Você está na página 1de 19

Segurança Pessoal e Patrimonial

Formação de Supervisores
Agosto de 2020
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
CONHECENDO AS AMEAÇAS ......................................................................................................... 4
O perfil do criminoso ................................................................................................................. 4
Etapas da ação criminosa .......................................................................................................... 5
Como é feita a prevenção ............................................................................................................. 5
ORIENTAÇÕES PARA SEGURANÇA PESSOAL NO BANRISUL .......................................................... 6
DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA PESSOAL E PATRIMONIAL ............................................................ 7
SISTEMA DE ALARME: ............................................................................................................... 7
SERVIÇO DE VIGILÂNCIA: ........................................................................................................... 8
POSICIONAMENTO DOS VIGILANTES .................................................................................... 9
COFRE DE TESOURARIA ............................................................................................................... 11
PORTA DETECTORA DE METAIS - PDM........................................................................................ 12
PROCEDIMENTO DE ENTRADA E SAÍDA DE EMPREGADOS NA AGÊNCIA OU POSTO DE
ATENDIMENTO ............................................................................................................................ 13
Chegada no Banco – INÍCIO DO EXPEDIENTE .......................................................................... 13
SAÍDA DO BANCO - FINAL DO EXPEDIENTE ............................................................................. 14
PRINCIPAIS CAUSAS DE OCORRÊNCIAS ....................................................................................... 15
ORIENTAÇÕES PARA SEGURANÇA PESSOAL E PATRIMONIAL EM CONTEXTOS DIVERSOS ......... 15
PESSOAL E FAMILIAR ............................................................................................................... 16
NA RESIDÊNCIA........................................................................................................................ 16
NAS RUAS ................................................................................................................................ 16
NO TRÂNSITO .......................................................................................................................... 17
UNIDADES BANCÁRIAS ............................................................................................................ 17
NAS COMPRAS......................................................................................................................... 17
CELULAR/SMARTPHONE ......................................................................................................... 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................................. 18
TELEFONES ÚTEIS ........................................................................................................................ 18
LEGISLAÇÃO E NORMATIVOS ...................................................................................................... 19
SEGURANÇA PESSOAL, OPERACIONAL E PATRIMONIAL

INTRODUÇÃO
A preocupação com segurança é permanente em todos os aspectos da vida. Talvez você
já conheça a Pirâmide de Maslow, uma representação gráfica baseada na hierarquização das
necessidades humanas elaborada pelo psicólogo americano Abraham H. Maslow.

Observe que logo após necessidades fisiológicas, como: comer, se hidratar, dormir e
etc., está a necessidade de segurança. Entende-se por Segurança, uma situação em que os riscos
e perigos estão minimizados, de forma que a integridade física, moral, psicológica e patrimonial
está preservada. A percepção de falta de segurança e de não estar no controle da situação gera
no indivíduo o aumento do estresse e piora na qualidade de vida.

Os riscos sempre existem, por isso na definição de segurança consta que é uma situação
de riscos minimizados, jamais ausentes. Considerar que não há nenhum risco ou mesmo que
não se pode fazer nada para se proteger deles, leva o indivíduo ou instituição a baixar a guarda,
aumentando a suscetibilidade à uma ocorrência e os níveis de estresse. Mais do que adquirir
uma nova postura em relação à segurança, é preciso estar consciente da importância de adotar
um comportamento preventivo. No dia-a-dia deve-se reforçar atitudes prudentes, modificando
hábitos para reduzir os riscos de torna-se vítima de violência na rua, em casa ou no trabalho.

“Infelizmente, a criminalidade está em toda parte e então uma pergunta se faz presente:
O que podemos fazer para não sermos vítimas da violência? A resposta não é complicada, como
pensa a maioria das pessoas: “A grande arma que possuímos para obter segurança é a chamada
Conduta Proativa”. Os riscos existem e podem ser evitados. O melhor caminho é a prevenção”.
Jorge Lordello1

1
Jorge Lordello, especialista em Segurança Pública e Privada, pesquisador criminal, escritor e
palestrante;
Uma conduta proativa nada mais é, do que, antecipar-se ao problema, diminuindo a
probabilidade de que ele aconteça. O exercício diário da proatividade pode evitar diversas
situações de risco: a maioria dos acidentes de trânsito poderiam ser evitados, não fosse a
imprudência dos motoristas. Uma postura voltada à segurança, no trabalho, no trânsito, em
casa, nos caixas eletrônicos, nos trajetos diários, no lazer e nas redes sociais pode evitar muitos
problemas.

“A prevenção é uma capa invisível que nos protege da criminalidade. ” Jorge Lordello

Todos precisamos adotar atitudes e comportamentos preventivos, evitando exposição


desnecessária a riscos e situações que comprometem a segurança pessoal. De acordo com a
atividade exercida e status na sociedade, aumenta a exposição a alguns riscos e, portanto, pode-
se demandar medidas específicas de prevenção e segurança pessoal.

Visando colaborar para a prevenção de incidentes contra você e sua família, podemos
adotar alguns procedimentos simples. No decorrer deste curso, elencaremos uma série de
práticas que poderão ser adotadas tanto na esfera pessoal quanto na esfera profissional, com
objetivo de cultivar e disseminar a cultura de segurança que tanto primamos para todo o quadro
de empregados do banco, sendo extensivo aos seus familiares. Cabe salientar que a
responsabilidade pela prevenção é uma atribuição de todos nós.

