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LEONARDO FEITOSA
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c.f\R.MEN FEITOSA E FA1\/1sf_L1A¿

Os FEITOSAS, realmente, constìtuem um grupo


parental (kivzslzip group dos culturalistas ameri-
canos) dos mais poderosos da nossa história e cuja
repercussão sobre as nossas instituiçöes locais de
direito público (populares e oficiais) foi enorme.
Pelo número da sua parentela, dominaram o Ceará
-_ uma província inteira.
OLIVEIRA VIANA
Instituiçöes Políticas Brasíleiras
1,1949, p. 269

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I

9 CARMEN FEITOSA E 1﫬`A1v11LIAJ


`\

Os FEITOSAS, realmente, constituem um grup@

Parental (ffiinsflip group dos culturalistas ameri-


canos) dos mais poderosos da nossa história e cuja
repercussão sobre as nossas instituiçöes locais de
direito público (populares e oficiais) foi enorme.
Pelo número da sua parentela, dominaram o Ceará
_ uma província inteira.
OLIVEIRA VIANA
Instituiçöes Políticas Brasileiras
1,1949, p. 269

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LEONARDO FE/TOSA

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LEONARDO FEITOÉA

TRATADO A
GENEALÓGICQ
DA
FAMILIA FE|TosA

nvrPRENsA oF1c1AL _ 1985 _ FORTALEZA CEARA

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A reedição desta obra tornou-se possível graças ao apoio
da Secretaria de Cultura e Desporto do Ceará.
Governador do Estado do Ceará:
LUIZ DE GONZAGA FONSECA MOTA
Secretário de Cultura e Desporto:
JOAQUIM LOBO DE MACEDO (JOARYVAR MACEDO)

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I

PARTE I

TRATADO GENEALÓGICO DA FAIVIÍLIA FEITOSA


. H l '
- _ -, __ V /| ^`

Filhos de português João Alves Feitosa, casado como já


. . el M
ficou d1to, com umatfillädo coronêljhgano Martins Chavesi'
1.0 - ComissariolLourenšowììlšïesèíeitosal, casado com
fAntôniÉifdÍa_Ó_1'iveira Leitel irmf21_dp__padrefJQs¿â Ferreira Gon-
_dim. Vice-Vigári9_do__Reeife e_d0 jfigário de Goiânia;
2.0 _ Qeorgnell Francisco Alves Feitosal casado, emfLa§_-
m'12<=iaS, 9@m\A§eb¿1¿1<¿1\/_I213@J irmã.,c1o_Qapitã0 mór Gerald@
do Monte; errf`2as. núpcias`_ com [Catarina Cardosa da Rocha'
LResende Macrìiialdescendente da família Cavalcanti e Al-
buquerque, de Pernambuco, e, em>',`3a_s.,núpcias com [Isabela
fmssaaneai ,
' Estas *tres mulheres eram viuvas eñtrazianï filhos doslè
lseus 1eit§__ante1;í_ores._u ___ W _ Ho
Došfillíos dö 9110 casìmentolde Isabel *d6DlVIoD1ïteDdescen-D
de grande parte dos Pinheiros, dos Melos è dos Fernandes
Vieira, conforme o testemunho do Dr. Helvecio Monte (“Uni-
31102 p_¿L_168, de 4 de junho de 1916). ,_ g S Í _
l`"'Dos filhos do 1.0 casamento de Catarina Cardosa da Ro-'
Acha Resende Macrina, segundo uma tradição que sempre cir-
lculou, no seio da família Feitosa, descendem os Pereiras de
KPageú de Flores.
XXX A
Filhos do Comissario Lourenço Alves Feitosa: _ 1,|Lou-
jfefišííénedól, que era filho unico-
šï' _O Q9missarip__Lourenço Alves Feitosa, foi um dos colonos
que adquiriu maior numero de sesmarias no Ceará.

