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CONTROLADORIA EMPRESARIAL
AUTORIA:
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Copyright © 2014, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil
Módulo de: CONTROLADORIA EMPRESARIAL
Autoria: Me. Leonardo Rodrigues Correia
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste Módulo. Mais do que simplesmente listar esses nomes
e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos.
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente na aplicação didática, beneficiando e
divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas de autenticidade de sua utilização
e direitos autorais.
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas
de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas ao comércio livre editorial.
O bjetivo
E menta
S obre o Autor
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S UMÁRIO
UNIDADE 1 ........................................................................................................................................................................8
A Contabilidade............................................................................................................................................................8
UNIDADE 2 ..................................................................................................................................................................... 17
O Contador.................................................................................................................................................................. 17
UNIDADE 3 ..................................................................................................................................................................... 22
UNIDADE 4 ..................................................................................................................................................................... 29
A Contabilidade como um Sistema de Informação ................................................................................. 29
UNIDADE 5 ..................................................................................................................................................................... 34
Relatórios Contábeis .............................................................................................................................................. 34
UNIDADE 6 ..................................................................................................................................................................... 36
Balancetes de Verificação ................................................................................................................................... 36
UNIDADE 7 ..................................................................................................................................................................... 40
Balanço Patrimonial ................................................................................................................................................ 40
UNIDADE 8 ..................................................................................................................................................................... 46
UNIDADE 9 ..................................................................................................................................................................... 53
Plano de Contas ....................................................................................................................................................... 53
UNIDADE 10................................................................................................................................................................... 58
Aspectos Relevantes sobre Situação Financeira versus Situação Econômica ......................... 58
UNIDADE 11................................................................................................................................................................... 63
Ativo................................................................................................................................................................................ 63
UNIDADE 12................................................................................................................................................................... 75
Estoques ...................................................................................................................................................................... 75
UNIDADE 13................................................................................................................................................................... 81
Contabilização de contas específicas ............................................................................................................ 81
UNIDADE 14................................................................................................................................................................... 84
Depreciação ............................................................................................................................................................... 84
UNIDADE 15................................................................................................................................................................... 89
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Passivo ......................................................................................................................................................................... 89
UNIDADE 16................................................................................................................................................................... 96
Patrimônio Líquido .................................................................................................................................................. 96
UNIDADE 17................................................................................................................................................................ 105
DRE – DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ......................................................................................... 105
UNIDADE 18................................................................................................................................................................ 120
Demonstração do Fluxo de Caixa ................................................................................................................ 120
UNIDADE 19................................................................................................................................................................ 126
Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados........................................................................... 126
UNIDADE 20................................................................................................................................................................ 128
DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido ....................................................... 128
UNIDADE 21................................................................................................................................................................ 132
DVA - Demonstração do Valor Agregado ................................................................................................. 132
UNIDADE 22................................................................................................................................................................ 139
Notas Explicativas ................................................................................................................................................ 139
UNIDADE 23................................................................................................................................................................ 142
Benefícios dos Empregados............................................................................................................................ 142
UNIDADE 24................................................................................................................................................................ 145
Contabilização dos Subsídios Governamentais .................................................................................... 145
UNIDADE 25................................................................................................................................................................ 149
Provisões e Contingências ............................................................................................................................... 149
UNIDADE 26................................................................................................................................................................ 152
Análise Básica das Demonstrações Financeiras .................................................................................. 152
6.2 – Índices de Liquidez: ................................................................................................................................. 156
UNIDADE 27................................................................................................................................................................ 161
SPED – Sistema Público de Escrituração Digital .................................................................................. 161
UNIDADE 28................................................................................................................................................................ 168
NF DIDÁTICAS e Nota Fiscal Eletrônica .................................................................................................. 168
UNIDADE 29................................................................................................................................................................ 177
EFD – Escrituração Fiscal Digital.................................................................................................................. 177
UNIDADE 30................................................................................................................................................................ 180
ECD – Escrituração Contábil Digital ............................................................................................................ 180
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GLOSSÁRIO ............................................................................................................................................................... 188
BIBLIOGRAFIA.......................................................................................................................................................... 189
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U NIDADE 1
A Contabilidade
I – INTRODUÇÃO:
A Contabilidade é tão antiga quanto, o próprio homem, e sua evolução está ligada à evolução da
própria humanidade. Na pré-história já existiam métodos rudimentares de quantificação do
patrimônio, conforme ficou comprovado em símbolos gráficos encontrados em túmulos do Egito,
que datam de 5.000 a.C. Sá (1997) ressalta que “em pinturas, em gravações, em ossos de rena,
foram encontrados muitos registros que identificam o elemento patrimonial”.
Na Idade Média, surgiu o Método das Partidas Dobradas, utilizado até hoje, o qual consiste
em registrar os fatos por lançamentos de débito e crédito, onde cada débito corresponde a
um crédito de igual valor, envolvendo a utilização de duas ou mais contas. Há controvérsias
sobre onde surgiu e quem foi o idealizador desse método, mas há certo consenso quanto ao
fato de que sua disseminação na Europa deu-se através do livro do Frei Luca Pacioli, escrito
em 1494, intitulado Tractatus de computis et Scriptus.
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Já na Idade Contemporânea, com o surgimento das Sociedades por Ações aliado aos
benefícios advindos da informática, a Contabilidade experimentou outro avanço, mediante a
elaboração de relatórios gerenciais, voltados aos investidores internos e externos à
organização.
A História da Contabilidade no Brasil teve início em 1808, quando D. João VI determinou que
as contas da “Fazenda Real” fossem escrituradas pelo método das partidas dobradas. Mas,
somente em 1930, houve a organização da Contabilidade Pública. Outro fato marcante no
contexto histórico da Contabilidade foi o surgimento das sociedades anônimas, e
posteriormente, a vinda para o Brasil de muitos profissionais estrangeiros, principalmente da
Inglaterra e Estados Unidos, trazendo seus conhecimentos, e uma nova forma de evidenciar
os relatórios contábeis.
É importante frisar que, além dos fatores sociais, questões políticas, econômicas, e a própria
regulamentação governamental exerceram e ainda exercem uma grande influência sobre a
teoria e a prática contábil, não só no Brasil, mas em todo mundo.
A seguir, para melhor compreensão, uma linha do tempo contendo os principais marcos
históricos da Contabilidade no Brasil:
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1808 Alvará expedido por D. João VI determinando que as contas da Fazenda
Real fossem escrituradas pelo Método das Partidas Dobradas.
Circular do Banco Central nº 179 que criou normas de auditoria 1976 Lei
2007 Lei 11.638, reformulação da Lei 6.404/76, visando adequação aos padrões
internacionais.
II - CONCEITO:
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tributárias ocupem grande parte do tempo dos profissionais contábeis, a evolução das
organizações tem “cobrado” uma adequação desses, às novas exigências, que demandam a
criação de relatórios voltados para os usuários internos da Contabilidade, ou seja, os
gestores e a alta administração.
III - OBJETO:
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IV - OBJETIVO:
Gestores
Governo
Acionistas
Empresa:
Credores Conjunto de Auditores
Contratos
Empregados Fornecedores
Clientes
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V – CENÁRIOS
Embora seja uma ciência social, a Contabilidade utiliza dados quantitativos para mensurar o
patrimônio das organizações. Segundo o Manual de Contabilidade das Sociedades Por
Ações, a Contabilidade é social quanto às finalidades, já que em última análise contribui para
a continuidade das empresas. Não só por esse aspecto, a Contabilidade é vista como ciência
social, também pela metodologia empregada na valoração do patrimônio, a qual envolve
certo grau de subjetividade e juízo de valor. A parte quantitativa da Contabilidade pode ser
resumida na equação básica da Contabilidade, onde ATIVO = PASSIVO.
Proprietário como figura central da ação A entidade em si, como figura central da ação
empresarial; empresarial, em vez do proprietário;
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Algumas peculiaridades ainda existem no cenário brasileiro, tais como a pouca visibilidade
do mercado de capitais, e certa instabilidade de preços, mas em linhas gerais, o Brasil
contempla as demais características do mundo desenvolvido, principalmente no que diz
respeito aos avanços tecnológicos. Constitui-se um desafio para a Contabilidade Nacional,
contribuir para o fortalecimento do mercado de ações, mediante a evidenciação de relatórios
mais confiáveis, com informações, sobretudo oportunas e consistentes, que contribuam para
o crescimento das companhias nacionais.
VI - PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
TEOREMAS
Postulados ambientais ou
Representam a resposta da RESTRIÇÕES
AXIOMAS
Disciplina Contábil aos
Representam certos
Enunciam condições sociais, Postulados, com uma
condicionamentos de
econômicas e institucionais postura mais filosófica, mas
aplicação, numa ou outra
dentro das quais, a também, prática, diante
situação prática.
Contabilidade atua. daquilo que admitíamos nos
Postulados.
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Os Postulados:
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associados à receita do período nem às dos períodos futuros, deverão ser descarregados
como despesa do período em que ocorrerem.
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U NIDADE 2
O Contador
I - O CONTADOR
A Contabilidade evoluiu à medida que a sociedade evoluiu. E com o profissional contábil não
foi diferente. De meros guarda-livros no passado, o Contador hoje ocupa posição de
destaque em muitas organizações, provendo gestores de informações úteis, relevantes, e
confiáveis para o processo de tomada de decisão. . E este processo de evolução precisa
continuar: para manter-se atualizado, e cumprir o seu papel com eficiência, o Contador atual
precisa dominar outras áreas do saber, e qualificar-se constantemente.
Ao invés de exata, como muitos pensam a Contabilidade é uma Ciência Social: construída e
determinada por diversos fatores sociais. E o Contador ocupa o papel central nessa
kconstrução (IUDÍCIBUS,2004). Vale ressaltar que no mundo organizacional, as funções do
Contador estão relacionadas às diversas outras profissões, tais como: administração,
advocacia, economia, entre outras.
Mas para que uma profissão alcance maior prestígio, é necessário que ela se torne vital, isto
é, percebida como uma necessidade sem a qual a sociedade não pode viver. Outro aspecto
importante para o prestígio de uma profissão é parecer complexa e necessitar de certo grau
de julgamento do profissional que a exerce. Essa subjetividade contribui para conferir um
status de relevância à profissão, status este que muitas vezes se perpetua ao longo dos
anos, mesmo em face de tantos avanços tecnológicos (IUDÍCIBUS, 2004).
Marion (1993) esclarece que “a função básica do Contador é produzir informações úteis aos
usuários da Contabilidade para a tomada de decisão”. Mas o mesmo autor ressalta que em
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no país, principalmente no universo das pequenas empresas, o profissional se limita a
satisfazer as exigências legais.
O profissional contábil da atualidade deve ter uma visão global, buscando compreender o
mundo social no qual está inserido, e também conhecer questões políticas, econômicas e
culturais. Não deve prender-se à técnica do “como fazer”, mas entender “o porquê”,
desenvolvendo uma visão crítica da realidade das organizações para as quais presta
serviços. Sobre essa questão Carvalho (1999) ressalta que: “chegamos à conclusão de que
o profissional que só conhece Contabilidade, e não enxerga o mundo à sua volta, está
morto”.
”..o que devemos fazer não é contractar profissionais extrangeiros, mas sim,
tratar de amparar o ensino commercial dando-lhe o verdadeiro molde, e que no
presente é sem rodeios, a legalização da classe. Legalisada a profissão de
Contadores e guarda-livros teremos amparado o ensino commercial e serão
favorecidos:
( ... )
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da classe, sem o que nada se conseguirá. Convém ponderarmos, que já existe
projecto de lei para legalisacão dos guarda-livros”
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Compete ao CFC
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Além do CFC, e dos Conselhos Regionais, o IBRACON e a CVM atuam como órgãos
normatizadores ao exercício da profissão no Brasil. Recentemente, esses órgãos formaram o
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis, visando uma maior convergência na emissão
de pronunciamentos, como será visto na próxima unidade.
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U NIDADE 3
Objetivo: Demonstrar as mudanças no cenário mundial através da convergência contábil
Marion (1997) sinaliza que o profissional contábil não é muito bem visto no Brasil, onde é
visto com características de timidez, pouca criatividade, e em caso extremo, ausência de
idoneidade. O mesmo autor frisa que a imagem construída no Brasil, e em outros países em
desenvolvimento, é bastante diferente dos países desenvolvidos. Segundo o autor, a
certificação de Contador na Inglaterra é conferida pela rainha, e dentre as profissões que os
pais recomendam aos filhos, no EUA, a Contabilidade surge entre as três principais, ao lado
da Medicina e da Advocacia. (IUDÍCIBUS, 2004) indica algumas medidas que teriam impacto
positivo na imagem do profissional contábil no Brasil:
Franco (1999) enfatiza que “para ser bem sucedido, os contadores precisam ser treinados de
forma diferente”. O autor ressalta que além dos conhecimentos técnicos essenciais, o
Contador da atualidade precisa desenvolver habilidades relativas à comunicação, às
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relações humanas e à administração. Alerta ainda que o treinamento desse profissional deva
estar centrado em dois polos: educação inicial e educação continuada.
