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Os textos abaixo servirão de apoio para a proposta de redação.

Boa
leitura!

Os vestibulares, e o ENEM abordam temas de relevância nacional e que oportunizam a reflexão a partir de
diferentes pontos de vista. A necessidade de implementar o uso de tecnologias nos processos educacionais
apresenta diferentes causas, gera inúmeras consequências e, para ser solucionada, precisa ser abordada por
diferentes segmentos da organização social.

Leia os textos motivadores a seguir e, a partir deles e de seus conhecimentos prévios, elabore um texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Promoção da
saúde mental da população brasileira, no século XXI”, apresentando proposta de intervenção que respeite
os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.

Texto 01.

“A Política Nacional de Saúde Mental é uma ação do Governo Federal, coordenada pelo Ministério da
Saúde, que compreende as estratégias e diretrizes adotadas pelo país para organizar a assistência às pessoas
com necessidades de tratamento e cuidados específicos em saúde mental. Abrange a atenção a pessoas com
necessidades relacionadas a transtornos mentais como depressão, ansiedade, esquizofrenia, transtorno
afetivo bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo etc, e pessoas com quadro de uso nocivo e dependência de
substâncias psicoativas, como álcool, cocaína, crack e outras drogas.

O acolhimento dessas pessoas e seus familiares é uma estratégia de atenção fundamental para a identificação
das necessidades assistenciais, alívio do sofrimento e planejamento de intervenções medicamentosas e
terapêuticas, se e quando necessárias, conforme cada caso. Os indivíduos em situações de crise podem ser
atendidos em qualquer serviço da Rede de Atenção Psicossocial, formada por várias unidades com
finalidades distintas, de forma integral e gratuita, pela rede pública de saúde.

Além das ações assistenciais, o Ministério da Saúde também atua ativamente na prevenção de problemas
relacionados a saúde mental e dependência química, implementando, por exemplo, iniciativas para
prevenção do suicídio, por meio de convênio firmado com o Centro de Valorização da Vida (CVV), que
permitiu a ligação gratuita em todo o país.”

Fonte: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/saude-mental

Texto 02

“Todos afetados pelo distanciamento ou isolamento social, independentemente de seu estado de saúde, estão
susceptíveis a relatar estresse em virtude de medo e da percepção de riscos múltiplos. As falhas de
comunicação e as fake news podem amplificar essa sensação. A separação dos entes queridos, a perda de
liberdade para ir e vir, a incerteza sobre o status da doença e o tédio podem,
ocasionalmente, criar efeitos psicológicos negativos que podem ser observados após meses ou até mesmo
anos do término do período de quarentena.”

Fonte: https://www.abp.org.br/post/jph20-05-cartilha-abp-nitida-ms
Fonte: https://media.gazetadopovo.com.br/2013/09/6bbfd809e1d919dec476501ca7947ecb-
gpMedium.png
TEXTO 03

Mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo


Organização Mundial de Saúde diz que a doença aumentou mais de 18% entre a população mundial
em dez anos, entre 2005 e 2015
2017-03-30 18:46/ ALM com Lusa

Mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão, a principal causa de problemas de saúde e de
incapacidade laboral no mundo, segundo novas estimativas divulgadas hoje pela Organização Mundial de
Saúde (OMS).
De acordo com um comunicado da OMS, a depressão aumentou mais de 18% entre a população
mundial em dez anos, entre 2005 e 2015.
As novas estimativas foram divulgadas a uma semana do Dia Mundial da Saúde, que se comemora a
7 de abril.
A OMS, que lançou em outubro uma campanha de sensibilização sobre a depressão, lembra que a falta
de apoio para pessoas com perturbações mentais e o medo do estigma social evitam que muitos doentes
acedam aos tratamentos necessários para levarem uma vida saudável e produtiva.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, assinala, citada no comunicado, que "estes novos números
são um sinal de alerta para todos os países repensarem as suas abordagens para a saúde mental".
A Organização Mundial de Saúde salienta o pouco investimento dos governos na saúde mental,
realçando que quase 50% das pessoas com depressão não são tratadas, mesmo nos países mais ricos, e que,
em média, 3% dos orçamentos da saúde se destinam a programas de saúde mental.
Por cada dólar (0,93 cêntimos) investido no tratamento da depressão e da ansiedade existe um retorno
de quatro dólares (3,72 euros) em melhor saúde e capacidade de trabalho, sustenta a OMS.
A depressão aumenta o risco de doenças cardíacas, da diabetes e do suicídio, sendo uma doença mental
caracterizada por tristeza persistente e falta de interesse em atividades diárias.
Normalmente, as pessoas com depressão têm ausência de energia, alterações no apetite, ansiedade,
diminuição da concentração, inquietação, sentimentos de culpa ou desespero e pensamentos suicidas.

Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/organizacao-mundial-de-saude/mais-de-300-milhoes-de-pessoas-vivem-com-depressao-
no-mundo

Texto 04
https://www.youtube.com/watch?v=Ce-0i6j8TNI

Texto 05
https://youtu.be/Ult9ePwpvEY

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