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MT ESCOLA DE TEATRO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM TEATRO
Cuiabá-MT
2020
WALTAIR FRANÇA DA SILVA
Cuiabá-MT
2020
OBJETO
OBJETIVO
1
Gino Stefani foi um semiótico, músico e musicólogo italiano, após uma experiência no jazz, é
conhecido como estudioso da música litúrgica e do ensino de música. Ele está entre os pioneiros
da semiótica da música, da qual foi autor de numerosas publicações, promotor de importantes
conferências e iniciativas culturais, professor em Roma, Paris e durante muitos anos em
Bolonha. Nas últimas décadas, suas atividades de pesquisa e ensino continuaram e se fundiram na
disciplina global de línguas, ao lado da criadora Stefania Guerra Lisi. Wikipedia.
2
Heiner Gembris é um musicólogo alemão especializado em psicologia musical. Estudou música
escolar na Hochschule für Musik Detmold , bem como alemão e musicologia na Universidade
Livre (FU) e na Universidade Técnica (TU) de Berlim. Depois de receber seu doutorado em 1985 e
lecionar em uma escola primária de Berlim por vários anos, ele trabalhou como assistente de
pesquisa na Universidade Técnica de Berlim. De 1996 a 2001, foi conselheiro acadêmico
em educação musical na Universidade de Augsburg . Nas Universidades de Münster (1991 a 1997)
e Halle-Wittenberg(1996-2001) cada um foi professor de musicologia sistemática. Desde abril de
2001, Heiner Gembris é Professor de Música, Educação Musical Empírica e Psicologia Musical na
Universidade de Paderborn e chefe do Instituto de Pesquisa sobre Talentos em Música (IBFM). Seu
trabalho foca no talento musical e no desenvolvimento de uma perspectiva de vida, recepção musical
e os efeitos da música.
3
John Anthony Sloboda (nascido em 13 de junho de 1950) é professor pesquisador na Guildhall
School of Music & Drama, onde atualmente lidera pesquisas sobre o impacto social de fazer música.
Ele também é codiretor da Every Casualty Worldwide, que trabalha com o objetivo de garantir que
todas as vidas perdidas devido à violência armada, em qualquer lugar do mundo, sejam devidamente
registradas.
Seu trabalho acadêmico tem sido principalmente em psicologia musical - uma especialidade que
reúne psicólogos, neurocientistas e músicos acadêmicos. Os seus interesses de investigação
centraram-se nos aspectos psicológicos do estudo da performance musical, a resposta emocional à
música, as funções da música na vida quotidiana, a aprendizagem e aquisição de competências
musicais e as relações público-intérprete no concerto ao vivo. Ele foi professor de psicologia na Keele
University, no Reino Unido até 2008, onde agora tem o status de emérito. Ele é um ex-Diretor
Executivo do Oxford Research Group, uma ONG que busca desenvolver abordagens não violentas
para questões de segurança nacional e internacional, de 2005-2009. Ele também é um dos
fundadores do Projeto Iraq Body Count. Em 2004, ele foi eleito Fellow da British Academy como
membro duplo das seções de Psicologia e História da Música. Em 2017, tornou-se presidente
fundador do www.simm-platform.eu, um organismo internacional de estudos para o estudo do impacto
social de fazer música, e é editor da série de livros “Classic European Music Science Monographs”.
Wikipedia.
Espero com essas reflexões trazer à tona um material que possibilite pensar a
musicalidade como ferramenta auxiliar e possível, no ambiente teatral, afastando a
impossibilidade de entrar em terreno que antes por algum motivo possa ser
considerado impróprio ou se os próprios artistas cênicos se considerarem inaptos
para explorar o terreno musical como auxílio, por não dominarem a técnica. Todo ser
humano tem musicalidade e pode construir música.
METODOLOGIA
PALAVRAS-CHAVE
Palavras-chave: musicalidade; teatro; corpo; ação; movimento.
INTRODUÇÃO
Objetivo
Ritmo e compasso
Para trazer este assunto para o teatro performativo, onde desejamos identificar
o momento que antecede uma ação, a preparação, como na música, exemplo, antes
de cantar, o cantor “pega” um fôlego, o dançarino “pega” impulso ao iniciar os
passos, o atleta contrai os músculos ou se coloca em posição de largada. O maestro
de uma orquestra eleva a batuca. Todas essas ações prevê uma ação, antecede a
ação pela qual todos esperam.
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1234
Faz muito tempo mas eu me lembro você implicava comi - go
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1234
Mas hoje vejo que tanto tempo me deixou muito mais calmo
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O meu comportamento egoísta seu temperamento difícil
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1234
Você me achava meio esquisito, eu te achava tão chata
No exemplo dado, a frase não começa no primeiro tempo, mas antes dele. “Faz
mui...”. na sílaba “mui” da palavra “muito” é que se começa a contagem, mas antes
disso se usa contar compassos vazios, como aquele que o baterista chama a banda
para iniciar a música:
1 2 3 4 1 2 3 4 1
Faz muito tempo mas eu me lembro...
Agora, a mesma tarefa, só que ao invés de olhar quando o pé toca o chão, você
olha quando o pé está no alto, ou seja na metade do tempo. Este seria um momento
entre os momentos, porque as ações se encontram nos momentos onde forças são
empregadas, mas a intenção calculada da ação também exige força e concentração,
e essa concentração prende o público porque a qualquer hora algo vai acontecer ou
poderia ter acontecido.
Resumo
Referência Bibliográfica:
MED, Bohumil. Teoria da Música / Bohumil Med – 4. ed. rev. e ampl. Brasília, DF :
Musimed, 1996.
MAFFIOLETTI, Leda de A. Musicalidade humana: Aquela que todos podem ter. In:
Anais do IV Encontro Regional da ABEM Sul, I Encontro do Laboratório de Ensino
de Música/LEM-CE-UFSM. Educação Musical hoje: Múltiplos Espaços. Novas
demandas profissionais. UFSM/RS, 23 a 25 de maio de 2001. p.53-63.