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DAS
FAMÍLIAS TITULARES
E
GRANDES DE PORTUGAL
4
M E C - D A C
—,—: J5cm
11
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s NH \
pellidos semelhantes.
descendentes a não obscurecer taes nomes e qualidades, e mais do que tudo, in-
1
1Coordenando uma l{csenlja das famílias J.ilulares e Çrandes
dos dc corlczia.
Vossa Magestade
X S. P.
cteristico, que liga o passado das nações e das famílias á sua situação
presente, os modernos genealogistas, infundidos na transmutação e
feição d'esses periodos históricos, tem buscado provar, que, se nos tempos
feudaes os títulos e foros de nobresa eram considerados como privilegio
de geração e orgulho, que fazia erguer a ascendencia das familias ate
as mais longiquas épocas da historia, para lhes distinguir a primasia
de nobresa, ou significar méritos e privilégios, hoje, nos paizes monar-
chicos, esses mesmos títulos, distincções e foros, são destinados a premiai-
os grandes feitos, os serviços distinctes, os actos de valor, coragem e
dedicação á patria; a servir de exaltação a talentos salientes, a virtudes subli-
madas : a genealogia, sem abrogar da sua forma característica, aponta
e regista as grandes acções e factos notáveis, peculiares a um ou mais
indivíduos ; os grandes méritos, qualidades e virtudes que os fazem
sobresair, que os sobreexaltam á ancianidade de raça, que os sobreleva a
todos os preconceitos; que firma a grandiosa idca do século «o homem
nunca é maior do que quando se remonta acima de si m e s m o » .
Propondo-nos relacionar as familias Titulares e Grandes de Portugal,
nas quaes se comprehendem os Dignos Pares do Reino, conforme a lei
de 28 de Setembro de i 855, e escrever a noticia genealógica das res-
pectivas familias, inserindo por essa occasião a par do nome de cada
individuo, os factos honrosos e dignos de memoria que lhe respeitam,
e que mais tarde devem ser aproveitados pelo historiador ou pelo
biographo ; factos ora desconhecidos pela falta de escripta da historia patria,
e alguns até mesmo dos proprios descendentes; os senhorios, alcaidarias
e commendas das Ordens militares, com a denominação do titulo e ordem,
noticias estas de bastante alcance economico e administrativo para facilitar a
remissão dos encargos e foros que oneravam bens outr'ora da coroa, e
que nos termos das leis hoje se consideram libertos: parece-nos haver
emprchendido um trabalho, consoante á nossa época, que não será isenpto
de incorrecções e faltas, todavia não será tido 11a conta de futilidade.
Restringindo a nossa escripta genealógica á linha de varonia das
familias, mencionando tão somente o que encontrámos em documentos
de provada authenticidade, circumscrevendo-nos quanto á pureza de
sangue e qualidade, ás habilitações para Familiares do Santo O f f i c i o ;
quanto ás honras, distincções e cargos, ao registo geral das mercês dos
Senhores Reis d'este Reino, existente no Real Archivo da Torre do
Tombo; aos variados processos do Tribunal do Desembargo do Paço
e da Mesa da Consciência e Ordens pelo que toca aos graus e bens
das ordens militares; aos dos antigos Conselhos de Guerra e Marinha;
IX
M M TITULARES E BRINDES DE P O H M
SUA MAGESTADE
O Senhor Dom Luiz I, 31.° Rei reinante de Portugal, e 27.° dos Al-
garves d'aquem e d'alem mar em Africa, Senhor de Guiné e da Conquista
Navegação e Commercio da Ethiopia, Arabia, Pérsia e da índia etc.
Sua Magestade nasceu em Lisboa, no Real Paço das Necessidades, pelas
11 horas e 45 minutos da manhã do dia 31 d'Outubro de 1838 e foi ba-
ptisado na Real Capella do mesmo Paço pelo Cardeal Patnarcha de Lisboa,
D o m Patrício da Silva, Capellão-mór da Rainha D. Maria II, em 14 de No-
v e m b r o do mesmo anno com os nomes d e : .
Luiz Filippe, Maria, Fernando, Pedro d'Alcantara, Antonio, Miguel, Ra-
fael, Gabriel, Gonzaga, Xavier, Francisco d'Assis, João Augusto, Julio, Vol-
fando, Saxe Cobourg-Gotha, de Bragança e Bourbon, Infante de Portugal e 1.
Duque do P o r t o . . ,
Succedeu no Throno, pelo prematuro e inesperado fallecimento de seu
irmão primogénito El-Rei D. Pedro V , em 11 de Novembro de 1861.
Achando-se S M em viagem, como Officiai da armada nacional, c o m -
mandando a corvêta de guerra Bartholomeu Dias, c o m o posto de Capitao de
Fragata, a que fóra promovido a 24 de Março de 1858, succedeu no Throno,
assumindo durante a sua ausência, e desde logo, a Regencia do Remo, seu
Augusto Pae, El-Rei o Senhor D. Fernando II, em virtude da resolução una-
nime do Conselho de Estado, do predito dia 11 de Novembro, yjsto nao haver
expressa disposição na Carta Constitucional, para o caso acima referido, ate
a próxima chegada do legitimo successor do Throno.
A 14 do mesmo mez de Novembro d e 1861, proclamou S M. El-Rei
D . Luiz aos Portuguezes, e assumio n'esse dia o governo d este Reine. co-
meçando d e reinar nos termos da Lei fundamental do Estado. Logo, a 15 de
Novembro, convocou as Côrtes Geraes da Nação para ratificar o seu juramento,
já previamente feito e declarado na sua proclamaçao do dia 14.
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A 22 de Dezembro de 1 8 6 1 , perante as Côrtes Geraes da Nação, nos
termos do artigo 76.° da Carta Constitucional, ratificou S. M. o juramento
de «Manter a Religião Catholica Apostoliea Romana, a integridade do Reino,
observar e fazer observar a Constituição politica da Nação Portugueza e mais
leis do Reino, e promover o b e m geral da Nação», e foi proclamado pelas
mesmas Cortes Rei Reinante d e Portugal, Algarvcs e seus Domínios.
Sua Magestade é Gran-Mestre das tres Ordens Militares, de Nosso Senhor
Jesu-Christo, de São Bento' d ' A v i z e de São Tliiago da Espada; Gran-Mestre
da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Gran-Mestre da
Muito Antiga 9 Nobre Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade e Mé-
r i t o ; Gran-Mestre da Ordem de São Tliiago, do Mérito Litterario, Scientifico
e A r t í s t i c o ; Presidente da Academia Real das Sciencias de Lisboa, e Presi-
dente honorário e Protector d e varias corporações scientificas, litterarias e
de beneficencia do Reino.
S. M. El-Rei D. Luiz I, tem as seguintes condecorações estrangeiras:
Cavalleiro da Ordem Suprema da Santíssima Annunciada, de Italia; Caval-
leiro da Insigne Ordem do Tosão de Ouro, da Hespanha; Cavalleiro da O r d e m
da Jarreteira, de Inglaterra; Gran-Cruz das Ordens, de Ernesto Pio de Saxe
Cobourg-Gotha; da Coróa de Arruda (Rue), de Saxonia Real; da Águia Ne-
gra, da Prússia, com Collar; do Cruzeiro do Sul, da Rosa, com Collar, e
de Pedro I, do Rrazil; de Santo Estevão da Hungria (Áustria); da Ordem
do Mérito militar de São F e r n a n d o ; da Ordem Soberana de São João de Je-
rusalem, de R o m a ; de Santo Huberto, da Baviera; da Legião de Honra de
França; de Santo André, com Collar, de Santo Alexandre Newsky, de Santa
Anna, e da Águia Branca, da Rússia; do Elefante, em brilhantes, da Dina-
m a r c a ; dos Serafins, e de Santo Olavo, da Suécia; do Leão Neerlandez, dos
Paizes Baixos (Hollanda); do Salvador, da Grécia; da Ordem de Luiz, de
Hesse Gran-Ducal; da Coròa dos Wendes, com Collar, de Mecklembourg-Sche-
verim Strelitz; da Estrella, da Roumania; do Medjidié, em brilhantes, da
Turquia; da Ordem da Vigilancia ou Falcão Franco, de Saxe W e i m a r ; do Sol
de Ouro, de Siam ; do Nichan-Iftikar, em brilhantes, de T u n e s ; do Sol d e
Ouro, da Birmania; da Ordem do Redemptor do Mundo, da Libéria; de São
Carlos, de Monaco ; dos Cavalleiros de São Marino ; da Real Ordem d e Mé-
lusine.
S. M. El-Rei casou por procuração em Turin, a 27 de Setembro de 1 8 6 2 ,
e em pessoa, na Parochial Egreja de Santa Justa e Rufma de Lisboa, a 6 de
Outubro do mesmo anno, c o m Sua Magestade a Rainha a Senhora D. Maria
Pia, de Saboya, que nasceu na predita cidade de Turin, o u t r o r a capital do
Reino da Sardenha, a 15 d'Outubro de 1 8 4 7 ; segunda filha d'El-Rei Victor
Manuel II, proclamado 1.° Rei d'Italia a 17 de Março de 1861, sendo já o
7.° Rei da Sardenha, o qual morreu em Roma, a 9 d e Janeiro de 1878, e de
sua esposa a Archiduqueza d A u s t r i a , D. Maria Adelaide Francisca Reinero-Eli-
sabeth Clotilde, que nasceu em 3 de Junho de 1822, e morreu a 20 de Janeiro d e
1855, filha do Archiduque da Áustria Reinero José, que foi Vice-Rei da L o m -
bardia e de Veneza; General Feld-mestre, proprietário do Regimento n.° I I
d'infanteria austríaca; e de sua mulher D. Maria Izabel Francisca, Duqueza
de Saboya.
Sua Magestade a Rainha, é Gran-Mestra da Ordem de Santa Izabel, Rainha
de Portugal, e Gran-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa
Viçosa, de P o r t u g a l ; condecorada com a Ordem das Damas Nobres de Maria
XV
F I L H O S
IRMÃO DE S . 3 1 . EL-REI » . L T J I Z I
SEUS PAES
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gente do Reino, regressa a Portugal, aportando a Lisboa a 22 do mesmo
mez, e a 26 ratifica o seu juramento á Carta Constitucional, perante as Cortes
Geraes da Nação, para tal fim convocadas por Decreto da Senhora Intanta
XVIII
FILHOS
FILHOS
FILHOS
1 » S. A. o PRINCITE D . LUIZ, MARIA, FERNANDO, PE-
em Nápoles a
DRO » ' A L C A N T A R A , E BOURRON.—Nasc.
18 de Julho de 184b, e c-asou (morganaticamente)
XXV
FILHOS
FILHOS
1." S. A . I. o P R Í N C I P E D . A F F O N S O , — Nasc. a 2 3 de
Fevereiro de 1845, e falleceu a 11 de Junho dc
i 847.
2 . " S . A . A SENHORA D . I S A B E L , CHRXSTINA, L E O P O L D I N A ,
AUGUSTA, MICHAELA, GABRIELA, RAFAELA, GON-
ZAGA, PRINCEZA IMPERIAL E HERDEIRA PRESUM-
PTIVA D A CORÔA DO B R A Z I L . Nasc. a 29 de Ju-
lho de 1846, no Palacio da Bôa Vista, no Bio de
Janeiro. Condecorada com a Banda da Ordem
de Santa Isabel, Rainha de Portugal; com a Cruz
Estrellada, d'Austria ; com a Banda das Damas de
Maria Luiza, de Hespanha. Casou a IS de Ou-
tubro de 1864 com S. A.-I. o Senhor D. Luiz
Filippe, Maria, Fernando, Gastão de Orleans,
Conde d'Eu, em França; Conselheiro de Estado
do Império do Brazil; Marechal do exercito bra-
zileiro; Gran-Cruz das Ordens do Cruzeiro do
Sul, de Pedro I, da Rosa, de Christo, de São
Bento d'Aviz e de São Thiago da Espada, do Bra-
zil; com a Gran-Cruz da Antiga e Muito Nobre
Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade e Mé-
rito, de Portugal; com a Ordem de Ernesto Pio,
de Saxonia; de Santo Estevão, de Hungria; Ca-
valleiro de 1." Classe da Real e Militar Ordem
Hespanhola de São Fernando e Mérito, e com as
Medalhas, Hespanhola da guerra d'Africa, e da
Campanha geral do Paraguay f Mérito Militar,
e da Uruguayna.— Nasc. em Neuilly, França, a
29 d'Abril de 1842, filho do Duque de Nemours
XXVII
FILHOS
A I A P R I N C E Z A D. M A R I A A M E L T A . — Nasc. em Paris a 1 4
' de Dezembro de 1831, e falleceu na Cidade do Funchal, Ilha
XXVIII
BISAVÔS
4
XXX
esteve em camara ardente, se não tornaram visíveis alguns signaes suspeitosos ; todavia foi pata estranhar, segundo os
usos da Corte, que El-Rei tivesse luvas calçadas, e que sobre a mão assim coberta se realisasse o beijamão da Côrte
Este facto foi-nos assegurado por nm antigo titular, caracter honradíssimo e insuspeito, que fòra áquelle acto. send.
então mui joven. Este titular, mui conhecido pela sua apreciada illustração, é o sr. V . de J . , aue ainda vivr
XXXI
FILHOS
da Musica do Palacio do Queluz por não ter a Capella Real d'aquelle Pa-
lacio a capacidade suficiente para tal funcção. — Falleceu de bexigas pelas
8 lioras e meia da noite de 11 do Junho do 1801, o na noite de 14 do
mesmo inez foi o seu corpo depositado no Real deposito de São Vicente de
Fóra, em Lisboa.
3." S. A. A SERENÍSSIMA SENHORA INFANTA D. MARIA ISABEL, FRANCISCA DE
BRAGANÇA.— Nasc. no Real Palacio de Queluz pelas 6 horas e 1 0 minutos
da manhã de 19 de Maio de 1797, e foi baptisada pelo predito Cardeal Pa-
triarcha de Lisboa na tarde do dia 5 de Junho d'aquelle anno, na Ca-
pella do mesmo Real Palacio. Casou por procuração, a 22 de Fevereiro de
1816, e em Pessoa, em Cadiz a S de Setembro do mesmo anno, com S. M.
El-Rei D. Fernando YII Rei de Hespanha, seu Tio, do qual foi segunda
mulher.
A Senhora Infanta, Rainha, D. Maria Isabel, e sua Irmã a Senhora In-
fanta D. Maria Francisca d'Assis, esposa do sr. Infante de Hespanha,
D. Carlos Maria, haviam chegado á bahia de Cadiz, a bordo da nau Por-
tugueza S. Sebastião, pela volta da uma e meia horas da tarde do dia 4
de Setembro de 1S1G (Gazela de Lisboa). A Rainha de Hespanha D. Maria
Isabel, outr'ora Infanta de Portugal, falleceu em Madrid a 26 de Dezem-
bro de 1818 sem deixar successor.
4.° O SENHOR I). P E D R O IV D ' A L C A N T A R A , 2 8 . ° Rei de Portugal e dos Algarves ;
2 2 ° Duque de Bragança, etc.; 1.° Imperador e Defensor Perpetuo do
Brazil, etc. (V. acima).
A.° A SERENÍSSIMA SENHORA Ü. MARIA FRANCISCA D'ASSIS, DA MATERNIDADE,
X A V I E R DE P A U L A , D ' A L C A N T A R A , A N T Ó N I A , JOAQUINA, G O N Z A G A , CARLOTA,
MÓNICA, SENHORINHA, SOTER E G A I A , — Nasc :
DE B R A G A N Ç A E BOURBON.
no Real Palacio de Queluz, pela uma hora e três quartos da manha
de 22 d'Abril de 1800. Infanta de Portugal ; Gran-Cruz da Ordem de Nossa
Senhora da Conceição de Villa Viçosa ; Dama da Ordem das Damas No-
bres de Santa Isabel Rainha de Portugal.
Foi baptisada a 4 de Maio seguinte na Real Capella do mesmo
Palacio, pelo Cardeal Patriareha de Lisboa D. José Francisco de Men-
donca, Capellão-mór da Rainha D. Maria i e do Principe Regente do
Reino o Senhor D. João, depois Rei vi do nome. Falleceu em Inglaterra
a 4 de Setembro de 1834, tendo casado por procuração a 22 de Fevereiro
de 1816, e em Pessoa a 5 de Setembro do mesmo anno, na cidade de
Cadiz, com seu Tio o Senhor D. Carlos Maria José Isidoro, Infante de
Hespanha, que nascera a 29 de Março de 1778, e falleceu em Trieste a
10 de Março de 1855, sob o titulo de Conde de Molina, que adoptara
desde 18 de Maio de 1845; era Cavalleiro da Insigne Ordem do Tosão de
Ouro, de Hespanha ; GraivCruz das Ordens Militares de S. Thiago, e de
Nossa Senhora da Monteza, ambas de Hespanha; Cavalleiro Gran-Cruz
das Ordens de São Januario, e de São Fernando e Mérito, das Duas Sici-
lias • Gran-Cruz da Ordem da Legião de Honra, de França.
O Senhor Infante D. Carlos, passou a segundas núpcias, por procuraçao
cm Salzburgo, a 2 de Fevereiro de 1838, e em pessoa a 20 d'Outubro do
mesmo anno, em Aspeitia, com sua Cunhada e Sobrinha, a Senhora D.
Maria Thereza de Bragança, Infanta de Hespanha, e antes de Portugal,
viuva desde 4 de Julho de 1812 de seu Irmão e Cunhado o Sereníssimo
Senhor Infante D. Pedro Carlos, Infante de Hespanha, e Almirante Ge-
neral da armada portugueza. „
O Senhor Infante D. Carlos, depois do fallecimento de seu Irmão o be-
nhor D. Fernando vu, Rei das'Hespanhas, que teve logar a 29 de Setembro
de 1833, disputou a successão d'aquella coroa, com o motivo do_ im-
pedimento da lei Sálica, contra sua Sobrinha D . M a r i a I s a b e l i i , Rainha
das Hespanhas, que cm virtude da successão decretada a 29 de Março de
1830, e roborada pela disposição testamentaria de seu Pae, datada de
12 de Junho do mesmo anno, subiu ao throno das Hespanhas sob a l u -
tei la e Regencia, durante a menoridade, de sua Mãe a Rainha D. Mana
ChrisAtina, Filha de
Senhora D. Francisco i Rei ndasRainha
Maria Isabel Duas Sicilias.
Catholica, foi acclamada
XXXIV
FILHOS
1
1." D. CARLOS LUIZ, MARIA, FERNANDO, Infante de Ilespanha e
Principe das Astúrias: nasc. a 31 de Janeiro de 1818. Acceitou.
a cessão paterna dos direitos á Coroa de Hespanha que lhe íizera
seu Pae a 18 de Março de 184b, e tomou desde logo o titulo de
Conde de Montemolim. Depois de pequena lucta levantada pelos
seus sequazes em seu favor, teve de abandonar a Hespanha
e reentrar em Bourges a 16 de Setembro do 1846, Falleceu em
Trieste, pelas b horas da tarde de 13 de Junho de 1801, depois
de curta enfermidade. Casou a 10 de Julho de 18S0 com a
Princeza D. Maria Carolina Fernando, que nnsc. a 29 de Feve-
reiro de 1820, filha de Francisco i Rei das Duas Sicilias e de
sua segunda esposa e Rainha D. Maria Thereza Isabel, que falle-
ceu também em Trieste, pelas onze horas da noite de 13 de
Junho de 1861, sobrevivendo apenas seis horas a seu esposo.
— Sem successão.
2.° D. JOÃO C A R L O S , M A R I A , ISIDORO, Infanto de Hespanha: nasc.
a IS de Maio de 1822. O Infante, em consequência do falle-
cimcnto de seu Pae e falta de successão do seu Irmão o Prin-
cipe das Astúrias, proclamou de Londres, a b de Junho de 1859,
aos hespanhoes, sustentando os seus direitos á Coroa de Hespa-
nha. Casou a 6 de Fevereiro de 1847 com a Senhora D. Maria
Beatriz, Anna, Francisca, Arcliiduqueza d'Austria e Este, que
nasc. a 13 de Fevereiro do 1824, 2.» filha de Francisco n Du-
que de Môdena, e da Duqueza D. Maria Beatriz Yictoria, filha
de Victor Manuel i Piei de Sardenha.
O Senhor Infante D. João Carlos renunciou a 31 d'Outubro
de 1868, os seus presuppostos direitos á coroa de Hespanha,
em favor de seu Filho primogénito, D. Carlos Maria, Duque de
Madrid.
FILHOS
FILHOS
1 . ° D . B R A N C A DE C A S T E L L A , M A R I A , DA C O N -
CEIÇÃO, THERESA, FRANCISCA D'ASSIS,
MARGARIDA, JOANNA, BEATRIZ, CARLO-
TA, LUIZA, F E R N A N D A , ALDEGONDA, EL-
V I R A , AFFONSO, R E G I N A , JOSE. M I C H A E L A ,
GABRIELLA, RAFAELA DE BOURBON. —
Nasc. em Gratz a 7 de Setembro de 1868.
XXXV
2 O T H I A G O ( J A C Q U E S ) JOÃO, C A R L O S , AFFONSO,
FILIPPE DE BOURBON.—Naso. a 27 de
Junlio de 1870.
3.° D. ELVIRA, MARIA, THEREZA, HENRI-
QUETA. — Nasc. em Gênova a 28 de
Julho de 1871.
4." D. MARIA, BEATRIZ, THEREZA, CARLOTA.
— Nasc. em Pau (França) a 21 de Março
de 1874.
5.° D . MARIA, ALICE, ILDEFONSO, MARGARIDA.
— Nasc. em Pau a 21 de Junho de 1876.
2." D. AFFONSO, CARLOS, FERNANDO, JOSÉ, JOÃO, PIO DE
BOURBON. — Nasc. a 1 2 de Setembro de 1 8 4 9 , E ca-
sou no Castello de Heubac (Baviera) a 26 d'Abril de
1871 com a Senhora D. Maria das Neves, 1." filha
do Sereníssimo Senhor Infante de Portugal D. Mi-
guel, e de sua mulher a Sereníssima Senhora
D. Adelaide Sophia, Princeza de Locwestein-Wer-
theitti. (V. adianlti).
3.° D . F E R N A N D O , M A R I A , JOSÉ.—Infante de Hespanha.
Nasc. a 19 d'Outubro de 1824 e falleceu a . . .
6." S. A. A SERENÍSSIMA SENHORA D. ISAREL, MARIA, DA CONCEIÇÃO, JOANNA,
GUALBERTA, ANNA, FRANCISCA D'ASSIS, XAVIER DE P A U L A , D'ALCANTARA,
\NTONIA, RAFAELA, MICIIAELA, GABRIELA, JOAQUINA, GONZAGA, DE BRA-
GANÇA — Infanta de Portugal; Gran-Cruz da Ordem de Nossa
E BOURBON.
Senhora da Conceição de Villa Viçosa ; Dama das Ordens de Santa Isabel,
Bainha de Portugal, e das Damas nobres de Maria Luiza, de Hespanha ;
Condecorada com a Cruz Estrellada, da Áustria. Nasc. no Real Palacio
de Queluz, pelas dez horas e meia da manhã de 4 de Julho de 1801, e
foi baptisada na Real Capella do mesmo Talacio a 12 do mesmo mez
pelo Cardeal Patriarcha de Lisboa, D. José Francisco -de Mendonça, Ca-
pcllão mór da Rainha D. Maria i e do Principe Regente D . João, depois
vi do nome. , ,
A Senhora Infanta foi nomeada por El-Rei seu Pae, para presidir a
Junta da Regencia do Reino instaurada por Decreto de 6 de Março de
1826 1 durante a enfermidade do dito Senhor, e no caso de fallcci-
mento, em quanto o legitimo Herdeiro c Successor da Coroa de Portugal
não desse providencias a tal respeito.
S A. a Senhora Infanta, depois do fallecimento de seu Pae a 10 de
Marro de 1826, assumiu a Presidencia da Junta da Regencia, por esta
Decretada na data acima rsferida, até que seu Irmão o Senhor D. Pedro iv,
reconhecido legitimo Herdeiro e Successor da Coroa por seus Irmãos e
pelas Cortes Geraes da Nação, resolvesse a tal respeito. (Cartas de 6 d Abril
e 12 de Maio de 1826. fíiher. Collecção de Tratados, Tom. 1).
EEfectivamente o Senhor D. Pedro, por Decreto de 26 de d Abril do
DECRETO
4
vez, conforme as noticias offlciaes e confidenciaes que por vezes chegaram
ao governo, de que não era fallaz este conceito.
Pertence mais ao historiador descrever e criticar os actos da Regen-
cia e vida politica da Senhora Infanta ; nós apenas como genealogistas
lançamos estes ligeiros traços das altas funcções que aquella Sereníssima
Infanta exercitara no Paiz, limitando-nos a pôr em relevo e chamar a
attenção para o seu manifesto datado de 20 d'Abril de 1828, copiado da
Gaztta de Lisboa n.° 114, de 11 de Maio de 1828, cujo original — proprio
punho — existe no Arcliivo da Secretaria d'Estado dos Negocios do Reino. 1
Este manifesto, é uma verdadeira expansão politica dos sentimentos de
absolutismo que a Senhora Infanta sempre abrigou em seu coração, e que
cila directa e indirectamente patrocinou em varias conjuncturas, termi-
nando por legar exclusivamente os seus bens particulares e directos, ha-
vidos ou a haver, em pró dos filhos de seu Irmão o Senhor Infante
D. Miguel, premunindo-se, para maior seguridade do seu legado, de uma
astuciosa evasiva, que dissimulava, e ao mesmo tempo a certificava da
fiel execução do seu reservado pensamento.
7.° S. A. o SERENÍSSIMO SENHOR INFANTE D. MIGUEL, M A R I A , DO PATROCÍNIO,
JO\O, CARLOS, FRANCISCO D'ASSIS, X A V I E R DE P A U L A , PEDUO D'ALCANTARA,
ANTONIO, RAFAEL, GABRIEL, JOAQUIM, JOSÉ, G O N Z A G A , EVARISTO DE BRA-
GANÇA E BOURBON.—Nasceu no Real Palacio de Queluz a 26 d'Outubro
de 1802, depois das 6 horas da manha, c foi baptisado a 14 de Novembro
do mesmo anuo, pelas 3 horas da tarde, na Capella do mesmo Palacio,
pelo Cardeal Patriarclia de Lisboa Dom José Francisco de Mendonça,
Capellão-mór da Rainha D. Maria I e do Principe Regente o Senhor
D. João, depois Rei, VI do nome. .
O Senhor Infante foi Gran-Prior do Crato, da Ordem de Sao João de
Jérusalem, Priorado de Portugal ; Claveiro das Ordens Militares de Nosso
Senhor Jesus-Christo, de São Thíago da Espada, de São Bento d Aviz,
e da Torre Espada; Gran Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição
de Villa Viçosa; Cavalleiro da Insigne Ordem do Tosão d'Ouro, de Hes-
panha ; Gran-Cruz das Ordens do Santo Estevão, de Hungria ; do Cruzeiro
do Sul, do Brazil; de São Fernando c Mérito, c de Carlos III, da Hespanha ;
do Espirito Santo, de São Luiz, e de São Miguel, de França; de Santo
André New.-ky, da Rússia ; Commandante em Chefe do Exercito portuguez
(29 de Julho de 1823) ; Logar-Tenente e Regente do Reino (3 de Julhe
FILHOS
FILHOS
1 A A R C H I D U Q U E Z A D . M A R I A D A A N N U N C I A D A . — Nasc.
no Castello de Reclienau a 31 de Julho de 1876.'
2.° A ARCHIDUQUEZA D. ISABEL, AMALIA, EÜGENIA. —
Nase, no Castello de Rechenau a 7 de Julho de
1878.
4.° SUA ALTEZA SERENÍSSIMA A SENHORA D. MARIA JOSÉ, BEATRIZ,
JOANNA, EULALIA, LEOPOLDINA, ADELAIDE, ISABEL, CAROLINA',
MICHAELA, GABRIELA, R A F A E L A , F R A N C I S C A D ' A S S I S E DE P A U L A ,
IGNEZ, SOPHIA, JOAQUINA, THEREZA, BENEDICTA, RERNARDINA,
DE R R A G A N Ç A — Nasc. no
E BOURBON — D U Q U E Z A DE BAVIERA
Castello de Krombach, em Raden, a 19 de Março de 1887, e
casou no Castello de. Heubach a 29 d'Abril de 1874, com Sua
Alteza Real o Principe Carlos Theodoro, Duque de Baviera,
Major-General e proprietário do Regimento Bavaro de Infante-
ria n.° 14; que nasceu em Possenhofen a 9 de Agosto de 1839,
viuvo de primeiras núpcias desde 9 de Março de 1867 da Prin-
ceza D. Sophia Maria Frederica, filha de Sua Magestade o Rei
, de Saxonia, João Nepomeceno.
FILHOS
FILHOS
Pio IX, pelos Monsenhores Marcial d ' i v i ' a Auditor do Z Ï , p 1 Pe a Secretaria d'Estado de S. S. o Papá
Assignatura de Justiça, que verificar« declaração • ' " V°tant° d ° B u p r e I n 0 T « b n n a l da
TERCEIROS AVÓS
FILHOS
FILHOS
Rectificações e correcções
em D " t d a e Í S ™ ^ T ^ * ^ ^ d e ^ ^ e ú
XLVII
José Bernardo Trigueiros do Rego Martel, Fidalgo da Casa Real por successão a seus
maiores, Commendador da Ordem de Christo, Coronel graduado do extincto Regimento de
Milícias de Idanha ( 1 3 de Maio de 1 8 2 5 ) , e depois aggregado ao Regimento de Castel o
Branco; Coronel do 5 . ° Batalhão Nacional Movei de Lisboa ( e m 1 8 3 3 ) . Esteve no cerco cia
cidade do Porlo em 1832 e 1833 e serviu no Deposito militar no posto de Tenente Coronel,
graduado em Coronel tio Regimento de Milícias de Idanha. Casou em 1835 com D. Mana
Chrislina Rômo de Castro e Athaide que nasc , filha de D . Manuel Henriques Romo
de Souza Tavares, Fidalgo da Casa Real, Coronel de Milícias, aggregado ao Regimento ae
Portalegre ( 2 0 de Março de 1821), e proprietário; e de sua mulher D. Thereza de Lastro
e Athaide de Souza Tavares.
