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Horários:
Atividades síncronas: Web conferência: terça-feira (10h00–11h00).
Chat/Fórum/sala virtual: sexta-feira (11h10min–12h10min)
Esses horários poderão ser flexibilizados, a depender das demandas e necessidades do/as discentes.
Ementa da disciplina: A evolução da disciplina, desde os seus precursores até a atualidade. Seu contexto
intelectual, histórico, político e institucional. As correntes centrais da disciplina e suas versões
periféricas. A história da antropologia brasileira.
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10min). Este momento pode acontecer por sala virtual ou por chat, de forma coletiva ou individual, com
sessões agendadas previamente neste último caso.
As aulas assíncronas serão desenvolvidas através de uma série de atividades ao longo do semestre.
Através da plataforma Moodle serão enviados semanalmente os links dos textos, vídeos, filmes, assim
como as atividades a serem desenvolvidos com suas devidas orientações. Estão previstas as seguintes
atividades: 1) leitura dos textos propostos na bibliografia; espera-se que o/a aluno/a leia ao menos um
texto por sessão; 2) visualização dos vídeos, filmes, e levantamentos e pesquisa na internet; 3)
realização dos exercícios propostos para cada aula.
As aulas por videoconferência ocorrerão usando Google Meet, ou outra plataforma se esta apresentar
problemas, ou ainda se surgir outra de melhor qualidade. As aulas serão gravadas, mas a
disponibilização delas no ambiente virtual dependerá da autorização de todos os alunos presentes na
aula, da qualidade da gravação e da necessidade, tendo em vista a disponibilização de outros recursos
didáticos.
Presença: O/a estudante deve ter, ao final do semestre, 75% de participação na disciplina. O cálculo
dessa percentagem será feito da seguinte forma:
Atividades assíncronas: estudantes devem visualizar pelo menos 75% das páginas de atividades, que
serão enviados semanalmente através da plataforma Moodle.
Visualização ou Download de textos: estudantes devem visualizar ou baixar pelo menos 75% dos textos
disponíveis em pdf.
Participação das aulas síncronas: estudantes devem participar de pelo menos 75% das aulas por
videoconferência. Na impossibilidade desse acesso regular, o/as aluno/as devem notificar a professora
para que seja feito outro arranjo de frequência. A frequência é por autoatribuição, durante o horário de
cada aula síncrona.
Avaliação: A nota final computará os resultados das avaliações oriundos de: a) participação ativa nas
atividades remotas, nos fóruns de debates e atividades assíncronas, e relatório de acesso gerado pelo
moodle, que permite identificar todas as visualizações e interações feitas pelo/as estudantes (20%); b)
pequenos ensaios e outras atividades durante o semestre (30%); c) um (1) trabalho final (50%).
A aprovação na disciplina está condicionada a nota mínima 6,0. Estudantes com nota final entre 3,0 e
5,5, têm direito a uma avaliação de recuperação no final do semestre.
OUTRAS INFORMAÇÕES
Comunicação: Todos os avisos sobre a disciplina serão enviados via a plataforma Moodle. O/as aluno/as
também podem enviar suas dúvidas ou marcar horário para atendimento online por meio de
mensagens no Moodle.
Orientação extraclasse: a professora tem disponibilidade para atender os alunos em horários flexíveis,
sempre mediante prévio agendamento.
Orientações sobre organização do tempo para as atividades dessa disciplina: Recomenda-se à/ao
estudante organizar-se com: 1hs20min semanais para leitura e escuta da página/WEB e links disponíveis
de aula assíncrona, 1 hora semanal para interagir nas ferramentas de interação da disciplina; 1 hora
semanal para as aulas por videoconferência.
Direitos Autorais: Não será permitido gravar, fotografar ou copiar as aulas disponibilizadas no Moodle.
O uso não autorizado de material original retirado das aulas constitui violação de direitos autorais,
conforme a Lei nº 9.610/98 – Lei de Direitos Autorais.
2
Eventuais mudanças: Dependendo de ocorrências, ou demandas, imprevistas, especialmente por se
tratar de um semestre atípico por conta da pandemia, mudanças poderão ocorrer em relação ao
conteúdo, às atividades e dinâmicas das aulas síncronas ou assíncronas, ou em relação à avaliação.
Cronograma e bibliografia
Atividades síncronas:
Web conferência: terça-feira; 10h00-11h00.
