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ESAP Guimarães

MESTRADO EM ANIMAÇÃO DIGITAL

MÉTODOS E PRÁTICAS DE
INVESTIGAÇÃO

CATARINA COUTO FERNANDES

RECENSÃO SOBRE

[NOVAS TECNOLOGIAS]
PRESENTE E FUTURO –
GEST@O.COM VOL.2
O livro em estudo:

NOVAS TECNOLOGIAS: Presente e Futuro - Gest@o.com Vol. 2

Eduardo Baptista Macdonald Correia


Editora: SILABO

Ano de publicação : 2006

Capítulo de estudo para a recensão:

IV. O Comércio Electrónico


Introdução

O nível de desenvolvimento tecnológico das sociedades corresponde, por um lado, e


cada vez mais, no contexto empresarial, ao grau de integração da tecnologia nos ciclos
de negócio e consequente contribuição para a criação de valor, e, por outro, à
crescente utilização de tecnologia no quotidiano dos cidadãos.

Assim sendo, na sequência do Gestão.com Volume 1, esta obra enquadra no contexto


empresarial e no quotidiano das pessoas as actuais tendências que a tecnologia irá
percorrer nestes domínios.

O autor refere também que esta obra é uma continuidade do primeiro volume, e que
teve como base trabalhos desenvolvidos pelos alunos, objecto posterior de análise e
aprofundamento. A estrutura do livro aborda as ferramentas tecnológicas usadas na
gestão moderna, a realidade quotidiana traduzida pela utilização dessas novas
tecnologias.

Esta obra fala de áreas tão distintas, onde nos dá uma visão do estado da arte actual,
levando-nos a zonas e fronteiras de futuro. O autor usa uma abordagem fácil e
estimulante, um repositário de um verdadeiro manancial de ideias e visões, poderá ser
lido com vantagens por gestores e marketeers, por empreendedores na área do
desenvolvimento de aplicações e por todos aqueles que entendem que a tecnologia é
um suporte para um melhor funcionamento das organizações.

1.

O Comércio Electrónico

Este capítulo específico descreve a evolução comercial, desde o comércio tradicional


até ao comércio online.

Desde os anos 90 que a internet se tornou instrumento indispensável na vida de todos.


Inicialmente emergiu como uma forma de partilha de informações a nível global, mas
rapidamente evoluiu para áreas mais complexas, sejam elas o e-commerce ou o e-
learning.

Esta evolução está relacionada com as características do conteúdo digital: mutável,


reproduzível e indestrutível, visto que tem uma vida útil ilimitada.

É evidente que a mutação destes conteúdos de carácter digital sofram mutações, uma
vez que este conteúdo pode ser alterado em qualquer momento, acidental ou
intencionalmente, algumas destas alterações podem ser irreversíveis e resultar em
perdas de controlo por parte de quem os produz. Por exemplo, a codificação de um
arquivo (encriptação) protege o documento de possíveis alterações.

A diferença entre comércio e e-commerce está na adaptação aos novos meios de


comunicação: comércio digital (d-commerce), comércio móvel (m-commerce),
comércio televisivo interactivo (t-commerce), aprendizagem electrónica (e-learning) e
logística electrónica (e-logistics).

Nestas novas formas de comércio a envolvente que gira em torno do cliente é crucial,
desde a satisfação das suas necessidades assim como as formas de pagamento dos
serviços e a sua constante inovação.

O e-commerce é entendido como todas as formas de transacção comerciais que


envolvam tanto organizações como indivíduos e que se baseiam no processamento de
dados por via electrónica, incluam eles texto, som ou imagem. Não fazem parte do e-
commerce os serviços que não envolvam qualquer tipo de transacções comerciais.

2.

O autor explica que a internet, desde o seu “nascimento” até hoje, teve uma
exponencial evolução e que hoje em dia é considerada como um mecanismo de
difusão a nível mundial permitindo actualizações permanentes em qualquer parte do
mundo.

A interacção entre indivíduos e seus computadores, independentemente da sua


localização geográfica é facilitada, disponibilizando serviços complementares, como é
o caso do e-mail.