Competências Características
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Nos EUA, as normas contábeis são produzidas por um conjunto de pessoas de diversas
profissões, que se reúnem numa organização denominada FASB – Financial Accounting
Standards Board. Participam do FASB, além de contadores, professores universitários,
auditores, analistas de mercado, executivos de empresas, dentre outros. Uma característica
da realidade americana é a forte presença do mercado de capitais, e uma cultura de
investimento na Bolsa de Valores disseminada entre a população.
Num mundo globalizado, com empresas possuindo unidades em diversos países do mundo,
tornou necessária a harmonização das demonstrações contábeis, no intuito de padronizar as
informações em todo mundo. Mas, existem diversas barreiras a essa convergência, dentre
elas, a própria diversidade política, social e cultural dos países, conforme resumido no
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parágrafo anterior. Sem contar o nível de desenvolvimento, o ambiente regulatório e
tributário, fatores que têm influenciado nas práticas contábeis ao longo da História.
Assim como o FASB, no EUA, existe o IASB – International Accounting Standards Board,
sediado em Londres, órgão que iniciou suas atividades em 2001, com o objetivo de
desenvolver um modelo único de normas contábeis. Esse órgão é responsável por emitir os
IFRS – International Financial Reporting Standards, ou seja, os padrões internacionais de
relatórios financeiros. Precedido pelo IASC – International Accouting Standards Commitee,
que emitiu 41 normas, denominadas IAS – International Accounting Standards, cuja maioria
ainda está em vigência.
Além dos IFRS, são emitidas também interpretações de assuntos que estejam em evidência,
que visam auxiliar na interpretação de normas objetivando sua correta interpretação técnica.
Esses pronunciamentos são denominados IFRIC – International Financial Reporting
Interpretations Commitee. Anteriormente, na época do IASC, essas interpretações eram
denominadas SIC – Standing Interpretations Commitee .
Assim, o conjunto de normas e interpretações formado pelo IFRS, IAS, IFRIC e SIC, forma o
que se conhece por normas internacionais de Contabilidade, ou International Financial
Reporting Standards. (Fonte: Sumário da Comparação de Práticas Contábeis Adotadas no
Brasil com as Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS – Janeiro 2006).
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Surgiu o movimento mundial de harmonização das normas contábeis. Mas muitos países
não concordaram com essa padronização, inclusive os EUA.
No Brasil, a CVM – Comissão de Valores Mobiliários vinha propondo, há cerca de dez anos,
mudanças drásticas na forma de apresentação das demonstrações contábeis, a fim de
atender à demanda de padronização na consolidação do balanço de empresas que tinham
sede no exterior, cujas diferenças na forma de evidenciação, dificultavam o fechamento do
resultado final das companhias. O projeto de lei tramitou muito tempo no Congresso, mas
finalmente, em 2007, a Lei 11.638 foi sancionada, reformulando a Lei 6.404/1976, conhecida
como Lei das Sociedades Anônimas, e representou um marco para a convergência do Brasil
às normas Contábeis internacionais.
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Seguindo a tendência mundial, órgãos como a CVM e o IBRACON, aliaram-se ao CFC na
busca pela convergência das normas brasileiras aos padrões internacionais de Contabilidade
(IFRS). Dessa união resultou a criação, em 2005, do CPC - Comitê de Pronunciamentos
Contábeis, através da resolução CFC 1.055.
Futuramente outros órgãos poderão ser convidados a fazer parte do CPC. Atualmente
alguns órgãos são convidados a participar de reuniões e assembleias: o BCB - Banco
Central do Brasil, a CVM – Comissão de Valores Mobiliários, a RFB - Receita Federal do
Brasil, e a SUSEP – Superintendência de Seguros Privados.
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Dentre as características básicas do CPC, pode-se elencar:
pública); Orientações;
Interpretações.
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U NIDADE 4
A Contabilidade como um Sistema de Informação
I – INTRODUÇÃO:
Um Sistema pode ser definido como um conjunto de elementos em interação, formado por
partes que se interagem e se constituem num todo, onde “o todo é mais do que a soma das
partes” (PADOVEZE, 2000).
Qualquer sistema que manipula e gera informações pode ser considerado como um sistema
de informações (LIMEIRA et al, 2003), e a Contabilidade representa um importante sistema
de informações nas empresas. É através do registro dos fatos contábeis e dos diversos
relatórios que ela provê aos seus usuários, que informações úteis e relevantes sobre a
organização são comunicadas. A CVM e o IBRACON definem a Contabilidade como um
sistema de informação, que provê seus usuários de informações econômicas e financeiras a
respeito de uma determinada entidade.
Um sistema de informação pode ser informatizado ou não, mas nas organizações atuais, a
grande maioria dos procedimentos depende de um sistema informatizado, até mesmo pela
complexidade dos processos envolvidos na fabricação ou comercialização de mercadorias.
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Seja num ambiente informatizado ou não, é necessário que os sistemas contemplem alguns
elementos básicos, que compreendem o objetivo para o qual foi constituído, os recursos de
entrada, ou seja, como o sistema será alimentado e o processamento necessário para que
os recursos de entrada sejam transformados em relatórios. É importante também, que o
sistema seja constantemente avaliado, para que possíveis correções sejam feitas, a tempo
de evitar prejuízos à empresa.
Os objetivos do sistema;
Componentes do Sistema;
Administração ou controle;
Avaliação do Sistema.
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Inputs Processamento Outputs
Fatos Contábeis Registro / Análise Demonstrações
Contábeis
Por exemplo, se consta num relatório que determinada empresa possui 100 empregados,
este é apenas um dado. Mas, acrescentando que ela possui 100 empregados, sendo que 20
trabalham no setor administrativo, e 80 no setor produtivo, se está agregando valor ao dado,
e tornando-o significativo para o usuário.
Os dados brutos podem ser transformados em informação, e esta pode gerar conhecimento -
uma das principais riquezas que uma organização do século XXI precisa cultivar. O
conhecimento é construído com base na informação, mas é influenciado por valores,
vivências, características pessoais dos participantes da empresa. Por isso o conhecimento
varia de pessoa para pessoa, e de empresa para empresa.
Em nada adianta ter uma informação se ela não for confiável, não chegar a tempo de tomar
decisão, não permitir comparação com períodos anteriores, com outros segmentos, e ainda,
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se não for compreensível. O CFC enumera algumas características da informação contábil,
as quais são comparadas, no quadro abaixo, com aquelas que o FASB e o IASB consideram
importantes:
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Representação Fidelidade de Idem FASB.
Adequada representação. Está
abaixo de
confiabilidade.
Totalidade Completa.
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U NIDADE 5
Relatórios Contábeis
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II – RELATÓRIOS CONTÁBEIS OBRIGATÓRIOS X NÃO OBRIGATÓRIOS:
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, são quatro as Demonstrações Contábeis
Obrigatórias, as quais devem ser complementadas por Notas Explicativas:
- Balanço Patrimonial;
- DLPA – Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, que pode ser substituída pela
DMPL – Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, desde que contenha todas as
informações da DLPA;
Cada um desses relatórios será objeto de estudo detalhado no decorrer desta apostila.
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U NIDADE 6
Balancetes de Verificação
I – CONCEITO:
II – OBJETIVO:
O Balancete não é um relatório contábil exigido pela legislação, porém, uma vez adotado,
deve obedecer às normas determinadas pela NBC T 2.7, que reza que os balancetes devem
conter: identificação da entidade; data a que se refere; abrangência; identificação das contas
e seus respectivos grupos; saldos das contas, identificando se devedores ou credores; soma
dos saldos devedores e dos saldos credores. Além disso, a norma determina que, se o
balancete tiver destino externo, ou seja, se for para análise de usuários de fora da empresa,
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deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e o
número de seu registro no CRC (Conselho Regional de Contabilidade).
O balancete não tem data pré-determinada para ser feito. A empresa adota a periodicidade
que mais lhe for conveniente. Empresas de grande porte, com grande movimentação de
suas contas, podem optar até por balancetes diários.
Exemplo 1: Três colunas - apresenta, além da coluna das contas, o saldo final, credor ou
devedor das mesmas:
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Custo das Mercadorias Vendidas 5.000 0.000
Exemplo 2: Cinco colunas - apresenta além da coluna das contas, os seus saldos iniciais, o
total dos débitos ou créditos que cada uma sofreu no período e o saldo final de cada uma
delas:
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Exemplo 3: Sete colunas - apresenta além da coluna das contas, o saldo inicial e a
movimentação de débitos e créditos em separado, apurando-se depois o saldo final, também
em colunas separadas em débito e crédito.
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U NIDADE 7
Balanço Patrimonial
I – INTRODUÇÃO:
Em que pese opiniões contrárias, o Balanço Patrimonial é considerado por muitos, como um
dos principais Demonstrativos Contábeis. Nele se reflete a situação financeira e patrimonial
da empresa, em um determinado momento, de forma equacional.
Equação Patrimonial
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O Balanço Patrimonial é composto por três grupos básicos: Ativo, Passivo e Patrimônio
Líquido.
BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo Passivo
Patrimônio Líquido
II – ATIVO:
Conjunto de bens e direitos oriundos das aplicações dos recursos à disposição da empresa.
As contas do ativo são resultantes de transações passadas, gerando benefícios futuros.
Todos os bens e direitos passíveis de avaliação monetária podem ser classificados no ativo.
III – PASSIVO:
IV - PATRIMÔNIO LÍQUIDO:
É a parcela do patrimônio não exigível por terceiros. Também chamada de Passivo Fixo, por
não ter circulação. No Patrimônio Líquido são registrados: o capital social, as reservas,
lucros acumulados, além de outras contas dedutivas. Constitui a diferença entre o ativo e o
passivo de uma entidade, em um determinado momento.
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V – REQUISITOS DO BALANÇO PATRIMONIAL:
Além desses requisitos básicos, também devem ser ressaltadas algumas características, que
não se verificam, nos demais demonstrativos.
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Em atendimento a Lei 6404/76 (regulamenta as sociedades anônimas), os Demonstrativos
Contábeis, devem sempre indicar os valores, não só do exercício atual, como também os
valores correspondentes ao exercício anterior, permitindo ao usuário, a realização de uma
análise comparativa de, pelo menos dois exercícios.
VI – GRUPO DE CONTAS:
“Conta” é um título sob o qual se pode reunir transações da mesma natureza, isto é, a
reunião, sob um mesmo título, de fatos ou transações contábeis de igual natureza.
Exemplificando, se uma empresa compra, a prazo, mercadorias de um determinado
fornecedor, seu Contador poderá abrir um registro ou conta, cujo título seria o nome do
fornecedor. Nesse registro ficariam acumuladas todas as transações com aquele fornecedor.
Nome da conta
O lado esquerdo de uma conta é chamado o lado do “débito”, e o lado direito; é chamado o
lado do “crédito”. Assim, quando se realiza um lançamento à esquerda da conta, diz-se que
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está “debitando” essa conta; quando o lançamento é realizado no lado direito, está
“creditando” a conta.
Cada vez que se faz um lançamento a débito de uma conta, simultaneamente, deve-se
creditar outra conta pelo mesmo valor. Dessa maneira, num mesmo lançamento, a soma dos
débitos, é igual à soma dos créditos realizados. Ao lançamento e/ou contabilização dessas
transações, chama-se “escrituração” ou “Registro por Partidas Dobradas”.
Os diversos lançamentos que ocorrem nas contas, ora a débito, ora a crédito, provocam
aumentos ou diminuições nas mesmas. A diferença entre o total de débitos e o total de
créditos, realizados em uma conta, em determinado período, é denominado de “Saldo”.
O registro das diversas transações, em suas respectivas contas, deve sempre obedecer, os
critérios já mencionados de verificação da natureza da conta, finalidades ou prazos. Se isso
for feito de forma desordenada, o usuário terá sérias dificuldades para analisar e entender o
que significa cada transação. Para melhor entendimento, as contas devem ser reunidas em
grupos independentes, o que proporciona melhor visão da situação patrimonial. Essa reunião
é chamada de “Grupamento de Contas”.
