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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

Trabalho de investigação

Tema‫׃‬

Tungstatos e Cromatos

Nome‫ ׃‬Manuel Raimundo Manuel

Primeiro trabalho de investigação da cadeira de cristalografia do curso de Mineralogia,


por orientação do docente‫ ׃‬dr Astorga Luís Chatocota (Geólogo).

Tete aos 05 de Maio de 2020

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índice
1.Introdução................................................................................................................................. 4
1.1.Objectivos .................................................................................................................4
1.2.Método ............................................................................................................................ 4
1.Tungstato .................................................................................................................................. 5
1.1.História .....................................................................................................................5
1.2.Tungstato de Cálcio....................................................................................................... 7
1.3.Aplicação:............................................................................................................................... 9
1.4. Tungstato de sόdio ....................................................................................................9
1.5.Tungstato de Chumbo................................................................................................. 10
1.6.Ocorrência e Abundância.......................................................................................... 11
1.7.Aplicações................................................................................................................ 12
1.8.Características .......................................................................................................... 12
1.9. Propriedades químicas e físicas................................................................................ 13
2.Cromatos ................................................................................................................... 14
2.1. Tipos de cromatos‫ ׃‬.................................................................................................. 15
2.2. Cromato de sódio .................................................................................................... 15
2.3. Aplicações ............................................................................................................... 15
2.4. Produção ................................................................................................................ 16
2.4. Cromato de Prata (Ag2CrO4): Propriedades, Riscos e Usos ....................................... 16
2.5. Propriedades físicas e químicas................................................................................ 17
Relacionado: Halogenetos de alquila: propriedades, compras, exemplos ........................ 18
2.6. Cromato de potássio ............................................................................................... 21
2.7.Características .......................................................................................................... 21
2.8.Usos......................................................................................................................... 22
2.9. Cromato de bário .................................................................................................... 22
2. História ....................................................................................................................... 22
3.2.Conclusão ................................................................................................................ 25
3.3.Referências .............................................................................................................. 26

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1.Introdução

O desenvolvimento crescente de tecnologias traz a necessidade de realizar tarefas de


maneira cada vez mais simples e informatizada, ou seja, de modo que seja exigido o
menor esforço possível por parte das pessoas.

Neste sentido, Custodio (2016) desenvolveu o protótipo de uma aplicação web com o
objectivo de automatizar a relação entre orientadores e estudantes na fase de realização
do trabalho de conclusão de curso. O sistema foi implementado utilizando as linguagens
JSP, CSS e javascript e permite que os docentes publiquem propostas de temas para que
os discentes possam escolher o de maior interesse.

1.1. Objectivos

O principal propósito deste trabalho é o aperfeiçoamento de TCCs já existente, por meio


da criação de um novo sistema, implementando as funcionalidades básicas e,
principalmente, algumas ainda não existentes, como por exemplo, a geração automática
de atas de defesa e o gerenciamento de usuários cadastrados. Alem disso, foi
desenvolvida uma nova interface gráfica, alem da realização de testes e avaliação do
sistema pelos usuários finais.

1.2. Método

Utilizando as funcionalidades do sistema anterior como base (CUSTODIO, 2016),


identificaram-se as principais necessidades dos alunos e professores no processo de
comunicação e escolha de temas para projectos de TCCs. Assim, perceberam-se
maneiras de facilitar cada vez mais as tarefas referentes a esse processo. Dessa maneira,
o sistema desenvolvido implementa e aplica todas essas funcionalidades em uma
interface amigável e fácil de ser utilizada.

Em um primeiro momento, analisou-se as principais dificuldades encontradas pelos


discentes no processo de escolha de algum tema para o desenvolvimento do TCC.
Algumas situações serviram de estimulo para o presente trabalho, como, por exemplo, o
trancamento da matéria de TCC1 por vários alunos como resultado da falta de boas
ideias e da ausência de professores dispostos a orientá-los

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1. Tungstato

Segundo Richards (1994, citado por Benvindo e Alves, 2010)

“O tungstênio (anteriormente, volfrâmio) é um elemento químico com o símbolo W e o


número atômico 74. Esse metal pesado, de cor cinza-aço ao branco, é notável por suas
propriedades físicas robustas. Isso o torna muito útil para muitas aplicações.”

Seu ponto de fusão é superior ao de qualquer outra não-liga. Portanto, é usado em


filamentos de lâmpadas e elementos de aquecimento em fornos elétricos. Sua dureza
extrema o torna adequado para uso em “aço de alta velocidade”. Esse material pode
cortar em velocidades mais altas que o aço carbono.