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1 Morreu sua mulher, dcpols seu filho soltc1r0, Q_ mr UL
timo, ele, ficando toda a fortuna deste casal para o irmäo
,Francisco Alves Fcitosa.|
X X X
F111105, dc coronel Francisco Alves Feitosa, do 1,0 ma¡¿r¡_
moniorm . ~ Ñ
1 ~« lMaria,\ casada com Joao Cavalcante, do Cami;
Â, X 2 _ `^,Luzia,| casada com um enteado de seu pai, filhe di,
Isabel Maria de Melo, 3.9 mulher deste; ~ do- 2.*-° matrimonio;
H 1 _ O [Capitão-mór Pedro Alves Feitosa,l casado com
Ana Cavalcanti de Nazaré Bezerra, filha do capítão Manoel
de Araujo Bezerra e de Ana de Nazaré Cavalcante;
2 _ [Manoel Ferreira Ferrol casado com D. Bernardina
Cåglflçgnt-,pi Bezerra, irmã de Ana Cavalcanti, mulher de seu
,
l « ~v\ 3 - Uosefa Alves Feitosa] casada com o Sargento mór
i: Q.fFran,c1sco Ferreira Pedrosa, enteado do coronel Francisco
_`ì ¢ I .

Alves Feitosa, em virtude


g do 3.°,c*as_amento deste;_
4 - [Ana Gofišalvä Vieiral casada com João Bezerra do
Vale, da família Cavalcante Bezerra,. de Pernambuco, e írmão
_/ do padre José Bezerra do Vale, do Umbuzeiro.
|'_“Ã_pìi"1'11_e1ra'è“eÍDseg¬u1ïdã'mulher do coronel Francisco ÁÍÍ
'ves Feitosa descendiam dos troncos ilustres dos'Albuquer-Í
(ques e 4Cavalp_-antis_ de_,1_”_err1_@lguço aos quapesutemos de nos
referir mais tarde neste mesmo livro. |l§aÍerceira¿ Dn1ull^Íe'r]
jntão teve ele fìlhosjffjf t A '
X X X
,Q,-c.QrQnel.,.E`_raI1ciSc0 cesen rirmeão Loiurenço Alves Fei,11_0_§2i
sustentaram lut-as tremendas _cqn_1;ra os Montes, sendo Fran-_
_C>i¿o__;Q1ç§__Fçi_to_sa, ›c_i1nhado› do |Capitãof-mór Geraldoa del

“D Ós'Moñtes eram 5 írmãosfdoís homens e três mulherëš


e origem espanhola, os quaes vieram da Europa., fugindo
0 1`Íg91`,,_<lf›\-S Perseguiçöes da Inquisiçãoj _Geraldo do_ M011_tÉ,
e Isabel, sua ir1nã,J§,___casada com o coronel Francís_c_g_A_1Y¢§.
Feitosa, na expressãoudo- Dr. Helvecio Monte §“Unitario” Ci;
_t§é_1_Q)i,_Ín†ìel`11?f.!`?\11f!tSQ__H0S Sertpöes de Pernambuco e vieram
1791,?-0 C99-1`á.› â aquí iam vivendomemøharmonias no rio C10,

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«G\\Lv,.",_\
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_.li_1p_§i, porque, conforme afirma Teberge, o morubixaba An-
to_r¿io__Pint_o e o tenente SimãQ_Boíz Ferreira requereram ses-
marias no rio do Jucá, porque, conforme afirma Teberge, o
/

morubixaba da aldeia dos indios jucás, informava a todos que


lhe perguntavam, que os terrenos daquele rio eram superio-
res para a fundação de fazendas de gados, mas não termi-
nando o processado, caiu em comisso; sabendo disso o Capi- _»

tão-mór Geraldo do Monte requereu aquelas mesmas sesma-


rias, mas também se descuidou e incorreu na mesma pena
de comisso. Sabend_o_d_e_ tudo, ofópmissario Lourengq ,A_l1e_š
É@ requereu uma sesmaria de três leguas de compri-
do e meio de largo para cada banda no rio,_sJucá'
1,. )___.,_,___._,__ ,_,,__. 7., outra
__*com
, _ -