As contas do Ativo são dispostas por ordem decrescente de liquidez, ou seja, em primeiro
lugar, aquelas contas, que mais rapidamente podem transformar-se em dinheiro. Isso vale
para todos os grupos do Ativo, que serão objeto de estudo específico, conforme abaixo:
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ATIVO CIRCULANTE
INVESTIMENTOS
ATIVO IMOBILIZADO
PASSIVO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO.
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U NIDADE 8
Objetivo: Demonstrar o transporte das informações contábeis para os razonetes, observando
seus efeitos nos livros contábeis
Escrituração Contábil
I – CONCEITO:
Escrituração é o registro dos fatos que ocorrem no patrimônio. Esse registro é feito em
ordem cronológica, o que dá à Contabilidade, característica da verdadeira História do
Patrimônio. Os registros evidenciam a expressão monetária dos fatos e os selecionam de
acordo com a natureza de cada um, proporcionando sua reunião em grupos homogêneos,
que distinguem os diversos componentes do patrimônio e suas respectivas variações.
Por exigência legal, as sociedades estão obrigadas a utilizar alguns Livros apropriados para
a escrituração de suas transações. Dentre os principais, pode-se destacar o “Diário” e
“Razão”.
II – PROCESSOS DE ESCRITURAÇÃO:
2.1 - Manual: mais antigo e rudimentar, mas ainda hoje é utilizado em grande escala;
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III – LIVROS CONTÁBEIS:
As empresas, seja qual for sua natureza jurídica, são obrigadas a usar e manter uma série
de livros, exigidos na legislação fiscal e tributária. Os principais são: o Livro Razão e Livro
Diário. Além disso, existem ainda outros livros facultativos.
RAZÃO:
Escrituração dos diversos fatos contábeis, da mesma natureza, em uma mesma conta, cujo
nome, será o que melhor representa os elementos agrupados.
O Razão pode ser sintético ou analítico. Neste último, permite-se o desdobramento dos fatos
administrativos registrados no razão sintético.
DIÁRIO:
O Livro Diário deve ser encadernado com folhas numeradas sequencialmente. Nas
escriturações mecanizadas, poderá substituir o Diário por fichas, sequencialmente
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numeradas. A adoção do Diário e Razão através de fichas permite a escrituração simultânea
e mais rápida de ambos os livros.
IV – ORDEM DE ESCRITURAÇÃO:
4.4 - Diário: Confeccionado com base no Borrador, somente após ter sido verificada sua
exatidão, através do Balancete de Verificação.
V – LANÇAMENTOS CONTÁBEIS:
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Fatos Permutativos:
Assim:
Situação Inicial
PL
Capital...... 100,00
Situação Final
PL
Capital .......................... 100,00
Fatos Modificativos:
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Situação Inicial
PL
Capital .......................... 130,00
Situação Final
PL
Capital .......................... 130,00
Lucro ........................... 60,00
Situação Final
PL
Capital .......................... 130,00
Lucro ........................... 60,00
Prejuízo ........................ (35,00)
Fatos Mistos:
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Exemplo: Empresa vende por 40,00, a dinheiro, parte de seu estoque de mercadorias que,
sabemos seu custo de aquisição foi de 25,00. As contas a serem movimentadas são: “Caixa”
que será aumentada pela entrada de 40,00; a conta “estoque” que será diminuída dos 25,00;
a conta “receita” face ao lucro de 15,00. Isso alterará a situação do PL ou situação líquida.
Considerando como situação inicial, o quadro da situação final acima, teremos:
Situação Final
PL
Capital .......................... 130,00
Lucro ........................... 75,00
Prejuízo ........................ (35,00)
Em função dos diversos fatos administrativos possíveis de serem registrados, fica fácil
entender os tipos de lançamentos contábeis, também conhecidos por “fórmulas de
lançamentos”, a saber;
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em cheque, de ferramentas, máquinas, móveis. Movimentaremos as contas “Ferramentas”,
“máquinas” e “móveis e utensílios” a débito e a conta “Banco Conta Movimento” a crédito.
Existem ainda lançamentos compostos onde são utilizadas duas ou mais contas para débito
e duas ou mais para crédito.
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U NIDADE 9
Objetivo: Demonstrar a necessidade de se padronizar os registros contábeis, de acordo com
as necessidades de cada empresa.
Plano de Contas
I – CONCEITO:
Cada empresa deverá elaborar o seu próprio Plano de Contas, de acordo com as suas
características próprias, porém, obedecendo, princípios e particularidades da Legislação do
Imposto de Renda e da CVM. Deve também, estar adaptado à Lei das Sociedades por
Ações.
II – CRITÉRIOS BÁSICOS:
Alguns critérios básicos devem ainda ser observados na elaboração do Plano de contas de
uma empresa:
Estoques
Produtos acabados
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Mercadoria para revenda
Produtos em elaboração
Matérias-primas
ATIVO CIRCULANTE
Disponível
Clientes
Outros créditos
Investimentos temporários
Estoques
PASSIVO CIRCULANTE
Empréstimos e Financiamentos
Fornecedores
Obrigações Fiscais
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05) As contas retificadoras (Ex. “Provisão para Devedores de Liquidação Duvidosa”) devem
constar do mesmo grupo das contas retificadas. Ex:
Duplicatas a receber
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
Capital subscrito
Capital autorizado
Reservas de capital
Lucros acumulados
07) As contas devem ser reunidas em grupos que definam, claramente, as características
comuns dos elementos do mesmo grupo. Ex:
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE
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DISPONÍVEL
Caixa
Numerários em trânsito
08) As contas de despesas devem constar de grupos que identifiquem os encargos dos
setores da empresa ou a natureza departamental:
DESPESAS OPERACIONAIS
DESPESAS DE VENDAS
COMISSÕES DE VENDAS
DESPESAS ADMINISTRATIVAS
DESPESAS GERAIS
VENDA DE PRODUTOS
VENDAS DE SERVIÇOS
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RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS
Assim, como se pode verificar, a exigência legal é que o Plano de Contas seja elaborado da
forma que melhor se identifique com a atividade da empresa, obedecendo, porém, as
particularidades da Legislação do IR e da CVM. Cada empresa deve elaborar seu Plano de
Contas, com quantidade de contas, quantas forem necessárias e suficientes para registrar
todas as suas transações contábeis sem, no entanto, estender em minúcias desnecessárias.
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U NIDADE 10
Objetivo: Analisar os principais conceitos sobre a situação financeira e econômica, bem
como a apuração do resultado
I – SITUAÇÃO FINANCEIRA:
Se comparar o Ativo Circulante e o Passivo Circulante, já é possível obter uma visão, mesmo
que não completa, da situação financeira da empresa à curto prazo. Essa informação pode
ser obtida através de uma fórmula simples que mede o índice de liquidez da empresa em
curto prazo.
ATIVO CIRCULANTE
= LIQUIDEZ CORRENTE
PASSIVO CIRCULANTE
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É ideal que, geralmente, o resultado seja > 1, ou seja, AC > PC.
= CAPITAL DE GIRO
O aumento do Capital Circulante ocorre quando as origens de recursos são maiores do que
as aplicações. E, ao contrário, a diminuição do Capital Circulante ocorre quando as
aplicações de recursos são maiores que as de origens.
Para obter uma visão da situação financeira da empresa, em longo prazo, basta incluir os
grupos de contas de longo prazo na fórmula acima, tanto para o Ativo, como para o Passivo.
Tem-se:
= INVESTIMENTOS
ATIVO CIRCULANTE + ATIVO REALIZÁVEL L. PRAZO.
Além desses índices, outras variáveis, podem ser consideradas para uma análise completa
da empresa.
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II – SITUAÇÃO ECONÔMICA
Uma boa política de distribuição de lucros adotada pela empresa é muito importante para o
fortalecimento do Capital Próprio. Se a política da empresa é distribuir aos sócios, todo ou a
maior parte do lucro obtido, possivelmente, em curto espaço de tempo, haverá situação de
enfraquecimento do Capital Próprio. Porém, com esse lucro, ou parte dele, retido na
empresa, aliado a, possíveis novos investimentos por parte dos sócios, o capital próprio se
fortalece e a Situação Econômica tende a apresentar equilíbrio.
Lucro: Resultado positivo, oriundo da diferença entre as Receitas e Despesas. Nesse caso,
Receitas maiores que despesas.
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Prejuízo: Resultado negativo, oriundo da diferença entre as Receitas e Despesas. Nesse
caso, despesas maiores que receitas.
A Contabilidade se utiliza de duas formas distintas para apurar resultados: através do Fluxo
Financeiro ( “Regime de Caixa”) e através do Fluxo Econômico ( “Regime de Competência”).
Regime de Caixa: No regime de caixa, são consideradas como receitas do período, aquelas,
efetivamente recebidas (entrada efetiva no “caixa”), assim despesas, aquelas efetivamente
pagas (saída efetiva do “caixa”).
As entidades com fins lucrativos são obrigadas, pela legislação fiscal, a adotarem o regime
de competência para apuração do resultado, porém, isso não impede que as mesmas se
utilizem, gerencialmente do regime de caixa como instrumento de controle.
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IV - RESULTADO E REFLEXO NO BALANÇO PATRIMONIAL
Como já visto anteriormente, uma das principais fontes de fortalecimento dos recursos
próprios, é o Lucro do exercício. Se mantidos na empresa, solidificam o Patrimônio Líquido e,
consequentemente, a situação líquida da empresa.
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 1 no “link” ATIVIDADES.
TEMA I
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U NIDADE 11
Objetivo: Aprofundar os conceitos sobre o Ativo, verficando sua composição, com uma
analise crítica, embasada pela Teoria Contábil
Ativo
I - CONCEITO:
Conjunto de bens e direitos oriundos das aplicações dos recursos à disposição da empresa.
As contas do ativo são resultantes de transações passadas, gerando benefícios futuros.
Todos os bens e direitos passíveis de avaliação monetária podem ser classificados no ativo.
Bens: É toda coisa suscetível de avaliação em dinheiro, que tenha a qualidade de satisfazer
a uma necessidade humana. No sentido contábil, são todas as coisas com expressão
monetária, que pertencem à empresa e estejam na sua posse direta ou indireta. Os bens são
classificados como bens móveis, bens imóveis, bens tangíveis e bens intangíveis.
- Bens móveis: coisas materiais que podem ser deslocados de um lugar para outro, sem que
suas características sofram qualquer alteração. Ex. mesas, cadeiras, veículos, etc.
- Bens Imóveis: coisas materiais que não podem ser mudadas de lugar sem a sua
destruição. Ex. prédios, terrenos, etc.
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benfeitorias em imóveis de terceiros, as marcas da indústria e comércio, as patentes de
invenção, os fundos de comércio, ponto de comércio, etc.
II - CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS:
As contas do ativo são classificadas no balanço, por ordem decrescente de liquidez, ou seja,
das que primeiro podem ser convertidas em disponibilidades (dinheiro em caixa ou em
banco) para as de menor conversão (contas a receber, estoques, etc.). Sob um aspecto
gráfico, pode-se esquematizar essas características da seguinte forma:
ATIVO
Investimentos
Bens e Direitos
Contas Devedoras
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O “ATIVO” se divide em dois grandes grupos: Ativo Circulante e Ativo não Circulante
Graficamente, o Ativo Circulante é o primeiro grupo do ATIVO. Essa disposição gráfica visa
obedecer a um dos critérios do Ativo, de que as contas devem ser classificadas em ordem
decrescente de liquidez, assim sendo, o grupo a que elas pertencem, naturalmente, devem
também obedecer a esse critério. Dentre todo o grupo ATIVO CIRCULANTE, é o que
apresenta maior grau de liquidez, pois, nele estão concentradas todas as contas de mais
fácil conversão em dinheiro existentes no Ativo.
Caixa: Inclui-se nessa conta, dinheiro, cheques recebidos e ainda não depositados, de
liquidez garantida.
Algumas contas apresentam restrições e/ou condições para que sejam disponibilizadas à
empresa. Exemplo disso são as contas de depósitos vinculados a operações de créditos,
contas mantidas em bancos em liquidação extrajudicial, etc. Essas contas não podem ser
classificadas como disponibilidades da empresa, mas sim, em outra rubrica, dentro do Ativo
Circulante ou no Ativo Realizável em Longo Prazo.
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Aplicações de liquidez imediata: Reúne as aplicações de curtíssimo prazo disponíveis no
mercado financeiro. Ex. Fundos diários de investimento.
Outros Créditos: Engloba várias outras contas, de fácil conversão em dinheiro como
Empréstimos a receber de terceiros, cheques em cobrança, adiantamentos. Bancos contas
Vinculadas, Tributos a recuperar, etc.
