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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO

ALIMENTOS FUNCIONAIS E COMPOSTOS


BIOATIVOS – SCRIPT DO VÍDEO

ALUNOS DO 7º PERÍODO (2013.2)

NATAL-RN
2013
ALUNOS DO 7º PERÍODO (2013.2)

ALIMENTOS FUNCIONAIS E COMPOSTOS


BIOATIVOS – SCRIPT DO VÍDEO

Trabalho apresentado à disciplina de


Tópicos Especiais em Nutrição e Dietética
ao Curso de Nutrição da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte para
obtenção das notas da 2ª e 3ª unidades.

Orientadora: Prof. Gabriella de Figueiredo Melo Villas Bôas

NATAL-RN
2013
SUMÁRIO

PARTE 1 - ELABORAÇÃO DA RECEITA DE BOMBOM TRUFADO DE SOJA


...........................................................................................................................................4
PARTE 2 – PESQUISA COM A POPULAÇÃO ACERCA DOS ALIMENTOS
FUNCIONAIS E COMPOSTOS BIOATIVOS............................................................5
PARTE 3 – RELATO DO CONSUMO DE ALGUNS ALIMENTOS.......................5
PARTE 4 – PESQUISA COM A CAPSAICINA..........................................................8
PARTE 5 – PESQUISA COM A ANTRAQUINONA...............................................10
PARTE 6 – FEIRA LIVRE..........................................................................................11
REFERÊNCIAS............................................................................................................17
APÊNDICE....................................................................................................................22
PARTE 1 - ELABORAÇÃO DA RECEITA DE BOMBOM TRUFADO DE SOJA

Repórter: Jéssica Moraes


Entrevistada: Pesquisadora Herbenny Hellen

- “Bom, nós desenvolvemos uma receita chamada bombom trufado de soja que
tem como alimento base a soja, que é um alimento rico em nutrientes, dentre
estes nutrientes tem os compostos bioativos, que são chamados de fitoesterois.
Esses fitoesterois eles... estudos comprovam que eles auxiliam na redução do
colesterol, pois eles apresentam estrutura semelhante a do colesterol e durante
a absorção eles competem com esse outro nutriente. Além disso, estudos
comprovam também que esses fitoesterois estão associados com a prevenção de
câncer como câncer de próstata, mama e colo. O bombom trufado de soja tem
como ingredientes a soja, o chocolate meio amargo, o amido de milho, o coco
ralado, o açúcar e o fermento em pó. Então, para fazer o bombom trufado de
soja é preciso seguir algumas etapas. Inicialmente, você irá pegar a soja e irá
triturar no liquidificador junto com a água, tendo a mesma medida de soja e de
água. Logo após você irá levar ao fogo por dez minutos, e em seguida irá coar
para tirar o resíduo da soja. O leite que foi obtido junto com o açúcar irá ao
fogo para se transformar no leite condensado da soja. Bom, em um recipiente
você vai colocar o resíduo da soja que você obteve da extração junto com o
coco, o amido de milho e o fermento em pó e você vai mexer tudo isso e aos
poucos botar o leite condensado da soja que foi feito. Em seguida, você irá, em
formas, colocar o chocolate meio amargo derretido e colocar no refrigerador.
Após dois minutos , você vai retirar esse chocolate, já nas forminhas, e colocar
o recheio da soja. Após isso, você vai colocar outra camada de chocolate
derretido e levará para o refrigerador, e em seguida, o bombom trufado de soja
está pronto. Então, a gente tem aqui o bombom trufado de soja pronto. É muito
bom e prático para você consumir no dia-a-dia. Muito obrigada. Bom, os
alunos da Universidade aprovaram muito essa receita. Temos aqui o aluno
Izael, que é um dos apreciadores do bombom trufado de soja. E aí Izael?”

Izael: - “Nem parece que é de soja!”


