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Faculdade Anhanguera

Pós-Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho


Disciplina: Introdução à Engenharia de Segurança do Trabalho
Profº Fernando Barbosa Cavalcante

ATIVIDADE 02

1) Assista aos vídeos e redija resenha, entre 5 e 15 linhas, se posicionando sobre o banimento do amianto
no Brasil.

Fique à vontade para consultar outras fontes e pesquisas.

https://www.youtube.com/watch?v=vKe8d6Zrfjg&noredirect=1

https://www.youtube.com/watch?v=qn66OZm6hxI

https://www.youtube.com/watch?v=Ynr-WDtuktE

https://www.youtube.com/watch?v=61qiVhkV4BY

2) Leia o Artigo: Medicina do Trabalho: subciência ou subserviência?


Uma abordagem epistemológica, substituindo MEDICINA DO TRABALHO por ENGENHARIA DE
SEGURANÇA DO TRABALHO, naquilo que couber às nossas competências.

Esse texto é denso e profundo e está direcionado à medicina do trabalho. Para nós EST, no primeiro
momento, não há correlação entre ele e nossas atribuições. Todavia, as condicionantes e arrazoados neste
artigo colocados atingem frontalmente nossas competências, expõem nossas mazelas, e nos chamam à
reflexão quanto ao nosso papel técnico, profissional e principalmente político no âmbito da gestão pública
e privada e das formulações de políticas de prevenção ante a necessidade de desenvolvimento sustentável.

Finalmente faça uma redação, com 10 a 15 linhas, opinando, discutindo e discorrendo sobre as
competências, atribuições e principalmente as limitações hierárquicas e administrativas sob as quais o
EST lida no dia-a-dia e muitas vezes tem que fechar os olhos para situações de riscos, respondendo.
Como perguntas condutoras, observe:

a. Engenharia: É ciência?
b. Engenharia de segurança do trabalho: trata de quê?
c. Engenharia de segurança do trabalho é subordinada a que patrão?
d. Engenharia de segurança do trabalho usa engenharia em qual medida?
e. Engenharia de segurança do trabalho: subciência ou subserviência?
Engenharia é ciência? poderíamos sim definir a engenharia como uma ciência
exata. Visto que a ciência é o conhecimento e práticas baseados em estudos e pesquisas
tecnicamente comprovadas e embasadas por diversas teorias. Porém, existe a parte mais
“humana” dentro da engenharia, baseadas também em conceitos e teorias, mas que
depende das ações e tomadas de decisões de pessoas o que difere e dificulta em alguns
casos o sucesso e a exatidão das mesmas.

Seguindo essa linha de raciocínio, a engenharia de segurança do trabalho pode ser


vista como uma ciência “humana”, sem a precisão e exatidão de cálculos no seu
objetivo.

Engenharia de segurança do trabalho: trata de quê? O principal foco da EST é prevenir


acidentes e reduzir ou mitigar os riscos nos ambientes/atividades de trabalho. Existem sim
diversas medições e cálculos de ruídos, exposições a gases tóxicos, temperaturas extremas e
outros, com limites já pré-definidos com base em estudos realizados anteriormente e que
carecem de exatidão. Entretanto, mesmo o EST medindo, orientando e obtendo um resultado ou
identificando algo não conforme para o seguimento e desenrolar da operação a decisão final é
do executante da tarefa, é essa a grande barreira da EST onde faz a sua parte visando o melhor
para o colaborador, porém em alguns e muitos casos é ignorada ou desconsiderada.
Engenharia de segurança do trabalho é subordinada a que patrão? Ao analisarmos friamente, a
Engenharia de Segurança do trabalho não deve ser subordinada a nenhum patrão ou ordem de
superiores, visto que o seu objetivo é proteger e prevenir acidentes que é o ideal para o
trabalhador e para o patrão/empresa, infelizmente, sabe-se que não é o que acontece na prática
em sua maioria.

