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C A P IT U L O 12

ocow o:
<YÁWibcU> a í ^ t t m a o o ib a
jvv^ÁM A a nvuxla/F

casamento é a jornada da hum ildade.


Bill e Lynne Hybels,
Autores de F it To Be Tied
v^VÍint era um homem de negócios muito experiente. Becky,
sua esposa, era o seu “troféu”. Aonde quer que chegassem jun­
tos, todos os notavam. Eles tinham tudo o que o dinheiro podia
comprar, mas estavam perdendo aquilo que ele não era capaz
de conseguir. Becky dedicava-se a associações de caridade e a
educar seus filhos. Clint raramente ficava em casa, mas, quan­
do chegava, não conseguira desviar a sua atenção do próximo
grande negócio. Ela estava cada vez mais distante, e ele cada vez
mais irritado.
Não demorou para Clint, pai de dois filhos pequenos,
envolver-se em um caso. Como era vaidoso, não se preocupava
em aparecer em lugares públicos com sua nova paixão. Embora
sua amante não chegasse aos pés de Becky em termos de beleza,
ela estava ao seu lado — sem pedir nada a ele e sem esperar
nada dele.
Se você tivesse de acompanhar essa história verdadeira até
o fim, aonde você acha que ela iria levar? Você provavelmente
iria presumir que Clint finalmente deixou Becky e que ela, por
sua vez, contratou um advogado durão para tirar o máximo
possível de Clint. E você acha que essa batalha pela custódia
durou meses, dando assunto para fofocas em todas as festas da
cidade? Nada disso.
Veja como a coisa terminou: hoje, menos de dez anos de­
pois daquele evento, Clint e Becky estão envolvidos em um

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O que todo noivo precisa saber

ministério especial em sua igreja. Toda semana, eles dão aulas e


aconselhamento a casais cujo matrimônio está correndo algum
risco (não estou brincando. Isso realmente está acontecendo).
Clint e Becky descobriram um processo de cura que m ui­
tos consideraram milagroso. E esse mesmo processo — que eles
agora ensinam a jovens casais — , que se for praticado a tempo,
pode salvar qualquer casamento conturbado. Na verdade, ele
é capaz de salvar um casamento antes mesmo que ele fique em
sérios apuros.

Você se casou com um e x p e r t

Durante os anos em que ministrou uma grande quantidade de


aconselhamentos, o autor best-seller Gary Smalley e sua equipe
tiveram a oportunidade de ter o seguinte tipo diálogo — ou
algo próximo a isso — com milhares de casais:

Gary diz ao casal depois de ouvir os detalhes de seus problemas


conjugais: “Parece que vocês ainda têm algumas coisi-
nhas a resolver”.

O casal balança a cabeça, concordando.

Gary fala então para o marido: “E então, Dave, o que você


acha que os dois precisam fazer para resolver esses
problemas?”.

Silêncio. [Nem encostando o ouvido em uma concha, o


Dr. Smalley e a esposa de Dave conseguiriam escutar alguma
coisa. Com exceção de um olhar distante e de uma expressão

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Socorro: quando alguma coisa precisa mudar

próxima ao pânico, Dave não dizia nada. Depois de um minuto


de silêncio, ele abaixou a cabeça, de tanta vergonha].

Gary se volta para a esposa e diz: “Ok, Shelly, o que acha


que você e Dave poderiam fazer para restaurar o seu
casamento?”.

Shelly recapitula alguns dos problemas que ela e Dave


vêm tendo e, em seguida, apresenta uma série de soluções razo­
áveis . Gary concorda com o que Shelly diz. Ele não se mostra
surpreso com sua perspicácia e sabedoria. Dave, por outro lado,
fica atordoado e espantado.
As chances são de mais de 50/50 de que Dave e sua esposa
tenham algo em comum (verdade seja dita, as chances são bem
maiores.) Instintivamente, intuitivamente, a sua esposa é uma
especialista nesse assunto, incluindo o relacionamento e os pa­
péis que você e ela devem tomar para garantir um casamento
bem-sucedido. Como um “pássaro-mãe” protegendo seu ninho
dos ataques do gato do vizinho, ela está programada para fazer
tudo o que puder a fim de proteger o seu casamento contra
todos os inimigos — os grandes e os pequenos.
Quando você chega em casa tarde para o jantar ou quan­
do se esquece de limpar a garagem depois de prometer que faria
aquilo ou quando você promete passar mais tempo com ela e
não cumpre, sua esposa reage. O u melhor, ela surta. Por quê?
Porque ela sabe que essas “pequenas” ações podem significar a
fermentação de grandes problemas, e por isso ela chama tanto
a sua atenção para elas. Sua esposa fará o possível e o impossível
para evitar que elas se acumulem ou se compliquem. Pequenas
decisões que envolvam negligência podem acabar com casa­
mentos. Sua esposa sabe disso, e é por isso que ela tende a dar
muita importância a pequenas coisas.

