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Apresentação do Projeto

Os rios brasileiros têm, há muito, abarcado a pesca artesanal de pequeno


porte. No entanto, décadas de desenvolvimento industrial e hidrelétrico,
poluição e desmatamentos têm afetado profundamente populações de
peixes e levaram a um declínio na captura, conflitos na regulamentação
da pesca e alocação de recursos, além de muitas dificuldades nas
comunidades de pescadores.

Em janeiro de 2003, o Projeto Peixes, Pessoas e Águas recebeu


financiamentos da Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional
(CIDA) para um projeto de três anos que engloba a pesca, tecnologias e
aspectos sociais da pesca de água doce artesanal de pequena escala no
Brasil, incluindo o direcionamento para o gerenciamento comunitário. O
valor total do projeto é de CAN $ 6,9 milhões, com contribuição da CIDA
de CAN $ 3 milhões, sendo o restante fornecido pelos parceiros
canadenses e brasileiros.

O Projeto Peixes, Pessoas e Águas inclui 40 parceiros brasileiros e 15


parceiros canadenses representados por comunidades, governo,
academia, indústria e ONGs. Os parceiros brasileiro líderes do projeto são
a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e a Federação de
Pescadores Artesanais de Minas gerais (clique aqui para aprender mais
sobre os parceiros do projeto).

O projeto enfoca a bacia do rio São Francisco no nordeste e sudeste do


país e está centrado na cidade de Três Marias, no estado de Minas Gerais
(clique aqui para saber mais sobre o rio São Francisco). Seu alvo geral é
criar e implementar um modelo de gerenciamento sócio-ambiental
sustentável do rio. O projeto equilibra a transferência de tecnologias
concretas de pesca com um componente social igualitário e está dividido
em seis subprojetos e temas transversais.

Clique aqui para ver a proposta do projeto.

Clique aqui para ver o folheto de apresentação do projeto.


   
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Sub-projeto 1 - Preparando comunidades para o co-
gerenciamento

Construindo sobre experiência no Canadá e no Brasil, as atividades  


dentro deste sub-projeto preparam comunidades-piloto na bacia do rio
São Francisco, bem como universidades e agências governamentais para
o co-gerenciamento da pesca.
   
Atividades
 
Avaliação
participatória e
revisão de
estratégias de co-
gerenciamento e
processos
participatórios;
Adaptação e
transferência de
experiências de co-
gerenciamento de
pesca da Amazônia
para o rio São
Francisco;
Avaliação de
estratégias e
implementação de
policiamento
comunitário para as
questões da pesca
e fortalecimento
comunitário.
 
Resultados esperados

 
Capacitação das
comunidades-alvo
para participação
no gerenciamento
da pesca usando
ferramentas
técnicas e sociais
apropriadas;
Maior capacidade
dos grupos de
apoio para construir
o co-gerenciamento
da pesca em outras
localidades do São
Francisco e do país.
 
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Sub-projeto 2 - Construindo modos de vida sustentáveis

Atividades dentro do Sub-projeto 2 visam fortalecer as comunidades de


pesca e ajudar a construir novas opções para famílias de pescadores
alcançarem modos de vida sustentáveis.
 
Atividades  
 
Avaliações
participatória de
atributos
comunitários,
necessidades e
estratégias de
desenvolvimento;
Construir
capacidade
comunitária para
modos de vida
sustentáveis
através da
avaliação e
adaptação de
atividades
alternativas
amplamente aceitas
no Brasil;
Construir opções de
modos de vida
alternativos nas
comunidades
pesqueiras através
do treinamento e
implementação de
atividades.
 
Resultados esperados 
 
Políticas sociais
mais fortes e
melhores serviços
disponíveis para as
famílias de
pescadores dentro
das comunidades
ribeirinhas piloto;
Comunidades com
capacidade para
atividades
alternativas que
proporcionem um
retorno melhor dos
recursos pesqueiros
e reduza a pressão
de pesca.
 
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Subprojeto 3 - Assegurando os recursos pesqueiros
As atividades dentro desse subprojeto constroem expertise técnico para
apoiar a manutenção e reconstrução de estoques pesqueiros através
tanto da coleta, como da interpretação melhorada de informação
biológica e estratégias operacionais para o gerenciamento e mitigação de
impactos humanos.
 
