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Valorização do episódio, até mes- sagem em que ele sugere a aten- Presença de diálogo em toda a
mo exacerbando fatos insignifican- dente sentar na cadeira do den- crônica. O diálogo e a fala pró-
tes para dar ênfase à cena, como tista e vivenciar a sua agonia de xima ao cotidiano, sem grandes
no trecho em que aproxima a odon- paciente (trecho 2). tratamentos/elaborações, ga-
tologia a uma atividade da Idade A narrativa como esquete de fil- rantem o caráter libertário da
Média e, a um só tempo, compara me como Indiana Jones, que dá à crônica que se ocupa em contar
a cadeira do dentista a um ins- crônica um ar de aventura vivida, os fatos da vida que, na maior
trumento de tortura (trecho 1). quando o que está sendo contado parte das vezes, são constituídos
Uso da ironia, que dá o tom do é “apenas” uma ida ao dentista de diálogos. Ao abordar esse as-
humor na crônica, como na pas- (trecho 3). pecto da crônica, retome o texto
“Chatear e encher” – lido na in- ceber o efeito que o discurso di- leitor e com a cotidianidade. Reto-
trodução desta Unidade. Observe reto confere ao texto: aproxima o me com eles as noções de discurso
que o autor do texto usa a forma leitor dos fatos. É como se o narra- direto e indireto.
de diálogo, por excelência, para dor saísse de cena por um instante Para iniciar a questão 2, leia até
contar a situação. e deixasse o leitor frente a frente o artigo IV e proponha que os
Fim inesperado (o dentista ter com as personagens. Na crônica, alunos continuem a leitura silen-
medo de anestesia), que agrega em razão do registro de linguagem ciosamente.
o caráter inusitado à situação. usado – informal, o diálogo provo-
No item e, os alunos devem per- ca ainda maior proximidade com o
Em relação ao item a, cabe res- preender melhor essa escolha, Gazeta de Notícias, que pretendia
saltar que o estatuto serve para proponha que os alunos pensem abordar aspectos da atualidade
regulamentar condutas de com- como ficaria o texto de Machado carioca, portanto, da vida social,
portamento em sociedade. A de Assis se fosse escrito como no caso, o uso do transporte
escrita da crônica na forma de carta ou mesmo como uma crô- público. Retome com os alunos
estatuto provoca certo humor e nica mais usual. Certamente, o algumas informações do boxe so-
possibilita que seus leitores pen- humor perderia a força. bre a seção Balas de Estalo, para
sem sobre determinada forma de É preciso também considerar chamar a atenção sobre como o
se comportar em uma situação o fato de que essa crônica foi bonde era uma novidade para os
social. Para que possam com- publicada em um jornal, como a moradores da cidade.
Para auxiliar os alunos nesta pri- volta para casa. A fila deve ser acertar a cara ou as costas dos
meira produção escrita, escreva obedecida, sendo garantidas as outros quando você se vira ou
com eles no quadro dois ou três prioridades. Não é nada elegan- simplesmente anda no coletivo.
artigos que sirvam como ponto de te achar que a própria pressa é
partida para a escrita dos próxi- maior que a dos demais.
mos. Por exemplo: • Artigo II – Do transporte de
• Artigo I – Da entrada no ônibus mochilas
A entrada no ônibus é um mo- As mochilas devem ser retiradas
mento crucial, especialmente, no das costas durante a permanên-
início da noite, quando a maioria cia no ônibus. Não é de bom tom
No item a, é interessante destacar últimos, mas também pode indicar assiste na televisão, a de um filme
que ambos os pontos de vista (ne- um elemento surpresa que o autor de faroeste. Essa imitação se refere
gativo e positivo) em relação à TV quis incluir (no meio intelectual, é a uma crítica muito frequente à te-
estão no texto, dando ao assunto o comum falar mal da televisão, mas levisão: de que cria certas imagens
tratamento do caráter contraditó- difícil reconhecer seus benefícios). e as apresenta como modelos a ser
rio que os fatos sociais geralmente Use o item b para debater com repetidos. Sobre isso, observe-se
têm. O movimento do texto, des- os alunos a influência da TV nos como a cada novela diferentes
tacar aspectos negativos no início modos e costumes do público em roupas, gestos, expressões etc. são
e positivos no fim, pode dar a en- geral. O cartum mostra um teles- lançados e copiados pelo público.