Na atividade bancária, considerando o grande volume de numerário envolvido nas


atividades desempenhadas, bem como o aumento da criminalidade, a busca por novas formas
de promover e gerenciar a segurança são constantes. Ainda que o objetivo do meliante seja
sempre material e não haja objetivo primário de perturbar as pessoas, essas podem ser
envolvidas na ação criminosa por estarem entre o criminoso e seu objetivo, ou ainda serem
utilizadas como meio para concretização do ato.

Para adotar uma atitude preventiva efetiva, é necessário conhecer as ameaças a que se
está sujeito e quais medidas podem ser tomadas para mitigar os riscos. De uma forma geral, o
meliante tem um padrão de conduta que está presente nas mais diversas modalidades de ações
criminosas.

CONHECENDO AS AMEAÇAS
O perfil do criminoso
É importante conhecer o perfil do criminoso para saber como evitar ser escolhido como
alvo de suas ações. As características mais comuns da forma como atuam são:

• Não quer ser exposto. Ou ao menos, não quer ser exposto até o momento do ataque,
quando já não há mais como impedir a abordagem. Enquanto estiver observando e/ou
seguindo alguém, tentará permanecer despercebido.

• Sempre faz uma seleção das vítimas. Se entre inúmeros transeuntes apenas um foi atacado,
ou se uma entre tantas residências foi alvo de uma ação criminosa, houve um motivo para
essa escolha por parte do meliante. O mesmo se aplica às Agências e Postos Bancários. A
definição do alvo nunca é aleatória!

• Sempre irá escolher o mais VULNERÁVEL, ou ainda aquela pessoa ou local que apresentar
uma ATRATIVIDADE tão grande que compense correr riscos adicionais. O bandido
normalmente prefere uma ação fácil e de menor risco, mas pode se arriscar mais se a
“recompensa” for grande.

• Fará o que for necessário para se preservar. O bandido optará por preservar sua integridade
e liberdade acima de tudo. Se for preciso desistir de seu intento e fugir para isso, assim fará.

Etapas da ação criminosa


• Pré-eleição do alvo. É o momento em que o meliante ou quadrilha, já com intenção
criminosa, pesquisa os alvos disponíveis em busca do mais fácil e/ou atrativo. Essa escolha
pode ocorrer rapidamente, como no caso de um pequeno furto ou roubo à pedestre ou
veículo, ou levar mais tempo dependendo da modalidade de crime a ser cometido.

• Identificação do alvo. É o momento em que a vítima é escolhida. O alvo ainda pode mudar
dependendo do resultado da próxima etapa.

• Vigilância. Nesta etapa ocorre a observação da vítima. Rotinas, trajetos, cuidados que toma
ou não, buscando reconhecer os pontos fracos e falhas nos procedimentos de segurança,
além do melhor momento para efetuar a ação. Em ações mais elaboradas pode envolver a
obtenção de informações de forma dissimulada ou mesmo mediante pagamento ou coação
de pessoas.

Dependendo do tipo de crime a ser praticado, essa etapa pode durar segundos, como
no caso de um pequeno furto ou roubo à veículo ou pedestre, ou pode durar dias, semanas
e até meses, como no caso de um ataque à uma grande instituição financeira.

Esta é a etapa em que ainda se pode fazer o meliante ou quadrilha mudar de alvo ou
desistir do intento, se perceber que foi notado ou que a vítima não é tão suscetível como
pensado inicialmente, e é a etapa em que é mais provável a vítima perceber a situação, desde
que esteja atenta, pois normalmente envolve aproximação e até mesmo contato direto do
meliante com a vítima.

Muitos criminosos que participaram de ações contra bancos, já estiveram


anteriormente dentro das Agências, observando as rotinas de forma dissimulada,
fotografando e pedindo informações.

• Planejamento. Etapa em que serão definidos os detalhes da ação. Quanto mais elaborado o
plano, mais tempo tende a levar, podendo ser realizada totalmente a distância sem
possibilidade de ser percebida.

• Ataque. A etapa em que a ação criminosa é efetuada. O pior momento para qualquer
tentativa por parte da própria vítima de interromper a ação ou reagir, cabendo apenas tentar
discretamente comunicar a situação à agentes que estão fora da situação.

Como é feita a prevenção


Pela sua especificidade e atratividade a ações criminosas, a segurança das atividades de
instituições financeiras é determinada por uma legislação federal própria, que estabelece os
requisitos mínimos de segurança para funcionamento no país, a Lei Federal 7.102/1983
regulamentada pelo Decreto Federal 89.056/1983.
Entre os aspectos mais importantes determinados na Lei Federal 7.102/1983, está a
obrigatoriedade de sistema de alarme e serviço de vigilância, além de ao menos mais um
dispositivo de segurança de livre escolha da instituição. Ou seja, entre todos os dispositivos de
segurança existentes no mercado, são obrigatórios para o funcionamento de uma Agência ou
Posto Bancário o sistema de alarme e o serviço de vigilância. No caso do BANRISUL, agregamos
aos itens obrigatórios exigidos na Lei: Porta Detectora de Metais, Cofre de Tesouraria com
Fechadura Eletrônica com Dispositivo de Retardo de Tempo Programável, Perfis de Proteção
Horizontal das divisórias internas das Unidades Bancárias. Não raras vezes, nossas Agências e
Postos de Atendimento contam com Sistema de Gravação de Imagens – CFTV, Geradores de
Névoa, Escudos para vigilantes e Cortinas de Enrolar Automatizadas. Portanto, indo além do que
a legislação exige para proteção e funcionamento das Agências e Postos Bancários.