Acredita-se que o principal efeito dos fitoesterois seja a redução do colesterol
devido à competição como colesterol da dieta e o biliar. Como os fitoesterois são mais
lipofílicos, apresentam mais afinidade pelas micelas, deslocando o colesterol para o
lúmen intestinal o qual fica livre e é, posteriormente, eliminado pelas fezes (EUSSEN et
al, 2010). Esse efeito dos fitoesteróis sobre o perfil do lipídio sérico foi evidenciado em
meta-análise de 41 estudos que investigaram a eficácia do uso de fitoesteróis na redução
do LDL-colesterol sanguíneo. A partir dessa meta-análise, foi possível concluir que a
ingestão de 2g de fitoesteróis/dia reduz o LDL em 10%, e quando esse consumo é
associado a uma dieta baixa em gordura saturada e colesterol, essa redução pode atingir
20% (KATAN; GRUNDY; JONES, 2003). Além dessa atividade, estudos
epidemiológicos e experimentais sugerem que os fitoesteróis podem reduzir o risco de
cânceres de cólon, mama e próstata. Os possíveis mecanismos de proteção dos
fitoesteróis apontados na literatura incluem sua ação benéfica sobre a estrutura, fluidez e
funções enzimáticas das membranas celulares, além do estímulo à apoptose e à função
imune celular, e inibição de metástase (AWAD; WILLIAMS; FINK, 2003; BENNANI
et al., 2007).

PARTE 2 – PESQUISA COM A POPULAÇÃO ACERCA DOS ALIMENTOS


FUNCIONAIS E COMPOSTOS BIOATIVOS

Repórter: Marília Cristina


Entrevistados: Richardson
Maria Gabriela
Wilma Fernandes
Professora Camila Moreira

Repórter: Marília Cristina


Entrevistada 2: Wilma Fernandes

Wilma: “Alimentos funcionais são alimentos que possuem substâncias ou


nutrientes que promovem benefícios a saúde e são considerados para muitos
como um medicamento natural“.
Os alimentos funcionais devem apresentar propriedades benéficas além das
nutricionais básicas, sendo apresentados na forma de alimentos comuns. São
consumidos em dietas convencionais, mas demonstram capacidade de regular funções
corporais de forma a auxiliar na proteção contra doenças como hipertensão, diabetes,
câncer, osteoporose e coronariopatias (SOUZA; SOUZA NETO; MAIA, 2003).
Alimentos funcionais são todos os alimentos ou bebidas que, consumidos na
alimentação cotidiana, podem trazer benefícios fisiológicos específicos, graças à
presença de ingredientes fisiologicamente saudáveis (CÂNDIDO; CAMPOS, 2005).
São alimentos ou ingredientes que produzem efeitos benéficos à saúde, além de
suas funções nutricionais básicas. Os alimentos funcionais caracterizam-se por oferecer
vários benefícios à saúde, além do valor nutritivo inerente à sua composição química,
podendo desempenhar um papel potencialmente benéfico na redução do risco de
doenças crônicas degenerativas, como câncer e diabetes, dentre outras ((NEUMANN,
2002; TAIPINA; FONTS; COHEN, 2002).

PARTE 3 – RELATO DO CONSUMO DE ALGUNS ALIMENTOS

Repórter: Izael de Sousa


Entrevistada 1: Patrícia Carla

- “Bem, assim, a linhaça ela foi muito boa pra mim, porque, no inicio da
gestação do Juininho eu tive muita constipação, assim, mas ai quando eu
comecei a consumir, a consumir, as minhas amigas me indicaram, eu consumia
assim, em frutas, em sucos assim, ai eu percebi que ficou normal, entendeu? O
fluxo intestinal, tudo. E também, eu lembro mais que eu tava sendo
acompanhada pela nutricionista, né? Daqui do ambulatório. Aí no início o
colesterol tava muito elevado, sabe? Eu já tava me preocupando, preocupada
porque ela disse que pode trazer risco também, cardíacos essas coisas. Ai
quando eu comecei a consumir também, eu consumi trouxe benefícios tanto pra
função intestinal quanto baixou o colesterol”.

