Você está na página 1de 25

LABORATÓRIOS MULTIMÉDIA NO

ENSINO E APRENDIZAGEM DAS


LÍNGUAS

Acção de Formação
Tipologia da Acção

 Oficina de Formação
 Sessões presenciais
 Sessões de trabalho autónomo
 Criação de recursos ou documentos
 Experienciar/testar os trabalhos em contexto de
aprendizagem e sala de aula
 Relatório final da formação
 Avaliação do trabalho realizado
 Avaliação da formação

Jorge Edgar- 2009 2


Cronograma

Jorge Edgar- 2009 3


Suportes da Formação

 Disciplina Moodle para suporte à formação


em http://moodle.ccems.pt

 CD-Rom distribuído aos formandos contendo


modelos, exemplos de recursos para
trabalhar, software de apoio, bibliografia

Jorge Edgar- 2009 4


Expectativas face à acção de
formação (diagnóstico)
 Quais as motivações para esta acção de
formação?

 O que se espera aprender?

 Que expectativas suscitou o título ou o


programa da acção?

 O que se busca de novo nesta acção?


Jorge Edgar- 2009 5
O ponto de partida
 Que conhecimentos de TIC possuo?

 Que uso das TIC faço na minha vida profissional?

 Que uso das TIC faço em sala de aula?

 Que atitudes de mudança ou de resistência


apresento face às TIC na educação e na
pedagogia escolar?

Jorge Edgar- 2009 6


O que se pretende:
 Experimentar algumas funcionalidades deste novo software de laboratório
de línguas – a gestão de laboratórios e as actividades de laboratórios de
línguas

 Experimentar aplicativos informáticos para a produção de ficheiros e


recursos de apoio à prática pedagógica

 Criar , com recurso às TIC, materiais para o ensino e aprendizagem das


línguas

 Testar, em contexto de aula (se possível), recursos aprendidos ou


trabalhados na acção

 Desenvolver novas ideias e novas práticas pedagógicas, no âmbito das


Línguas, utilizando outras ferramentas tecnológicas

Jorge Edgar- 2009 7


Ponto de Partida:
A utilização das novas tecnologias
na aprendizagem escolar
 Há uma grande evolução tecnológica a que os professores não podem
ficar alheios, porque os nossos alunos não o estão.

 Ser-se letrado, no séc. XXI, é mais do que saber ler e escrever; é conhecer
a Web e os seus recursos e ferramentas

 Estar online é imprescindível para existir, para aprender, para dar e


receber.

 Alunos gostam da Internet e com a Web é fácil produzir trabalho


colaborativamente.

 Web torna-se a fonte de conteúdo para ensinar e para aprender, e já não


se fica limitado ao texto, devendo integrar vários outros formatos
(audio, video, imagem)
Jorge Edgar- 2009 8
Laboratório de Línguas –
O que é?
 Instalação audio ou audio-visual de base tecnológica, usada na ensino e na
aprendizagem das línguas

 O sistema é composto por uma consola mestra (professor) e por uma


cadeia de terminais ligados entre si

 Comunicação feita por auscultadores e microfone, em duas vias (sentido


bidireccional), supervisionado pelo professor

 Laboratórios antigos eram lentos e os controlos da consola limitavam-se a


fazer cópias de faixas, rebobinar, andar para a frente e pausa

 Alunos ouviam e repetiam nas pausas dos programas (audio-active


comparative system)

Jorge Edgar- 2009 9


A história dos
Laboratórios de Línguas
 Primeiro laboratório de línguas foi nos EUA, em 1946; na Europa foi
em França, em 1962
 Foram um dos melhores métodos e um luxo para aprender línguas
estrangeiras
 Entre 1950 e 1990, os sistemas apoiavam-se em fitas magnéticas e
cassetes; hoje têm como suporte a informática
 Nos anos 70 e 80, os laboratórios ganharam má reputação
 avariavam frequentemente e exigiam muita manutenção técnica,
 eram complexos e difíceis de operar,
 eram muito dispendiosos (largas dezenas de milhar de euros),
 trabalhavam pouco a autonomia do aluno,
 cassetes perdiam qualidade sonora,
 professores sem formação

Jorge Edgar- 2009 10


A história dos
Laboratórios de Línguas

 No final dos anos 80, o conceito audio-lingual system method perdeu


força (redução drástica de investimento, surgimento do VHS) e os
laboratórios de línguas quase desapareceram das escolas, academias e
universidades

