Acervo Técnico: é o conjunto das atividades desenvolvidas ao
longo da vida do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio de anotações de responsabilidade técnica.
• Instituído pela Resolução do CONFEA nº 317 de 1986
• Regulamentado pela resolução do CONFEA nº 1.025 de 2009
ACERVO TÉCNICO • O acervo técnico compõe o portfólio do profissional e demonstra a experiência por ele adquirida ao longo de sua vida.
• Esse acervo é formado pelas obras/serviços objeto de anotação
de responsabilidade técnica
• Se constitui em valioso currículo profissional disputado pelas
empresas.
• O acervo técnico é do profissional que registrou a ART.
• Quando o profissional faz parte do quadro técnico de uma pessoa jurídica, ele está emprestando a ela o seu acervo. • Ao se desvincular da pessoa jurídica o profissional leva consigo o acervo técnico. ACERVO TÉCNICO
• Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades
finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições: • Tenham sido baixadas; • Não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.
• A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é
representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. ACERVO TÉCNICO
• Constituirão o acervo técnico do profissional as atividades
finalizadas cujas ARTs correspondentes atendam às seguintes condições: • Tenham sido baixadas; • Não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a execução de parte das atividades nela consignadas.
• A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é
representada pelo conjunto dos acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico. CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO (CAT) CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO (CAT) CAT: é o instrumento que certifica, para os efeitos legais, que consta dos assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional
• A CAT deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio de
formulário próprio, com indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão. • No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas. CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO (CAT) • A emissão de CAT aos responsáveis técnicos pela execução e fiscalização de obras deverá ser condicionada à apresentação do respectivo Livro de Ordem ao Crea. • A CAT é válida em todo o território nacional. • A validade da CAT pode ser conferida no site do Crea ou do Confea. • Deve conter número de controle para consulta acerca da autenticidade e da validade do documento. • A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos qualitativos ou quantitativos nela contidos em razão de substituição ou anulação da ART. CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO (CAT) • A CAT é válida em todo o território nacional. • A validade da CAT pode ser conferida no site do Crea ou do Confea. • Deve conter número de controle para consulta acerca da autenticidade e da validade do documento. • A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos qualitativos ou quantitativos nela contidos em razão de substituição ou anulação da ART. • É vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica. • A CAT constituirá prova da capacidade técnico-profissional da pessoa jurídica somente se o responsável técnico indicado estiver a ela vinculado como integrante de seu quadro técnico. CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO (CAT) • A emissão de CAT aos responsáveis técnicos pela execução e fiscalização de obras deverá ser condicionada à apresentação do respectivo Livro de Ordem ao Crea. • Livro de Ordem constitui a memória escrita de todas as atividades relacionadas com a obra ou serviço e serve de subsídio para: • Comprovar autoria de trabalhos; • Garantir o cumprimento das instruções, tanto técnicas como administrativas; • Dirimir dúvidas sobre a orientação técnica relativa à obra; • Avaliar motivos de eventuais falhas técnicas, gastos imprevistos e acidentes de trabalho; e • Eventual fonte de dados para trabalhos estatísticos. • Os modelos porventura já existentes, físicos ou eletrônicos, tais como Boletim Diário, Livro de Ocorrências Diárias, Diário de Obras, Cadernetas de Obras etc. poderão ser admitidos como Livro de Ordem, desde que atendam às exigências da Resolução do Confea nº 1.094/2017. ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA • O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra ou serviço, pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que: • Atesta a execução de obra ou a prestação de serviço; • Identifica seus elementos quantitativos e qualitativos; • Identifica o local e o período de execução; • Identifica os responsáveis técnicos envolvidos; • Identifica as atividades técnicas executadas. ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA • É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos.
• As informações acerca da execução da obra ou prestação de
serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. • No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico. ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA • É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos. • As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. • No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o atestado deverá ser objeto de laudo técnico. • O registro de atestado será efetivado por meio de sua vinculação à CAT, que especificará somente as ARTs a ele correspondentes. ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA • Dados mínimos necessários em atestado de capacidade técnica para registro no CREA-AL: • Número do Contrato ou Convênio, se houver; • Contratante: Razão Social e CNPJ; • Contratado: Se pessoa jurídica, Razão Social e CNPJ; Se pessoa física, Título, Nome completo e Número de Registro no CONFEA/CREA; • Identificação do(s) responsável(is) técnico(s): Título; Nome Completo; Número Registro no CREA-AL; • Descrição dos Serviços: caracterização das atividades técnicas desenvolvidas com as devidas quantidades; • Assinatura do representante legal da Contratante devidamente identificada: título profissional (se houver), nome completo e cargo/função; ATESTADO DE CAPACIDADE TÉCNICA • Dados mínimos necessários em atestado de capacidade técnica para registro no CREA-AL: • Planilhas anexas somente serão registradas caso estejam mencionadas no corpo do atestado, com todas as suas folhas devidamente rubricadas e carimbadas pelo emitente; • Informar número da(s) ART(s) referente(s) ao contrato; • Informar período do serviço (início e término); • O atestado que referenciar serviços de supervisão, coordenação, direção ou condução de equipe técnica deverá relacionar os demais profissionais da equipe e suas respectivas ARTs; • Consultar o Anexo IV da Resolução nº 1.025/2009 para caso de atestado relativo a consórcio, obra própria ou subcontratação. REGISTRO DA CAT E DO ATESTADO REGISTRO DA CAT E DO ATESTADO • Deve ser feito no site do CREA da sua região; • Tipos de Certidões: • Certidão de Registro e Quitação: Certifica apenas que o profissional está devidamente registrado no CREA; • Certidão de Acervo Técnico Sem Atestado: Não é válido em todas as situações. Ex.: Licitações é necessário o atestado. • Certidão de Acervo Técnico Com Atestado: Para emissão dessa certidão, é necessário anexar o Atestado de Responsabilidade Técnica. • Certidão de Acervo Técnico Parcial Com Atestado: Para casos em que o serviço ou obra ainda não foi concluído ou houve rescisão contratual da responsabilidade antes do término da obra/serviço. REGISTRO DA CAT E DO ATESTADO REGISTRO DA CAT E DO ATESTADO • A CAT deve ser vinculada a uma ou mais ART’s “baixadas”. • Com exceção da CAT Parcial, em que a ART pode não ter tido baixa ainda.
