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USO DE SIMULAÇÕES

PARA VERIFICAR O DESEMPENHO


DE
PAINEIS, QUADROS, BARRAMENTOS
E OUTROS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

DE MEDIA E BAIXA TENSÕES

(e para substituir alguns ensaios caros e demorados)

As simulações foram feitas com software não comercial desenvolvido pela COGNITOR

Apresentado por Sérgio Feitoza Costa www.cognitor.com.br


Experiência do palestrante :
•Projeto de laboratórios de ensaios de alta potencia e alta tensão, engenheiro
de ensaios e gerente de 14 grandes laboratórios.
• Chairman IEC _ International Electrotechnical Commission – Technical
Committee TC 32 - Fuses (1990-1994)
•Serviços de simulação e desenvolvimento de software para projetos de
equipamentos de alta, média e baixa tensões.
•Treinamentos e consultorias em projeto de subestações e equipamentos

Para contato com Sérgio Feitoza Costa


Cognitor - Consultoria , Pesquisa Tecnológica e Treinamento Ltda

Telefone: ( 55) (21 ) 2465 3689 -- 3393 4600 – 8887 4600


E-mail: sergiofeitoza@cognitor.com.br
Site www.cognitor.com.br
CONTEÚDO

•A experiência internacional na área de simulações de ensaios de arco


interno, elevação de temperatura, esforços eletrodinâmicos

•Implicações sobre as normas IEC. Em que contexto simulações podem


substituir alguns ensaios ? Em que as normas técnicas podem ser
melhoradas para tal ?

•Comparação de resultados e exemplos de simulações

• Painéis de média tensão

• Painéis de baixa tensão

• Barramentos de alta capacidade

• Outros
ENSAIOS em LABORATÓRIO X SIMULAÇÕES

•Usuários de equipamentos elétricos querem produtos que


tenham relatório de ensaios emitido por laboratório reconhecido.

•Prática antiga nos paises desenvolvidos que cresceu no Brasil


nos últimos 25 anos..

•As normas técnicas foram criadas dentro da lógica “testar tudo”


porque nos anos 50 e 60 era caro fazer simulações .

•Ensaios são caros, demorados e necessários.

•Antes de chegar a um projeto aprovado nos ensaios é


necessário repetir os ensaios algumas vezes até acertar.
ENSAIOS em LABORATÓRIO X SIMULAÇÕES

•Os grandes fabricantes internacionais construíram seus


laboratórios há décadas atrás para desenvolver produtos.

•Pequenos e médios fabricantes não têm laboratórios e seu


acesso aos laboratórios oficiais é limitado devido ao preço dos
ensaios e a demora das listas de espera.

•No Brasil e outros paises do Mercosul isto está piorando nos


últimos 15 anos.

•Hoje, as técnicas de cálculos e simulações podem ser usadas


para prever resultados de ensaios a baixo custo.

•Fabricantes, usuários, entidades de certificação e grupos como


o CIGRÈ perceberam as possibilidades.
ENSAIOS em LABORATÓRIO X SIMULAÇÕES

Simulações já são utilizadas para extrapolar resultados de


ensaios feitos em um equipamento testado para um não testado.

Em alguns casos são usadas para substituir ensaios

Aplicações:
 quadros e painéis, barramentos e dutos blindados,
 fusíveis
 transformadores e reatores
 equipamentos para atmosferas explosivas.

Ensaios:
 arco interno em painéis (efeitos de sobrepressões)
 correntes suportáveis de curta duração e crista (efeitos
eletrodinâmicos e térmicos)
 elevação de temperatura.
EXEMPLOS DE APLICAÇÕES DE SIMULAÇÕES

•Conversão de projetos TTA em PTTA para painéis de


baixa tensão (IEC 60439-1): substituir ensaios por
cálculos.

•Cálculo de dispositivos adicionais a incorporar a um


equipamento quando não há mais a possibilidade de
testá-lo.

•Desenvolvimento de novos produtos que serão


submetidos a ensaios.

•Entidades de certificação em paises que não dispõem


de laboratórios próximos ou onde os ensaios sejam muito
caros e demorados
A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

Alguns termos
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas elabora as normas
utilizadas no Brasil com base nas normas IEC.

•Um exemplo é a norma NBR IEC 62271-200: Conjunto de manobra e controle


de alta tensão – Parte 200: Conjunto de manobra e controle de alta tensão em
invólucro metálico.

