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Empregabilidade

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A empregabilidade, baseia-se numa recente nomenclatura dada à
capacidade de adequação do profissional às novas necessidades e
dinâmica dos novos mercados de trabalho. Com o advento das novas
tecnologias, globalização da produção, abertura das economias,
internacionalização do capital e as constantes mudanças que vêm afetando
o ambiente das organizações, surge a necessidade de adaptação a tais
fatores por parte dos empresários e profissionais.
O termo empregabilidade foi criado por José Augusto Minarelli, no fim dos
anos 90. Remete à capacidade de um profissional estar empregado, mas
muito mais do que isso, à capacidade do profissional de ter a sua carreira
protegida dos riscos inerentes ao mercado de trabalho.
José Augusto Minarelli estabelece, o que ele chama de seis pilares da empregabilidade, que
garantem a segurança profissional do indivíduo.

Índice
[esconder]

1 Os seis pilares

1.1 Competências

1.2 Idoneidade

1.3 Saúde física e mental

1.4 Reserva financeira e fontes alternativas de aquisição


de renda

1.5 Relacionamentos

2 Empregabilidade e relacionamento

3 Empregabilidade e Aparência

4 Trabalhador e Consumidor

5 Relacionamento Profissional

[editar] Os seis pilares


Adequação da profissão à vocação
[editar] Competências
preparo técnico;
capacidade de liderar pessoas;

habilidade política;

habilidade de comunicação oral e escrita em pelo menos dois


idiomas;

habilidade em marketing;

habilidade de vendas;

capacidade de utilização dos recursos tecnológicos

[editar] Idoneidade
entre outros:

ética
conduta;

correção;

respeito

[editar] Saúde física e mental


Cuidar do equilíbrio, do desgaste exagerado, cuidar do corpo, pessoas
saudáveis tem bons relacionamentos e interage de maneira favorável, evitar
vícios como fumo, álcool e drogas. Manter sua auto-estima e sua
capacidade de realizar projetos.
Reserva financeira e fontes alternativas de
[editar]
aquisição de renda
a perda do emprego significa a perda da entrada de receita, você deve fazer
uma reserva mês a mês, a reserva é uma defesa uma garantia que o
sustenta. O projeto profissional deve ocorrer paralelamente, seu negócio
próprio de qualquer dimensão, também pode ser uma fonte alternativa de
renda.
[editar] Relacionamentos
Quem conhece pessoas, adquire informações importantes e relevantes,
uma pessoa cuidadosa registra seus relacionamentos. Guarda e cuida
deles, retorna as ligações, que podem ser oportunidades de trabalho. Em
termos profissionais é muito importante ter uma networking, uma forma de
se manter conectado a sua rede de relacionamentos. Mantenha contato
com essas pessoas.

[editar] Empregabilidade e relacionamento


Nem sempre é possível fazer reservas financeiras face ao período de
desemprego. Avaliando existem vários tipos de desemprego: desemprego
cultural, desemprego estrutural, etc.
Vários são os motivos que levam as empresas a demitir e as empresas
também podem falir, dificultando, inclusive, que o empregado ou o
trabalhador sobre qualquer relacionamento faça reservas financeiras.
Então, o que fazer? Acumular dívidas face ao desemprego não programado
pode acontecer. Para isso, existem e devem existir os programas sociais de
governo que garantem a inclusão do trabalhador no mercado de trabalho.
Os governos devem ter assistência social rápida e eficiente e o trabalhador,
como consumidor, deve ser defendido a qualquer custo, pois, afinal, é uma
pessoa.
Para que existem órgãos de defesa do consumidor, não é mesmo? Para
que existem seguros na hora das compras, não é mesmo?
O bom empregador é um agente transformador.O bom empregador dá ou
concede oportunidades de crescimento pessoal, profissional, financeiro
inclusive.
O bom empregador não julga ou fica preso a idéias pré-concebidas. O bom
empregador é aquele que faz diferença na vida de um profissional,
aperfeiçoando-o em todos os aspectos.

