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iV .i*
0 que você acharia de um mundo onde a
cada dia morrem 4.500 crianças com menos
de cinco anos de idade devido à falta de acesso
à água potável e de saneamento básico?
No mínimo, absurdo. Mas é esse 0 número de
vítimas da privação de um direito humano
fundamental: o acesso à água.
Segundo relatório da OMS (Organização
Mundial da Saúde) e da Unicef (Fundo das
Nações Unidas para a Infância), no ano de
2005 cerca de 1,6 milhão de crianças com
menos de cinco anos de idade morreram.
Outras 1,6 milhão devem morrer pelas
mesmas causas em 2006.
Esse precioso bem, sem o qual a vida humana
não é possível, vem sendo privatizado e
transformado em fonte de lucro para grandes
empresas multinacionais e transnacionais,
enquanto os governos pouco fazem para
reverter esse quadro no contexto da assim
chamada globalização.
Por trás desse movimento estão relacionados
todos os mecanismos de apropriação da
natureza com 0 único objetivo de reproduzir
continuamente 0 capital, numa acumulação
sem fim e sem sentido. Ao privatizar a
natureza e seus recursos naturais, 0 homem
torna-se responsável não apenas pela dizi
mação de sua própria espécie, mas pela
destruição do planeta Terra.
(irandes enchentes, furacões, ciclones, deser-
tificaçào de terras antes agricultáveis, todos
fenômenos “naturais” inter-relacionados
e causados pela exploração da natureza
baseada somente no lucro e no desprezo à
vida humana.
(iuerras por água descreve e analisa 0 atual
estágio de privatização da água e a ligação
desta com uma agricultura comercial, que
desconsidera os métodos tradicionais e auto-
sustentáveis praticados por milênios, que são
eliminados na ânsia por lucro e nada mais.
1 te livro mostra, ainda, que “se as guerras
du século XX foram disputas por petróleo, as
guerras do século XXI serão travadas por água”.
9 guerras por
V A N D A N A S HI VA
Radical Livros
São Paulo, Brasil
RADICAL
LIVROS
Equipe de Realização
Tradução
Georges Kormikiaris
Preparação dos Originais
Cecília Pinheiro
Revisão
Daniela Alvares
Radical Livros
São Paulo, Brasil
Copyright © 2006 by Radical
Impresso no Brasil por Geográfica
Radical Livros, Caixa Postal 2255, São Paulo, SP, 01060-970, Brasil
www.radicallivros.com.br
Shiva, Vandana
Guerras por água: privatização, poluição e lucro /
Vandana Shiva; tradução Georges Kormikiaris. -
São Paulo: Radical Livros, 2006.
Prefácio________________________________________________9
índice remissivo________________________________________169
Este livro é dedicado à população de Tehri e do vale do Bhagirathi,
cujas casas estão submergindo por causa da represa de Tehri, que também
está revertendo a penitência do Bhagirath.
A ecologia da paz
[3] Veja o capítulo 3 deste livro para uma discussão mais detalhada dos
conflitos por água nesses países.
[4] Em inglês, 0 apelido dado pelos manifestantes de Seattle foi de “Organização
Terrorista Mundial” numa alusão à letra T que, em inglês, inicia tanto as
palavras terrorismo (terrorism) quanto comércio (trade) conforme a sigla
original WTO. Na tradução brasileira, optamos por nacionalizar 0 apelido
para uso local (NT).
Introdução
Convertendo abundância em escassez
A ecologia da água
OGujaratjáfoiumlocalcomumnúmerograndede reservatórios
e poços altamente funcionais. Nos anos 1930, poços forneciam a água
para setenta e oito por cento da área irrigada na região1321. A água era
retirada de um poço por kos, ferramentas de levantamento de água
nativas, e a energia para a operação dos poços era fornecida por
animais. Quando o estado foi atingido por uma crise de falta de água
em 1985 e 1986,0 governo, em conjunto com o Banco Mundial, criou
um programa de emergência, e Gujarat recebeu água potável por meio
de trens especiais, carros-pipa, camelos e carros de boi.
Democracia ecológica
[21] WHAT is RTZ Doing in Orissa? Mines, Minerals and People, April 15, 2001.
[22] Idem.
[23] SAMANTRA, Prafulla. Kashipur Alumina Projects and the Voice ofTribals
for Life and Livelihood. Apresentação na Conference on Globalisation and
Environment patrocinada pela Research Foundation for Science, Technology
and Ecology, September 30, 2001.
[24] SHIVA, Vandana. The Violence of the Green Revolution: Third World
Agriculture, Ecology and Politics. London: Zed Books, 1991.
[25] VEBALKAR, V. B. Irrigation by Groundwater in Maharashtra. Poona,
India: Groundwater Survey and Development Agency, 1984.
[26] TRIVEDI, Anjana; BANDHU, Rajendar. Report of Water Scarcity in
Malwa. NitiM arg, May, 2001. p. 19-25.
[27] Idem.
[28] TIMBERLAKE, Lloyd. Africa in Crisis: The Causes, the Cures of
Environmental Bankruptcy. London: International Institute for Environment
and Development, 1985.
[29] TRIVEDI, Anjana; BANDHU, Rajendar. Op. cit.
[30] Idem.
[31] WATER Report. Centre for Science and Environment, Delhi, 2000.
[32] SHIVA, Vandana et. al. Ecology and the Politics of Survival. Op. cit. p. 187.
[33] GUJARAT in for Acute Water Famine. Times o f India, December 20,1986;
SOLUTIONS that Hold No Water. Times o f India, December 8,1986.
[34] HEBALKAR, V. B. Irrigation by Groundwater in Maharashtra. [S.L: s.n.].
[35] ANDERSON, Terry; SNYDER, Pamela. Water Markets: Priming the Invisible
Pump. Washington, DC: Cato Institute, 1997. p. 8.
