Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Era o
filho mais velho do rei Edgar mas não seu herdeiro reconhecido. Após a morte do rei, a liderança da
Inglaterra foi contestada, com alguns apoiando a reivindicação de Eduardo e outros apoiando seu irmão
mais novo Etelredo, reconhecido como o filho legítimo de Edgar. Eduardo foi escolhido como rei e
coroado por seus principais apoiadores do clero, os arcebispos Dunstan e Osvaldo de Worcester.
Os grandes nobres do reino, os condes Alfério e Etelvino, entraram em conflito e uma guerra civil quase
estourou. Na chamada reação anti-monástica, os nobres aproveitaram-se da fragilidade de Eduardo para
desapropriar os monastérios beneditinos das terras e outras propriedades que Edgar havia lhes dado.
O curto reinado de Eduardo foi encerrado por seu assassinato no Castelo de Corfe em circunstâncias que
não são inteiramente claras. Seu corpo foi re-enterrado na Abadia de Shaftesbury durante uma grande
cerimônia em 980. Seus restos foram movidos para um local mais proeminente na abadia em 1001,
provavelmente com a benção de seu meio-irmão o rei Etelredo. Nessa época, Eduardo já havia sido
reconhecido como santo.
Várias hagiografias sobre Eduardo foram escritas nos séculos após sua morte em que ele era retratado
como mártir, geralmente visto como uma vítima da rainha-viúva Alfrida, mãe de Etelredo. Hoje ele é
reconhecido como santo na Igreja Ortodoxa, na Igreja Católica e na Comunhão Anglicana.
Índice
1 Primeiros Anos
2 Questão religiosa
3 O país
4 Morte
5 Referências
6 Bibliografia
7 Ligações externas
Primeiros Anos
Não se sabe sua data de nascimento, mas sabe-se que quando seu pai, o rei Edgar morreu, Eduardo era
jovem. De seus 3 irmãos Eduardo era o mais velho. Era filho de Edgar[1], mas não era filho da esposa de
seu pai, sua mãe é desconhecida. Diz-se que sua mãe era filha de um militar no norte da Inglaterra,
outros ainda dizem que era um freira que vivia nos arredores da Cornualha.[2]
Questão religiosa
Seu reinado foi curto de 975 a 978 e não houve mudanças consideráveis durante seu governo. Seu pai
tinha brigado com a Igreja, já que fechou inúmeros mosteiros beneditinos[3]. O paganismo crescia
lentamente no norte da Inglaterra. Como forma de fazer as pazes com a Igreja, o rei implantou igrejas no
norte e reconstruiu alguns mosteiros.
O país
A Europa recomeçava a traçar as antigas rotas comerciais, alguns reinos europeus já idealizavam as
grandes feiras. A Inglaterra participava do mesmo plano começando a instituir, mesmo que fracamente,
o comércio criando os primeiros bancos. Já a população ia começando a sair do campo e marchando
para pequenas aldeias que logo se tornariam cidades, mas esta população enfrentava a miséria. No
nordeste inglês as enchentes abalavam as colheitas, no leste os ventos fortes destruíam casas e mais
casas. Foi um momento onde a nobreza e o clero estavam apavorados. Neste tempo a explicação dada
era que a Inglaterra estava sendo punida pelos pecados de seus habitantes, o que levou multidões às
paróquias.
Morte
A versão da Crônica Anglo-Saxônica, que contém o relato mais detalhado, registros que Edward foi
assassinado, enquanto visitava Ælfthryth e Æthelred. Há muitas hipóteses sobre seu assassinato, mas
está registrado que o rei foi morto no Castelo de Corfe na então noite de 18 de março de 978[4].
Acrescenta que ele foi sepultado em Wareham, "sem qualquer honra real"[5].
Referências
Swanton, Anglo-Saxon Chronicle, p. 121. Ms. A, s.a. 978 & Ms. C, s.a. 978.
Swanton, Anglo-Saxon Chronicle, p. 123, Ms. E, s.a. 979, also in Ms. D; Williams, Æthelred the Unready,
p. 11; Higham, Death of Anglo-Saxon England, pp. 17–18.