•I E C – International Electrotechnical Commission , sediada na Suíça, elabora


as normas internacionais que servem de base às normas nacionais.

• CIGRÉ (International Council on Large Electric Systems) : organização líder


mundial em sistemas elétricos de potência sediada na França.

•Suas atividades e estudos fornecem, entre muitos, subsídios para o


aperfeiçoamento das normas IEC. (p.ex. correntes e tensões utilizadas)
A EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL

•O grupo de trabalho CIGRÈ WG A3. 24 (antes WG A3-20): Tools for Simulating


Internal Arc and Current Withstand Testing atua no tema.

Com o papel crescente dos softwares para modelagem na industria elétrica


de potencia o Cigrè decidiu avaliar ferramentas existentes para verificar até
onde podem ser usadas para verificação de ensaios.

 WG concluiu que a simulação é uma ferramenta excelente e instrutiva em


especial no desenvolvimento de produtos .

Pode ser feita boa previsão do desempenho onde os resultados foram


comprovados por testes em equipamentos similares (interpolação).

A extrapolação de resultados de ensaios e a previsão do desempenho de


novos projetos é possível em alguns casos .
Alguns dos membros do CIGRÈ WG A3. 24 : Tools for
Simulating Internal Arc and Current Withstand Testing

•R. Alexander (ABB - USA )


•S. Feitoza Costa (COGNITOR – Brazil )
•H. Digard (EDF - France ) Ultimas reuniões
•M. Glinkowski (ABB - USA - ) Rio de Janeiro
•A. Grund (Siemens – Alemanha ) Setembro 2007
•Kim Hong-Kyu ( KERI - Korea )
Berlin
•M. Kriegel (Convener) (ABB – Switzerland)
Março 2008
•N. Nuzelac (G&W - USA )
•P. Robin-Jouan ( AREVA – France ) Paris
•Smeets Rene (KEMA – Holand ) Agosto 2008
•T. Uchii (TOSHIBA – Japan )
Delft-Holanda
•L. Van der Sluis (Univ. Delft – Holand ) Março 2009
•D. Yoshida (Mitsubishi – Japan )
•Xi Zhu (Secretary) (HVBI – USA )
•G. Pietsch (Univ. Aachen – Alemanha )
METAS DO WG A3.24
ARCOS INTERNOS
•Uso de simulações para predizer os resultados de ensaios em equipamentos isolados a
SF6 a partir de ensaios feitos substituindo o SF6 por ar.
•Motivação: banir, por razões ambientais, ensaios em que o SF6 seja liberado
para o ambiente

•O uso de simulações para reduzir o numero de ensaios de arco interno para quaisquer
tipos de equipamentos (isolados a ar ou SF6 ou outros)
METAS DO WG A3.24

ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

Definir como simulações podem ser usadas considerando:

• tipos de produtos (barramentos, disjuntores, GIS, painéis, etc)


• parâmetros e condições (freqüência, corrente, sobrecarga temporária
• análise e validação de simulações x testes para casos padrão

NORMAS IEC E IEEE PODEM SE BENEFICIAR DO USO DAS SIMULAÇÕES

•WG A3.24 proporá linhas mestras e estratégias para usar


simulações para extrapolação de resultados de ensaios.
Artigo apresentado no CIGRÈ em Paris em agosto de 2008

(baixar em www.cognitor.com.br )
Artigo apresentado no CIGRÈ Rio de Janeiro – Brasil em 2007

( baixar em www.cognitor.com.br )
IMPLICAÇÕES SOBRE AS NORMAS IEC

•A barreira para o uso mais amplo das simulações, no


contexto da extrapolação de resultados de ensaios, é a
falta de diretrizes e regras escritas sobre como fazê-lo.

•As normas IEC são utilizadas em todo o mundo e


podem exercer um papel importante na sistematização e
disseminação do uso adequado das simulações.

•A idéia é mostrar quando e como as simulações podem


ser usadas onde o bom senso indica que isto seja uma
opção razoável.
A forma prática de realizar isto é incluir nas regras de
gerenciamento da IEC diretrizes como:

“ ... as normas IEC de produtos da IEC devem


incluir a frase:

“ A extrapolação de resultados de ensaios de laboratórios


realizados em um certo equipamento pode ser utilizada
para estimar o resultado do ensaio em um equipamento
não ensaiado dentro dos limites indicados no

“IEC Technical Report XYZ - Exemplos de referencia e


regras para extrapolar os resultados de testes feitos em
um certo equipamento para estimar o desempenho de um
outro não testado”.
“ ... as normas IEC de produtos da IEC devem incluir a frase:

“ A extrapolação de resultados de ensaios de laboratórios realizados em um


certo equipamento pode ser utilizada para estimar o resultado do ensaio em
um equipamento não ensaiado ...

