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CURSO: Téc em Radiologia – Módulo II – Técnico

DISCIPLINA: Técnicas Radiológicas Especializadas


TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Prof: Luís Carlos Jansen

Tomografia Computadorizada

DefiniçãoUmaparelhoderaiosX,capazdefazerimagensdeseçãotransversal
(criaimagensde“cortes”dopaciente).

TOMOS:seção.
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
TOMOS:seção.
GRAFIA:escrever.
COMPUTADA:determinadapormétodosmatemáticos.

A tomografiacomputadorizada éum método de diagnóstico por imagem que


combina o uso de raiosX obtidos por tubos de altapotênciacom
computadores especialmente adaptados para processar grande volume de
informaçãoe produzir imagens com alto grau de resolução.

Definição
Do Grego tome, corte + graphein, escrever. Procedimento radiológico de
reconstrução informática da imagem de um corte do corpo a partir de uma série de
análises de densidade efetuadas pela oscilação e/ou rotação do conjunto de
tubos de raios x detectores.
A tomografia computgadorizada (TC) é um dos métodos de exames mais
confiáveis e seguros disponíveis atualmente. É rápida, simples e totalmente
indolor. A TC se constitui num aparelho de raios x muito mais complexo que o
convencional. Uma imagem de raios x normal é plena, sendo que o paciente fica
posicionado entre o tubo ou ampola que emite raios x e o filme fotográfico que
receberá esses raios. O que se obtém é uma projeção em duas dimenssões do
interior do corpo do paciente. Nas máquinas de tomografia computadorizada a
ampola que emite os raios x gira totalmente em volta do corpo do paciente e, a
medida em que gira, emite raios x em 360 graus, ou seja, fazendo uma
circunferência completa em torno do paciente. Na TC os raios x são concentrados
num feixe estreito que passa apenas por uma pequena parte (fatia) fatia do corpo.

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Introdução/Histórico

 As duas principais qualiddes dos raios x em termos de aplicação química


são a enorme resoluçã espacial e capacidade de documentação
panorâmica da região irradiada. Por outro lado a radiografia simplesnão
consegue mostrar diferências muito sutis de densidade tecidual, sendo
difícil visibizar diferênças dentre as partes de um mesmo órgão, por
exemplo.
 Para vencer esse obstáculo, vários tipos de exames contrastados foram
idealizados e utilizados durante décadas, como, por exemplo, a angiografia.
Porém a introdução destes meios de contrastes torna o exame invasivo e
não isento de morbidade. Por esta razão, é contínua a busca de novos
métodos de diagnóstico cada vez menos invasivo e com maior capacidade
de vizibilação. Neste sentido, na década de 70, foi intrduzido na prática
clínica dois métodos extremamente poderosos, a Tomografia
Computadorizada(TC) e a Ultrasonografia, os quais, pela primeira vez,
permitiram a visibialização do parênquemia celebral, ao invés de
informações indiretas como o desvio de vasos ou ventrículos.
 A idealização da TC foi decorrente da dificuldade de se documentar uma
estrurura oculta dentro da cavidade craniana. A invenção do método é
atribuida a HOUNSFIELD, um engenheiro inglês da empres E.M.I,...que
iniciou seus trabalhos no final da década de 60, juntamento com o físico
Alan Comarck e, em 1973 apresentou os primeiros resultados clínicos.

 O primeiro experimento surgiu em 1961, com Oldendort, buscando


determinar se densas estruturas, interna ao objeto estudado poderia ser
isolados na imagem, construir um fhanton a partir de um bloco de plástico
medindo 10x10x4 cm com pregos de ferro inserido em seu interior, para
representar o contorno do crânio e mais dois pregos, um de alumínio e
outro de ferro para representar massas internas.
 Utilizando uma fonte emissora de fótons I-131 colimada estreitamente,
como um “feixe caneta” ; um detector de sódio iodado para coletar as
informações e um trilho por onde o phanton movimentaria-se, em um único
sentido com velocidade constante. Oldendorf conseguiu através desse
experimento relativos avanço para época, mas limitado pela tecnologia não
conseguiu armazenar dados.
 Em 1967, a partir do modelo inicial montado por Hounsfield, os
equipamementos evoluiram para tornar cada vez mais rápidos e precisos,
de maneira que, a cada avanço técnico significativo se denominou uma
geração.

