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FOME GORDA E INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

A conexão entre fome gorda e queda do humor e da inteligência emocional é polêmica pelo fato de
envolver poderosos grupos econômicos que lucram com alimentos de má qualidade em termos
nutricionais, geradores de doenças físicas aliadas à obesidade e doenças mentais como a depressão,
distúrbios cognitivos e psicomotores, males de Alzheimer e de Parkinson, lucro esse proveniente
de medicamentos patenteados.

A relação e/ou conexão de tais enfermidades com o erro alimentar – e não com os propalados
fatores genéticos – torna-se evidente ante à circunstância de que as referidas doenças mentais
triplicaram nos últimos 20 anos, ou seja, em menos de uma geração, em decorrência da invasão da
Pirâmide Alimentar Americana em todos os continentes, acarretando o consumo desenfreado de
carboidratos refinados e óleos “trans” e diminuindo a ingestão de ovos ecológicos, peixe e vegetais
do tipo frutas, verduras e legumes orgânicos. Estes são os alimentos mais indicados na prevenção
tanto da fome gorda, dez vezes mais freqüente que a fome magra em pobres da população
brasileira, quanto da depressão e da diminuição da inteligência emocional responsável por quatro
vezes mais suicídios que na China tradicional, onde se come até a cabeça do peixe e os ovos de
patos de regiões ricas em frutos do mar ou mesmo de águas ribeirinhas, sem temer o mito do
colesterol ruim.

O ovo de aves aquáticas tende a possuir dez vezes mais Omega 3, óleo que previne a depressão e
suas conseqüências, ou seja, a pirâmide das
das mortes violentas: suicídio, homicídio, acidente de
trânsito e a escalada de drogas. O Omega 3 é “sabotado” no organismo pelo açúcar refinado,
excesso de pão (glúten) leite e queijo (caseína), margarina “trans”, café misturado com milho
torrado e, mais recentemente,
recentemente, a soja transgênica que dificulta a digestão das proteínas das carnes
brancas e vermelhas, do glúten e da caseína, produzindo queda do humor e da inteligência
emocional.

Atualmente, 95% da população têm deficiência de Omega 3, a principal gordura do cérebro, cuja
composição é de mais de 60% de gordura combinada com os fosfolipídios do ovo orgânico, caipira,
que tem seis vezes mais vitaminas antioxidantes do tipo carotenóide e três vezes mais vitamina A
que o ovo comum, sendo que até dez vezes mais Omega 3 quando as aves são criadas à beira da
água, com acesso a frutos do mar, por exemplo, nas ilhas gregas.

O açúcar refinado e as farinhas refinadas não têm minerais essenciais e ainda roubam do sangue,
levando pela urina, cromo, zinco e magnésio, três
três minerais que influenciam, segundo as pesquisas
da nutrogenética, a produção de serotonina, a qual, por sua vez, controla a fome da tarde e da
noite, diminui a insônia e reduz a queda de açúcar na região frontal do cérebro correlacionada a
distúrbios depressivos,
depressivos, suicídio, criminalidade, bloqueio da inteligência emocional.

Um médico epidemiologista da marinha britânica correlacionou à entrada da dieta da Pirâmide


Alimentar Americana coma obesidade, diabete, depressão (20 anos após), o que explicaria a razão
pela quais as depressões são mais freqüentes 20 anos depois de erros alimentares, isto em virtude da
perda progressiva daqueles minerais detectáveis em mineralograma do cabelo, exame utilizado pela
psiquiatria ortomolecular e ponto de partida para a pesquisa da depressão, obesidade e problemas
de inteligência emocional.
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A dieta paleolítica (peixes, ovos, frutas, verduras, etc.) utilizada pelo homem no último milhão de
anos fez com que o cérebro desse um salto de 400 gramas para 1.400 gramas. A medicina
ortomolecular tem como meta regenerar o cérebro humano, vitimado pelo estresse oxidativo, mas
também provocar a sua expansão com uma dieta similar à paleolítica alicerçada em bases
científicas. A propósito, as células-tronco são mantidas em laboratório em caldos nutricionais, o
que dá uma idéia da dimensão e do alcance da matéria (nutrição celular, nutrição cerebral).

