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Roma – origens
No princípio
Terá surgido em meados do século VIII a.C. (segundo a lenda, no
ano 753 a.C.)
Situada no monte Palatino, na planície do Lácio, junto ao rio
Tibre
Os Etruscos terão invadido esta cidade e engrandeceram-na,
governando-a através de um regime monárquico
Os habitantes de Roma resultaram, assim, de uma fusão de
vários povos (etruscos, gregos e romanos)
509 A.C.
Os aristocratas romanos expulsam o último rei etrusco e instituem
uma república.
Inicia-se a expansão de Roma primeiro por necessidades de
defesa e, depois, por sede de glória e riquezas.
Estendeu-se pelas duas margens do mediterrâneo que unido pela
primeira vez na história, se tornou num lago interior que
favorecia as trocas comerciais e a qual os romanos intitulavam
de mare nostrum
Para além disto, ocuparam também toda a Península Itálica, o
Norte de África, a Península Ibérica, a Britânia, o Egito, a
Península Balcânica, a Ásia Menor e a Europa central (Germânia)
A padronização do urbanismo
O modo de viver romano estava intimamente ligado às cidades: Á
medida que o Império crescia, foram-se criando novas cidades e
renovando-se as antigas
A fundação de uma nova cidade implicava um cuidadoso
planeamento, seguindo a prático dos acampamentos militares e dos
ensinamentos do arquiteto grego Hipódamo, a cidade articulava-se
a partir de duas ruas principais, o cardo, com direção norte-sul, e
o decumanos, no sentido este-oeste. Era em torno deste cruzamento
que se articulavam as ruas e onde se situava o fórum – o
verdadeiro coração da cidade.
Fórum
Edifícios administrativos
Cúria- onde se reunia o Senado
Basílica- sala de reuniões e tribunal público
Religiosos
Templos- Capitólio que simbolizava a presença e o poder dos
Romanos
Em Roma, os imperadores não só acrescentaram novas e
grandiosas construções ao primitivo fórum da cidade (fórum
romano), como também construíram no espaço circundante novas
praças – os fóruns imperiais.
Junto ao fórum
Bibliotecas
Mercados públicos destinados ao abastecimento das cidades
Termas (revelam o sentido utilitário do urbanismo)
Anfiteatros como o Coliseu onde havia lutas com animais
selvagens ou entre gladiadores
Circos onde havia corridas de cavalos e carros
Teatros
Casas de habitação
Domus- dos cidadãos mais ricos
Insula- prédios feitos de madeira e tijolo para os cidadãos mais
pobres
Monumentalidade
Embora estas construções tenham correspondido às necessidades
geradas pelo aumento da população urbana, elas refletem a
vontade de dotar Roma de um conjunto monumental que
espelhasse a glória da cidade e dos seus imperadores. Este
gosto pela monumentalidade está patente tanto em edifícios
utilitários (aquedutos, circos, anfiteatros) como em edifícios
meramente decorativos ou comemorativos (arcos do triunfo,
estátuas, colunas)
As cidades romanas partilharam um padrão urbanístico comum.
Toda mostram o desejo de monumentalidade, seguindo sempre o
mesmo modelo: Roma, urbe por excelência, berço do Império.
A arquitetura
Influência helénica
Os romanos deixaram-se influenciar pelos modelos gregos ao
adotarem as três ordens arquitetónicas, mas com nítida
preferência pela ordem coríntia. Usaram- nas, no entanto, com
maior liberdade do que os Gregos, sobrepondo-as no mesmo
edifício ou aglutinando os seus elementos de forma a criar a
ordem compósita.
É nos templos que mais se evidencia esta influência helénica,
quer no alçado, que na simplicidade da planta.
Monumentalidade
Contudo, os Romanos realçaram a imponência do edifício
erguendo-o sobre uma plataforma elevada, o podium.
Passaram a utilizar o arco de volta perfeita e as abóbadas de
berço que conferiam grande monumentalidade e beleza aos
edifícios romanos
Construção de enormes cúpulas que permitiu a criação de
espaços interiores impressionantes
Pragmatismo
Muito mais livres e criativos que os seus colegas helénicos, os
arquitetos latinos souberam adotar materiais mais versáteis e
baratos, como o tijolo e o betão, de acordo com a natureza
utilitária do edifício.
Os materiais mais pobres eram, no entanto, “escondidos” por
belos revestimentos de mármore e outras pedras, que
enriqueciam os edifícios.
Caráter essencialmente urbano e utilitário
Os romanos construem para a cidade e para os cidadãos: as
termas, os aquedutos e os mercados são exemplos destes edifícios
pragmáticos.
Intenção propagandística,
A imponência das construções espelha a grandeza de Roma,
impressiona quem a vê, enche de admiração os povos submetidos.
Grandes construções comemorativas (monumentalidade e função
propagandística) como o arco do triunfo, as colunas e os pórticos
monumentais que, aparentemente desprovidas de qualquer utilidade,
comemoravam os feitos do imperador, enaltecendo as virtudes
imperiais.
A escultura