Ainda, a Portaria DG-DPF n° 3.233/2012 regula as necessidades do Plano de Segurança


Bancária, que são fiscalizados e aprovados por Delegacia Regional Executiva da Polícia Federal.
O Plano de Segurança Bancária é documento que contempla o conjunto dos dispositivos e
procedimentos de segurança da Agência e Posto de Atendimento, com a respectiva descrição
de todos os elementos do sistema de segurança, inclusive dos postos de vigilância e seus
respectivos posicionamentos, que todo o estabelecimento financeiro deve possuir onde haja
guarda de valores e movimentação de numerário.

Além de cumprir os requisitos exigidos em Lei e Portaria, agregado de outros que a


Unidade de Segurança Patrimonial julga providente, de acordo com a política de segurança
pessoal, operacional e patrimonial, e a especificidade de cada Unidade Bancária, o BANRISUL
normatiza seus procedimentos internos de segurança através do Normativo 32 – Capítulo 5.
Esse documento é constantemente atualizado, adequando os processos e procedimentos de
acordo com as mudanças no cenário da segurança bancária, atualizações tecnológicas e
desenvolvimento de melhores práticas de segurança. Muitas atualizações do Normativo são
frutos de sugestões de empregados da Rede de Atendimento, que encontram novas soluções e
medidas preventivas, de acordo com situações que vivenciam no dia-a-dia, mostrando que
segurança é um tema de construção coletiva, sendo muito importante a participação de todos.

ORIENTAÇÕES PARA SEGURANÇA PESSOAL NO BANRISUL


O Normativo 32 apresenta os principais procedimentos e dispositivos de segurança
pessoal, operacional e patrimonial implementados na Rede de Agências e Postos de
Atendimento do BANRISUL, os quais são complementados por uma série de medidas protetoras
estabelecidas. A norma, acompanhada das iniciativas ditadas pelo bom senso, são fundamentais
na prevenção de incidentes pessoais e patrimoniais.

Conheça o Normativo 32 e colabore no sentido de melhorar as medidas preventivas de


segurança implantadas. Todavia, cumpre destacar o que segue:

a. Utilize sempre o crachá de identificação para acesso e no ambiente de trabalho;

b. Mantenha-se atento ao movimento de pessoas que, sem motivo justificável, permaneçam


nas proximidades. Ajuste com o vigilante o horário de chegada à Agência/Posto de
Atendimento;
c. Não deixe documentos importantes nem objetos de uso pessoal visíveis ou acessíveis a
terceiros;

d. Em hipótese alguma compartilhe senhas de alarme patrimonial, da fechadura eletrônica com


dispositivo de retardo de tempo do cofre de tesouraria, e demais sistemas do banco. A senha
é pessoal e de sua responsabilidade;

e. Sempre que possível, discuta com sua equipe e colegas aspectos de segurança no ambiente
de trabalho. Esteja sempre atualizado sobre o assunto, especialmente com os responsáveis
por chaves e senhas de acesso à Agência e Posto de Atendimento;

f. Divulgue os telefones úteis em local de fácil acesso a todo o quadro de empregados da


Unidade.

IMPORTANTE: As informações sobre segurança – procedimentos internos - são sigilosos, não


podendo, sob hipótese alguma, serem divulgados ou ser do conhecimento de pessoas estranhas
ao quadro de empregados do Banco.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA PESSOAL E PATRIMONIAL


Vamos começar falando sobre os dois itens de segurança obrigatórios para o funcionamento
de uma instituição financeira no país, conforme dispõe a Lei Federal 7.102/1983, e cujo
regramento detalhado consta no Normativo 32. São eles:

SISTEMA DE ALARME:

O sistema de alarme atualmente é o principal dispositivo de segurança em utilização, pois é


um sistema eletrônico capaz de perceber alterações no ambiente que possam ser oriundas de
uma intrusão ou tentativa de intrusão, e imediatamente reportar a uma Central de
Monitoramento permanente, para verificação e providências.

Atualmente existe uma grande variedade de sensores que captam sinais específicos, como:
movimento e alterações de temperatura, vibrações, fumaça, abertura de portas e janelas,
burlas, entre outros. A grande vantagem desse sistema é que pode contemplar toda a área a ser
protegida e reportar em microssegundos qualquer detecção ou alteração nos ambientes
protegidos.

Além disso, o sistema de alarme possibilita controlar acessos aos diferentes ambientes de
uma Agência ou Posto de Atendimento, integrando diversos dispositivos adicionais, como:
geradores de névoa, cortinas de enrolar automatizadas, cash-timers, luminárias, ar
condicionados, etc., aumentando ainda mais os níveis de segurança pessoal e patrimonial da
Unidade Bancária.

Importante: A senha do sistema de alarme é pessoal e sigilosa. Cada empregado autorizado a


interagir com o sistema deve ser cadastrado e manter seu cadastro atualizado junto à empresa
prestadora do serviço de monitoramento. A administração deve sempre estar cadastrada na
conta de alarme da Agência e Postos de Atendimentos vinculados.
Há ainda o alarme bancário, também conhecido como acionador de pânico. Um
dispositivo portátil com um botão que, quando pressionado por determinado tempo, informa
imediatamente a Central de Monitoramento que há uma situação de risco em andamento ou
em iminência de acontecer. Deve ser acionado sempre nessas situações, pois é uma das formas
mais efetivas e preventivas de frustrar roubo e outras ocorrências, já que os meliantes
costumam monitorar a frequência da comunicação da Brigada/Polícia Militar durante a ação e
fogem ao saber que foram descobertos.

