Nome: Rafael Giorgetti Cardoso R.A.

: 1434/18-1
Estágio Básico Supervisionado II - Profº Samuel

Resenha do artigo: O Diário de Campo como Instrumento de Registro.

Maria Pelissari apresenta um compêndio , muito bem resumido e delineado sobre qual a
função de um diário de campo, e como produzir um que seja capaz de contribuir não
apenas com a formação do terapeuta mas ainda transformar a realidade que é observada,
não interpretando assim um papel de observador passivo. A autora aponta três conceitos
de suma importância para o fazer psicologia em quanto estagiário, na área social, que
discorrem entre si: o olhar (O que se olha; Como se olha; O que se faz com o que olha).
É essa habilidade de olhar, talvez a mais importante para a construção do corpo do
diário de campo, como apresenta Pelissari, aliado é claro a um escrever de forma
simples, abrangendo de forma clara as extrações dos pontos chaves naqueles dias, “seus
breves apontamentos e pequenos registros”, tornado possível uma narrativa dos
acontecimentos durante o dia, que será muito útil para a confecção dos relatórios por
vir.
Um outro ponto de suma importância que Maria deixa para o leitor, é a criação de uma
cédula de campo, que tende a ser coerente com o que é narrado no diário, para assim
formar uma melhor objetificação do que será trabalhado em campo. Ela ainda apresenta
alguns pontos a se analisar durante essa parte do processo, que aparentemente faz toda a
diferença durante o processo criativo de um diário de campo.
Uma exemplificação também é apresentada na última parte, e a partir de tal exemplo, é
possível ter uma breve ideia do que é o trabalho em campo, como ele acontece, e o que
devemos olhar (muitas vezes, mais do que apenas falar), o que torna o artigo em si, uma
ótima porta de entrada para a área pratica da disciplina, que será muto útil para o fazer
psicologia, e o mais importante, como fazer, mesmo com alguns receios e até mesmo
medos, esse pequeno passo a passo pode ser muito bem aproveitado.