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Primeiro Capítulo
Nem uma corrente é apropriada ou contrária, para aqueles que não sabem
para que porto estão se dirigindo. É necessário que você defina com precisão
onde quer chegar.
Já as pessoas que conseguem definir com precisão as suas metas e vêem
claramente os seus objetivos, sabem qual é a hora que devem remar
vigorosamente a maré lhes é contrária e aproveitam as correntes que lhes são
favoráveis.
Essa é uma diferença muito importante que faz uma grande diferença entre os
que querem chegar lá, e os que simplesmente vivem, levados ao sabor das
correntes da vida.
Eu espero que você ao terminar de ler este livro, possa definir qual o rumo que
quer para a sua vida.
Imagine a seguinte cena:
Um navio do tipo transatlântico, bem no meio do oceano, dotado de todos os
recursos tecnológicos, com os mais modernos e sofisticados instrumentos de
navegação, com possantes máquinas, com combustível suficiente para cruzar
os sete mares e com o leme quebrado.
Todo ser humano é um possante navio que tem a sua disposição 24 h o mais
sofisticado computador do universo, e esse computador é o seu cérebro,
contudo não saber usa-lo é como o quadro que eu lhe apresentei do navio com
o leme quebrado.
META, é todo aquilo que eu quero ter, ser ou fazer, por exemplo:
Comprar uma casa, Ter vinte milhões no banco, comprar um veleiro, ter um
bom relacionamento com a minha mulher, dar uma educação de qualidade
para os meus filhos, ou ainda coisas simples como cortar a grama de casa na
semana que vem etc...
Como você pode perceber, qualquer coisa que você ainda não tem e quer ter é
uma meta.
Já OBJETIVO, eu defino como sendo o momento em que a meta se torna em
realidade.
Possuir a casa dos meus sonhos, ter a quantia que eu estipulei no banco
(procure ser mais específico para o que ou o que você vai fazer com esse
dinheiro), realizar a tarefa de cortar a grama de casa, são formas de objetivar
as metas que eu estabeleci.
Interrompa mais uma vez a sua leitura, pegue uma caneta, algumas folhas de
papel e pelos próximos cinco ou dez minutos, escreva todos os seus sonhos e
por favor faça isso sem nem um tipo de restrição ou censura, não se preocupe
se essas metas são ou não realizáveis, simplesmente escreva.
Procure ser bem objetivo.
Agora pegue o material que você escreveu e analise-o.
Como você pode perceber, existem metas que são possíveis de se objetivar
rapidamente, enquanto que para que outras metas venham a ser realizadas são
necessários, meses, anos e as vezes até uma vida toda para que possamos
transformar em realidade aquilo que queremos.
Volte novamente para o material que você escreveu e ponha do lado de cada
meta as letras C M L
C – Curto prazo
M – Médio prazo
L – Longo prazo
Certamente que você deve estar se perguntando o que é uma meta de curto,
médio ou longo prazo e eu gostaria de dizer que é você que vai ter que
estabelecer esse critério, lembrando-lhe que aquilo que você pode considerar
que dá para fazer em poucas horas, talvez eu leve dias para fazer a mesma
coisa.
Quer um exemplo?
Você pode ter estabelecido como meta comprar um carro importado no fim do
ano que vem, já um príncipe Árabe, dono de vários poços de petróleo,
precisará apenas do tempo necessário para preencher um cheque.
Não importa que o tempo seja longo, ou não. O importante é a definição
daquilo que você quer.
Uma vez que você saiba o que quer, fica muito fácil começar a reunir os
recursos para tornar os seus sonhos em algo real.
Por outro lado, este não é um livro de faz de contas, entre o querer e o ter ou o
ser, tem uma diferença muito grande, pois existe uma separação entre os
sonhos e a realidade. Muitas pessoas fazem como a estória do mendigo que
ocasionalmente encontrou em uma lata de lixo um desse livros mágicos de
pensamento positivo. O livro dizia que para se ter algo, bastava colocar na
“tela mental” o que se queria e ao se mentalizar com bastante fé, isso bastaria
para que logo “forças ocultas”, poderosas de todo universo, começariam a
conspirar por ele e breve ele teria tudo que fosse capaz de desejar.
O mendigo foi capaz de estabelecer uma meta e chegou a acreditar nela.