O sistema de alarme possibilita, em situações de risco, durante o procedimento de


entrada na Agência ou Posto de Atendimento a desativação do sistema por meio da senha de
coação no teclado do sistema. Essa medida gera um alerta silencioso que após ser recebido na
Central de Monitoramento, desencadeia uma série de procedimentos, como o acionamento do
Serviço de Pronta Resposta e Brigada/Polícia Militar, para verificação do local, além da
comunicação ao Plantão da Unidade de Segurança Patrimonial, visando acompanhamento e
apoio à situação em andamento.

Importante: Os acionadores de alarme bancário (pânicos) devem permanecer em poder dos


vigilantes, da administração e de empregados por ela designados, sendo que pelo menos um
deles deve estar junto aos empregados que trabalham na função de caixa.

O alarme possui programação horária a partir da qual é permitida a sua desativação no início
do expediente. E um horário de ativação automática, caso nenhum empregado realize a
ativação. Cabe ressaltar que não é autorizado ao empregado acessar as Unidades do banco antes
do horário programado para sua desativação ou deixar que o sistema de alarme entre em
ativação automática no final do dia, tão pouco tentar a sua desativação no fim do dia, posto
que essas condutas fragilizam a segurança de todos os colaboradores. Isto ocorrendo, serão
seguidos os procedimentos de segurança que assegurem que nada esteja acontecendo no local,
sendo os colaboradores instados a manifestar-se. Havendo a necessidade de permanência por
períodos maiores que o estabelecido, devem ser previamente seguidos procedimentos que
viabilizem tal necessidade. Em caso de situações não previstas que aconteçam fora do horário
comercial, o Plantão da Unidade de Segurança Patrimonial deverá ser de pronto comunicado, o
qual irá avaliar a pertinência do pedido.

SERVIÇO DE VIGILÂNCIA:

O vigilante é um indivíduo fardado, treinado, habilitado e apto a portar armamento, cuja


função principal é impedir ou inibir ação criminosa, tanto nas áreas de movimentação de
valores, como as demais áreas das Agências, Postos de Atendimentos e Prédios Administrativos,
onde sejam necessárias, devendo usar uniforme aprovado pela Delegacia de Polícia Federal,
conforme Portaria DG-DPF n° 3.233/2012.

Assim como o sistema de alarme indica situações de risco durante o horário em que não há
pessoas dentro da Agência ou Posto de Atendimento, o vigilante é o profissional que deve estar
sempre atento aos acontecimentos dentro e fora da Unidade, buscando verificar situações
suspeitas e/ou de risco e reportar à administração, além de acionar de imediato o alarme
bancário (pânico) em situações de risco ou preventivas.

Para isso, deve estar com sua atenção preservada, já que é ela a sua principal ferramenta de
trabalho. Qualquer situação que prejudique a atenção de um vigilante está colocando em risco
a segurança pessoal e patrimonial de todos no ambiente. Jamais se deve distrair o vigilante com
conversas desnecessárias, ou permitir que o mesmo utilize o telefone celular, leia, escute rádio
ou música durante o serviço ou qualquer outra prática que lhe reduza a atenção requerida.

Da mesma forma, é proibido ao vigilante desviar de sua função para atender a


questionamentos de clientes, distribuir fichas de atendimento, organizar filas, abrir ou fechar
portar, trocar galões de água mineral, etc.

Importante ressaltar que o banco contrata postos de vigilância com determinada carga
horária contínua. Isso significa que um posto de vigilância não pode ficar desguarnecido. Se um
vigilante sai para almoçar ou se ausenta por qualquer motivo, a empresa terceirizada prestadora
de serviço de vigilância deve previamente encaminhar outro vigilante para ocupar aquele posto,
de forma a não haver descontinuidade na prestação dos serviços, nem tão pouco,
comprometimento dos aspectos de segurança.

POSICIONAMENTO DOS VIGILANTES

Antes e depois do horário de atendimento ao público o vigilante deve posicionar-se distante


da PDM e das divisórias da sala de autoatendimento, de modo a evitar rendição por
assaltantes. Deverá observar atentamente a movimentação de pessoas e veículos em frente ao
prédio, movimento de pessoas na sala de autoatendimento e também o ingresso dos
empregados e terceirizados, sempre pela PDM.
Durante o horário de atendimento ao público um vigilante deverá posicionar-se junto à PDM e
passa objetos, preferencialmente atrás do balcão de vigilante, para realizar a adequada
triagem dos objetos. Os outros vigilantes deverão posicionar-se distante da PDM, portando o
controle da PDM, estando atentos a todo o ambiente.
COFRE DE TESOURARIA
Um dispositivo de extrema importância em um local onde há guarda e movimentação de
numerário é o cofre de tesouraria. No BANRISUL, todos os cofres de tesouraria são protegidos
por fechadura eletrônica com dispositivo de retardo de tempo programável.

Essa fechadura eletrônica possibilita a utilização do cofre de tesouraria dentro de uma janela
horária em que a abertura do cofre de tesouraria é permitida, ou seja, há um horário a partir do
qual pode ser aberto e um horário limite, em que o cofre de tesouraria não permitirá mais a
abertura, além de uma programação semanal, que impede a abertura nos finais de semana.
Dessa forma, mesmo para um usuário que possua a senha da fechadura eletrônica com
dispositivo de retardo de tempo do cofre de tesouraria, é impossível realizar a abertura antes
do horário ou fora dos dias autorizados pela programação semanal.