[editar] Empregabilidade e Aparência


No mundo globalizado, os empregadores não podem e nem devem ser tão
rigorosos com padrões pré-existentes de vestuário. Afinal os funcionários
tem orçamento , e , dentro desse orçamento uma parcela é para vestuário.
Não podemos viver de aparências e sim de resultados profissionais
importantes.
Os empresários devem olhar além da aparência procurando ver o potencial.
As empresas precisam muito mais do que funcionários bem obedientes,
precisam da capacidade "pensante" dos seus funcionários.
Muitas empresas absorvem padrões muito rígidos de beleza ou de
aparência que torna o relacionamento empregado- empresa muito
desgastante. O funcionário pode gastar além do seu orçamento em
vestuário e pode contrair divídas maiores para sustentar um padrão de vida
que pode sofrer modificações.
O vestuário está condicionado ao orçamento que está condicionado ao
salário. Dentro do percentual do salário é que se gastará bem comprando
roupas. O bom empregador até oferece bons convênios com lojas e
hipermercados ou atacadistas para beneficiar seus funcionários.
Uma das características do bom patrão é de ser "protetor". O bom patrão
entende que o funcionário agrega valor a sua marca e está disposto a
valorizar seu funcionário.
O bom patrão está disposto a treinar, a educar e a transformar. O
funcionário é produto também para a empresa. Então as empresas
contratam quem tem restrições e cooperam para o crescimento pessoal dos
indivíduos e sua integração na sociedade e enquanto estão empregados,
sob o teto da empresa o favorecem.
As relações com autonomos também podem ser redefinidas dependendo do
contrato que se mantêm com o mesmo. Há diferenças, o autonomo é um
profissional que não é empregado da empresa, tem um relacionamento
diferente com o empregador que depende da negociação.
Porém o autonomo também é um cooperador. Esta é a característica que o
autonomo não pode perder- cooperar - porque deixará de ser um parceiro
importante.
O autonomo não pode causar danos, dolos ou atribuir má fama as
empresas aonde mantem relacionamento porque será desqualificado como
profissional ou para relacionamentos com outras empresas.
Os contratantes observam muito a maledicencia do autonomo durante as
contratações.

[editar] Trabalhador e Consumidor


As empresas não podem se esquecer que os consumidores são vitais a
sobrevivência da indústria, comércio e serviços. Os trabalhadores são
consumidores em potencial. Quer sejam funcionários desta ou daquela
empresa estão num ciclo de consumo aonde todos se beneficiam e podem
crescer lucrativamente.
Quando um empregador treina um funcionário está preparando o mercado
consumidor e profissional.

[editar] Relacionamento Profissional


Ao contrário do que se pensa não é só o empregador que escolhe o
empregado. O trabalhador desempregado escolhe minuciosamente também
o bom empregador ou o bom patrão.
O trabalhor desempregado tem o direito de escolha sobre a empresa
também, escolhe aonde enviar o curriculum e as empresas que lhe causam
admiração.
Sempre procuramos patrões melhores do que nós mesmos seríamos,
desejamos ter uma liderança forte, alguém capaz de nos orientar também.
Os empregadores de uma forma geral deveríam entender este "namoro"
profissional que nunca tem fim. Podemos ser reitegrados a uma empresa,
voltar a trabalhador com o mesmo empregador, ou prestar serviços sob
outras formas para uma empresa com a qual já nos relacionamos.
O empregador nunca deve ter preconceitos, pois afinal é uma liderança
transformadora do meio social.
Deve utilizar bons meios para "seduzir" candidatos "pensantes". Afinal o
empresário de qualquer setor produtivo , produz "felicidade" com produtos,
serviços ou gerando empregos.
Pode colaborar com o município aonde se instala e requerer também
benefícios estabelecendo relacionamentos acima do esperado.
Afinal, todos nós temos a sociedade como objetivo. Viver feliz é uma
necessidade.

