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Teoria e exercícios comentados
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini Aula 03
AULA 03 - O Patrimônio das empresas e órgãos
públicos. O Patrimônio Imobiliário. O Patrimônio
Mobiliário. O controle dos materiais e do patrimônio.
Inventário de material. Análise do valor e Alienação.
Arquivamento, recebimento, proteção, conservação e
distribuição, classificação, padronização, codificação e
inventário. Sistema Patrimonial. As compras nas
Organizações: Aquisição dos materiais e do patrimônio.
SUMÁRIO PÁGINA
Sumário
Diplomas Normativos Pertinentes ................................................................... 2
Sistema Patrimonial......................................................................................... 8
Negociação.................................................................................................... 41
Acompanhamento de Pedidos....................................................................... 46
Pregão ........................................................................................................... 74
E vamos para nossa última aula do curso. Para variar, não tem muito
segredo.
http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/in/in205_88.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D99658.htm
Farei menção a eles nesta aula, ressaltando o que costuma cair em prova,
mas sempre tem alguma pergunta perdida tirada de um artigo nunca antes utilizado,
então, vale a pena perder quinze minutos para ler os links :P.
Outro aspecto é que a maior parte dos tópicos do edital diz respeito à gestão
patrimonial na administração pública. Desta forma, eu que sempre falei de empresa,
hoje vou falar de órgão, instituição ou entidade.
E já que até agora não falei de bens patrimoniais, é melhor que eu comece
definindo o que é patrimônio.
E já que tais bens não serão alienados tão cedo pela entidade, existe um
raciocínio diferente no seu estudo. Já veremos isso logo mais.
Os bens que compõem o patrimônio da instituição ali estão para que esta
possa perseguir seus objetivos. Eles asseguram a continuidade das atividades da
instituição.
Tudo isso você já viu com detalhes na Aula 01. O que nós veremos agora é
uma distinção mais apurada entre o patrimônio mobiliário e o patrimônio imobiliário.
LIVRO II
DOS BENS
TÍTULO ÚNICO
Das Diferentes Classes de Bens
CAPÍTULO I
Dos Bens Considerados em Si Mesmos
Seção I
Dos Bens Imóveis
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou
artificialmente.
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas
para outro local;
Seção II
Dos Bens Móveis
Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força
alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados,
conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de
algum prédio.
Os bens que compõem o patrimônio imobiliário, por definição, não podem ser
removidos de sua posição original sem que com isto sua substância seja destruída,
ou sua finalidade desvirtuada. Uma casa movida do ponto A para o ponto B
provavelmente será convertida em “pilha de escombros” em questão de instantes,
Ok, você já sabe o que são bens matérias e porque os bens materiais não
são mercadorias (e, por favor, não existe estoque de bens materiais nem de bens
do ativo permanente ou imobilizado).
A gestão patrimonial volta sua atenção aos bens materiais. Todos os itens do
edital são voltados ao cuidado que se deve ter na gestão destes bens.
Mas não é só isso. Do ponto de vista do proveito que a instituição pode retirar
de determinado bem patrimonial, concorda comigo que uma caneta é
substancialmente diferente de um prédio, embora ambos sejam bens materiais?
Por isso, a simples classificação entre bens materiais e bens imateriais não é
suficiente. Devemos ir mais fundo. Tais bens podem ser classificados entre:
Bens de uso comum do povo: São bens de uso geral, que podem ser
utilizados livremente por todos os indivíduos. A praça aonde você vai é um bem
público que pode ser utilizado por qualquer pessoa.
Bens de uso especial: São aqueles nos quais são prestados serviços
públicos, tais como hospitais públicos, escolas e aeroportos. Sua característica
principal é a que, embora públicos, seu acesso pode ser restringido. Por
exemplo, a repartição onde você irá trabalhar é um bem público, nem por isso todo
mundo pode entrar em qualquer sala da unidade.
Ok, prometo que é só isso que precisa ser tratado quando falamos de bens.
Eis aqui outro tópico que cheira a Contabilidade Pública :P. Não seria
surpresa: a FCC faz quase todas as provas de fiscal estadual e municipal que eu
consigo e lembrar, então, é normal que ela puxe da nossa disciplina aquilo que ela
faz melhor :P.
Não é assim aqui :P (ao menos, até hoje nunca foi cobrado algo tão
específico).
O que mais importa neste ponto são duas coisas: o registro (porque tudo na
Administração Pública é registrado) preciso daquele bem que compõe o patrimônio
e o controle (afinal, é dinheiro público, e assim, merece toda nossa atenção).
