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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO................................................................................. 03
COMO FUNCIONA A DIGESTÃO DOS BOVINOS............................. 05
DIGESTIBILIDADE DOS ALIMENTOS.............................................. 06
CONSUMO DE MATÉRIA SECA POR ANIMAL................................ 07
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS NA CRIA E RECRIA............................ 08
EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS NA TERMINAÇÃO............................ 09
PRODUÇÃO DE SILAGEM - ENSILAGEM........................................ 10
SUPLEMENTAÇÃO COM SILAGEM................................................. 11
SUPLEMENTAÇÃO COM SAIS PROTEINADOS................................ 12
TERMINAÇÃO EM CONFINAMENTO............................................. 13
TERMINAÇÃO A PASTO.................................................................. 14
VANTAGENS DO CONFINAMENTO................................................ 15
VANTAGENS DO PASTO.................................................................. 16
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................... 17

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Introdução
I N T R O D U Ç ÃO

Para aumentar a rentabilidade da pecuária de corte, o pecuarista deve


manter o foco na boa genética do rebanho, na biosseguridade dos animais e
no manejo nutricional do gado. Nesse e-book, vamos destacar os aspectos
mais relevantes, concernentes à alimentação dos bovinos de corte, tamanha
a sua importância.

Afinal, a manutenção da saúde do gado de corte depende do fornecimento de


uma boa alimentação, em quantidade e qualidade suficientes às exigências
nutricionais dos animais. Com isso, os bovinos ganham força e vigor para
alcançarem bom desempenho produtivo e reprodutivo.

No caso do rebanho de corte, o manejo alimentar deve buscar o máximo de


eficiência no ganho de peso dos animais. Entretanto, para que a produção
seja viável economicamente, o pecuarista deve considerar os custos de
produção e o tempo gasto para que os bovinos cheguem ao peso ideal de
abate.

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A dieta deve ser balanceada, rica em minerais (macro e microminerais),


vitaminas, lipídeos, glicídios, proteínas e água. Vale ressaltar que a quantidade
de nutrientes a serem fornecidos (por animal) deve seguir alguns fatores
determinantes, como idade, peso, fase de criação, categoria, raça e sexo.

Da mesma forma, é indispensável acompanhar as necessidades nutricionais


de cada animal. Além disso, o produtor de gado de corte deve avaliar a
viabilidade da produção para acelerar o ganho de peso/animal. Ele deve
verificar se os custos dos alimentos seguem um planejamento, que maximize
a nutrição do rebanho com o mínimo de custos.

Em síntese, para suprir as exigências nutricionais de cada bovino, é preciso


realizar um planejamento alimentar, que não onere a produção, aumente a
performance produtiva do rebanho e gere boa rentabilidade. Assim, certamente
o produtor será bem-sucedido em seu empreendimento, com bom retorno do
investimento.

Nesse e-book, o pecuarista de corte terá acesso a informações relevantes


a respeito do funcionamento da digestão em bovinos, da digestibilidade
dos alimentos, do consumo de matéria seca por animal, das exigências
nutricionais por fase de criação, da suplementação na seca, da terminação
em confinamento/pasto e suas vantagens.

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Introdução

1 COMO FUNCIONA A DIGESTÃO DOS


BOVINOS

O aparelho digestivo dos bovinos é constituído de rúmen e retículo. Neles,


existem bactérias capazes de digerir fibras, liberar energia e garantir a absorção
dos nutrientes pelo organismo do animal. Esse processo é denominado
digestão microbiana. Tudo o que é processado no rúmen passa pelo estômago
antes de ser regurgitado.

Na ruminação, o material regurgitado é mastigado novamente, para que


os alimentos se tornem partículas mínimas, com a finalidade de melhorar
a performance digestiva do animal.

Entretanto, o bom funcionamento do rúmen exige que, no mínimo, 30% da


matéria seca total venha de alimentos constituídos de fibras, conhecidos como
volumosos.

