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Icontinuados/Diversos / 33
No Castelo,do Q~
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FUNDAÇAO LUSO-INTERNAÇIONAL
TRANSFORMOU CENTRAL ELECTRICA
NUM COLÉGIO DE VANGUARDA
A velha central do Castelo do Queijo.
que fomecla energia para os eléctricos do
cio é uma preciosidade da
a rqueologia industrial e a
trai eléctrica. construido no
principio do século. um .d íc
serviria Ido bem à instala-
tOdO o complexo de e ecnto-
noe.
Nesle momento. a Funde -
tuedecec conseguiu reunir
Porto. está transformada num centro eultu-
ral e educacional. O ediffclo foi restaura·
do: toneladas de lixo foram retiradas dos
terrenos anexos e aquele espaço deixou de
Nr um antro da,marginalidade.
o prime iro equipame nto golo e ou tras infra-estrutwoa
'Ue s urgiu - e fun ciOlla há culturais e educacionais . A
' g u n s d i aa - te m u m' primeira hipótese foi a anti-
"DO':" Co léGio LUBO Inte rna- ga Fábrica de Massarelos.
..:lOl e co meçou a luneio- em estreita colaboraç6o com
nar co m o ensino beetee. a Comis sO:o de Mora dore s
Para o pr6ximo ano lect ivo. que ai tem um inJantário e
com o ediflcio da velha cen- um clube de canoagem.
tral e léctrica com ple tamen- Mas a COmara. presidida
te recuperado. a qu ele esta- por Femando Cabral. invia-
belecimento de ensino rece- bilizou 888C hipótese e. em
berá alunos a té a o 12.- ano. troc a . propOs a transferên-
O seu diploma pe rmitirá o cia de todas as infra-estrutu -
... ingresso no ensino s uperior roa da fun daçdo para o Par-
de 74 poises, inc lus ive todos q ue da C idade . Fernando
08 membros da Com unidade Ca bra l. para i880. cedi a
EcoàÓmica Europeia (CEE). d o is hecta res de te rr e n o
E de resto. foi porque a onde seria cons truid o um fundos suficientes para a çOo de. um estabelecimento
edülcio... çOo já g astou 25 (XK) con tos e
RegiOo Norte ndo te m estru- s ua recuperaçOo. Hoje já se de ens ine. apenas está recupe ra do um
turas ao nivel de estabeleci- pode ve r o beliasimo edüicio te rço do total d as in s ta -
mentos de ensino para rece- • Janelas devidamente recuperado no lações. Apo ios oficiais 10"'
ber crianças e jove ns eetrcn- viradas espaço q ue alberga a sec- • Afalta ram iguais a zero . Artw Vi·
1eiros ou filh os de emigran-
para O mar çOo do ensino básico do c0- de apoios tór io di z que a FundosOo
~ea que este p rojecto nasceu. légio. que é composta por teve o _apoio moral . da Jun-
Valente de O liveira , ent õc Artur Vit6ria . um dos di- eanitários e balneários, sala A FundaçOo Luso-Int e r- ta de Freguesia de Nevog il-
>reside nte da Comissdo de namizadores deste projecto. de professore s, salas de au- nacional r.re tendia arrancar de e o _apoio entus ia s ma -
:oor d enc!ç ~ o da Reg ião cedo verificou que ne m no las , ginásio, sala de pintu- este ano ectivo com twmas do _ de NarcIso Miran d a .
lorte (CCRN>, mobilizou fi- ano 2000a fundaçO:o poderia ra . recreio interior e refei- desde o ensino básico a té ao prestdente da Cd mara de
ruras da cidade para a cria- construir as infra-estruturas tório , 12.·, ma s o atraso na rec upe - Matosinhos: . De reeto, o CO"
6:0 de UlDa Iundcç õo «d e necessárias no Parq ue da Numa segunda fase serão raçO:o da parte dos escritó- 16gio 'f'Oi ereeeee para o mu -
apital humcnc», que crias- Cidade e procurou imedia- re cuperados os baixo s d o rios da ce ntral, onde ficamo nlcipio de Matosinhot pois
a estabelecimentos de en- tamente alternativas. Car- edüicio onde fica instalado as instalaÇões do ensino se- Narciso de Miranda lá nos
'no no Porto e noutras cida- los Brito, presidente do Con- um auditório com capacida- cundário. atrasou-se por fal- garaDtiu a eed4nela de ter-
9S do interior com um «cur- selho de Gerência do STCP. de para cerca de 300 pesso- Ia de apo ios. A primeira renos na &Ona d. leça-.
- icul um- capaz de respon- ofereceu à: fundaçd:o a possi- a s e que será o pólo d inami- . baixa_ importante foi a de
er à s necessidades de bilidade de ocupar (por alu- zador da vida cultural da Salienta-se que o colégio
Valente de O li ve ira q u e da Fun dcç õc Luec-Iatemc-
.cmças e jovens. filhos de guer pelo prazo de dez anoa• fundaçdo: _Queremos lev CD' uma vez no Minis tério nunca
trange iros a trabalhar en- findos os quais com direito a para aquela eeee uma lérie ciona!. no 12.- ano. confere
mais a po io u a Fu n d açd o um diploma que permite o
nós. ou filhos de emi- co m p ra) a vel h a ' ce n tr a l d. acç6ee culturals de forma que ele ajudou a nascer.
antes regressados a Portu- eléctrica d o Cas tel o d o a abrir a .scola ao me lo. acesso dos alunos às un ive r-
II com filhos a inda em ida- Queijo. que fornecia a ener- meu lambém para l• .,.ar a Faltou . todavia. gente de sidades de 74 poises. inclui·
I escolar. Ho u ve mu ita g ia à frota de carros eléctri- cultura a uma &Ona onde à: d inheiro que quisesse pOr dos tod os os palses mem -
nte a responder ao deec- cos do Porto no principio do no ite a inda prolUera uma de pé um projecto de inegá- bras da CEE. Na primeira
I e surg iu a FundaçO:o século. certa marginalldad. _. d isse vel importdncia soc ial e cul - fase apenas terá uma capa-
s o -In t e r n a c io n a l. uma O edificio estava em ruí- ao JN Artur Vitória. lural. O ritmo doa obras cida de para 2SO a lunos . Moa
ttit uiçOo sem fins lucra ti- nas e os te rre nos IimUroies O colégio fica mesmo em abrand ou. E por iS80. em Se- na fase de -creec íme ntc- ,
I e de inte resse público. serviam de lixeira. Margi- frente ao Castelo do Queijo tembro, apenas arrancou o em pricipio pora Leça . este
nais que _a ta cam _ na zona e a s suas amplas janelas as- ensino básico. O eeecund é- númer o se rá mul tiplicado e
.. membr os da fundaçO: o rio. aguarda mais um ano, es te modelo (no que diz: res-
cura ra m imediatamente frequentav am a velha cen- te c viradas para o mar. Nin-
tral dia e noite. Mas o eddí- at ~ que Beja recuperado peito aos currlculos) será re-
a ço para fundar um cclé- guém di ria Que a velha cen-
produzido nas cidades do in·
terior para receber fUhoe de
emigrantes regressados a
Portug~ .

• Pais·funda dores

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