Atividades  
 
Melhora no
gerenciamento da
pesca através de
capacidade
melhorada na
avaliação de
estrutura de
estoques de
populações de
peixes usando
tecnologias do
DNA;
Melhora na
capacidade de
estudo e
compreensão do
comportamento
migratório de
peixes para
melhora no
gerenciamento da
pesca e desenho de
medidas
mitigatórias;
Melhora da
capacidade de
avaliação de
estoques;
Redução do
impacto da
indústria;
Melhora na
eficiência de
peixamentos;
Melhora nas
práticas de
gerenciamento da
água;
Melhora de habitat.
 
Resultados esperados 
 
Melhor capacitação
nas universidades,
governo e
comunidades para
reconstrução e
gerenciamento das
populações de
peixes nativos;
Melhora nas
estratégias de
mitigação e
gerenciamento de
impactos humanos.
 
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Tema transversal A: Auxiliando o desenvolvimento de políticas
para a pesca sustentável

O projeto visa influenciar positivamente o desenvolvimento de políticas


através de vários meios, incluindo: participação de pessoas ligadas à
criação de regulamentações em atividades do projeto, participação das
várias partes envolvidas em todas atividades do projeto para a
construção de laços colaborativos e treinamento de parceiros e
comunidades para uma participação mais significativa nas reuniões de
múltiplas partes envolvidas.
 
Atividades  
 
Reuniões de várias
partes envolvidas
em comunidades
piloto de pesca
para identificar as
barreiras para a
comunicação e
colaboração;
Desenvolver
oficinas de
treinamento para
as várias partes
envolvidas,
especialmente
dentro das
comunidades
pesqueiras, para
participar dos
comitês de
planejamento de
águas de bacia;
Facilitar a
participação de
brasileiros-chave no
gerenciamento
internacional da
água e conferências
de política da
pesca.
 
Resultados esperados 
 
Redes de apoio
para o co-
gerenciamento da
pesca baseado na
comunidade;
Parceiros
envolvidos no
desenvolvimento de
políticas favoráveis
a sustentabilidade
dos recursos da
pesca e aos meios
de vida artesanais
da pesca.
 
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Tema transversal B: Conscientização pública e educação

Aumento da conscientização pública sobre as questões da pesca e a


comunidade pesqueira são elementos-chave para uma contínua mudança
no gerenciamento da pesca. Neste sentido, conscientização pública e
educação são necessárias para o sucesso e implementação de todos os
aspectos do projeto.

Atividades para as comunidades ribeirinhas alvo

Conscientização pública ao nível da comunidade ribeirinha deve envolver


os jovens para assegurar sustentabilidade e transferir habilidade de
organização e ética. O projeto reconhece e valoriza pescadores
profissionais de forma que o conhecimento local possa ser integrado com
o conhecimento técnico para construir-se habilidades de organização.
Atividades:
 
Identificar e
desenvolver alvos e
estratégias de
conscientização
pública
apropriados;
Criar materiais e
ferramentas
educativas pilotos;
Oficina sobre
desenvolvimento de
pequenos aquários
públicos como
ferramenta
interpretativa para
o ambiente ao nível
da comunidade;
Facilitar o
desenvolvimento de
um programa
interpretativo de
rádio ou televisão
sobre questões da
pesca.
 
Atividades para alvos brasileiros mais amplos

O público geral brasileiro tem menos exposição a questões ambientais


aquáticas do que comunidades ribeirinhas e é, por isso, mais provável de
causar dano durante visitas ocasionais ou através de efeitos secundários.
O projeto visa conscientizar as pessoas do valor dos recursos aquáticos e
das pessoas que dependem dele, as ameaças a esses recursos e ações
que podem ser tomadas para protegê-los. Atividades:
 
Definir audiências
prioritárias e
planejar
apresentações
interpretativas e
panfletos;
Desenvolver
estandes/
apresentações
piloto portáteis e
panfletos que
integrem
informação local e
técnica;
Contribuir para
programas de
televisão
localmente
produzidos sobre
questões da pesca;
Desenvolver uma
oficina de
planejamento sobre
aquários públicos
em centros
populacionais
maiores;
Melhora do respeito
pelos pescadores.
 
Atividades para um alvo canadense/ internacional

O propósito principal da promoção de conscientização pública dos


ecossistemas aquáticos brasileiros internacionalmente e no Canadá é o
de encorajar um clima para participação internacional apropriada na
organização e conservação e, ainda, para ajudar a criar mais orgulho
entre os brasileiros pelos seus recursos. Atividades:
 
Promover a
cobertura televisiva
e impressa do
projeto no Canadá;
Contribuir para a
exposição do
aquário canadense.
 
