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Biblioteconomia e Documentação
3o Ano
Cadeira: Serviço de Referência e Informação
Docente:
Joana Machuza
Discente:
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Ficha II
Macedo (1990) fala-nos das cinco linhas de atuação dos serviços de referência comuns a
todas as bibliotecas que são:
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• Recebe questões bibliográficas auxiliando o usuário nas rectificações de dados
em catálogo, bibliografias, índices e resumos como por exemplo dados sobre o
autor, enciclopédias, título, assunto etc.
• Orienta e instruí de modo geral aqueles que precisam usar os recursos da
biblioteca;
• Encaminha a outras bibliotecas os usuários;
• Auxilia estudantes, profissionais, pesquisadores nos seus trabalhos.
Educação do Usuário
No que tange á educação do usuário, Macedo (1990, p. 16) afirma que os usuários de
bibliotecas além de receberem orientação e instruções informacionais do bibliotecário
no dia a dia precisam receber de forma sistemática, orientação para o uso adequado da
biblioteca e seus recursos para realizar pesquisas bibliográficas.
A biblioteca deve ser utilizada de modo adequado pelo usuário, para isso ele deve
conhecê-la bem, saber andar nos seus espaços, conhecer os tipos de publicações que ela
tem, enfim precisa respeita-la e confiar nos seus agentes e funcionários.
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Administração / Supervisão do sector de Referência
A Biblioteca Pública é de todos e para todos, para crianças, os jovens, e idosos, para o
escolar e o profissional, para o universitário e pesquisador autónomo, para o cidadão no
geral incluindo imigrantes, indivíduos sãos e deficientes.
Ela pode ter prioridades, mas não privilégios e preconceitos, até o analfabeto deve ter
espaço na biblioteca.
O bibliotecário deve emprestar toda sua força de agente social, cultural de sua formação
profissional. De seu empenho e bem servir sua comunidade para isso deve conhece-la,
detectar seus desejos, necessidades e interesse. Se os membros da comunidade não
puderem vir ate a biblioteca, deve ir ao público mais remoto e carente.
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Ficha III
Resumo -Neste artigo o autor aborda vários aspectos relacionados com a planificação
e gestão de um serviço de referência, traz-nos a definição do serviço de referência, seus
objectivos e funções. Seguidamente o autor faz uma análise dos recursos materiais e
instrumentos necessários para a implementação de um serviço de referência. Aborda
também sobre o perfil do bibliotecário de referência, avaliação de um serviço de
referência e como ocorre um serviço de referência digital.
O autor refere que o serviço de referência nasce nos fins do século XIX nos E.U.A, e
desenvolveu se com vista a ajudar os estudantes a fazer as melhores selecções no
universo da informação existente.
Mangas (2007, p.3) afirma que qualquer Serviço de Referência deve definir seus
objectivos, indicando o que propõe servir/ oferecer (serviços e produtos) a quem e em
que condições num documento ao qual os utilizadores deverão ter acesso. O Serviço de
Referência deve adequar os seus serviços ao público que pretende servir, uma vez que
o público de uma biblioteca pública não coincide com o público de uma biblioteca
universitária, cada grupo de utilizadores tem necessidades de informação especificas, o
que implica um fundo documental que responda a essas mesmas necessidades com os
serviços adaptados. O serviço de referência deve ser organizado em função dos
utilizadores a quem a biblioteca serve.
Dito isto. Percebe –se que os objectivos de um serviço de referência não são fixos,
variam de biblioteca para biblioteca.
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Funções de um Serviço de Referência
A função de acolher está relacionada com a forma como os usuários são recebidos pelos
bibliotecários na biblioteca. O bibliotecário deve desempenhar o papel de relações
públicas, ser simpático, oferecer um bom atendimento, saber ouvir dessa forma
conseguirá captar novos usuários e fidelizar os que já utilizam o serviço.
