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Dissertação de Mestrado
Rio de Janeiro
Julho de 2004
Marcélia Gomes Machado
Ficha Catalográfica
CDD: 624
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Palavras-chave
Reforço Estrutural; Concreto Armado; Compósitos de Fibra de Carbono;
Ductilidade.
Abstract
Keywords
Structural Strengthening; Reinforced Concrete; Carbon Fiber Composites;
Ductility.
Sumário
1 Introdução 34
1.1. Considerações Gerais 34
1.2. Objetivos 35
1.3. Organização do Trabalho 36
VR. 217
Figura C.2 – Gráfico seção transversal x deformação específica da viga
AI. 220
Figura C.3 – Gráfico seção transversal x deformação específica da viga
AII. 223
Figura C.4 – Gráfico seção transversal x deformação específica da viga
BI-1. 226
Figura C.5 – Gráfico seção transversal x deformação específica da viga
BI-2. 229
Figura C.6 – Gráfico seção transversal x deformação específica da viga
BII-1. 232
Figura C.7 – Gráfico seção transversal x deformação específica da viga
BII-2. 235
Tabela B.1- Resumo dos dados obtidos nos ensaios à tração nas barras
de aço. 213
Romanos
b Largura da seção
c Cobrimento
E el Energia elástica
h Altura da viga
M Momento fletor
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P Carga
Pu Carga de ruptura
z Braço de alavanca
Gregos
ϕ pl Rotação plástica
µ Índice de ductilidade
ξ Coeficiente adimensional
1.1.
Considerações Gerais
1.2.
Objetivos
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1.3.
Organização do Trabalho
2.1.
Introdução
Nos EUA esse tipo de material foi utilizado em projetos aeroespaciais da NASA.
Posteriormente sua utilização estendeu-se à indústria automobilística, como
revestimento dos carros de Fórmula 1, para a proteção contra esmagamento das
pernas dos pilotos em caso de batidas.
O sistema de reforço com compósitos é indicado para aplicações em vigas,
lajes, paredes, silos, reservatórios, túneis e demais elementos estruturais sujeitos à
deterioração, ou para possibilitar o acréscimo de sua capacidade de carga ou para
diminuir as flechas.
Devido ao conjunto de materiais empregados nessa técnica, em que são
utilizados compósitos de fibras de carbono e resinas epoxídicas, a colagem
externa do reforço possibilita um aumento significativo na resistência das
estruturas, de modo a possibilitar uma mudança de uso das mesmas, corrigir erros
de projeto ou de execução, recuperação estrutural face ao tempo de uso ou por
algum acidente durante a vida útil da estrutura.
O reforço com compósitos de fibra de carbono além de possuir
características semelhantes às encontradas em sistemas de reforços realizados com
chapas de aço, tais como a enorme variedade de casos em que podem ser
empregadas, é uma técnica rápida, fácil e de eficaz aplicação. O fato das
dimensões das estruturas permanecerem praticamente inalteradas é um fator
determinante na adoção desse tipo de reforço. O baixo peso específico do sistema
Reforço Estrutural com Tecido de Fibras de Carbono 39
2.2.
Compósitos de Fibras de Carbono
Tabela 2.1- Propriedades típicas dos principais tipos de fibra; adaptada de Matthys-2000,
apud ARAÚJO (2002b).
tipo PAN* -
com alta 3500 -5000 200 - 260 1,2 – 1,8 1700 - 1800 5-8
resistência
(HS)
tipo PAN* -
Carbono com alto 2500 - 4000 350 - 700 0,4 – 0,8 1800 - 2000 5-8
módulo de
elasticidade (HM)
tipo Pitch**
com alto 3000 - 3500 400 - 800 0,4 – 1,5 1900 - 2100 9 -18
módulo de
elasticidade (HM)
com módulo de
elasticidade 2700 - 4500 60 - 80 4,0 – 4,8 1400 – 1450 12 – 15
Aramida intermediário (IM)
com alto módulo de
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elasticidade (HM) 2700 - 4500 115 - 130 2,5 – 3,5 1400 – 1450 12 - 15
aluminoborosilicato
de cálcio (E) 1800 - 2700 70 - 75 3,0 – 4,5 2550 – 2600 5 -25
Vidro aluminosilicato
de magnésio (S) 3400 - 4800 85 - 100 4,5 – 5,5 2550 - 2600 5 - 25
Figura 2.3 - Reforço em vigas de concreto armado utilizando os PRFC; (www. master
builders.com.br, 2003)
σ (GPa)
3,0
CF 130
FC elevada tração
2,0
CF 530
FC elevado módulo
1,0
reforços com mantas e tecidos de fibra de carbono são apresentadas na Tabela 2.2.
2.3.
Resina Epoxídica
A matriz dos compósitos reforçados com fibras é responsável pela união das
fibras que compõem o compósito, atuando como o meio pelo qual as solicitações
externas são transmitidas e distribuídas para as fibras. Apenas uma parcela muito
pequena desta solicitação é absorvida pela matriz.
As resinas sintéticas estão entre os materiais mais empregados na
recuperação e no reforço de estruturas. Essas resinas são formadas por
monômeros, que ao reagirem com catalisadores formam polímeros de cadeias de
grande extensão. As características desses polímeros variam de acordo com o
monômero e o catalisador utilizados, e com as proporções desses para a formação
dos polímeros.
As resinas epóxi, dentre as resinas sintéticas utilizadas na construção, tais
como as resinas acrílicas, as de poliéster, as poliuretânicas, são as mais utilizadas
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A resina epóxi tem como finalidade atuar como adesivo, ou seja, fazer com
que o material atinja sua resistência própria em uma hora, apresentando excelente
resistência química, elevada capacidade de liga, resistência final muito elevada, e
garantir a aderência do compósito ao substrato de concreto, transferindo as
tensões tangenciais desse para o substrato, de modo a estabelecer a integridade do
arranjo compósito-epóxi-concreto, ou atuar como selante, para uso com diversos
materiais de construção, possuindo durabilidade e elasticidade muito maiores do
que os materiais usuais.
O epóxi puro formado exclusivamente por resina e catalisador é o material
utilizado no reforço e recuperação de estruturas de concreto. Por ser um material
isolante, influencia na estrutura dando a ela uma maior resistência à ruptura do
conjunto compósito-concreto, uma vez que esses dois materiais apresentam
coeficientes de dilatação térmica diferentes. A camada de epóxi não deve exceder
a 3 mm de espessura para que o seu endurecimento no interior da pasta não seja
reduzido, prejudicando assim o reforço realizado. Na prática a sua espessura final
fica em torno de 1,5 mm . A escolha do tipo de adesivo é fundamental, pois o
comportamento mecânico do reforço depende muito dele.
A temperatura que leva a passagem de um estado vítreo para um estado
elástico e dúctil é chamada temperatura de transição vítrea e a aproximação desta
Reforço Estrutural com Tecido de Fibras de Carbono 48
2.4.
Tipos de Ruptura de Vigas Reforçadas
que essas rupturas podem ocorrer sob cargas significativamente menores que
aquelas previstas pelos modelos teóricos.
As vigas de concreto armado solicitadas à flexão, reforçadas com
compósitos de fibras de carbono, podem apresentar modos de ruptura variados.
Quando as taxas de armadura e a quantidade de reforço forem significativamente
reduzidas, o escoamento da armadura longitudinal poderá ser seguido da ruptura à
tração do reforço. Se estes valores forem elevados, a ruptura poderá ocorrer por
esmagamento do concreto no bordo comprimido, enquanto o aço poderá ou não
ter atingido o escoamento, dependendo da taxa de armadura. Além disso, a
ligação entre o compósito e o concreto pode falhar. O descolamento pode ocorrer
em função da propagação rápida de fissuras no adesivo (as resinas apresentam
ruptura frágil).
Muitos programas experimentais sobre a aplicação de tecido, mantas e
laminados de fibras de carbono no reforço de peças fletidas de concreto armado,
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2.5.
Reforço à Flexão
reforçado ocorrerá quando esse atingir sua resistência máxima à flexão. Para
baixos valores de λ tem-se ruptura brusca do reforço, e deve-se ter λ > 50 de
modo a garantir que a ruptura ocorra por flexão. Esse parâmetro é fundamental no
caso de uso de lâminas de compósito de fibra de carbono. No caso de tecidos tem-
se um elevado λ .
O dimensionamento do reforço deve garantir a resistência e a ductilidade
do elemento estrutural e perfeitas condições de transmissão dos esforços nos
extremos do compósito, os quais devem ser bem ancorados.
O efeito do carregamento inicial, antes da aplicação de um reforço à flexão,
deve ser considerado no cálculo do elemento reforçado. Na prática, a presença de
algum tipo de carregamento sobre a estrutura, ou apenas a ação de seu peso
próprio é o caso usual. Além disso, sem contar as situações em que todas as
cargas são removidas (peso-próprio, forças de protensão, etc.), o substrato, no
qual será aplicado o reforço, apresentará alguma deformação. Esta deformação
inicial deve ser deduzida da deformação do compósito de reforço.
Deve-se ressaltar que, em função da consideração do carregamento
existente, o modo de ruptura de uma viga reforçada pode modificar-se, de ruptura
do reforço para esmagamento do concreto. Uma ruptura por esmagamento do
concreto sem o escoamento da armadura longitudinal deve ser evitada.
Reforço Estrutural com Tecido de Fibras de Carbono 54
2.5.1.
Análise no Estado Limite Último
A'S
ε CU ε CU
d' x0 - ε'S ε'y - ε'S < ε'y
h d LN
AS
+ εy + εy
d''
Af εf εf
b
(a) (b)
d
d = h − d′ → ξ=
d′
AS′ AS
ρ S′ = → ρS =
bd bd
f yd′ f yd M Sd
ω S′ = ρ S′ → ωS = ρS → µ Sd =
β1 ⋅ 0,85 f Cd β1 ⋅ 0,85 f Cd β1 ⋅ 0,85 fC ⋅ bd 2
k x = 0, 259 γ f = 1,3
⎛ 1 + ξ − kx ⎞ f fu
ε f = ε Cu ⎜ ⎟ ff =
⎝ kx ⎠ γf
ff
f f = E f ⋅ε f Não εf =
Ef
f fu 1+ ξ
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≥ 1,3 kx =
ff ⎛ εf ⎞
⎜ + 1⎟
⎝ ε Cu ⎠
⎛ β1k x ⎞ ⎛ βk ⎞
µ Sd − ω S′ ⎜ − ξ ⎟ − ω s ⎜1 − 1 x ⎟
ωf = ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛ β1k x ⎞
⎜1 + ξ − ⎟
⎝ 2 ⎠
β1 ⋅ 0,85 fCd
ρf =ωf → Af = ρ f ⋅ b ⋅ d → Af ≥ Af
ff
ρ f ⋅ E f ⋅εC
W= → k x2 + (W − ω S ) k x − W (1 + ξ ) = 0
β1 ⋅ 0,85 f C
Af f f AS f y − AS′ f y′ + Af f f
ωf = → kx =
β1 ⋅ b ⋅ d ⋅ 0,85 fC β1 ⋅ b ⋅ d ⋅ 0,85 fC
⎛ β1k x ⎞ ⎛ βk ⎞ ⎛ β1k x ⎞
µ Rd = ω S′ ⎜ − ξ ⎟ + ω S ⎜1 − 1 x ⎟ + ω f ⎜1 + ξ − ⎟ → µ Rd ≥ µ Sd
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
onde:
no concreto);
ξ − coeficiente adimensional.
3.1.
Introdução
3.2.
Índices de Ductilidade
equações:
onde:
δ u − a flecha na carga de ruptura;
δ y − a flecha quando da tensão de escoamento do aço da armadura
longitudinal;
k u − a curvatura devido ao momento proveniente da carga de ruptura;
Conceitos Clássicos de Ductilidade 60
longitudinal;
θ u − a rotação devido ao momento proveniente da carga de ruptura;
θ y − a rotação devido ao momento quando do escoamento da armadura
longitudinal.
3.3.
Energia de Deformação
F carga x deflexão
(kN)
60
40
20
δ
0 5 10 15 20 (cm)
(a)
M momento x curvatura
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(MPa)
φ
0 1 2 3 4 5 (%)
(b)
M momento x rotação
(MPa)
θ
0 1 2 3 4 5 (rad)
(c)
Figura 3.1 – Diagramas tipo que permitem analisar a energia potencial de deformação de
elementos de concreto armado: a) carga x flecha; b) momento x curvatura; c) momento x
rotação; adaptados de NAAMAN e JEONG (2001).
Conceitos Clássicos de Ductilidade 62
3.4.