Chat/Fórum/sala virtual: sexta-feira (11h10 – 12h10)
ª
1 Sessão - 01/09: Apresentação do Programa e suas problematizações sobre as questões, o recorte, o
olhar, a história. A
atividades síncronas e assíncronas.
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Ty r E w r B. 2005 *1871+. “A C ê Cu ur ”. I C r C ( rg.) Ev u Cu ur R
de Janeiro: Jorge Zahar.
ª
4 Sessão - 22/09: O anti-evolucionismo de Boas e a antropologia cultural norte-americana
Benedict, Ruth. [1934]. Padrões de cultura. Lisboa: Edição Livros do Brasil.
Benedict, Ruth. [1946]. O Crisântemo e a Espada. São Paulo: Perspectiva.
B Fr z *1896+. “A õ é r v r g ” *1932+ “ j v
qu r óg ”. I A r g Cu ur (2006), seleção de Celso Castro, Rio de
Janeiro: Jorge Zahar.
B Fr z. *1932+ 1962. “ r f r v u ur ”. I : A hr gy r f .N w
York: Dover Publications, INC.p.202-255.
Boas, Franz. 2010. A Mente do Ser Humano Primitivo. Petrópolis (RJ): Editora Vozes. (The mind of
primitive man, 1944 [1911]. New York: The Macmillan Company.)
Kr r A fr L. 1974*1917+. “O Su r rg ”. I A N ur z Cu ur L : E õ 70 .39-79.
Mead, Margareth [1942]. Sexo e Temperamento. São Paulo: Perspectiva.
Mead, Margareth. 1963 [1928]. Coming of age in Samoa. New York: Mentor Book.
Sapir, Edward. 1924. Culture: Genuine and Spurious. The American Journal of Sociology, 24(4:) 401-429.
ª
5 Sessão - 29/04: A escola sociológica francesa: a magia, o pensamento e as estruturas de parentesco
Durkh E u r . 1978 *1903+. “A gu f r r v f ”. I u
M., Ensaios de Sociologia. São Paulo: Perspectiva.
Durkheim, Emile. 2008. [1912]. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes.
(Introdução, Livro I, cap.1; Livro II, cap.7 e Conclusão).
Gennep, Arnold Van. 2011. Os Ritos de Passagem. Petrópolis (RJ): Editora Vozes.
Lévi-S r u C u . 1974. “A O r r u ”. I S logia e Antropologia, vol.2. São Paulo:
Edusp, p.1-36.
Lévi-S r u C u . 1970. “A ru ur g ”. I A r g Estrutural. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, pp. 45-70.
Lévi-Strauss, Claude. 1996. Tristes trópicos. São Paulo: Cia das Letras, capítulos 1, 5 e 6.
Lévi-Strauss, Claude. 1997. O pensamento selvagem. São Paulo: Papirus.
Lévi-Strauss, Claude. 2003. Totemismo hoje. São Paulo: Edições 70.
Lévi-Strauss, Claude. 2009 [1947]. As Estruturas Elementares do Parentesco. Petrópolis: Vozes, 5ª
Edição, capítulos I e II, pp. 39-63.
u r . 1974 *1923+. “E r á v ”. I S g A r g .V u 2. S P u :
Edusp, p.37-184.
Mauss, Marcel. 1974. “E u r g r g ”. I S g A r g v u I. S
Paulo: Edusp.
ª
6 Sessão - 06/10: A antropologia social inglesa: sobre função e estrutura
Evans-Pritchard, Edward E. 1978. Os Nuer. São Paulo: Perspectiva.
Evans-Pritchard, Edward E. 2004 [1937]. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro:
Editora Zahar.
4
Evans-Pritchard, Edward. 1950. Social Anthropology: Past and Present. The Marett Lecture, 1950. Man,
198:118-124.
wk Br w. 1970. *1939+. “U r íf u ur .” C . I VIII “A r
funciona ” . II VII VIII. I U r íf u ur . R J r : Editora Zahar.
Malinowski, Bronislaw. 1972. A vida sexual dos selvagens. Rio: Francisco Alves.
Malinowski, Bronislaw. 1978. [1922]. Os Argonautas do Pacífico ocidental. Caps. I, III e XXII. São Paulo:
Abril Cultural. (coleção os Pensadores)
Malinowski, Bronislaw. 2000 [1927]. Sexo e repressão na sociedade selvagem. Petrópolis: Editora Vozes.
