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TÍTULO CÓDIGO

PG-00-BS-11002
MANUAL DE SEGURANÇA EM OBRAS
NÚCLEO DE REVISÃO
NORMATIZAÇÃO 01
PÁGINA
BS
1/71

‘’Bunge Brasil
Este documento consiste da tradução do Procedimento Global de Segurança na Construção da Bunge,
motivo pelo qual é mantida a sua formatação original. Considerações adicionais, aplicáveis à Bunge
Brasil, aqui abreviada como BBR, estão destacadas em quadros como este.

Sumário
SEÇÃO 1 - INTRODUÇÃO / REQUISITOS GERAIS / DEFINIÇÕES ................................................................................ 3
1.1. ESCOPO E APLICAÇÃO ................................................................................................................................... 3
1.2. VALORES DA BUNGE ....................................................................................................................................... 3
1.3. BUNGE TOP HPE .............................................................................................................................................. 4
1.4. STOP WORK...................................................................................................................................................... 4
1.5. PROGRAMAS GLOBAIS DA BUNGE ................................................................................................................ 5
SEÇÃO 2: ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE SEGURANÇA .................................................................................. 6
2.1. PRÉ-REQUISITOS PARA O TRABALHO .......................................................................................................... 6
2.2. ISNETWORLD - Serviços de Gerenciamento do Prestador (não aplicável na BBR) ......................................... 7
2.3. ORIENTAÇÃO (INTEGRAÇÃO) DE SEGURANÇA DA BUNGE ....................................................................... 7
2.4. TREINAMENTO DE SEGURANÇA.................................................................................................................... 8
2.5. DEVERES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA ............................................................................... 9
2.6. AÇÃO DISCIPLINAR .......................................................................................................................................... 9
2.7. PLANO DE SEGURANÇA DA OBRA / PROJETO .......................................................................................... 10
2.8. PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA DA CONTRATADA ................................................................................ 11
2.9. EXIGÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA .................................................... 12
SEÇÃO 3: SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO EM GERAL ................................................................................ 13
3.1. COMUNICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE ...................................................................................... 14
3.2. INSPEÇÃO E AUDITORIA ............................................................................................................................... 15
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÕES ................................................................................................................................ 15
3.3. ÁLCOOL, DROGAS ILEGAIS E ARMAS DE FOGO ........................................................................................ 16
3.4. INSPEÇÕES DE ÓRGÃOS OFICIAIS ............................................................................................................. 17
3.5. REQUISITOS PARA SEGURANÇA PATRIMONIAL ....................................................................................... 17
3.6. REUNIÕES DE SEGURANÇA ......................................................................................................................... 19
DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA (DDS) ................................................................................................................... 19
REUNIÃO SEMANAL ....................................................................................................................................................... 19
REUNIÕES DE SEGURANÇA DA UNIDADE .................................................................................................................. 20
PROGRAMA PARA TRABALHADORES COM POUCA EXPERIÊNCIA ......................................................................... 20
3.7. PLANEJAMENTO DE SEGURANÇA – TAREFA E TRABALHO ..................................................................... 20
MÉTODOS E PROCEDIMENTOS ................................................................................................................................... 20
PLANEJAMENTO DE PRÉ-TAREFA ............................................................................................................................... 21
3.8. PRIMEIROS SOCORROS/RCP & PATÓGENOS TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE .................................. 21
SEÇÃO 4: REGRAS E DIRETRIZES ............................................................................................................................... 22
4.1. COMUNICAÇÃO DE RISCOS ......................................................................................................................... 22
4.2. AMIANTO (ASBESTOS) .................................................................................................................................. 23
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4.3. CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO .................................................................................................................. 24


4.4. EQUIPAMENTOS DE RADIAÇÃO ................................................................................................................... 24
4.5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI...................................................................................... 25
4.6. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA.......................................................................................................................... 28
FORNECIMENTO DE AR RESPIRÁVEL ......................................................................................................................... 28
4.7. PROTEÇÃO AUDITIVA .................................................................................................................................... 29
4.8. GUINDASTES, GRUAS E EQUIPAMENTOS DE APOIO ................................................................................ 29
4.9. CORRENTES, CINTAS E CABOS ................................................................................................................... 32
4.10. DIRIGIR E ESTACIONAR ................................................................................................................................ 33
4.11. VEÍCULOS – EQUIPAMENTOS PESADOS .................................................................................................... 34
4.12. CARGA E DESCARGA DE CAMINHÕES ....................................................................................................... 35
4.13. PROTEÇÃO DO PÚBLICO .............................................................................................................................. 36
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO EXTERNA ............................................................................................................. 36
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO INTERNA .............................................................................................................. 36
4.14. PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS ..................................................................................................................... 37
4.15. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE PISOS, TELHADOS E ABERTURAS EM PAREDES .............................. 38
4.16. BARREIRAS ..................................................................................................................................................... 39
4.17. ESCADAS PORTÁTEIS ................................................................................................................................... 41
4.18. ANDAIMES ....................................................................................................................................................... 42
PLATAFORMA DO ANDAIME (TÁBUAS DE MADEIRA) ................................................................................................ 43
PLATAFORMA DE METAL .............................................................................................................................................. 43
IDENTIFICAÇÃO NOS ANDAIMES ................................................................................................................................. 43
ACESSO A PLATAFORMAS DE ANDAIME .................................................................................................................... 44
USO DO ANDAIME .......................................................................................................................................................... 44
PROTEÇÃO E PREVENÇÃO DE QUEDA ....................................................................................................................... 44
ANDAIMES MÓVEIS (PROIBIDO NA BBR) .................................................................................................................... 45
4.19. TRABALHO EM VIAS PÚBLICAS .................................................................................................................... 45
4.20. PROTEÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS ..................................................................................... 47
4.21. SEGURANÇA COM SOLDA ............................................................................................................................ 48
4.22. CILINDROS DE GASES................................................................................................................................... 49
4.23. SERVIÇO DE LIMPEZA, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAL ............................................... 50
4.24. PERMISSÃO DE TRABALHO .......................................................................................................................... 51
4.25. ESPAÇO CONFINADO / ENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS .............................................................. 52
4.26. ATMOSFERAS PERIGOSAS (IPVS) ............................................................................................................... 53
4.27. BLOQUEIO, SINALIZAÇÃO E TESTE (CONTROLE DE ENERGIAS PERIGOSAS) ...................................... 54
4.28. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE E LINHAS ELÉTRICAS AÉREAS ........................................................ 55
INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA ELÉTRICA ................................................................................................ 55
4.29. PEQUENAS FERRAMENTAS (ELÉTRICA, PNEUMÁTICA E MANUAL) ....................................................... 57
4.30. PROCESSO DE GESTÃO DE SEGURANÇA ................................................................................................. 58
4.31. EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA .................................................................................................................... 59
4.32. ESCAVAÇÕES / VALAS E ESCORAMENTO .................................................................................................. 59
4.33. CONSTRUÇÃO DE CONCRETO E ALVENARIA ............................................................................................ 61
4.34. ÁGUA / SEGURANÇA EM DOCAS ................................................................................................................. 61
4.35. JATEAMENTO ABRASIVO .............................................................................................................................. 62
SEÇÃO 5: ANEXOS ......................................................................................................................................................... 63
SEÇÃO 6: HISTÓRICO DE REVISÃO ............................................................................................................................. 71

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SEÇÃO 1 - INTRODUÇÃO / REQUISITOS GERAIS / DEFINIÇÕES

A Bunge se esforça para manter um ambiente de trabalho seguro e saudável para os funcionários e
contratados. Qualquer pessoa envolvida na realização de trabalhos para a Bunge, deve relatar quaisquer
condições de trabalho inseguras que tenham ou possam ter impacto adverso sobre a saúde e a segurança
das pessoas ou a segurança das instalações. As empresas contratadas devem garantir a saúde e
segurança dos seus trabalhadores e de todas as pessoas susceptíveis as suas ações. Os empregados
da empresa contratada têm o direito de saber sobre os perigos e as medidas de controle, assim como de
participar de atividades de segurança no local de trabalho e de se recusar a trabalhar em uma condição
insegura.

Este documento fornece os procedimentos mínimos de segurança, necessários para atuar na área da
construção civil nas instalações da Bunge. O não cumprimento dos requisitos de segurança é tratado da
mesma forma que o não-cumprimento de qualquer cláusula contratual e pode resultar em interrupção do
trabalho ou afastamento da empresa contratada das instalações da Bunge. Da mesma forma, o não
atendimento aos requisitos de segurança (intencional ou não) por parte dos empregados da empresa
contratada, pode resultar em solicitação do afastamento imediato do mesmo, atribuindo à empresa
contratada a responsabilidade por seus atos e enquadramento no Item 2.6 desta norma.

O conteúdo deste documento pode ser mais rigoroso que a legislação local em vigor. Sempre que surgir
um conflito entre este documento e outras orientações, o padrão mais criterioso será aplicado. A empresa
contratada é responsável por revisar e implementar os requisitos de segurança, aplicáveis e estabelecidos
neste documento.

A Bunge exige que as empresas contratadas:

• Conheçam todas as diretrizes deste documento, antes de iniciar qualquer trabalho nas instalações
da Bunge.
• Garantam que todos empregados da empresa contratada tenham pelo menos 18 anos de idade,
exceto aqueles inseridos em programas de estágios, jovem aprendiz etc. desde que não expostos
a riscos.
• Contatem um representante da Bunge, antes de iniciar qualquer atividade, se o conteúdo deste
manual não estiver claramente entendido ou se surgirem casos que não são abordados pelo
mesmo.
NOTA: Todas as pessoas (sejam elas consultores, apoio à engenharia, temporários ou visitantes), que
adentrarem nos ambientes de escritórios e/ou locais de trabalho em campo, devem receber as devidas
orientações de segurança do local. As orientações devem incluir elementos como: procedimentos de
emergência, requisitos quanto a utilização de EPI e a localização dos pontos de encontro. Os visitantes
devem ser acompanhados em todos os momentos.

1.1. ESCOPO E APLICAÇÃO

Esta norma deve ser aplicada a todos os projetos de construção da Bunge (independentemente do
tamanho), assim como, a todas as unidades da Bunge, incluindo locais de “joint venture” (união de duas
ou mais empresas) em que a Bunge é sócia majoritária ou onde a Bunge tem o controle operacional da
instalação. Nos locais onde a Bunge é sócia minoritária, a mesma incentivará fortemente o parceiro a
incorporar esta norma em suas práticas operacionais na construção civil. O objetivo deste programa é
proporcionar a garantia razoável de que os empregados das empresas contratadas executarão suas
atividades em conformidade com as normas mínimas de segurança e requisitos legais.

1.2. VALORES DA BUNGE

Na Bunge nós sempre colocamos a segurança antes do lucro ou da produção. A segurança é a


nossa prioridade mais importante e todos os trabalhadores, incluindo empresa contratadas, têm o direito

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e a responsabilidade de advertir e/ou paralisar o trabalho se as condições mudam ou tornam-se inseguras,


ou se eles têm alguma dúvida sobre como executar as tarefas com segurança.

PARE, PENSE e PROTEJA. Essa estrutura de três passos simples é uma memorável forma de gerir o
trabalho que envolve HPE (atividade com alto potencial de exposição), assim como outras situações de
risco:

• Pare e avalie a situação antes de iniciar o trabalho ou sempre que as condições mudarem.
• Pense no trabalho e como fazê-lo com segurança. Compreenda o risco e tome medidas para
controlá-lo ou eliminá-lo completamente.
• Proteja, a si mesmo e aos outros. Trabalhe com segurança, siga os procedimentos e utilize os
equipamentos de proteção individual.

1.3. BUNGE TOP HPE

Desde 2001, cinco atividades HPE (atividades com alto potencial de exposição) foram responsáveis por
mais de 90% de todos os acidentes graves e fatais, que mudaram a vida na Bunge. São elas:

• Trabalho em Altura
• Energias Perigosas
• Equipamentos Móveis
• Espaços Confinados
• Içamentos de Carga
A Bunge tem o compromisso de gerenciar e reduzir a exposição aos riscos, juntamente com as empresas
contratadas, que devem envolver seus trabalhadores na conscientização dos riscos aos quais estão
expostos. Outros riscos existem dentro da indústria da construção civil e estes também devem ser
considerados e informados aos trabalhadores. Tais como:

• Segurança na Escavação
• Fontes de Ignição (Trabalho a Quente)
• Exposição a Substâncias Químicas
• Trabalhar sem condições de saúde física e mental adequadas (Risco Ergonômico)
O representante local da Bunge, vai ajudar com a comunicação, recursos e informações adicionais sobre
as atividades HPE existentes.

1.4. STOP WORK

O “Stop Work” assegura que o trabalho seja realizado de maneira correta e segura. Este programa
gerencia o risco, protege o pessoal, o ambiente e as instalações. A parada do trabalho é aceita pela
Bunge e nenhuma ação será tomada contra qualquer pessoa que, de boa-fé, usar o procedimento.

O representante local da Bunge deve discutir o procedimento para “Stop Work” com o responsável por
contratos e garantir que todos os empregados das empresas contratadas sejam informados sobre a vital
importância deste processo para o gerenciamento dos riscos.

REQUISITOS-CHAVE

Todas as pessoas têm a responsabilidade e autoridade para intervir e parar um trabalho caso observarem
um risco (real ou potencial), o não-cumprimento de regras de segurança ou qualquer condição insegura.
A intenção deste processo é criar um ambiente de trabalho seguro para todos. Quando um terceirizado
intervém e interrompe um trabalho, o mesmo deve comunicar ao seu supervisor e, em seguida, a um
representante da Bunge.

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O trabalho deve ser interrompido sempre que:

• Uma pessoa identificar um comportamento ou ação inseguros.


• Houver uma condição insegura que possa resultar em um acidente.
Passos a seguir em um Stop Work:

• Parar as atividades, retirar os trabalhadores da área e estabilizar a situação;


• Tornar a área segura quando possível;
• Entender os motivos dos próprios trabalhadores para não terem utilizado o “Stop Work”.
• Desenvolver ou atualizar o plano de trabalho (quando necessário) para reavaliar a forma como
este será concluído com segurança.
• Notificar todas as pessoas envolvidas, inclusive o representante da Bunge.
Muitos problemas podem ser resolvidos adequadamente com uma abordagem e ações específicas no
local de trabalho. Qualquer represália contra a pessoa que paralisou a operação é estritamente proibida.

Todos os Stop Works devem ser registrados e compartilhados, prevenindo desta forma recorrência
desses perigos.
Bunge Brasil
A Bunge dispõe de três programas proativos que visam a identificação dos riscos e, portanto, devem
ser tratados como “Stop Work”. São eles:

Programa Comunique: voltado à identificação de condições inseguras e quase acidentes. Uma vez
identificada a condição insegura, esta deve ser registrada em formulário específico. Em se tratando de
risco elevado de acidente fatal ou com lesão permanente (HPE), o “Stop Work” deve ser praticado e
registrado no mesmo formulário. O Programa Comunique deve seguir as orientações contidas no
procedimento PG-00-BS-3001.

Programa Observar: voltado à observação, abordagem e correção de desvios comportamentais, bem


como ao encorajamento dos comportamentos seguros. Também é uma das iniciativas-chave da BBR,
devendo estar presente em toda e qualquer obra. Durante uma observação comportamental é possível
identificar desvios críticos que requeiram a aplicação do “Stop Work”. Ocorrendo isto, o registro deve
ser feito em formulário específico. O Programa Observar deve seguir as orientações contidas no
procedimento PG-00-BS-6001.

Auditoria de Tarefas: trata-se de uma avaliação rotineira executada pela liderança, em atividades com
potencial de risco durante sua execução. Obrigatoriamente, atividades que demandam análise de
riscos (PTP, APR, PS etc.), devem ser avaliadas. Uma vez encontrada uma situação crítica, o “Stop
Work” deve ser aplicado e registrado. A Auditoria de Tarefas deve seguir as orientações contidas no
procedimento PG-00-BS-6002.

1.5. PROGRAMAS GLOBAIS DA BUNGE

As empresas contratadas são obrigadas a adotar e aplicar os seguintes programas em todos os projetos
na Bunge:

• Pare, Pense e Proteja.


• Top HPE.
• “Stop Work”.
• Promover segurança frente ao lucro e à produção.
A empresa contratada deve solicitar ao representante local da Bunge, ajuda em relação à comunicação,
recursos e informações adicionais sobre esses programas.

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Responsáveis pela coordenação e execução da obra devem assegurar que todos as empresas
contratadas e subcontratados adotem os programas acima descritos.

SEÇÃO 2: ADMINISTRAÇÃO DO PROGRAMA DE SEGURANÇA

Todos os empregados da empresa contratada devem ler este procedimento e cumprir os requisitos
descritos. A Bunge se reserva ao direito de questioná-los sobre o conteúdo desta norma e paralisar
qualquer trabalho que esteja sendo realizado de forma a comprometer os requisitos de segurança.

A Bunge atualiza este documento periodicamente. As empresas contratadas devem ser orientadas a
verificar junto ao representante da Bunge se estão usando a versão atualizada desta norma.

2.1. PRÉ-REQUISITOS PARA O TRABALHO

Os empregados da empresa contratada são obrigados a participar do Processo de Qualificação de


Segurança da Bunge.

Este programa será abrangente e analisará o desempenho das empresas contratadas, com o objetivo de
garantir o cumprimento dos requisitos para o trabalho, nas unidades da Bunge. Este processo abrange:

• Taxa de Frequência de acidentes com lesões (OSHA) dos últimos três anos (Meta X Realizado);
• Taxa de Gravidade dos acidentes nos últimos três anos (Meta X Realizado);
• Histórico de multas, violações, notificações, etc.;
• Estrutura da empresa e organização de segurança;
• Processos de investigação e auditoria;
• Programas de segurança, Trabalho em Altura, escavação e andaimes;
• Programas de treinamento para trabalhadores e liderança com base nas tarefas e equipamentos;
• Estrutura de gestão e compromisso de segurança;
• Apólice de seguro de vida em grupo;
• Política antidrogas e álcool (quando aplicável);
• Verificação de antecedentes (quando aplicável).
A Bunge exige que as empresas contratadas estejam aprovadas nas categorias acima, antes do início
das atividades prevista em contrato e estas informações devem ser mantidas e atualizadas
periodicamente.

A qualquer momento, durante o trabalho, auditorias de segurança podem ser realizadas. Estas auditorias
podem ser realizadas nas instalações selecionadas, conforme determinado pela empresa operadora ou
com o Departamento de Segurança Global para verificar as informações de segurança e a aplicação
destas por parte das contratadas no campo. Se quaisquer oportunidades de melhoria forem identificadas,
a empresa contratada será obrigada a corrigir eventuais deficiências com prazos para a conclusão. Se
prazos não forem cumpridos, a Bunge terá o direito de tomar outras medidas para resolver as deficiências
com base no contrato ou como definido neste documento. Uma vez que a auditoria tenha sido concluída,
quaisquer conclusões relacionadas a empresa contratada serão compartilhadas com a mesma. Um
auditor terceirizado também poderá ser contratado para auxiliar a Bunge com a coordenação e conclusão
das auditorias anteriores.
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Além das exigências previstas neste e nos demais procedimentos aplicáveis da BBR, as empresas
contratadas devem atender às exigências legais de segurança e saúde no trabalho vigentes no Brasil

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(Normas Regulamentadoras, Portarias, Leis, etc.), devendo apresentar evidências deste atendimento,
sempre que requisitado.

Na BBR o processo de qualificação de fornecedores é realizado em duas etapas:

• Etapa 1: pré-avaliação, realizada mediante a aplicação de lista de verificação específica, enviada


pela equipe de suprimentos, que irá habilitar os fornecedores a participar de processos de cotações.
PRG-00-BS-11002 - Questionário de Pré-Qualificação de Empresas Contratadas (Anexo 6).

• Etapa 2: avaliação durante a execução da obra e ao seu final, como forma de suporte à decisão de
continuidade do fornecedor na obra vigente e do seu envolvimento em projetos futuros.

2.2. ISNETWORLD - Serviços de Gerenciamento do Prestador (não aplicável na BBR)

A Bunge Norte América (BNA) está trabalhando com ISNetworld para ajudar a melhorar o processo de
qualificação da empresa contratada. O processo de qualificação ISNetworld determina a competência e
a conformidade da empresa contratada, em segurança, saúde e meio ambiente, a cobertura de seguro,
além de outros fatores, que podem incluir, mas não estão limitados a; performance, preço, qualidade,
treinamento e requisitos técnicos considerados relevantes para a Bunge.

As empresas contratadas que trabalham para a (BNA) nos EUA ou no Canadá são obrigados a inscrever-
se em um sistema ou web-based 'online' de gestão de dados administrados por ISNetworld Inc. a partir
de setembro de 2016. Por favor, esteja ciente de que, para um novo assinante para o sistema ISNetworld,
este processo requer algum tempo para ser concluído.

As empresas contratadas são obrigadas a avaliar este processo de implementação com o representante
do projeto da Bunge.
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O ISNETWORLD não se aplica à BBR.

2.3. ORIENTAÇÃO (INTEGRAÇÃO) DE SEGURANÇA DA BUNGE

Após a aprovação do projeto e antes do início da construção, os representantes da empresa contratada,


seus empregados e os representantes da Bunge devem participar da orientação (Integração) de
segurança da Bunge, que abrange:

• A revisão dos requisitos da Bunge em Saúde, Segurança e Meio Ambiente, riscos específicos do
local, condições anormais de operação, resposta às emergências, áreas restritas, vigilância,
perigos potenciais que podem ser encontrados, procedimentos de evacuação, áreas de montagem
(oficinas), sistemas de segurança patrimonial, controle de acesso e requisitos de estacionamento
no local de trabalho.
• Programas Globais da Bunge: Pare, Pense e Proteja, HPE, Stop Work e Promoção da segurança
frente ao lucro e à produção.
• A empresa contratada deve ser encorajada a fazer perguntas durante o processo de orientação
(Integração) de Segurança.
• Uma lista de presença descrevendo o conteúdo ou citando esta norma, deve ser preenchida,
assinada, compartilhada entre as lideranças Bunge e Contratada. A empresa contratada deve
assegurar que todos os que trabalham nas instalações da Bunge recebam esta orientação
(Integração) de Segurança antes de iniciar o trabalho.
• A orientação (Integração) de Segurança é necessária anualmente ou quando houverem mudanças
no escopo do projeto.

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• O registro do treinamento (Integração) de Segurança deverá ser mantido por um representante da


Bunge e arquivado junto à documentação do projeto.
• A orientação (Integração) de Segurança deve ter duração suficiente para que todos os temas
possam ser expostos e claramente compreendidos pelos participantes. A duração do treinamento
dependente dos riscos, tópicos a serem abordados e da complexidade do projeto.
As pessoas que participam da orientação (Integração) de Segurança devem passar por avaliação de
compreensão. Essa avaliação deve ter nota de corte estabelecida pelo responsável da Bunge na obra,
não podendo ser inferior a 70% (Setenta por cento). Se uma pessoa não passar no teste pela primeira
vez, ela poderá realizar o teste mais duas vezes. Caso a pessoa não consiga passar no teste após estas
outras tentativas, a mesma não poderá entrar na unidade da Bunge para realizar o trabalho.

A empresa contratada deverá providenciar alojamento e alimentação para aqueles que necessitarem.

Os visitantes não serão autorizados a entrar na unidade sem permissão prévia da Bunge.

Se autorizada a entrada, os visitantes devem ser acompanhados o tempo todo ou pela segurança da
unidade ou por um representante da Bunge no trajeto até às instalações e/ou obras.

O acesso dos visitantes às instalações e/ou obras, deve ser acompanhado o tempo todo (permanências
e trajetos), por uma pessoa autorizada e o anfitrião deve explicar as regras da unidade e garantir o uso
correto dos EPI.

Os visitantes não devem ser expostos a riscos de trabalho, tais como em áreas de escavação ou a
trabalhos em altura, quando a proteção contra quedas se faz necessária. Qualquer acidente que envolva
os visitantes deve ser comunicado, logo que possível, ao representante da Bunge.
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Todos os empregados das empresas contratadas e subcontratadas devem passar por integração de
segurança e realizar verificação de aprendizagem antes da liberação para acesso à unidade ou canteiro
de obra, a qual será obrigatoriamente conduzida por colaborador Bunge.

Essa avaliação deve ter nota de corte estabelecida pelo responsável da Bunge na obra, não podendo
ser inferior a 70% (Setenta por cento)

Para os alojamentos previstos neste requisito, devem ser respeitados os padrões mínimos
estabelecidos na NR-24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.