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Tema transversal C: Criar oportunidades para as mulheres, os
jovens e as famílias

Fornecer oportunidades iguais para ambos homens e mulheres em todas


atividades do projeto e construir oportunidade para o bem-estar dos
jovens e das famílias é uma prioridade através do projeto. A identificação
de problemas e necessidades da mulher, jovens e famílias será um tema
em várias oficinas e levantamentos. Isso inclui:
 
Monitoramento de
gênero
desagregado do
treinamento e das
oportunidades de
participação;
Componentes das
oficinas sobre
comunidades
pesqueiras para
identificar
necessidades
sociais e
educacionais,
recursos e
estratégias;
Apoio para
formação de rede
entre ONGs
comunitárias e
municípios que
enfocam em
oportunidades para
as mulheres e
classes sociais
desfavorecidas.
 
Atividades
 
Componentes de
oficina e
levantamentos
associados
enfocando sobre as
necessidades da
mulher, saúde,
nutrição e questões
de meios de vida;
Visita técnica e de
treinamento de
especialistas
brasileiros em
questões da mulher
ao Canadá;
Oficina de jovens
identificando
necessidades e
estratégias para
melhorar a
participação dos
jovens no projeto e
nos programas
comunitários;
Avaliação de
estratégias
educacionais por
especialistas
canadenses.
 
Resultados esperados
 
Novas e iguais
oportunidades de
meios de vida e
acesso a serviços
para mulheres e
jovens nas
comunidades
pesqueiras;
Aumento na
conscientização
sobre a mulher,
jovens e questões
da família nas
comunidades
piloto;
Aumento na
capacidade de
subsistência de
famílias saudáveis
nas comunidades
pesqueiras.
O Instituto de Pesca (IP-APTA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, no próximo dia 8
de abril completa 51 anos realizando ações no cumprimento de sua missão de gerar, adaptar, difundir e transferir conhecimentos
científicos e tecnológicos para os agronegócios na área da Pesca e da Aquicultura, visando ao uso racional dos recursos aquáticos
vivos e à melhoria da qualidade de vida.

Reconhecendo a importante contribuição do instituto no setor aquícola, a Secretaria de Agricultura apresenta os projetos mais recentes
da instituição.

Projetos do Instituto de Pesca


Os projetos e programas criados e desenvolvidos pelo Instituto de Pesca (IP-APTA), geralmente, são voltados à melhoria e ao
desenvolvimento da cadeia do pescado desde o monitoramento da água até à segurança alimentar dos consumidores, às melhores
práticas de pesquisa e gestão, à geração de emprego e renda, à aprendizagem continuada de estudantes, à qualificação de servidores
internos e profissionais da área de Pesca e Aquicultura.

Visando atender aos Objetivos Estratégicos do Governo de São Paulo e à missão institucional, o instituto incluiu em seu Plano de Ações
para o período de 2020 a 2023 as principais metas a serem alcançadas nas áreas científica, técnica, administrativa e financeira, todas
adequadas às prioridades contidas no Plano Plurianual do governo, por meio dos programas Abastece-SP, Segurança do campo à
mesa e Agro-SP sustentável, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.

Os projetos estratégicos estão distribuídos entre as seguintes categorias: Monitoramento e desenvolvimento sustentável da pesca;
Sanidade de organismos aquáticos de cultivo; Desenvolvimento tecnológico e inovação na pesca e aquicultura e Promoção da eficiência
e competitividade da cadeia de produção de pescado.

Um deles é o programa Pesca Paulista 4.0, coordenado pelo pesquisador científico Marcelo Ricardo de Souza, do Centro Avançado de
Pesquisa do Pescado Marinho (IP-APTA) que estabelece um plano de ação com propostas de curto, médio e longo prazo para
promover a cadeia produtiva da pesca no Estado de São Paulo. Desta forma, inicia-se com a estruturação de um ambiente de recepção
e prospecção de demandas, no formato de um Hub, funcionando como um centro de convergência pautado na troca de informações,
conhecimentos, visões e estratégias, reunindo segmentos da cadeia produtiva da pesca e players externos. Posteriormente, com base
em um sistema de retroalimentação de dados, poderá definir cenários de desafios e roadmaps tecnológicos focados no atendimento aos
desafios para 2030.

Outro de grande importância é o Valoriza Pesca, coordenado pela pesquisadora científica Cristiane Rodrigues Pinheiro Neiva, do
mesmo Centro, projeto de apoio às comunidades pesqueiras artesanais da baixada santista, com objetivo principal de valorização da
atividade pesqueira e de seus atores na região da Baixada Santista, por meio da elevação do status de conhecimento sobre a atividade
pesqueira artesanal das comunidades, suscitando a busca de soluções aos entraves desta atividade.