Para autores como Bohdan Szuprowicz, “ a internet emergiu como a maior força de
mudança, não só em termos de relações comerciais, mas também na maneira que as
pessoas comunicam. Inicialmente emergiu como uma forma de partilha de informações
a nível global mas posteriormente evoluiu para áreas mais complexas, entre elas o e-
commerce”.

Embora existam problemas atribuídos a este tipo de comunicação pelo facto de ser
uma disponibilização de informação sem controlo, as vantagens de uma comunicação
deste tipo são indiscutíveis: inúmera quantidade de informação quase ilimitada a
baixo custo, serviços pessoais indispensáveis (por exemplo: email e homebanking) e
canais de comunicação alternativos.

Naturalmente que com estas formas alternativas de trocas comerciais, as vantagens


traduzem-se pela desmaterialização do acto de compra (uma vez que não existem
contacto físico entre comprador e vendedor, e o comprador tem à sua disposição todo
o acesso informativo sobre o produto ou serviço em questão), redução de preços
(menos intermediários entre vendedor e comprador), acessibilidade de informação
(características, qualidade, preços e serviços estão comprovados através da sua
disponibilização online).

O autor refere que os cibernautas portugueses aderem cada vez mais a este tipo de
serviços. Este tipo de adesão é notório uma vez que existe cada vez mais um aumento
de utilizadores da internet, mais computadores por utilizador e o abranger do acesso
da rede ao agregado familiar.

3.

E-commerce, enquanto conceito, não é novo. A ideia foi introduzida à uns anos atrás,
embora a sua implementação tenha sido dispendiosa e esporádica. Há uns anos atrás,
era prática comum das grandes empresas puderem sustentar uma rede de trabalho
privada e manter a conectividade entre fornecedores e distribuidores.

Nos últimos anos, a Internet e a Web introduziram uma infra-estrutura ubíqua, capaz
de se tornar rentável para empresas de todos os tamanhos.

Uma empresa com produtos mais personalizados, um serviço ao cliente mais eficiente,
preços mais baixos e entrega imediata parece ganhar o controlo de qualquer mercado.

Atravéz da abordagem e explicação de vários temas importantes para este estudo,


desde o D-Commerce, o M-Commerce, T-Commerce, E-Loggistics, E-Business, ele fala
de casos de estudo em concreto, de modo a exemplificar os que se tornaram um
sucesso e aqueles que fracassaram, explicando o porquê.

Um dos exemplos relatados é o de empresas como a Napster e a Freenet, cuja cultura


de partilha de ficheiros popularizou a ideia de “distribuição de contéudo digital livre”,
demonstrando esse potencial e uma urgência em criar estratégias comerciais
envolvendo o interface usado para isso (neste caso, o D-commerce).

O E-Commerce é o sonho de qualquer marketeer, mas o número de aplicações online e


de novas aventuras rentáveis deste tipo permanecem, para já, desconhecidas.

O número de pessoas que utiliza a internet tem crescido exponencialmente, e a Web


tornou-se o novo canal de vendas que pode ser alcançado de modo contínuo por
qualquer utilizador com acesso à Internet.

O autor apela para o facto de que as pessoas não vão necessariamente adquirir bens e
serviços através de um website apenas porque este foi desenvolvido. No entanto, as
áreas de negócio devem também elas promover produtos e serviços de um modo
eficiente, usando até interligações desde o mais comum portal online.
Vender na internet é bastante diferente do que vender pessoalmente, no mundo real.

O mais eficaz curso de acção que as empresas podem contemplar com o E-Commerce
é o da observação de novas adaptações de modo a desenvolver elementos na sua linha
de acção que valorize o seu próprio negócio.

Nem todos os negócios são ideais para comércio online.


Blibliografia:

• “Comércio Electrónico – Novos modelos de Negócio”,

Américo Lopes de Azevedo

Editora Principia, Publicações Universitárias e Científicas, Lda

Ano de publicação: 2000

• “NOVAS TECNOLOGIAS: Presente e Futuro - Gest@o.com Vol. 2 “

Eduardo Baptista Macdonald Correia

Editora: SILABO

Ano de publicação : 2006

• “E-Commerce: Implementing Global Marketing Strategies”

Bohdan O. Szuprowicz

Editora: Computer Technology Research Corporation

Ano de publicação: January 1999

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