Vou explicar o processo desde o início. E no início, não há bem algum. Nossa
instituição, que pretendia adquiri-lo, licitou o objeto há muito tempo atrás. E agora
ele, o dito bem, chegou, está na porta da repartição. O que fazer?
Obviamente que você irá recebê-lo. Mas e aí? Mais nada? Errado!
Mas concorda que não é todo bem que é suscetível de ser “emplacado”?
Alguns deles, por razão de seu valor econômico diminuto, talvez sejam mais baratos
que a própria plaquinha que seria colocada neles, né?
Eu tinha dito que iria parar de classificar bens. O problema é que esta
classificação está diretamente relacionada ao tombamento, de forma que eu preciso
coloca-la nesta parte da aula. Mea culpa...
Inventário de Material
Os bens intangíveis, por serem meras ideias, não podem ser contados, mas
também não podem ser “perdidos”, de maneira que não é necessário exercer
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controle sobre eles. Desta forma, não é a eles que se volta a atividade de controle
de bens.
Assim sendo, o controle dos bens se volta àqueles que estão mais
suscetíveis a desaparecimentos, subtração e danificação, ou seja, a atividade de
controle de bens diz respeito aos bens móveis tangíveis, quer de consumo,
quer de produção.
E como você também vai para trabalhar em um órgão federal, nada como
uma definição saída de uma Instrução Normativa para te deixar mais a vontade
(Instrução Normativa SEDAP 205/1998):
Grupo 3: estes são os demais itens (Classe C), que existem em grande
quantidade e pequeno valor total. E por representarem um valor menor do estoque
E como é feito o inventário? Já disse para você que é impossível que alguém
lhe diga como fazer algo, mas sempre existem critérios a serem levados em
consideração. A doutrina costuma estruturar os passos da seguinte maneira:
- Reconciliação e ajustes: Fizemos tudo isto para nos certificarmos que não
há divergência entre a realidade e o registro da entidade. Mas e se houver?
Cabeças vão rolar :P. Brincadeira, mas alguém terá de explicar as divergências
(e se você vier a ser chefe, vai te dar uma baita dor de cabeça). Uma vez explicada
a variação, é feito o registro da informação real, e assim, a contagem fica
conciliada.
Mas para traçar este limite com precisão, é necessário algo mais que a
simples estipulação da data. A empresa precisa apontar quais são as últimas
operações a serem consideradas no inventário (preferencialmente três) para que
esta delimitação fique bem clara.
Desta forma o cut-off pode ser feito através de um mapa que detalhe os
três últimos documentos considerados antes da contagem, e assim, o
inventário pode ser feito com tranquilidade, sem o risco, por exemplo, de que itens
sejam esquecidos ou contados em duplicidade.
Próximo ponto.
Análise de Valor
Entretanto, uma forte crise faz com que a empresa entre em falência,
precisando vender seus bens para pagar os credores. Aquela máquina que poderia
ser avaliada por R$ 100.000,00 + R$ 5.000,00 (isto é uma simplificação, o cálculo
completo envolveria trazer o valor das peças a “valor presente”, o que foge do
objetivo da nossa disciplina) agora terá de ser vendida pelo seu valor de mercado,
que, dada as condições de crise no mercado atual, e o fato da máquina ser de um
modelo antigo, pode muito bem ser de R$ 30.000,00 (por exemplo).
O ativo imobilizado, segundo a Lei 6.404 de 1976, são direitos que tenham
por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade, ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os bens dos quais a entidade tenha a
posse com ânimo de proprietário, embora deles não seja dona.
R$ 100.000/5 = R$ 20.000,00
Esta máquina deprecia a razão de R$ 20.000,00 por ano. Isto significa dizer
que, por exemplo, ao final do terceiro ano, seu valor será o seguinte:
Você não estará pronto para um concurso onde contabilidade for exigida no
edital, mas tenho certeza que irá bem em qualquer prova de ARM com isto :P.
Por exemplo: nossa empresa recebe o direito de explorar uma mina de ouro
com capacidade de 100 toneladas de ouro, e consegue extrair 20 toneladas por
ano. Desta forma, a exaustão será calculada a razão de 20% do valor da
concessão.
E ufa! Era isso (na verdade, é bem mais, mas só quando estudarem
contabilidade :P). O fórum existe para vocês tirarem dúvidas, qualquer uma mesmo.
Serão tratados juntos, simplesmente porque ao alienar o bem, deve ser feita
a baixa do mesmo no registro da entidade.
A alienação é uma das formas pela qual o bem da entidade pode deixar o
seu patrimônio, e desta forma, não há mais razões para realizar o seu controle.