Índice de Ductilidade Energética
Pu
0,75 Pu
0 δy δu δ
a) real
Etot
Pu
0,75 Pu
Eel
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0 δy δu δ
b) teórico
Figura 3.2 – Diagrama carga x flecha (P x δ ) real e teórico para obtenção das parcelas
de energia; adaptada de ARAÚJO (2002).
inelástica acumulada inferior à mesma, como está mostrado na Figura 3.3. Dessa
forma, pode-se dizer que a ductilidade em estruturas reforçadas será, em geral,
menor do que em estruturas convencionais.
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Figura 3.3 – Comparação das parcelas da energia elástica e energia inelástica; adaptada
de NAAMAN e JEONG (2001)
E tot δ
= 2 u −1 (3.6)
E el δy
δ u 1 ⎛ E tot ⎞
= ⎜⎜ + 1⎟⎟ (3.7)
δ y 2 ⎝ E el ⎠
Conceitos Clássicos de Ductilidade 65
sendo os termos de energia obtidos por meio das áreas sob o diagrama P × δ ,
seguindo-se
1 ⎛ E tot ⎞
µ = ⎜⎜ + 1⎟⎟ (3.8)
2 ⎝ E el ⎠
onde:
µ − índice de ductilidade energética;
Eto t − energia total;
E el − energia elástica.
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x flecha para a carga última. Esta carga última pode ser definida como sendo a
carga de ruptura, ou então, como sendo a carga que corresponde a uma parcela da
carga máxima.
A energia elástica E el corresponde a uma parte da energia total (Figura
3.4a) e é obtida após uma descarga do elemento estrutural, o que pode ser obtido
por meio de um teste de carga-descarga, e caso esse teste não possa ser realizado,
esta pode ser calculada como sendo a área de um triângulo mostrado na Figura
3.4b, formado pela linha vertical que passa pela carga última, e pela linha que tem
como inclinação o valor médio das duas primeiras linhas formadas pelas
deformações iniciais do diagrama carga x flecha (Figura 3.4b).
Conceitos Clássicos de Ductilidade 66
Pu
Eel
Etot
0 δy δu δ
(a)
P
E inel
Pu
P2
S2 E el
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P1 S
S1
0 δu δ
(b)
Figura 3.4 – Esquema para a obtenção do índice de ductilidade energética: (a) curva
teórica P × δ ; (b) determinação da inclinação da linha de fechamento do triângulo que
define a área da energia elástica; adaptada de ARAÚJO (2002).
sendo que a energia elástica é calculada por meio da área do triângulo (Figura
3.4b) dada por:
Conceitos Clássicos de Ductilidade 67
P1 S1 + (P2 − P1 )S 2
S= (3.10)
P2
(3.11)
2 ⎝ E el ⎠
3.5.
Ductilidade de Vigas Reforçadas
meio do vão da viga a partir dos valores de curvaturas obtidas por meio do estudo
da ductilidade.
3.5.1.
Relação Momento Fletor x Curvatura
1 M
= (3.18)
r EJ
onde J é dado pela eq. (3.32)
A Figura 3.6 ilustra os estágios da relação M × k relativos ao
comportamento de uma viga de concreto armado, desde a fase não fissurada até a
fase de ruptura.
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3.5.2.
Vigas Reforçadas com Tecido de Fibra de Carbono
3.5.2.1.
Homogeneização da Seção
h
CG
yt
tf
bf
b
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t f − espessura da fibra;
b f − largura da fibra;
A f − área de reforço.
sendo que:
Af = b f t f (3.19)
¾ Aço
E s − módulo de elasticidade do aço;
As − área de armadura.
Conceitos Clássicos de Ductilidade 72
¾ Concreto
sendo que E S = 200 GPa , E f depende do tipo de produto, e EC é dado pela NB-
E C = 5600 f c (3.22)
At = AC + (n − 1)AS + n f A f (3.23)
h
AC + AS d + A f d f
y= 2 (3.25)
At
y + yt = h (3.26)
+ AC ⎜ y − ⎟ + (n − 1)AS (d − y ) + n f A f (h − d f )
bh 3 ⎛ h⎞
J=
2 2
(3.27)
12 ⎝ 2⎠
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3.5.2.2.
Seção Fissurada
My
3 4
M CR 1
0 k CR ky ku k
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Mu
0,9M u
My
0 ky ku k
Mu
M CR
0 k CR ku k
+ nAS (d − x ) + n f A f (d f − x ) 2
bx 3
J CR =
2
(3.32)
3
f ct J CR
M CR = (3.33)
y
TEDESCO (2000)
f ct = f r = 0,62 f c (3.34)
∑M =0 (3.36)
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ESTÁTICO
x2 +
2
(nAs + n f A f )x − 2 (nAs d + n f A f d f ) = 0 (3.38)
b b
sendo que as raízes dessa equação do segundo grau fornecem a posição da linha
neutra.
A compatibilidade cinemática fornece:
εC εy ⎛ x ⎞
= ⇒ εC = ⎜ ⎟ε y (3.39)
x d−x ⎝d −x⎠
seguindo-se para o momento de escoamento
f y J CR
My = = E C J CR k y (3.40)
n(d − x )
⎛ M ⎞
⎜ − 1⎟
⎜M ⎟
⎠(
ku − k y )
⎝ y
k = ky + (3.41)
⎛ Mu ⎞
⎜ − 1⎟
⎜M ⎟
⎝ y ⎠
A curvatura última é dada por:
εC 0,35%
ku = = (3.42)
xu xu
com
Mu
ku = (3.43)
J eq EC
tem-se
Mu
J eq = (3.44)
k u EC
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3.5.3.
Determinação dos Índices de Ductilidade Energéticos
P
Pu
E elástica
O δ δu
δ
Figura 3.11 – Gráfico carga x flecha teórico.
E elástica =
1
2
(
Pu δ u − δ ) (3.45)
onde:
P u − carga de ruptura;
δ u − flecha de ruptura;
Sendo:
δ = δu − δ (3.46)
e sabendo-se que
PCR
tgα = (3.47)
δ CR
onde:
Conceitos Clássicos de Ductilidade 79
P CR − carga de fissuração;
δ CR − flecha de fissuração.
com
Pu
tgα = (3.48)
δ
encontra-se o valor de δ .
1⎛E ⎞
µ δ = ⎜⎜ tot + 1⎟⎟ (3.49)
2 ⎝ E el ⎠
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1 M CR
k CR = = (3.50)
r ( EJ ) CR
E elástica =
1
2
(
M u ku − k ) (3.51)
Conceitos Clássicos de Ductilidade 80
onde:
M u− momento de ruptura;
k u − curvatura de ruptura;
Com:
k = ku − k (3.52)
e sabendo-se que
M CR
tgα = (3.53)
k CR
onde
M CR − momento de fissuração;
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k CR − curvatura de fissuração.
com
Mu
tgα = (3.54)
k
encontra-se o valor de k .
As energias total e elástica permitem determinar o índice de ductilidade
energético de curvatura por meio da seguinte expressão:
1⎛E ⎞
µ k = ⎜⎜ tot + 1⎟⎟ (3.55)
2 ⎝ E el ⎠
3.5.4.
Rotação Plástica
A rotação plástica é obtida por meio da análise das curvaturas nos estágios
de fissuração, de escoamento e de ruptura.
Mu
My αu
αy
M CR
α0 α eq
O κ CR κy κu
Figura 3.12– Gráfico teórico da relação momento x curvatura.
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a l −a a
k CR ky
ku
A3
4,00
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3 (3.58)
k CR ky
ku
A3
4,00
⎛ 4,00 + 1,50 ⎞
¾ A2 = Trapézio menor : ⎜ ⎟κ y = 2,75κ y
⎝ 2 ⎠
Portanto:
∆ = A1 − A2 (3.56)
k CR
X CR − xcr
k CR ( X CR − x cr )
1
A3 = (3.59)
2
determinação de A3 .
a
k CR
ky
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x cr
Com:
ky
tg α y = (3.60)
a
resulta
⎛ k y − k cr ⎞
xCR = a⎜ ⎟ (3.62)
⎜ k ⎟
⎝ y ⎠
Conceitos Clássicos de Ductilidade 84
determinação de A3 .
k CR
ku
X CR
Com
ku
tg α u = (3.63)
a
k u k u − k CR
= (3.64)
a X cr
resulta
⎛ k − k cr ⎞
X CR = a⎜⎜ u ⎟⎟ (3.65)
⎝ ku ⎠
k CR ( X CR − x cr )
1
A3 = (3.66)
2
(k CR )2 ⎛⎜ k u
− ky ⎞
⎟
A3 = (3.67)
2a ⎜⎝ k u k y ⎟⎠
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3 (3.68)
4.1.
Introdução
4.2.
Estudo de BENCARDINO (2002)
¾ ductilidade de flecha:
∆u
µ∆ = (4.1)
∆y
Estudos sobre Ductilidade de Vigas Reforçadas 88
¾ ductilidade de curvatura:
φu
µφ = (4.2)
φy
¾ ductilidade energética:
Eu
µE = (4.3)
Ey
onde:
∆ u = flecha na carga última;
4.3.
Estudo de MACHIDA e MARUYAMA (2002)
⎡1,16(0,5VC + V S ) ⎧ ε fu ρ f ⎫ ⎤
⎢ ⋅ ⎨1 + α 0 ⎬ + 3,58⎥
⎣⎢ V mu ⎩ V m (Bz ) ⎭ ⎦⎥ (4.4)
µ fd = ≤ 10
γ bf
Af
ρf = (4.5)
sf B
onde :
µ fd - coeficiente de ductilidade;
γ bf - coeficiente de segurança.
A equação 4.4 foi obtida por meio da análise de dados experimentais para
alguns materiais, como mostrado na Figura 4.1.
Concreto
Aramida
Aramida
Carbono
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4.4.
Estudo de DUTHINH e STARNES (2001)
Dados Experimentais
Reforço
Valores Teóricos
1o Fissura de Flexão
Curvatura
Figura 4.2 – Momento x curvatura para os valores experimentais e valores teóricos;
adaptada de DUTHINH e STARNES (2001)
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Vigas MV Mu Mu ε LM φV φu
φVb
-3 -1
kN.m kN.m MV 10 km
4.5.
Estudo de GRACE et al. (2002)
Figura 4.3 – Parâmetros geométricos das vigas ensaiadas; adaptada de GRACE et al.
(2002).
carbono
placa de
C-2 fibra de - - 132,6 16,0 1,00 0,33
carbono
tecido de
C-3 fibra de 107,7 13,5 134,4 22,1 1,64 0,67
carbono
tecido
H-50 híbrido 97,9 15,2 114,8 35,6 2,33 1,55
(t=1.0 mm)
tecido
H-75 híbrido 113,9 13,7 130,8 29,2 2,13 0,74
(t=1.5 mm)
4.6.
Estudo de PARRA e BENLLOCH (2001)
vigas foram reforçadas com fitas (tiras) de fibra de carbono, que mostraram um
comportamento elástico até a ruptura. As propriedades mecânicas dos materiais de
reforço são apresentadas na Tabela 4.9, e o detalhamento das mesmas é mostrado
na Figura 4.4.
Tecido Tecido
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Fitas
comportamento, quase linear até a ruptura que ocorreu de forma frágil devido ao
descolamento da fibra de carbono na extremidade. Todas essas vigas mostraram
fissuras devido à força cortante, causadas por insuficiência de armadura
transversal.
Um outro aspecto importante apresentado em todas as vigas reforçadas em
relação às vigas de controle foi o aumento da rigidez. Para cargas elevadas todas
as vigas reforçadas apresentaram flechas menores devido a um incremento de
rigidez. As cargas de ruptura em todas as vigas reforçadas foram maiores que as
cargas das duas vigas de controle.
Para calcular a ductilidade das vigas ensaiadas alguns índices de ductilidade
foram definidos em função das características estruturais, como a flecha no meio
do vão e a área sob a curva do gráfico carga x flecha, sendo esta a medida da
energia de deformação. Esses índices foram definidos como:
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∆u
µ∆ = (4.6)
∆y
Eu
µE = (4.7)
Ey
onde:
∆ u − flecha no meio do vão relativa à carga última;
Relação de
Vigas Carga de Modo de Ruptura Índices de Ductilidade Ductilidade
Ruptura Flecha Energia Flecha Energia
(kg)
µ∆ µE
A-C 5904 Flexão 1,97 2,68 1,00 1,00
A-S1 8003 Peeling-off 1,05 1,99 0,54 0,41
A-S2 8585 Peeling-off 1,00 1,00 0,51 0,37
Peeling-off e
A-SF 8303 ruptura do tecido 2,94 4,78 1,49 1,78
B-C 6126 Flexão 2,32 3,41 1,00 1,00
B-S1 7163 Peeling-off 1,01 1,01 0,43 0,30
B-S2 7710 Peeling-off 1,03 1,05 0,44 0,31
Peeling-off e
B-SF 7753 ruptura do tecido 2,36 3,36 1,02 0,98
* S1 e S2 são vigas reforçadas apenas com tiras ou fitas de fibra de carbono;
* SF representa as vigas reforçadas com tiras ou fitas, mas que são ancoradas com tecido de fibra de carbono.