Direitos ribeirinhos
1 . A á g u a é u m p re se n te da n a tu re z a
2. A á g u a é e sse n cia l à v id a
6. A á g u a te m q u e ser c o n se rv a d a
— Expressão oriya
No verão de 2001, Orissa foi atingida por uma das piores secas
<l.i história e durante a estação das monções foi atingida pela pior
rnchente. Mais de sete milhões de pessoas foram afetadas: seiscentos
mil povoados ficaram isolados, quarenta e duas pessoas morreram
1 quinhentos e cinqüenta mil hectares de áreas permanentes de
plantação foram destruídos. Chuvas intensas na bacia do Mahanadi
haviam forçado a liberação de treze milhões de metros cúbicos de
.ip.ua por segundo, a partir da represa de Hirakud.
A água é vida, mas água de mais ou de menos pode tornar-se
uma ameaça à vida. As histórias de Noé e Vishnu Purana são lendas
de enchentes míticas que destruíram toda a vida no planeta. Apesar
de enchentes e secas sempre terem ocorrido, elas se tornaram mais
intensas e freqüentes. Esses extremos climáticos estão ligados às
mudanças climáticas, que por sua vez estão ligadas à poluição
.itmosférica pelo uso de combustíveis fósseis.
Injustiça climática enquanto injustiça de água
O impacto da crise climática sobre todas as formas de vida é
mediada por meio da água sob a forma de enchentes, ciclones, ondas
de calor e secas. A fúria da água pode ser domada apenas se a saturação
atmosférica por dióxido de carbono for contida. Apesar de fazer sen
tido em termos econômicos para as companhias petrolíferas, minar
a luta internacional para evitar o desastre climático tem conseqüên
cias políticas e ecológicas desastrosas para boa parte da comunidade
do planeta. Mais do que qualquer coisa, as circunstâncias externas
ambientais da economia petrolífera, como poluição atmosférica e
mudança climática, irão determinar o futuro da água e, por meio da
água, o futuro de toda vida.
O superciclone de Orissa:
um desastre criado pelo homem
Enchentes e furacões
|/| Idem.
M| GLOBAL Warming Much Worse than Predicted. The Independent,
flint* 12,2001.
h| KIIJGER, Jeffrey. A Climate of Despair. Time Magazine, April 9, 2001. p. 34-
II-1| Intergovernmental Panel on Climate Change. Op. cit. p. 363.
11 1 1SI 11VA, Vandana; EMANI, Ashok. Climate Change, Deforestation, and the
• h nsa Supercpc/one. New Delhi: Research Foundation for Science, Technology
•ml Ecology, 2000. p. 4.
11 ;| ALI; CHOWDHARY. [S.I.: s.n.]. April, 1997.
11 t| SI IIVA, Vandana; EMANI, Ashok. Op. cit. p. 10.
114] Ibidem, p. 810-815.
11',) THE Big Meltdown. Time Magazine, September 4, 2000. p. 55.
11«] WALLACE, John Michael. International Herald Tribune, April 19, 2001.
II/| LEVITUS, Sydney. N ew York Times, April 13, 2001.
118| CLIMATE Crisis. The Ecologist, 29. p. 2.
119) Intergovernmental Panel on Climate Change. Op. cit. p. 700.
120] FOMA, K. S. The Traveller’s Guide to Uttarakhand. Chamoli, India: Garuda
Books, 1998. p. 51.
II I ] BROWN, Paul. Op. cit. p. 87.
122J Intergovernmental Panel on Climate Change. Op. cit. p. 856.
i jpítulo 3
A colonização dos rios: represas e
.is guerras por água
< ustos públicos e ganhos privados: represas no oeste
•»orle americano
A posse de água nem sempre acarretou o envolvimento
Io iv.ido e do Estado. Por muito tempo, a água esteve sob o controle da
... 11 mnidade. Por todo o mundo, sistemas complexos de conservação e de
I».i11 iIha da água garantiram sustentabilidade e acessibilidade a todos.
Rios que seguiam 0 seu curso ecológico eram vistos como fontes
de desperdício: “Seria um insulto ao senso de justiça de uma pesso.i
se esse amplo fluxo fosse em direção ao oceano de forma simples e
inutilmente majestosa e bela.”l4]Assim escreveu Wesley Powell, diretoi
do United States Geological Survey [Pesquisa Geológica dos Estados
Unidos] de 1881 a 1899. Ele também escreveu que os rios estavam
“perdendo-se no mar”l5). 0 presidente Roosevelt, que fundou o Burean
of Reclamation em 1902, compartilhava de opiniões semelhantes sobre
0 desperdício de água. Ao mesmo tempo em que defendia a formação
do Bureau, 0 presidente Roosevelt afirmou que “se pudéssemos salvar
as águas que agora correm em direção ao desperdício, a parte oeste
do país poderia sustentar uma população até mesmo maior do que
aquela sonhada pelo lendário Major Powell”161.
Jihad hídrica
Conflitos relacionados às grandes represas não são apenav
interestaduais, causam também guerras entre países. Os rios Tigre
e Eufrates, os principais corpos de água que têm sustentado .1
agricultura de Turquia, Síria e Iraque por milhares de anos, causaram
vários choques importantes entre os três países. Ambos os rios se
originam na Anatólia leste, na Turquia, e o país detém soberani.i
absoluta sobre a água em seu território. A posição da Turquia é “a
água é tão nossa quanto 0 petróleo é do Iraque”1641. Por outro lado, para
assegurar seus direitos históricos, 0 Iraque invoca a doutrina do “uso
anterior”, que funda os direitos à água na lógica caubói do “primeiro
no tempo, primeiro no direito” e remonta 0 uso dos rios pelos povos
da Mesopotâmia há seis mil anos[65). Em anos recentes, conflitos foram
desencadeados pelo aumento da demanda por água por conta da
industrialização. A Turquia criou 0 State Hydraulic Works em 1953
para construir grandes represas e projetos hidrelétricos1661.
[33] REISNER, Marc. Cadillac Desert: The American West and its Disappearing
Water. New York: Viking, 1986.
[34] SHIVA, Vandana et al. Ecology and the Politics of Survival: Conflicts Ova
Natural Resources in India. New Delhi: Sage, 1991. p. 202-240.
[35] Idem.
[36] Government of India Agriculture Statistics, Delhi, 2000.
Os gigantes da água
bilhões de dólares1331.