A função orientar – ocorre por dois níveis: orientação dentro do espaço físico e
orientação bibliográfica. A orientação dentro do espaço físico ajuda os utilizadores
dentro da biblioteca na localização das obras ou a encaminhá-los para serviços que
respondam as suas necessidades e a orientação bibliográfica aconselha os usuários na
selecção de uma obra ou fontes de recursos de informação.
Perfil do bibliotecário
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Processo de referência – o bibliotecário procura obter rápida e permanentemente ás
respostas para responder as perguntas colocadas pelos utilizadores. Este processo
expande –se na entrevista de referência. A entrevista de referência é complexa, obriga
um diálogo mais demorado entre o usuário e o bibliotecário até que se consiga clarificar
o conteúdo da pergunta. Exige paciência e competências de comunicação interpessoais
da parte do bibliotecário de referência. Através dessa entrevista o bibliotecário delimita
aquilo que o utilizador procura sobre o tema.
Avaliação é feita para reunir dados uteis para as actividades destinadas a solucionar
problemas ou tomar decisões.
Avaliação do serviço de referência pode ser feita por inquéritos, questionários, caixa de
reclamações etc.
As principais razões para que se proceda a avaliação dos Serviços de Referência são:
Quanto aos serviços de referência digitais via correio electrónico, Mangas (2007)
recorre á Arrellano (2001) dizendo que estes, surgiram nos Estados Unidos no final da
década de 1980. Os serviços de referência evoluíram desde que a internet começou a
desenvolver-se e a difundir-se por todas as camadas da sociedade.
O uso da internet tornou –se banal tanto por parte dos alunos como por parte dos
investigadores, sendo assim, apela-se ao seu bom uso, saber tirar a informação verídica,
pois nem tudo que se encontra na internet é informação.
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FICHA IV
De acordo com Paranhos (1974, p.153) o processo de comunicação tem por objectivo a
transmissão de alguma ideia, sentimento, experiência, uma mensagem, a partir uma
origem, para algum destinatário, procurando fazer com que esse destinatário reaja a
mensagem recebida. Os seus elementos básicos são: fonte ou, codificador, canal ou
veículo, mensagem, descodificador e receptor.
Qualquer factor que prejudique que ou afecte a transmissão da mensagem tal como foi
desejada pela fonte é denominada ruído. Apresentado o processo de comunicação,
seguidamente iremos falar da comunicação na entrevista de referência.
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busca por informações. No caso de a colecção da biblioteca não atender as necessidades
do usuário, o bibliotecário deve indicar recursos para o usuário continuar sua busca.
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FICHA V
d) Orientação ao usuário
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Vantagens e desvantagens do serviço de referência virtual
• Inaptidão para lidar com computadores pois muitos usuários possuem pouco
conhecimento em informática;
• Dificuldade em formular a expressão de busca;
• Desconhecimento de estratégias de busca das ferramentas e uso de um
vocabulário limitado;
• Não padronização dos sistemas de bibliotecas
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FICHA VI
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Para o bibliotecário - poupa o tempo utilizado nas pesquisas bibliográficas, manuais e
elaboração de listagens permitindo canalizar os esforços à optimização dos serviços;
O sector de aquisição passa a sofrer pressão por parte dos leitores, o bibliotecário de
referência que antes empregava seu tempo em pesquisas bibliográficas, pode remanejar
sus rotina de trabalho visando melhor interacção com o usuário. Fornecendo
esclarecimento e colaborando na elaboração e refinamento de perfis de interesse.
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FICHA VII
A estratégia de busca é uma arte de escolher onde, quando e com o quê investigar
cuidadosamente a fonte de informação para alcançar os objectivos do solicitante. A
escolha de onde buscar, identificando qual a base de dados é a mais bem qualificada
para atendimento das perguntas especificas do solicitante, depende de uma série de
factores relacionada com a abrangência de assunto e de período da base, dos tipos de
documentos indexados, da linguagem de indexação, dos campos de busca
disponibilizados em determinado banco de dados e outros.