F I L H O T T U S r i C O
(O mesmo rei/isto. )
TSRAZÂÜ concedido ao segundo Avô do sr. Visconde, João José Martins Pereira d o Rego Goulão, filho
de José Martins Pereira Goulão, Capilão-mór das Ordenanças de Castello Branco. ( P o r Alvará de 2 0 de
Março de 1 8 2 1 — R e g i s t a d o no Cartorio da Nobreza, Liv. VJ11, p. 7 6 . )
VIUVA. D E
Dom Pedro José Maria da Piedade d'Alcantara Xavier Antonio Nicolau Veríssimo Má-
ximo Julia Adrião Francisco d'Assis de Salles Jeronimo Domingos Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga Thereza João de Capistrano de Lencastre Lorêna Almeida Sá e Menezes Castello
Branco da Silveira Valente Barreto Vasconcellos Távora, 5 . " Marquez d'Abrantes, em sua
vida, e 8 . ° Conde de Penaguião, também em sua vida, 18.° Sr. de Villa Nova de Por-
timão, Par do Reino por successão de seu A v ô o B.° Marquez d'Abrantes, Par em 1826
Agij E GRANDES DE PORTUGAL 49 3
de que prestou juramento e tomou posse na Camara dos Dignos Pares a 25 d'Agosto de 1842.
Succedeu nas Casas d'Abrantes e de Villa Nova, a seu pae, em 11 de Fevereiro de 1827.
Nasc. a 2 2 de Outubro de 1816, e m. a 2 de Setembro de 1847. —Sem geração.
SEUS P A E S
Dom José Maria da Piedade de Lencastre Silveira Castello Branco Almeida Sá e Me-
nezes, 4 . ° Marquez d'Abrantes, 8 . " Conde de Villa Nova de Portimão, de juro e herdade,
por commutação do titulo de Conde de Penaguião, que competia aos primogênitos dos
Marquezes d'Àbrantes. Major de Cavallaria do Exercito. Nasc. a 7 de Fevereiro de 1784
e m. em Londres a 11 de Fevereiro de 1827. Casou a 11 de Fevereiro de 1806 com D . He-
lena do Sanctissimo Sacramento de Vasconcellos e Souza, 2. a lilha dos 2. 0 5 Marquezes de
Castello Melhor, que nasc. a 6 de Fevereiro de 1786 e m. a 9 de Fevereiro cie 1846.
F I L H O S
FILHO ÚNICO
2.« D. MARIA ANTÓNIA. — Nasc. em 1785, e M. em 1808. Foi 6.» Marqucza de Angeja.
Yjii ° S r " D o m [ c ( l l ' ° Jose Maria da Piedade, deveria ser o 9 . " Conde do
W l a iSova de PorUmao, por successão de juro c herdade, na conformidade da Ca a
17 de Junho do 1 / 9 3 ; todavia, os .Dignos Pares do Reino, dando-lhe legalmenle a en 0
na i-espccüva Camara a 2o de Agosto de 1812, como succcssor no Pa, alo a eu A v ô o
Marquez d'Ab,-antes, e recebendo-o como 5 . » Marquez d'Abrantes, ficou a d m í ida
a nda q u e p 0 1 - madvertenaa, uma mercê, que lendo sido feita depois de 3 0 d e 2 h o dê
1828, era reputada ,Ilegítima pelo Governo Constitucional
orfallec,mento do 5.» Marquez d'Abranles, ficou exlinclo esle titulo, corno já o estavi
na linha de successão do 1.- Marquez Dom Rodrigo Annes de Sá Almeida e Menezes 1
fallecimento de sua neta a 3.« Marqueza e 2 . - Duqueza d'Abranles, sem deixar píogeníê
Teve origem esta família em João Affonso de Sá, vassallo d'FI Roi n Air.
casado com Mana Martins, os quaes viveram no W n , do S I r , Air°nso Iv '
ou herdade d'este nome, que l a r a m ^ ^ i S r 0 '' a m S e n h ° r e S d a
agij E GRANDES DE PORTUGAL 5
SEUS PAES
FILHOS
t
2.° JOSÉ MARIA..—Actual V i s c o n d e .
3.° D. JOAQUINA C A N D I D A . — N a s c . a 8 de Setembro d e 1820, e casou c o m Francisco Joaquim
Mendes Maia q u e nasc. a 1 5 d e Janeiro d e 1 8 4 3 . — S e m geração.
4.° D. FRANCISCA DE JESUS M A R I A . — N a s c . a 1 0 d e A g o s t o de 1 8 2 4 , e casou a 1 6 d e Maio
de 1844, c o m D o m i n g o s Joaquim d a Silva, proprietário n a Abrigada, q u e nasc. a 19
de N o v e m b r o d e 1808.
FILHOS
FILHOS
3 . ° D . A D E L I N A M E L A N I A . — Nasc. a 9 d e Junho de 1 8 6 0 .
4 . ° D . I Z E L I N A E M I L I A . — N a s c . a 9 de Fevereiro d e 1 8 6 3 .
5 . ° A L F R E D O A U G U S T O . — Nasc. a 1 6 do Junho d e 1 8 6 5 .
0 . ° D . L E O N O R A M E L I A . — Nasc. a 19 d e Outubro de 1 8 6 7 .
7 O HENRIQUE E U G Ê N I O . — Nasc. a 2 0 d e Maio d e 1 8 3 3 ; proprietário.
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
l-u 33-A.IR-A-O
1,0 D'l8«TpnrtDn
®r,A'~NaSC- a ,26,dC N0Vembr ° d °1 8 3 S ' e « 1 2 de Junho d e
BrotiLio 1 7 AbrÍI d e1 8 4 8 COm ManueI José Corrêa ' capitalista e
A Z T i M e l r ^ PraZ° de"0minadú CarUnjamIlá' a ° Norle de Mossimedes.-
AGij E GRANDES DE PORTUGAL 9
SEUS. AYÓS
F I L H O S
FILHOS N A T Ü R A E S
50
FAMÍLIAS TITULARES ALI ii
C R E A Ç Ã O D O TITULO
BARXO — D e c r e l o <lc 16 do Al.rll, O Cariado 18 do Maio do 1868. — (Não tem registo na T. do T.)
RENOVAÇÃO NO 2.° BAHÃO — D e c r e l o d o 28 d e D e z e m b r o d e 1871.
BISAZÃO concedido por Alvará de 2 de Junho de 1845, a João Maria de Souza Almeida, filho do Coro-
nel Manuel da Vera Cruz Almeida. — ( R e c j i s t . no Cartório da Nobreza, Liv. 8.", a fl. 3 1 3 v. )
FILHOS
L." SILVINO LUIZ. - Foi o 1.» Barão d'Aguiar.
H P H I G E N I A M A R I A . — Nasr IR- , .
Vasconccllos de Maximo Luiz T e i x e i ra d'Aguiar
3-° ^ í í í dador ordem -
CREAÇÃO DO TITULO • K
José Agostinho de Figueiredo Pacheco Telles, Fidalgo da Casa Real, Bacharel formado
em Leis, proprietário e Sr. da casa de Aguiera, antigo Monteiro-mór do Concelho do Vouga
e seu districto na comarca d'Aveiro; casado com D . Maria Luiza de Magalhães Telles.
FILHOS
1 o A G O S T I N H O P A C H E C O . — Nasc. a 5 d o Setembro do 1 7 9 4 . Fidalgo da Casa Real, B a c h a -
rel f o r m a d o c m direito, Commendador da Ordem do Christo, Cavalloiro da o r d e m de Nossn.
Senhora da C o n c e i ç ã o de Villa Viçosa. F o i Sub-Perteilo do Districto d ' A v e i r o , Conta-
d o r Geral da Fazenda do Districlo d o P o r t o , Senador eletlo pelos Districtos de V i z e u
e de A v e i r o na legislatura de 1 8 3 9 a 1 8 4 1 , t o m o u assento na camara d o s Senadores
p e l o Districto d ' A v e i r o , p o r ser o da sua n a t u r a l i d a d e ; m. e m Lisboa a 1 de Maio
9o D E M I L U CARLOTA.—Nasc. a 8 d o Setembro de 1 7 9 6 o M . a 8 d e D e z e m b r o do 1 8 6 1 .
Õ o D ' E N G R A C I A — Nasc. a 3 0 de N o v e m b r o d e 1 7 9 8 e m. a 3 de Janeiro d e 1 8 o 8 .
LUDOVINA.
S S s J - Í «íSta* tsstís
e casou em 1851, com D. Amelia Sarsíield Walsh que nasc a «ih!V r ' n '
Agij
E GRANDES DE PORTUGAL 13
SEXJS P A E S
Sir George Airey, Cavalleiro da Real Ordem ingleza dos Guelfos, e Tenente General
do Exercito Britânico, Chefe do estado Maior na Irlanda, Coronel c cx-Chefe do Regimento
de Manteria n.° 3 9 , que m . a 18 de Fevereiro de 1833; casado com D . Catharina Tai-
bo t, que m . a 1 3 de Maio de 1 8 5 2 ; da nobre família Talbot, antigos Barões Feudaes de
Talbot de Malahide, em tempo de Henrique II, Rei de Inglaterra, cuja familia ainda hoje
possue, na linha masculina, o Castello de Malahide sua casa solar.
F I L H O S
C R E A Ç Ã O HO T I T U L O
F I L H O
SEUS PAES
José de Yasconcellos e Sá 1." Barão d'Albufeira, em sua vida, do Conselho de Sua
Magestade Fidelíssima; Commendador das Ordens de S. Benlo d'Aviz e da antiga Ordem
da lorre e Espada; Condecorado com o distinctivo da Granada d'oiro pelas campanhas da
Catalunha e Roussillon em 1793 e 1794, distinctivo concedido por Decr. de 17 de Dezem-
bro de 1795. Condecorado com a Medalha Portugueza de três campanhas da Guerra P e -
ninsular e com a Medalha de Commando; foi condecorado por Sua Magestade Britanica
com a Medalha da mesma Guerra Peninsular, pelas batalhas de Nivelle (10 de Novembro d e
1813), Orthez ( 2 7 de Fev. 1814), c Toulouse (10 d'Abril de 1814), Tenente General do Exer-
cito Portuguez. Nasc. a 19 de Março de 1775 e m. a 4 de Setembro de 18Í2. Foi casado
duas vezes; a 1 / em 1799 com I). Maria José de Yasconcellos e Sá, sua prima, que nasc
a 4 de Agosto de 1774 e m. a 7 de Setembro de 1807, filha de Caetano Antonio Rodri-
gues Godinho e de sua mulher D . Thereza José de Yasconcellos e Sá. Passou a segundas
núpcias em 15 de Dezembro de 1834 com D. Maria Barbara de Andrade, que nasc a 2 0
de Janeiro de 1806, iilha do Major dTnfanteria José Marcellino de Andrade e de sua mu-
lher D . Roza de Paiva e Palma.
FILHO
SEUS AVÓS
3A .» D
U.
MARIA
MARIA
íJ oO sS iE"- (
^ °- '
pensão que principiaram a usufruir em Marro de 1A8 0 uma
D 2 9 D
0
pequena
A B R Ü D E 1 7 9 3 F O W H E S C O N C E D I J
C R E A Ç Ã O DO TITULO
SETJS PAES
Francisco Joaquim Figueira, proprietário, casado com D . Roza Maria dos Reis.
P I L H O U L S T I C O
C R E A Ç Ã O DO TITULO
F I L H O S
1.° D. — Nasc. a 1 0 do N o v e m b r o de 1 8 4 4 .
MAMA.
2.° DOM LUIZ.—Actual 3.» C o n d e das A l c a c o v a s
3'° D « r r - N a S C " 1 ° dC M a r C ° de" 1 8 4 8 ' Visc0ndcssa Je Barcelinhos. ( V . Barcel-
6 . ° D. EUGENIA.— N a s c . a 2 6 de A b r i l de 1 8 5 2
7.° DOM ALEXANDRE. — Nasc. a 2 7 de N o v e m b r o de 1 8 3 3
• ANTONIO. — Nasc. a 2 7 de O u t u b r o de i S S S
1)011
S E U S P A E S
Luiz de Vasconcellos e Souza, Par do Reino por Carta Regia de 1 d'Outubro de 1835
de que prestou juramento e tomou posse na Camara dos dignos Pares a 5 de Janei o t
1836 compefindo-lhe por isso as honras de Grande do Reino, em virtude do Decré o de
28 de Setembro de 1 8 3 5 ; do Conselho de Sua Mageslade Fidelíssima, Veador da Ser
Agij E GRANDES DE PORTUGAL 17
F I L H O S
FILHOS
3.° D. LEONOR.—Nasc. a 2 0 d e A g o s t o d e 1 8 1 8 , e m . a 1 0 de F e v e r e i r o d e 1 8 3 6 .
4 . ° D o a CAETANO.—Actual 2 . ° C o n d e d a s A l c a ç o v a s . Nasc. a 2 4 d e A g o s t o d e 1 8 1 9 .
8.° D . HELENA.—.Nasc. a 31 d e D e z e m b r o d o 1820, e m . a 2 3 d e Janeiro d e 1 8 3 6 .
SEUS A V Ó S
Dom Caetano Alberto Henriques Pereira de Faria Saldanha e Lencastre, 12.° Sr. das
Alcaçovas, Moço Fidalgo com exercício na Casa Real (Alvará de 12 de Dezembro de 1780) ;
Commendador de S. Pedro de Lordoza, de S. João de Trancozo e de S. Pedro de Man-
teigas na Ordem de Christo, e de S. Braz da Villa da Figueira com sua Alcaidaria-mór
na Ordem de S. Bento d'Aviz (em verificação de vida concedida n'estas Commendas e
Alcaidaria, por Decreto de 20 de Julho de 1794, a seu Pae Dom José de Lencastre e Sal-
50
FAMÍLIAS TITULARES ALI II
danha, Gentil Homem da Camara da Rainha 1). Maria 1); Coronel dos Privilegiados da
Corte, que m. a 22 de Março de 1822, havendo casado por escriplura nupcial de 25 d Ou-
tubro de 1785 com D. Maria Domingas de Castro, que nasc, a 17 de Fevereiro de 1788
e m. a 2 de Janeiro de 1821, 7." filha dos 1.°» Condes de Rezende.
I F I I J I H I A . T J I S R I C - A . I E Z K I E I R I D I E I I X I R - A .
BISAVÓS
Dom José de Lencastre e Saldanha, Gentil Homem da Camara da Rainha I). Maria i ;
Alcaide-mór da Villa da Figueira, Comniendador de S. Braz da mesma Villa na Ordem dè
S. Bento d'Aviz; Comniendador de S. Pedro de Lordoza, de S. João de Trancozo e de
S. Pedro de Manteigas na Ordem de Clirislo, que casou em 1740 com J). Leonor Marianna
Henriques Pereira de Faria, 11.» Sr.» das Alcaçovas, que 111. em 1808.
IFIIHIKO
D. CAETANO ALBERTO. - F o i o 1 2 . « Sr. das A i c a ç o v a s ; M o ç o Fidalgo c o m e x e r c i d o n o P a c o .
C o r o n e l d o s P r i v i l e g i a d o s da Côrle, q u e casou c o m D. Maria D o m i n g a s de Castro, 7 . » filha
dos i.os Condes d e R e z e n d e , ( V . acima.)
T E R C E I R O S AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
de accordo cora o Infante D. Pedro seu Tio, defensor por elie de seus Reinos e Senho-
rio, como consta da Carla passada em Sacavém a l i d'Agoslo de 1439 (Arch. da T. do T.,
Liv. 5.° dos 1Uislicos, a fl. 203.)
Esta doação cora o Senhorio da Villa das Alcaçovas, pelos motivos acima apontados,
foi confirmada pelo Senhor Rei D. Alfonso v, por Carla passada nos Paços da Serra a 14
d'Agoslo de 1449 (Arch. da T. do T., Liv. 5." dos Místicos, a fl. 98, v.)
A doação do Senhorio do sobredito Reguengo da Villa das Alcaçovas foi conferida,
de juro e herdade a D. Fernando Henriques por El-Rei D. Manuel i por Carta passada em
Lisboa a 11 do Fevereiro de 1518 (Arch. da T. do T.. Liv. 7." de Guadiana, a fl. 212. v.)
n a segunda pala as armas dos Lencastres — as armas do reino com u m filete e m contrabanda,
q u e passa por baixo do escudinho. — Timbre o dos Lencastres — um pelicano de oiro ferindo
o proprio peito.
SEUS P A E S
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — 1 de D e z e m b r o de 1 8 3 4 . — ( D . M a r i a I I . )
NO 3 . « C O N D E - D e c r e t o de 5 e Carta d e 1 8 d e Setembro d e 1 8 6 5
RENOVADO
^ I L K O S
1 0 I L E R d e Ä - R Ä . Ä 1 1 8 2 % C R D E
A p r i m i t i v a r e s i d e n c i a d a f a m i l i a d e S t i l l f r i e d - R a s s o n i l z , é n o Castello d e R a t i e n i c , s i t u a d o n a B o h e m i a ,
junto d e Kollin.
Jorge d e Ratienic, c o g n o m i n a d o Stillfried, general e m c h e f e , n o reinado d o P o d i e b r a d , R e i d e Bohemia,
f o i i n v e s t i d o e m 1472 n o F e u d o f a m i l i a r , e n o s e n h o r i o d e N e u r o d e ( C o n d a d o d e G l a t z ) , o n d e o s seus
d e s c e n d e n t e s r e s i d i r a m a t é o a n n o d e 1813.
C R E A Ç A O DO TITULO
SEUS PAES
José Antonio de Mendonça, proprietário, e D. Angelina Rosa da Conccicão Cabrita e
Mendonca. *
F I L H O S
1." JOSE ANTONIO DE MKXI.ONOA. - - • \asc. a 16 DO Julho de 1800 — 1 . " liarão ,!e J a r a - u i
n o Iirazil ; Comniendador d a s Ordens do Chrislu de l>urlm:al, ila l i o / a ,1„ Imncri/i
d o B r a z i l ; Commandanle Sn Keforina.lo da (Inania Cívica .la P r o v í n c i a d a ,
A agoas, n o m e s m o Império ; casado c o m I). Francisca Eugenia B e n e d i c t a de Bonitim
A l v e s . — A c m descendnula leifilima. I
2.° SEBASTIÃO JOSÉ. — Actual Barão.
3." GREGORIO JOSÉ. Nasc. a 1 2 de Seleml.ro d e 1 8 1 3 , Capita,, du líalalhfio Nacional d e
L a g o s ; casou c o m D. fiita Anlonia de llunilim e M e n d o n c a
4.« D. M A M A « O CALMO. - Nasc. a . . . . e casou c o m Manoel Jose Vaz V e l h o Sanches, T e n e n t e
do Exercito, reformado.
C R E A Ç À O DO T I T U L O
BARÃO • Decreto de 1 7 e Carla de 2 1 de Junho d e I8C9 — |D Luiz I
- neijisl. no Ardi. da T. do T..
Chanc. de D. Luiz I, Liv. 2 1 fl. 3 8 . )
m t a R f t á â & e i b f é
03
ALC ALME GRANDES DLÍ PORTUGAL
Daupias, que nasc, a 1 de Agosto de 1810 e ra. a 21 de Julho de 1873, filha uniea
c herdeira de Diogo Rallon Claraouse, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por succesão a
seus maiores, Sr. do grande Prazo da Barroca d'Alva, c de sua mulher D. Julia Fran-
cisca Daupias.
O Barão passou a segundas núpcias cm 10 de Junho de 1875 com D. Carolina Jose-
fina Rallon de Bourgon, sua prima, viuva do General de Divisão, Mr. de Bourgon (Fran-
cisco Martinho de), Grande oílicial da Legião de Honra de França; tilha de José Luiz Rat-
ton e de sua mulher D. F da Silva.
S E U S P A E S
Bernardo Daupias, 1." Visconde d'Alcochète, cm sua vida, e 1.° Barão d'Alcochête
em duas vidas; do Conselho de S. M. F.; Coramendador da Ordem de Christo; Cavalleiro
da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Oílicial da Ordem da Legião
de Honra de França; Conselheiro de Legação, com exercício na Legação de S. M. F. em
Paris, e Cônsul Geral aposentado. Nasc.' em Lisboa a 9 de Novembro de 1782 e casou a
11 de Novembro de 1811 com D. Maria Victoria Laurent, que nasc. a 20 de Julho de 1790
c m. a. . ., filha de Estevão Tliibaut Laurent, negociante, e de sua mulher D. Anna Es-
perança Pollier, natural da Cidade de Ruão, em França.
F I L H O S
1.° JACOME LEÃO.—Actual 2 . ° Barão d'Alcochòle.
2." D JULIA. — Nasc. a 1 6 d e N o v e m b r o d e 1 8 1 6 , e m . a 2 0 de Julho de 1 8 3 7 .
3 , o P E D R O D A U P I A S . — N a s c . a 2 8 d e M a i o d e 1 8 1 8 . F i d a l g o d a Casa R e a l p o r s u c c e s s ã o a
seus m a i o r e s . A b a s l a d o p r o p r i e l a r i o e g r a n d e i n d u s t r i a l e m L i s b o a ; c a s a d o c o m
D. Joanna Daupias, sua parenta,
FILHOS
FILHOS
S E U S A V O S
D. Francisca Julia Rallon Clamouse, que nasc. em 1755, e m. cm 1785, filha e her-
deira de Jacome Ralton, primeiro Sr. do Prazo da Barroca d'Alva, Fidalgo da Casa
Real, Cavalleiro da Ordem de Christo, casado que foi cora D. Anna Clamouse.
FILHOS
1.° BERNARDO DAUPIAS. — Foi o 1.° Visconde E 1." Barão d'Alcochète.
2." D. JULIA FRANCISCA. — N a s c . a 8 de Setembro de 1 8 7 4 e m. a ; foi c a s a d a c o m seu
tio m a t e r n o Diogo Batton C l a m o u s e , Fidalgo d a Casa R e a l , e tiveram :
FILHA ÚNICA E I I E B D E I R A
CBEAÇÃO DO T I T U L O
2 '° B A TArch.r T da
T / 1. r do F.
e r "Ckanc. ™de'
i 7 e J a n 0
n
0 ^ i*
I). Maria II, Liv. 10 /(. 277.)
1 9 d P J " n h 0 , l e 1 8 4 0 - - ( D . Maria II. — Regist. no
VISCONDE — Decreto d e 18 de Fevereiro de 1 8 5 2 .
O ultimo Marquez d'Alegrete foi Luiz Telles da Silva Caminha e Menezes, 5." Mar-
quez d'Alegrete de juro e herdade, e 8.°'Conde de Tarouca lambem de juro e herdade;
Par do Reino em 30 d'Abril de 1820; Gentil Homem da Camara do Senhor D. João \ i ;
Conselheiro do Conselho de Guerra; Gran-Cruz da Ordem da Torre e Espada; Commeiuhi-
dor das Ordens de Nosso Senhor Jesus Chrislo, e de Nossa Senhora da Conceição de
Villa Viçosa; condecorado com as Medalhas de Campanha da Guerra Peninsular; Gover-
nador eCapilão General de S. Paulo e Rio Grande do Sul; Tenente General do Exercito,
que nasc. a 27 de Abril de 1775, e m. a 21 de Janeiro de 1828, havendo casado em pri-
meiras núpcias, a 10 de Fevereiro de 1793, com D. Francisca de Noronha, que nasc,
a l í de Maio de 1773, c m . a 9 de Dezembro de 1798, segunda filha dos 4. 03 Mar-
quezes d'Angeja. Passou a segundas núpcias no Rio de Janeiro, a 1 de Outubro de 1800,
com D. Margarida d'Almeida, que nasc. a 24 d'Agosto de 1791, e m. a 4. a (ilha
dos 3. Marquezes do Lavradio. (V.
03 Lavradio.)
CREAÇÃO DO TITULO
N B . O D e c r e t o d e 4 d ' A b r i l d o 1 7 9 5 q u e e l e v o u a M a r q u e z o C o n d e d e Tarortca D L u i z T e l l e s da
S i l v a Menezes, c o m p r e h e n d e v a r i a s m e r c ê s feitas p o r o c c a s i ã o d o nascimento d o P r í n c i p e d a B e i a (D. J o ã o
n ã o d e c l a r a ser o titulo d e juro e herdade; p o r é m esta c i r c u n s t a n c i a a c h a - s e expressa n a cai ta d o l i t u t o pas
sada a 14 d'Abril de 1 7 9 5 .
ML«
Í A ^ d e i i T J ^ F S S r * ™ : , a C a S a T l e a l I 1 0 i : S U C C ™ a seus rotores
t I m u v- v d G 1 8 , ? ) ; C o m i M n , l a , l ° 1 ' d a 0l'deH> de Nossa Senhora da Concei-
ção de Villa Viçosa. Nasc, a 17 de Novembro de 1840.
SEUS PAES
c » m s t a s i { t a M r s S i S « a :
FILHOS
D. MARIA AMÉLIA. - N a s c . a 1 2 d A b r i l de 183(3
e casou em 1857 com o 2 . ° Barão
d Almeida. (V. Almeida)
2 . » D O M T H O M A Z B E NÁPOLES.-Actual V i s c o n d e dAlemquer
SEUS AVÓS
c r ' | ™ o - tal (A,-
B e - c a ; S , da „ „ , , , , (le r s t T J Z f 1 d°.AmParo d'
A LM E GRANDES DLÍ PORTUGAL 03
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
1.° D. MARIA MAHGAIUHA. — N a s c . a 1 2 d'Alinl d e 1 8 0 1 .
2 . » CiiiusTovÃo. — N a s c . a 7 d e M a r ç o d e 1 8 0 2 .
3 . ° D. LAUKA AUGUSTA. — Nasc. a 2 3 d O u t u b r o de 1 8 6 4
4 . ° ANTONIO. — Nasc. a 1 d e Julho d e 1 8 7 2 .
SEUS PAES
Chrislovão d'Almeida Soares de Barros Gavião, Fidalgo da Casa Real por successão
a seus maiores, Sr das Casas de Alentem, em Unhão, da de Robalde, em Idães, e das
de Guilhadezes c ,ondule. Nasc, a lfi de Junho de 1808, e m. a . . . de Janeiro de 1862
C i r i 0 , C m t l T m ' m U d c S e l e m b , , ° d e 1 8 3 0 ' c o m •>• Margarida E t e n i a de Len-
castie Camanho de Queiroz e Menezes, sua prima, que nasc. a 22 de Setembro de 1809
a s e , e ve;;eT'F,dalgoda ^ - c i t e S
, S das Casas da loire de Villa Cova, na Lixa; e da da Ouinlãa em Santa Cruz de
Riba lamega lenente Coronel do Regimento de Milícias de Penafiel que nasc Y
S
tamanno, suaa tpuma,
i m f . (V.
V T lorre 7de Villa Cova da Lixa.)
de de v i K i ,
F I L H O S
ALE E GRANDES DE PORTUGAL 29
FILHOS
SEUS AYÓS
Martinho de Faria d'Andrade Castello Branco Iiibeiro, Fidalgo da Casa Real por suc-
cessão a seus maiores, Sr. das Casas de Robalde cm Idães, e da Cruz de Real em
Amarante. Nasc. em Idães em 1781, e casou em Alentem a 13 de Setembro de 1807 com
sua prima D. Maria Antónia Ignacia d'Almeida Soares Gavião, herdeira da Casa de Alen-
tem, em Unhão, e das de Guiíhadezes e Gondufe, a qual nasc. em Santa Maria Magdaiena
d'Amaranle a 8 d'Agosto de 1788, íillia natural legitimada de Christovão d'Almeida Soa-
res Gavião, Fidalgo da Casa Real por successão a seus maiores, Sr. da Casa de Alentem,
ein Unhão, e das de Guiíhadezes e Gondufe (as quaes lhe vieram por sua mãe 1). Agos-
tinha Antónia de Abreu de Lima, casada com Luiz Pinto de Almeida Soares Gavião), o qual
foi o ultimo Capilão-mór do antigo Concelho de Unhão, e casou em 19 de Outubro de 1777
com D. Archaiigela Rosa Teixeira.
P I L I E E O S
9.° D. MARIA.
BISA.VÓS
Rodrigo de Faria de Andrade Castello Branco Fidalgo da Casa Real por successão a
seus maiores; Sr. da Casa de Robalde em Idães, e da da Cruz, que nasc. em Idáes a 3
30 FAMÍLIAS TITULARES A III
de Junho de 1734, e casou em 1781 com 1). Benta Antónia de Abreu Araujo Bacellar, sua
prima, iiltia de Antonio Carlos de Araujo e Azevedo, Sr. do morgado de Santa Luzia e de
sua mulher I). Maria Antónia de Souza Rego.
P I L H O
1.° MARTINHO DE FARIA.—Foi o primogênito E herdeiro.
( N B . I g n o r a m o s se teve mais descendentes.)
T E R C E I R O S AVÓS
Martinho de Faria Machado de Andrade, Fidalgo de geração, Sr. da Casa de Ro-
balde, em Idães, e pelo seu casamento da da Cruz, casado com D. Magdalena Luiza de
Carvalho, herdeira da Casa da Cruz.
F I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
conde; Par do Reino também por successão a seu pae, de que prestou juramento e tomou
posse na Camara dos Dignos Pares em Sessão de 7 d'Abril de 1865, competindo-lhe por isso
as honras de Grande do Reino, em virtude do Decreto com força cie Lei de 28 de Setembro
de 1855; Fidalgo da Casa Real por successão a seus maiores; Commendador da Ordem
de Christo, Gran-Cruz da Ordem de Carlos ni de Ilespanlia; Bacharel formado em Direito;
Juiz de Direito de 1." classe; Ajudante do Procurador Geral da Coroa e Fazenda. Nasc. a
2 de Dezembro de 1827, e casou a 2 de Fevereiro de 1863, com D. Maria Magdalena Pes-
soa de Amorim da Vargem, que nasc. a 19 de Abril de 1828, e m. a 9 de Outubro de
1874, 1." filha dos Viscondes da Vargem da Ordem.
FILHOS
S E U S P A E S
(V. Viscondessa d'Algés.)