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O que todo noivo precisa saber

Aprenda a reconhecer os sinais precoces — e a levá-los a sério

Meu voo estava programado para I6h35 e era o último voo sem
escalas do dia partindo de Orlando para Los Angeles. Às lô h l 0,
não vi nenhum esforço sendo feito para começar o embarque
de passageiros. Notei que o agente do portão estava perdendo
muito tempo ao telefone. Às I6h20, ainda não havia nenhuma
atividade — ninguém estava embarcando.
“Estamos com problemas”, falei em tom alto o suficiente
para o cara ao meu lado ouvir e olhar para mim.
Às I6h30, recebemos o seguinte anúncio do agente.
“Senhoras e senhores”, disse ele naquela voz padrão, calmo e
amigável: “Recebemos da tripulação de voo a notícia de que há
uma luz piscando no painel de instrumentos, indicando um avi­
so”. Ouviu-se um murmúrio em meio aos passageiros na área de
espera. Um jovem viajante tentou fazer uma piada sobre quan­
tos pilotos é preciso para trocar uma lâmpada, mas ninguém riu.
“Contatamos uma equipe de manutenção. Vários
diagnósticos foram realizados. Continuaremos a monitorar a
situação. Não acreditamos que esse imprevisto resulte em um
atraso considerável — talvez 20 ou 30 minutos — , mas man­
teremos todos informados.” Então, ele disse as minhas quatro
palavras de ficção favoritas — puro faz de conta: “Obrigado por
sua paciência”.
Alguns dos passageiros começaram a andar em círculos,
outros aumentaram o tom, com raiva. Mães se atrapalhavam
com suas bolsas, procurando novos passatempos para manter
ocupados seus filhos inquietos. Peguei meu celular e liguei para
a companhia aérea. Eu já conhecia muito bem essa história de
“20 ou 30 minutos”.

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Socorro: quando alguma coisa precisa mudar

Alguns minutos mais tarde, eu tinha uma reserva de se­


gurança para um voo de conexão por Dallas. Eu havia marcado
uma reunião importante com um cliente na manhã seguinte,
em Los Angeles. Não comparecer simplesmente não era uma
opção aceitável.
Toda vez que isso acontece comigo, eu me pergunto: será
que chegaríamos vivos em Los Angeles se o capitão resolvesse ignorar
a luz de aviso? O que você acha?
Com todos os sistemas redundantes instalados nos aviões,
a probabilidade de que consigamos chegar lá com segurança é
muito grande. Na verdade, se os membros da tripulação man­
tivessem a boca fechada, nenhum de nós teria sequer precisado
saber do problema. Poderíamos estar normalmente saboreando
salgadinhos e tomando refrigerante a uma altitude de dez mil
metros se eles tivessem apenas se esquecido do problema e nos
deixado embarcar no avião. Afinal, a maioria dos sistemas esta­
va funcionando muito bem.
Mas a verdade é que os pilotos podem perder a licen­
ça para voar se ignorarem essas advertências. Eles sabem que,
mesmo que as chances de se tratar de problemas sérios sejam
minúsculas, essa luz indicadora significa algo. Os passageiros,
impacientes ou não, não irão a lugar algum antes que o defeito
seja reparado. E consertar itens avariados com agilidade tam­
bém é muito importante quando seu casamento está no início.
“O que há de errado?”, você pergunta à sua esposa. Dá
para ver que alguma coisa a está incomodando.
“Nada”, ela responde, enquanto o seu olhar frio mostra
que ela está ignorando a luz acesa no painel de instrumentos.
Você provavelmente já participou de uma conversa desse
tipo.
O que Clint aprendeu quando se recuperou de sua expe­
riência de “quase-divórcio” com Becky — e com o que Dave

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O que todo noivo precisa saber

aprendeu enquanto ouvia as palavras de Shelly — foi que no


início de seu casamento havia uma abundância de luzes de ad­
vertência que deveriam ter sido vistas — luzes que suas esposas
enxergaram claramente. Quando falam francamente, a maioria
dos homens admite que também as viu. Mas eles simplesmente
optaram por ignorá-las. Nenhum casamento éperfeito, racionali­
zam tolamente. Nós vamos superar isso no momento certo.

Chame o pessoal da manutenção

Os pilotos passam anos em treinamento. Eles se preparam


para as emergências mais horríveis nos simuladores. Toda vez
que o trem de pouco perde o contato com a pista na decola­
gem, os pilotos sabem que detêm unicamente em suas mãos a
responsabilidade pelas vidas de centenas de passageiros. Mas os
pilotos não consertam o que é indicado pelas luzes do painel.
Eles chamam a manutenção.
Admitir que precisa de ajuda é a parte que a maioria dos
homens odeia — e essa rejeição é quase universal. E um hábito
que se manifesta com mais frequência em nossa incapacidade
— falta de vontade, na verdade — de parar e pedir informa­
ções. Estamos tão perdidos quanto o coelhinho da Páscoa no
dia das Mães, já passamos pelo mesmo posto de gasolina quatro
vezes, nossa esposa não para de chorar (de gritar, na verdade),
porque estamos atrasados para um casamento, mas temos cer­
teza de que o caminho é aquele mesmo.
“Eu sei que a igreja é logo ali”, dizemos com total con­
fiança.
A maioria dos casamentos decola sem planos de con­
tingência a bordo. Ninguém faz a seguinte pergunta: “O que