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2 DIGESTIBILIDADE DOS
ALIMENTOS

Digestibilidade refere-se à taxa de digestão de um determinado alimento.


Sua variação é identificada por meio da análise da quantidade de nutrientes
aproveitados pelo animal.

Alimentos com baixas taxas de digestibilidade apresentam digestão mais


lenta. Como resultado, o aparelho digestivo do animal continua cheio, o que
reduz o consumo alimentar.

Taxas de digestibilidade menores causam grandes perdas de nutrientes pelas


fezes. Por outro lado, se forem altas, os nutrientes são absorvidos facilmente
pelo organismo do bovino. Sem falar que a digestão se torna mais rápida, o
que permite o consumo de maior quantidade de alimentos.

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3 CONSUMO DE MATÉRIA SECA


POR ANIMAL

Na matéria seca, ou seja, na combinação entre matéria orgânica e matéria


mineral, estão presentes os nutrientes necessários à “mantença” dos bovinos.

Na fração orgânica, destacam-se as vitaminas (A, do complexo B, C, D, E


e K), as proteínas, os lipídios e os glicídios. Já a mineral é composta por
microelementos (Ferro, Iodo, Cobre, Manganês, Zinco, Cobalto, Selênio,
Molibdênio) e macroelementos (Cálcio, Fósforo, Sódio, Cloro, Potássio,
Magnésio e Enxofre).

A qualidade e a palatabilidade dos alimentos determinam a quantidade


de MS (matéria seca) a ser consumida. Nesse contexto, o rebanho aceita
melhor milho e forragens verdes, o que não ocorre com forragens grosseiras.
Normalmente, o consumo de matéria seca por bovídeo adulto deve equivaler
a 2% do peso vivo (em média). Exemplificando, um touro com 500 kg de peso
vivo deve consumir 10 kg de MS por dia.

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4 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS NA
CRIA E RECRIA

Do nascimento ao desmame, o bezerro consome basicamente leite.


Entretanto, quando necessário, sua dieta pode ser suplementada com sais
minerais e vitaminas.

Quando a alimentação do bezerro é gradativamente substituída por alimentos


sólidos, devem ser suplementados compostos ricos em nutrientes. A finalidade
dessa prática é garantir o bom desenvolvimento do animal e permitir a sua
adaptação à nova alimentação.

Quando o animal jovem se adapta à dieta constituída de alimentos sólidos,


suas necessidades nutricionais são facilmente supridas por pastagens,
mistura mineral e água - salvo no período de estiagem, quando o pasto perde
a sua qualidade nutricional. Durante a seca, o pecuarista deve fornecer ao
rebanho suplementação adequada à manutenção do ganho muscular dos
bovinos.

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5 EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS NA
TERMINAÇÃO

Bovinos com 300 kg de peso vivo devem apresentar bom desenvolvimento


em sua estrutura corporal. Quando atingem 450 kg (peso vivo), suas taxas de
gordura e musculatura devem aumentar significativamente.

Para isso, na estação das águas, o animal deve consumir o máximo de


pastagem (tendo em vista o seu alto padrão nutricional). Já durante a seca,
o bovino deve receber suplementação alimentar.

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6 PRODUÇÃO DE SILAGEM-
ENSILAGEM

A silagem é uma forma de suplementação volumosa com a função de substituir o


pasto no período da seca. O milho produzido na propriedade se destaca, já que
apresenta grande viabilidade econômica e técnica.

Após a colheita, ele é picado em partículas bem pequenas (entre 0,5 e 1,5 cm),
compactadas em grandes silos. Estes devem ser vedados para evitar a entrada de
oxigênio e animais, o que contaminaria a silagem.

Além disso, para uma silagem de alto valor nutritivo, é importante que o milho
seja colhido quando atingir teor de MS (matéria seca) em torno de 30 e 35%. Do
ponto de corte ao armazenamento no silo, tudo deve estar perfeito para permitir
a fermentação adequada do material e alcançar uma boa densidade (entre 650 e
700 kg/m³).