- Alienação de bens móveis: o administrador público não faz nada sem que
o interesse público o esteja amparando. Assim sendo, é necessário que se
comprove o interesse por trás da operação (público, por favor). Fora isto, é
necessário que ocorra a “desafetação” do bem, que nada mais é do que sua
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descaracterização enquanto “bem de uso comum do povo” ou “bem de uso
especial”, pois estas modalidades de bens públicos são inalienáveis, e consequente
caracterização do bem enquanto bem dominical. E, por fim, deve ocorrer licitação,
salvo exceções.
Meu caro aluno e colega de sorte: acreditem vocês ou não, estes tópicos
foram vistos de maneira diluída ao longo do curso. Alias, eu confesso a vocês que
não faço ideia do que a FCC estava pensando quando relacionou estes itens,
quando eles normalmente são tratados junto com outros tópicos do edital (pelo
menos nas minhas aulas :P). Como ARM não é uma matéria estanque, para que
você pudesse aprender, por exemplo, sobre o estudo dos almoxarifados, foi
necessário ensinar-lhe sobre conservação e distribuição de materiais.
Assim sendo, não estranhe se este tópico tiver muita coisa que você já viu :P.
Lembro a vocês também que minhas pesquisas são constantes, e qualquer
vislumbre de que o examinador pode ter alguma especificidade em mente, eu volto
correndo aqui para fazer os acréscimos. Alias, este tópico tem tão poucas
novidades que está mais para uma revisão do que para um tópico novo :P
Em frente.
Sistemas de estocagem
1. fixa 2. livre
a) compra;
b) cessão;
c) doação;
d) permuta;
e) transferência; ou
f) produção interna.
Ressalto apenas que o que ocorreu ali foi tão somente uma troca de
responsáveis. O material ou bem continua na propriedade do fornecedor, e a
transferência dela somente ocorrerá com a aceitação do material. Mas você já sabe
muito bem disto :P.
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Da mesma forma, os temas conservação e proteção também já lhe são
caros. Se eu tivesse que diferenciar uma coisa da outra, provavelmente diria a você
que as atividades de conservação buscam evitar a deterioração do material em
virtude de alguma omissão de seu responsável. Em outras palavras: os materiais
deterioram sozinhos quando não conservados adequadamente, bastando que o
responsável nada faça para que eles pereçam.
- Umidade: esta aqui, meu caro, é minha velha conhecida desde as aulas de
arquivologia. Lá, o eu diria para você que o papel absorve e perde água para o
ambiente conforme a concentração de umidade, desgastando suas fibras. Aqui eu
digo a você que todo material sofre com a manutenção de níveis de umidade fora de
suas especificações.
Dito tudo isto, caro aluno, podemos estabelecer alguns cuidados gerais no
que tange à conservação de materiais:
Quanto à proteção, os cuidados são bem mais simples, a maior parte deles
buscando evitar que “alguém” (sim, uma pessoa) faça algo que não deve, quer seja
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furtando material, quer seja usando empilhadeiras para tirar “racha” dentro do
almoxarifado :P”. Só relembrando:
a) por Pressão;
b) por Requisição.
c) gêneros alimentícios.
Por conta desta diversidade incontável de itens, fica inviável identificar todos
eles usando apenas o seu nome, você já viu a zona que seria.
Assim o sendo, conforme Marco Aurélio P. Dias faz questão de deixar claro:
"O objetivo da classificação é definir uma catalogação, simplificação,
especificação, normalização, padronização e codificação de todos os materiais”
Codificação você já sabe o que é, aqui vai a descrição dos demais temas.
Ok, feito tudo isto, estamos prontos para utilizar um sistema de codificação.
Os dois mais cobrados em prova são os seguintes:
AD – 2568
A – Grupo
D- Classe
Funciona assim:
01 – matéria prima
02 – produtos em processamento
03 – produtos acabados
04 – material de escritório
Como você pode ver, estes agrupamentos são bastante gerais, e essa é a
ideia do Grupo.
Cada grupo sofrerá uma nova divisão, agora em classes, que nada mais são
do que detalhamentos da informação do grupo. Exemplo:
04 – material de escritório
01 – canetas
02 – lápis
03 – papel
Ok, está muito mais específico, mas ainda não é suficiente. Canetas existem
de diversos tipos também. Mas falta uma definição destes diversos tipos de
materiais, o que é feito através do código de identificação. Vamos brincar com as
canetas:
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04 – material de escritório
01 – canetas
A questão é que quando chegamos neste ponto, podemos ter uma infinidade
de itens. Então normalmente, quando se chega neste ponto, utiliza-se quatro, cinco
ou seis dígitos ao invés de apenas dois.