tender que a ênfase recai sobre os pectador imitando a cena a que
Espera-se que os alunos identi- ticas negativas à TV e, para tan- vo bastante comum, em que os
fiquem que, na primeira parte, o to, divide o texto com asteriscos argumentos contrários à posição
autor apresenta os impactos ne- e usa um “mas” que introduz a do autor são apresentados previa-
gativos da televisão, comumente conclusão, apontando argumentos mente, de forma que, ao se posi-
levantados quando se faz críticas positivos em relação ao veículo, cionar, ele deixa claro que está
a esse meio de comunicação. Na invertendo a orientação argu- considerando todo o cenário de
terceira parte, ele assume uma mentativa. Rubem Braga vale-se posições, mas sua fundamentação
posição contemporizadora das crí- de um movimento argumentati- vai na direção contrária.
Primeiro tempo
5 min – Goooooooolllll do Brasil, de Kaká, de chapéu!
8 min. – Brasil bobeia do lado esquerdo e Zidan marca o
primeiro gol do Egito, de cabeça!
11 min. – Segundo goooollll do Brasil, de Luís Fabiano, de
cabeça!
32 min. – Perigo para o Brasil. Abou Terika teve uma boa
chance de gol, mas se enrolou.
Fim do primeiro tempo – Mais um gol do Brasil! Juan faz 3
a 1 depois de escanteio cobrado por Elano.
Destaque o fato de que, em uma como no artigo de opinião. Ele comentar que elas encerram
crônica como essa, o autor faz pode expressar sua subjetivida- ideias de oposição, contraste.
muito mais do que dar informa- de, seus medos e angústias sem É como se algo fosse sendo afir-
ções sobre o jogo (como as que tanto compromisso com a lógica mado em uma direção e o uso da
estão no quadro). Ele tece co- argumentativa. conjunção adversativa preparas-
mentários, opina. Mas faz isso Aproveite para explicar/reto- se para a introdução de algo que
sem necessariamente ter de ar- mar as conjunções adversati- vem na direção contrária/oposta.
gumentar de forma consistente, vas. Em linhas gerais, você pode
• Venceu
•4x3
Com base em diferentes relatos contando uma ida ao estádio de posições nos relatos do vídeo e
sobre o mesmo fato – uma ida a futebol, mas com opiniões con- proponha que, em grupos, escre-
um estádio –, os alunos podem trárias: uma adorou a experiência, vam o início de uma crônica como
perceber mais uma variável que a outra detestou. Antes do vídeo, se fossem uma das garotas. A es-
torna bastante diversificadas as proponha uma conversa sobre crita da crônica (parágrafo inicial)
possibilidades de escrita das crô- futebol, sobre o último jogo da possibilita que “brinquem” um
nicas: a diferença de perspectivas seleção, enfim, abra espaço para pouco com as opiniões diversas e,
e opiniões, também explorada os alunos observarem que o fute- ao compararem as produções dos
nas atividades 4 e 6. Exiba o ví- bol é campo fértil para a crônica. grupos, pensem sobre as várias
deo que apresenta duas garotas Retome com eles as diferentes formas de contar o mesmo fato.
Nesta atividade, os alunos escre- em duplas, para que eles possam mos que faça mediações, possi-
verão uma primeira crônica in- conhecer o texto e, depois, fazer bilitando que eles se posicionem
dividualmente, seguindo alguns uma leitura compartilhada em em relação aos textos que leem.
elementos fornecidos pela crônica que cada um lê o trecho referente Ressalte também aspectos da vida
de Ferréz. Antes de ler o texto, a uma das personagens (homem de Ferréz, morador da periferia de
pergunte-lhes se conhecem o au- malvestido, policial, senhora no São Paulo, espaço de onde extrai
tor, do qual alguns já devem ter banco do ônibus etc.). elementos inspiradores para seus
ouvido falar, dada sua proximi- Após a leitura, peça-lhes para textos.
