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WAGNER RANTER
IV.1 Fixemos Km e Kn munidos com as normas induzidas pelos seus produtos internos canônicos. Mostre
que kφk = max{kφ(v)k : kvk = 1} é uma norma em L(Km , Kn ), para a qual vale a desigualdade
kφ(v)k ≤ kφkkvk. Além disso, se φ ∈ L(Km , Kn ) e ψ ∈ L(Kp , Km ) então kφ ◦ ψk ≤ kφkkψk.
IV.2 Sejam (E, k · kE ) e (F, k · kF ) espaços vetoriais normados de dimensão finita. Mostre que toda
transformação linear φ : E → F é uma função contínua entre espaços métricos munidos com a
distância induzida norma.
IV.4 Para toda transformação linear φ : E → F , entre espaços de dimensão finita munidos de produto
interno, prove que a restrição de φ à imagem de φ∗ define um isomorfismo φ : Im(φ∗ ) → Im(φ).
Analogamente, φ∗ transforma o subespaço Im(φ) isomorficamente sobre Im(φ∗ ). São estes isomorfis-
mos um o inverso do outro?
IV.5 (a) Se os autovetores do operador linear φ : E → E geram o espaço E e, além disso, os subespaços
invariantes por φ são também invariantes por ψ ∈ L(E), prove que φ ◦ ψ = ψ ◦ φ.
(b) Se os autovetores do operador linear φ ◦ ψ : E → E geram o espaço E e φ ◦ ψ = ψ ◦ φ então os
subespaços invariantes por φ são também invariantes por ψ?
IV.6 Se o espaço vetorial E possui uma base formada por autovetores do operador φ : E → E, prove que
existe também uma base de E formada por autovetores de φ∗ : E → E.
IV.7 Prove que se φ ∈ L(E) é normal então, para todo v ∈ E, tem-se kφ(v)k = kφ∗ (v)k e conclua daí que
todo autovetor de φ é também autovetor de φ∗ , com o mesmo autovalor.
IV.8 Seja φ : E → E um operador linear tal que φ2 possui algum autovalor ≥ 0. Prove que φ possui
autovetor. Dê um exemplo em que φ2 possui autovetor mas φ não possui.
IV.10 Seja φ : E → E auto-adjunto. Para todo k ∈ Z+ ímpar, mostre que existe um único operador
auto-adjunto ψ : E → E tal que ψ k = φ. Se k é par, existe ψ auto-adjunto com φk = φ se, e somente
se, φ ≥ 0. Neste caso, ψ pode ser escolhido ≥ 0 e então é único.