 As salas que tinham laboratórios de línguas foram sucessivamente


equipadas com computadores

 Posteriormente, depressa se instalaram sistemas de laboratórios de


línguas com base nas redes informáticas

Jorge Edgar- 2009 11


Jorge Edgar- 2009 12
Jorge Edgar- 2009 13
Jorge Edgar- 2009 14
Jorge Edgar- 2009 15
As TIC, as línguas e a
aprendizagem colaborativa
 A Web e a Web 2.0 oferecem múltiplas formas de entrar
em contacto e comunicação com os outros – blogs
(blogger, twitter,…), email (hotmail, gmail,…),
newsgroups (portals,…), chats e messengers (msn, talk,
aol,…), podcasts, vidcasts (youtube, googlevideos,…),
social sharing community (Facebook, Hi5, Myspace,…),
online sharing (sharezone, picasa,…), e-learning,
torrents, online editing (flickr, photoshop,…), wikis
(wikipedia, googlemaps…), RSS, widgets, shared tasks
(googledocs, googlesites, delicious,…), SMS, MMS, web
desktop (goowy,…), virtual environments (second life,
metaplace,…), etc

Jorge Edgar- 2009 16


As ferramentas propostas para
trabalhar na acção

 Laboratório de Línguas Sanako Study


1200
 gestão de laboratórios – tutor –
 gestor de actividades do aluno
 Módulo de exames
 Edição de áudio - Audacity
 Outras ferramentas propostas no CD-Rom – experimentar
a titulo individual e em função do trabalho a desenvolver

Jorge Edgar- 2009 17


O Software
SANAKO Study 1200
 Não obriga a uma aquisição massiva de equipamento
típico dos laboratórios de línguas (mesas, monitores,
painéis e decks audio, consola de processamento, mesas
de mistura, etc)

 Pode ser instalado em qualquer rede existente de


computadores da escola

 Exige a aquisição de auscultadores / microfone

 O professor pode preparar os recursos em casa para


aplicar aos alunos ou pode utilizar as potencialidades do
software para um tipo de aula interactivo mais aberto
Jorge Edgar- 2009 18
Potencialidades do
Software Sanako Study 1200

 Funções de transferência de informação no monitor


 Ferramentas de comunicação audio e texto
 Web browser integrado
 Capacidade de controlo e gestão dos terminais / postos
dos alunos
 Software simples (fácil de entender e trabalhar)
 Conceito de funcionamento organizado por sessões e
actividades
 Possibilidade de trabalhar a turma em grupos
diferenciados e com actividades distintas
Jorge Edgar- 2009 19
Vantagens dos Laboratórios de
Línguas
 Cada aluno aprende ou trabalha ao seu próprio ritmo
 Cada aluno multiplica exponencialmente o tempo de
participação na aula e nas actividades
(comparativamente a uma aula normal)
 Recursos podem ser reutilizados continuamente
 Alunos podem desbloquear medos ou anseios e
potenciar melhor as aprendizagens
 Trabalham-se as competências efectivas das Línguas,
quase de uma forma natural

Jorge Edgar- 2009 20


Desvantagens dos Laboratórios de
Línguas
 Preço de aquisição avultado
 Necessidade de formação dos recursos humanos
 Risco de avaria sempre presente (falha de electricidade,
avaria de sistema, erro no computador, necessidade de
se reiniciar o sistema)
 Não há equipamentos suficientes para todos os alunos
de uma turma numerosa (tipicamente do sistema
educativo português)
 Resistência à mudança de práticas pedagógicas

Jorge Edgar- 2009 21


Propostas de gestão da aula
 Dado que as salas TIC têm limite de postos de trabalho, sugere-se:

 que os alunos trabalhem em pares, alternadamente

 que os alunos trabalhem noutro tipo de actividades fora do


âmbito do laboratório de línguas

 que os alunos trabalhem individualmente, dando lugar a outros


colegas posteriormente

 Nota: A utilização dos computadores portáteis com o software


instalado (acesso wireless) pode ocasionar funcionamento
deficiente nalgumas tarefas

Jorge Edgar- 2009 22


Para além do laboratório
… algumas experiências a ter em conta
 Criação de um blog de apoio e suporte à disciplina

 Elaboração de uma página web com recursos e links

 Produção de recursos de aprendizagem com outros aplicativos (VCT,


Flash, WebQuest, Quiz, Video,…)

 Motivação dos alunos para a produção de trabalhos segundo um projecto


e apresentá-lo em suporte informático moderno (ex. publicar no youtube,
construir um blog ou photoblog, participar no Twitter, utilizar vários
recursos Web 2.0,…)

 Motivação dos alunos para a aprendizagem colaborativa (ex. Google Docs,


Google Sites, Second Life, PenPal, Online Gaming, Facebook, Dandelife,
…)

Jorge Edgar- 2009 23


Em conclusão, no âmbito desta acção
para as Línguas, pretende-se…
 Dar a conhecer novas ferramentas multimédia de auxílio
à educação
 Experimentar algumas dessas ferramentas e enriquecer
com exemplos e sugestões
 Testar, em contexto real de trabalho, os recursos dessas
ferramentas TIC
 Encontrar propostas de ajuda para o trabalho do
professor na dinâmica do ensino das línguas, recorrendo
a tecnologias multimédia
 Debater o processo de ensino das línguas

Jorge Edgar- 2009 24


Bom trabalho…

Obrigado
Jorge Edgar- 2009 25

Você também pode gostar