2.4. TREINAMENTO DE SEGURANÇA

É de responsabilidade da empresa contratada garantir os treinamentos necessários para os seus


empregados assim como os subcontratados que venham trabalhar na unidade. Caso uma nova atividade
seja atribuída a qualquer um de seus empregados, a empresa contratada deverá proporcionar o devido
treinamento para a manipulação/uso do novo equipamento que será utilizado na obra, seguindo todas as
diretrizes do fabricante. Operadores de equipamentos/veículos devem portar documentação apropriada
(crachá) que comprove que os mesmos podem operar esse equipamento.

A empresa contratada deve verificar os registros de treinamentos e garantir que eles estão completos
antes de iniciar qualquer atividade na unidade. Registros de treinamentos devem ser mantidos
atualizados, disponíveis para análise ou eventuais inspeções no local de trabalho.

As empresas contratadas são obrigadas a ter um histórico dos treinamentos de cada pessoa que
trabalhou ou está trabalhando nas instalações ou obras da Bunge. Esse histórico será analisado como
parte do planejamento dos treinamentos.

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A qualquer momento, auditorias podem ser realizadas para determinar se os treinamentos são os corretos
para cada funcionário da contratada.
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Todos os empregados que executam atividades HPE devem comprovar qualificação conforme
requisitos legais, tais como: eletricidade (NR-10), operadores de máquinas (NR-11), içamentos de
carga (NR-12, NR-18), inflamáveis (NR-20), espaço confinado (NR-33), altura (NR-35), etc.

2.5. DEVERES E RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA

A empresa contratada principal é responsável por quaisquer subcontratados e deve assegurar que
respeitem os requisitos deste documento e de qualquer outro projeto ou requisitos relativos à unidade.
Salvo decisão formal em contrário, a empresa contratada deve utilizar os procedimentos da Bunge ou
equivalente para documentar a qualificação dos seus subcontratados. A empresa contratada deve
apresentar a documentação exigida para avaliação do subcontratado ao representante da Bunge, antes
de qualquer subcontratação.

O processo de terceirização em terceiro nível (subcontratado contrata outro subcontratado) não é


permitido sem a aprovação por escrito do representante do projeto da Bunge. Esta exigência não se aplica
a subcontratos que visam a contratação de equipamentos ou empresas especializadas para auxiliar no
preenchimento de seu escopo de trabalho, tais como aluguel de equipamentos móveis ou entrega de
materiais de construção.

Salvo disposição em contrário, descrita em contrato, a empresa contratada deve fornecer todas as
ferramentas e equipamentos, incluindo, mas não limitando a: equipamento portátil de monitoramento,
equipamentos de segurança, ferramentas de comunicação, equipamentos de proteção individual,
ferramentas manuais e equipamentos móveis.

2.6. AÇÃO DISCIPLINAR

Se alguma empresa contratada permitir que seus trabalhadores, trabalhem em condições inseguras ou
violem as regras de trabalho, sejam autorizações ou regulamentos, a Bunge poderá remover a empresa
contratada ou solicitar a imediata remoção de qualquer um de seus trabalhadores a partir de premissas
Bunge e rescindir o contrato. Por exemplo, a remoção imediata e permanente pode ocorrer se alguma
das seguintes atividades forem observadas:

• Desrespeito para com o programa de segurança da Bunge;


• Ocultação de lesões, obstrução de investigações, falsificação de documentos ou outras
informações;
• Brigas, violência, ameaças de violência, furtos ou destruição de propriedade;
• Violação de regras de segurança ou regras ambientais estabelecidas, regulamentos,
procedimentos ou códigos;
Posse de armas, incluindo, mas não se limitando a armas de fogo ou facas que não são
normalmente utilizados para as tarefas normais de trabalho;
• Posse de, ou trabalho prejudicado pelo consumo de álcool e/ou drogas ilegais.
Os procedimentos abaixo, descrevem em três-passos o sistema de disciplina progressiva. No entanto,
se, na opinião da administração Bunge, problemas de não conformidade são considerados graves, os
contratos das empresas contratadas podem ser rescindidos a qualquer momento.

Ação de Nível Um: Se a empresa contratada ou um de seus trabalhadores deliberadamente deixarem


de cumprir as normas de segurança aplicáveis, a gestão da Bunge pode emitir uma "Notificação de não
conformidade de segurança" apresentada no (Anexo 2) para o representante local da empresa
contratada. A gestão da Bunge também irá apresentar uma "Carta de advertência para não conformidade
de segurança" (Anexo 3) e uma cópia da “Notificação de não conformidade de segurança” ao presidente
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ou gerente de operações da empresa contratada. Cópias desses documentos devem ser encaminhadas
ao centro operacional de segurança da Bunge e ao diretor de engenharia.

Ação de Nível Dois: Se o(s) item(s) de segurança da(s) não conformidade(s) não for(em) corrigido(s)
pela Ação de Nível Um, ou se a empresa contratada não respeitar reiteradamente as normas de
segurança aplicáveis, o representante da Bunge irá emitir um "aviso por escrito de suspensão temporária
de trabalho" (Anexo 4) para a empresa contratada. A empresa contratada não poderá retornar ao trabalho
na Bunge, até que o gerente regional da empresa contratada ou equivalente, tenham cumprido as
medidas corretivas que sejam aceitáveis para a Bunge. As ações que podem ser consideradas incluem,
mas não estão limitadas a:

• Remoção de determinadas pessoas contratadas do projeto;


• Alteração dos procedimentos de trabalho da empresa contratada; ou
• Implementação de medidas corretivas com encargos para a empresa contratada.
A gestão de projetos da Bunge irá documentar e manter em arquivo os resultados das atas das reuniões.

Ação de Nível Três: Se os níveis de ação Um e Dois não resultarem no desempenho esperado de
segurança da empresa contratada, a ação de nível Três poderá resultar na rescisão do contrato. A gestão
da Bunge pode rescindir o contrato depois de verificar que o processo de disciplina de segurança foi
seguido e depois de dar o aviso à empresa contratada. As empresas contratadas que tenham um contrato
encerrado em conformidade com este procedimento não são elegíveis para participar em futuros
trabalhos na Bunge até que tenham implementado e demonstrado ações corretivas para melhorar suas
deficiências. Apenas a aprovação por escrito, dos diretores de segurança e de engenharia da Bunge,
pode restabelecer a elegibilidade da empresa contratada.

2.7. PLANO DE SEGURANÇA DA OBRA / PROJETO

Após a aprovação do contrato com a gestão Bunge, cada contratado deve apresentar um plano de
segurança do projeto específico, que inclui o processo de gestão para todos os subcontratados que serão
utilizados no projeto. O plano de segurança do projeto deve estabelecer as expectativas de segurança
para o projeto, descrever os processos-chave a serem utilizados durante o projeto pela empresa
contratada e atribuir áreas de responsabilidade. No mínimo, deve abranger as seguintes áreas:

• Como a empresa contratada irá implementar este procedimento global de segurança na


construção, relativo ao seu escopo de trabalho;
• Breve descrição das normas de segurança da empresa contratada. Os artigos devem incluir, mas
não estão limitados a: reuniões de segurança, orientações a novos empregados da empresa
contratada, política antidrogas e álcool, EPI, housekeeping, projetos de aterramento (SPDA),
análise de perigos da tarefa, Trabalho a Quente, comunicação de riscos etc.
• Pessoal responsável (gerente de projeto, engenheiro de projeto, superintendente, diretor de
segurança);
• Projeto específico (escopo do trabalho, condições do local e arredores);
• Responsabilidades de segurança (gerente de projeto, superintendente, diretor de segurança e
saúde dos funcionários);
• Nomes e qualificações das pessoas que irão realizar os trabalhos no local;
• Gestão e comunicação com os subcontratados;
• Definição dos Equipamentos de Proteção Individual que serão utilizados, por exemplo; máscara
autônoma;
• Programa de indicadores de acidentes, relatórios das condições inseguras e de inspeção e
programa de auditoria;
• Processo de Observação Comportamental;
• Plano de Ações de Emergência - PAE;

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• Processo de avaliação de riscos para identificar perigos previstos durante o projeto e as medidas
que serão implementadas para eliminar ou controlar esses riscos;
• Planos para mudanças de condições, revisão dos sistemas de trabalho, ou novas informações
que irão assegurar modificações no plano de segurança do projeto;
• Processo de comunicação de segurança e engajamento, representantes de segurança e de
envolvimento da força de trabalho;
• Plano de resposta às emergências específico do projeto, em conformidade com os procedimentos
da Bunge, ou requisitos legais;
• Procedimento de comunicação para todas as lesões, doenças e acidentes, garantindo que:
o As notificações de todas as lesões sejam encaminhadas ao representante da Bunge no
prazo de uma hora ou assim que possível;
o Investigações de causa raiz sejam realizadas para todas as lesões/danos registráveis,
quase acidentes com médio e alto potencial e acidentes associados aos HPE da Bunge;
• Atender qualquer exigência de relatório conforme identificado por lei;
• Políticas antidrogas e álcool;
• Documentar o processo diário de planejamento “pré tarefa” (Anexo 5) para cada grupo de trabalho
utilizando padrão próprio da empresa contratada ou outro que atenda ao anexo.
O plano de segurança do projeto e quaisquer modificações ou alterações devem ser apresentadas ao
representante da Bunge para revisão antes do início dos trabalhos.
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A avaliação e a aceitação do plano de segurança da contratada será realizada conjuntamente pelas
áreas de segurança corporativa da BBR, BU e/ou local, dependendo da complexidade do projeto, pela
equipe de projetos e pelos gestores da obra/serviço.

2.8. PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA DA CONTRATADA

Quando a força de trabalho de uma contratada (incluindo subcontratadas) ultrapassa 20 pessoas no local;
pelo menos um profissional de segurança qualificado em tempo integral, deve ser nomeado pela empresa
contratada.

O quadro seguinte deve ser utilizado como um guia e discutido com o representante local da Bunge ao
identificar a quantidade de profissionais de segurança. O número real de profissionais de segurança
necessários, deve levar em conta o tipo de trabalho, localização, horas trabalhadas, o tamanho e a
abrangência do projeto, “green field” (novas unidades) ou “brown field” (ampliações, modificações, etc.) e
o risco global do projeto.

Dependendo do risco, o número de profissionais de segurança adicionais pode aumentar, conforme


apresentado abaixo. A necessidade real de mais profissionais de segurança deve ser acordada com o
representante local da Bunge.

Número de
Tipo de trabalho Requisitos
trabalhadores
Menos de 20 Baixo risco (liberação do terreno, Representante de segurança dos
funcionários pintura, atividades gerais de baixo trabalhadores apoiado pelo
risco etc.) departamento de segurança da
contratada.
Menos de 20 Médio risco e atividades de alto risco Profissional de segurança - * talvez de
funcionários (espaço confinado / Trabalho em tempo integral ou parcial para cobrir as
Altura / escavações profundas / aço atividades de trabalho com o
estrutural, elevadores críticos etc.) representante de segurança.

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Mais de 20 Todos Profissional de segurança qualificado em


funcionários tempo integral.
Cada adicional de Todos Profissional de segurança qualificado em
50 funcionários tempo integral.
Exemplo:
70 funcionários = dois Profissionais de segurança qualificados em tempo integral
170 funcionários = quatro Profissionais de segurança qualificados em tempo integral
529 funcionários = 11 Profissionais de segurança qualificados em tempo integral
1020 funcionários = 21 Profissionais de segurança qualificados em tempo integral
E assim sucessivamente.
* Se o profissional de segurança é contratado em tempo parcial ou como apoio do projeto, essa pessoa
deve estar no local durante todas as atividades de trabalho de médio ou alto risco.

Quando mais de um profissional de segurança é contratado, a empresa contratada deverá definir um


deles como o responsável para participar de reuniões de segurança, ajudar com relatórios da unidade,
realizar inspeções, auditorias e implementação de normas.

A Bunge reserva-se o direito de entrevistar e aprovar qualquer profissional de segurança antes que a
pessoa comece a trabalhar em uma das unidades ou obra da Bunge.

Levando em consideração o tipo, a localização e os riscos de construção, o trabalho pode variar muito
durante as operações na Bunge. Quaisquer desvios das exigências descritas acima, devem ser avaliadas
e documentadas pela empresa contratada e aprovadas pela Bunge.
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Paro o dimensionamento dos demais profissionais de segurança da contratada, além das exigências
deste requisito, deve-se levar em conta os requisitos da NR-04 – Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT – Quadro II.

Os profissionais de segurança não deverão ser dedicados a outras atividades.

2.9. EXIGÊNCIA DE QUALIFICAÇÃO DO PROFISSIONAL DE SEGURANÇA

A seguir tem-se um resumo dos requisitos típicos para selecionar um profissional de segurança para o
trabalho de construção na Bunge.

Profissional da segurança do trabalho:

• Experiência como profissional na área de segurança do trabalho ou em projetos similares;


• Ter de três a cinco anos de experiência como profissional na área;
• Ter habilidades e experiência relevantes ao escopo do trabalho;
• Qualificações reconhecidas/treinamentos em segurança (OSHA, IOSH ou equivalente);
• Ter recebido formação do empregador sobre os requisitos de segurança da empresa;
• Ter conhecimento da legislação aplicável e das normas de segurança da Bunge.
Gerente de segurança:

• CSP, CRSP, CMIOSH, engenheiro com pós-graduação em segurança.


• Ter no mínimo de cinco a sete anos de experiência em segurança do trabalho na área da
construção;

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• Experiência anterior como líder de equipes de segurança;


• Deve ser conhecedor da legislação aplicável;
• Deve ter conhecimento das regras e normas de segurança da contratada e da Bunge;
• Ter boa comunicação verbal e escrita.

SEÇÃO 3: SEGURANÇA NO LOCAL DE TRABALHO EM GERAL

A empresa contratada deve inspecionar cada área de trabalho no início de cada turno e depois,
periodicamente, para manter condições de trabalho seguras.

A empresa contratada deve fornecer salas de descanso, rotas de fuga e iluminação suficiente para o
trabalho prosseguir com segurança. A iluminação deve considerar acessos seguros em geral e a
realização de tarefas específicas.

REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada deve garantir proteção contra condições climáticas severas, incluindo, mas não
limitando a, furacões, ventos fortes, tornados, tempestades com raios, calor ou frio extremos e
inundações. A empresa contratada deve desenvolver e implementar um plano de ação para essas
intempéries. O representante da Bunge identificará toda tarefa que deve ser continuada, caso-a-caso,
comunicando a empresa contratada em caso de divergências.

Raios e condições meteorológicas podem ser imprevisíveis. Se a qualquer momento, a empresa


contratada observar que as condições meteorológicas podem criar uma condição de trabalho inseguro, o
trabalho deve ser interrompido imediatamente.

A empresa contratada deve avaliar no projeto as condições ambientais extremas, assim como a
capacidade de seu pessoal para trabalhar em áreas de frio ou calor excessivos e implementar
procedimentos adequados para fornecer um ambiente de trabalho seguro.

A empresa contratada deve fornecer suprimento adequado de água potável diariamente para o seu
pessoal. Salvo disposição em contrário, a empresa contratada deverá fornecer e manter banheiros
portáteis.

Nenhum animal, exceto se utilizados em serviço, serão permitidos nas instalações da Bunge.

É terminantemente proibido o uso de telefone celular ou dispositivos eletrônicos pessoais para quem
dirige ou opera veículos nas obras ou instalações da Bunge.

Níveis de iluminação devem satisfazer os requisitos para a construção, de acordo com a legislação local
ou, quando a legislação local não aborda, em conformidade com os padrões descritos na OSHA 1926.56
(Iluminação).

A empresa contratada deve dispor de banheiros suficientes para os trabalhadores masculinos e


femininos. A empresa contratada deve consultar o representante local da Bunge, se no mínimo as
orientações a seguir são aplicadas:

• Menos de 20 funcionários - um banheiro.


• 20 ou mais funcionários - um assento de vaso sanitário e um mictório para cada 40 trabalhadores.
• 200 ou mais funcionários - um assento de vaso sanitário e um mictório para cada 50 trabalhadores.
As instalações dos banheiros que forem quebradas, serão ressarcidas e mantidas pela empresa
contratada, para seus empregados.

Locais de descanso e repouso devem ser mantidos limpos.


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Para as instalações sanitárias previstas neste requisito, devem ser respeitados os padrões mínimos
estabelecidos na NR-24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho.

3.1. COMUNICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTE

A empresa contratada deve comunicar imediatamente todos os acidentes de nível baixo e quase
acidentes para a gestão da Bunge no prazo de 24 horas. Quaisquer acidentes com afastamento, trabalho
restrito ou tratamento médico, HPE ou quase-acidentes com potencial médio ou alto devem ser
comunicados ao representante da Bunge no prazo de uma hora ou assim que possível após o evento.

Se aplicável, a empresa contratada deve notificar o órgão oficial ou autoridades dentro dos requisitos
legais que regem a informação.

Quando ocorre um acidente que poderia resultar em lesão acima de Primeiros Socorros ou implicar em
um alto potencial de exposição (HPE) na Bunge, a empresa contratada deve:

• Certificar-se que as pessoas feridas, estão sendo atendidas com prioridade;


• Proteger a cena do acidente;
• Nenhum material ou equipamento deve ser movido até que a avaliação do acidente seja concluída,
exceto quando envolver equipamentos ou materiais que possam resultar em mais prejuízos;
• Obter nomes das testemunhas, número de telefones, endereços permanentes e declarações
assinadas com suas observações dos fatos logo que possível.
A empresa contratada, trabalhando com a Bunge, deve investigar todos os quase acidentes que tenham
potencial para resultar em lesão ou doença, dano à propriedade, paralização do processo, perda de
produto ou danos ao meio ambiente. O processo investigativo deve incluir a identificação de causas ou
fatores causais que contribuíram para a ocorrência e deve definir as ações corretivas necessárias e
garantir o fechamento / conclusão em tempo hábil.

A gravidade do acidente (ou potencial do quase acidente) irá determinar o grau de participação da Bunge
no processo de investigação e a duração para a conclusão da investigação. A Bunge poderá realizar sua
própria investigação do acidente ou participar em conjunto das investigações da empresa contratada.

A Bunge deve assumir a liderança em todas as investigações em que uma atividade sob seu controle
provoque lesões, doenças ou danos à empresa contratada. Por exemplo, a liberação inesperada de
produtos químicos que causam exposição e ou doença.

Além disso, em caso de acidente, as empresas contratadas são obrigadas a cooperar e fornecer todas
as informações necessárias, conforme exigido por lei, para ajudar na investigação conduzida ou com a
participação da Bunge

As empresas contratadas devem manter registros de lesão dos seus respectivos trabalhadores (exemplo:
EUA OSHA 300 Log, UK BI510 etc.) conforme exigido por lei. As empresas contratadas são obrigadas a
apresentar um relatório mensal de desempenho de segurança no quarto dia do mês, utilizando o registro
de relatórios do (Anexo 1).
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Além do atendimento legal relativo ao registro, comunicação e cálculo de acidentes e doenças
ocupacionais, conforme disposto na NR-04 e NBR 14.280, indicadores de segurança específicos
devem ser mantidos e reportados, conforme o procedimento PG-00-BS-1002. Todas as empresas
contratadas devem registrar e apresentar os seus indicadores de segurança com base nesta norma.

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3.2. INSPEÇÃO E AUDITORIA

Inspeção e auditoria são atividades essenciais para garantir que o processo de segurança da empresa
contratada e do padrão de segurança Bunge estejam sendo implementados corretamente.

As empresas contratadas deverão ter um sistema de auditoria de segurança que seja gerido
separadamente do projeto. O processo de auditoria pode ser composto por funcionários das empresas,
consultores, da Bunge ou a união de todos. A frequência das auditorias dependerá de vários fatores, o
tamanho, escopo, localização e desempenho de segurança. O tempo real será determinado pela consulta
com a gestão da Bunge.

A Bunge reserva-se o direito de auditar qualquer contratado que tenha selecionado no momento ou talvez
que esteja realizando atividades de construção nas instalações da Bunge. Esta auditoria irá rever as
políticas da empresa contratada e seus procedimentos, o cumprimento da legislação, as melhores
práticas na indústria e padrões de segurança da Bunge.

REQUISITOS-CHAVE

Cada contratado deve ter um processo documentado para inspeções regulares do trabalho e um
programa de auditoria apoiada através do seu departamento de segurança corporativa ou um consultor
terceiro.

PROCEDIMENTO DE INSPEÇÕES

Cada contratado é obrigado a:

• Desenvolver um programa que envolva as pessoas do local nas inspeções;


• Acompanhar e divulgar a participação;
• Inspecionar visualmente o trabalho diário para garantir que o mesmo esteja progredindo com
segurança;
• Inspecionar documentos, conclusões e ações corretivas.
Inspeções dos seguintes tópicos, além de outros, conforme o caso, devem ser realizadas com um
calendário acordado:

• Trabalho em Altura • Trabalho a Quente • Barreiras e Sinais


• Escavação • Permissão de Serviços • Espaço Confinado
• Bloqueio, Identificação e • Auditoria de Tarefas • Seminários
Teste • Objetos eliminados • Segurança em
• Equipamentos Móveis • Ferramentas e Eletricidade
• Trabalho sobre a água Equipamentos • Serviço de Limpeza
• Andaimes • Cilindros de gás • Segurança Contra
• EPI • Guindastes Incêndios
• Produtos Químicos • Içamento de Carga

As inspeções, conclusões e ações corretivas devem ser documentadas e compartilhadas com a Bunge.
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As auditorias em obras, se realizadas pela Bunge, serão através do Software Bunge Safety – Módulo
Protocolos Globais

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3.3. ÁLCOOL, DROGAS ILEGAIS E ARMAS DE FOGO

A empresa contratada deve desenvolver e aplicar uma política que proíba a posse, distribuição,
promoção, fabricação, venda e uso de drogas ilegais, substâncias controladas, bebidas alcoólicas e
armas por trabalhadores, enquanto estiverem nas instalações da Bunge, incluindo áreas de
estacionamento de veículos. Funcionários de contratadas e visitantes, independentemente de haver ou
não licença de porte, não poderão carregar ou transportar qualquer arma de fogo, escondida ou não, para
dentro das unidades da Bunge, em qualquer veículo de propriedade da Bunge, ou em qualquer outro
veículo, enquanto envolvido em algum trabalho junto a Bunge.
REQUISITOS-CHAVE
Com base nos padrões operacionais da Bunge e regulamentos do país onde poderá ser realizado o
negócio, A empresa contratada terá que estabelecer e manter programas aceitáveis contra o uso de
drogas e álcool. O representante local da Bunge irá fornecer mais detalhes sobre a aplicabilidade deste
requisito durante o processo de licitação/contratação.

Quando aplicável, os programas da empresa contratada devem incluir critérios de teste toxicológicos pós-
acidente, exceto quando proibido por lei. Exemplos destes critérios incluem, mas não estão limitados a:

• Evento que acarrete em explosão, liberação inesperada de produto químico ou incêndio;


• Qualquer pessoa que requeira atenção médica além de Primeiros Socorros;
• Quase acidentes com elevado potencial de risco, envolvendo a Bunge;
• Evento que resulte no desligamento das instalações da Bunge.
O teste pós-acidente deve ser concluído dentro de duas horas ou o mais cedo possível após o evento.

Se o teste for realizado com base em suspeita, a pessoa sob suspeita deverá ser retirada da unidade da
Bunge, enquanto o resultado do teste é aguardado.

Quando aplicável, os programas da empresa contratada devem abordar:

• Acesso às instalações da Bunge permitido somente após a realização de testes, que por sua vez
têm validade de seis meses.
• Programa de testes aleatórios para todos os funcionários e subcontratados;
• Procedimento para o caso do resultado de um teste dar positivo para drogas ou álcool;
• Comunicação escrita da contratada para a Bunge resumindo as conclusões e as medidas
tomadas. Esta informação deve ser classificada como sigilosa.
• Todos os testes devem ser realizados por profissionais médicos autorizados ou por profissionais
da saúde licenciados.
Caso uma pessoa se recuse a realizar os testes de droga e/ou álcool, ou tente manipular e adulterar uma
amostra de teste, a mesma será tratada como tendo resultado positivo no teste.

Dadas as muitas leis diferentes do trabalho nos países onde a Bunge tem operações, A empresa
contratada deve verificar com o representante local da Bunge, se a informação acima é aplicável ao
projeto.
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Os testes toxicológicos devem atender o prescrito na Lei 9.029, de 1995 com autorização formal do
Departamento Jurídico da Bunge.

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3.4. INSPEÇÕES DE ÓRGÃOS OFICIAIS

A política da Bunge é cooperar com as inspeções de órgãos oficiais do trabalho em nossa propriedade.
A empresa contratada é obrigada a garantir que as inspeções oficiais sejam tratadas como prioridade
máxima e com o maior profissionalismo.

