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Especificações Gerais
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº134/2018
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
Equipe Técnica de Revisão da ETU 106 (versão 5.0)
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
Aprovação Técnica
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 6
2 NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS .......................................................... 6
3 UNIDADES E IDIOMAS ....................................................................... 7
4 ENVIO E ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO E EQUIPAMENTO........................... 7
5 PROCEDIMENTOS GERAIS .................................................................. 8
6 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS .................................................... 15
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS..................................................................... 35
8 GARANTIA TÉCNICA ...................................................................... 39
9 MANUAL DE INSTRUÇÕES................................................................ 40
10 MONTAGEM E SUPERVISÃO DE MONTAGEM .......................................... 41
11 PEÇAS SOBRESSALENTES ................................................................ 42
12 EMBALAGEM E TRANSPORTE ........................................................... 43
13 INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE TREINAMENTO ........................................... 44
14 FOLHA DE DADOS ......................................................................... 45
15 INFORMAÇÕES TÉCNICAS DA PROPOSTA - VALORES GARANTIDOS .............. 49
16 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO........................................ 49
17 VIGÊNCIA ................................................................................... 50
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1 INTRODUÇÃO
NBR 5282 Capacitores de potência em derivação para sistema de tensão nominal acima
de 1000 V;
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NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos. Código
IP;
Caso ocorram itens conflitantes nas Normas mencionadas, prevalecerá aquela que
assegurar qualidade superior.
Para os itens não abrangidos pelas Normas mencionadas ou por esta Especificação, ou
ainda para efeito de seleção de materiais, o FORNECEDOR poderá adotar outras
Normas, desde que devidamente justificadas e aceitas pela ENERGISA.
3 UNIDADES E IDIOMAS
4.1 Documentação
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4.2 Equipamentos
5 PROCEDIMENTOS GERAIS
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− Nível de Poluição: não inferior ao nível II – médio;
Os equipamentos serão instalados em ambiente externo, expostos à ação direta
dos raios solares e intempéries, o que favorece a formação de fungos e a aceleração da
corrosão.
Caso o fornecimento especifique que a aplicação será na ENERGISA SERGIPE ou
ENERGISA PARAÍBA, cuidados especiais deverão ser considerados pelo FORNECEDOR,
pois o equipamento será instalado no litoral, região com grau de salinidade
extremamente elevado.
Os instrumentos, relés, medidores e demais equipamentos e dispositivos para
instalação em painéis, caixas, e, ou, cubículos para uso externo, deverão ser
projetados e construídos para suportarem em operação normal, as temperaturas
máximas de 85 °C.
Todo o material especificado para uso exterior deverá ser fabricado para
exposição a intempéries, a incidência direta dos raios solares, as chuvas fortes, aos
ventos e a salinidade marítima devendo ser previsto, para todos os respectivos
equipamentos e seus acessórios, tratamento de tropicalização com a devida proteção
atendendo às condições climáticas da área de concessão da ENERGISA.
Número de Fases 3 3
Frequência Nominal 60 60
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Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico
110 150 200 250 350 450 650
Pleno - KV Crista
5.3 Intercambiabilidade
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ENERGISA terá o prazo máximo de 15 dias, após a data de recebimento, para a análise
dos desenhos do fornecedor, desde que sejam remetidos numa sequência lógica, e em
boa ordem, em tamanho original e sem reduções. “Será devolvida ao FORNECEDOR uma
cópia com uma das seguintes anotações: “LIBERADO”, LIBERADO COM COMENTÁRIO” e
"NÃO LIBERADO". As cópias assinaladas com LIBERADO e LIBERADO COM COMENTÁRIO,
autorizam o FORNECEDOR a iniciar as aquisições e fabricação do equipamento
referente às partes aprovadas.
Os desenhos correspondentes às cópias assinaladas como LIBERADO COM COMENTÁRIO e
como NÃO LIBERADO, deverão ser revisados e corrigidos pelo FORNECEDOR e
submetidos a novo ciclo de análise e aprovação da ENERGISA, com os mesmos
procedimentos e prazos citados anteriormente. O FORNECEDOR deverá repetir o ciclo
de análise e aprovação, com as modificações necessárias em desenhos e documentos
técnicos, às suas expensas, até que todos os desenhos estejam assinalados como
LIBERADO. Todo e qualquer atraso no prazo de entrega do fornecimento, e multas
correspondentes, causados pelas incorreções nos documentos e desenhos apresentados,
serão de total e inteira responsabilidade do FORNECEDOR. Todas as revisões deverão
ser indicadas por número, data e assunto, num bloco de revisões. Além disto, todos os
desenhos revisados deverão ter a sua última revisão assinalada como LIBERADO,
claramente indicada. Todas as exigências aplicáveis aos desenhos deverão ser
igualmente aplicadas a recortes de catálogos, ilustrações, especificações impressas e a
quaisquer dados técnicos submetidos para análise, aprovação e liberação da ENERGISA.
Quaisquer serviços de fabricação efetuados antes da liberação, ou liberação com
comentários, dos desenhos correrão por conta e risco do FORNECEDOR. A liberação dos
desenhos do FORNECEDOR não o isenta da obrigação de satisfazer todas as exigências
desta especificação técnica, nem da responsabilidade pela correção desses desenhos,
após a aprovação e liberação por parte da ENERGISA.
A inspeção e o recebimento dos equipamentos em fábrica, somente serão feitos
com base nos desenhos assinalados como "LIBERADO".
Os desenhos de montagem serão fornecidos por ocasião da Aprovação dos
Desenhos para Fabricação. A critério exclusivo da ENERGISA, todas as tratativas
referentes ao processo de análise, aprovação e liberação da documentação técnica,
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poderão ser feitas exclusivamente por meio eletrônico, através de documentos
encaminhados em mídia digital e troca de informações por correio eletrônico, e-mail.
Todos os desenhos e tabelas deverão ser confeccionados nos formatos A3, A1 ou
A0, com exceção do desenho do dimensional do equipamento que deverá ser no
formato A1, padronizados pela ABNT, obedecendo sempre às espessuras mínimas de
traços e tamanhos mínimos de forma a torna-los legíveis, além de possuírem campo
próprio para a numeração e carimbo de análise da ENERGISA. Desenhos que não
obedeçam este padrão ou que, por qualquer motivo, não permitam a sua compreensão,
serão recusados pela ENERGISA, devendo o FORNECEDOR elaborar um novo desenho
que atenda às condições aqui especificadas.
Para aprovação e completa apreciação do projeto, o FORNECEDOR deverá enviar,
para cada tipo de equipamento, no mínimo, uma relação de desenhos. Para efeito de
envio de desenhos para aprovação, copiativos, catálogos, manuais ou quaisquer
informações a respeito dos equipamentos, o FORNECEDOR deverá considerar 03 jogos
completos para cada tipo ou modelo do fornecimento.
Os catálogos e manuais de montagem, operação e manutenção deverão ser
encaminhados juntamente com os desenhos acima mencionados para apreciação da
ENERGISA.
Após emissão e aceite da Ordem de Compra de Materiais, OCM, o FORNECEDOR
deverá enviar os seguintes desenhos e documentos para aprovação:
- Vista frontal e lateral;
- Detalhe do cubículo de comando;
- Diagramas esquemáticos e de fiação mostrando as ligações internas e blocos
terminais;
- Detalhe geral das estruturas suporte, com informações sobre esforços
transmitidos à base de fixação e dados sobre a carga permitida nos terminais de linha;
- Detalhe do isolador suporte e terminais de linha e aterramento;
- Detalhe do mecanismo de operação;
- Dimensional, detalhes e informações da placa de identificação;
- Plano de Inspeção e Testes, PIT.
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Todos os documentos e desenhos deverão trazer o nome do equipamento, o
número e o item da OCM, na qual foi requisitado, contendo inclusive uma lista de
desenhos e documentos emitidos e serem sempre enviados através de um Guia de Envio
de Documentos, GED.
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5.4.3.1 Características Principais
Os Bancos de Capacitores serão do tipo derivação, uso externo, trifásico, para uso
em subestação, tensão nominal de 11,4 a 138 KV, conexão dupla estrela com neutro
isolado para tensão máxima de 11,4 a 34,5 KV, ou estrela com neutro aterrado para
tensão nominal de 69 e 138 kV, constituídos de módulos com unidades capacitivas de
100 ou 200 KVAr.
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- Montagem e ensaios de rotina na fábrica;
- Testes de aceitação em fábrica, TAF, e em campo, TAC;
- Embalagens e itens de fixação e proteção necessários ao transporte;
- Transporte desde a fábrica até o local de instalação ou de armazenagem
temporária;
- Supervisão de montagem e instalação em campo;
- Treinamento teórico e prático de instalação, manutenção e operação, se
contratado;
- Catálogos e manuais técnicos e de instruções;
- Termos de garantia;
- Assistência técnica.