Cronologia resumida do desenvolvimento da TC

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 1917 – J. Radon: desenvolveu o instrumental matemático para a
reconstrução de um objeto a partir do conjunto de suas projeções (teoria
gravitacional)
 1961 – Oldendorf e 1963 - Cormack: desenvolveram o conceito de TC em
modelos de laboratório;
 1967 – Hounsfield começa a trabalhar no projeto do TC;
 1968 – Kuhl e Edwards construiram um scaner mecânico em medicina
nuclear;
 1971 – Começam os estudos clínicos com TC, juntamente com Ambrose;
 1973 (abril) – Apresentação dos resultados do Annual Congress of the
British Institute of Radiology.

Vantagens em relação a Radiografia Convencional


 A TC tem três vantagens gerais importantes sobre a radiolgrafia
convencional. A primeira é que as informações tridimencionais são
apresentadas na forma de uma série de cortes finos na estrutura interna da
parte em questão. Como o feixe de raios x está rigorosamente colimado
para aquele corte em particular, a informação resultante não é superposta
por anatomia sobrejacente e também não é degradada por radiação
secundária e difusa de tecidos fora do corte que está sendo estudado.
 A segunda é que o sistema é mais sensível na diferenciação de tipos de
tecido quando comparado com a radiografia convencional, de modo que
diferenças entre tipos de tecidos podem ser mais claramente delineadas e
estudadas. A radiografia convencional pode mostrar tecidos que tenham
uma diferença de pelo menos 10% em densidade, enquanto a TC pode
detectar diferenças de densidade entre tecidos de 1% ou menos. Essa
detecção auxilía no diagnóstico diferencial de alterações, tais como uma
massa sólida de um cisto ou, em alguns casos, um tumor benígno de um
tumor malígno.
 Uma terceira vantagem é a habilidade para manipular e ajustar a imagem
após ter sido completada a varredura, como ocorre de fato com toda a
tecnologia digital. Essa função inclui características tais como ajustes de
brilho, realce de bordos e zoom(aumentando áreas específicas). Ela
também permite ajuste do contraste ou da escala de cinza, o que é
chamado de “ajuste de janela” para melhorar visualização da anatomia de
interesse.
 Um tomógraafo é formado por um tubo de raios x conectado
mecanicamente e elotronicamente a um sistema de detectores. Este
conjunto gira 360° em torno do paciente. As estruturas corpóreas vão
atenuar o feixe de RX dependendo de vários fatores, entre eles sua
densidade e número atômico. Depois de passar pelo corpo a radiação
atinge finalmente os detectores. Um giro de 360° produz uma “vista” que é
um conjunto de projeções. Cada vista produz um conjunto de sinais
analógicos que são enviados ao sistema de computação. Ao térmio de cada
giro o sistema tubo/detectores volta à posição inicial e a mesa sobre a qual

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está o paciente, move-se alguns milímetros. Este processo vai se repitindo
e gera uma enorme quantidades de dados.
 Os sinais elétricos gerados pelos detectores contém informação a respeito
do quanto o feixe foi atenuado por cada estrutura do corpo (“coeficientes de
atenuação”). Estas informações são acopladas aos dados sobre posição
da mesa e do cabeçote. Dessa forma é possível a determinação das
relações espaciais entre as estruturas internas e a fatia selecionada do
corpo.
 Os sinais elétricos analógicos são então enviados ao sistema de
computação que através de algorítimos específicos vai transformá-los em
sinais digitais para compor as imagens que iremos ver no computador . O
tomograma calculado, ou seja, a imagem que vemos na tela do computador
corresponde a uma matriz dos valores de atenuação do feixe, visualmente
apresenta em tons de cinza, em formato analógico.
 Atualmente há vários tipos de tomógrafos:
1 – Convencional ou simplesmente tomografia computadorizada(passo a
passo);
2 – Tomografia computadorizada helicoidal ou espiral;
3 – Tomografia computadorizada “multi-slice”; e
4 – Tomógrafos mais sofisticados, como “ultra fast” e “cone beam”
 Na tomografia helicoidal o tubo de RX gira em torno do paciente e os
detectores podem girar também ou ficarem estásticos. A mesa desloca-se
simultaneamente e a trajetória do feixe de RX ao redor do corpo é uma
espiral.