iguais dimensöes para@ ,Antonia de Oliveira Let@ sua mu-


_1l1@_13re,nma, t€r¢§i¿'a,,§eml>enL¢0m as mesmas, dimensöes pa-
ra seu filho(Lourenço Alves Penêd,g,_eV___RochaDao todo 9 le-
guas, compreendendo a extensão das que haviam caido em
comisso, e lhes fo_r_anq_ concedidas, as ditas sesmarias em 8,
_deÍ__j_1i_nh_(,)~de [Restava a /¡Geraldo do Monte reconheceq
“que lhe não Dá's“s`"1'štlia direito para litigios e nem razão para
vir cortar cordas no serviço de tombamento, separando a ses-
Émaria de cada suplicante- Eis o motivo que deu lugar às lu-`
*tas armadas entre os Feitosas e os Montes, e nada da deshon-
-ra de uma irmã de -Geraldo do Monte pelo cunhado Francisco,¡ /_
o que nunca aconteceu, e como pro_va do que dizemos, trans- 1 ,__
_/

crevemos os seguintes trechoszl 'fl§{q__seculo XVII, ,perseguidos


' P@Í~&_4L1Qll1å19â9
O † ° ' ^ Gtef,1f0J3
d erdido
of os A pais,- chegaram
- no
- Recife
_
5 irmãos Montes, espanl_i_oes de_nasc1mentg,_ sendo- do-is ho-
mens e 3 mulliereã- ¬

Um deles e duas, irmãs fixaram residencia em Pernambu-


co formando flami1iaS,c,d¢_±11;r1,a de-S quaes descenrleo condede
Irajã, do-,_Monte_Rod_r_ig¿1es de Aragjo, bispo do Rio
,d@_-lfim=>_ì_r9-
O outro i_14'1_n_ã._o,,M§-_eraldo_4l,\/1onte,_com a irmã (*) que o
Al
a¢0vfi2ee__1f1<›a intemandø-ser Pelos s§riö§_S_¢1§_I3ï1a-mbi1_¢o,,f<›1
ter ao Ceará.” Fflnitario”, n. 2168, de 4 de Junho de 1916? I

(Helvecio Monteã- A _ H A D
*) A irmã que acompanhou Geraldo ƒoi Isabel com o
marido Francisco A. Feitosa.

-15

X X- I: í

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A present@ citação autoriza-nos a apuntar um Cm) Í
7

Verifica no Uvm “Hm.nCnS 9 Factwf U0 i¿1'ar1fl<.¬ (11,-«›n¡Í~lirÍ


, _ B1-ig-ido, à pagina 84 Relcundo-sc a Francisco Alves ¡,-,fi
.___ _ 4~ u r or (( _ 'I il.

tosa que entao se achava no P1au1, dm. . .


7
donde nmnrlo
matar 7 na fazenda Cabaços, em emboscadas sucessivag nm]
índívjduos da parcialidade de Geraldo do Monte, jnmumï
dois i'rmãos__destç;._.” 'Conforme afirma o Dr. He¡_VeCi0` df
Monte, grande autoridade no assunto e amigo intimo mi
grande cronista, o Capitão-mór Geraldo do Monte só tinha
,um irmão, que ficou em Pernambuco; não podía se dar r, aS_
sassinato de dois irmãos do mesmo na fazenda Cabaçgs, 8
:nc-smo as lutas entre estas duas familias terminaran: com 3
íntervenção do governador, 0 lC&pitão-mór Manoel Francés,
,que separou os contentores, conforme temos de referir adian-A
te, não tendo havido mais nenhum movimento armado por
,M parte dos litigantes-
J!
\ ,
( Umas lutas ficticias correm mundo em livretes publi-
)cação de poucos anos, co_nta_1_1_do uma questão tremenda do
/Qonìissario Lourenço AlvesFei1:i)ìa com um Barão, na Baia:
ïéde tal natureza falsa, que nos escusamos de acrescen-
tar comentarios desmentindo-a. C,
Quando me referi às lutas entre os Feitosas e os Montes,
não foi no intuito- de fazer o historico das mesmas, p01S 6
isso assunto muito repisado por todos os cronistas, foi ape-
nas para fazer algumas ponderaçöes que julguei razoaveis 6
mesmo necessarias.
Q _Qyem,,_conhe_c_e a historia dessas rixas pelos cronistas 6111
gïë«l,_ 115}0 _€nc'ont_ra nvelpasp documentos favoraveis aos FPÍW'
.S3-S e nem censura contra os Montes; quando estes é 'ïllleffi
flham atacar os Feitosas em seus proprios dominios, 11a«ffil
-Zenda Cangalhasil 3 leguas abaixo da vila de Arneiroz, Ondf
3€ chocaram num tiroteio terrivel, no qual se defendelfim (.35
/