Também é usado em “superligas”, que apresentam bom desempenho mesmo em


temperaturas elevadas. Carboneto de tungstênio, um composto de tungstênio e carbono,
é uma das substâncias mais duras conhecidas. Os tungstatos de cálcio e magnésio são
amplamente utilizados na iluminação fluorescente. Os óxidos de tungstênio são usados
em tintas e esmaltes cerâmicos.

1.1. História

O tungstênio foi criado pela primeira vez por Peter Woulfe em 1779. Ela examinava o
mineral volframita e concluiu que ele deveria conter uma nova substância. Em 1781,
Carl Wilhelm Scheele constatou que um novo ácido poderia ser produzido a partir da
tungstenita.

Scheele e Torbern Bergman sugeriram a possibilidade de obter um novo metal


reduzindo esse ácido, chamado ácido túngstico. Em 1783, dois irmãos, Joseph e Fausto
Elhuyar, encontraram um ácido na wolframita que era idêntico ao ácido túngstico.

Na Espanha, no mesmo ano, os irmãos conseguiram isolar o tungstênio do ácido,


através de um processo químico chamado redução, usando carvão . Eles são creditados
com a descoberta do elemento.

Na Segunda Guerra Mundial, o tungstênio desempenhou um papel enorme nas relações


políticas. A resistência do metal a altas temperaturas, bem como a extrema resistência
de suas ligas, tornaram o tungstênio uma matéria-prima muito importante para a
indústria de armas.

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O Tungstênio, conhecido por ser utilizado na fabricação do filamento de lâmpadas
incandescentes, é um metal de transição externa muito resistente à corrosão. É sólido,
apresenta coloração branco-acizentado e brilhante nas condições ambiente e, é o
elemento com o maior ponto de fusão e de ebulição da tabela periódica:
respectivamente, 3422°C e 5657°C. seu simbolo quimico é W.

É muito duro (assim, é utilizado em ferramentas de corte nas formas de WC e W2C –


carboneto de tungstênio). Sua massa atômica ponderada vale aproximadamente 184 u e
seu número atômico é igual a 74 (elétrons e prótons).

O estado de oxidação mais comum é o W+6 (na forma de trióxido – WO3), mas
apresenta valores de valência iônica que variam de -2 a +5. É um bom condutor de calor
e de corrente elétrica.

Quando exposto ao ar sofre oxidação, entretanto, por causa do óxido formado (que
protege o restante do metal) é considerado muito resistente à corrosão. Assim como, só
é atacado ligeiramente por ácidos minerais diluídos.

Age biologicamente como o Molibdênio: na formação de enzimas que promovem a


transferência de elétrons (enzimas oxirredutases).

Tungstato ou volframato é um composto que contém o oxianião de tungsténio ou que é


um óxido misto contendo tungsténio. O mais simples ião de tungstato é WO42−, "orto
tungstato".[1] Existem muitos outros iões de tungstato que contêm mais do que um
átomo de tungsténio e que pertencem a um grande grupo de iões poliatómicos
chamados polioxometalatos ("POMs"), e especificamente designados
isopolioxometalatos por conterem, além de oxigénio e talvez hidrogénio, apenas um
outro elemento. Comparando o tungsténio com os outros elementos do grupo 6, os
grandes iões tungstato geralmente contêm átomos de metal com número de
coordenação 6 como no caso do molibdénio (molibdatos) e em contraste com
o crómio (cromatos) em que a coordenação 4 predomina.[1]

Alguns exemplos de iões tungstato que foram detectados em solução no estado sólido
incluem[2]:

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 HWO4− [2]

 iões W2O72− poliméricos com várias estruturas em Na2W2O7, Li2W2O7 e


Ag2W2O7[3]

 [W7O24]6− (para tungstato A)[2]

 [W10O32]4− (tungstato Y)[4]

 [H2W12O42]10− (para tungstato B) [2]

 α-[H2W12O40]6− (meta tungstato)[4])

 β-[H2W12O40]6− (tungstato X)[4])

Wolframatos (Tungstatos) e Molibdatos

Os molibdatos e wolframatos (tungstatos) são minerais pouco abundantes e


relativamente raros (constituem cerca de 20 minerais e 11 minerais respectivamente).
Os minerais do desta se caracterizam pela combinação dos grupos aniônicos [MoO4]2- e
[WO4]2+ com metais.

1.2. Tungstato de Cálcio

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Elemento Químico: WO4Ca

Denominação: Tungstato

Espécie Mineral: Tungstato de Cálcio

Variedade: Scheelita amarela

Procedência: Sumidouro

Doador: E. F. M. M.

Elemento Químico: WO4Ca

Denominação: Tungstato

Espécie Mineral: Tungstato de Cálcio

Variedade: Scheelita cinzenta

Procedência: Ignorada

Doador: Desconhecida.

