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sua criação, a partir da observação e comparação com sua predecessora a Liga das
Nações; fazer um levantamento de sua construção e avaliar algumas das propostas de
mudanças sugeridas no balanço de seus 65 anos de existência. A ONU é hoje a mais
importante organização internacional e sua existência viabiliza a proteção e
desenvolvimento de vários projetos de direitos, em benefício da sociedade internacional,
sendo, indiscutivelmente, o grande foro de ideias no mundo. O estudo desenvolve-se em
quatro etapas de trabalho. Na primeira etapa existe uma ambientação histórica, a
teorização das organizações internacionais e o levantamento de seus princípios. A
segunda etapa trata da Liga das Nações, seus erros e acertos que desencadearam todo
um processo que se concretizou com a formação da ONU em 1945. A terceira etapa é a
própria ONU, seus aspectos gerais e sua construção estrutural, sem deixar as
comparações entre as duas organizações. Na quarta e última etapa, desenvolvemos
algumas das propostas de reformulação da ONU e a necessidade do acontecimento
destas. A pretensão deste trabalho é salientar como essa delimitada linha temporal nos
auxilia a compreender a ONU como um todo, e pretende indicar um caminho para que seja
esta Organização a expressão de um tempo indeterminado, posto que seja viva e
dinâmica para poder acompanhar as necessidades mundiais.
CONCLUSÃO
O ano de 2008 foi marcado pelas comemorações aos sessenta anos da Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Documento este que certamente estabeleceu um ponto de
preocupação em relação aos caminhos que seriam desvendados após as duas Grandes
Guerras.
De 1948 até o início dos anos de 1990 as Nações Unidas construíram um complexo arranjo
institucional e normativo para o campo dos direitos humanos, enfrentando avanços e recuos,
Com o surgimento de uma nova ordem internacional após o final da Guerra Fria,
marcada entre outros fatores, pela crise do multilateralismo, pela exacerbação de egoísmos
de legitimidade da ONU.
No caso africano. Embora tenham prestado atenção ao acumulado histórico dos europeus e
Reconhecidos de terceira geração, que não se resumem a proteção do indivíduo apenas, mas
Contemplam direitos coletivos como família, etnia, nação, identidade, gênero e meio
Ambiente.