.J EÉÍÍ 05'
fêê ) que ali se achavam
, arranchados com um COUWUN
__e__f.Í_Zeram trincheiras dos surröes malas e cangalhaS, Íïmn'
6

l l . ' ` c ~ ›
gc” Er 155% agfazenda com este nome, e depols a no 1 das.
- . ' _, - d0
-10
JlC_á_' irlterromìiërf " 1 ndo as C01' ' 1'
f

_ P do os tombamentos,(QOI“ta Aqul.
1 _»
K
J

-mas é bem Sabido 'o rompimento do juiz ordinario em t do


/

1/

E82 com o |Ouvidor José Mendes Machado,] 0 1`0mP'm


' en 0 ~

16
Q@/D

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Senado da Camara c de pcssons inllumites com o mesmo ou-
vidoi', e que este se aliou aos Feitosas contra, uf; Monif-~ «-
oferecendo-lhes combates, nos quais sempre saiam vi†.ori¢,_
S05; 9 OS M0nt@S› P01` sua vez, se aliaram aos inimigos no
Ouvidor em Aquiraz, ficando sempre derrotados. Dai por
que ficaram os arquivos publicos do Aquiraz cheios de farta
docuinentação horrivešlmente degradante contra os Feito-
sas e o Ouvidor Jose Mendes Machado, que eram constante
,Em nunciados perante os altos poderes até à corte portuguesa.
CD

Todos os §§_ronistas,encontravam larga camoanha inl`a_


” ; “ ^¬,
ni-ante contra os Fe1tosas_,a e nada, mesmo nada contra es
1*/lontes constava naquele arquivo que, se fosse imparcial.
.-\r