Tratamento de Despesas:
Débito Crédito
Despesas Antecipadas x
a Disponibilidades x
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A conta correspondente aos pagamentos das Despesas Antecipadas aparece como o último
elemento do Ativo Circulante, em virtude do grau de liquidez.
Ativo Realizável em Longo Prazo: Reúne contas da mesma natureza das contas do Ativo
Circulante, porém que sejam realizáveis após o término do exercício seguinte, normalmente
num prazo superior a um ano a partir do próprio Balanço. Ex. Títulos a receber, Bancos
contas Vinculadas, Investimentos Temporários em Longo Prazo, Despesas Antecipadas, etc.
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resistência dos órgãos reguladores dos padrões contábeis no Brasil, para evidenciação
dessa rubrica na Contabilidade, em função da subjetividade que envolve a mensuração dos
valores desses ativos. Como valorar, por exemplo, o capital intelectual em um fundo de
comércio?
Flutuações de preços;
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Segundo Ludicibus (1994), uma empresa utiliza seus Ativos para manter suas operações, a
fim de gerar receitas que superem o valor dos Ativos sacrificados em troca. O FASB através
do SFAC 6, diz Ativos são benefícios econômicos futuros ou prováveis, obtidos ou
controlados por um dada entidade em consequência de transações ou eventos passados. Os
Ativos são classificados por grupos, o que não altera a sua natureza que é a geração de
benefícios futuros.
b) Uma dada entidade pode conseguir o benefício e controlar o acesso de outras entidades
a esse benefício;
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Oportunidade – Qualquer informação perde a utilidade se não for oportuna. O benefício da
informação está ligado ao tempo em que se presta tal informação, pois o tempo deteriora a
capacidade informativa das demonstrações contábeis.
Precisão – Para fins gerenciais, a mensuração deve ser precisa o suficiente, de forma a
permitir ao gestor distinguir o mais adequado curso da ação.
BASES DE MENSURAÇÃO – Mais importante do que saber qual base utilizar, é preciso
observar quando utilizar uma ou outra base existente, levando-se em consideração a
relevância da informação para os diversos usuários. Isto porque os relatórios contábeis
retratam a situação econômica e financeira das organizações e devem atender às
necessidades dos diversos usuários da informação contábil. Diferentes usuários, diferentes
demandas!
Os Ativos podem ser mensurados com base em Valores de Entrada; Valores de Saída ou
pelo Valor Justo (Fair Value).
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Aquisitivo da Moeda serem adquiridos conforme as necessidades.
a) Custo Histórico;
Martins (1972) diz que: Custo Histórico é aquele que representa um valor pelo qual um
elemento do Ativo foi adquirido, ou construído sem que nenhuma atenção seja dada a
variação da capacidade aquisitiva da moeda entre a data de aquisição e outra qualquer.
Também não considera a variação do preço específico estocado.
Segundo Iudícibus (1994) o Custo Corrente é o somatório dos insumos contidos em um bem,
igual ou originariamente adquirido, menos sua depreciação. Hendriksen e Van Breda, o custo
corrente tem vantagens sobre o Custo Histórico, as quais são:
a) o custo corrente representa o montante que a empresa deveria pagar agora para obter o
Ativo ou seus serviços; portanto representa a melhor medida de valor dos insumos sendo
vinculados às Receitas correntes, para fins de predição;
c) o custo corrente representa o valor do Ativo para a empresa caso continue adquirindo tal
Ativo e não tenha sido adicionado valor ao Ativo da empresa;
d) a soma dos Ativos em termos correntes significa mais do que a soma de custos históricos
incorridos em períodos distintos;
e) permite a divulgação de lucro operacional em termos correntes, que pode ser usado para
predizer fluxos de caixa futuros.
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a variação da capacidade de poder aquisitivo da moeda. A característica principal dessa
forma de mensuração é a subjetividade.
Os valores de saída representam o valor pelo qual um Ativo pode ser trocado ou vendido no
mercado. Deve ser utilizado somente quando há evidência confiável disponível de valores de
saída como indicação de recebimentos futuros (Hendriksen e Van Breda - 1999). A
vantagem dessa forma é que a informação do preço de venda fica atualizada pelo mercado.
Mas dentre as desvantagens encontra-se a dificuldade de se estimar custos adicionais para
completar o ciclo de venda. Os valores de saída podem ser mensurados da seguinte forma:
d) Valores de Liquidação.
O Preço Corrente de Venda é o valor realizável líquido, ou seja, é o valor que está sendo
pago pelo comprador agora. Quando os preços correntes de venda representam o preço
futuro de saída.
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no uso desse método reside na falta de Ativo similar no mercado que possibilite encontrar
preço comparativo.
O Valor Justo, ou Fair Value, significa atribuir valores de mercado a Ativos e Passivos. Valor
este desejado por duas partes dispostas a negociar o Ativo sem favorecimentos. Pode
combinar preços de entrada e saída, dependendo do objetivo da mensuração. A
característica principal dessa forma de mensuração também é a subjetividade, já que há
liberdade de negociação entre as partes, visando encontrar um valor justo para ambos. O
Valor Justo pode ser utilizado quando as cotações dos preços não estão disponíveis em
mercados ativos, mas existem outras informações sobre preços.
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U NIDADE 12
Objetivo: Aprofundar o conhecimento sobre os Estoques, verficando a sua influência nas
demonstrações contábeis, bem como a IAS 02 que trata sobre a norma internacional de
reconhecimento.
Estoques
I – CARACTERÍSTICAS:
1. Produtos acabados;
3. Produtos em elaboração;
4. Matérias-primas;
6. Materiais auxiliares;
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7. Materiais semiacabados;
8. Mercadorias em trânsito;
11. Almoxarifado;
13. O estoque também abriga contas de dedução (contas credoras), tais como:
14. Provisão para redução ao valor de mercado (registra valor dos itens de estoque que
estiverem a custo superior ao valor de mercado);
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Para determinação do Lucro Bruto, é preciso diminuir da Receita Bruta o Custo das
Mercadorias Vendidas. Esse custo é resultado da seguinte equação:
CMV = 700.000
CMV = 680.000
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Lucro Bruto 1.520.000
No caso do Estoque Final, se alterado para mais, aumenta o lucro, como no caso da Alfa
Beta, consequentemente se alterado para menos, diminui o lucro. Em contrapartida, a
alteração no Estoque Inicial repercute de maneira inversa no lucro do período e,
consequentemente no Patrimônio Líquido.
Para fixar:
A finalidade desse método é eliminar dos estoques a parcela dos custos que, provavelmente,
não seja recuperável. A intenção é que perdas resultantes de estragos, deterioração,
obsolescência, redução na estrutura de preço de venda ou de reposição, sejam
reconhecidas nos resultados do exercício em que tais perdas ocorreram e não no exercício
em que a mercadoria é vendida, ou quando é feita sua reposição ou ainda, quando é
transformada em sucata.
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Para avaliação, através desse método, é preciso definir uma base cálculo para “Valor de
mercado”. Quando se tratar “matéria-prima” (sem intenção de venda), o valor de mercado é
calculado pelo custo de reposição. Quando se tratar de produto acabado (com intenção de
venda), o valor de mercado é calculado pelo valor realizável líquido = preço de venda (-)
despesa com venda.
Utilizado para mercadoria (geralmente de alto valor unitário), cujas vendas são controladas
por unidade, assim como sua compra determinando o preço específico de cada unidade
estocada e dando baixa, em cada venda, por unidade. Utilizado para avaliação de produtos
como veículos, máquinas de grande porte, etc.
A sigla é resultante da expressão: Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (em inglês: First in
First Out). Considera como custo na venda, o custo de aquisição da mercadoria mais antiga
remanescente no estoque. A partir da venda das mercadorias, ocorre a baixa das primeiras
mercadorias adquiridas. O estoque fica valorizado pelas últimas entradas remanescente.
Sigla é resultante da expressão: Último que Entra, Primeiro que Sai (em inglês: Last In First
Out). Considera como custo na venda, o custo de compra mais recente remanescente no
estoque. A partir da venda das mercadorias, ocorre a baixa das últimas mercadorias
adquiridas. O estoque fica valorizado pelas primeiras entradas remanescente.
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3.5 – Média Ponderada Móvel:
Considera como custo na venda, a média ponderada das diversas compras do mesmo item.
O estoque fica valorizado pelo preço médio ponderado.
IV – IAS 02 – ESTOQUES:
De acordo com o IAS 02, os estoques são reconhecidos no balanço de uma entidade quando
os riscos e benefícios associados a ele são transferidos para a entidade.
O estoque deve ser avaliado ao custo ou pelo valor líquido realizável, dos dois, o menor.
Valor líquido realizável é o preço estimado de venda menos os custos estimados de
completar e vender, que incluem custos relevantes de marketing e distribuição.
O custo dos estoques é determinado geralmente utilizando-se o método PEPS ou pelo custo
médio ponderado. O método UEPS não é permitido pela legislação vigente.
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U NIDADE 13
Objetivo: Analisar a contabilização das principais operações mercantis
I – INTRODUÇÃO:
As duplicatas são geralmente contabilizadas em conta sintética no Razão Geral, sendo seu
registro individualizado efetuado em razão auxiliar totalizado por cliente.
A forma mais comum de utilização desse papel é o “desconto duplicatas”, onde a empresa
entrega à Instituição Financeira, mediante endosso as suas duplicatas, cujos vencimentos
ocorrerão em datas futuras e esta, lhe entrega o montante correspondente ao valor face de
cada título, descontando, antecipadamente o valor dos juros decorrentes da data do crédito
em conta corrente, até o vencimento do título.
ATIVO CIRCULANTE
Clientes
Duplicatas a receber
Uma determinada empresa tem a receber $1.000, que foram descontados no banco. Sobre
esse valor o banco lhe antecipou $ 900. Foi retido no banco $ 30, a título de despesas
bancárias e $ 70 a título de juros. A contabilização ficaria da seguinte forma:
DÉBITO CREDITO
Desconto dos Títulos:
Bancos 900
Encargos Financ. A apropriar (Desp. Antec.) 100
a Duplicatas descontadas 1.000
Liquidação dos Títulos:
Duplicatas Descontadas 1.000
a Duplicatas a Receber 1.000
Pelo não pagamento dos Títulos (Com débito na conta corrente da empresa, realizado pelo
banco):
Duplicatas Descontadas 1.000
a Bancos 1.000
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2.2 – COBRANÇA SIMPLES:
A empresa entrega à Instituição Bancária, seus títulos, apenas para que esta realize o
trabalho burocrático de cobrança dos títulos junto aos seus clientes. No vencimento dos
títulos, os clientes efetuam o pagamento dos títulos na rede bancária, o crédito é efetuado na
conta corrente da empresa.
A empresa entrega à Instituição Bancária, seus títulos, para serem caucionados a uma
determinada operação de crédito rotativo. À medida que os títulos vão vencendo, a dívida vai
sendo amortizada automaticamente. O limite de crédito daquela operação pode ser
reutilizado, mediante a entrega de novos títulos em cobrança caucionada.
A empresa entrega à Instituição Bancária, seus títulos, para serem vinculados a uma
determinada operação de crédito não rotativo. À medida que os títulos vão vencendo, o saldo
permanece na conta vinculada, até que a empresa entregue novos títulos à instituição. Se
após avaliação da qualidade dos papéis, estes forem aceitos, a instituição pode liberar o
saldo da conta vinculada para a conta corrente de livre movimentação da empresa.
Trata-se de provisão para cobrir perdas estimadas na cobrança das contas a receber. Trata-
se de conta redutora do grupo “Clientes” que faz contrapartida com uma conta de despesa
com devedores duvidosos.
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U NIDADE 14
Objetivo: Verificar a essência da depreciação através da sua contabilização.
Depreciação
I – DEFINIÇÃO
Os elementos do Ativo Imobilizado têm, geralmente, uma vida útil limitada, do ponto de vista
econômico, e vão perdendo seu valor ao longo de sua utilização. A diminuição do valor
desses bens deve ser avaliada periodicamente, e contabilizadas nas contas de Depreciação,
Amortização ou Exaustão.
A depreciação consiste em registrar as perdas dos valores dos direitos que têm por objeto
bens físicos sujeitos a desgastes, ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou
obsolescência.
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A preocupação do Fisco com as taxas de depreciação repousa somente pela questão
abordada no parágrafo anterior, ou seja, no impacto que ela traz no recolhimento de tributos.
O Fisco admite que as empresas adotem outras taxas de depreciação, mas estas formas
precisam ser amparadas por Laudo Técnico Pericial.
