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Lição 4 – A Degeneração da Liderança Sacerdotal

Dia 27 de Outubro de 2019

Texto áureo
“E disse-lhes: Por quefazeis tais coisas? Porque ouço de todo este povo os
vossos malefícios.” (1 Sm 2.23)

Verdade prática
Evitemos o pecado a todo custo, pois a sua prática leva-nos ao mais baixo
nível espiritual e moral.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE


1 Samuel 2.22-25; 3.10-14 e 1 Samuel 2.22-25

Tópicos desta Lição

- Introdução

I – A DEGENERAÇÃO DOS FILHOS DE ELI 


1. Quando não valorizamos o que Deus nos deu. 
2. Fazendo uma troca.
3. As consequências para quem peca contra Deus. 

II – A SENTENÇA DO JUÍZO DE DEUS 


    1. A experiência profética de Samuel.
   2. Sentença pronunciada. 
   3. A desgraça da família de Eli. 

III. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO 


1. O preço do pecado.
2. Os males da falta de repreensão. 
3. Pecados voluntários e deliberados não têm perdão. 

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- CONCLUSÃO 

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Conhecendo a Revista

INTRODUÇÃO
“0 tema desta lição é a degeneração da liderança sacerdotal da casa de Eli.
Veremos que os filhos deste... enveredaram pelo caminho do pecado, o que os
fez deturpar as características do sacerdócio... eles, tendo conhecimento das
leis divinas, não andaram por elas, mas degeneraram-se, abandonando as
virtudes do verdadeiro sacerdócio.
Quando Deus escolhe alguém para executar uma missão, deve este alguém
observar rigorosamente a vontade divina” – COMENTÁRIO DA REVISTA

Hoje, como visto no título da lição, falaremos sobre a degeneração espiritual


daqueles que eram responsáveis por guiar o povo.

I. A DEGENERAÇÃO DOS FILHOS DE ELI


a) Quando não valorizamos o que Deus nos deu.
Eli era um sacerdote, um homem de Deus. Seus filhos seguiram os passos do
pai porque conforme todos sabemos ser sacerdote não era por eletividade ou
meritocracia, eles vinham de uma tribo específica, de uma linhagem específica
e de uma família específica.
Os filhos de Eli não “caíram de paraquedas”, não foram sorteados, não
ganharam em um sorteio, eles simplesmente nasceram na família de
sacerdotes.
Minha crítica hoje não será contra Eli, não há que se falar sobre a educação
que ele passou para os filhos, não quero falar sobre os pontos positivos e
negativos da vida daquele homem de Deus e tão pouco fazer juízo de valores,
me proponho em falar sobre dois personagens: Hofni e Finéias.

Depois que Deus tirou o povo do Egito, Ele estabeleceu várias leis para
organizar a adoração, ordenou a construção de um tabernáculo (e, mais tarde,

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um templo), onde todos poderiam aprender a adorar da maneira certa, sem
caírem na idolatria. Ele também escolheu uma tribo para servirem como
sacerdotes e cuidadores do templo – os levitas (Números 3:5-7).
Somente os sacerdotes podiam entrar na presença de Deus, dentro do
templo, para oferecer sacrifícios. Eles representavam todo o povo de Israel
diante de Deus.
Por causa dessa grande responsabilidade, os sacerdotes tinham várias regras
especiais para se manterem puros e não contaminarem o templo de Deus.
Mas olha o que diz a revista:
“Segundo o relato bíblico, Eli era avançado em idade; tinha 98 anos (1Sm
4.15). Seus dois filhos, Hofni e Fineias, por seu turno, também não valorizaram
a posição que Deus lhes dera; degeneraram-se, transformando a Casa do Pai
em lugar de imoralidades sexuais (1Sm 2.22)” – COMENTÁRIO DA REVISTA
Quem nunca ouviu a frase: “Com grandes poderes vêm grandes
responsabilidade? ”.
Hofni e Finéias tinham um poder enorme nas mãos, eram os guias espirituais
do povo, foram separados e consagrados para servir a Deus, mas ignoraram
tudo isso.
Separei algumas frases sobre “poder”, veja:
“O poder corrompe até o melhor dos homens”.
“Quer conhecer alguém? Dê poder a ele”
“O poder só é dado para aqueles que estão dispostos a abrir mão de tudo por
ele”
E um versículo: “E o servo que soube a vontade do seu senhor e não se
aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com muitos
açoites. Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com poucos
açoites será castigado. E a qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá, e
ao que muito se lhe confiou, muito mais se lhe pedirá” – Lucas 7:47-48

b) Fazendo uma troca.


“Não barganhe a posição que o Pai lhe concedeu; valorize o seu ministério,
glorificando o Altíssimo e cumprindo a sua vontade”. COMENTÁRIO DA
REVISTA

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Aqueles dois jovens estavam cientes do que aconteceria com eles caso eles
não cumprissem as ordenanças do Senhor, mas ainda assim decidiram viver
uma vida de promiscuidade e profanação.
Não devemos desprezar o Dom de Deus que há em nós (I Timóteo 4:14).
Quem não lembra do caso de Esaú, que trocou sua primogenitura por um prato
de lentilhas, pensando apenas em saciar imediatamente sua fome, ainda que
sob o custo de renunciar aos privilégios de ser o primogênito de Isaque?
A carta aos Hebreus adverte-nos contra tal loucura: “E cuidem para que não
haja nenhum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um prato de
comida, vendeu o seu direito de primogenitura. Vocês sabem também que,
posteriormente, querendo herdar a benção, foi rejeitado, pois não achou lugar
de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado” (Hebreus
12:16,17).