6 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
6.1 GERAL
6.2 Montagem
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isoladores de porcelana ou poliméricos, aprovados durante o processo de aprovação dos
desenhos e documentos técnicos.
A estrutura de elevação deverá ser metálica, fabricada com o mesmo material da
estrutura rack principal, e utilizada para distanciar qualquer parte energizada do solo,
com no mínimo 2,5 m do nível da brita.
As estruturas metálicas devem ter suas superfícies lisas, uniformes e contínuas,
sem saliências, cantos vivos ou outras imperfeições.
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- Os terminais das buchas das unidades capacitivas deverão ser construídos de
liga de cobre de alta condutividade, protegidos contra corrosão eletrogalvânica, de
modo a permitir a ligação de conectores de cobre ou de alumínio.
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- Categoria de temperatura: -5 °C a +50 °C;
- Nível básico de impulso: conforme especificação complementar;
- Neutro de buchas: 2;
- Perdas máximas garantidas: 0,5 W/kVAr;
- Máxima tensão permanente: 110% da tensão nominal;
- Potência máxima permitida: 135% da potência nominal;
Cada unidade capacitiva deverá ser protegida por fusível de expulsão com tensão
suportável nominal de impulso atmosférico, crista, de 110 KV, composto de porta-
fusível, mola de expulsão e elo fusível.
A parte metálica do porta-fusível deverá ser de bronze estanhado, e a parte
isolante do tubo em fenolite ou fibra de vidro, com revestimento interno de fibra para
contribuir com a formação de gases para a extinção de arco formado pela queima do
elo fusível.
O elo fusível deve ser de fácil substituição, sem a necessidade de ferramentas
especiais, do tipo distribuição, classe 15, 27 ou 38kV e de acordo com a norma NBR
7282 Dispositivos fusíveis de alta tensão, Dispositivos tipo expulsão, Requisitos e
métodos de ensaio.
A tensão dos fusíveis devem ser pelo menos igual à tensão da unidade capacitiva.
A corrente nominal deve ser pelo menos igual a 165% da corrente nominal da unidade
capacitiva. Os conjuntos fusíveis deverão ser coordenados com a corrente de curto
circuito suportada pelos capacitores.
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Não serão aceitas propostas de bancos de capacitores de 69 e 138 KV, tensão
máxima eficaz, com fusíveis internos ou externos.
6.6 Tanque
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O banco de capacitores deverá ser fornecido com reatores de amortecimento com
núcleo a ar, conectados em série com o banco de capacitores, fornecidos com
isoladores suporte, com as seguintes características principais:
Cada banco de capacitores dupla estrela isolada, deverá ser provido de painel de
comando, em caixa com grau de proteção IP54, uso externo, fabricado em alumínio,
montado na estrutura suporte do banco a aproximadamente 1,30 metro do nível do
solo, contendo: botoeiras de comando local; chave de transferência de comando local
para remoto e vice-versa; relés de proteção e controle; controlador automático do
banco; sinalizadores de estado ligado, desligado e defeito; e demais acessórios
necessários à perfeita operação e controle do banco de capacitores.
No painel de comando deverá ser instalado dispositivo que impeça o religamento
elétrico de manobra, por comando elétrico, antes que a tensão das unidades
capacitivas seja reduzida a 50 volts.
A caixa do painel de comando deve possuir porta com dobradiças, dotada de
vedação e, na parte inferior, terminal com braçadeira para conexão de eletroduto de
aço galvanizado de 25 mm de diâmetro. Deve ser estanque a água, poeira e insetos e
deve ter limitadores de abertura com limite entre 105º e 120º.
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O número de operações do banco de capacitores deve ser registrado em um
contador do tipo ciclométrico, com no mínimo 4 dígitos, colocado dentro do painel do
comando automático em posição de fácil leitura.
Todas as funções dos componentes do painel devem identificadas por placas de
identificação de alumínio ou acrílico.
O caixa do painel de comando deve possuir sistema de iluminação interna
alimentada em 220 VCA, controlado por interruptor fim de curso. Deve ser provida
também de resistência de aquecimento, instalada na parte inferior, protegida contra
contatos acidentais e comandada por termostato na faixa de 10 a 120 °C.
6.8.1.1 Controlador
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O transformador de corrente utilizado no controle deverá possibilitar a sua
instalação sem a necessidade de seccionamento do condutor primário e sua classe de
erro máximo será de 2,5% sob plena carga.
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disjuntores termomagnéticos, em caixa moldados, para proteção dos circuitos,
dispositivos de alarmes e relés auxiliares que venham a ser necessários.
A fim de tornar desnecessário o desligamento do banco de capacitores para que
sejam executados os serviços de manutenção nos circuitos ligados aos secundários dos
transformadores de corrente, se houver, deverão ser providenciados meios para curto
circuitar e aterrar quaisquer pares dos seus terminais.
As cabines deverão ser suficientemente espaçosas de modo que seja fácil puxar,
emendar e instalar adequadamente os cabos de controle externos, bem como possuir
acessórios para fixação de prensa cabos.
Devem possuir venezianas nas laterais, devidamente protegidas com telas de latão
para impedir a entrada de insetos e poeira. As aberturas deverão ser posicionadas de
forma a impedir a entrada de água da chuva.
Todas as réguas terminais, componentes e posições das chaves deverão ser
identificadas com placas de acrílico de no mínimo 2 mm de espessura, fixadas por
parafusos nas extremidades, de modo que corresponda à identificação dos diagramas
elétricos do projeto. Qualquer outro tipo de identificação estará sujeito à aprovação da
ENERGISA.
A cabine de controle deverá ser aterrada à estrutura do banco de capacitores por
meio de uma cordoalha de cobre, ligada a terminais de aterramento tipo compressão
nas duas extremidades.
6.8.3 Fiação
Toda a fiação deverá ser executada com cabos de cobre flexíveis, com formação
mínima de 20 fios, bitola de 4 mm2 para os circuitos de corrente e 2,5 mm² para os
demais circuitos, isolados em composto termoplástico para 750 V e adequados a uma
temperatura máxima de 70 °C em carga nominal. O s cabos deverão ser resistentes à
propagação de chama e insensíveis ao óleo e seus vapores.
Todos os condutores deverão ser marcados em suas extremidades por meio de
anilhas ou outro meio que garanta a permanência da marcação da seguinte forma:
XX / YY / ZZ, sendo:
XX o número do borne do equipa mento destino ao qual a perna será ligada;
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YY a identificação do componente de onde provém a perna;
ZZ o número do borne do componente de onde provém a perna.
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Isoladores de porcelana deverão ser homogêneos, livres de laminações, cavidades
e escorrimentos, vitrificado e impenetrável à umidade, isento de imperfeições, bolhas
ou queimaduras.
Cada isolador deverá ser projetado de maneira que não exista nenhum esforço
indevido de qualquer parte causado por variações de temperatura e com os meios
adequados para absorver as expansões ou deflexões d os condutores ou partes do
circuito principal, resultantes de sobrecargas ou condições transitórias.
Os isoladores a serem instalados entre as plataformas de sustentação dos
capacitores deverão ter tensões nominais superiores às que normalmente aparecerão
entre as plataformas, devendo ser do tipo pedestal e convenientemente
dimensionados.
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O mecanismo de acionamento deverá ser de operação m anual, em grupo, provido
de dispositivo de bloqueio nas posições aberta e fechada e com manúbrios de descida e
alavanca de operação fixada à estrutura suporte.
Características principais:
- Contatos auxiliares:
Nível de isolamento mínimo: 700 V
Quantidade mínima de contatos: 4 NA + 4 NF
Corrente mínima permanente em 125 VCC: 10 A
Capacidade mínima de corrente indutiva em 125 VCC e L/R 40 ms: 3 A
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- Dispositivo mecânico de intertravamento: sim
Este item 6.8.5.2 é aplicável somente aos bancos de capacitores de 11,4 a 34,5
KV.
A desconexão total do banco de capacitores da barra deverá ser feita através de
chave de acionamento manual, por alavanca de operação acessível do solo, com
características definidas pelo FORNECEDOR durante a fase de projeto e apresentadas
na documentação técnica.
As características da chave de inserção ou desinserção do banco de capacitores na
barra deverão ser definidas pelo FORNECEDOR durante a fase de projeto, apresentadas
na documentação técnica, respeitando as características definidas a seguir:
- Tipo: tripolar;
- Meio de extinção: vácuo ou SF6;
- Tensão do comando de acionamento: 125 V CC;
- Nome do Fabricante;
- Tipo, modelo e número de série;
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- Ano de fabricação;
- Número e referência do manual de instruções;
- Número e item da OCM e do Contrato;
- Tensão máxima, em KV;
- Tensão nominal, em KV;
- Corrente nominal, em A;
- Máxima corrente capacitiva para ligamento e desligamento, em A;
- Nível básico de impulso;
- Frequência nominal;
- Faixa de tensão do acionamento, em V;
- Diagramas.