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Socorro: quando alguma cozsa precisa mudar

faremos quando uma luz de aviso aparecer? Como resolver essa


situação, e quem chamaremos, se não conseguirmos?”. Assim,
os homens costumam iniciar uma empreitada sem contar com
uma estratégia para lidar com eventuais problemas e sem a
compreensão de como ou a quem pedir ajuda quando se virem
diante de problemas reais.
Como já dissemos, na maioria dos casos, a sua esposa
tem um olho melhor para luzes de advertência do que você. A
pesquisa mostrou que as mulheres são mais propensas que os
homens a perceber problemas no casamento.42 Mas eu e você
somos estranhamente mais propensos a desconectar a lâmpada
(ou a simplesmente destruí-la com um martelo) e pegar o avião
para Los Angeles como se nada estivesse errado nela. E a coisa
mais trágica que pode acontecer é que o nosso voo aterrisse
sem problemas. Por quê? Porque a experiência de sucesso sim­
plesmente nos leva a pensar que devia ter algo de errado com a
lâmpada e não com o avião.
Quando as luzes de advertência da nossa esposa se acen­
dem, conseguimos a munição de que precisamos para nos
convencer de que o único problema que temos são justamente
as nossas próprias esposas e seus sistemas de alerta excessiva­
mente sensíveis.
Certa tarde, a esposa de um ministro quase literalmente
arrastou o marido até o escritório do conselheiro. As primeiras
palavras que saíram da boca do ministro foram: “Eu não faço
ideia do motivo pelo qual estamos aqui. Nosso casamento vai
bem”. Esse homem, profissionalmente treinado para aconselhar
a outros, estava completamente cego diante das preocupações
desesperadas de sua própria esposa.
Durante o primeiro ano de seu casamento, você precisa
manter seus olhos no painel de instrumentos. Se você acha que

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O que todo noivo precisa saber

está vendo alguma coisa, pergunte a sua esposa para confirmar.


Se a luz de alerta estiver acesa, discuta a situação com ela. Não
tente agir como um engraçadinho. Casamento não é lugar para
comédia. E se você não conseguir conversar sobre o assunto
de modo a garantir a satisfação de ambos, chame o pessoal da
manutenção.
“O pessoal da manutenção” pode ser um amigo mais ve­
lho de sua confiança, um ministro, ou um conselheiro treinado.
Deve ser alguém que leve a sua luz de advertência a sério.

Instale uma rede de segurança

Em janeiro de 1933, a construção da ponte Golden Gate,


na Califórnia, foi iniciada. Quatro anos e meio depois, o presi­
dente Franklin Delano Roosevelt enviou uma mensagem tele­
gráfica diretamente da Casa Branca, anunciando ao mundo que
a ponte estava sendo inaugurada.
Durante a construção da ponte, que custou 35 milhões de
dólares, apenas 11 trabalhadores morreram. Digo apenas, por­
que o normal em uma construção como essa era de um homem
morto para cada milhão de dólares gastos. A razão para um
nível de segurança tão alto era muito simples. Os contratantes
investiram 135 mil dólares em uma rede de segurança que se
estendia por baixo da ponte ao longo de todo o trajeto entre
San Francisco e Marin County. Enquanto a ponte estava sendo
construída, 30 homens caíram, mas 19 foram apanhados pela
rede e se salvaram. Repórteres dos jornais locais apelidaram os
sobreviventes de “Clube dos que quase foram para o inferno”.
A rede de segurança sob o seu casamento começa com um
acordo para protegê-lo dos perigos com que nos deparamos no
dia a dia. E, como a Convenção de Genebra do capítulo 8, você

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Socorro: quando alguma coisa precisa mudar

e sua esposa devem decidir — agora, antes de entrar no calor da


batalha — se investirão nessa rede.
Adotar esta rede de segurança também implica que você
estabelecerá suas armas. Você começa a construir essa rede de
segurança ao concordar em nunca empregar itens projetados
somente para destruir e não para construir. Armas como:

defensivismo — “Agora a culpa é só minha?”


desdém — xingamentos, sarcasmo ou olhares de des­
prezo acompanhados de comentários do tipo: “Então, o
que é que você vai fazer, me processar?”,
monopolizar sua atenção — uma muralha impassível e
insensível que o coloca em uma posição de poder, fc-
chando-se e ignorando a sua esposa em tudo.
ataques pessoais — em vez de pedir ao seu cônjuge para
limpar a bagunça que ele ou ela deixou na cozinha, você
prefere dizer: “Você não se preocupa com ninguém, só
consigo mesmo, não é?”43

Usar essas armas só transforma as divergências em discus­


sões, as discussões em brigas, as brigas em uma guerra e uma
guerra em tragédias — com feridos ou mortos.
A rede de segurança pressupõe não somente que você não
usará esses tipos de armas, mas que também aderirá a um tra­
tado de não agressão, estipulando que o cônjuge desarmado
sempre terá o direito de exigir a desativação de uma dessas ar­
mas no momento em que aparecer.
“Ei, nós prometemos não fazer isso”, disse o cônjuge que
estava sob a mira. O infrator de arma em punho deve colocá-la
de volta no coldre. Eles haviam feito um acordo. Não há outra
escolha possível.