REQUISITOS-CHAVE

Durante qualquer auditoria ou inspeção de órgãos oficiais, a empresa contratada representa a si mesma
e não a Bunge. Após a notificação de uma auditoria ou inspeção por órgão oficial, a empresa contratada
deve informar o resultado do mesmo ao representante da Bunge, logo que possível. A Bunge
normalmente acompanha as inspeções, a não ser que a estas sejam relacionadas especificamente à
contratada.

A empresa contratada deve solicitar ao inspetor do órgão oficial as credenciais aplicáveis e pedir sua
assinatura no registro de visitantes.

A empresa contratada deve assegurar ao inspetor do órgão oficial que siga todos os requisitos de
segurança, procedimentos e utilização de EPI para a realização da visita.

A empresa contratada deve verificar todas as leituras de equipamentos tiradas durante a inspeção através
da realização de amostragem e/ou acompanhamento paralelo.

Quando a inspeção e a entrevista estiverem concluídas:

• A empresa contratada deve coordenar com o representante da Bunge quaisquer conclusões,


ações corretivas, responsabilidades e prazos estimados. A empresa contratada deve adotar
medidas imediatas para corrigir todas as notificações ou violações identificadas e documentar as
ações tomadas.
• A empresa contratada deve fornecer cópia da documentação das ações corretivas ao
representante da Bunge.

3.5. REQUISITOS PARA SEGURANÇA PATRIMONIAL

Uma autorização prévia é necessária para as empresas contratadas ou fornecedores que necessitem
acessar as instalações da Bunge.

Use apenas estradas designadas, portões e portas de entrada ou de saída e estacione em áreas
designadas.

REQUISITOS-CHAVE

Empregados da empresa contratada devem seguir todos os procedimentos de segurança da Bunge e


não devem adulterar, desviar, desativar, modificar ou substituir quaisquer equipamentos / sistemas de
segurança. Isto inclui, mas não se limita a cercas e portões, sistemas de acesso com cartão, câmeras de
segurança, fechaduras, etc. Qualquer violação a este respeito pode resultar em expulsão imediata e
permanente das instalações da Bunge.

Se a legislação ou leis locais não preveem, revistas anunciadas ou aleatórias devem ser realizadas em
pessoal e veículos entrando e saindo do site. A Bunge reserva-se ao direito de realizar revistas nas
instalações de propriedade da empresa contratada dentro do canteiro de obras, incluindo reboques da
empresa contratada, galpões de fabricação/trabalho e depósitos.

A utilização de câmeras portáteis somente será permitida quando aprovadas pela Bunge, em
conformidade com as regras da unidade. Fotografar, somente com a permissão da Bunge. As imagens

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somente poderão ser utilizadas ou transmitidas para fora da unidade com a aprovação do gerente de
projeto e com acordo de confidencialidade assinado entre a Bunge e a contratada.

Os telefones celulares não devem ser utilizados no local sem a aprovação do representante da Bunge ou
o gerente de projetos. Este requisito será comunicado durante a orientação (integração) do site.

Acesso às instalações:

Uma vez que o acesso seja concedido, crachás de identificação serão entregues aos empregados das
contratadas. Este crachá deverá ser utilizado para acessar a unidade. Quando necessário, as seguintes
regras aplicam-se a estes crachás:

• O crachá deve estar em local bem visível;


• O crachá não pode ser compartilhado ou transferido para outros indivíduos;
• O crachá não pode ser utilizado para permitir o acesso de outras pessoas ao interior da unidade;
• O crachá não pode ser rasurado, alterado ou apagado de qualquer forma;
• Se o crachá for perdido ou extraviado, deve-se relatar o ocorrido imediatamente ao gestor do
contrato;
• Quando uma empresa contratada deixar o local de forma permanente, o crachá deve ser devolvido
à Bunge no prazo de 24 horas. A não devolução de crachás de segurança pode resultar em custos
adicionais para a empresa contratada.
Todas as pessoas que necessitam entrar na unidade, tais como: vendedores, motoristas de caminhão e
pessoal de entrega, que não são qualificadas para ter acesso permanente, devem ser acompanhadas.
Os acompanhantes devem obedecer aos critérios de cada local específico e assegurar o seguinte:

• Escolta contínua do indivíduo, garantindo que o mesmo não acesse áreas não aprovadas;
• Garantia de que o indivíduo siga todas as regras de segurança (especialmente uso de EPI);
• Garantia da segurança do indivíduo em todos os momentos, especialmente em caso de
emergência;
• Em caso de acidente ou quase acidente durante a estada do indivíduo na unidade, relatar os
ocorridos ao gerente do projeto.
A pessoa que acompanhar o visitante na unidade é responsável por dar as instruções de segurança ao
mesmo. Isto deve incluir um resumo dos procedimentos a seguir:

• Locais de perigos específicos que talvez encontrem;


• Dispositivos de emergência para o escritório e site (canteiro de obras):
o Primeiros Socorros;
o Combate a Incêndio;
o Rotas de Fuga;
• Exigência de um acompanhante em todos os momentos;
• Requisitos de comunicação de acidentes;
• Cinco HPE na Bunge;
• Locais de descanso;
• Requisitos de segurança para o visitante;
• EPI.
Qualquer pessoa que estiver dentro das instalações, pode procurar um representante da Bunge caso
observe alguma pessoa suspeita, o que inclui, no mínimo:

• Reconhecimento de características e padrões de comportamento das pessoas susceptíveis de


ameaçar à segurança;

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• Observação de qualquer atividade suspeita, pacote, furto, vandalismo e substâncias ou


dispositivos suspeitos ou perigosos;
• Qualquer filmagem ou fotografia não autorizadas.

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O controle de acesso às instalações da Bunge ou ao canteiro de obra será realizado por funcionários
da Bunge ou contratados diretamente por esta.

3.6. REUNIÕES DE SEGURANÇA

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve assegurar que as reuniões de segurança sejam realizadas no local e que
estas reuniões abordem as principais atividades de segurança, preocupações, planos e lições aprendidas
a partir de quaisquer acidentes. As reuniões deverão ser relevantes para o âmbito do trabalho, indústria
ou compartilhar um aprendizado para o grupo de trabalho.

Todas as reuniões programadas, quando três ou mais pessoas estão envolvidas, devem começar com o
assunto segurança. Um tópico de curta duração sobre segurança pode ser compartilhado, algum
incidente ou melhores práticas relativas ao trabalho ou em casa.

REQUISITOS-CHAVE

Toda a documentação sobre treinamentos de segurança deve ser mantida no local do projeto por parte
da empresa contratada e fornecida à Bunge mediante solicitação.

DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA (DDS)

Cada grupo de trabalho deve começar o dia com um DDS. Estas reuniões destinam-se a revisar as
permissões de segurança aplicáveis, o planejamento e análise de risco e/ou as lições aprendidas e
garantir uma mensagem de segurança consistente com a aplicação deste procedimento.

REUNIÃO SEMANAL

Esta reunião deve ser realizada pela empresa contratada a cada semana e garantir que os funcionários
da obra recebam um tema aplicável ao escopo do trabalho atual ou relacionado com o recente
desempenho através de indicadores. A empresa contratada pode conversar em grandes ou pequenos
grupos; registros sobre o tema apresentado devem ser mantidos.

Essas reuniões podem ser usadas para reconhecer e recompensar os trabalhadores que fizeram a
diferença para a segurança, por exemplo, reconhecendo e intervindo em uma situação de risco, parando
a atividade (Stop Work) antes que ocorra um acidente grave. Estas reuniões também devem ser ligadas
a quaisquer temas nacionais de segurança, tais como: o mês nacional da prevenção de acidentes ou o
mês da direção segura.

O representante local da Bunge irá compartilhar estas conversas nos DDS.

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REUNIÕES DE SEGURANÇA DA UNIDADE

A Bunge realizará reunião mensal de segurança, na qual todas as empresas contratadas e


subcontratados devem participar com um representante. Os horários das reuniões serão determinados
pelo representante local da Bunge.

Este encontro será conduzido pela Bunge ou por um representante nomeado. A reunião irá rever todos
os cinco HPE na Bunge, relatórios de falhas, observações, atividades de alto risco e abordar as
preocupações de segurança mais prementes. Os participantes devem realizar um passeio local (como
um grupo ou equipes menores) para examinar e identificar quaisquer condições perigosas presentes na
unidade e se envolver com os trabalhadores para identificar melhorias de segurança.

O gerente de construção e o gerente de segurança de cada contratada e subcontratada deverão


comparecer à reunião no local.

PROGRAMA PARA TRABALHADORES COM POUCA EXPERIÊNCIA

A empresa contratada deve implementar um programa para “Trabalhadores com Pouca Experiência” para
todos os seus trabalhadores que têm menos de seis meses de experiência na atividade que executam. É
de responsabilidade da empresa contratada ter um meio de identificar os trabalhadores com pouca
experiência. Isto pode ser conseguido por exemplo, com um capacete original colorido (verde) ou através
de outras formas que facilitem a identificação dos mesmos.

3.7. PLANEJAMENTO DE SEGURANÇA – TAREFA E TRABALHO

As empresas contratadas devem preparar um plano de trabalho / descrição de método para todas as
atividades de risco, isto é, em telhados, montagem das estruturas metálicas, espaço confinado,
escavação, resgate em caso de queda, instalação e remoção de grades, Trabalho em Altura, içamentos
críticos ou complexos. Estes planos devem estar disponíveis quando requisitados e suplementam o
planejamento do trabalho e análise de riscos e a permissão de trabalho.

A empresa contratada deve realizar um planejamento do trabalho e análise de riscos para cada local de
trabalho para identificar os passos-chave da tarefa, perigos e controles necessários. O planejamento e
análise de risco é uma ferramenta de comunicação para o grupo de trabalho para garantir que o trabalho
seja planejado e concluído com segurança com todos os recursos necessários.

REQUISITOS-CHAVE

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

A descrição de método / plano de trabalho é um método sistemático de olhar para as atividades de


trabalho, para uma parte específica do trabalho, detalhando como uma determinada tarefa ou atividade
será realizada. Deve detalhar:

• Descrição da atividade, etapas da tarefa;


• Possíveis perigos / riscos associados com o seu trabalho;
• Métodos de controle a serem estabelecidos, mostrando como o trabalho será gerido de forma
segura;
• Comunicação do risco e precauções necessárias para todos os envolvidos no trabalho;
• Equipamentos necessários para o trabalho seguro devem ser claramente identificados;
o Ferramentas;
o Equipamentos móveis;

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o EPI;
o Barreiras;
• Gerenciamento de mudanças.
A descrição do método precisa ser suficiente para atingir estes objetivos, ser clara e ilustrada por
desenhos simples, se necessário. As descrições são para o benefício daqueles que executam o trabalho
e seus supervisores imediatos e não devem ser demasiado complicadas.

PLANEJAMENTO DE PRÉ-TAREFA

O planejamento do trabalho (Anexo 5) deve ser documentado e utilizado diariamente e desenvolvido com
a equipe que irá executar o trabalho, com a orientação de seu supervisor.

Mediante consenso formal com a Bunge, a empresa contratada pode usar seu próprio procedimento de
planejamento do trabalho (Instrução Operacional Padrão - IOP, Análise Preliminar de Risco - APR) se ele
cumprir com os requisitos do formulário da Bunge. No entanto, se ela não tem um processo estabelecido,
deve utilizar o formulário do Anexo 5.

A criação do planejamento do trabalho exige que o supervisor solicite a participação da equipe na


identificação de perigos e medidas de controle dos riscos, tais como EPI, requisitos de treinamento,
permissões e procedimentos.

Reunião com todos os membros da equipe deve ser realizada pelo menos diariamente ou quando o
trabalho muda. O objetivo é criar e discutir o planejamento do trabalho e como o trabalho deve ser
realizado com segurança. Se o escopo do trabalho for alterado durante o dia, a contratada deve atualizar
o planejamento do trabalho e comunicar essas mudanças através de um DDS.

Os membros da equipe são obrigados a assinar o documento do planejamento do trabalho, para indicar
a sua participação, a compreensão do plano e sua concordância em seguir o plano.

O planejamento do trabalho deve estar disponível para auditoria, revisão e retido no local de trabalho. A
Bunge pode exigir a revisão e a assinatura de quaisquer planejamentos do trabalho antes do início do
trabalho.
Bunge Brasil
As análises de riscos das tarefas, salvo acordos formais entre Bunge e Contratada, devem atender aos
Padrões de Gestão Bunge. Ou seja: PTP – Permissão de Trabalho Perigoso (PG-00-BS-8001), APR –
Análise Preliminar de Riscos e PS – Permissão de serviços (PG-00-BS-8010).

3.8. PRIMEIROS SOCORROS/RCP & PATÓGENOS TRANSMISSÍVEIS PELO SANGUE

A Bunge e a empresa contratada avaliarão as exigências médicas do local de trabalho específico. Esta
avaliação estabelecerá os requisitos adicionais para a gestão de Primeiros Socorros, patógenos
transmissíveis pelo sangue e requisitos para desfibriladores.

Os Primeiros Socorros devem ser usados para tratar temporariamente lesões no local de trabalho e para
minimizar a exposição ao vírus da hepatite B (HBV), vírus da imunodeficiência humana (HIV) e outros
patógenos transmissíveis pelo sangue.

O RCP (Ressuscitação Cardiopulmonar) é um procedimento que salva vidas, realizado quando a


respiração ou batimentos cardíacos de alguém param, como em casos de choque elétrico, afogamento
ou ataque cardíaco.

REQUISITOS-CHAVE

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A empresa contratada deve avaliar com o representante da Bunge os requisitos mínimos de Primeiros
Socorros / RCP e qualquer apoio médico adicional que venha a ser necessário, o que inclui cobrir
normalmente:

• Avaliação das instalações locais para auxiliar no tratamento das lesões;


• Disponibilidade de suporte médico de emergência no local;
• Necessidade de profissional médico no local de apoio – enfermeiro / médico;
• A necessidade de uma ambulância dedicada no local;
• Necessidade de equipamento especializado – como equipamentos de desfibrilação;
• Disponibilidade de apoio por helicóptero.
A empresa contratada deve ter pessoal treinado e imediatamente disponível para fornecer tratamento de
Primeiros Socorros / RCP no local, conforme descrito no PEA. A empresa contratada deve apresentar o
certificado de todos os profissionais de segurança que tiverem treinamento de Primeiros Socorros e RCP.

A empresa contratada deve ter suprimentos de Primeiros Socorros aplicáveis nas instalações.

A empresa contratada deve desenvolver um Plano de Ação Emergencial – PAE para o local e tê-lo
disponível em todos os momentos. O PAE deve incluir, no mínimo:

• Localização do local de trabalho, com referência visual e para GPS;


• Nome do hospital ou do centro de atendimento de emergência, para onde seria transportada a
pessoa ferida;
• Rota de viagem;
• A declaração dizendo: "Em caso de lesões graves, ligar para 193" ou um número específico;
• Para instalações remotas, o plano irá incluir transporte aplicável (por exemplo, no local de
ambulância, serviços de helicópteros, aviões etc.).
A seguir, estão os requisitos mínimos de segurança para os empregados da empresa contratada que
possam estar expostos a agentes patogênicos transmissíveis pelo sangue, na unidade da Bunge:

• Os funcionários da contratada devem ser devidamente treinados quanto à exposição básica à


sangue contaminado por patógeno, controle e procedimentos sanitários pós-acidente;
• A empresa contratada deve fornecer suprimentos de limpeza em caso de contato com agentes
patógenos.

Bunge Brasil
Quando não for possível contar com o apoio de serviços externos de emergência para o atendimento
de situações mais complexas, tais como hemorragias, fraturas expostas, choques elétricos com parada
cardíaca ou fibrilação ventricular, queimaduras graves, etc., o Plano de Ação Emergencial - PAE deve
prever os recursos para o atendimento a tais situações (por exemplo, médico, enfermeiro, desfibrilador,
ambulância, etc.). Esta avaliação e decisão cabe aos gestores da obra em conjunto com a área de
segurança da Bunge e contratadas.

SEÇÃO 4: REGRAS E DIRETRIZES

4.1. COMUNICAÇÃO DE RISCOS

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve estabelecer e manter um programa escrito e abrangente de comunicação de


risco. Programas de comunicação de risco podem variar entre os países, conforme exigido pela

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legislação. Contate o representante da Bunge ou da segurança local sobre a comunicação dos perigos
específicos, relevantes para o local da obra. A menos que um padrão mais elevado seja exigido pela
legislação, ou pelo site, o seguinte deve ser implementado.

REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada deve preparar um inventário de materiais perigosos antes que os materiais
cheguem no local.

O armazenamento de materiais perigosos nas instalações da Bunge exige a consulta com a Bunge.

A empresa contratada deve manter as Fichas de Informações de Segurança do Produto Químico – FISPQ
fornecidas pelos fabricantes e distribuidores de material, atualizadas.

A empresa contratada deve rotular todos os materiais perigosos que entram nas instalações. Todas as
etiquetas devem estar intactas e legíveis, utilizando o novo Sistema Globalmente Harmonizado de
Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS).

A empresa contratada deverá informar aos seus funcionários sobre os materiais perigosos associados
com o trabalho que realizam e comunicar os riscos onde o trabalho está sendo conduzido.

Armários de armazenamento devem ser marcados com letras visíveis: INFLAMÁVEL – Mantenha fogo
longe.

Salvo disposição em contrário, a regulamentação exige que os líquidos inflamáveis e combustíveis sejam
armazenados:

• Em quantidade insuficiente para produzir uma atmosfera explosiva que inadvertidamente possa
ser liberada.
• Há mais de 30,4 m (100 pés) de distância a partir de galerias subterrâneas.
• Longe da entrada de ar do sistema de ventilação, de motores de combustão interna de caldeiras,
aquecedores ou fornalhas.
• Apenas em recipientes aprovados pela NFPA ou normas equivalentes.
O uso de quaisquer produtos químicos para uma tarefa, deve ser documentado no planejamento e análise
de risco da empresa contratada, incluindo qualquer EPI necessário.

4.2. AMIANTO (ASBESTOS)

INFORMAÇÃO GERAL

O potencial de encontrar material que contém amianto (Material Contendo Amianto – MCA) durante a
execução de trabalhos nas instalações Bunge existe. A Bunge irá identificar as áreas em que o MCA pode
estar ou esteja presente. Se a presença de MCA é suspeita, a Bunge nomeará um terceiro para realizar
um estudo. Todo o histórico de informações de que a Bunge tenha conhecimento, será disponibilizado à
empresa contratada para avaliação, mediante solicitação.

REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada deve contatar o representante local da Bunge antes da remoção de qualquer
material que contém amianto MCA. Se necessário, a empresa contratada ou a Bunge devem notificar aos
órgãos reguladores aplicáveis conforme exigido por lei.

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Qualquer contratado que executa um trabalho, onde existe um potencial de exposição a MCA deve ter
um programa de conformidade para MCA escrito. O plano de trabalho deve ser submetido a Bunge para
análise e aprovação, detalhando todos os aspectos do trabalho e controles. O plano deve estar disponível
no local da obra e comunicado a todos os envolvidos ou impactados por ela.

O trabalho que exige a remoção de MCA deve ser supervisionado por um indivíduo que tenha recebido
treinamento abrangente de redução. Todo o treinamento deve cumprir os requisitos regulamentares do
país onde o trabalho está ocorrendo. Se nenhuma lei ou orientação existir, então o plano da Agência de
Proteção Ambiental dos Estados Unidos deve ser seguido como um mínimo. Registros de treinamento e
certificados devem ser documentados e mantidos pela empresa contratada no local e disponível para
revisão e auditoria pela Bunge, mediante solicitação.

Para limitar as emissões para áreas adjacentes, um recinto deve ser construído em torno de uma zona a
partir da qual o MCA será removido. Controles adicionais podem ser necessários e que incluam:

• Sistema de pressão de ar positiva para evitar a contaminação adicional;


• Áreas de mudança de descontaminação;
• Duplo ensacamento dos resíduos;
• Disposição específica de resíduos de amianto;
• Aprovação dos locais de descarte.
Os funcionários envolvidos nessas operações devem cumprir, antes de qualquer atividade de trabalho de
campo ou exposição, requisitos médicos regulamentares ou normas aplicáveis, incluindo, mas não
limitado a exame clínico básico e exames periódicos, conforme exigido pela legislação.
Bunge Brasil
O monitoramento da saúde dos trabalhadores deve seguir o prescrito na Portaria 3214/78 NR-07
PCMSO.

4.3. CONTAMINAÇÃO POR CHUMBO

INFORMAÇÃO GERAL

A Bunge identificará e comunicará às contratadas, áreas onde pode haver a presença de chumbo. O
representante da Bunge irá orientar sobre como proceder.

REQUISITOS-CHAVE

Todos os empregados da empresa contratada que realizam trabalhos onde há exposição a níveis
regulamentados de chumbo devem ter um programa de descarte de chumbo escrito.

Todos os trabalhadores das contratadas devem ser adequadamente treinados para entenderem os riscos
associados à exposição ao chumbo. Isso inclui: a natureza das operações que poderiam expô-los ao
contato com o chumbo e o objetivo da vigilância médica que é o uso de práticas de trabalho de engenharia
e EPI adequados para minimizar a exposição.

Os registros de treinamentos e certificados devem ser documentados e mantidos pela empresa


contratada junto à área de segurança e colocados à disposição da Bunge, mediante solicitação.

4.4. EQUIPAMENTOS DE RADIAÇÃO

INFORMAÇÃO GERAL

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Apenas pessoas devidamente treinadas e qualificadas estão autorizadas a utilizar equipamentos ou


materiais que produzem radiação nas instalações Bunge. A empresa contratada deve manter registros
de todos os treinamentos e qualificações junto a área de segurança.

Quando o equipamento de produção de radiação for utilizado, dispositivos, avisos (placas) e sinais que
contêm o símbolo internacionalmente reconhecido para a radiação devem ser utilizados em torno do
perímetro de qualquer área que possa ser afetada pela radiação.

REQUISITOS-CHAVE

Quando o equipamento radiográfico é usado, a empresa contratada deve garantir que a área é segura e
que todas as pessoas estão a uma distância segura da fonte de radiação. Todos os pontos de entrada e
saída devem ter barreiras no local para impedir o acesso não autorizado e ser monitorado quando o
equipamento está em uso.

Todos os quartos escuros devem ter um monitor de monóxido de carbono / alarme instalado.

Os empregados da empresa contratada que trabalham com equipamentos que contém fontes radioativas
devem:

• Ter aprovação da Bunge para usar o equipamento no local;


• Ter um plano local para o controle, armazenamento e uso do equipamento antes que o
equipamento seja levado para uma instalação Bunge;
• Ter um Plano de Ação Emergencial - PAE para a gestão da fonte radioativa, no caso da exposição,
perda etc.;
• Coordenar as atividades de trabalho junto com o representante da Bunge;
• Nomear operadores de equipamentos radiográficos qualificados (pessoas que podem trabalhar
com fonte radioativas);
• Ter dispositivos de monitoramento para cada pessoa que tem contato com a radioatividade, com
a finalidade de medir a dose recebida;
• Certificar-se que as barreiras e controles estão instaladas no local para proteger os indivíduos da
exposição;
• Quando a radiografia estiver sendo realizada, a empresa contratante do trabalho deve ter uma
pessoa observando as barreiras de segurança no trabalho até que o trabalho seja concluído.
Ter um processo de aplicação e comunicação devendo ser posto em prática antes de qualquer
radiografia ocorrer. Este processo deve garantir que todas as pessoas que possam ser afetadas pelo
trabalho são notificadas pelo menos 24 horas antes do início das atividades. Este processo deverá no
mínimo:

• Identificar e controlar toda a área do trabalho;


• Identificar as barreiras e zona de exclusão;
• Data e hora para o trabalho;
• Responsável pelo trabalho;
• Processo de comunicação e a pessoa de contato.

4.5. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deverá manter um programa de Equipamentos de Proteção Individual – EPI por
escrito e fornecer formação na utilização adequada, manutenção e inspeção de EPI antes de começar a
trabalhar em uma instalação da Bunge. O planejamento do trabalho e análise de riscos e/ou permissão
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de trabalho seguro deve especificar quaisquer requisitos especiais ou adicionais de EPI com base no
escopo do trabalho a ser realizado.

REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada deverá fornecer todos os EPI necessários para o seu pessoal. Salvo disposição
em contrário, os EPI mínimos para a realização de trabalhos na unidade da Bunge, são:

Capacetes. ANSI Z89.1 ou equivalente local, deve ser usado em todos os momentos nas unidades da
Bunge, independentemente das atividades dos trabalhadores. Isso inclui soldadores ao usarem máscaras
de solda com um (com lente de escurecimento mínimo 10) durante as operações de soldagem.