Edifícios 4% 25
Instalações 10% 10
Veículos 20% 5
Uma análise na tabela acima permite concluir que um veículo, por exemplo, tem uma vida útil
de cinco anos, mesmo tempo de um sistema de processamento de dados. Vale aqui uma
reflexão. Os sistemas de processamento de dados sofrem os impactos da obsolescência,
motivados pelos avanços tecnológicos. Enquanto os veículos têm uma durabilidade
geralmente maior do que 5 anos.
Existem várias formas de cálculo da depreciação. Aqui, será abordado aqueles que são
usados com maior frequência:
O cálculo é feito pela divisão do valor do bem pelo seu tempo de vida útil; é comumente
denominado de método linear, e consiste no método mais utilizado pelas empresas:
Para calcular a depreciação por esse método, é preciso seguir os seguintes passos:
Somar os algarismos que compõe o número de anos de vida útil do bem. Num exemplo de
vida útil de 5 anos, teríamos 1 + 2 + 3 + 4 + 5 = 15
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A depreciação de cada ano é uma fração em que o denominador é a soma dos algarismos,
conforme obtido acima, e o numerador é para o primeiro ano “n”, para o segundo, (n-1),
depois n – 2, e assim sucessivamente, onde “n” é igual ao número de anos de vida útil do
bem. Considerando um bem no valor de R$ 5.000,00, a depreciação seria:
1 5 / 15 x R$ 5.000,00 R$ 1.666,67
4 / 15 x R$ 5.000,00 R$ 1.333,33
3 3 / 15 x R$ 5.000,00 R$ 1.000,00
4 2 / 15 x R$ 5.000,00 R$ 666,67
5 1 / 15 x R$ 5.000,00 R$ 333,33
R$ 5.000,00
Como pode ser verificado no exemplo acima, esse método apresenta valores maiores no
início que vão reduzindo ao final, até que o bem seja totalmente depreciado. Esse método é
coerente com os custos de manutenção que os bens geralmente incorrem, uma vez que
quanto mais novo, menor a necessidade de gastos com manutenção.
É baseado numa estimativa do número total de unidade que devem ser produzidas pelo bem
a ser depreciado, e a quota anual de depreciação. É expresso pela seguinte fórmula:
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Quota de Depreciação Anual=
Débito Crédito
A Depreciação Acumulada x
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U NIDADE 15
Objetivo: Aprofundar os conceitos sobre Passivo, verficando sua composição, com uma
analise crítica, embasada pela Teoria Contábil
Passivo
I - CONCEITO:
Composto de fonte de recursos, que podem ser internas ou externas. Como fontes internas;
o capital próprio, demonstrado no grupo do Patrimônio Líquido. Como fonte externa; o capital
de terceiros que abrange todas as obrigações. Dívidas para com terceiros, não vinculados à
empresa.
II - CARACTERÍSTICAS ADICIONAIS:
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O “PASSIVO” se divide em cinco grandes grupos: Passivo Circulante, Passivo não
Circulante, Resultado de Exercícios Futuros, Acionistas não Controladores e o Patrimônio
Líquido.
Se no Ativo tem o Ativo Circulante, como primeiro grupo na apresentação gráfica do balanço,
em obediência a ordem decrescente de liquidez; no PASSIVO, temos, graficamente, o
Passivo Circulante como o primeiro grupo em obediência a ordem decrescente de
exigibilidade. Dentre todos os grupos do PASSIVO, o Circulante é o que apresenta maior
grau de exigibilidade, pois nele, estão concentradas todas as contas que mais sofrem
pressão para serem pagas. Espera-se que a liquidação das contas desse grupo, ocorra
dentro do exercício social seguinte, ou de acordo com o ciclo operacional da empresa, se
este for superior a esse prazo.
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Debêntures e outros títulos de dívida: Trata-se de títulos, “normalmente”, de longo prazo,
emitidos pela empresa, com garantias que variam de um simples aval da empresa emitente,
até um bem móvel ou imóvel, as quais oferecem aos titulares (adquirente) o direito de se
creditar das mesmas em seus respectivos vencimentos, nas condições expressas na
escritura de emissão do certificado.
Além das debêntures, esse grupo engloba também outros títulos de captação, tais como:
Notas Promissórias, mais conhecidas como “Commercial Paper” e os “Eurobonds”. A
diferença básica entre a Debênture e o Commercial Paper, é relativa ao prazo que, nesse
último, varia de 30 a 180 dias se emitidos por companhias fechadas e 30 a 360 dias se
emitido por companhias abertas. Os Eurobonds, referem-se a capitação de recursos no
exterior. Normalmente são de valores mais expressivos que os demais títulos e podem ser
emitidos a longo e médio prazo. Resumindo, os Eurobonds representam títulos emitidos no
mercado internacional, sem destinação específica.
Fornecedores: Nesse grupo, devem ser registradas todas as transações com fornecedores
dos produtos destinados a produção ou venda da empresa. Em caso de empresas
importadoras, devem ser lançadas nessa rubrica, as obrigações com fornecedores
estrangeiros, separadamente dos fornecedores nacionais, observadas as regras para
atualização da dívida, com base na taxa cambial da data do balanço e o lançamento da
variação cambial na respectiva conta de despesa.
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Obrigações Fiscais: Essa conta reúne todas as obrigações da empresa para com o governo,
relativamente a impostos, taxas e contribuições sociais. Dentre os principais, pode-se
destacar: ICMS a recolher, IPI a recolher, IR a pagar, ISS a recolher, PIS a recolher, Cofins a
recolher, etc.
Esse grupo engloba todas as transações relativas às obrigações da empresa, que deverão
ser liquidadas após o próximo exercício social, ou conforme o Ciclo Operacional da empresa,
se esse for superior a um ano. As contas que compõem esse grupo acompanham o mesmo
raciocínio das contas do Passivo Circulante, naturalmente, observado o prazo para
liquidação. Dentre as principais, pode-se citar: Empréstimos e Financiamentos, Debêntures e
Outros Títulos de Dívida, Retenções Contratuais, Resgates de Partes Beneficiárias,
Provisões, etc.
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convertida em Lei, o referido grupo não deverá contemplar as Demonstrações Contábeis das
companhias.
Nos últimos anos tem se tornado muito comum, empresas (investidoras) adquirirem
participação no Capital de outras companhias (investidas). Muitas organizações, inclusive,
têm sido constituídas somente com esse objetivo social “participação em outras sociedades”,
essas empresas quando exercem o controle sobre a sociedade (s) INVESTIDA (s) são
denominadas Holding.
Dentro desse contexto, levando em consideração que uma empresa pode deter o
CONTROLE de outra, sem deter 100% das ações, e que o PL da INVESTIDORA reflete o
resultado da (s) empresa (s) INVESTIDA (s), surge a figura dos ACIONISTAS NÃO
CONTROLADORES.
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que é o CAPITAL PRÓPRIO da organização, onde são lançadas as Rubricas do Capital
Social, dos Lucros do Exercício, das Reservas, enfim, configura o PASSIVO NÃO EXIGÍVEL.
BALANÇO PATRIMONIAL
PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE
CONTROLADAS E CONSOLIDADAS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL DO PASSIVO
Esse grupo ampara toda a parte do passivo não exigível por terceiros, ou seja, nele está
registrada toda a fonte de recursos próprios da empresa.
Porque então, essa rubrica figura no lado direito do Balanço Patrimonial como obrigação?
Ocorre que o Patrimônio Líquido, expressa uma obrigação da empresa para com seus
proprietários, em que pese, não haja pressão por parte destes em reclamar o desembolso de
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sua aplicação. Nesse grupo, são registrados o Capital Social, as Reservas e os Lucros, do
Exercício e acumulado. Este grupo, face sua importância, será objeto de uma unidade no
decorrer deste estudo.
O momento do reconhecimento do passivo é uma questão que ainda gera polêmica, devido
a sua difícil mensuração. Em geral, as obrigações devem ser reconhecidas nas
demonstrações financeiras quando:
As contas com exigibilidade inferior a 12 (doze) meses serão lançadas no Ativo Circulante.
Quanto às demais obrigações, a Lei 11.638/2007 alterou o artigo 184 da Lei 6.404/76, em
seu inciso III, acrescentando que “as obrigações, encargos e riscos classificados no Passivo
não Circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando
houver efeito relevante”. (Texto da MP 449/2008). A novidade está no conceito de “valor
presente”, o que quer dizer que para melhor clareza sobre a situação líquida da empresa, as
obrigações de longo prazo deverão ter seus valores atualizados quando do fechamento dos
balanços.
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U NIDADE 16
Objetivo: Aprofundar os conceitos sobre o Patrimônio Líquido, verficando sua composição,
com uma análise crítica, embasada pela Teoria Contábil
Patrimônio Líquido
I – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
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Normalmente considerando o ativo maior que o Passivo, forma-se o Capital, em outras
palavras, a formação do PATRIMÔNIO LÍQUIDO, extraído da fórmula:
B + D – O = C ou
PL onde:
B = Bens; D = Direitos; O = Obrigações
ATIVO - PASSIVO = PATRIMÔNIO LÍQUIDO
II – CONCEITOS DE CAPITAL:
O Capital Próprio tem sua origem no conjunto de valores, que representa o recurso natural
da empresa, isto é, sua fonte própria, geradora de investimentos. É a parcela do Patrimônio
não exigível por terceiros.
Trata-se do capital nominal ou social; investimento inicial feito pelos proprietários (acionistas,
pressupondo-se uma sociedade por ações), registrado na Contabilidade na conta
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denominada “Capital”, no grupo do Patrimônio Líquido. O capital é alterado mediante novas
integralizações realizadas pelos acionistas, ou mediante incorporação de lucros e outras
reservas não distribuídas.
- Capital Realizado:
A Lei 6404 estabelece que a conta “Capital Social” discriminará o montante de recursos
subscritos, deduzida a parcela ainda não realizada, ou seja, ainda não integralizada pelos
acionistas. O Capital subscrito é aquele, em que os acionistas se comprometeram a
integralizar. A contabilização dessa transação seria:
100.000 100.000
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Bancos C/Movimento Capital a
Integralizar
80.000 80.000
- Capital Autorizado:
Trata-se de um montante previamente fixado no Estatuto Social das sociedades por ações,
representando o limite máximo em que a sociedade pode elevar seu capital social, sem a
necessidade da realização de Assembleia Geral para aprovação. A informação do Capital
Autorizado é bastante útil, devendo ser demonstrada nos Relatórios Contábeis, no Balanço
Patrimonial, descrito na conta “Capital Social”, ou simplesmente no título do Relatório
Contábil, logo após a descrição da Razão Social.
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fontes que originam o Capital de Terceiros são: Bancos, Companhias de Financiamentos,
Fornecedores, Empregados, Contas a pagar etc.
A apuração dos capitais numa empresa deve ser racional, objetivando a ampliação do
patrimônio, para a obtenção de maior lucratividade.
III – RESERVAS:
3.1 – Conceito:
São todas as reservas não decorrentes do lucro da empresa. São constituídas por valores
recebidos pela empresa que não transitam pelo resultado e que não foram decorrentes de
nenhum tipo de esforço da empresa. Não configura a existência de nenhuma obrigação
futura quando do recebimento dos recursos.
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Sua destinação pode ser:
- incorporação ao capital;
Pela emissão de novas ações, vendidas no mercado por seu valor nominal ou pelo preço
fixado na emissão, a empresa obtém lucro, no que chamamos de “ágio”, que vem constituir
uma reserva de capital.
Quando o preço cobrado pelas debêntures for superior ao seu valor nominal, o excedente
constitui uma reserva de capital.
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3.4 – Reservas de Reavaliação:
É constituída por 5% do lucro do exercício, até que seu valor atinja um máximo de 20% do
capital. Oferece garantia aos credores, porque pode ser utilizada para compensar prejuízos,
sendo essa sua principal destinação.
São constituídas por determinação do Estatuto Social, com finalidade precisamente definida,
bem como seu limite máximo. Não podem restringir ao pagamento de dividendos.
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perda provável, faz-se a reversão da reserva para a conta de lucros acumulados. Exemplos:
geadas ou secas, cheias, inundações, etc.
Também definida em assembleia geral. Visa atender a projetos de investimentos. Deve ser
justificada com orçamentos. Não pode ser constituída em detrimento do pagamento de
dividendos.
Deverá ser constituída quando a empresa tiver dividendo obrigatório a distribuir, porém não
dispõe de recursos financeiros para seu pagamento. O dividendo deixa de ser pago naquele
exercício e o seu valor apurado, constitui-se em reserva.
