NBR 15.

575:
Edificações
Habitacionais –
Desempenho

Cayke Rodrigues
 SUMÁRIO

• Introdução
• Estrutura da Norma
• Incumbências
• Requisitos
• Aplicação prática - Checklist
 INTRODUÇÃO

• A NBR 15575 representa um avanço para o Brasil, sendo

que a partir do conceito de comportamento em uso, inicia-
se um pensamento relacionado ao desempenho desde a
concepção do projeto.
• Muitas dúvidas surgiram no meio técnico, no setor
produtivo e no público em geral.
 ESTRUTURA DA NORMA

• Segundo a própria Norma de Desempenho seu foco está

no comportamento em uso dos elementos e sistemas do
edifício no atendimento dos requisitos dos usuários e não
na prescrição de como os sistemas são construídos.
• É importante ressaltar que o desempenho da mesma
edificação poderá variar de um local para outro e de um
ocupante para outro.
 ESTRUTURA DA NORMA

• A Norma foi organizada a partir dos elementos do edifício

levando em consideração as condições de implantação e
as exigências dos usuários definindo os requisitos
(características qualitativas) aos quais se pretende atender,
estabelecendo critérios (grandezas quantitativas) para esse
atendimento e sua forma de avaliação.
ESTRUTURA DA NORMA
 ESTRUTURA DA NORMA

• Os requisitos dos usuários devem ser atendidos de forma a

promover segurança, habitabilidade e sustentabilidade,
tendo para cada um desses tópicos solicitações
particulares e expressos pelos seguintes fatores:
 ESTRUTURA DA NORMA

SEGURANÇA
• Segurança estrutural
• Segurança contra o fogo
• Segurança no uso e na operação

HABITABILIDADE
• Estanqueidade
• Desempenho térmico
• Desempenho acústico
• Desempenho lumínico
• Saúde, higiene e qualidade do ar
• Funcionalidade e acessibilidade
• Conforto tátil e antropodinâmico
 ESTRUTURA DA NORMA

SUSTENTABILIDADE
• Durabilidade
• Manutenibilidade
• Impacto ambiental
ESTRUTURA DA NORMA
 INCUMBÊNCIAS

INCORPORADOR
• Identificação dos riscos previsíveis na época do projeto;
• Providenciar os estudos técnicos requeridos e prover aos
diferentes projetistas as informações necessárias;
• Definir os níveis de desempenho.

CONSTRUTOR
• Elaborar os Manuais de Uso, Operação e Manutenção;
• Registrar os prazos de Vida Útil de Projeto (VUP);
• Prazos de Garantia.
 INCUMBÊNCIAS

PROJETISTA
• Estabelecer e indicar nos respectivos memoriais e
desenhos a Vida Útil de Projeto (VUP) de cada sistema que
compõe a obra;
• Especificar materiais, produtos e processos;
• Solicitar informações ao fabricante para balizar as decisões
de especificação.

FORNECEDOR DE INSUMO, MATERIAL, COMPONENTE

E/OU SISTEMA
• Caracterizar o desempenho do componente, elemento ou
sistema;
• Fornecer o prazo de vida útil previsto para o bem fornecido.
 INCUMBÊNCIAS

USUÁRIO
• Utilizar corretamente a edificação;
• Realizar e registrar as manutenções preventivas.
REQUISITOS
 CHECKLIST - INTRODUÇÃO

• Auxiliar na elaboração dos projetos das edificações

habitacionais, planejamento e sua execução com vistas à
Norma de Desempenho;
• Assegurar a conferência do atendimento de todos os
requisitos e critérios exigidos pela ABNT NBR 15575;
• Desenvolvido pelo Programa de Inovação da Indústria da
Construção Civil do Ceará (Inovacon-CE).
CHECKLIST – REQUISITOS, CRITÉRIOS E NORMAS
CHECKLIST – MÉTODO DE AVALIAÇÃO
CHECKLIST – RESPONSÁVEIS
CHECKLIST – COMPROVAÇÕES
CHECKLIST – OUTROS
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 01
• Parte 1
• Requisito 8.2 - Dificultar o princípio de incêndio
• Critério 8.2.1.1 - Os edifícios multifamiliares são providos
de proteção contra descargas atmosféricas de acordo com
a NBR 5419?
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 01
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 01
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 01
• O checklist sugere uma inspeção (A2) e uma análise de
projeto (A4). A inspeção (A2) no local deve ser feita pelo
construtor (C) e comprovada através de um relatório de
inspeção (C3).
• A análise de projeto (A4) deve obter uma declaração de
atendimento (C4) à norma, feita pelo projetista de
instalação (PI) no memorial descritivo do projeto de
instalação elétrica.
• Obs.: A inspeção A2 sugerida é dispensada caso o sistema
construtivo já possua comprovação por ensaios e
resultados disseminados nacionalmente.
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 02
• Parte 6
• Requisito 7.2 – Solicitações dinâmicas dos sistemas
hidrossanitários
• Critério 7.2.2 – O sistema hidrossanitário atende à pressão
máxima estabelecida na NBR 5626?
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 02
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 02
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 02
• O checklist indica uma análise de projeto (A4) para buscar
uma declaração de atendimento (C4) à norma feita pelo
projetista de instalação (PI) no memorial descritivo do
projeto de instalação hidrossanitária.
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 03
• Parte 3
• Requisito 9.1 – Coeficiente de atrito da camada de
acabamento
• Critério 9.1.1 – A camada de acabamento dos sistemas de
pisos da edificação habitacional apresenta coeficiente de
atrito dinâmico em conformidade com os valores
apresentados na NBR 13818/1997 (Anexo N)?

• OBS: NBR 13818 – Placas Cerâmicas para revestimento –

Especificação e métodos de ensaios.
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 03
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 03
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 03
 CHECKLIST – EXEMPLOS PRÁTICOS

EXEMPLO 03
• O checklist define como método de avaliação um ensaio
(A1) do material a ser comprovado através de um laudo do
fornecedor (C2) exigido pelo construtor (C).
• É recomendada uma análise de projeto (A4) para obter a
especificação técnica (C5) do material feita pelo projetista
de arquitetura (PA) que deve estar de acordo com as
normas em questão.
CHECKLIST - REQUISITOS
Obrigado!