Estudos mostram que a Lignana é um tipo de fitoestrógeno, sendo


compostos biofenólicos encontrados em alimentos de origem vegetal. Grãos integrais,
vegetais, oleaginosas, sementes, e bebidas, tais como chás, café, e vinho são fontes
dietéticas de lignanas (HALLUND, et al., 2008). Após o consumo humano, a microflora
intestinal converte por meios de reações metabólicas enzimáticas, as lignanas em
lignanas mamarias ou enterolignanas, tais como: Enterodiol (END) e Enterolactina
(ENL) (MILDER, et al., 2007). Contém 2,3-dibenzilbutano em sua estrutura, que são
fotoquímicos biologicamente ativos com potencial anticancerígeno (OLIVEIRA;
PIROZI; BORGES, 2007). Em particular, dentre os polifenois as lignanas tem
despertado o interesse, pelas suas possíveis ações protetoras, em relação ao processo
inflamatório e consequentemente a DCV, dentre outras (PAN, et al., 2008).
A estrutura da lignana foi identificada em 1970, por estudos observados
com macacos, os compostos foram identificados na urina com aparente similaridade
aos estrógenos (CORDEIRO; FERNANDES; BARBOSA, 2009). Estes compostos
exercem atividades sobre o seu nível, tendo efeito protetor contra o câncer, bloqueando
enzimas envolvidas no metabolismo hormonal e interferindo no crescimento e
metástase de células tumorais (MONEGO, 2009), porém os mecanismos propostos para
a inibição do desenvolvimento do tumor são poucos esclarecidos (PADILHA;
PINHEIRO, 2004).
Supõe-se que “ao se ligar a receptores celulares, a lignana funciona como
um falso hormônio”, justifica a farmacêutica bioquímica Rejane Neves- Souza. Segundo
a pesquisadora, estudos com grande número de pacientes mostram a relação entre a
lignana e a redução dos tumores de mama. Esse composto comprovadamente atua na
apoptose celular, um mecanismo de defesa que provoca o suicídio das células
defeituosas. O incrível é que, no caso do câncer, esse programa de autodestruição
simplesmente não costuma funcionar. Mas a lignana topa a parada e ativa a contagem
regressiva para a célula doente se explodir. E olha que nem os grandes centros de
pesquisa conseguiram desenvolver a contento drogas com essa capacidade. Seu
consumo é importante no período da menopausa por ser um agente importante na
reposição do hormônio feminino. “Durante a menopausa, as taxas de hormônio caem e
as lignanas se acoplam aos receptores de estrógeno, sendo, portanto, um agente natural
na reposição hormonal.  Os benefícios da linhaça se potencializam quando a semente é
moída ou triturada.
Pacientes na menopausa diagnosticadas com câncer de mama que
consumiram 10 g de linhaça por dia mostraram potencial de redução de crescimento de
tumor comparadas com controles que se alimentavam com uma dieta normal variada ou
uma dieta lactovegetariana (MACIEL, 2006).
Além disso, as lignanas podem reduzir o colesterol sérico pela
modulação de enzimas, envolvidas no metabolismo do colesterol (TARPILA, et al.,
2002). Sua ação antioxidante inibe a peroxidação de acidos graxos poliinsaturados in
vitro (PRASAD, 2005) o que determina diminuição de oxidação de ldl-c
(MAURIGERI, et al., 2002). Recentes testes clinicos mostraram que a adição da
semente de linhaça na dieta reduziu os niveis lipidicos em pacientes hiperlipidemicos
(VANHARANTA, et al., 2003).
Dentre os alimentos que contem lignanas, a semente de linhaça, tem
merecido especial atenção, é um potencial alimento, reconhecido pela American Heart
Association (AHA) por sua ação antioxidante, diminuição da hipercolesterolemia e dos
niveis de glicemia, bem como ações anticarcinogênicas (KRIS-ETHERTON; HARRIS;
APPEL, 2002). Segundo Bloendon e Szaparty (2008) essas propriedades possivelmente
decorrem da presença conjunta de seus componentes (omega 3, fibras, lignanas e seus
produtos de derivação), ou por um deles em especial, como a lignana. Desse modo, a
semente de linhaça é rica em precursores de lignana, cerca de 75 – 800 vezes mais que
outros alimentos vegetais, como pode ser visto na tabela abaixo CORDEIRO;
FERNANDES; BARBOSA, 2009).