Efeito multiplicador da frase.

Resistência ao uso de cálculos: ninguém quer se


responsabilizar por algo que não está “permitido” nas
normas.

Exemplo de sucesso: obrigatoriedade de que em todas


as normas de produtos da IEC haja uma afirmação sobre
sua compatibilidade eletromagnética

Quem deve tomar as iniciativas para que o uso cresça ?

Pequenos e médios fabricantes se tornarão mais


competitivos.
... o conteúdo do " IEC Technical Report XYZ”

(1) Condições para utilizar cálculos e simulações na


extrapolação de resultados de ensaios de laboratório.

O que se deve registrar nos relatórios de ensaios de


laboratório para que os resultados sejam comparáveis com
simulações .

 Equipamentos: painéis e quadros, isoladores, fusíveis ,


disjuntores e secionadores , transformadores e reatores,
barramentos blindados

(2) Descrição de alguns resultados de ensaios e dados de


entrada de simulações que podem ser utilizados como
calibração e verificação do modelo de simulação.
EXEMPLO NA NORMA BRASILEIRA NBR 7282

A forma de assegurar que um dispositivo fusível .... tem bom


desempenho é ensaiar a combinação.
Fazer isto com muitas combinações pode ser impraticável.
Uma identificação técnica mais completa do conjunto submetido
a ensaios de tipo, através de desenhos, fotos e indicação de
materiais, pode contribuir para estimar diferenças de desempenho.
A extrapolação de resultados de ensaios realizados em um certo
dispositivo pode, dentro de certos limites, ser utilizada para estimar
o resultado do ensaio em um dispositivo não ensaiado.
Princípios para a utilização de extrapolação de resultados de
ensaios são mostrados na Norma NBR IEC 60439-1.
EXEMPLO NA NORMA BRASILEIRA NBR 7282

8.2.2 Relatórios de ensaios


... Estes dados devem ser suficientemente claros para possibilitar uma
identificação precisa..... e para que os ensaios sejam  reprodutíveis nas
mesmas condições em outra ocasião ou em outro laboratório.

......nos relatórios de ensaios devem ser registradas, no mínimo, as seguintes


informações:
-os materiais internos e externos do porta-fusivel e do elo-fusível.
- as dimensões internas e externas dos porta-fusiveis e elos-fusíveis , inclusive
a dimensão do revestimento interno de auxilio à formação de gases de auxilio à
interrupção
- as resistências de contato principais e a resistência total vista dos terminais de
EXEMPLO NA NORMA BRASILEIRA NBR 7282

8.2.2 Relatórios de ensaios


......
Nota: Medir apenas a resistência total vista dos terminais não é suficiente para
caracterizar as temperaturas locais.

-as dimensões de suportes e partes mecânicas que influenciem nos resultados

dos ensaios,
-A identificação técnica mais completa do equipamento submetido aos ensaios

por desenhos, fotos e indicação de materiais além de contribuir para a


reprodutibilidade do ensaio, pode contribuir para a extrapolação de resultados
de ensaios já realizados em um certo dispositivo visando estimar o desempenho
de um outro dispositivo não ensaiado.
COMPARAÇÃO DE RESULTADOS E
EXEMPLOS DE SIMULAÇÕES

Ensaios:
• arco interno em painéis (efeitos de sobrepressões)
• correntes suportáveis de curta duração e crista (efeitos
eletrodinâmicos e térmicos)
• elevação de temperatura.

Aplicações:
• quadros e painéis, barramentos e dutos blindados,
• fusíveis
• transformadores e reatores
• equipamentos para atmosferas explosivas.
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

•Testes de elevação de temperatura são usados em


equipamentos de baixas a ultra-alta tensões e os
procedimentos para todos são os mesmos.

•As elevações finais de temperatura medidas não podem


ultrapassar certos limites ditados pelas propriedades das partes
condutoras e isolantes.