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O tungstato de cálcio é um pó branco que tem estrutura tetragonal, a densidade aparente
é de 6.062, pode ser ligeiramente dissolvido em água e solução de cloreto de amônio.
Pode dissolver-se em ácido clorídrico.

1.3. Aplicação:

O tungstato de cálcio é uma importante matéria-prima química. Ele pode ser usado para
produzir APT, WO3, ferro tungstênio, carboneto de tungstênio, fios de tungstênio e
outros produtos de ligas de tungstênio. Ele também pode ser usado como tinta
fluorescente, fotografia, tubos de medicina, fotografias de raios-X e iluminação
fluorescente.

Produzindo métodos:

1.Misturar tungstato de sódio com sulfeto de sódio, dissolver com água, adicionar
solução aquosa de cloreto de zinco, administrar o filtrado com cloreto de cálcio e, em
seguida, obter tungstato de cálcio.

2.Reacção de óxido de cálcio ou hidróxido de cálcio em solução de carbonato obteria


tungstato de cálcio.

3.Cálcina de trióxido de tungstênio e carbonato de cálcio abaixo de 1070 graus Celsius.

1.4. Tungstato de sόdio

Tungstato de sódio, Na2WO4, é um tungstato de sódio, é uma fonte usual de tungsténio.


É preparado a partir dos minérios de tungsténio usados para fabricação de tungsténio
por redução.

É frequentemente encontrado como de hidrato, Na2WO4.2H2O. Possui massa molar de


329,86 g/mol. Número CAS 10213-10-2. Apresenta-se como um sólido cristalino
branco. Este sal é solúvel em água (~ 730 g/L a 20 °C) e é um agente
oxidante moderadamente forte, mas não encontra uso muito comum em laboratório.
Possui ponto de fusão de 100 °C com perda da água de hidratação. Tem densidade de
3,23 (20 °C).Como o molibdato, o muito colorido complexo de tungstato (VI,V) é
formado na redução do composto com um agente redutor muito suave, tal como
compostos orgânicos complexos.

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Aplicações[editar | editar código-fonte]

Se utiliza na análise de muco proteínas por meio do reagente de Folin-Ciocalteau.

Também é usado em banhos de protecção metálica por banho electrolítico.[2]

É também considerado como sendo um possível inibidor da proteína-tirosina fosfatasse


(PTPase).

O tungstato de sódio tem potencial hipoglicemiante. [3]

O Tungstato De Sódio está normalmente disponível. Tungstato De Sódio é armazenado


na embalagem original e nas condições mencionadas na folha de dados de segurança
(SDS).

1.5. Tungstato de Chumbo

Elemento Químico: PbWO4

Denominação: Tungstato

Espécie Mineral: Tungstato de Chumbo

Variedade: Estolzita amarelada

Procedência: Sumidouro

Doador: E. F. M. M.

Tungstato de chumbo (PbWO4) crystal é um romance de cristal de cintilação. Ele tem


um rápido luz, alta-densidade, de alta intensidade de radiação e outras características,

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dispositivos de detecção de detector de modo a incluir o CERN CMS, incluindo o uso
extensivo de alta-energia física, medicina nuclear também tem perspectivas de ampla
aplicação. Por causa de seu bom desempenho óptico, e estável propriedades físicas e
químicas de tungstato de cristais de chumbo também é um excelente materiais de cristal
óptico.

1.6.Ocorrência e Abundância

O tungstênio é encontrado nos minerais volframita, ferberita e hubnerita. Importantes


depósitos desses minerais foram encontrados nos Estados Unidos, Bolívia, China,
Portugal, Rússia e Coreia do Sul. A China produz cerca de 75% da oferta mundial. O
metal é produzido comercialmente reduzindo o óxido de tungstênio com hidrogênio ou
carbono.

As reservas mundiais de tungstênio foram estimadas em 7 milhões de toneladas. Foi


sugerido que 30% das reservas são volframita e 70% são minérios de escotite.
Infelizmente, a maioria dessas reservas não é economicamente viável até agora. Em
nossa taxa atual de consumo anual, essas reservas durarão apenas 140 anos. Outro fator
que controla o fornecimento de tungstênio é a reciclagem de sucata de tungstênio, que
provou ser uma fonte muito valiosa.

Os minérios fornecedores de tungstênio mais importantes são a wolframita (com o


tungstato de Ferro-Manganês, FeWO4/MnWO4) e a scheelite (tungstato de cálcio,
CaWO4). A concentração deste metal na crosta terrestre é de 1,3 ppm.

Cerca de 75% das reservas mundiais encontram-se na China (o maior produtor), mas
também são grandes produtores a Rússia, Áustria e Portugal. O Tungstênio é tão raro
quanto o Molibdênio e, a depender da região de exploração, os dois metais podem estar
juntos num mesmo minério (como a powellita, Ca(MoW)O4).