¾ as vigas que foram reforçadas apenas com tiras de fibra de carbono e as vigas
que foram reforçadas com tiras e tecido de fibra de carbono, apresentaram
incremento similar de rigidez e capacidade de carga;
¾ as vigas reforçadas com tiras e tecido apresentaram um comportamento dúctil
similar, ou melhor que as vigas não-reforçadas, enquanto as vigas reforçadas
somente com tiras mostraram uma redução da ductilidade;
¾ as duas partes reforçadas com tecido tiveram uma notável influência no
desempenho estrutural, melhorando a capacidade de carga, modificando o
comportamento estrutural, a rigidez, a ductilidade, e o modo de ruptura;
¾ dependendo da solução de reforço adotada, o aumento da resistência pode ser
alcançado com a diminuição da ductilidade.
4.7.
Estudo de EL MIHILMY e TEDESCO(2000)
¾ Estágio 1
Pré-Fissuração ⇒ M < M CR
¾ Estágio 2
Fissuração ⇒ M CR ≤ M ≤ M y
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¾ Estágio 3
Pós- Fissuração ⇒ M y < M < 0,9M u
onde:
M CR − momento de fissuração;
M u − momento último;
M − momento de serviço.
Estudos sobre Ductilidade de Vigas Reforçadas 102
o
açã
ur
Fiss
s -
Pó
Carga
Flecha
Figura 4.5 – Curva carga x flecha teórica para vigas de concreto armado reforçadas com
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¾ Pré-Fissuração
Neste estágio são usadas equações elásticas para se obter as flechas das
vigas reforçadas, admitindo-se o momento de inércia transformado da seção não-
fissurada I g que inclui a contribuição do reforço. As equações elásticas podem
fr I g
M CR = (4.8)
yt
onde:
¾ Fissuração
Se o momento de serviço for maior que o momento de fissuração, a viga
fissura no meio do vão e a rigidez à flexão da viga diminui. Nas regiões de
momentos menores, onde não há fissuras no concreto, o momento de inércia é
aproximadamente igual ao momento de inércia da seção transversal não-fissurada
I g . Nas seções onde aparecem fissuras de tração discretas, o momento de inércia
3
⎛M ⎞
I e = I CR + (I g − I CR ) ⎜⎜ CR ⎟⎟ (4.9)
⎝ Ma ⎠
onde:
I e − momento de inércia efetivo;
M CR − momento de fissuração;
⎛ ⎛ ⎞ ⎞⎟
3
⎜
I e = I CR ⎜1 + ⎜1 −
M ⎟ para M CR ≤ M ≤ M y (4.10)
⎜ ⎜⎝ M y ⎟⎠ ⎟⎟
⎝ ⎠
sendo
f y I CR
M y = E c I CR ϕ Y = (4.11)
n( d − c )
e
εy
ϕY = (4.12)
d −c
ES
n= (4.13)
Ec
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onde:
d − altura útil;
c − altura da linha neutra analisando-se seção fissurada;
ϕ y − curvatura de escoamento;
¾ Pós – Fissuração
As vigas de concreto armado convencionais neste estágio são consideradas
como tendo alcançado sua capacidade de carga última, mas as vigas reforçadas
podem apresentar uma capacidade adicional de carga, dependendo da taxa de
armadura, da área de seção transversal do PRF e da resistência à tração do mesmo.
Usar o método proposto pelo ACI para calcular as flechas neste estágio de pós-
Estudos sobre Ductilidade de Vigas Reforçadas 105
fissuração acarreta erros. Portanto, o cálculo das flechas pode ser realizado por
meio da integração da curvatura ao longo do comprimento da viga. O cálculo da
curvatura no estágio pós-fissuração é complicado, devido a não-linearidade
apresentada na relação tensão-deformação específica do concreto para este
estágio. O cálculo pode ser simplificado admitindo-se que a relação momento-
curvatura da viga reforçada é uma relação bi-linear (Figura 4.6).
Mu
Mu −M y
M
My
ϕu −ϕ y
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ϕy ϕ ϕu
Curvatura
Figura 4.6 – Relação de momento x curvatura para vigas reforçadas com PRF; adaptada
de EL MIHILMY e TEDESCO (2000).
(M − M Y )
ϕ =ϕy + (ϕ −ϕy )
(M u −My)
u (4.14)
ε cu
ϕu = (4.15)
c
Estudos sobre Ductilidade de Vigas Reforçadas 106
M
Ie = (4.16)
ϕE c
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5
Programa Experimental
5.1.
Introdução
5.2.
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Materiais
5.2.1.
Concreto
3
Tabela 5.1 – Consumo de material por m de concreto.
Material Quantidade / m
3
5.2.1.1.
Resistência à Compressão do Concreto
concretagem, e aos 60, 96 e 115 dias. Os ensaios após os 28 dias foram realizados
no intervalo do ensaio de cada grupo de vigas. Seis corpos-de-prova foram
ensaiados à compressão na prensa AMSLER UNIVERSAL, com capacidade de
1000 kN , no Laboratório de Ensaios Mecânicos do ITUC – Instituto de
Tecnologia da Universidade Católica da PUC-Rio, de acordo com a norma NBR-
5739. Os seis corpos-de-prova restantes foram ensaiados à compressão simples na
prensa CONTENCO com capacidade de 2400 kN , no Laboratório de Estruturas
e Matérias (LEM) da PUC-Rio. Os valores médios da resistência do concreto à
compressão são mostrados na Tabela 5.2, e no diagrama tensão x dias de
concretagem apresentado na Figura 5.1.
35
Tensão (MPa) 30
25
20
15
10
5
0
0 20 40 60 80 100 120
Idade do Concreto (dias)
5.2.1.2.
Resistência à Compressão Diametral do Concreto
onde:
f tD − resistência à tração por compressão diametral, expressa em MPa , com
aproximação de 0,05 MPa ;
F − carga máxima obtida no ensaio;
d − diâmetro do corpo-de-prova;
L − altura do corpo-de-prova.
Programa Experimental 111
De posse dos valores das cargas obtidos no ensaio tem-se, por meio da
expressão 5.1, a resistência à tração de cada corpo-de-prova ensaiado. Na Tabela
5.3 são apresentados os resultados do ensaio de compressão diametral, com os
valores obtidos para cada corpo-de-prova.
5.2.1.3.
Módulo de Elasticidade do Concreto
σ = Eε (5.2)
σ n − σ inf
E= (5.3)
εn − ε0
onde:
E − módulo de deformação secante;
σ n − tensão considerada para o cálculo do módulo secante;
ε n − deformação específica correspondente à tensão σ n ;
n − variação dos níveis de aplicação de carga, 0,1.....0,7 ou 0,8;
ε 0 − deformação específica correspondente à leitura l 0 ;
σ inf − 0,5 MPa .
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-35
-30
-25
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Tensão (MPa)
CP1
-20
CP2
-15 CP3
-10
-5
0
0 -0,5 -1 -1,5 -2 -2,5
5.2.2.
Aço
5.2.3.
Tecido de Fibra de Carbono
Para a confecção do reforço à flexão das vigas AI, AII, BI-1, BI-2, BII-1 e
BII-2 foram utilizados tecidos de fibra de carbono fornecidos pela Rheotec
Adtivos de Concreto Ltda., tipo N-300 (Fotos A.4 e A.5 do Anexo A), com as
seguintes características fornecidas pelo fabricante:
¾ Largura = 50 cm ;
¾ Espessura = 0,165 mm ;
Para o reforço das vigas AI, BI-1e BI-2 foram usadas tiras de tecido de
fibra de carbono com dimensões de 20 cm × 380 cm na parte inferior da viga entre
os apoios. Para o reforço das vigas AII, BII-1 e BII-2 foram usadas duas tiras com
dimensões de 10 cm × 380 cm , também coladas na zona tracionada das vigas.
5.2.4.
Materiais Necessários para a Aplicação do Tecido de Fibra de
Carbono
¾ Argamassa de reparo;
¾ Resina de imprimação;
¾ Argassama epoxídica;
¾ Resina epoxídica.
5.2.4.1.
Resina de Imprimação
5.2.4.2.
Resina Epoxídica
¾ Componente A: transparente;
¾ Componente B: azul;
Mistura A+B: azul transparente;
¾ Proporção dos componentes: 71% de componente A e 29 % de
componente B (em peso);
¾ Viscosidade: 70 a 80 s (CF 4);
¾ Cura total: 7 dias
¾ Aderência: 1,5 MPa ;
¾ Deformação específica na ruptura: 0,300 mm / mm
5.2.5.
Ensaio de Resistência à Tração do Compósito de Fibra de Carbono
Figura 5.3. – Dimensões dos corpos-de-prova para ensaio de tração; ASTM D 3039.
onde:
f tf − resistência à tração ( MPa ) ;
5.3.
Descrição das Vigas
5.3.1.
Características Mecânicas e Geométricas das Vigas
P
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Figura 5.4- Esquema de carregamento e seção transversal das vigas (cotas em cm).
DMF
0,625 P 0,625 P
a)
DEC
P +
2
P
- 2
b)
Figura 5.5 – Diagramas de esforços solicitantes das vigas; a) digrama de momento fletor;
b) diagrama de força cortante.
Programa Experimental 121
5.3.2.
Cálculos Básicos
δ=
2 Pa
48 EJ
(
3l 2 − 4a 2 ) (5.5)
P
δ = 2,175 ×10 9 (5.6)
EJ
5.3.3.
Dimensionamento à Flexão
bd 2
Kc = = 4,4 (5.7)
M
donde
2
bd 2 20 × 37
M = = = 5891 ⇒ M = 58,91 kNm (5.8)
kc 4,4
36
A bitolagem da armadura de flexão fornece a seguinte armadura:
5.3.4.
Dimensionamento à Força Cortante
V
ASw = (5.13)
zf y
resulta
(5.15)
ASw = 3,68 cm 2 /cm
N4 - 2 Ø 5, 0 mm - 417 c m
20 N1 - 2 Ø 12 ,5 mm - 457 c m 20
417 cm
N2 - 2 Ø 10 mm - 417 c m
A'
37
2 N2 17
2 N1
20
5.3.5.
Reforço à Flexão
O reforço à flexão das vigas AI, BI-1 e BI-2 foi feito com uma camada de
tecido de fibra de carbono cobrindo toda a largura da viga. As vigas AII, BII-1 e
BII-2 receberam duas camadas de reforço com tecido de fibra de carbono com a
metade da largura da viga. Em todas as vigas o tecido foi colocado ao longo do
comprimento de 3,80 m da viga. Os detalhamentos das armaduras de reforços
aplicados em todas as vigas são mostrados na Figura 5.7. São apresentados, na
Tabela 5.8, os valores obtidos para a verificação proposta no item 2.5. deste
trabalho, levando-se em conta todos os dados utilizados para as vigas ensaiadas. É
necessário enfatizar que há uma aproximação na comparação desta verificação
com os ensaios realizados em função da não consideração das deformações
iniciais existentes nas vigas que receberam carregamento antes da aplicação do
reforço.
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a)
Af
Af
b) c)
Figura 5.7 – Disposição do tecido de fibra de carbono; a) disposição ao longo do
comprimento para todas as vigas; b) vigas AI, BI-1, BI-2; c) vigas AII, BII-1, BII-2. (cotas
em cm)
Programa Experimental 125
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5.4.
Confecção das vigas
5.4.1.
Formas
Corte AA
A
Vista Superior
Vista Lateral
5.4.2.
Concretagem
5.4.3.
Execução do Reforço
5.4.4.
Instrumentação das Vigas
5.4.4.1.
Extensômetro Mecânico
5.4.4.2.
Extensômetros Elétricos de Resistência
5.4.4.3.
Deflectômetros Elétricos
1 2 3
1 2 3
SG 2 SG 6
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SG 1 SG 3 SG 4 SG 5
SG 7 SG 8 SG 9
5.5.
Execução dos Ensaios das Vigas
viga ensaiada
133
5.6.
Descrição dos Ensaios
5.6.1.
Viga de Referência
5.6.2.
Viga AI
5.6.3.
