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DIREITO ADMINISTRATIVO

Professor: Eron Santos


Procurador do Estado do Paraná. Professor
de Direito Administrativo e Constitucional
de Cursos para Concursos Públicos.
Direito Administrativo
Professor: Eron Santos
AULA 1
Administração Pública
Conceitos;
Administração Pública Direta e Indireta;
Princípios (regime jurídico-administrativo);
Poderes da administração.
Artigo 37 da CF/88: “A administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte:” (...)
“XIX – somente por lei específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a instituição de empresa
pública, de sociedade de economia mista e de
fundação, cabendo à lei complementar, neste
último caso, definir as áreas de sua atuação.”
Artigo 37, § 1º, da CF/88: “A publicidade dos
atos, programas, serviços e campanhas dos
órgãos públicos deverá ter caráter educativo,
informativo ou de orientação social, dela não
podendo constar nomes, símbolos ou imagens
que caracterizem promoção pessoal de
autoridades ou servidores públicos”.
Súmula Vinculante nº 13: “A nomeação de cônjuge,
companheiro ou parente em linha reta, colateral ou
por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da
autoridade nomeante ou de servidor da mesma
pessoa jurídica investido em cargo de direção,
chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo
em comissão ou de confiança ou, ainda, de função
gratificada na administração direta e indireta em
qualquer dos poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o
ajuste mediante designações recíprocas, viola a
Constituição Federal”.
Artigo 5º, XXXIII, da CF/88: “todos têm direito de
receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado”.
Artigo 78 do CTN: “Considera-se poder de polícia
atividade da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interesse ou liberdade,
regula a prática de ato ou abstenção de fato, em
razão do interesse público concernente à segurança,
à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
produção e do mercado, ao exercício de atividades
econômicas dependentes de concessão ou
autorização do Poder Público, à tranquilidade
pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos.”
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AULA 2
Serviços Públicos
Serviço público: conceito e elementos de sua
definição;
Classificação dos serviços públicos;
Princípios dos serviços públicos;
Forma de prestação dos serviços públicos;
Delegação dos serviços notariais e de registro
público.
Súmula nº 670/STF: “O serviço de iluminação
pública não pode ser remunerado mediante
taxa.”
Artigo 6º, § 3º, da CF/88: “Não se caracteriza
como descontinuidade do serviço público a sua
interrupção em situação de emergência ou após
prévio aviso, quando: I – motivada por razões de
ordem técnica ou de segurança das instalações;
e, II – por inadimplemento do usuário,
considerado o interesse da coletividade.”
Artigo 13 da Lei nº 8.987/95: “As tarifas poderão
ser diferenciadas em função das características
técnicas e dos custos específicos provenientes
do atendimento aos distintos segmentos de
usuários.”
Súmula nº 407/STJ: “É legítima a cobrança de
tarifa de água fixada de acordo com as categorias
de usuários e as faixas de consumo.”
Artigo 175 da CF/88: “Incumbe ao Poder Público,
na forma da lei, diretamente ou sob o regime de
concessão ou permissão, sempre através de
licitação, a prestação de serviços públicos.”
Artigo 2º da Lei nº 8.987/95: “Para os fins do
disposto nesta Lei, considera-se: (...) II – concessão
de serviço público: a delegação de sua prestação,
feita pelo poder concedente, mediante licitação, na
modalidade concorrência, à pessoa jurídica ou
consórcios de empresas que demonstre capacidade
para seu desempenho, por sua conta e risco e por
prazo determinado; (...) IV – a delegação, a título
precário, mediante licitação, da prestação de
serviços públicos, feita pelo poder concedente à
pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade
para seu desempenho, por sua conta e risco.”
Artigo 236 da CF/88: “Os serviços notariais e de
registro são exercidos em caráter privado, por
delegação do Poder Público. (...) § 3º - O ingresso
na atividade notarial e de registro depende de
concurso público de provas e títulos, não se
permitindo que qualquer serventia fique vaga,
sem abertura de concurso de provimento ou
remoção, por mais de seis meses.”
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AULA 3
Agentes Públicos
Servidores públicos e agentes públicos:
conceitos e características;
Regime constitucional: acumulação de cargos,
empregos e funções; estabilidade; previdência;
afastamento; remuneração e greve.
Artigo 37 da CF/88: “(...) I – os cargos, empregos e funções
públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros,
na forma da lei; II – a investidura em cargo ou emprego público
depende de aprovação prévia em concurso público de provas
ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração; (...) V – as funções de
confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes
de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem
preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e
percentuais mínimos em lei, destinam-se apenas às atribuições
