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Pastor Carlos Alberto C da Silva (11)95725-5927 1

GERÊNCIA EDITORIAL
E DE PRODUÇÃO
Copyright 2013 por Editora Central books
Dados Internacionais de Catalogação
Publicação Digital livro
LIVRO VENCENDO O PROBLEMA NA FAMÍLIA
São Paulo 10/08/2009
31 páginas
1, bíblia – sagrada
As citações bíblica utilizadas neste livro foram
extraídas
Da versão Almeida revista e corrigida (ARC), salvo
Indicação especifica, e visam incentivar a leitura
das Sagradas Escrituras.
É proibida a reprodução total ou parcial do texto
deste
Livro por quaisquer meios
(mecânicos, eletrônicos,
Xerográficos, fotográficos etc ) indicação da fonte
bibliográfica.
Este livro está de acordo com ortográfica, que
entrou em vigor a parti de 2012

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Editora Central Digital Books Ltda
1º edição 2010
Escritor : Carlos Alberto c da silva
Cel: (11)95725-5927

Editora books
A Books tem consciência ambiental e só trabalha
com empresas que utilizam papel
de reflorestamento, fazendo com que os seus livros
não agridam à natureza.
Copyright © 2010 Books

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➢ 1 ) É normal os pais brigarem na frente dos filhos?
➢ 2) Filhos abandonados dentro da própria casa
➢ 3) As consequências do mau relacionamento dos
pais na vida dos filhos
➢ 4) Os filhos carregam sentimentos de culpa com a
separação dos pais
➢ 5 A separação dos pais e a dificuldade emocional
dos filhos
➢ 6) Convide Deus para participar da sua família
➢ 7) Casais, aprendam a importância do diálogo
➢ 8) Seis passos para melhorar o diálogo no
relacionamento
➢ 9) A fidelidade começa no namoro
➢ 10 ) Qual é a hora de dizer sim ao noivado?
➢ 11) Família em crise: o que fazer quando seus
pais brigam demais

Introdução
As brigas de família podem surgir por diversos motivos: ciúmes,
dinheiro, descaso, negócios familiares, choque de personalidades,
rivalidade entre irmãos, etc. Esses conflitos poderão se estender
por muitos anos e não serão solucionados enquanto alguém não
der o primeiro passo.

Há também o conflito aparente, aquele cuja causa não é aquela que


motivou a briga. Tais razões são conhecidas como “a gota d’água”.

Quem se encontra numa situação de conflito familiar conhece muito


bem as sensações ruins produzidas pela mágoa ou raiva sentidas
pelo familiar. Sabe quão constrangedor é encontrá-lo em

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aniversários ou natais promovidos pela família e desejar que ele
não estivesse lá. Isso quando a família se reúne e um deles acaba
não sendo convidado. Em casos como esse a situação se agrava,
pois a família acaba tomando partido de um deles. Ou então se
divide em apoio a um e a outro.

Nas rixas de família todos saem prejudicados. Seus membros


deixam de desfrutar plenamente da companhia uns dos outros, pois
quando os familiares contendores estão presentes o clima de
rivalidade acaba influenciando o ambiente. Quando eles não estão
presentes, porém, fica uma lacuna que ninguém pode preencher. O
desejo da família é que as brigas cessem e todos vivam em
harmonia. Todos ganham com uma reconciliação.

Se estiverem ocorrendo brigas na sua família, veja a melhor forma


de se posicionar na tentativa de resolver os conflitos:

1 ) É normal os pais brigarem na frente dos


filhos?

Conflitos conjugais são comuns, mas é normal os pais brigarem na


frente dos filhos?
Os conflitos conjugais são normais, porque as pessoas possuem
valores diferentes. Quando convivem juntas nem sempre enxergam
uma situação da mesma forma. Outro fato, são casais que nunca se
entendem e transformam as brigas familiares em verdadeiros
campos de guerra

A percepção positiva ou negativa da criança vai depender da forma


como a situação é conduzida pelos pais. Uma pesquisa na
Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, conclui que é
benéfico para as crianças presenciarem os debates, desde que o
bom senso predomine.

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Não perder o respeito pelo outro na hora do desentendimento
Numa briga cada um deve colocar os seus sentimentos e pontos de
vista de uma forma tranquila, sem agressões físicas ou verbais,
buscando a solução do problema. O que limita a situação é a forma
respeitosa no tratamento.
Quando não conseguem consenso, mas depois fazem as pazes,
ensinam aos filhos que os conflitos existem, mas que a maturidade
emocional é obtida com aceitação das frustrações e busca da
aceitação das diferenças individuais.

A principal percepção que deve ficar para a criança é que os pais


não se odeiam, pois isso causa ansiedade e medo nelas. No
entanto, naquela situação, eles estão tendo divergências, o que é
comum no relacionamento humano. Nesse caso, no lugar de ser
ruim, passa a ser educativo para a criança, pois o comportamento
dos pais modela o dos filhos para se relacionarem com o mundo
exterior.

A culpa que os filhos sentem pelas brigas


A briga na frente das crianças é maléfica, principalmente quando
elas assistem, sem entender, ao que está acontecendo, e os pais
não lhes explicam os motivos. Assim, elas podem pensar que são
culpadas pelo desentendimento conjugal.
Outra questão são as discussões quando os ânimos estão acirrados
e as palavras ditas são motivadas pela raiva e o desrespeito. Nesse
caso, a criança, por não entender direito o que está acontecendo,
interpreta o fato da sua forma, provocando marcas profundas, que
se traduzem em sintomas físicos e emocionais, os quais impactam
a vida presente e futura delas.
A criança até os cinco anos não consegue se expressar, mas
percebe o que está acontecendo; a partir dos oito anos, consegue
perceber e pedir para não brigarem; acima disso, dependendo da
frequência e da agressividade, ela preferem que o casal se separe.

