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História
Após a Segunda Guerra Mundial, instituições mercantilistas dedicadas à cooperação
social internacional foram criadas pelos Acordos de Bretton Woods: o Banco Mundial,
o Fundo Monetário Internacional e a Organização Internacional do Comércio.[6] Esta
não se materializou e a saída para a regulação no comércio foi o Acordo Geral de
Tarifas e Comércio (GATT), até quando no fim do século XX, uma organização
intergovernamental foi estabelecida, a OMC.
Antecedentes
Os economistas Harry White (à esquerda) e John Maynard Keynes (à direita) durante
a Conferência de Bretton Woods. Ambos foram fortes defensores de um ambiente de
comércio internacional liberal e recomendaram a criação de três instituições:
o FMI (para questões fiscais e monetárias), o Banco Mundial (por questões financeiras e
estruturais) e a OIC (para a cooperação econômica internacional).[7]
Criação
Após uma série de negociações frustradas, na Ronda do Uruguai foi criada a OMC, de
caráter permanente, substituindo o GATT. Importante ressaltar que qualquer um de seus
membros pode dela se retirar, após o transcurso de seis meses da sua comunicação,
através de correspondência encaminhada ao diretor-geral da Organização.
O surgimento da OMC foi um importante marco na ordem internacional que começara a
ser delineada no fim da Segunda Guerra Mundial. Ela surge a partir dos preceitos
estabelecidos pela Organização Internacional do Comércio (OIC), consolidados na
Carta de Havana, e, uma vez que esta não foi levada adiante pela não aceitação
do Congresso dos Estados Unidos, principal economia do planeta, com um PIB maior
do que o das outras potências todas somadas, imputou-os no GATT de 1959, um acordo
temporário, que acabou vigorando até a criação efetiva da OMC após as negociações
da Rodada do Uruguai em 1993.
Doha
Lançada em 2001, a Rodada Doha possui foco explícito em atender as necessidades
dos países em desenvolvimento. Em junho de 2012, o futuro da Rodada Doha
continuava incerto: o programa de trabalho apresenta 21 temas em que o prazo original
de 1 de janeiro de 2005 foi perdido e a rodada continua incompleta. [10] O conflito sobre
o livre comércio de bens industriais e de serviços, está entre a manutenção
do protecionismo em subsídios agrícolas para os setores agrícolas nacionais (defendido
pelos países desenvolvidos) e o compromisso da liberalização internacional do comércio
justo de produtos agrícolas (defendido pelos países em desenvolvimento), o que
continua a ser o principal obstáculo das negociações. Estes pontos de discórdia têm
impedido qualquer progresso de novas negociações na OMC, além da Rodada Doha.
Como resultado deste impasse, tem havido um número crescente de assinaturas
de acordos de livre comércio bilaterais.[11]
Princípios
A atuação da OMC pauta-se por alguns princípios na busca do comércio náutico e
também nas rivalidades entre os países.[16]
Estrutura
O Conselho Geral tem os seguintes órgãos subsidiários que supervisionam comitês em
diferentes áreas:
Rodadas
Ver artigo principal: Rodadas da Organização Mundial do Comércio
As negociações no âmbito do antigo GATT e hoje na OMC são chamadas de rondas. A
cada ronda é lançada uma agenda de temas que serão discutidos entre os membros da
OMC para firmarem acordos.
O Art. DXIV do GATT prevê as rondas como forma dos membros da OMC negociarem
e decidirem sobre a diminuição das tarifas de importação e a abertura dos mercados, por
exemplo.