Além disso, existe um retardo temporal entre a nova inserção da senha e a efetiva abertura
do cofre de tesouraria, que é configurado de acordo com as políticas implementadas pela
Unidade de Segurança Patrimonial.

Tais configurações foram muito efetivas em inibir ações de extorsão mediante sequestro e
roubo, pois tornou sem efeito render os funcionários no início do expediente, quando há menos
pessoas por perto, já que o cofre de tesouraria só vai abrir nos horários programados, bem como
os acessos aos ambientes da caixa-forte estarem mais restritos durante o expediente interno e
ou externo, se necessário.

Para que o cofre de tesouraria confira o nível de segurança pretendido, cabe aos empregados
que o utilizam seguir adequadamente os procedimentos estabelecidos no Normativo 32. Por
óbvio, a senha é de uso pessoal e sigilosa. Cabe ressaltar que todas as interações com a
fechadura eletrônica ficam registradas no dispositivo e podem ser auditadas pela Unidade de
Segurança Patrimonial, a qualquer tempo.
Importante: O cofre de tesouraria deve permanecer fechado constantemente, sendo aberto
apenas nos momentos de efetiva necessidade e logo fechado e trancado pela fechadura
eletrônica com dispositivo de retardo de tempo. Obviamente, o numerário que não está sendo
operado nos caixas ou abastecido nos cashes, deve estar guardado no interior do cofre de
tesouraria, assim como as chaves dos cashes, que só dever permanecer fora do cofre de
tesouraria nos momentos de sua efetiva utilização naqueles equipamentos.

Um dos momentos mais críticos das rotinas de tesouraria é o recebimento ou recolhimento


de numerário pela empresa transportadora de valores. É um dos momentos observados pelos
criminosos buscando perceber fragilidades nos procedimentos de segurança. Portanto,
conforme Normativo 12, a Transportadora de Valores deve aguardar o tempo de retardo da
fechadura eletrônica com dispositivo de retardo de tempo, a qual somente deve ser acionada
após a chegada do carro-forte e identificação da equipe. Ademais, a guia de transporte de
valores só deve ser assinada após o malote estar guardado dentro do cofre de tesouraria,
fechado e trancado pela fechadura eletrônica com dispositivo de retardo de tempo.

PORTA DETECTORA DE METAIS - PDM


Conforme vimos no decorrer do curso, a legislação federal determina que as instituições
financeiras devem obrigatoriamente possuir, para que seu funcionamento seja autorizado,
sistema de alarme e serviço de vigilância, além de mais um dispositivo opcional que vise retardar
a ação de criminosos. Dentre os diversos dispositivos opcionais que o BANRISUL dispõe,
podemos destacar a Porta Detectora de Metais (PDM) como um dos elementos mais
importantes no que se refere à segurança das pessoas que se encontram no interior das
Agências e Postos de Atendimento e das operações bancárias.

A Porta Detectora de Metais é um dispositivo eletrônico que tem como função detectar
objetos metálicos que estejam sendo portados por quem acessa o banco. Ao detectar a massa
metálica através do seu portal detector, as lâminas giratórias, semi giratórias ou eclusas travam
automaticamente, liberando o acesso somente após a pessoa depositar seus objetos metálicos
no passa objetos, para que o vigilante ali postado recolha o objeto e disponibilize ao cliente ou
usuário no balcão autoportante no interior da Agência ou Posto de Atendimento.

Por se tratar de um dispositivo eletrônico, deve ser aferido e testado diariamente por um dos
vigilantes sob a supervisão da administração da Agência ou Posto de Atendimento, sendo o teste
diário registrado no livro de ocorrências, juntamente com o teste do Bastão Detector de Metais
Portátil, que se encontra em posse dos vigilantes. Para a realização dos testes, o vigilante deverá
simular a entrada na Unidade Bancária, portando o revólver em alturas diferentes do corpo, ou
seja, abaixo da cintura, junto à cintura e na altura do peito, visando aferir os três níveis de
detecção do dispositivo.

A aferição diária do dispositivo garante aos vigilantes a certeza de que não há alguém
portando armas no ambiente interno de atendimento da Agência ou Posto de Atendimento.
Para tanto, procedimentos de segurança deverão ser observados pela administração da Agência
ou Posto de Atendimento e o quadro de vigilantes, tais como:

- Quando o acesso não puder ser realizado pela PDM, como nos casos de pessoas portadoras de
necessidades especiais, como: marca-passo, próteses ortopédicas, cadeirantes ou carrinho de
bebê, a administração deverá sempre ser acionada para, após a identificação do cliente, avaliar
a sua entrada pelo acesso alternativo. Nesse momento, os vigilantes deverão redobrar a
atenção;

- O mesmo se aplica para os servidores públicos que possuem a obrigatoriedade de portar arma
de fogo. Esses deverão ser devidamente identificados pela administração da Agência ou Posto
de Atendimento junto ao órgão ao qual o servidor executa suas atividades, além de se valer do
sistema de cadastro do banco, assim como mediante o acesso ao Portal da Transparência
conforme a esfera de atuação do servidor (federal, estadual ou municipal). Os dados do servidor
deverão ser anotados para a posterior verificação, não devendo em hipótese alguma ser retido
o documento;

- Após a confirmação dos dados, deverá ser franqueado o acesso ao servidor pela PDM,
mediante a liberação do sistema de trancamento automático pelo controle em posse dos
vigilantes;

- O controle da PDM deverá estar sempre de posse do vigilante postado distante daquela,
evitando assim que o vigilante que realiza a triagem de objetos, seja coagido a liberar o acesso;

- Em caso de mau funcionamento ou inoperância da PDM ou havendo a necessidade de triagem


alternativa de clientes e usuários, a Agência ou Posto de Atendimento conta com o Bastão
Detector de Metais Portátil, fornecido pela empresa de vigilância, devendo, assim como a PDM,
ser testado diariamente e sua aferição anotada no Livro de Ocorrências de posse dos vigilantes.
O Bastão Detector Portátil ficará sob guarda dos vigilantes para sua rápida utilização, junto a
PDM.