Ninguém brinca com Deus, nem pode permanecer em sossego quando zomba
das coisas santas, ainda mais tendo recebido tão grande privilégio e
conhecimento da parte de Deus!
“Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31).
O sábio nos adverte no livro de Eclesiastes:
“Jovem, alegre-se na sua mocidade! Aproveite bem a sua mocidade! Faça tudo
o que tiver vontade de fazer e conhecer. Experimente tudo, mas lembre-se de
uma coisa: Você vai ter de prestar contas a Deus de tudo o que fez” –
Eclesiastes 11:9 – NBV
Há uma frase que diz: “Há aqueles que oram a Deus e dizem: “Seja feita a
vossa vontade” e há aqueles que um dia ouvirão de Deus: “Você não quis
obedecer? Então seja feita a sua vontade”.

c) As consequências para quem peca contra Deus.


“Quando o homem comete um crime contra outro homem, aqui na Terra, há os
tribunais humanos para julgá-lo, como Paulo nos lembra em Timóteo (1Tm
1.9). Entretanto, para os pecados dos filhos de Eli, não haveria tribunal
humano, pois eles pecaram direta e deliberadamente contra Deus.... Os que
estão à frente do rebanho do Senhor devem ser exemplo em tudo. É preciso

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ser íntegro no ensino, incorruptível, reverente, digno e santo (Tt 2.7). Devemos
ser conscientes de que Deus não tolera o pecado, principalmente, aos que
ensinam e estão em posição de liderança (Tg 3.1)” – COMENTÁRIO DA
REVISTA

De fato, se Deus é por nós, quem será contra nós? (Rm 8.31)
Nem mesmo o diabo e o inferno inteiro podem nos vencer, se o Senhor estiver
ao nosso lado. Entretanto, se Deus for contra nós, quem poderá interceder ao
nosso favor?!
As preces de Abraão por Sodoma e Gomorra não puderam livrá-las da
condenação pelo fogo; a tristeza de Samuel por Saul não pôde impedir Deus
de destitui-lo do reino de Israel; as lágrimas de Jeremias não puderam livrar
Judá do cativeiro babilônico; nem mesmo o discurso em lágrimas de Jesus por
Jerusalém pode livrá-la da queda no ano 70 d.C., quando fora invadida e
destruída pelos romanos.
E a razão é simples: “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23a). Portanto, os
que laboram no pecado, se assalariam da destruição!
Veja Deuteronômio 30: 15-20.

II. A SENTENÇA DO JUÍZO DE DEUS

a) A experiência profética de Samuel.


“Numa época em que era bem raro ouvir a voz de Deus, Samuel ouviu clara e
reverentemente o Altíssimo (1Sm 3.10). Nessa experiência, o jovem profeta
recebeu uma séria e urgente comunicação divina: uma mensagem contra a
casa de Eli, o seu mestre”.  – COMENTÁRIO DA REVISTA

b) Sentença pronunciada.
“Eli recebera uma sentença por meio de um profeta desconhecido: Deus iria
punir os seus filhos (1Sm 2.31). Prontamente, Eli aceitou a sentença que vinha
da parte de Deus. Agora era a vez do menino Samuel. Ele não poderia mudar a
mensagem, pois o que Deus lhe havia entregue estava na mesma direção do
que entregara ao profeta desconhecido. Sim, Deus havia sentenciado a casa

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de Eli: viria morte e destruição sobre ela (1Sm 3.12” – COMENTÁRIO DA
REVISTA

c) A desgraça da família de Eli.


“A desgraça sobre a casa de Eli veio como uma grande avalanche. Seus filhos,
Hofni e Fineias, bem como a sua nora, morreram. Além disso, 85 sacerdotes
pereceram... Isso nos mostra que o pecado contra Deus tem a sua sentença, o
seu juízo. O Novo Testamento corrobora tal assertiva. Veja o caso da igreja em
Tiatira (Ap 2.23)” – COMENTÁRIO DA REVISTA

III. AS CONSEQUÊNCIAS DO PECADO

a) O preço do pecado.
“O pecado sempre traz consequências... Como vimos, as consequências do
pecado são trágicas. A Palavra de Deus nos mostra que, se os filhos não forem
bem encaminhados, no caminho do Senhor (Pv 29.15), se tornarão uma
vergonha aos seus pais e, se persistirem no erro, sofrerão consequências
gravíssimas” – COMENTÁRIO DA REVISTA

b) Os males da falta de Repreensão.


“Provérbios 15.10 diz que aquele que aborrece a repreensão morrerá...Nesse
sentido, o próprio Deus aplica a sua repreensão: “Porque o SENHOR
repreende aquele a quem ama, assim como o pai, ao filho a quem quer bem”
(Pv 3.12)”. – COMENTÁRIO DA REVISTA

c) Pecados voluntários e deliberados não têm perdão.


“...A Bíblia revela que o que confessa o pecado e o deixa, alcança misericórdia.
Mas não houve misericórdia para os filhos de Eli, pois eles não se humilharam,
não se quebrantaram na presença de Deus. Eles pecaram voluntária e
deliberadamente; zombaram do Senhor. Como seguidores de Jesus Cristo,
tenhamos temor e tremor. O pecado voluntário e deliberado leva à morte eterna
(Hb 10.26)” – COMENTÁRIO DA REVISTA

CONCLUSÃO

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“O pecado tem o seu salário. O pecado tem as suas consequências. Por isso,
se andarmos segundo a Palavra de Deus, se formos fiéis aos seus
mandamentos e se procedermos com sinceridade e verdade, Deus nos
confirmará em sua presença” – COMENTÁRIO DA REVISTA

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