Os capacetes devem ser usados como projetado pelo fabricante; os mesmos devem ser virados para a
frente e a catraca de ajuste da carneira na parte de trás da cabeça.

Os capacetes devem estar em conformidade com as recomendações do fabricante. Os capacetes devem


ser usados com alça ajustável no queixo (jugular) montada no capacete para quando ventos fortes ou
Trabalho em Altura criarem risco de o mesmo cair.

Óculos de Segurança. Óculos de segurança com proteções laterais rígidas, devem ser usados em todos
os momentos, isso inclui o uso sob protetores faciais e máscaras de solda.

Óculos de segurança devem ser ajustados ao rosto para evitar expor os olhos aos contaminantes.

Óculos, incluindo óculos de segurança sob prescrição, devem atender a ANSI Z87.1 ou às condições
equivalentes no país.

Óculos de segurança transparentes devem ser usados em ambientes fechados e em condições de pouca
luz. Óculos de segurança escuros ou coloridos podem ser usados apenas durante o dia, com a presença
da luz do sol.

Calçados de Segurança. Os calçados de segurança devem ter biqueira e atender as normas ASTM
F2412-05 métodos padrão de teste para proteção dos pés e F2413-05 requisitos da norma ou equivalente
local.

Os calçados de segurança devem estar limpos e em bom estado de conservação, com bom solado, ter
um calcanhar definido e deve ser confortável ao trabalhador.

Botas que oferecem suporte de tornozelo e solado reforçado são preferidos em locais de construção.

Funcionários usando ferramentas como martelos pneumáticos, vibradores e compactadores são


obrigados a usar proteção de metatarso.

O pessoal que trabalha com eletricidade deve usar calçado de segurança que impede significativamente
o fluxo de eletricidade através do calçado para o chão, protegendo o usuário contra um choque elétrico.

Uniforme de Alta Visibilidade. O uniforme de segurança de alta visibilidade ou coletes, são obrigatórios
para todas as pessoas que trabalham em construções. Ao trabalhar com pouca luz, perto de estradas,
linhas de ferroviárias ou em torno de equipamentos pesados de construção, o uniforme de alta visibilidade
deve conter faixas refletoras.

Ao trabalhar em ou perto de vias públicas, o uso de cores como o verde e o amarelo diferenciam o
trabalhador dos veículos. A intenção é que o trabalhador seja claramente visível para o tráfego, para os
pedestres, equipamentos de construção e colegas de trabalho.

As pessoas envolvidas com trabalhos onde há a presença alta radiação térmica, devem utilizar uniformes
de alta visibilidade, pois o uniforme também é considerado um retardador de chama.

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Proteção das Mãos. Luvas apropriadas para o perigo presente devem ser usadas em todos os momentos
durante a construção. O tipo apropriado de luvas deve ser utilizado quando as mãos estiverem expostas
a absorção de substâncias nocivas, cortes, abrasões, perfurações, riscos biológicos, químicos ou nocivos
e temperaturas extremas.

A seleção da luva adequada para cada tarefa é importante e deve ser identificada através de uma
avaliação documentada, realizada pelo supervisor e incluída no planejamento do trabalho.

Orientações sobre a proteção de luvas pode ser encontrado com o próprio fabricante.

Roupas em Geral. Calças compridas são necessárias, camisas com mangas compridas são
recomendadas e devem ser usadas quando tal se justifique pela execução do trabalho. Camisas de
mangas curtas são permitidas. Camisas sem mangas ou regata não são permitidas.

Roupas soltas ou desgastadas, cabelos longos e soltos, laços, anéis, joias, relógios, etc., não devem ser
usados no interior da unidade ou construção.

Em algumas instalações da Bunge todas as joias, relógios, etc. devem ser removidos antes da entrada
na unidade. Consulte o representante local da Bunge para mais detalhes.

As fibras naturais (algodão por exemplo) são mais indicadas para trabalhos de construção e oferecem
maior proteção do que as sintéticas, quando expostas ao calor ou chamas. Pessoas que estiverem
envolvidas em trabalhos a quente ou expostas ao calor, devem utilizar roupas que sejam retardantes à
chama.

Vestuário para a proteção química – Para se definir um vestuário para utilização em uma área química, é
necessário avaliar o tipo de trabalho e o tipo de substância à qual a haverá a exposição da pessoa.

Proteção Facial. Protetor facial Z87.1 compatível ou equivalente deve ser usado quando houver a
projeção de material ou detritos.

Protetores faciais são necessários quando o empregado está trabalhando e acima de sua cabeça existe
um potencial de queda ou projeção de partículas e detritos, por exemplo, perfuração, corte, moagem ou
outras tarefas semelhantes.

O uso do Protetor Facial não isenta o trabalhador do uso de óculos de segurança.

Caso necessário, EPI adicional poderá ser solicitado de acordo com a unidade, a atividade ou a análise
de riscos realizada, isto pode incluir:

• Óculos de escurecimento (escurecimento mínimo 5), quando queimando ou cortando com


maçarico;
• Equipamento conforme exigido pelo planejamento do trabalho;
• Proteção por respirador;
• Proteção contra cortes e luvas de Kevlar.
• Entre outros
Os EPI devem ser substituídos quando danificados ou estiverem com o prazo de validade vencidos.
Requisitos de EPI para o manuseio de substâncias perigosas devem estar alinhados com os requisitos
da FISPQ.
Bunge Brasil
Todos os EPI utilizados devem possuir certificado de aprovação CA válido, apresentar nível de proteção
igual ou superior ao padrão adotado pela Bunge, atender as recomendações do LTCAT, PPRA ou
PCMAT e ser apresentados à Bunge sempre que solicitados.

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4.6. PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve ter um programa de proteção respiratória escrito, respeitando a forma de uso
do respirador durante as atividades de trabalho. Qualquer contratado está potencialmente exposto a
ambientes ou substâncias perigosas além dos limites admissíveis de exposição.

REQUISITOS-CHAVE

O programa de proteção respiratória da empresa contratada deve incluir:

• Identificação das áreas de trabalho, processos ou tarefas que exigem que os trabalhadores usem
respiradores e avaliação dos riscos;
• Selecionar as opções de proteção respiratória;
• Monitorar o uso dos respiradores para garantir que estejam conforme as certificações;
• Organizar treinamento para a utilização das proteções respiratórias;
• Garantir o armazenamento e manutenção adequada dos equipamentos de proteção respiratória;
• Realizar de testes;
• Administrar o programa de vigilância médica;
• Manter registros requeridos pelo programa;
• Avaliar o programa;
• Dispositivos e filtros purificadores de ar devem estar com a data mais recente da troca.
Os registros devem ser documentados e mantidos pela empresa contratada. Trabalhadores sujeitos a um
programa de proteção respiratória devem estar barbeados em todos os momentos. Bigodes são
permitidos, desde que uma vedação adequada entre o equipamento respiratório e rosto seja mantida.

A empresa contratada deve designar um indivíduo para executar o monitoramento do ar nas instalações.
Este indivíduo irá informar se é necessária a utilização de um sistema autônomo de respiração, além de
continuar a monitorar as instalações para determinar se as condições mudam.

FORNECIMENTO DE AR RESPIRÁVEL

A empresa contratada deve garantir o fornecimento de ar respirável cumprindo os requisitos aplicáveis


do país. Nos EUA, Série D de ar respirável é necessária e descrita na associação ANSI / Gás Comprimido
Especificação para o Ar, G-7,1-1989. Se compressores forem usados para fornecer ar para respirar, eles
devem ter dispositivos apropriados em linha como purificadores para garantir a qualidade do ar.

É uma exigência que as empresas contratadas usem compressores não lubrificantes para que os níveis
de monóxido de carbono no ar não excedam cinco PPM.

Se forem utilizados compressores lubrificados a óleo, a empresa contratada deve informar a Bunge antes
do equipamento ser trazido para a unidade. Quando é permitido o uso de compressores lubrificados a
óleo, os mesmos devem ser monitorados constantemente para garantir o fornecimento de ar adequado
para respiração.

Todos os compressores e equipamentos móveis devem ser dispostos na área de forma a evitar a tomada
de ar contaminado.
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O programa de proteção respiratória deve estar em conformidade com as exigências da Instrução


Normativa IN SST/MTB Nº 1, de 11/04/1994.

O fornecimento de ar respirável deve atender o disposto na norma ABNT NBR 12543.

4.7. PROTEÇÃO AUDITIVA

INFORMAÇÃO GERAL

A proteção auditiva deve ser usada em todas as áreas onde os requisitos de proteção auditiva são
definidos pela Bunge e/ou pela empresa contratada. A proteção auditiva é necessária em todos os
momentos ao operar ou usar qualquer equipamento que emita ruído superior a 85 decibéis, incluindo,
mas não limitado a moagem, operações, jateamento abrasivo, equipamentos ruidosos, uso de
ferramentas pneumáticas, ou qualquer atividade que expõe o usuário a níveis de ruído acima 85 dBA.

Protetores auditivos específicos talvez sejam necessários para o trabalho em áreas de alimentos, este
requisito será comunicado pelo representante da Bunge.
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Devem também ser atendidas as recomendações de EPI, de acordo com o LTCAT, PPRA ou PCMAT.

4.8. GUINDASTES, GRUAS E EQUIPAMENTOS DE APOIO

INFORMAÇÃO GERAL

É necessária a correta configuração e operação de guindastes e gruas. Guindastes podem requerer


escolta ao entrarem nas instalações.

Esta seção aplica-se a guindastes sobre esteiras, guindastes locomotiva, guindastes com rodas sobre
caminhões ou auto propelidos e quaisquer variações com as mesmas características fundamentais.

As empresas contratadas devem ter planos de içamento individuais antecipados para todos os içamentos
que exijam o uso de equipamento especializado durante o projeto. Equipamentos especializados podem
incluir, mas não se limitam a guindastes e caminhões guindastes. Equipamentos e/ou cordames (cabos,
cintas etc.) devem acompanhar o equipamento original juntamente com as especificações de içamento e
capacidades.

REQUISITOS-CHAVE

Operadores de guindaste, armadores, sinaleiros e pessoal de montagem/desmontagem devem ser


certificados para a realização dos trabalhos no local. A certificação deve ser de autoridade industrial
reconhecida, tal como a Comissão Nacional para a Certificação de Operadores de Guindaste (NCCCO)
ou equivalente no país. Uma lista atualizada de profissionais certificados e qualificados deve ser mantida
pela empresa contratada e fornecida quando solicitado.

Um guindaste deve ter registros de inspeções atuais disponíveis no local da obra. Uma pessoa
competente deve realizar e documentar uma inspeção diária no guindaste. Se um guindaste ou seus
acessórios mostram qualquer dano ou desgaste excessivo durante a inspeção diária, o içamento deve

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ser imediatamente parado e o guindaste ou acessórios não podem ser utilizados. Se um guindaste for
modificado, quebrado, reconfigurado ou impactado por condições meteorológicas severas, este deverá
ser novamente inspecionado na unidade por uma pessoa competente da empresa contratada, antes de
realizar qualquer içamento.

O rigger, ou o sinaleiro, é o responsável por informar as mensagens corretas para o operador do guindaste
e garantir que é segura a realização do içamento. O processo de comunicação deve ser definido usando
tanto sinais de mão e/ou comunicação de rádio dedicado. Comunicação clara, controle do içamento e
responsabilidades são essenciais.

Todos os dispositivos de içamento deve ter afixada identificação permanente indicando o tamanho, grau,
capacidade nominal e o fabricante.

Se for determinado que qualquer parte do equipamento a ser operado está dentro de sete metros (20
pés) de uma linha de energia, um plano deve ser desenvolvido para gerenciar o aumento do risco e
atender quaisquer regulamentos jurisdicionais que sejam mais restritivos do que as informações contidas
aqui. O objetivo principal quando se trabalha perto de linhas elétricas é ter a linha isolada e/ou evitar o
contato através de projeto de engenharia.

O solo onde o guindaste irá realizar o trabalho deverá ser primeiramente avaliado, garantindo que o
guindaste não esteja posicionado sobre instalações subterrâneas (dutos, galerias etc.), assim como as
condições físicas do solo, isto é, se a área irá suportar a carga máxima no ponto.

O raio de rotação completa do guindaste deve ser isolado. A empresa contratada deve marcar claramente
todos os equipamentos de elevação para mostrar a altura máxima ou a extensão medida a partir do nível
do solo e o acesso restrito às pessoas essenciais (ou seja, operador, rigger, supervisor, conectores e
pessoal de apoio) as quais estão conscientes dos perigos. O acesso de pessoas não autorizadas à área
isolada deve ser coordenado pelo supervisor de içamento.

Se o trabalho não pode ser realizado mantendo as distâncias adequadas de trabalho, a empresa
contratada deve realizar uma reunião de planejamento de trabalho detalhada com os representantes da
unidade da Bunge. Esta reunião irá determinar controles adicionais necessários para gerenciar o
içamento com segurança.

A seguir, operações definidas como "içamentos críticos" que exigem um plano de rigging a ser
desenvolvido por uma pessoa certificada (Rigger), apresentado e revisado antes do içamento:

• Peso elevado superior a 15 toneladas / 33,000 lbs;


• Excedendo 80% da capacidade do guindaste, ou 50% se levantando sobre equipamentos críticos;
• Içamento envolvendo mais de um guindaste;
• Içamentos onde o centro de gravidade possa mudar (objetos não rígidos, recipientes contendo
líquidos, cargas total ou parcialmente submersas na água);
• Distância dentro de 7m (20 pés) de uma linha de energia;
• Sobre trabalho ativo ou áreas operacionais;
• Um içamento cego (a carga está fora da vista do operador);
• Içamento de pessoal ou cargas críticas / de elevado valor;
• Em áreas de trabalho confinadas ou apertadas.
Todos os içamentos críticos devem ser elaborados e realizados por pessoas treinadas e qualificadas.

Todos os estabilizadores (patolas) de guindastes móveis (incluindo plataforma de transporte e


manipuladores telescópicos) devem estar completamente estendidos e totalmente em uso quando o
guindaste estiver configurado para uso ou para suportar uma carga. Se, devido à configuração ou
localização física, todos os estabilizadores não puderem ser totalmente implementados, os cálculos
devem ser feitos a partir da seção "on-rubber" (“sobre pneus”) do diagrama de cargas. Elevadores "on-

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rubber" (sobre pneus) e “pick-and-carry” (guindautos) devem ser evitados e só podem ser utilizados com
um plano documentado e aprovado pela Bunge.

Içamento e acessórios incluindo lingas, manilhas e hardware devem ser inspecionados antes de cada
utilização. Inspeção documentada pela empresa contratada realizada por uma pessoa competente é
necessária. Todos os equipamentos são obrigados a ter etiquetas de identificação permanentemente
ligadas a eles e alinhadas com os registros de inspeção.

Todos os ganchos de elevação e equipamentos de içamento deve ter travas de segurança intactas e
funcionando.

Guindastes devem ter níveis e devem ser posicionados em terra firme, calços das patolas devem ter área
três vezes maior que a área de superfície da patola ou uma área de superfície de 20% da capacidade
máxima do guindaste (o que for maior). Os calços devem ser colocados num ângulo de 90 graus com as
patolas para evitar que o guindaste caia e devem ser fortes o suficiente para suportar as cargas dos
estabilizadores.

Todas as operações devem ser suspensas se relâmpagos são detectados (visíveis ou não), dentro de 10
milhas. A empresa contratada deve seguir as orientações do fabricante para operar em ventos fortes.
Quando os ventos atingirem 15 mph (24 km/h) todo o trabalho com guindaste deverá ser reavaliado para
determinar se é seguro continuar. A empresa contratada deve ter um método para medir a velocidade do
vento na área do içamento.

Cestas aéreas para elevação de pessoas só devem ser usadas quando o uso dos andaimes, escadas,
elevadores ou outros meios convencionais de acesso forem mais perigosos ou impossíveis por causa das
condições estruturais de projeto ou local de trabalho. Requisitos mínimos de guindastes para o uso de
cestas de trabalho são:

• Cesta projetada por fabricante ou projeto aprovado e inspecionado por um engenheiro


competente, incluindo testes de inspeção não destrutivos (ART);
• Operadores de guindastes qualificados devem realizar um içamento de teste com 125% da Carga
de Trabalho Segura (CTS) do cesto, antes de quaisquer pessoas entrarem na cesta;
• O içamento de teste deverá manter o cesto de trabalho suspenso por pelo menos cinco minutos
antes de voltar ao chão;
• O operador do guindaste deve mover o cesto não tripulado através de todos os movimentos
antecipados do guindaste e operações de caminhos da cesta durante o ensaio de elevação;
• O plano deve ser posto em prática e uma reunião de segurança será realizada com o pessoal
envolvido junto com o responsável pela montagem das cestas de içamento, para garantir que
todos entendem a sua atribuição de trabalho;
• Os envolvidos no trabalho devem ser treinados e entender os controles necessários para a
operação segura.
• Um sistema de proteção contra queda deve estar disponível para todos os participantes e não
deve ser afixado ao cesto;

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Adicionalmente ao disposto neste requisito, devem ser atendidas as seguintes exigências:

• Na BBR é considerado crítico e requer plano de rigging todo içamento com peso igual ou
superior 2500 kg;
• Operações de içamento de cargas somente podem ser realizadas mediante emissão e
aprovação de Permissão de Trabalho, cuja avaliação e liberação devem ser feitas segundo os
procedimentos da Bunge PG-00-BS-8001 - Permissão para Trabalho Perigoso e PG-00-BS-
8005 - Trabalho com Içamento de Carga;

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• Se necessário desenergizar qualquer instalação, isto deve ser feito em conformidade com os
procedimentos da Bunge PG-00-BS-8008 - Controle de energias perigosas, PG-00-BS-8009 -
Abertura de linha e PG-00-BS-8011 - Trabalho em eletricidade;
• Operadores de equipamentos de guindar e sinaleiros devem ser capacitados conforme a NR-
12, item 12.135 e devem ser capacitados e autorizados (selo no capacete) conforme os
requisitos da Bunge para a execução de trabalhos HPE - PG-00-BS-4001;
• Cestas aéreas para elevação de pessoas devem estar de acordo com as exigências da NR-12,
anexo XII.
• Em relação à capacidade de carga do conjunto (equipamento de guindar e acessórios), deve-
se considerar o fator de uso conforme a tabela a seguir:

4.9. CORRENTES, CINTAS E CABOS

INFORMAÇÃO GERAL

Todos os equipamentos devem ter etiquetas de identificação permanentemente ligadas a eles e alinhadas
com os registros de inspeção. Correntes, cintas, cabos ou componentes defeituosos ou danificados
devem ser identificados e retirados de serviço imediatamente. Ganchos, anéis, conexões ou qualquer
dispositivo de engate devem ter uma classificação equivalente ou maior do que as correntes, cintas ou
cabos aos quais estão afixados. Nunca utilize conexões ou dispositivos de acoplamento caseiros
(improvisados).

REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada deve assegurar que todas as correntes, ganchos, cintas e cabos são aplicáveis
para o trabalho e são mantidos de acordo com as exigências dos fabricantes.

O planejamento do içamento devem ser concluídos antes do início da atividade. Qualquer equipamento
envolvido com içamentos críticos, movimentos complexos e sistemas de suspensão requer um plano que
será revisado pela Bunge, antes do início dos trabalhos.

Todos os ganchos de içamento devem dispor de trava de segurança. Emendas improvisadas ou


prendedores improvisado com parafusos, hastes ou outros acessórios, não devem ser utilizados.

Quaisquer equipamentos, correntes ou cabos danificados, não são permitidos no local, incluindo aqueles
que não estiverem em uso ou sendo utilizados para outra finalidade. Eles devem ser removidos do local
ou destruídos para evitar a utilização inadvertida.

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Uma proteção deve ser usada em torno de todas as bordas cortantes para evitar danos ou acidentes,
incluindo cabos e materiais. As operações de içamento serão suspensas se faltar proteção adequada em
qualquer borda afiada.

Somente serão permitidas na Bunge cintas com emendas mecânicas certificadas. NÃO serão permitidas
cintas caseiras.

Todas as cintas de içamento devem ser inspecionadas "periodicamente" por pessoas designadas em
intervalos regulares, conforme definido pela legislação aplicável. Quando não existe legislação em vigor,
a norma B30.9 ASME deve ser seguida, onde a mesma estipula as seguintes diretrizes de intervalo de
tempo para as inspeções periódicas:

• Serviço Normal - Anual;


• Serviço Severo - Mensal para trimestral;
• Serviço Especial - Como recomendado por uma pessoa qualificada;
Registros escritos da inspeção periódica mais recente devem ser mantidos no local. Inspeções periódicas
serão realizadas pelo menos a cada 365 dias.

As inspeções diárias de pré uso devem ser conduzidas pela empresa contratada, verificando desgaste,
abrasão, colapso e qualquer outro dano visível. A empresa contratada deve conduzir as inspeções e deve
ser treinado para reconhecer defeitos. Qualquer equipamento danificado deve ser marcado, retirado de
serviço e do local de trabalho ou destruído para evitar o uso acidental.

4.10. DIRIGIR E ESTACIONAR

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve seguir todas as regras da Bunge aplicáveis e leis/regulamentos


governamentais relacionados com a prevenção de direção distraída, enquanto nas instalações da Bunge.

REQUISITOS-CHAVE

As empresas contratadas devem ler, compreender e aderir ao padrão de direção apresentado pela Bunge,
através dessa norma. Os seguintes pontos devem ser atendidos nas unidades da Bunge:

• Cuidado extremo deve ser exercido durante a direção de veículos no local. Os motoristas devem
estar em alerta constante para outros veículos, pedestres, bicicletas, carros pequenos,
equipamentos pesados, caminhões, guindastes, plataformas de trabalho elevadas e outros
equipamentos;
NOTA: Os limites de velocidade devem ser respeitados e cumpridos conforme sinalizado na
unidade. O não atendimento implicará na retirada da empresa contratada do local;
• Os cintos de segurança devem ser usados por condutores e passageiros. Veículos utilizados para
transporte de funcionários devem ter assentos bem fixados e adequados para o número de
empregados a serem transportados;
• Não podem ser utilizados telefones celulares durante a condução de um veículo. Os veículos não
devem bloquear estradas ou outros acessos, enquanto o motorista fala ao celular;
• Os condutores devem ter uma carteira de motorista válida. Todos os veículos devem atender a
todas as leis que regem o funcionamento seguro e devem ser claramente identificados com o
nome da empresa contratada (sinais escritos à mão não são permitidos);
• Veículos utilitários exigem cintos de segurança e uma grade de proteção sobre a estrutura do
utilitário, verificar se esta proteção é aceita na unidade. Consulte o representante local da Bunge
para melhor entendimento;

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• Ao rebocar trailers, correntes de segurança devem ser utilizadas;


• Ao estacionar, não bloquear estradas, unidades de serviço, docas de carga, extintores ou
hidrantes. Nas unidades da Bunge, a chave deve ser deixada no interior dos veículos em caso de
necessidade de ser movido devido a uma emergência (exceto quando estacionado fora da linha
da cerca ou em um local de estacionamento designado);
• Nas vagas de estacionamento, o veículo deverá ser estacionado de ré. Facilitando a partida em
caso de emergência;
• Todos os sinais de trânsito devem ser obedecidos;
• Todos os trabalhadores da construção devem estacionar nas áreas de estacionamento
designadas;
• Material a ser transportado, cujas dimensões excedem mais de um pé (30 cm) os limites de
caminhões, reboques ou guindastes, deve ser marcado na área da saliência. Material cujo
comprimento excede três pés (91 cm), na parte frontal ou traseira, deve ser sinalizado com
bandeira vermelha;
• É proibido arrastar materiais e objetos nas estradas da unidade;
• Acidentes com veículos associados ao trabalho devem ser comunicados ao representante da
Bunge, tão logo seja seguro fazê-lo. Não seguir as regras de trânsito e de estacionamento podem
resultar na revogação de privilégios de veículos no local.

4.11. VEÍCULOS – EQUIPAMENTOS PESADOS

INFORMAÇÃO GERAL

As empresas contratadas devem inspecionar, testar e certificar os veículos e equipamentos pesados,


observando se os mesmos estão apresentando condições seguras de operação. O equipamento deve
ser identificado ou ter sinalização visível que tenha sido inspecionado.

Operadores de equipamentos devem ter licença ou certificado para operarem os equipamentos. Esta
certificação é necessária para operações de guindaste, caminhões industriais e outros se aplicável. A
documentação de treinamento e a certificação do operador devem ser atuais, contidas no registro de
informações no local de trabalho e prontamente disponíveis mediante solicitação de qualquer
representante local da Bunge.

REQUISITOS-CHAVE

Todos os empregados da empresa contratada que operam equipamento em vias públicas devem ter
carteira de motorista e autorização adequada para tal.