Engenharia é a aplicação do conhecimento científico, econômico, social e prático, com o intuito de


inventar, desenhar, construir, manter e
melhorar estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas, materiais e processos. É também profissão em
que se adquire e se aplicam os conhecimentos matemáticos e técnicos na criação, aperfeiçoamento e
implementação de utilidades que realizem uma função ou objetivo.
Nos processos de criação, aperfeiçoamento e complementação, a engenharia conjuga os vários
conhecimentos especializados no sentido de viabilizar as utilidades, tendo em conta a sociedade,
a técnica, a economia e o meio ambiente.
A engenharia é uma área bastante abrangente que engloba uma série de ramos mais especializados,
cada qual com uma ênfase mais específica em determinados campos de aplicação e em determinados
tipos de tecnologia. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia)

Engenharia

a. Engenharia de segurança do trabalho: trata de quê?

A engenharia de segurança estuda as causas e a prevenção de mortes acidentais ou lesões.


[1]
 Historicamente, a engenharia de segurança não foi uma disciplina específica e unificada.
Profissionais com variados títulos, descrições de trabalho, responsabilidades e níveis hierárquicos
têm atuado no campo de engenharia de segurança, tanto na indústria como nas companhias de
seguro.[1] Os profissionais de segurança têm desempenhado diversas funções como: o
desenvolvimento de métodos, procedimentos e programas de controle de acidentes ou de perdas; a
comunicação de acidentes; e a medição e avaliação dos sistemas de controle de perdas e acidentes.
Também cabe aos profissionais de segurança indicar as modificações necessárias para obter os
melhores resultados na prevenção de acidentes.[1]
Atualmente, a ênfase do trabalho da engenharia de segurança inclui: prevenção e antecipação de
riscos potenciais; a mudança de conceitos legais referentes à responsabilidade por produtos e
negligência em design ou produção, a proteção do consumidor e o desenvolvimento de legislações e
controles nacionais e internacionais nas áreas de segurança e saúde ocupacionais, controles
ambientais, segurança em transportes, segurança de produtos, e proteção do consumidor. [1]

O artigo traz ao debate um tema inquietante na area de saude do trabalhador, qual seja, o papel do medico
do trabalho, no contexto de uma mudanca de paradigma das politicas dirigidas as relacoes saude-trabalho,
a partir do advento do Sistema Unico de Saude. Buscando ater-se as questoes epistemologicas de ser ou
nao a medicina uma ciencia, analisa-se o papel da Medicina do Trabalho neste contexto, dentro de uma
breve analise historica de seu desenvolvimento, sua apropriacao pela logica dos sistemas produtivos e sua
trajetoria institucional, desde o surgimento do primeiro medico de fabrica. Conclui-se pela interpretacao
de que a Medicina do Trabalho nao atende aos postulados eticos e cientificos que se requer
historicamente da medicina e de suas especialidades medicas, entendendo aquela como pratica
subserviente e outras variaveis, hegemonicas e nao cientificas. Alem disto, remete o debate as
contradicoes conceituais que envolvem a construcao da area de saude do trabalhador no Brasil.

1) Assista aos vídeos e redija resenha, entre 5 e 15 linhas, se posicionando sobre o banimento do amianto
no Brasil.

Fique à vontade para consultar outras fontes e pesquisas.

https://www.youtube.com/watch?v=vKe8d6Zrfjg&noredirect=1

https://www.youtube.com/watch?v=qn66OZm6hxI

https://www.youtube.com/watch?v=Ynr-WDtuktE

https://www.youtube.com/watch?v=61qiVhkV4BY

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu a audiência pública convocada por
ele para debater com especialistas de diversos setores a utilização do amianto na indústria brasileira. A
audiência foi realizada na Sala de Sessões da Primeira Turma do STF.

Segundo o Doutor Paulo Rogerio Albuquerque de Oliveira, (Coordenador geral de monitoramento do


benefício de incapacidade do ministério social da previdência social) sobre o assunto amianto, material
constituído por feixes de fibras, constituídos por fibras extremamente finas e longas facilmente separáveis
umas das outras com tendência a produzir um por de partículas muito pequenas que flutuam no ar e
aderem as roupas. Na sua opinião, as fibras podem ser facilmente inaladas ou engolidas podendo causar
graves problemas de saúde. A inalação prolongada de fibras de asbesto pode provocar doenças graves
incluindo câncer de pulmão, mesotelioma e asbestose, (tipo de pneumonia.