Destacam-se também os projetos desenvolvidos pelo Centro Avançado de Pesquisa do Pescado Continental como a
possível Domesticação do porquinho de água doce (Geophagus sveni), para uma produção racional e sustentável , coordenado
pelo pesquisador científico Eduardo Gianini Abimorad, e os estudos de Exigência em proteína bruta e colorações de filé para o
pangasius (Pangasianodon hypophthalmus), coordenado pelo pesquisador científico Giovani Sampaio Gonçalves.

Outro projeto inovador e pioneiro no Brasil, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa em Aquicultura, é o estudo da  diversidade de
fungos em sistema de cultivo de truta, desenvolvido na Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Campos do Jordão (IP-APTA) e
coordenado pela pesquisadora científica Yara Aiko Tabata. Dentro desta temática de sanidade, a equipe coordenada pelo pesquisador
científico Leonardo Tachibana está desenvolvendo o projeto Imunoestimulação da tilápia-do-nilo, Oreochromis niloticus alimentada
com probióticos e vacinadas contra Streptococcus agalactiae, uma bactéria que causa grande impacto nas pisciculturas.

Podem ser destacados também os projetos do Centro de Pesquisa em Recursos Hídricos como o Monitoramento da densidade de
larvas do mexilhão-dourado em piscicultura no reservatório Canoas II, rio Paranapanema, SP/PR , coordenado pela pesquisadora
científica Daercy Maria Monteiro de Rezende Ayroza, e o projeto que avalia  Novos métodos para identificação e quantificação de
algas tóxicas, coordenado pela pesquisadora científica Cacilda Thais Janson Mercante.

Também recebem destaque os experimentos realizados com nutrição, genética, crescimento e reprodução de carpas ornamentais
nishikigois, além de outras iniciativas de importância que estão sendo conduzidas por pesquisadores e funcionários do instituto.

Um instituto de pesquisa não pode deixar todos esses conhecimentos construídos pelos pesquisadores dentro dos laboratórios. Com o
fácil acesso a equipamentos tecnológicos, como o celular, aprender hoje em dia pode estar, literalmente, nas mãos das pessoas. Ciente
disso e da importância da aprendizagem continuada, o Núcleo de Qualificação de Recursos Humanos do Centro de Comunicação e
Transferência do Conhecimento (IP-APTA) está na fase de planejamento do Programa Academia AquIPesca, uma plataforma virtual
que oferecerá, por meio da Educação Tecnológica, cursos on-line a distância com diversos assuntos das áreas de Pesca e Aquicultura.
O programa contribuirá significativamente para a democratização do acesso a dados e informações que possibilitam a construção de
conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades e atitudes necessárias a todos os interessados em se profissionalizar nessas áreas.

O diretor do Instituto de Pesca, Vander Bruno dos Santos, informa que “os projetos existentes foram construídos e são coordenados por
equipes altamente capacitadas, como acontece com os novos que estão sendo criados no âmbito institucional, e que serão,
posteriormente, integrados com outras instituições e secretarias do governo. Metas e indicadores escalonados estão sendo
estabelecidos em curto, médio e longo prazo de execução, com possíveis fontes de financiamento”, explica Santos, que conclui
“agradeço pelo reconhecimento da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e a todos os servidores do Instituto de Pesca pelo
constante empenho que têm demonstrado na atualidade e ao longo dos 51 anos da instituição”. 

Apresentação

OBJETIVOS

Promover a adoção de medidas de manejo aliadas à celebração de acordos de pesca, para reduzir a degradação de
ecossistemas aquáticos, de modo a constituir alternativa econômica sustentável ao desmatamento, no estado do Acre
BENEFICIÁRIOS

Pescadores artesanais e comunidades ribeirinhas e indígenas do estado do Acre

ABRANGÊNCIA TERRITORIAL

Municípios de Feijó, Tarauacá e Manoel Urbano, no estado do Acre

+−

versão estática do mapa

Descrição

Evolução

Data da aprovação 30.12.2013

Data da contratação 17.04.2014

Data da conclusão 31.12.2017

Prazo de desembolso 44 meses (a partir da data da contratação)


DATA VALOR

1º desembolso 18.06.2014 R$ 775.932,21

2º desembolso 27.03.2015 R$ 1.106.945,00

3º desembolso 27.05.2016 R$ 1.323.065,79

Valor total desembolsado R$ 3.205.943,00

100%

Avaliação Final

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