Emprego e Trabalho

1. Emprego e Trabalho
A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se
fossem a mesma coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras
possuem significados diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego,
o trabalho existe desde o momento que o homem começou a transformar
a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem
começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é
algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que
surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens
que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração,
e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca,
algo como um salário.
Trabalho:
De acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século
XX, trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a
transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e
mentais.
Emprego:
É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem
organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato
no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros,
que não são possuidores do meio de produção.
2. O trabalho através dos tempos
Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com
o estágio evolutivo de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de
forma diferenciada. Como lembra Peter Drucker, o trabalho é tão antigo
quanto o ser humano. No ocidente, a dignidade do trabalho foi falsamente
louvada por muito tempo. O segundo texto grego mais antigo, cerca de
cem anos mais novo que os poemas épicos de Homero, é um poema de
Hesíodo (800 a.C.), intitulado "Os Trabalhos e os Dias", que canta o
trabalho de um agricultor. Porém, tanto no ocidente como no oriente
esses gestos de louvor eram puramente simbólicos. Nem Hesíodo, nem
Virgílio, nem ninguém da época, estudou de fato o que um agricultor faz
e, menos ainda, como faz. O trabalho não merecia a atenção de pessoas
educadas, abastadas ou com autoridade. Trabalho era o que os escravos
faziam. Mas o trabalho é mais do que um instrumento criador de riqueza
(posição dos economistas clássicos). Além do valor intrínseco, serve
também para expressar muito da essência do ser humano (o homo faber).
O trabalho está intimamente relacionada à personalidade. (Quando
dizemos que fulano é um carpinteiro, um médico ou um mecânico,
estamos, de certa forma, definindo um ser a partir do trabalho que ele
exerce).
No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver
(acepção bíblica). A necessidade de comer de se abrigar, etc. era que
determinava a necessidade de trabalhar. O avanço da agricultura, de seus
instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do
arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho.
Mais tarde, a Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e
as formas de trabalho, como sua organização e até o aparecimento de
políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente
quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos
processos, criou a idéia do "emprego". Nos tempos primitivos, da
Babilônia, do Egito, de Israel, etc., havia o trabalho escravo e o trabalho
livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento de
ciência, mas não havia o emprego, tal como nós o compreendemos
atualmente.
Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista
que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos
tomar as três civilizações mais influentes de sua época e que
influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e
a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia
artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que
pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos
profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem
ter patrões. Para os artesãos não existe a relação empregador-empregado,
portanto não podemos falar que o artesão tinha um emprego, apesar de
ter uma profissão.
Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação
trabalhista da época era a relação senhor-servo. A servidão é diferente da
escavidão, já que os servos são ligeiramente mais livres que os escravos.
Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir para onde
quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o senhor de terras.
Na servidão, o servo não trabalha para receber uma remuneração, mas
para ter o direito de morar nas terras do seu senhor. Também não existe
qualquer vínculo contratual entre os dois, mesmo porque senhor e servo
eram analfabetos.
Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam
várias empresas familiares que vendiam uma pequena produção
artesanal, todos os membros da família trabalhavam juntos para vender
produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse caso. Além
das empresas familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que
recebiam moradia e alimentação em troca e, ocasionalmente, alguns
trocados. É por essa época que começa a se esboçar o conceito de
emprego.
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos
meios de produção, a maior parte da população não tinha nem
ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava às
pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a
noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é
característico da Idade Contemporânea.
Discorremos sobre o trabalho e as relações trabalhistas tendo em vista os
quatro períodos históricos, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e
Idade Contemporânea para que ficasse visível a lógica da divisão da
História em quatro períodos. Cada período histórico é marcado por uma
organização sócio-político-econômico-cultural própria. Temos motivos
para crer que esse fim de século XX é o início de um período de transição
de onde passaremos da idade contemporânea para uma Idade pós-
Contemporânea. As mudanças que vêm ocorrendo graças à tecnologia,
principalmente a tecnologia da computação-telecomunicação, estão
modificando as relações econômicas entre empresas, empregados,
governos, países, línguas, culturas e sociedades. Essas mudanças parecem
estar caminhando para uma situação tão diferente da existente no final
da Segunda Guerra Mundial, que podemos dizer que um novo período da
História está se esboçando.
3. Por quê estudar o Trabalho e o Emprego?
O trabalho é essencial para o funcionamento das sociedades. O trabalho é
responsável pela produção de alimentos e outros produtos de consumo da
sociedade. Sendo assim, sempre existirá o trabalho. O conceito, a
classificação eo valor atribuído ao trabalho são sempre questões culturais.
Cada sociedade cria um conceito próprio, divide o trabalho em certas
categorias e atribui-lhe um determinado valor. Quando essas condições se
alteram, o trabalho também se altera, seja pela forma como se realiza
(manual, mecânico, elétrico, eletrônico, etc.), seja pelos instrumentos-
padrão que utiliza e assim por diante. Da mesma forma, a sociedade e
seus agentes também variam na forma como organizam, interpretam e
valorizam o trabalho.
A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e
quem o realizará; e a forma como o produto, a riqueza, produzida pelo
trabalho é distribuída entre os membros da sociedade, determina as
divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal fator que
determina a sociedade, suas estruturas e funcionamento; o inverso
também é verdadeiro. Assim, enquanto existir uma sociedade, existirá
trabalho, pois aquela não pode existir sem esta (o mesmo pode não ser
verdadeiro em relação ao emprego).
Fica claro que compreender o trabalho e o emprego é importante em
qualquer ocasião e época; mas é mais importante ainda entender o
trabalho quando a sociedade está em um processo de mudança, de
revolução; pois o trabalho certamente será influenciado e influenciará as
mudanças e a sociedade. Faremos um estudo sobre o que está ocorrendo
com o trabalho e os empregos nesta revolução, que, supomos, seja
inevitável, que se se vislumbra com o advento da sociedade da
informação.

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