Viga AII
Neste ensaio não foram observadas grandes aberturas de fissuras, mas sim o
surgimento de muitas fissuras com aberturas pequenas. Houve uma uniformidade
no aparecimento das fissuras, que ocorreram em maior quantidade e com
aberturas pequenas.
O Estado Limite Último da viga ocorreu por deformação excessiva da
armadura longitudinal para uma carga de 159,97 kN
A viga foi levada até a ruína, que ocorreu por ruptura do compósito de fibra
de carbono para uma carga de 191,09 kN , seguida de descolamento do tecido ao
longo do substrato de concreto, com ruptura explosiva. As Fotos A.30, A.31, A.32
e A.33 do Anexo A mostram detalhes da ruptura da viga VAI. O resultados do
ensaio são apresentados de forma resumida na Tabela 5.11.
5.6.4.
Viga BI-1
reiniciado.
O ensaio foi reiniciado no dia 10 /02 /2004 às 10 h: 15 min e terminando às
11h: 30 min. O incremento de carga foi de 10 kN e a carga de escoamento da
armadura longitudinal foi de 84,95 kN .
Neste ensaio não foram observadas grandes aberturas de fissuras, mas
observou-se uma uniformidade no aparecimento das fissuras.
O Estado Limite Último da viga ocorreu por deformação excessiva da
armadura longitudinal, para uma carga de 155,39 kN .
A viga foi levada até a ruína, que ocorreu por ruptura do compósito de fibra
de carbono, seguido de desprendimento do cobrimento da armadura longitudinal,
com ruptura explosiva para uma carga de 199,13kN . As Fotos A.34, A.35, A.36 e
A.37 do Anexo A mostram detalhes da ruptura da viga BI-1.Os resultados do
ensaio são apresentados de forma resumida na Tabela 5.12.
5.6.5.
Viga BI-2
Fotos A.38, A.39, A.40 e A.41 do Anexo A mostram detalhes da ruptura da viga
BI-2.Os resultados do ensaio são apresentados de forma resumida na Tabela 5.13.
5.6.6.
Viga BII-1
comprimento da viga, com ruptura para uma carga de 165,86 kN . As Fotos A.42,
A.43 e A.44 do Anexo A mostram detalhes da ruptura da viga BII-1. Os
resultados do ensaio são apresentados de forma resumida na Tabela 5.14.
5.6.7.
Viga BII-2
do reforço. Para garantir uma constante deformação da viga, mesmo depois que se
desligasse a máquina de aplicação de cargas, foi utilizado o mesmo sistema de
perfis da viga BI-1.
A carga foi aplicada inicialmente em incrementos de 5 kN até se atingir
40 kN , possibilitando assim uma maior acomodação da viga ao sistema de
carregamento, sendo que a carga de fissuração foi de 25,77 kN . Quando a viga
atingiu a carga de 61 kN , correspondente à deformação específica da armadura
longitudinal igual a 1,5 ‰, o ensaio foi interrompido. O sistema de manutenção
de deformação foi aplicado e a máquina desligada.
O reforço foi realizado logo após a paralisação do ensaio. Esta viga foi
reforçada com duas camadas de tecido de fibra de carbono de 10 cm de largura ao
longo do comprimento de 3,80 m antes do início do ensaio. O reforço foi
executado em várias etapas, como na viga BII-1.
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6.1.
Introdução
Anexo D.
Os resultados dos índices de ductilidade de flecha, os índices de ductilidade
de curvatura, os índices de ductilidade energética de flecha e os índices de
ductilidade energética de curvatura são calculados e apresentados neste capítulo.
O estudo para cada índice de ductilidade é realizado separadamente e,
posteriormente, elabora-se uma análise comparativa de todos os índices de
ductilidade obtidos.
Os resultados encontrados para a rotação plástica das vigas são apresentados
e analisados.
6.2.
Capacidade Resistente das Vigas
Tabela 6.1 – Valores das cargas e modos de ruptura das vigas ensaiadas.
1,4
1,2
1
Pexp/ Pteórico
0,8
0,6
0,4
0,2
0
VR AI AII BI-1 BI-2 BII-1 BII-2
Figura 6.1 – Gráfico comparativo entre as cargas de ruptura teóricas e experimentais das
vigas ensaiadas.
Análise dos Resultados 145
260
240
220
Pexperimental (kN)
200 AI
AII
180 Linha de Tendencia
+20%
160 -20%
140
120
100
100 120 140 160 180 200 220 240 260
Pteórico (kN)
Figura 6.2 - Gráfico comparativo entre as cargas de ruptura teórica e experimental para
as vigas do grupo A.
A Figura 6.2 compara as cargas de ruptura teórica e experimental para as
vigas do grupo A, marcando o limite de ± 20 % de diferença entre essas cargas.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
260
240
220
Pexperimental (kN)
BI-1
200 BI-2
BII-1
180 BII-2
Linha de Tendencia
+20%
160
-20%
140
120
100
100 120 140 160 180 200 220 240 260
Pteórico (kN)
Figura 6.3 - Gráfico comparativo entre as cargas de ruptura teórica e experimental para
as vigas do grupo B.
A Figura 6.3 compara as cargas de ruptura teórica e experimental para as vigas
do grupo B, marcando o limite de ± 20 % de diferença entre essas cargas.
Análise dos Resultados 146
260
240
VR
220
AI
Pexperimental (kN)
AII
200
BI-1
BI-2
180
BII-1
BII-2
160
Linha de Tendência
20%
140
-20%
120
100
100 120 140 160 180 200 220 240 260
Pteórico (kN)
Figura 6.4 - Gráfico comparativo entre as cargas de ruptura e experimentais das vigas
reforçadas e da viga de referência.
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6.3.
Gráficos Obtidos nos Ensaios
6.4.
Índices de Ductilidade
VIGA PCR δ CR Py δy Pu δu
(kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm)
VR 15,39 0,80 96,05 14,14 143,55 42,74
AI 21,88 1,81 80,70 11,98 187,34 52,61
AII 15,35 0,77 89,88 12,53 191,09 36,63
BI-1 20,59 1,43 74,25 11,27 199,13 77,50
BI-2 16,67 1,15 75,47 13,12 145,33 68,78
BII-1 15,86 0,81 75,38 12,27 165,86 66,87
BII-2 20,16 0,94 60,23 12,25 152,16 67,53
Com os valores das cargas e flechas obtidos diretamente dos ensaios foram
calculados os momentos e as curvaturas de cada viga, pela metodologia
apresentada no capítulo 3. Os cálculos realizados para a determinação dos
momentos e curvaturas de fissuração, escoamento da armadura longitudinal e de
ruptura, são apresentados no Anexo E. Na tabela 6.3 são mostrados todos os
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VIGA M CR k CR My ky Mu ku
(kN.m) (mm) (kN.m) (mm) (kN.m) (mm)
VR 9,62 0,0002 60,03 0,0041 89,72 0,0123
AI 13,68 0,0005 50,44 0,0034 117,09 0,0151
AII 9,59 0,0002 56,18 0,0036 119,43 0,0105
BI-1 12,87 0,0004 46,41 0,0032 124,46 0,022
BI-2 10,42 0,0003 47,17 0,0038 90,83 0,0198
BII-1 9,912 0,0002 47,11 0,0035 103,66 0,019
BII-2 12,60 0,0003 37,64 0,0035 95,10 0,0194
6.4.1.
Índices de Ductilidade de Flecha
VIGA Py δy Pu δu δu
(kN) (mm) (kN) (mm) δy
VR 96,05 14,14 143,55 42,74 3,02
AI 80,70 11,98 187,34 52,61 4,39
AII 89,88 12,53 191,09 36,63 2,92
BI-1 74,25 11,27 199,13 77,50 6,87
BI-2 75,47 13,12 145,33 68,78 5,24
BII-1 75,38 12,27 165,86 66,87 5,44
BII-2 60,23 12,25 152,16 67,53 5,51
2,5
2
Vigas / VR
1,5
0,5
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Figura 6.5 – Gráfico comparativo do índice de ductilidade de flecha das vigas reforçadas
em relação à VR.
6.4.2.
Índices de Ductilidade de Curvatura
VIGA My ky Mu ku ku
-1 -1
(kN.m) (m ) (kN) (m ) ky
VR 60,03 0,0041 89,72 0,0123 3,02
AI 50,44 0,0034 117,09 0,0151 4,44
AII 56,18 0,0036 119,43 0,0105 2,92
BI-1 46,41 0,0032 124,46 0,022 6,87
BI-2 47,17 0,0038 90,83 0,0198 5,21
BII-1 47,11 0,0035 103,66 0,019 5,75
BII-2 37,64 0,0035 95,10 0,0194 5,43
2,5
2
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Vigas / VR
1,5
0,5
6.5.
Índices de Ductilidade Energética
6.5.1.
índices de Ductilidade Energética de Flecha
1,8
1,6
1,4
1,2
Vigas / VR 1
0,8
0,6
0,4
0,2
0
Figura 6.7– Gráfico comparativo do índice de ductilidade energética de flecha das vigas
reforçadas em relação à VR.
6.5.2.
índices de Ductilidade Energética de Curvatura
1,6
1,4
1,2
Vigas / VR
0,8
0,6
0,4
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
0,2
0
6.6.
Análise das Cargas
Neste item são analisados os valores das cargas atuantes nas vigas em cada
um dos três estágios: fissuração, escoamento e ruptura.
Análise dos Resultados 154
6.6.1.
Cargas de Fissuração
(kN)
VR 15,39 -
AI 21,88 1,42
AII 15,35 0,99
BI-1 20,59 1,34
BI-2 16,67 1,08
BII-1 15,86 1,03
BII-2 20,16 1,31
6.6.2.
Cargas de Escoamento
(kN)
VR 96,05 -
AI 80,70 0,84
AII 89,88 0,94
BI-1 74,25 0,77
BI-2 75,47 0,78
BII-1 75,38 0,78
BII-2 60,23 0,63
6.6.3.
Cargas de Ruptura
(kN)
VR 143,55 -
AI 187,34 1,31
AII 191,09 1,33
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6.7.
Análise das Flechas
VIGA PCR δ CR Py δy Pu δu
(kN) (mm) (kN) (mm) (kN) (mm)
VR 15,39 0,80 96,05 14,14 143,55 42,74
AI 21,88 1,81 80,70 11,98 187,34 52,61
AII 15,35 0,77 89,88 12,53 191,09 36,63
BI-1 20,59 1,43 74,25 11,27 199,13 77,50
BI-2 16,67 1,15 75,47 13,12 145,33 68,78
BII-1 15,86 0,81 75,38 12,27 165,86 66,87
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¾ A flecha de ruptura da viga AII foi inferior à flecha da VR. Tal fato pode
ser explicado porque o LVDT foi retirado quando da leitura da carga de
160 kN. Tal procedimento foi também efetuado para a viga AI, que teve
uma flecha de ruptura superior à flecha de ruptura da VR. Esse
comportamento diferenciado poderia ser explicado pelo efeito de rigidez
originado pelas duas camadas de reforço (viga AII).
Análise dos Resultados 157
2 10
18 0
15 0
VR
Carga (kN)
AI
12 0 A II
B I- 1
90 B I- 2
B II- 1
60 B II- 2
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Flecha (mm)
Tabela 6.12 - Dados das flechas obtidas nos ensaios e suas respectivas variações em
relação á VR.
6.8.
Curvas Experimentais Momento x Curvatura
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VIGA M CR k CR My ky Mu ku
(kN.m) (mm) (kN.m) (mm) (kN) (mm)
VR 9,62 0,0002 60,03 0,0041 89,72 0,0123
AI 13,68 0,0005 50,44 0,0034 117,09 0,0151
AII 9,59 0,0002 56,18 0,0036 119,43 0,0105
BI-1 12,87 0,0004 46,41 0,0032 124,46 0,022
BI-2 10,42 0,0003 47,17 0,0038 90,83 0,0198
BII-1 9,912 0,0002 47,11 0,0035 103,66 0,019
BII-2 12,60 0,0003 37,64 0,0035 95,10 0,0194
Análise dos Resultados 159
140
120
100 VR
Momento (kNm)
AI
A II
80
B I- 1
B I- 2
60 B I I- 1
B I I- 2
40
20
0
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
Curvatura (m -1)
Tabela 6.14 - Dados das curvaturas obtidas e suas respectivas variações em relação á
VR.
6.9.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
6.9.1.
Rigidez de fissuração
1,2
0,8
Vigas / VR
0,6
0,4
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0,2
6.9.2.
Rigidez de escoamento
1,2
0,8
Vigas / VR
0,6
0,4
0,2
6.9.3.