Radcliffe-Brown, Alfred R. [1940]. Prefácio. In Fortes e Evans-Pritchard: Sistemas Políticos Africanos.
Radcliffe-Brown, Alfred R. [1952]. Introdução, caps. VIII e X In. Estrutura e Função na Sociedade
Primitiva. Petrópolis: Vozes
Radcliffe-Br w A fr R. 1978 *1951+. “O é r v A r g S ” J.C.
(org.) Radcliffe-Brown, São Paulo: Ática.
ª
7 Sessão - 13/10: A antropologia social inglesa: herdeiros, príncipes e rebeldias
Fortes, Meyer e Evans-Pritchard, Edward. 1940. Introdução: Sistemas Políticos Africanos. In Llobera, J.R.
(Ed.) Antropologia Política, Barcelona: Anagrama.
Gluckman, Max. 1987 [1940]. Análise de uma situação social na Zululândia Moderna, in Feldman-Bianco,
Bela. Antropologia das Sociedades Contemporâneas, São Paulo: Global, p.227-267.
Leach, Edmund. 1977. Sistemas políticos da alta Birmânia. São Paulo: Edusp.
Turner, Victor. 1974. O processo ritual. Petrópolis (RJ): Editora Vozes.
Turner, Victor. 2008. Dramas, Campos e Metáforas. Niterói: Editora da EdUFF.
ª
8 . Sessão: 20/10: Situação colonial, pós-colonial, colonialidade e de(s)colonial
BALANDIER, George . 1993*1955+. “A u ”. C r C .S P u . 3:
107-131.
ESCOBAR, Arturo. 1998. La invención del Tercer Mundo. Bogotá: Norma.
QUIJANO, Anibal. 2009. Colonialidade do poder e classificação social. In B.S. Santos e M. P. Menezes
(orgs.), Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedina. Pp. 73-117.
QUINTERO, Pablo; FIGUEIRA, Patrícia; & ELIZALDE, Paz Concha. 2019. Uma breve história dos estudos
decoloniais. ARTE E DESCOLONIZAÇÃO #3 (Museu de Arte de São Paulo), p. 4-12.
― E u D : U r g r . 2015. Kula: Revista de Antropología y Ciencias
Sociales, número 6: 8-21.
SAID, Edward. Introdução. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia
de Bolso, 2007, p. 13-40.
ª ª
9 Sessão e 10 Sessão - 27/10 e 03/11:
América latina: Declaração de Barbados e o compromisso político da Antropologia
Declaração de Barbados I - Pela libertação do indígena. 1971.
BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, n.11,
Brasília, maio/agosto de 2013, p. 89-117.
BONFIL BATALLA, Guillermo. 2019. México Profundo: Uma civilização negada. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 334 p.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1981. Os Povos Indígenas e os seus direitos. Editorial, Anuário
Antropológico 1981. Brasília: Editora da Universidade de Brasília.
5
GRÜNBERG, Georg (Coord.). 2019. La Situación del Indígena en América del Sur: Aportes al estudio de la
fricción inter-étnica en los indios no-andinos. Quito-Ecuador: Editorial Universitaria Abya-Yala.
HALE, Charles R. 2007. Reflexiones sobre la práctica de una investigación descolonizada. Anuario 2007,
Centro de Estudios Superiores de México e Centro América, Universidad de Ciencias y Artes de
Chiapas, p. 299-315.
MALAGA-VILLEGA, Sergio Gerardo. 2019. Lo indígena en las Declaraciones de Barbados: construcción
simbólica e imaginario político de igualdad. RLEE NUEVA ÉPOCA (México), Volumen XLIX
Número 2, p. 35-58.
ª
11 Sessão - 10/11: O Brasil e os estudos do contato e da formação de alteridades
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1967. Áreas de Fricção Interétnica na Amazônia. Atas do Simpósio
sobre a Biota Amazônica, Vol.2 (Antropologia), p.187-193.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 1981. O Índio e o Mundo dos Brancos. Editora UnB/ Pioneira, pp. 1-17;
35-45, 105-125.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. 2000. Antropologias periféricas versus antropologias centrais. Em O
Trabalho do Antropólogo, Capítulo 6, São Paulo: Editora UNESP, p.107-133.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. A noção de colonialismo interno na Etnologia (75-85); Indigenismo e
colonialismo (pp. 132-141). Em, A sociologia do Brasil Indígena. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro; Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1978.
