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Aula 4 do curso

“Tópicos Especiais: Ideologias


Políticas de Direita e de Esquerda”
Conservadorismo é a ideologia que rejeita
as ideias de revolução, progresso e
aperfeiçoamento da natureza humana e,
por isso, defende a manutenção e
fortalecimento de certas instituições
culturais e políticas como limite e
contrapeso das fraquezas do indivíduo e
pilares da convivência e da civilização.
Edmund Burke. Reflexões sobre a
revolução na França.
Samuel Taylor Coleridge. The friend.
Thomas Carlyle. Past and present.
John Henry Newman. Tracts for the times.
Liberalismo conservador
Conservadorismo liberal
Conservadorismo tradicionalista
Conservadorismo fiscal
Revolução Francesa & Terror Jacobino
Para os conservadores, este episódio
representa o mal radical da política, a
ser evitado a todo custo. Refletir sobre as
condições que tornaram aquele episódio
possível nos fornece importantes lições
políticas sobre quão frágil é a ordem social
e de quais condições ela sempre depende.
Indivíduos: São fracos e irracionais sem a
mediação de instituições fortes e estáveis.
Ordem e Paz: Difíceis de alcançar, frágeis
de manter, impossíveis de recuperar.
Lei e Autoridade: Frustram o desejo,
educam as paixões, limitam o caos social.
Cultura e Religião: Educam a imaginação
e direcionam o desejo de perfeição.
O indivíduo humano não é capaz sozinho
de virtude ou autocontrole. Se ele se
mantém obediente, respeitador e gentil é
pela ação de controle e contenção de
uma série de instituições políticas e
culturais que impedem que sua natureza
fraca e bestial venha à tona. Na ausência
delas, o caos social seria rápido e certo.
A combinação política mais perigosa para a
ordem social é entre utopia e revolução.
A utopia promete impossíveis paraísos
na terra. A revolução, como meio para a
utopia, desfaz os limites da autoridade,
da lei e da ordem. Mas, depois de aberta
a caixa de pandora das paixões, não há
como fechá-la de novo. Não é à toa que o
que se segue ao terror é sempre a tirania.
Outro perigo é a ideia de progresso. Para
ela, o passado é atrasado e o futuro,
melhor. Ela vê toda inovação e mudança
como positiva. Ela se rebela contra limites e
medos. Ela obedece ao desejo, e não à
razão. Inovações , contudo, devem ser
vistas com desconfiança; mudanças, se
necessárias, devem ser conduzidas com
cautela; limites e medos são importantes.
Ao afastar-se da tradição (instituições de
autoridade + alta cultura + religião), a
“civilização da razão” se tornou egoísta,
vaidosa, licenciosa e materialista.
Comprometeu, assim, os limites que a
separavam da barbárie. É preciso enfatizar
o crescimento interno, e não externo. É
preciso admirar o belo, comover-se ante o
sublime, prostrar-se ante o sagrado.
• Mulheres: discretas e submissas.
• Negros e Nativos: preguiçosos e
libidinosos; beneficiados pela escravidão.
• Criminosos: punidos exemplarmente.
• Europa / América: Faróis da civilização.
• Colônias: participam (indiretamente) da
civilização (recursos x salvação).
Crítica do liberalismo: Elitista e
reacionário; traça limites arbitrários; chama
o medo de razão e a razão de loucura.
Crítica do socialismo: Usa o medo para
manter estruturas injustas; é a versão
política da teologia da desesperança.
Crítica do anarquismo: Pior de todas as
ideologias, ensina a amar a autoridade e a
coerção e a temer a liberdade.

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