Bibliografia
Fisher, D. J. V. (1952), «The Anti-Monastic Reaction in the Reign of Edward the Martyr», Cambridge:
Cambridge University Press, Cambridge Historical Journal, 10 (3): 254–270, JSTOR 3021114
Dales, Douglas J. (1988), Dunstan: Saint and Statesman, ISBN 0-7188-2704-X, Cambridge: Lutterworth
Press
Fell, Christine (1971), Edward, King and Martyr, ISBN 0-902296-07-8, Leeds Texts and Monographs,
Leeds: University of Leeds School of English
Hart, Cyril (2004), «Æthelwine [Ethelwine, Æthelwine Dei Amicus] (d. 992)», Oxford Dictionary of
National Biography, Oxford: Oxford University Press, consultado em 14 de maio de 2008
Hart, Cyril (2004), «Edward [St Edward called Edward the Martyr] (c. 962–978)», Oxford Dictionary of
National Biography, 17, Oxford: Oxford University Press, pp. 783–785, consultado em 14 de maio de
2008
Higham, Nick (1997), The Death of Anglo-Saxon England, ISBN 0-7509-2469-1, Stroud: Sutton
John, Eric (1996), Reassessing Anglo-Saxon England, ISBN 0-7190-4867-2, Manchester: Manchester
University Press
Loyn, H. R. (2000), The English Church, 940-1154, ISBN 0-582-30303-6, Upper Saddle River, NJ: Pearson
Education
Miller, Sean (1999), «Edgar», in: Lapidge, Michael, The Blackwell Encyclopedia of Anglo-Saxon England,
ISBN 0-631-22492-0, Oxford: Blackwell, pp. 158–159
Miller, Sean (1999), «Edward the Martyr», in: Lapidge, Michael, The Blackwell Encyclopedia of Anglo-
Saxon England, ISBN 0-631-22492-0, Oxford: Blackwell, p. 163
ed. by Nigel Ramsay .... (1992), Ramsay, Nigel; Sparks, Margaret; Tatton-Brown, T. W. T., eds., St Dunstan :
his life, times and cult, ISBN 0-85115-301-1, Woodbridge: Boydell
Ridyard, Susan J. (1988), The Royal Saints of Anglo-Saxon England: A Study of West Saxon and East
Anglian Cults, ISBN 0-521-30772-4, Cambridge Studies in Medieval Life and Thought, Cambridge:
Cambridge University Press
Ser, Melissa Bernstein (1996), The Electronic Sermo Lupi ad Anglos, consultado em 8 de novembro de
2008, cópia arquivada em |arquivourl= requer |arquivodata= (ajuda) 🔗
Stafford, Pauline (1989), Unification and Conquest: A Political and Social History of England in the Tenth
and Eleventh Centuries, ISBN 0-7131-6532-4, London: Edward Arnold
Stafford, Pauline (1999), «Ælfthryth"», in: Lapidge, Michael, The Blackwell Encyclopedia of Anglo-Saxon
England, ISBN 0-631-22492-0, Oxford: Blackwell, p. 9
Stenton, Frank (1971), Anglo-Saxon England, ISBN 0-19-280139-2 3rd ed. , Oxford: Oxford University
Press
Williams, Ann (2004), «Ælfhere (d. 983)», Oxford Dictionary of National Biography, Oxford: Oxford
University Press, consultado em 14 de maio de 2008
Williams, Ann (2003), Æthelred the Unready: The Ill-Counselled King, ISBN 0-85285-382-4 Verifique |
isbn= (ajuda), London: Hambeldon & London
Ligações externas
O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Eduardo, o Mártir
Eduardo, o Mártir
Casa de Wessex
Precedido por
Etelredo
[Esconder]vde
Monarcas da Inglaterra
927–1066
Reino da Inglaterra
1066–1649
Comunidade
1653–1659
Reino da Inglaterra
1660–1707
Ícone de esboço Este artigo sobre reis é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Menu de navegação
Não autenticado
Discussão
Contribuições
Entrar
ArtigoDiscussão
LerEditarVer históricoBusca
Pesquisar na Wikipédia
Página principal
Conteúdo destacado
Eventos atuais
Esplanada
Página aleatória
Portais
Informar um erro
Loja da Wikipédia
Colaboração
Boas-vindas
Ajuda
Página de testes
Portal comunitário
Mudanças recentes
Manutenção
Criar página
Páginas novas
Contato
Donativos
Ferramentas
Páginas afluentes
Alterações relacionadas
Carregar ficheiro
Páginas especiais
Hiperligação permanente
Informações da página
Elemento Wikidata
Imprimir/exportar
Criar um livro
Noutros projetos
Wikimedia Commons
Noutras línguas
Deutsch
English
Español
Français
Italiano
日本語
한국어
اردو
中文
40 outras
Editar hiperligações
Esta página foi editada pela última vez às 06h17min de 25 de setembro de 2020.