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O que todo noivo precisa saber

O utra rede de segurança pode ser um casal ou um gru­


po de amigos próximos que estejam de plantão para o caso de
emergências. Um casal que conhecemos chama essas pessoas de
seu “Grupo 190”. Eles fizeram um pacto entre si para garantir
que, dia e noite, estejam sempre disponíveis e prontos a fazer
companhia um ao outro, sempre em prol do casamento.
Randy e Tiffany criaram uma rede de segurança ampla
no início de seu casamento. Depois de estarem casados há
alguns meses e de terem enfrentado a experiência traumatizan-
te de quase cair nas águas da bacia de San Francisco algumas
vezes, eles se sentaram à mesa da cozinha uma noite depois do
jantar. Randy pegou seu laptop e, juntos, fizeram uma lista de
coisas para incluir na sua rede de segurança. Como eles eram
muito exigentes, além de adotar alguns dos procedimentos para
uma emergência da rede de segurança descritos anteriormente,
Randy e Tiffany adicionaram medidas preventivas — as quais
evitariam a sua queda na rede.
Randy digitava à medida que Tiffany dava suas sugestões:

Um jantar à luz de velas uma vez por mês. Randy é res­


ponsável em prepará-lo, mesmo que tenha de comprar
comida chinesa e colocá-la em tigelas de porcelana.
Bate-papos de 15 minutos no café da manhã todos os
dias da semana. Mais longos nos finais de semana.
Dançar a “nossa” música ou assistir ao “nosso” filme uma
vez por mês.
Randy também deu algumas sugestões para Tiffany:
Rir quando eu disser algo engraçado.
Acompanhar-me nas festas da empresa em que trabalho.
Tomar a iniciativa no relacionamento íntimo.

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Socorro: quando alguma coisa precisa mudar

Enquanto você lê estas linhas, por favor, evite cair na ten­


tação de revirar os olhos e concluir que criar esse tipo de lista é
prescindível. Você pode achar que é o Sr. Espontaneidade e que
não precisa ser tão mecânico. Eu possofazer essas coisas acontecerem
na hora H.
Vá em frente, mas você estará apostando contra as proba­
bilidades. As estatísticas não estarão do seu lado, a menos que
você esteja querendo fazer parte do “Clube dos que quase foram
para o inferno”.

Podemos conversar?

Fran Tarkington, frequentador do Hall of Fame do beisebol


mundial, um dos melhores quarterbacks da história do esporte,
teve de responder à seguinte charada:

Pergunta: “O que a vida e um jogador de linha defensiva


que pesa trezentos quilos têm em comum?”.
Resposta: “Ambos punem aqueles que não estão dispostos
a se mover”.

Se você adaptar essa pergunta e colocar a expressão “de


casado” após a palavra “vida”, a resposta ainda seria a mesma.
A falta de vontade de ajustar a vida conjugal é severamente
punida.
Você e eu temos isto em comum: preferimos não dar com
a cara no chão. Faremos todo o possível para evitar que isso
aconteça. Como você não sabia que um atacante desembestado
invadiria o seu casamento, não tomou medidas para proteger-
-se antes de entrar na igreja. Mas desde o dia em que você e

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O que todo noivo precisa saber

sua noiva se casaram, já teve a oportunidade de, algumas vezes,


sentir-se esmagado por seu peso.
Por incrível que pareça, esse monstro pode manifestar-se
de uma destas maneiras:

cjr Como você poderia saber sobre os seus hábitos desagra­


dáveis? E como ela poderia não ter sabido dos seus?
car Você pensou que tinha visto o seu temperamento quan­
do estava namorando, mas não era nada assim!
cg" Ela pensou que você gostava da mãe dela. E você pensou
que ela gostava de seu pai.
C S" Você odeia tinta verde. Ela adora tinta verde.
cS" Ele odeia tecido xadrez em mobiliário. Você ama tecido
xadrez em mobiliário.
CS" Ela se mexe enquanto dorme à noite como se estives­
se lutando com um jacaré, enquanto você praticamente
não se move. Infclizmente, você tem sono leve.
Ela deixa as portas dos armários da cozinha baterem
quando você está tirando um cochilo na sala de estar.
C S"
Sujeira no carro é algo invisível para você. O aviso “Pane
iminente no motor” exibido no painel de instrumentos
é invisível para ela.
C S" Seu hálito pela manhã é capaz de matar uma mosca vare­
jeira. Você está com gases e se coça demais.44

Como o casamento é uma novidade para você, essas coi­


sas lhe podem ser desconhecidas. Mas, espere. Tão inevitável
quanto é o amanhecer, coisas como essas — ou parecidas —
acontecerão. E, quando chegar a hora, como você se comporta­
rá? Como lidará com a angústia que nasce dentro de si quando
elas surgem?

