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TÓPICO 01

INTRODUÇÃO

ESTÁTICA DE PONTOS
MATERIAIS

1
INTRODUÇÃO
O que é

Ciência que descreve e prediz


as condições de repouso ou
Mecânica
de movimento de corpos sob
a acção de forças.

Mecânica Mecânica Mecânica


dos Corpos dos Corpos dos
Rígidos Deformáveis Fluídos

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Estuda os corpos
ESTÁTICA em estado de
repouso

Mecânica Na estática os corpos são


considerados
dos Corpos CINEMÁTICA perfeitamente rígidos.
Rígidos
Estuda os corpos
em movimento

DINÂMICA

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

MASSA ESPAÇO

CONCEITOS
BÁSICOS

TEMPO FORÇA

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

ESPAÇO
Três comprimentos

A posição de Origem ou referência coordenadas


um ponto P
no espaço
pode ser
determinado Três direcções
por:

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

É um conceito usado
MASSA para caracterizar e
comparar os corpos.

Representa a acção de um
FORÇA corpo sobre o outro exercida
por contacto ou a distância

Ponto de Direcção
Intensidade
Aplicação e Sentido

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Tempo Massa

Mecânica
Relativa
Varia com a
Depende do
velocidade
observador

Conceitos absolutos
Espaço

e independentes
Mecânica
Tempo
Newtoniana

Massa
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Estudo das condições de


repouso ou de movimento

Ponto Corpo
Material Rígido

Pequena porção da matéria Combinação de um grande


que pode ser considerada número de pontos materiais
como se ocupasse um ponto que ocupam posições fixas,
no espaço. relativamente uns aos outros.

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CONCEITOS FUNDAMENTAIS
1º Princípio 3º Princípio
Um sólido rígido A resultante de duas
está em equilíbrio, quando forças aplicadas num ponto
submetido à acção de duas forças, de um corpo é igual à soma
se e só se as duas forças tiverem a vectorial dessas forças e está
mesma intensidade (F1=F2), aplicada nesse mesmo
a mesma direcção e ponto
sentidos opostos O estudo da estática
baseia-se em 4 princípios
fundamentais chamados
Axiomas
2º Princípio 4º Princípio
A acção de dado sistema Quando um corpo
de forças sobre um sólido rígido material exerce sobre outro
não se altera se lhe adicionarmos uma determinada acção, gera-se
ou retirarmos um sistema de uma reacção da mesma
forças equilibrado. intensidade mas de sentido
oposto
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DEMOSTRAÇÃO DO 1º PRINCÍPIO
Um sólido rígido está em equilíbrio, F1 = F2
quando submetido à acção de duas
forças, se e só se as duas forças
F1
tiverem a mesma intensidade (F1=F2),
a mesma direcção e sentidos opostos

F2

R = F1 - F2 = 0

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CONSEQUÊNCIAS DO 1º E DO 2º PRINCÍPIOS

Pode-se deslocar o ponto de aplicação


de uma força ao longo da sua linha de
acção sem alterar o seu efeito sobre o
corpo rígido.

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DEMOSTRAÇÃO DO 2º PRINCÍPIO
A acção de dado sistema de forças
sobre um sólido rígido não se altera se
lhe adicionarmos ou retirarmos um F
sistema de forças equilibrado.
A

F1

F2

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO

A barra AB da fig. Estará em equilibrio nos três


casos apresentados, já que as forças F1 e F2
são iguais de sentidos contrários.

A B Esforço de
tracção
F1 F2

C Não sofre nenhum


esforço
F1 F2

A B Esforço de compressão

F1 F2

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DEMOSTRAÇÃO DO 3º PRINCÍPIO
Z
F2
R
F1 Q

A
Y
A B
F1 F2
X A força Q não é
resultante das forças F1
e F2
A resultante de duas forças aplicadas
num ponto de um corpo é igual à
soma vectorial dessas forças e está
aplicada nesse mesmo ponto

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EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Aplicação do método de paralelogramo para
determinação da resultante de um sistema de
4 forças

F1
R1,2,3
R1,2

o F3

F2 R

F4

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DEMOSTRAÇÃO DO 4º PRINCÍPIO

Quando um corpo material exerce


sobre outro uma determinada acção,
B
gera-se uma reacção da mesma
intensidade mas de sentido oposto

A F
F’

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SISTEMA DE UNIDADES
No passado , um grande número de sistemas de unidade
foi utilizado concomitamente , tanto na ciência , como na
Técnica . Cada sistema de unidade é dado pelas suas
unidades fundamentais . Alguns exemplos desses
sistemas de unidades às vezes citados são :

a) MKSA , cujas grandezas fundamentais são o


comprimento ( metro ) , a massa ( quilograma ) , o
tempo ( segundo ) e uma unidade elétrica , a corrente
elétrica ( ampere ) .

b) CGS ( centímetro , grama, segundo )

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SISTEMA DE UNIDADES
c) TÉCNICO , tendo como grandezas fundamentais
o comprimento ( metro ) , a força
( quilograma-força ) e o tempo ( segundo )

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI)

Nesse sistema as unidades básicas são as unidades de


comprimento, massa, e tempo, e são denominadas,
respectivamente, metro (m), quilograma (Kg) e segundo
(s).

A unidade de força é uma unidade derivada. Chamada


newton (N). É definida como a força que imprime uma
aceleração de 1 m/s2 à massa de um de 1 Kg.
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ESTÁTICA DOS PONTOS MATERIAIS

Para que um corpo se A força é uma grandeza


movimente, pare ou se vectorial. A sua acção sobre
deforme é necessário que um corpo é caracterizada
nele actue uma força. por:

1. intensidade (módulo),

2. linha de acção (a direcção) e o sentido,

3. o ponto de aplicação.