FOME GORDA E PERFORMANCE FÍSICA E MENTAL

A fome gorda é dez vezes mais freqüente no Brasil do que a fome de calorias. Um gordo está cheio
de calorias e com fome específica de minerais, vitaminas e outros nutrientes químicos. A fome
gorda tem sido negada e ridicularizada porque gera lucros ao produzir doenças, principalmente
para as indústrias farmacêutica e bélica – e, surpreendentemente, para o crédito agiota, uma vez
que diminui a inteligência emocional, tornando o indivíduo imediatista, econocêntrico, esperando
do dinheiro emprestado mais do que ele pode dar em termos de felicidade e amor. Além disso,
existe correlação entre cada quilo de peso a mais e a queda da performance física, por ex., doenças
do coração, hipertensão, diabete adulto, derrame cerebral. O Síndrome “X” é atualmente
denominado em inglês “CHAOS”, e inclui as três doenças que mais matam: as do coração, o câncer
e o acidente vascular cerebral.

Na verdade, 95% dos fatores envolvidos nas dez doenças que mais matam são produzidos por
radicais livres e a proteção contra eles são os nutrientes da rede de antioxidantes que inclui
vitaminas, minerais, aminoácidos, gorduras específicas; nutrientes subestimados pela negação da
existência da fome gorda. No último milhão de anos o cérebro humano deu um salto de 400 gramas
para 1.400 gramas. A nutrição específica de carne, peixe, ovos, frutas, verduras e legumes tem forte
correlação com a melhoria da performance mental. Tais conhecimentos são utilizados na
psiquiatria ortomolecular para melhorar as características VHARF do atleta (V= Velocidade; HA=
Habilidade; R= Resistência e F= Força. A habilidade tem dois aspectos: a técnica (QI), que aumenta
20 pontos em cada geração, e a emocional (QE). Ora, três fatores bloqueiam o QE: o estresse
oxidativo, a depressão e a ansiedade, impedindo, deste modo, a criatividade, mormente no que
concerne ao trabalho em equipe, por exemplo, em atividades como o futebol, o vôlei, o basquete.

O QE está caindo em todos os continentes, a ponto de aumentar a pirâmide de mortes violentas na


faixa de idade dos 20 anos: suicídio, homicídio, acidente de trânsito e escalada de drogas, inclusive
as lícitas como o álcool. Enquanto isto, as três doenças mentais: depressão, Alzheimer e Parkinson,
casos extremos de distúrbios do QE (distúrbios afetivos, cognitivos e psicomotores),
TRIPLICARAM nos últimos 20 anos.

É urgente, assim, a implantação de uma política de pesquisa, ensino e produção dos elementos
nutricionais orgânicos, por exemplo, através da reforma agrária familiar, além da pesquisa de
fatores físicos e informacionais que promovam a performance física e mental e evitem a fome
gorda, tais como o exercício físico e mental, o “relax”, a alimentação, tudo em sinergismo de forma
a produzir uma juventude mais sadia, inteligente e bondosa.

Não devemos esquecer que a Pirâmide Alimentar Americana, em face da globalização e/ou da
hegemonia cultural, produz, após 20 anos de sistemática utilização nos países que a adotaram, a
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versão moderna do inferno, o CHAOS, e do demônio, o DAPO (depressão, ansiedade,


agressividade, autoestima oscilante, pânico e obsessão), deteriorando a qualidade de vida e
ampliando a sua quantidade através de recursos artificiais, quando seria muito mais barato – e aí se
insere a saúde pública – a aplicação, o uso de recursos naturais da reforma agrária familiar com seus
alimentos orgânicos e ecológicos, desprovidos de qualquer poluição.

Disponível em http://www.ortossistemica.com.br/s_artigos.php, acesso em 06 fev 2011.

Dr. Juarez Nunes Callegaro


CRM 2494
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