A aceitação do compradores de equipamentos a simulação é


alta porque é fácil provar a correção da simulação comparando
com o teste de laboratório

O problema é que as normas técnicas não podem para que


se registre todos os dados relevantes a que o ensaio seja
reprodutível.
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

Se os limites mostrados nas normas são excedidos o equipamento na vida


real terá envelhecimento prematuro ou será destruído em pouco tempo.
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

Os dados que afetam o teste e os resultados de simulações são a corrente


elétrica aplicada, os materiais, as resistências de contato, a temperatura de ar
ambiente, a velocidade de ar, a geometria de condutores e do compartimento.
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

Os dados que afetam o teste e os resultados de simulações são a corrente


elétrica , os materiais, as resistências de contato, a temperatura de ar
ambiente, a velocidade de ar, a geometria de condutores e do compartimento.
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

Há uma omissão importante em normas técnicas quando pedem


para medir e registrar no relatório de ensaios apenas a resistência
total por fase.

O ensaio só é reprodutível se forem registrados a resistência


total por fase e também a resistência de contato do disjuntor ou
chave.

Alguns relatórios de ensaios emitidos por laboratórios são muito


pobres do ponto de vista de fotografias e desenhos e nem sequer
incluem uma conclusão.

Por isto não permitem uma comparação segura entre o


equipamento que foi testado e o equipamento que é
comercializado.
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA

La vista 3D y los datos relevantes para el cálculo


O EFEITO DAS RESISTÊNCIAS DE CONTATO

Simulação de ensaio de elevação de temperatura em painel (fase A)

Resistência total por fase (disjuntor + barramentos + emendas) = 72 µΩ


Resistencia do disjuntor = 30 µΩ

Não passaria no ensaio

Os números em amarelo são os condutores marcados na figura anterior


O EFEITO DAS RESISTÊNCIAS DE CONTATO
Simulação de ensaio de elevação de temperatura em painel (fase A)

Resistencia total por fase (disjuntor + barramentos + emendas) = 72 µΩ


Resistencia do disjuntor = 18 µΩ

Passaria no ensaio

Conclusão : as normas devem pedir para registrar a resistencia total


por fase e a do disjuntor para que o ensaio seja reprodutível
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
Painel de média tensão – resultados praticamente iguais ao do laboratório
EXEMPLOS DO USO DE SIMULAÇÕES PARA EXTRAPOLAR O RESULTADO DE ENSAIOS DE LABORATORIO OU PARA SUBSTITUI-LOS

ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA – Outros resultados


ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
Duto blindado
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
Duto blindado com barras na horizontal e na vertical
ENSAIO DE ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
Painel de baixa tensão TTA
ENSAIO DE CORRENTES SUPORTAVEIS DE
CURTA DURAÇÃO E DE CRISTA
 Quando ocorre um curto-circuito em um equipamento elétrico
são aplicadas forças mecânicas consideráveis nos isoladores e
condutores.

 Ocorrem também grandes elevações de temperatura pois não


há tempo para dissipar a alta produção de calor por efeito Joule.

 As forças podem ser calculadas por expressões (página


seguinte).

 Depois de calcular as "forças elétricas" é necessário fazer


cálculos das forças cortantes, momentos fletores e tensões
mecânicas levando em conta ressonâncias e outros efeitos.

 A simulação permite calcular as forças vibratórias totais que


agem nos isoladores (compressão, tração e flexão) e também as
tensões mecânicas que agem nos condutores.
ENSAIO DE CORRENTES SUPORTAVEIS DE CURTA DURAÇÃO E DE CRISTA

Forças produzidas pela


circulação de correntes em
condutores próximos
ENSAIO DE CORRENTES SUPORTAVEIS DE CURTA DURAÇÃO E DE CRISTA

As forças no isoladores devem ficar abaixo dos limites


especificados pelo fabricante do isolador caso contrario este pode
ser destruído.

As tensões mecânicas nos condutores devem ficar abaixo de


certos limites (p.ex. 200 N/mm2 para cobre) para que os
barramentos não sofram empenamento permanente visível..

Os dados que afetam o teste e os resultados de simulações são


o a corrente de curto circuito, os materiais e a geometria de
condutores e isoladores.