C R E A Ç Ã O DO TITULO
V I U V A X)E
José Antonio Maria de Souza Azevedo 1.° Visconde d'Algés, em duas vidas, e em
memoria e satisfação dos mui valiosos e importantes serviços de seu pae o Conselheiro
2 FAMÍLIAS TITULARES A III
Manoel Thomaz de Souza Azevedo, que m. a 2 deJaneiro de 1819, prestados por espaço
de quasi 50 annos nos principaes logares da magistratura judicial, e no de Deputado da
Mesa da Consciência e Ordens, c cm atlenção aos serviços igualmente importantes e
valiosos de seu lillio, nos altos cargos que lhe foram conliados; Par do Reino por Carla
Regia de 22 de Outubro de 1847, de que prestou juramento c tomou posse na Camara dos
Dignos Pares em Sessão de 7 de Fevereiro de 1848, competindo-lhe por isso as honras de
(irando do Reino, nos lermos do Decreto com força de Lei de 28 de Setembro de 1855;
Conselheiro do Estado effectivo; Ministro c Secretario d'Estado honorário (exerceu o cargo
de Ministro d'Eslado na Repartição dos Negocios Ecclesiaslicos e da Justiça, da Fazenda,
e interino da Guerra em 1846); Gran-Cruz da Ordem de Christo; Conselheiro do Tribunal
do Thesouro Publico; Vogal e Presidente do Tribunal de Contas; Desembargador da Re-
lação do Porto; Intendente Geral da Policia (em 24 de Julho de 1833); Corregedor do
Crime do Bairro de Belem, e Juiz dos Foros da Ajuda; Syndico da Camara Municipal de Lis-
boa ; Deputado da Nação em quasi todas as legislaturas; Bacharel Formado em Direito.
Nasc. em Lisboa a 18 d'Agosto de 1796, e m. a 3 de Marco de 1865.
F I L H O S
S E U S P A E S
F I L H O S
S E U S A V O S
SEU PAE
a
.•1.0y „
80
FAMÍLIAS TITULARES A III
CREAÇÃO DO TITULO
" V I U V A D E
Dom Lourenço José Maria d'Almada d'Abreu Pereira Cyrne Peixóto, 3.° Conde d'Al-
mada, em verificação de vida concedida no mesmo titulo a seu Pae o 2 0 Conde nor De-
creto de 13 de Maio de 1825. Nasc. a 5 de Dezembro de 1818, e m . ' a 7 de Setembro
03
A LM E GRANDES DLÍ PORTUGAL
F I L H O S
FILHOS
1.0 D . MA IH A R I T A . — N a s c . a 2 2 d e Setembro de 1 8 7 0 .
2 . ° ANTONIO.—Nasc. a 1 5 d ' A g o s t o d e 1 8 7 4 .
8.° D . L Ü I Z A . — Nasc. a 4 d A b r i l d e 1 8 6 3 .
S E U S P A E S
Dom Antão José Maria d'Almada, 2.° Conde d'Almada, em verificação de vida con-
cedida no mesmo titulo a seu Pae o 1.° Conde, por Decreto de 15 d'Agosto de 1805; Mes-
tre Saila (Oflicial-mór) da Casa Real, em verificação de vida, concedida no dito oílicio;
Par do Reino em 30 dAbril de 1826, de que prestou juramento e tomou posse na respe-
ctiva Camara a 23 de Novembro de 1826; Sr. do Pombalinho c dos Lagares d'E!-Rei;
Alcaide-mór de Proença a Velha; Commendador da Ordem de Chrislo; Capitão de Caval-
laria do Exercito; (succedeu na Casa e titulo a seu Pae a 11 de Maio de 1811). Nasc, a 28
de Novembro de 1801, e m. a 5 de Abril de 1834, tendo casado a 30 de Março de 1812
com D. Maria Francisca d'Abreu Pereira Cyrne Peixoto, que nasc. a 10 d'Oulubro de
1801, e m . a ; filha única e herdeira de Sebastião d'Abreu Pereira Coutinho Cyrne
Peixôto, Moco Fidalgo com exercício na Casa Real; Alcaide-mór de Ferreira; Sr. de Lin-
dozo, transferido este senhorio para o da freguezia de Villa Nova de Lanhezes, de que
era Padroeiro, e elevada a Villa, ficando o senhorio de juro e herdade nos seus descen-
dentes, em remuneração dos muito e valiosos serviços de seu lio José Ricalde Pereira de
Castro, Desembargador do Paço e Chanceller-mór do Reino (Decreto de 29 d'Abril de
1795) Prestamario de Gominhães; Padroeiro da Abbadia de Santa Eulalia de Linhares;
Commendador da Ordem de Christo, que m. cm Maio de 1796, e de sua mulher D. Mana
José de Lencastre Cesar de Menezes, que nasc. a 25 de Setembro de 1776, e m. em 1823,
filha de Gonçalo Pereira da Silva Souza e Menezes, Moço Fidalgo accrescentado a Fidalgo
Escudeiro da Casa Real por successão de seus maiores; Sr. da Villa e Casas de Bertian-
dos e dos Biscainhos de Braga, que m. a 18 de Fevereiro de 1793 e de sua muher
D Ignez Luiza Cesar de Lencastre, filha única e herdeira de Sebastião Correa de Sa, Moço
Fidalgo com exercício na Casa Real; Tenente General do Exercito; Governador das armas
do Partido do Porto, e de sua mulher D. Clara Joánna d'Amorim Pereira de Brito Sr." dos
Morgados de Fontão, Agrédo, e Rua Escura, como herdeira de Dom Lourenço Manoel de
Amorim Pereira, Sr. dos ditos Morgados; Alcaide-mór de Monção; Commendador de Ay-
rães na Ordem de Christo; Sargenlo-mór de Campanha; Fidalgo da Casa Real, casado
com D. Luiza Josefa d'Abreu Pereira, Sr." do Morgado da Rua Escura, no Porto.
I
FILHOS
i . o DOM L O U R E N Ç O . — Foi o 3 . » Conde d ' A l m a d a .
8 . » D. M A R I A J O S É . - N a s c . a 3 0 de S e t e m b r o de 1 8 1 9 , r m. a 8 d e M a r ç o d e 1835
3 . 0 D. MARIA CARLOTA. - Nasc. a 17 d'Ahrih de 1 8 2 1 , e m . e m tenra idade
4.0 D. MARIA BAMBARA. - Nasc. a 1 4 de D e z e m b r o de 1 8 2 2 , e m. a 13 d e M a r ç o do 1852
o.O D. MARIA. — Nasc. a 2 2 d e D e z e m b r o do 1 8 2 3 .
6.O D. MARIA V I C T O R I A . — Nasc. a 27 do Junho do 1 8 3 0 .
FILHOS
S E U S A V Ó S
Dora Lourenço Jose Boavenlara d'Almada, 1.» Conde da Villa d'Alraada, de que to-
mou o appchdo em honra e memoria do primeiro de seus Avós, que o adoptoi orno Co -
quislador o Povoador pelo Senhor Rei 1). Alfonso Henriques, e em alleneã a o s T v m i s
serviços que os ascendentes de Dora Antão ^Almada fizeram aos Senhores Reis d esle
o ^ S C t ^ í , 0 S ính0r M J05 ° ,v ' ^ Carnação teve uma ,
b X1 IOM ; (?, ; O . m a a ' ° a 0 S C a , ' S 0 S (|1,tí c s l c s e n i u Da g « ^ . e como s e u V
, I " V°' t c d e L o n d r e s ' e c m compensação da extinccão do officio de Camião mor
o Remo o, Mestre Salla da Casa Real; Deputado da Junta dos Três Estados- Commend
a i o ee Upitao Vüeneial
nacioi e enl° da
Ih Ilha
1,1'° lerceira. Nasc.
d°
a U de Julho lagares
de 17 á m f\ 11
e
t HPt
SSÍÍrnf a n T 6 de ff — D'MÍnat-bâra0
^ e i ; : ; £ m : d i í de
S ^ S ^ ^ f f ? ^ 'Aia S
S.tl D a ^ i p e de Lemberg e de
F I L H O S
- -KS-JT s r e r r t e s a t a r s -
C U E A Ç À O DO T I T U L O
- 7 de d o mesmo a » „ o . - ( D . J o Z ^ t ^ T l r l Í V Z 7 . , V ^ Z
RENOVADO NO 3.° CONDE — D e c r e t o tle 1 3 d e Maio d e 1823. — (D. João VI) — o Carta d e 2 0 d e S e t e m b r o
de 1 8 4 1 . — (D. Maria II. — Begist. no Arch. da T. do T., Chanc. de D. Maria 11 Liv 1 5
a fl. 1 4 5 . v.)
MESTRE SALLA DA R E A L — (
CASA D o m L o u r e n ç o d ' A l m a d a , o primeiro q u e d'csta familia l e v e o dito oOicio).
— Carta d e 1 4 d e A g o s t o de 1 6 9 6 . — ( D . Pedro II. — Begist. no Arcli. da T. do T., Chanc. de
D. Pedro II, Liv. 5 2 , de Doações, a fl. 3 8 v.) — (O officio de Mestre Salla f o i successivamcnte r e n o -
v a d o n'esta familia até o 2 . ° Conde d'Almada.)
CAPITÃO-MÓR DA F R O T A — D e c r e t o d e 2 4 d e J u n h o d e 1 1 2 3 , e c o n f i r m a d o e m 5 d e Janeiro d e 1 4 3 4 .
(D. Joào l. — Regist. no Arch. da T. do T., Liv. d'Extras, a fl. 1 7 0 v.J
C A P I T Ã O - M Ó R DO R E I N O — 28 d e F e v e r e i r o d e 1 4 5 6 — | D . Atfonso V. — Arch. da T. do T., Chanc. de
D. Affonso V, Liv 13, a fl. 79. v.)
VIUVA DE
Mariano Jose Barrozo de Souza Garcez Palha, 1." Barão d'Almargem, em sua vida •
Commendador das Ordens de Nossa Senhora da Conceicão, e da Torre e Espada • Ca-
valleiro da Ordem de S. Bento d'Aviz, condecorado cora a Medalha de 6 campanhas da
Guerra Peninsular, e com as Medalhas de Honra pela batalha de Victoria (21 de Junho
de 1813); Tenente General do Exercito, que nasc, a 19 d'Abril de 1793, e m. a 17 de
Maio de 1860, tendo casado em primeiras núpcias a 26 de Fevereiro de 1819 com D Maria
Estelita de Passos de Probem Barboza, que nasc, a 16 de Agosto de 1799, e m a 11 de
Março de 1839, Olha única e herdeira de João Manoel de Passos de Probem Barboza,
A Ü f3p?,0S f e i l ' 0 S e m G u i m a r 3 e s . e de 1). Francisca Mathilde de Barros Teixeira
Arrocnella d Almeida. — Sem geração d'ambos os malrimonios.
S E U S P A E S
Theotonio dos Santos Barrozo de Souza Garcez Palha, Cavalleiro das Ordens de Christo
e de b. Bento dAviz; Coronel dTnfanteria do Exercito; m. em Extremoz em 1817, lendo
casado em Olivença, com D. Maria da Conceição da Fonseca Mesquita, íilha de Antonio
Lourenço da Fonseca Mesquita.
FILHOS
1 . ° MAMANKO. — Foi o 1 . 0 B a r ã o d o Almargem
2 '° A U R Í ,
I A I S A N T O S — - C o m m e n d a d o r da O r d e m de S. B e n t o d ' A v » ; C o n d e c o r a d o
0 S com a
Medalha p o r 4 Campanhas d a guerra P e n i n s u l a r ; B r i g a d e i r o d o E x e r c i t o e G o v e r n a d o r
Militar d e A v e i r o ; i n . a 2 9 de Julho d e 1 8 3 9 .
C l í E A Ç Ã O DO T I T U L O
BARÃO
•« , Z T J, l , , S ? ™ h r 0 -J *
— 1J8 83 33 5 , °e Carra
Carta de
de 4 de u i u roo daee 1841.
de NNoovieem • - (D. Maria II. -
gt St. no Ar eh. da T. do T., Chano, de' D. Maria II,4 Lio. 2 7 , ab rfl. 88.) Re-
de * * > ^'Almèda, „ ^ i
subd lo
ALMEIDA (CONDE). —Carlos Augusto d'Almeida, 1.° Conde d'Almeida, em sua vida,
(súbdito brazileiro; serviu de addido da Legação Brazileira junto á Corte de Vienna):
mercê feita em remuneração dos serviços de seu Pae o 1.° Visconde d'Almeida, no Bra-
zil, o qual foi Guarda-Roupa de Sua Magestade Imperial o Senhor D. Pedro Duque de
Bragança, a quem sempre acompanhou desde a sua abdicação ao Throno Brazileiro
(7 d'Abril de 1831), até o seu fallecimento em Lisboa (24 de Setembro de 1834), pres-
tando durante este periodo muitos serviços á causa da restauração do Throno Constitucio-
nal, tanto na expedição aos Açores (1832), como no memorável cêrco da cidade do Porto,
e na defeza das linhas da capital do Reino (1833 a 1834). Nasc. em Lisboa a 10 de Maio
de 1846.
SEUS PAES
Paulo Martins d'Almeida, 1.° Visconde d'Almeida; Gentil Homem da Camara de Sua
Magestade o Imperador do Brazil, em serviço effectivo junto de Sua Magestade a Impera-
triz D. Amelia, viuva do 1.° Imperador D. Pedro d'Alcantara. O Visconde d'Almeida, em
quanto esteve ao serviço do Senhor 1). Pedro iv, alem de seu Guarda-Boupa, foi Guarda-
Joias da Casa Real de Portugal; do Conselho de Sua Magestade Fidelíssima; Commendador
das Ordens de Christo, e de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Cavalleiro da
Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito. Revalidou a sua nacionalidade Bra-
zileira, e foi Gentil Ilomem da Camara de Sua Magestade Imperial a Senhora D. Amelia ii
Imperatriz do Brazil; Commendador da Ordem da Rosa, e Cavalleiro da do Cruzeiro do Sul,
no Brazil; Gran-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Commen-
dador da Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito; Commendador da Ordem
da Coroa de Ferro d'Austria, e da de Leopoldo da Bélgica. Nasc. no Rio de Janeiro a 18
de Junho de 1807, e m. em Munich a 5 d'Abril de 1874, havendo casado a 7 de Julho
de 1845 em Tegernsee, com D. Sophia Francisca, Condessa de Bayerslorff, que nasc.
em Munich a 10 d'Outubro de 1827, filha do Principe Carlos Theodoro, da Baviera, que
nasc. em 1795, e m. em 1875, casado morganaticamente com D. Sophia, Baroneza de
Bayerstorff.
2(1
86 FAMÍLIAS TITULARES A III
F I L H O S
1.° CARLOS AUGUSTO. — Actual 1.° Conde d'Almeida.
2." D. SOPHIA JEI.ON.MA. - Nasc. e m R l u n i c h a i d e F e v e r e i r o d e 1 8 4 9 , e c a s o u a 7 d e J u l h o
(la 1 8 o 8 , c o m M a x i m i l i a n o , C o n d e d e D r e c k s e l Denfsteten.
3.° D. MATHILDE MAXIMILIANA. — Nasc. e m Lisboa a 7 de Setembro de 1 8 3 1
SEUS AVÓS
Carlos Martins d'Almeida, Fidalgo da Casa Imperial, natural do Rio de Janeiro, ca-
sado com D. Mathilde Ferreira, natural da mesma cidade,
C R E A Ç Ã O D O TITULO
tt ä J °dc s u a —D
03
A LM E GRANDES DLÍ PORTUGAL
F I L H O S
Antonio Thomaz d'Almeida e Silva, 1.° Barão 'd'Almeida; do Conselho de Sua Mages-
lade Fidelíssima ; Fidalgo da Casa Real ; Commendador da Ordem de Chrislo ; Cavalleiro
da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa ; condecorado com a Medalha de
4 Campanhas da Guerra Peninsular, e com as Medalhas de Honra de Victoria, S. Marcial,
Urdach, Toulouse, Pamplona e Bayona ; Inspector Fiscal do Exercito ; que nasc. a 28 de
Junho de 1798, e m. a 8 d'Outubro de 1857, tendo casado a 15 de Janeiro de 1829 com
I). Maria Eliza Ganhado Vieira Pinto, que nasc. a 14 de Junho de 1806, e m. a 27 de De-
zembro de 1842.
F I L H O TTIsriCO
SEUS AVÓS
F I L H O S
BISAVÓS t
T E R C E I R O K E T O D E
0 R E A Ç Ã O 1)0 T I T U L O
raios no centro d , „ » W
raios, no centro de uma quaderna de crescentes de p r a t^am. -p (Regist.
/ ° ' o azul nauma estrella de oiro de oito
Carl. da Nobr. Liv 8 fl 210 )
ã S S C a r v a l h o s c m
P
1 i S i i ^ t C 0 n f a n f E m i l i a J a c t I u e s d e Vasconcellos e Menezes,
-ob S a o t'i/ ' 86 d e V a s c o n c e l l o s e M m Jacques de Magalhãe
de Lima BnnPin ri^Alm ' P ? ' S T S S ã 0 a S 6 U S ffiaiores' e d e s u a mulher D. Antónia
neiro de 1849 ' Nasc- a 7 Setembro de 1820, e casou a 20 de Ja-
V I U Y A D E
^ fé1°8 íe Tí
Junho de 1813) ^le S S v T \ aí \ ba [ alhas e comt >ates de Victoria (21 de
Abril de £ ? > ' ,
M i a : vbni ~
— a o
F r L H O S D O 1-° ^X^TIRIIMIOIsriO
D I L E T O S 3 D O 2.0
3" — em 1829' Casa Rea,.
4.0 JOÃO DE MENEZES. - Nasc. a F i d a l g o d a Casa Real
T H 0 1 I A Z U E MENEZES. Nasc. a F i d a l g o d a Casa R e a l .
03
A LM E GRANDES DLÍ PORTUGAL
N B . — A B a r o n e z a r e c u s o u - s e a prestar os e s c l a r e c i m e n t o s q u e l h o f o r a m p e d i d o s , n ã o só quanto ás
rlalas d e nascimento d e seus filhos, c o m o para se c o n h e c e r a r e a l i d a d e d a n o b r e z a d a casa de q u e p r o -
c e d e seu p a e .
S E U S PA.ES
(V. Barão d'Almeida)
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
como um dos nossos melhores prosadores, tanto pela elegancia e singclez do estylo, como
pela pureza da linguagem vernacula; sobresaliente pelos seus versos em différentes generos
e metros, estabeleceu uma nova escola de metrificação, e é considerado como um dos pri-
meiros poetas portuguezes dos tempos modernos; primou especialmente como cscriplor
dramatico, merecendo ser cognominado —Restaurador do Thealro Português. — Deixou
escriptas muitas obras n'estes generos de litteralura, todas hoje impressas, e cada dia
mais apreciadas. Nasc. na Cidade do Porto a 4 de Fevereiro de 17!)!), c m. cm Lisboa
(na Rua de Santa Isabel) a í) de Dezembro de 1854, lendo casado cm 1822, com D. Luiza **
Candida Midosi, que nasc. a 16 de Maio de 1801, filha de José Midosi, negociante de grosso
tracto da Praça do Commercio de Lisboa, e de sua mulher D. Anna Candida de Athaide
Lobo — Sem geração.
A Viscondessa d'Almeida Garrett, passou a segundas núpcias em Paris com Mr. Luiz
L'Etrillac, súbdito francez, perdendo assim o direito de usar do Titulo de seu primeiro ma-
rido, e não ter Alvará de confirmação do Titulo de Viscondessa, sem embargo de haver
passado a segundas núpcias, como c d'anligo cstylo c praxe da Corte.
SEUS PAES
Antonio Bernardo da Silva d'Almeida Garrett, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Al-
vara de 15 de Maio de 1826); Cavalleiro professo na Ordem de Christo; proprietário do
Officio de Sellador-mor da Alfandega do Porto; proprietário na Ilha Terceira, e natural da
Cidade da Horta na Ilha do Fayal, que m. a 23 de Abril de 1834, lendo casado com
D. Anna Augusta Leilão da Silva Garrett, a qual m. a 18 de Julho de 1841, filha de Jose ^
Bento Leitão, Caval eiro professo na Ordem de Christo, c Deputado da lllustrissima Junta
AJn^idaPLe!lão ° '°'
D m G de SU3 mullier D - Maria cl ° Nascimento de
FILHOS
s r s í « s & f """Jü * «* - K C
FILHOS
l
03
A LM E GRANDES Dlí PORTUGAL 91
de J u l h o d e 1835, e m . a 1 3 d e F e v e r e i r o d e 1852.
9." D. J O A N N A DO C A R M O . — N a s c , a 2 9 de Junho d e 1 8 3 6 , e III. a 2 1 d ' A g o s t o
de 1 8 5 5 .
1 0 . ° J ) . H E L E N A DA C R U Z . — Nasc. a 2 8 de M a r ç o de 1 8 3 9 , e m . a 2 9 d e
Maio d e 1 8 5 0 .
1 1 . " G O N Ç A L O X A V I E R . — Nasc. a 2 4 d e M a r ç o de 1 8 4 0 , o m . a 2 8 d o
mesmo mez e anno.
12." GONÇALO X A V I E R . — N a s c . a 3 0 d e D e z e m b r o d e 1 8 4 2 . Fidalgo d a Casa
R e a l ; D o u l o r e L e n t e Substituto n a f a c u l d a d e d e Mathematica n a Uni-
v e r s i d a d e ilc C o i m b r a ( t o m o u C a p c l l o a 2 9 d o Julho d e 1 8 6 9 ) ; Bacharel
f o r m a d o e m P h i l o s o p h i a . C a s o u a 4 d e N o v e m b r o d o 1 8 7 5 c o m D . Ma-
ria T a v a r e s d A l m e i d a P r o e n ç a , filha d o F r a n c i s c o T a v a r e s d ' A l m e i d a
P r o e n ç a , P a r d o R e i n o ; Ministro d ' E s t a d o H o n o r á r i o ; Conselheiro d ' E s t a d o
E x t r a o r d i n á r i o ; Gian-Criiz d a O r d e m d e Nossa S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o de.
Villa V i ç o s a ; q u o m . a 2 5 d e A g o s t o d o 1 8 7 2 , c d o s u a m u l h e r , D . Ma-
ria d a P i e d a d e F e v e r e i r o T a v a r e s P r o e n ç a .
13." JOSÉ M A R I A X A V I E R . — Nasc. a 2 4 d e Março d e 1 8 4 4 . F i d a l g o d a Casa R e a l .
' d e 1 8 2 2 ' h e r d e i r a d o s v í n c u l o s q u e s e u p a c a d m i n i s t r a v a ; m . a 31 d e
M a r c o d e 1 8 7 2 , tendo c a s a d o a 16 d e O u t u b r o d e 1 8 4 5 , c o m D o m H e n -
rique d e Menezes Brito d o R i o , M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o n a Casa
Real p o r s u c c e s s ã o a seus maiores, q u e n a s c . a 2 8 d e Março d o 1 8 1 4 ,
lilho 2 . " de D o m F r a n c i s c o d e P a u l a P i m e n t e l Ortiz d e Mello d e B r u o
d o R i o , F i d a l g o d a Casa R e a l p o r s u c c e s s ã o a seus m a i o r e s , q u e m . a
4 d c S e t e m b r o d e 1 8 6 5 ; 1 0 . ° Sr. d o M o r g a d o d a Capella d e S. D o n i m -
"ns d e B e m f i c a , instituído c m 1 5 0 1 p o r D o m L o p o Mendes d o R i o ;
8 o S r . d o M o r g a d o d e Villa L o b o s , instituído c m 1 6 0 0 p o r D . Margarida
de Villa L o b o s ; 8 . " P a d r o e i r o d o C o n v e n t o d e Santa Clara d a Cidade
d ' E l v a s , f u n d a d o p e l o Bailio d c L e ç a , n a O r d e m de S. João d c Jerusa-
lém, R u y d e B r i t o d o R i o ; 5 . " Sr. d o M o r g a d o d e Nossa S e n h o r a d a
Luz n a Cidade d A n g r a , instituído c m A n g r a , c m 2 2 d e Janeiro d e 1 7 6 3 ,
nor Clirislovam Pimentel d c M e s q u i t a ; C a p i t ã o c Fidalgo da Casa R e a l ;
mie c a s o u e m 6 d A b r i l d e 1 8 0 7 , c o m D. Josefa Julia d c Menezes L e m o s
, C a r v a l h o , sua prima, q u e m . a 19 d e S e t e m b r o de 1 8 4 7 , 111 lia d e Jose
de Menezes L e m o s e C a r v a l h o , M o ç o F i d a l g o d a Casa Real (Álvara de
2 9 de Setembro de 1 7 7 7 ) ; A l f e r e s d o R e g i m e n t o de Iniaiiteria d o 1 o r l o ;
d e s u a m u l h e r I). Benedita Quitéria d e Sá C o u t i n h o , q u e m . e m I 8 ü b ,
herdeira d o s v í n c u l o s c casa q u e a d m i n i s t r a v a , n a C i d a d e d Angra,^ s e u
p a c Caetano J o a q u i m d a R o c h a d e Sá o C a m a r a , c a s a d o c o m D . F r a n -
cisca Isabel l l o m e m da Costa N o r ô n h a . ( 7 . Noronha.)
FILHOS
FILHO
9.° D . M A R I A D A L u z . — Nasc. a 2 d e D e z e m b r o d o 1 8 6 1 .
10." DOM PEDRO.—Nasc. e m 26 d e Janeiro d o 1864, C m a
2 3 de Julho de 1 8 6 5 .
4.» JOAQUIM ANTONIO. ( i M. a 2 2 d e Maio d e 1 8 4 5 .
5." ANTONIO BERNARDO. \ U F L T U " ( M. e m 1839.
S E U S A V O S
F I L H O S
B I S A V Ó S
zia
zia F e n eira
feri t a F dda
T sSilva,
nitS ^ da mesma
natural ** T °cidade.
m S VedraS' '
0 ( ual c a s o u e m Lisboa com D. Lu-
CREAÇÃO DO TITULO
VISC0ND^ rrj.) 29 de ]Unh0 de 1851- - (»• redro V. _ Oríamaí no Arei, da Secre, d'Es, dos
03
A LM E GRANDES Dlí PORTUGAL
FILHOS
FILHO
1 . ° LOURENÇO.—Nasc. e m L i s b o a a 6 d e J a n e i r o d e 1 8 7 3 .
4.» D. LAIIIA. — )
S E U S P A E S
nem mandou registar a sua Carla Regia na Secretaria da respectiva Camara, donde resul-
tou, que apresentando-se, depois do seu fallecimento, seu filho para entrar na Camara dos
Dignos Pares, como successor do Pariato, foi-lhe denegada a admissão pelos motivos aqui
leleiiclos; Sr. do Morgado do Espirito Santo (Casa d'Almeidinha); Fidalgo Cavalleiro da
basa Keal por successão a seus maiores; Commendador da Ordem de S. Bento d'Aviz-
Condecorado com a Medalha de 2 Campanhas da Guerra Peninsular, e por Sua Majestade
Cathohca com a Medalha pela Batalha de Victoria (21 de Junho de 1813) na mesma Gu "a
Coronel de CavaDaria do Exercito; que nasc. a 23 de Julho de 1786, e m. a 2 1 de Janei m
de 1844, havendo casado a 30 de Abril de 18211 c ^ j t o j B e n e d i c t a de Souza Que
vedo Pizarro, que nasc. a 21 d'Outubro de 1794, e m T ^ T I ^ a 13 de Maio de 1861
filha de Sebastiao José de Souza Cardoso Pizarro, Fidalgo da Casa Real, por uc es ão â
A LM E GRANDES Dlí PORTUGAL 49
P I L H O xrasrico
JOÃO CARLOS — Actual Visconde, e 2 . ° Barão de Almeidinha.
SEUS AVÓS
F I L H O IFieiIMIOa-IEilISriTO
JOSÉ OZORIO — Foi o 1.° Barão de Almeidinha.
N B . I g n o r o se h o u v e mais d e s c e n d e n c i a .
BISAVÓS
Manoel Ozorio do Amaral, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus
maiores; 5.° Sr. do Morgado do Espirito Santo, em Almeidinha; Capitão-mór do Concelho
d'Azurara da Beira ; proprietário dos Officios de Escrivão da Camara, Almotaçaria, e do
publico Judicial de Notas do mesmo Concelho, que casou com D. Anna Isabel Sarmento,
e tiveram:
P I L H O PKUMOG-ZEISRITO
SEMIÃO DO AMARAL — (V. acima.)
TERCEIROS AVÓS
Semião do Amaral Ozorio, Fidalgo da Casa Real, por successão a seus maiores ; 4.° Sr.
do vinculo do Espirito Santo, em Almeidinha (instituído em 1610 por Gaspar Paes do Ama-
ral, filho de Paio Rodrigues) ; Escudeiro fidalgo, a'que fôra accrescentado de Moço da Ca-
mara (Alvará de 21 d'Agosto de 1602. —Arch. da T. do T., Liv. 7 das Ementas a
fl. 452); Licenciado em Leis, que casou com D. Felicia Ozorio Cabral de Sampaio, que
annexou a terça de seus bens ao referido vinculo, em 1689, e tiveram :
P I L H O P E I M O G - E I Í I T O
MANOEL OZORIO — (V. acima.)
CREAÇÃO D O TITULO
FILHOS
SETTS PAES
Manoel Nunes Freire da Rocha, 1.° Barão d'Almeirim, em sua vida; do Conselho de
Sua Magestade Fidelíssima; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus maiores;
3.° Sr. do Prazo das Lameiras; Cavalleiro professo na Ordem de Christo; Deputado da
Nação em varias Legislaturas; Administrador Geral do Districto de Santarém. Nasc. a 28
de'Setembro de 1806, e m. a 16 de Julho de 1859, havendo casado a 28 d'Outubro de
1835 com D. Luiza Maria Joanna Braamcamp, que nasc. a 21 d'Outubro de 1815, e m.
a 21 de Março de 1862, filha de Anselmo José Braamcamp d'Almeida Castello Branco, Mi-
nistro d'Estado Honorário; Fidalgo da Casa Real, por successão a seus maiores; Commen-
dador dos Moinhos de Soure na Ordem de Christo; Coronel das extinctas Milícias; Depu-
tado da Nação em varias Legislaturas, que nasc. a 4 de Janeiro de 1792, e m . a ;
e de sua mulher D. Maria Ignacia Braamcamp d'Almeida Castello Branco, sua prima,
filha de José Francisco Braamcamp d'Almeida Castello Branco, Par do Reino (Carta Re-
gia de 1 de Setembro de 1834), que m. a 13 de Março de 1839, e de sua mulher D. Ma-
ria Antónia Franco de Moura.
A LM E GRANDES Dlí PORTUGAL 03
F I L H O S
FILHOS
5.° A N S E L M O . — Nasc. a 1 8 de J u n h o d e 1 8 6 3 .