O impacto das brigas no futuro dos filhos


Independente da idade, as consequências impactam a vida escolar,
a forma de se relacionar com as pessoas e também o desejo de se

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casarem. Pesquisas norte-americanas mostram que crianças
submetidas a esse tipo de estresse, principalmente quando existem
agressões físicas, tendem a ser inseguros na adolescência e
apresentam depressão e ansiedade.
A criança, independente dos conflitos, precisa demostrar respeito,
manter-se neutra e deixar que os pais busquem o acordo, dizer
para eles os seus sentimentos de tristeza, irritação e medo diante
das brigas, não jogar um contra o outro e, principalmente, dentro do
possível, não deixar que o comportamento errado dos pais modele
o seu de forma distorcida.
Não entrar em brigas acirradas na frente dos filhos, independente
da idade destes, precisa ser uma regra geral para que pais e filhos
não se culpem de algo que não é da responsabilidade deles.

2) Filhos abandonados dentro da própria casa

Hoje, vivemos um tempo de grande transformação nos


relacionamentos sociais. Em pouco tempo, evoluímos enormemente
nas possibilidades de comunicação pessoal à distância. Eu, por
exemplo, peguei a época em que só existia telefone fixo (com fio) e
“orelhões” de rua (sem celular ou internet), e a comunicação escrita
era feita por carta. Na minha adolescência, passei muitas horas
(todos os dias!) brincando e conversando na rua com os amigos, e
em casa com a família. Quando alguém estava presencialmente
com outra pessoa, havia muito pouca distração. Tínhamos de
investir no relacionamento “ao vivo”, demonstrar sentimentos,
conquistar a simpatia dos outros. Mas os tempos mudaram e
estima-se que o brasileiro passa, aproximadamente, de três a
quatro horas por dia conectado, interagindo via internet, o que reduz
muito sua convivência física com amigos e familiares.

Estamos esquecendo como amar


Fico impressionada quando vejo o desenvolvimento de formas de
demonstrar emoções via internet (desenhos, “se sentindo…”,
carinhas de todos os tipos). As pessoas estão se tornando ótimas
no marketing emocional externo, mas estão esquecendo como

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amar, como fazer carinho físico, como olhar nos olhos e dar
atenção a quem está perto. Será que isso não é reflexo da
dificuldade de nos abrirmos aos laços emocionais reais e fortes na
nossa intimidade?

Medo de expor traumas e fraquezas


Será que não é medo de expor nossos traumas e fraquezas? Digo
isso, porque, apesar de a internet ser um meio real de
conhecimento pessoal e uma forma de diálogo, há um fator limitante
que tendencia essa experiência a ser uma ilusão: eu mostro
somente o que quero mostrar. Já no convívio concreto, não tenho
tanto o domínio sobre a exposição, porque meus gestos, minha
entonação de voz, a linguagem corporal, a resposta imediata frente
aos estímulos e minhas atitudes reais tornam-me muito mais
vulnerável a ser realmente conhecido de maneira mais completa,
inclusive naquilo que ainda não está bem equilibrado em mim.

Consequências da ausência dos pais


Claro que essa desconexão dos relacionamentos concretos é um
problema. Ele se torna muito mais grave (e com fortes
repercussões) quando a conexão enfraquecida é o laço familiar com
uma criança ou adolescente. A criança nasce completamente
dependente da atenção dos pais. À medida que vai crescendo, vai
aprendendo a ter autonomia e tornando-se mais independente.
Porém, a atenção real dos pais é indispensável para o saudável
desenvolvimento emocional dos filhos. Vários estudos mostram que
as consequências da ausência dos pais são graves e podem causar
agressividade, tristeza, desenvolvimento de tiques e problemas na
escola.

Presentes e ausentes ao mesmo tempo


A questão que quero levantar é que, hoje, muitos pais estão
presentes e ausentes ao mesmo tempo. Em corpo estão ali, mas
envolvidos com outras coisas. A criança se sente ignorada
emocionalmente. Celular, Ipad, notebook, TV… Corpo presente,
mente e atenção em outro lugar, com outro foco. Essa falta de
atenção gera o sentimento de não ser importante, de não ser

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amado, de não ser suficiente para atrair a mãe e pai. Os filhos
precisam sentir que há envolvimento dos pais, que eles sentem
prazer em estar em sua companhia, que estão se divertindo ao
brincar com eles. O contato físico e o carinho representam
estabilidade e segurança para que eles aprendam o que é um
relacionamento afetivo.

Degraus do amadurecimento humano


Sei que a vida é corrida, por isso mesmo é preciso que o tempo
designado para estar com os filhos seja de grande qualidade. São
preferíveis trinta minutos de exclusividade do que mais tempo ao
lado deles, porém fazendo uso das redes sociais. Um dos grandes
degraus do amadurecimento humano é aprender a dar importância
ao que é importante. Sei que seus filhos e sua família são
importantes para você; então, simplesmente esteja ali, de verdade,
por inteiro onde estiver. O amor de Deus age por meio de nós, para
nos ensinar novas formas de demonstrar o que nós sempre
sentimos, o amor que temos aos que nos são preciosos. Você vai
se surpreender com a resposta dos seus filhos ao se conectarem
com você de verdade.

3) As consequências do mau relacionamento dos


pais na vida dos filhos

Quando os pais se relacionam mal, isso gera consequências aos


filhos, independente da idade que esses tenham.
Atitudes são decisões internas que geram comportamentos e ações,
diante de diferentes circunstâncias. Esses comportamentos são
frutos do temperamento, do ambiente que vivem e das escolhas que
vão sendo feitas, a partir de determinadas realidades que os pais
vivem com os filhos.
Muitos problemas de comportamento são gerados no
relacionamento com pessoas, tais como colegas, professores e
irmãos, mas o de grande impacto é a interação com os pais.
Muitos pais, no entanto, não percebem que a forma como se
relacionam um com o outro interfere na formação, no
comportamento dos filhos.