acumularia tambemfligual serie de crimes, arbitrariedadcs e


tremendas chacinas, pelosoutros. Os cronistas nao saiam
do seuflhonradompapel, tiravam forte documentaçaode fontes
_Qficiais,_eni_l_:iora apaixonadas, e, por isso mesmo, suspeitas.
Os Feitosas percorriam estes sertöes até as localidades
ende se davam os combates, sem cogitar de anotaçöes que
mais tarde viessem intruir'os historiadores no futuro, fi-
cando, apenas, as tradiçôes.
_1l@ïï_¢ _9:,ll±1,7,2,l,,-Y,i,1_1_11-'@.9,_Cap.itão-mór
_i Manoel Francés
governando o_C_ea1j_á,,p,Qrém, desgostoso com o senado da Ca-
ipara, no Aquiraz, e, vendo que uma das familias estava aliada
çqmo_Senado- e a outra com o Ouvidor Machado, conservou-se
neutro até a retirada deste, e por isso, só em 1725, quando,
na exp_r_e§_s_ão de Teberge: “Assaz debilitados pela ação con-
tinua do ba_c_afr1ña_rtfie; veiqidissolveréa grande seca
de 1'72ãL¿_.,f_,_V mas n_ã_o,so,_por__isso,_Vfoi necessaria a inteven-
.§ãQ, ,<ìQ,Ci_ ' " 0-mQi;,Mano<=¿1“Erançesssqi
' ^ te
ue resolvera, acabar
com as lutas fratricid_a_SD_qu,e __agi t avam a vidaA g nos
__@ sertöes,
l°› a°°11S@1hando,.fez
O A ww a,Separa<;2o,
É U" d Osa, contentores, mdo o co-
_I_'on<¿>l___Francisco Alves Feitosa demorar, até que arrefecessem,
os animos dos dois, fortes__lu_tadores, na Ifazenda Mòcha no
.0fld€ agcidade de Oeíras,. an ti g a ca-
i21iåÍf1aqH¿Í¿OESiaÍif0,, 615 ¿É-šå d9_Capì1>ãQ mórlcla ent.-a<›¿z11a
.Cl3<_1Íåå1aíba,_IP_<¿¿i¿~ÍÍ;É1`¢-ï:_É_',†i§_tDis†_.*a,š'Rego1 Da amizade daqueles dois
h°me11§_'§§_1T_1L1_a__d_e,su_rgir, posteriormente, a afinidade no seio
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de suas familias,_como veremos mais tarde, por diverso, CEL
sa.mentos_, em plena paz, voltou o coronel F1-,ancisco Alves
Mi-Tudo,
Feitosa para suas fazendas no alto rio do Juca c W110 2, fa`_
lecel. na pequena povoaçao de Cococi, onde construiu uma
capela, com licença.
1748,- quando pedida por
foi visitada em Frei
1740 Manoel
e terminou o servir,-0
de Jesus ,MMMRm'

que a acliou boa para a celebraçao do culto. '


»O coronel F1-ancisco Alves Feitosa fundou a sua priinf;11\.,._
fazenda no lugar ,B;H_›l`1`&._C1(2_-.LLICÉ em '0€I`I`%lS C10- Rio J aguaifllgg,
à margem direita deste, cerca de uma legua de sesmaria f,
baixo da atual vila de Arneiroz, construindo ali uma Capsìa
de taipa, e, por isso, com a edificação da igreja de Arneiroz,
por um neto do mesmo Francisco ¿Alves Feitosa, ficou aquela
fazenda com o nome de Í Igreja Velha.[ (*)
> Procedeu-se ao f do coronel Francisco Alves
¿ em Cococi; foi apenas uma parfifafporque não ha-
via orfãos e o monte total or-çou em 12.00()$000, isto é, porto
desta importancia, porque as -avaliaçöes foram muito baixas,
conforme se vê, não- havendo avaliaçöes de posses de terra,
e sim de sitios: _ um sitio São Nicolau, com 3 leguas de ter-
ra, avaliada por 20055000; um sitio Figueiredo, com duas le-
guas, avaliado por 4-0055000; o sitio Olho d'Agua d/o-_†LlruCú.
por 50$000; uma legua de terra, das extremas do Latãò afé
a lïlstiva por 30035000; um sitio, com engenho, no lugar
(genho da Serra, por 400$0O0; o sitio Poco Redondo, com 3
19811218 decomprimento e uma de largo para cada lado,
550$000, e assim por diante, outros sitios em Inhamuns, QUI'
xelô, antiga Santana do Cariri e Rio de São Francisco, da
Cachoeira de Paulo Afonso para baixo. Os bens semoventeS
tiveram as avaliaçöes seguintes: um cavalo de fabrica, Gm
Cococí, por 5$000; as éguas, avaliadas a 3$000; as Vacas' a
2$000; as novilhotas e novilhotes, a 1$200, e os b€Ze1"1`9¬S* â
$500. (**) Esta partilha foi feita em Cococí, no dia-Í 17 de
_
- "o
(*) Esta denominação já desaparecen Com a demollça
df” Pfedios antigos.
(M) 03 escravos, de moleques a negros, tiveram avalzaf,/a
.- -"0
de 493000 a 30$000, mais disto, um ou outro.
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`¬\¿'ìo¬<o§iff›› <'\l»(-~-.'(1\- ' f f f F~.
',A¿\Ã\Ã>\\\k/. X , i _\ 'J ` l' V',
. . \¬<«1\`,\› ~¢\ ¡›_ I\ '
%l?†\\0\_\{\\\`“\ K ~ /-'/-› Z*
/

