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Período/Semestre: 4º semestre
Docente responsável:
Componente: Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s)

PLANOS DE HIDRATAÇÃO – TIC 04

Segundo Ministério da saúde, a avaliação do estado de hidratação e manejo do paciente


com Diarreia pode ser classificado em planos A, B ou C, de acordo com avaliação deste paciente.
No plano A, são pacientes que não apresentam sinais de desidratação, onde estarão em
bom estado geral, olhos sem alterações, sem sede, lágrimas presentes, boca úmida, sinal da prega
abdominal desaparece imediatamente, pulsos cheios e não apresentam perda de peso. Nesses
casos, o paciente deverá ser orientado a prevenir a desidratação no domicílio, aumentando a
ingesta de líquidos caseiros (água, chás, sucos, água de coco, sopas etc.), ou SRO (sais de
reidratação oral) após cada evacuação diarreica e episódios de vômitos. Ainda no Plano A, deve-se
iniciar a suplementação de zinco e manter a alimentação habitual. Os sinais de alarme devem ser
enfatizados nesta fase, para serem identificados prontamente na evolução se ocorrerem (aumento
da frequência das dejeções líquidas, vômitos frequentes, sangue nas fezes, recusa para ingestão de
líquidos, febre, diminuição da atividade, presença de sinais de desidratação, piora do estado geral).
No plano B, o paciente com desidratação pode apresentar dois ou mais dos seguintes sinais:
irritado, intranquilo, com olhos fundos, sedento, lagrimas ausentes, mucosas secas ou levemente
secas, perda de peso de até 10% do peso corporal. Nestes casos, deve-se administrar SRO 50 a 100
mL/Kg, durante 4 a 6 horas sob supervisão médica (reparação das perdas vinculadas à
desidratação), até que os sinais desapareçam, retomar os procedimentos do Plano A. se paciente
continuar desidratado indicar gastroclise, ou caso evolua para desidratação grave, tratar com plano
C.
Em relação ao plano C, corrigir a desidratação grave com terapia de reidratação por via
parenteral (reparação ou expansão). Em geral, o paciente deve ser mantido no serviço de saúde,
em hidratação parenteral de manutenção, até que tenha condições de se alimentar e receber
líquidos por via oral na quantidade adequada. As indicações para reidratação venosa são:
desidratação grave, contraindicação de hidratação oral (íleo paralítico, abdômen agudo, alteração

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do estado de consciência ou convulsões), choque hipovolêmico. Idealmente deve-se conseguir a
punção de veia calibrosa. Quando necessário, sobretudo em casos de choque hipovolêmico, podem
ser necessários dois acessos venosos. Caso não seja possível infusão venosa, considerar infusão
intraóssea. Podem ser utilizados os seguintes critérios para internação hospitalar: choque
hipovolêmico, desidratação grave (perda de peso maior ou igual a 10%), manifestações
neurológicas (por exemplo, letargia e convulsões), vômitos biliosos ou de difícil controle, falha na
terapia de reidratação oral, suspeita de doença cirúrgica associada ou falta de condições
satisfatórias para tratamento domiciliar ou acompanhamento ambulatorial.

Referências Bibliográficas
Ministério da Saúde (Brasil). Manejo do paciente com diarreia: avaliação do estado de hidratação
do paciente. Brasília, DF; 2023.
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Departamento Científico de Gastroenterologia. Guia
Prático de Atualização -Diarreia aguda -diagnóstico e tratamento,2017.

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