Os conectores de linha deverão ser em barra chata, furos padrão NEMA SG1, com
saída reta horizontal, fabricados em cobre, em liga de cobre de alta condutividade ou
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em alumínio, e deverão ser próprios para conectores de alumínio com seção entre 35 e
240 mm2, na posição vertical ou horizontal.
Os conectores de aterramento devem ser incluídos no fornecimento e deverão ser
de bronze fosforoso ou liga de cobre de alta condutividade, apropriados para ligação de
cabos de cobre nu com bitolas que variam entre 50 e 120 mm².
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- Potência fornecida à tensão de operação, em kVAr;
- Tensão nominal, em KV;
- Frequência nominal, em Hz;
- Tensão de operação, em KV;
- Nível de isolamento, em KV;
- Tipo de ligação;
- Número de grupos série por fase;
- Número de unidades em paralelo por grupo série;
- Número total de unidades;
- Tempo mínimo necessário entre desligamento e religamento;
- Tempo para a tensão residual atingir 50 V
Este item 6.8.9 e seus subitens são aplicáveis somente aos bancos de capacitores
de 11,4 a 34,5 KV.
Cada banco de capacitores dupla estrela isolada deverá ter um relé de proteção
micro processado, IED, com protocolo de comunicação IEC 61850, instalados em painéis
específicos.
O painel de instalação dos relés deverá ser projeta do e construído de modo a
garantir que a temperatura interna não supere 45 °C.
O fornecimento dos relés de proteção será objeto de análise e definição da
ENERGISA. Porém, a sua montagem e instalação será de responsabilidade do
FORNECEDOR do banco de capacitores.
6.8.9.1 Descrição
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- Corrente nominal - IN, 5 A;
- Tensão nominal - V N, 115 VCA fase a fase;
- Tensão auxiliar - V AUX, 125 VCC -20% +10%;
- Frequência nominal - F N, 60 Hz;
- Temperatura de operação, -10 °C a +55 °C;
- Caixa para montagem semi embutida;
- Blocos terminais apropriados para uso de terminais anéis R4160SF ou
R4085SF, parafuso passante e conexão de cabos de 1,5 mm 2 a 2,5 mm2;
- Capacidade térmica dos circuitos de entrada de corrente, fase e terra,
continuamente, no mínimo, 3 x IN e 100 x IN, no mínimo, durante 1 segundo;
- Capacidade térmica dos circuitos de entrada de potencial, continuamente,
no mínimo, 2 x VN e 5 x VN, no mínimo, durante 10 segundos;
- Deverá possuir, no mínimo, 6 entradas binárias isoladas opticamente, 125
VCC, configuráveis via software, que permitam ao usuário estabelecer controle,
selecionar, habilitar, desabilitar ou bloquear, sobre os elementos internos de proteção,
bem como configurar lógicas de proteção, comando e controle. As principais funções
que as entradas binárias poderão assumir são: bloquear a partida dos elementos de
proteção; comutar o grupo de ajuste principal da proteção para um segundo grupo de
ajuste; disparo da função de oscilografia; rearme dos LEDs de sinalização; e supervisão
do circuito de abertura do disjuntor;
- Deverá possuir, no mínimo, 8 contatos de saída configuráveis a critério do
usuário, via software;
- Capacidade dos contatos dos relés de saída: tensão nominal +10% -20%, 125
VCC; corrente nominal 3 A; corrente de curta duração 30 A por 0,5 segundo; e
capacidade de interrupção 1ª em 125 Vcc com L/R = 40 ms;
- Relé de auto supervisão e diagnose: proporcionar um alarme em caso de
faltas detectadas pelo sistema de auto supervisão e diagnose;
- Deverá possuir, no mínimo, 3 grupos de ajustes, comutáveis através de
software e entradas binárias;
- Deverá possuir uma função para detecção de queima de fusível do circuito
de potencial, perda de potencial, que, poderá ou não bloquear as funções de proteção,
configuração a critério do usuário;
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- Deverá possuir uma lógica "Cold Load Pick-up" que, a critério do usuário,
possibilite a elevação dos ajustes dos elementos de sobrecorrente, durante o
fechamento do disjuntor;
- Deverá possuir uma função de detecção de condutor partido;
- Deverá possuir um localizador de faltas integrado que calcule a impedância e
a distância da falta até o ponto de instalação do relé. O resultado deverá ser expresso
em quilômetros ou em porcentagem do comprimento do circuito protegido;
- Deverá possuir uma função de supervisão da corrente de interrupção
acumulada do disjuntor, KA2 e número de disparos;
- Deverá possuir um software para edição e configuração de esquemas lógicos
de proteção, comando e controle, associado às funções internas de proteção do relé;
- Número de faltas memorizadas, oscilografia, igual ou superior a 8, memória
circular, a ocorrência mais antiga é apagada; capacidade de armazenamento igual ou
superior a 3 segundos; tempo de pré falta ajustável, no mínimo, em 5 ciclos. Os
arquivos de oscilografia deverão ser disponibilizados no padrão "COMTRADE";
- Lista de eventos contendo os últimos 128 eventos;
- Deverá possuir funções de medição das grandezas analógicas de entrada, dos
circuitos de corrente e potencial, expressas em valor eficaz, RMS, podendo ser
acessadas através do mostrador de cristal líquido frontal e portas de comunicação
serial. As notações de fase serão definidas através de parametrização. As principais
medidas a serem apresentadas são: tensões de fase e neutro, VA, VB, VC e VN; Tensões
de linha, V AB, VBC e VCA; correntes de fase e neutro, IA, IB, IC e IN; correntes e
tensões de sequência por fase, I 1, I2, I0, V1, V2 e V0; potência reativa por fase e
total, MVA RA, MVARB, MVARC e MVARTOTAL; Fator de potência, cos ø; demanda média
e de pico, MW, MVAR;
- Deverá possuir, no mínimo, 8 LEDs frontais programáveis a critério do
usuário;
- Interface IHM:
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ajustados, parametrizados, configurados, valores atuais e dados de faltas
memorizados, correntes, eventos etc.;
Segunda - 2ª: porta serial RS232 frontal, a fim de viabilizar, através de software
específico, a interface com PC ou com uma unidade de comunicação central de
proteção, supervisão e controle. Incluir o software. Possibilitar ajustes,
parametrização, configuração, identificação, rearme, leitura dos valores ajustados,
parametrizados, configurados, valores atuais e dados de faltas memorizadas;
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- Função de sobrecorrente a tempo definido, 50 e 50N: corrente de partida de
fase 0,1 a 20 x IN, passos de 0,01 x IN; corrente de partida de terra 0,1 a 20 x IN,
passos de 0,01 x IN; curvas a tempo definido, DMT, 0 a 60 s, passos de 0,01 s;
- Função de sobrecorrente a tempo inverso, 51 e 51N: corrente de partida de
fase 0,1 a 2 x IN, passos de 0,01 x IN; corrente de partida de terra 0,1 a 2 x IN, passos
de 0,01 x IN; curvas a tempo inverso, IDMT, padrão IEC 255-4, passos de 0,01 s;
- Função de sobrecorrente residual, 61N: corrente de partida 0,01 a 2 x IN,
passos de 0,001 x IN; curvas a tempo definido, DMT, 0 a 60 s, passos de 0,01 s; curvas a
tempo inverso, IDMT, padrão IEC 255-4, passos de 0, 01 s;
- Função de falha do disjuntor, 50BF: lógica de falha do disjuntor por
supervisão de corrente; corrente de partida de fase 0,02 a 2 x IN, passos de 0,01 x IN;
corrente de partida de terra 0,02 a 2 x IN, passos de 0,01 x IN; temporização 0 a 10 s,
passos de 0,01 s.
- Função de perda de potencial, 60.
Este item 6.8.10 é aplicável somente aos bancos de capacitores de 69 e 138 KV.
Para a alimentação do relé de proteção diferencial de tensão do banco, 87 V,
serão instalados transformadores de potencial no barramento de AT do banco de
capacitores, devidamente dimensionados.
Os transformadores de potencial do barramento de AT dos bancos de capacitores
de 69 e 138 KV não fazem parte do escopo do fornecimento desta Especificação.
Este item 6.8.11 é aplicável somente aos bancos de capacitores de 69 e 138 KV.
Para a alimentação da unidade de sobrecorrente, 50/51 + 50/51N, da proteção 87
V, serão instalados transformadores de corrente de AT no banco de capacitores,
devidamente dimensionados.
Os transformadores de corrente de AT dos bancos de capacitores de 69 e 138 KV
não fazem parte do escopo do fornecimento desta Especificação.
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Este item 6.8.12 é aplicável somente aos bancos de capacitores de 69 e 138 KV.