- Para utilizar o Bastão Detector de Metais Portátil, o vigilante deverá postar-se no saguão ou
hall de entrada no ambiente anterior à PDM, procedendo a triagem no corpo do cliente, sempre
sob a supervisão de empregado designado pela administração e do vigilante postado no interior
da Agência ou Posto de Atendimento, mediante atenção redobrada.

PROCEDIMENTO DE ENTRADA E SAÍDA DE EMPREGADOS NA


AGÊNCIA OU POSTO DE ATENDIMENTO
Além dos dispositivos de segurança vistos até agora, existem diversos procedimentos
estabelecidos em Normativo para determinadas situações da rotina de trabalho no banco.
Dentre os procedimentos instituídos, destacamos neste curso os de entrada e saída em Agências
e Postos de Atendimento.

Chegada no Banco – INÍCIO DO EXPEDIENTE

A Administração deve combinar com o vigilante o horário de chegada à Agência ou Posto de


Atendimento. O primeiro empregado a ingressar na Unidade deve fazê-lo somente mediante a
observação do(s) vigilante(s), que jamais deve(m) posicionar-se junto a esse empregado, com o
intuito de evitar que ambos sejam rendidos em tentativa de roubo. O vigilante deve posicionar-
se do lado de fora do prédio, preferencialmente, no outro lado da rua, até que o empregado
esteja abrigado no interior da Agência ou Posto de Atendimento.
O ingresso à Unidade deve, obrigatoriamente, ocorrer através do autoatendimento,
preferencialmente, quando não houver presença de outras pessoas. Logo após o empregado
ingressar no interior da Agência ou Posto de Atendimento, deve: chavear a porta auxiliar,
inclusive a fechadura auxiliar daquela porta, desativar o sistema de alarme patrimonial, munir-
se do controle do alarme bancário, destravar e ativar a Porta Detectora de Metais, permitindo,
só então, a entrada do(s) vigilante(s), pela PDM. Imediatamente, o(s) vigilante(s) deve(m) vestir
o uniforme e armar-se, procedendo então, juntamente com o empregado, a regulagem da Porta
Detectora de Metais, atentando para as movimentações no interior da sala de autoatendimento
ou hall, para evitar que ambos sejam surpreendidos.

Realizados os procedimentos anteriores, o vigilante deve posicionar-se


estrategicamente afastado das portas de entrada e detectora de metais e vidros divisórios da
sala de autoatendimento e, de posse dos controles da PDM e Alarme Bancário (pânico), permitir
o acesso dos demais empregados somente pela Porta Detectora de Metais, individualmente e
com segurança.

As Agências e Postos de Atendimento que possuem PDM na fachada, um vigilante


deverá posicionar-se junto aquela porta, para que proceda a triagem dos empregados,
terceirizados e clientes que utilizarão o autoatendimento. O outro vigilante deverá posicionar-
se no ambiente interno da Unidade Bancária, munido dos controles da PDM e Alarme Bancário
(pânico), visando cobertura daquele e demais funcionários e terceirizados.

IMPORTANTE:
1) Caso o empregado e/ou vigilante observem atitudes suspeitas nas imediações da Unidade
Bancária, devem contatar com o órgão policial local e com a Gerência Operacional de
Segurança Patrimonial da UNIDADE DE SEGURANÇA PATRIMONIAL, pelo celular (51) 99918-
4800. A Central de Monitoramento da empresa responsável pelo sistema de alarme, (51)
3323-1500 e 3275-1950, também poderá ser acionada.

2) Durante a regulagem da Porta Detectora de Metais, o controle deve permanecer,


exclusivamente, com o empregado que procederá essa rotina com o vigilante.

3) A Administração da Agência ou Posto de Atendimento deve orientar os vigilantes para que,


por ocasião do reingresso à Unidade (horário do almoço, visitas a clientes, etc.), o empregado
deverá, obrigatoriamente, entrar desacompanhado na PDM. Caso o mesmo esteja
acompanhado por pessoas estranhas, o vigilante deverá, imediatamente, acionar o alarme,
caracterizando-se uma ocorrência de coação. Salientamos então, que somente uma pessoa,
por vez, pode acessar a PDM mediante triagem.