Quando as gigantes da água entram na história, os preços da
agua sobem. Na baía Sibic, nas Filipinas, a Biwater aumentou os
preços em quatrocentos por cento1341. Na França, as taxas cobradas
dos consumidores aumentou cento e cinqüenta por cento mas a
qualidade da água piorou; um relatório do governo francês revelou
que mais de 5,2 milhões de pessoas receberam “água com um
nível de bactérias inaceitável”1351. Na Inglaterra, os preços da água
aumentaram quatrocentos e cinqüenta por cento e os lucros das
empresas elevaram-se em seiscentos e noventa e dois por cento — os
salários dos executivos aumentaram espantosos setecentos e oito por
cento1361. Os casos de suspensão do serviço aumentaram cinqüenta
por cento1371. Enquanto isso, a disenteria aumentou seis vezes, e a
Associação Médica Britânica condenou a privatização da água por
causa dos efeitos à saúde pública1381.
A grande sede
Comida e água
Comida e água são nossas necessidades mais básicas. Sem
.igua, a produção de alimentos não é possível. E por isso que a
• eca e a escassez de água se traduzem em declínio da produção de
.1 li mentos e em aumento dos índices de fome. Tradicionalmente, as
( ulturas agrícolas evoluíram em resposta às possibilidades de água
que as cercavam. Safras que não exigiam muitos recursos hídricos
emergiram em regiões escassas em água e safras que necessitavam de
muita água em regiões ricas em recursos hídricos.
f
M/ssenta e três centavos por acre por jowar, e de trinta e oito centavos
para mais de nm dólar por acre de algodão. Um imposto fixo de vinte
centavos por acre entrou em vigor com ou sem 0 uso da água[l4].
I$] KOVDA, V. A. Land Aridization and Drought Control. Boulder, CO: Westview
Press, 1980; PEAT, M. M.; TEARE, I. D. Crop-Water Relations. New York: Wiley,
1983.
I4] SHIVA, Vandana. The Violence o f the Green Revolution: Third World Agriculture,
Ecology and Politics. London: Zed Books, 1991. p. 70.
Se co m p aram o s a r e g iã o d e s é r tic a do R a ja s t h a n
ao s d e se rto s do m u n d o , n o ta m o s q u e n ã o é a p e n a s
m a is p o v o a d o m a s q u e a p r ó p r ia fr a g r â n c ia d a v id a
o p e r m e ia . C o m e fe ito , e ste é c o n s id e r a d o o d e s e r to
m a is c h e io d e v id a d o m u n d o .
Isso a c o n t e c e g r a ç a s à s o c ie d a d e lo c a l. A s p e s s o a s
d o R a ja s t h a n n ã o l a m e n t a r a m a f a l t a d e c h u v a q u e
a N a tu re z a h a v ia lh e s p r e s e n te a d o . E m v e z d is s o ,
to m a ra m essa c a r a c te r ístic a com o um d e s a fio e
d e c id ir a m e n c a r á -la d e ta l fo r m a q u e , d a c a b e ç a a o s
p és, as p e sso a s in te rio riz a ra m a n a tu re z a da á g u a n a
s u a s i m p l i c i d a d e e f l u i d e z 1' 1.
I
Gram Gaurav Pratisthan (GGP), é um exemplo de movimento popular
que busca criar um sistema de águas eqüitativo e ecologicamente
sustentável numa área propensa a secas.
[4] Idem.
[5] Idem.
[6] Idem.
[7] WITTFOGEL, K. A. Oriental Despotism; A Comparative Study o f Total Power.
New Haven, CT: Yale University Press, 1957.
[8] SENGUPTA, Nirmal. Managing Common Property: Irrigation in India and
The Philippines. New Delhi: Sage, 1991.
[9] Idem.
110] Citado em REDDY, S. T. Somasekhar. Op. cit.
(1 1] Idem.
[12] SHIVA, Vandana. Ecology and the Politics o f Survival: Conflicts Over Natural
Resources in India. New Delhi: Sage, 1991.
[13] Idem.
[14] Informação baseada numa conversa pessoal com Anna Hazare de
Ralegaon Shindi, que havia inspirado uma revolução pela água ao mobilizar
as pessoas.
[15] Comunicação pessoal com Rajender Singh do Tarun Bharat Sangh,
Alwar, maio, 2000.
[16] Idem.
Capítulo 7
As águas sagradas
“A água é a fonte de toda a vida” — Alcorão
[‘A água é o maior amparo que existe e por isso é como uma
mãe”] — Taittiriya Samhita
O Ganges sagrado
G a n g a , c u ja s o n d a s f l u e m n o sw arga [c é u ].
É filh a do S e n h o r d a N e v e .
V e n c e u S h i v a , q u e s u a a j u d a l h e s e ja d a d a ,
P a r a m a n t ê - l a e m s u a m e ia - q u e d a .
P o is a t e r r a s o z i n h a n u n c a ir á s u p o r t a r
E s s a s t o r r e n t e s q u e v i a j a m d o s a r e s a c i m a . l}1
N a s e s c r itu r a s se d á a r e a liz a ç ã o d e q u e se to d a s as
á g u a s q u e c a íra m n a s m o n ta n h a s c o r re s s e m e m q u e d a
liv r e so b re a te rra n u a , a te rra n u n c a a g ü e n ta r ia as
torrentes [...] No cabelo de Shiva temos um dispositivo
físico bem conhecido, que quebra a força da água
vindo abaixo,... a vegetação das montanhas[4].
64 B h a g ir a t h a - s u t a F ilh a d e B h a g ir a t h a .
65 A n a tra E te r n o .
66 S a ra c -c a n d ra -n ib h a n a n a Q u e se p a r e c e c o m a lu a n o o u t o n o .
67 O m - k a r a - r u p in i Q u e t e m a a p a r ê n c ia d a s íla b a s a g r a d a O m .
68 A tu la I n c o m p a r á v e l.
71 S a r v a - d e v a - s v a m p in i C o r p o r i f i c a a c o n t in u a ç ã o d a p a z .
73 D u h k h a -h a n tri Q u e d e s t r ó i a t r is t e z a .
74 S a n t i- s a n t a n a - k a r in i Q u e tr a z a c o n t i n u a ç ã o d a p a z .
75 D a rid ry a -h a n tri D e s tr u id o r d a p o b re z a .
76 S iv a - d a Q u e c o n c e d e fe li c i d a d e .
77 S a m s a r a - v is a - n a s i n i Q u e d e s t r ó i 0 v e n e n o d a ilu s ã o .
78 P r a y a g a - n i la y a Q u e t e m P r a y a g a ( A l la h a b a d ) c o m o m o r a d a .
79 “ S u lc o ” S ita N o m e do ra m o o r ie n ta l d o s q u a tr o ra m o s
n o s q u a i s 0 c e le s t ia l G a n g e s s u p o s t a m e n t e
ir á d iv id ir - s e d e p o is d e c a i r n o m o n t e M e r u .