FILHOS
2." D. F — Nasc. a
S E U S A Y Ó S
Manoel Nunes Gaspar, Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro professo na Ordem de Christo;
Capilão-mór e Sargento-mór das Ordenanças da Villa de Sanlarem, natural do logar de
Pombal, Freguezia de Santa Cruz, que nasc. a 25 de Fevereiro de 1753, c m. a 25 d'Abril
de 1808; casado com D. Rila Mariana Giralda Freire, sua segunda prima, que nasc. a 18
de Janeiro de 1781, e m. a 19 d'Agosto de 1830, a qual depois, em 1812, passou a segundas
núpcias com Antonio de Araujo Vasques da Cunha Porto Carreiro, 1.° Barão de Pombali-
nho, e era filha de Manoel Marques das Neves, Tenente Coronel de Milícias da Cidade de
Tavira, e de sua mulher D. Thereza de Jesus Freire.
F I L H O S
B I S A V Ó S
José Nunes Rodrigues, proprietário, casado com D. Maria de Jesus Freire, filha de
Pedro Nunes Gaspar, proprietário, e de sua mulher D. Joaquina Josefa Freire.
2(1
98 FAMÍLIAS TITULARES A III
F I L H O
T E R C E I R O S A V Ó S
F I L H O
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
(D. Luiz I. - Rcjut. no Arch. da T. do T., Mercês dc D. Luiz /., Liv I a fl 265 v)
» • s « s ã « : :
A LM E GRANDES Dlí PORTUGAL 03
FILIEC-A. TJIETICA.
SETJS PAES
Pedro Antonio de Castilho Falcão de Mendonça, Fidalgo da Casa Real, por successão
a seus maiores; Sr. dos vínculos de Castilho, na Vermiosa, e de Tavora ou Matta de Lo-
bos em Almendra; Racharei formado em Mathematica pela Universidade de Coimbra;
serviu no Exercito como Cadete do Regimento de Cavallaria n.° 11. Nasc. em Almendra
em 1780 e ahi m. a 6 d'Abiil de 1829, havendo sido casado com I). Anna Augus a
da Cunha Brandão Castello Branco, que m. a. . . , filha de Manoel Ricardo Lopes de
Carvalho da Cunha Brandão Castello Branco, natural de Lourosa da Serra; Fidalgo da Lasa
Real- Padroeiro de Urgães e de Verdelhos; Sr. dos Oitavos da Covilhã, que foi casado
com D. Maria Joaquina de França e Vasconcellos, natural da freguezia de Real.
F I L H O S
( N B . I g n o r o se h o u v e mais d e s c e n d e n t e s . )
SEUS AVÓS
Manoel Antonio de Castilho Falcão de Mendonça, Fidalgo da Casa Heal |,()r successão
i seus maiores- Capitão-mór cLOrdenanças das Villas d'Almendra e Castello Me lho. que
m em Ahuèndra em 1791, havendo sido casado com D. Maria Magdalena da Costa tateio
•Z Z , sua prima, herdeira da Casa de Matta de Lobos t ta mjcjde Jose ^ n e
Falcão de Mendonca, natural de Figueira de Castello Rodrigo, Fidalgo da Lasa líeai, ues
embargado^da 5.* Casa dos Aggravos da Casa da M j * . M j r - ^ a s ,;r -
teritas da Fazenda Real, e de sua mulher e prima, D. Helena da Costa laltao cie wen
donça, herdeira da Casa de Malta de Lobos.
F I L H O S
( N B . I g n o r o se h o u v e mais descendentes.)
BISAVÓS
filha única e herdeira de Felix de Tavora Teixeira, Cavalleiro Professo na Ordem de Christo;
Fidalgo da Casa Real; Capilâo-mór d'Ordenanças das Villas d'Almendra e Castello Melhor;
e de sua mulher D. Brites Ferreira Donas Botto, natural de S. João da Pesqueira.
•FILHO
MANOEL A N T O N I O . — Foi CapiHiu-mur das Villas dWIniemlra o Castello MHIiur, c a s o u c o m s u a
p r i m a D . Maria Magilaleua da Cosia F a l c ã o dc M e n d o n ç a , herdeira d a Casa de Malla de
L o b o s . ( V . acima.)
( N B . I g n o r o se h o u v e mais d e s c e n d e n t e s . )
T E R C E I R O S A V Ó S
Bernardo Lopes de Castilho, Bacharel formado em Leis; Ouvidor em Villa Real, e Pa-
gador Geral das Tropas da Beira, (em favor do qual seu lio paterno Antonio Lopes de
Castilho, instituiu em 169-í o vinculo da Vermiosa ); casado com D. Catharina da Sella Fal-
cão da Costa e Mendonça, filha de Manoel da Sella Falcão, natural de Reigada, no Con-
celho d'Almeida e de sua mulher D. Helena da Costa Teixeira de Mendonça.
FIIHO
ANTONIO LOPES UE CASTILHO. — L i c e n c i a d o na F a c u l d a d e de L e i s ; F i d a l g o da Casa K c a l ; C a -
p i l f i o - m ó r das Villas d ' A l m e n d r a c Castello Melhor, casado c o m 1). A n n a Maria d e T a -
v o r a Donas l i o l l o . (V. acima.)
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
ALMOFALLA (BÂnio). — Antonio José da Silva Leão, 1.° Barão d'Almofalla, em sua
vtda, do. Conselho de Sua Magestade Fidelíssima; Ministro d'Estado Honorário; Commen-
dador da Ordem de S. Bento d'Aviz; Cavalleiro da Ordem da Torre Espada do Valor Leal-
ALME GRANDES Dlí PORTUGAL 55
FILHOS
SEUS P A E S
F I I H O TT35TICO
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO — D e c r e t o d e 2 0 d e Janeiro, e Carta de 3 d e Maio d e 1847. — (D. Maria II. - Regist. no Arch. da
T. do T„ Mercês de D. Maria II, Liv. 2 8 o fl. 1 4 1 J
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE —Decreto de 1 de Dezembro de 1 8 3 4 — (D Pedro IV1
RENOVADO NO 2 . »_ Decreto de
CONDE 1 8 d'Abril dè Luiz 1 8 7 1 . - ( D . I . )
fructos de oiro • e o quarto auartêl ^rtfrtn^° ^ T ' * ^ a oliveira verde com raizes, perfis e 0
campo de oiro f r e t a d H e c ? r £ Í L n „
0
P P e ma r m a s dos C o r r ê a s - e m
p a l a ; n a r i m e i r a a s
n a l de crescentes de prata - T i Z r , l
P - ,° °í e 9 " l r 0 d e t 0 r a i o s d e n t r o d e n m u a d e r
astót.isyr k Si.* t í s r A a s a s
Castelhano, que passou a Portuaál Í T L Z , » •V " / ' ' CaSada COm de Saldanha, fidalgo
Observamos todavia, que, adoptando-se a aguia d e p r a t a (sem o campo de vermelho) dos Bovadilhas,
o timbre d'esles é u m eastello d e v e r m e l h o , a r d e n d o e m f o g o , e t c . , e n ã o a aguia c o m u m a chave de oiro
n o b i c o , além d e n ã o ter o e s c u d o o listão c o m a l e g e n d a — V e r i t a s omnium v i c t r i x — ; é esta a n o -
ticia q u e t e m o s ; t o d a v i a p o d e m o s estar e m erro.
C A S A JD^-LORUNT-A-
D. Leonor d'Almeida Portugal, 4." Marqueza M o r n a , e 6.« Condessa d'As»,
em sua vida; Condessa cFOyenhausen Gravenburgo, na Aus to;;D<®a
D. Carlota Joaquina, da Sereníssima Infanta R e g e n t e D. Isabel
ria n; Dama das Ordens de Santa Isabel Rainha de Portugal, e d a f 3 \
tria; condecorada com a Cruz da Ordem Soberana de S João de u s a l e m . ^ a 31
d'Outubro de 1750, e m. em Bemfica, na casa de seu neto o 7. Maiquez de M r n ^
11 d'Outubro de 1839, na idade de quasi 89 annos, tendo casado
1779 com Carlos Auausto Conde de Ovenhausen Gravenburgo, e do S a c r o Romano im
S na^ Áustria; do Conselho da Rainha D. Maria Enviado j J J
Plenipotenciário de Portugal na corte de Vienna cFAustna (em 1782);
Exercito; Inspector de Intanteria; C o m m e n d a d o r da Commenda de S João e V.Ha Mearn
e Franca, na Ordem de Christo; que nasc. a 3 de Janeiro de 1739, e m. a d de Ma.ço
2(1
FAMÍLIAS TITULARES ALe
1793, na idade de 84 annos e 2 mezes; era filho de Frederico Ulperico, Conde de Oye-
nhausen Gravenburgo e do Sacro Império, na Áustria; e de sua mulher D. Frederica Gui-
lhermina de Lorèna.
D. Leonor d'Almeida, 4.» Marqueza d'Alorna, foi uma das Damas mais illustres da
nobreza de Portugal, dotada de elevado talento e vasta lição da litteratura classica latina,
de historia e litteratura geral, excellente poetisa, versejando com admiravel facilidade e
elevação nos variados gêneros de poesia, mereceu, pelo primor de seus versos, espe-
cialmente pela versão do poêma o Oberon de Wielland, em metro portuguez, sem nada
perder da propriedade rythmica e vigor do original allemão, bem como pelo poêma, crea-
ção sua, Recordações Botanicas, que os poetas da Arcadia Porlugueza lhe dessem a de-
nominação de Alcipe, que parece haver sido indicada pelo poeta Filinto Elysio (Francisco
Manoel do Nascimento).
A Marqueza d'Alorna, não obstante alliar á nobreza da sua ascendencia a mais apri-
morada educação, e altos dotes de engenho pouco vulgares, que a collocavam na mais
elevada posição social, teve logo no alvor da juventude de supportar aggravos, e de
experimentar os desaires porque passou sua mãe, encerrada com ella no Convento de
Chellas, que lhe attnbulavam a vida, mas que nunca a sorte adversa pôde entibiar o seu
animo varonil, nem suster-lhe a cultura do engenho.
Estimada e respeitada pelos homens doutos, pelos altos funccionarios do Estado, o
seu valimento empregou-se sempre em acções de nobreza d'alma, e mui particularmente
no incitamento da mocidade estudiosa.
Algum favor lhe deveu, no verdor dos annos, o nosso sapiente historiador Alexan-
Herculano de Carvalho, que assim o expressa em uma noticia biographica da Mar-
queza d Alorna, que escreveu e publicou no Jorna! o Panorama de 1844, a 11 403 Esta
revelaçao, se e honrosa e digna da illustre Dama, que tão cedo conheceu o potente engenho
de quem no correr dos annos viria com a sua penna a enobrecer-se a si, e honrar a palria
e um acto de gratidao, de entranhado reconhecimento, que não menos exalta o primoroso
escnptor que assim o perpetua.
FILHOS
SEUS PAES
Dom João d'Almeida Portugal, 2." Marquez d'Alorna, em sua vida, e 4.° Conde d'As-
sumar; Official-mór Honorário da Casa Real (Védor Honorário da Fazenda); Commenda-
dor da Commenda de Moreira, na Ordem de Christo; Capitão de Cavallaria do Exercito;
Socio da Academia de Historia Portugueza. Succedeu na Casa e titulo a seu Pae, em 6 de
Dezembro de 1756. Nasc. a 7 de Novembro de 1726, e m. a 9 de Junho de 1802, tendo
casado a 2 de Dezembro de 1747, com D. Leonôr de Lorêna e Tavora, que nasc. a 14 de
Dezembro de 1729, e m. a 30 d'Outubro de 1790, 4.» fdha dos 3.0S Marquezes de Tavora,
D. Leonor Thomasia de Tavora; Sr.a e herdeira d'esta Casa; 6. a Condessa de S. João;
casada com Dom Francisco d'Assis e Tavora, herdeiro da Casa d'Alvôr; 3.° Marquez de
Tavora, pelo seu casamento, e 6.° Conde de S. João.
FILHOS
FILHOS
SEUS AVÓS
Dom Pedro Miguel d'Almeida Portugal, 1.° Marquez d'Alorna, em sua vida, titulo para
que lhe foi commutado o de Marquez de Castello Novo (em que estava provido por Carta
de 24 de Março de 1744), em recompensa dos distinctos serviços por elle praticados na qua-
lidade de Yice-Rei e Capitão General da índia, nas duas campanhas que sustentou contra
Bounsuló, chefe dos gentios Maratas, no anno de 1746, em que foram tomadas as "praças e
fortalezas de Alorna, Bixolim, Avaro, Tiracol e Rary, deixando os gentios d'aquelle .Estado
castigados e despojados dos Domínios de Sua Magestade; e especialmente pelaj^ tomada
da fortaleza d'Alorna, acção dirigida pessoalmente pelo dito Capitão General a 5 de Maio
de 1736 ; sendo-lhe concedida majg uma vida no referido titulo de Marquez d'Alorna, e a
ALe
2(1
FAMÍLIAS TITULARES
C R E A Ç Ã O DO TITULO
COMMUTADO O TITULO DE MARQUEZ DE C A S T E L L 0 - N 0 V 0 PARA MARQUEZ D'ALORNA, EM SUA VIDA — E DE UMA VIDA
d A b r i l de, 1 7 9 5 . — (D. Maria I. — Regist. no Arch. da T. do T., Chanc. de D. Maria I, Liv. 43,
a fl. 3 4 9 . )
RENOVADO NA 4." MARQUEZA E 6 . a CONDESSA D'ASSUMAR — D e c r e t o d e 26 d'0utubro de 1823. — (D . João VI.
— Gazeta de Lisboa n . ° 2 5 5 de 1 8 2 3 . )
RENOVADO NO 5.° MARQUEZ EM SUA V I D A — D e c r e t o d e 2 2 d ' O u t u b r o d e 1 8 3 9 , e Carta d e J u l h o d o 1 8 4 4 .
mar, tendo já o tratamento de Parente d'El-Rei, este lhe foi mandado continuar com
assentamento de Conde Parente, por Alvará de 22 de Março de 1638, e n'elle vem as
expressões de — Meu muito amado e prezado sobrinho. \
B r a z ã o d ' A r m a s . — Extincta a linha d e v a r o n i a d o s A l m e i d a s d a Casa d A l o r n a , e passando
o litulo p a r a a l i n h a c o l l a t é r a l Mascarenhas, das Casas d e F r o n t e i r a , T o r r e e C o c u l i m , hoje v i g o r a o b r a -
z ã o d ' a r m a s d'estas antigas e m u i nobilíssimas Casas,
que foi casado com D. Ignez Antónia Machado, filha única e herdeira de Jorge Machado,
Sr. da Quinta de Pancas), filha de Dom Chrisiovão Manoel de Vilhena, Véador da Princeza do
Brazil, viuva, D. Maria Benedicta, Sr. 0 da Villa da Zibreira; Alcaide-Mór d'Alegrete; Moço
Fidalgo, accrescentado a Fidalgo Escudeiro (Alvará de 13 d'Agosto e 18 tf Outubro de
1740); Commendador de Santa Maria de Pernes, e Alcanede, e da Povôa na Prelasia de
Thomar, ambas na Ordem de Christo; Sr. do Morgado da Tapada da Cubeira; Tenente Ge-
neral do Exercito, e filho natural legitimado de Dom Chrisiovão Manoel de Vilhena, 2.° Conde
de Villa Flôr, que nasc. em Lisboa a 31 de Julho de 1720, e m. a 16 de Novembro de 1796,
tendo casado a 4 de Novembro de 1763, com D. Maria Francisca Xavier Eva Anselma de
Carvalho e Daun, que nasc. em Lisboa a 21 de Abril de 1751, e m. a 7 de Setembro de
1816, filha dos l. o s Marquezes de Pombal e l. 0 8 Condes de Oeiras.
R I L H O S
FILHOS DO 1 . » MATRIMONIO
FILHOS
2 . n D . M A R I A L E O ' N O R . — Nasc. a 2 9 d e D e z e m b r o d e 1 8 2 7 .
3 . ° D O M S A L V A D O R M A N O E L D E V I L H E N A . — N a s c . a 2 6 d e Maio d e 1 8 3 0 . M o ç o
Fidalgo c o m e x e r c í c i o n o P a ç o ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e N o s s a S e -
n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e Villa V i ç o s a ; Juiz d e Direito d a C o m a r c a d e R e -
d o n d o ( 3 . ® c l a s s e ) ; q u e c a s o u a 1 0 d e A b r i l d e 1 8 5 2 , c o m D . Maria
Ignez d a L u z d e C a r v a l h o D a u n e L o r è n a , sua p r i m a , q u e n a s c . a 1 7 d e
F e v e r e i r o de 1 8 2 1 , 2 . a filha d o s 3 . 0 8 C o n d e s d a R e d i n h a , v i u v a (com
geração) d e A n t o n i o d e Brito e Castro d e F i g u e i r e d o Mello da Costa, F i -
dalgo d a Casa R e a l ; D o u t o r na F a c u l d a d e d e C â n o n e s p e l a U n i v e r s i d a d e
d e C o i m b r a ; Sr. d a Casa da P o r t e l l a e m C o i m b r a .
FILHOS D O 2 . ° MATRIMONIO
4." D. THEREZA MANOEL.—Nasc. a 6 de Agosto de 1837.
O
A LM E GRANDES Dlí PORTUGAL 63
FILHA ÚNICA
D. J o s é . — N a s c . a 3 1 d e D e z e m b r o de 1 8 6 0 .
MARIA
FILHA ÚNICA
SEUS P A E S
João Vicente de Saldanha Oliveira e Souza Juzarte Figueira, 1 ° Conde de Rio Maior;
16.» í o r g a d o de Oliveira; Conselheiro d'Estado; Gentil Homem da CamaI.a d o Pnnc,p
Regente (D. João vi) ; Gran-Cruz da Ordem de Chnsto ; que nasc. em 1742 ou 43, e m. a
2(1
FAMÍLIAS TITULARES ALe
16 de Janeiro de 1804, havendo casado em 1744, com D. Maria Amalia de Carvalho e Daun,
que m. a 12 de Setembro de 1812, filha de Sebastião José de Carvalho e Mello, 1.° Marquez
de Pombal, e 1.° Conde Oeiras, e de sua segunda mulher D. Leonor Ernestina de Daun, filha
de Henrique Ricardo Lourenço, Conde de Daun, na Áustria; General do Império, e Governa-
dor de Milão, e de sua mulher D. Maria Violante Josefa de Poymond, Camarista da Im-
peratriz Leonor Magdalena, mulher do Imperador José i (V. Rio Maior).
CREAÇÃO DO TITULO
í
CONDE — D e c r e t o d e 30 d ' A g o s t o d e 1 8 5 4 , e Carta d e 26 d o D e z e m b r o de 1 8 6 0 . — (D. Maria II. — Não
está registado no Arch. da T. do T.)
V I U V A D E
Antonio Vieira de Magalhães, 1.» Visconde e 1.° Barão d'Alpendurada, em sua
vida; do Conselho de Sua Magestade Fidelíssima; Commendador da Ordem de Christo;
Commendador da Ordem de S. Mauricio e S. Lazaro dTtalia; Tenente Coronel dos extin-
ctos Batalhões Nacionaes; abastado proprietário no Districto do Porto. Nasc. a 17 de
Maio de 1789, e m . em 20 d'Abril de 1859; tendo sido casado em primeiras núpcias com
D. Margarida Albina de Mello, sua prima, filha de Antonio Joaquim Pereira de Mello e
de D. Antónia Narciza de Mello, que nasc. a 14 de Abril de 1794, casou em 22 d'Agosto
de 1811, e m. em 17 de Dezembro de 1823. Passou a segundas núpcias em 3 de Dezem-
bro de 1829 com D. Maria das Neves Corrêa Leal (V. acima).
1
FILHO ÚNICO ,
FILHOS
FILHO
MANOEL. — Nasc. a . . . .
4*o r M . T u F t t t , - N a s c . a . . . , e c a s o u c o m B a r t h o l o m e u d e S o u z a e Castro, q u e m .
e m 1 8 5 5 . P a s s o u a segundas núpcias c o m F r a n c i s c o d e S o u z a l a v a r e s .
FILHOS
l.o ALFREDO.—Fallecido.
2.° ANTONIO. — Nasc. e m 1 8 4 0 .
SEUS PAES
ï
Manoel Vieira de Magalhães, proprietário, casado com D. Maria Angelica Pereira de
Mello.
1
112 FAMÍLIAS TITULARES A III
F I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
B R A Z Ã O a d o p t a d o , d e q u e i g n o r a m o s a linha d e a s c c n d c n c i a , e o n o m e d a p e s s o a a q u e m f o i c o n f e -
rido o respectivo Alvará.
2 . ° ANTONIO.—Nase, a 6 d e Janeiro d e 1 8 5 4 .
3 . ° D . LUCIA.—Nase, a 2 4 d e Janeiro d e 1 8 5 7 , e c a s o u a 2 0 d e Maio d e 1 8 7 2 , c o m seu
p r i m o , A n t o n i o J o a q u i m V i e i r a d e Magalhães, F i d a l g o d a Casa
Real p o r successão a
seus m a i o r e s , q u e n a s c . a 16 d e O u t u b r o d e 1 8 5 2 , filho de J o a q u i m Vieira d e Maga-
lhães, F i d a l g o da Casa R e a l p o r s u c c e s s ã o a seus m a i o r e s ; b a c h a r e l f o r m a d o c m Direito,
o C u r a d o r Geral d o s Órfãos n a C i d a d e d o P o r t o , j á f a l l c c i d o , filho primogénito d o
1 . ° V i s c o n d e d e A l p e n d u r a d a , c a s a d o q u e foi c o m D . A d e l a i d e A r m ê n i a da Costa P e -
reira Pedroza.
4.° JOÃO.—Nasc. a 22 d e Janeiro d o 1858.
5 . ° D . MARIA.—Nasc. a 1 5 d e M a r ç o d e 1 8 6 2 .
6.° D. HENRIQUETA.—Nasc. a 28 d ' O u t u b r o d e 1864.
*
SEUS PAES
PAES DO VISCONDE
FILHOS
SETJS AVÓS
Diogo José Soares, natural de Rezende; Fidalgo da Casa Real, e proprietário, o qual
nasc. a 1 de Janeiro de 1718, e m. a 9 de Janeiro de 1786; casado com D. Mana Joaquina
Pereira da Rocha, que m. a 19 de Janeiro de 1819.
F I L H O S
v a l l e i r o p r o f e s s o d a O r d e m d e Christo ; m . n o estado d e s o l t e i r o
2 ° D I O G O JOSÉ S O A B E S . - F o i C o n e g o d a Sé d e L a m e g o ; m . a 1 3 d e M a r ç o d e 1 8 5 3 .
3 . » M A N O E L JACINTHO. - F o i Conego d a Sé de L a m e g o ; m a 3 1 d e M a r c o d e l S o l
4 . o D . M A R I A F E L I S B E R T A . - Nasc. a . . . , e m . n o estado d e solteira, a 1 9 d e M a r ç o d e 1 8 2 8 .
5 O A N T O N I O J O A Q U I M . — M. n o estado d e solteiro e m 1 8 3 4 .
6 O D . THOMASIA SEVERÍNA. - Casou c o m Antonio Duarte da Fonseca L o b o Desembargador d a
extincta Casa d a S u p p l i c a ç ã o ; Cavalleiro professo n a Ordem de Christo; Fidalgo d a
Casa Real.
FILHO
de S. P e d r o d o S u l .
7," F R A N C I S C O D Y O N I S I O . — Nasc. a 1 3 d e D e z e m b r o d e 1 7 7 7 , e m. a 1 3 de Junho de 1 8 5 9 ,
tendo casado a 4 de F e v e r e i r o d e 1830, c o m D . L u i z a Josefina F l o r a d c S o u z a
A z e v e d o . (V. acima).
C R E A Ç Ã O 1 ) 0 TITULO
VISCONDE — D e c r e t o c Carta dc 13 de Maio de 1851. — (D. Maria II. — Regist. no Arch. da T. do T.,
Mercês de D. Maria 11, Liv. 37 a fl. 59.)
R E N O V A D O N A 2 . A V I S C O N D E S S A — Decreto d e 9 , e Carla d e 1 2 d e A g o s t o d e 1 8 6 5 . — ( D . Luiz. I. — Regist.
no Arch. da T. do '/'., Mercês de D. Luiz I, Liv., 11 a fl. 230 v.)
ALTAS MORAS (VISCONDE). —Manoel Quaresma Limpo Pereira de Lacerda, 1.° Vis-
conde d'Altas Móras, em sua vida; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por successão a seus
maiores. Nasc. a . . .
SEUS PAES
F I L H O S
t a m b é m os^ d ^ s e u s ^ m a i o r e s ^ ^ a ^ 0 5 n 0 ™S d ose »s ~ • - m o
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE-Decreto de 2 6 de F e v e r e i r o , e Carta d e 11 d e M a r ç o d e 1 8 7 B . - ( D Luiz I _ j
Arch. da T. d T„ Merees de D. Luiz I, Liv. 27 a fl. 1 1 6 . )
A Lm 115
E GRANDES DE PORTUGAL
i n d i c a r o n o mno
e e p a t e r n i d a d e d e s u a s e g u n d a m u il lhi e r , a c ti u a il C u uo nuduecs»s^a , os
u,
;im o s d e s e u s a s c e n d e n t e s , n ã o o b s t a n t e r e p e t i d a s i n s t a n c i a s d i r e c t a s q u e l h e
F I L H O S DO 2.« ^ATIRIIMIOITIO
1.° JOÃO CARLOS. — Aclual Conde d'Alte.
2 . ° D . M A R I A JOSÉ.—Nasc. a 17 d ' A g o s t o de 1 8 1 1 , ' e m . a 1 1 d e Julho de 1 8 2 2 .
3 . ° Josii FRANCISCO.—Nasc. a 1 2 d o J a n e i r o d e 1 8 1 7 , e m . c m 1 8 1 9 .
SEUS AVÓS
João Carlos da Horta Machado, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus
maiores; Sr. do vinculo da Torre de Marim, em Faro; casado com D. F . . .
F I L H O S
tes, e C o n s e l h e i r o d o C o n s e l h o d a F a z e n d a , d e C a p a e E s p a d a ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a
Casa Real, q u e m . a 2 3 de Março de 1 8 1 7 .
2.» A N T O N I O JOSÉ C O R R Ê A D A F R A N C A E I I O R T A . — N a t u r a l d e F a r o ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a C a s a
SEUS BISAVÓS
! O N , F I L H O S
1." DUARTE LOURENÇO. \
TERCEIROS AVÓS
a . S Ü « ^ ^ * * * ««;; «11» de
CREAÇÃO D O TITULO
VISCONDE — Decreto de 2 6 d e N o v e m h r n ris A S « » r . i ,n , „
ELEVADORA G ° ^ T ' * ^ « T ~ ^ ~
E L E V DO ^ ^ ^ de 4 de J u n h o d e 1 8 6 8 , e Carl T^L Setembro de , 8 7 0 . _
Moço FIDALOO COM E X L C 1 C , O - A l t f d e ^ 0 ^ ' A b n f d T l 8 2 2 ' - ^ Í ^ V L ^ L ^ À
ALVA (CONDE). — Titulo ecctincto. — Dom Vicente de Souza Coutinho Monteiro Paym,
4.° Conde d'Alva, em verificação de vida (concedida por Decreto de %% de Junho de 1815),
em remuneração dos serviços de seu Pae, o 1.° Marquez de Santa Iria, e 3.° Conde
d'Alva; Par do Reino (porsuccessão ao dito seu Pae), de que prestou juramento e tomou
posse na respectiva Camara, em sessão de 27 d'Abril de 1850; Official-mór Honorário da
Casa Real; Encarregado de Negocios em disponibilidade (serviu na Côrte de Turin); Ca-
valleiro da Ordem da Rosa do Rrazil. Nasc. a 7 d'Abril de 1805, e m. a 11 de Setembro
de 1868, havendo casado a 6 de Fevereiro de 1826, com D. Leonôr Julianna Luiza Mas-
carenhas, que nasc. a 4' d'Abril de 1804, e m. a 3 de Fevereiro de 1841, 1." filha dos
6. 08 Marquezes de Fronteira. (V. Fronteira).
F I L H O T 7 I T X C O
S E U S P A E S
Dom Luiz Roque de Souza Coutinho Monteiro Paym, 1.° Marquez de Santa Iria, em
sua vida; B.° Conde d'Alva; Par do Reino, por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826, de que
prestou juramento e tomou posse na Camara dos Dignos Pares em Sessão de 3 de Janeiro
de 1826; Alcaide-mór de Rio Maior; 6.° Sr. do Morgado d'Alva; Gentil Homem da Ca-
mara da Rainha D. Maria n; Gran-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de
Villa Viçosa; Commendador de Santa Maria de Gimonde, de Santa Maria de Campanhã,
e de S. Rento das Comedeiras, do logar dos Trinta, todas na Ordem de Christo; Caval-
leiro da antiga e muito nobre Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade e Mérito; con-
decorado com a Medalha de commando em 3 Batalhas, na Guerra Peninsular; epor Sua
2(1
ALe
FAMÍLIAS TITULARES
Magestade Catholica cora a Medalha da mesma Guerra, pela Balalha de Albuhera (16 de
Maio de 1811); Gran-Cruz da Ordem de Ernesto Pio de Saxonia; Gran-Cruz da Real
Ordem Americana de Isabel a Catholica, de Ilespanha; Grande Oíficial da Ordem da
Legião de Honra, de Franca; Commendador da Ordem de Leopoldo da Bélgica; Tenente
General do Exercito. Foi inspector Geral da arma de Cavallaria; Governador das Armas
da Província do Algarve; Governador Militar da Ilha de S. Miguel, desde o desembarque
n'aquella ilha pelas tropas Constitucionaes sob o commando do General Conde de Vdla
Flór, a 1 de Agosto de 1831, até á partida do Exercito Libertador para o continente de
Portugal a 27 de Junho de 1832. Succedeu na Casa d'Alva a seu Pae em 8 de Maio de 1792,
e no titulo de Conde, a sua tia materna, D. Constança Luiza Monteiro Paym, Condessa
d'Alva, viuva de Dom João Diogo de Souza Athaide, 3.° filho dos 6. 08 Condes d'Athou-
guia, o qual foi elevado a 1.° Conde d'Alva, por Carta de 29 d'Abril de 1729. Nasc. em
Paris a 1 de Fevereiro de 1783, e foi baptisado no mesmo dia, por causa de perigo de
morte; recebeu os Santos Óleos, na capella real do Palacio de Versailles a 28 de Setem-
bro do dito anno, sendo seus Padrinhos El-Rei de França Luiz xvi,e a Rainha Maria
Antoinette. M. em Lisboa a 5 d'Abril de 1850, e casou também em Lisboa, a 5 de
Maio de 1800, com sua sobrinha D. Marianna Vicencia de Souza Holstein, que nasc. em
Turin a 5 de Maio de 1784, e m. em Paris a 18 d'Abril de 1829, 1.° filha de Dom
Alexandre de Souza Holstein, Conselheiro d'Estado; Capitão da Guarda Real Allemã;
Alcaide-mór da Certã; Commendador de Santa Maria de Belmonte na Ordem de Christo;
Cavalleiro da Ordem de S. João de Jerusalem; Embaixador de Sua Magestade Fidelís-
sima junto da Santa Sé, e antes, Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário em
diversas Cortes; Conde de Sanfré no Piemonte; e de sua mulher D. Isabel Julianna de
Souza Coutinho Monteiro Paym. (V. Souza e Holstein).