Rigidez de ruptura
1,8
1,6
1,4
1,2
Vigas / VR
0,8
0,6
0,4
0,2
6.10.
Análise Comparativa dos Índices de Ductilidade
δu ku µδ µk
Viga
δy ky
VR 3,02 3,02 4,67 4,98
AI 4,39 4,44 2,66 2,65
AII 2,92 2,92 2,63 2,91
BI-1 6,87 6,87 4,48 4,02
BI-2 5,24 5,21 5,54 5,57
BII-1 5,44 5,75 6,17 6,67
BII-2 5,51 5,43 7,18 5,74
Análise dos Resultados 164
Viga Referência
VR 4
Figura 6.14 – Gráfico comparativo dos índices de ductilidade para a viga VR.
δu k
¾ Os valores dos índices de ductilidade de flecha e de curvatura u da
δy ky
VR são iguais.
¾ Os índices de ductilidade energética de flecha e de curvatura foram da
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Viga AI
5
4,5
4
3,5
3
AI
2,5
2
1,5
1
0,5
0
ku δ
da mesma ordem de grandeza, sendo > u , demonstrando não haver
ky δy
muita discrepância entre esses índices, devido à relação direta dos valores
de flecha e curvatura, sendo estes últimos calculados diretamente com as
flechas existentes.
Análise dos Resultados 165
Viga AII
3,5
2,5
2
AII
1,5
0,5
0
flecha curvatura energético energético
flecha curvatura
Figura 6.16 - Gráfico comparativo dos índices de ductilidade para a viga AII.
δu k
¾ Os índices de ductilidade de flecha e de curvatura u da viga AII
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
δy ky
são iguais.
¾ Os índices de ductilidade energética de flecha e de curvatura são da
mesma ordem de grandeza sendo, µ k > µ δ .
¾ Os índices de ductilidade energética da viga AII são consideravelmente
inferiores aos valores dos índices de ductilidade energética da viga VR.
Isto mostra que o reforço inicial diminui este parâmetro e que a estrutura
reforçada inicialmente perde ductilidade e ganha rigidez.
Viga BI-1
8
7
6
5
BI-1
3
2
1
0
Figura 6.17 - Gráfico comparativo dos índices de ductilidade para a viga BI-1.
Análise dos Resultados 166
δu k
¾ Os índices de ductilidade de flecha e de curvatura u da viga B-1
δy ky
são iguais.
¾ Os índices de ductilidade energética de flecha e curvatura são da mesma
orem de grandeza, sendo µ δ > µ k .
Viga BI-2
6
4
B I-2
Figura 6.18 - Gráfico comparativo dos índices de ductilidade para a viga BI-2.
δu k
¾ Os índices de ductilidade de flecha e de curvatura u da VBI-2 são
δy ky
praticamente iguais.
¾ Os índices de ductilidade energético de flecha e de curvatura foram
praticamente iguais, sendo µ k > µ δ .
Viga BII-1
8
7
6
5
BII-1
4
3
2
1
0
Figura 6.19 - Gráfico comparativo dos índices de ductilidade para a viga BII-1.
Análise dos Resultados 167
δu k
¾ Os índices de ductilidade de flecha e de curvatura u da viga BII-1
δy ky
ku δ
são da mesma ordem de grandeza, sendo > u .
ky δy
¾ Os índices de ductilidade energético de flecha e de curvatura são da
mesma ordem de grandeza, sendo, µ k > µ δ .
Viga BII-2
8
7
6
5
BII-2
4
3
2
1
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Figura 6.20 - Gráfico comparativo dos índices de ductilidade para a viga BII-2.
δu k
¾ Os índices de ductilidade de flecha e de curvatura u da VBII-1 são
δy ky
δu k
da mesma ordem de grandeza, sendo > u .
δy ky
As Tabelas 6.17, 6.18 e 6.19 apresentam uma análise estatística dos índices
de ductilidade calculados para todas as vigas reforçadas em relação à VR, para as
vigas do grupo A em relação à VR e para as vigas do grupo B em relação à VR,
respectivamente. São calculados a média, o desvio padrão e o coeficiente de
variação em cada uma das análises.
Análise dos Resultados 168
Tabela 6.17 - Análise estatística dos índices de ductilidade para todas as vigas
reforçadas em relação à VR.
δu Em ku Em µδ Em µk Em
Viga relação à relação à relação à relação à
δy VR ky VR VR VR
Tabela 6.18 - Análise estatística dos índices de ductilidade para as vigas do grupo A.
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δu Em ku Em µδ Em µk Em
Viga relação à relação à relação à relação à
δy VR ky VR VR VR
Tabela 6.19 - Análise estatística dos índices de ductilidade para as vigas do grupo B.
δu Em ku Em µδ Em µk Em
Viga relação relação relação relação
δy à VR ky à VR à VR à VR
grandeza dos valores obtidos para os índices δ u relativos a este caso. Para
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δy
6.11.
Rotação Plástica
A Tabela 6.20 mostra os resultados obtidos para a rotação plástica das sete
vigas, sendo apresentados os cálculos detalhados destes valores no Anexo H.
Rotação Plástica
ϕ plast.
Vigas Variação
Radianos Graus
(rad ) (0 )
VR 2,279 ×10 −2 1,27 -
AI 3,21×10 −2 1,78 1,40
AII 1,89 ×10 −2 1,08 0,85
BI-1 5,17 ×10 −2 2,87 2,26
BI-2 4,39 ×10 −2 2,44 1,92
BII-1 4,528 ×10 −2 2,59 2,04
BII-2 4,37 ×10 −2 2,43 1,91
¾ A viga AII é a única viga que apresenta ϕ plast. inferior à da VR. Isto
parece indicar que o arranjo em duas camadas de reforço leva a uma maior
rigidez da viga.
Análise dos Resultados 171
referência.
¾ As vigas do grupo B tiveram valores de rotação plástica superiores em
relação à rotação plástica da VR. Esses valores mostram que o pré-
carregamento influencia a rotação plástica das vigas.
¾ Os valores de ϕ plast. das vigas do grupo A apresentam uma variação de 65
% entre si.
¾ As quatro vigas do grupo B apresentam uma variação máxima de 18 %
entre si.
¾ A variação entre o valor máximo de rotação plástica ϕ plast. , viga BI-1
(2,870) e o valor mínimo desse parâmetro, viga AII (1,080), foi 166 %.
¾ A variação máxima em relação à VR foi de 126 % e a mínima variação foi
15 %.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
7
Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros
ku
diferem dos comportamentos dos índices de ductilidade energéticos
ky
inelástica.
¾ O grupo A foi reforçado inicialmente, dessa forma, as vigas AI e AII
tiveram suas rigidezes iniciais modificadas, o que levou a valores
diferentes para a energia acumulada no processo de deformação.
¾ Os índices de ductilidade energética de curvatura e flecha das vigas do
grupo A são menores que os índices de ductilidade energéticos da VR.
Conclui-se que o reforço inicial reduz a ductilidade dessas vigas
¾ As vigas do grupo B funcionaram na fase elástica como a viga de
referência, isto é, comportamento de viga de concreto armado. A
execução do reforço com CFC após o carregamento inicial acarreta um
comportamento diferenciado das vigas. A ductilidade das mesmas
aumenta consideravelmente. Ressalta-se que nos casos práticos as vigas
devem ser recuperadas e depois reforçadas. Isto não foi feito nesta
pesquisa.
¾ Antes da aplicação do reforço ser executado, alguns serviços de
recuperação precisam ser realizados, tais como: as flechas devem ser
minimizadas, as fissuras devem ser injetadas, e as camadas de cobrimento
danificadas devem ser tratadas com argamassas especiais.
Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros 174
Isto parece indicar que o parâmetro que controlou a ruptura das fibras foi a
taxa de armadura de reforço.
Conclusões e Sugestões para Trabalhos Futuros 176
AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. ACI 440 – 2000: Guide for the Design
and Construction of the Externally Bonded FRP Systems for Strengthening
Concrete Structures; U.S.A.
ZHAO, L.; SEIBLE, F.; EINDE, L.V.D.; Use of FRP Composites in Civil
Structural Apllications, Constructin and Building Materials 17, 2003.
Foto A.4 – Tecido de fibra de carbono utilizado no sistema de reforço das vigas.
(a) (b)
Foto A.5 – Tecido de fibra de carbono com destaque para (a) sentido das fibras e (b)
costura no verso do tecido (b).
ANEXO A - Fotos 186
(a) (b)
Foto A.7– Ensaio dos corpos-de-prova de compósitos de fibra de carbono com placas de
alumínio nas extremidades com destaque para a (a) frente e o (b) verso.
ANEXO A - Fotos 187
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Foto A.8 – Equipamentos utilizados para a realização e aquisição dos dados do ensaio
nos corpos-de-prova de fibra de carbono.
(a) (b)
Foto A.10 – Resina de Imprimação (a) preparação e (b) mistura pronta para a aplicação.
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
(a) (b)
Foto A.11 – Resina epóxi (a) componentes A e B da resina; (b) preparação da resina
para a aplicação.
ANEXO A - Fotos 189
Foto A.14 – Preparação das vigas para a concretagem; posicionamento das armaduras
nas formas das vigas.
Foto A.19 – Posicionamento dos deflectômetros elétricos usados para medir as flechas
nos ensaios das vigas VR, AI e AII.
Foto A.20 – Posicionamento dos deflectômetros elétricos usados para medir as flechas
nos ensaios das vigas BI-1, BI-2, BII-1 e BII-2.
ANEXO A - Fotos 193
¾ Esquema de ensaio
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
¾ Aplicação do Reforço
(a) (b)
Foto A.23 – (a) aplicação da resina epóxi na superfície que receberá o tecido; b)duas
camadas de tecido preparadas para serem aplicadas.
ANEXO A - Fotos 195
¾ Viga de Referência
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
(a) (b)
Foto A.25 – Detalhes do esmagamento do concreto na zona de compressão. (a) vista da
parte da frente da viga; (b) vista do outro lado da viga.
ANEXO A - Fotos 196
¾ Viga AI
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
(a)
(b)
Foto A.27 – Detalhes da parte do compósito após a ruptura com destaque para a
camada de concreto arrancada; (a) frente e (b) verso.
ANEXO A - Fotos 197
¾ Viga AI
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Foto A.29 – Detalhe do meio da viga após a ruptura mostrando a fissuração ocorrida
durante a realização do ensaio.
ANEXO A - Fotos 198
¾ Viga AII
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Foto A.30 – Viga logo após a ruptura por flexão seguida do rompimento do compósito de
fibra de carbono.
Foto A.31 – Detalhe do compósito de fibra de carbono após a ruptura. (vista frontal
esquerda da viga)
ANEXO A - Fotos 199
¾ Viga AII
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Foto A.32 – Detalhe do compósito de fibra de carbono após a ruptura. (vista frontal
direita da viga)
Foto A.33 – Compósito de fibra de carbono após a ruptura, com destaque para as partes
de concreto.
ANEXO A - Fotos 200
¾ Viga BI-1
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Foto A.34 – Viga logo após a ruptura por flexão seguida do rompimento do compósito de
fibra de carbono, com arrancamento da camada de concreto.
Foto A.35 – Detalhe da ruptura com destaque para a ruptura do tecido de fibra de
carbono.
ANEXO A - Fotos 201
¾ Viga BI-1
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Foto A.37 – Parte central da viga após a ruptura do compósito de fibra de carbono.
ANEXO A - Fotos 202
¾ Viga BI-2
(a) (b)
Foto A.38 – Detalhes da fissuração antes da ruptura da viga; (a) vista frontal – lado
esquerdo e (b) vista frontal lado direito.
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¾ Viga BI-2
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Foto A.41 – Parte central da viga após a ruptura explosiva do compósito de fibra de
carbono.
ANEXO A - Fotos 204
¾ Viga BII-1
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Foto A.42 – Detalhe da ruptura da viga com descolamento quase total do compósito de
fibra de carbono.
ANEXO A - Fotos 205
¾ Viga BII-1
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Foto A.43 – Detalhe das duas camadas de compósito de fibra de carbono colados na
viga.
¾ Viga BII-2
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
800
700
Te nsão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
800
700
Te nsão (MP a)
600
500
400
300
200
100
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
500
400
300
200
100
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Figura B.3 - Diagrama tensão x deformação específica da terceira barra de aço ensaiada
com diâmetro nominal de 5,0 mm .
ANEXO B – Resultados dos Ensaios das Barras de Aço 208
900
800
Tensão (MPa) 700
600
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
Deformação (%)
900
800
700
Tensão (MPa)
600
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
Deformação (%)
Figura B.5 - Diagrama tensão x deformação específica da segunda barra de aço
ensaiada com diâmetro nominal de 6,3 mm .