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Socorro: quando alguma coisa precisa mudar

Você já pode ter ouvido especialistas dizerem: “Um ho­


mem jamais conseguirá fazer a sua esposa mudar”. O u então
“É preciso que os dois cônjuges estejam empenhados em fazer
uma mudança real no casamento”. Os especialistas estão ape­
nas parcialmente certos. Um número incontável de maridos e
esposas foi capaz de exercer uma profunda influência um sobre
o outro. Em outras palavras, você pode, sim, realizar mudanças
em sua esposa. E aqui estão os três princípios para o sucesso. O
primeiro, à luz do que acabei de dizer, irá surpreendê-lo:

Princípio #1— Desde o início, abandone a ilusão de fazer a sua


esposa mudar

Este pode ser o princípio mais difícil de entender, porque


parece não fazer sentido. “Eu achei que você tinha dito que eu
poderia mudar a minha esposa. Agora você está dizendo que eu
deveria desistir?“
Exatamente.
Por mais irônico que possa soar, o primeiro e mais po­
deroso passo a tomar na mudança de sua esposa é não ter a
intenção de tentar mudá-la em tudo. Seja o seu peso, o jeito
de cuidar da casa, o fato de estar sempre atrasada, sua relu­
tância em fazer amor ou o seu hábito de chatear você, quanto
mais você empenhar-se em mudar o jeito de ser dela, mais frus­
trado você ficará.
Essa mulher com quem você se casou é imperfeita. Mui­
tos maridos são surpreendidos e se sentem arrasados com essa
descoberta. Então, quando essa imperfeição é exposta, alguns
homens a usam para justificar seu comportamento rude. Você
provavelmente já ouviu um homem racionalizar e dizer: “Mas
você nem imagina de que jeito ela sempre...”.

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O que todo noivo precisa saber

Alguns maridos transformam suas esposas em seu projeto


número um de melhoria da casa. Assim, eles se tornam um
verdadeiro repositório de comentários “úteis”:

^ “Quantos quilos você pretende engordar este ano?”


Csr “Você fala demais.”
“Quando nos casamos, eu nunca imaginei que eu teria
que dar um duro tão grande para conseguir um pouco
de carinho de você.”

Se você perguntar a esses homens sobre seus comentários,


eles dirão que estão apenas tentando ajudar suas esposas, ou
talvez até tentando fazer seus casamentos melhorarem. Suas es­
posas entendem isso de uma forma bem diferente, é claro.
No aconselhamento, um marido pode fazer o que alguns
chamam de “confissão detalhada dos pecados de sua esposa”.
Naturalmente, ele pode incluir uma confissão superficial de
sua autoria, como, por exemplo: “Ok, eu reconheço. Não sou
perfeito também. Mas não é tudo culpa minha. E até que ela
admita que teve um papel ativo nisso...”. Se isso soa mais como
uma justificativa do que uma confissão, é única e exclusivamen­
te porque você está prestando atenção.
E fácil deixar o amor que você sente por sua esposa
desaparecer quando o seu foco está em corrigi-la — sem
mencionar que suas tentativas de mudar sua maneira de ser
quase sempre não darão em nada no longo prazo. Mesmo
que possa haver ajustes de comportamento no curto prazo,
sua exigência por mudanças em seu modo de ser terão o que
chamamos de “efeito de quimioterapia”. Em seu esforço para
remover as coisas de que não gosta, você pode inadvertidamente
destruir algumas das qualidades que o atraíram nela quando a
conheceu.

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Socorro: quando alguma coisa precisa mudar

Sua pressão para forçá-la a “parar de falar demais” pode


eliminar a espontaneidade do seu “primeiro am or”. Sua vi­
gilância constante e excessiva sobre seus hábitos alimentares
pode criar um sentimento incalculável de insegurança e minar
sua autoestima. O fato de você exigir que ela esteja sempre
disponível para fazer amor pode simplesmente destruir sua
espiritualidade.
Quando um homem fica obcecado pelos defeitos de sua
esposa, a consequência trágica é que perde seu poder de real­
mente amá-la, que é o único jeito de provocar qualquer tipo de
mudança real nela. Um homem que tenta desesperadamente
mudar a maneira de ser de sua esposa está realizando uma au-
toafirmação da sua impotência. A mudança em sua mulher será
sempre um subproduto de seu amor por ela, e não um resultado
de demandas diretas e implacáveis.

Princípio #2 — Criar um ambiente favorável à mudança

O seu casamento é um organismo vivo. E assim em to­


dos os seus momentos, quer esteja crescendo ou morrendo. E
crescimento significa sempre mudança. Como você está progra­
mado para melhorar a vida da mulher que ama, poucas coisas
podem ser mais desanimadoras do que sentir que ela está agin­
do com indiferença em relação a você — não importa o que
diga ou faça.
Peter entrou no escritório de Mark e sentou-se em uma
cadeira no canto da sala. Sua linguagem corporal mostrou um
homem que havia acabado de levar uma surra, mas o olhar feliz
em seu rosto mostrava algo diferente. Via-se que Peter havia
usado toda a sua energia física para tomar a decisão mais im­