¿unho de 177Ó)~ coin assis tiiia


ene a cc 'o os os hcrdeiros c o co-
lierdeiro Capitao-mor Arnaud de Holanda, casado com Fran-
cisca, neta do inventariado.
/

' Os bens inventariados, por morte do coronel Fran-,cisco ,J


Feitosa, atualmente teriam valor para algumas centenas de 1
contos de réis.
. _ I
Nao nos constam os nomes dos enteados do coronel Frans A
cisco Alves Feitosa do 1.0 c asamento.
'#5-lïoúìw-Dfïicalsarnento'Dconstam-nos os nomes dos se-guinteg', ,
enteados: _ l

CD- lA1.1t_0UÍ0,1Íefeïfa
~- ~ $10 Cant@ , _0a,SHd__Q,
-_ com [Antonia, fit*x f
lha de Antonio Barbosa _,Galvao_i_ ' g l
'”§!ÃAÍ_.gonor, cas-ada com o português, a quem Chamavam
Marinheiro José da Silveira, que cultivava a Serra, que ficou .
com o nome de Serra do Silveira;
_ _, _, _à>,X_4
3 - D. Rosa., da Bôa Esperança, não teve casamento e
nem descendencia. ,,_.,, , K,

e»Do terceiro casamento do mesmo só nos consta ter dois, A


1 .ø .
ienteados: A
-4 ,
l , , L
1 - [O Sargento-mór_Frar¿cis_cñq,Ferreira_,Pedrosal que ja' -
/al/gq,
/A,mr vimos casado com |Jos3_famA_l_v§:s›iFeitosaL filha do seupadrasto; _ _
'f/« 2 - O marido de Luzia, filha do 1,0 casamento do coro- ,Í
nel Francisco Alves Feitosa, cujo nome ignoramos. -<' “
Xxx
Lc
/"',
A/Tƒ_
r. Í`\.-NP?
6 Filhos de [Antonio P§re_i,ra_”dç_› ,,_Cantgl,,_çasado com Antonia
supra: p
*U l - i Í, le de BarrosÍ» casada com o \c¿);1Qnell
e a_Ferre1ra
Ilšufrasio Alves Feìtošakfilho de_,João Bezerra, _dQ,Ya1€_â ±j'›_1?$_
Goncalves Vieira¿ . -=-=† '
, ,V \ _ ,/`