900
800
700
Tensão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
Deformação (%)
Figura B.6 - Diagrama tensão x deformação específica da terceira barra de aço ensaiada
com diâmetro nominal de 6,3 mm .
ANEXO B – Resultados dos Ensaios das Barras de Aço 209
900
800
700
Tensão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
Deformação (%)
900
800
700
Tensão (MPa)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
600
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
Deformação (%)
900
800
700
Tensão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
Figura B.9 - Diagrama tensão x deformação específica da terceira barra de aço ensaiada
com diâmetro nominal de 6,3 mm .
ANEXO B – Resultados dos Ensaios das Barras de Aço 210
900
800
700
Tensão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
900
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
800
700
Tensão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
900
800
700
Tensão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2
900
800
700
Tensão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
900
800
700
T en são ( M Pa)
600
500
400
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
900
800
700
Tensão (MPa)
600
500
400
300
200
100
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
70 0
600
Tensão (MPa)
50 0
400
300
200
10 0
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
700
600
T en são (MPa)
500
400
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
300
200
100
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
700
600
500
Tensão (MPa)
400
300
200
10 0
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
6,3mm CP-2 CA-60 6,30 6,40 0,321 18,93 26,89 607,38 862,84 229,39
II CP-3 CA-60 6,30 6,40 0,321 19,13 27,16 613,59 871,33 246,28
Val or mé di o CA-60 6,30 6,40 0,321 19,05 27,01 611,24 866,37 236,57
CP-1 CA-60 6,30 6,30 0,312 19,32 25,94 619,61 831,56 224,26
ANEXO B – Resultados dos Ensaios das Barras de Aço
6,3mm CP-2 CA-60 6,30 6,30 0,312 18,72 25,59 600,39 820,93 320,96
III CP-3 CA-60 6,30 6,30 0,312 18,88 26,05 605,57 835,51 203,71
Val or mé di o CA-60 6,30 6,30 0,312 18,97 25,86 608,52 829,33 249,64
CP-1 CA-50 10,00 9,90 0,769 40,39 64,76 524,71 841,34 207,48
10mm CP-2 CA-50 10,00 10,00 0,800 42,59 65,73 542,28 836,92 210,53
CP-3 CA-50 10,00 9,90 0,769 42,99 65,64 558,45 852,72 191,59
Val or Mé dio CA-50 10,00 9,93 0,779 41,99 65,38 541,82 832 203,20
Tabela B.1- Resumo dos dados obtidos nos ensaios à tração nas barras de aço.
CP-1 CA-50 12,50 12,40 1,207 64,42 100 533,74 828,50 214,14
12,5 CP-2 CA-50 12,50 12,40 1,207 64,67 99 535,77 820,21 203,72
mm CP-3 CA-50 12,50 12,30 1,188 63,41 98 533,74 824,92 217,26
213
Val or Mé dio CA-50 12,50 12,37 1,201 64,17 99 534,41 824,54 211,71
ANEXO C
Dados obtidos pelo Extensômetro Mecânico
C.1.
Viga de Referência – VR
5
2 797 0,0160197 -2,03E-05 -0,00127
3 557 0,0111957 7,613E-05 0,00680
4 566 0,0113766 0,0004221 0,03710
1 742 0,0149142 -0,0004218 -0,02828
2 796 0,0159996 -4,04E-05 -0,00253
10
3 554 0,0111354 1,583E-05 0,00142
4 557 0,0111957 0,0002412 0,02154
1 710 0,014271 -0,001065 -0,07463
2 734 0,0147534 -0,0012866 -0,08721
15
3 556 0,0111756 5,603E-05 0,00501
4 560 0,011256 0,0003015 0,02679
1 684 0,0137484 -0,0015876 -0,11548
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Tabela C.3 - Dados para obtenção do gráfico seção transversal x deformação específica.
Aço Concreto
Carga Altura da
(kN ) Deformação
específica
Leitura Deformação
específica
seção
transversal
(‰) (‰)
1 -0,07463 385
2 -0,08721 335
15 0,11
3 0,00501 285
4 0,02679 235
1 -0,86094 385
2 -0,07549 335
96 2,01
3 0,01738 285
4 0,03540 235
1 -1,00259 385
2 -0,03369 335
140 9,94
3 0,03285 285
4 0,06196 235
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
450
400
350
300
Altura (mm)
250
200
150
100
50
0
-2 0 2 4 6 8 10 12
Deformação
15 kN 96 kN 140 kN
C.2.
Viga AI
Carga l l × 2,01× 10 −5 ∆l εC
(kN ) Leituras
( mm) * (mm) (‰)
1 484 0,0097284 -0,00141 -0,14463
2 527 0,0105927 -0,00072 -0,06831
40 3 636 0,0127836 -0,00088 -0,06918
4 656 0,0131856 -0,00024 -0,01829
1 462 0,0092862 -0,00185 -0,19913
2 512 0,0102912 -0,00103 -0,09961
50 3 621 0,0124821 -0,00119 -0,09501
4 655 0,0131655 -0,00026 -0,01985
1 421 0,0084621 -0,00267 -0,31591
2 506 0,0101706 -0,00115 -0,11265
60 3 613 0,0123213 -0,00135 -0,1093
4 654 0,0131454 -0,00028 -0,02141
1 395 0,0079395 -0,00320 -0,40253
2 489 0,0098289 -0,00149 -0,15133
70 3 602 0,0121002 -0,00157 -0,12957
4 653 0,0131253 -0,00030 -0,02297
1 372 0,0074772 -0,00366 -0,48925
2 487 0,0097887 -0,00153 -0,15606
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Tabela C.6 - Dados para obtenção do gráfico seção transversal x deformação específica.
Carga Aço Concreto Altura da
(kN ) Deformação Leitura Deformação
seção
transversal
Específica específica
(‰) (‰)
1 -0,126 385
2 -0,022 335
20 0,310
3 -0,030 285
4 -0,017 235
1 -0,126 385
2 -0,022 335
80 1,990
3 -0,030 285
4 -0,017 235
1 -0,126 385
2 -0,022 335
140 8,410
3 -0,030 285
4 -0,017 235
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
400
350
300
Altura (mm)
250
200
150
100
50
0
-2,5 0 2,5 5 7,5 10
Deformação (‰)
20 kN 80 kN 140 kN
C.3.
Viga AII
Tabela C.9 - Dados para obtenção do gráfico seção transversal x deformação específica.
Carga Aço Concreto Altura da
(kN ) Deformação Leitura Deformação
seção
Transversal
Específica específica (mm)
(‰) (‰)
1 -0,187 385
2 -0,025 335
20 0,060
3 -0,049 285
4 -0,016 235
1 -0,480 385
2 -0,203 335
90 1,990
3 -0,201 285
4 -0,110 235
1 -0,858 385
2 -0,322 335
140 5,29
3 -0,226 285
4 -0,132 235
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
400
350
300
250
Altura (mm)
200
150
100
50
0
-1,5 0,0 1,5 3,0 4,5 6,0
Deformação (‰)
20 kN 90 kN 140 kN
C.4.
Viga BI-1
3 -0,088 285
4 -0,116 235
1 -1,365 385
2 -0,529 335
140 6,44
3 -0,234 285
4 -0,107 235
400
350
300
Altura (mm)
250
200
150
100
50
0
-2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0
Deformação específica (‰)
20 kN 60 kN 60 kN (reforçada) 80 KN (reforçada) 140 kN (reforçada)
C.5.
Viga BI-2
* os valores obtidos pelo extensômetro mecânico devem ser multiplicados por essa constante do aparelho.
2 -0,400 335
55-2 1,19
3 -0,281 285
4 -0,117 235
1 -1,198 385
2 -0,400 335
80 2,13
3 -0,281 285
4 -0,117 235
1 -1,198 385
2 -0,400 335
140 14,45
3 -0,281 285
4 -0,117 235
400
350
300
Altura (mm)
250
200
150
100
50
0
-3,0 0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 15,0
C.6.
Viga BII-1
3 -0,021 285
4 0,118 235
1 -1,306 385
2 -2,932 335
140 13,57
3 -0,039 285
4 0,131 235
400
350
300
Altura (mm)
250
200
150
100
50
0
-4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0
C.7.
Viga BII-2
3 -0,135 285
4 -0,073 235
1 -0,933 385
2 -0,449 335
130 13,31
3 -0,211 285
4 -0,123 235
400
350
300
Altura (mm)
250
200
150
100
50
0
-2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0
Deform ação específica (‰)
20 kN 60 kN 61kN 61kN (reforçada) 130 kN (reforçada)
D.1.
Viga de Referência
160
140
120
Ca rga (kN)
100
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deformação (‰)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
160
140
120
Carga (kN)
100
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12 14
100
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12 14
160
140
120
Carga (kN)
100
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10
Deformação (‰)
160
140
120
Carga (kN)
100
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
80
60
40
20
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
160
140
120
Carga (kN)
100
80
60
40
20
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
Deformação (‰)
160
140
120
Carga (kN)
100
80
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Flecha (mm)
160
140
120
Carga (kN)
100
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
80
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Flecha (mm)
160
140
120
Carga (kN)
100
80
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Flecha (mm)
D.2.
Viga AI
200
160
C arga (kN )
120
80
40
0
0 4 8 12 16 20 24
Deformação (‰)
200
160
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Carga (kN)
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 4 8 12 16 20 24
200
160
C arga (kN )
120
80
40
0
0 4 8 12 16 20 24
Deformação (‰)
Figura D.13 - Diagrama carga x deformação específica do aço referente ao extensômetro
4 da viga AI.
200
160
Carga (kN)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
120
80
40
0
0 4 8 12 16 20 24
200
160
C arga (kN )
120
80
40
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Deformação (‰)
Figura D.15 - Diagrama carga x deformação específica do aço referente ao extensômetro
6 da viga AI.
ANEXO C –Gráficos dos Ensaios das Vigas 241
200
160
C a rga (kN )
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
Figura D.16 - Diagrama carga x deformação específica do tecido de fibra de carbono
referente ao extensômetro 7 da viga AI.
200
160
Carga (kN)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
Flecha (mm)
180
150
Carga (kN)
120
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60
Flecha (mm)
180
150
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Flecha (mm)
D.3.
Viga AII
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
200
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
160
Carga (kN)
120
80
40
0
-0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5
Deformação (‰)
Figura D.23 - Diagrama carga x deformação específica do aço referente ao extensômetro
2 da viga AII.
200
160
C arga (kN )
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
200
160
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Carga (kN)
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Deformação (‰)
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8
Deformação (‰)
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
Figura D.28 - Diagrama carga x deformação específica do tecido de fibra de carbono
referente ao extensômetro 7 da viga AII.
200
160
Carga (kN)
120
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
Figura D.29 - Diagrama carga x deformação específica do tecido de fibra de carbono
referente ao extensômetro 8 da viga AII.
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 1 2 3 4 5 6
180
150
120
Carg a (kN)
90
60
30
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Flecha (mm)
Figura D.31 – Diagrama carga x flecha referente ao deflectômetro 1 da viga AII.
180
150
120
Carga (kN)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
90
60
30
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Flecha (mm)
180
150
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 5 10 15 20 25 30 35
Flecha (mm)
Figura D.33– Diagrama carga x flecha referente ao deflectômetro 3 da viga AII.
ANEXO C –Gráficos dos Ensaios das Vigas 247
D.4.
Viga BI-1
250
200
Carga (kN)
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deformação (‰)
250
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
200
Carga (kN)
150
100
50
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8
Deformação (‰)
250
200
Carga (kN)
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22
Deformação (‰)
250
150
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deform ação (‰)
200
Carga (kN)
150
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
100
50
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
200
Carga (kN)
150
100
50
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4
Deformação (‰)
Figura D.39 - Diagrama carga x deformação específica do aço referente ao extensômetro
6 da viga BI-1.
ANEXO C –Gráficos dos Ensaios das Vigas 249
240
200
Carga (kN)
160
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deformação (‰)
Figura D.40 - Diagrama carga x deformação específica do tecido de fibra de carbono
referente ao extensômetro 7 da viga BI-1.
240
200
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Carga (kN)
160
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deformação (‰)
240
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deformação (‰)
240
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
200
Carga (kN)
160
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
120
80
40
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Flecha (mm)
Figura D.44– Diagrama carga x flecha referente ao deflectômetro 2 da viga BI-1.
240
200
160
Carga (kN)
120
80
40
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Flecha (mm)
Figura D.45– Diagrama carga x flecha referente ao deflectômetro 3 da viga BI-1.