Dessa forma,
para a síntese do
assunto e sua utilização em
forma dinâmica e
lúdica, foi realizado um vídeo contendo personagens fazendo uso dos benefícios
propostos pela linhaça, levando em consideração o fato primordial que é a lignana.

Entrevistada 2: Maíra Patrícia

PARTE 4 – PESQUISA COM A CAPSAICINA


Repórter: Rayane Grayce
Entrevistada: Pesquisadora Ana Clara Nunes

- “Boa tarde, então foram desenvolvidas algumas análises, né, alguns processo
de extração e determinação com vários reagentes, e os resultados obtidos foi
que, na pimenta vermelha o composto mais presente foi a capsaicina. A
capsaicina ela tem uma função antioxidante, que a literatura refere que pode
ser anti-mutagênica, anti-cancerígena, e até mesmo antioxidante. E outros
compostos verificados foi a elevada presença de vitaminas, principalmente
antioxidantes, A C e E, e também foi verificada a presença de compostos
fenólicos. Então, analisando tudo isso vemos que a pimenta vermelha ela pode
ser considerada um alimento funcional, por essa grande gama de compostos
antioxidantes que vão prevenir e até mesmo retardar os radicais livres
presentes no organismo. Contudo vale ressaltar que algumas pesquisas devem
ser desenvolvidas para comprovar esse poder, até mesmo pesquisa em
humanos”.

As espécies do gênero Capsicum vêm sendo estudadas por pesquisadores


do mundo inteiro e os estudos conferem à capsaicina uma atividade redutora de doenças
cardiovasculares, potencial antioxidante, propriedades anticâncer e antimutagênica, ação
analgésica, anti-úlcera, influência sobre o sistema nervoso, útil na perda de peso,
melhora do aparelho respiratório e ação antiinflamatória (STARK, 2008).
Os capsaicinóides são bem conhecidos pela sua pungência. As espécies
do gênero Capsicum vêm sendo estudadas por pesquisadores do mundo inteiro e os
estudos conferem à capsaicina uma atividade antihiperlipidêmica (KUDA; IWA;
YANO, 2004), propriedades antiinflamatórias (SURH; LEE; LEE, 2002), antioxidantes
(SURH; LEE; LEE, 2002; GANJI, 2004), além de efeito quimiopreventivo (SURH;
LEE; LEE, 2002; LEE, et al., 2005) e efetivos no tratamento de um número de
desordens de fibras nervosas, incluindo dor associada com artrite, cistite e neuropatia
diabética (NUEZ, 1995). As pimentas ainda contêm altas concentrações de vitamina A e
C, consideradas nutrientes anticancerígenos (KUDA; IWAI; YANO, 2004; STARK,
2008).
A ação digestiva dá-se através da capsaicina, que estimula as enzimas
responsáveis pela digestão ou de secreção de bile. Deste modo, a ingestão de capsaicina
diminui significativamente o tempo de trânsito gastrintestinal dos alimentos. Estudos
apontam que essa exibe propriedade antiinflamatória e pode ser útil na melhora de
doenças inflamatórias e como agente preventivo (ALVES, 2006).
Alguns benefícios associados ao uso continuado de pimentas picantes
foram verificados em grupos étnicos, tais como tailandeses e africanos, que apresentam
menor nível de fibrina no sangue (componente que participa da formação do trombo) e
baixa incidência de tromboembolismo (ALVES, 2006).
Os efeitos fisiológicos da capsaicina têm sido estudados há algum tempo,
especialmente em animais, onde o seu uso, em conjunto com uma dieta rica em lipídios
reduziu o peso do tecido adiposo perirenal e a concentração de triglicerídeos
sanguíneos, e aumentou o consumo de oxigênio em ratos (KAWADA; HAGIHARA;
IWAI, 1986a) com um consequente aumento no metabolismo energético (KAWADA et
al., 1986; MOURÃO et al, 2004)
O aumento do gasto energético (GE) pela capsaicina ocorria em função
das catecolaminas. A capsaicina parece aumentar drasticamente a secreção adrenal das
catecolaminas, especialmente da epinefrina, pela ativação simpática, via sistema
nervoso central, da medula adrenal. Estes efeitos foram observados em ratos. Esse
aumento no gasto energético e na oxidação de lipídios também foi demonstrado em
humanos com a capsaicina (YOSHIOKA et al., 1998), sendo que o aumento no gasto
energético tem sido explicado em parte pela estimulação de receptores β-adrenérgicos
(YOSHIOKA et al., 1995; MOURÃO et al, 2004).
Além disso, ensaios com ratos alimentados com dieta hiperlipídica e,
posteriormente, adicionadas pequenas quantidades de pimenta Capsicum annuum ou
capsaicina, mostraram efeito hipocolesterolêmico e hipotrigliceridêmico. Outros estudos
demonstram não causar alterações de peso total ou peso de órgãos isolados, alterações
histológicas ou efeitos tóxicos específicos (ALVES, 2006).