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As consequências na vida dos filhos
Discussões entre o casal podem marcar uma criança por toda a sua
vida, gerando comportamentos conflituosos ou inadequados.
A percepção dos filhos sobre o amor, o matrimônio, o
companheirismo, os confrontos e divórcios, entre outras situações
vivenciadas pelos pais, pode ser causa de um tumulto na vida adulta
dos filhos.

As crianças, na primeira infância, ficam vulneráveis e confusas diante


de um ambiente conturbado; muitas vezes, assumem a culpa pelas
dificuldades do casal. Por não terem ainda muita consciência,
acabam escamoteando os sentimentos.
Na idade escolar, podem apresentar problemas de relacionamento
consigo e com o outro, de aprendizado na escola e, em alguns casos,
podem fugir de casa para se livrarem do ambiente conturbado ou por
acharem que vão unir os pais.
Na adolescência, o impacto do mau relacionamento dos pais reflete
no amadurecimento precoce, na vergonha, no uso de drogas por
parte dos filhos e na gravidez precoce.

Filhos não querem se casar


Muitas vezes, as brigas presenciadas na infância impedem que os
filhos, na fase adulta, queiram se casar, pois, têm medo de que
situação conflituosa possa se repetir, e isso paralisa algumas
pessoas.
Em todas as idades, quando o relacionamento do casal se deteriora,
causando a separação, os filhos podem apresentar hostilidade,
insegurança pela perda do amor de quem sai do lar e medo do
padrasto tomar o lugar paterno.
Em casos de separação, é importante manter a presença física e
emocional, pois, a ausência paterna é entendida como falta de amor,
podendo aumentar o sentimento de culpa pela separação dos pais.

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O quanto mais cedo os pais tiverem consciência dessas
consequências, melhor, porque permite que eles ensinem aos filhos
a trabalharem os sentimentos diante das situações; criarem espaço
para que seja compartilhada e entendida a ansiedade que as brigas
provocam e tentem reconstruir uma relação saudável na vida
conjugal em benefício da vida atual e futura dos filhos.
Em alguns casos, torna-se necessário a contratação de um
profissional, a fim de que, juntos, entendam as circunstâncias que
acarretam o problema de comportamento e a forma de
relacionamento entre a criança e seus pais, pois uma melhor
interação contribui para romper o círculo vicioso de comportamentos
negativos.

4) Os filhos carregam sentimentos de culpa com


a separação dos pais

A separação dos pais causa nos filhos problemas psicossociais e


emocionais
A família é um espaço importante para a formação da identidade
dos filhos. Quando ocorre uma ruptura nesses vínculos e a criança
não consegue sublimar as perdas inerentes nesse processo, o
desarranjo familiar pode provocar prejuízos psicossociais e
emocionais.

É importante reconhecer que a separação do casal é sempre um


processo doloroso para todos os envolvidos, mas, dependendo da
idade, pode ter consequências diferentes. Essa situação pode ser
agravada quando existe muita tensão no ambiente com agressões
verbais ou físicas.

Quais sentimentos surgem na separação?


Ao vivenciar essa situação, a criança pode achar que a quebra dos
vínculos do casal significa também que o mesmo acontecerá com
ela, o que desperta sentimentos de medo, frustrações e culpa, além
de acalentarem fantasias de reconciliação. Normalmente, os bebês
reagem com medo; as crianças menores com fantasias; e as

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maiores com sentimentos de culpa. Muitas vezes, a perda não se
resume apenas à supressão da presença parenteral no ambiente do
lar, mas também da atenção e do amor dos pais.

O convívio após a separação


Com a separação, o casal cria novos arranjos, por isso atenção
para os possíveis jogos de manipulação que a criança consciente
ou inconscientemente praticará pelo luto não trabalhado.
Quantas vezes a criança guarda raiva ou mágoa e quer se vingar
dos pais pelo sofrimento! Esses, por se sentirem culpados, cedem
às manipulações infantis no lugar de conversar francamente,
assumindo a responsabilidade e mostrando que percebem o
sofrimento que causaram nos filhos, mas que não vão se submeter
às chantagens emocionais.
Por outro lado, a onipotência infantil pode despertar sentimentos de
culpa, por acreditar que foi culpada pela separação dos pais.
Quando os pais, também com esses sentimentos, alimentam uma
relação doente, ambos entram num jogo contínuo de culpa. As
mágoas vão crescendo e sentimentos não trabalhados se
transformam em barreiras sem fim. Mudar esse jogo tornará a
relação parental saudável e poderá criar um relacionamento muito
melhor.

A importância do diálogo
Existem pais manipuladores que criam sentimentos de culpa por
meio de cobranças, chantagens e expectativas nunca atendidas. No
verso dessa relação, encontram-se filhos que estão sempre em
débito com os pais, vivenciando um sofrimento para si e para os
seus. É preciso que os pais entendam a tristeza da perda e ajudem
aos filhos a se libertarem desses sentimentos, reconstruindo sua
identidade e autoestima.
Os pais precisam falar e demonstrar que os filhos não são a causa
da separação, para evitar culpas e autopunições em crianças que
não conseguem a reconciliação. Independente da idade, é
importante informar sobre a separação e assegurar que o amor
pelos filhos permanece mesmo que a rotina de convivência seja
alterada. Se precisar, não hesite em buscar ajuda profissional para

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a criança lidar de forma positiva e madura com um novo contexto de
família.
Mesmo sendo um momento delicado, é importante frisar que a
adaptação dos filhos à situação depende principalmente de como o
casal lida com a circunstância e a forma como interage entre si e
com seus filhos durante e após a separação.

5 A separação dos pais e a dificuldade emocional


dos filhos

Embora busquemos relações sólidas e duradouras, é comum


percebermos como as famílias sofrem com a separação dos pais,
em especial os filhos, que, hoje em dia, pouco preparados para
perderem, para passarem por frustrações, veem-se numa situação
jamais esperada. O divórcio dos pais é fonte de desenvolvimento de
estresse, especialmente se não for conduzido de forma adequada
pelos dois.