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0 que todo noivo precisa saber

portante da vida em relaçáo à sua nova esposa. Seu rosto refletia


o quão satisfeito ele estava com aquela decisão.
“Eu jamais criticarei Katie novamente”, disse. Mark olhou
para ele, esperando uma explicação.
Ele conhecia o casamento de Peter e Katie — da sua
amargura que o impregnava, da frustração total de Katie com o
julgamento do marido. Mas em uma frase Peter resumiu tudo
o que tinha vindo dizer.
Seis meses mais tarde, Mark esbarrou com Katie na igreja.
Seu rosto havia se transformado. Um brilho invadiu os seus
olhos quando Mark perguntou como ela e Peter estavam indo.
Quando Peter fez aquela promessa, aconteceram duas coisas em
seu casamento: Katie começou a confiar nele e sentir-se segura
ao seu lado e, convencida de que não estava mais sendo vigiada
e criticada, ela começou a correr o risco de realizar mudanças
em seu próprio comportamento.
A cultura da mudança jamais cresce em um ambiente de
críticas.
Tente fazer uma experiência para comprovar o que eu
estou dizendo. Peça a sua esposa para enfrentá-lo. Levante as
mãos com as palmas voltadas para ela e peça-lhe para fazer o
mesmo, encostando as suas palmas nas delas. Então, lenta­
mente, empurre as mãos. Sem qualquer instrução, a resposta
que ela dará para a pressão que você estará fazendo é com­
pletamente previsível: Ela reagirá empurrando suas mãos no
sentido contrário.
A última coisa que você e sua esposa desejam em seu casa­
mento é passar o resto de seus anos empurrando-se um contra
o outro. A mudança só é possível quando a pressão para fazer as
coisas acontecerem é substituída por ternura e graça.

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Socorro: quando alguma coisa precisa mudar

Como um jardineiro que não pode forçar uma semente a


germinar, você não pode forçar o pequeno broto verde a crescer,
mas pode fornecer um ambiente que acolhe o seu desenvol­
vimento — que encoraje esse processo e que depois espera
pacientemente para que ele se realize.

Princípio #3 — Tome a única decisão que provavelmente trará


mudanças

Apenas duas palavras: modificar-se. A ferramenta mais


poderosa para fomentar a mudança no modo de ser de sua es­
posa é concentrar-se nas áreas em que você precisa mudar.
Quando você faz isso, começa a perceber como é difícil
mudar padrões arraigados — e isso o ajudará a desenvolver sua
paciência. Em seguida, ao provocar mínimas mudanças em si
mesmo, você evitará sentir-se como uma vítima em seu casa­
mento — achando-se impotente pelo fato de sua esposa não
mudar. Finalmente, nada motivará mais sua esposa a mudar
do que sentir-se amada incondicionalmente por um homem
disposto a mudar seu próprio comportamento.
Aqui está um exemplo de como esse princípio pode ser
desrespeitado: suponha que sua esposa lhe peça para ir mais
devagar quando você está dirigindo. Ela pede mais de uma vez.
Suponha também que você opte por ignorá-la. Na verdade, em
um momento no qual está sentindo-se particularmente cora­
joso, você a desafia afundando o pé no acelerador quando ela
pede de novo. O resultado é que você está sendo bem-sucedido
em criar um ambiente de hostilidade à mudança para sua es­
posa. E cada vez que isso — ou algo parecido — acontece, o
ecossistema de seu casamento se torna cada vez mais rígido e
inflexível.

229
O que todo noivo precisa saber

Vejamos um exemplo de como esse princípio deve fun­


cionar: Suponha que sua esposa lhe peça para ir mais devagar
quando você está dirigindo. Ela pede mais de uma vez. Supo­
nha que você resolva desacelerar — crédito extra para você,
porque pediu desculpas sinceramente ao tirar o pé do acelera­
dor. Você ganhou. Sua esposa náo está mais irritada, e que você
comunica o seu amor por ela de uma forma muito objetiva (por
falar nisso, você já notou o custo do excesso de velocidade nas
multas de hoje?).
E eis mais um motivo para celebrar: sua esposa também
ganha! Ela sente que pode fazer a diferença no seu compor­
tamento. E, mais importante, seu casamento ganha, porque a
fonte de tensão constante é removida. A partir do que você fez,
um padrão de mudança começa a ser estabelecido, no qual a in­
tenção de mudar consiste simplesmente em uma demonstração
de “como fazemos as coisas por aqui”.
Você deve ser o primeiro, porque o seu desejo sincero é
o de agradar sua noiva, e não de manipulá-la a fazer o mesmo.
Essa é a única maneira de incentivar sua esposa a fazer mudan­
ças na sua própria vida.

Interrompendo os atuais procedimentos de divórcio...

Você já ouviu a história de um homem que estava tão cheio


de amargura para com sua esposa, que decidiu que somente
um processo de divórcio não resolvería a situação? Então,
ele procurou o seu advogado buscando aconselhamento sobre
como proporcionar à sua esposa a pior experiência de divórcio
litigioso de todos os tempos. O advogado do homem sugeriu
um plano brilhante.