F I I H O S
Casa R e a l ; A j u d a n t e d e C a m p o H o n o r á r i o d e S u a Magestade E l - R e i D. L u i z i, e d o
Sua Magestade E l - R e i D . F e r n a n d o n ; C o m m e n d a d o r d a s Ordens d e S. B e n t o d ' A v i z ,
e d a antiga e m u i t o n o b r e O r d e m d a T o r r e E s p a d a d o V a l o r , L e a l d a d e e M é r i t o ; c o n -
d e c o r a d o c o m a M e d a l h a das Campanhas d a L i b e r d a d e , a l g a r i s m o 3 ; C o m m e n d a d o r
das Ordens d e S. Mauricio e d e S. L a z a r o d'Italia, d a O r d e m d e L e o p o l d o d a B é l g i c a , e
da Real e distineta Ordem d e Carlos n i de I l e s p a n h a ; Official d a O r d e m d a L e g i ã o d e
Honra d e F r a n ç a ; General d e Brigada d o E x e r c i t o ( r e f o r m a d o a 1 5 d ' O u t u b r o d e 1 8 7 3 ) .
5 . ° D. MARIA DAS DÔRES. — A c t u a l Condessa d e S o u z a C o u t i n h o ; D a m a Camarista das R a i n h a s
D. Maria n , D . Estephania e D. Maria P i a , á q u a l s e r v e i n t e r i n a m e n t e d e C a m a r e i r a - m ó r ;
D a m a d a O r d e m d e Santa Isabel, R a i n h a d e P o r t u g a l , e d a O r d e m das D a m a s N o b r e s
de Maria L u i z a de Ilespanha. (V. Souza Coutinho).
6 . ° D O M JOSÉ D E S O U Z A . — M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o n a Casa R e a l ; C a v a l l e i r o d a O r d e m
de Christo. Nasc. a 2 5 d e N o v e m b r o d e 1 8 1 9 , e m . a 1 6 d ' A g o s t o d e 1 8 7 1 , t e n d o c a -
sado c o m D . L a u r a S o n n y , natural d e F r a n ç a , d o q u e m t e v e :
FILHA ÚNICA
SEUS A V Ó S
Dom Vicente Roque José de Souza Coutinho de Menezes Monteiro Paym, Moço Fidalgo
com exercício no Paço; 5.° Sr. do Morgado d'Alva; Gran-Cruz da Ordem de S. Bento d'Aviz;
Commendador de Santa Maria de Campanhã, no Bispado do Porto; de Santa Maria de Gi-
monde, no Bispado de Miranda; de S. Pedro das Comedeiras, do logar dos Trinta, no
Bispado da Guarda, todas da Ordem de Christo; Alcaide-mór de Rio Maior na Ordem de
S. Bento d'Aviz; Sr. Donatario da terra da Villa de Caim e seu Padroado; Padroeiro
das Egrejas de S. Miguel de Mamouros, de Santa Maria de Pequim, e de S. Martinho
d'Alva. Serviu por espaço de 21 annos na carreira diplomatica, onde prestou relevantes
serviços, em premio dos quaes entrou na fruição das Commendas e Padroados acima men-
cionados, de alguns dos quaes era usufructuaria por mercê regia sua Mãe. Teve a mercê
de seis moios de terra no Lezirão das Atalaias, nos campos d'Azambuja, cuja mercê passou
depois a seu filho o 3.° Conde d'Alva e 1.° Marquez de Santa Iria; Embaixador de Sua
Magestade Fidelíssima na Côrte de Paris, e antes seu Enviado Extraordinário na Côrte de
Turin; Capitão do Regimento de Cavallaria de Dragões de Chaves. Nasc. a 28 de Dezem-
bro de 1726, e m. em Paris a 8 de Maio de 1792, havendo casado em primeiras núpcias,
a 14 de Maio de 1750, com D. Thereza Vital da Camara Coutinho, que nasc. a 28 d'Abril
de 1734, e m. a 26 de Dezembro de 1753; 4. a filha de Luiz Gonçalves da Camara Couti-
nho, Moço Fidalgo com exercício no Paço; 9.° Sr. das Ilhas Desertas; 3.° Sr. de Regalados,
e 1.° Administrador do Morgado da Taipa; Alcaide-mór de Torres Vedras; Commendador
de Cazevel, Caldellas e Villa Bóa de Quires, todas na Ordem de Christo; e de sua mulher
D. Isabel Libania de Mendonça. Passou a segundas núpcias a 27 de Maio de 1773, cora
D. Luiza Ignez Isabel de Monlboissier Beaufort de Canilliac, que nasc, em 1754, cm Au-
vergne (França), e m. em Paris a 19 de Janeiro de 1792, filha dos Condes de Canilliac,
Eduardo de Montboissier Beaufort de Canilliac, e de sua mulher D. Anna Isabel de Trous-
sebois. (V. Taipa.)
F I L H O IDO 1.° L Í A T E I M O I T I O
2.0 DOM LUIZ R O Q U E . — Foi o 1.° Marquez d e Santa Iria, e 3.° C o n d e d A l v a , (V. acima).
BISAVÔS
Rodrigo de Souza Coutinho de Castello Branco e Menezes, 2.° filho dos 9. 09 Condes
de Redondo; Moco Fidalgo com exercício no Paço; foi Porcionista do Collegio de S. Pe-
dro de Coimbra, e Arcediago de Villa Nova da Cerveira, e deixando a vida ecclesiastica,
foi Védor da Casa Real, e m. a 15 de Setembro de 1748, havendo casado com D. Maria
Antónia de S. Boaventura de Menezes Paym, Commendadeira de Santa Maria de Campa-
nhã, no Bispado do Porto, da Ordem de Christo; Sr." da terra da Villa de Caim e seu Pa-
droado ; 3. a filha de Roque Monteiro Paym, Secretario d'Estado, e do Expediente e Mercês
d'El-Rei D. Pedro n (V. adiante); Administradora do Morgado d'Alva, por successão a
sua irmã, a l . a Condessa d'Alva, D. Constança Luiza Monteiro Paym, mulher de Dom João
Diogo de Souza d'Athaide (3.° filho dos 6.0S Condes de Attouguia), que m. a 11 d'Abril
de 1740, e foi o 1.° Conde d'Alva, e tiveram:
10
2(1
FAMÍLIAS TITULARES ALe
FILHOS
D. LEONOR LUIZA. — N a s c . em N o v e m b r o d e 1 7 2 2 , o m . a . , . .
А.» VICENTE ROQUE. ) G E M E O S_ N A S C E R A M A 2 8 d e D e z e m b r o de 1 7 2 6 . (V. acima.)
3." FRANCISCO JOSE. )
4.° ROQUE JOSÉ. — Nasc. e m F e v e r e i r o de 1 7 2 7 , e m . a . . .
S.o ANTONIO DE S O U Z A . — Nasc. em O u l u b r o d o 1 7 2 9 , e m . do tenra idade.
б . » D. MAMA D A G R A Ç A . — Nasc. e m O u l u b r o de 1 7 3 0 , e m . a . . . .
T E R C E I R O S A V Ó S
F I L H O S
QUABTOS AVÓS
P I L H O
QUINTOS AVÓS
FILHO
CREAÇÃO DO TITULO
de Bragança.
R E N O V A D O N O 4 . ° ( C O N D E — D e c r e t o de 2 2 d e J u n h o d e 1 8 1 5 , e Carta de 2 3 d ' A b r i l d o 1 8 2 3 . — ( D . João VI.
— Regist. no Arch. da T. do T., Mercês d'El-Rei D. João VI, Liv. 16 a fl. 245 v.)
COUDBS
F I L H O S
SEUS PAES
Manoel Vieira da Silva, 1.° Barão d'Alvaiazere; do Conselho de Sua Magestade El-Rei
o Senhor I). João vi; Fidalgo da Casa Real (Alvará de II de Julho de •1806); Commen-
dador da Ordem de Christo, e Cavalleiro da antiga Ordem da Torre Espada; Bacharel
formado em Medicina, e Medico da Real Camara; Physico-mór do Reino e Domínios Ul-
tramarinos; Provedor-mór da Saúde da Côrte e Estado do Brazil; proprietário do Officio
de Provedor do Begisto da Capitania de Taguahi, no Brazil. Nasc. na villa da Lourinhã a
11 de Novembro de 1753, e m. na aldeia da Cruz, a 17 de Novembro de 1826, tendo ca-
sado a 1 de Janeiro de 1819, com D. Maria Ludovina Maxima de Souza Almeida e Vascon-
eellos, que nasc. a 8 de Dezembro de 1791, e m. a 22 d'Outubro de 1846, que foi sua
2.» mulher, filha de Antonio de Souza Macedo, Capitão-mór de Santa Comba-Dão, e de
D. Maria Hypolita da Cunha Gusmão. (V. Santa Comba-Dão.)
FILHOS
1.° JOÃO VIEIRA.—Actual 2.» Barão.
2.° D . MARIA THEREZA. — Nasc. a 2 0 d e Julho d e 1821.
A LM E GRANDES Dlí PORTUGAL 77
FILHA
FILHOS
1.° L u i z P E R E I R A . — N a s c . a 1 3 d e N o v e m b r o d o 1 8 5 3 ; F i d a l g o d a Casa R e a l ;
A l f e r e s d e Cavallaria d o E x e r c i t o .
2 . ° D . M A R I A J O A N N A . — Nasc. a 2 1 d e F e v e r e i r o d e 1 8 5 5 ; r e c o l h i d a n o Real
Mosteiro do Santos.
3 . » F E R N A N D O . — N a s c . a 2 8 d ' A g o s t o d o 1 8 5 6 ; F i d a l g o d a Casa R e a l .
SEUS AVÓS
2 . ° L u i z VIEIRA.—Foi M o n s e n h o r d a P a l r i a r c h a l .
3 . ° J O S É V I E I R A . — F o i C a p i t ã o das antigas Ordenanças.
N B . I g n o r o se h o u v e mais d e s c e n d e n t e s .
BISAVÓS
Pedro Vieira da Silva, casado com sua prima D. Antónia Vieira da Silva.
C R E A Ç Ã O D O TITULO
BRAZÃO concedido ao 1.» Barão dAlvaiazere, por Alvará de 3 de Março de 1827. - ( R ^ - na Cart.
da Nobr. a fl. 184 v. do Liv. 8.)
©
2(1 ALe
FAMÍLIAS TITULARES
F I L H O S
1 ° D. MARIA DA M A D R E DE D E O S . — N a s c . a 6 d e D e z e m b r o de 1 8 4 0 .
2.° JOÃO DALLY. — N a s c . a 3 d o Janeiro d e 1 8 4 1 ; B a c h a r e l f o r m a d o c m D i r e i t o ; S e c r e t a r i o
Geral d o G o v e r n o C i v i l d o D i s t r i c t o d e Santarém.
3 . ° D . M A R I A DA C O N C E I Ç Ã O . — N a s c . a 1 7 d e F e v e r e i r o d c 1 8 4 2 , o m . a 1 9 d e S e t e m b r o
de 1844.
4 . ° AUGUSTO D A L L Y . — Nasc. a 2 3 d ' A b r i l d e 1 8 4 4 .
5 . ° D . M A R I A DA CONCEIÇÃO.—Nasc. a 2 4 d e D e z e m b r o d e 1846.
SEUS PAES
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE - D e c r e t o d e 1, o Carta d e 4 d e D e z e m b r o d c 1 8 6 9 . — ( L u i z I . )
a rh 139
all.v E GRANDES DE PORTUGAL
VIUVA. D E
Alberto José Goblet, 1 . ° Conde d'Alviella, em sua vida, súbdito Belga, Conde de
Goblet, e Ministro de Estado dos Nogocios Estrangeiros na Bélgica, em 1 8 3 3 ; Enviado Ex-
traordinário e Ministro Plenipotenciário da Bélgica em differentes Côrtes, havendo servido
na de Portugal desde 1836 até quasi o fim de 1 8 3 8 ; Tenente General do Exercito Belga;
Gran-Cruz da Ordem de S. Bento d'Aviz de Portugal; Commendador da Ordem de Leo-
poldo da Bélgica; Gran-Cruz da Ordem de Saxe Coburgo Gotha; Gran-Cruz da Ordem do
Mérito Civil da Saxonia; Cavalleiro da 1.° classe da Águia Vermelha da Prússia; Gran-Cruz
da Ordem de S. Miguel de Baviera; Gran-Cruz da Ordem de Reinero de Oldemburgo;
Gran-Cruz da Ordem da Estrella Polar da Suécia; Commendador da Ordem da Legião
de Honra de Franca; Cavalleiro de 2 . a Classe da Ordem de Sanl'Anna da Rússia; Ca-
valleiro de 3 . " Classe da Ordem de Guilherme dos Paizes Baixos. Nasc. a 26 de Maio ,
de 1790, e m . a . . . de Maio de 1873.
FILHO
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
S E U S P A E S
FILHOS
' FILHOS
SETJS AVÓS
Dom José. Antonio Plácido Lobo da Silveira Quaresma 3.» Marquez ^ I v ü o "
vida; 6.» Conde, e 12.» Rarão d'Alvito, de juro e herdade (na forma àa^MjMmn
dispensa d'ellano que necessário fôr); Barão d'Alv,tc^ de juro e " r f « ^
16.» Sr. d'Alvito; Par do Reino, por Carta Regia de 3 0 / A b r i l de ^ M l
juramento e tomou posse na respectiva C a m a r a em sessão d , 7 deJN vemh o d m e s m o
anno; Gentil-Homem da Camara da Rainha D. Mana , ; \ s ^ e , r o - n i do ^ Rei D Pe
dro w ; Commendador de S. Thiago cie Adeganhe e de S Martini o ^ d a ^
Joaquina (em cujo exercido acompanhou á Ilespanha as Sr." s Infantas D . Maria Isabel,
que foi Rainha de Ilespanha, o D . Maria Francisca, que casou com o Sereníssimo Sr. Infante
de Ilespanha D . Carlos), viuva de João Martinho d'Azevedo Coutinho de Montaury, Guarda-
lloupa da Rainha D . Maria i ; Tenente-Coronel do Exercito, que nasc, a 5 de Novembro
de 1783, e m. a . . . ; íilha de Francisco Tinoco de Sande e Vasconcellos, e de sua mulher
1). Maria Rosa da Silveira da Costa Pereira.
F I L H O S I D O 1 . »
BISA. VÓS
Dom Fernando José Lobo da Silveira Quaresma, 2 . ° Marquez d'Alvito, em sua vida;
S.° Conde de Oriola, em sua vida; 11.° Barão, e 15.° Sr. d'Alvito, de juro e herdade
para sempre; Gentil-IIomem da Camara do Sr. Rei D . José i ; Tenente-General do Exer-
cito, e Commandanle do Regimento de Cavallaria cFAlcantara; Commendador de S. Salva-
dor do Santarém c dc Nossa Senhora da Repreza, da Ordem de S. Thiago; de S. Martinho
de Ruivãcs, e de S. Thiago d'Adeganhc na Ordem de Christo; Sr., por Mercê regia, da
Quinta e Reguengo dos Calvos no Conselho de Lafões, e de vários Domínios que andavam
na Casa de seus predecessores, como são indicados na ordem da successão, bem como de
varias tenças impostas em diversas Casas Fiscaes do Estado, ou em Almoxarifados. Succedeu
na Casa a seu Pae em 1 de Junho de 1773. Nasc. a 21 de Novembro de 1727, e m . a 19 d'Abril
de l i /8, tendo casado em primeiras núpcias a 18 de Fevereiro de 1753, com D. Anna Xavier
d Assis Mascarenhas, sua prima, Dama Camarista da Rainha D . Maria Anna Victoria, que
nasc a 2 de Dezembro de 1737, e m. em Julho de 1 7 5 7 ; íilha dos 3 . - Condes cFObidos,
r c e Assis Mascarenhas, e D. Ilelêna de Lorêna, filha dos 3 . - Marquezes d'Ale-
natural do Yicnna d'Austria, Dama Camarista da Rainha D . Maria Anna d'Austria, filha
c herdeira d e Carlos Adolpho, Conde de Rappach, Gentil-Homcm da Camara da Imperatriz
Rainha de Hungria, e da Condessa de Lamberg, D. Luiza Antónia de Lamberg. (Y. Yallada).
6.° D. M A T H I L D E L O B O . — Casou c o m
l h e i r o i n t i m o ; Camarista d'El-1
d a Prússia nas Côrtos d a Dinan
1869. „ ,
84 FAMÍLIAS TITULARES A III
T E R C E I R O S A V Ó S
Dom José Antonio Francisco Lobo da Silveira Quaresma, 1.° Marquez d'Alvito, em
sua vida; 3 . ° Conde de Oriola, em sua vida, e 10.° Barão d'Alvito, de juro e herdade para
sempre; 1 4 . ° Sr. d'Alvito; Conselheiro d'Estado; Gentil-Homem da Camara do Sr. Rei
D . José i ; Vedor da Fazenda da Repartição d'Africa ; Marechal do Exercito ; Presidente
do Senado de Lisboa ; Commendador das Commendas acima mencionadas, e além d'isso
teve mercê do Dominio perpetuo da herdade do Barrocal, com as très herdades a ella an-
nexas chamadas do Mortal do Martinho e da Zambugeira, e da herdade da Amoreira e
pomar da Gebeleceira, todas estas no termo e visinhanças da Cidade d'Evora, cujas her-
dades ficaram unidas e vinculadas ao Morgado principal da Casa e Baronia d'Alvito para
sempre, com a natureza de bens patrimoniaes fóra da Lei mental, que com esta mercê foi
dispensada (Carta de 18 de Junho de 1766.—Arch. da T. do T., Mercês de D. José í,
Liv. 5, fl. 375 v.). Succedeu na Casa a seu Pae. Nasc. a . . . , e m . em Junho de 1 7 7 3 ,
havendo casado com D. Thereza d'Assis Mascarenhas, Dama Camarista, A y a do Serenís-
simo Sr. Principe D . Pedro (filho primogénito do Sr. Bei D . João v , que m . de tenra
idade); filha dos 2 . 0 3 Condes d'Obidos; m . em 1765 ou 66.
F I L H O S
FILHA ÚNICA
FILHOS
de 1 8 5 4 . Foi o 1 . ° Conde de C a r v a l h a e s ; P a r d o R e i n o e m 1 8 2 6 ;
c a s o u c o m D . M a r g a r i d a D o m i n g a s José d e M e l l o , q u e n a s c . a 1 4 d e
D e z e m b r o de 1 7 7 9 , e m . a . . . ; 7 . a filha d o s l . 0 3 M a r q u e z e s d e S a b u -
g o z a . — Com geração. (V. Carvalhaes e Sabugosa.)
2 . ° D. MARIA A N N A . — Foi Commendadeira d o Real Mosteiro d e S a n t o s ; m . a
3 0 d e N o v e m b r o d e 1 8 2 6 , V i u v a d e D . José d a C o s t a , C a p i t ã o d o R e -
g i m e n t o d e C a v a l l a r i a d ' A l c a n t a r a , filho d e D . J o ã o M a n o e l d a Costa,
e d e D . Maria José d e M e l l o , q u e d e p o i s d e v i u v a f o i M a r q u e z a A y a .
(V. Sabugosa e Carvalhaes.)
9.° DOM FRANCISCO JOSÉ. — Nasc. a 19 d e Abril de 1737, e m. a 26 d e Janeiro d o 1752.
139
ALL.V E GRANDES DE PORTUGAL
DO
R E N O V A D O
NA
Z V
9 . » CONDESSA-TIARONEZA,
Í ^ B V O M ,
E AUCTOUISAIJU
E
» »
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E
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S
P
L
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S
J
™ í a i T
DO TITULO DE CONDE B A R Ã O DA L V . T O - Decreto de 2 6 de Junho de 8 2 4 Carta
, ,s/l6! /n r n ã n VI — Não tem registo no Archivo da Torre do lomoo.j
d e 1 8 7 6 . — ( D . Luiz I.)
s W A V J S W ü t t — - - - l ° k "
MERCÊS
B A R O N I A DE /".LVITO
P O N D E D E p R I O L A !
VIUVA DE
Rodrigo Barba Alardo de Lencastre e Barros, seu primo, 1.° Visconde do Amparo, em
sua vida; Moço Fidalgo com exercido na Casa Real (Alvará de 9 d'Agosto de 1825);
Administrador dos vínculos do Amparo em Leiria, de Santo Antonio da Ribeira de Litem,
da Casa de Matreina, em Thomar, do d'Amoreira, do de Real e de Caldellas, em Braga;
13.° Administrador do da Romeira em Santarém, instituído por Fernão Barba, e outros
vínculos; Tenente-Coronel do Regimento de Milícias de Leiria, que nasc. a 16 de Setembro
de 1810, e m . a 24 d'Abril de 1865.
139
All.v E GRANDES DE PORTUGAL
P I L H A TJ3STICA
FILHOS
N B . I g n o r o se t e m mais g e r a ç ã o .
SETTS PAES
Gonçalo Barba Alardo de Menezes Barros e Lencastre, Moço Fidalgo com exercício
da Casa Real (Alvará de 25 de Setembro de 1800); Alcaide-mór de Leiria '; 12.° Admi-
nistrador do Morgado da Romeira, em Santarém, e do Morgado instituído por Fernão Ro-
drigues Barba, o Mouco, de que era cabeça do dito Morgado a quinta do Sirol junto a
Leiria, talvez hoje denominada Quinta do Amparo, a qual passou a seu sobrinho Ruy
Barba irmão de seu 6.° Avó paterno; Administrador dos vínculos de Santo Antonio da
Ribeira de Litcra, do d'Amoreira, e do de Real e Caldellas em Braga, da Capella de Garcia
Barba, da Casa de Matreina, em Thomar, e outros; Tenente-Coronel aggregado ao R e -
gimento de Milicias de Leiria; Coronel do Regimento de Milícias de Braga, e antes
Maior de Cavallaria n.° 4 ; que nasc. a 10 de Agosto de 1783, e m . a 21 de Dezem-
bro de 1848, havendo sido casado com D. Augusta Mathilde Pinto de Souza, que nasc.
a 16 de Marco de 1790, e m. a 7 de Dezembro de 1855, 3.» filha dos 1 . " Viscondes de
Balsemão, com Grandeza, Luiz Pinto de Souza Coutinho, Gran-Cruz da Ordem de S. Bento
d'Aviz, e Cavalleiro da insigne Ordem do Tosão de Oiro de Hespanha; lenente General
do Exercito; Conselheiro cFEstado; Ministro Plenipotenciário á Côrte de Londres; Ministro
d'Estado dos Negocios Estrangeiros, Guerra, e Reino, que m . a 14 d Abril de 18Ud, e de
sua segunda mulher a Viscondessa D. Catharina Michaela de Souza e l encaslrc, que IH.
a 2 de Janeiro de 1824, filha de Francisco Filippe de Souza da Silva Alcoforado, lidalgo
da Casa Real e herdeiro da Casa de Villa Pouca em Guimarães, e de sua mulher D. t osa
Maria de Viterbo de Lencastre, filha dos 3. 0S Viscondes d'Asseca, com Grandeza. (V. Bal-
semão, Torre Bella e Asseca).
PIIHOS
SEXJS AVÓS
1.° GONÇALO BARBA. — Foi o 12.° Morgado d a Romeira e outros vínculos. M o ç o Fidalgo, etc.
(V. acima. J
2.° D . JOANNA D E L E N C A S T R E . — C a s o u c o m A n t o n i o F e r r e i r a F e r r ã o Ilharco d e Castello B r a n c o ,
BISAVÓS
Gonçalo Barba Corrêa Alardo de Pina e Lemos, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por
successão*a seus maiores (Alvará de 17 de Abril de 1780); Alcaide-mór de Leiria; Sr.
do Morgado da Romeira, e do de Matreina em Thomar, e outros; Mestre de Campo de
Auxiliares de Leiria. Casou a 2 6 de Julho dé 1751, com D . Anna Joaquina Lourença
de Carvalho Camões e Menezes, filha de Thadeu Luiz Lopes de Carvalho Camões Fonseca
e Castro, Moco Fidalgo com exercício no Paço, por successão a seus maiores; Sr. d e A b a -
dim e Negreilos, e do Morgado da Camoeira; Cavalleiro professo da Ordem de Christo;
e de sua mulher D . Francisca Roza Maria de Menezes, filha de Dom Francisco Furtado de
Mendonça e Menezes, Sr. das Casas da Freiria e Argemil, e pelo seu casamento da Casa
írOlivcira d'Azemeis; Moco Fidalgo com exercício no Paço, casado com D . Maria Luiza
de Vabadares e Amaral, herdeira da Casa d'01iveira d'Azemeis, filha de João de Valladares
Carneiro, Fidalgo da Casa Real, e de D . Eugenia Margarida <te Menezes, da Casa de
Barbeita.
P I 1 H O S
•'sMf^Sissss
AO N FRANCISCA R O S A B A R B A . - C a s o u a 8 d e D e z e m b r o d e 1 7 7 8 c o m Jorge d e Vellez J u -
4" D - z a r e de C A Sousa T a v a r e s e C a m p o s , F i d a l g o d e Geração C o u d e l - m ó r d a Comarca d
P o r t a l e g r e ; Sr. d o s M o r g a d o s d a T o r r e , R e g u e n g o d e S. G r e g o r i o , o Casas No^as n o
seu t e r m o . - Com geração. fV. Avilte, t Reguengo.)
Grosso em 1 8 1 2 .
N B . I g n o r o se teve d e s c e n d e n c i a .
« n r R l „ „ C-isou c o m Isidoro d ' A l m e i d a d e S o u z a e Sá de Lencastre Fidalgo
6 . o D . E U G E N I A B A R B A , - toou c o m IS.TA ^ ^ d a Cayal|aria. Donalarlo
7 o * P a l n a e l l a ^ O r d e m de S. Thiago, e Conego S u b -
' d i á c o n o d a Capella Real da Santa Bas.1.ca P a m a r c h a i . ^
- *í z z x iacs - 6 ~ d e
TERCEIROS AVOS
_ . í-, a P i n a „ Temos Fidalgo da Casa Real, por successão a
Luiz Barba Correa Ala nlo dte Pina.e Lemo , g (i d a M a t r d n a (
seus maiores; Alca.de-mor d e U n , i n f C S caPitão cVInfanteria d o Exercito,
morte d e seu t i o materno Nicolau cte Rangel, filha d e Duarte Car-
Casou r ^ z r >
F I L H O S
• Q U A R T O S A V Ó S
Ruy Barba Corrêa Alardo; Fidalgo da Casa Real; Alcaide-mór de Leiria; Sr. do Mor-
gado da Romeira, e pelo seu casamento da Casa de Matreina; Mestre de Campo de Auxi-
liares de Leiria; casado com ü . Joanna Isabel de Pina Manoel de Aragão, filha de Verís-
simo de Pina Marecos, e de D . Violante Maria de Aragão; irmã e herdeira de Nicolau de
Pina e Lemos, Sr. da Casa da Matreina, em Thomar, que m . sem deixar geração.
F I I H O S
FILHO
CREAÇÂO DO TITULO
A N A D I A (CONDESSA). D . A n n a M a r i a X
d ' A n a d i a , m * C h r i s t o v ã o P e d r o d e a V i ^ o n d e s s a D . C a r o l i n a
f ^íôf ^ r ^
- -
^ M S O ^ .
e a 10 de
Julho de 1870.
SEUS PAES
M a n o e l P a e s d e S á d o W « r n e i d a
de 1823); Moço Fidalgo com exercício no Paço (Alvará de 8 d'Outubro de 1802) ; Par
do Reino, por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826, de que prestou juramento e tomou posse
a 31 d'Outubro do mesmo anno ; suspenso do exercício do Pariato, em consequência do
Decreto com força de Lei de 28 de Maio de 1834, que considerou como resignando aquella
honra, os Pares do Reino que praticaram quaesquer actos políticos que offendessem as
disposições da Carta Constitucional que instituirá a Camara dos Dignos Pares, ou que
d'algum modo contribuíram para sustar o Regimen Constitucional, estatuído pela mesma
Carta (este Decreto foi revogado pelo Decreto com força de Lei de 25 de Maio de
1 8 3 1 ) . Foi-lhe expedida nova Carla Regia de Par do Reino, em 15 de Dezembro de
1849, em virtude da qual prestou novo juramento o entrou no exercício do Pariato, em
Sessão da Camara dos Dignos Pares de 7 de Janeiro de 1850 ; Official-mór Honorário da
Casa Real; 10.° Sr. da Casa de Mangualde; 4 . ° Sr. dos Morgados de Monperres e A l -
meida; Sr. da Quinta e Morgado d'Anadia, e 5 . ° Sr. Donatario da Abrunhosa e Villa
Mendo; Presidente da extincta Junta da Sereníssima Casa de Bragança; Commendador da
Ordem de Christo. Nasc. a 7 d'Abril de 1781, e m . a 2 9 de Maio de 1859, havendo
casado a 2 3 de Maio de 1821, com sua sobrinha materna D. Maria Luiza de Sá Pereira
de Menezes de Mello Souto Maior, 3 . " Condessa d'Anadia, em sua vida; 2 . " Viscondessa
d'Alverca, em verificação de vida concedida no mesmo titulo a seu Pae, por Decreto de
4 de Novembro de 1 8 0 5 ; 3 . " Sr." Donataria das Villas d'Anadia e Alverca da Beira, e das
Alcaidarias-móres de Monte-mór-o-Velho, e de Campo-Maior; Commendadeira das Commen-
das de S. Pedro de Pinhel, e de S. Paulo de Maçãas, na Ordem d e Christo, do bispado
de Coimbra; 12." Sr." da Casa de Sás em Condeixa; 5 . ° Sr." Donalaria da Abrunhosa e
Villa Mendo; 12." Sr.° cio Morgado de Sobreiro e outros; que nasc. a 28 d'Abril de 1801,
e m . a 31 de Dezembro de 1861 ; filha dos 2. 0 3 Condes da Anadia e 1 ° Visconde d ' A l -
verca. (Y. adiante, n'este mesmo titulo, «.Linha materna»).