PARTE 5 – PESQUISA COM A ANTRAQUINONA

Repórter: Rayane Grayce


Entrevistada: Professora Jussara Alves
- “A pesquisa foi realizada com o intuito de verificar o consumo de noni por
mulheres portadoras de câncer de mama. Foi feita no ambulatório de nutrição
com as mulheres que frequentam o ambulatório, são atendidas lá, mulheres com
faixa etária de 40 a 50 anos e que relataram um alto consumo do noni, então,
foi necessário saber qual o composto presente nesse alimento que poderia
atenuar esse câncer, descoberto então a antraquinona que é uma substância
anticancerígena. A amostra foi composta por 200 mulheres que foram divididas
em um grupo teste e um grupo placebo, ambas receberam uma dieta pa
padronizada, e apenas o grupo teste recebeu o suco de noni uma vez por dia,
essa pesquisa se desenvolveu durante 3 meses, onde a cada semana as mulheres
eram avaliadas, né em testes laboratoriais e um mês no teste nutricional, então
nós tivemos os seguintes resultados: 40% dessas mulheres tiveram a reversão
do câncer e em contrapartida a isso 60% tiveram hepatotoxidade, o que nos
mostram que são necessários mais estudos para se verificar realmente se a
antraquinona ela é maléfica ou benéfica a saúde”.

As antraquinonas são compostos orgânicos derivados do antraceno,


formados a partir da oxidação de fenóis. Fazem parte, juntamente com as
benzoquinonas e naftoquinonas, do grupo das quinonas. Sua principal característica é a
presença de dois grupos carboxílicos que formam um sistema conjugado com pelo
menos duas duplas ligações C-C. Encontram-se na literatura também outras
denominações para as antraquinonas, como antranóides, derivados antracênicos ou
hidroxiantracênicos (WANG, et al., 2002).
Essas antraquinonas são reconhecidas com ação vasorrelaxante,
hepatoprotetora, imunossupressora e principalmente laxante, porém tal composto tem
mostrado bons resultados em testes iniciais para terapias anti-carcinogênicas, inibindo a
proliferação celular, induzindo a apoptose e prevenindo metástases (BRANDÃO, 2010).
Além disso, estudos utilizando o fruto noni revelaram a presença de
antraquinonas conjugadas em todos os extratos, inclusive na fruta fresca (BARROS,
2008). A partir de experimentos laboratoriais in vitro e in vivo com suco, extratos e
componentes biológicos isolados do noni, demonstraram que o noni pode conferir
benefícios à saúde no combate a radicais livres, efeitos antimutagênicos, inibição da
atividade de carcinomas, inibição da oxidação de lipoproteínas de baixa densidade,
atividade antiinflamatória, estimulação do sistema imune, regeneração da função celular
e regulação do colesterol (YANG et al., 2007).
Segundo Hirazumi e Furusawa (1999), foram identificados no suco de
noni polissacarídeos ricos em substâncias com atividade anti-tumorais para o carcinoma
de Lewis em experimentos com ratos. Segundo o estudo, o suco de noni estimula o
sistema imunológico, inibindo consequentemente o crescimento de tumores. Os
compostos com atividade biológica neolignana e americanina A, foram identificados no
estudo de Su et al. (2005). Tais compostos apresentaram atividade antioxidante in vitro
e foram identificados em extratos de noni. Outros compostos bioativos foram isolados e
identificados na planta de noni, antraquinonas, glicosídeos flavonol, glicosídeos iridoide
e lipo-glicosídeos foram os maiores constituintes químicos encontrados na planta do
noni (SU et al., 2005).
Além disso, levantamentos realizados nas principais ferramentas de
busca de periódicos na internet identificaram diversos relatos de caso devidamente
publicados em revistas científicas indexadas sugerindo que o consumo do suco de noni
estava associado a casos de hepatotoxicidade. Millonig et al. (2005)
Portanto, frente aos estudos e utilizando seus dados, foi feito um estudo
fictício sobre o poder das antraquinonas encontradas no Noni que podiam ser atenuantes
do câncer de mama.