230
Socorro: quando alguma coisa precisa mudar

“Durante os próximos 30 dias”, disse, “trate a sua esposa


com tanta bondade a ponto de fazê-la começar a acreditar que
você realmente se importa com ela. Então, quando nós emitir­
mos os papéis do divórcio, ela vai sentir-se totalmente arrasada.”
O marido concordou que a sugestão era engenhosa, e en­
tão colocou o plano em ação. Em cada um dos 30 dias seguintes
— ele:

trouxe para esposa presentes de surpresa


escreveu cartas de amor apaixonadas
levou-a a encontros em lugares especiais
ouviu seus conselhos com respeito e fez mudanças no
seu próprio comportamento
falou com palavras realmente tão amáveis, que poderia
ter ganhado um Oscar por sua performance — de me­
lhor ator coadjuvante

Pouco antes de o período de 30 dias terminar, o homem


recebeu um telefonema de seu advogado. “Os documentos es­
tão prontos para você para acionar a sua esposa”, disse.
“Você está brincando?” O marido respondeu. “Esqueça
os papéis. M inha esposa e eu estamos vivendo a melhor fase do
nosso casamento!”45

231
oJ^fotoA
1. PAUL, Pamela; NISSINEN, Sheryl; REAL, “Terry. What
Happens after the Wedding?”. The Oprah Winfrey Show.
28 de outubro de 2002. NISSINEN, Sheryl. The Conscious
Bride. Oaldan, Calif.: New Harbinger, 2000. p. 176.
2. GOTTMAN, John M. The Seven Principles f o r M a kin g
M arriage Work. Michigan: Three Rivers Press, 2000. p. 5
3. WAITE, Linda J.; GALLAGHER, Maggie. The Case fo r
M arriage: W hy M a rrie d People A re Happier, Healthier, a n d
B etter-O ff Financially. Nova Iorque: Doubleday, 2000. p. 67.
4. Ibid.
5. Ibid.
6. YANCEY, Philip. F in d in g G od in Unexpected Places.
Nashville: Moorings, 1995- p. 82.
7. Provérbios 21.9; 25.24.
8. Efésios 5.25.
9. PARROTT, Les e Leslie. Becoming S o u l M ates. Grand
Rapids: Zondervan, 1995.
10. Deuteronômio 6.5,7.
11. Ver 1 Corindos 12.3-6.
12. Filipenses 2.7.
13. O rio Green é amplamente conhecido como um dos mais
perigosos fluxos de água em ravina do mundo. Há alguns
anos, a Pepsi veiculou um comercial filmado lá, mostrando
um grupo fazendo rafting e vivendo inúmeras aventuras.

235
0 que todo noivo precisa saber

14. Efésios 5-25.


15. VerCHAPMAN, Gary. The Five Love Languages. Chicago,
Northfield, 1992.
16. Náo é nenhuma surpresa que algumas traduções da Bíblia
descrevam a relação sexual usando o verbo conhecer — E
conheceu A dão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a
Caim, e disse: Alcancei do S E N H O R u m varão (Gn 4.1).
17. FABRY, Chris. Focus on the Fam ily M agazine. Fevereiro
de 1999. p. 3.
18. Entre os clássicos mais vendidos de Charlie Shedd estão
Letters to Karen e Letters to Phillip.

19. Charlie adotou a seguinte máxima: “Se a mamãe não está


feliz, então, ninguém mais deverá ficar feliz”.
20. O monitor Holter é um dispositivo que registra uma
gravação contínua com eletrocardiograma de uma pessoa
(ECG). Ele permite o reconhecimento de quaisquer alte­
rações do ritmo cardíaco que podem ocorrer durante as
atividades diárias.
21. Para mais informações, ver Gottman, Seven Principies fo r
M a k in g M arriage Work.

22. GOTTMAN. Seven Principies f o r M a k in g M arriage Work.


p. 1 7 , 2 0 .
23. Por seus esforços em iniciar o processo que resultou na
Convenção de Genebra, Henri Dunant recebeu o Prêmio
Nobel da Paz em 1901. Inspirado nas vidas de três notáveis
mulheres — Harriet Beecher Stowe, Florence Nightingale
e Elizabeth Fry —, Henri Dunant escreveu: “A influência
das mulheres é um fator essencial para o bem-estar da hu­
manidade, e se tornará mais valiosa à medida que o tempo

236
Notas

avançar”. Ele também foi o fundador do Comitê Interna­


cional da Cruz Vermelha.
24. 1 Pedro 3.7.
25. Colossenses 3.19.
26. Mark DeVries e eu não pretendemos ser especialistas em
suas finanças pessoais. Existem, no entanto, muitos livros
úteis escritos por Larry Burkett, Ron Blue e David Ramsey
— bem como uma série de excelentes aulas que você pode
frequentar em sua igreja (como as produzidas pela Crown
Ministries, por exemplo).
27. O meu favorito é o QuickBooks.
28. Provérbios 22.7.
29. Na maioria dos acordos judiciais, o dinheiro de um casal é
tratado como “deles”, não “seu” ou “dela”. É entendimento
legal que o dinheiro é seu coletivamente, de modo que é
boa ideia pensar assim.
30. Atos 20.35 (A Mensagem).
31.1 Timóteo 6.10.
32. Desenvolvi esse tema em detalhes nas páginas 35-38 do
livro She Calls Me Daddy. Colorado Springs: Focus on the
Family, 1996.
33. Eis algumas sugestões de: Tomar banho juntos à luz de
velas, fazer massagem com óleo perfumado um no outro,
passear de trenó, fazer aulas de dança de salão, visitar os
recém-nascidos no hospital (esse programa é demais, confie
em mim!), fazer piquenique no campo, brincar no balan­
ço em um playground, planejar um encontro secreto, lutar
com pistolas de água, orar de joelhos ou observar as estrelas
à noite.