80 T a p a - t r a y a - v im o c in i Q u e s e lib e r t a d a s t r ê s a fliç õ e s .
81 S a r a n a g a t a - d in a r t a -
p a ritra n a P r o t e t o r d o s d o e n t e s e d o s s o fr e d o r e s q u e
v ê m a té v o c ê e m b u s c a d e r e f ú g io .
82 S u m u k ti-d a Q u e d á e m a n c i p a ç ã o e s p i r i t u a l in t e g r a l.
83 S id d h i - y o g a - n i s e v it a Q u e la n ç a m ão d e ( p a r a a a q u i s iç ã o de
s u c e s s o o u p o d e r e s m á g ic o s ) .
84 P a p a -h a n tri D e s tr u id o r d o p e c a d o .
85 Pavanangi Q u e te m c o rp o p u ro .
86 P a r a b r a h m a - s v a r u p in i C o r p o r if ic a ç ã o d o E s p ír it o S u p r e m o .
87 Pum a C h e io .
88 P u ra ta n a A n tig o .
89 Punya A u s p i c io s o .
1^90 P u n y a -d a Q u e c o n c e d e m é rito . ^
Punya-vahini Que possui ou produz mérito. ^
M
92 Pulomajarcita Adorado por Indrani, esposa de Indra.
93 Puta Puro.
94 Puta-tribhuvana Purificador dos Três Mundos.
95 Japa Muttering Que sussurra.
96 Jangama Que se move, vivo.
97 Jangamadhara Suporte ou substrato do que vive ou se move.
98 Jala-rupa Que consiste de água.
99 fagad-d-hita Amigo ou benfeitor do que vive ou se move.
100 Jahnu-putri Filha de Jahnu.
101 Jagan-matr Mãe daquilo que vive ou se move.
102 Jambu-dvipa-viharini Que vaga ou sente prazer na ilha da árvore
da Maçã-rosada (índia).
103 Bhava-patni Esposa de Bhava (Shiva).
104 Bhisma-matr Mãe de Bhisma.
105 Siddha Sagrado.
106 Ramya Encantador, bonito.
107 Uma-kara-kaamala-
sanjata [Parvati] Nascido do lótus que criou Uma.
^108 Ajnana-timira-bhanu Uma luz em meio à escuridão da ignorância^
índice remissivo
A cana-de-açúcar, 26-27,147-48;
A&L Labs, 119 gado, 56-57;
abertura comercial, 14, 31-32, 61, industrial, 50, 72-73, 89-92,
113-117 130-38;
Acordo de Livre Comércio das monoculturas na, 18-19,129,131;
Américas (FTAA), 14 Revolução Verde, 18, 26, 73, 129-
Acordo de Livre Comércio da 131,13 4 ,137 ;
América do Norte (NAFTA), 14, tradicional, 73, 129-32, 134-35,
116-117 146-50,157.
Acordo Geral sobre Comércio de Veja também irrigação,
Serviços (GATS), 113-117 água engarrafada, 9,120-22
Acordo Geral sobre Comércio e água potável, 19, 30, 47, 75-78, 108-
Tarifas (GATT), 113 09,118,135,142;
Acordo Multilateral de Investimento engarrafada, 9-10,120-123
(MAI), 116 Aguas de Barcelona, 118
acordo para a “Utilização Plena das Aguas de Tunari, 124
Aguas do Nilo”, 94 alagamentos, 74, 78-79,99,131-32
administração comunitária. Alcan, 13
Veja administração,
Alemanha, 58,118
administração, da comunidade versus
algodão, 50, 72,92,132-34
centralizada: pela comunidade,
Aliança dos Pequenos Estados
35,142-44,146-50; Insulares (AOSIS), 58
conservação e, 28-29, 77-78;
Alliance of Small Island States
controle corporativo da, 84, no;
(AOSIS), 42
democracia e, 11-12,40-43,45-47,
alumínio, 13, 24-25
124;
Lei do Fornecimento dos Pan- Amte, Baba, 80
chayats, 114 Anderson, Ewan, 91
Veja também regulação, Anderson, Terry, 32, 39,49
papel do governo na, 36, 45, 69- Andhra Pradesh, 61,62,135,143
70, 74-75,84,109-110; Angola, 62
Advani, L. K., 65 apropriação prévia, 38-40,88,97
África do Sul, 21, 5 6 ,112 ,118 aquacultura.
África: mudança climática na, 63-64; Veja criação de camarões,
conflitos na, 92-94, 95; aquecimento global, 14, 58-60,63-66
industrialização na, 28, 85; aqüíferos. Veja lençol freático.
privatização na, 112 Argentina, i n - 1 2 ,119-120
Agência de Proteção Ambiental armazenamento em reservatórios,
(EPA), 59 78-79,143-44,148-50
agricultura: desalojamento e, 81-82; Army Corps of Engineers.
Veja sob Estados Unidos, C
arroz, 63,7 3.79,129,131,134,135,137 Cadillac Desert (Reisner), 77
arsênico: envenenamento, 136, Califórnia, 51, 72,117,136
140030 calotas glaciais. Veja geleiras.
Arthasastra, 46 Campanha pela Tecnologia Respon
Associação da Lei Internacional, 96, sável, 50-51
I 05n94 cana-de-açúcar, 26-27,82,147-148
Australian Central Scientific and Canadá, 9,13, 56,63,64,65,117
Industrial Organization, 20 canais, 3 7 , 46, 74, 75, 79, 99, 1 3 1 . 1 43-
Austrália, 20, 56,119,122 Veja também irrigação.