Isso ocorre quando os genitores têm dificuldade para trabalhar a


frustração com os filhos, os quais não são habituados a perder, a
separar, a lidar com a morte, com a mudança de hábito. Há sinais
de uma superproteção que, somados à própria angústia do casal e
das situações vividas pelos adultos, geram um terreno fértil para a
insegurança e para as fantasias das crianças.

Ao não possuírem um modelo adequado para reagir frente aos


problemas da vida, as crianças, de modo geral, tornam-se adultos
bastante fragilizados, suscetíveis ao estresse e a todas as
enfermidades e dificuldades psicológicas que neles surgem. É
importante que a criança possa vivenciar esses momentos, sempre
adequados a sua faixa etária e sua maturidade, para que ela
também saiba se proteger, perceber, raciocinar sobre essas
situações e não apenas viva numa redoma, protegida de todas
situações.

Como a separação afeta a saúde física e emocional das crianças?


Em meio às várias leituras sobre o tema, extraí o seguinte
conteúdo: “O estresse infantil pode estar envolvido na origem de
vários distúrbios, tanto físicos quanto psicológicos, como

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comportamentos agressivos que não são representativos do
comportamento mais geral da criança, desobediência inusitada,
depressão, ansiedade, choro excessivo, enurese (não controlar
urina), gagueira, dificuldade de relacionamento na família ou na
escola, pesadelos, insônia, birra e até mesmo o consumo de
tóxicos. Os problemas físicos decorrentes disso podem ser asma,
bronquite, hiperatividade motora, doenças dermatológicas,
obesidade (come por ansiedade), diarreia, dores abdominais, tiques
nervosos. Nenhum desses fatores isolados podem ser interpretados
como sinal de estresse; o que deve servir como base para o
diagnóstico são vários sintomas em conjunto”.
O medo da perda é usual nas crianças de pais separados; muitas
vezes, são desconfiadas, porque temem “perder” seu objeto de
amor.

É completamente normal o medo, que toma conta do casal, de ferir


os filhos com a decisão de separar-se. Entretanto, esse sofrimento
imediato que a criança sente com a notícia é menos traumático do
que a angústia de perceber que existe algo de errado na relação
dos genitores e não estar ciente do que está efetivamente
acontecendo. O mais importante com relação a isso tudo é que seja
mantida a confiança na relação entre pais e filhos, mantendo-a o
mais clara, verdadeira e respeitosa possível. Se a criança sentir
solidez no relacionamento com os pais, poderá receber informações
desagradáveis, sem que a posição destes [pais], como ponto de
referência em sua vida, seja abalada, visto que ela [criança] é
menos frágil que o adulto para conhecer a verdade. Em
compensação, situações conflitantes e incompreensíveis podem
causar grandes problemas a essa

6) Convide Deus para participar da sua família

Existem situações que fogem do nosso controle, e devemos ter a


humildade de reconhecer que não somos suficientemente fortes
para contorná-las sozinhos. Necessitamos da ajuda de pessoas que
estão ao nosso lado, sobretudo de Deus. No fundo, vemos que a
maioria dos conflitos presentes na sociedade acaba tendo quase
uma única causa: a desestrutura da família.

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Em nossos dias, vemos um bombardeio de experiências negativas,
que influem no relacionamento familiar, dando a entender que a
instituição familiar, a fidelidade, o companheirismo e a educação
são coisas do passado, que não têm mais sentido neste terceiro
milênio. Porém, o amor, a entrega, os sonhos de um casal
apaixonado são os mesmos de 50 anos atrás, pois cada casal que
se apresenta diante do altar, buscando o Sacramento do
Matrimônio ao menos naquele instante, nutre, em seu coração, um
forte desejo de constituir uma família duradoura “até que a morte os
separe”.
Talvez, o fato de esses objetivos não perdurarem, é porque, hoje, a
sociedade já não mais valoriza a renúncia, a entrega. E assim, uma
forte barreira vai se firmando entre os cônjuges, então, acontece um
esfriamento e não o desaparecimento do amor. Na verdade, o amor
nunca se acaba. Pode acontecer que ele fique ofuscado pelas
dificuldades, daí, a necessidade de se fazer purificações. O sol
nunca deixa de existir, mesmo em dias nublados. O amor, mesmo
em tempos de dificuldades, existe, mas é preciso saber reconhecê-
lo, isto é, saber afastar as dificuldades por meio do diálogo e do
perdão, para que ele seja manifesto novamente.

Amor e respeito pela família


Talvez, um dos caminhos para retomarmos o amor e o respeito nas
famílias seja a recuperação da figura dos pais. É triste quando
encontramos famílias que entregam a educação de seus filhos às
domésticas ou babás. Não que estas não sejam qualificadas para
darem a educação correta, mas porque os pais acabam se tornando
um ser desconhecido para seus filhos. E os mesmos não
conseguem assimilar uma formação adequada, pois a empregada,
hoje, está com eles, mas amanhã poderá ser substituída. Assim,
a criança vai crescendo com este paradigma: “Se esta não
responde mais com algumas necessidades, faço a substituição”.

Assim, o sentido de renúncia e de superação de alguns limites é


descurado, pois não há uma exigência para vencer as dificuldades,
mas simplesmente as substituir. Desse modo, se nos enveredarmos
por esse caminho, poderemos perceber que
alguns matrimônios não perduram, pois esse espírito de
substituição se tornou tão “normal”, que é mais fácil eu deixar de

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viver com meu esposo, minha esposa, do que aprender a conviver
com as suas limitações.

Talvez, haja a necessidade de que cada cristão repense o seu


modo de conceber do Matrimônio e a estrutura familiar.