Para a proteção do banco contra curto circuito e para a execução de manobras no
banco de capacitores, será instalado disjuntor a gás SF6, devidamente dimensionado.
O disjuntor a gás SF6 dos bancos de capacitores de 69 e 138 KV não faz parte do
escopo do fornecimento desta Especificação.
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS
7.1 GENERALIDADES
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O equipamento será submetido a inspeções e ensaios na fábrica, de acordo com
esta Especificação Técnica e as normas recomendadas, na presença do Inspetor da
ENERGISA.
Caso o laboratório de ensaios do FORNECEDOR não seja suficientemente equipado
para execução dos ensaios solicitados, o FORNECEDOR deverá providenciar para que os
ensaios sejam executados em instalações de terceiros.
_________________________________________________________________________________
ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
36
possíveis causas, as medidas adotadas para saná-las e as consequências quanto ao
fornecimento.
No caso da repetição da falha, o Inspetor da ENERGISA deverá ter acesso às
instalações do FORNECEDOR, desenhos, cálculos, resultados de ensaios em protótipos e
qualquer outra informação que possa utilizar para sua orientação. As informações serão
tratadas como confidenciais e não serão divulgadas a terceiros.
Todos os procedimentos e materiais necessários ao reparo do equipamento, em
decorrência de falhas nos ensaios, não acarretarão qualquer ônus para a ENERGISA.
_________________________________________________________________________________
ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
37
Os FORNECEDORES deverão apresentar o programa de controle de qualidade
usualmente utilizado na fabricação dos equipamentos.
Os materiais empregados na fabricação tais como: aço estrutural, aço silício,
cobre, materiais isolantes serão submetidos aos ensaios de recebimento de matéria
prima antes de serem usados na fabricação, de preferência conforme as Normas
Aplicáveis da ASTM. O programa de ensaios da matéria prima será objeto de acordo
entre a ENERGISA e os fornecedores. Os ensaios poderão ser acompanhados por
inspetor credenciado pela ENERGISA.
Os ensaios de rotina incluirão, no mínimo, o descrito a seguir:
38
o Ensaio de zincagem;
o Inspeção de embalagem.
8 GARANTIA TÉCNICA
39
da última entrega relacionada com o lote, prevalecendo a data que primeiro ocorrer,
exceto quando o fornecimento não entrar em operação nas datas estipuladas pelo
Comprador por responsabilidade do FORNECEDOR. Em tal caso, o prazo de 18 meses de
operação satisfatória prevalecerá para o lote afetado.
Caso o fornecimento apresente defeitos ou deixe de atender aos requisitos da
Documentação de Convocação ou de outros documentos técnicos, a ENERGISA poderá
rejeitá-lo e exigir que o FORNECEDOR proceda a sua imediata substituição ou correção,
devidamente montado, sem ônus para a ENERGISA. Nesse caso, um novo período de
garantia de 18 meses de operação satisfatória deverá entrar em vigor, para o lote em
questão.
Caso, depois de notificado pela ENERGISA, o FORNECEDOR se recusar ou deixar de
corrigir ou substituir o fornecimento, a ENERGISA terá direito de efetuar o trabalho de
correção por seu próprio pessoal ou por terceiros, conforme julgar necessário, a fim de
reparar quaisquer defeitos, e de deduzir os respectivos custos de qualquer crédito
devido ao FORNECEDOR ou de iniciar uma ação judicial para reavê-los.
9 MANUAL DE INSTRUÇÕES
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
40
Duas cópias do manual de instruções deverão ser fornecidas, à ENERGISA, para
verificação e aprovação.
Após aprovação da ENERGISA, o FORNECEDOR encaminhará 5 cópias do manual de
instruções, já apresentado sob sua forma final. Os manuais na sua forma final deverão
conter todas as informações e alterações exigidas pela ENERGISA durante o período de
aprovação.
O manual de instruções deverá ser redigido no idioma português,
obrigatoriamente, incluindo todos os seus anexos e demais partes integrantes, devendo
ser entregue totalmente encadernado.
Todos os desenhos incluídos no manual de instruções deverão estar numerados,
dobrados corretamente e fixados ao volume de forma semelhante à das páginas do
texto do manual.
Caso o manual de instruções, e quaisquer de seus anexos, sejam fornecidos no
idioma diferente do português, a ENERGISA analisará se pode aceitá-los, e ao seu
critério, contratar a sua tradução para a língua portuguesa, debitando todos os custos
correspondentes ao FORNECEDOR.
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
41
Se durante a execução dos serviços, por quaisquer razões particulares ou por
incapacidade, o Supervisor tiver que retornar à fábrica ou ser substituído, as despesas
correspondentes serão pagas pelo FORNECEDOR.
A ENERGISA fornecerá pessoal de nível técnico para a realização de testes de
comissionamento do equipamento.
O FORNECEDOR será autorizado a dar início aos serviços de supervisão, através de
uma Carta de Autorização de Serviço emitida pela ENERGISA.
O Supervisor deverá receber um treinamento de segurança pelo Técnico de
Segurança da ENERGISA, antes do início em subestação energizada.
O Supervisor deverá emitir um relatório técnico dos serviços executados, no qual
constarão todos os ajustes recomendados, eventuais problemas encontrados durante a
montagem, com as soluções que foram adotadas. Esse relatório deverá ser fornecido a
ENERGISA na ocasião da entrega final dos serviços.
Se, após a energização e dentro do período de garantia, o equipamento
apresentar defeito que, a critério da ENERGISA, necessite da presença do Supervisor
para reparo, o Fornecedor deverá providenciar o seu retorno, no menor tempo possível
e sem qualquer ônus para a ENERGISA.
As propostas que não atenderem no todo ou em parte, às condições para
execução de serviços de supervisão de montagem especificadas neste item, serão
rejeitadas.
Se a ENERGISA optar por não contratar a supervisão de montagem e energização,
o FORNECEDOR manterá a garantia conforme o item próprio desta Especificação.
11 PEÇAS SOBRESSALENTES
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
42
deverão ser incluídas na mesma remessa que o equipa mento original, acondicionadas
em volumes separados e marcados claramente “PEÇAS SOBRESSALENTES”.
Deverá ser fornecida a numeração codificada das peças sobressalentes para as
facilidades de aquisição das mesmas, quando necessário.
O FORNECEDOR deverá informar em sua proposta o período de manutenção de
fornecimento dos sobressalentes da OCM associada, bem como o prazo máximo para
entrega do mesmo.
12 EMBALAGEM E TRANSPORTE
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
43
quantidade de peças; massa bruta; massa líquida; a indicação PARA CIMA indicando o
topo.
O processo de embalagem deverá possibilitar a entrega do equipamento com
todas as peças, partes e acessórios pertinentes à sua montagem, energização e
operação nos respectivos endereços de destino indicados no Contrato de Fornecimento.
Qualquer dano ao equipamento decorrente de embalagem inadequada ou defeituosa
será de responsabilidade do FORNECEDOR, que se obrigará a substituir as peças ou
equipamento danificados, sem quaisquer ônus para a ENERGISA.
No caso de serem adquiridos sobressalentes estes deverão ser embalados em
caixas totalmente fechadas. Estas caixas deverão se r identificadas conforme descrito
acima e marcadas com as palavras COMPONENTES DE RESERVA. O mesmo se aplica às
ferramentas especiais.
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
44
14 FOLHA DE DADOS
FORNECEDOR/FABRICANTE
Endereço:
País:
Número da COP:
Banco de Capacitor
Esquema de ligação
Tensão nominal, em kV
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45
Frequência nominal, em Hz
Unidades Capacitivas
Frequência nominal, em Hz
Tensão nominal, em kV
Capacitância nominal, em µF
Tensão nominal, em V
Corrente nominal, em A
Tipo
Fabricante
Curvas de fusão
Transformador de Corrente
Relação de correntes
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Fator térmico
Classe exatidão
Para raios
Tipo
Tensão nominal, em KV
Frequência nominal, em Hz
Frequência nominal, em Hz
Corrente nominal, em A
Frequência nominal, em Hz
Corrente nominal, em A
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47
Corrente nominal de interrupção capacitiva, em A
Reator limitador
Fabricante e tipo
Indutância em µH
Corrente nominal, em A
Massas
Dimensões
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48
A proposta contempla condições comerciais e valores à parte para o fornecimento
de:
Ensaios de Tipo
Ensaios Especiais
Peças sobressalentes
Período de manutenção de fornecimento de peças
sobressalentes
Prazo máximo para entrega de peças sobressalentes
FORNECEDOR
Nome e Assinatura
Local e Data
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Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
17 VIGÊNCIA
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Banco de Capacitores de SE
Especificações Gerais
ENERGISA/C-GTCD-NRM/Nº134/2018
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Equipe Técnica de Revisão da ETU 106 (versão 5.0)
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
Aprovação Técnica
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
Sumário
1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 6
2 NORMAS TÉCNICAS APLICÁVEIS .......................................................... 6
3 UNIDADES E IDIOMAS ....................................................................... 7
4 ENVIO E ENTREGA DE DOCUMENTAÇÃO E EQUIPAMENTO........................... 7
5 PROCEDIMENTOS GERAIS .................................................................. 8
6 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS .................................................... 15
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS..................................................................... 35
8 GARANTIA TÉCNICA ...................................................................... 39
9 MANUAL DE INSTRUÇÕES................................................................ 40
10 MONTAGEM E SUPERVISÃO DE MONTAGEM .......................................... 41
11 PEÇAS SOBRESSALENTES ................................................................ 42
12 EMBALAGEM E TRANSPORTE ........................................................... 43
13 INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE TREINAMENTO ........................................... 44
14 FOLHA DE DADOS ......................................................................... 45
15 INFORMAÇÕES TÉCNICAS DA PROPOSTA - VALORES GARANTIDOS .............. 49
16 HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO........................................ 49
17 VIGÊNCIA ................................................................................... 50
_________________________________________________________________________________
ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
1 INTRODUÇÃO
NBR 5282 Capacitores de potência em derivação para sistema de tensão nominal acima
de 1000 V;
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
6
NBR IEC 60529 Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos. Código
IP;
Caso ocorram itens conflitantes nas Normas mencionadas, prevalecerá aquela que
assegurar qualidade superior.