Ele desejou ter um belo palácio, com muitos recursos e servos, desejou ter
comida em abundância, ter o respeito dos seus conterrâneos.
O mendigo de nossa estória, acreditou no seu sonho, porém até hoje ele
continua sendo mendigo e está remexendo nas latas de lixo em busca de restos
de comida.
O que aconteceu?
Por que ele não conseguiu o que queria?
É que entre o querer e o ter, existe uma separação muito grande e que
necessariamente é preenchido por trabalho árduo e sério.
METAS OBJETIVOS
META – Como já foi dito é tudo aquilo que pode ser definido como algo que
se quer alcançar.
INPUT OU ENTRADA – Uma vez que você tenha definido o que quer ter ou
ser, é necessário que reuna os recursos necessários para que a sua meta venha
a se objetivar.
PROCESSO – Uma vez que você tenha os recursos ou saiba onde consegui-
los é necessário que dar os passos no sentido de que a sua meta seja
transformada em OBJETIVO.
OBJETIVO – É o momento que você tem aquilo que quer ou consegue ser
aquilo que estabeleceu na sua meta, é o chegar lá.
PROCESSO – (liste tudo que você precisará para poder objetivar a sua meta)
OBSTÁCULOS ENCONTRADOS:
SOLUÇÕES ENCONTRADAS:
O nosso sistema nervoso, tem cerca de 100 bilhões de neurônios e são esse
neurônios que controlam todas as atividades que nós executamos no nosso dia
à dia.
Para que você ou eu venhamos a mexer o dedo mínimo do pé direito, é
necessário que haja uma descarga neuronal nos músculos do dedo em questão.
Os nossos neurônios, agem e interagem entre si, através de elementos
bioquímicos e são esses elementos que modelam todas as atividades do
indivíduo. A essas atividades dos neurônios entre si e a interação e a interação
neuronal com as diversas partes do corpo é que os cientistas dão o nome de
neurofisiologia.
Assim sendo, eu lhe convido a que penetremos com mais profundidade nesse
assunto.
Você já sabe que o seu cérebro é composto por cerca de 100 bilhões
neurônios.
O neurônio é a célula que é responsável por todas as conexões que são feitas
pelo seu cérebro.
Um neurônio se comunica com outro de duas maneiras.
Cada dia, cada hora, cada minuto, cada segundo, que está passando, não vai
voltar nuca mais, portanto, não protele mais os seus sonhos, coloque-os no
papel e comece a agir o mais rápido que seja possível.
Lembre-se, o seus pensamentos alteram de modo significativo e
poderosamente a sua neurofisiologia. Pensar que você não é capaz,
desvalorizar-se, diminuir-se, considerar-se inferior, são formas e maneiras de
liberar neurotransmissores que vão fazer com que você entre em um estado de
inação.
Você provavelmente está se perguntando, para o que é que servem esse
neurotransmissores?
E a resposta é muito simples.
Imagine que sem eles, com uma lata probabilidade, você não estaria lendo este
livro.
Está confuso?
Então eu o convido a imaginar a cena seguinte:
Um grupo de homens pré-históricos, sai para caçar, após muitos quilômetros,
encontram uma fera assustadora.
O grupo todo fica intimidado, isso em outras palavras significa que o grupo
recebeu uma descarga de neurotransmissores que os deixou nesse estado;
porém tem um indivíduo que não é dotado do grupo de neurotransmissores em
questão, logo, ele não fica intimidado e resolve enfrentar a fera.
Moral da história, esse homem, certamente não foi o seu avô e isso por um
motivo muito simples, ele foi devorado e não passou adiante a sua herança
genética, em outras palavras a nossa herança genética é um produto da
evolução da espécie, que foi selecionada aleatoriamente de acordo com a
relevância para a sobrevivência da espécie, logo, não adianta maldizer os
nossos genes e muito menos amaldiçoar os nossos neurotransmissores, se nós
não tivéssemos neurotransmissores que nos deprimissem, nós entraríamos em
um ritmo de atividade febril que nos conduziria a morte em pouquíssimo
tempo.
Por outro lado, ativar esse neurotransmissores pensando em coisas mórbidas,
ou desagradáveis que nos aconteceram na vida, é uma forma de usar de modo
inconveniente os recursos que a natureza nos deu.