SAÍDA DO BANCO - FINAL DO EXPEDIENTE

Antes da saída, a administração ou empregado por ela designado deverá verificar o fechamento
de portas e janelas, máquinas, equipamentos, utensílios, luminárias, sistemas bancários,
pertences pessoais de empregados ou terceirizados, etc., certificando de que tudo esteja em
conformidade e pronto para o fechamento da unidade, pois não é permitido tentar desativar o
sistema de alarme após a ativação ao fim do dia.
Após a administração finalizar toda a aferição necessária ao fechamento da unidade, o vigilante
deve se desfardar, guardar colete balístico, armamento e munições no local adequado para tal.
O empregado responsável pelo fechamento da unidade, neste momento deve estar de posse do
acionador de alarme bancário, e atento a qualquer situação suspeita. Feito isso, o vigilante sai
da unidade através da porta detectora de metais, que é então travada e desligada. O empregado
deve então ativar o alarme patrimonial, guardar controle da PDM e acionador de alarme
bancário, preferencialmente no balcão do vigilante para estar acessível no momento da entrada
no próximo dia útil, e finalmente, sair pela porta auxiliar trancando a mesma. Todo esse
procedimento deve ser observado pelo vigilante, posicionado externamente conforme instruído
para os procedimentos de chegada na Agência ou Posto de Atendimento.

PRINCIPAIS CAUSAS DE OCORRÊNCIAS


• Procedimento de entrada e saída realizado em desacordo com as orientações previstas,
facilitando a rendição do(s) vigilante(s), funcionários ou clientes;
• Desatenção do(s) vigilante(s), permitindo sua(s) rendição(ões);
• Falha na triagem de objetos no passa objetos ou aferição da PDM, permitindo acesso com
arma de fogo ou simulacros;
• Falhas nos procedimentos de recebimento e/ou recolhimento de numerário;
• Abordagem na sala de autoatendimento após o encerramento do atendimento ao público,
durante o horário de expediente interno;
• Posicionamento incorreto do(s) vigilante(s) antes e após o horário de atendimento ao
público;

ORIENTAÇÕES PARA SEGURANÇA PESSOAL E PATRIMONIAL EM


CONTEXTOS DIVERSOS
Considerando as particularidades que a profissão bancária representa, se faz necessário,
em todas as situações do cotidiano, agir com atenção, cautela e principalmente com ações
preventivas, desempenhando papel de agente proativo, através de atitudes que promovam
segurança pessoal, e, por conseguinte, melhor qualidade de vida para o indivíduo e seus
familiares, bem como para a empresa em que desempenha suas atividades e sociedade em que
está inserido.

“O assaltante quando sai de casa, na maioria das vezes não possui vitima definida. Ele
sai em busca de alguém que simplesmente facilite o seu oficio. ” Jorge Lordello

A seguir, seguem algumas orientações em contextos diversos, que podem auxiliar na


prevenção de incidentes:
PESSOAL E FAMILIAR

• Seja reservado. Não preste informações a estranhos sobre seus hábitos, compromissos
pessoais e de trabalho, viagens, assuntos familiares e seu patrimônio, sobretudo se
solicitados por telefone;
• Mantenha em local de fácil acesso, para seu uso ou de seus familiares, os números de
telefones da Polícia, Corpo de Bombeiros, hospitais, médicos da família, trabalho,
escola, vizinhos, familiares, da residência de pelo menos dois colegas de trabalho e de
outros locais habitualmente frequentados pelos moradores da casa. Da mesma forma,
do Plantão da Segurança Patrimonial do BANRISUL (51) 99918 4800;
• Comunique imediatamente à Brigada/Polícia Militar e ou Polícia Civil qualquer tipo de
ocorrência que possa colocar em risco a sua integridade física, a de seus familiares, bem
como do seu patrimônio.

NA RESIDÊNCIA

• Manter escadas e ferramentas fora do alcance de estranhos;


• Exigir e comprovar referências profissionais para serviços domésticos. Marque hora
para realização de serviços na residência, identifique o profissional que irá realizar o
mesmo e nunca deixe as pessoas estranhas sozinhas;
• Não deixar recados ou notas escritas na porta quando se ausentar. Se for por tempo
razoável, procure cancelar a entrega de jornais, revistas, periódicos, etc. Na mesma
esteira, solicite a um conhecido que limpe sua caixa de correspondências,
periodicamente;
• Cuidar com técnicos/prestadores de serviços não solicitados: telefone, internet, água,
luz, etc.;
• Não deixar luzes acesas durante o dia;
• Revisar o fechamento de portas e janelas à noite;
• Se ocorrer a perda de chaves, orienta-se trocar de fechadura;
• Mantenha controle das chaves da residência evitando que os empregados disponham
de cópia;
• Procure conhecer os vizinhos, onde trabalham, horários de saída e chegada e telefones.
Estabeleça acordo mútuo com pelo menos dois deles, para manter sua residência sob
vigilância, especialmente, quando estiver fora de casa (Vizinhança Segura);
• Se ao entrar em casa, perceber indício de invasão, acione a Polícia e preserve o local
como o encontrou.

NAS RUAS

• Evite a ação dos marginais, não ostentando joias, relógio, medalhas e braceletes muito
vistosos;
• Evite o uso de celular. Se necessário, entre em algum estabelecimento;
• Não carregue objetos de valor ou grandes quantias em dinheiro, sem necessidade;
• Evite andar por ruas ou praças mal iluminadas ou desertas;
• Separe previamente o dinheiro necessário para pequenas despesas, tais como: café,
passagem de ônibus, lotação, táxi, etc.;
• Se você achar que está sendo seguido, atravesse a rua ou entre em algum
estabelecimento para buscar ajuda;
• Procure caminhar no centro da calçada e contra o sentido do trânsito. É mais fácil
perceber a aproximação de alguma pessoa ou veículo suspeito;
• Seja cauteloso ao conversar com estranhos, principalmente nas ruas.
NO TRÂNSITO