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SISTEMA DE VARREDURA

 O sistema de TC foi evuluindo desde a sua criação conforme comentamos


acima. Agora vamos descrever os diferentes tipos de varredura de cada
“geração” dos tomográfos.
 Primeira geração: foram fabricados pela EMI, empresa na qual Hounsfield
pertencia e possuia uma ampola de anodo fixo com feixe linear de RX, um
detector por corte e faziam movimentos solidários de translação-rotação do
conjunto ampola-detector, com tempo de corte de 5 minutos para reunir
informações suficientes para um corte. Assim, um exame com 10 cortes
demorava 50 minutos no mínimo.

Tomógrafo de primeira geração


 Surgiu em 1972
 Feixe em “lápis”
 Detector único
 Rotação/Translação
 5 minutos para fazer um corte

Tomógrafo de segunda geração


 Já passaram a ser fabricados por diversas empresas, possuíam ampla de
anodo giratório, com feixe de RX em leque e cerca de 30 detectores,
movimento solidário de translação-rotação de 30°. Com estes avanços, o
tempo de corte foi reduzido para 10 a 90 segundos, porém ainda assim,
somente de maneira precária se conseguia fazer estudos de abdome e

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tórax. Nos aparelhos mais lentos era impossível manter a apnéia durante o
corte, limitando o estudo ao SNC.
Segunda geração:
 Surgiu em 1974
 Feixe em “leque” com ângulo de abertura de 10°
 Múltiplos detectores(~30)
 Rotação/Translação
 Múltiplos ângulos de aquisição em cada posição
 Tempo de varredura entre 10-90 segundos

Tomógrafo de terceira geração

 O scanner de terceira geração inclui um banco de até 960 detectores em


oposição ao tubo de raios x, que rodam em conjunto ao redor do paciente
em um ciclo de 360° completo para criar um corte de dados de tecidos. O
paciente e a mesa são então movimentados através da abertura do gantry,
e o tubo e os detectores rodam um ciclo de 360° completo na direção
oposta para criar um segundo corte de dados de tecidos. Os tempos de
varreduras foram novamente reduzidos significadamente. Além disso,
varreduras de 1 segundo são utilizadas para a maioria dos modernos
scanners de terceira geração. Uma abertura maior permite a varredura de
todo o corpo, que não era possível com os scanners antigos.

Terceira geração
 Surgiu entre 1975-1977
 Feixe “em leque” mais largo envolvendo toda a circunferência do paciente
 Múltiplos ângulos de aquisição em cada posição
 500-1000 detectores
 Tempo de rotação mais curto – até 0,5 segundos
 Tempo de varredura entre 2-10 segundos

Tomógrafo de quarta geração

 Os scanners de quarta geração se desenvolveram durante a década de


1980 e possuem um anel fixo de até 4800 detectores, que circundam
completamente o paciente em um ciclo completo dentro do gantry. Um tubo
de raios x único roda através de um arco de 360° durante a coleta de
dados. Através de todo o movimento rotatório contino, pequenas rajadas de
radiação são fornecidas por um tubo de RX pulsado com anôdo rotatório
com feixe em leques que fornece tempo de varredura menores, reduzindo o
tempo de exame para 1 minuto num exame de cortes múltiplos(semelhante
a um scanner de terceira geração)

Quarta geração
 Surgiu em 1981
 Feixe “em leque”, largo

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 Rotação do tubo
 Múltiplos detectores fixos(até 4800) circundando completamente o paciente
 Tempo de rotação mais curto até 0,5 segundos

OBS: em todo equipamento de TC, o chamado corte circular é realizado com


o paciente parado, deitado na mesa de exame. Terminado o corte, o paciente é
deslocado e o corte seguinte é realizado. Rotineiramente o plano de estudo é
axial, podendo ser feito corte coronal nas extremidades e no crânio.