de direção, chefia e assessoramento; (...) IX – a lei estabelecerá
os casos de contratação por tempo determinado para atender
necessidade temporária de excepcional interesse público.”
Súmula Vinculante nº 33: “
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AULA 4
Atos Administrativos
Conceito e observações preliminares;
Elementos;
Atributos;
Classificação;
Extinção;
Convalidação.
Artigo 55 da Lei nº 9.784/99: “Em decisão na
qual se evidencie não acarretarem lesão ao
interesse público nem prejuízo a terceiros, os
atos administrativos que apresentarem defeitos
sanáveis poderão ser convalidados pela própria
Administração.”
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AULA 5
Licitações e Contratos Administrativos.
Licitações: conceito, normatização, princípios,
dispensa e inexigibilidade, modalidades e
procedimento.
Contratos administrativos: conceito, espécies,
cláusulas de privilégio, equilíbrio econômico-
financeiro e duração.
Artigo 22 da CF/88: “Compete privativamente à
União legislar sobre: (...) XXVII – normas gerais
de licitação e contratação, em todas as
modalidades, para as administrações públicas
diretas, autárquicas e fundacionais da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido
o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas
públicas e sociedades de economia mista, nos
termos do art. 173, § 1º, III.”
Artigo 37, XXI, da CF/88: “ressalvados os casos
especificados na legislação, as obras, serviços,
compras e alienações serão contratados mediante
processo de licitação pública que assegure igualdade
de condições a todos os concorrentes, com cláusulas
que estabeleçam obrigações de pagamento,
mantidas as condições efetivas da proposta, nos
termos da lei, o qual somente permitirá as
exigências de qualificação técnica e econômico
indispensáveis à garantia do cumprimento das
obrigações.”
Artigo 1º, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93:
“Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos
órgãos da administração direta, os fundos
especiais, as autarquias, as fundações públicas,
as empresas públicas, as sociedades de
economia mista e demais entidades controladas
direta ou indiretamente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios.”
Artigo 2º, parágrafo único, da Lei nº 8.666/93:
“Para os fins desta Lei, considera-se contrato
todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades
da Administração Pública e particulares, em que
haja acordo de vontades para a formação de
vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas,
seja qual for a denominação utilizada.”
Artigo 58 da Lei nº 8.666/93: “O regime jurídico dos
contratos administrativos instituído por esta Lei confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de: I –
modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às
finalidades de interesse público, respeitados os direitos
adquiridos; II – rescindi-los, unilateralmente, nos casos
especificados no inciso I do art. 79 desta Lei; III – fiscalizar-
lhes a execução; IV – aplicar sanções motivadas pela
inexecução total ou parcial do ajuste; V – nos casos de
serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens móveis,
imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do
contrato, na hipótese da necessidade de acautelar
apuração administrativa de faltas contratuais pelo
contratado, bem como na hipótese de rescisão do
contrato administrativo.”
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AULA 6
Bens Públicos.
Definição legal;
Classificação;
Características;
Afetação e Desafetação.
Artigo 98 do Código Civil: “São públicos os bens
do domínio nacional pertencentes às pessoas
jurídicas de direito público interno; todos os
outros são particulares, seja qual for a pessoa a
que pertencerem.”
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AULA 7
Responsabilidade Civil do Estado.
Conceito e espécies;
Responsabilização do Estado por atos comissivos
e por atos omissivos;
Teorias relacionadas;
Causas de exclusão e atenuação;
Reparação do dano e direito de regresso;
Situação do delegatário de serviços notariais e
de registro.
Artigo 37, § 6º, da CF/88: “As pessoas jurídicas
de direito público e as de direito privado
prestadoras de serviços públicos responderão
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade,
causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo
ou culpa.”
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AULA 8
Intervenção do Estado na propriedade.
Conceito e características;
Fundamentos;
Modalidades.
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AULA 9
Controle da Administração Pública.
Classificação;
Controle administrativo;
Controle judicial (ação popular, mandado de
segurança e ação civil pública);
Controle legislativo.
Artigo 53 da Lei nº 9.784/99: “A Administração deve
anular seus próprios atos, quando eivados de vícios de
legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.”

Súmula 473/STF: “A administração pode anular seus


próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam
ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-
los, por motivo de conveniência ou oportunidade,
respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos
os casos, a apreciação judicial.”

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