Auswater Purification Ltd., 122 Canal de Jonglei, 92
B canal do Grande Anicut, 3 7 , 146
Canal Isabel II, 116
Bahuguna, Sunderlal, 80 capitalismo. Veja economia.
Balco/Sterlite, 13, 24-25 Caplan, Ruth, 96
Banco Mundial: empréstimos para Carta de Direitos Ambientais da
construção de represas, 69, 73, Comunidade, 5152
83. 84; Cazaquistão, 118
fome causada pelo, 13; Central Water Pollution Board, 48
privatização pelo, 14, 26, 29-30, centralização. Veja administração.
107-113,123 Centro de Pesquisa e Educação do
Bangladesh, 62,135,136 Consumidor, 120
Bechtel, 10, 72,123-24 Chauhan, Ramesh, 121
Behn, Mira, 19-20 Cherapunji, 19
Ben-Gurion, David, 90 Chile, u i , 112 ,118
Bhagirath, 154,156 China, 9, 26, 56,84
Bharat Aluminum Company ciclo hidrológico, 18, 39, 79
(BALCO), 13, 24, 25 ciclones, 14,18, 56-57,60-63
Bihar, 20, 37,82,143,157 Clean Water Act (US), 48
biodiversidade, 14-15,43,129,160 Coca-Cola,13,120,122,156
Biwater, 118 ,119 Código fustiniano, 35
Blackstone, William, 35 colonização: da índia, 37, 40-41, 47,
Blair, Tony, 14 86-87,142-146;
Bolivia, 9,63,1 23-124 dos Estados Unidos, 37-39,69-70
bombas, 26-27, 29, 31,135 do Sudão, 92;
Bord, Colin, 158 Colorado, 37,43-44
Bord, Janet, 158 Conselho Central de Poluição - da
Brasil, 65,1 18 Agua, 48
Britannia Industries, 121 Conselho de Defesa dos Recursos
Bureau of Reclamation. Naturais, 120
Veja sob Estados Unidos. combustíveis fósseis, 14, 18, 55,
Bush, George W., 12,14, 58-59 64,134
Comissão Mundial sobre a questão 109, no, 123
das Represas, 84 controle das, 40-41;
commons (bem comum), 35,40-43,52 pessoas contra, 10,12-13,123-124;
Community Environmental Bill of cortes. Veja sistema legal.
Rights, 51-52 Cotton, Arthur, 144,146
Compagnie Générale des Eaux, 1 1 1 criação de camarões, 61,62,109,135
Conferência de Bretton Woods, 113 cristianismo, 157-58
Conferência Internacional sobre a Crove, Francis, 70
Atmosfera em Mudança, 57 Curdos, 88-89
conflitos étnicos, 10, 89
conflitos: criação de, 9-11,15; D
entre estados, 86-87,99-100. Declaração de Cochabamba, 123
Veja também deslocamento; Dehury, Basano, 25
protestos. Dehury, Tikayat, 25
entre nações, 22,87-94; democracia: administração e, 40, 44-
conservação: sob princípios demo 47,114,123-124,149-50;
cráticos, 51-52; ecologia e, 31;
administração e, 28-29,47, 78; economia e, 11-12,14-15;
em uso sustentável, 42,98 em parcerias público-privadas, 109;
por culturas locais, 131, 141-43, licença comercial ambiental e, 49
146-50;
princípios da, 51-52;
silvicultura e, 18-19;
desalojamento: por construção de
C o n s t i t u i ç ã o d a ín d ia , 9 8 , 1 1 4
represas, 75-76, 79-85,92,99;
C o n s u m e r E d u c a t io n a n d R e s e a r c h
por aumento do nível do mar, 66
C e n t e r , 120
por desertificaçào, 134,135;
controle das reservas de água.
Veja administração. por motins por água, 87
Convenção das Nações Unidas sobre desertificaçào, 27-28,130-34,148
0 Direito Referente ao Uso dos desmatamento, 18-20, 59, 79
Cursos d’Água Internacionais Devi, Mahashweta, 20
para Fins Outros que a Dhanmati, 24
Navegação, 93-96,98 dióxido de carbono, 56-59.
ConvençãosobreMudançaClimática Veja também combustíveis fósseis,
(Kyoto, 1997), 14, 57-58 direitos à água: como um bem
Convention on the Law of the Non- comum, 40-43;
Navigational Uses of Interna apropriação prévia dos, 38-40;
tional Water Courses, 93-96, 98 da comunidade, 28,43-47;
Coréia do Norte, 62 democracia e, 44-47, 51-52;
corporações: expansão das, 117-120; natural, 36-37,47-48;
acordos comerciais e, 113-117; poluição e, 47-49:
administração das, 73, 84, 85, ribeirinhos, 37-38;
109-113; teorias dos, 94-99.
apoio do Banco Mundial às, 107- Veja também sistema legal;
administração, privatização, 14, 58;
direitos de propriedade, 35-36, 3 9 -4 4 . colonização dos, 3 7 - 3 9 , 69-70;
52,95 conflitos com 0 México, 87-88,
direitos naturais, 36-37,47-48 94-95,116-17;
direitos usufrutuários, 37-38 construção de represas nos, 70-
direitos. Veja sistema legal; direitos 73,84, 87-88;
à água. mercado da água nos, 118
doutrina Harmon, 94,96-98
poluição e os, 48-49, 56, 58-59;
E sistema legal nos, 38-39,49;
East índia Company, 40-41 tratados internacionais com os,
Eck, Diana, 157 14,58-59,116-17;
Eco Rio 92, 57 Etiópia, 10,63,92-93
economia: democracia e, n-12, 51-52; eucalipto, 18-21
abertura comercial, 14, 31- Eurêka Forbes/TATA, 109
32, 61, i i 3-117. Veja também Europa: emissões de dióxido de
globalização; privatização; Banco carbono, 56, 58;
Mundial. corporações da, m - 1 2 ,116-20;
economia do dom versus merca desenvolvimento de represas, 85;
dos, 9-10,122-23; movimentos de cercamento, 41;
efeitos externos na, 22, 56; religião, 1 5 7 - 5 9 -
ideologia da, 31-32, 38-39, 41-44, Veja também Grã-Bretanha.