XX – XX – XXXXXX – X
Tem tudo que nós já aprendemos (explico o último digito logo mais). Os dois
primeiros dígitos são o grupo, os dois seguintes a classe, a terceira sequencia o
código de identificação e o último é o dígito verificador.
Este tópico, apesar de parecer curto no edital, é tão grande que precisa ser
dividido em tópicos. Mas nada que a gente não resolva.
Mas como é que um material chega ao estoque? Qual setor será responsável
por suprir os estoques?
Falamos que os estoques são investimento da empresa, pois bem, este gasto
ocorre justamente por meio das compras. E já foi demonstrado que as matérias-
primas e insumos (os materiais em geral) representam parcela significativa dos
custos envolvidos na produção.
1
Dias, Marco Aurélio P., Administração de Materiais: princípios, conceitos e
gestão, ed. Atlas, 6ª ed.
2
Chiavenato, Idalberto. Administração de Materiais, ed. Campus, pág. 100.
Observe então:
As atividades de
compras mantém
relações:
A Quantidade
A Qualidade e especificações
3
É a comunicação enviada ao setor responsável pelas compras da necessidade de
aquisição de materiais.
4
Normalmente a pesquisa e a seleção são feitas entre os fornecedores
previamente cadastrados pela empresa, que registra também em um banco de dados as
negociações passadas.
Negociação
5
O setor de compras precisa manter uma boa comunicação com o fornecedor
mesmo após a realização do pedido. O processo não deve ser abandonado até o
recebimento e conferência da mercadoria.
Dado este caráter contratual da negociação (fique tranquilo que teoria dos
contratos é tema de Direito Civil, então, infelizmente, não vou dar aula disso agora
:P), quaisquer alterações nas condições originais devem ser objeto de novas
discussões e entendimentos, para que não haja dúvidas sobre o que se propõe e
deseja que seja fornecido. Do contrário, a empresa corre o risco de que haja
contestação por parte dos fornecedores, que acreditarão ter cumprido as condições
contratadas.
Acredito que o que realmente importa neste tópico seja a análise comparativa
sobre as vantagens de cada uma:
- Redução dos custos de transporte vez que valor do frete poderá ser
“rateado” entre um maior número de mercadorias;
Modalidades de Compras
Toda classificação tem um propósito (ou ao menos, deveria ter um). Não
existem classificações boas ou ruins, mas existem classificações úteis e inúteis.
Vamos lá:
Materiais
Materiais em Materiais Produtos
Materias- primas acabados ou
processamento semiacabados acabados
componentes
Todos os itens comprados para integrar esse processo são feitos por
compras voltadas para o consumo.
Compra formal: Essas aqui são mais comuns no setor público, face à
exigência de licitação e outras exigências burocráticas atinentes ao Direito
Financeiro. São compras que exigem comprovação de, se não todas grandes parte
dos processos que as justificaram.
Compra informal: Por sua vez, são compras que não necessitam seguir um
ritual tão detalhado e rígido. Pense na feira: é tudo feito e combinado de boca, você
e o feirante acertam o preço na hora e você sai com a verdura, sem nenhum "papel"
que comprove a operação.
Outra classificação que pode ser cobrada (e essa sim eu considero muito útil)
é a da urgência na entrega do item:
Acompanhamento de Pedidos
Nós já falamos por cima desse assunto. Este é o “Follow up” que mencionei
no ciclo de compras.
Para que se tenha absoluta certeza de que isto irá ocorrer, o setor de
compras não deve abandonar o fornecedor logo após o encaminhamento do
pedido de compras.
Cadastro de Fornecedores
- Qualidade
- Tempestividade
- Regularidade
Outra ideia que deve estar encrustada na sua mente é que o cadastro de
fornecedores não busca sempre e a todo o momento a aquisição de material pelo
menor preço. Nos sistemas de administração tradicional, a busca pelo fornecedor só
se inicia no momento da necessidade de materiais. Espera-se ter sede para se abrir
o poço.
Se você acha que tudo que eu falei acima não se aplica ao regime público,
por conta das licitações, se engana. Os órgãos públicos também possuem cadastro
de fornecedores, e embora estejam atrelados à Lei de Licitações para fazer
contratações, lembre-se que, por exemplo, a modalidade convite comporta algum
grau de preferência (pensem bem, três fornecedores são diretamente convidados
pela repartição enquanto os demais precisam fuçar editais em quadros de aviso
nelas). Além do que, a tomada de preços depende da existência de cadastro prévio
dos fornecedores interessados. Embora mitigada, a importância do cadastro
também se faz presente nas repartições públicas.