Para os itens não abrangidos pelas Normas mencionadas ou por esta Especificação, ou
ainda para efeito de seleção de materiais, o FORNECEDOR poderá adotar outras
Normas, desde que devidamente justificadas e aceitas pela ENERGISA.
3 UNIDADES E IDIOMAS
4.1 Documentação
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
7
4.2 Equipamentos
5 PROCEDIMENTOS GERAIS
8
− Nível de Poluição: não inferior ao nível II – médio;
Os equipamentos serão instalados em ambiente externo, expostos à ação direta
dos raios solares e intempéries, o que favorece a formação de fungos e a aceleração da
corrosão.
Caso o fornecimento especifique que a aplicação será na ENERGISA SERGIPE ou
ENERGISA PARAÍBA, cuidados especiais deverão ser considerados pelo FORNECEDOR,
pois o equipamento será instalado no litoral, região com grau de salinidade
extremamente elevado.
Os instrumentos, relés, medidores e demais equipamentos e dispositivos para
instalação em painéis, caixas, e, ou, cubículos para uso externo, deverão ser
projetados e construídos para suportarem em operação normal, as temperaturas
máximas de 85 °C.
Todo o material especificado para uso exterior deverá ser fabricado para
exposição a intempéries, a incidência direta dos raios solares, as chuvas fortes, aos
ventos e a salinidade marítima devendo ser previsto, para todos os respectivos
equipamentos e seus acessórios, tratamento de tropicalização com a devida proteção
atendendo às condições climáticas da área de concessão da ENERGISA.
Número de Fases 3 3
Frequência Nominal 60 60
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
9
Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico
110 150 200 250 350 450 650
Pleno - KV Crista
5.3 Intercambiabilidade
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
10
ENERGISA terá o prazo máximo de 15 dias, após a data de recebimento, para a análise
dos desenhos do fornecedor, desde que sejam remetidos numa sequência lógica, e em
boa ordem, em tamanho original e sem reduções. “Será devolvida ao FORNECEDOR uma
cópia com uma das seguintes anotações: “LIBERADO”, LIBERADO COM COMENTÁRIO” e
"NÃO LIBERADO". As cópias assinaladas com LIBERADO e LIBERADO COM COMENTÁRIO,
autorizam o FORNECEDOR a iniciar as aquisições e fabricação do equipamento
referente às partes aprovadas.
Os desenhos correspondentes às cópias assinaladas como LIBERADO COM COMENTÁRIO e
como NÃO LIBERADO, deverão ser revisados e corrigidos pelo FORNECEDOR e
submetidos a novo ciclo de análise e aprovação da ENERGISA, com os mesmos
procedimentos e prazos citados anteriormente. O FORNECEDOR deverá repetir o ciclo
de análise e aprovação, com as modificações necessárias em desenhos e documentos
técnicos, às suas expensas, até que todos os desenhos estejam assinalados como
LIBERADO. Todo e qualquer atraso no prazo de entrega do fornecimento, e multas
correspondentes, causados pelas incorreções nos documentos e desenhos apresentados,
serão de total e inteira responsabilidade do FORNECEDOR. Todas as revisões deverão
ser indicadas por número, data e assunto, num bloco de revisões. Além disto, todos os
desenhos revisados deverão ter a sua última revisão assinalada como LIBERADO,
claramente indicada. Todas as exigências aplicáveis aos desenhos deverão ser
igualmente aplicadas a recortes de catálogos, ilustrações, especificações impressas e a
quaisquer dados técnicos submetidos para análise, aprovação e liberação da ENERGISA.
Quaisquer serviços de fabricação efetuados antes da liberação, ou liberação com
comentários, dos desenhos correrão por conta e risco do FORNECEDOR. A liberação dos
desenhos do FORNECEDOR não o isenta da obrigação de satisfazer todas as exigências
desta especificação técnica, nem da responsabilidade pela correção desses desenhos,
após a aprovação e liberação por parte da ENERGISA.
A inspeção e o recebimento dos equipamentos em fábrica, somente serão feitos
com base nos desenhos assinalados como "LIBERADO".
Os desenhos de montagem serão fornecidos por ocasião da Aprovação dos
Desenhos para Fabricação. A critério exclusivo da ENERGISA, todas as tratativas
referentes ao processo de análise, aprovação e liberação da documentação técnica,
_________________________________________________________________________________
ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
11
poderão ser feitas exclusivamente por meio eletrônico, através de documentos
encaminhados em mídia digital e troca de informações por correio eletrônico, e-mail.
Todos os desenhos e tabelas deverão ser confeccionados nos formatos A3, A1 ou
A0, com exceção do desenho do dimensional do equipamento que deverá ser no
formato A1, padronizados pela ABNT, obedecendo sempre às espessuras mínimas de
traços e tamanhos mínimos de forma a torna-los legíveis, além de possuírem campo
próprio para a numeração e carimbo de análise da ENERGISA. Desenhos que não
obedeçam este padrão ou que, por qualquer motivo, não permitam a sua compreensão,
serão recusados pela ENERGISA, devendo o FORNECEDOR elaborar um novo desenho
que atenda às condições aqui especificadas.
Para aprovação e completa apreciação do projeto, o FORNECEDOR deverá enviar,
para cada tipo de equipamento, no mínimo, uma relação de desenhos. Para efeito de
envio de desenhos para aprovação, copiativos, catálogos, manuais ou quaisquer
informações a respeito dos equipamentos, o FORNECEDOR deverá considerar 03 jogos
completos para cada tipo ou modelo do fornecimento.
Os catálogos e manuais de montagem, operação e manutenção deverão ser
encaminhados juntamente com os desenhos acima mencionados para apreciação da
ENERGISA.
Após emissão e aceite da Ordem de Compra de Materiais, OCM, o FORNECEDOR
deverá enviar os seguintes desenhos e documentos para aprovação:
- Vista frontal e lateral;
- Detalhe do cubículo de comando;
- Diagramas esquemáticos e de fiação mostrando as ligações internas e blocos
terminais;
- Detalhe geral das estruturas suporte, com informações sobre esforços
transmitidos à base de fixação e dados sobre a carga permitida nos terminais de linha;
- Detalhe do isolador suporte e terminais de linha e aterramento;
- Detalhe do mecanismo de operação;
- Dimensional, detalhes e informações da placa de identificação;
- Plano de Inspeção e Testes, PIT.
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
12
Todos os documentos e desenhos deverão trazer o nome do equipamento, o
número e o item da OCM, na qual foi requisitado, contendo inclusive uma lista de
desenhos e documentos emitidos e serem sempre enviados através de um Guia de Envio
de Documentos, GED.
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
13
5.4.3.1 Características Principais
Os Bancos de Capacitores serão do tipo derivação, uso externo, trifásico, para uso
em subestação, tensão nominal de 11,4 a 138 KV, conexão dupla estrela com neutro
isolado para tensão máxima de 11,4 a 34,5 KV, ou estrela com neutro aterrado para
tensão nominal de 69 e 138 kV, constituídos de módulos com unidades capacitivas de
100 ou 200 KVAr.
14
- Montagem e ensaios de rotina na fábrica;
- Testes de aceitação em fábrica, TAF, e em campo, TAC;
- Embalagens e itens de fixação e proteção necessários ao transporte;
- Transporte desde a fábrica até o local de instalação ou de armazenagem
temporária;
- Supervisão de montagem e instalação em campo;
- Treinamento teórico e prático de instalação, manutenção e operação, se
contratado;
- Catálogos e manuais técnicos e de instruções;
- Termos de garantia;
- Assistência técnica.