P I L H O S
FILHOS
I O antigo eelleiro de Mossamedes, no logar d'este nome, foi dado em dote a Ignez Martins, viuva de Affonso Martins de Fi-
gueiredo, a qual casou com Gonçalo Pires d'Almeida, doação que foi confirmada pelo Sr. Rei D . João i a 17 de Maio de 1380 —
Era, isto é anno de 1352, a João d'Almeida, Fidalgo da Casa do Infante D . Henrique, que casou com D. Isabel de Mello, viuva de
Fernão Soares d'Albergaria, Sr. da Albergaria de S. Paulo da Ponte do Criz, que foi o 2.» Donatario de Mossamedes. Este Re-
guengo ou Couto, e a Quinta da Cavallaria em VilUarigues, no antigo concelho de Lafões, são o Solar dos Almeidas do Mossamedes,
ou de Vouzella. Mossamedes está situado na freguezia de S. Miguel do Matto, do concelho de Vouzella, districto administrativo de
Vizeu.
All.v E GRANDES DE PORTUGAL 139
FUJI A ÚNICA
S E U S A V Ó S
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s r t t t g i í s c s s
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Conde
4
BISAVÓS
94 FAMÍLIAS TITULARES A III
Mendo, para se erigir em Villa (Decreto de 5 de Julho de 1778); mercê feita em remu-
neração dos serviços de seu P a e ; Cavalleiro professo da Ordem de Christo; Juiz de Fóra
da Cidade de Coimbra. Casou em Setembro de 1749, com D. Joaquina Theodora de Sá
Menezes, filha de Manoel de Sá Pereira, Fidalgo da Casa Real por successão a seus maio-
res; Cavalleiro da Ordem d e Christo; Mestre de Campo dos Auxiliares de Coimbra ; Sr. da
Casa de Condeixa, e da Quinta da Anadia, proximo de Coimbra; e de sua segunda mulher
D. Marianna Placida de Menezes, filha de D . Francisco Furtado de Mendonça e Menezes;
tyoço Fidalgo com exercido na Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; Sr. das Casas
da Freiria, e Argemi!; e de sua mulher D. Marianna Luiza de Valladares Amaral, herdeira
da Casa d'01iveira d'Azemeis, filha de João de Valladares Carneiro, Fidalgo da Casa Real,
e de D . Eugenia Margarida de Menezes, da Casa de Barbeita.
FILHOS
T E R C E I R O S A V Ó S
Miguel Paes do Amaral, Fidalgo da Casa Real, por successão a seus maiores (Alvará
de 9 de Fevereiro de 1696); Cavalleiro da Ordem de Christo; Sr. da Casa de Mangualde;
Mestre de Campo dos Auxiliares da Comarca de Vizeu; que m. a 29 d'Agosto de 1747,
havendo prestado durante quarenta e dois annos e cinco mezes relevantes serviços na pro-
víncia do Alemtejo, e na guerra da successão de Hespanha nos reinos de Caslella e Prin-
cipado da Catalunha, bem como em differentes pontos do reino d e Portugal, e especial-
mente nas praças de Almeida, Penamacor, Salvaterra e Segura. Casou com D . Maria
Archangela de Castello Branco, sua prima, filha e herdeira de Diogo Marques Ferrão de
Castello Branco, e de sua mulher D . Julianna Cardozo Amaral, filha de Antonio Marques
Pimentel, Sr. do Morgado de Canêdo, e de sua mulher D . Maria Cardoso do Amaral.
F I L H O S
1 . ° M A N U E L D E S Á P E R E I R A » — P r i m o g ê n i t o , q u e segue.
2 . " D . J O A N N A . — Nasc. a 1 2 d e M a r ç o d o 1 7 5 0 , e c a s o u c o m J o ã o d e Sá P e r e i r a S o u t o -
Maior, F i d a l g o da Casa R e a l ; Sr. d a Casa d e C o n d e i x a ; C o m m e n d a d o r d a R c d i z i m a d e
Setúbal, d a Ordem d o S . T h i a g o , q u e m . a 7 d ' A g o s t o d e 1 7 5 0 . — Com geração.
(V. adiante).
Q U A R T O S A V Ó S
Simão Paes do Amaral, Fidalgo da Casa Real por successão a seus maiores; Sr. da
Casa de Mangualde; Cavalleiro da Ordem de Christo; Capitão-mór d'Azurara da Beira.
Casou com D . Leonor Maria de Castello Rranco Albuquerque, filha e herdeira de Manuel
Vilhegas Cardoso, Fidalgo da Casa Real, Sr. do Morgado dos Coutos, e de sua mulher
D. Maria d'Albuquerque Pacheco, filha e herdeira de Jeronymo Rebello d'Albuquerque,
Alcaide-mór d'Ormuz.
FILHO
MIGUEL PAES no AMARAL. — P r i m o g ê n i t o . (V• acima).
N B . I g n o r o se h o u v e mais d«scendencia.
ALL.v E GRANDES DE PORTUGAL 139
QUARTOS AVÓS
Manuel de Sá Pereira, Fidalgo da Casa Real, Sr. da Casa de Condeixa, e, pelo seu
casamento, dos Morgados da Varzea, Louzã, Ponte e Quinta das Varandas em Coimbra;
casado com D . Luiza de Mello, sua lia, íilha única e herdeira de Luiz de Mello, Fidalgo
da Casa Real; Sr. dos Morgados da Varzea, Louzã, Ponte e Varandas; e de sua mulher
D Joanna de Mello e Sousa, filha e herdeira de Francisco de Mello de Caceres, Fidalgo
da Casa Real, e de sua mulher D . Maria Metello, filha de Antonio Metello Cardoso.
F I L H O
T E R C E I R O S A V Ó S
BISAVÓS
c a l d e - m ó r de M o n t e m ó r - o - V e l h o ; C o m m e n d a d o r d e S. P e d r o de P i n h e l , d a Ordem d e
Christo ; Marechal d e C a m p o d o E x e r c i t o . F o i G o v e r n a d o r e Capitão General da Ilha d a
Madeira, e fez t o d a a c a m p a n h a d e 1 7 6 2 n o p o s t o d c C o r o n e l de M a n t e r i a . Casou c o m
D . L u i z a Maria A n l o n i a d e Moraes Sarmento P i m e n t e l , l . a S r . " Donataria e A l c a i d e -
múr d a Villa de A l v e r c a da Beira, n o termo d e T r a n c o s o , q u e o Sr. H e i D . José i
erigiu e m Villa, servindo-lhe d e termo a r e s p e c t i v a freguezia, p o r Decreto e Portaria
de 6 d ' A b r i l de 1 7 6 9 (Arch. da Secretaria de Estado dus Negocio» do Remo), c u j o S e -
n h o r i o e A l c a i d a r i a l h e fizera m e r c ê e m r e m u n e r a ç ã o d o s serviços d e seu P a e e d e s e u
A v ó , b e m c o m o d a A l c a i d a r i a - m ó r d a Villa d e M o n t e m ó r - o - V e l h o , e d a C o m m e n d a d e
S. P e d r o d e Pinhel da Ordem d e Christo (Alvará de 2 2 de Fevereiro de 1 7 8 3 ) ; filha
ú n i c a e herdeira d e Balthasar de Moraes Sarmento Pimentel, natural d o l o g a r d e T h u i -
zello e m Vinhacs, Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l , p o r successão a seus m a i o r e s (Álvara
de 10 de Março de 1 7 0 8 ) , casado c o m D. L e o n o r L i b o r i a Bahia M o n t e i r o Villas B o a s ,
filha d e Luiz Bahia Monteiro, F i d a l g o d a Casa R e a l , Brigadeiro r e f o r m a d o n a primeira
p l a n a d a Côrte, o qual f o i G o v e r n a d o r d o R i o d e Janeiro c m 1 7 2 4 , e c a s a d o c o m
D . A n t ó n i a Bazilia Villas B o a s . — Sem geração.
FILHO
1 D. Maria i, Rainha, etc. Attendendo ao bem que por espaço de vinte e seis annos Me tem servido Ayres de Sá e Mello, nos
empregos de Ministro Plenipotenciário em Nápoles, d'onde passou para Embaixador ein Madrid; de Secretario d'Estado adjunto
ao Marquez de Pombal, e de Secretario d'Estado dos Negocios Estrangeiros e da Guerra ; e de haver-the supplicado para seu
filho João Rodrigues de Sá e Mello, as mercês com que Eu Me dignasse de attender aos ditos serviços, para um testemunho do
que Me haviam sido gratos : Tendo consideração ao referido, e em rememoração dos sobreditos serviços : Hei por bem fazer mercê
ao mesmo seu filho João Rodrigues de Sá e Mello, de Visconde da Anadia, com o Senhorio da dita Villa, para o possuir na mesma
fôrma que o tem a Universidade de Coimbra, da Commenda de S. Paulo de Maçãs da Ordem de Christo, no Bispado de Coimbra ;
e da Alcaidaria-mór de Campo-Maior, tudo em ma vida somente. E não sendo da Minha Real Intenção prejudicar a referida Uni-
versidade, no que lhe pertence, Lhe deixo salvo o direito que lhe compete, para poder requerer na Minha Real Presença a com-
pensação da sobredita Villa da Anadia, para Eu lhe deferir como for de justiça. Palacio de Nossa Senhora da Ajuda, em 24 de
Abril de 1786 — Com a real firma. (Original no Arch. da Secret. d'Est, dos Neg. ão Reino. Paesou-se Carta em 8 áe Maio de 1786.
Regist. no Arch. da T. do T., Chanc. da Rainha D. Maria I, Lit. 85, a fi. 359.)
NB. Contendo a Carta a omissão do Senhorio, Commendas, e o direito salvo de indemnisação á Universidade, julgámos a pro-
pósito dar a integra do Decreto. — O auctor.
si)
AMP E GRANDES DE PORTUGAL
S E U S A V Ó S
P I l S O S
n s • Condessa d'Anadia, e 2." Viscondessa d'Alverca, em verifi-
S ^ a —l a ' B - S S S . ? . casou com seu Tio Materno, Manoel Paes de
12
: • . • ' -'
144 FAMÍLIAS TITULARES A III
E L E V A D O A C O N D E — Carta d e 1 7 d o D e z e m b r o d e 1 8 0 8 . — (D. M a r i a I , R e g e n c i a d o P r i n c i p e D . J o ã o v i ,
VERIFICAÇÃO DO SENHORIO NO 1.° VISCONDE DE ALVERCA, POR FALLECIMENTO DE SEU IRMÃO o 1.° BARÃO DE
E S C U D O a d o p t a d o p o r esta familia, q u e p r o c e d e d e P a i o R o d r i g u e s d e S á , q u e v i v e u p e l o s a n n o s d e
1 3 0 0 n o r e i n a d o d e E l - R c i D . D i n i z , n o C o n c e l h o d e L a f õ e s , p a e d e João A f f o n s o d e S á , Vassallo d ' E l - R e i
D . A f f o n s o í v , p r o g e n i t o r d o s C o n d e s de P e n a g u i ã o e M a r q u e z e s d e F o n t e s e d ' A b r a n t e s , e d e q u e m p r o c e d e m
t a m b é m o s Sás d e C o i m b r a , A m o r e i r a e outras casas n o b r e s q u e l i a d'esto a p p c l l i d o . A a d o p ç ã o d o jjelou-
rinho de prata talvez se effectuasse depois da c o n c e s s ã o d o S e n h o r i o d a V i l l a d e A l v e r c a d a Beira, e m
1 7 9 5 , o u d e A b r u n h o s a e V i l l a M e n d o e m 1 7 7 8 ; t o d a v i a n ã o e n c o n t r a m o s registado d i p l o m a q u e a u c t o r i -
sasse similhante a l t e r a ç ã o n o e s c u d o d'armas, nem o n o m e d a p e s s o a d'esta familia á qual assim fosse c o n -
ferido.
all.v E GRANDES DE PORTUGAL 139
S E U S P A E S
FILHO
D. EMÍLIA. — Nasc. a 1 6 c f A b r i l d o 1 8 3 3 , e m . a 1 3 d e S e t e m b r o de 1 8 3 5 .
3 . ° JOSÉ.— N a s c . a 2 8 d e Julho d e 1 8 1 6 , O m . a 7 d e D e z e m b r o d o 1 8 3 9 .
4.° HENRIQUE.—Nasc. a 23 d e F e v e r e i r o d e 1818, c M. a 14 d ' A g o s t o d e 1819.
5 . ° D . A D E L A I D E . — Nasc. a 2 1 d e Maio d o 1 8 1 9 , c m . a 1 d e S e t e m b r o d e 1 8 2 2 .
6 . ° D . C A R O L I N A . — N a s c . a 1 6 d o Maio d e 1 8 2 0 , E m . a 2 3 d e D e z e m b r o d e 1 8 2 2 .
7 . ° D . E M Í L I A . — Nasc. a 1 d o M a i o d e 1 8 2 7 , e m . a 8 d e M a r ç o d e 1 8 6 7 .
8 . ° FREDERICO. — N a s c . a 8 d e M a i o d e 1 8 2 8 , o m . a 5 d e F e v e r e i r o d o 1 8 3 4 .
9.° HENRIQUE.—-Aclual 2.° Barão.
10." FREDERICO. — Nasc. a 1 7 d e Maio d e 1 8 3 4 ; F i d a l g o C a v a l l e i r o d a Casa R e a l , p o r s u e -
cessão a seus m a i o r e s ; C a v a l l e i r o d a O r d e m d e N o s s a S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e V i l l a
Viçosa, e da Ordem d a Rosa d o B r a z i l ; Bacharel f o r m a d o em Direito pela Universi-
d a d e d e C o i m b r a ; Official M a i o r d o G o v e r n o Civil d o Districto d o P o r t o . C a s o u a 1 9 d e
Julho d e 1 8 5 5 , c o m D . C l e m e n t i n a E m i l i a d a Silva, q u e nasc. a 6 d ' A g o s t o d e 1 8 2 9 ,
e m . a 1 d e M a r ç o d e 1 8 6 4 ; filha d e J o s é J o a q u i m d a Silva, p r o p r i e t á r i o , e d e s u a
m u l h e r D . Maria U r b a n a d a S i l v a .
FILHO ÚNICO
SEUS A V O S
F I L H O S
NR. Ignoramos se os irmãos do 1 . ° Barão, Antonio Joaquim Soares e Manoel Joaquim Soares, foram
casados c tiveram descendencia.
BISAVÓS
r i i H O S
NB. I g n o r a m o s se f o i c a s a d o e teve d e s c e n d e n c i a .
CREAÇÃO DO TITULO
1 Os Soares d'Atbergaria descendem de Paio Delgado, que fundou uma Albergaria,,na qual i n s t i t u i u / I ™ ^ ™ 8 ^ » ^ '
S. Bartholomeu de Lisboa. Seu bisneto, Soeiro Fernandes Soares, ajuntou ao appellido patronímico o nome de Albtrgana, allusivo
ao vinculo ; e assim tem continuado na sua descendencia este appellido de Soares d Albergaria. „„..»no
ü Os Araujos de Portugal descendem de Pedro Annes d'Araujo, filho de Vasco Rodrigues d'Araujo, Sr. das terras e casteiio
d'Araujo em Galliza, que passou a Portugal em tempo do Sr. Bei D . Fernando i , e lhe deram por brazao o que acima se retere.
O brazão dos Araujos de Galliza differe totalmente d'aquelle.
102 FAMÍLIAS TITULARES A III
Fidalgo da Casa Real, por successão a seus maiores; Secretario Geral do Governo Civil do
Districto do Funchal, desde 1 de Julho de 1863, até 4 de Setembro de 1869, em que foi
elevado a Governador Civil do mesmo Districto; Bacharel formado em Direito, e abastado
proprietário no Districto de Santarém. Nasc. a 12 d'Abril de 1833, e casou em 1869, com
D. Anna Joaquina Figueira, que nasc. a 10 d'Abril de 1852, íilha dos l . o s Barões da Con-
ceição. (V. Conceição.)
F I L H O S
D . M A R I A I S A B E L , — N a s c . a 2 5 d e Janeiro d e 1 8 7 0 .
2.° D . EUGENIA.— N a s c . a l á d o O u t u b r o d e 1873.
3." D . ELISA.—Nasc. a 12 d e F e v e r e i r o d o 1877.
SETJS PAES
Joaquim Jose dos Martyres de Santa Martha do Vadre da Mésquita e Mello, 2 . ° Vis-
conde de Andaluz, em duas vidas; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus
maiores (Alvará de 50 d'Agosto de IS 16); Deputado da Nação na Legislatura de 1851 a
1852, que foi a oitava depois do restabelecimento do regimen constitucional sob o reinado
da Rainha D . Maria n . Nasc. a 28 de Outubro de 1806, e m . a 4 de Janeiro de 1868,
havendo casado a 29 de Dezembro de 1824, com D . Maria de Jesus de Souza Bello Lobo
da Motta Pereira, a qual nasc. a 1 de Janeiro de 1810, e m. a 24 de Março de 1 8 6 3 ; filha
de Antonio Franco de Souza Bello, e de sua mulher D . Leocadia Carolina Lobo da Motta
Pereira. Passou a segundas núpcias com D . Maria da Conceição da Silva Vouga, íilha de
Constantino Vouga, abastado proprietário em Alcanede, que m . em Agosto de 1876, e de
sua mulher D . F . . .
A Viscondessa passou também a segundas núpcias com Manuel José de Mello, Capitão
de Artilheria do Exercito, Oüicial ás ordens de El-Rei Dom Luiz i, e filho do segundo
matrimonio dos 9. 0 S Condes de S. Lourenço. (V. Sabugosa.)
A Sr. 0 D . Maria da Conceição Silva Vouga, perdeu o direito a usar do titulo do seu
primeiro marido, por não ter Alvará de confirmação do titulo e honras de Viscondessa de
Andaluz, sem embargo de haver passado a segundas núpcias, como é de uso e estylo da
Côrte, observado com senhoras titulares viuvas, em caso idêntico, cujos títulos lhes pro-
vieram de seus maridos, e mudaram de estado.
O Visconde succedeu no titulo a sua lia a l . a Viscondessa de Andaluz, a qual por
termo de 30 de Janeiro de 1840, cedera em seu sobrinho a remuneração dos serviços de-
cretados a seu marido o 1.° Visconde. (V. adiante.)
F I L H O S
S E U S A V Ó S
José Germano Santa Martlia Mesquita e Mello, natural das Cumeiras, freguezia de
S. Vicente do Paul, termo de Santarém; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Desembargador
dos Aggravos da Casa da Supplicação, e antes Desembargador da Relação e Casa do
Porto; Cavalleiro Professo na Ordem de Christo, que casou a 2 4 de Janeiro de 1804,
com D. Antónia do Vadre d'Almeida Castello Branco, Açafata do quarto do Príncipe da
Beira.
FILHOS
FILHOS
BISAVÓS
Joaquim Antonio de Carvalho Santa Martha Mesquita e Mello Fidalgo da Case> Real;
Desembargador da Casa da Supplieação, com exe.•cicio na Rei çao e O j a do ^ J m
Conservador da Universidade de Coimbra, casado com D Luiza Leoeadia de Mesquita M
coforado d'Almada e Mello, filha de Luiz de Mesquita Alcoforado d. A m a d a ^ MeltoF « M g o
da Casa Real, e de sua mulher D . Maria Ludovica Coutinho ™ Ü e '
filho do Capitão de marinha mercante José Coutinho, casado com D . Cathauna Jnanco.
FILHOS
N R R « I W A S
1821). . , , .
N B . I g n o r o se f o r a m c a s a d o s e tiveram g e r a ç ã o , e b e m assim se h o u v e mais d e s c e n d e n c a .
TERCEIROS AVÓS
PILHO
Antonio Luiz de Mariz Sarmento, 1.° Visconde de Andaluz, em sua vida, e 1.° Barão
do mesmo titulo, também em sua vida; do Conselho d'El-Rei D. João vi, e seu Guarda-
roupa- Secretario da Casa e Estado do Infantado; Commendador das Ordens de Nossa
Senhora da Conceicão, da de S. Bento d'Aviz, e da antiga Ordem Militar da Torre Espada;
Commendador do "Forno da Porta do Sol, da Ordem de S. Thiago da Espada ; Tenente
139
All.v E GRANDES DE PORTUGAL
General do Exercito, e Governador da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro; filho de Fran-
cisco Manoel de Mariz Sarmento, que foi Guarda-Roupa e Porteiro da Real Camara; e de
sua mulher D . Anna Apollonia de Vilhena Coutinho. Nasc. a l i de Junho de 1745, o m.
a 2 4 de Junho de 1 8 2 1 ; foi casado com D . Maria Barbara do Vadre d'Àlmeida Castello
Branco, Açafata da Sereníssima Princeza do Brazil, e depois da Rainha D. Carlota Joa-
quina, cujo exercício largou para casar; nasc. a 1 de Novembro d e 1763, e in. a . . .
— Sem geração nem ascendentes
•Esta senhora teve uma pensão vitalícia de 200$000 réis annuaes, imposta no rendi-
mento da Obra Pia, e era filha de José Antonio do Vadre Vieira de Almeida, thesoureiro
da Casa da Moeda, e de sua mulher D . Anila Joaquina de Castello Branco.
A Viscondessa fez cedencia dos seus serviços, como Açafata, e dos serviços de seu
marido, ainda não remunerados, em seu sobrinho Joaquim José dos Martyres de Santa
Marlha Mesquita o Mello, por termo feito na data de 30 de Janeiro de 1840. Em remu-
neração d'estes serviços, e dos serviços proprios do predicto Joaquim José dos Martyres
de Santa Martha Mesquita e Mello, lhe foi conferida a renovação do titulo de Visconde de
Andaluz por Decreto de 14 de Fevereiro de 1840.
CREAÇÃO DO TITULO
C A S A » X S J P J E Ï U X C : * * » :
S E U S P A I E S
Dom Manoel d'Almeida Noronha, I o Conde do Peniche (aihtla ciu vida de seu Pae,
por Decreto de 13 d'Oulubro de 1814), cm verificação da segunda vida concedida no
mesmo titulo por Decreto de 26 de Novembro de 1806; Commendador de Santo Eusébio
d'Aguiar e de S. Salvador d'Anciães na Ordem de Chrislo ; condecorado com a Meda-
lha dc 2 Campanhas da Guerra Peninsular; Major de Cavallaria do Exercito, que nasc. a
e m . a 10 de Marco de 1824, havendo casado em primeiras núpcias a 11 d'Abril
de 1813 com D . Thereza"Delfina de Sampaio, que nasc. a 31 de Janeiro de 1790, e m.
a 1 d'Oulubro de 1814, 2.» (ilha dos l . 0 3 Marquezes, e 2. 0S Condes de Sampaio, de quem
não teve «eracão. Passou a segundas núpcias em 2 2 de Fevereiro de 1816, com I). Isabel
Telles da Silva, que nasc. a 1 de Novembro de 1799, 6 . " filha dos 3. 0 5 Marquezes de
Penalva (Fallecida).
FILHOS
SEUS AVÓS
Dom Caetano José de Noronha e Albuquerque, 1.° Conde de Peniche, em duas vidas,
c cm memoria e remuneração dos serviços de seu Irmão D . Diogo Jose de Noronha,
8 0 Conde de Villa Verde; Conselheiro d'Estado; Ministro Assistente ao Despacho de bua
Alteza Real o Principe Regente (depois El-Rei 1). João vi), e encarregado da Secretaria
d'Estado dos Negocios do Reino, etc. ; Par do Reino por Carla Regia de 30 d Abril de 826,
de que não tomou posse; Veador da Imperatriz Rainha D. Carlota Joaquina; Conselheiro
do Conselho da Fazenda; Chancelier das Casas das Senhoras Rainhas da de Bragança,
e da do Infantado ; Provedor das Capellas do liei D . Alfonso iy e D Brites; Inspector do
Terreiro Publico ; Gran-Cruz das Ordens dc Chrislo, e da de Nossa Senhora da Conceição
de Villa Viçosa; Commendador de S. Salvador d'Anciães, de Santa Eulalia dividida da de
S Bartholomeu do Arrabal na Ordem de Chrislo; e, pelo seu casamento, das Commendas
de Borba e Gondim na mesma Ordem, em duas vidas; Capitão-Geneml do Algarve, e
um dos Governadores do Reino em 1819, em substituição do Conselheiro de Estado Douloi
Ricardo Raymundo Nogueira. Nasc. a 29 d'Agosto de 1753, tendo sido casado com D M a
José Juliana Lourenço d'Almeida, Dama da Ordem de San a Isabel que m a 10 de Ma iço
de 1824 filha única e herdeira de D . Manoel Caetano d'Almeida, Moço Fidalgo com e x u -
108 FAMÍLIAS TITULARES A III
cicio, por successão a seus maiores ; Commendador das Commendas de Borba e Gondim
na Ordem de Chrislo; e cie sua mulher D. Thereza de Jesus de Lencastre, filha dos 3. 0 8
Condes de S. Miguel.
F I L H O S
FILHO
B I S A V Ó S
D. Maria de Lorèna, que nasc, em 1718, e m . a 17 de Janeiro de 1742, filha dos 3. 0 5 Mar-
quezes d'Alegrete, e 4L.08 Condes de Villar Maior. Passou a segundas núpcias em 28 de
Fevereiro de 1745, com D . Francisca d'Assis Rila de Noronha, sua prima, Commendadeira
da Commenda do Torrão na Ordem de S. Thiago, que nasc. a 8 de Maio de 1728, e m.
a 27 de Fevereiro de 1796, filha de D. Diogo de Norônha, 3 . ° Marquez de Marialva, pelo
seu casamento; Mestre de Campo General junto à Real Pessoa ; c de sua mulher D . Joaquina
Maria Magdalena da Conceição e Menezes, 3 . " Marqueza de Marialva, herdeira da Casa
e titulo.
F I L H O S D O Í . » I V T A - T ^ I ^ R O I ^ R I O
F I L H O S D O 2 . » I I V T A - T Z R I N V R O I S R I O
CA. S A X » G AMÍCSKarA
SEUS PAES
Dom João de Norônha Camões d'Albuquerque e Souza Moniz, 6.° Marquez d'Angeja,
de juro e herdade, com o tratamento de Marquez Parente, cuja honra já tiveram seu Ir-
mão o 4.° Marquez d'Angeja Dom José Xavier, que era o primogênito da Casa, honra que
lhe foi continuada por Sua Alteza Real o Príncipe Regente (depois El-Rei D . João vi),
por mercê feita no Rio de Janeiro; 11.° Sr. das Villas d'Angeja, Bemposta e parte da
do Pinheiro, por suceessão de juro e herdade ; 8 . " Conde de Villa Verde, em sua vida (De-
creto de 14 de Junho de 1804); 17." Sr. de Villa Verde dos Francos; Par do Reino por
Carla Regia de 30 d'Abril de 1826, de que não chegou a tomar posse; Genlil-IIomem da
Camara d'El-Rei D . João vi; Gran-Cruz das Ordens de S. Bento d'Aviz, e da Torre Es-
pada (antiga); condecorado com a Medalha de 4 Campanhas da Guerra Peninsular, e com
as Medalhas Portuguezas pelas batalhas do Bussaco (a 27 de Setembro de 1 8 1 0 ) de A l -
buhera ( a 16 de Maio de 1811), assalto e sitio de Cidade Rodrigo ( 7 a 19 de Janeiro
de 1812), de Badajoz ( 1 7 de Março a 6 d'Abril de 1 8 1 2 ) e pela de Salamanca (a 22 de
Julho de 1 8 1 2 ) ; condecorado com a Medalha Ilespanhola pela batalha d'Albuhera; T e -
nente-General do Exercito, servindo de Governador das Armas da Província do Minho.
Succedeu na Casa a seu Pae o 4 . ° Marquez d'Angeja e 6.° Conde de Villa Verde, a 27 de
Dezembro de 1811, e nos títulos, a seu irmão Dom Pedro José d c Noronha, que foi o
5." Marquez d'Angeja, ainda em vida de seu Pae, e m . a 27 de Maio de 1804, e por De-
creto de 11 d'essa data lhe foram confirmados, bem como o tratamento de Marquez Pa-
rente. Nasc. a 20 d'Abril de 1788, e m. em Rraga a 23 de Junho de 1827; casou em pri-
meiras núpcias a 20 de Julho de 1806, com D . Maria Antónia de Lencastre, que nasc. cm
1785, e m. em 1808 (sem deixar geração), filha dos 3. 0 S Marquezes d'Abrantes e 7 . o s Con-
des dc Villa Nova do Portimão. Passou a segundas núpcias a 4 de Novembro dc 1812, com
D. Juliana da Camara, que nasc. a 7 de Março de 1793, e m. no Rio do Janeiro em 1814
(da qual houve uma única filha, que foi a herdeira da sua Casa e títulos, a 7 . " Marqueza
d'Angeja), 1." filha de Dom Luiz Gonçalves da Camara Coutinho Pereira de Sande, 11.°
Sr. das Ilhas Desertas, o 12.» Morgado da Taipa, e de sua mulher D . Maria de Norônha,
2." filha dos 7. 0 8 Condes dos Arcos (V. Taipa). Passou a terceiras núpcias a 30 de Janeiro
de 1815, com 1). Marianna de Castello Branco, que nasc. a 17 de Julho de 1794, e m . a
4 de Janeiro de 1862, da qual não houve geração, 4 . " filha dos l . o s Marquezes cie Bellas
e 6 . n C o n d e s s a d e P o m b e i r o . ( V . Bellas, Pombeiro e Figueira.)