Pois bem, agora que você já tem em mente as premissas do cadastro, vamos
falar de sua construção.
Alias, o cadastro tem de ser de fácil consulta por qualquer interessado dentro
da empresa. Afinal de contas, o cadastro existe para facilitar a vida de quem
precisará de fornecedores.
Por isso, outra preocupação do cadastro, fora a tabulação dos dados para
pesquisa, é que contenha os dados necessários para identificação do fornecedor,
entre os quais:
Situação do Capacidade
fornecedor de produção
Localização Facilidade de
geográfica comunicação
- Preço
- Qualidade
- Condições de Pagamento
- Assistência Técnica
Isto que falei das avaliações são só parâmetros. Cada empresa ou órgão
público pode usar os parâmetros que desejar, e não há maneira de especificar a
infinidade de possíveis critérios. Apenas coloquei estes para que você tenha uma
ideia de como se processa a fase de avaliação, não acredito que será solicitado em
seu edital, mas você não pode ter uma visão “quebrada” do cadastro, pois isso
dificultará a memorização.
E já que falamos de fontes, vamos passar mais uma classificação, que já tem
um tempinho que não vejo ser cobrada:
Atente-se apenas para alguns itens essenciais: tipo do produto (se a empresa
fornecedora vende sabonete ou pneu de caminhão isto tem de estar no cadastro), e
claro, o preço praticado pelo fornecedor.
Perfil do Comprador
Comprador é aquele que compra. Parece óbvio, mas das três palavras que
estão nessa frase, a mais importante é "aquele". O comprador é uma pessoa. Esta
atividade ainda não pode ser substituída por uma máquina, de maneira que é dever
do comprador, representando sua empresa, estabelecer um ponto em comum entre
o seu representado e o fornecedor, e fazer isso da maneira mais profissional
possível.
- Por outro lado, defesa de interesses tem limite. O comprador não pode ser
um estelionatário profissional a serviço de sua entidade. Ele age com
transparência, sem a ideia de querer prejudicar o fornecedor.
O setor público também compra. Repartições, por mais que pareçam etéreas
e incompreensíveis, são, em sua maioria, grandes escritórios, e com esta visão, não
são muito diferentes das empresas que existem por aí.
Entretanto, pense comigo: é o negócio dele. Ele lucra com a eficiência de sua
empresa. Desta forma, é perfeitamente normal que busque sempre a melhor oferta
possível, o melhor fornecedor, as melhores condições, enfim, busque não ser
enganado.
Mas já que o chefe mesmo não fala, como descobriremos a sua vontade? E
aqui começa a sua longa jornada de descobrimento: a vontade do Estado é a Lei.
As leis editadas por esta querida nação representam aquilo que o Estado procura
ver acontecer em seu território, sendo a manifestação do que a Administração
Pública entende por correto.
O tal instrumento convocatório de que tanto falo é o edital, que será também
visto na aula de hoje. Então, fique tranquilo.
Ah sim: você está vendo nesta aula Lei 8666/93 para ARM. Este capítulo
introdutório precisaria de bem mais páginas se eu fosse falar sobre Lei 8666/93 para
Direito Administrativo (um dia... :P). Então, se você já conhece a matéria, não
estranhe algumas omissões. Como vocês podem ver, embora existam vários
trechos importantes na lei do ponto de vista da disciplina de contratos
administrativos, entretanto, só grifei aqueles que são pertinentes a nossa disciplina.
O que não quer dizer que esta aula esgote o assunto (nem que eu não saiba a
matéria :P).
[...]
Mas por qual razão um termo cuja explicação pode ser dada em três
parágrafos foi exigido em um tópico separado?
I - concorrência;
II - tomada de preços;
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
[...]
Pois bem, aqui para a nossa disciplina, peço apenas que você saiba o
seguinte:
Só que agora o negócio vai ficar mais complicado. Nem sempre é necessário
realizar a licitação. Como assim??? Você acabou de dizer que era! Sim, eu disse,
mas digamos que nosso patrão tem lá seus caprichos :P.
Existem dois motivos pelos quais uma licitação pode não ser feita: a primeira
delas é simplesmente porque não dá para fazer, e a segunda é porque o Estado
não deseja fazê-la.
Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos profissionais
especializados os trabalhos relativos a:
VIII - (Vetado).
Inciso III – A contratação do imortal Falcão, um cantor famoso por seu terno
amarelo e girassol gigante para cantar em um show organizado por uma entidade
pública para arrecadar fundos. De novo, não adianta chamar o Joãozinho das
Flores, que além de bacharel, canta no bar do Tião as quintas e sextas feiras. O
público consagrou Falcão, e sua participação no show é que o torna especial.
