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FORMULÁRIO DE MATEMÁTICA 12.

º RP
Folha n.º 1
PROBABILIDADES E ANÁLISE COMBINATÓRIA
0  P ( A )  1 P ( ac. imp.) = 0 P ( ac. certo.) = 1
n.º de casos favoráveis
Lei de Laplace: P ( A ) =
n.º de casos possíveis
Sucessivamente → ARRANJOS
Interessa Há repetição
a ordem? de elementos? Simultaneamente → COMBINAÇÕES

Permutação de n : Pn = n ! Códigos 
Sim Não  Interessa
Sorteios  → ARRANJOS
n! Grupos c/ cargos
a ordem
Arranjos sem repetição: n
Ap = , np Sim Não
(n − p )! Comissões
n!  Não interessa
Grupos  → COMBINAÇÕES
Combinações de p no meio de n: C p = n
, np Não Não a ordem
(n − p )! p ! Conjuntos 

Arranjos com repetição de p no meio de n: n Ap' = n p e→


Sim Sim
ou → +
• Leis de De Morgan: A  B = A  B A B = A B .
• Se A  B =  (são acontecimentos incompatíveis) então P ( A  B ) = P ( A ) + P ( B )
• Acontecimentos compatíveis: P ( A  B ) = P ( A ) + P ( B ) − P ( A  B )
• Probabilidade de acontecimentos contrários: P ( A ) = 1 − P ( A )
P (A  B )
• Probabilidade condicionada: P ( A | B ) = , P (B )  0
P (B )
• A e B são acontecimentos independentes sse P ( A  B ) = P ( A )  P ( B ) ou P ( A |B ) = P ( A ) .

TRIÂNGULO DE PASCAL PROPRIEDADES DAS COMBINAÇÕES


1. Em cada linha são iguais os números
equidistantes dos extremos
n
C p = nCn − p , n, p  IN 0, n  p
2. A soma de dois números consecutivos
de uma linha é igual ao número que na
linha seguinte fica entre eles
3. nC p + nC p +1 = n +1C p +1, n, p  I , N n  p
A soma de todos os elementos de cada
linha é uma potência de 2 , isto, é igual
a C0 + nC1 + ... + nCn = 2n .
n

NOTA: A linha n do Triângulo de Pascal tem n + 1 elementos. O segundo e o penúltimo elementos de cada
linha dão-nos o seu número.
BINÓMIO DE NEWTON
n
(a + b )n = nC 0a n b 0 + nC1 a n -1b1 + ... + nCn -1a 1b n -1 + nCna 0b n ou (a + b )n = 
p =0
C pa n − pb p
n

Observando a fórmula podemos concluir que:


• Os coeficientes no desenvolvimento de (a + b )n são os números da linha n do Triângulo de Pascal;
• O desenvolvimento de (a + b )n tem n + 1 termos;
• No desenvolvimento de (a − b )n os termos são alternadamente + e –;
• O grau dos monómios do desenvolvimento de (a + b )n é n ;
• Termo geral do desenvolvimento T p +1 = nC pa n − pb p ;
• A ordem do termo médio:
n n +1 n +1
• + 1 se n é par (há um só) ● e + 1 se n é ímpar (há dois);
2 2 2
• O termo independente de x corresponde a um termo em x 0 ;
• O termo constante não tem parte literal e logo corresponde a um termo em x 0 ;
• O termo em x corresponde a um termo em x 1 .
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Folha n.º 2
FUNÇÕES
FUNÇÃO PAR FUNÇÃO ÍMPAR FUNÇÃO INJECTIVA
f (−x ) = f (x ), x  D f f (−x ) = − f (x ), x  D f x1  x 2  f ( x1 )  f ( x 2 ) , x1, x 2  D f
O gráfico é simétrico em relação à Qualquer recta horizontal intersecta o
O gráfico é simétrico em relação ao
eixo Oy origem. gráfico em apenas um ponto.
Exemplos: Exemplos:
Exemplos:

• Definição de limite segundo Heine


lim f (x ) = b sse para toda a sucessão de objectos xn → a  xn  D f temos lim f ( xn ) = b .
x →a