Observando-se as reservas ao redor do globo (7.000.000 de toneladas), se as


explorações continuarem no mesmo ritmo as reservas durarão pouco mais de 100 anos.

Os tungstatos ocorrem naturalmente com os molibdatos. A powellite é uma forma


mineral de molibdato de cálcio que contém uma quantidade de tungstato, e a scheelite é
uma forma mineral de tungstato de cálcio que contém uma pequena quantidade de

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molibdato. A volframite é um tungstato de manganês e ferro, e todos eles são fontes
valiosas de tungsténio.

1.7.Aplicações

 Ligas metálicas resistentes a altas temperaturas e corrosão;

 Peças aeroespaciais;

 Armamentos e munição;

 Brocas de perfuração;

 Filamentos de tungstênio para lâmpadas incandescentes.

 Eletrodos para processo de soldagem a arco;

 Catalisadores;

 Lubrificantes para condição operacional de até 500°C (sob forma de WS2).

1.8.Características

O tungstênio é um elemento químico classificado como um metal de transição. Seu


símbolo, W, é retirado da palavra latina wolframium. Na tabela periódica, encontra-se
no período 6, entre o tântalo (Ta) e o rênio (Re).

O metal puro é duro, com uma cor cinza-acinzentado a branco-estanho. Quando impuro,
é frágil e difícil de trabalhar. Na forma pura pode ser cortado com uma serra. Além
disso, pode ser trabalhado forjando, desenhando ou extrudando

De todos os metais, este elemento tem o ponto de fusão mais alto (3422 °C) e menor
pressão de vapor. Ele também tem a maior resistência à tração em temperaturas acima
de 1650 °C. É extremamente resistente à corrosão e pode ser atacado apenas
ligeiramente pela maioria dos ácidos minerais.

Quando exposto ao ar, um óxido protetivo é formado na superfície do metal, mas o


tungstênio pode ser oxidado mais completamente em alta temperatura. Quando ligado
em pequenas quantidades com aço, o tungstênio aumenta muito a dureza do aço.

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1.9. Propriedades químicas e físicas

As soluções dos tungstatos, como as dos molibdatos, produzem soluções intensamente


azuis de complexo tungstato (V,VI) análogas aos azuis de molibdénio quando reduzidos
pela maioria dos materiais orgânicos.[1]

Os tungstatos podem também ser usados como agentes oxidantes na oxidação


do cicloexeno. O tungstato pode ser constantemente regenerado pela presença
do peróxido de hidrogénio.

Ao contrário do cromato, o tungstato não é um bom oxidante, mas tal como o cromato,
polimeriza em ácidos e despolimeriza em soluções alcalinas.

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2.Cromatos

Para Custodio(2001, citado em Sampaio, 2016)

O cromato é o anião resultante da dissociação do ácido crómico, em solução aquosa está em


equilíbrio com o cromo ou o dicromato: 2CrO42- + 2H3O + → Cr2O72- + 3H2O Ambas as
espécies foram oxidação igual a +6 e são aquelas refere-se ao cromo hexavalente, que é notável
pela poluição ambiental. A presença de cromo ou dicromato está intimamente relacionada ao pH:
no ambiente básico prevalece o crómio, enquanto prevalece a alta atividade de hidrogenação em
dicromato de laranja.

São muito poucos os minerais deste grupo (são cerca de 9 minerais). Os cromatos são
mineraismealoides (principalmente Ca e Pb alem de K, Hg, Na e Mg), tambem a outros anions
(principalmene S e OH ֿ ) a ea e. Os cromaos, via de regra, são minerais transparentes a
trnslucidos, apenas a watersita é apaco branco amarronzado). O brilho dos minerais desta classe é
não metalico, viade regra de brilho adamantino iquiqueita possuem brilho vitreo). Apenas a
wattersita possui brilho semimetalico.

São minerais pouco duros, possuem dureza < 5 (em geral menor que 3,5). A densidade
dos minerais desta classe é pouco variavel, a grande maioria dos minerais são minerais
passados ( cromatita dr =3,14 g ⁄𝑐𝑚3 , crocoita dr = 5,9-6,1 g ⁄𝑐𝑚3 ), muitos pesados
(fenicroita dr = 7,01 g ⁄𝑐𝑚3 , edoylerita dr = 7,11 g ⁄𝑐𝑚3 ) ou extremamente pesados
(deanesmithita dr = 8,06 g ⁄𝑐𝑚3 ,wattersita dr = 8,91 g ⁄𝑐𝑚3 ). Apenas a tarapacaita (dr =
2,74 g ⁄𝑐𝑚3 ), a lopezita (dr = 2.69 g ⁄𝑐𝑚3 ) e a iquiqueita (dr = 1,96-2,14 g ⁄𝑐𝑚3 ) são
minerais leves. Entre os minerais desta classe, a cromatita, a iquiqueita, a lopezita e a
tarapacaita são soluveis em agua.