Agora, meu filho, respire fundo, e pense comigo: é impossível prever todas as
hipóteses de inexigibilidade de licitação. A imaginação de nosso legislador não pode
ir tão longe, e ele tem mais coisas para fazer do que supor todas os 359847 casos
em que seria impossível realizar uma licitação competitiva. Não é um capricho, é um
fato.
Mas há casos em que a Licitação poderia ser realizada, mas o chefe tem
suas preferências, e nestes casos, por razões referentes ao pequeno valor, a
situações excepcionais, ao objeto e em razão da pessoa com quem contrata,
opta por não realizar a licitação.
I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite
previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de
uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no
mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação dada pela
Lei nº 9.648, de 1998)
II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto
na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei,
desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior
vulto que possa ser realizada de uma só vez; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
VI - quando a União tiver que intervir no domínio econômico para regular preços ou
normalizar o abastecimento;
VIII - para a aquisição, por pessoa jurídica de direito público interno, de bens
produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração
Pública e que tenha sido criado para esse fim específico em data anterior à vigência desta
Lei, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado; (Redação
dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
XIX - para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de
materiais de uso pessoal e administrativo, quando houver necessidade de manter a
padronização requerida pela estrutura de apoio logístico dos meios navais, aéreos e
terrestres, mediante parecer de comissão instituída por decreto; (Incluído pela Lei nº 8.883, de
1994)
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da
Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela
constantes. (Incluído pela Medida Provisória nº 495, de 2010)
XXXI - nas contratações visando ao cumprimento do disposto nos arts. 3º, 4º, 5º e 20 da
Lei no 10.973, de 2 de dezembro de 2004, observados os princípios gerais de contratação dela
constantes. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)
Bela paulada né? Vou ser honesto com você: é humanamente impossível
memorizar estas hipóteses, e mesmo que seja possível, isto vai consumir um
espaço monstruoso na sua cabeça que poderia ser mais bem aproveitado com outro
conteúdo. Eu mesmo tenho de recorrer à Lei 8666/1993 quando preciso responder
uma questão a respeito de Dispensa de Licitação.
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O que você pode fazer é o seguinte: peque um lápis, e anote do lado de cada
inciso em qual das quatro hipóteses ele se encaixa. Isso vai, aos poucos, ajudar
você a memorizar mais naturalmente o assunto. Mas não se desespere se você, ao
tomar posse no último cargo público da sua vida, ainda precisar recorrer ao Vade
Mecum para responder estas perguntas :P
Inexigibilidade: Dispensa:
Situações em que Situações em que
a competição é a competição é
inviável. Rol dispensada. Rol
Exemplificativo Taxativo
Hipóteses
de não
realização
da Licitação
Caro concurseiro. No fundo, você já sabe essa matéria. Era você que estava
lá dando F5 constantemente na página do Diário Oficial (ou do Fórum, conforme seu
nível de preguiça :P) para ver em primeira mão o edital de algum concurso (quem
sabe até deste).
Pense no seu edital deste concurso: todo mundo ficou sabendo que o
concurso estava aberto por conta do edital. Não foi manda uma cartinha para
nenhum apadrinhado comparecer em um concurso secreto. Tornou-se público que o
seu concurso público seria realizado e TODO MUNDO ficou sabendo.
Comecemos:
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na
modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo,
aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital,
por meio de especificações usuais no mercado.
Art. 2º (VETADO)
[...]
[...]
Reforço que isto não está nem perto de ser um curso satisfatório de Direito
Administrativo, mas você saiu daqui sabendo o que precisa saber para
Administração de Recursos Materiais :P. O dia que seu professor for agraciado com
a oportunidade de ministrar aquele curso, nós vamos perder bem mais tempo aqui
:P.
VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com
preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e
sucessivos, até a proclamação do vencedor;
IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior,
poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos
lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;
Bom meu caro, tudo que estava lá em cima não passaria de um exercício de
futilidade se a Administração, ao final desta história, não resolvesse finalmente
contratar o objeto licitado.
Por que contei esta história? Para que você entendesse o nome que lhes é
dado em algumas provas: “clásulas exorbitantes”. Através de cláusulas, que, por
exemplo, permitem à Administração Pública rescindir o Contrato Administrativo
unilateralmente, alegando interesse público, aplicar sanções unilaterais ao particular
que descumprir o contrato, ou pior ainda, dentro de determinados limites, alterar a
quantidade de materiais contratados sem sequer perguntar o que o particular acha
disto, a Administração Pública termina por assumir uma posição superior ao
particular, mesmo nesta relação contratual.