• Continuidade (O gráfico não apresenta interrupções)


f é contínua em x = a sse lim+ f ( x ) = lim− f ( x ) = f (a )
x →a x →a

isto é lim f ( x ) = f (a ) .
x →a

• Teorema de Bolzano – Toda a função contínua num intervalo


fechado a , b  não passa de um extremo a outro sem pas-
sar por todos os valores intermédios
f contínua em a, b 
  x  a, b : f (x ) = k
f (a )  k  f (b ) 
• Corolário do Teorema de Bolzano (Para Zeros)
f contínua em a, b 
  x  a , b : f (x ) = 0 (Existe pelo menos um zero em a , b  .)
f (a )  f (b )  0 
NOTA: Se pedirem para provar que o zero é único estuda-se a monotonia da função em a, b .
f (b ) − f (a )
• tvma , b  = → dá-nos a variação média por unidade do eixo Ox . Geometricamente é o declive da
b −a
recta secante ao gráfico de f nos pontos A (a, f (a )) e B (b, f (b )) .
f ( x ) − f ( x0 ) f ( x0 + h ) − f ( x0 )
• Definição de derivada: f ' ( x 0 ) = lim f ' ( x 0 ) = lim
x → x0 x − x0 h →0 h
• Também se chama a f ' ( x 0 ) taxa de variação instantânea em x = x0 .
• Velocidade – 1.ª derivada; Aceleração – 2.ª derivada.
f ( x ) − f ( x0 ) f ( x ) − f ( x0 )
( )
• Derivadas laterais f ' x 0− = lim−
x →x0 x − x0
( )
, f ' x 0+ = lim+
x →x0 x − x0
( ) = f '(x )
• f ' (x 0 ) existe sse f ' x

0
+
0

• Significado geométrico de derivada: mt = f '(a ) onde t é a recta tangente e a a abcissa do ponto de tangência.
• NOTA: Também se pode calcular mt através da fórmula mt = tan  onde  é a inclinação da recta t ou
y A − yB
também pela fórmula mt = conhecidos dois pontos da recta.
x A − xB
Ponto de tangência (a, f (a ))
• Tangente ao gráfico de f num ponto  t : y = mt x + b ou y − f (a ) = mt ( x − a )
mt = f '(a )
Ponto de tangência (a, f (a ))
 1
• Normal ao gráfico de f num ponto  1 n : y − f (a ) = − (x − a ) .
m
 n = − mt
 mt
• Uma função é derivável num ponto quando admite derivada finita nesse ponto.
• Teorema da derivabilidade e continuidade: Toda a função com derivada finita num ponto (intervalo) é contínua
nesse ponto (intervalo).
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Folha n.º 3

REGRAS DE DERIVAÇÃO
1. (k ) ' = 0 ; 5. ( f  g ) = f ' g '
'
9. (f ) n '
= n  f n −1  f '
( f  g ) = f ' g + f
'
2. x' =1 6. g' f 
'
f ' g − f  g '
10.   =
(mx + b )
'
3. =m 7. (k  f ) = k  f '
'
g  g2
4. (kx )
n '
= k n  x n −1
k 
'
k 11. ( f g ) '(x ) = g '(x )  f ' ( g ( x ) )
8.   = − 2
x
  x
• Monotonia: D f / f '(x ) / f '(x ) = 0 / Sinal de f '(x ). f '(x )  0  f é ; f '(x )  0  f é ;
• Extremos relativos:
x a x a
• Máximo – f ' passa de + para –.
• Mínimo – f ' passa de – para +. f '(x ) + 0 – f '(x ) – 0 +
f f

• Concavidades: D f / f ''(x ) / f ''(x ) = 0 / Sinal de f ''(x ). f ''(x )  0  f é ; f ''(x )  0  f é  ;


Pontos de inflexão – pontos onde o gráfico muda o sentido da concavidade.
f ''(c ), f ''(d ) e f ''(e )
 A. verticais
 f ''(a ) = 0 e f ''(b) = 0
• Assimptotas   A. horizontais − m = 0
 A. não verticais  A. obliquas − m  0
 
• x = a é A. vertical sse lim f ( x ) =  ou lim f ( x ) = 
+ −
x →a x →a

• A recta de equação y = b é assimptota horizontal do gráfico de f se lim f ( x ) = b ou lim f ( x ) = b


x →+ x →−

• A recta de equação y = mx + b é uma assimptota obliqua do gráfico de f quando x → + ( x → −) se


lim  f ( x ) − (mx + b )  = 0 (ou respectivamente lim  f ( x ) − (mx + b )  = 0 ).
x →+ x →−

NOTA: Na recta de equação y = mx + b


0, pode ser A.H.
f (x )  n.º real
m = lim = n.º real b = lim  f ( x ) − mx  = 
x → x  não há A.O. nem A.H.
x →
 não há A.O.