ANEXO C –Gráficos dos Ensaios das Vigas 251
D.5.
Viga BI-2
160
120
Carga (kN)
80
40
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
45
Carga (kN)
30
15
0
-2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
180
150
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
180
150
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Deformação (‰)
Figura D.50 - Diagrama carga x deformação específica do aço referente ao extensômetro
5 da viga BI-2.
180
150
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
180
120
90
60
30
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deformação (‰)
Figura D.52 - Diagrama carga x deformação específica do tecido de fibra de carbono
referente ao extensômetro 7 da viga BI-2.
180
150
Carga (kN)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
120
90
60
30
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deformação (‰)
Figura D.53 - Diagrama carga x deformação específica do tecido de fibra de carbono
referente ao extensômetro 8 da viga BI-2.
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Deformação (‰)
180
150
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
150
Carga (kN)
120
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
Figura D.56– Diagrama carga x flecha referente ao deflectômetro 2 da viga BI-2.
180
150
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
D.6.
Viga BII-1
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
-1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Deformação (‰)
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Deformação (‰)
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deformação (‰)
180
150
Carg a (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
Figura D.61 - Diagrama carga x deformação específica do aço referente ao extensômetro
4 da viga BII-1.
180
150
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰ )
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
-1 -0,8 -0,6 -0,4 -0,2 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Deformação (‰)
180
150
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
Figura D.64 - Diagrama carga x deformação específica do tecido de fibra de carbono
referente ao extensômetro 7 da viga BII-1.
180
150
120
Carga (kN)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12
Deformação (‰)
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
180
150
Carga (kN)
120
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
Figura D.69 *– Diagrama carga x flecha referente ao deflectômetro 3 da viga BII-1.
* este LVDT não foi posicionado corretamente na segunda parte do ensaio.
ANEXO C –Gráficos dos Ensaios das Vigas 259
D.7.
Viga BII-2
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Deformação (‰)
180
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
-0,5 -0,4 -0,3 -0,2 -0,1 0 0,1
Deformação (‰)
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14
Deformação (‰)
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deformação (‰)
150
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Deformação (‰)
Figura D.74 - Diagrama carga x deformação específica do aço referente ao extensômetro
5 da viga BII-2.
180
150
120
Carga (kN)
90
60
30
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2
Deformação (‰)
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Deformação (‰)
150
120
Carga (kN)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
90
60
30
0
-80 -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 0 10 20
Deformação (‰)
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Deformação (‰)
180
120
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
180
150
Carga (kN)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
120
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
Figura D.80– Diagrama carga x flecha referente ao deflectômetro 2 da viga BII-2.
180
150
Carga (kN)
120
90
60
30
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Flecha (mm)
Figura D.81– Diagrama carga x flecha referente ao deflectômetro 3 da viga BII-2.
Anexo E
Cálculo dos Momentos e Curvaturas das Vigas
E.1.
Viga de Referência – VR
¾ Fissuração
PCR = 15,39 kN
δ CR = 0,80 mm
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
logo tem-se
M CR = 9,62 kN .m
PCR
δ CR = 2,175
(EJ )CR (E.2)
PCR
(EJ )CR = 2,175 (E.3)
δ CR
logo tem-se
1 M CR
κ CR = =
r (EJ )CR
(E.4)
Logo tem-se
κ CR = 0,0002 m −1
¾ Escoamento
Py = 96,05 kN
δ y = 14,14 mm
M y = 0,625 Py (E.5)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
logo tem-se
M y = 60,03 kN .m
Py
(EJ ) y = 2,175 (E.7)
δy
logo:
(EJ ) y = 14774 kN .m 2
então
κ y = 0,0041 m −1
Anexo E -Cálculo dos Momentos e Curvaturas das Vigas 265
¾ Ruptura
Pu = 143,55 kN
δ u = 42,74 mm
M u = 0,625 Pu (E.9)
logo tem-se
M u = 89,72 kN .m
Pu
δ u = 2,175
(EJ )u (E.10)
Pu
(EJ )u = 2,175 (E.11)
δu
logo tem-se
Logo tem-se
κ u = 0,0123 m −1
Anexo E -Cálculo dos Momentos e Curvaturas das Vigas 266
E.2.
Viga AI
¾ Fissuração
PCR = 21,88 kN
δ CR = 1,81 mm
PCR
(EJ )CR = 2,175 = 26292 kN .m 2
δ CR
1 My
κ CR = = = 0,0005 m −1
r (EJ ) y
¾ Escoamento
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Py = 80,70 kN
δ y =11,98 mm
M y = 0,625 Py = 50,44 kN .m
Py
(EJ ) y = 2,175 = 14651 kN .m 2
δy
1 My
κy = = = 0,0034 m −1
r (EJ ) y
¾ Ruptura
Pu = 187,34 kN
δ u = 52,61 mm
Pu
(EJ )u = 2,175 = 7745 kN .m 2
δu
1 Mu
κu = = = 0,015 m −1
r (EJ )u
Anexo E -Cálculo dos Momentos e Curvaturas das Vigas 267
E.3.
Viga AII
¾ Fissuração
PCR = 15,35 kN
δ CR = 0,77 mm
PCR
(EJ )CR = 2,175 = 43358kN .m 2
δ CR
1 My
κ CR = = = 0,0002 m −1
r (EJ ) y
¾ Escoamento
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Py = 89,88 kN
δ y =12,53 mm
M y = 0,625 Py = 56,17 kN .m
Py
(EJ ) y = 2,175 = 15602 kN .m 2
δy
1 My
κy = = = 0,0036 m −1
r (EJ ) y
¾ Ruptura
Pu = 191,09 kN
δ u = 36,63 mm
M u = 0,625 Pu = 119,43 kN .m
Pu
(EJ )u = 2,175 = 11346 kN .m 2
δu
1 Mu
κu = = = 0,0105 m −1
r (EJ )u
Anexo E -Cálculo dos Momentos e Curvaturas das Vigas 268
E.4.
Viga BI-1
¾ Fissuração
PCR = 20,59 kN
δ CR =1,43 mm
PCR
(EJ )CR = 2,175 = 31317kN .m 2
δ CR
1 My
κ CR = = = 0,0004 m −1
r (EJ ) y
¾ Escoamento
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Py = 74,25 kN
δ y =11,27 mm
M y = 0,625 Py = 46,41 kN .m
Py
(EJ ) y = 2,175 = 14329 kN .m 2
δy
1 My
κy = = = 0,0032 m −1
r (EJ ) y
¾ Ruptura
Pu = 199,13 kN
δ u = 77,50 mm
M u = 0,625 Pu = 124,46 kN .m
Pu
(EJ )u = 2,175 = 5588 kN .m 2
δu
1 Mu
κu = = = 0,022 m −1
r (EJ )u
Anexo E -Cálculo dos Momentos e Curvaturas das Vigas 269
E.5.
Viga BI-2
¾ Fissuração
PCR = 16,67 kN
δ CR =1,15 mm
PCR
(EJ )CR = 2,175 = 31528kN .m 2
δ CR
1 My
κ CR = = = 0,0003 m −1
r (EJ ) y
¾ Escoamento
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Py = 75,47 kN
δ y =13,12 mm
M y = 0,625 Py = 47 ,17 kN .m
Py
(EJ ) y = 2,175 = 12511 kN .m 2
δy
1 My
κy = = = 0,0038 m −1
r (EJ ) y
¾ Ruptura
Pu = 145,33 kN
δ u = 68,78 mm
M u = 0,625 Pu = 90,83 kN .m
Pu
(EJ )u = 2,175 = 4596 kN .m 2
δu
1 Mu
κu = = = 0,0198 m −1
r (EJ )u
Anexo E -Cálculo dos Momentos e Curvaturas das Vigas 270
E.6.
Viga BII-1
¾ Fissuração
PCR = 15,86 kN
δ CR = 0,805 mm
PCR
(EJ )CR = 2,175 = 42851kN .m 2
δ CR
1 My
κ CR = = = 0,0002 m −1
r (EJ ) y
¾ Escoamento
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Py = 75,38 kN
δ y =12,27 mm
M y = 0,625 Py = 47 ,11 kN .m
Py
(EJ ) y = 2,175 = 13362 kN .m 2
δy
1 My
κy = = = 0,0035 m −1
r (EJ ) y
¾ Ruptura
Pu = 165,86 kN
δ u = 66,87 mm
M u = 0,625 Pu = 103,66 kN .m
Pu
(EJ )u = 2,175 = 5395kN .m 2
δu
1 Mu
κu = = = 0,02 m −1
r (EJ )u
Anexo E -Cálculo dos Momentos e Curvaturas das Vigas 271
E.7.
Viga BII-2
¾ Fissuração
PCR = 20,16 kN
δ CR = 0,943 mm
PCR
(EJ )CR = 2,175 = 46498kN .m 2
δ CR
1 My
κ CR = = = 0,0003 m −1
r (EJ ) y
¾ Escoamento
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Py = 60,23 kN
δ y =12,25 mm
M y = 0,625 Py = 37 ,64 kN .m
Py
(EJ ) y = 2,175 = 10694 kN .m 2
δy
1 My
κy = = = 0,0035 m −1
r (EJ ) y
¾ Ruptura
Pu = 152,16 kN
δ u = 67,53 mm
M u = 0,625 Pu = 95,10 kN .m
Pu
(EJ )u = 2,175 = 4901kN .m 2
δu
1 Mu
κu = = = 0,02 m −1
r (EJ )u
ANEXO F
Determinação das Energias Elástica e Total
F.1.
Energia Elástica
F.1.1.
Carga x Flecha
E elástica =
1
2
(
Pu δ u − δ ) (F.1)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
onde:
P u − carga de ruptura;
δ u − flecha de ruptura;
P
Pu
Eelástica
O δ δu
δ
Figura F.1 – Diagrama teórico P × δ.
Sendo:
δ = δu − δ (F.2)
e sabendo-se que
Anexo F – Determinação das Energias Elástica e Total 273
PCR
tan α = (F.3)
δ CR
onde:
P CR − carga de fissuração;
δ CR − flecha de fissuração.
PCR
tan α = = 19,24
δ CR
Pu Pu 143,55
tan α = ⇒δ = = = 7,46 mm
δ tan α 19,24
δ = δ u − δ = 7,46 mm
E elástica =
1
2
( )
Pu δ u − δ = 535,58 kNmm
¾ Viga AI
PCR
tan α = = 12,09
δ CR
Pu Pu 187,34
tan α = ⇒δ = = = 15,49 mm
δ tan α 12,09
δ = δ u − δ = 15,49 mm
E elástica =
1
2
( )
Pu δ u − δ = 1451,65 kNmm
¾ Viga AII
PCR
tan α = = 19,94
δ CR
Pu Pu 191,09
tan α = ⇒δ = = = 9,59
δ tan α 19,94
δ = δ u − δ = 9,59 mm
E elástica =
1
2
( )
Pu δ u − δ = 915,86 kNmm
¾ Viga BI-1
PCR
tan α = = 14,39
δ CR
Pu Pu 199,13
tan α = ⇒δ = = = 13,83
δ tan α 14,39
Anexo F – Determinação das Energias Elástica e Total 275
δ = δ u − δ = 13,83 mm
E elástica =
1
2
( )
Pu δ u − δ = 1376,96 kNmm
¾ Viga BI-2
PCR
tan α = = 14,49
δ CR
Pu Pu 145,33
tan α = ⇒δ = = = 10,03
δ tan α 14,49
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
δ = δ u − δ = 10,03 mm
E elástica =
1
2
( )
Pu δ u − δ = 728,52 kNmm
¾ Viga BII-1
PCR
tan α = = 19,70
δ CR
Pu Pu 165,86
tan α = ⇒δ = = = 8,42
δ tan α 19,70
δ = δ u − δ = 8,42 mm
E elástica =
1
2
( )
Pu δ u − δ = 698,15 kNmm
Anexo F – Determinação das Energias Elástica e Total 276
¾ Viga BII-2
PCR
tan α = = 21,38
δ CR
Pu Pu 152,16
tan α = ⇒δ = = = 7,12 mm
δ tan α 21,38
δ = δ u − δ = 7,12 mm
( )
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
1
E elástica = Pu δ u − δ = 541,28 kNmm
2
F.1.2.
Momento x Curvatura
E elástica =
1
2
(
M u ku − k ) (F.5)
onde:
M u− momento de ruptura;
k u − curvatura de ruptura;
Mu
E elástica
O
κ κu κ
Figura F.2 – Diagrama teórico M × k .
Sendo
k = ku − k (F.6)
e sabendo-se que
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
M CR
tan α = (F.7)
k CR
onde:
M CR→ momento de fissuração;
k CR → curvatura de fissuração.