Legal né? Imagina que se eu prevejo isto nos contratos de aulas. O Judiciário
vai comer meu fígado! Mas a Administração Pública pode fazer isto..
Quanto aos tipos de contratos que podem ser firmados pela a Administração
Pública, acredito que merecem menção aqueles que podem ser extraídos
diretamente do texto da Lei 8666/1993:
- carta-contrato
- autorização de compra
Só para constar, o valor a que se refere o parágrafo único não pode exceder
a R$ 4.000,00 (presente, para que você não tenha de ficar calculando os valores).
Saiu disto, o contrato é nulo, simplesmente não tem valora algum!
Por fim, sugiro que você leia o artigo 55 da Lei 8.666/1993. Ali constam todas
as cláusulas que precisam constar do contrato. Eu poderia reproduzi-las aqui, mas a
aula ficaria desnecessariamente extensa, fora o fato de você já conhecer este artigo
das aulas de Direito Administrativo.
Convênios:
Na página anterior, eu disse que não fazia ideia do porque este tópico caiu
em Administração de Materiais. Lembra-se disto? Bom, de fato, continuo achando
que não faz sentido algum, entretanto, seu examinador pode ter imaginado que o
tema era pertinente pelo fato de o convênio também poder ter por objeto a
prestação de serviços contínuos (à semelhança dos contratos administrativos, mas
seguindo as particularidades que podem ser pactuadas através de convênio, como
nos exemplos citados).
E não consigo imaginar o que mais o seu examinador poderia querer sem
invadir o edital de Direito Administrativo :P.
Mas por que raios algum ente federado resolveria firmar um Contrato de
Gestão? As razões se tornam mais claras quando observamos seu objetivo: O
Contrato de Gestão é firmado com o intuito de estabelecer determinadas metas a
serem alcançadas pela entidade, em troca de algum benefício a ser outorgado pelo
Poder Público. Sim! É exatamente isto que você leu: a entidade da Administração
Pública Indireta concorda em atingir determinadas metas, e em troca, ganha alguma
coisa do Poder Público (Administração Pública Direta). Percebeu porque este
contrato chamou tanto minha atenção? É uma pessoa jurídica que integra o Estado
negociando com o próprio Estado!!! :P.
Por fim, como muito bem observado pela minha antiga professora de Direito
Administrativo:
Quantos aos “termos similares”, sugiro a vocês que deem uma olhada nos
seguintes artigos das seguintes leis, que expressam o conceito dos termos que irei
enumerar:
Lógico que seu professor poderia ter colado os artigos, mas eu gostaria
mesmo que vocês sentissem a curiosidade de ler estes diplomas. E se vocês
sacarem os objetivos de cada contrato da leitura das leis, isto garantirá a fixação do
conteúdo de maneira bem mais natural. Qualquer coisa, grite!
Pois bem, com isso, encerramos nosso curso. Você viu tudo que eu poderia
imaginar que precisasse ser visto para uma prova de Administração de Materiais.
Daqui para frente, é com você. O que não quer dizer que eu não estarei no
fórum para uma mãozinha :P.
Grande abraço.
[...]
[...]
Letra a)
a) Recolhimento.
b) Redistribuição.
c) Cadastramento
d) Inventário físico.
e) Alienação
Comentário: Nós dedicamos um capítulo inteiro desta aula para falar disso, a
FCC conceituou o procedimento de inventário físico nesta questão. Desta forma, a
letra d) é a correta.
Ora, ao fazer isso, ela consegue gerir seu estoque com o máximo de
eficiência, já que só terá de fazer compras estritamente necessárias ao seu
funcionamento. E eficiência gera economia. Mas a alternativa b) também fala de
redução de custos e a d) de ganho de produção. Entretanto, o controle feito através
do inventário permite uma economia direta no custo de capital, embora isso vá,
indiretamente, reduzir os custos das vendas. E o examinador quer, no mais das
vezes, a consequência imediata. Letra a) é a alternativa correta.
a) quantidades a disposição.
b) devoluções feitas ao fornecedor.
c) necessidades específicas de aquisição.
a) Grupamento.
b) Mensuração
c) Arrolamento
d) Avaliação
e) Identificação
a) o inventário de patrimônio.
b) a lista de bens.
d) o registro de documentos.
e) a classificação pecuniária.