237
0 que todo noivo precisa saber

34. Eu poderia falar a ela sobre bombas de sucçáo de leite ma­


terno, mas não farei isso. Alguns de vocês podem aprender
sobre elas em breve.
35. Citado em RAINEY, Dennis. Fam ily Reformation. Lide
Rock, Ark.: Family Life, 1996. p. 94.
36. Citado em BLITCHINGTON, Peter. Sex Roles a n d the
Christian Family. Wheaton, III.: Tyndale House, 1985. p.
165.
37. Jerry Jenkins escreveu um livro brilhante a respeito desse
assunto chamado Loving Your M arriage Enough to Protect.
Chicago: Moody Press, 2000.
38. Recomendo veementemente o livro Every M a n s Battle , de
Stephen Arterburn e Fred Stoeker, com a participação
de Mike Yorkey (Colorado Springs: WaterBrook, 2000).
39. Os autores de Every M a n ’s B attle chamam esse compor­
tamento de “o quique”. Seus olhos, como uma bola de
borracha, “batem” no objeto e então quicam, afastando-se.
E eles não voltam, evitando uma nova olhada — o que é
uma excelente ideia!
40. Orei Hershiser, com a participação de Robert Wolgemuth,
Between the Lines. Nova Iorque: Warner Books, 2001. p. 144.

41. Gênesis 2.24.


42. Ver Gottman, Seven Principlesfo r M a k in g Marriage, p. 114.
43. John Gottman registrou algumas dessas ideias em seu li­
vro W hy M arriages Succeed or Fail. Nova York: Simon &
Schuster, 1994.
44. Uma das razões pelas quais alguns casais optam por viver
juntos antes de se casar é para evitar serem surpreendidos
por esses incômodos depois do casamento. No entanto, os

238
Motas

casais que decidem viver juntos antes de se casarem têm


maior probabilidade de se divorciar do que aqueles que es­
peram até estarem casados antes de morar juntos. Citado
em PAUL, Pamela. The Starter Marriage. Nova Iorque:
Villard Books, 2002.
45. Adaptado da obra de WARREN, Neil Clark. Catching the
Rhythm o f Love. Nashville: Nelson, 2000. p. 28-30.

239
Seu guia para todas as coisas que acontecem depois do "Aceito”.
O primeiro ano do casamento pode não ser o mais difícil, mas é o mais importante.
Nos 12 meses seguintes ao "Aceito”, o casai estabelece os hábitos — bons e ruins
— que definirão o restante de sua vida de casados.

Este guia prático e cristão que dá conta de todas as situações que podem acontecer
depois do "Aceito" ajudará você a:

- Tornar-se um especialista naquilo que realmente faz a sua esposa feliz e a


aproveitar os benefícios de uma grande parceria.

- Dar uma boa olhada na sua família de origem, incluindo os seus códigos de
comportamento, como eles moldaram a sua maneira de ser e como isso afeta
o seu relacionamento conjugal.

- Aprender a falar a "linguagem" um do outro e apreciar as qualidades que


cada um dos noivos trouxe para o casamento.

Robert Wolgemuth e Mark DeVries proporcionam ao leitor uma abordagem consistente


a respeito de habilidades de comunicação, segredos para uma vida sexual incrível,
finanças, relacionamento com sogros, superação de tempos difíceis e muito mais.
Acima de tudo, você cultivará uma unidade espiritual que deixará vocês dois mais
juntos de Deus.

Este livro pretende tornar o seu primeiro ano como esposo e esposa naquilo que ele
deve ser: o ano mais importante da sua vida.

DR. R O B ER T WOLGEMUTH foi presidente da Thomas Nelson Publishers. Ele é proprietário da


Wogelmth & Associates, uma agência literária que representa com exclusividade as obras de mais de
oitenta autores. Dr. Wolgemuth é palestrante e autor best-seller de mais de vinte livros, incluindo She
calls me daddy, Men of the Bible e Couples of the Bible. Robert e sua esposa, Bobbie, são pais de
duas filhas adultas e avós de cinco netos.

R EV . MARK D E V R IES é fundador do Youth Ministry Architects e do Childrens Ministry Architects. um


serviço de coaching aplicado para igrejas. Graduaou-se com louvor como Associate Pastor for Youth
and Their Families na First Presbytarian em Nashville em 1986. Mark é palestrante e autor de diversos
livros, dentre eles Family-Based Young Ministry e Sustainable Youth Ministry. Mark e sua esposa,
Susan, são pais de três filhos adultos e têm dois netos.

Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara ISBNi 97S.si.7te,.3ao-s


CENTRAL Rio de Janeiro - RJ - CEP: 2Z713-001
GOSPEL PEDIDOS: (21) 2187-7000
« S S & t." www.editoracentralgospel.com

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