A inalação de doses de amianto por um período de tempo, é altamente prejudicial a saúde, mas para
milhares de pessoas, o aviso é tarde demais, causando graves consequências da saúde.

Maior número de acesso aos benefícios, são impacções aos fatores de mortalidade acelerada, maior o
número de benéficos previdenciários antes de se aposentar, menor números de sobrevida antes de se
aposentar, maior número de acesso ao sistema de saúde antes de se aposentar, alta probabilidade de
falecer antes de se aposentar,
O perigo de trabalhar com o amianto, o trabalhador devera se aposentadoria mais cedo, devido a
capacidade e precocidade diante d de uso de amianto. Neoplasia crônica do estomago do amianto,
arsênio, dipleura e outras doenças causadores de câncer devido a usar o amianto. Alei 8113, o
trabalhador se aposentara mais cedo devido ao uso de material como o amianto, ou seja, de 20 anos para
tempo de serviços. A lei da previdência social diz que o remanejamento de amianto acelera o risco de
morte ao ter contato direto e indireto com o amianto, e deverá ter a aposentadoria mais cedo.

A cada 10 anos trabalhados com amianto, contra 17 anos de trabalho para o processo de aposentadoria, há
uma relação de exposição e a doença, que é denominada fator de casualidade, outras situações
cancerígenas o tempo de aposentadoria é de 25 anos. 15mill trabalhadores, estão expostos ao amianto, de
acordo com dados da caixa /GFIP.

Todos deverão pagar os custos para a a previdência de aposentadoria precoce, benefício por incapacidade,
precocidade e os efeitos colaterais: pensão, auxilio doença etc.

O importante notar é que geralmente o colaborador não fica trabalhando o resto da vida com o amianto, e
seu tempo de serviço por aposentadoria não será de 20 anos, como a lei determina e sim 35 anos.

Segundo a Doutora Rúbia Kuno, secretária do meio ambiente do estado de São Paulo da divisão de
toxicologia, a exposição do amianto na população em geral, é muito preocupante com o questão do meio
ambiente, a maior problemática, são os resíduos, que podem ser gerados na mineração, no transporte, na
guarda, na industrialização, comercialização e descarte dos produtos, como fibras in naturas, telhas
fibrocimento e restos de materiais.

Há evidencias suficientes em humanos da carcinogenicidade de todas as formas de amianto (Crisotila,


cricidolita, amosita, actinolita e antofilita). O amianto causa mesotelima e câncer de pulmão, laringe e
ovário.

Os resíduos de pó e fibra de amianto são classificados como perigosos devendo ser gerenciados. Os
resíduos da construção contendo amianto, como resíduo da construção da classe, tais como tintas óleos e
outros, inclusive amianto e estes deverão ser armazenados de acordo com as normas técnicas especificas
de acordo com as normas de órgãos ambientais do estado

Em relação a carcinogenicidade do amianto, para mim, não dúvidas de que toda fibra de fibras de amianto
é carcinogênicas para humanos, como podemos ver a AIARC Agencia Internacional de Pesquisa sobre
Câncer da Organização Mundial da Saúde, a autoridade máxima em saúde, classifica o amianto, e todas
esses formas, incluindo a Crisotila, como carcinogênico para o ser humano. Dessa forma há evidencia
suficiente em humano da carcinogenicidade de todas as forma de amianto, inclusive (Crisotila,
crosidolita, amosita, tremolita, actinolita e antofilita) o amianto causa mesotelioma e câncer de pulmão,
laringe e ovário.

Com tudo que foi expostos, o banimento do amianto no brasil e no mundo deveriam ter sido banidos a
várias décadas, e dessa forma, teríamos um números bem menos de trabalhadores

Com tudo que foi expostos, na minha opinião, todos devem lutar contra substâncias sabidamente
cancerígenas, pela preservação do meio ambiente, da vida humana e da saúde dos trabalhadores. O
banimento do amianto no Brasil é um passo importante, uma necessidade, que não se define com uma
canetada, mas que só seguirá seu rumo com a proibição. Há que se pensar ainda na descontaminação e
destinação adequada das milhares de toneladas de produtos com amianto que ainda estão espalhadas pelo
país, bem como no tratamento de milhares de pessoas que já foram expostas e contaminadas. 

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