Comentário: Olha que legal, eu fiz essa questão na época que ela saiu :P. O
que o examinador sugeriu logo acima é mais bem realizado com o inventário
rotativo e não com o periódico. O inventário periódico se presta a efetuar a
contagem do estoque todo, de maneira uniforme. Por outro lado, eu posso organizar
o inventário rotativo de maneira que determinadas áreas e classes de itens sejam
contadas mais vezes do que outras. Essa é uma das finalidades da classificação
ABC: selecionar os itens que merecem mais atenção do gestor de estoques. Desta
forma, é perfeitamente possível que o inventário rotativo preveja contagens 12
vezes ao ano para itens da classe A, e se contente com apenas duas contagens dos
itens da classe C. Item errado.
a) 12%
b) 13,6%
c) 76%
d) 88%
e) 94%
a) I, II e VII.
b) II, V e VII.
c) I, IV e VI.
d) III, IV e V.
e) IV, V e VII.
Comentário: Essa é para encerrar o seu curso. Vamos começar pelos casos
mais absurdos. Se inventário deu divergência, esta divergência precisa ser
registrada. Comprar mais bens para cobrir o saldo negativo é simplesmente
subverter a ideia por trás do inventário, que é a de controlar os bens e itens que já
existem na instituição. O item IV está errado.
O item III também propõe uma excrecência: menos volume, menos espaço,
mais trabalho? Não faz sentido. O estoque menor é mais fácil de gerenciar, e claro,
de contar. Item III está fora.
Comentários: Não fazia ideia (e acho que ninguém fazia) do que a ESAF
queria com o tópico “perfil do comprador”. Felizmente, é tão primário que não tem
como inventar muito e o curso fornecia informação suficiente para construção do
raciocínio.
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini www.estrategiaconcursos.com.br
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Noções de Administração de Recursos Materiais
para o IBAMA
Teoria e exercícios comentados
Prof. Felipe Cepkauskas Petrachini Aula 03
O comprador deve conhecer o que compra, de maneira que seu
conhecimento precisa estar no mesmo nível do fornecedor, do contrário, corre o
risco de ser enganado, ou de simplesmente adquirir um produto que não é capaz de
atender a expectativa de sua organização. Questão a) está incorreta.
Só ficamos com a letra c). Sim, o comprador deve se pautar nos mais altos
níveis, qualquer que seja a etapa da negociação. Mais do que um bom comprador,
ao portar-se de maneira tão elevada, reflete os padrões éticos que a instituição
busca transmitir a seus contratantes (inclusive fornecedores). Alternativa c).
- Reconciliação e ajustes: Fizemos tudo isto para nos certificarmos que não
há divergência entre a realidade e o registro da entidade. Mas e se houver?
Cabeças vão rolar :P. Brincadeira, mas alguém terá de explicar as divergências
(e se você vier a ser chefe, vai te dar uma baita dor de cabeça). Uma vez explicada
a variação, é feito o registro da informação real, e assim, a contagem fica
conciliada.
Item Certo
Comentários: Como você pode ver, a prova que exigiu esse conhecimento é
de 2010, mas não custa nada reforçar o seu aprendizado:
Item Errado
Item Certo.
Item Certo
Neste caso, o item é baixado do estoque, pois já não existe mais como
aquele material, mas continua no inventário. Por exemplo: damos baixa em dois
pneus de bicicleta, pois eles já viraram "bicicleta", e, afinal, não podem mais ser
utilizados pelo setor produtivo para confecção de novos produtos.
Item Certo
Item Errado.
Item Errado
Julgue os itens seguintes, acerca das medidas que devem ser adotadas pela
administração pública federal nos processos de aquisição de bens e serviços, de
inventário e controle de bens patrimoniais.
Item Errado.
8.2.2. O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será
avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de
conservação e a preço de mercado.
Item Certo
Questões Propostas
a) quantidades a disposição.
d) compras recebidas.
e) compras aceitas.
a) Grupamento.
b) Mensuração
c) Arrolamento
d) Avaliação
e)Identificação
a) o inventário de patrimônio.
b) a lista de bens.
d) o registro de documentos.
e) a classificação pecuniária.
a) 12%
b) 13,6%
c) 76%
d) 88%
e) 94%
a) I, II e VII.
b) II, V e VII.
c) I, IV e VI.
d) III, IV e V.
e) IV, V e VII.
Gabarito:
1 C 11 C 21 C 31 C
2 E 12 C 22 B 32 C
3 A 13 A 23 B 33 E
4 D 14 E 24 C 34 C
5 A 15 B 25 C
6 C 16 E 26 C
7 C 17 E 27 C
8 E 18 E 28 C
9 C 19 D 29 E
10 C 20 A 30 E