PARTE 6 – FEIRA LIVRE

Repórter: Rayane Grayce


Entrevistada: Nutricionista Francisca Urbano
Feirantes: Valéria Mariz e Hannah Samara
- “Aqui nesta nossa feira temos bastante alimentos funcionais que ajudam no
funcionamento do corpo humano, prevenindo, tratando e melhorando.
Por exemplo temos aqui o noni, que está sendo bastante utilizado atualmente,
desde a década passada, por que? Porque o noni tem um composto chamado
antraquinona, esta antraquinona vai está agindo no metabolismo funcional do
indivíduo para prevenir doenças como o câncer. Mas cuidado, não deve ser
consumido em excesso. Todos os alimentos consumidos em excesso trazem
malefícios. Devido este fato, para consumir tem que procurar um profissional
nutricionista, para que haja a recomendação”.

Aproximandamente 160 fitoquímicos foram identificados na planta de


noni, dos quais o principal são os compostos fenólicos, os ácidos orgânicos e alcalóides.
Entre os compostos fenólicos, os mais importantes são as antraquinonas (ULLOA et al.,
2012).
Os efeitos destes componentes estão relacionados com os benefícios à
saúde por apresentarem propriedades antioxidante, antiinflamatória e efeito imune
(CORREIA et al., 2011).
Sua introdução deu-se há poucos anos e, ainda, não há material
propagativo suficiente para o cultivo em escala comercial, porém, nas últimas décadas,
observou-se um aumento significativo do interesse comercial em relação aos produtos
contendo essa planta, principalmente o suco das frutas do noni (SILVA et al., 2012).
Experimentos laboratoriais in vitro e in vivo com suco, extratos e
componentes biológicos isolados do noni, demonstraram que o noni pode conferir
benefícios à saúde no combate a radicais livres, efeitos antimutagênicos, inibição da
atividade de carcinomas, inibição da oxidação de lipoproteínas de baixa densidade,
atividade antiinflamatória, estimulação do sistema imune, regeneração da função celular
e regulação do colesterol (YANG et al., 2007).
Alguns estudos como os de Millonig et al. (2005), Stadlbauer et al.
(2005), Yüce et al. (2006) e Andrada et al., (2007) relataram o desenvolvimento de
hepatotoxicidade através do consumo exacerbado do suco do noni.

- “Outro alimento bastante importante funcionalmente é a linhaça. A linhaça


tem o composto chamado lignana, que ela auxilia tanto na menopausa, como
também nos diversos cânceres, de próstata no homem e de mama e cólon
uterino nas mulheres.