Através do padrão de pensamento que você está mantendo, é que você vai
estabelecer uma resposta no seu sistema neurofisiológico e isso tem uma
influência determinante para que você alcance ou não os objetivos propostos
na suas metas.
Agora você já sabe como é que funciona a sua neurofisiologia, portanto bom
uso dela.
Terceiro Capítulo
AUDITIVOS
VISUAIS
CINESTÉSICOS
Eu sei que existem outras classes de estímulos, mas a nossa relação com o
mundo se dá basicamente através dessas três classes.
Nós já vimos nos capítulos anteriores, que os estímulos eliciam uma resposta
do organismo e que a resposta é basicamente modulada por
neurotransmissores. Eu vou apresentar de modo mais específico as classes e
subclasses de estímulos, antes porém, eu gostaria de dizer para você que as
pessoas se movem no mundo para satisfazer as suas necessidades básicas,
mesmo porque se estas necessidades não forem satisfeitas, o indivíduo morre.
As necessidades básicas ou primárias são:
Onde:
VR – Visual Recordado
VI – Visual Imaginado
AR – Auditivo Recordado
AI – Auditivo Imaginado
D – Digital
K – Cinestésico
Não se preocupe que eu vou explicar melhor o que vem a ser cada uma dessas
coisas.
Visual Recordado – Você está falando com um amigo ou com uma pessoa
qualquer e faz para ela uma pergunta que evoque uma lembrança passada. Se
o seu interlocutor, ao acessar a memória o fizer visualmente, o olho dele
levantará para o lado esquerdo (dele), indicando dessa maneira que ele está
tendo uma recordação visual ou uma VR.
Visual Imaginado – Você continua conversando com a pessoa e faz para ela
uma pergunta do tipo. Você já viu um elefante cor de rosa?
Se essa pessoa nunca tiver visto um elefante cor de rosa, para imaginar tal
cena visualmente, essa pessoa deverá olhar para o lado direito e para cima e
isso acontece automaticamente sem que a pessoa perceba. O mesmo acontece
se você perguntar para alguém se tem experiência em alguma coisa, caso essa
pessoa não tenha a experiência e queira dizer que tem, se ela imaginar a
situação visualmente, ela olhará para a direita e para cima e isso indicará para
você que ela está visualmente imaginando a situação.
Auditivo Recordado – Na continuação da sua conversa, você percebe que o
seu interlocutor olha para o lado esquerdo na direção da orelha, isso é uma
indicação que essa pessoa está auditivamente recordando de alguma coisa.
Auditivo Imaginado – Na continuação da conversa vamos supor que você
solicite a pessoa que imagine o som do vapor de uma chaleira se
transformando no apito de um trem.
Para conseguir fazer isso, você perceberá que a pessoa com quem você está
falando olhará para o lado direito na direção da orelha.
Digital – Quando você faz uma proposta para alguém que precisa tomar um a
decisão, pode ser que essa pessoa fique por alguns segundos em dúvida se
deve ou não aceitar e fará uma espécie de consulta a si mesma. Quando isso
acontece, você pode perceber que ela olha para baixo e para esquerda.
Por outro lado para baixo e para a esquerda (dela) não indica sempre que a
pessoa está em dúvida, mas também pode indicar que ela está tendo um
diálogo interno, ou seja um diálogo digital.
Cinestésico – Na continuação de sua conversa, você pede ou fala alguma
coisa que faz com que a pessoa sinta algo como prazer, dor, alegria, calor frio.
Ao recordar algo nesse estado cinestésico, o olho da pessoa se voltará para
baixo e para o lado direito (dela).
Pessoas que são muito visuais, terão dificuldade de imaginar sons, ou mesmo
sentir alguma coisa que aconteceu no passado, quando você pedir para uma
pessoa assim que imagine o som de um vapor de uma chaleira, transformando-
se no apito de um trem, provavelmente ela precisará recordar-se visualmente
de uma chaleira, depois recordará visualmente um trem e você perceberá que
nesse caso o olho dela deverá dirigir-se para o lado esquerdo dela e para cima
e só depois é que ela tentará imaginar o som do vapor transformando-se em
apito de trem.