• Ao estacionar, levante os vidros e tranque as portas, mesmo que seja apenas por um
minuto;
• As chaves sobressalentes e os documentos do veículo nunca devem estar guardadas no
interior do mesmo. Da mesma forma para bolsa(s), celular(es), talões de cheque, cartões
de crédito, eletrônicos, etc.;
• Procure deixar seu veículo em estacionamento vigiado e de sua confiança. Se for deixá-
lo na rua, procure um local visível e iluminado;
• Antes de entrar ou sair do veículo, verifique se há pessoas ou veículos em atitudes
suspeitas nas imediações;
• Ao parar em sinal luminoso, permaneça sempre atento ao volante. Se perceber o sinal
fechado à distância, reduza a velocidade de modo que permaneça menor espaço de
tempo parado no semáforo;
• Ao volante, não se distraia com telefone celular, agenda, jornal, revistas, rádio, etc.;
• Somente troque o pneu ou execute qualquer serviço em seu veículo em local seguro.
Evite aceitar ajuda de estranhos. Se possível, acione seu seguro;
• Não ofereça carona a desconhecidos. Caso alguém peça auxílio em locais escuros ou em
horário avançado, não pare;
• Varie, sempre que possível, os trajetos e os horários de saída e chegada, evitando
percursos sistemáticos.

UNIDADES BANCÁRIAS

• Proteja bem o dinheiro ou os cheques na hora em que você for ao banco fazer depósito;
• Não converse com pessoas estranhas dentro ou fora do estabelecimento bancário;
• Ao fazer um saque, não coloque o dinheiro ou a carteira no bolso de trás. Evite sacar
muito dinheiro de uma só vez;
• Observe outras pessoas que saíram do caixa: tem alguém as observando?;
• Antes de entrar em salas de autoatendimento verifique se não há pessoas suspeitas por
perto, principalmente em motos paradas;
• Escolha salas de autoatendimento com maior movimento e se possível em horário
comercial.

NAS COMPRAS

• Evite fazer compras só. Procure levar sempre uma companhia. - É mais seguro;
• Prefira pagar com cartão. Assim, você não precisa levar grandes quantias em dinheiro;
• Não deixe a bolsa, carteira ou pacotes em locais abertos ao público, sem a devida
vigilância, evitando assim que sejam furtados;
• Não entre em lojas muito cheias. Procure fazer suas compras em horários de menor
movimento;
• Evite mostrar muito dinheiro em público, principalmente em bares, restaurantes, lojas,
ambulantes, feiras, etc.;
• Bolsas, carteiras ou sacolas de compras devem ser transportadas junto ao corpo e do
lado de dentro da calçada;
• Dê preferência para realizar compras em shoppings, centros comerciais e
supermercados onde a segurança é reforçada.
CELULAR/SMARTPHONE

Celular é o equipamento eletrônico mais subtraído no país e o interesse dos criminosos


aumenta de acordo com o valor do celular. Atente para os cuidados:

• Não o carregue à mostra em ruas de grande movimento e transporte público;


• Em bares, restaurantes, cafeterias e casas noturnas, não deixe o aparelho sobre a mesa
ou balcão;
• Cuidado ao atender chamadas em vias públicas. Se for ligação urgente, entre em algum
estabelecimento comercial, você poderá falar com tranquilidade e a segurança será
maior;
• Em transportes coletivos, não use celular se estiver sentado próximo à janela e com
vidro aberto;
• Jamais deixe o celular à mostra no interior de veículo;
• Dirigir e falar ao telefone é uma das infrações de trânsito mais cometidas pelos
motoristas. O Código de Trânsito Brasileiro prevê ao infrator multa e pontos na CNH,
sem contar o risco de abordagem criminosa;
• Instale programa rastreador, pois em caso de subtração, aumenta a possibilidade de
localizar o criminoso;
• Faça backup semanal do conteúdo de seu equipamento, pois em caso de perda ou
furto/roubo, o dano será menor;
• Descubra o número secreto de seu aparelho, conhecido por IMEI, digitando *#06#. Em
caso de perda ou roubo, ao informar à operadora o referido número, automaticamente
o aparelho será bloqueado, independente de qual ‘Sim Card’ esteja inserido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Unidade de Segurança Patrimonial atua em diversas frentes, na busca de novas
soluções, tecnologias e melhorias para promover, gerenciar e qualificar os processos e ações
voltados à segurança pessoal, operacional e patrimonial.

“ A grande arma que possuímos para obter segurança é a chamada conduta proativa. ”
Jorge Lordello

Mantenha em sua rotina ações proativas em relação a segurança, atuando com


gerenciamentos de riscos e se precavendo de possíveis incidentes. A informações contidas neste
curso, servem como base para uma postura preventiva em relação às ações que atentam contra
a segurança pessoal, operacional e patrimonial. Lembre-se sempre que, quando falamos em
segurança, prevenir é a melhor atitude, e que a prevenção é responsabilidade de todos.

TELEFONES ÚTEIS
 UNIDADE DE SEGURANÇA PATRIMONIAL: (51) 3215-3190 ou 4260
 PLANTÃO SEGURANÇA PARTIMONIAL: (51) 99918-4800
 EMERGÊNCIA: 190
 SAMU: 192
LEGISLAÇÃO E NORMATIVOS
 Lei nº 7.102/1983, regulamentada pelo Decreto Federal 89.056/83;
 Lei nº 9.017/1995;
 Lei nº 10.826/2003, regulamentada pelo Decreto Federal 6.715/08;
 Portaria nº 3.233/2012-DG/DPF
 Normativo 32
 Normativo 12

Você também pode gostar