Para entrar com veículos em áreas restritas (áreas de risco), na unidade da Bunge, é necessário ter uma
permissão de trabalho especial.

A empresa contratada deverá transportar seus funcionários de forma segura até o local de trabalho dentro
da unidade da Bunge. Cada passageiro deve ter assento adequado e um cinto de segurança.

Os condutores devem observar todos os limites de velocidade e sinais de trânsito. Apenas dirigir em
estradas ou áreas determinadas e identificadas para o uso do veículo. É proibida a condução imprudente
e brincadeiras.

As empresas contratadas devem assegurar:

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• Manuais de operação para operadores de equipamentos e funcionários de manutenção de


veículos estejam disponíveis;
• Assegurar que operadores usem roupas adequadas e equipamentos de proteção (proteção
auditiva, luvas de trabalho, camisa e calças resistente ao trabalho, calçado de segurança, coletes
reflexivos, capacete, etc.);
• Estabelecer sinais de mão (se os trabalhadores em terra estiverem presentes);
• Conduzir inspeções veiculares regulares (use um formulário de inspeção diária);
• Certifique-se de que equipamento tem uma estrutura de proteção contra capotagem (ROPS);
• Encha o tanque com combustível quando o equipamento estiver desligado (não fumar);
• Inspecione degraus, pedais, corrimãos e piso da cabine para detritos ou defeitos;
Durante a operação:

• Motoristas /operadores devem sempre usar cinto de segurança – sem exceções;


• Verifique os controles para uma operação adequada (incluindo alarmes backups);
• Verifique a área de trabalho quanto a obstáculos, buracos, tubulações etc.;
• Ao trabalhar em declives, opere de cima para baixo e afaste-se da encosta;
• Nunca salte de ou sobre o equipamento. Use regra de contato de três pontos*;
• Nunca saia de um veículo em funcionamento (desligue o veículo ao sair da cabine).
(*) Contato de três pontos é definido como sempre tendo um pé e duas mãos ou uma das mãos e dois
pés, nos degraus de uma escada ou nos degraus de um equipamento.
Saindo do veículo:

• Estacione em terreno plano, não bloqueie estradas ou caminhos;


• Alivie a pressão de todos os controles hidráulicos;
• Aguarde até a parada de todos os movimentos, em seguida, saia do veículo com segurança
usando a regra de contato de três pontos;
• Retire a chave de ignição do veículo.
Geral:

• A operação de equipamentos ou máquinas só será permitida para pessoas qualificadas e


devidamente treinadas;
• Dentro da unidade da Bunge, qualquer funcionário da empresa contratada está proibido de operar
equipamentos ou máquinas sem autorização;
• Trabalhadores da Bunge estão proibidos de operar veículos, equipamentos ou máquinas das
empresas contratadas.

Bunge Brasil
Atividades envolvendo movimentação de máquinas devem atender o procedimento da Bunge PG-00-
BS-8012 – Equipamentos Móveis.

4.12. CARGA E DESCARGA DE CAMINHÕES

INFORMAÇÃO GERAL

Todos os trabalhadores envolvidos no carregamento e descarregamento de caminhões não devem ser


expostos a quedas maiores 1,2m, sem controle adequado. Os trabalhadores devem ser treinados e

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qualificados para executar suas tarefas e assegurar o controle e a proteção dos condutores e pessoas
não envolvidas nas atividades.

REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada que está administrando a atividade deve assegurar que todos os motoristas estão
equipados com os EPI necessários para a unidade. Motoristas devem permanecer na cabine do veículo,
a menos que necessário para ajudar com atividades de descarregamento conforme documentado no
planejamento do trabalho.

A empresa contratada deve analisar qualquer carga antes de iniciar o descarregamento para garantir que
nenhum movimento ou cargas potencialmente instáveis tenham sido criadas durante o transporte. Se
durante a atividade uma situação de risco é identificada, todo o trabalho deve parar. O supervisor deverá
comparecer no local de trabalho e um novo plano deve ser desenvolvido para descarga segura.

Ao carregar / descarregar os seguintes elementos serão abordados:

• Acesso seguro ao caminhão pelo uso de degraus ou escadas seguras;


• Prevenção de quedas acima de 1,2 m através do uso de proteção contra quedas ou outros
dispositivos de proteção, tais como corrimãos, plataformas etc., quando trabalham no caminhão;
• As zonas de exclusão em todos os lados do caminhão para evitar a exposição das cargas rolantes
ou caindo do lado oposto.
• Nunca içar cargas sobre a cabine do caminhão e se imprescindível, o motorista não deve estar na
cabine.
Deve ser dada prioridade à carga ou descarga de material em uma área da unidade longe das construções
ocupadas ou áreas de tráfego.

4.13. PROTEÇÃO DO PÚBLICO

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve proteger o público com sistemas de proteção adequados e visíveis quando o
público puder estar exposto a riscos do trabalho.

REQUISITOS-CHAVE

PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO EXTERNA

Mantenha calçadas, entradas, corredores, portas e saídas desobstruídas, para permitir a entrada e saída
segura em todos os momentos. Coloque sinais apropriados de avisos e orientações de segurança.
Barreiras devem ser fornecidas onde calçadas, galpões, cercas ponte ou corrimões são utilizados para
impedir o acesso entre as áreas de trabalho. Barreiras devem ser seguras, salvo remoção temporária
devido a necessidade de executar um trabalho.

PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO INTERNA

Antes de começar a trabalhar em edifícios ocupados, as empresas contratadas devem coordenar com
um representante da Bunge e desenvolver um plano de trabalho. O plano deve incluir os riscos, tais como:
interrupções de energia elétrica ou gás, geração de ruído excessivo, fumos químicos, amianto e bloqueios
de saídas de incêndio. O plano de trabalho deve abordar provisões para adequada comunicação e

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medidas de controle relacionadas. Medidas de controle podem incluir o fornecimento de EPI, a


programação de trabalhos durante horários não comerciais ou evacuação de áreas.

4.14. PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS

INFORMAÇÃO GERAL

As empresas contratadas devem avaliar os riscos de trabalho e desenvolver um plano de proteção contra
quedas para lidar com esses riscos, incluindo um plano de resgate sempre que o equipamento de
prevenção de quedas é usado. Todo Trabalho em Altura será controlado através de um sistema de
permissão de trabalho e do planejamento do trabalho.

REQUISITOS-CHAVE

Funcionários de contratadas devem ser protegidos contra os riscos de queda de 1,2 m ou mais, através
de corrimões ou sistemas de proteção pessoal contra quedas.

Cintos de segurança de corpo inteiro, talabartes com absorvedores de energia e pontos de ancoragem
adequados são requisitos mínimos para um sistema de proteção pessoal contra queda. Todos os
dispositivos de proteção contra quedas devem ser devidamente armazenados, mantidos e inspecionados
contra defeitos antes de cada utilização. Cintos de segurança, linhas de vida, linhas de vida retráteis e
talabartes devem ser identificados com uma etiqueta indicando a carga máxima e o nome do fabricante.
Talabartes e linhas de vida verticais devem ter uma capacidade mínima de ruptura de 2.267 kg*. Todos
os pontos de ancoragem para travamento de queda ou retenção devem atender aos requisitos mínimos
regulamentares e critérios de concepção técnica para o peso e país de utilização. A empresa contratada
é responsável pelo fornecimento de todos os equipamentos de proteção contra quedas e formação
necessários para o seu pessoal.

Na Bunge North American o uso de trava-quedas retrátil com cintos de segurança é obrigatório. Em todos
os outros locais o uso de trava-quedas retrátil com cintos de segurança é preferencial.

Um plano de proteção contra quedas por escrito é necessário antes de iniciar o trabalho, ou seja, trabalhos
em coberturas, decks, grandes andaimes, aço estrutural e escadas, etc. Isto deve incluir um plano de
resgate na obra.

É proibida a utilização de sistemas "passivos", como redes de segurança, sistemas de monitorização, ou


zonas de acesso controlado, como o único meio de proteção contra quedas quando se trabalha acima de
1,2 m. As redes de segurança não são permitidas como meio independente de proteção contra quedas.

Elevadores mecânicos, incluindo elevadores de tesoura, caminhões, cestas de pessoal suspensas ou


apoiadas, elevadores articulados e outros dispositivos similares devem utilizar equipamentos de proteção
contra quedas. Estes equipamentos não devem ser usados como substitutos para escadas de acesso a
níveis mais elevados da construção.

Corrimões dos elevadores só podem ser usados como pontos de ancoragem para proteção contra quedas
se aprovados pelo fabricante. Os funcionários devem manter um pé firme na plataforma do elevador não
utilizando os rodapés, guarda-corpos intermediários e corrimãos para ganhar altura extra.

As empresas contratadas são obrigadas a apresentar um plano para montagem das estruturas de aço
antes de realizar quaisquer atividades de montagem de tais estruturas. O plano para montagem das
estruturas metálicas deve considerar apropriadamente pontos de ancoragem para equipamentos de
proteção, utilizados em todas as fases do trabalho.

Bandejas (calhas) de cabos de eletricidade não devem ser usadas como plataformas de trabalho ou
pontos de ancoragem para proteção contra quedas.
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A empresa contratada deve disponibilizar uma pessoa competente para supervisionar o cumprimento das
proteções contra quedas.
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Adicionalmente ao disposto neste requisito, devem ser atendidas as seguintes exigências:

• Trabalhos em altura devem ser realizados em conformidade com o PG-00-BS-8001 - Permissão


para Trabalho Perigoso e o PG-00-BS-8002 - Trabalho em Altura, sendo que acima de 2,00 m
do nível inferior, onde haja risco de queda, somente podem ser realizados mediante emissão e
aprovação de Permissão de Trabalho Perigoso - PTP;
• Trabalhadores que realizam atividades em altura devem ser capacitados de acordo com a NR-
35 e devem ser capacitados e autorizados (selo no capacete) conforme os requisitos da Bunge
para a execução de trabalhos HPE.
(*) Conforme a NR-18, item 18.15.56.2, o ponto de ancoragem deve suportar carga pontual 1500 kgf.

4.15. INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE PISOS, TELHADOS E ABERTURAS EM PAREDES

A empresa contratada deve prevenir as quedas de telhados, paredes e aberturas no piso, garantindo as
devidas proteções nestes locais.

Proteções e tampas devem ser removidas somente depois que outros meios de proteção de barreira
rígida estejam instalados no lugar. Trabalhadores que estiverem instalando ou removendo proteções e
tampas devem estar protegidos por meios alternativos de proteção (proteção ou restrição contra quedas)
ao longo de todo o processo.

A instalação de uma grade padrão e de rodapés é necessária em todo o perímetro do piso e quando
aberturas em paredes conduzem a um nível inferior ou ao exterior da edificação.

REQUISITOS-CHAVE

Cabo de aço usado como trilho superior e ou intermediário deve ser de 12,7 milímetros (½ polegada) de
diâmetro com pelo menos três grampos de aperto de cabo de aço tipo J em cada conexão e esticadores
a cada 30 m.

No nível do telhado, a proteção do perímetro deve ser uma barreira resistente e sinalizada. Cordas ou
cabos, sinalizados com peças penduradas de material altamente visível, em intervalos frequentes podem
ser utilizados e devem ser instalados 106 centímetros acima da superfície do telhado para alertar os
funcionários que estão se aproximando da borda do telhado. Suportes de apoio e linhas de alerta devem
ser instalados de forma segura. Linhas de advertência devem ter uma resistência de ruptura mínima de
226 kg (500 libras) e devem ser instaladas nunca a menos de 1,8 m (seis pés) da borda do telhado.

Parapeitos das escadas devem ser construídos semelhantes a uma grade padrão, cuja a altura vertical
deve ser entre 86 e 91 cm (34 a 36 polegadas) a partir do topo do parapeito até o piso.

Todos as aberturas no piso devem ser cobertas por madeira nova com no mínimo 19 milímetros (¾
polegada) de espessura, aberturas maiores que 0,9 x 0,9m (3ft x 3ft) terão guarda-corpo resistente. Todas
as tampas devem ser capazes de suportar pelo menos duas vezes a carga máxima pretendida (incluindo
equipamentos), ser altamente visível e protegido para evitar o deslocamento acidental. A tampa deve ser
claramente marcada "PERIGO - ABERTURA". Todas as aberturas devem ser protegidas de forma a evitar
a queda de qualquer material para um nível inferior.

Todas as coberturas de piso e proteções devem ser inspecionadas semanalmente para garantir que são
mantidas em boas condições de segurança.
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A remoção das tampas de piso deve ser gerenciada através de um sistema de permissão de trabalho.
Qualquer cobertura removida terá barreiras rígidas para evitar a exposição e proteção contra queda
daqueles que trabalham na área.

Durante a construção, as empresas contratadas devem priorizar através da concepção da instalação de


escadas permanentes e corrimãos e devem fornecer escadas temporárias até que as escadas
permanentes sejam instaladas. As escadas devem estar equipadas com corrimões.

Todos os acessos abertos para uma borda da edificação ou para níveis inferiores, devem ser protegidos
por guarda-corpos temporários até que os guarda-corpos permanentes sejam instalados. Todos os
guarda-corpos temporários devem dispor de rodapé para evitar o deslocamento de ferramentas e
equipamentos para níveis inferiores.

Na construção de estruturas de concreto altas existe o potencial de objetos serem descartados; controles
adicionais, tais como redes de detritos, devem ser instalados para evitar que objetos caiam nos níveis
inferiores.
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Adicionalmente ao disposto neste requisito, pisos, telhados e aberturas em paredes devem atender as
medidas de proteção dispostas na NR-18 - Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da
construção, na NR-35 - Trabalho em Altura e no procedimento Bunge PG-00-BS-8002 - Trabalho em
Altura.

As coberturas de madeira devem ser desenvolvidas por profissional capacitado e atender a ABNT NBR
7190 Projetos de Estrutura de Madeira.

Fica terminantemente proibido o uso de madeirites, compensados ou assemelhados de forma


improvisada para a cobertura de aberturas no piso.

4.16. BARREIRAS

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve inspecionar cada área de trabalho no início de cada turno e depois
periodicamente, para manter as condições de trabalho seguras e assegurar que as barreiras estão
funcionando conforme o esperado.

Barreiras são necessárias para proteger as pessoas da exposição a um risco de queda, que pode causar
lesões a um indivíduo, danos materiais ou equipamentos.

REQUISITOS-CHAVE

Barreiras temporárias para a proteção das pessoas, equipamentos e propriedades onde existam
condições inseguras ou perigosas, como escavação, trabalho sobre, plataformas de trabalho elevadas
em estradas, pontes rolantes, bloqueio de acesso, remoção de amianto, jateamento e outras situações
serão da responsabilidade da empresa criadora do perigo. Corda, fita reforçada, cerca de neve ou outro
material resistente deve ser utilizado quando exposto aos elementos.

Barreiras devem ser altamente visíveis, devem ordenadamente cercar a área do local de trabalho e devem
ser conectadas a suportes estáveis com marcas ou sinais em todos os lados (máximo de 15 m de
espaçamento). Etiqueta ou sinal deve ser afixado em cada área isolada para identificar o perigo presente
(isto é: área de radiação, trabalho aéreo, perigo do raio de movimentação, área congestionada). A pessoa
de contato responsável, empresa e número de telefone também são necessários na etiqueta ou sinal.

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• Barreiras vermelhas ou vermelho / branco

Significa que há um perigo iminente (perigo imediato para a vida e a integridade física) na área - NÃO
CRUZE sem a permissão do proprietário da barreira.

• Barreiras amarelo / magenta

São usadas para radiografia (fonte de radiação que pode representar um perigo iminente) na área - NÃO
CRUZE sem a permissão do proprietário da barreira.

• Barreiras amarelas

São usadas para alertar o cuidado geral ou específico na área imediata - reconheça os perigos antes de
entrar na área.

Barreiras resistentes, são necessárias em torno de áreas de alto risco (isto é, escavações abertas, quedas
de altura, trilhos eletricamente energizados ou subestações). Estes incluem, mas não estão limitadas as
barreiras de concreto, barreiras de andaime, cercas de neve e cavaletes.

Barreiras utilizadas para plataformas de trabalho elevadas, posicionadas em ou próximo de estradas


devem ser do tipo moldura A. Antes de isolar ou bloquear completamente uma estrada, deve ser obtida
a aprovação da Bunge.

Funcionários de contratadas não devem remover, alterar ou comprometer barreiras sem a devida
autorização.

A proteção contra quedas ou restrições são necessárias quando uma empresa contratada é exposta a
uma altura de queda superior a 1,2 m.

Objetos eliminados

É proibido o trabalho embaixo de área com risco de queda em geral, a menos que uma estrutura rígida
projetada seja erguida e aprovada.

Todas as pequenas ferramentas e materiais devem ser içados em uma bolsa de lona ou dispositivo similar
aprovados. Baldes de plástico ou baldes de metal não devem ser utilizados para este tipo de aplicação.

Todas as pequenas ferramentas serão devidamente amarradas para evitar a queda para um nível mais
baixo. Exemplo: O pessoal que trabalha a partir de um elevador aéreo pode amarrar suas ferramentas
manuais fora do elevador com corda classificada para carga de choque apropriado. Brocas magnéticas
devem ser seguras por corda ou corrente capaz de suportar as ferramentas se o imã vier a falhar.

Redes para detritos (de material adequado para suportar a carga) devem ser instaladas em torno do
perímetro de plataformas e andaimes quando o material é empilhado mais alto do que o rodapé existente,
quando não existe rodapé ou existe o potencial de material cair para um nível inferior.
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Adicionalmente ao disposto neste requisito, barreiras para o isolamento de área para proteção de
pessoas contra riscos de acidentes, devem atender às medidas de proteção dispostas na NR-18 -
Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção e nos procedimentos da Bunge PG-
00-BS-8001 - Permissão para Trabalho Perigoso, PG-00-BS-8002 - Trabalho em Altura, PG-00-BS-
8003 - Trabalho com escavação, perfuração e demolição, PG-00-BS-8004 - Trabalho em espaço
confinado, PG-00-BS-8005 - Trabalho com Içamento de Carga, PG-00-BS-8006 - Trabalho a Quente,
PG-00-BS-8009 - Abertura de Linha e PG-00-BS-8011 - Trabalho em Eletricidade.

Na BBR NÃO será aceito isolamento de área feito com fita zebrada, devendo ser realizado com tela de
isolamento de área, cor laranja, altura 1,20m, ou equivalente.

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4.17. ESCADAS PORTÁTEIS

INFORMAÇÃO GERAL

As escadas utilizadas nas instalações da Bunge devem cumprir as orientações adequadas de cada país,
se nenhuma orientação existe, então a norma ANSI ASC 14, deve ser seguida como um mínimo.

Escadas caseiras de trabalho são proibidas nas unidades da Bunge. Três pontos de contato* devem ser
mantidos em todos os momentos ao usar uma escada.

(*) Contato de três pontos é definido como sempre tendo um pé e duas mãos ou uma das mãos e dois
pés, nos degraus de uma escada ou nos degraus de um equipamento.

REQUISITOS-CHAVE

Meios de acesso mais seguros para o Trabalho em Altura (por exemplo, andaimes rolantes, elevadores
mecânicos, escadas de plataforma) são considerados como alternativas ao uso de escadas portáteis. O
uso de escadas portáteis deve ser evitado a menos que outras opções não sejam práticas. Se o Trabalho
em Altura excede 1,2 m (quatro pés) do piso e o usuário estiver trabalhando sobre escada, proteção
contra queda deve ser utilizada.

Todas as escadas portáteis devem ser claramente marcadas com o nome do seu proprietário, devem ser
inspecionadas e devem ter uma etiqueta de inspeção ou TAG associados a elas.

Escadas de madeira e metal são proibidas para uso em instalações operacionais da Bunge. Escadas
metálicas são proibidas para trabalhos em eletricidade e as escadas de fibra de vidro são preferidas nas
instalações operacionais da Bunge.

Os seguintes tipos de escada são permitidos, nas instalações da Bunge:

EUA

• Tipo I - Industrial / Metal Pesado (113 kg / 250 libras)


• Tipo IA - Extra Pesado (136 kg / 300 lbs)
• Tipo IAA – Uso Especial (170 kg / 375lbs)
• Escadas Tipo II (Uso Comercial) e III (Trabalhos Rápidos) não são permitidos em sites Bunge.
Europa

• Classe 1 dever Industrial (175 kg / 385Ibs)


Em outros países, serão utilizadas escadas industriais que correspondem a classificação descrita acima.

Escadas em “A” devem ser totalmente abertas e os limitadores de abertura bloqueados no local quando
em uso. Travas de segurança nas escadas de extensão devem ser plenamente engatadas.

Os trabalhadores devem assegurar-se que a escada esteja firme ao subir e descer. Ao trabalhar,
mantenha a escada com os dois pés firmemente sobre os degraus. Nunca permaneça nos últimos dois
degraus da escada, nunca trabalhe com a escada inclinada, nunca trabalhe com duas pessoas na mesma
escada.

Na utilização de escadas a empresa contratada deve:

• Inspecionar antes de cada utilização. Não use escadas com degraus quebrados ou ausentes,
montantes quebrados ou diminuída ou componentes danificados. Escadas defeituosas devem ser
retiradas do local de trabalho (removidas da unidade/obra ou destruída);

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• Estender 0.9m acima da superfície patamar superior;


• Usando a regra 4-1: para cada 1,2 m de altura que você tem que subir, a base será de 30cm de
distância da parede;
• Ancorar o topo da escada evitando derrapagens;
A área onde estiver usando uma escada deve ser isolada por barreiras ou guardas em um raio >= a altura
da mesma. As áreas incluem, mas não estão limitadas a corredores e portas;

Ao trabalhar em uma escada, deve-se aplicar o princípio fivela do cinto, mantendo o centro de sua fivela
de cinto (estômago) entre os trilhos laterais da escada quando subir para trabalhar. Não se estique
durante o trabalho ou puxe a escada para o lado enquanto estiver sobre ela.
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Adicionalmente ao disposto neste requisito, escadas devem atender ao disposto na NR-18 - Condições
e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, na NR-35 - Trabalho em Altura e nos
procedimentos Bunge PG-00-BS-8002 - Trabalho em Altura e PG-00-BS-8011 - Trabalho em
Eletricidade.

4.18. ANDAIMES

INFORMAÇÃO GERAL

Andaimes devem ser projetados por uma pessoa qualificada ou fabricante e devem ser carregados,
montados e utilizados de acordo com as especificações do fabricante.

Andaimes devem ser montados, modificados, movidos ou desmontados por montadores de andaimes
treinados e sob a supervisão de pessoas competentes.

Empregados que executam trabalhos em plataformas de andaime devem ser treinados nas medidas de
reconhecimento e de controle dos riscos associados ao tipo de andaime que estiver sendo usado.

Um andaime deve ser capaz de suportar, sem falhas, o seu próprio peso e pelo menos quatro vezes a
carga máxima destinada.

Todas as plataformas de trabalho dos andaimes devem ter guarda-corpos completos e rodapés
instalados.

Todas as plataformas de trabalho dos andaimes devem ser completamente cobertas. Fazer qualquer tipo
de alteração na estrutura do andaime é proibido.

A proteção contra quedas é necessária para qualquer pessoa que esteja exposta a um risco de queda de
1,2 m ou superior. O uso de um trava-quedas retrátil é recomendado durante a montagem do andaime.

REQUISITOS-CHAVE

As empresas contratadas devem assegurar o seguinte, em todas as unidades da Bunge:

• As plataformas dos andaimes terão no mínimo 45 cm de largura. Todos os decks dos andaimes
serão feitos de componentes manufaturados com sistema projetado especificamente para esse
fim ou tábuas de madeira (específicas para este fim).
• Bases dos andaimes devem estar em bom estado, rígidas e capazes de suportar o andaime
carregado sem sedimentação ou deslocamento. Objetos instáveis, tais como baldes, caixas, tijolos
soltos, ou blocos de concreto não poderão ser usados para apoiar os andaimes. Bases de apoio
com tamanho mínimo 30x30 cm devem ser usadas se o andaime estiver apoiado sobre terra,

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grama ou uma superfície potencialmente instável, como cascalho ou areia. Bases de apoio são
necessárias em todos os momentos. Ao usar suportes de nivelamento, 3/4 do seu comprimento
deve permanecer dentro da perna do andaime.
• As colunas, pernas ou postes de andaimes devem estar no prumo, firmes e rigidamente
preparadas para evitar balanços e deslocamentos. Os componentes dos andaimes fabricados não
devem ser modificados. Componentes de andaimes fabricados por diferentes fabricantes ou de
metais diferentes não devem ser misturados a menos que os componentes se encaixam sem força
e a integridade estrutural do andaime seja mantida conforme determinado por uma pessoa
competente.
• Andaimes apoiados com uma relação largura altura e base de mais de 4:1 devem ser protegidos
contra tombamento por meio de fixação, estaiamento, amarração ou meios equivalentes.
• Fixações, estaiamentos e amarrações devem ser instalados conforme recomendações do
fabricante ou na peça horizontal mais próxima da proporção altura-largura 4:1 e a cada seis m ou
menos para andaimes com largura menor ou igual a 1,2m (três pés) e a cada 8 m ou menos para
andaimes com largura superior a três pés.
• A fixação, estaiamento ou amarração do topo de um andaime completo poderá ser localizada não
mais distante do que 4:11 de altura a partir do topo. Tais fixações, estaiamentos e amarrações
devem ser instaladas a cada extremidade do andaime e a intervalos que não excedam 9m (30
pés).
• Um desenho/projeto deve ser feito prioritariamente para montagem e mantidos no site para
qualquer andaime acima de 38 m (125 pés) de altura. Os desenhos devem ser feitos por um
profissional engenheiro licenciado competente neste campo.