As Lignanas, um tipo de fitoestrogeno, são compostos biofenólicos


encontrados em alimentos de origem vegetal. (HALLUND et al, 2008). Dentre os
alimentos que contem lignanas, a semente de linhaça, tem merecido especial atenção, é
um potencial alimento, reconhecido pela American Heart Association (AHA) por sua
ação antioxidante, diminuição da hipercolesterolemia e dos niveis de glicemia, bem
como ações anticarcinogênicas (KRIS-ETHERTON, HARRIS, APPEL, 2002).
Este composto exerce atividade com efeito protetor contra o câncer,
bloqueando enzimas envolvidas no metabolismo hormonal e interferindo no
crescimento e metástase de células tumorais (MONEGO, 2009).
Pacientes na menopausa diagnosticadas com câncer de mama que
consumiram 10 g de linhaça por dia mostraram potencial de redução de crescimento de
tumor comparadas com controles que se alimentavam com uma dieta normal variada ou
uma dieta lactovegetariana. Seu consumo é importante no período da menopausa por ser
um agente importante na reposição do hormônio feminino. (MACIEL, 2006).

- “O amendoim também por ter o fitoesterol, ele vai estar auxiliando na


prevenção das doenças crônicas como as doenças cardiovasculares, no
diabetes, e também nas doenças relacionadas ao câncer por ele estar
diminuindo a atividade dessas células proliferativas no organismo e causando a
morte dessas células. Então, com isso, vai estar prevenindo e beneficiando. O
consumo desse fitoesterol no Brasil atualmente é bastante baixo, chegando de
100 a 400mg, onde a recomendação atual é de dois gramas”.

Os fitoesteróis podem interferir direta ou indiretamente na prevenção do


câncer, uma vez que participam em diversas etapas do metabolismo; por exemplo,
atuando como antioxidantes ou na redução da proliferação de células cancerígenas,
sendo as isoflavonas e as lignanas seus maiores representantes (GARÓFOLO et al.;
2004). Diversos estudos sugerem seu papel na prevenção do câncer de mama, tais
hipóteses são baseadas na atividade estrogênica e antiestrogênica, onde as isoflavonas
conjugadas, presentes nas plantas, vegetais e especialmente em produtos da soja, podem
ser desconjugadas pelas bactérias intestinais, permitindo que elas sejam absorvidas para
a circulação, onde podem competir, com estrogênios, por sítios de receptores
estrogênicos situados nas células mamárias (PADILHA; PINHEIRO, 2004). Além da
prevenção do câncer, as isoflavonas também desempenham importante papel nas
doenças crônicas como osteoporose, doenças do coração e diabetes (ESTEVES;
MONTEIRO, 2001). Há um consenso na maioria dos trabalhos de que a quantidade de
fitoesterois que deve ser consumida diariamente equivale a 2 g/dia (BRUFAU;
CANELA; RAFECAS, 2008).
Estudos epidemiológicos e experimentais sugerem que os fitoesteróis
podem reduzir o risco de cânceres de cólon, mama e próstata. Os possíveis mecanismos
de proteção dos fitoesteróis apontados na literatura incluem sua ação benéfica sobre a
estrutura, fluidez e funções enzimáticas das membranas celulares, além do estímulo à
apoptose e à função imune celular, e inibição de metástase (AWAD; 2003; BENNANI,
et al., 2007). Além da prevenção do câncer, este composto também desempenha
importante papel nas doenças crônicas como osteoporose, doenças do coração e diabetes
(ESTEVES; MONTEIRO, 2001).
Os fitoesteróis apresentam estrutura química similar ao colesterol, e por isso,
podem inibir sua absorção intestinal e reduzir a fração LDL e o colesterol total
plasmáticos. Esse efeito dos fitoesteróis sobre o perfil do lipídio sérico foi evidenciado
em meta-análise de 41 estudos que investigaram a eficácia do uso de fitoesteróis na
redução do LDL-colesterol sanguíneo. A partir dessa meta-análise, foi possível concluir
que a ingestão de 2g de fitoesteróis/dia reduz o LDL em 10%, e quando esse consumo é
associado a uma dieta baixa em gordura saturada e colesterol, essa redução pode atingir
20% (KATAN et al., 2003).
O efeito adverso atribuído à da suplementação de fitosteróis refere-se é a
discreta diminuição da absorção de vitaminas lipossolúveis, especialmente vitaminas A
e E (MARTINS et al., 2004). Como fitoesteróis interferem com a absorção intestinal de
colesterol , e os carotenóides e vitaminas lipossolúveis , partilham a mesma via de
absorção que o colesterol , uma preocupação potencial diz respeito aos efeitos de
fitosteróis nessas vitaminas e na absorção dos carotenóides . Vários estudos têm
demonstrado que a ingestão de alimentos enriquecidos com fitosterol não afectou as
concentrações plasmáticas de retinol , a vitamina D e K, mas as concentrações
plasmáticas significativamente mais baixos de carotenóides e vitamina E. Como os
carotenóides e vitamina E são transportados por lipoproteínas , geralmente suas
concentrações são padronizadas para as concentrações de lipídios plasmáticos
(KATAN; GRUNDY; JONES, 2003) .