É facultativa. Poderá ser constituída quando não existir lucro realizado suficiente para o
pagamento de dividendos obrigatórios.
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Ou seja, as receitas, representadas pela entrada de capital no ativo, em forma de dinheiro ou
direitos a receber, bem como o consumo de bens ou serviços que servem na produção da
receita, com posterior apuração do resultado pela diferença entre as duas rubricas, são os
principais fatores que geram variações significativas no Patrimônio Líquido.
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U NIDADE 17
Objetivo: Analisar a definição de receita, com a verificação das suas caracteristicas de
contabilização, de acordo com a norma de contabilização internacional, o IAS 18, bem como
demonstrar os conceitos de despesa, com a verificação do seu grau de associação com as
receitas, analisando todos os aspectos apresentados na DRE, até a apuração do lucro.
I – INTRODUÇÃO:
Partindo dessa premissa, as receitas, por aumentarem o Patrimônio Líquido, são creditadas
em contas de “Receitas” e as despesas, por diminuírem o Patrimônio Líquido, são debitadas
em conta de “Despesas”.
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II – RECEITAS;
Existem diversas definições de receita na literatura contábil. Uma delas, diz que “Receita
pode ser definida como qualquer entrada de itens para o Ativo, seja sob a forma de dinheiro,
ou valores a receber, correspondente, geralmente, a vendas (produtos ou mercadorias) ou a
prestação de serviços por parte da empresa”.
Eventualmente, podem ocorrer Receitas eventuais que não fazem parte da atividade fim da
empresa, tais como recebimento de juros sobre depósitos, aluguéis sobre imóveis, juros
recebidos em aplicações financeiras.
Outro exemplo de Receita: As Não Operacionais, ou seja, aquelas que não guardam
nenhuma relação com as atividades da empresa, como por exemplo, a alienação de bens do
Ativo Imobilizado. Para entender melhor. Uma empresa que tenha como atividade a revenda
de produtos de mercearia. As receitas advindas da venda desses produtos serão as Receitas
Operacionais da empresa.
Se uma parte dessa venda foi a prazo, e o cliente pagou a duplicata correspondente em
atraso, provavelmente a empresa cobrará juros; esse juro passa a ser uma receita eventual,
que deve também ser registrada. E se esta mesma empresa resolve alienar, ou seja, vender
um veículo de sua propriedade? A entrada dos recursos oriundos dessa venda deve ser
lançada como Receita na Alienação de Ativos, e fazer parte do grupo de Receitas Não
Operacionais, na DRE - Demonstração do Resultado do Exercício. Isto porque, a finalidade
de existência da empresa é adquirir e revender produtos de mercearia. A venda do veículo
em nada tem a ver com as operações normais da empresa, e com a razão pela qual ela foi
criada.
2.1 – Mensuração:
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Pessoa Física, com anuências destas, e mediante pagamento do compromisso. Somente
nesse momento é que ela é objeto de contabilização.
De acordo com o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, esse momento
coincide, geralmente, com o momento da venda, e a Contabilidade reconhece dessa forma
porque é nesse momento que:
b) Nesse ponto, configura-se com mais objetividade e exatidão o valor de mercado (de
transação) para a transferência;
Críticos ao princípio da Realização da Receita alegam que esta deveria ser reconhecida já
nas fases, por exemplo, valorando estoques ao longo da cadeia produtiva. Independente de
cada fase, da cadeia produtiva, agregar valor ao Ativo, a Receita só deve ser considerada e
registrada nos livros da Entidade, quando as três condições acima forem satisfeitas.
De acordo com o IAS 18 a Receita deve ser quantificada pelo valor justo do montante
recebido ou a receber.
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RECEITA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – Deve ser reconhecida com base no estágio de
execução dos serviços; quando o resultado da transação puder ser estimado com
segurança. Isso ocorre quando:
b) for provável que os benefícios econômicos associados com a venda serão obtidos pela
entidade;
As receitas de Juros, royalties e dividendos, são reconhecidas somente quando for provável
que os benefícios econômicos atrelados com as transações serão obtidos pela entidade, e o
montante da receita puder ser mensurado com segurança.
Imaginemos uma empresa que recebeu $ 100 pela prestação de serviços durante um
determinado mês.
Caixa
a Receita de Serviços.................... $ 100
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Nos razonetes tem-se:
100 100
Receita de serviços
a Demonstração de Resultados.............. $ 100
Nos razonetes:
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III – DESPESAS:
Assim pode-se dizer que o momento da ocorrência de uma despesa é quando há consumo
de bens ou serviços no processo de geração de receitas. O Registro das despesas deve
coincidir então com o momento da utilização desses bens e serviços.
RESULTADOS FINANCEIROS LÍQUIDOS – A lei das S.A. diz que as despesas financeiras
devem ser apresentadas já deduzidas das receitas. Como exemplo de Receitas Financeiras,
podemos citar: os descontos obtidos no pagamento de duplicatas; os juros recebidos; as
receitas sobre investimentos temporários; os prêmios de resgate de títulos, entre outros.
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Como exemplo de despesas, temos os juros pagos ou incorridos; os descontos concedidos
pela empresa; despesas bancárias, entre outras. Assim, atendendo a Lei das S.A., as
Receitas e Despesas Financeiras, devem ser confrontadas, e o saldo, positivo ou negativo,
deverá ser lançado na D.R.E para apuração do Lucro Operacional.
Exemplo: Uma empresa que pagou $ 100 de salários durante um determinado mês.
Despesas de salários
a Caixa ...................... $ 100
Nos razonetes:
100 100
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Nos razonetes:
A característica principal dos ganhos e perdas extraordinários, é que estes, não deveriam
ocorrer frequentemente e também não deveriam ser considerados como fatores recorrentes,
em qualquer avaliação do processo operacional da empresa.
Para serem considerados itens extraordinários, as transações, têm que ser materiais, ou
seja, suportadas por uma clara evidência, mas precisam ser também, não usuais por
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natureza e não frequentes em sua ocorrência. Os termos “não usual” e “não frequente” são
muito subjetivos, por isso a classificação desses itens torna-se bastante difícil de
operacionalizar.
As perdas podem ser caracterizadas como oposto de ganho, ou seja, o efeito líquido
desfavorável que não surge das operações normais do empreendimento.
A subjetividade do conceito deixa dúvidas porque uma operação pode ser não usual, não
operacional, não ligada às atividades principais da organização e, mesmo assim, ser
recorrente. Um exemplo disso é a venda de ativos imobilizados.
Nas transações de compra e venda dos produtos e serviços, algumas situações sequenciais
podem surgir, e irão proporcionar alterações nos saldos finais líquidos das mesmas.
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Vendedor (fornecedor):
Registro na Devolução:
Devolução de vendas
a Caixa (ou clientes)
Registro no Abatimento:
Comprador:
Demonstração de Resultados
A Devolução de Vendas
O Abatimento sobre Vendas
Registro na Devolução:
Registro no Abatimento:
Caixa
O Abatimento sobre compras
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Encerramento no fim do período:
Devolução de Compras
Abatimento sobre compras
Compras / Estoque
São descontos concedidos pelo vendedor ao comprador por alguns motivos: clientes
especiais, premiação sobre compra volumosa, etc.
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Devoluções de compras CMV
VIII – LUCRO:
LUCRO BRUTO – Diferença entre as Receitas Líquidas, originadas pela atividade fim da
empresa, e o Custo das Mercadorias Vendidas. Essa medida de Lucro é útil para avaliar o
quanto à empresa compromete de sua Receita Bruta, com o Custo incidente sobre a
produção de um produto, a revenda de uma mercadoria ou a prestação de um serviço.
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I - RECEITA BRUTA DE VENDAS E Total das Receitas
SERVIÇOS
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CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A PAGAR Lucro
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ALFA BETA S/A
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - Em reais
EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO
2007 2006
Receita Bruta de Vendas
Mercado interno 302.403.688 266.799.188
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U NIDADE 18
Objetivo: Analisar a demonstração do Fluxo de Caixa, observando sua importância e
utilização, conforme CPC 03 - DFC
I – INTRODUÇÃO:
II – OBJETIVO E ALCANCE:
A Demonstração do Fluxo de Caixa de uma organização é útil para proporcionar uma clara
visão sobre a capacidade da Entidade de geração de caixa e equivalentes de caixa. A DFC
também evidencia a necessidade de liquidez da organização. Recentemente, a Lei
11.638/2007 substituiu a obrigatoriedade de publicação da Demonstração de Origens e
Aplicações de Recursos – DOAR, pela apresentação da DFC.
A DFC é dividida nos fluxos de caixa gerados pelas atividades, operacionais, de investimento
e de financiamento.
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São exemplos de fluxos de caixa gerados nas atividades operacionais:
f) Pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser
especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento;
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d) Recebimentos de caixa provenientes da venda de ações ou instrumentos de dívida de
outras entidades e participações societárias em joint ventures;
g) Pagamentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais
contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os pagamentos
forem classificados como atividades de financiamento;
h) Recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando
tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos
forem classificados como atividades de financiamento.
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Para melhor compreensão segue o significado dos principais termos relacionados a DFC, de
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 03:
TERMO SIGNIFICADO
Equivalentes de Caixa São aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que
são prontamente conversíveis em um montante conhecido de
caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de
mudança de valor.
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Auxilia também na comparabilidade de relatórios de desempenho operacional, pois reduz os
efeitos decorrentes da utilização de diferentes tratamentos contábeis.
A entidade pode divulgar o fluxo de caixa das atividades operacionais através do método
indireto ou Direto. A seguir, um exemplo de DFC pelo método direto:
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ALFA BETA S/A
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC
Atividades Operacionais
Recebimento de Clientes 59.000,00
Recebimento de Juros 600,00
Duplicatas Descontadas 10.000,00
Pagamentos
a fornecedores de mercadorias -20.000,00
de impostos -4.000,00
de salários -42.000,00
de juros -2.000,00
despesas pagas antecipadamente -5.200,00
Atividades de Investimento
Recebimento pela Venda Imobilizado 30.000,00
Pagamento pela Compra Imobilizado -40.000,00
Atividades de Financiamento
Aumento de Capital 20.000,00
Empréstimos de Curto Prazo 20.000,00
Pagamento de Dividendos -3.000,00
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U NIDADE 19
Objetivo: Abordar a demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados, verificando sua
aplicabilidade como demonstração.
A DLPA é uma das Demonstrações obrigatórias, de acordo com a Lei 6.404/76, e essa
obrigatoriedade se estende às empresas limitadas conforme prevê o Regulamento do
Imposto de Renda (RIR/1999).
O artigo 186 da Lei 6.404/76 estabelece o conteúdo e a forma da DLPA, ressaltando que
esta deverá conter;
c) As reversões de reservas;
e) Os dividendos distribuídos;
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h) O saldo final do período.
Reversão de Reservas
De Contingências 2.600,00
Destinação do Lucro
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U NIDADE 20
Objetivo: Demonstrar os itens que afetam o patrimonio líquido, através do demonstrativo das
mutações do patrimônio líquido.
I – CARACTERÍSTICAS:
Embora a DMPL não seja uma demonstração obrigatória pela Lei 6404/1976, a CVM exige
sua publicação pelas companhias de capital aberto.
Vale ressaltar que, na prática, quase todas as empresas que publicam demonstrações
contábeis, incluem a DMPL, pois esta representa ferramenta útil para avaliação da
movimentação que ocorreu nas diversas contas do PL durante o exercício social, indicando a
origem e os acréscimos ocorridos nas contas.
De acordo com o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (FIPECAFI, 2009), as
contas do PL podem sofrer variações por inúmeros motivos, tais como:
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e) Acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos;
g) Acréscimo pelo recebimento de valor que exceda o valor nominal das ações
integralizadas ou o preço de emissão das ações sem valor nominal;
O referido manual sugere que para elaboração desta demonstração o profissional contábil
deve se utilizar do recurso de papéis de trabalho, colunados, nos quais transcreva o nome
das contas, o saldo de abertura, e proceda aos lançamentos das movimentações das contas.
Abaixo apresentamos um modelo de DMPL constante do próprio manual, o qual ajudará na
compreensão da demonstração.