PLATAFORMA DO ANDAIME (TÁBUAS DE MADEIRA)

• Na plataforma do andaime somente serão usadas tábuas de material (5 x 25 cm / 2 x 10 polegadas


ou 5 x 30 cm / 2 x 12 polegadas).
• Nenhuma tinta ou material que afetaria adequada inspeção visual das tábuas ou a segurança da
superfície de trabalho pode ser aplicado nas tábuas do andaime. Tábuas de andaime podem ser
pintadas 10 a 12 polegadas em cada extremidade para denotar o uso somente para plataforma
de andaime.
• O tamanho das placas de madeira para andaimes deve ficar entre 30cm e 15cm de largura.

PLATAFORMA DE METAL

Cada seção da plataforma será uma unidade de plataforma de andaime fabricada até 12" de largura e
feita de material resistente, tal como aço ou liga de alumínio. O deck terá uma superfície antiderrapante.

IDENTIFICAÇÃO NOS ANDAIMES

• Os andaimes devem ser inspecionados por uma pessoa competente antes do uso;
• A etiqueta de liberação de uso do andaime deve ser colocada ao nível dos olhos, sobre ou perto
do ponto de acesso;
• Se o andaime precisa ser modificado de alguma forma, a pessoa que assinou a liberação de uso
deverá ser contatada para autorizar a mudança;
• Um andaime não identificado não deverá ser utilizado;
• O sistema de marcação deve incluir:
o Uma etiqueta verde preenchida e anexada pela equipe responsável, aprovando os andaimes
que têm guarda-corpos completos, rodapés e plataformas;

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o Uma etiqueta amarela usada para identificar um risco associado com o uso do andaime. A
etiqueta amarela informa ao usuário que um dispositivo de proteção contra quedas é
necessário no andaime;

o Uma etiqueta vermelha ou "Perigo" significa que o andaime está a ser desmontado, ainda
não completamente erguido, ou por alguma razão não é seguro e não deve ser utilizado.

Qualquer andaime que não esteja marcado ou com etiqueta vermelha não deve ser utilizado.

ACESSO A PLATAFORMAS DE ANDAIME

• Quando plataformas de andaimes estão mais de 60 cm acima ou abaixo de um ponto de acesso,


uma escada acoplada ou outro sistema de escada/degraus aprovada deve ser usada para
alcançar a plataforma;
• Sistemas de escadas são requeridos se um andaime é usado frequentemente ou é um ponto de
acesso para vários empregados da empresa contratada para um local de trabalho da edificação;
• Escadas de acesso devem se estender 90 centímetros acima da plataforma que está sendo
acessada, ou acesso seguro equivalente, deve ser fornecido;
• Fixação de andaime não deve ser usada para acesso ou escalada;
• Escadas devem ser segmentadas com plataformas de descanso em um intervalo máximo de 10m
(35 pés) verticais.

USO DO ANDAIME

• Andaimes não devem ser carregados em excesso de suas cargas máximas destinas ou
capacidades nominais;
• Restos de material não devem ser permitidos acumular em plataformas de andaimes;
• Dispositivos improvisados, como caixas, baldes e similares não devem ser usados em cima de
plataformas de andaime para aumentar a altura do nível de trabalho dos empregados;
• Andaimes não devem ser modificados ou movidos, enquanto estão em uso ou ocupados;
• Andaimes não devem ser movidos ou desmontados sem primeiro remover todas as ferramentas
soltas, materiais e equipamentos que estão depositados sobre a plataforma do andaime;
• Funcionários de contratadas não devem trabalhar em andaimes durante tempestades ou ventos
fortes;
• Funcionários de contratadas não devem trabalhar em andaimes cobertos com gelo ou neve, a
menos que todo o gelo ou neve tenham sido removidos;

PROTEÇÃO E PREVENÇÃO DE QUEDA

Qualquer contratado em um andaime com mais de 1,2m acima do chão ou nível inferior próximo deve ser
protegido contra queda ao nível inferior por meio de um sistema de guarda-corpo completo (prevenção
de queda) ou proteção pessoal contra queda aprovada. Esta exigência aplica-se a ambos, usuários de
andaimes e montadores/ desmontadores de andaimes.

• Sistemas de guarda-corpos de andaimes devem atender aos requisitos de projeto e desempenho


estabelecidos nesta seção e por normas dos órgãos reguladores locais.
• Sistemas de guarda-corpos devem ser instalados ao longo de todos os lados abertos e
extremidades de plataformas.
o A altura da borda dos guarda-corpos ou proteções equivalentes deve ser instalada entre 96cm e
1,1m.

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o Cada travessa superior ou estrutura equivalente deverá ser capaz de suportar, sem falha, uma força
aplicada em qualquer direção para baixo ou para fora de pelo menos 90 kg.

o Uma travessa intermediária deve ser instalada a uma altura aproximada ao meio caminho entre a
extremidade superior do sistema de barra de proteção e a superfície da plataforma. Quando as
travessas intermediárias são utilizadas, não devem estar afastadas a mais de 48cm.

o Cada travessa intermediária ou estrutura equivalente deverá ser capaz de suportar, sem falha, uma
força aplicada em qualquer direção para baixo ou para fora de pelo menos 68kg.

o Quando sistemas de guarda-corpo estão incompletos, faltando, ou foram movimentados para


permitir o acesso ao trabalho, proteção pessoal contra queda será utilizada nas plataformas
afetadas.

Em alguns casos, um edifício, estrutura, equipamento ou tubulação pode impedir a instalação adequada
de um guarda-corpo completo no andaime, uma pessoa competente pode determinar se essas
obstruções atendem ou excedem os requisitos aplicáveis ao guarda-corpo; para ser usado em vez do
sistema de guarda-corpo. A pessoa competente deve usar a etiqueta do andaime para indicar quando
estas condições são aceitáveis.

ANDAIMES MÓVEIS (PROIBIDO NA BBR)

• Andaimes móveis devem ser usados somente em superfícies niveladas, lisas e livres de grandes
defeitos, ou as rodas devem estar contidas em canaleta de madeira ou de ferro.
• Andaimes móveis serão apoiados por barras transversais (contraventamentos), horizontais ou
diagonais, ou uma combinação destes, para evitar escorregamento ou o colapso do andaime e
garantir que os andaimes permaneçam no prumo, nivelados e quadrados em todos os momentos.
Todas as conexões dos contraventamentos devem ser asseguradas;
• Para ser movimentado, altura do andaime não deve exceder duas vezes a base mínima;
• As estruturas de equilíbrio e sustentação, quando utilizadas, estão instaladas em ambos os lados
do andaime e serão incluídas nos cálculos do limite de base / altura;
• Ninguém pode montar uma parte de um andaime que está sendo movido;
• Todas as rodas usadas nos andaimes móveis, devem estar equipadas com dispositivo de
travamento para segurar que o andaime não saia da posição;
• Caso a legislação ou a orientação local, seja insuficiente no país de trabalho, o seguinte recurso
pode ser usado para padronizar os requisitos de andaimes;
• Administração de Segurança e Saúde Ocupacional 1926.451;
• Norma Europeia EN 12811-1 BS: 2003.

Bunge Brasil
Adicionalmente ao disposto neste requisito, andaimes devem atender ao disposto na NR-18 -
Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção, na NR-35 - Trabalho em Altura e
nos procedimentos Bunge PG-00-BS-8002 - Trabalho em Altura e PG-00-BS-8011 - Trabalho em
eletricidade. Na BBR, de acordo com o PG-00-BS-8002, item 5.3.1, é proibido o uso de andaime sobre
rodízios.

4.19. TRABALHO EM VIAS PÚBLICAS

INFORMAÇÃO GERAL

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Os trabalhos sobre ou adjacentes às vias públicas existentes, devem ser realizados de acordo com os
requisitos dos programas de controle de tráfego aplicáveis.

As empresas contratadas devem obter licenças regulatórias locais aplicáveis.

REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada deve desenvolver um plano escrito e aprovado, relativo ao controle de tráfego de
veículos durante as atividades de trabalho na via. O plano deve abordar o seguinte.

• Uniformes de alta visibilidade (seção 4.5):


o Todos os trabalhadores devem usar uniformes de alta visibilidade, reforçado pelo uso de faixas
refletoras;

o O uso de cores como o verde e o amarelo diferenciam o trabalhador dos veículos.

• Formação dos trabalhadores:


o Todos os trabalhadores devem ser treinados sobre como trabalhar próximo ao tráfego;

o Regras de segurança devem ser estabelecidas e aplicadas para minimizar os riscos do tráfego
ao trabalho.

• Planejamento na área da atividade:


o As rotas devem ser identificadas e marcadas para permitir que os trabalhadores e veículos
entrem e saiam do trabalho com segurança;

o O apoio deve controlar, através de observadores ou outros meios, onde os trabalhadores ou


pedestres possam permanecer em segurança;

o Tubulações aéreas e subterrâneas devem ser localizadas e sinalizadas para evitar o contato
por equipamentos e trabalhadores.

• Controle de velocidade. O cumprimento dos limites de velocidade afixado é importante para


proteger os trabalhadores e o público que transita. O que se segue, pode ser usado para controlar
a velocidade de trânsito nas áreas de trabalho:
o Estabelecer limites de velocidade adequados para a área de trabalho e ter sinalização claros;

o Assistência da força policial / legal;

o Mensagens e sinais de velocidade ativados por radar.

• Separar o tráfego das atividades de trabalho pelo uso de barreiras de trafego temporário,
considere:
o Velocidade e volume de tráfego;

o Distância entre trabalhadores e tráfego;

o Duração e tipo de operações de trabalho;

o Perigos físicos presentes na zona de trabalho;

o Alinhamento das passagens de tráfego pela área de trabalho.

• A construção de estradas não deve ser realizada durante a noite sem a aprovação da Bunge.
Quando há falta da luz do dia, o seguinte deve ser abordado:

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o A área de trabalho e suas proximidades devem ser iluminadas para fornecer melhor
visibilidade para os motoristas que trafegam e maior segurança à área de trabalho;

o A iluminação deve ser fornecida sempre que os trabalhadores estiverem presentes, para torná-
los visíveis;

o A luminosidade deve ser controlada de modo a não interferir na visibilidade da área de


trabalho, dos condutores e dos trabalhadores;

o As faixas de pedestres devem ser claramente visíveis.

4.20. PROTEÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS

INFORMAÇÃO GERAL

A Bunge terá geralmente responsáveis pela segurança contra incêndio em uma instalação operacional.
Em novos projetos (green field), o programa global de gestão de incêndio e fogo será implementado pela
Bunge antes da aprovação do contrato.

As empresas contratadas são obrigadas a garantir a proteção contra incêndio suficiente e pessoal
treinado para os trabalhos na construção e nos escritórios. A empresa contratada deve fornecer
equipamentos de combate a incêndios eficazes de acordo com os riscos do trabalho a ser realizado e
esses equipamentos devem estar desobstruídos. O equipamento deve ser classificado para atender os
requisitos de potenciais incêndios na área.

O “vigia de trabalho à quente” é um indivíduo designado para monitorar o local de Trabalho a Quente,
onde chamas ou faíscas estão presentes. Este indivíduo deve ser capaz de avaliar situações de
insegurança e tomar as medidas necessárias para mitigar e comunicar as condições. O “vigia de trabalho
à quente” deve ser dedicado somente a essa tarefa.

REQUISITOS-CHAVE

Equipamentos de combate a incêndios (extintor / cobertor contrafogo, etc.) e um “vigia de trabalho à


quente” devem ser fornecidos pela contratada na realização de trabalhos e devem estar presentes
durante todo o Trabalho a Quente. Os equipamentos de combate a incêndios devem ser mantidos em
locais específicos e devem ser inspecionados antes do início do trabalho, garantindo boas condições de
funcionamento em caso de uso.

Todo o Trabalho a Quente (ex. solda, corte com maçarico etc.) deve ter um extintor de incêndio dedicado
e um “vigia de trabalho à quente” treinado. O controle de fagulhas e metal quente deve considerar o
impacto em outras áreas da obra, tais como: áreas de trabalho acima, abaixo (considere pisos vazados
e áreas abertas) ou adjacentes e podem exigir “vigia de trabalho à quente” adicionais em outros níveis ou
o uso de cobertores de incêndio para conter materiais quentes. Todas as áreas que poderiam ser afetadas
por faíscas, metal quente ou que têm o potencial de causar um incêndio ou lesão, deverão possuir
controles adicionais, tais como: barreiras e “vigia de trabalho à quente”.

O Trabalho a Quente deve ocorrer a uma distância mínima de 15 m de qualquer material inflamável.
Cuidados com materiais novos da construção. Ex.: caixas de resfriamento, divisórias de câmaras

Salvo disposição em contrário, o “vigia de trabalho à quente” treinado deve monitorar a área de Trabalho
a Quente durante descansos ou pausas para refeições e durante 30 minutos após a conclusão da obra.

Tabagismo e uso de cigarros eletrônicos são proibidos, exceto em áreas designadas. As áreas
designadas serão apresentadas durante a integração ou planejamento do trabalho. Fumar fora dessas
áreas é falta grave e resultará na retirada da empresa contratada da unidade da Bunge.
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Os dispositivos eletrônicos não intrinsecamente seguros são permitidos apenas em áreas aprovadas pela
Bunge. Os dispositivos incluem, mas não estão limitados a telefones celulares, tablets e câmeras.

Líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser armazenados em “armários corta fogo” a uma distância
mínima de 90 cm de outros armários de armazenamento de inflamáveis. Os armários devem estar
localizados longe de outras atividades perigosas, como, Trabalho a Quente, içamento e uso de
equipamentos móveis.

A menos que especificado em contrário pela legislação, o volume de líquidos Classe I, Classe II e Classe
III-A (NFPA 30) armazenados dentro de um único gabinete de armazenamento aprovado, não deve
exceder 454 litros. A menos que especificado em contrário pela legislação, armários corta fogo devem ter
certificação UL ou FM aprovado para o armazenamento interno de líquidos inflamáveis ou combustíveis.
Bunge Brasil
Na BBR, a vigilância contra incêndio para trabalhos a quente deve ser mantida por 60 minutos,
conforme PG-00-BS-8006 - Trabalho a Quente.

4.21. SEGURANÇA COM SOLDA

INFORMAÇÃO GERAL

As empresas contratadas devem seguir os procedimentos específicos do local, para solda, corte e
aquecimento. Se não existirem procedimentos específicos no local, a empresa contratada deverá
desenvolver seus procedimentos utilizando as diretrizes desta seção.

A empresa contratada deve cumprir todos os requisitos relacionados com a segurança de solda e cilindros
de gás comprimido.

REQUISITOS-CHAVE

As pessoas contratadas para a realização de solda e corte devem ser qualificadas e treinadas de acordo
com as normas aplicáveis e estar totalmente familiarizadas com os potenciais riscos e as precauções
necessárias para garantir a segurança.

Ao soldar, os seguintes quesitos devem ser levados em conta:

• Planejamento do trabalho e Permissão de Trabalho Perigoso (PTP);


• Soldadores devem ter capacetes com máscaras de solda;
• As instalações elétricas as quais está ligada máquina de solda devem ser protegidas para evitar
a exposição a choque elétrico;
• A empresa contratada que realiza o trabalho de solda, é responsável por garantir a ventilação
adequada e a exaustão de fumos;
• Dutos ou recipientes que contenham gases ou líquidos inflamáveis, ou conduítes que contêm
circuitos elétricos, não devem ser utilizados como local de depósito para eletrodos;
• Anteparos (barreiras) devem ser usados para proteger os trabalhadores e outras pessoas contra
radiação direta do arco;
• Equipamentos de extinção de incêndios devem estar imediatamente disponíveis na área de
trabalho e devem ser mantidos em bom estado de utilização;
• Um “vigia de Trabalho a Quente” treinado, é necessário para todas as atividades de solda;
• Todas as lonas utilizadas no local de trabalho que possam estar expostas a faíscas ou chamas
devem ser feitas de material resistente ao fogo / chama;
• O Trabalho a Quente deve ser evitado em áreas de perigo Classe II nas unidades da Bunge.
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A prioridade deve ser a realização de trabalhos a quente em uma área dedicada a este tipo de trabalho
ou em uma oficina fora dos edifícios de construção. Antes de uma permissão de Trabalho a Quente deve
ser observada a possibilidade da realização de outras alternativas de trabalho não-quente.

Antes de iniciar um trabalho de solda dentro de um espaço confinado, uma reunião de planejamento
prévio deve ser realizada e um plano aprovado no lugar.

Quando uma solda MIG (Metal Inert Gas) é realizada em aço inoxidável em local fechado, a ventilação
no local deverá ser adequada para suprir a deficiência de oxigênio (O2) e a empresa deverá disponibilizar
respiradores para proteger seus funcionários contra as concentrações perigosas de fumos de solda e
gases.

Qualquer sucata, combustível ou resíduo deve ser removido em intervalo regular e não deverá ser
armazenado dentro do edifício. Locais de Trabalho a Quente não podem ficar perto do armazenamento
de materiais inflamáveis. As empresas contratadas devem avaliar o serviço de limpeza que executam em
suas próprias áreas de trabalho.
Bunge Brasil
Adicionalmente ao disposto neste requisito, devem ser atendidas as seguintes exigências:

• Trabalhos a quente somente podem ser realizados mediante emissão e aprovação de


Permissão de Trabalho, cuja avaliação e liberação devem ser feitas segundo os procedimentos
da Bunge PG-00-BS-8001 - Permissão para Trabalho Perigoso e PG-00-BS-8006 - Trabalho a
Quente;
• Trabalhadores que realizam trabalhos a quente devem ser capacitados e autorizados (selo no
capacete) conforme os requisitos da Bunge para a execução de trabalhos HPE.

4.22. CILINDROS DE GASES

INFORMAÇÃO GERAL

Cilindros de gás devem ser transportados na vertical, em gaiolas aprovadas e não devem ser
armazenados a granel, em caminhões, reboques ou no chão. As capas de proteção das válvulas devem
estar no local durante toda a movimentação.

As empresas contratadas devem ter um plano aprovado para o armazenamento de cilindros de gás que
respeite a legislação, detalhando como os cilindros serão armazenados, manuseados e protegidos contra
incêndios.

Quaisquer acidentes com cilindros de gases devem ser comunicados imediatamente a Bunge.

REQUISITOS-CHAVE

Todos os cilindros de gases, independentemente do conteúdo, devem ser transportados com capas de
proteção de válvula no lugar e protegidos. Ao término do dia de trabalho todas as válvulas dos cilindros
de gases devem ser fechadas e os cilindros removidos de todas as áreas operacionais. As empresas
contratadas devem inspecionar os cilindros para garantir que eles estão em um "estado seguro".

Quando um cilindro de gás está vazio ou não está sendo usado, a válvula deve ser fechada, o regulador
removido e a tampa protetora da válvula fixada no local.

Cilindros de gás comprimido não podem ser armazenados permanentemente no interior de edifícios ou
áreas de construção sem a aprovação da Bunge. Qualquer pedido para armazenamento deve ser
apresentado juntamente com uma avaliação de risco, detalhando como os cilindros serão gerenciados.

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Cilindros não devem estar localizados perto de saídas, escadas, ou em áreas normalmente utilizadas, ou
destinadas a serem utilizadas, para a saída segura de pessoas.

Cilindros devem estar localizados de forma a minimizar a exposição súbita à temperatura excessiva,
danos físicos ou manipulação e na posição vertical em todos os momentos, a única exceção a esta pode
ser durante os curtos períodos de tempo quando os cilindros são posicionados ou transferidos para locais
acima do solo para trabalho. O manuseio ou o levantamento de cilindros deve ser identificado no
planejamento do trabalho.

Cilindros de oxigênio devem ser armazenados separados dos cilindros de gás combustível ou materiais
combustíveis (especialmente óleo ou graxa), por uma distância mínima de 6,1m ou por uma barreira não-
combustível de pelo menos 1,5m de altura com uma classificação de resistência ao fogo de pelo menos
uma hora e meia.

Cilindros em uso devem sempre ser transportados em carrinhos de cilindro com rodas, presos por correias
ou correntes. Na área de armazenamento, os cilindros devem ser mantidos na vertical e fixos com uma
corrente, correia, cabo ou a um suporte de cilindros.

Cilindros com gases inflamáveis devem estar equipados com válvula corta-chama para evitar que a
chama entre no cilindro.

Conexões de mangueiras e mangueiras devem ser inspecionadas regularmente evitando vazamentos de


gases inflamáveis.

4.23. SERVIÇO DE LIMPEZA, MANUSEIO E ARMAZENAMENTO DE MATERIAL

INFORMAÇÃO GERAL

Uma boa limpeza, armazenamento e manuseio de material é uma exigência de trabalho obrigatória. As
áreas de trabalho devem ser mantidas limpas e arrumadas. Se a área de trabalho de uma empresa
contratada não é mantida limpa, a Bunge poderá realizar a limpeza e cobrará o custo da empresa
contratada. A Bunge também poderá paralisar as atividades da empresa contratada caso a área não
esteja limpa.

REQUISITOS-CHAVE

Mantenha as áreas de trabalho, passagens, saídas de emergência, rotas de fuga, escadas e entorno dos
edifícios e estruturas limpas de detritos em todos os momentos.

Armazene adequadamente todas as ferramentas e equipamentos após o uso. Mantenha passarelas


livres, sem buracos perigosos, obstruções e detritos.

As empresas contratadas devem assegurar que todas as fôrmas e sucatas de madeira estejam isentas
de pregos e mantidas fora das áreas de trabalho.

Qualquer sucata ou resíduo de combustível deve ser removido em intervalos regulares (diários) e não
deve ser armazenado dentro do edifício ou nas proximidades de locais de Trabalho a Quentes ou
materiais inflamáveis. As empresas contratadas devem avaliar o serviço de limpeza como parte do
desenvolvimento diário do planejamento do trabalho.

Em locais maiores, as empresas contratadas podem ser obrigadas a ter uma equipe de limpeza dedicada,
cujo papel é assegurar um elevado nível de limpeza e mantida pela empresa contratada e subcontratados.
Este requisito deve ser discutido com o representante da Bunge antes da aprovação do contrato.

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As áreas de trabalho devem ser limpas diariamente, os resíduos sólidos separados em lixeiras ou
contêiner autorizadas e destinados de acordo com as exigências ambientais.

A empresa contratada deve remover todos os materiais e equipamentos não utilizados após a conclusão
do projeto.

Manuseio de materiais mecânicos

As empresas contratadas devem utilizar meios mecânicos, como guincho, caminhão industrial, ou
transportadores, sempre que possível, para transferir ou levantar quantidades pesadas ou grandes de
material.

Se for utilizada movimentação manual, o pessoal deve ser alertado com frequência para minimizar a lesão
ou estresse por calor. A carga máxima levantada manualmente por um indivíduo é de 22 kg e os
trabalhadores devem ser treinados em técnicas de levantamento adequadas.

Se for utilizado equipamento mecânico, espaço suficiente deve ser garantido e só cargas estáveis,
dispostas de forma segura e com a segurança adequada deverão ser manuseadas.

Manuseio de material

Todo esforço deve ser feito pelas empresas contratadas para limitar a quantidade de trabalho pesado ou
excessivo, tais como empurrar ou puxar manualmente, pelo funcionário. Meios mecânicos de
movimentação de materiais devem ser considerados em primeiro lugar.

Proteção adequada das mãos: luvas devem ser fornecidas para pessoas que fazem o levantamento
manual.

Procedimentos de elevação adequados, devem ser seguidos quando houver levantamento manual.