Ojala (1995) citado por Lopes (2002, p. 64) mencionou alguns factores que podem
afectar a decisão do usuário na escolha do melhor sistema para a realização de uma
busca de informação em base de dados. A título de exemplo temos: variações no uso de
operadores booleanos, uso de operadores de proximidade e a quantidade de frases da
estratégia de busca.
Lopes (2002) afirma que a estratégia de busca exige dos intermediários conhecimentos
especializados tais como: idiomas, conhecimento da estrutura da informação na base de
dados, conhecimento da linguagem de busca do banco de dados, instrumentos de auxílio
para a identificação da terminologia a ser usada, logica booleana. Em adição, requer do
intermediário pré-requisitos intelectuais e pessoais para sua operacionalização exemplo:
raciocínio lógico, auto confiança e serenidade.
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Etapas de estratégia de busca
Esta etapa pode ser feita com recurso a uma entrevista assim como por meio de uma
chamada telefónica. Nesta etapa o bibliotecário tem a tarefa de ajudar a clarificar o
tópico de busca para o usuário.
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5. Interdisciplinaridade
A autora refere que nesta etapa os intermediários que executam buscas nos sistemas
precisam conhecer os campos de pesquisa correlatos e como usa-las para responder a
questões que demandam buscas interdisciplinares. O usuário não estando familiarizado
com os campos de pesquisa relacionados; cabe ao intermediário propor a expansão da
busca para estes outros campos, aumentando consequentemente, as possibilidades de
documentos de interesse virem a ser recuperados.
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FICHA VIII
Gregório Varvakis
Os autores citam Alves e Faqueti (2002, p. 12) mencionando duas abordagens quanto a
mudança no serviço de referência, onde temos a abordagem tradicional possuindo o
papel central no serviço de referência prover informação considerando que o objectivo
da busca da informação é o produto e abordagem alternativa tendo como foco a
orientação aos usuários na busca por informações e o objectivo nesta abordagem é o
processo.
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Com base nessas três dimensões Durand (1998, 2002) desenvolveu o modelo de
competência considerando que a competência é um conjunto de conhecimentos
habilidades e atitudes interdependentes e complementares.
O conhecimento é adquirido pela recepção de dados externos como informações que são
assimiladas. As habilidades se desenvolvem por meio de acção e as atitudes por meio da
interação.
Grogan (1995, p.22) afirma que o trabalho de referência é muito mais que uma técnica
especializada ou uma habilidade profissional. Que engloba o factor humano.
Rostirola (2006, p. 43) afirma que o processo de referência educativo se caracteriza pela
orientação e capacitação do usuário ou de um grupo de usuários no acesso e uso de
fontes de informação sobre uma determinada área ou tema de interesse podendo ser
oferecido na forma presencial ou á distancia.
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2. Roteiro – selecção de fontes
Tem como característica selecção das fontes que serão acessadas e demostradas e das
palavras – chave pertinentes ao tema ou área de interesse dos usuários, tomada de
decisão, exploração e tratamento de fontes de informação, manuseio de sistemas
automatizados.
Competências do bibliotecário
3. Ensino e aprendizagem está etapa tem como característica: ensino efectivo sobre o
acesso e uso de fontes e recursos informacionais selecionados, educação de usuários.
ambiente de estímulo ao aprendizado dos usuários, transmissão de informações
efectivas e compartilhamento dos conhecimentos.
Competências do bibliotecário
Nas atitudes o bibliotecário deve saber dar atenção ao usuário, ser actualizado
constantemente, possuir confiabilidade, cortesia, criatividade, diplomacia, empatia,
flexibilidade, humildade e motivação.
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4. Feedback
Competências do bibliotecário
Nas atitudes
Finalizando, os autores referem que existem lacunas nas competências dos usuários tais
como: o conhecimento de línguas estrangeiras, habilidade na elaboração de manuais e a
atitude de actualização constante. Essas lacunas influenciam directamente na qualidade
dos serviços prestados visto que o desenvolvimento das competências esta ligado a
melhoria dos padrões de qualidade e consequentemente ao diferencial competitivo.
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