51,159-60; Evian, 120-22
Edgar, King, 158
F
Egito, 10,92-93,95
Eliot, T. S., 157 falta de água, 17-8,24,26,29,30,57,147
emprego, 11, 24,110-12 Festival de Kumbh Mela, 153,156,161
enchentes, 13,19-20,45,55-57,62-63, Filipinas, 63,118-19
66,76-77 florestas. Veja desmatamento.
envenenamento, 136,140030 fome 9,13-14, 27-29,62,129,143
Environmental Protection Agency Fórum Econômico Mundial (WEF), 137
(EPA), 59 Framework Convention on Climate
Equador, 63 Change, 57
Eshkol, Levy, 90 França, 62, n i , 118-19, : 57
Espanha, 37,65,85,112,118 Free Trade Area of the Américas
estado de Bengala Ocidental, 20,61 (FTAA), 14
estado. Veja governo. fundamentalismo, 11-12
Estados Unidos: agricultura nos, 72- Fundo Monetário Internacional
73,131,135-36; (FMI), 10 ,12,14 , i i 2-13
Army Corps of Engineers, 73-74,77;
Bureau of Reclamation, 69-72,77,93 G
Bush como presidente dos, 12, Gallegos, Joseph, 43-44
Gana, 9 ,113 Harrison, F. C., 155
Gandhi, Mohandas, 15 Haryana, 76,82
Gandhi, Rajiv, 76 Hazare, Anna, I5in i4
Gangotri, 156-57 Himachal Pradesh, 82
gases estufa, 56-60,64 Himalaias, 19, 23,46, 82,154
geleiras, 63-66 hinduísmo, 153-57,160-61
General Electric, 118 Hirshleifer, }ack, 32
genética, 26,129,137,160 Holanda, 58,62
Georgescu-Roegen, Nicholas, 22 Hydro, 13
Global Commons Institute, 57
I
globalização: como objetivo das cor
porações, 107-09, i i 2-13,117-24; Iêmen, 63
efeitos da, 11-13, 23-25, 28-29,40; Ilha de Saint Thomas, 62
por meio da abertura comercial, impostos, 40-41,45-46, 74,132-33
14, 31-32,61,113-17. Indico, 13
Veja também economia; Indonésia, 66,118
privatização; Banco Mundial, industrialização: da agricultura,
governo: corporações e, 84-85, 110, 30-31,90-92,130-38;
114,117-18; conceito de valor atacado pela,
administração do, 36,69-70,107; 159-60;
grandes projetos do, 30,96; construção de represas e, 83,88
papel de redutor de desastres, 45, lixo produzido pela, 39, 50, 121,
81-82,135; 130,136.
poluição sob 0,47-49; Veja também mineração,
propriedade da água pelo, 35,96. mudanças climáticas causada
Veja também sistema legal; pela, 50-51, 56,60
administração; regulação. povos nativos contra a, 12-13, 24-
Gram Gaurav Pratisthan (GGP), 147 25, 78, 79-80,83-84
Grã-Bretanha: e emissões de dióxido indústria da informática, 50-51
de carbono, 58; indústria do papel, 20, 50
águas sagradas na, 157-59 Instituto Internacional para a
colonização da índia pela, 37, Pesquisa de Produtos Agrícolas
40-41,46,86-87,142-46; nos Trópicos Semi-Aridos
colonização do Sudão pela, 92 (ICRISAT), 130
corporações da, 1 11 ,1 18 ; Intergovernmental Panel on Climate
mudança climática na, 65 Change (IPCC), 57-60,64
privatização na, 112 ,119 ; International Center of Research in
sistema legal da, 38,95; Crops for the Semiarid Tropics
Guatemala, 85 (ICRISAT), 130
Gujarat, 24, 29, 30,45,61,65,81,149 International Conference on the
H Changing Atmosphere, 57
International Law Association, 96,
Hardin, Garrett, 42-43 I0 5 n 9 4
Iraque, 88, 89,118 Lindsay, Jack, 117
irrigação: no oeste norte-americano, livre comércio.
71 -73 . 135 -36 ; Veja abertura comercial,
canais, 37,86,146; lixo: industrial, 39, 50-51, 121, 130,
conflitos por, 86-87,90-92; 135-36;
desertificação causada pela, 133-34; tratamento, 60
gastos do Banco Mundial com, Locke, John, 41-42
107-08 Los Angeles, Califórnia, 71
industrialização e, 130-31,134-35;
M
por meio de represas, 78-79, 81-
82,145; Maharashtra, 26-27, 29-31, 37,45,46,
tradicional, 26-27, 43, 74-75, 77- 61,80,122,143,147-48
78,86, 99,142-46; Malásia, 66, u i , 118
Islã, 35 mangues, 44-46
Israel, 9 ,11, 90-92 Mar Arai, 133-34
Marx, Karl, 145
J McGee, W. J., 70
Japão, 25,57,85 Metalclad, 116-17
Jodha, N. S., 41 México: administração comunitária
Johnson, Lyndon, 73 no, 69;
Johnston, Eric, 90 conflitos com os Estados Unidos,
87-88, 94,116-117;
K
mercado de água no, 108,120
Kalundia, Ganga Ram, 83 poluição no, 56, 66;
Kantor, Mickey, 117 privatização no, u i ;
Karnataka, 21,45,46,61,79,86-87,133 migração. Veja deslocamento,
Kerala, 122-23 milho, 129,137
kudimammath (auto-reparo), 24-25, 30 Mina de Battle Mountain Gold, 44
mineração, 13,18, 21-25,38-39.44,134
L
Mishra, Anupam, 45,141-42
Laos, 63 Mongólia, 65
Lei da Agua da índia (1974), 47-48 monoculturas. Veja biodiversidade.