- “Em relação a pimenta vermelha, temos a capsaicina. A capsaicina é o


principal componente desta pimenta vermelha. Ela traz benefícios atualmente
por ser um alimento termogênico. Estes estão sendo utilizados em obesos por
estarem promovendo redução da perda de peso. Por a pimenta ser
termogênica ela auxilia acelerando o metabolismo contribuindo para a perda
de peso”.

A capsaicina é o componente ativo das pimentas (CRISÓSTOMO et al,


2006). Em um estudos com seres humanos, a pimenta vermelha induziu redução na
repetição da ingestão alimentar, elevado gasto energético pós-prandial e oxidação
lipídica (WESTERTERP et al., 2005).
Os progressos científicos indicam que existe uma base genética
transmissível, implicada na manutenção de um peso corporal estável, através dos
seguintes mecanismos: 1) no controle de péptidos e monoaminas implicados na
regulação do apetite; 2) nas variações do metabolismo basal, no efeito termogênico dos
alimentos ou na atividade física espontânea e 3) na regulação da utilização metabólica
dos nutrientes energéticos, para suprir as necessidades do organismo (MARQUES-
LOPES et al., 2004).
Os alimentos termogênicos são aqueles que apresentam um maior nível
de dificuldade em ser digeridos pelo organismo, fazendo com que esse consuma maior
quantidade de energia e caloria para realizar a digestão. Todos os alimentos gastam
energia para serem digeridos, ou seja, têm a capacidade de aumentar a temperatura
corporal e acelerar o metabolismo, aumentando a queima de gordura, porém existem
alguns que se destacam mais que os outros, pois induzem o metabolismo a trabalhar
com ritmo acelerado, gastando assim, mais calorias, sendo estes classificados como
termogênicos, sendo a pimenta vermelha um dos alimentos termogênicos de relevância
(CARDOSO et al., 2013).

- “Então lembrando, esses alimentos são importantes pois são naturais e por
possuírem várias características que contribuem prevenindo o surgimento de
doenças. Pessoas que se encontram com algum certo problema, eles auxiliam
melhorando o quadro do indivíduo. Mas, lembrando que eles sozinhos não
fazem milagres, como também o consumo em excesso deles não potencializa
sua ação, mas sim beneficia em certo ponto e em contrapartida gera prejuízos
em outras funções. Sabendo também que se deve ter um hábito alimentar
saudável, pois o uso de tabagismo, de drogas e de álcool atuam inibindo a
ação destes compostos. Com isso priorizar as seis refeições durante o dia,
preferir alimentos naturais são uma ótima opção para uma vida saudável”.

REFERÊNCIAS

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APÊNDICE

ALUNOS:

Adriana Maria
Amanda Fernandes
Ana Clara Nunes
Eneida Laís
Francisca Urbana
Hannah Samara
Herbenny Hellen
Heverton Araújo
Izael de Sousa
Jéssica Morais
Jussara Cristina
Luana Patrícia
Luanna Costa
Luiza Dantas
Maíra Patrícia
Maria Gabriela Rocha
Marília Cristina
Patrícia Carla
Poliana Araújo
Rayane Grayce
Thayane Kerbele
Valéria Mariz
Wilma Fernandes

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