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II – MODELO DA DMPL:
TEMA II
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Capital Reservas de Reservas de Lucros Total
Realizado Capital Lucros Acumulados
Saldos em 31/12/2007 (publicação original) 134.000,00 30.780,00 53.952,00 39.180,00 257.912,00
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 2 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 21
Objetivo: Apresentar a demonstração do Valor Agregado, demonstrando sua obrigatoriedade
e preenchimento conforme CPC 09 - DVA
I – INTRODUÇÃO:
II – DEFINIÇÕES:
TERMO SIGNIFICADO
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Outras Receitas Representam valores que sejam oriundos, principalmente, de
baixas por alienação de ativos não circulantes, tais como
resultados na venda de imobilizado, de investimentos e
outras transações incluídas na demonstração do resultado do
exercício que não configuram reconhecimento de
transferência à entidade de riqueza criada por outras
entidades.
Valor Adicionado Recebido Representa a riqueza que não tenha sido criada pela
em transferência empresa, mas sim por terceiros, mas que tenha sido
transferida à organização, como, por exemplo, receita de
equivalência patrimonial, receitas financeiras, dividendos,
aluguel, royalties, etc.
III – CARACTERÍSTICAS:
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demonstração proporciona informações de natureza econômica e social, oferecendo a
possibilidade de avaliação das atividades da empresa e sua contribuição para o meio social
no qual está inserida.
IV – FORMAÇÃO DE RIQUEZA:
Receitas
Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços – inclui os valores das matérias-primas
adquiridas junto a terceiros e contidas no CPV – Custo do Produto Vendido, no CMV – Custo
da Mercadoria Vendida ou no Custo dos Serviços Prestados. Não inclui gastos com pessoal
próprio.
Perda e recuperação de valores ativos – inclui valores relativos a ajustes por avaliação a
valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc. Também devem ser
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incluídos valores reconhecidos no resultado do período tanto na constituição quanto na
reversão de provisão para perdas por desvalorização de ativos, conforme aplicação do CPC
01.
V – DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA:
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada a forma pela qual a riqueza da
entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa parte da DVA são:
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Impostos, Taxas e Contribuições – Valores relativos ao imposto de renda, contribuição social
sobre o lucro, contribuições ao INSS, que sejam ônus do empregador, bem como os demais
impostos e contribuições que a empresa esteja sujeita.
Conteúdo da DVA
A DVA deverá refletir os grupos conforme acima especificado, visando demonstrar o valor
agregado gerado pela companhia em suas atividades. A referida demonstração deve conter
o comparativo do ano atual e do ano anterior, com os percentuais a que corresponde cada
elemento do grupo.
2007 % 2008 %
1. Receitas
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2.1. Materiais Consumidos
7.1. Empregados
- Salários e encargos
- Honorários da Diretoria
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7.2. Tributos 2007 % 2008 %
- Federais
- Estaduais
- Municipais
- Juros
- Aluguéis
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U NIDADE 22
Objetivo: Demonstrar a função das Notas Explicativas bem como sua importância na
interpretação do balanço.
Notas Explicativas
I – DEFINIÇÕES:
O artigo 176, Parágrafo 4º da Lei 6.404/76, estabelece que “as demonstrações serão
complementadas por Notas Explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações
contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do
exercício”. Tais notas deverão ser utilizadas quando o detalhamento das informações for
relevante ao usuário da informação.
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Os ajustes de exercício anteriores;
II – FUNÇÃO:
VANTAGENS DESVANTAGENS
Apresentar mais detalhes do que é possível Por causa da crescente complexidade das
nas demonstrações empresas, há o risco de abuso das notas
explicativas, em lugar do desenvolvimento
Apresentar material quantitativo ou descritivo
apropriado de princípios que visem à
e importância secundária.
incorporação de novas relações e novos
eventos nas demonstrações propriamente
ditas.
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III – ESTRUTURA:
Resumindo!
As notas explicativas também são utilizadas para fornecer dados quantitativos detalhados
que não são suficientemente significativos para serem incluídos no corpo de uma
demonstração, e pode ser feito por meio de quadros complementares.
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U NIDADE 23
Objetivo: Demonstrar o processo de execução de folha de pagamento bem como suas
definições conforme o IAS 19.
I – INTRODUÇÃO:
Esse é um assunto novo no universo contábil. Até o ano 2000 apenas duas fontes tratavam
do tema, apenas com relação a evidenciá-lo, nas Notas Explicativas da Entidade
patrocinadora (Interpretação Técnica do IBRACON 01/91 e Parecer de Orientação n.º 24/92
da CVM). No ano 2000, porém, o Parecer CVM n.º 371 e o pronunciamento n.º 26 do
IBRACON tratou das questões da contabilização dos benefícios pagos a empregados,
ressaltando a importância dessa evidenciação não se limitar à indicação nas Notas
Explicativas.
II – REMUNERAÇÃO:
É certo também que indivíduos têm preferências diferentes, e já foi comprovado em diversas
pesquisas que a remuneração em dinheiro por si só, não é garantia de um desempenho mais
eficiente, nem mesmo consegue reter os talentos nas organizações do século XXI. Era
preciso então encontrar maneiras de recompensar os colaboradores através de outras
formas de remuneração.
Daí surgiu o conceito de remuneração estratégica que consiste num conjunto de diferentes
maneiras para remunerar os funcionários, que contempla a remuneração básica, paga
através do salário mensal, ou por hora; os incentivos salariais, muito comum nos dias de
hoje, que são pagos através de bônus e participações nos resultados; e os benefícios.
Esses benefícios são comumente oferecidos através de assistência médica, seguro de vida e
plano de previdência privada, e representam gastos substanciais para a empresa,
principalmente se levar em consideração a própria alteração nas formas de remuneração
que vêm ocorrendo recentemente, já que os benefícios não pecuniários passaram a ocupar
uma parcela mais representativa dos salários.
De acordo com o IAS 19, esses benefícios são formas de remuneração pagas por uma
entidade em troca da prestação dos serviços por estes empregados. Estes benefícios
incluem salários, benefícios por demissão ou término de contrato e outros benefícios pós-
emprego tais como aposentadoria (pensão), seguro de vida e seguro saúde.
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Especialmente no caso de planos de pensão esses podem ser classificados como: Plano de
Contribuição Definida e, Plano de Benefício Definido.
Um plano de contribuição definida é aquele no qual entidade paga contribuições fixas a uma
entidade separada (fundo) e não tem nenhuma obrigação adicional. Todos os demais planos
são planos de benefício definido. .
A obrigação pelo plano de benefício definido deve ser contabilizada pelo seu valor presente.
A taxa usada para descontar obrigações do plano baseia-se em taxas aplicáveis a papéis de
corporações de primeira linha ou do governo.
Os ativos do plano, quando existirem, dever ser avaliados a seu valor justo. Custos do
serviço passado devem ser alocados pelo método linear ao longo do tempo remanescente
até que os benefícios sejam adquiridos.
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U NIDADE 24
Objetivo: Analisar a contabilização de subsídios governamentais, observando sua
importância e utilização, conforme o CPC 07 Subvenção governamental.
I - CONCEITOS
TERMO SIGNIFICADO
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entidade.
As subvenções são designadas por subsídios, incentivo fiscal, doação e prêmios, entre
outras formas.
II – RECONHECIMENTO
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A subvenção só é concedida de forma gratuita em caráter excepcional; geralmente, para
obtê-la a empresa tem que cumprir determinadas obrigações;
Assim como os tributos são lançados no resultado deve-se registrar as subvenções também
numa conta de resultados, já que essencialmente trata-se de uma extensão da Política Fiscal
da Entidade.
Atenção!
Enquanto não atendidas tais obrigações, a subvenção deve ser lançada no Ativo, tendo
como contrapartida uma conta específica do Passivo:
Para reconhecimento da Receita, é preciso ter cuidado para apropriar os custos e despesas
correspondentes!
Caso a subvenção tenha sido recebida através de um bem, como por exemplo, um terreno
para construção da empresa, este não poderá ser lançado diretamente no resultado, mas
sim no Ativo, tendo como contrapartida uma conta do Passivo.
Outro método deduz a contrapartida do próprio Ativo recebido como subvenção, para se
chegar ao valor escriturado líquido do Ativo, que pode até ser nulo. A subvenção é
reconhecida como Receita durante a vida do Ativo depreciável, por meio de crédito contra a
depreciação registrada no resultado.
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IV - APRESENTAÇÃO NA D.R.E.
A Subvenção pode ser apresentada como Crédito, separadamente sob o título de Outras
Receitas, ou como dedução da despesa relacionada. Caso seja Subvenção para abatimento
de algum tributo, deve ser lançada no grupo de tributos ou “Outras Despesas”, o importante
é sempre registrá-la de acordo com a sua natureza.
Uma Subvenção Governamental que tenha que ser devolvida deve ser contabilizada como:
Revisão de Estimativa Contábil; Mudança nas Estimativas Contábeis, e Correção de Erros.
O reembolso deve ser aplicado em primeiro lugar contra qualquer crédito diferido não
amortizado, relacionado à subvenção. Na medida em que o reembolso exceda tal crédito
diferido, ou quando não exista crédito diferido, o reembolso deve ser reconhecido
imediatamente como despesa.
O reembolso de Subvenção recebida como Ativo, deve ser registrado aumentando o valor
escriturado do Ativo, ou reduzindo o saldo da receita diferida pelo montante reembolsável.
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U NIDADE 25
Objetivo: Analisar criticamente os conceitos e finalidades das Provisões e das Contingências,
conforme o IAS 37 – Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
Provisões e Contingências
I – PROVISÕES
1.1. DEFINIÇÕES:
Mas existem obrigações que serão ou poderão ser exigidas da empresa, mas que não existe
uma certeza quanto ao seu valor, e nem a data certa em que sua quitação será exigida. Para
esses eventos, a empresa precisa registrar provisões. Isto porque embora não haja data e
valor exato, no PASSIVO devem ser reconhecidos as obrigações, encargos e riscos,
conhecidos e calculáveis (Manual de Contabilidade – FIPECAFI).
Mas existem outras provisões cujo grau de incerteza é bem maior, são elas: provisões para
riscos fiscais, trabalhistas e cíveis; provisão para reestruturação; provisão para benefícios a
empregados (planos de aposentadoria ou pensões); provisão para garantias.
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1.2. – RECONHECIMENTO:
O montante reconhecido como uma provisão deve ser a melhor estimativa dos desembolsos
exigidos para liquidar a obrigação atual na data do balanço. As provisões devem ser
revisadas a cada data de balanço e ajustada para refletir a melhor estimativa atual.
A utilização das provisões deve ser limitada aos propósitos para que forem originalmente
reconhecidas.
II – CONTINGÊNCIAS
2.1. DEFINIÇÕES:
a) Há uma obrigação possível que surge de eventos passados e cuja existência será
confirmada somente pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos, que não
estejam totalmente sob o controle da entidade;
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b) Há uma obrigação atual, que surge de eventos passados, e seja improvável que uma
saída de recursos contendo benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação;
Os passivos contingentes não devem ser registrados, devem ser divulgados de modo
compreensivo nas demonstrações contábeis, a menos que uma saída de recursos seja
considerada remota.
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U NIDADE 26
Objetivo: Analisar criticamente os vários demonstrivos contábeis disponíveis na
Contabilidade.
I – CONCEITO;
II - OBJETIVO:
III – FINALIDADE:
V – TIPOS DE ANÁLISE:
A análise dos relatórios ou demonstrações contábeis pode ser efetuada de várias formas,
dentre as quais, as mais utilizadas são:
Esse tipo de análise objetiva a medição percentual de cada componente em relação ao total
de que faz parte. A medida é um coeficiente que indica a proporção de cada componente em
relação ao todo. Exemplo:
Montante Índice
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O índice “100” é utilizado como representativo da série básica. Os índices de evolução são
calculados pela regra de três, simples direta. Exemplo:
2007 2008
Ativo Permanente
Patrimônio Líquido
Nesse tipo de análise, deve ser sempre levado em consideração alguns aspectos, que são
de suma importância para avaliação do resultado do indicador. O ramo de atividade da
empresa é um desses aspectos. Outro aspecto muito importante é a política de negócios que
a empresa adota, dentre as quais se pode destacar:
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- Política agressiva: financia suas necessidades de curto prazo com recursos de curto prazo
e suas necessidades de longo prazo com recursos de longo prazo. É considerada uma
política de risco.
- Misto das duas técnicas: a empresa utiliza-se das duas formas de acordo com o negócio e
o seu retorno. É a mais comum, em função das frequentes oscilações do mercado.
VI – PRINCIPAIS INDICADORES:
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Imobilização do Patrimônio Liquido: Identifica o grau de imobilização do Patrimônio Líquido,
ou seja, quanto do Ativo Permanente é financiado pelo Patrimônio Líquido.
Ativo Permanente
Patrimônio Líquido
Apontam a capacidade que a empresa tem de honrar seus compromissos com terceiros.