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7 SUPLEMENTAÇÃO COM
SILAGEM

Quando o bovino não recebe suplementação na seca, ele perde peso e é abatido
tardiamente. Ao suplementar a alimentação do rebanho, o pecuarista garante
as vitaminas, as proteínas e os minerais necessários à sua “mantença”. Outra
prática eficiente é confinar o rebanho de corte para receber a quantidade correta
de concentrados e volumosos ricos em nutrientes.

Uma das alternativas para alimentar o gado de corte na seca é a suplementação


com silagem. Por apresentar alto rendimento, ser de fácil cultivo e ter boa qualidade
nutricional, o milho é uma das culturas preferidas para ensilagem. Embora os custos
com a produção sejam altos, os resultados são vantajosos para o pecuarista.

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8 SUPLEMENTAÇÃO COM
SAIS PROTEINADOS

A suplementação do rebanho de corte com sais proteinados tem o objetivo de


aumentar o ganho de peso, bem como ajudar na sua manutenção. A esses sais
são incorporados farelo de soja, farelo de algodão, farelo de trigo, milho, sorgo,
ureia, entre outros - depende da formulação.

Geralmente, esse concentrado apresenta alto custo ao pecuarista. Por outro lado,
esse suplemento é fornecido ao rebanho, de forma estratégica, com o máximo de
eficiência no ganho de peso por animal, o que compensa o investimento

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10 TERMINAÇÃO EM
CONFINAMENTO

A terminação de bovinos em confinamento é uma prática adotada por muitos


pecuaristas no Brasil. As mudanças climáticas têm intensificado e prolongado
os períodos de estiagem, o que compromete a qualidade do pasto, impacta
negativamente no desempenho do rebanho e traz prejuízos imensuráveis à
pecuária de corte.

Por isso, muitos implantam esse sistema em suas fazendas pecuárias.


Entretanto, para reduzir o período de confinamento do gado de corte, o
produtor deve investir em melhoramento genético e manejo nutricional dos
animais. Com isso, a prática se torna exequível tendo em vista os excelentes
resultados na performance do rebanho.

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10 TERMINAÇÃO A
PASTO

A terminação de bovinos a pasto requer algumas recomendações. Para um


melhor acabamento, o ideal é investir em machos e fêmeas castrados. Além disso,
a distribuição dos bovinos nos lotes deve respeitar a idade, o sexo, o peso e o
comportamento dos animais. Quanto às forrageiras, devem ser utilizadas as que
mantêm os nutrientes por mais tempo. São elas:

............
Andropogon (Baeti e Planaltina);
............
Braquiária (Debumbens e Marandu);
............
Cynodon (Coast cross e Tifton);
............
Digitaria (Capim pangola);
............
Panicum (Mombaça eTanzânia);
............
Pennisetum (Capim elefante).

Entretanto, o sistema de terminação de bovinos a pasto deve ser


criteriosamente planejado (do planejamento nutricional ao econômico), pois
pode ser influenciado por inúmeros fatores, como custos para manter o
rebanho no pasto, preço da arroba do boi no mercado e disponibilidade de
suplementos na região.

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11 VANTAGENS DO
CONFINAMENTO

............ Maior eficiência da mão de obra, dos maquinários e dos


insumos;

............ Maior rentabilidade e qualidade da carcaça;

............ Possibilidade de aproveitamento de resíduos da agroindústria


em substituição ao milho;

............ Possibilidade de abate o ano todo, com maior valor agregado


por animal na entressafra;

............ Possibilidade de reforma de áreas onde há degradação de


pastagens;

............ Disponibilidade de pastagens para outras categorias de animais


(caprinos e ovinos);

............ Melhor aproveitamento do animal produzido, enquanto se


investe em cria e recria;

............ Redução da idade de abate devido ao alto desempenho


produtivo do rebanho;

............ Maior giro de capital e geração contínua de receita.

