Tabela B.4 - Procedimento de Recebimento de “Pig” em Oleodutos, com Drenos e
Suspiros Interligados aos Sistemas Atmosféricos (Continuação)
Fase Ação Por quê? Notas
NOTA 1 Caso não existam as válvulas de equalização (E1) e (E2), abrir lentamente a válvula do “by-pass” (B1). NOTA 2 No caso de ser necessário encher o recebedor com produto APV na fase líquida, estando esta instalação despressurizada, fazê-lo bem lentamente, a fim de evitar a ocorrência de baixa temperatura decorrente da expansão do produto. NOTA 3 Recomenda-se a elaboração de procedimentos locais visando à segurança operacional e do meio ambiente quando do recebimento de “pigs” com produto APV. [Prática Recomendada] NOTA 4 Para o recebimento de “pig” instrumentado a válvula (B1) deve permanecer bloqueada até a chegada do “pig” no recebedor, quando então a válvula (B1) pode ser aberta para permitir o deslocamento final do “pig” instrumentado. NOTA 5 Para a constatação da passagem de “pigs” pela válvula (C) do recebedor recomenda-se operação assistida pela equipe responsável, além da utilização de indicadores e rastreadores de “pigs”. [Prática Recomendada] NOTA 6 A válvula (C) deve ser acionada observando-se quaisquer obstruções à finalização de seu curso. Caso seja constatada alguma restrição, repetir o alinhamento do recebedor para eliminar o problema. Mantendo a restrição, adotar um procedimento local. NOTA 7 Atentar para a possível obstrução dos drenos em virtude do acúmulo de detritos carreados pelo “pig”. Ocorrendo tal fato, adotar procedimento local para sua desobstrução. NOTA 8 Devem ser utilizadas ferramentas e dispositivos próprios para a retirada do “pig” e dos resíduos carreados. NOTA 9 Durante a abertura do recebedor, não é permitido à permanência de operadores no raio de ação da abertura do tampão, nem da projeção de fluido proveniente do interior da câmara (G). NOTA 10 Os resíduos devem ser retirados e acondicionados conforme procedimentos de segurança local. NOTA 11 Deve-se registrar em formulário próprio as condições do “pig”, a quantidade, forma e aspecto do material recolhido no recebedor. Adotar os procedimentos locais para a destinação dos resíduos. NOTA 12 Recomenda-se o registro fotográfico ou em vídeo sempre que o equipamento for avariado durante a operação. [Prática Recomendada] NOTA 13 Utilizar materiais de vedação da tampa do recebedor (G) compatíveis com os tipos de produtos que estejam em operação. NOTA 14 Quando não existir sistema fixo de coleta, deve-se providenciar um sistema móvel para receber o produto que está sendo drenado do recebedor. NOTA 15 Opcionalmente abrir a válvula do “by-pass” (B1) e restringir a válvula do “by-pass” (B2) a fim de aproximar o “pig” da tampa do recebedor (G). NOTA 16 Em operações com produtos de alta pressão de vapor (GLP, LGN, butano etc.), drenar o produto na fase líquida contido nos recebedores antes de despressurizá-los, utilizando-se nitrogênio ou gás natural (quando disponível) com circuito de despressurização para purgar a fase líquida do interior do recebedor para o sistema de drenagem fechada, a fim de minimizar o posterior descarte do produto por ocasião da abertura do equipamento. O objetivo é de reduzir o descarte de produto para a atmosfera, aumentando a segurança de operação, evitar baixas temperaturas no lançador e diminuir a poluição atmosférica.