2 - Antonio Pereira do Canto; w (J `w\_\›\.&»-L.›\. V ¬3V


3 - Outro Antonio;
4 - O Capitão José Pereira do Canto, casado com JO-
sefa, filha de Gabriel de Morais Rego e Catarina Pereira de
Almeida; _
5 - O Capitão Manoel Pereira do Can_'00, que Pao Sa'
be-mos se era casado, comtudo, apareceram filhos dele \ì,\, wi;-a.o»
g IC Z@ l
6 - Quiteria casada eg teve Íl1h0,S,§,, ,¿^ f ;. _. l`.'“¬^®`\
L@:3`Y'@`»,__Q¿A»QJ<_)~<7 A 19__Í
3`<ÍÑ,;t_z_-F3 '_`Íeï"í'~f-*<Í>5€†/'Jr “fi ` A ø ,_ QQQX) mi-ra; ¿Qe Ó “Q-
«i› gsa_¿a .cool°i9 ¿ie O/V¬"
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extrair copias, ou tirar os apontaincntos que _¡11|¡¿;1SS0 n,,m___
sarios, sem vexalne. Ei-lo transcrito textuallnontc aqui: .
I “A familia Bezcrra Felpa de Barbuda teve, cm Pcrnam
buco, no belissimo principio, cm Antonio Bezerra FQL
pa de Barbuda, natural da Ponte do Lima, foi casado
com Maria de AraL1J'0, G f01`am P0V0ado1'es da dita gm
pitania, para a qual vieram com o primeiro Donatam,
Duarte Coelho Pereira no ano de 1534. Do motrimonio
de Antonio Bezerra Felpa de Barbuda com Maria Arau-
jo nasceu, entre outros:
II Domingos Bezerra Felpa de Barbuda que, do livro ve-
lho da Sé consta que faleceu em 11 de Outubro de
1607, e que fora sepultado na mesma Igreja. For ca-
sado Domingos Bezerra Felpa de Barbuda. com Brazia,
Monteiro, que do mesmo livro consta havia falecido
no dia 12 de Outubro do ano antecedente, a qual foi
filha de Pantaleão Monteiro, primeiro senhor do En-
genho de São Pantaleão da Margem do Capibaribe, a
que ainda hoje chamam Engenho do Monteiro e de
sua mulher Brazia Monteiro; que tambem foram dos
primeiros povoadores. Do matrimonio de Domingos
Bezerra Felpa de Barbuda com Brazia Monteiro nas-
ceu Francisco Monteiro Bezerra, que tinha foro de ii-
dalgo e foi casado com Maria Pessôa, filha de Fernão
Martins Pessoa, sendo este ca.sal aprisionado pelos Ho-
landeses e enviado para a Holanda, morreu Francisco
Monteiro Bezerra miseravelmente, voltando a famí-
lia para a sua patria, e em 1670 ainda vivia Maria Pes-
sôa. Do casamento de Francisco Bezerra Monteiro- com
'Maria Pessôa, entre outros, nasceu:
cante
111 Brazia Monteiro, que se casou com Pedro Caval
ae Albuquerque, em 11 de Janeiro de 1625, sendo 62511@
fidalgo Cavaleiro da Casa Real e professo- na Orden?
de Christo, que na guerra contra os holandeses, f01
Capitão de Infantaria,. e que era fliho de ,Manoel GOP*
<.2a1VeS Siqiìšå, Cavaleiro da Ordem de Christo 6 _P1`íï`
meiro marido de D. Isabel Cavalcante, cuja descendem'
cia se acha na arvore numero 1. Do casamento de Bfa'
24

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zia Monteiro e Pedro Cavalcante dc Alb
. _ ~ un c- i . f .
IV (1š'1nUì)SL.1c12*Í*I:)i(Eâl(f)f-9\šE(š3ÃïIlï3fÍx1~((šien(A1(k;ë1qXe1`C1Ll€, que se casou

1664 já era casada: Bernardino eišallgllïerelra, C em


de Araujo Pereira. Capitão-mór de 1 1' O de Amador
_ _ - P0luca e um dos
pr1me1r~os cabos a quem deveu Pernambuco a sua. res_
tauraçao, como referem Rafael de Jesús, Livro 5.@
numero 80 e os mais A.A., que escreveram da guerra
de Pe1`11amb1lC0 G depoís dela faleceu, estando para
embarcar para São Tomé com o oneroso emprego de
governador daquela Ilha. Foi Amador de Araujo Pe-
reira natural da provincia do Minho, onde seus pais
Pedro Gonçalves, o Novo e Felipa de Araujo Pereira
se aparentam proximo com a casa do Executivo e com
a de Miguel de Azevedo e de Luiz de Miranda Pe-
reira. Do casamento de Ursula Cavalcanti de Albu-
querque com Bernardino de Araujo Pereira nasceu, en-
tre outros filhos, a seguinte:
V Maria Cavalcante, que se casou com Marcos de Sa,
veriador da Camara de Olinda e filho de Domingos de
Sá, que possuiu em Pernambuco grossos cabedaes e
casado- com D. Isabel Alves da Costa, natural de Ipoju-
ca. Deste casamento de D- Maria Cavalcante nasceu en-
tre outros filhos, a seguinte: '
VI Anna de Nazareth Cavalcanti,. que se casou com o
Capitão Manoel de Araujo Bezerra, filho de Amador
de Araujo Azevedo e sua mulher Maria Monteiro Be-
zerra, sua parenta. Deste casamento- de Anna de N21-
zareth com o capitão Manoel de Araujo Bezerra nas-
ceu, entre outros filhos, a seguinte filha:
VII Anna _Cavalcar_1te~de Nazare ra, que se casou
“Om 0 ,Qapitão-mor Pedro Alvesoïeìtgsa-.gìfllbø ,$10 CON?-
nel Francisco Alves Feitosa e de sua' dà'mu1h€f,
D. Catarina Cardosa da Rocha Resende '_acrina, des-
cendente da familia Cavalcante, em' Pernambuco.
Assinava este documento, devidamente selad0,
_S0b as suas ordens, na vil¿L_¿1_e,_Ilo,1jta1ezë. de 1`I9SSa~ 53'