Tomógrafo da quinta geração

 Durante os primeiros anos da década de 1990, um novo tipo de scanner foi


desenvolvido, chamado scanner de TC por volume(helicoidal/espiral). Com
esse sistema, o paciente é movido de forma contínua e lenta através da
abertura durante o movimento circular de 360° dos raios x e dos detectores,
criando um tipo de obtenção de dados helicoidal ou em “mola espiral” dessa
forma, um volume de tecido é examinado, e dados são coletados, em vez
de cortes individuais como em outros sistemas.
 O grande progresso que ocorreu entre a segunda e a terceira geração de
tomografia foi a passagem do movimento linear para o giro de 180°. Agora,
outro progresso importante ocorreu: a passagem do giro de 180° para o giro
contínuo. Os equipamentos eram obrigados, pelos cabos utilizados na
transmissão de energia elétrica, a fazer um movimento de ida e volta ao
ponto de partida antes de fazer outro movimento de ida.
 O desenvolvimento de anés deslizantes para substituir os cabos de raios x
de alta tensão permitiu rotação contínua dos tubos, necessária para a
varredura do tipo helicoidal. Anteriormente o movimento do tubo de raios x
era restrito por cabo de alta tensão fixados, e limitado a uma rotação de
360° em uma direção compreendendo um corte, seguida por outra rotação
de 360° na direção oposta, criando um segundo corte com o paciente
movendo um incremento entre os cortes.
 Nesta técnica a ampola gira e emite RX ao mesmo tempo que a mesa é
deslocada, sendo a imagem obtida a partir de um espiral ao invés de um
círculo. A apresentação da imagem não muda, entretanto. Continuamos a
fotogtafar uma fatia circular. O que ocorre é que o computador interpola
parte da imagem de uma espira com a parte seguinte, formando uma
imagem como a do corte circular.

No tomógrafo helicoidal são contínuos:

 Rotação do tubo e dos detectores(em alguns aparelhos os tubos podem ser


fixos)
 Emissão de RX
 Movimento da mesa
 Aquisição de dados

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Vantagens da TC helicoidal:

 Maior velocidade de escneiamento;


 Exames mais rápidos
 Maior números de paciente
 Redução de artefatos de movimentos
 Diminui a dose de contraste EV e permite avaliar diferentes frases da
passagem do mesmo pelas víceras
 Aquisição volumétrica(sem espaçamento)
 Aumenta a capacidade de diagnosticar pequenas lesões
 Reformatação de alta qualidade

Scanners de TC Multicortes

 Os scanners de terceira e quarta gerações desenvolvidos antes de 1992


eram considerados de corte único, capazes de obter imagens de um corte
de cada vez. No final de 1988, quatro fabricantes de TC anunciaram novos
scanners multicortes, todos capazes de imagens de quatro cortes
simultâneamente. Esses são scanners de terceira geração com capacidade
helicoidais e com quatro bancos paralelos de detectores, capazes de obter
quatro cortes de TC em uma única rotação do tubo de raios X.

Características:

 Mais de uma fileira de detectores


 Maior número de arcos detectores permite um maior número de cortes por
rotação do tubo
 Feixe deixa de ser delgado, assumindo um formato piramidal
 baixíssimos tempo de aquisição: 0,5 s
 2000 imagens por exame
 Pode ser associado à TC helicoidal ou convencional

Sistema de canhão de elétrons(Sexta Geração)


 Este modelo de tomógrafo é o mais moderno que existe e utiliza-se de um
conceito diferente na geração de raios X. Conhecido como Eletronic Beam
Computed Tomography – EBCT(Tomografia Computadorizada por Canhão
de Elétrons), este tipo de TC se destaca por não possuir tubo de raios X ou
ampola. A geração do feixe de fótons é realizada ao ar livre, sem
confinamento, a partir de um canhão de elétrons, que faz às vezes do
catodo. Os elétros são acelerados pelo canhão e desviado por um conjunto
de bobinas ao longo do trajeto em direção ao alvo.
 A vantagem deste tipo de tecnologia está principalmente no fato de não
existerem partes móveis, o que sempre é um fator de limitação na
velocidade de geração de imágens nos tomógrafos giratórios. Além disso,
há uma grande melhora na dissipação de calor gerado pela produção de

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RX, já que a “pista anótica” possui área muito maior e fica um tempo muito
menor recebendo impacto dos elétrons acelerados