Petrograficamente, a grande maioria dos minerais desta classe são biaxiais, apenas dois
minerais são uniaxiais (cromatita e a iquiqueita). Nenhum mineral desta classe é
isotropico. São minerais de relevo muito alto a alto ao extremo (relevo entre 1,810 a
2,640). A tarapacaita possui relevo moderado a alto positivo (n = 1,687 – 1,731), e
apenas a iquiqueita possui relevo negativo (n = 1,447 – 1,502). Nennhum mineral desta
classe possui 2v maior que 60° e birrefringencia baixa.

Os cromatos formam-se em ambientes de alta concentraçao de oxigenio, as


vezesacompanhando sulfatos, porem sem constituir soluçoes entre eles.
Experimentalmente o PbCr𝑂4, pode constituir soluçao solida com PbS𝑂4 somente á
altas temperaturas , entretanto, tem-se observado que a modificaçao metaestavevel de
PbCr𝑂4, que cristaliza no sistema rombico, é isoestrutural com BaS𝑂4, O ânion
complexo Cr𝑂42− pode constituir estruturas cristalinas com os cátions Pb2+ , raramente
com K+. Dentre este grupo, o mineral mais comum é a crocoita PbCr𝑂4.

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2.1. Tipos de cromatos‫׃‬

Cromato de sόdio,

Cromato de prata,

Cromato de potassio,

Cromato de bário.

2.2. Cromato de sódio

Cromato de sódio ou cromato (IV) de sódio é o composto químico de fórmula Na2CrO4.


Apresenta-se normalmente na forma tetrahidratada. É um sólido cristalino amarelo
inodoro. Possui massa molar de 161,97 g/mol. Densidade de 2,72 g·cm–3. Ponto de
fusão de 792 °C. Esta substância é um forte oxidante. Decompõe-se antes de alcançar o
ponto de ebulição. Solubilidade em água de 24,2 g (a 20 °C), 45,8 g (a 25 °C), 56,1 g (a
100 °C), produzindo uma solução fracamente básica.[1][2] Pouco solúvel
em etanol e metanol.[3]

É higroscópico e pode formar tetra-, hexa- e decahidratos. O cromato de sódio, como


outros compostos de cromo hexavalente, pode ser carcinogênico.[4]

2.3. Aplicações

É usado como um inibidor de corrosão na indústria do petróleo,[4] como um auxiliar de


tingimento na indústria têxtil,[4] como um conservante para madeira,[5] e como um
diagnóstico farmacêutico em determinação do volume de células vermelhas do
sangue volume.[6]

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2.4. Produção

Pode ser obtido por fusão da cromita com NaOH em presença de ar, com o que o Cr se
oxida a cromato de sódio:[7]

2 FeCr2O4 + 8 NaOH + 3/2 O2 → 4 Na2CrO4 + Fe2O3 + 4 H2O

Também pode ser obtido por fusão com carbonato de sódio[7] :

2 FeCr2O4 + 8 Na2CO3 + 7 O2 → 8 Na2CrO4 + 2 Fe2O3 + 8 CO2

Pode ser obtido da reação do dicromato de sódio com o hidróxido de sódio.[4]

2.4. Cromato de Prata (Ag2CrO4): Propriedades, Riscos e Usos

O cromato de prata é um composto químico de fórmula Ag 2 CrO 4 . É um dos


compostos de cromo no estado de oxidação (VI) e é considerado o precursor da
fotografia moderna.

A preparação do composto é simples. Isso é produzido por uma reação de troca com um
sal de prata solúvel, como entre o cromato de potássio e o nitrato de prata
(smrandy1956, 2012).

2AgNO 3 (aq) + Na 2 CrO 4 (aq) → Ag 2 CrO 4 (s) + 2NaNO 3 (aq)

Figura 1: Estrutura do cromato de prata.

Quase todos os compostos de metais alcalinos e nitratos são solúveis, mas a maioria dos
compostos de prata é insolúvel (exceto acetatos, percloratos, cloratos e nitratos).

Portanto, quando os sais solúveis de nitrato de prata e cromato de sódio são misturados,
forma cromato de prata insolúvel e precipita (Precipitation of Silver Chromate, 2012).

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2.5. Propriedades físicas e químicas

Cromato de prata são cristais monoclínicos vermelhos ou marrons sem cheiro ou sabor
característicos (National Center for Biotechnology Information., 2017). A aparência do
precipitado é mostrada na Figura 2.