6 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
6.1 GERAL
6.2 Montagem
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
15
isoladores de porcelana ou poliméricos, aprovados durante o processo de aprovação dos
desenhos e documentos técnicos.
A estrutura de elevação deverá ser metálica, fabricada com o mesmo material da
estrutura rack principal, e utilizada para distanciar qualquer parte energizada do solo,
com no mínimo 2,5 m do nível da brita.
As estruturas metálicas devem ter suas superfícies lisas, uniformes e contínuas,
sem saliências, cantos vivos ou outras imperfeições.
16
- Os terminais das buchas das unidades capacitivas deverão ser construídos de
liga de cobre de alta condutividade, protegidos contra corrosão eletrogalvânica, de
modo a permitir a ligação de conectores de cobre ou de alumínio.
17
- Categoria de temperatura: -5 °C a +50 °C;
- Nível básico de impulso: conforme especificação complementar;
- Neutro de buchas: 2;
- Perdas máximas garantidas: 0,5 W/kVAr;
- Máxima tensão permanente: 110% da tensão nominal;
- Potência máxima permitida: 135% da potência nominal;
Cada unidade capacitiva deverá ser protegida por fusível de expulsão com tensão
suportável nominal de impulso atmosférico, crista, de 110 KV, composto de porta-
fusível, mola de expulsão e elo fusível.
A parte metálica do porta-fusível deverá ser de bronze estanhado, e a parte
isolante do tubo em fenolite ou fibra de vidro, com revestimento interno de fibra para
contribuir com a formação de gases para a extinção de arco formado pela queima do
elo fusível.
O elo fusível deve ser de fácil substituição, sem a necessidade de ferramentas
especiais, do tipo distribuição, classe 15, 27 ou 38kV e de acordo com a norma NBR
7282 Dispositivos fusíveis de alta tensão, Dispositivos tipo expulsão, Requisitos e
métodos de ensaio.
A tensão dos fusíveis devem ser pelo menos igual à tensão da unidade capacitiva.
A corrente nominal deve ser pelo menos igual a 165% da corrente nominal da unidade
capacitiva. Os conjuntos fusíveis deverão ser coordenados com a corrente de curto
circuito suportada pelos capacitores.
18
Não serão aceitas propostas de bancos de capacitores de 69 e 138 KV, tensão
máxima eficaz, com fusíveis internos ou externos.
6.6 Tanque
19
O banco de capacitores deverá ser fornecido com reatores de amortecimento com
núcleo a ar, conectados em série com o banco de capacitores, fornecidos com
isoladores suporte, com as seguintes características principais:
Cada banco de capacitores dupla estrela isolada, deverá ser provido de painel de
comando, em caixa com grau de proteção IP54, uso externo, fabricado em alumínio,
montado na estrutura suporte do banco a aproximadamente 1,30 metro do nível do
solo, contendo: botoeiras de comando local; chave de transferência de comando local
para remoto e vice-versa; relés de proteção e controle; controlador automático do
banco; sinalizadores de estado ligado, desligado e defeito; e demais acessórios
necessários à perfeita operação e controle do banco de capacitores.
No painel de comando deverá ser instalado dispositivo que impeça o religamento
elétrico de manobra, por comando elétrico, antes que a tensão das unidades
capacitivas seja reduzida a 50 volts.
A caixa do painel de comando deve possuir porta com dobradiças, dotada de
vedação e, na parte inferior, terminal com braçadeira para conexão de eletroduto de
aço galvanizado de 25 mm de diâmetro. Deve ser estanque a água, poeira e insetos e
deve ter limitadores de abertura com limite entre 105º e 120º.
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ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
20
O número de operações do banco de capacitores deve ser registrado em um
contador do tipo ciclométrico, com no mínimo 4 dígitos, colocado dentro do painel do
comando automático em posição de fácil leitura.
Todas as funções dos componentes do painel devem identificadas por placas de
identificação de alumínio ou acrílico.
O caixa do painel de comando deve possuir sistema de iluminação interna
alimentada em 220 VCA, controlado por interruptor fim de curso. Deve ser provida
também de resistência de aquecimento, instalada na parte inferior, protegida contra
contatos acidentais e comandada por termostato na faixa de 10 a 120 °C.
6.8.1.1 Controlador
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21
O transformador de corrente utilizado no controle deverá possibilitar a sua
instalação sem a necessidade de seccionamento do condutor primário e sua classe de
erro máximo será de 2,5% sob plena carga.
22
disjuntores termomagnéticos, em caixa moldados, para proteção dos circuitos,
dispositivos de alarmes e relés auxiliares que venham a ser necessários.
A fim de tornar desnecessário o desligamento do banco de capacitores para que
sejam executados os serviços de manutenção nos circuitos ligados aos secundários dos
transformadores de corrente, se houver, deverão ser providenciados meios para curto
circuitar e aterrar quaisquer pares dos seus terminais.
As cabines deverão ser suficientemente espaçosas de modo que seja fácil puxar,
emendar e instalar adequadamente os cabos de controle externos, bem como possuir
acessórios para fixação de prensa cabos.
Devem possuir venezianas nas laterais, devidamente protegidas com telas de latão
para impedir a entrada de insetos e poeira. As aberturas deverão ser posicionadas de
forma a impedir a entrada de água da chuva.
Todas as réguas terminais, componentes e posições das chaves deverão ser
identificadas com placas de acrílico de no mínimo 2 mm de espessura, fixadas por
parafusos nas extremidades, de modo que corresponda à identificação dos diagramas
elétricos do projeto. Qualquer outro tipo de identificação estará sujeito à aprovação da
ENERGISA.
A cabine de controle deverá ser aterrada à estrutura do banco de capacitores por
meio de uma cordoalha de cobre, ligada a terminais de aterramento tipo compressão
nas duas extremidades.
6.8.3 Fiação
Toda a fiação deverá ser executada com cabos de cobre flexíveis, com formação
mínima de 20 fios, bitola de 4 mm2 para os circuitos de corrente e 2,5 mm² para os
demais circuitos, isolados em composto termoplástico para 750 V e adequados a uma
temperatura máxima de 70 °C em carga nominal. O s cabos deverão ser resistentes à
propagação de chama e insensíveis ao óleo e seus vapores.
Todos os condutores deverão ser marcados em suas extremidades por meio de
anilhas ou outro meio que garanta a permanência da marcação da seguinte forma:
XX / YY / ZZ, sendo:
XX o número do borne do equipa mento destino ao qual a perna será ligada;
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23
YY a identificação do componente de onde provém a perna;
ZZ o número do borne do componente de onde provém a perna.
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24
Isoladores de porcelana deverão ser homogêneos, livres de laminações, cavidades
e escorrimentos, vitrificado e impenetrável à umidade, isento de imperfeições, bolhas
ou queimaduras.
Cada isolador deverá ser projetado de maneira que não exista nenhum esforço
indevido de qualquer parte causado por variações de temperatura e com os meios
adequados para absorver as expansões ou deflexões d os condutores ou partes do
circuito principal, resultantes de sobrecargas ou condições transitórias.
Os isoladores a serem instalados entre as plataformas de sustentação dos
capacitores deverão ter tensões nominais superiores às que normalmente aparecerão
entre as plataformas, devendo ser do tipo pedestal e convenientemente
dimensionados.
25
O mecanismo de acionamento deverá ser de operação m anual, em grupo, provido
de dispositivo de bloqueio nas posições aberta e fechada e com manúbrios de descida e
alavanca de operação fixada à estrutura suporte.
Características principais:
- Contatos auxiliares:
Nível de isolamento mínimo: 700 V
Quantidade mínima de contatos: 4 NA + 4 NF
Corrente mínima permanente em 125 VCC: 10 A
Capacidade mínima de corrente indutiva em 125 VCC e L/R 40 ms: 3 A
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26
- Dispositivo mecânico de intertravamento: sim
Este item 6.8.5.2 é aplicável somente aos bancos de capacitores de 11,4 a 34,5
KV.
A desconexão total do banco de capacitores da barra deverá ser feita através de
chave de acionamento manual, por alavanca de operação acessível do solo, com
características definidas pelo FORNECEDOR durante a fase de projeto e apresentadas
na documentação técnica.
As características da chave de inserção ou desinserção do banco de capacitores na
barra deverão ser definidas pelo FORNECEDOR durante a fase de projeto, apresentadas
na documentação técnica, respeitando as características definidas a seguir:
- Tipo: tripolar;
- Meio de extinção: vácuo ou SF6;
- Tensão do comando de acionamento: 125 V CC;
- Nome do Fabricante;
- Tipo, modelo e número de série;
_________________________________________________________________________________
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- Ano de fabricação;
- Número e referência do manual de instruções;
- Número e item da OCM e do Contrato;
- Tensão máxima, em KV;
- Tensão nominal, em KV;
- Corrente nominal, em A;
- Máxima corrente capacitiva para ligamento e desligamento, em A;
- Nível básico de impulso;
- Frequência nominal;
- Faixa de tensão do acionamento, em V;
- Diagramas.
