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Voltemos a “resistir”.

Na Espanha durante o isolamento social (1), com os índices de casos por coronavirus
aumentando (2), "Resistiré" começou a ser cantada coletivamente à distância por vizinhos em
varandas, nas lives de vários artistas(3), e de um modo geral como canção representativa que
acabou virando uma espécie de hino na Espanha(4), como homenagem e agradecimento ao
trabalho dos profissionais de saúde nas clínicas e nos hospitais(5), e também como expressão
da esperança de uma vida normal após o fim da pandemia.(6)

Versos como “Eu resistirei, de pé diante de tudo. Suportarei os golpes e nunca desistirei"
acabaram servindo de apoio e fortalecimento nesses diasdifíceis.(7)

50 músicosespanhóis regravaram "Resistiré" para levantar fundos para o combate do


coronavírus :https://youtu.be/hl3B4Ql8RtQ (8)

Tal cenário da música se relaciona com o Brasil(1), uma vez que o confinamento é um fator
estressante em qualquer país(2), por isso precisamos aguentar e resistir enquanto for
necessário(3), lembrando de cuidar da nossa saúde física e mental(4). Além de sobreviver, o
que queremos saber, é em que mundo vamos viver (5)e quem seremos depois da pandemia.
(6) Tudo isso, vai depender do modo como escolhemos passar por ela. Nesse momento, as
escolhas são muito difíceis(7), a resistência ao isolamento é a pior delas, (8)porém as perdas
decorrentes desse processo já estão sendo muito maiores do que em tempos normais. (9)

Diante disso tudo, manter a saúde mental é realmente o maior obstáculo que estamos vivendo
agora.(1)O impacto da pandemia na saúde mental das pessoas já é extremamente
preocupante(2), o distanciamento social, o medo do contágio e a perda de pessoas
importantes,(3) juntamente com o sofrimento que é causado pela perda de renda ou mesmo
de emprego.(4)

De acordo com um documento das Nações Unidas lançado pelo secretário-geral(1), a


pandemia de COVID-19 (2)está destacando a necessidade de aumentar urgentemente o
investimento em serviços de saúde mental (3)ou arriscar um aumento maciço de condições de
saúde mental nos próximos meses.(4)

As pesquisas já indicam um aumento nos sintomas de depressão e ansiedade em vários


países(1). Além disso, alguns grupos populacionais específicos correm umrisco maior de
sofrimento psicológico relacionado ao covid-19(2). Por exemplo, os profissionais da linha de
frente na saúde enfrentando cargas de trabalho pesadas,(3) decisões de vida ou morte e um
alto risco de infecção. (4)

Além dos sistemas de assistência que foram afetados pelo(1) vírus e pelo fechamento dos
serviços presenciais, alguns serviços comunitários(2), como grupos de autoajuda para
dependência de álcool e drogas(3), em muitos países não conseguem se reunir há vários
meses.(4)

Ou seja, é recorrente que o aumento de sofrimento psíquico na população, (1)principalmente


em quem já tinha fatores preexistentesfoi agravado pela interrupção dos (2)serviços de saúde
física e mental em muitos países.(3)

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