É triste perceber que, em grande parte dos matrimônios realizados


em nossas igreja o essencial não não dá valor a bênção de Deus,

pois se supervaloriza a roupa, a maquiagem, o traje, mas pouca


importância tem a Palavra de Deus anunciada.

O nascimento da família
A ostentação, em determinadas celebrações de matrimônio,

demonstra que Deus não foi convidado para o momento essencial


do nascimento da família. Atrasos abusivos pretendem encher de
glamour o evento, mas o que faz é apenas ressaltar o descaso com
o Sacramento que se diz querer receber.

Portanto, para muitos, a família já surge enferma, pois o essencial


não foi ressaltado.

Posso testemunhar que, em determinadas celebrações,

o mais importante era fazer poses para fotos do que a


própria Palavra de Deus.

Ao lado de tanta ostentação, no entanto, é possível encontrar um ou


outro casal que esteja, verdadeiramente,

preocupado em receber a bênção de Deus, e procura fazer de seu


matrimônio um momento privilegiado de encontro com Ele.

Estes que assim procedem podem ter a firme esperança de que


sempre estarão vivendo sob o olhar de Deus e,

mesmo passando por dificuldades na vida matrimonial,

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encontrarão forças n’Ele para superá-las. Porém, aqueles que
colocam, em primeiro lugar,

o glamour da celebração,

não terão forças para superar as dificuldades; não porque Deus os


abandonará, mas porque não saberão os reconhecer.

7) Casais, aprendam a importância do diálogo

Saiba como estimular o diálogo sem brigas e ainda melhorar seu


relacionamento
Quando se fala em diálogo, muita gente já sente um frio na espinha
e rejeita a proposta rapidamente. Talvez, porque dialogar remeta à
ideia de discutir a relação, Mas diálogo não tem nada a ver com
discussão. Ninguém nasce sabendo dialogar, mas é um
aprendizado contínuo e necessário para toda a vida.
Outro dia, fiquei tocado com um muçulmano que se casou com uma
mulher cristã. Ele me disse que se sentia muito feliz em dialogar
com a esposa, porque as conversas não se resumiam aos afazeres
de casa ou filhos, mas ambos se enriqueciam. Ela estuda direito e
ele é comerciante. Ele vai à igreja e ela vai à Igreja também.

Ou seja,

eles permitiram que as diferenças se tornassem combustível para


alimentar o amor entre eles.
Neste sentido, queremos descobrir juntos como obter sucesso no
diálogo.

Para nos ajudar nessa descoberta, dicas preciosas

1. Requer aprendizagem
O diálogo “requer uma longa e diligente aprendizagem”. O pastor
Carlos explica que “homens e mulheres, adultos e jovens têm
maneiras diversas de se comunicar,

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usam linguagens diferentes,

regem-se por códigos distintos”.


É que a comunicação pode ser influenciada por muitos fatores
como a maneira de perguntar,
o jeito de responder, o tom que se usa, a hora escolhida.

O diálogo autêntico é favorecido por atitudes de amor.

2. Reserve tempo
Escutar com paciência e atenção necessita de um tempo de
qualidade. Deixe seu cônjuge manifestar tudo o que precisa
comunicar. “Isso requer a ascese de não começar a falar antes do
momento apropriado”.
Não fique dando opiniões ou conselhos, mas procure estar seguro
de escutar tudo o que o outro tem necessidade de dizer.

3. Silêncio interior
Não tenha pressa, esqueça necessidades e urgências, ofereça
espaço: “isto implica fazer silêncio interior para escutar sem ruídos
no coração e na mente”. Coloque,
na sua cabeça, que, na maioria das vezes, seu cônjuge não precisa
de solução para problemas, apenas quer ser ouvido.

4. Dê importância real à pessoa


É preciso desenvolver o hábito de dar real importância ao outro.
Para isso, busque valorizá-lo, reconhecê-lo no direito de existir,

de pensar de maneira autônoma e feliz.


Nunca subestime o que diz ou reivindica.

Isso não impede que você expresse seu ponto de vista.

Todos temos algo a oferecer.


“É possível reconhecer a verdade do outro,

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a importância das suas preocupações mais profundas e a
motivação de fundo do que diz, inclusive das palavras agressivas”,
ensina o.pastor Carlos Crie coloque-se no lugar da pessoa para
interpretar a profundidade do seu coração.
Entenda o que o apaixona e tome essa paixão como ponto de
partida para aprofundar o diálogo.

5. Abra a cabeça
Seja flexível em suas opiniões.
A partir do diálogo, ideias diferentes podem surgir e, com isso, uma
nova síntese poderá enriquecer ambos. União não quer dizer
uniformidade, mas uma harmonia na diversidade ou uma
“diversidade reconciliada”.

Libertem-se “da obrigação de serem iguais”.

6. Expresse sem ferir


Não deixe que eventuais interferências destruam um processo de
diálogo. Identifique “maus sentimentos” e não dê a eles tanto peso
para que não prejudiquem a comunicação.

É possível expressar o que sentimos sem ferir.

Utilize linguagem e modo de falar mais adequados,


expresse críticas, sem descarregar a ira como uma forma de
vingança e evite linguagem moralizante agressiva,
irônica e condenadora. Muitas discussões são motivadas por
pequenas coisas, mas acabam ficando quentes por causa da
nossas atitudes ou da maneira como as dizemos.

7. Carinho
Gestos de carinho permitem superar as piores barreiras. “Quando
se pode amar alguém ou quando nos sentimos amados por essa
pessoa, conseguimos entender melhor o que ela quer exprimir e
nos fazer compreender”, garante Francisco.

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8. O outro não é concorrente
“É preciso superar a fragilidade que nos leva a temer o outro como
se fosse um concorrente”. Cultive sua segurança em opções
profundas, convicções e valores, e não no desejo de ganhar uma
discussão ou de ter razão.