Armazenamento de material

Ao armazenar o material a empresa contratada deve garantir que:

• Materiais não compatível sejam segregados nos armazéns ou depósitos;


• Aço estrutural, estacas, tubulações, barras e outros materiais cilíndricos, a menos que em
prateleiras, devem ser empilhados e bloqueados para evitar o espalhamento ou a inclinação;
• Todos os materiais armazenados em camadas devem ser empilhados, acumulados, bloqueados
ou, de outro modo, protegidos para evitar o deslizamento, queda ou colapso;
• Limites de carga máxima sobre pisos elevados devem ser visivelmente afixados em todas as áreas
de armazenamento. Os limites de cargas máximas não devem ser ultrapassados;
• Limites de carga máxima devem ser marcados nas prateleiras de armazenamento de materiais
em armazéns e berços de ferramentas;
• Corredores e passagens devem estar livres para proporcionar o movimento livre e seguro de
equipamentos de manuseio de materiais e pessoas.

4.24. PERMISSÃO DE TRABALHO

INFORMAÇÃO GERAL

Instalações da Bunge e unidades operacionais têm requisitos específicos de permissão e procedimentos


locais. Exemplos de autorizações incluem, mas não estão limitados a: autorização geral para trabalhar,
controle de energias perigosas, Trabalho a Quente, escavação, içamento e espaço confinado. Os
requisitos de autorizações específicas serão definidos pela empresa operadora Bunge.

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REQUISITOS-CHAVE

As empresas contratadas são obrigadas a obter uma permissão de trabalho seguro diariamente antes do
início dos trabalhos. As permissões devem identificar o trabalho a ser realizado, os perigos potenciais e
as medidas de segurança a serem seguidas. Permissões adicionais podem ser necessárias dependendo
do tipo de trabalho.

Salvo acordo em contrário com a Bunge, a empresa contratada é responsável por obter todas as
permissões aplicáveis e por fazer todas as notificações exigidas antes do início do trabalho, a empresa
contratada também é obrigado a ter um planejamento do trabalho completado com a permissão de
trabalho (Seção 3.7).

A empresa contratada não deve operar quaisquer válvulas, equipamentos, sistemas de extinção de
incêndios ou sistemas de alarme da Bunge, a menos que especificamente de acordo com a permissão
de trabalho, aprovação direta e/ou presença de um representante da Bunge.
Bunge Brasil
Adicionalmente ao disposto neste requisito, atividades consideradas HPE requerem a emissão e a
aprovação de Permissões de Trabalho de acordo com os procedimentos da Bunge a seguir:

• PG-00-BS-8001 - Permissão para Trabalho Perigoso;


• PG-00-BS-8002 - Trabalho em Altura;
• PG-00-BS-8003 - Trabalho com Escavação, Perfuração e Demolição;
• PG-00-BS-8004 - Trabalho em Espaço Confinado;
• PG-00-BS-8005 - Trabalho com Içamento de Carga;
• PG-00-BS-8006 - Trabalho a Quente;
• PG-00-BS-8008 - Controle de Energias Perigosas;
• PG-00-BS-8009 - Abertura de Linha;
• PG-00-BS-8011 - Trabalho em Eletricidade.

4.25. ESPAÇO CONFINADO / ENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS

INFORMAÇÃO GERAL

Geralmente, um espaço confinado é uma área fechada com meios limitados de saída e pode estar sujeito
ao acúmulo de substâncias tóxicas ou inflamáveis, ao potencial de engolfamento ou a uma atmosfera
asfixiante. Espaço confinado significa:

• Um espaço que é grande o suficiente e assim permite a entrada de um trabalhador para executar
um trabalho atribuído;
• Tem limitação ou meios restritos de entrada ou saída;
• Não é projetado para ocupação contínua de trabalhadores;
• Contém ou tem potencial para conter atmosfera perigosa;
• Contém um material que tem potencial para engolfamento na entrada;
• Tem uma configuração interna de tal modo que um operador poderia ser preso ou asfixiado por
paredes que convergem para dentro ou por um piso que se inclina para baixo e afunila para uma
seção transversal menor; ou
• Contém qualquer outro sério problema de segurança;

As escavações podem ser classificadas como espaços confinados, dependendo de seu tamanho,
profundidade e fatores ambientais, tais como a contaminação do solo ou operações adjacentes.

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REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada é obrigada a ter um programa escrito de entrada em espaço confinado, que define
funções e responsabilidades do supervisor de entrada, assistentes e participantes. Comunicações,
monitoramento da atmosfera, resgate e resposta a emergência, além de outras atividades aplicáveis
devem ser desenvolvidas em coordenação com as normas da unidade da Bunge.

A Bunge exige permissões de entrada para todas as áreas de espaço confinado.

Para um trabalhador entrar em um espaço confinado, ele deve:

• Ser treinado na entrada em espaços confinados;


• Ter acesso a um plano, escrito e divulgado, para o resgate de emergência;
• Revisar por completo o registro escrito da permissão de entrada no espaço confinado;
• Certificar-se de que todas as fontes potenciais de gases tóxicos e vapores inflamáveis foram
identificadas e bloqueadas;
• Presença de um vigia treinado fora da entrada dedicada exclusivamente ao exercício dessas
funções detalhadas no procedimento de espaço confinado e capaz de iniciar uma chamada de
emergência para o salvamento e ou suporte;
• Ter um plano de trabalho que documente a forma como o trabalho será concluído com segurança,
equipamentos necessários e quaisquer outros controles, como barreiras e sinais;
• Ter um método de comunicação entre operador e o vigia.
A Bunge pode exigir que as empresas contratadas assistam a um treinamento adicional, específico para
o local, relacionado a requisitos de espaço confinado na Bunge.
Bunge Brasil
Adicionalmente ao disposto neste requisito, devem ser atendidas as seguintes exigências:

• Trabalhos em espaço confinado devem ser executados em conformidade com o PG-00-BS-


8001 - Permissão para Trabalho Perigoso e o PG-00-BS-8004 - Trabalho em espaço confinado
e requerem a emissão e a aprovação de Permissão de Entrada e Trabalho;
• Trabalhadores que realizam atividades em espaço confinado devem ser capacitados de acordo
com a NR-33 e devem ser capacitados e autorizados (selo no capacete) conforme os requisitos
da Bunge para a execução de trabalhos HPE.

4.26. ATMOSFERAS PERIGOSAS (IPVS)

INFORMAÇÃO GERAL

Atmosfera perigosa (IPVS – Imediatamente Perigosa a Vida e a Saúde) é uma condição atmosférica que
pode expor os trabalhadores a um risco de morte, incapacidade ou comprometimento da capacidade de
escapar sem ajuda, lesão ou doença aguda. Testes (medições) das áreas de risco são necessários antes
da entrada nestas áreas. Os trabalhadores contratados não podem entrar em qualquer área contendo
concentrações perigosas de gases tóxicos, a menos que devidamente treinados, protegidos e utilizando
equipamentos de monitoramento calibrado.

REQUISITOS-CHAVE

Todas as pessoas que trabalham em um ambiente potencial perigoso devem ser treinadas e certificadas
para a utilização de equipamentos de proteção individual para a tarefa, inclusive com testes de ajuste
facial concluídos. Além disso, se necessário, todas as pessoas devem estar barbeadas de acordo com
as práticas aceitas em matéria de proteção respiratória.

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Em áreas onde potenciais concentrações de materiais perigosos podem estar presentes, equipamento
de monitoramento do ar devem estar em uso constante. Respiradores de escape devem estar disponíveis
no local de trabalho, no caso de uma emergência, quando o pessoal precisar para sair da área
imediatamente.

O pessoal deve usar proteção respiratória apropriada se a concentração excede o limite de exposição
permissível (LEP). O LEP pode variar entre países e deve-se verificar o requisito antes de iniciar o
trabalho.

Os níveis de oxigênio devem estar entre 19,5% e 23,5%.


Bunge Brasil
De acordo com a NR-33, são considerados seguros os níveis de O2 entre 19,5% e 23,0%. Se
desconhecida a causa de redução da concentração de O2, qualquer valor abaixo de 20,9% é
considerado IPVS.

O ASO – Atestado de Saúde Ocupacional do trabalhador deve constar de forma explicita que o mesmo
é apto para esse tipo de atividade.

4.27. BLOQUEIO, SINALIZAÇÃO E TESTE (CONTROLE DE ENERGIAS PERIGOSAS)

INFORMAÇÃO GERAL

Diretrizes e proteções devem estar no local para proteger a Bunge e empresas contratadas de
inicialização inesperada ou liberação de energia.

A empresa contratada deve bloquear qualquer dispositivo de isolamento de energia durante a


manutenção, serviço ou reparação de equipamentos. Isso inclui um bloqueio para cada trabalhador que
possa estar trabalhando no equipamento.

A empresa contratada deve fornecer todos os materiais necessários, equipamentos e formação aos
trabalhadores para cumprir estes requisitos. A empresa contratada deve discutir os locais de bloqueio e
sinalização propostos com o representante local da Bunge antes de serem autorizados a prosseguir com
o trabalho planejado.

REQUISITOS-CHAVE

Todo esforço deve ser aplicado para desenergizar equipamentos elétricos a serem trabalhados e outros
equipamentos elétricos na área que podem afetar o trabalho. Se o equipamento não pode ser isolado ou
desenergizado, um plano documentado deve estar no local antes do trabalho ser iniciado. O plano deve
ser revisto pela Bunge. Para construção nova, um plano claramente definido de quando os requisitos de
bloqueio iniciam (por exemplo, assim que a energia esteja disponível nos CCM) deve ser desenvolvido.

Contratadas devem respeitar as disposições da NFPA 70E, "Norma para segurança elétrica no local de
trabalho" ou equivalentes no país. Contratadas devem garantir que seus funcionários são treinados em
práticas de trabalho seguro, que são qualificados e que receberam equipamentos, ferramentas e EPI
conforme especificado na NFPA 70E.

Todos os bloqueios, sinalizações e testes devem ser coordenados com a Bunge antes de trabalhar em
uma área de energias perigosas ou armazenadas.

A empresa contratada deve seguir o planejamento do trabalho aplicável e requisitos de permissão de


trabalho antes de executar qualquer trabalho.

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A empresa contratada deve analisar e compreender os procedimentos locais de bloqueio, sinalização e


teste e respeitar a todos os avisos, incluindo:

• É proibida a remoção não autorizada de dispositivos de bloqueio / seccionamento;


• É proibida a operação ou a manutenção de equipamentos sem autorização;
• Cada trabalhador envolvido no trabalho deve aplicar seu bloqueio no equipamento;
• Apenas trabalhadores autorizados e treinados podem realizar bloqueio, sinalização e teste;
Bloqueio, sinalização e teste em cada ponto de proteção (disjuntor, desconexão, válvula de operação
manual, etc.) devem ser realizados para minimizar o risco de exposição dos trabalhadores às energias
perigosas. Para sistemas com múltiplas fontes de energia, o plano de bloqueio específico do equipamento
deve ser revisto.

Dutos perigosos ou recipientes serão isolados usando-se um bloqueio duplo e sistema de descarga ou
de supressão da linha. Cada válvula deve ser bloqueada de forma que impeça o seu movimento ou
abertura parcial.

Todas as aberturas de linha serão realizadas utilizando-se o sistema de permissão de trabalho da Bunge.
A abertura inicial deve ser feita no local mais seguro; deve-se considerar alívio de pressão esperado ou
inesperado, movimento da tubulação/porta, drenagem e liberação de materiais perigosos, bem como a
direção de descarga. Válvula de purga deve ser usada para todas as aberturas de linha sempre que
possível. Se alguma destas medidas não estiver disponível, EPI serão significativamente selecionados.

Bombas, compressores e outros dispositivos que fornecem ou podem afetar a parte da linha de tubo /
tanque / vaso a ser desligado / aberto, devem ser bloqueados. Qualquer sistema de supressão de fogo
será bloqueado quando a manutenção ou construção estiverem em curso trabalhando em uma área.

Todos os equipamentos devem ser verificados como isolados antes que qualquer trabalho comece, a
verificação deve ser controlada através do sistema de permissão de trabalho.
Bunge Brasil
Adicionalmente ao disposto neste requisito, devem ser atendidas as seguintes exigências:

• O controle de energias perigosas – CEP deve considerar as exigências das Normas


Regulamentadoras NR-10, NR-12, NR-20, NR-33 e NR-35 e os procedimentos da Bunge PG-00-
BS-8008 - Controle de Energias Perigosas, PG-00-BS-8009 - Abertura de Linha e PG-00-BS-8011 -
Trabalho em eletricidade;

• Trabalhadores que aplicam o CEP devem ser capacitados de acordo com os procedimentos da
Bunge PG-00-BS-8008, PG-00-BS-8009 e PG-00-BS-8011. E, se necessário o acesso às zonas de
risco e controlada de instalações elétricas para a aplicação do CEP, os mesmos devem ser
autorizados conforme a NR-10.

4.28. SEGURANÇA COM ELETRICIDADE E LINHAS ELÉTRICAS AÉREAS

INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA ELÉTRICA

Esta seção se aplica ao uso de energia elétrica para operar ferramentas e equipamentos elétricos e a
todos que trabalham próximo de sistemas elétricos, incluindo, mas não se limitando a, linhas aéreas ou
subterrâneas.

REQUISITOS-CHAVE

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Sistemas de cabo de energia dentro da área de trabalho devem ser desenergizados durante a escavação,
sempre que houver dúvida quanto à localização dos cabos. Se isto não puder ser alcançado, a escavação
manual deve ser realizada conforme detalhado nesta norma.

A empresa contratada deve proteger os trabalhadores de choque elétrico no uso ferramentas elétricas,
aparelhos e equipamentos relacionados, utilizando sistemas GFCI - Ground Fault Circuit Interrupter –
(Interruptores de Circuito por Falha de Aterramento) em todas as tomadas / fontes durante a construção
e manutenção.

Somente empresas qualificadas e autorizadas têm permissão para trabalhar em equipamentos elétricos.

Todo o equipamento elétrico deve ser ligado e/ou aterrado conforme normas pertinentes.

Todo o equipamento elétrico deve ser tratado como se estivesse energizado.

Todos os cabos elétricos utilizados para a construção devem ser elevados do chão, pendurados em
suportes não metálicos e incluídos em um programa de inspeção. Qualquer equipamento elétrico
danificado deve marcado como "NÃO USE", removido da instalação/obra ou destruído.

Painéis elétricos utilizados devem cumprir a classificação IP67 contra exposição à poeira e à água.

A empresa contratada deve fornecer e utilizar os EPI aplicáveis, como luvas de isolamento de borracha,
cobertores, capuzes, mangas e protetores faciais. A exigência de EPI deve seguir a norma NFPA 70E ou
equivalente no país onde o trabalho está sendo executado.

Linhas elétricas aéreas

A empresa contratada deve informar seus trabalhadores sobre a localização de quaisquer linhas de força,
perigos envolvidos e medidas de proteção e sinalização para garantir que as linhas não sejam atingidas.

Controles obrigatórios para prevenir colisões/batidas de máquinas/utilitários devem incluir três dos cinco
seguintes controles de segurança:

• Sinalização - "Cuidados com linhas aéreas" sinais devem ser colocados ao nível dos olhos do
operador do equipamento e deve ser de um tamanho mínimo de 60cm por 60cm;
• Barreiras físicas - Uma barreira não-condutora, isto é, postes com corda e fitas de sinalização,
devem ser definidos fora dos limites da abordagem de ambos os lados, a montante (fonte) e a
jusante (final da linha), em um mínimo de 3,048m 10pés;
• Observador dedicado - Uma pessoa dedicada a monitorar e direcionar o tráfego ao redor e sob
linhas usando um alarme sonoro adequado, como uma buzina de ar para advertir os operadores
do perigo;
• Alarmes de proximidade - Alarmes conectados ao equipamento que são configurados para
acionar quando o equipamento está muito próximo de uma fonte energizada;
• Controles de utilidade - site de controles específicos (isto é, isoladores de linha, isolamento de
fontes)
A empresa contratada deverá entrar em contato com a concessionária de energia local e estar ciente de
quaisquer requisitos especiais. A execução do trabalho deve seguir a orientação deste documento e de
requisitos legais, o que for mais rigoroso. Todos os controles devem ser documentados no planejamento
do trabalho.
Bunge Brasil
O grau de proteção das instalações elétricas (quadros elétricos, dutos elétricos, caixas de passagem,
tomadas, luminárias, etc.) devem respeitar as recomendações dos fabricantes e as influências
externas, de acordo com a NR-10. O grau de proteção mínimo para quadros elétricos de tomadas e

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luminárias que possam ficar expostos ao tempo ou em áreas sujeitas à poeira e presença de jatos de
água é IP55.

4.29. PEQUENAS FERRAMENTAS (ELÉTRICA, PNEUMÁTICA E MANUAL)

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve assegurar que todas as ferramentas sejam mantidas de acordo com os
requisitos dos fabricantes, em bom estado de conservação e com manutenção regular.

Deve também garantir que os trabalhadores usem a ferramenta certa para o trabalho, examinem a
ferramenta contra danos antes de usar e utilizem o EPI correto. Os operadores deverão ter treinamento
para a correta operação do equipamento.

Ferramentas e dispositivos de elevação caseiros não podem ser utilizados.

REQUISITOS-CHAVE

Ferramentas Manuais

Ferramentas manuais sem motor incluem qualquer coisa de machados até chaves. Os maiores perigos
oferecidos pelas ferramentas manuais resultam do mau uso e manutenção inadequada. As empresas
contratadas devem garantir que:

• Chaves de fenda não sejam usadas como formões;


• Ferramentas com cabo de madeira (por exemplo, martelo) solto, lascado ou rachado não sejam
usadas;
• Chaves de boca não estejam tortas ou desgastadas;
• Ferramentas de impacto (por exemplo, formões, cunhas) não tenham as cabeças danificadas e
que tenham proteção para evitar que um martelo golpeie somente um lado;
Facas e ferramentas de corte devem obrigatoriamente ter lâminas automáticas autorretrateis. Em raras
ocasiões em que é necessário um tipo alternativo de ferramenta de corte, um plano deve ser desenvolvido
e trabalhadores treinados nos requisitos. O plano deve ser elaborado no local de trabalho.

Ferramentas energizadas

Ferramentas energizadas podem ser perigosas quando usadas inadequadamente. Existem vários tipos
de ferramentas energizadas, com base na fonte de energia que elas utilizam: elétrica, pneumática, à
combustível líquido, hidráulica e atuada com pólvora.

As empresas contratadas devem estar cientes dos seguintes itens:

• Ferramentas elétricas, com duplo isolamento, aterradas (três pinos) e com Interruptor de Circuito
de Falha e Aterramento (GFCI);
• Cabos não dever ser "puxados" para desligá-los da tomada;
• Fios paralelos ou simples não são permitidos para ligar ferramentas elétricas na instalação/obra.
Somente cabos com duplo isolamento.
• Substituição das extensões desgastadas e/ou danificadas e garantia de que os defeitos não são
encobertos com fita;
• Desconexão de ferramentas quando não estiverem em uso, antes da manutenção e quando trocar
os acessórios tais como lâminas, brocas e fresas;

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• Peças sempre presas com grampos ou um torno, liberando as duas mãos para operar a
ferramenta;
• Evitar o uso de roupas soltas, laços ou joias, como pulseiras, relógios e anéis para evitar
emaranhamento;
• Todas as ferramentas elétricas portáteis danificadas devem ser marcadas com "NÃO USE" e
retiradas das instalações/obra.
Ferramentas acionadas com pólvora

Ferramentas acionadas com pólvora operam como uma arma carregada e devem ser tratadas com o
mesmo respeito e precauções. O uso de ferramentas acionadas com pólvora é proibido até ter sido
aprovado pela instalação ou gerente de projeto. A empresa contratada deve possuir um plano de
operação, o qual será aprovado pela Bunge. Serão necessários alguns detalhamentos para operação
segura, armazenagem, formação e gestão de ferramentas falhadas.

Chaves de segurança

As empresas contratadas devem assegurar que as seguintes ferramentas elétricas portáteis são
equipadas com um interruptor de pressão, de modo que liberada a pressão pelo usuário o equipamento
desliga-se: furadeiras, rompedores, parafusadeiras, discos e lixadeiras, serras tico-tico e ferramentas
similares.

Ferramentas equipadas com interruptor trava-ligado devem ser evitadas e utilizadas apenas quando o
desligamento puder ser realizado por um único movimento do mesmo dedo ou dedos que a ligaram.

Ferramentas movidas a ar

Mangueiras de ar de alta pressão devem ser asseguradas nas uniões por meio de um pino, clip que deve
ter um sistema de retenção que impeça chicotada, se qualquer parte da conexão da mangueira falhar.

4.30. PROCESSO DE GESTÃO DE SEGURANÇA

INFORMAÇÃO GERAL

A Bunge irá comunicar todos os requisitos de segurança do processo relacionado com o escopo de
trabalho. O trabalho só será autorizado após treinamento específico no site da Bunge ministrado por uma
pessoa competente.

As empresas contratadas que trabalham em uma instalação que tenha um Programa de Gerenciamento
de Processo, devem cumprir com todos os requisitos regulamentares. As empresas contratadas que
trabalham no entorno desse processo são obrigadas a:

• Fornecer informações ao pessoal da empresa contratada sobre os riscos do processo e


disposições aplicáveis ao plano de emergência;
• Formar pessoal para realizar com segurança as tarefas atribuídas;
• Assegurar que as pessoas sigam as regras de segurança;
• Avisar a Bunge sobre quaisquer riscos especiais ou exclusivos associados ao seu trabalho sobre
o processo coberto;
• Certificar-se do uso de EPI adequados no local de trabalho;
• Certificar-se de que as ações de emergência são treinadas e comunicadas a todas as pessoas
envolvidas na tarefa.
Requisitos específicos adicionais da unidade podem ser aplicados e a Bunge irá comunicá-los à empresa
contratada antes de iniciar qualquer trabalho.

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4.31. EVACUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve desenvolver um plano de evacuação de emergência específico para o projeto,
identificando a localização das áreas de montagem e rotas de fuga. Em caso de comunicado de incêndio
ou vazamento de materiais perigosos, a empresa contratada e seu pessoal irão seguir a direção do
pessoal da Bunge, salvo se indicada outra direção em seu plano de evacuação de emergência e/ou
pessoal de emergência (por exemplo, corpo de bombeiros, polícia, defesa civil, etc.).

REQUISITOS-CHAVE

Os planos de evacuação de emergência devem incluir o processo para a contabilização de todos os


trabalhadores, incluindo os subcontratados. A empresa contratada deve estar preparada para reportar os
resultados do quadro de funcionários, incluindo quaisquer pessoas desaparecidas identificadas em um
período de tempo acordado com o coordenador de emergência.

Se um contratado suspeitar que uma condição de emergência existe, ele deve evacuar a área e contatar
imediatamente as partes relevantes, como por exemplo, serviços de emergência ou o número de telefone
de emergência para a área / planta) aplicáveis e, em seguida, o representante da Bunge.

A empresa contratada deve desligar todos os equipamentos se isso não representar risco de lesão.

Os veículos devem ser estacionados em uma área segura e não devem bloquear vias principais de
acesso. Os operadores dos veículos devem deixar seus equipamentos e mover-se para o ponto de
encontro.

A empresa contratada deve evacuar a área de montagem pré-determinada, conforme identificado no


plano de evacuação de emergência utilizando a rota mais segura disponível.

A empresa contratada deve permanecer nos pontos de encontro até que seja reorientada pela Bunge ou
os serviços de emergência.

A empresa contratada será obrigada a participar ativamente em exercícios de emergência periódicos.

Todos os visitantes serão acompanhados para a área de encontro pelo anfitrião, que é o responsável por
eles no local.

4.32. ESCAVAÇÕES / VALAS E ESCORAMENTO

INFORMAÇÃO GERAL

Todas as tubulações/instalações subterrâneas devem ser identificadas antes do início de qualquer


trabalho de escavação. A identificação das tubulações/instalações subterrâneas deve ser visível por meio
de marcação temporária do solo, pelo uso de varas ou placas. Tubulações subterrâneas e quaisquer
mudanças de direção devem ser identificadas para toda a escavação.

Escavações manuais devem ser realizadas quando existirem tubulações/instalações subterrâneas dentro
de 60cm. Linhas elétricas subterrâneas devem ser completamente descobertas através de escavação
manual. Outras tubulações/instalações subterrâneas com invólucro rígido devem ser totalmente
identificadas através de escavação manual, em seguida meios mecânicos podem ser utilizados para
descobri-las completamente. Todas as mudanças de direção ou as conexões de uniões devem ser
identificadas através de escavações manuais. Se a área a ser escavada contém tubulações/instalações

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subterrâneas que são propriedade de empresa externa, (companhia de eletricidade ou de energia) a


empresa externa deve ser informada e aprovar o trabalho antes do início da escavação.