M CR
tan α = = 48100
k CR
Anexo F – Determinação das Energias Elástica e Total 278
Mu Mu 89,72
tan α = ⇒k= = = 0,00186 m −1
k tan α 48100
k = k u − k = 0, ,00186m −1
E elástica =
1
2
( )
M u k u − k = 0,0837 kNm / m
¾ Viga AI
M CR
tan α = = 27360
k CR
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Mu Mu 117,09
tan α = ⇒k = = = 0,0043 m −1
k tan α 27360
k = k u − k = 0,0043 m −1
E elástica =
1
2
( )
M u k u − k = 0,251 kNm / m
¾ Viga AII
M CR
tan α = = 47950
k CR
Mu Mu 119,43
tan α = ⇒k = = = 0,0025 m −1
k tan α 47950
k = k u − k = 0,0025 m −1
Anexo F – Determinação das Energias Elástica e Total 279
E elástica =
1
2
( )
M u k u − k = 0,149 kNm / m
¾ Viga BI-1
M CR
tan α = = 32175
k CR
Mu Mu 124,46
tan α = ⇒k = = = 0,0039 m −1
k tan α 32175
k = k u − k = 0,0039 m −1
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
E elástica =
1
2
( )
M u k u − k = 0,241 kNm / m
¾ Viga BI-2
M CR
tan α = = 34733
k CR
Mu Mu 90,83
tan α = ⇒k = = = 0,0026 m −1
k tan α 34733
k = k u − k = 0,0026 m −1
E elástica =
1
2
( )
M u k u − k = 0,119 kNm / m
Anexo F – Determinação das Energias Elástica e Total 280
¾ Viga BII-1
M CR
tan α = = 49550
k CR
Mu Mu 103,66
tan α = ⇒k= = = 0,0021 m −1
k tan α 49550
k = k u − k = 0,0021m −1
E elástica =
1
2
( )
M u k u − k = 0,108 kNm / m
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
¾ VBII-2
M CR
tan α = = 42000
k CR
Mu Mu 95,10
tan α = ⇒k = = = 0,0023 m −1
k tan α 42000
k = k u − k = 0,0023m −1
E elástica =
1
2
( )
M u k u − k = 0,108 kNm / m
Anexo F – Determinação das Energias Elástica e Total 281
F.2.
Energia Total
F.2.1.
Carga x Flecha
δu
ETOTAL = ∫ Pdδ (F.9)
O
que representa a área sob a curva formada pelo diagrama de carga x flecha para
todas as vigas. Dessa forma, a energia total para a determinação do índice de
ductilidade energética de flecha das vigas foi obtida por meio do cálculo da área
do diagrama P × δ . O programa GRAFHER calcula diretamente a área sob a
curva de interesse. Portanto, todos os diagramas de P × δ foram analisados por
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100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60
Flecha (mm )
¾ Viga AI
180
160
140
Carga (kN)
120
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100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60
Flecha (mm)
¾ Viga AII
180
160
140
Carga (kN) 120
100
80
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Flecha (mm)
¾ Viga BI-1
220
200
180
160
Carga (kN)
140
120
100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Flecha (mm)
¾ Viga BI-2
160
140
120
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Carga (kN)
100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Flecha (m m )
¾ Viga BII-1
180
160
140
Carga (kN) 120
100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Flecha (m m )
Figura F.8 – Diagrama P × δ dos dados obtidos no ensaio da viga BII -1.
¾ Viga BII-2
160
140
120
Carga (kN)
100
80
60
40
20
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Flecha (mm)
F.2.2.
Momento x Curvatura
ku
E TOTAL = ∫ M dk (F.10)
O
que representa a área sob a curva formada pelo diagrama de momento x curvatura
para todas as vigas. Dessa forma a energia total para a determinação do índice de
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
ductilidade energética de curvatura das vigas foi obtida por meio do cálculo da
área do diagrama M × k . O programa GRAFHER calcula diretamente a área sob
a curva de interesse. Portanto, todos os diagramas de M × k foram analisados por
este programa para a obtenção direta da área que representa a energia total.
100
90
80
Momento (kNm)
70
60
50
40
30
20
10
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014
-1
Curvatura (m )
¾ Viga AI
140
120
Mom ento (kN m )
100
80
60
40
20
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016
-1
Curvatura (m )
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
¾ Viga VAII
140
120
Momento (kNm)
100
80
60
40
20
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012
Curvatura (m-1)
¾ Viga BI-1
140
120
Momento (kNm)
100
80
60
40
20
0
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Curvatura (m-1)
¾ Viga BI-2
100
90
Momento (kNm)
80
70
60
50
40
30
20
10
0
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
-1
Curvatura (m )
¾ Viga BII-1
120
100
Momento (kNm)
80
60
40
20
0
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
Curvatura (m-1)
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
¾ Viga BII-2
100
90
80
Momento (kNm)
70
60
50
40
30
20
10
0
0 0,005 0,01 0,015 0,02 0,025
-1
Curvatura (m )
G.1.
Índice de Ductilidade Energética de Flecha
¾ Viga de Referencia – VR
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 4466,16 ⎞
µ δ = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 538,58 ⎠
µ δ = 4,67
¾ Viga VAI
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 6278,73 ⎞
µ δ = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 1451,65 ⎠
µ δ = 2,66
¾ Viga VAII
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 3897,72 ⎞
µ δ = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 915,86 ⎠
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µ δ = 2,63
¾ Viga VBI-1
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 10958,4 ⎞
µ δ = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 1376,96 ⎠
µ δ = 4,48
¾ Viga VBI-2
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 7337,15 ⎞
µ δ = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 728,52 ⎠
Anexo G – Determinação dos Índices de Ductilidade Energética 293
µ δ = 5,53
¾ Viga VBII-1
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 7883,33 ⎞
µ δ = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 698,15 ⎠
µ δ = 6,17
¾ Viga VBII-2
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 7232,27 ⎞
µ δ = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 541, 28 ⎠
µ δ = 7,18
G.2.
Índice de Ductilidade de Energética de Curvatura
¾ Viga de Referencia – VR
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 0,751 ⎞
µ k = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 0,0837 ⎠
µ k = 4,98
¾ Viga VAI
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1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 1,076 ⎞
µ k = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 0,251 ⎠
µ κ = 2,65
¾ Viga VAII
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 0,7186 ⎞
µ k = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 0,149 ⎠
µ k = 2,91
¾ Viga VBI-1
Anexo G – Determinação dos Índices de Ductilidade Energética 295
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 1,692 ⎞
µ k = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 0,241 ⎠
µ k = 4,02
¾ Viga VBI-2
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 1,206 ⎞
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
µ k = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 0,119 ⎠
µ k = 5,57
¾ Viga VBII-1
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 1,339 ⎞
µ k = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 0,108 ⎠
µ k = 6,67
¾ Viga VBII-2
1⎛ E ⎞ 1 ⎛ 1,129 ⎞
µ k = ⎜⎜ TOTAL + 1⎟⎟ = ⎜ + 1⎟
2 ⎝ E ELASTICA ⎠ 2 ⎝ 0,108 ⎠
µ k = 5,74
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
Anexo H
Determinação da Rotação Plástica
¾ Viga de Referência - VR
k CR = 0,0002 m −1
k y = 0,004 m −1
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
k u = 0,0123 m −1
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
⎛ 4,00 + 1,50 ⎞
∆ = (k u − k y )⎜ ⎟ = 2,75(k u − k y )
⎝ 2 ⎠
∆ = 2,75(0,0123 − 0,004 )
∆ = 0,0228
(k CR )2 ⎛⎜ k u
− ky ⎞
⎟
A3 =
2a ⎜⎝ k u k y ⎟⎠
A3 =
(0,0002 )2 ⎛ 0,0123 − 0,004 ⎞
⎜ ⎟
2 × 1,25 ⎝ 0,0123 × 0,004 ⎠
A3 = 2,69 ×10 −6
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
ϕ PLÁSTICA = 1,27 0
¾ Viga AI
k CR = 0,0005 m −1
k y = 0,0034 m −1
k u = 0,0151 m −1
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
⎛ 4,00 + 1,50 ⎞
∆ = (k u − k y )⎜ ⎟ = 2,75(k u − k y )
⎝ 2 ⎠
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
∆ = 2,75(0,0151 − 0,0034 )
∆ = 0,0321
(k CR )2 ⎛⎜ k u
− ky ⎞
⎟
A3 =
2a ⎜⎝ k u k y ⎟⎠
A3 =
(0,0005)2 ⎛⎜ 0,0151 − 0,0034 ⎞⎟
2 × 1,25 ⎝ 0,0151 × 0,0034 ⎠
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
ϕ PLÁSTICA = 1,78 0
¾ Viga AII
k CR = 0,0002 m −1
Anexo H – Determinação da Rotação Plástica 298
k y = 0,0036 m −1
k u = 0,0105 m −1
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
⎛ 4,00 + 1,50 ⎞
∆ = (k u − k y )⎜ ⎟ = 2,75(k u − k y )
⎝ 2 ⎠
∆ = 2,75(0,0105 − 0,0036 )
∆ = 0,0189
(k CR )2 ⎛⎜ k u
− ky ⎞
⎟
A3 =
2a ⎜⎝ k u k y ⎟⎠
A3 = ⎜ ⎟
2 × 1,25 ⎝ 0,0105 × 0,0036 ⎠
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
ϕ PLÁSTICA = 1,083 0
¾ Viga BI-1
k CR = 0,0004 m −1
k y = 0,0032 m −1
k u = 0,022 m −1
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
Anexo H – Determinação da Rotação Plástica 299
⎛ 4,00 + 1,50 ⎞
∆ = (k u − k y )⎜ ⎟ = 2,75(k u − k y )
⎝ 2 ⎠
∆ = 2,75(0,022 − 0,0032 )
∆ = 0,0517
(k CR )2 ⎛⎜ k u
− ky ⎞
⎟
A3 =
2a ⎜⎝ k u k y ⎟⎠
A3 =
(0,0004 ) ⎛ 0,022 − 0,0032 ⎞
2
⎜ ⎟
2 × 1,25 ⎝ 0,022 × 0,0032 ⎠
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
ϕ PLÁSTICA = 2,87 0
¾ Viga BI-2
k CR = 0,0003 m −1
k y = 0,0038 m −1
k u = 0,0198 m −1
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
⎛ 4,00 + 1,50 ⎞
∆ = (k u − k y )⎜ ⎟ = 2,75(k u − k y )
⎝ 2 ⎠
∆ = 2,75(0,0198 − 0,0038 )
∆ = 0,044
Anexo H – Determinação da Rotação Plástica 300
(k CR )2 ⎛⎜ k u
− ky ⎞
⎟
A3 =
2a ⎜⎝ k u k y ⎟⎠
A3 =
(0,0003)2 ⎛ 0,0198 − 0,0038 ⎞
⎜ ⎟
2 × 1,25 ⎝ 0,0198 × 0,0038 ⎠
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
ϕ PLÁSTICA = 2,44 0
¾ Viga BII-1
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
k CR = 0,0002 m −1
k y = 0,0035 m −1
k u = 0,019 m −1
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
⎛ 4,00 + 1,50 ⎞
∆ = (k u − k y )⎜ ⎟ = 2,75(k u − k y )
⎝ 2 ⎠
∆ = 2,75(0,019 − 0,0035 )
∆ = 0,0453
(k CR )2 ⎛⎜ k u
− ky ⎞
⎟
A3 =
2a ⎜⎝ k u k y ⎟⎠
A3 =
(0,0002 )2 ⎛⎜ 0,019 − 0,0035 ⎞⎟
2 × 1,25 ⎝ 0,019 × 0,0035 ⎠
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
ϕ PLÁSTICA = 2,590
¾ Viga BII-2
U
k CR = 0,0003 m −1
k y = 0,0035 m −1
k u = 0,0194 m −1
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
PUC-Rio - Certificação Digital Nº 0210658/CB
⎛ 4,00 + 1,50 ⎞
∆ = (k u − k y )⎜ ⎟ = 2,75(k u − k y )
⎝ 2 ⎠
∆ = 2,75(0,0194 − 0,0035 )
∆ = 0,0437
(k CR )2 ⎛⎜ k u− ky ⎞
⎟
A3 =
2a ⎜⎝ k u k y ⎟⎠
A3 =
(0,0003) ⎛ 0,0194 − 0,0035 ⎞
2
⎜ ⎟
2 × 1,25 ⎝ 0,0194 × 0,0035 ⎠
ϕ PLÁSTICA = ∆ − A3
ϕ PLÁSTICA = 2,430