F I L H O IDO 2." M A T B I M O H I O
SEUS AVÓS
Dom José Xavier de Norônha Camões de Albuquerque Souza Moniz, 4 . ° Marquez
d'Angeja, de juro e herdade, com o tratamento de Marquez Parente (Decreto de 14
de Maio de 1804); 10.° Sr. das Villas d'Angeja, Bemposta e parte da do Pinheiro-
7." Conde de Villa Verde, e 10.° Sr. da mesma Villa; C o m m e n d a d o r das C o m m e n d a s ]
que andavam na Casa de seu Pae, cm verificação de vida concedida n'esles e outros Bens
de Coroa e Ordem, e mercê do Forte e Casas com todas as suas pertenças (que n'aquella
época occupava e se achava em posse), situadas na Junqueira (Lisboa, Bairro de Belcm),
em propriedade e como patrimoniaes, para ficarem unidas em Morgado aos vínculos da sua
Casa, e de uma vida mais fóra da Lei Mental, em remuneração dos serviços de seu Pae
o 3 . ° Marquez d'Angeja, D. Pedro José de Noronha (Decreto de / 4 de Junho de* 1804);
Gentil-Homem da Camara da Rainha D. Maria i ; Gran-Cruz da Ordem de S. Thiago, e da
Torre Espada (antiga); Conselheiro d'Estado, e do Conselho Supremo Militar e de Justiça no
Rio de Janeiro; Presidente do Desembargo do Paço, da Mesa da Consciência e Ordens,'e da
Junta da Administração do Tabaco; Padroeiro da Egreja de S. João da Praça, de Lisboa;
Tenenle-General do Exercito; Governador das Armas da Corte (Lisboa). Succedeu na Casa
e Bens de Coroa e Ordens a seu Pae a 11 de Marco de 1788. Nasc. a 24 de Abril de
1741, e m . a 27 de Dezembro de 1811, tendo casado a 23 de Janeiro de 1768, com D . Fran-
cisca Thereza d'Almeida, que nasc. a 22 de Setembro de 1754, e m . a 5 de Janeiro de
1810, 2 . " filha dos 2. 0 S Marquezes de Lavradio, e 5. 0 S Condes d'Avintes. ( V . Lavradio e
Penalva.)
FILHOS
1.° DOJI PEDRO JOSÉ D E N O R Ô N H A . — F o i o 5 . ° M a r q u e z d ' A n g e j a de juro c herdade, o 7 . ° C o n d e
de Villa V e r d e ; Gentil-Homem d a Camara da R a i n h a D . Maria i ; Coronel d o R e g i m e n t o
d e Cavallaria d o Caos. Nasc. a 7 d e A b r i l de 1 7 7 1 , e m . n o estado d e solteiro, a 2 7
de Maio de 1 8 0 4 . S u c c e d e u l o g o n o titulo d e Marquez seu i r m ã o D. J o ã o d e N o r o n h a ,
p o r Decreto d e 4 d e Junho d e 1 8 0 4 . ( V . acima.)
2 . " D . MARIANNA DE NORÔNHA. — Nasc. a 2 9 de Abril de 1 7 7 2 , e m . a 1 3 de Abril de 1 8 2 0 .
6 o D o ^ o ï t Í ô 0 Í - ( L f f V « d e A b r i l d e 1 7 9 8 . F o i o 6 . » Marquez d ' A n g e j a , d .
6- D0'1 J0A0 l l ^ t Z L , c o m tratamento de Marquez Parente, e 8.» Conde, de Villa Y e r d e .
7 » D . F R A N C I S C O D E N O R Ô N H A . - Nasc. a 1 5 de Julho de 1 7 9 2 , e m . a 3 de Maio d e 1 8 1 3 .
F o i Capitão d e M a n t e r i a d o E x e r c i t o . .
8 O D. MARIA DENORÒNHA. - Nasc. a 2 2 d e Novembr-o d e 1 7 9 5 e M .
l u e z a d e T o r r e s N o v a s , e 6 . » Condessa de V a l l a d a r e s . Casou a 3 1 de A g o s t o d e 1 7 9 9 ,
c m s u P r m o D I l v â r o A n t o n i o d e N o r ô n h a A b r a n c h e s Castello B r a n c o h » -
q u e z de T o r r e s N o v a s , e 6 . " C o n d e de Valladares, q u e m . a 9 d e Março de 1 8 5 1 , d o
q u a l n ã o teve g e r a ç ã o . ( V . Valladares.)
b i s a v ó s
Dom Pedro José de Norônha Albuquerque Moniz e Souza, 3.» Marquez d'Angeja e 4.»
Conde de Villa Verde (V. acima.)
NB. P a r a v e r a a s c e n d e n c i a d'esta familia, recorra-se ás Memorias dos Grandes de Portugal, por, D . A n -
tonio Caetano de Souza, pag. 9 4 .
C O N C E S S Ã O D E M A I S U M A V I D A N O T Í T U L O D E C O N D E D E P E N I C H E - D e c r e t o d o 9 d e M a r ç o de 1 8 2 4 .
ANTAS (CONDE).—Francisco Xavier da Silva Pereira, 2.° Conde das Antas, em sua
vida, e em recompensa e memoria dos relevantes serviços de seu Pae, o 1.° Conde do
mesmo titulo. Nasc. a 27 de Setembro de 1849.
S E U S P A E S
Francisco Xavier da Silva Pereira, 1.° Conde, 1.° Visconde e 1.° Barão das Antas,
todos estes títulos em sua vida, e em memoria e recompensa de seus serviços e feitos mili-
tares ; Par do Reino por Carta Regia de 3 de Março de 1842, de que prestou juramento e
tomou posse na Camara dos Dignos Pares, em Sessão de IS de Julho do mesmo anno ;
Gran-Cruz da Antiga e muito Nobre Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade e Mérito ;
Commendador das Ordens de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, e da Militar de
S. Bento d'Aviz; condecorado com a Cruz de 6 campanhas da Guerra Peninsular, e com
as Medalhas hespanholas da mesma guerra, pelas batalhas de Albuhera (16 de Maio de
1811), e pela de Victoria (21 de Junho de 1813); Gran-Cruz das Ordens, militar de S. Fer-
nando e Mérito, e da distincte Ordem de Carlos m , ambas de Hespanha; Tenente-General
do Exercito; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar; Inspector Geral da Arma de
Manteria; Governador Geral dos Estados da índia Portugueza; Deputado da Nação, ao
Congresso Constituinte de 1837. Assentou praça a 20 de Junho de 1808, e a 14 de Se-
tembro d'esse anno já era Alteres do batalhão de caçadores n.° 8, e n'este posto foi ferido
na batalha de Salamanca ( 2 2 de Julho de 1812), distinguindo-se pelo seu valor militar
durante toda a Guerra Peninsular.
Egual valor mostrou depois nas campanhas da Liberdade e particularmente no me-
morável sitio da cidade do Porto, que se considera haver tido principio no primeiro ataque
ou investida de noite á fortificação da Serra do Pilar, ainda em começo de defeza, a
8 de Setembro de 1832, em cujo dia principia a celebridade d'aquelle baluarte de fide-
lidade e valor, e em que se fechou o sitio da mesma Cidade, que só fora rolo pela reti-
rada das forcas sitiantes a 6 d'Agosto de 1833, em que o Conde de Bourmont, depois da
batalha de 25 de Julho do mesmo anno, teve de acudir a Lisboa a tomar o mando das
tropas do Sr. Infante D. Miguel, mas que de facto só foi levantado pela ultima acção nas
linhas do Porto a 18 d'Agosto do 1833, contra as forças realistas sob o commando do Ge-
neral Mac-Donald, que substituirá Bourmont, e do seu immediato o Conde d'Aimer, que
cobrira a retirada: mas onde sobretudo assignalou o seu arrojo e valentia foi na sortida
de 17 de Novembro de 1832, e gentil tomada das alturas das Antas, com o bravo batalhao
de Caçadores n.° 5, de que então era Coronel graduado e Commandante, occupando e
sustentando a posição d'aquelle monte (situado a distancia da linha de defeza, no inter-
médio, á direita da bateria do monte da Quinta dos Congregados e esquerda da bateria
da cumiada Guellas de Pau) até n'elle se construir um forte reducto; e depois na acçao
114 FAMÍLIAS TITULARES A III
f e r i d o ; a o C o r o n e l Manuel José Mendes (que depois foi Barão do Candal), a Brigadeiro Graduado, p o r ter
á frente d a Brigada d o seu c o m m a n d o , e o m todo o sangue f r i o , a c u d i d o a t o d o s os pontos, restabelecendo
a o r d e m n a m e s m a Brigada e apparoccnilo em t o d a a parte, o n d e a sua p r e s e n ç a se tornou necessaria.
ü Secretario d ' E s t a d o d o s N e g o c i o s d a Guerra o tenha assim entendido e faça e x e c u t a r . P a ç o das Necessi-
d a d e s , e m o i t o d ' A g o s t o d e m i l oitocentos trinta e s e t e . — R A I N H A — V I S C O N D E D E B O B E D A . »
O comportamento e briosa conducla dos diversos corpos d'aquella divisão, não es-
queceu ao governo porlugucz, que propoz a Sua Mageslade se dividissem pelas praças de
pret dos ditos corpos certo numero de condecorações de Cavallciros da Antiga e Muito
Nobre Ordem da Torre Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, pela fôrma abaixo designada:
5 . ° Bateria d e A r t i l h e r i a Montada 3 condecorações
7 . a Bateria d e A r t i l h e r i a Montada 3 »
E s q u a d r ã o d o R e g i m e n t o d e Cavallaria n . ° 2 (Lanceiros) 3
R e g i m e n t o d e Cavallaria n . ° 6 12 •
Batalhão do Caçadores n . ° 3 6
Batalhão do Caçadores n . ° 4 6
B a t a l h ã o d o Infanteria n , ° li 0
B a t a l h ã o d e Infanteria n . ° 1 0 0 »
B a t a l h ã o d e Infanteria n . ° 17 6
B a t a l h ã o d e Infanteria n . ° 19 10
Por egual motivo foram também agraciados com diversas mercês os dislinctosofficiaes:
J. T e i x e i r a d o Mesquita, C o r o n e l G r a d u a d o d o B a t a l h ã o d e Infanteria n ° 6 . (depois Barão das Lages)
C o m m e n d a d o r da O r d e m Militar d e S. B e n t o d A v i z .
J. J. Gomes d e F o n t o u r a , T e n e n t e - C o r o n e l d o Batalhão de Caçadores n . ° 4 (m. no posto de Coronel,
e foi o que aprisionou o guerrilha «Rmeehido» no Algarve), C o m m e n d a d o r da s o b r e d i t a Ordem.
M. E l e u t h e r i o Malheiros, T e n e n t e - C o r o n e l d o B a t a l h ã o d e Caçadores n . ° 3 (m. no posto de Brigadeiroj,
C o m m e n d a d o r da m e s m a O r d e m . .
II. II. Brito F r a g o s o , C a p i l â o do R e g i m e n t o d e Cavallaria n . ° 0 (m. Coronel reformado), L a v a d e i r o da
A n t i g a ' e Muito N o b r e Ordem d a Torre E s p a d a , d o V a l o r , Lealdade e Mérito. . ,
J. d a Costa T r e n a , A l f e r e s d o R e g i m e n t o de Cavallaria n . » 3 (m. Major reformado), OiUcial d a Antiga
c Muito N o b r e O r d e m d a T o r r e Espada, d o V a l o r , L e a l d a d e o Mérito.
Foram lambem promovidos por idêntica rasão, ao posto de alferes do exercito, vários
aspirantes a officiaes e sargentos dos corpos acima mencionados.
Ainda as forcas d'esta divisão auxiliar tiveram occasião de cooperar com as de lles-
panha na accão de 3 d'Agosto de 1837, nas visinhanças de Penacerrada de Ilespanha, e
ali deixaram bem firmado o proverbial valor de tão valentes soldados.
As circumslancias politicas do paiz obrigaram a chamar á patria aquella divisão,
vindo honrados o Commandante em Chefe com as Gran-Cruzes das Ordens de Carlos m e
a Militar de S Fernando, cuja Cruz, exclusivamente militar, e a mais considerada (lo
exercito hespanhol, em differentes classes realçava também nos peitos da maior parte
dos officiaes superiores e subalternos.
Mais tarde o governo portuguez, para distinguir os valentes soldados que fizeram parte
d'essa divisão e commemorar o brioso serviço que ella havia prestado, creou uma Medalha
especial por Decreto de 4 de Novembro de 1863 (Ordem do Exercito n." 52 de 1863).
0 Conde das Antas foi um dos mais valorosos Cabos do moderno Exercito portuguez,
e n'ellc adquiriu a reputação de soldado intrépido, general organisador e de possuir o con-
dão de saber enthusiasmar o soldado nas occasiões perigosas e arriscadas, tanto pela pre-
cisão de suas ordens, como pela vehemencia de seus proclamas,
exemplo do arrojo e sangue frio com que sempre os guiava no combate. Unicamente, a
Í Parecerá prolixa esta narração, mas contém factos de historia contemporânea, que não devem esquece,se e podem servir
d'auxilio a quem escrever a historia patria, e especialmente a do Exer.ito Portuguez.
116 FAMÍLIAS TITULARES A III
seus feitos militares, deveu o Conde das Antas a alta posição social a que chegou e a
grandeza e renome que legou a seus dois filhos.
Nasc. a 14 de Março de 1793, e m . em Lisboa a 10 de Maio de 1852, tendo casado
a 2 2 de Julho de 1845, com D . Maria Theotonia da Guerra e Souza de Rávago Santistevan,
que nasc. a 18 de Fevereiro de 1831, e m . em Londres a 10 de Maio de 1872, filha única
e herdeira de Gaudino José da Guerra e Souza, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Chefe de
Divisão da Armada Nacional; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar; Commenda-
dor da Ordem de Christo; Cavalleiro da Ordem Militar de S. Rento d'Aviz, e da distincla
Ordem de Carlos IH de Hespanha; condecorado com a Medalha ou Cruz da Corôa da Ma-
rinha hespanhola; e de sua mulher D. Maria Rernarda Josepha Fagundo de Rávago San-
tistevan, ambos já fallecidos.
A Condessa passou a segundas núpcias, em 22 de Setembro de 1855, com Luiz de
Quilinan, 2.° Secretario da Legação de S. M . F . na Corte de Londres; Cavalleiro da
Ordem Militar de S. Bento d'Aviz; Commendador da Ordem de S. Gregorio Magno de
Roma; Cavalleiro da Ordem de Danebrog, da Dinamarca; Commendador da Ordem de
S. Mauricio e S. Lazaro de Italia; Bacharel formado pela Universidade de Coimbra nas
faculdades de Direito e de Malhematica; Capitão de Cavallaria do Exercito, de quem
houve uma única filha. 1
A Sr." D. Maria Theotonia da Guerra e Souza de Rávago Santistevan, desde que
passou a segundas núpcias, perdeu o direito a usar do titulo e a gosar das honras d e
Condessa, que lhe pertenciam por seu primeiro marido, em consequência de se lhe não
haver concedido Alvará para poder continuar a gosar das honras e titulo de Condessa das
Antas, sem embargo de haver passado a segundas núpcias, como é de estylo o antiga
praxe da Côrte. (Assim se praticou com as Sr. 05 Condessa da Ilha do Príncipe, D . Anna
de Lima, em 1 7 3 5 ; Condessa da Ponte, D . Anna Joaquina, por Alvará de 18 de Junho de
1758; Condessa de S. Vicente, Alvará de 2 de Setembro de 1820, c posteriormente com
a Sr. a Condessa de Subserra.)
F I L H O S
FILHOS
ALL.V 139
E GRANDES DE PORTUGAL
FILHOS
C R E A Ç A O DOS TÍTULOS
CREAÇÃO DO TITULO
ARCOS D E VAL-DE-YÈZ ] (CONDE).—Dom Nuno José cie Noronha e Brito, 10.° Conde
dos Arcos, em sua vida, e em verificação de vida concedida no mesmo titulo a «eu Pae,
por Decreto de 2 de Maio de 1 8 5 5 ; Áddido honorário de Legação, e proprietário. Nasc.
a 17 de Novembro de 1816, e casou a 1 d'Outubro de 1842, com D. Maria Rita Gonçalves
Zarco da Camara, que nasc. no Rio de Janeiro a 2 de Julho de 1820, 2.» filha dos 7. 0 S Condes
da Ribeira Grande, Dom José Maria Antonio Gonçalves Zarco da Camara, c de sua segunda
mulher a Condessa D . Marianna d'Almeida, Dama de Honor da Rainha D . Mana i, e
Dama da Ordem de Santa Isabel, de Portugal, 2 . " filha dos B. os Marquezes de Lavradio e
o. 0 3 Condes de Avintes.
F I L H O S
S E U S P A E S
CONDE — 8 de Fevereiro de 1620. — (D. Filippe II. — Begist. no Arch. da T. do T., Chanc de D Fi-
lippe II, Liv. 42, a fl. 212, v.)
RENOVADO NO 10.° CONDE — Decreto de 2 d e Maio de Í855.
F I L H O S
1.° D. NUNO JOSÉ. — Actual 10.° Conde dos Arcos. (V. acima.)
2.° I). PEDRO JOSÉ. — Nasc. a 13 de Novembro de 1817. Gentil-Homem da Camara d'El-Rei
D. Luiz i ; Commendador das Ordens de Nossa Senhora d a Conceição d e Villa Viçosa,
e da de S. Rento d'Aviz; Cavalleiro da Ordem d e S. B e n t o d'Aviz; Gran-Cruz da
Ordem da Coroa de Italia; Commendador de numero extraordinário d a distineta Or.lem
de Carlos n i , o d a Real A m e r i c a n a d e Isabel a Catholica, ambas d e H c s p a n h a ; Commen-
dador da Ordem de Leopoldo da Bélgica; Cavalleiro das Ordens da Legião de Honra
de França, e d a d e S. M a u r i c i o c S. L a z a r o de Italia; Major reformado de Cavallaria
do Exercito. Casou a 7 d c Janeiro d e 1857, c o m D . C a t h a r i n a R i t a M a c h a d o , q u e nasc.
a 21 de Maio d e 1823, l. n filha dos l . o s Viscondes de Benagasil. — Sem geração.
(V. Benagasil.)
3.° D. JORGE DE NORONHA. — Fallecido.
1 O titulo cie Conde dos Arcos de Val-dc-Vêz foi desde o seu principio concedido em tres v i d a s : a D o m L u i z de L i m a , filho
maior d o Visconde de Villa Nova da Cerveira, cm attenção a estar casado, com approvação de E l - R e i D . Filippe n , com D . V i -
ctoria d e Cardaillac e Bourbon, Dama da r r i n c e z a D . Isabel de Bourbon (Rainha), e pelos merecimentos e qualidades d'aquelles
de quem descendiam (o Conde dc Gijon, D o m Alfonso, fillio bastardo de E l - R e i D. üeiirique II, d e Castelta, que casou em 1378
com D . Isabel, filha natural de El-Rei D . Fernando i , de Portugal.)D'este matrimonio procedem, além da Casa dos Arcos, os Mar-
quezes de A n g e j a , Condes de Valladares, c procediam também os Marquezes de Marialva, Condes do Monsanto, Marquezes de
Cascaes, e Srs. de Ílhavo. . ..
Assim consta da Carta de 8 de Fevereiro de 1620, cumprindo accreseentar, que n'ella se designa a successão da seguinte
maneira :
D o m L n i z de L i m a , a 1.* v i d a no titulo.
A 2 . " vida para um filho d'este matrimonio, que teve effeito em D . T h o m a z do Noronha, accrescentando-se te particu-
larmente ao de haver acclamado El-Rei Mm Senhor e Pae, e satisfação com que serviu ao Principi D. Theodosio, mm, sobre todos,
mui presado irmão,. (Carta de 10 ie Junho de 1662. — Arch. da T. do T., Chanc. de D. Affomo VI, Liv. 27, fl. 35).
A 3 a vida d o titulo verilicou-se em D o m Marcos de Noronha e Brito, por Carta de 12 de Junho de 10115, e ao mesmo 3.»
Conde se concedeu a mercê de mais duas vidas para se verificarem em filho ou neto. (Carta de 2 A'Outubro de 1668 — Arch. da T.
do T., Cliane. de D. A ffonso VI, Liv. 29, fl. 3, e Liv. 27, fl. 852).
D e p o i s d'esta época, o titulo tem sempre sido renovado em vida das pessoas tituladas.
FAMÍLIAS TITULARES A III
120
SETJS PAES
Dom Marcos de Noronha e Brito, 8.» Conde dos Arcos de Val-cle-Vèz; Par do Reino
por Carla Regia de 30 de Abril de 1826, de que prestou juramento ( t o r n o u posse at 3
de Outubro do mesmo anno; Genlil-IIomem da Camara da Rainha D . Ma. a i , U n s e
heiio 1'Estado efectivo, em 1 8 2 3 ; Presidente do Conselho de Ministros, e Ministro e Se-
cretario d Estado dos Negocios da Marinha e Ultramar, em 1 8 2 1 ; Ministro e Secretario
d Estado da mesma Repartição, no Rio de J a n e i r o , - ^ ^ t ^ d ^ S n
do Reino, creada por El-Rei D . João 'vi, por Decreto de 6 de M rço de l 8 2 6 pa a . a
qualidade de Conselheiro d'Estado, e conjunctamente com os Conselheiros d Estado o Ca -
dea1 T Patriarcha de Lisboa, D . Carlos da Cunha e Mene.es, ,1a Casa <los Condes cie
Castro Marim • o 4 . ° Duque de Cadaval, D . Nuno Caetano Alvares Pereira de Mello; o
1 ° C u z de Ya lada e 1.« Conde de Caparica, D . Francisco de Menezes da Silveira e .
Castro e os Ministros e Secretários d'Estado: dos Negocios do Remo Jose Joaquim de
id'a Arau o Correia de Lacerda; dos Negocios Ecclesiasticos e de Justiça, Fernando
I nií p i e i r a do Sousa Barradas; dos Negocios da Fazenda, Dom Miguel Antonio cie Mello,
d 0 i r " c o e d Murça; dos'Negocios da Guerra, o Conde de Barbacena, D . Francisco
Furtado de Mendonca; dos Negocios da Marinha e Ultramar, Jose Joaquim Monteiro Torres,
w í n i r a n l e ; e dos Negocios Estrangeiros, o 1.» Conde de Porto Santo Antonio Saldanha
d G a r n coadjuvarem a Sereníssima Senhora Infanta I). Isabel Mana na Regencia do Re.no,
decidindo-se todos os negocios á pluralidade de votos, sendo sempre dec.s.vo o da Sere-
S i m a Infanta. Determinação esta, que regularia lambem para o caso de morte do mesmo
Rei D João vi emquanto o legitimo Herdeiro e Successor da Coroa nao desse as suas
E v i d e n c i a s a este respeito. (Supplemento ao n.° 56 da Gazeta de Lisboa de 7 de Marco
T S Foi G t e S o í e Camião General da Capitania do Grão Pará e Rio Negro, por
Carta Patente de 21 d'Abril de 179o, logar que exerceu com grande prudência e discri-
ção merecendo-lhe ser transferido para Yice-Rei e Capitão-General de mar e terra do
Estado do Brazil, por Carla Regia de 2o de Janeiro de 1799, serviço que estava desempe-
nhando quando chegou ao Rio de Janeiro a Rainha D . Mana i e seu í.lho o Príncipe Re-
bente depois Rei IK João vi, a 7 de Março de 1808, terminando no dia seguinte, que foi
o desembarque das Pessoas Reaes, o seu Vice-Reinado. Em Junho de 1809 foi nomeado
Governador e Capitão-General da Capitania da Bahia, que havia vagado a 8 de Maio de
1809 por obito do seu Governador Geral o 6 . ° Conde da Ponte, João de Saldanha da
Gama Mello Torres Guedes de Brito, estando no exercício d'esle cargo. Foi nomeado Mi-
nistro e Secretario cFEstado dos Negocios da Marinha e Ultramar, no Rio de Janeiro, em
,)'. f ] 0 junho de 1817, cujo cargo fora desempenhado pelo Conde da Rarca, Antonio de
Araujo de Azevedo, que havia fallecido a 21 de Junho de 1 8 1 7 ; Gran-Cruz das Ordens de
S Bento d'Aviz, e da Antiga Ordem da Torre Espada; Commendador da Ordem de Nossa
Senhora da Conceicão de Villa Viçosa, e Commendador de Santa Mana da Villa de Rei,
na Ordem de Christo; Padroeiro do Mosteiro do Salvador de Lisboa; Tenenle-General do
Exercito. Succedeu na Casa dos Arcos a sua Mãe a 8 de Janeiro de 1814. N a s c i a / de
Junho de 1771, e m . a 6 de Maio de 1828, tendo casado a i de Agosto de 1 ' 9 1 , com
í ) Maria Rosa Caetana de Lorena, que nasc. a 10 de Janeiro de l i 6 9 , e m a 3 1 de
Julho de 1795 2 * filha dos G. os Condes de S. Vicente, Manuel Carlos da Cunha, que foi
Vice-Almiranté da Armada Nacional, e da Condessa D . Luiza Caetana de Lorêna, filha
dos 3. 0 9 Duques de Cadaval.
P I L H O S
G e n l i . - H o m c m d a C a m a r a d o E l - R e i D . J o ã o v i , em 1 8 1 7 ; P a r d o R e i n o . ( V . acima.)
AMP E GRANDES DE PORTUGAL si)
SEJXJS A V Ó S
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
IIFNOVADO 'NO
NOS
Jo'/o c S ^ b a ^ r í e
l
7.»» C O N D E S ~ Carta d e 2 1 de Maio d e 1 7 6 9 . - ( D . J o s e I. - R*g»t. no Anh. da T. do 1.,
CONCESSÃO T S UMA VIDA N'ESTE T I T U L O , PAR.V SE VERIFICAR DESDE JÁ EM SEU FILHO PRIMOGÉNITO D. NUNO,
B R A Z Ã O p r i v a t i v o da Casa d o s Condes d o s A r c o s d e V a l - d e - V è z .
FILIIOS
1 . " PEDRO DE SOUZA. Na.sc. a 0 de F e v e r e i r o dc 1 8 2 8 ; Fidalgo da Casa Real,
p o r s u c c e s s ã o a seus m a i o r e s ; actual Sr. do Hlorgado de S. José d e A r -
c o s s ó ; Cayalleiro d a Ordem da T o r r o Espada, d o V a l o r , Lealdade R MÉ-
rito ; A l f e r e s d o E x e r c i t o em disponibilidade. Casou a (i de Fevereiro
dc 1 8 6 5 , c o m D. A n t ó n i a d e Passos Manoel, q u e nase. a 5 de N o v e m b r o
de 1 8 4 4 , 2 . a filha de. Manoel da Silva Passos, Ministro dMistado Honorá-
rio ; P a r d o Reino p o r Carta Regia, d e 17 de Maio d c 1 8 7 1 , d e q u e não
t o m o u p o s s e ; B a c h a r e l f o r m a d o em Cânones, q u e m . a 16 de Janeiro de
1 8 6 2 , o f o i casado c o m D. Gervazia d e Souza Girão de Passos Manoel.
(V. Passos.)
FILHOS
FILHOS
4 . ° D. SEBASTIANNA J O A Q U I N A . — N a s e . a 7 d ' A b r i l d e 1 8 1 5 .
5 . " ANTONIO SLESSOR. — Nase. a 13 de Janeiro d c 1 8 1 7 , e. m . a 2 0 d ' O u l u b r o d c 1 8 4 4 . Oíli-
cial d o T h e s o u r o P u b l i c o .
6 . ° D . ANNA EMÍLIA. — Nase. a 7 d ' A b r i l de 1 8 1 9 , C m . a 6 de Junho de 1 8 7 2 .
l O verdadeiro appellido é Eobim, pois descendem de Sebastião Pinto Eobim Souto Maior, Brigadeiro de Infanteria
Governador da Praça de Valença do Minho, que m. a 4 dc Agosto de 1776, e era filho dc Balthasar Eobim de Barros; m
os seus descendentes desde uma certa época, sem razão conhecida, alteraram o appellido para Eoby.
121 AIIC
SEUS PAES
F I L H O S X D O2 . » N Y C ^ - T I A I ^ N O I S R I O
SEUS AVÓS
FILHOS
1.° FRANCISCO JOSÉ. — Nasc. a 1 0 d e Junho d e 1 7 0 9 , e m . a 1 9 de Janeiro d e 1 7 7 8 , h a v e n d o
casado em segundas n ú p c i a s c o m D. Sebastianna Joaquina Euphrasia Machado Pinto
Vahia d o Miranda. — Com geração. ( V . acima.)
2 . ° JOSÉ C A E T A N O . — Foi C l é r i g o .
3 . ° C Y P R I A N O D E SOÜSA. — F o i Capitão d e Cavallaria d o C h a v e s . Casou c o m D . A n n a Pereira
de V a s c o n c e l l o s , natural d e Sabrosa, filha e herdeira d e Jeronymo Cardoso d o V a s c o n -
cellos, S r . d e Casa e m S a b r o s a ; e d e s u a m u l h e r D . Catharina P e r e i r a d e Sá.
FILHOS
B I S A V Ó S
F I L H O S
T E R C E I R O S A V Ó S
P I L H O
ANTONIO FRANCISCO. - P a r e ç o ser este o p r i m o g ê n i t o , s e g u n d o a h a b i l i t a ç ã o d o Santo Oflicio.
N B . Ignoro se h o u v e mais d e s c e n d e n t e s .
Q U A R T O S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
João Teixeira, proprietário, casado com D . Anna Joaquina Teixeira, filha de Manoel
Coelho de Castro, e de sua mulher D . Maria Joaquina de Castro.
All.v E GRANDES DE PORTUGAL 139
F I L H O
JOAQUIM TEÍXEIUA. — LI o Visconde de Arcozello. ( V . acima.)
NB. Ignoro se foi o primogênito, e se houve mais descendencia.
S E U S A V Ó S
F I L H O
JOÃO TEIXEIRA. — Foi casado com D. Anna Joaquina de Castro. — Com geração. (V. acima.)
NB. Ignoro se foi o primogênito, e se houve mais descendencia.
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 7, e Carta dc 13 de Maio de 1874. — (D. Luiz I. — Hegist. no Arch. da T. do T.,
Mercês de D. Luiz I.)
1 Areia Larga, pequena aldeia na ilha do Pico, aonde o Barão possuía u n a grande propriedade.
A III
128 FAMÍLIAS TITULARES
FILHOS
FILHOS
l . o D . JULIA.—Nasc. a 1 5 d o O u t u b r o d e 1 8 5 1 , e c a s o u n o R i o d e J a n e i r o
em 1 8 7 . . .
2.° MANOEL. — N a s c . a 1 9 d e Maio d e 1 8 7 1 .
3.« D . MARIA DA GLORIA. — M . a 1 5 d e N o v e m b r o de 1870 ; v i u v a d e Manuel Ignacio B r u m
do Canto.
4.° D . ISABEL F . GARCIA — Solteira.
DA R O S A .
5." Luiz GARCIA DA ROSA.—Nasc. a 1 4 d e Agosto de 1 8 3 3 .
6.° D . ANNA A . GARCIA DA R O S A . — Solteira.