Os conectores de linha deverão ser em barra chata, furos padrão NEMA SG1, com
saída reta horizontal, fabricados em cobre, em liga de cobre de alta condutividade ou
_________________________________________________________________________________
ETU-106 VERSÃO 5.0 JULHO/2018
28
em alumínio, e deverão ser próprios para conectores de alumínio com seção entre 35 e
240 mm2, na posição vertical ou horizontal.
Os conectores de aterramento devem ser incluídos no fornecimento e deverão ser
de bronze fosforoso ou liga de cobre de alta condutividade, apropriados para ligação de
cabos de cobre nu com bitolas que variam entre 50 e 120 mm².
29
- Potência fornecida à tensão de operação, em kVAr;
- Tensão nominal, em KV;
- Frequência nominal, em Hz;
- Tensão de operação, em KV;
- Nível de isolamento, em KV;
- Tipo de ligação;
- Número de grupos série por fase;
- Número de unidades em paralelo por grupo série;
- Número total de unidades;
- Tempo mínimo necessário entre desligamento e religamento;
- Tempo para a tensão residual atingir 50 V
Este item 6.8.9 e seus subitens são aplicáveis somente aos bancos de capacitores
de 11,4 a 34,5 KV.
Cada banco de capacitores dupla estrela isolada deverá ter um relé de proteção
micro processado, IED, com protocolo de comunicação IEC 61850, instalados em painéis
específicos.
O painel de instalação dos relés deverá ser projeta do e construído de modo a
garantir que a temperatura interna não supere 45 °C.
O fornecimento dos relés de proteção será objeto de análise e definição da
ENERGISA. Porém, a sua montagem e instalação será de responsabilidade do
FORNECEDOR do banco de capacitores.
6.8.9.1 Descrição
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- Corrente nominal - IN, 5 A;
- Tensão nominal - V N, 115 VCA fase a fase;
- Tensão auxiliar - V AUX, 125 VCC -20% +10%;
- Frequência nominal - F N, 60 Hz;
- Temperatura de operação, -10 °C a +55 °C;
- Caixa para montagem semi embutida;
- Blocos terminais apropriados para uso de terminais anéis R4160SF ou
R4085SF, parafuso passante e conexão de cabos de 1,5 mm 2 a 2,5 mm2;
- Capacidade térmica dos circuitos de entrada de corrente, fase e terra,
continuamente, no mínimo, 3 x IN e 100 x IN, no mínimo, durante 1 segundo;
- Capacidade térmica dos circuitos de entrada de potencial, continuamente,
no mínimo, 2 x VN e 5 x VN, no mínimo, durante 10 segundos;
- Deverá possuir, no mínimo, 6 entradas binárias isoladas opticamente, 125
VCC, configuráveis via software, que permitam ao usuário estabelecer controle,
selecionar, habilitar, desabilitar ou bloquear, sobre os elementos internos de proteção,
bem como configurar lógicas de proteção, comando e controle. As principais funções
que as entradas binárias poderão assumir são: bloquear a partida dos elementos de
proteção; comutar o grupo de ajuste principal da proteção para um segundo grupo de
ajuste; disparo da função de oscilografia; rearme dos LEDs de sinalização; e supervisão
do circuito de abertura do disjuntor;
- Deverá possuir, no mínimo, 8 contatos de saída configuráveis a critério do
usuário, via software;
- Capacidade dos contatos dos relés de saída: tensão nominal +10% -20%, 125
VCC; corrente nominal 3 A; corrente de curta duração 30 A por 0,5 segundo; e
capacidade de interrupção 1ª em 125 Vcc com L/R = 40 ms;
- Relé de auto supervisão e diagnose: proporcionar um alarme em caso de
faltas detectadas pelo sistema de auto supervisão e diagnose;
- Deverá possuir, no mínimo, 3 grupos de ajustes, comutáveis através de
software e entradas binárias;
- Deverá possuir uma função para detecção de queima de fusível do circuito
de potencial, perda de potencial, que, poderá ou não bloquear as funções de proteção,
configuração a critério do usuário;
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- Deverá possuir uma lógica "Cold Load Pick-up" que, a critério do usuário,
possibilite a elevação dos ajustes dos elementos de sobrecorrente, durante o
fechamento do disjuntor;
- Deverá possuir uma função de detecção de condutor partido;
- Deverá possuir um localizador de faltas integrado que calcule a impedância e
a distância da falta até o ponto de instalação do relé. O resultado deverá ser expresso
em quilômetros ou em porcentagem do comprimento do circuito protegido;
- Deverá possuir uma função de supervisão da corrente de interrupção
acumulada do disjuntor, KA2 e número de disparos;
- Deverá possuir um software para edição e configuração de esquemas lógicos
de proteção, comando e controle, associado às funções internas de proteção do relé;
- Número de faltas memorizadas, oscilografia, igual ou superior a 8, memória
circular, a ocorrência mais antiga é apagada; capacidade de armazenamento igual ou
superior a 3 segundos; tempo de pré falta ajustável, no mínimo, em 5 ciclos. Os
arquivos de oscilografia deverão ser disponibilizados no padrão "COMTRADE";
- Lista de eventos contendo os últimos 128 eventos;
- Deverá possuir funções de medição das grandezas analógicas de entrada, dos
circuitos de corrente e potencial, expressas em valor eficaz, RMS, podendo ser
acessadas através do mostrador de cristal líquido frontal e portas de comunicação
serial. As notações de fase serão definidas através de parametrização. As principais
medidas a serem apresentadas são: tensões de fase e neutro, VA, VB, VC e VN; Tensões
de linha, V AB, VBC e VCA; correntes de fase e neutro, IA, IB, IC e IN; correntes e
tensões de sequência por fase, I 1, I2, I0, V1, V2 e V0; potência reativa por fase e
total, MVA RA, MVARB, MVARC e MVARTOTAL; Fator de potência, cos ø; demanda média
e de pico, MW, MVAR;
- Deverá possuir, no mínimo, 8 LEDs frontais programáveis a critério do
usuário;
- Interface IHM:
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ajustados, parametrizados, configurados, valores atuais e dados de faltas
memorizados, correntes, eventos etc.;
Segunda - 2ª: porta serial RS232 frontal, a fim de viabilizar, através de software
específico, a interface com PC ou com uma unidade de comunicação central de
proteção, supervisão e controle. Incluir o software. Possibilitar ajustes,
parametrização, configuração, identificação, rearme, leitura dos valores ajustados,
parametrizados, configurados, valores atuais e dados de faltas memorizadas;
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- Função de sobrecorrente a tempo definido, 50 e 50N: corrente de partida de
fase 0,1 a 20 x IN, passos de 0,01 x IN; corrente de partida de terra 0,1 a 20 x IN,
passos de 0,01 x IN; curvas a tempo definido, DMT, 0 a 60 s, passos de 0,01 s;
- Função de sobrecorrente a tempo inverso, 51 e 51N: corrente de partida de
fase 0,1 a 2 x IN, passos de 0,01 x IN; corrente de partida de terra 0,1 a 2 x IN, passos
de 0,01 x IN; curvas a tempo inverso, IDMT, padrão IEC 255-4, passos de 0,01 s;
- Função de sobrecorrente residual, 61N: corrente de partida 0,01 a 2 x IN,
passos de 0,001 x IN; curvas a tempo definido, DMT, 0 a 60 s, passos de 0,01 s; curvas a
tempo inverso, IDMT, padrão IEC 255-4, passos de 0, 01 s;
- Função de falha do disjuntor, 50BF: lógica de falha do disjuntor por
supervisão de corrente; corrente de partida de fase 0,02 a 2 x IN, passos de 0,01 x IN;
corrente de partida de terra 0,02 a 2 x IN, passos de 0,01 x IN; temporização 0 a 10 s,
passos de 0,01 s.
- Função de perda de potencial, 60.
Este item 6.8.10 é aplicável somente aos bancos de capacitores de 69 e 138 KV.
Para a alimentação do relé de proteção diferencial de tensão do banco, 87 V,
serão instalados transformadores de potencial no barramento de AT do banco de
capacitores, devidamente dimensionados.
Os transformadores de potencial do barramento de AT dos bancos de capacitores
de 69 e 138 KV não fazem parte do escopo do fornecimento desta Especificação.
Este item 6.8.11 é aplicável somente aos bancos de capacitores de 69 e 138 KV.
Para a alimentação da unidade de sobrecorrente, 50/51 + 50/51N, da proteção 87
V, serão instalados transformadores de corrente de AT no banco de capacitores,
devidamente dimensionados.