Figura 2: aparência do cromato de prata.

O composto tem um peso molecular de 331,73 g / mol e uma densidade de 5,625 g / ml.
Tem um ponto de 1550 ° C e é muito pouco solúvel em água e solúvel em ácido nítrico
e amônia (Royal Society of Chemistry, 2015).

Como todos os compostos de cromo (VI), o cromato de prata é um forte agente


oxidante. Eles podem reagir com agentes redutores para gerar calor e produtos que
podem ser gasosos (causando pressurização de recipientes fechados).

Os produtos podem ser capazes de reações adicionais (como combustão no ar). A


redução química de materiais nesse grupo pode ser rápida ou até explosiva, mas
geralmente requer iniciação.

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Reatividade e perigos

O cromato de prata é um oxidante forte e higroscópico (absorve a umidade do ar) e é


sensível à luz. Misturas explosivas de agentes oxidantes inorgânicos com agentes
redutores geralmente permanecem inalteradas por longos períodos se a iniciação for
evitada.

Tais sistemas são tipicamente misturas de sólidos, mas podem envolver qualquer
combinação de estados físicos. Alguns agentes oxidantes inorgânicos são sais de metais
que são solúveis em água (Across Organic, 2009).

Relacionado: Halogenetos de alquila: propriedades, compras, exemplos

Como todos os compostos de cromo (VI), o cromato de prata é cancerígeno para os


seres humanos, além de ser perigoso em caso de contato com a pele (irritante) ou
ingestão.

Embora perigoso, também deve ser evitado em caso de contato com a pele (corrosivo),
contato com os olhos (irritante) e inalação. A exposição prolongada pode causar
queimaduras na pele e ulcerações. A superexposição por inalação pode causar irritação
respiratória.

Se o composto entrar em contato com os olhos, as lentes de contato devem ser


verificadas e removidas. Os olhos devem ser lavados imediatamente com água em
abundância por pelo menos 15 minutos com água fria.

Em caso de contato com a pele, a área afetada deve ser lavada imediatamente com água
em abundância por pelo menos 15 minutos enquanto remove roupas e sapatos
contaminados.

Cubra a pele irritada com um emoliente. Lave roupas e sapatos antes de reutilizá-los. Se
o contato for intenso, lave com sabão desinfetante e cubra a pele contaminada com um
creme antibacteriano

Em caso de inalação, a vítima deve ser levada para um local fresco. Se você não
respirar, é fornecida respiração artificial. Se a respiração estiver difícil, forneça
oxigênio.

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Se o composto for ingerido, o vômito não deve ser induzido, a menos que seja orientado
por pessoal médico. Afrouxe roupas apertadas, como colarinho da camisa, cinto ou
gravata.

Em todos os casos, deve-se obter atendimento médico imediatamente (NILE


CHEMICALS, SF).

Usos‫ ׃‬Reagente no método Mohr

O cromato de prata é usado como reagente para indicar o ponto final no método
de argentometria de Mohr . A reatividade do ânion cromato com prata é menor que os
halogenetos (cloreto e outros). Assim, em uma mistura de ambos os íons, cloreto de
prata será formado.

Somente quando não houver cloreto (ou qualquer halogênio) o cromato de prata
(marrom-avermelhado) se formará e precipitará.

Antes do ponto final, a solução tem uma aparência leitosa de amarelo limão, devido à
cor do íon cromato e ao precipitado de cloreto de prata já formado. Ao se aproximar do
ponto final, a adição de nitrato de prata leva a uma diminuição progressiva das cores
vermelhas.

Relacionado: 20 exemplos de solubilidade na vida diária

Quando o marrom avermelhado permanece (com manchas acinzentadas de cloreto de


prata), é atingido o ponto final da titulação. Isto é para pH neutro.

Em pH muito ácido, o cromato de prata é solúvel e, em pH alcalino, a prata precipita


como hidróxido (método de Mohr – determinação de cloretos por titulação com nitrato
de prata, 2009).

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Coloração celular

A reação de formação do cromato de prata tem sido importante na neurociência, pois é


usada no “método de Golgi” de coloração de neurônios para microscopia: o cromato de
prata produzido precipita dentro dos neurônios e causa sua morfologia visível.

O método de Golgi é uma técnica de coloração com prata usada para visualizar tecido
nervoso sob microscopia óptica e eletrônica (Wouterlood FG, 1987). O método foi
descoberto por Camillo Golgi, médico e cientista italiano, que publicou a primeira
fotografia tirada com a técnica em 1873.