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nhgra da Assunção aos 13 dias (lc Janeiro do 1776, 0


Ijggygnadoi' Antonio Vi1.ori:mo Bo|'gcs (la lí`(›n:;<¬<;;,,_
OS ,a_pOnt;11nc1itos para este tmhalho, até D, Am,
Cava,1c3_nLi de Naz:11'ó Bezcrra, casacla com o (j:.1,¡›ì1,im«
mór Pedro Alves Feitosa, ostão conformo o (loc11rnf~-n1,f,
antigo, que foi extraido do Livro velho da Sé, em Re_
cife.
Resolvemos prosseguir na descendencia dos tron_
cos de que vimos tratando, até as geraçöes atuais, e
seguindo a mesma na dação em linguagem repetida,
e por isso mesmo, sem confuzöesk-Do casamento de
Capitão-mór Pedro Alves Feitosa, com D. Ana Caval-
canti de Nazaré Bezerra, entre outros filhos, nasceu
a filha seguinte:
VIII jl\7la1;ial1§Í_A;T'e_s_'_ì<-zitosalb que ise casou com ol j'I¬enente
[coronel Eufrasio ¿Alves Feitosaj, filho do coronel Eu-
frasio ,Alves Feitosa e de D- Josefa Ferreira de Barros.
ešeste casamento de D. Mariana Alves Feitosa com
Íïfrasio Alves Feitosa, nasceu entre outros filhos, a
filha seguinte:
IX §it'¿._iT\¶eito_sa] que casou com o [capitão Leo-
Lnardg de_Araujo Chavesj filho do coronel João de Arau-
jo Chaves,__,da Carrapateira_.<i:«Deste casamento de D.
jšla_Al\¿e§__F`_eitosa e Leonardo, entre outros filhos, nas-
ceu o seguinte_;
X [Man9eL_I_._eïo_nard9__kde Araujo Feitosaj, que nasceu em
1820 e se casou em 1836, com 16 anos de idade, com
l_ÍIosefa»defÃrauj_o'ChavesL sua prima pelo lado Araujo,
filha de José de Araujo Chaves e de Eugenia Pereira
de Sousa, a qual nasceu em 1816.v›Deste casamento de
,Manoel Leonardo de Araujo Feitosa com Josefa de
AIfauj_Q__Cl1aves_nasceu, entre outros filhos, a seguinte
XI Jl/Ia`;ria'Leontina,de_'Araujo Feitosa] no dia 14 de AgoSt0
de 1842, que se casou com |Rairrfundo de Morai_s“ͧëg0L
no dia 27 de Outubro de 1863øDeste casamento, de Ma-
Lliïa.-.L_,e0_1l§i!1?-ooom Reimundo de Morais, que nasceu 110.
$11?-_ë_<1€__Dezembro, de 1833, e era filho de João AIVGS
-3eZe91`a›,_“aS¢¢“ entre maites r0,ufir9s,f.i1hQS,,,,0 S@euini@=
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