dade com o movimento Hip-Hop. falarem a respeito de suas im- Outra pergunta possível nessa
Uma possibilidade é primeiro ler pressões sobre o texto. Sugeri- conversa é: “Como a crônica se
Item b: Scliar escreve a crônica Item c: Esta atividade também aula o resultado da busca. O im-
em forma de carta, em que a dona demanda que os alunos produzam portante é que compreendam o
do restaurante pretende suposta- uma crônica, partindo da esco- “espírito” da produção de Scliar
mente explicar ao delegado que lha de uma das notícias. Outras para realizarem a proposta desta
a autuou que o siri no banheiro podem ser escolhidas por eles, atividade. Scliar parte de fatos
não era falta de higiene: ao con- mas, se esse for o caso, deverão verídicos para escrever histórias
trário, tratava-se de um hábito de pesquisar em jornais impressos muitas vezes inverossímeis, como
higiene do siri. ou online e levar para a sala de a do siri higiênico. Essa liberda-
A primeira parte desta atividade o encaminhamento da crônica, é início da atividade, já que a ideia
é a da escolha do assunto a ser hora de produzir o texto escrito. é que o livro da turma possa cir-
abordado na crônica. Cada aluno Enquanto estiverem escrevendo a cular pela escola e, se todos con-
escolherá o seu depois de uma primeira versão do texto, observe cordarem, também pelos pais dos
roda de conversa em que a turma, se algum deles apresenta dificul- alunos. Leia o detalhamento do
com sua mediação, ajuda os cole- dades. Esse texto demandará revi- trabalho com a produção de texto
gas a encontrar motes para suas sões e edições, procedimento que escrito proposto nas Orientações
crônicas. Selecionado o assunto e deve ser indicado a eles desde o curriculares... (p. 102-106).
O dicionário
Alimente a discussão dos alunos, campo a que o termo se refere. vimento, personagens importan-
chamando a atenção para as ca- O verbete enciclopédico tem tes relacionados com o tema etc.
racterísticas de cada um dos ver- como função transmitir e divul- Em sua forma textual, reflete seu
betes. Ao analisar as semelhanças gar conceitos de diversas áreas contexto de comunicação e sua
e diferenças, destaque tanto as- do conhecimento humano para o função de divulgação de termos
pectos da estrutura composicio- público em geral em linguagem científicos: é breve (o máximo
nal como o tema e o estilo. simplificada e abreviada. Carac- possível), traz a ciência ou área
O verbete é um gênero da esfera teriza-se por expandir determi- a que o termo se associa, a defi-
da divulgação científica, orga- nado tema, apresentando fatos nição atualizada, algumas infor-
nizado por um especialista no históricos, a origem, o desenvol- mações extras, menos científicas
A Encyclopédie (Enciclopédia) organização em ordem alfabética. entre si. Segundo Rojo (2008,
inaugurou, no século XVIII, uma Em sua criação, essa escolha se p. 590), “as remissões são, em
nova maneira de fazer circular deu para “democratizar” o aces- última análise, protocolos de
as ideias e conceitos científicos so às ciências: não é necessário leitura, ‘itinerários’ de viagem
e colocou à disposição do povo saber a relação temática entre que cabe ao autor/editor sugerir
imenso conjunto de textos, aten- termos para buscá-los em uma e colocar à disposição do leitor”.
dendo à crença dos iluministas de enciclopédia. Contudo, tal orga- A remissão consiste na ligação
que a razão, as ciências poderiam nização tornou necessária a re- de uma entrada com outras pre-
iluminar a mente das pessoas. É missão ou “linkagem”: maneira sentes na enciclopédia. Pode ser
importante explorar a questão da de relacionar os conhecimentos feita no fim do verbete (“veja
observação grego
exemplo
Como o gênero verbete de di- linguagem especializada no pró- tempo verbal e modo verbal para
cionário é breve e preciso, os prio dicionário ou na enciclopé- que percebam a diferença entre o
dicionaristas e verbetistas uti- dia. Em geral, há uma lista no indicativo e o subjuntivo, o efei-
lizam em seus textos marcas início das obras. to de verdade e de dúvida sobre
estilísticas como abreviaturas Antes de iniciar a discussão sobre o que é dito/enunciado. Mostre
e siglas. Traga outros exemplos o tempo e o modo característi- que o verbete, por ser produzi-
para discussão em sala de aula e cos dos verbos que compõem os do na esfera científica, traz esse
mostre aos alunos onde eles en- verbetes de enciclopédia, retome tratamento de “verdade absoluta”
contram informações sobre tal com os alunos os conceitos de e que a ausência de expressões
que se referem ao presente pode A questão 10 tem como obje- ou que querem se aprofundar em
ser uma marca estilística para tivo fazer com que os alunos um assunto específico; por isso,
enunciar algo como atemporal, sistematizem algumas informa- a linguagem do verbete precisa
aproximando-se dos verbetes de ções discutidas sobre o gênero ser adequada ao público-alvo. Se
dicionário. Traga outros verbe- verbete, especialmente a rela- possível, traga uma enciclopédia
tes para a sala de aula e amplie ção do produtor do texto com voltada para crianças e outra
a discussão sobre o tempo e o o público leitor. Converse com voltada para adultos a fim de que
modo verbal característicos dos eles sobre o fato de o verbete os alunos percebam semelhanças
textos de divulgação científica, ser produzido para pessoas leigas e diferenças.