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ESTÁTICA DOS PONTOS MATERIAIS

A força é representada por um segmento orientado.

A origem da do segmento (ponto A) coincide com o


ponto de aplicação da força.

Uma força (ou qualquer outra grandeza vectorial) é


representada por uma letra com um traço por cima
(notação francesa) F.
O módulo de uma força é representado pela
mesma letra, mas sem o traço F.
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ESTÁTICA DOS PONTOS MATERIAIS

Força Força
Ponto de F = 10 N
Ponto de F = 10 N
aplicação aplicação
30º Eixo Eixo
30º
fixo fixo
A A
Corpo Corpo
rígido rígido
Linha de acção Linha de acção

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RESULTANTE DE UMA FORÇA
Duas forças F1 e F2 que actuem sobre uma particula A

Podem ser substituidas por uma única força R que tem o


mesmo efeito sobre essa particula. Essa força é chamada
de resultante das forças F1 e F2 e pode ser obtida pela
construção de um paralelogramo, F1 e F2 com dois lados
adjacentes desse paralelogramo. A diagonal que passa
por A representa a resultante.
F1
R
R

A F2 A (3)

(1) 22
VECTORES
Os vectores são definidos como expressões
matemáticas que possuem intensidade, direcção e
sentido e que se somam de acordo com a lei de
paralelogramo.

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ADIÇÃO DE VECTORES

A adição de dois vectores é obtida aplicando ambas as


forças no mesmo ponto (A) e construindo um
paralelogramo ou um polígono de forças.

F1 F1+F2

A F2

F1 + F2 = F2 + F1

Método de
paralelogramo

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ADIÇÃO DE VECTORES
A soma dos dois vectores pode, portanto, ser
determinada dispondo-se F1 e F2 no padrão origem-a-
extremidade e, em seguida, unindo-se a origem de F1 à
extremidade de F2 . Pode-se usar o mesmo
procedimento tomando o vector F2 e adicionar ao
vector F1 F 2
F1 F1+F2 F1
F1+F2

A F2
A (a) (b)

Método de polígono de forças

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ADIÇÃO DE VECTORES
Subtrair um vector é somar o correspondente vector
oposto.

O vector A –B, que representa a diferença entre os


vectores A e B, é obtido pela adição do vector A ao
vector – B.

A -B

B
A–B=A+(-B)

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ADIÇÃO DE VECTORES
A soma de três ou mais vectores A, B, C, ...N,será por
definição, obtida pela adição inicial dos vectores A e B
e, então, somando o vector C ao vector A+B e
sucessivamente o vector N ao vector A+B+C+...n+N
B
C C
B

A A

OU

A+B+C=(A+B)+C A + B + C = A + ( B + C)

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ALGUMAS CONVENÇÕES

Sistema de forças é o conjunto de forças que actuam


sobre um sólido rígido qualquer.

1. Um corpo não ligado a outros e que, a partir de uma


dada posição, se pode deslocar arbitráriamente no
espaço, diz-se livre

2. Se um sólido rígido livre se encontra em repouso,


sob a acção de um dado sistema de forças, este
sistema de força diz-se equilibrado.

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ALGUMAS CONVENÇÕES

3. Se se poder substituir um sistema de forças que


actua sobre um determinado sólido rígido livre por
um outro sistema, sem alterar o estado de repouso
ou de movimento desse corpo, diz-se que os dois
sistemas de forças são equivalentes.

4. Se um dado sistema de forças for equivalente a


uma força única, a essa força única chama-se
resultante do sistema de forças dado.

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RESULTANTE DE DUAS FORÇAS
CONCORRENTES
A resultante R de duas forças concorrentes F1 e F2
determina-se pela regra do paralelogramo ou pelo
triângulo de forças.
B
C
φ
F1
R β
α

A F2 D
Método de paralelogramo

R  F1  F2  2 F1.F2 .Cos 
2 2 2

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RESULTANTE DE DUAS FORÇAS
NÃO CONCORRENTES
A resultante R de duas forças concorrentes F1 e F2
determina-se pela regra do paralelogramo ou pelo
triângulo de forças.
B1 F2 C1

φ
F1
β Triângulo de forças
R

A1

R  F1  F2  2 F1.F2 .Cos (180 º  )


2 2 2

R F1 F2
 
Sen(180   ) Sen Sen
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RESULTANTE DE DUAS FORÇAS
NÃO CONCORRENTES
B
C
φ
F1
R β
α

A F2 D
Do triângulo elementar sabemos que:

R  F  F2  2 F1.F2 .Cos 
2 2 2
1

O ângulo entre as duas forças será:

R 2  F1  F2
2 2
Cos 
2 F1.F2
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COMPOSIÇÃO DE UM SISTEMA DE FORÇAS

F1 b F3 c
F2
F2
a
A F3
F1
R m
Fn
o R Fn

R  F1  F2  F3  ...  Fn ou R   Fk

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DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS
Uma única força F que actua sobre um ponto material
pode ser substituída por duas forças que juntas,
tenham o mesmo efeito sobre o ponto material.

1. Uma das componetes, P é conhecida

Com este método a


P Q
segunda componente Q é
obtida pela aplicação da
F regra do triângulo de
forças, unindo as
extremidades de P com F

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DECOMPOSIÇÃO DE FORÇAS

2. A linha de acção de cada componente, P e Q é conhecida

B
A intensidade e sentido das
C
P componentes P e Q são obtidos
pela aplicação da lei do
F
paralelogramo, traçando
rectas, paralelas às linhas de
A acção, que passam pela
Q D
extremidade F.

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MUITO
OBRIGADO

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RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS
DE APLICAÇÃO

Duas forças P e Q actuam sobre um parafuso.


Determine a sua resultante

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