NOTA: Se uma função é contínua em IR não admite A. verticais. Se uma função tem domínio IR pode ou
não admitir A.V. Se uma função tem como domínio um intervalo limitado não admite A. não verticais (A.H. e
A.O.) mas poderá admitir A. verticais se o intervalo for aberto e verificar a definição.
• Gráficos:
Função: →
• Nos pontos angulosos não há derivada
1.ª derivada: + − 0

Função:  
• Quando há mudança do sentido da concavidade há ponto de inflexão e f ''(x ) = 0
2.ª derivada: + −
• Se f ' (a ) é infinita a recta tangente ao gráfico é vertical
• Se f ' (a ) = 0 a recta tangente ao gráfico é horizontal e tem de equação y = f (a ) .
• Quando f ' se anula e há mudança de sinal então o gráfico tem 1 extremo relativo.
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Folha n.º 4
FUNÇÕES EXPONENCIAL E LOGARITMICA
Função exponencial (base a  1 ) Função logarítmica (base a  1 )
f : IR → IR g : IR → IR
x ax x log a x
• D = IR D ' = IR + • D = IR + D ' = IR
• é sempre positiva; • tem um zero;
• não tem zeros; • é contínua;
• é contínua; • é injectiva;
• é injectiva • x = 0 é A.V. unilateral
• y = 0 é A.H. unilateral quando x → − ; • lim log a x = − lim log a x = + ;
x → 0+ x →+
• lim a = 0 x
lim a = +
x
• é crescente:
x →− x →+
• é crescente: x1, x 2  Dg , x1  x 2  g ( x1 )  g ( x 2 ) .
x1, x2  D f , x1  x 2  f ( x1 )  f ( x 2 ) .

Definição de logaritmo: loga x = y  x = a y , x  0, a  IR + \ 1

LIMITES DE REFERÊNCIA (os que estão a vermelho não podem ser usados diretamente)
n n
 1  k ln x ln x
lim  1 +  = e lim  1 +  = e k , k  IR lim =0 lim = 0, p  IR +
 n   n  x →+ x x →+ xp
un
 k  x xp
lim  1 +  = e , un → , k  IR
k
lim = + lim = +, p  IR +
un  x →+ ln x x →+ ln x

a x
ex ln ( x + 1) x
lim p = +, a  1, p  IR e logo lim p = + lim =1 lim =1
x →+ x x →+ x x →0 x x →0 ln ( x + 1)
xp xp ln x x −1
lim = 0, a  1, p  IR e logo lim x = 0 lim =1 lim =1
x →+ a x x →+ e x →1 x −1 x →1 ln x
e −1
x
x
lim =1 lim x =1
x →0 x x → 0 e −1

NOTA: Quando, nos limites anteriores se substitui x por f (x ) mantém-se as igualdades.

REGRAS DE DERIVAÇÃO
(e ) = e x (e ) = u' e u ,
x ' u '
(a x )' = a x  ln a (a u )' = u' a u  ln a u – função de x
u' u'
(ln x )' =
1
(ln u )' = (log a x )' =
1
(log a u )' =
x u x ln a u ln a

REGRAS OPERATÓRIAS DOS LOGARITMOS


x
loga ( x ) + loga (y ) = loga ( xy ) loga ( x ) − loga ( y ) = loga   p loga ( x ) = log a ( x p ) ;
y
 
logb ( x ) ln ( x )
loga ( x ) = e consequentemente loga ( x ) = (fórmula da mudança de base)
logb (a ) ln (a )
1
a loga ( x ) = x loga a x = x loga = − loga x loga 1 = 0 loga a = 1 .
x
Propriedades das potências:
an
2. a n  b n = (ab ) ( )
n m
1. a n  a m = a n + m 3. a n = a n m 4. = a n −m
am
n n
an  a  1
1 1
5. =  6. a m = m a n ; a 2 = a 7 . a −n = ; a −1 =
bn  b  a n
a
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Folha n.º 5
TRIGONOMETRIA
SENO CO-SENO TANGENTE Resultados de referência
  
 30º = 45º = 60º =
6 4 3
SINAL

1 2 3
sen
2 2 2
3 2 1
cos 
MONOTONIA

2
E VALORES

2 2

tg  3
1 3
3

Fórmulas trigonométricas
 / 180º sen2  + cos2  = 1
Período P.

2 / 360º 2 / 360º
mínimo

sen(x + 2k  ) = sen x cos(x + 2k  ) = cos x tg(x + k  ) = tg x sen2 x = 1 − cos2 x


cos2 x = 1 − sen2 x
  sen 
IR \  + k   tg  =
D IR IR cos 
 2 
1 1
D' −1, 1 −1, 1 IR 1+ 2 =
tg  sen2 
   
sen  = cos  −   ; cos  = sen  −   ; 1 SOHCAHTOA
2  2  tg 2  + 1 =
cos 2 
− sen ( ) = sen ( − ) ; − cos ( ) = cos ( −  ) ;
• Equações trigonométricas
sen x = sen  x =  + 2k  x =  −  + 2k , k  Comprimento de um arco de circunferência:  r

