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EDUCANDÁRIO NOSSA SENHORA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO

Aluna: Kaylane Lima de Castro Turma: B


Professora: Alyne Leal Série: 3 ano

EFEITOS DO COVID-19 NO DESEMPENHO


DO COMERCIO MUNDIAL
Coronavírus (CID10) é uma família de
vírus que causam infecções
respiratórias. O novo agente do
coronavírus foi descoberto em 31/12/19
após casos registrados na China.

A QUESTÃO BRASIL-CHINA:

A China é o principal parceiro comercial


do Brasil, ocupando o primeiro lugar
como destinatário das exportações brasileiras e o primeiro lugar entre países
que mais vendem para o mercado brasileiro.

No contexto atual, a pandemia está diretamente afetando a economia mundial.


A bolsa de Valores de Xangai reabriu com queda de 7%, patamar mais baixo em
quatro anos. A bolsa de valores brasileira também apresentou queda, na
segunda feira 27/02, o Ibovespa encerrou o dia com desvalorização de 3,29%.

Os impactos do Coronavírus nas


negociações internacionais já são
palpáveis e diversas. Aqui no Brasil já
podemos sentir a falta de contêineres
vazios para realização das
exportações. Com menos navios saindo
da China, há um acúmulo de contêineres
no país asiático, o que gera uma escassez
global dos equipamentos.

Além disso, quanto as nossas


importações da China já podemos sentir
no dia a dia do Comex: embarques atrasados, falta de documentação
(necessidade de fazer telex release), cancelamentos de embarques devido
a atrasos na produção chinesa.
Alguns setores da nossa economia são afetadas mais rapidamente, como é o
caso da indústria brasileira de eletroeletrônicos. De acordo com a Associação
Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), 70% das empresas do
setor já lidam com problemas de abastecimento de componentes e insumos
importados da China.

EXPECTATIVAS SOBRE A ECONOMIA BRASILEIRA

Desde janeiro, as análises sobre o impacto do surto na economia do Brasil


apontam um cenário cada vez mais negativo. Mas isso tem mudado com
rapidez. Inicialmente, em fevereiro, o governo Jair Bolsonaro falava em impacto
de menos de 1 ponto percentual no crescimento previsto em torno de 2% do PIB.
Na sexta-feira (20), o governo cortou sua projeção oficial de 2,1% para 0,02%.

Analistas e pesquisadores apontam que o Brasil pode enfrentar um recuo da


economia, em patamar que lembra a crise financeira de 2008 e a greve dos
caminhoneiros em 2018.

TURISMO

Os países estão sofrendo grande impacto principalmente na área do turismo,


atividade extremamente prejudicada com a atual pandemia, causando massivo
prejuízo na economia dos países majoritariamente dependentes dessa atividade.

Com uma taxa média de ocupação


abaixo de 10%, sobretudo para
eventos corporativos, parte dos
hotéis, resorts e parques temáticos
começou a encerrar suas atividades
por tempo indeterminado. “O setor
de turismo reagiu de forma imediata
à pandemia do coronavírus“, disse
ao jornal O Estado de S. Paulo
Fernando Guinato Filho, vice-
presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São
Paulo. Parques temáticos como Beto Carrero, e resorts também fecharam as
portas e veem incertezas para os próximos quatro meses por conta da COVID-
19.

O setor, que emprega 380 mil trabalhadores diretos – e 1,3 milhão indiretos –
calculou prejuízo de R$ 2,2 bilhões até o dia 15 de março. “Até o fim do mês,
chegará a R$ 3,5 bilhões”, afirmou Sérgio Souza, presidente da Associação
Brasileira de Resorts (Resorts Brasil). Segundo ele, o setor começou a ficar em
alerta há 15 dias, quando os resorts e hotéis começaram a receber pedidos de
cancelamentos não só corporativos. “Escolas e famílias começaram a cancelar
as reservas.”
VAREJOS E SERVIÇOS

Outro mercado que deve ser atingido brutalmente durante a crise do coronavírus
é o de varejo e serviços. Afinal, as recomendações da Organização Mundial da
Saúde (OMS) são de ficar em casa, evitar multidões e sair o mínimo possível.

E a crise já começa a ser desenhada nos números. Um levantamento do Instituto


de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)
indica que intenção de compra do final de semana dos dias 14 e 15 de março
caiu16,7%, em comparação com o mesmo período em 2019. Se comparado com
o final de semana anterior (7 e 8), a queda em sete dias ficou na casa dos 16,3%.

PROBLEMAS COM IMPORTAÇÕES

Especialistas afirmam que indústrias que


dependem de importação já estão passando
por dificuldades. É o caso do setor
automobilístico e de tecnologia. Algumas
fábricas no Brasil apenas “montam” as
peças que chegam de países como China e
Estados Unidos. Com problemas também
nesses países, começam a faltar peças e os
produtos terão problemas em chegar às
lojas.

“As gigantes da tecnologia já sofreram um impacto de US$ 400 bilhões em valor


de mercado, muito por conta do ânimo das bolsas ao redor do mundo”, afirma
Edson Silva, pesquisador de economia digital. “No entanto, em breve terão
problemas em vendas, já que ninguém vai sair de casa pra comprar. E problemas
na fabricação. A queda será maior”.

DESEMPREGO

A pandemia do novo coronavírus poderá resultar em até 25 milhões de novos


desempregados no mundo, com uma perda de renda para os trabalhadores da
ordem de US$ 3,4 trilhões (R$ 17,2 trilhões) em 2020 e aprofundando a pobreza
no mundo, segundo avaliação da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Segundo a entidade, a crise pode ser ainda


maior que o colapso da economia mundial em
2008 e 2009, gerando prejuízos bilionários
que afetarão o consumo globalmente e
ampliarão a pobreza.
Na previsão mais moderada, poderá haver 5,3
milhões de desempregados a mais no mundo.
Na pior situação, o desemprego cresce 24,7
milhões. Em 2019, a OIT estimou haver 188
milhões de desempregados globalmente.

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