9. Principais reclamações
Fique atento para alguns fatores que atrapalham o diálogo.
Reclamações comuns são:
1. Não me ouve;
2. Quando parece que o faz, na realidade está a pensar noutra
coisa;
3. Falo-lhe e tenho a sensação de que está à espera que acabe de
vez;
4. Quando lhe falo, tenta mudar de assunto ou dá-me respostas
rápidas para encerrar a conversa.

10. Alimente o interior


O diálogo é alimentado com leitura, reflexão pessoal, oração e
abertura à sociedade.

“Caso contrário, a conversa torna-se aborrecida e inconsistente.


Quando cada um dos cônjuges não cultiva o próprio espírito e não
há uma variedade de relações com outras pessoas

, a vida familiar torna-se endogâmica e o diálogo fica empobrecido”,


alerta o pastor Carlos
Espero que esses conselhos práticos nos ajudem em nosso
relacionamento de crescimento.

Lembre-se que sempre é tempo de recomeçar!


Quem sabe hoje seja o dia de promover um momento especial de
diálogo. Certamente, os frutos desse momento vão ser percebidos
por toda a vida de vocês.

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8) Seis passos para melhorar o diálogo no
relacionamento

A comunicação acontece não somente pela palavra falada ou


escrita,

mas também por meio de expressões faciais, gestos, significados e


emoções.

Assim, nem tudo o que uma pessoa diz pode ser “tudo” o que ela
quis dizer.

Às vezes, o que é óbvio para um pode não ser tão evidente para o
outro.

Outro exemplo é quando uma pessoa profere uma frase de


descontentamento por algo que o namorado acabou de fazer, mas,
na verdade, essa decepção é fruto não somente do fato imediato,
mas de desapontamentos em momentos passados.

Mesmo com esses fatores entre um casal, principalmente no


convívio do dia a dia, é imprescindível que a comunicação se faça
privilegiadamente pela palavra verbalizada. Todo casal precisa
aprender a conversar, pois, na maioria das vezes, o diálogo é o
ponto de partida para que a verdade de cada um, os sentimentos,
as reações e decisões venham a fluir.

A relevância do diálogo no relacionamento


Permita-me, então, apresentar seis passos para melhorar o diálogo
no relacionamento de namorados, noivos ou esposos.

1 – Assumir que precisamos melhorar a comunicação


Às vezes, o casal se fala, conversa, troca informações,
mas tanto nas horas de tensões quanto em coisas simples
percebem-se quase que completamente estranhos. Um fala,
o outro escuta, mas eles não se entendem. Ela combina uma coisa
com ele, mas depois ele diz que não foi o que entendeu do que
combinaram.

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Em vez de irritar-se com quem você ama (o que nesse hora é o
mais fácil de acontecer),

assuma que sua pressa, sua ansiedade e preocupação com outras


coisas, sua experiência em outros relacionamentos e até sua
história de vida podem ter influenciado na maneira como você lidou
com a informação e o acordo. Corrija a si mesmo primeiramente.

De igual modo, admita que não compreendeu algo e pergunte de


novo. Não entendeu da segunda vez, pergunte novamente. Repita
até ter certeza que captou com clareza a mensagem.
Se o casal detectar essas falhas,

o que poderá ajudar muito é o exercício de perguntarem um ao


outro três coisas:

Você me entendeu?

Pode dizer o que compreendeu de tudo o que eu disse?


Percebe o que representa para mim?

Ao ouvir,

, jamais menospreze o outro nem lhe diga “isso é bobagem!”.


Nunca pare no conceito de que “se ela fez isso, eu entendi que…”,
“se ele disse isso, significa que…” Se você está interpretando uma
reação, vá lá e pergunte se é isso mesmo!
Tome cuidado também com recados trocados em mídias sociais,
pois estes podem soar frios demais. Na dúvida, não queira
interpretar a emoção da outra pessoa. Ligue ou deixe para
esclarecer sua dúvida quando se encontrarem pessoalmente.

2 – Desligue a TV
Na verdade, não é só a TV. Reserve um tempo, todo os dias, para
conversarem.

Não dá para entrar a fundo no coração do outro se você estiver


preocupado com o próximo compromisso.

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Quando estiverem dialogando, desfaça-se de distrações exteriores.
Olhe nos olhos, pare um pouco. O mundo não vai acabar se você
se desobrigar por uns minutos. “Cave” tempo, saia dez minutos
mais cedo para estar com quem você ama, faça um esforço para
separar um momento para vocês.

3 – Desfaça-se de conceitos fechados e de querer ter razão


Comumente, vemos as pessoas dizerem coisas como: “Isso aqui eu
entendo mais que você”, “Disso eu não abro mão”, “Tem de ser
assim e pronto. Acabou!”, para assuntos que deveriam ser leves,
como uma conversa sobre um time de futebol até as mais
polêmicas como opinião sobre um partido político ou que podem ser
as mais tensas como discernir quais são as prioridades do casal.
Mas você já pensou que, talvez, aquilo que aprendeu e fez a vida
inteira não serve para o outro e, quem sabe, realmente, ele tenha
uma vivência, uma ideia, um conceito melhor, mais racional e
funcional, mais satisfatório para ambos que o seu? Mas isso você
só descobrirá se romper com o seu orgulho e não se fechar às
possibilidades.

Mesmo aquilo que vem da “sabedoria milenar” de sua família pode


ser aprimorado. O debate,

a troca de ideias podem ser muito construtivos; e se seu conceito


for melhor, este ganhará força na visão do outro. Mas tudo depende
de sua aceitação em conversar.

Cuidado também com seu tom de voz. Nunca queira ganhar no


grito. E claro, se precisar entrar numa discussão, entre para
resolver o que é melhor para vocês dois, e não para defender sua
tese e querer sair com a razão. Vá sempre com o coração aberto.

4 – Ouça atentamente o outro e não o interrompa até que acabe de


falar
Ele mal começou a falar e já queremos intervir, falar o que
pensamos. Mas, no fim, vemos que o que ele disse não tinha nada
a ver com o que achamos que iria falar. Você já passou por isso?
Então, exercite o ato de deixar que o amado fale até o fim para
depois dar sua opinião.