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12 VANTAGENS DO
PASTO

............ Possibilidade de comercialização dos bovinos até 15 dias após


terminados;

............ Maior oferta de capins, o que permite fácil ganho de peso;

............ Possibilidade de ganho de peso de mais de 1 kg por dia;

............ Ótimo rendimento na terminação dos bovinos;

............ Menores custos com manejo alimentar, instalações e mão de


obra;

............ Menores custos com a arroba produzida quando comparado


aos do confinamento;

............ Melhores resultados na troca dos capins e rotação dos animais;

............ Maior retorno financeiro e lucratividade do pecuarista.

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13 CONSIDERAÇÕES
FINAIS

No Brasil, grande parte dos rebanhos de corte se alimenta essencialmente de


pastagens. Trata-se de uma prática muito comum devido às boas condições
climáticas do país, o que permite um bom desenvolvimento das espécies
forrageiras. Sem falar nas inúmeras variedades de gramíneas altamente
nutritivas, capazes de suprir as necessidades nutricionais dos bovinos.

Na estação das águas, o nível qualitativo e quantitativo das pastagens


é elevado. Nessa época, o rebanho de corte apresenta boa eficiência
alimentar e produtiva. Já na estiagem, ocorre declínio das pastagens, com
baixa produtividade das forrageiras. Sendo assim, torna-se indispensável
suplementar a dieta do rebanho com silagem e/ou sais proteinados.

Atualmente, o manejo alimentar racional é a melhor forma de garantir


maior rentabilidade à pecuária de corte. Com o planejamento alimentar e
econômico, o pecuarista pode alcançar alta lucratividade, com resultados
cada vez melhores.

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Fontes:

CPT, Cursos. Gado de corte - uma boa nutrição aumenta o ganho de peso
do boi. Disponível em: https://www.cpt.com.br/cursos-bovinos-gadodecorte/
artigos/gado-de-corte-uma-boa-nutricao-aumenta-o-ganho-de-peso-do-boi>
Acesso em 1° de abril de 2019.

CPT, Cursos. Bovinos de corte em confinamento - benefícios para a propriedade.


Disponível em: https://www.cpt.com.br/cursos-bovinos-gadodecorte/artigos/
bovinos-de-corte-em-confinamento-beneficios-para-a-propriedade> Acesso
em 1° de abril de 2019.

BR, Embrapa. Suplementação de bovinos melhora produtividade no período


de seca. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/
noticia/25646967/suplementacao-de-bovinos-melhora-produtividade-no-
periodo-de-seca> Acesso em 1° de abril de 2019.

CURSOS PRESENCIAIS, Cpt. Você sabe como é a alimentação para gado


de corte? Disponível em: https://www.cptcursospresenciais.com.br/blog/
alimentacao-para-gado-de-corte/> Acesso em 1° de abril de 2019.

CENTROOESTE, Galpão. Terminação de bovinos a pasto: mais carne e menos


custo! Disponível em: https://galpaocentrooeste.com.br/blog/terminacao-
bovinos-pasto-mais-carne-menos-custo/> Acesso em 1° de abril de 2019.

PECUÁRIA BRASIL, Revista. O sistema que dá certo. Disponível em: http://


www.revistapecuariabrasil.com.br/noticia/82-o-sistema-que-da-certo> Acesso
em 02 de abril de 2019.

RURAL, Pecuária. Processo de terminação de bovinos a pasto. Disponível


em: http://ruralpecuaria.com.br/tecnologia-e-manejo/bovinocultura-de-corte/
processo-de-terminacao-de-bovinos-a-pasto.html> Acesso em 02 de abril de
2019.

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TREINAMENTO, Tecnologia e. Engorda bovina em confinamento. Disponível
em: https://www.tecnologiaetreinamento.com.br/pecuaria-de-corte-pecuaria/
engorda-bovina-confinamento> Acesso em 02 de abril de 2019.

AGROPECUÁRIO, Portal. Já é tempo de preparar a silagem para o gado.


Disponível em: https://www.portalagropecuario.com.br/pastagens-e-
alimentacao/ja-e-tempo-de-preparar-a-silagem-para-o-gado> Acesso em 02
de abril de 2019.

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