GALVÃO, Eduardo. 1979. Encontro de Sociedades tribal e nacional no rio Negro, Amazonas; e Índios e
Brancos na Amazônia Brasileira. In Índios e Brancos no Brasil. Encontro de Sociedades. Rio de
Janeiro, Paz e Terra, pp. 257-290.
PACHECO de OLIVEIRA, João. 1988. Os Obstáculos ao Estudo do Contato (Cap. I). In O nosso governo: os
Ticuna e o regime tutelar. Rio de Janeiro: Editora Marco Zero, pp. 24-59.
RIBEIRO, Darcy. 1982. Os Índios e a Civilização. A integração das populações indígenas no Brasil
moderno. Petrópolis, Vozes. (Introdução, Parte II. 1 e Parte XII de 1 a 5).
SANTOS, Sílvio Coelho. 1973. Índios e brancos no sul do Brasil: A dramática experiência dos Xokleng.
Florianópolis, SC: Edeme, pp.11-27.
ª
12 Sessão - 17/11: Na Índia: a fala dos Subalternos
CHAKRABARTY, Dipesh. 2009. A pós-colonialidade e o artifício da história: quem fala em nome dos
“ ”? (Versão em espanhol: El poscolonialismo y el artilugio de la historia.
¿Qu é h r “ ”? En Dube, Saurabh (comp.) Pasados
poscoloniales. (México: El Colegio de México), 1992.) Versão em inglês: Postcoloniality and the
Artifice of History: Who Speaks for "Indian" Pasts?. In: Representations, No. 37, Special
Issue: Imperial Fantasies and Postcolonial Histories. (Winter, 1992), pp. 1-26.
GUHA, Ranahit. Las voces de la historia. In: GUHA, Ranahit. Las voces de la historia. Barcelona: Crítica,
2002, p. 17-32.
SPIVAK, Gayatri C. 2010. Pode o Subalterno Falar? Belo Horizonte: Editora da UFMG.
Sugestão de leitura:
CARVALHO, José Jorge de. O olhar etnográfico e a voz subalterna. Horizontes Antropológicos [online].
2001, vol.7, n.15, pp.107-147.
ª ª
13 Sessão - 14 – 31/11 e 08/12: Antropologias Feministas e Indígenas
GARGALLO, Francesca. Feminismos desde Abya Yala. Ideas y proposiciones de las mujeres de 607
pueblos en nuestra América. Cidade do México: Corte y Confección, 2014
6
HARAWAY D . 2004. “Gê r ” r u ár rx : í xu u a palavra.
Cadernos Pagu (22), pp.201-246.
HERNÁNDEZ CASTILLO, Rosalva Aída. 2008. Feminismos Poscoloniales: Reflexiones desde el Sur del Río
Bravo. Em Liliana Suárez Navaz y Rosalva Aída Hernández Castillo (editoras), Descolonizando el
Feminismo: Teorías y Prácticas desde los Márgenes. Valencia, España: Ediciones Cátedra.
Universitat de Valencia. Instituto de la Mujer, p.68-112
NAVAZ, Liliana Suárez. Colonialismo, Gobernabilidad y Feminismos Poscoloniales. Em Liliana Suárez
Navaz y Rosalva Aída Hernández Castillo (editoras), Descolonizando el Feminismo: Teorías y
Prácticas desde los Márgenes, p.24-67.
RIVERA, Tarcila. 2008. Mujeres Indígenas Americanas Luchando por sus Derechos Em Liliana Suárez
Navaz y Rosalva Aída Hernández Castillo (editoras), Descolonizando el Feminismo: Teorías y
Prácticas desde los Márgenes. Valencia, España: Ediciones Catedra. Universitat de Valencia.
Instituto de la Mujer, p.329-349.
SEGATO, Rita Laura. Gênero e colonialidade: em busca de chaves de leitura e de um vocabulário
estratégico descolonial. e-cadernos Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra, n. 18,
2012, p. 106-131.
BALLESTRIN, Luciana Maria de Aragão. 2016. Feminismos Subalternos. Estudos Feministas, Florianópolis,
25(3): 1035-1054, setembro-dezembro/2017.