Exemplos:
Disponível
Passivo Circulante
Ativo Circulante
Passivo Circulante
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Liquidez Geral: Indica a capacidade de solvência de compromissos a curto e em longo prazo,
utilizando-se do Ativo Circulante e Ativo Realizável em Longo Prazo.
Resultado Líquido
Patrimônio Líquido
Resultado Líquido
Ativo Total
Vendas Líquidas
Ativo Total
Permitem avaliar os prazos em que a empresa está girando suas atividades, comparando-os
com as demais transações contábeis. Exemplo:
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Rotação dos Estoques: Indica o prazo médio em que se dá a renovação dos estoques em
virtude das vendas.
Estoque
Custo das Mercadorias Vendidas
x Número de dias que se refere o CMV
Recebimento médio das Vendas: Permite verifica grosso modo, o prazo médio de
financiamento das vendas à clientes.
Além, destes, muitos outros indicadores podem ser extraídos das Demonstrações
Financeiras.
As dificuldades de uma empresa, quase sempre não são percebidas pelos interessados, sem
que haja uma profunda avaliação dos demonstrativos, de forma global e comparativa,
considerando-se os aspectos já citados, bem como outros fatores externos como indicadores
econômicos do país, índices inflacionários, estudos setoriais, etc.
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Pode-se citar alguns erros estratégicos, muitos deles, visualizados através das diversas
análises apresentadas acima, que podem culminar com a deterioração econômica da
empresa:
- Descaso tecnológico, caracterizado pela não modernização dos equipamentos e pela não
renovação dos produtos;
- ausência de controle de gestão que não somente pode ser considerada uma causa
estrutural, mas impede o empresário de perceber a tempo e de corrigir a deterioração da
empresa.
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Sob os aspectos operacionais podemos citar: falta de pagamento, no vencimento, das
operações; solicitação de renovação de operações; falta ou dificuldade para cobertura de
garantias; excesso de utilizações de limites de créditos; aceitação de taxas elevadas em
operações de crédito; exportações para países em conhecida situação de insolvência, etc.
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U NIDADE 27
Objetivo: Apresentar o sistema público de escrituração digital,evidenciando a sua
obrigatoriedade, requisitos tecnicos necessários para sua utilização
I – EVOLUÇÃO:
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buscar tais dados. Essa foi a forma encontrada para melhorar sua eficiência na arrecadação
e fiscalização.
Entre os anos de 2005 e 2007, o governo investiu cerca de 525 milhões de Reais na
modernização da administração tributária e aduaneira. Esses investimentos fizeram da
Receita Federal do Brasil um órgão de excelência e renome mundial em sistemas de
informações fiscais.
A atual era da tecnologia digital a serviço do Fisco: através do Decreto 6022/2007, foi criado
o SPED – Sistema Público de Escrituração Digital. Este sistema consiste num instrumento
que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e
documentos que integram a escrituração comercial e fiscal das empresas, mediante um fluxo
único de informações.
O projeto SPED compreende a Nota Fiscal Eletrônica (NFE), a Escrituração Contábil Digital
(ECD) e a Escrituração Fiscal Digital (EFD). Os quais serão detalhados nas próximas
unidades.
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Uma maior facilidade na arrecadação de impostos;
a) Redução nos custos, tanto das empresas quanto dos órgãos de fiscalização;
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II – PREMISSAS:
O projeto SPED foi idealizado pelo Fisco, mas vem sendo construído com a participação de
diversos órgãos, e empresas privadas. Participaram do projeto piloto as seguintes
companhias: Siemens, Kaiser, Ford, Wickbold, Souza Cruz, Bosch, Petrobrás, Eurofarma,
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ON-Officenet, Ultragaz, GM, Sadia, Volkswagen, Eletropaulo, Petrobrás Distribuidora, Dimed,
Toyota, Gerdau, Telefônica.
IV – ABRANGÊNCIA:
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PIS/Cofins ICMS
CVM: IRPJ
Apuração ICMS
Dacon DIEF
ITR LALUR
DFP
Susep:
CSLL Formulários
Apuração Publicações
de CSLL
V – REQUISITOS TÉCNICOS:
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O arquivo do SPED será formado por blocos, sendo os blocos 0 e 9, de abertura e
encerramento, comuns à ECD e à EFD. Os blocos A, B, C, D, E, H e 8, dizem respeito
apenas ao SPED Fiscal (EFD); nos blocos I e J, serão gravadas as informações dos
Lançamentos Contábeis (I) e das Demonstrações Contábeis (J), objeto da ECD. Os blocos
K, L e Z, serão registros relativos à Folha de Pagamento (K), aos registros de natureza
financeira e orçamentária (L), e Registros Auxiliares, que envolvem a parte de finanças e
cadastro de bens (Z). O quadro abaixo sintetiza os blocos o SPED, e sua destinação:
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U NIDADE 28
Objetivo: Demonstrar o novo formato de nota fiscal apresentando sua legislação, validação.
I – DEFINIÇÃO:
A Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, foi criada para facilitar o trabalho do governo no
acompanhamento do processo de compra e venda de mercadorias e serviços, entre as
empresas. De nada adiantaria para o Fisco, ter controle sobre toda a escrituração das
empresas, seus livros fiscais e comerciais, se ele não tivesse certo domínio sobre o início da
operação.
A mercadoria vai transitar com o DANFE – Documento Auxiliar da NF-e, que poderá ser
impresso em papel A4, comum, eliminando a exigência de confecção de blocos ou
formulários de Notas Fiscais, emitidos em diversas vias.
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No caso de problemas momentâneos, e de força maior, na geração do arquivo, e/ou na
validação junto às Secretarias de Fazenda, o contribuinte obrigado à NF-e poderá emitir a
Nota Fiscal em formulário especial, que será adquirido na Casa da Moeda, e cujo custo será
bastante expressivo, visando inibir sua utilização indevida.
Dados da Empresa
Emitente
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Dentre os benefícios citados pelas empresas que já estão operando com a NF-e, pode-se
destacar:
Planejamento de logística, uma vez que a NF-e é recepcionada antes mesmo das
mercadorias chegarem à empresa;
II – LEGISLAÇÃO:
Para melhor compreensão da Legislação que ampara a Nota Fiscal Eletrônica, observe o
quadro abaixo, os principais Ajustes SINIEF, Atos COTEPE, Convênios e Protocolos,
atualizados até 31/12/08:
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Certificação Digital de de cancelamento e condições e objetivos,
qualquer estabelecimento do transmissão da NF-e em alinhando Receita Federal e
contribuinte e não só da contingência; Estadual;
empresa matriz; estabelece
34/2008 – Especificações Protocolo de ICMS10/2007 –
novos procedimentos
das emissões em Obrigatoriedade da NF-e;
alternativos de contingência,
contingência, e utilização do
entre outros. Protocolo de ICMS11/2007 –
formulário de segurança;
Criação da SEFAZ virtual do
35/2008 – Especificações Rio Grande do Sul;
técnicas do formulário de
Protocolo 68/08 – Institui a
segurança;
SEFAZ virtual da Receita
47/2008 – Altera ato anterior. Federal do Brasil,
denominada SEFAZ
VIRTUAL DE AMBITO
NACIONAL.
III – VALIDAÇÃO:
Para melhor ilustrar essa operação, segue um resumo ilustrativo de todo o processo da NF-
e, extraído da apresentação da empresa Dimed (Ache) uma das participantes do projeto
piloto do SPED.
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IV – OBRIGATORIEDADE:
Nos protocolos ICMS 30/2007, 88/2007, 68/2008 e 87/2008, podem ser consultadas as
empresas que são obrigadas à adoção da NF-e. Dentre as empresas estão os fabricantes e
distribuidores de cigarros; os produtores, formuladores e importadores de combustíveis; os
fabricantes de automóveis; fabricantes de bebidas alcoólicas; concessionárias de veículos,
entre outros.
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U NIDADE 29
Objetivo: Apresentar o novo modo de Escrituração Fiscal exigido pelos orgãos reguladores,
demonstrando questões práticas de sua utilização
I - DEFINIÇÃO
A Escrituração Fiscal Digital foi instituída pelo Convênio ICMS 143/06. É um dos
componentes do projeto SPED e visa a substituição dos Livros de Registro de Entradas,
Registro de Saídas, Registro de Apuração do ICMS, Registro do IPI e Registro de Inventário,
por um arquivo único, enviado por meio digital.
II – LEGISLAÇÃO:
O quadro abaixo traz o conteúdo resumido da legislação que trata da instituição, do leiaute e
da condução do processo de Escrituração Fiscal Digital.
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III – PREENCHIMENTO:
A partir de sua base de dados, a empresa gerará um arquivo digital, de acordo com o leiaute
estabelecido pelo ato COTEPE. Esse arquivo deverá conter todas as informações de
interesse do fisco Federal e Estadual, relativos ás apurações do ICMS, do IPI, ISS,
informações de estoque e inventário, entre outros requisitos. A EFD contempla muitas
informações, cuja maioria diz respeito àquelas constantes na NF, no Cadastro de
Fornecedores e Clientes da empresa, algumas correlações com tabelas do IBGE (para
preenchimento de municípios e estados) e Correios (CEP). A periodicidade do envio da EFD
será mensal.
IV – VALIDAÇÃO:
Gerado o arquivo, este deverá ser submetido ao programa validador da RFB, para tanto,
será necessário instalar o PVA. Após importação o arquivo poderá ser validado, não
havendo restrições, deverá ser assinado digitalmente e enviado para a RFB.
Apresenta-se abaixo o esquema de geração, validação e envio da EFD, e o papel que cada
participante terá nessa nova forma de escrituração fiscal.
A EFD tende a eliminar diversas obrigações acessórias exigidas pelo Fisco, inclusive o envio
do SINTEGRA.
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U NIDADE 30
Objetivo: Apresentar o novo modo de escrituração contábil, que subistituirá o Livro Diário,
demonstrando questões práticas de sua utilização
I – DEFINIÇÃO:
A Escrituração Contábil Digital (ECD) é a parte do projeto SPED que diz respeito à
substituição dos Livros e Demonstrativos produzidos anualmente pela Contabilidade, por
arquivo eletrônico similar. O produto gerado pela ECD será: O Livro Diário, o Livro Razão,
Balancete Diário, Balancete Diário por conta, Demonstrações Contábeis, Balanço
Patrimonial, e Tabelas.
É muito comum que cada empresa possua um Plano de Contas, adequado ao seu tipo de
atividade, por exemplo, uma empresa comercial não precisa ter em seu Plano de Contas, a
Conta Estoque de Matéria-Prima. Mas além de contas diferentes, também há divergência na
nomenclatura, alguns gravam a conta Clientes como Duplicatas a Receber. Para evitar
confusões, o governo criou um Plano de Contas Referencial, e os Contadores deverão
transmitir o arquivo do SPED obedecendo rigorosamente à sequência e nomenclatura deste
plano, do contrário, o Validador da ECD não aprovará o arquivo para transmissão. Assim,
mesmo que a empresa opte por adotar um plano de contas voltado para sua atividade, no
momento de gerar o arquivo para atender à ECD, este deverá transferir os saldos para as
contas equivalentes do Plano Referencial.
- A partir do ano calendário 2009, as demais empresas optantes pelo Lucro Real.
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As empresas que optam pelo Lucro Presumido, ou pelo Simples Nacional, ainda não foram
convocadas pelo governo a substituírem seus Livros e Demonstrativos pela ECD, mas a
ideia do governo é que em 2010, o projeto avance para esse tipo de empresas.
II – LEGISLAÇÃO:
Ato Declaratório COFIS 36/07 Aprova Tabelas de Códigos e Regras de Validação do PVA.
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III – ESCRITURAÇÃO:
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IV – VALIDAÇÃO:
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Abaixo o fluxo do envio da ECD, até a disponibilização do arquivo para os membros
autorizados a ter acesso às informações do Repositório Nacional, local virtual no qual a RFB
armazenará os arquivos das empresas obrigadas à apresentação da ECD.
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Resumindo:
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Transmitir o arquivo SPED;
Receber o Arquivo de
Transmissão;
Antes de iniciar sua Avaliação on-line, é fundamental que você acesse sua SALA
DE AULA e faça a Atividade 3 no “link” ATIVIDADES.
Atividades dissertativas
Realizar uma resenha de duas páginas sobre o tema: O impacto do SPED na escrituração
contábil, demonstrando seus impactos na forma de contabilizar.
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TEMA III
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G LOSSÁRIO
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Glossário, em sua
sala de aula, no site da ESAB.
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B IBLIOGRAFIA
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Bibliografia, em sua
sala de aula, no site da ESAB.
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