como os verbetes.
Cada grupo deve fazer uma pes- Se você julgar oportuno, sugira
quisa, em materiais específicos aos alunos que consultem o qua-
indicados por você, com o obje- dro de orientação para revisão da
tivo de planejar seu verbete, as- página 169 já durante a produção
sim como estabelecer conexões do verbete.
com seus conhecimentos prévios
da área de História, Geografia
e/ou outras disciplinas escolares.
Essas questões são propostas que justifiquem suas respostas Por isso, os poetas dão às pala-
mais com o objetivo de levar os recorrendo ao texto, lembrando vras um sentido mais rico, como
alunos a refletir sobre os poemas a eles que em literatura e, so- se elas quisessem dizer mais de
visuais e a perceber suas carac- bretudo, em poesia são possíveis uma coisa ao mesmo tempo. No
terísticas do que a encontrar uma múltiplas interpretações, desde caso desses poemas, o poeta re-
resposta única, certa. Por isso, que fundamentadas no texto. solve recorrer à disposição grá-
antes de propor que respondam Diga a eles que os poemas mos- fica das palavras para enrique-
às questões por escrito, promova tram principalmente a maneira cer o sentido do que quer dizer.
uma discussão com a classe, para como os poetas veem as coisas.
Uma pessoa
Combine com o professor orien- é convidado a compor poemas Por fim, proponha que eles co-
tador de informática educativa arrastando ou clicando em ele- piem o poema pronto no espaço
uma visita de seus alunos ao site mentos visuais dispostos na tela. destinado a isso no livro, se ne-
indicado, que traz poemas de Ana Dependendo do número de com- cessário, desenhando ou fazendo
Cláudia Gruszynski e Sérgio Capa- putadores disponíveis, organize colagens, para conseguir efeito
relli. Há poemas visuais, que po- os alunos em duplas ou trios, para semelhante ao que obtiveram na
dem ser simplesmente vistos e co- que eles possam interagir com as tela do computador.
mentados em um mural de recados, propostas do site, criando os pró-
e ciberpoemas, em que o usuário prios poemas.
A leitura de qualquer texto é leitura e foram apontadas aqui que os alunos procurem os signi-
sempre fruto das experiências apenas para ajudá-lo a condu- ficados possíveis de cada um dos
prévias do leitor; por isso, não zir a discussão da classe sobre poemas e abrir espaço para que
espere que seus alunos deem as cada poema. Tanto você como eles todos se manifestem. Só então
respostas que estão propostas na podem ter respostas diferentes você vai mostrar a eles sua leitu-
atividade. Elas são fruto de nossa dessas, que nem por isso estarão ra e a nossa, mas simplesmente
vivência e de nossas histórias de erradas. O importante é fazer com como outras leituras possíveis.
as
Numa procissão sem fim ass
si
• P68 Identificar possíveis ass
i m im
m
As coisas todas rodando
elementos constitutivos da
assim a
im
assim
assim
s
as
organização interna do poema
sim
ass
visual: arranjo gráfico e espacial
as
m
im
ss
si
im
do poema.
as
assim
• P69 Examinar em textos o uso
de recursos gráficos no poema:
grafia das palavras e sua
exploração visual;
associação das palavras a
objetos visuais (fotos, desenhos, X
pinturas, colagens).
• P70 Relacionar o tratamento
dado à sonoridade (assonância, O poema fala da destruição de leis e princípios, por isso não é
aliteração) aos efeitos de sentido somente uma destruição material.
que provoca.
“Desabar” desabadesaba-
... desabadavam
...