Lei da Agua Limpa, 48 Monsanto, 107-09,137
Lei do Fornecimento dos Panchayats movimento de Chipko, 19
(1996X114 movimento de Pani Panchayat,
Lei do Governo da índia (1935), 97 147-50
Lei do Trabalho Compulsório de Ma- movimento Swadhyaya, 149
dras, 41 movimentos. Veja protestos,
lençol freático: uso excessivo do, 18, mudança climática: ciclones, 14, 55-
26, 30-31,98-99,116,134-35; 57 , 59 - 63 ;
uso sustentável do, 26,78,149 aquecimento global, 58-59,60-63;
licenças de comercialização de emis encontros sobre, 57-58;
sões de poluentes (TDPs), 49, 52 nível do mar, 14, 58-60,65-66
por poluição de combustíveis Pepsi, 9,120-22
fósseis, 14 ,1 8, 55,64; Peru, 63
recuo das geleiras, 59,63-66,157 planície de Malwa, 27
secas, 63-66, 79,129-30; poços tubulares, 47,136
mulheres, 21, 32, 79,135,149 poços: envenenamento de arsênico
Municipalidade de Ratlam versus pelos, 136, i4on3o;
Vardhichand, 48 distância dos, 135;
Munro, Thomas, 144 modernos, 26-31,47,81-82,136;
regulação dos, 91
N
sagrados, 157-59
Nações Unidas, 93,96,98 poluição: indústria da água engar
Natural Resources Defense Council, 120 rafada e, 10 ,121;
Nehru, Jawaharlal, 74-75 de combustíveis fósseis, 14, 18,
Nestlé, 121-22,137 55. 64;
New York Times, 9 desperdício, 39, 50-51,130,136
Nigéria, 85, u i de incêndios, 65-66;
nível do mar, 58-60,65-66 da industrialização, 56-60, 64;
Norte-Americanos nativos, 39, 72. gases do efeito estufa, 40-44.48;
Veja também povos nativos. licenças de comercialização de
Northwest Water, 1 1 1 emissões de poluentes (TDPs),
Nova Zelândia, 112 49. 52;
no sistema legal, 47-49, 52;
O povos nativos: agricultura dos, 129-
ondas de calor. Veja aquecimento 32.135.137 .14 1- 43.146-50;
global; precipitação. bacias dos, 44-45
Organização de Pesquisa Científica contra a industrialização,13-14,
e Industrial da Austrália Central, 25.77.79-80,83-84;
20 Norte-Americanos nativos, 39,72.
Organização Mundial do Comércio Veja também irrigação tradicional.
(OMC), 10 ,12 ,14 ,10 7 ,113 -116 Powell, Wesley, 70
Oriental Despotism (Wittfogel), 144-45 precipitação atmosférica.
Orissa, 13,14,24-25, 55, 59-60,61-62,65 Veja precipitação.
precipitação: mudança climática e,
P
62-66,79,129-30;
painço (milhete), 129-31 conservação tradicional da, 19,
Painel Intergovemamental sobre Mu 45.14 1- 42
dança Climática (IPCC), 57-60,64 privatização: administração e, 35-
Palestinos, 90-91 36,84,107;
Paquistão, 74,95,141 agências de ajuda que exi
parcerias público-privadas, 109-13 gem, 14, 29-30,107-08,1 1 1 -1 2;
Parle Bisleri, 121 empregos afetados pela, 112;
Patkar, Medha, 80 dos lençóis freáticos, 26,98;
Pena, Devon, 44 origens da, 39-40;
por meio da abertura comercial, Represa Aswan, 92
i i 3. Veja também direitos de Represa Ataturk, 88-89
propriedade. Represa Bhakra, 74-77,82
por meio de parcerias público- Represa Bradfield, 145-46
privadas, 108-122 Represa de Hoover, 71-72,87
protestos contra a, 123-24; Represa de Pong, 77,82
segurança ameaçada pela, 119; Represa de Saint Francis, 71
Programa “Água pela Paz”, 73 Represa do memorial de Balijara, 148
Projeto Kabini, 79 Represa Ilisu, 89
Projeto Koel-Karo, 82-83,85 Represa Narmada, 83
protestos: pelo controle comunitário, Represa Suvernarekha, 83
146-50; Represa Ukai, 81
contra eucaliptos, 21; Represas: agricultura e, 71-75,
contra industrialização, 19, 23-25, 78-80,145;
80,83-85; conflitos que se originam
contra a privatização, 123-24; das, 89-90,92-93,96-97;
pela água de reposição, 135; desalojamento causado por, 13-
resistência a impostos, 132-33; 14,79-84,92,99;
unidade e, 99-100 financiamento do Banco Mundial
Protocolo de Kyoto, 14, 57-58 para, 69, 73,83
Punjab, 11,74-78,132 no oeste norte-americano, 69-73;
R protestos contra, 79-81,85-87,99;
questões de administração, 69-
Rajasthan, 9, 24, 45, 65, 82,130,141- 70, 74-77;
42,144, 1 4 9 salinização por causa das, 87-88;
Rajkumar, 86,103^6 tradicionais, 143,149;
Rao, K. L, 75 Revista Fortune, 107
Rede do Sudoeste para a Justiça Revolução Verde: livro sobre a, 11
Ambiental e Econômica, 50 cultivo de sementes e, 130-31,13 7;
Regras de Helsinque para os Usos da tecnologia da, 26,73,134-35
Água dos Rios Internacionais, 95- Rio Alaknanda, 19
98,105n94 Rio Colorado, 71-72,87-88,95,136
regulação: pela comunidade, 41-42, Rio Eufrates, 88-89
14 3 ; Rio Ganges, 60,65,78-80,86,153-57,160
controle corporativo e, 110-11, Rio Indus, 17,74, 75,95
115-16; Rio Jordão, 90-91
d a p o l u i ç ã o , 4 7 -4 9 ; Rio Kallada, 83
91,98.
d o s re c u rs o s n a tu ra is, Rio Kaveri, 37,86-87,146,155
Veja também governo; adminis Rio Krishna: represamento do, 83;
tração. administração do, 78,96-97
Reiger, H. C., 156 irrigação pelo, 132,142-43;
Reisner, Marc, 77,97 no sistema legal, 81
religião, 10-12, 24, 35,153-61 Rio Narmada, 83
Rio Nilo, 92-93,95 indústria da mineração e, r3, t8,
Rio Rio Grande, 43-44,94,136 21-25;
Rio Suvernarekha, 83 poluição sob 0,47-49;
Rio Tigre, 88-89 proibição de criação de cama
Rio Tinto-Zinc (RTZ), 25 rões, 109;
Roosevelt, Theodore, 70 teorias do, 94-99;
Roy, Arundhati, 80 sistema ribeirinho, 37-38, 78,98.