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5 – Use de sinceridade, mas sempre com caridade
Existe um jeito amável até para dar as piores notícias. Seja franco
sempre! Se necessário, prepare seu discurso num papel. Quando
for para corrigi-lo, ressalte também os pontos positivos da pessoa.

6 – Exercite o diálogo em tudo


Não espere ter uma crise ou discussão para terem de conversar.
Aprenda a falar do seu dia, de seus sentimentos mais profundos e
segredos. Também aprenda qual o melhor momento e o tempo do
outro para resolver certas coisas.

Enfim, invista no diálogo, pois ele é o combustível do amor!

9) A fidelidade começa no namoro

Jovem que não é fiel no namoro também não o será no casamento


O namoro não é um tempo para conhecer o outro por fora, mas por
dentro, e fazê-lo crescer; se isso não acontece, então este
relacionamento está furado. Para dizer ‘sim’ ao outro, você tem de
dizer ‘não’ a você, pois quando isso acontece, você está fazendo o
outro crescer, e isso precisa acontecer no namoro, no noivado e no
casamento.

A fidelidade é de extrema importância


O amor é uma decisão. Quando você sobe ao altar para se casar,
você diz que jura ser fiel, na saúde e na doença, amar e respeitar
todos os dias da sua vida. Essa não é uma declaração poética, mas
um juramento de fidelidade até o último dia da sua vida. O jovem que
não é fiel no namoro não o será no casamento também.
É o amor que constrói. Ele não é egoísta, mas tudo suporta e tudo
espera. Esse é o amor de Deus, não o amor dos homens ou das
telenovelas. São Paulo compara o amor dos maridos com o amor que
Cristo tem pela Sua Igreja.

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Um dos problemas que mais afetam os jovens é a falta de fidelidade
e a não vivência a virgindade.

Mais uma outra coisa:

Por que muita gente não é capaz de amar?


Amar é doar-se, é renúncia.

E por que muitos não conseguem se dar?


Porque não se possuem. Para dar algo para alguém você precisa ter
posse daquilo.

Só se dá ao outro quem se possui


Eu tenho que me possuir. E como é isso? É ter domínio sobre mim
mesmo. Um homem que não tem domínio sobre si, que não
consegue se dominar diante de um prato de comida ou aquele que
não pode ver uma mulher e já vai atrás, é porque não tem comando
sobre si; alguém assim não tem liberdade.
Deus não nos fez livres para fazermos o mal, mas sim o bem. Se a
liberdade não respeitar dois vínculos, que são verdade e
responsabilidade, então não é liberdade, é loucura. Se você não
consegue respeitar essas duas virtudes, é sinal de que você perdeu
a razão. Ninguém é livre para abusar das pessoas. Ser livre é não
ser escravo das paixões e do pecado. Livre é aquele que luta contra
o pecado. Para ajudar o outro a crescer é preciso ser livre. Quem não
é livre é egoísta.

Por que nós recebemos muitas cartas falando sobre o sexo no


namoro? Porque, para os jovens de hoje, é muito difícil viver a
castidade. O mundo vive um pansexualismo, no qual tudo respira
sexo. Não se vende mais um carro ou uma roupa sem colocar a foto
de uma mulher nua. O homem é fascinado pelo corpo da mulher, por
isso para o jovem é tão difícil viver a castidade. Deus fez a mulher
maravilhosa, encantadora, mas existe um lugar para viver o sexo,
que é o casamento. A Igreja ensina que o sexo tem duas funções

– punitiva e pro criativa –,


mas, antes disso, é preciso unir as vidas, é preciso colocar uma
aliança no dedo e prometer fidelidade todos os dias.

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Depois de colocar a aliança no dedo, aquele homem é da mulher e
a mulher é do homem.

Relação conjugal: expressão de amor entre o casal


Marido e mulher não podem ficar muito tempo sem relação sexual, a
Igreja chama isso de “débito conjugal”. O sexo é a liturgia do amor
conjugal, é a maior expressão de amor entre o casal. Ali, não está se
dando apenas um presente, uma rosa… Não! É o seu corpo, a sua
intimidade que você está dando ao outro. Não há sentido em entregar
o seu corpo sem um compromisso conjugal.
Muitos dizem: “Eu amo meu namorado. Por que não posso ter uma
vida sexual com ele?”
. Primeiro, porque a lei de Deus não quer.

E porque Deus não quer, significa que Ele não seja bom?

Não.

É porque o sexo antes do casamento não é bom,

e isso tem um nome:

“fornicação”, e é pecado grave

. Como cristão evangélico você não pode fazer isso,

porque, para nós, o que vale é a Palavra de Deus.

Viver a castidade no casamento é não desejar a mulher do outro,


não ver filme pornográfico e depois querer fazer o mesmo com a
esposa.

,meus irmãos,

continuo lutando,
pois quero essa medalha de ouro.

E você jovem,

que conseguir viver a castidade,

a sua medalha será muito maior que a minha

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, porque quanto maior for a sua luta, tanto maior será o sabor da sua
vitória.

Nós precisamos fazer uma santa revolução na juventude, para que


os jovens vivam no namoro a castidade,

para que eles se respeitem até o casamento, porque o sexo antes do


casamento estraga muito.

no Brasil,

por causa do sexo livre,

há milhares de crianças órfãs de pais vivos.

Homens covardes que abusam das meninas,

e quem paga a conta é a criança, que, muitas vezes, é abortada.

Outras ficam aos cuidados dos avós ou em orfanatos

. Quando uma criança é gerada no casamento,

isso não acontece ou não é para acontecer.

Quando a Igreja pede que o jovem seja casto, é para ele treinar,
exercitar a fidelidade para chegar ao casamento com a graça de
Deus.

10 ) Qual é a hora de dizer sim ao noivado?