Os transformadores de corrente de AT dos bancos de capacitores de 69 e 138 KV
não fazem parte do escopo do fornecimento desta Especificação.
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Este item 6.8.12 é aplicável somente aos bancos de capacitores de 69 e 138 KV.
Para a proteção do banco contra curto circuito e para a execução de manobras no
banco de capacitores, será instalado disjuntor a gás SF6, devidamente dimensionado.
O disjuntor a gás SF6 dos bancos de capacitores de 69 e 138 KV não faz parte do
escopo do fornecimento desta Especificação.
7 INSPEÇÃO E ENSAIOS
7.1 GENERALIDADES
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O equipamento será submetido a inspeções e ensaios na fábrica, de acordo com
esta Especificação Técnica e as normas recomendadas, na presença do Inspetor da
ENERGISA.
Caso o laboratório de ensaios do FORNECEDOR não seja suficientemente equipado
para execução dos ensaios solicitados, o FORNECEDOR deverá providenciar para que os
ensaios sejam executados em instalações de terceiros.
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possíveis causas, as medidas adotadas para saná-las e as consequências quanto ao
fornecimento.
No caso da repetição da falha, o Inspetor da ENERGISA deverá ter acesso às
instalações do FORNECEDOR, desenhos, cálculos, resultados de ensaios em protótipos e
qualquer outra informação que possa utilizar para sua orientação. As informações serão
tratadas como confidenciais e não serão divulgadas a terceiros.
Todos os procedimentos e materiais necessários ao reparo do equipamento, em
decorrência de falhas nos ensaios, não acarretarão qualquer ônus para a ENERGISA.
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Os FORNECEDORES deverão apresentar o programa de controle de qualidade
usualmente utilizado na fabricação dos equipamentos.
Os materiais empregados na fabricação tais como: aço estrutural, aço silício,
cobre, materiais isolantes serão submetidos aos ensaios de recebimento de matéria
prima antes de serem usados na fabricação, de preferência conforme as Normas
Aplicáveis da ASTM. O programa de ensaios da matéria prima será objeto de acordo
entre a ENERGISA e os fornecedores. Os ensaios poderão ser acompanhados por
inspetor credenciado pela ENERGISA.
Os ensaios de rotina incluirão, no mínimo, o descrito a seguir:
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o Ensaio de zincagem;
o Inspeção de embalagem.
8 GARANTIA TÉCNICA
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da última entrega relacionada com o lote, prevalecendo a data que primeiro ocorrer,
exceto quando o fornecimento não entrar em operação nas datas estipuladas pelo
Comprador por responsabilidade do FORNECEDOR. Em tal caso, o prazo de 18 meses de
operação satisfatória prevalecerá para o lote afetado.
Caso o fornecimento apresente defeitos ou deixe de atender aos requisitos da
Documentação de Convocação ou de outros documentos técnicos, a ENERGISA poderá
rejeitá-lo e exigir que o FORNECEDOR proceda a sua imediata substituição ou correção,
devidamente montado, sem ônus para a ENERGISA. Nesse caso, um novo período de
garantia de 18 meses de operação satisfatória deverá entrar em vigor, para o lote em
questão.
Caso, depois de notificado pela ENERGISA, o FORNECEDOR se recusar ou deixar de
corrigir ou substituir o fornecimento, a ENERGISA terá direito de efetuar o trabalho de
correção por seu próprio pessoal ou por terceiros, conforme julgar necessário, a fim de
reparar quaisquer defeitos, e de deduzir os respectivos custos de qualquer crédito
devido ao FORNECEDOR ou de iniciar uma ação judicial para reavê-los.
9 MANUAL DE INSTRUÇÕES
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Duas cópias do manual de instruções deverão ser fornecidas, à ENERGISA, para
verificação e aprovação.
Após aprovação da ENERGISA, o FORNECEDOR encaminhará 5 cópias do manual de
instruções, já apresentado sob sua forma final. Os manuais na sua forma final deverão
conter todas as informações e alterações exigidas pela ENERGISA durante o período de
aprovação.
O manual de instruções deverá ser redigido no idioma português,
obrigatoriamente, incluindo todos os seus anexos e demais partes integrantes, devendo
ser entregue totalmente encadernado.
Todos os desenhos incluídos no manual de instruções deverão estar numerados,
dobrados corretamente e fixados ao volume de forma semelhante à das páginas do
texto do manual.
Caso o manual de instruções, e quaisquer de seus anexos, sejam fornecidos no
idioma diferente do português, a ENERGISA analisará se pode aceitá-los, e ao seu
critério, contratar a sua tradução para a língua portuguesa, debitando todos os custos
correspondentes ao FORNECEDOR.
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Se durante a execução dos serviços, por quaisquer razões particulares ou por
incapacidade, o Supervisor tiver que retornar à fábrica ou ser substituído, as despesas
correspondentes serão pagas pelo FORNECEDOR.
A ENERGISA fornecerá pessoal de nível técnico para a realização de testes de
comissionamento do equipamento.
O FORNECEDOR será autorizado a dar início aos serviços de supervisão, através de
uma Carta de Autorização de Serviço emitida pela ENERGISA.
O Supervisor deverá receber um treinamento de segurança pelo Técnico de
Segurança da ENERGISA, antes do início em subestação energizada.
O Supervisor deverá emitir um relatório técnico dos serviços executados, no qual
constarão todos os ajustes recomendados, eventuais problemas encontrados durante a
montagem, com as soluções que foram adotadas. Esse relatório deverá ser fornecido a
ENERGISA na ocasião da entrega final dos serviços.
Se, após a energização e dentro do período de garantia, o equipamento
apresentar defeito que, a critério da ENERGISA, necessite da presença do Supervisor
para reparo, o Fornecedor deverá providenciar o seu retorno, no menor tempo possível
e sem qualquer ônus para a ENERGISA.
As propostas que não atenderem no todo ou em parte, às condições para
execução de serviços de supervisão de montagem especificadas neste item, serão
rejeitadas.
Se a ENERGISA optar por não contratar a supervisão de montagem e energização,
o FORNECEDOR manterá a garantia conforme o item próprio desta Especificação.
11 PEÇAS SOBRESSALENTES
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deverão ser incluídas na mesma remessa que o equipa mento original, acondicionadas
em volumes separados e marcados claramente “PEÇAS SOBRESSALENTES”.
Deverá ser fornecida a numeração codificada das peças sobressalentes para as
facilidades de aquisição das mesmas, quando necessário.
O FORNECEDOR deverá informar em sua proposta o período de manutenção de
fornecimento dos sobressalentes da OCM associada, bem como o prazo máximo para
entrega do mesmo.
12 EMBALAGEM E TRANSPORTE
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quantidade de peças; massa bruta; massa líquida; a indicação PARA CIMA indicando o
topo.
O processo de embalagem deverá possibilitar a entrega do equipamento com
todas as peças, partes e acessórios pertinentes à sua montagem, energização e
operação nos respectivos endereços de destino indicados no Contrato de Fornecimento.
Qualquer dano ao equipamento decorrente de embalagem inadequada ou defeituosa
será de responsabilidade do FORNECEDOR, que se obrigará a substituir as peças ou
equipamento danificados, sem quaisquer ônus para a ENERGISA.
No caso de serem adquiridos sobressalentes estes deverão ser embalados em
caixas totalmente fechadas. Estas caixas deverão se r identificadas conforme descrito
acima e marcadas com as palavras COMPONENTES DE RESERVA. O mesmo se aplica às
ferramentas especiais.
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14 FOLHA DE DADOS
FORNECEDOR/FABRICANTE
Endereço:
País:
Número da COP:
Banco de Capacitor
Esquema de ligação
Tensão nominal, em kV
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Frequência nominal, em Hz
Unidades Capacitivas
Frequência nominal, em Hz
Tensão nominal, em kV
Capacitância nominal, em µF
Tensão nominal, em V
Corrente nominal, em A
Tipo
Fabricante
Curvas de fusão
Transformador de Corrente
Relação de correntes
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Fator térmico
Classe exatidão
Para raios
Tipo
Tensão nominal, em KV
Frequência nominal, em Hz
Frequência nominal, em Hz
Corrente nominal, em A
Frequência nominal, em Hz
Corrente nominal, em A
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Corrente nominal de interrupção capacitiva, em A
Reator limitador
Fabricante e tipo
Indutância em µH
Corrente nominal, em A
Massas
Dimensões
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A proposta contempla condições comerciais e valores à parte para o fornecimento
de:
Ensaios de Tipo
Ensaios Especiais
Peças sobressalentes
Período de manutenção de fornecimento de peças
sobressalentes
Prazo máximo para entrega de peças sobressalentes
FORNECEDOR
Nome e Assinatura
Local e Data
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Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
17 VIGÊNCIA
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