Rússia, 56,65 Veja também teoria da soberania
S territorial.
Síria, ro, 88-90
Sacred Waters(Bord e Bord), 158 Slade, A. Tuiloma Neroni, 58
Salikh, Muhammed, 134 Snyder, Pamela, 32,39,49
salinidade: causas da, 13 1, 136, sorgo, 129, T30,1 31
i39nio; South West Network for Environ
recuperação da, 149 mental and Economic Justice, 50
represas e, 79,87-88,99; Sudão, 92-93,95
Salunke, Vikas, 147 Suez Lyonnaise des Eaux, ro, iri-r2,
Sangarsh, Mukti, 147,150 118-19
Sankey, Major, 142 Sun Belt Water, ir7
saúde. Veja segurança da água.
seca. Veja precipitação; umidade do T
solo. Tailândia, 62,135,136
sedimentação. 60, 79, 86, r44 Tamil Nadu, 45-46,86-87
segurança da água: engarrafada, Tarun Bharat Sangh, 149-50
120-21; taxas de consumo, 2, 56, 73,113
ameaçada pelas corporações, 112- Tennessee Valley Authority, 97
13.119 ; teoria da integridade territorial, 94-
envenenamento de poços, 136 95,98
no rio Ganges, 155 teoria da soberania territorial, 94,
tamanho do mercado para, r 08-09; 96-98
Selassie, Haile, 93 teoria da utilização eqüitativa, 94,
Selyunin, Vasily, T34 96-98
Sengupta, Nirmal, 145 teoria do fluxo natural da água, 94-
Serageldin, Ismail, 9 95. 97-98
sistema legal: na Grã-Bretanha, 38,95; teoria do interesse comunitário, 9 4 ,
apropriação prévia, 38-40,88,95,97; 98-99
nos conflitos entre estados, 86- Terceiro Mundo: mudança climática
87, 93; no, 65-66
direitos de propriedade, 3 5 - 3 7 , Banco Mundial no, 69, 73,90
39-44,52,95; construção de represas no, 53,73,
direitos de usufruto, 37-38. 84-85
Veja também governo, regulação. cooperação no, 43
Revolução Verde no, 73, 1 31 ,
134 - 35 ;
terrorismo, n -15
Thames Water, 1 1 1 , 1 1 8
Tibete, 62
t r a g é d ia d e T a w a g h a t , 1 9
t r ib a is . V e ja p o v o s n a t i v o s ,
t r ig o , 6 5 , 7 2 , 73 . 1 2 9 , 1 3 1 , 1 3 4
T u r q u ia , 10,88-89
U
umidade do solo, 20,129-30
United Utilities, 118
Universidade Agrícola do Punjab,
76-77
uso protegido, 97
uso. Veja taxas de consumo.
V
Vale do Doon, 13, 21-23, 155
Vale de Owens, Califórnia, 71
Vale do Rio de Narmada, 79-81,84,86
valor, 159-61
Veerappan, 86,103^6
Violence of the Green Revolution, the
(Shiva), 11
Vivendi Environment, 10,118-19
W
Wallace, John Michael, 64
Widtsoe, John, 69
Wittfogel, Karl, 1 4 4 - 4 5
Worster, Donald, 37-38, 72
Esta obra foi composta pela
Self Design em Proforma Book 1 1 / 1 4 -
Impressa pela Geográfica em
outubro de 2006 com tiragem de
2.000 exemplares.
O papel do miolo é pólen soft 80 g/m2
e a capa em cartão supremo 250 g/m2.
A indiana VANDANA SHIVA é uma pensa
dora e ativista ambiental reconhecida mun
dialmente. Uma das líderes no International
Forum on Globalization, Shiva ganhou o
Right Livelihood Award, que é considerado o
prêmio Nobel da paz alternativo, em 1993.
Na década de 1970, participou daquele que
ficou conhecido como o Movimento das Mu
lheres de Chipko, formado em sua maioria por
mulheres que adotaram a tática de se amarrar
às árvores para impedir sua derrubada e o
despejo de lixo atômico na região.
Diretora da Research Foundation for Science,
Technology, and Ecology, em Nova Déli, se
gundo ela, “um nome muito longo para um
objetivo muito humilde, que é o de colocar
a pesquisa efetivamente a serviço dos movi
mentos populares e rurais, e não apenas fazer
de conta que estamos ajudando-os”, Shiva é
autora de inúmeros livros, entre os quais The
Violence of the Green Revolution (1992), Stolen
Harvest: The Hijacking of the Global Food Supply
(2000) e Biopirataria: a pilhagem da natureza e
do conhecimento (Vozes, 2001).
Shiva é figura de destaque no movimento
antiglobalização e consultora para questões
ambientais da Third World NetWork.
Entre suas atividades mais recentes, incluem-
se iniciativas de ampla divulgação para a
preservação das florestas da índia, luta em
favor das sementes como patrimônio da
humanidade e programas sobre biodiver
sidade dirigidos a diferentes coletividades,
além de pesquisas para o desenvolvimento de
uma nova estrutura legal para os direitos de
propriedade coletivos, como alternativa para
os sistemas de direitos de propriedade intelec
tual atualmente em vigor.
Antes de se dedicar integralmente ao ativis-
mo político, às causas feministas e à defesa do
meio ambiente, Shiva foi uma das principais
físicas da índia.
“ S h iv a é um a e x p lo s ã o d e e n e r g ia
c r i a t iv a e d e f o r ç a in t e le c t u a l.”
— The Progressive
“Uma d a s m a is p r o e m in e n t e s c ie n
tis ta s r a d ic a is d o m u n d o .”
— The Guardian
“ U m e x c e le n te p o n to d e p a r t i d a p a r a
to d o a q u e le q u e q u e ir a e n t e n d e r a s
f o r ç a s q u e c o n t r o la m a escassez d e
agua h o je e m d ia e am eaçam se u
fo r n e c im e n t o f u t u r o .”
“ Um ex a m e fr io e a p r o fu n d a d o d a
e m e r g e n t e e a c e le r a d a c r is e g lo b a l.”
— In These Times
ISBN 98600
78 600 0