O momento oportuno para saber dizer sim é quando consigo dizer


“sim e não” para mim mesmo, ou seja, quando tenho
autoconhecimento. É preciso conhecer-se o bastante, saber
escutar-se, gastar tempo ouvindo o que, de fato, você espera da
vida, o que deseja do casamento. Quem não se conhece se ilude-
se e acaba iludindo o outro.

O pastor fala que o homem precisa aprender sobre a mulher, mas,


se esse homem não se conhece, dificilmente se revelará em

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autenticidade para a mulher. Da mesma forma, podemos falar da
mulher, pois ela precisa aprender sobre esse homem, mas deve
conhecer-se antes de “aprender”.

Acreditamos que é preciso certa maturidade humana para dar esse


passo de, minimamente, conhecer-se para oferecer-se. Não ter
medo de ser transparente em tudo para com o namorado e
perceber, dentro de você, se esse sentimento é forte o bastante
para as intempéries da vida!

É preciso ver o que ele sente e se esse sentimento é forte o


bastante para dar o passo para o casamento.

Isso não quer dizer que um noivado não possa terminar.

Pode sim!

Mas é mais fácil gastar as energias de conhecimento no namoro e


poupar as energias no noivado para preparar-se para o casamento.

Depois de alguns anos de namoro, podemos chegar à conclusão


sobre o que, de fato, sentimos e se esse sentimento é para a vida
toda.

Antes do noivado é necessário que haja amadurecimento e


autoconhecimento
Quando gastamos tempo para nos escutar, para nos ver e rever,
consequentemente, vamos abrindo espaço para conhecer o outro e
perceber seu ritmo. Vamos percebendo o comprometimento que ele
tem conosco e com a nossa relação. Aqui, já vamos captando,
“aprendendo” o outro no que ele é e tem a oferecer para essa
relação amorosa.
Para noivar é preciso ter nas mãos a segurança do sentimento do
outro. Não caia na loucura de noivar na dúvida, não caia na loucura
de noivar nas inconstâncias do outro com você! Quando nos
conhecemos e conhecemos o outro, podemos dar o passo
de noivar, entrar de cheio nessa preparação para o casamento.

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Valorize esse tempo de conhecimento
A vida a dois é maravilhosa e muito séria, por isso não deve ser
concebida como algo provisório, mas sim em vista da eternidade.
Falando disso, dessa cultura do provisório,

o pastor insiste em refletir sobre “a rapidez com que as pessoas


passam de uma relação afetiva para outra.

Creem que o amor, como acontece nas redes sociais,

possa conectar-se ou desconectar-se ao gosto do consumidor

, inclusive bloquear rapidamente”.

Ele ainda fala do “medo que desperta a perspectiva de um


compromisso permanente, na obsessão pelo tempo livre,

nas relações que medem custos e benefícios e mantêm-se apenas


se forem um meio para remediar a solidão

, ter proteção ou receber algum serviço”. São reflexões que


precisamos colocar à nossa frente e irmos a fundo em cada uma
delas, para que não vivamos um falso amor.

Quando conseguimos viver sem o outro, somos capazes de viver


para o outro. Talvez esse seja um bom termômetro para
verificarmos o momento certo de noivar.

As idealizações ficaram para trás,

apresenta-se, agora, uma individualidade que se abre


à conjugalidade.

11) Família em crise: o que fazer quando seus pais


brigam demais

Sabe quando o mundo parece desabar sobre nossas cabeças?


É mais ou menos isso que os filhos sentem quando o clima em
casa é de briga constante.

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Dá aquela sensação de medo, insegurança e, principalmente,
impotência diante uma situação com a qual não sabemos lidar.
Por isso, quando rolar esses momentos de tensão em casa,
lembre-se das dicas a seguir.
Que bom seria se os pais nunca discutissem na frente dos filhos e
tivessem a consciência de que os problemas de um casal dizem
respeito apenas a eles! Mas, como nem tudo é do jeito que deveria
ser, é bom você ficar ligada e se manter fora da discussão.

É muito difícil? Sim, é. Principalmente porque tudo acontece ao seu


redor e, muitas vezes, envolve o resto da família também, incluindo
você.

Por isso, espere a poeira baixar e tente conversar com os seus pais
separadamente. “Ouça o que cada um tem a dizer e tente
compreender os motivos que os levaram a discutir”,

aconselha a psicopedagoga Paula de Castro Santos. Quando você


for capaz de entender que você não é a causa da discussão dos
seus pais, também vai conseguir entender que tomar partido nunca
é a solução.

Quando as discussões dos pais passam para o nível da violência


física, significa que o desequilíbrio em casa chegou a um ponto
extremo. Nessas horas, o melhor a fazer é procurar ajuda e se
proteger.
Converse com um parente que possa te orientar. Se não houver
ninguém de confiança, peça ajuda na escola.
É supernormal você se sentir envergonhada; porém, mais
importante que isso, é você se sentir segura!
Você já deve ter ouvido muitos de seus amigos dizerem que os pais
brigaram e depois voltaram às boas como se nada tivesse
acontecido, né? Pois, acredite, isso é superverdade! “
Muitas vezes, qualquer motivo vira desculpa para os adultos
começarem uma briga”, alerta o pastor . Então, imagine você tendo
que dividir tudo o que diz respeito à sua vida com uma outra
pessoa? A opinião de vocês é diferente, a personalidade também e
as responsabilidades são muitas para os dois. Seria um caos, não é
mesmo? Pois é isso que acontece com os casais.

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Claro que nada justifica brigas intermináveis dentro de casa, mas
como você já tem essa consciência de como é complicada uma vida
a dois,
a maneira mais madura de agir é pensar em você mesma.
Pode parecer egoísta, mas a ideia é você não se envolver para não
se machucar. E por mais que seja chato, aquele ditado “em briga de
marido e mulher não se mete a colher”,
faz todo o sentido!

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