Todos Todos
Combine com o professor orien- eles, organizar um dos poemas do separando-se as letras (V O A) ou
tador da sala de leitura para que livro do aluno, de modo a dar-lhes escrevendo-as de forma sinuosa
seus alunos possam consultar li- maior segurança. Depois, poderão para simular uma ave em voo. No
vros de poesia. Diga a eles para fazer suas tentativas individual- segundo poema, pode-se trabalhar
escolherem um poema para “con- mente ou em duplas, se preferi- com a palavra “salta” alongando
cretar”, isto é, para tentar dar-lhe rem. Ajude-os dando dicas, para o “l” e o “t” ou deslocando as sí-
a configuração de um poema con- que aprimorem seus trabalhos. labas de forma que “ta” fique em
creto, porém sem alterar o que diz Por exemplo, tomando-se os hai- um plano superior a “sal”. E, ain-
o poema. Caso tenham dificulda- cais de Angela Leite de Souza, da, a palavra “lado” pode ser con-
de em fazê-lo, você poderá, com a palavra “voa” pode ser escrita cretamente deslocada para o lado.
Assista ao vídeo com os alunos e cultura hip hop em suas comuni- sentado. Combine com o professor
abra espaço para que o comen- dades. Se necessário, ao longo da orientador de informática educa-
tem. As questões do livro do alu- conversa, retome trechos do vídeo tiva para que eles pesquisem na
no não têm respostas previstas; para que possam esclarecer dúvi- internet mais sobre o hip hop e,
elas são apenas um roteiro para das ou ilustrar suas falas. Exiba principalmente, sobre o rap, pro-
orientar a discussão e convidá-los mais uma vez o trecho em que o curando ouvir e conhecer as letras
a falar sobre o que conhecem da rap “Poesia de concreto” é apre- de algumas dessas composições.
Organize grupos de três ou quatro Proponha que eles troquem o tex- Para encerrar, peçam que eles
participantes para compor os raps. to com outro grupo, para que se copiem a produção do grupo no
Leia com eles as orientações, en- ajudem mutuamente a aperfeiçoar caderno.
fatizando a necessidade de que os raps.
os raps tragam mensagens de Depois que todos tiverem termi-
estímulo e esperança para melho- nado, organize uma apresentação
rar a vida das pessoas. de cada grupo para a classe.
A apresentação hip hop é o mo- por alunos e professores de ou- dos pelas áreas de maior circula-
mento culminante do trabalho tras classes, familiares e amigos. ção da escola. O traço do grafite
com esta Unidade. Nela, os alu- Combine a organização com a equi- pode estar presente já nesses
nos vão cantar, dançar, apresentar pe técnica da escola e peça a co- materiais de divulgação.
painéis com grafites, os textos que laboração dos demais professores. Procure contagiar a turma com
produziram e também outros Elabore com os alunos os convi- seu entusiasmo, para que todos
que queiram declamar, dramatizar tes e a programação, que podem façam desse um grande momen-
etc. Por isso, eles merecem ter ser impressos e/ou feitos em to de sua vida escolar e pessoal.
uma grande plateia, composta grandes cartazes, a ser espalha-
D
R
R
R
Inciso X
Resposta pessoal
Resposta pessoal
O item h exige um planejamento celas da população (índios, ido- exemplo, Estatuto do Desarma-
em relação ao tempo de execução sos, crianças e adolescentes etc.) mento). Com isso, eles começam
da entrevista e socialização com consideradas mais frágeis na luta a se familiarizar com os textos
a classe, em rodas de conversa. por seus direitos ou, ao menos, dos estatutos, por que eles exis-
Se possível, traga outros exem- envolvidas, recorrentemente, em tem, de que temas tratam, quem
plos de propaganda enganosa situações de desrespeito a seus os elabora, qual sua função re-
para discutir com os alunos. direitos; a papéis que as pessoas guladora.