Todos os trabalhos de escavação devem cumprir a exigência da legislação, incluindo a uso de serviços
de identificação de tubulações/instalações subterrâneas como o One Call, 881 (ver quadro abaixo) ou
equivalente quando necessário.

REQUISITOS-CHAVE

A menos que as leis locais sejam mais rigorosas, então a empresa contratada deve assegurar sistemas
de proteção adequados, tais como taludes inclinados ou escoramentos são realizados quando os lados
de uma escavação têm profundidade maior do que 1,5m e destinam-se à entrada dos trabalhadores.

As escavações com mais de 6,1m de profundidade devem ter sistemas de proteção concebidos por um
engenheiro profissional (PE/Peng). A documentação de projeto (PE/Peng) deve estar no local e disponível
para inspeção.

Pessoa competente da empresa contratada deve realizar inspeções diárias das escavações antes que
qualquer um entre. Esta documentação deve estar localizada em cada escavação. Se a inspeção mostra
a área que é insegura, a condição insegura deve ser atenuada antes de retomar o trabalho.

A permissão determinará qual monitoramento de atmosfera (por exemplo, O 2, LEL, H2S, CO) será
realizado antes de um trabalhador entrar em escavação que exceda 1,2m de profundidade e tenha
potencial para conter uma atmosfera perigosa.

O material retirado da escavação deve ser colocado há pelo menos 0,6m de distância a partir da borda
da escavação (por exemplo, pilha de entulhos, pedras, concreto quebrado ou outros detritos).

Se passarelas são fornecidas ao longo das escavações, elas devem ser capazes de suportar o peso do
tráfego e equipadas com guarda-corpos e rodapés. Cada passagem deve ter documentação de projeto
de engenharia e atender aos padrões estabelecidos pela legislação.

Escavações devem ser protegidas para manter veículos e pessoas não autorizadas fora. Barreiras rígidas
de alta visibilidade instaladas a partir de 1,2 m da borda da escavação devem ser utilizadas para alertar
sobre o alto perigo para o tráfego de pessoas e veículos nestas áreas. Planos de impacto de tráfego são
necessárias em áreas de alto tráfego de veículos.

O equipamento de carregamento deve ser controlado a uma distância segura da escavação aberta, para
evitar desmoronamento ou engolfamento. Se os trabalhadores forem expostos a uma queda potencial na
borda de uma escavação, então restrição de queda ou proteção contra queda devem ser usadas.

Caixas de escavações utilizadas devem repousar dentro de 0,6m do chão da escavação em uma parede
do solo estável e estender, pelo menos, 0,5m acima do banco ou na parte superior da escavação. Escada
de acesso deve estar dentro da caixa, a menos que a área seja de preenchimento por trás da operação
antes da entrada. O pessoal deve sair de uma caixa de escavação antes de qualquer movimentação da
mesma.
Bunge Brasil
Adicionalmente ao disposto neste requisito, devem ser atendidas as seguintes exigências:

• Escavações, valas e escoramentos devem estar em conformidade com os requisitos da NR-18 -


Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção;
• Trabalhos envolvendo escavações são consideradas atividades HPE, requerem a emissão e a
aprovação de Permissão de Trabalho Perigoso e devem ser executados em conformidade com o
PG-00-BS-8001 - Permissão para Trabalho Perigoso e o PG-00-BS-8003 - Trabalho com
Escavação, Perfuração e Demolição;

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• Trabalhadores que realizam atividades em escavações e valas devem ser capacitados e


autorizados (selo no capacete) conforme os requisitos da Bunge para a execução de trabalhos
HPE.
Os serviços de identificação de tubulações/instalações subterrâneas como o One Call 881 não se
aplicam à BBR.

4.33. CONSTRUÇÃO DE CONCRETO E ALVENARIA

INFORMAÇÃO GERAL

A empresa contratada deve desenvolver um plano de projeto específico para a concepção e construção
com sistema de forma para concreto (formwork, cofragem).

A forma para concreto deve ser concebida, fabricada, montada, suportada, apoiada e mantida de modo
que ela seja capaz de suportar, sem falhas, todas as cargas verticais e laterais que podem ser aplicadas
sobre ela.

Qualquer parede acima de 2,4m deve ser adequadamente apoiada para evitar tombamento e colapso a
menos que a parede esteja adequadamente apoiada por estruturas ou edifícios existentes.

REQUISITOS-CHAVE

Nenhuma pessoa está autorizada a andar ou trabalhar sob cestas de concreto, enquanto estas estão
sendo elevadas ou abaixadas para as posições.

Formas e escoras não serão removidas até que a empresa contratada determine que o concreto ganhou
resistência suficiente para suportar seu próprio peso. Quaisquer pontas de vergalhões expostas, devem
ser tampadas para evitar ferimentos ou empalamentos.

As empresas contratadas devem criar uma zona de acesso restrito, sempre que uma parede de alvenaria
está sendo construída. Esta zona deve ser documentada no planejamento do trabalho diário e considerar
o seguinte:

• A zona de acesso limitado deve ser criada antes de iniciar o trabalho;


• A zona será igual à altura da parede, mais de 1,2m;
• A zona será acessível somente àqueles que realizarão o trabalho; e
• A zona deve permanecer no local até que a parede esteja adequadamente apoiada para evitar
tombamentos e colapsos.
Na desmontagem das formas, todos os pregos devem ser removidos ou retorcidos para prevenir lesões
relacionadas a cortes ou perfurações nos pés.

4.34. ÁGUA / SEGURANÇA EM DOCAS

INFORMAÇÃO GERAL

As empresas contratadas trabalhando em docas marinhas ou com risco de cair na água devem ser
protegidos contra quedas e devem utilizar equipamento de proteção contra quedas adequada e/ou
dispositivos de flutuação pessoal aprovados, equipados com cinta de fixação entre as pernas para evitar
o deslocamento acidental.

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Um plano documentado e aprovado deve estar no local para o trabalho sobre ou adjacente à água, este
plano deve incluir um processo de resgate de emergência, caso uma pessoa venha a cair na água.
Trabalhar sozinho não é permitido, quando pessoas são requeridas para trabalhar sobre ou próximo à
água.

REQUISITOS-CHAVE

Empregados ou terceirizados que realizam trabalhos de construção sobre ou perto da água, onde existe
o perigo de afogamento, devem ser providos de colete salva-vidas aprovados ou coletes de trabalho
flutuantes equipados com apito e luz.

Eles devem ser treinados nos requisitos do plano de resgate local específico para a atividade de trabalho.

Boias de anel com pelo menos 27,5m de linha devem ser fornecidas e prontamente disponíveis para as
operações de resgate de emergência. A distância entre boias anel não deve exceder 61,0m.

Pelo menos uma embarcação de resgate salva-vidas deve estar imediatamente disponível em locais onde
o pessoal está trabalhando sobre ou ao lado da água. O operador da embarcação deve ser treinado e
competente na operação do equipamento e em técnicas de resgate na água.

Simulados práticos devem ser realizados para simular a queda de uma pessoa na água e a sua
recuperação. Estes devem ser realizados no início dos trabalhos, na ocorrência de mudanças
significativas ou alteração da equipe.

4.35. JATEAMENTO ABRASIVO

INFORMAÇÃO GERAL

Todos os trabalhadores envolvidos em atividades de jateamento abrasivo devem ser treinados e


qualificados para executar suas tarefas, deveres e responsabilidades. Isto inclui, mas não está limitado
ao operador, ao assistente e ao vigia de segurança.

Jateamento contendo sílica cristalina (areia) não deve exceder os limites admissíveis de exposição. Deve
ser dada prioridade ao uso de materiais de jateamento não à base de sílica.

REQUISITOS-CHAVE

A empresa contratada para executar o trabalho deve efetuar o recolhimento dos abrasivos e é responsável
pela coleta, armazenamento, teste e eliminação dos resíduos.

O equipamento deve ser inspecionado diariamente antes da utilização, incluindo testes de segurança e
segurança de controle comutado. Os interruptores operacionais devem desligar o equipamento uma vez
que a pressão é liberada. O bloqueio comutado não é permitido. Os detalhes da inspeção devem ser
documentados. Os interruptores não devem ser desabilitados por qualquer motivo.

Interruptores de segurança intrínseca podem ser aplicáveis, ou como determinado pela avaliação.
Mangueiras terão cheques de chicote e clipes / fios instalados corretamente para evitar desacoplamento
acidental. Sempre que possível, não coloque as mangueiras e linhas em vias principais ou passarelas.

O jateamento só deve ser realizado dentro de um edifício fechado ou concebido em instalação temporária.

Operadores de equipamentos de jateamento devem ter EPI suficientes para protegê-los de lesões
acidentais que possam ocorrer. No mínimo:

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• Proteção auditiva.
• Proteção respiratória.
• Proteção dos olhos e face.
• Capacete com suprimento de ar do filtro.
• Luvas de couro que protegem o antebraço inteiro e aventais (ou combinações) com proteção do
corpo e pernas.
• Botas de segurança.
Caso o ruído proveniente do jateamento impacte outras áreas com níveis acima de 85dBA, então o local
deve ser sinalizado para alertar sobre a exposição e os requisitos para proteção auditiva.

SEÇÃO 5: ANEXOS

Anexo 1: Relatório mensal estatístico de segurança da empresa contratada

Anexo 2: Notificação de não conformidade de segurança

Anexo 3: Carta de aviso de não conformidade de segurança

Anexo 4: Notificação escrita de suspensão temporária do trabalho

Anexo 5: Planejamento de pré tarefa

Anexo 6: Questionário de Pré-Qualificação de Empresas Contratadas

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Anexo 1
RELATÓRIO MENSAL ESTATÍSTICO DE SEGURANÇA CONTRATADO/SUB-CONTRATADO

Para ser preenchido pela empresa contratada mensalmente (incluindo informações do subcontratado) e
submetido ao representante do projeto da Bunge até o dia quatro (4) de cada mês, referente ao mês
anterior.

Empresa: __________________________ Projeto Nº: ____________________


Data: _____________________________ Relator: _______________________

Nº Acumulado
Horas Mês Início do Trabalho
Anual
Horas da empresa contratada (C)
Horas do Subcontratado (SC)
Total
Nº Acumulado
Estatísticas de desempenho de Mês Início do Trabalho
Anual
lesões
C SC C SC C SC
Primeiros Socorros
Tratamentos médicos
Casos de trabalhos restritos
Lesões com tempo perdido
Nº Acumulado
Mês Início do Trabalho
Outros acidentes relatados Anual
C SC C SC S SC
Danos no equipamento / veículo
Fogo
Meio ambiente
Quase acidentes
Segurança patrimonial
Nº Acumulado
Mês Início do Trabalho
5 HPE Relatados Anual
C SC C SC C SC
Equipamentos móveis
Trabalho em Altura
Espaço confinado
Cargas içadas
Energias perigosas
Nº Acumulado
Principais Indicadores Mês Início do Trabalho
Anual
Número de trabalhadores
orientados
Reuniões de comunicação de
segurança realizadas
Inspeções planejadas / Auditorias
realizadas
Correção de condições precárias
Stop Work realizadas
Sessões de treinamentos
realizados (Informar tópicos)
DESTAQUES
Forneça um breve resumo das realizações significativas, acidentes, etc., que ocorreram durante o
mês. Use o espaço ou anexe relatórios conforme necessário.

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Anexo 2
NOTIFICAÇÃO DE NÃO CONFORMIDADE DE SEGURANÇA

Para:

De (representante da Bunge):

Sua empresa foi encontrada em não conformidade com um ou mais requisitos de segurança, conforme
especificado abaixo. Essa não conformidade de segurança deve ser corrigida imediatamente para sua
empresa atender as exigências do seu contrato.

Item Nº Descrição da não conformidade Requisito de segurança aplicável

Emitido por (Gerente de Projetos da Bunge ou Gerente da Unidade):


Nome: Título:

Assinatura: Data:

Recebido por (Aviso de Recebimento da empresa contratada de Segurança):


Nome: Título:

Assinatura: Data:

CC. Representante do Projeto da Bunge


Representante de Segurança da Companhia

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Anexo 3
CARTA DE AVISO DE NÃO CONFORMIDADE DE SEGURANÇA

Nome do Projeto:

Número do Projeto:

Sua Empresa, ___________________________________________________________


Verificou-se estar em violação do seu contrato por não cumprimento de requisitos de segurança Federais,
Estaduais, do seu País e da Bunge aplicáveis.

Em (data),
De acordo com a Política de Adesão de Segurança da Bunge, ao seu representante, foi dado um aviso
de não conformidade de segurança (cópia anexa). Este aviso especifica as áreas onde a sua empresa
não cumpriu os requisitos legais (Federal, Estadual) ou os requisitos de segurança da empresa contratada
e solicita que esses itens sejam corrigidos imediatamente.
Se eles não forem corrigidos, serão tomadas medidas mais rigorosas de acordo com esta norma.
Sua pronta atenção a este assunto será apreciada.
Emitido por (Gerente do Projeto ou Gerente da Unidade):

Nome: Título:

Assinatura: Data:

Recebido por (Representante do Contrato receptor da Carta de Advertência)

Nome: Título:

Assinatura: Data:

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Anexo 4
NOTIFICAÇÃO ESCRITA DE SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DO TRABALHO

Sua Empresa, , enquanto trabalhava no


foi notificada das deficiências de desempenho de segurança de acordo com o padrão de
segurança da empresa contratada da Bunge.
Apesar destas notificações escritas solicitando que medidas corretivas imediatas fossem tomadas para
melhorar o seu desempenho de segurança, a melhoria não ocorreu.
Assim, nos termos da Ação Nível Dois da Política de Adesão de Segurança da Bunge, fica informando
que depois de garantir o seu equipamento, todas as atividades de trabalho sobre o projeto citadas acima
devem cessar.
As atividades neste projeto podem ser retomadas somente após a sua empresa atender aos requisitos
estabelecidos na Política de Adesão de Segurança.

Emitido por:

Nome: Título:

Assinatura: Data:

CC:

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Anexo 5
PLANEJAMENTO DE PRÉ TAREFA

Data / Duração da Mudança / Condições Climáticas __________/________________/____________________________


Companhia / Edifício / Área _______________________/________________________________/__________________
Número de Emergência / Reuniões / Vigia (trabalho à quente) _______________________________________________
Atividade / Tarefa __________________________________________________________________________________

Passos da Atividade/Tarefa Perigo/Reação à Mudança Plano de Segurança Recursos

Nome Impresso das Pessoas Envolvidas no Desenvolvimento do Plano Inicial de Pré Tarefas

Assinatura do Supervisor: Data: ____/ ____ /____.


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Anexo 5, Verso Revise o chek-list enquanto completa a página frontal do plano de pré tarefa. Marque as opções aplicáveis.
Um novo plano de pré tarefa será necessário se o escopo do trabalho ou as condições de trabalho mudarem.
Permissões Requeridas Perigos Plano de Segurança
 Trabalho em Altura  Desenergização de energia necessária;  Cobertores de isolamento necessários; 
 Linhas Aéreas Observador da fiação necessário;  Distância necessária = _____m.;  Zona de
 Energias Perigosas trabalho seguro demarcada.
 Equipamentos Móveis  Sinaleiros;  Linhas em uso etiquetadas;  Isolamento de área ao redor do
 Guindaste ou outro
guindaste;  Equipamento de elevação inspecionado;  Pessoal protegido da carga
 Espaços Confinados equipamento de elevação
aérea
 Içamentos de Cargas  Revisto o projeto original;  Levantamento de superfície;  Permissão para
 Utilidades subterrâneas escavação recebida;  Distância necessária = _____m.;  Zona de trabalho seguro
 ________________________ demarcada
EPI Requeridos  Bloqueio, sinalização e teste;  Permissão requerida?;  Confirmar se o
 Eletricidade
 Capacete Classe C equipamento está desenergizado;  Procedimentos de segurança elétrica revisados
 Capacete Classe E (Proteção
 Permissões emitidas;  Inspecionadas antes da entrada;  Inclinação /escoramento
Eletricidade)
 Escavações adequados;  Barreiras providenciadas;  Meios de acesso / saída providenciados; 
 Protetor Auricular Plugue /
Proteção contra água acumulada
Concha
Proteção Ocular  Permissão de Trabalho a Quente;  Extintores de incêndio;  Vigia de Trabalho a
 Fogo / Incêndio Quente;  Áreas adjacentes protegidas;  Materiais inflamáveis desnecessários
 Óculos de Segurança removidos
 Protetor Facial  Tráfego veicular ou  Barreiras;  Cones;  Sinais;  Sinalizadores;  Encerramento de faixa; 
movimento de Comunicação com o operador;  Verificação das distâncias;  Desobstrução do
 Óculos de Segurança Químicos equipamento pesado percurso;  Observador
 Máscara de Solda  Ruído > 85 dB Proteção auditiva necessária:  Plugue  Concha  Ambos
Proteção das Mãos  Inspecionar estado geral antes de usar;  Interruptor de circuito de falha à terra em
 Ferramentas manuais e
uso;  Identificação dos EPI necessários para cada ferramental;  Revisão dos
 Proteção de Mão Específica elétricas
requisitos de segurança dos manuais de operação;  Proteções OK
 Luvas de Raspa / Vaqueta  Liste ferramentas, materiais e equipamentos cortantes: _______________________
 Mãos _____________________________________________________________________
 Luvas de Borracha Nitrílica  EPI Prot. das Mãos;  Proteção de bordas afiadas;  Outros se necessário
 Luvas Cirúrgicas  Avaliada técnica apropriada de levantamento;  Identificado material que exige
 Levantamento manual equipamento de elevação;  Material >50 Kg requer duas pessoas;  Necessária
 Luvas de Borracha proteção das mãos;  Cintos de suporte para as costas
 Luvas Isolantes (eletricidade)  Inspeção geral do estado antes do uso;  Inspeção da escada atualizada;  Escada
 Escadas amarrada ou segurada;  Escada/tamanho adequado para a tarefa;  Ângulo e
 Braços Mangas colocação adequados;  Segurança da escada avaliada  Cordas para amarrar
Proteção dos Pés  Inspeção de troca de turno por pessoa competente;  Segurança do andaime
 Andaimes avaliado;  Etiqueta no lugar;  Inspeção do estado geral antes do uso;  Torre
 Botas de Segurança adequadamente segura
 Botas de Borracha  Inspecionar perigos no percurso;  Perigos demarcados;  Ferramentas e materiais
 Escorregões, tropeções,
devidamente armazenados;  Cabos de extensão suspensos e protegidos;  Zona de
 Galochas de Borracha quedas
trabalho livre de detritos
 Calçado Dielétrico  Liste pontos de aperto potenciais: _____________________________;  Trabalhar
 Pontos de esmagamento
Proteção Respiratória próximo a equipamentos em operação;  Posicionamento das mãos/corpo
 Máscara contra Pó  Inventários de Produtos Químicos;  Análise de Perigos e Riscos dos Produtos;
 Trabalho com químicos  FISPQ atualizadas;  Monitoramento necessário;  Recipientes devidamente
 Respirador Purificador de Ar rotulados;  EPI devidamente identificados (respiradores, roupas, luvas, etc.)
 Respirador com Suprimento de Ar  Potencial estresse  Monitoramento de estresse por calor (>30°C);  Líquidos disponíveis;  Períodos
 Máscara Autônoma causado pelo calor de arrefecimento;  Protetor solar;  Avaliação de sintomas de estresse por calor
 Respirador para Escape de
Emergência  Potencial estresse  Roupa apropriada (luvas, casaco, macacões);  Vento frio <0°C;  Períodos de
causado pelo frio aquecimento;  Avaliação de sintomas de estresse causado pelo frio
Roupa Especial
 Macacão (Tyvek®)  Emissões atmosféricas;  Descarga de água;  Resíduos perigosos;  Outros
 Ambiental
 Macacão (Poly Coated Tyvek®) resíduos;  Prevenção de poluição;  Minimização de resíduos
 Avental  Natural ou Perigos do  Clima;  Terreno;  Operações ou processos adjacentes;  Perigos biológicos; 
 Macacão Resistente ao Fogo Site Animais/répteis/insetos perigosos
 Capa de Chuva  Aviso de nossa presença;  Outros trabalhadores adjacentes, acima ou abaixo; 
 Trabalho / Processos
Coordenado com supervisor/cliente/operador adjacente;  Necessidade de barreiras
 Colete Salva-Vidas adjacentes
divisórias
Proteção Contra Quedas  Tela de isolamento de área requerida;  Tela de isolamento de perigos; 
 Cinto de Segurança Tipo  Proteções e Barreiras Sinalização de alerta requeridos;  Grades rígidas requeridas;  Coberturas sobre
Paraquedista aberturas;  Remoção de barreiras, quando o trabalho é concluído.
 Duplo Talabarte Obrigatório Instruções Especiais:
 Ponto de Ancoragem Disponível
e pontos Adicionais se Necessário
 Dispositivo Retrátil Necessário
 Sistema de Linha de Vida
Vertical e Horizontal
 Cálculo do Fator de Queda
 Configuração do Plano de
Resgate/recuperação de Queda

Assinatura do Supervisor: Data: ____/____/____.


PG-00-BS-11002

QUESTIONÁRIO DE PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE EMPRESAS CONTRATADAS


(PG-00-BS-11002 - Anexo 6)

Empresa:
Endereço: Telefone:

Item A EMPRESA DISPÕE DE: Peso RESP.


1 Política de Saúde, Segurança e Meio Ambiente documentada. 10 Sim
2 Normas e Procedimentos escritos para Saúde, Segurança e Meio Ambiente. 10 Sim
3 Política de sanções disciplinares para violações de Segurança e Meio Ambiente. 6 Sim
4 Estrutura Gerencial definida para a gestão de Saúde, Segurança e Meio Ambiente. 10
5 Licenças: Alvará de Funcionamento, Licensa Ambiental e Vigilância Sanitária, Auto de 6 Sim
Vistoria do Corpo de Bombeiros da sede responsável pela obra.
6 Certidão negativa de débito do INSS 10 Sim
7 SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (NR-04). 10 Sim

8 CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes ou designado em obras com menos de 6 Sim
20 empregados (NR-05)
9 PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (NR-09) ou PCMAT - Programa de 6 Sim
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (NR-18).
10 PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR-07) 6 Sim
11 PCA - Programa de Conservação Auditiva 4 Sim
12 PPR - Programa de Proteção Respiratória 4 Sim
13 Procedimento de compra, distribuição e treinamento para uso e conservação de EPI (NR-06) 2 Sim

14 Procedimento claro para Ordem e Limpeza - 5 S "housekeeping". 4 Sim


15 Procedimentos para Permissão e Acompanhamento de Trabalhos Perigosos (altura, 10 Sim
içamentos, espaços confinados, escavação, eletricidade, demolição, etc.)
16 Procedimento para Análise Preliminar de Riscos das atividades rotineiras. 10 Sim
17 Procedimento com critérios para seleção de subcontratados relacionando exigências na 4 Sim
área de segurança.
18 Programa formal de treinamento de segurança na empresa/obra incluíndo: avaliação 10 Sim
escrita, nota de corte e avaliação de reação.
19 Programa de Integração de trabalhadores na obra e novos contratados. 8 Sim
20 Programa formal de treinamento de segurança para a liderança (gerentes, supervisores, 8 Sim
encarregados, etc.) pelo menos uma vez ao ano.
21 Certificação válida (Certificados, listas de presença e controle de validade de treinamentos 2 Sim
obrigatórios por legislação) por função dos contratados.
22 Plano de Ação Emergencial - PAE com evidência de liderança treinada. 4 Sim
23 Estrutura para atendimento (Ambulatório), resgate e remoção de acidentados 10 Sim
(Ambulância).
24 Procedimento para orientações diárias (DDS - Diálogo Diário de Segurança, Reunião de 4 Sim
Segurança, etc.) conduzidas pela liderança.
25 Auditoria para verificação de eficácia dos Programas de Segurança implantados. 6 Sim
26 Cronograma de Inspeções Formais de Segurança (com responsáveis e frequência) em todas 8 Sim
as instalações/obras.
27 Programas de alerta preventivos de risco, executado pelos empregados. 4 Sim
28 Gestão das ações (PDCA) para eliminação de riscos apontados em inspeções ou alertas, com 2 Sim
divulgação de status.
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29 Livro para registro das inspeções do Ministério do Trabalho 2 Sim
30 Procedimentos para Comunicação e Investigação de quase acidente e acidentes 10 Sim
determinando responsáveis.
31 Estatística de acidentes (Metas X Realizados) com TF - Taxa de Frequência e TG - Taxa de 4 Sim
Gravidade dos últimos três anos.
PRG-00-BS-11002 Nota: 95,0% Status: Aprovada

SEÇÃO 6: HISTÓRICO DE REVISÃO

Data Revisões Feitas


09/01/2018 Inclusão da tabela de Capacidade de Carga / Fator de Uso de Guindastes (Item 4.8)

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