A coloração de Golgi foi usada pelo neuroanatomista espanhol Santiago Ramón y Cajal
(1852-1934) para descobrir uma série de fatos novos sobre a organização do sistema
nervoso , inspirando o nascimento da doutrina neuronal.

Por fim, Ramón y Cajal melhorou a técnica usando um método que ele chamou de
“dupla impregnação”. A técnica de coloração Ramón y Cajal, ainda em uso, é chamada
Mancha de Cajal

Estudo de nanopartículas

No trabalho de (Maria T Fabbro, 2016), os microcristais de Ag2CrO4 foram


sintetizados usando o método de coprecipitação.

Esses microcristais foram caracterizados por difração de raios X (DRX) com análise de
Rietveld, microscopia eletrônica de varredura por emissão de campo (FE-SEM),
microscopia eletrônica de transmissão (TEM) com espectroscopia de dispersão de
energia (EDS), micro- Raman

As micrografias FE-SEM e TEM revelaram a morfologia e o crescimento das


nanopartículas de Ag nos microcristais de Ag2CrO4 durante a irradiação do feixe de
elétrons.

Relacionado: Atividade enzimática: unidade, medição, regulação e fatores

Análises teóricas baseadas no nível da teoria funcional da densidade indicam que a


incorporação de elétrons é responsável por modificações estruturais e formação de
defeitos nos aglomerados [AgO6] e [AgO4], gerando condições ideais para o
crescimento de nanopartículas de Ag.

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Outros usos

O cromato de prata é usado como um agente revelador da fotografia. Também é usado


como catalisador para a formação de aldol a partir de álcool (cromato de prata (VI), SF)
e como agente oxidante em diferentes reações laboratoriais.

2.6. Cromato de potássio

O Cromato de potássio ( K2CrO4) é um indicador químico de cor amarela usado para a


identificar concentrações de íons cloretos numa solução do sal com nitrato de
prata ( AgNO3). É um sal de potássio cuja massa molar e de 194.21 g/mol. É um
produto bastante tóxico podendo causar câncer por inalação.

2.7.Características

É um composto sólido, estrutura cristalina , de aspecto granulado, inodoro e de


coloração amarelo citrino. Solúvel em água na temperatura de 20ºC.

A densidade do cromato de potássio é de 2,73 g/cm3 ( 18 °C), o coeficiente de


solubilidade em água é de 637 g/l ( 20 °C), o ponto de fusão ocorre a 985°C e o ponto
de ebulição ocorre a 1.000°C.

É um forte agente oxidante, podendo reagir rapidamente. Pode reagir explosivamente


com outros compostos , reduzindo e incendiando objetos inflamáveis.

Acidificando uma solução de cromato de potássio obtêm-se uma solução aquosa


alaranjada bastante tóxica de dicromato (Cr2O72-). A reação é reversível:

2 CrO42- + 2 H3O+ Cr2O72- + 3 H2O

Adicionando uma base ao dicromato ocorre uma reversão no processo.

É bastante tóxico e fatal quando ingerido. Pode ser cancerígeno e


produzir mutações reprodutivas quando inalado ou ingerido pela gestante. É corrosivo e
perigoso para o meio ambiente. Deve ser evitado o contato direto com esta substância.
Deve ser guardado bem acondicionado em recipientes de vidros, e sempre em locais
bastante ventilados. Quando do seu manuseio, todas as precauções de segurança devem
ser usados, como luvas, máscaras, roupas apropriadas e outras.

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2.8.Usos

Pode ser usado em pirotecnia, porém sua maior aplicação é como indicador da presença
e da concentração de ions cloretos ( Cl-) na água ou em outros materiais.

Para verificar a presença e a concentração de cloretos em algum material com o cromato


de potássio é usado o método Mohr.

Neste método, os cloretos são titulados usando-se uma solução padrão de nitrato de
prata (AgNO3) usando como indicador o cromato de potássio. O final da reação produz
um precipitado marron-avermelhado de cromato de prata (Ag2CrO4), que pode ser
quantificado. Pelo processo estequiométrico é determinado a concentração de cloretos.

Como exemplo, a concentração de cloreto de sódio ( NaCl ) na água pode ser


determinado pelo método Mohr. As reações que ocorrem são:

NaCl + AgNO3 → AgCl + NaNO3

2 AgNO3 + K2CrO4 → Ag2CrO4 + 2 KNO3.

2.9. Cromato de bário

Cromato de bário é um composto amarelo de fórmula química BaCrO4. É um


conhecido agente oxidante e produz uma chama verde quando exposto à chama devido
as transições eletrônicas do bário.

2. História

A primeira ocorrência natural do cromato de bário foi encontrado no país da Jordânia.