Conduza a discussão de modo a podem assumir nas relações so- Organize pequenos grupos para
levar os alunos a perceber que ciais (consumidor, torcedor etc.); conversar sobre o trabalho in-
os estatutos se referem: a par- ou a determinados temas (por fantil, discutindo com a turma as
regras para o bom funcionamento de regiões, formado por países leram ou ouviram sobre denúncias
do debate. Após o debate, infor- desenvolvidos, economias em de trabalho infantil, explicando
me que Ásia e Pacífico formam transição e Oriente Médio e Norte que, antes do ECA, as denúncias
a região do mundo com o maior da África, tem 13,4 milhões, e em eram maiores, fato que serviu
número de crianças trabalhando, último lugar está América Latina para acelerar os processos de dis-
com 122,3 milhões de pequenos e Caribe, com 5,7 milhões. cussão sobre a elaboração desse
trabalhadores, seguido da Áfri- No Brasil, desde 1934, existem estatuto. É importante também
ca Subsaariana, com 49,3 mi- leis que proíbem o trabalho in- mostrar que o ECA está sendo
lhões. Um grupo heterogêneo fantil. Pergunte aos alunos se já cumprido, porém não totalmente.
Procure chamar a atenção dos meia a esfera jurídica, por isso é importante mostrar que o verbo
alunos para o uso de verbos pró- se utiliza o verbo dever. Leve-os no tempo presente é caracterís-
prios do contexto jurídico. Por a perceber a linguagem imposi- tico do texto legal, pois as leis
exemplo: a lei dispõe sobre algo, tiva do estatuto, assim como a são feitas para entrar em vigor na
isto é, determina, daí o uso do relação entre o “Título I – Das data de sua publicação, valendo
verbo dispor; o que é lei deve Disposições Preliminares” e o para o momento presente.
ser cumprido, há um sentido de corpo do texto, com base no es-
obrigação, de dever, que per- tudo do verbo dispor. Além disso,
Na questão 13, os alunos devem Faça com que percebam que a pessoa do presente do indicativo
observar, no parágrafo único, a linguagem do estatuto é muito (tempo categórico). A ausência
justaposição dos enunciados impessoal, que não há marcas de pronomes de primeira pessoa
e o uso de alíneas (letras a, b, que nos levem a pensar que o (singular ou plural) e de adjeti-
c, d) na orientação da subdivi- texto escrito é a opinião de al- vos também confere objetividade
são do tema, assim como esta- guém, embora tenha surgido da à linguagem do estatuto.
belecer conexões entre o texto discussão entre várias pessoas.
e seus conhecimentos prévios. Todos os verbos estão na terceira
Resposta pessoal
Sistematize os resultados da dos resultados para que os alu- com os professores de História
questão 3 na lousa, produzindo nos possam comparar os pontos e Geografia pode favorecer a
um gráfico com os alunos. Em se- que cada um destacou para a ampliação do tema, assim como
guida, promova um debate sobre elaboração dos cartazes de pro- a escolha de filmes, músicas e
o porquê de alguns pontos se- testo. Discuta com eles a função documentários para exibir para
rem mais votados do que outros. das passeatas e dos movimentos a turma.
Na questão 5, organize também sociais organizados em luta dos
um momento de sistematização direitos humanos. A parceria
É importante levar os alunos a Reitere o que foi trabalhado a regrado. Nesse momento, propo-
refletir sobre a produção do Es- respeito das discussões que per- nha a elaboração de um debate
tatuto da Sala de Aula. Caso não meiam a elaboração de um esta- regrado com o objetivo de levan-
pensem em nenhuma situação, tuto até sua redação final e pu- tar as principais ideias que cons-
direcione a discussão para a blicação. Depois, reflita com os tarão do estatuto, os subtemas,
convivência na escola ou na sala alunos sobre diversas formas de como será elaborado, se haverá
de aula. Os temas podem estar discussão, a fim de contextualizar uma comissão para sistematizar
relacionados com aprendizagem, o gênero debate regrado. Conver- as contribuições de toda a turma.
convivência, zelo, direitos e de- se sobre as diferenças entre con- Recolha as anotações e, em casa,
veres de cada um dos envolvidos. versa, briga, discussão e debate pense na reorganização dos gru-
É imprescindível que os alu- Vá listando na lousa as aprendi- Tanto os alunos como você de-
nos tomem consciência de suas zagens realizadas, para que de- vem comentar os assuntos de que
aprendizagens e também dos as- pois eles as registrem no livro. mais gostaram, bem como os
pectos em que precisam melhorar. Avalie com eles o debate regra- pontos mais problemáticos.
Por isso, ao terminar a Unidade, do, destacando os aspectos po- É importante que todos compre-
peça que eles falem sobre o que sitivos e os que ainda precisam endam que essa avaliação deve
aprenderam e revejam as ativida- ser aprimorados. contribuir para a melhoria das
des produzidas. futuras aprendizagens.