PET(Positron Emission Tomography) – Tomografia por Emissão de


Pósitrons

 O imageamento por emissão de pósitrons inicia com aplicação de um


traçador metabolicamente ativo – uma molécula biológica que carrega um
isótopo emissor de pósitrons, como, C, N, O ou F. Em alguns minutos, o
isótopo se acumula em uma áre do corpo em a molécula tem afinidade. O
isótopo radiativo então decai por emissão de pósitrons. O pósitrons emitido
colide com um elétron livre normalmente antes de atravessar 1mm do ponto
de emissão. A interação das duas partículas resulta na conversão de
matéria em energia na forma de dois raios gama, com energia total de
1,022MeV. Estes raios gama de alta energia emergem do ponto de colisão
em direções opostas, e são detectados por detectores em volta do
paciente..

SPECT (Simple Photon Emission Computed Tomography) - Tomografia


computadorizada por emissão de fótons simples.

 Assim como na PET, SPECT calcula a concentração de radionuclídeos


induzidos no corpo do paciente como na tomografia computadorizada, isto
é feito girando o detector de fótons em torno do paciente, para detectar a
posição e a concentração do radionuclídeo. Como a fonte, os
radionuclídeos, está dentro do paciente, a análise é muito mais complexa
do que a tomografia computadorizada, onde a localização e a energia da
fonte, externa ao corpo, é sempre conhecida. A energia dos fótons SPECT
é de cerca de 140 KeV.

Sistema Tomógrafo

 Inicialmente poderíamos dizer que o tomógrafo de forma geral,


independente de sua geração, é constituido de três partes:
a) Portal;
b) Eletrônica de controle; e
c)Console de comando

 1 - Gantry(Portal): é o maior componente de um sistema de tomógrafo e o


que mais impressiona. Pelo seu tamanho e imponência, pelo fato do
paciente ficar envolvido por ele durante o exame e por não enxergarmos o
movimento do cabeçote e dos detectores, há sempre um fascínio sobre seu
funcionamento.
 Estrutura complexa do ponto de vista mecânico, cujo funcionamento elétrico
não difere de um sistema de RX convencional. Contém um tubo de RX com
anodo giratório refrigerado a óleo, filamento que pode ser simples ou duplo

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(Dual): filtros e colimadores, sistema de aquisição de dados, motores e
sistemas mecânicos que permitem angulação e posicionamento(laser)

Componentes do Gantry(Portal)

 Tubo de Raios X;
 Conjunto de detectores;
 DAS – Data Aquisition Sistem;
 OBC – On-Board Computer (Controle de kV e mA);
 Stationary Computer – (interação dos comandos do painel de controle com
o sistema);
 Transformador do catodo;
 Transformador do anôdo;
 Transformador do filamento;
 Botões controladores dos movimentos da mesa e do gantry;
 Painel identificador do posicionamento da mesa e do gantry;
 Dispositivo laser do posicionamento;
 Motor para rotação do tubo; e
 Motor para angulação do gantry.

 2 – Cabeçote: o cabeçote de um tomógrafo é identico ao de um


equipamento de RX convencional: ampola com anodo giratório, copo
catódico, refrigeração, filtragem, etc. Porém, devido ao funcionamento
constante do tubo durante um exame, existe a necessidade de um sistema
de refrigeração eficiente.

 3 – Mesa de exames: é o local onde o paciente fica posicionado e possui


as seguintes características:
 Construida de material radiotransparente;
 Suporta 200Kg;
 Não enverga (alta resistência);
 Movimenta-se até 200cm em sentido longitudinal (tampo deslizante);
 Movimenta-se 120 cm em sentido horizontal (sistema de elevaçaõ do
tampo);
 Importante fator principalmente em TC Multicorte;
 Possui acessórios (suporte do crânio, dispositivo de contenção do paciente,
suporte de soros e outros);

 4 – A mesa de comando: é o local onde enviamos as informações para o


sistema, onde se encontram armazenados os protocolos para a aquisição
das imagens e, ainda, o local utilizado para o tratamento e documentação
das imagens adquiridas. Na mesa de comando podemos encontrar:
 Monitor para planejamento de exames;
 Monitor para processamento das imagens;
 Teclado alfa-numérico;

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 Mouse;
 Trackball

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