O mesmo é válido para pessoas cinestésicas e auditivas, sendo que os
cinestésicos construirão a cena entrando em contato com os seus elementos e
os auditivos criarão uma cena de sons.
Eu sugiro que você faça esses exercícios com parentes e amigos e quando
você já estiver dominado a técnica é que deverá usar esses conhecimentos com
outras pessoas, isso não o impede que você comece logo a observar o que é
que acontece com os olhos das pessoas quando você estiver falando com elas.
Os quadros que foram apresentados acima, são válidos para pessoas destras e
que tenham uma representação convencional do mundo.
Para pessoas que são canhotas, inverta a imagem como se estivesse olhando
num espelho, o que estiver do lado esquerdo passará para o lado direito e vice
versa.
Chame um amigo(a) ou parente e faça perguntas para ele do tipo:
“De manhã quando você abre a janela da sua casa o que é que acontece?”
Não pergunte o que é que você vê; sente ou ouve, pois assim estará induzindo
uma resposta.
As perguntas devem ser elaboradas de tal maneira que nunca induzam a
pessoa a usar um certo sistema representacional.
Peça para a pessoa descrever como era a bicicleta que ela tinha quando era
criança, ou ainda como era a primeira boneca que ela teve. Observe
atentamente o que é que acontece com os olhos dela.
Visual Recordado são recordações de fatos ou eventos que as pessoas
viveram e que foram armazenados como imagens na memória e que são
acessados através do sistema visual.
O Auditivo Recordado, são recordações de fatos e eventos reais que as
pessoas ouviram no passado e que foram armazenados como sons na memória
e que são acessados através do sistema auditivo.
Digital , é quando a pessoa está falando consigo mesmas em outras palavras é
o diálogo interno.
Visual Imaginado, são imagens criadas pelo indivíduo, como exemplo,
podemos citar a estória de uma pessoa que nunca foi na China, se essa pessoa
for visual e inventar uma estória sobre uma viagem a terra dos Mandarins, ela
descreverá esta estória olhando para cima e para o lado direito dela, note que
ao inventar essa estória ela lembrar de alguma coisa tal como um livro que leu
sobre a china e ver esse livro no seu imaginário ou uma de suas imagens o seu
olho mudará de posição para AR pois nesse caso ela estará recordando
visualmente algo que realmente aconteceu no passado.
Auditivo imaginado, se alguém está imaginando um som, uma música, ou um
barulho que não exista, essa pessoa olhará para a posição AI
Cinestésico, ao recordar algo cinestesicamente (sentindo) a pessoa dirige o
seu olhar para a posição K, mas uma vez convém lembrar que este esquema é
válido para pessoas destras e que tem uma representação convencional do
mundo.
Como disse, a finalidade de incluir essas informações neste livro é para que a
sua comunicação seja o mais eficiente possível, afinal de contas você precisa
comunicar para os outros aquilo que está querendo ter ou ser e nada como
conseguir fazer isso de modo eficiente e assim você poderá ter sucesso em
suas metas.
Você já sabe que as pessoas se comunicam preferencialmente através de um
dos sistemas representacionais.
Imagine agora a seguinte cena:
Um corretor de imóveis visual, vai apresentar um apartamento para um cliente
e como o corretor é visual ele dirá:
“Veja só como são bonitas as cores desse apartamento... Olhe só a vista
magnífica que você vê dessa janela... Olhe como a vizinhança é de classe A”
Já o cliente desse corretor é cinestésico e simplesmente não consegue “ver”
nada do que está sendo falado. Enquanto o corretor está tentando fazer o
cliente “ver” o comprador está procurando “sentir” o apartamento e o corretor
com o seu palavreado sem nexo para o cinestésico, simplesmente atropela com
as suas informações visuais, alguém que é cinestésico e agindo assim
simplesmente põe tudo a perder.
Agora imagine a cena em que um atendente de uma loja de tecidos que é
cinestésico está vendendo um corte de tecido para um cliente visual,
provavelmente dirá:
“Sinta a textura que esse pano tem, como é macio, é muito gostoso de se tocar,
não é mesmo?
Mais uma vez, NÃO.
Procure descobrir qual o sistema de comunicação preferencial das pessoas que
você está se comunicando e use o canal adequado, procurando falar de modo
visual com os visuais, de modo cinestésico e de modo auditivo com os
auditivos. (pg 50)