A aceitação para estas simulações é relativamente fácil embora


laboratórios de potencia nunca meçam as forças produzidas no
teste (isto é muito complicado fazer).
ENSAIO DE CORRENTES SUPORTAVEIS DE CURTA DURAÇÃO E DE CRISTA
ENSAIO DE CORRENTES SUPORTAVEIS DE CURTA DURAÇÃO E DE CRISTA
Fuerzas electrodinámicas y tensiones mecánicas en una celda
EXEMPLOS DO USO DE SIMULAÇÕES PARA EXTRAPOLAR O RESULTADO DE ENSAIOS DE LABORATORIO OU PARA SUBSTITUI-LOS

Fuerzas electrodinámicas y tensiones mecánicas en una celda


ENSAIO DE ARCO INTERNO: controle do alívio
de sobrepressões e do alcance das partículas
Portas não devem abrir e indicadores de queima não devem ser queimados

gases
quentes
Indicadores de queima

> 0,6
m
Fuerzas electrodinámicas y tensiones mecánicas en una celda

0,8
m

0,8
m
Filme 25 kA – 1 s – 15 kV

Filme 40 kA – 1 s – 15 kV
EXEMPLOS DO USO DE SIMULAÇÕES PARA EXTRAPOLAR O RESULTADO DE ENSAIOS DE LABORATORIO OU PARA SUBSTITUI-LOS
ENSAIO DE ARCO INTERNO

Critérios de comparação:

 (a) Portas não devem abrir ou empenar permitindo gases queimar pessoas

 (b) O gases lançados não podem queimar os indicadores de algodão

- Máxima sobrepressão em qualquer momento (na crista) = 70 %


- Valor máximo da integral sobrepressão x tempo x 1000: 20 bar x s.
- Máxima duração da sobrepressão: em estudo

Simétrico Comparti Área de alivio Volume Máxima Duração da Integral da curva de


(S) mento ( m2 ) liquido sobrepressão acima sobrepressão sobrepressão no tempo
(m 3 ) de 1 bar ( ms ) (bar*s*1000)
ou assimétrico
ΔP Tempo ate 100% ΔP (ms)
(A)
(%) Tempo até 50% ΔP (ms)

A Disjuntor xxxx xxxx 48 95 19 bar x s


40,0 kA x x 24,2 ms
xxxx xxxxx 45,9 ms
ENSAIO DE ARCO INTERNO
ENSAIO DE ARCO INTERNO
CONVERSÃO TTA PARA PTTA EM PAINEIS DE
BAIXA TENSÃO

7 Ensaios de Tipo:

•Limites de Elevação de
Temperatura
•Propriedades Dielétricas
•Corrente Suportável de Curto-
circuito
•Eficácia do Circuito de
Proteção
•Distâncias de Isolação e
Escoamento
•Funcionamento Mecânico
•Grau de Proteção
CONVERSÃO TTA PARA PTTA EM PAINEIS DE BAIXA TENSÃO

ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA
Ponto de fechamento do
curto-circuito
Limites de Elevação de Temperatura
In = 3200A

Barramento Horizontal –
(2x) 5”x3/8” - prateado
2m Barramento Vertical –
3”x1/4” - prateado

As potências dissipadas
por cada gaveta são
simuladas através de
resistores

Ensaios TTA
Célula de Ensaio no laboratório (2009)

Ensaios TTA
Corrente Suportável de Curto-Circuito

1) Curto-circuito no
barramento
principal
65kA

Ponto de
fechamento do
curto-circuito

ensaios
TTA
Corrente Suportável de Curto-Circuito

2) Curto-circuito no
barramento de
neutro
65kA x 0,6 = 39kA

Ponto de
fechamento do
curto-circuito

Ensaios TTA
Corrente Suportável de Curto-Circuito

3) Curto-circuito nos
circuitos de saída
65kA – 380V – 60Hz

Pontos de
fechamento do
curto-circuito

Ensaios TTA
Célula de Ensaio no laboratório (2009)

Ensaios TTA
Outros em andamento
Comentários finais
 As simulações mostradas neste texto foram feitas com software não
comercial desenvolvido pela COGNITOR

• A COGNITOR apresenta cursos de capacitação “In Company” e cursos


abertos em Português, inglês, espanhol e francês. .

• Os programas dos cursos estão no site www.cognitor.com.br

• Curso QUADROS e PAINÉIS para BAIXAS e MÉDIAS


TENSÕES: Exigências para se manter no mercado,TTA-PTTA
,arcos internos, ensaios, simulações para substituir ensaios e 
cálculos de projeto

• Curso  EQUIPAMENTOS de SUBESTAÇÕES de
TRANSMISSÃO e DISTRIBUIÇÃO:  ESPECIFICAÇÕES,
PROJETO, APLICAÇÕES E ENSAIOS
Muito Obrigado !

Sérgio Feitoza Costa


Telefone: ( 0xx-21 ) 2465 3689 -- 3393 4600 -- 9137 6257
E-mail: sergiofeitoza@cognitor.com.br
Site http://www.cognitor.com.br

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