• Para a emissão da CAT é necessário anexar uma cópia da ART
assinada por ambas as partes;
• O custo para emissão da CAT é sempre o Valor mínimo da
ART; ACERVO TÉCNICO E A LEI 8.666 ACERVO TÉCNICO E A LEI 8.666
• A Lei 8.666 de 1993, estabelece normas gerais sobre licitações e
contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; • De extrema importância para os engenheiros civis; • Parte da lei é específica para obras e serviços de engenharia! ACERVO TÉCNICO E A LEI 8.666
• Para participar de uma licitação, qualquer pessoa física ou
jurídica, de estar habilitada quanto: • Habilitação jurídica; • Qualificação técnica; • Qualificação econômico-financeira; • Regularidade fiscal e trabalhista; • Cumprimento do disposto no inciso XXXIII do art. 7o da Constituição Federal. • As licitações podem ser classificadas segundo sua modalidade: • Menor Preço; • Melhor Técnica; • Melhor Técnica e Preço. ACERVO TÉCNICO E A LEI 8.666
• Nas modalidades “Melhor Técnica” e “Melhor Técnica e
Preço” a Qualificação Técnica é de extrema importância e de caráter classificatório;
• Na modalidade melhor preço, a Qualificação Técnica mínima
é de caráter eliminatório;
• O acervo técnico está intrinsicamente ligado à Qualificação
Técnica.
• É a partir da Certidão de Acervo Técnico com Atestado, que
se comprova a Qualificação Técnica. ACERVO TÉCNICO E A LEI 8.666 • Art. 30. A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se- á a: I - registro ou inscrição na entidade profissional competente; II - comprovação de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características, quantidades e prazos com o objeto da licitação, e indicação das instalações e do aparelhamento e do pessoal técnico adequados e disponíveis para a realização do objeto da licitação, bem como da qualificação de cada um dos membros da equipe técnica que se responsabilizará pelos trabalhos; III - comprovação, fornecida pelo órgão licitante, de que recebeu os documentos, e, quando exigido, de que tomou conhecimento de todas as informações e das condições locais para o cumprimento das obrigações objeto da licitação; IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso. ACERVO TÉCNICO E A LEI 8.666
§1º A comprovação de aptidão referida no inciso II do "caput"
deste artigo, no caso das licitações pertinentes a obras e serviços, será feita por atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, devidamente registrados nas entidades profissionais competentes, limitadas as exigências a: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994) I - capacitação técnico-profissional: comprovação do licitante de possuir em seu quadro permanente, na data prevista para entrega da proposta, profissional de nível superior ou outro devidamente reconhecido pela entidade competente, detentor de atestado de responsabilidade técnica por execução de obra ou serviço de características semelhantes, limitadas estas exclusivamente às parcelas de maior relevância e valor significativo do objeto da licitação, vedadas as exigências de quantidades mínimas ou prazos máximos; ACERVO TÉCNICO E A LEI 8.666 • Em acórdãos do plenário do TCU: “Da forma como foram delineadas, as exigências de habilitação técnica encontram respaldo no ordenamento jurídico e na jurisprudência do Tribunal. O art. 37, inciso XXI, da Constituição federal, c/c o artigo 30, §1º, inciso I, §2º. da Lei 8.666/1993, estabelece que a comprovação da execução pretérita de serviços para fins de qualificação técnica de licitantes deverá limitar-se às parcelas de maior relevância e valor significativo da licitação. A jurisprudência desta Corte construiu o entendimento de que a comprovação da capacidade técnico- operacional da empresa, salvo justificativa fundamentada em razão das peculiaridades do caso concreto, deve limitar-se a 50% das quantidades licitadas dos serviços especificados (acórdãos 1.284/2003, 2.088/2004, 1.635/2007, 1.636/2007, 2.656/2007, 1.949/2008, 2.215/2008, 2.882/2008, todos do Plenário, e 4.009/2009-TCU-1ª Câmara).” ACERVO TÉCNICO E A LEI 8.666
§10º Os profissionais indicados pelo licitante para fins de
comprovação da capacitação técnico-operacional de que trata o inciso I do § 1º deste artigo deverão participar da obra ou serviço objeto da licitação, admitindo-se a substituição por profissionais de experiência equivalente ou superior, desde que aprovada pela administração. ACERVO TÉCNICO