cos x = cos   x =  + 2k  x = − + 2k , k  r 2


Sector circular: ( em radianos)
2
tg x = tg   x =  + k , k 
• Fórmulas da soma e diferença de ângulos
tg(a )  tg(b )
cos(a  b ) = cos a cos b sen a sen b sen(a  b ) = sen a cos b  cos a sen b tg(a  b ) =
1 tg(a )  tg(b )
2 tg a
cos(2a ) = cos2 a − sen2 a sen(2a ) = 2 sen a cos a tg(2a ) =
1 − tg 2 a
• Limites de referência
sen x sen f (x ) x f (x ) tg x
lim =1 lim =1 lim =1 lim =1 lim =1
x →0 x f ( x )→ 0 f (x ) x → 0 sen x f ( x )→ 0 sen f (x ) x →0 x
• Derivadas das funções trigonométricas
1
(sen x ) ' = cos x ( cos x ) ' = − sen x ( tg x ) ' =
cos 2 x
(sen u )' = u 'cos u (cos u )' = −u 'sen u u'
(tg u )' =
cos 2 u

f :x y = sen x f :x y = cos x f :x y = tg x
• Gráfico – sinusóide • Gráfico – co-sinusóide • Gráfico – tangentóide
• Função ímpar: sen(−x ) = − sen x • Função par: cos(−x ) = cos x • Função ímpar tg(−x ) = − tg x

(gráfico simétrico em relação à origem) (gráfico simétrico em relação a Oy ) (gráfico simétrico em relação à ori-
gem)
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Folha n.º 6

COMPLEXOS
FORMA ALGÉBRICA FORMA TRIGONOMÉTRICA
z = x + yi → Ponto ( x , y ) , z =  ( cos  + i sen  )
vector ( x , y ) =  cis = e i
Re(z ) = x
z = x + yi 
 → módulo de z
Im(z ) = y  → argumento de z
z é real  Im(z ) = 0 ; y
 = x 2 + y2 tan  =
Re(z ) = 0 x
z é imaginário puro  
Im(z )  0
Nota: Para achar  devemos considerar o quadrante
Igualdade de complexos
a que pertence o afixo de z .
Re(z1 ) = Re(z 2 )
z1 = z 2   −     → condição do argumento principal;
Im(z1 ) = Im(z 2 ) 0    2 → condição do argumento positivo mínimo;
Complexos conjugados Igualdade de complexos
z = x + yi z = x − yi
  = 2
z  z = x + y2 = z
2 2
é um número real z1 = z 2  1e i1 = 2e i2   1
1 =  2 + 2k , k 
z + z = 2Re(z ) ; z − z = 2i Im(z )
Conjugado: z = e −i

z1  z 2 = z1 z 2 ; z1 + z 2 = z1 + z 2
Simétrico: −z = e i ( + )
Operações:
Operações
Adição: z1 + z 2 = ( x1 + y1i ) + ( x 2 + y 2i ) Multiplicação: z1  z 2 = 12e i (1 +2 )
z  i  − )
= ( x1 + x 2 ) + (y1 + y 2 ) i Divisão: 1 = 1 e ( 1 2

z 2 2
Subtracção: z1 − z 2 = ( x1 + y1i ) − ( x 2 + y 2i )
Potenciação : z n =  ne in
= ( x1 − x 2 ) + (y1 − y 2 ) i  + 2k 
i
Multiplicação: z1  z 2 = ( x1 + y1i )  ( x 2 + y2i ) (distributividade) Radiciação : z = e , k = 0, 1, ...,n − 1
n n n

n
Divisão:
z1 z1z 2
= – Os afixos das z situam-se numa circunferência
z 2 z 2z 2
de C ( 0, 0 ) e r = n  e dividem-na em n partes
Potenciação: i 0 = 1 i1 = i i 2 = −1 i 3 = −i
iguais.
As potências de base i repetem-se de 4 em 4.
– Os afixos das n z são os vértices de um polígono
Se n = 4q + r , n,q,r  0 então i n = i r
regular com n lados.
n
– Os argumentos das z estão em progressão
2
aritmética de razão .
n

DOMÍNIOS PLANOS
• z = k → circunferência de centro na origem e raio k ;

• z − z1 = k → circunferência de centro no afixo de z1 e raio k ;

• Im ( z ) = k → recta horizontal do tipo y = k ;

• Re ( z ) = k → recta vertical do tipo x = k ;

• arg(z − z1 ) =  → semi-recta com origem no afixo de z1 e que faz com o eixo real positivo um ângu-
lo de amplitude  ;
• z − z1 = z − z 2 → mediatriz do segmento de recta cujos extremos são os afixos de z1 e z 2 ;

  
• Im(z ) k , Re(z ) k , e z − z1 z − z 2 → representam semi-planos.
  

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