Os cristais marrons encontradas no cimo de rochas hospedeiras foram
nomeados hashemite em honra do Reino Hachemita da Jordânia . Os cristais de
hachemitas variam de marrom-amarelado a um marrom-esverdeado e são geralmente
menos de um milímetro de comprimento.[1]

Os cristais de hachemitas não são compostos de cromato de bário puro, mas sim contém
certo teor de enxofre. As diferentes cristais contêm uma variedade de impurezas de
enxofre que vão desde o mais puros cristais escuros, Ba1.00(Cr0.93, S0.07)1.00O4, até os
menos puros que são claros, Ba1.00(Cr0.64, S0.36)1.00O4.[2]

Hachemita tomado como um análogo cromato isoestrutural de barita, BaWO4.[3]

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3.1.Preparação e reações

Pode ser sintetizado reagindo o hidróxido de bário ou sulfato de bário com cromato de
potássio.

Alternativamente , pode ser criado pela interacção de cloreto de bário com cromato de
sódio . O precipitado é então lavado , filtrado, e seco.

É bastante insolúvel em água, mas solúvel em ácidos:

2 BaCrO4 + 2 H+ → 2 Ba2+ + Cr2O72− + H2O

Ksp = [Ba2+][CrO42−] = 2.1 x 10−10

Pode reagir com hidróxido de bário na presença de azida de sódio para formar cromato
de bário(V). A reação libera gás oxigênio e água .

Utilização

Cromato de bário é bastante útil em muitos processos. Frequentemente, o composto é


utilizado como um transportador para os íons de crômio .

Um processo é a utilização de cromato de bário como um eliminador de sulfato em


banhos de galvanoplastia de crômio .[4] Ao longo do tempo a concentração de crômio do
banho vai diminuir até que o banho já não funciona mais. Adição de cromato de bário
aumenta a vida útil do banho por adição à concentração de ácido crômico .

Cromato de bário é um agente oxidante, tornando-se útil como um modificador de taxa


de queima em compostos pirotécnicos . É especialmente útil em compostos retardantes,
como fusíveis de delay.[5]

Cromato de bário é usado como um pigmento inibidor da corrosão quando as


superfícies de galvanoplastia de ligas de zinco.[6]

Quando misturado com ácido fumárico sólido , cromato de bário pode ser usado na
remoção de impurezas e umidade residual de solventes orgânicos de limpeza a seco ou a
partir de combustíveis de petróleo.[7]

Cromato de bário também é utilizado na composição de um catalisador de desidratação


de alcanos.[8]

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Bário também tem sido utilizado para tintas. O pigmento conhecido como amarelo
limão frequentemente contém cromato de bário misturado com sulfato de chumbo.[9]

Estudos científicos

Em 2004 foi encontrado um método para fazer um único nanobastão de cristal do tipo
ABO4. Este método consistia em uma técnica de síntese modelo modificado que foi
originalmente usado para a síntese de microtúbulos orgânicos . As nanopartículas são
deixadas crescer nos poros das membranas de alumina de vários tamanhos . Os
diferentes tamanhos de poros para permitir o crescimento ser controlada e fazer com
que as formas que sejam reprodutíveis . A alumina é então dissolvido, deixando as
nanopartículas por trás intacta . A síntese pode ser realizada à temperatura ambiente ,
reduzindo consideravelmente o custo e constrições das condições.[10]

Em 2010, foi realizado um estudo em quatro compostos de cromo hexavalente para


testar os efeitos cancerígenos deste metal. Os íons de cromo se acumulam nos locais de
bifurcação brônquica, fixando-se no tecido e induz os tumores. Usando cromato de
zinco como um padrão, descobriu-se que cromato de bário é tanto genotóxico e
citotóxico. A citotoxicidade foi determinada a mais provável ser um resultado da
genotoxicidade, mas a causa da genotoxicidade é ainda desconhecida.[11]

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3.2.Conclusão

Este trabalho foi desenvolvido com o intuito de facilitar a relação e a comunicação entre
professores e alunos da faculdade de computação da UFU no momento de escolha do
tema para o TCC por parte dos discentes e em todo o processo de desenvolvimento do
trabalho.

O sistema foi projectado com uma alta usabilidade, de forma que os usuários não terão
dificuldades em utilizar nenhum das funcionalidades.

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3.3.Referências

Custodio R. (2016). Sistema para gerenciamento das disciplinas de trabalho de


conclusão de curso. (9ª Edição). Person Education.

Richards, R., & Sampaio, J. (2001). Minerais usando saparatores em espiral. (6ª.Ed.).
Brasil‫ ׃‬Editores CETE ⁄ MCT.

Benvido, L., Alves, S. (2010). Tratamento de minérios. (4ª. Ed.). Rio de Janeiro‫׃‬
Editora Electrónica.

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