7 . ° D. JACINTA L . GAHOÍA DA R O S A . — S o l t e i r a .
SEUS PAES
Manoel Garcia da Rosa, natural da Villa de Santa Maria Magdalena da Ilha do Pico;
Cavalleiro da Ordem de Christo; Desembargador da Casa da Supplicação, que serviu os
logares de letras de Corregedor da Cidade d'Angra, em 18 de Agosto de 1 7 8 6 ; Juiz de
Fóra da Ilha do Fayal (Açores), em 12 de Setembro de 1 7 8 0 ; Bacharel formado em Leis,
em 1778), e habilitado nó Desembargo do Paço a 16 de Março de 1779. Nasc. a 12 de
Marco de 1750, e m. na avançada idade de 87 annos, 2 mezes e 10 dias, a 2 2 de Maio de
1837 tendo casado a 12 de Maio de 1789, com D. Isabel Josefa Forjaz de Lacerda, que
nasc! a 20 d'Outubro de 1760, e m. a 1 d'Agosto de 1791, filha de Andre Francisco de
Sabath, e d e sua mulher D . Maria Felicianna Forjaz de Lacerda.
FILHOS
1.0 ANTONIO GARCIA. — F o i o 1 . ° B a r ã o d ' A r e i a Larga. C a s o u c o m D . Maria d e L a c e r d a P e i -
x o t o . — Com geração. ( V . acima.)
1 O D ISABEL F O R J A Z . — Nasc. a 1 d e A g o s t o d c 1 7 9 1 , e casou a 1 7 d e Julho d e 1 8 1 2 ,
c o m A n t o n i o d a Silveira B e t t e n c o u r t , 1 . ° B a r ã o d a F o n t e d o Matto. ( V . Fonte do
Matto.)
A MP E GRANDES DE PORTUGAL si)
S E T T S A V Ó S
P I I I H O
B I S A V Ó S
Sebastião Rodrigues, proprietário na Ilha do Pico, que casou com D. Isabel Garcia.
F I L H O
C R E A Ç Ã O Ü0 TITULO
S E U S P A E S
Antonio Corrêa de Bastos Pina, casado com D . Maria Joaquina da Silva proprietários
e moradores na freguezia de Carregosa, concelho de Oliveira d'Azemeis, d.stricto admi-
nistrativo e Bispado de Aveiro.
F I L H O S
K S: B S ^ S ^ ' M S S S S ^ A Anastácio » , „ „
d'Agniar, proprietário.
FILHOS
JOSÉ.
2.° BASILIO.
3.° ADELINO.
4.° D. MARIA.
FILHOS
1.° AREL.
2.° D. MARIA.
3.° D. FLORIPES.
4.° D. DELFINA.
5.° D. BRIGIDA.
S E X J S A V O S
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE »'ARGANIL > - 2 3 de Setembro de 1427. —(D. AFFIWSO V. — Retjül. no Arch. da T. do T„ Chanc.
dc D. Alfonso V, Liv. 2 9 , fl. 1 8 7 , e lio. 3 dos Místicos, a (1. 172.)
•
Com este n u m e r o de flocos o u borlas, se acham esculpidas as armas dos Bispos de Coimbra, e m diíle-
rentes edifícios da mesma Cidade : c também assim v e m gravadas a p a g . 2 4 9 d a s Memorias Históricas e
Genealógicas dos Grandes de Portugal, por D. Antonio Caetano de Souza.
1 Á miitra da Diocese de Coimbra anda annexa a preeminencia do titulo de Conde d'Arganil, que actualmente é o
titulo mais anfigo
titulo mais an do Conde na Côrte de Portugal. Esta mercê e prerogat.™ toi confer.da por t l - B o . D . Aflonso v ao 21.
para as festas e calvagatas solcmnes; e outro mais simples (chapeo semi-pontifical) com a coi ao grau, pa
o Arcebispo dc Alby, 15 flocos. , Heinaviha onde narece foram os seus Bispos e Arcebispos os
Mão podemos deter-nos a averiguar o que succédé na u e . p a n n » , . o n u e p a i e « . deram orb em á adopção
S Í R ^ S S I Í S « - . p — t a
8ia8tic Tratamos mui succintamente d'esta particu.aridade da cor £ chapéo e f b ™ « f c e d™
designado para o Bispo de Coimbra, porque c m respe, o aos » ^ ^ » ^ ^ ^ « • t ^ t o o disposto na Lei de 28 de
estabelecido pelo Keal Decreto de 30 d ' A b n l de 182b, e que lambem n essa quaiiaa t, s h a v £ m o s d e seguir a regra
Setembro de 1855, tem as honra» do Grandes do Keino e ha» de s e . • n e n c . . « i d o s floco8 q B ne ornam o
geral referida por Moroni o Bonanni: talvez; se encontre facilmente o motivo ^ d i t t e r e n ç a ^ ecclesiastico Ciue os equipa-
FAMÍLIAS TITULARES A III
132
SEUS PAES
P I L H O S D O 1.» lyEA-TIRIIVCOISnrO
FILHOS
1.» D . ADOSINDA.
2.° EDUARDO.
3.° AUGUSTO.
ALL.v E GRANDES DE PORTUGAL 139
2 . 00 \ C ANTONIO
J. SOARES. — Actual B a r ã o d ' A r e i a s de Cambra.
•„ s G c m c o s ! ,
3 JOSÉ MARIA. — Nasc, a 1 6 d o Julho d e 1 8 2 4 . F i d a l g o da Casa K c a l ; Commen-
d a d o r das Ordens de Christo, e da de Nossa S e n h o r a d a Conceição d e Villa V i ç o s a ;
D e p u t a d o d a Nação na Legislatura d e 30 de Julho de 1863 a 14 d e Janeiro d e 1868,
q u e f o i a 13." Legislatura depois d o restabelecimento d o G o v e r n o C o n s t i t u c i o n a l ; B a -
c h a r e l f o r m a d o c m Direito, o antigo Administrador d o C o n c e l h o de V i l l a N o v a de Gaia.
C a s o u a 17 d e D e z e m b r o de 1859, c o m D . Francisca Carmina d ' A l m e i d a Souto, l . a B a -
r o n e z a d o C o r v o , q u e nasc. a 2 de Julho do 1813, v i u v a d o 1." Barão d o S o u t o , Manoel
A l v e s S o u t o , q u e m . a 2 de Abril d e 1839.
A S r . 0 D . Francisca Carmina d ' A l m e i d a , p e r d e u o direito a usar d o titulo d o seu
p r i m e i r o m a r i d o , vi^lo n ã o se l h e ter c o n c e d i d o A l v a r á de confirmação d o titulo e
h o n r a s do Baroneza d o Curvo, sem e m b a r g o d e haver passado a segundas núpcias,
c o m o 6 d o estylo e p r a x e da C ô r l c . (Assim so p r a l i c o u c o m as Sr. a s Condessas da Ilha
do P r í n c i p e , c m 1733; c o m a da Ponte, D . A n n a Joaquina, e m 1758; c o m a d e S. V i -
cente, em 1820, e o u l r a s Sr.« 8 tilulares p o r seus m a r i d o s , o q u e passaram a segundas
n ú p c i a s c o m i n d i v í d u o s não titulados, o u c o m titulo inferior ao q u e j á tinham.)
4 . " D . CAROLINA CANDIDA. — Nasc. a 1 6 d c F e v e r e i r o d e 1 8 2 7 . Casada, c actual Viscondessa
de Castro Silva. — Com geração. ( V . Castro Silva.)
F I L H O S D O 2.» I ^ ^ T E - X T V E O I s r i O
S E U S A V Ó S
B I S A V Ó S
Antonio Nunes cl'01iveira, proprietário, casado com Marianna Soares dê Pinho, filha
de Manuel Soares e de sua mulher 1). Isabel Tavares, filha de Salvador Henriques, e cie
sua mulher D. Margarida Leite.
F I L H O
MANOEL SOARES. — (V. acima.)
N B . I g n o r o so h o u v e mais descendencia.
i Para so saber a ascendenda por varonia ifesta família, que também é a do B a r ã o de Salgueiro, copiamos aqui a
seguinte genealogia, que v e m descripta no Brazão d'Armas que acimà citamos.
MANOEL SOARES DE ALBERGARIA E OLIVEIRA, Sargento-mór, filho d e Antonio Nunes de Oliveira e de sua mulher
Marianna Soares de P i n h o : neto pela parte paterna de Alexandre Francisco, e de sua mulher Isabel de Oliveira; e peia
materna de Manoel Soares, e de sua mulher Isabel Tavares; segundo neto pela parte materna de I edro boares de x nno, e
de sua mulher Maria Jorge, e de Manoel Tavares, e de sua mulher Maria Henriques ; e pela paterna de A n t o m o .Nunes,
FAMÍLIAS TITULARES A III
134
T E R C E I R O S A V Ó S
FILHOS
1.° JOSÉ AUGUSTO.
mmmmmMs&mrn
2.° D. LAURA ISABEL.—M. ainda infante.
3.° D. BEATRIZ MARIA.
NB. Os Viscondes recusaram dizer as datas de seus nascimentos, as dos nascimentos de seus
filhos, e bem assim a noticia relativa a seus maiores.
de sua mulher Maria de Oliveira; terceiro neto „ela parte paterna do Dr. João Barbosa de Oliveira e de sua — «-ia
Homem "este fllho I.cd Hom m tadSSfi Casa Real; nono neto de Tristão y „ e de sua mulher
Filippa'de Pinho; decimo' neto de Pedro Vas de Sampaio/e de sua mulher Brites de Pmho, trma de João de Pmho, lidalgo
da Casa Real, no tempo do senhor Rei D. João m .
139
All.v E GRANDES DE PORTUGAL
S E U S P A E S
F I L H O S I D O 1.» M-A-TI&iaUCOIsriO
F I L H O S D O 2.° DVC.A.TIRIIMIOIsriO
S E U S A T Ó S
F I L H O
CKEAÇÃO DO TITULO
1 A freguezia de Arneirúd foi elevada a Villa, Bob a denominação de Villa Nova de Souto d'El-Rel, servindo-llie de
termo a sobredita freguezia de Arneiros.
si)
AMP E GRANDES DE PORTUGAL
SETJS PAES
Joaquim Anlonio Pinheiro da Fonseca Vieira da Silva, Fidalgo da Casa Real, por succes-
são a seus maiores; 4." Administrador, por successão, do vinculo ou capella de Nossa Se-
nhora do Pilar, sita nos suburbios da cidade de Lamego ; condecorado com a Medalha por
2 campanhas da Guerra Peninsular; Tenente-Coronel effectivo, e depois Coronel aggregado
ao Regimento das Milicias de Lamego; abastado proprietário. Nasc. em 1784, havendo
casado a 6 de Setembro de 1823, com D. Anna Adelaide Ozorio de Magalhães Cabral Soares
Machuca, filha de Antonio Ozorio Soares Machuca de Aragão Cabral, natural da cidade de
Lamego,'Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus maiores (Alvará de 20
d'Abril de 1798); e de sua mulher D . Anna Joaquina de Magalhães.
FIIHOS
Francisco Antonio Pinheiro da Fonseca Vieira da Silva Fidalgo da Casa Real por
successão a seus maiores; Desembargador da Relação e
Crime da mesma cidade e districto da Relação, em 2 4 de Novembro de 1 7 8 9 , ranste
rido Da a r 1 Vara em 4 de Fevereiro de 1 8 0 0 ; Corregedor da Comarca de Lamego
(p srm s}de Maio de 1778), fazendo o logar da Relação do Porto u , de Jora de
Castello Rodrigo em 23 de Outubro de 1 7 6 4 ; Cavalleiro professo na Oídem de U n s t o ,
Baclwi"H01 mado em Leis, habilitado para os logares de ^ ^ ^ ^
barão do Paco em 1762 • foi o 3 . ° Administrador do vinculo ou capella de Nossa sennoia
d P l a t ca do eom D Bernarda Joaquina Ozorio de Pina e Mello, filha única e herdeira
de Francisco José de Sousa Vellozo, Sr. da Quinta da Rapa junto a Celorico, e de sua
segunda mulher D . Joanna Bernarda Haro Ozorio de Pina e Mello.
FILHOS
«A»
^ ^ » " T i ^ i s r . ~ * " 1 1
Março de 1 7 6 9 .
12
A III
138 FAMÍLIAS TITULARES
T E R C E I R O S A Y Ó S
F I L H O S
QUARTOS AVOS
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO T Í T U L O
£ B R Ü R T S « * ^ « » » :
D F . . . Guimarães.
NB O V i s c o n d e , apezar de repetidas instancias directas, recusou-se a indicar-nos o n o m e d e sua sogra,
e a prestar-nos q u a e s q u e r esclarecimentos relativos a sua família.
S E U S P A E S
Tnaniiim Pinto de Magalhães, 1.° Visconde da Ribeira d'Alijó, em sua vida; Fidalgo
da Casa Real, è proprietark). M . ' a 3 d'Abril de 187i na edade de 89 annos, havendo
140 FAMÍLIAS TITULARES A III
casado em 1812, com D . Barbara Emilia de Castro Pimentel da Mesquita Magalhaes, que
m a 16 de Fevereiro de 1876 na edade do 84 annos, filha de Jose Ferreira de Macedo,
Cavalleiro da Ordem de Christo; Agente Commissario da antiga Companhia dos Vinhos do
Alto Douro, e proprietário; e de sua mulher D. Leonor da Mesquita Gouveia de Lastro
Souto Maior, descendente da Casa dos Gouveias, da Presigueda.
Tf""
F I L H O S
2.° D . FRANCISCA.)
BISAVÓS
Antonio Teixeira Lopes, abastado proprietário na villa d'Alijo, que casou com D. Ma-
ria Lopes, natural da mesma villa.
F I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
v e r ; mas quanto á data prefixa da creaçâo d'este Condado no anno de 1371, designada
pelos chronistas, Historia Genealógica e outros escriptores, parece-nos, em vista das duas
cartas acima referidas, que só pode estabelecer-se entre os annos de 1371 e 1377, sem
todavia nos ser possível prefixar a clata da creaçâo do titulo de Conde d'Arrayolos.
PILHOS
FILHOS
1.° D . MARIA JOSÉ.
2." D . MARIANNA JOSÉ.
1.° D . VIRGÍNIA.
2.° D . LAURA.
SEUS PAES
Heitor d'AiTochella Malheiro Vieira d'Almeida Sodré Laborão de Castro Moraes Pi-
mentel, Fidalgo da Casa Real; Sr. dos Morgados d'Arrochella, Paço e Ameixoeira; casado
que foi com D. Margarida Isabel de Freitas Faria Gouvêa, Sr." das Quintas cie Covello e
Pouzada, em Castello de Paiva, e da de Covelinhas, junto á Cidade de Guimarães; filha
e herdeira de Antonio de Freitas de Faria (da Casa das Devezas, em Villa Nova de Gaia);
Fidalgo da Casa Real, e Sr. das Quintas de Covêllo e Pouzada, em Castello de Paiva ; e de
sua mulher D. Francisca Leonor Michaella Lobo, herdeira da Quinta de Covelinhas, junto a
Guimarães, filha de Francisco Lobo Guimarães, Cavalleiro da Ordem de Christo, e Sr. da
sobredita quinta de Covelinhas; e de sua mulher D. Maria Lobo de Faria.
FILHOS
SEUS AVÓS
Oficio. '
IÍ1SAVÓS
Com geração.
3.O MIGUEL D'ARROCHELLA. — Foi Clérigo prebendado Conego.
N B . I g n o r o se h o u v e mais descendencia.
TERCEIROS AVÓS
QUAKTOS AYÓS
Paulo d'Almeida Sodré Laborão, Fidalgo de geração 1 ; 3.° Sr. dos Morgados da
Ameixoeira e da Quinta do Paço; viveu na cidade de Braga, e casou cora D. Helena
d'Arrochella da Fonseca e Araujo, fillia de Nicolau d'Arrochella da Fonseca e Araujo,
Sr. da Casa d'Arrochella 2 ; e de sua mulher D. Brites Gião da Silva, filha de Gonçalo
Barreiros e de sua mulher D. Angela Gião da Silva.
F I L H O S
CREAÇÃO DO T I T U L O
— D e c r e t o d e 1 0 d e N o v e m b r o d e 1 8 5 2 , e Carta de 9 de Janeiro d e 1 8 5 3 . — ( D . Maria II.
C O N D E , EM SUA V I D A
— Reijist. no Arch. da T. do T., Mercês da Rainha D. Maria II, Liv. 40, a fl. 101.)
a Vasco
195 ou
era de 1395 ou anno
anno de
de 1357. - Arch. da T. do T., Chanc. de D. João I, Liv. 1,fl.15.)
19
146 FAMÍLIAS TITULARES bA ii
Marialva, por successão a sua Mãe a 3." Duqueza de Lafões, 5.° Marqueza d'Arronches e
7." Condessa de Miranda do Corvo, que m. a 12 de Setembro de 1861. (V. Lafões.)
A Sr.a D. Maria Carlota de Bragança, nasc. a 12 de Agosto de 1820, e m. a 1 de
Outubro de 1865, havendo casado a 29 de Setembro de 1853, com Dom Pedro de Portugal
e Castro, Fidalgo de geração; Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra;
4.° fdho dos 5. 03 Marquezés de Valença, e 12.03 Condes de Vimioso, de juro e herdade, que
nasc. a 16 d'Abril de 1830.
F I L H O S
4.° D O M S E G I S M U N D O D E B R A G A N Ç A . — Nasc. a 8 d e M a r ç o de 1 8 5 8 .
5.» DOM JOÃO D E B R A G A N Ç A . — Nasc. a 3 de S e t e m b r o d e 1 8 5 9 , e m . a 1 9 de Janeiro de
1877.
S E X J S A V Ó S
Setembro de 1834, de que prestou juramento e tomou posse na Camara dos Dignos Pares,
em Sessão de 4 do mesmo mez e anno, competindo-lhe n'essa qualidade as honras de
Grande do Reino, nos termos do Decreto com força de Lei de 28 de Setembro de 1855 ;
foi eleito Senador pelo circulo d'Alemquer em 1848; Cavalleiro Fidalgo da Casa Real; Ca-
valleiro professo na Ordem de Christo eCommendador da mesma Ordem; Coronel aggregado
ao Regimento de Milícias de Soure (em 1807), e depois reformado; Capitão-Mór da villa
da Arruda, e abastado proprietário. Nasc, a 10 de Janeiro de 1778, e m. a 26 de Março
de 1870, havendo casado a 9 de Setembro de 1798, com sua prima em 1.° grau, D. Maria
Joaquina de Gambôa e Liz, que nasc. a 10 dAgosto de 1777, e m. a 4 de Setembro de'
1861, fdha de Domingos de Gambôa e Liz, natural da villa da Arruda, Cavalleiro Fidalgo
da Casa Real ; Cavalleiro professo na Ordem de Christo ; Desembargador da Relação e
Casa do Porto (em 23 de Fevereiro de 1781), com o exercido de primeiro Deputado da
Junta *da Administração das Fabricas do Reino e Obras das Aguas Livres; antigo Juiz de
Fora da villa de Torres Vedras, casado com D. Anna Rosa da Silva, natural da cidade da
Bahia.
F I L H O S
SETJS PAES
FILHO
D. MARIA JOAQUINA. - Nasc. a 1 0 d e A g o s t o de 1 7 7 7 , e m . a 4 d e S e t e m b i o d o
1861 F o i a i . » l i a r o n c z a d a A r r u d a , p e l o seu casamento a 9 de Setem-
b r o d e 1 7 9 8 , c o m seu p r i m o Bartliolorneu de G a m b ò a c L i z , 1 . ° B a r ã o
da A r r u d a ; P a r d o R e i n o ; C o r o n e l das Milícias, e C a p i t ã o - m o r da v d l a
da A r r u d a . ' — Com geração. ( V . acima.)
SEUS AVÓS
NB. I g n o r o se h o u v e mais d e s c e n d e n c i a .
B I S A V Ó S
TERCEIROS AVÓS
FILHO
ANTONIO DE GAMBÒA. - Foi o p r i m o g ê n i t o , q u e s u c c e d e u n o Casal d o R e g u e n g o d a A r r u d a ,
e f o i c a s a d o c o m D. Maria Clara d e A z e v e d o . — Com geraçao. ( V . acima.)
N B . I g n o r o se h o u v e mais descendentes.
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Atii E GRANDES DE PORTUGAL 149
Q U A R T O S A V O S
CREAÇÃO DO TITULO
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• O titulo de Barão da Arruda foi conferido em duas vidas a Bernardo Ramires Esquivel, Almirante effectivo da Ar-
mada Nacional. O 2.» B a r l o da Arruda foi elevado a 1.« Visconde d ^ E x t r e m o z . (V. M n m » . )
150 FAMÍLIAS TITULARES bA ii
Donatarios seus antepassados, e de que n'estes lermos o 4.» Visconde d'Asseca ajustou
aquelle contracto com os Procuradores da Coma e da Fazenda do Ultramar, e foram ap-
provadas por Decreto de 1 de Junho de 1753, que baixou ao Conselho Ultramarino, e se
referem na Carta de confirmação d'esta mercê, datada de 9 de Agosto do mesmo anno
(Doc. n.° 2); 10.° Almotacé-mór do Remo (Ofticial-mór da Casa Real), em sua vida, cujo
Officio entrara na Casa d'Asseca por fallecimento, sem deixar successão, de João Gonçalves
da Camara Coutinho, 6." Almotacé-mór do lleíno por successão a seu Pae, Lourenço Gon-
calves da Camara Coutinho, 5.» Almotacé-mór do Reino, e este a seus maiores, pela ce-
dência do direito e aceão que á successão da mercê d'este Officio podessem ter D. Fran-
cisca Goncalves da Camara e Dom Luiz Gonçalves da Camara, Principal Presbytero da
Santa Basílica Patriarchal, feita em Lisboa a 14 cie Janeiro de 1788, em favor de seu so-
brinho o 5 0 Visconde d'Asseca, Salvador Corrêa de Sá Benevides, e lhe foi defenda por
Decreto de 15 d'Agosto-, e Carta de 11 de Setembro de 1805 (Declaração original junta ao
Decreto de U <FAgosto de 1805.—Arch. da Secret. d'Est, dos Neg. do Remo); lar do
Reino por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826, de que prestou juramento e tomou posse
na Camara dos Pares, em sessão de 14 de Novembro do mesmo anno; suspenso do exercício
do Pariato era virtude do Decreto com força de Lei de »25 de Maio de 1834, annullado pelo
Decreto com forca de Lei de 23 de Maio de 1851, que restabeleceu no exercício do Pa-
riato os Dignos Pares d'elle privados por effeito do citado Decreto, e lhes franqueou o
ingresso na respectiva Camara, precedendo novo juramento. Havendo fallecido o 6.° \is-
conde d'Asseca, a S de Junho de 1844, em observancia das disposições do supramen-
cionado Decreto com forca de Lei de 23 de Maio de 1851, succedeu no Pariato por direito
hereditário seu neto o 8.° Visconde d'Asseca, de que prestou juramento e tomou posse
em sessão de 23 de Marco de 1872 ; Doulor em Sciencias Politicas e Administrativas pela
Universidade de Louvam" (Bélgica) ; abastado proprietário nos Districtos Administrativos
de Lisboa e de Santarém, que nasc. a 4 d'Agosto de 1846, e casou a 8 cie Fevereiro de
1872, com D. Leonor Maria Pinto de Soveral, sua segunda prima, que nasc. a 12 de De-
zembro de 1849, filha de Eduardo Pinto de Soveral, Fidalgo da Casa Real, por successão a
seus maiores; Commendador da Ordem de Chrislo; Gran-Cruz da Real Ordem Americana de
Isabel a Calholica de Hespanha; Ministro Plenipotenciário de S. M. F. em Constantinopla:
e de sua mulher D. Maria da Piedade Paes de Sande e Castro, já fallecida, filha de Manuel
Paes de Sande e Castro, Moco Fidalgo com exercício no Paço por successão a seus maiores,
2.° Sr. Donatario do Souto 'de Penedono, Commendador de S. Mamede de Mogadouro, e
de sua mulher D. Leonor Corrêa de Sá Benevides, filha do 5." Visconde d'Asseca e de
sua segunda mulher a Viscondessa D. Maria Benedicta de Sampaio, da Casa dos Condes
de Sampaio. (V. Soveral.)
Z E P I I J U O S
C,REAÇÃO D O TITULO
T. do T.)
ALMOTACÉ-MÓR DO REINO, EM SUA VIDA — Carta de 18 d e Maio d e 1859. — (Não tem Registo na T. do T.)
B r a z ã o d ' A r m a s . — ( V . adiante.)
F I L H O S
c o m s e u p r i m o e m p r i m e i r o grau D o m A n t o n i o de A l m e i d a , q u e n a s c . a 2 4 d e J u l h o
d e 1852, h e r d e i r o d a Casa e títulos d e C o n d e d ' A v i n l e s e de L a v r a d i o , a m b o s de juro
e herdade.—Com geração. (V. Avintes e Lavradio.)
SEXJS PAES
F I L H O S
FILHO CNICO
DOM JOÃO DE L E N C A S T R E E T Á V O R A . — N a s c . a 2 8 de D e z e m b r o d e 1 8 6 4 . H e r -
d e i r o d o titulo d e C o n d e d e V i l l a N o v a d e P o r t i m ã o , de juro e herdade,
e S r . , c o m o u n i v e r s a l h e r d e i r o , d e t o d o s o s v í n c u l o s e d a antiga Casa
dos Marquezes de Fonlcs e d e Abrantes.
1 O General Gomes Freire d1 Andrade morreu na explanada da praça de S. Julião da Barra, a 18 de Outubro de 1817,
vietima de insidiosa trama politica, e talvez vindicta do Commandante em Chefe do Exercito o 1.° Marquez de Campo Maior
e 1.® Conde de Trancoso, que nem sequer aparentou pugnar para que ao infeliz General se lhe guardasse o fôro militar que
lhe competia.
Atii E GRANDES DE PORTUGAL 153
SETJS AVÓS
I F X X J S I O D O 1." I M Z A T I R r M I O I I S r i O
F I L H O S D O 2 . " M A T B I M O I T I O
2.° D. T H E R E Z A M A R I A DO R E S G A T E . — N a s c . a 3 d e D e z e m b r o d e 1 7 9 4 , e m . a 1 3 d e N o v e m -
FILHOS
1.° D . MARIA IGNACÍA. )
2.° SALVADOR. J Fallecidos de menor idade.
3.O LUIZ. )
FILHOS
7»
wmBBÊ
BISAVÓS
F I L H O S
1." SALVADOR CORRÊA. — F o i o 5 . ° V i s c o n d e c V A s s e c a q u e t e v e as h o n r a s d e G r a n d e q u e c o m -
p e t e m a o s C o n d e s , c o m o t i t u l o de juro e herdade, d i s p e n s a d a duas v e z e s a L e i M e n t a l ,
c o n f o r m e as clausulas d e s u b r o g a ç ã o da Capitania d o C a m p o d e Goytacazes, de q u e e r a
D o n a t a r i o p o r s u e c e s s ã o a s e u s m a i o r e s , e q u e p o r taes h o n r a s e t i t u l o s u b r o g o u p o r
escriptura d e 14 d e Junho d e 1 7 5 3 , c o n f i r m a d a p o r Carla d e 9 de A g o s t o de 1 7 8 3 . C a s o u
a 1 3 d e O u t u b r o d e 1 7 9 3 , c o m D . M a r i a B e n e d i c t a d e S a m p a i o , filha d o s l . o s C o n d e s
d e S a m p a i o . — C o m geração. ( V . acima.)
2.° D. LEONÔR DE SÁ.
D O C U M E N T O N-° 1
DOM A F F O N S O , e t c . - F a ç o s a b e r a o s q u e esta C a r t a v i r e m , q u o p o r M a r t i m C o r r ê a d e Sá M e f o i a p r e -
sentado u m Alvará de q u e o traslado é o s e g u i n t e : reSneito aos serviços d e Salvador Corrêa de
"Rf / T o s t l T o n l " d e
E 1 t u e ™ ; T o tífiM servido da recuperação d'Angola
Sa e B e n a v i d e s d o s M e u s L o n s e i n o s aeüuu ajudalldo.se c o m assistir c o m o necessário das minas,
e particularmente aos q u e ora vae azer « » j _ h a fazenda
apurar a verdade d'ellas e haver n to o » — e s t e s ' r e s p e t o s e p e l a b o a v o n t a d e q u e t e n h o d e fazer
esses g a s t o s n o t e m p o p r e s e n t e , p o r f o g a r p o r t o d o s iestós r e s P e l t o s 6 P d l h e fizeri M e p r a z e liei
k ^ f f i ts íS i r s W r -—
136 FAMÍLIAS TITULARES BA ii
fazer no Paul d'Asseea, a j u d a n d o - s e assistir c o m o necessário para ir ás ditas minas a p u r a r a verdade d'ellas
e estando n ' a q u e l l e s e r v i ç o n a f o r m a q u e fica referido, c o m d e c l a r a ç ã o q u e v o l t a n d o o dito Salvador Corrêa
d e Sá n a f r o t a d a C o m p a n h i a d o q u e hora v a i p o r General, c o n s t a n d o q u o c u m p r i u c o m a c o n d i ç ã o d o
m a n d a r o necessário para assistir ás minas, o u q u e falleeeu antes de voltar ao R e i n o , t o r a c u m p r i m e n t o
a m e r c ê d o t i t u l o do V i s c o n d e no dito seu Filho á volta d o dito S a l v a d o r Corrêa de Sá. E para sua g u a r d a e m i n h a
l e m b r a n ç a l h e Mandei passar este A l v a r á que a seu tempo Mandarei c u m p r i r , o q u a l q u e r o q u e v a l h a , p o s t o
q u e s e u effeito liaja d e durar mais d e u m a n u o , s e m e m b a r g o d a Ordenação q u e o c o n t r a r i o d i s p õ e m . Manuel Fer-
nandes Luiz a fez e m Lisboa a o s o n z e d e D e z e m b r o do mil seiscentos cincoeuta e o i t o . — P e d r o Vieira da Silva o
fez e s c r e v e r — I Í A I N H A .
P o d i n d o - m e o dito Martim C o r r ê a de Sá q u e p o r q u a n t o p e l o Alvará referido fizera m e r c ê a s e u P a o
S a l v a d o r Corrêa d e Sá e B e n a v i d e s , d o titulo d e Visconde para s e u filho q u e p o d i a sor d a Villa q u e tinha
l i c e n ç a m i n h a para fazer n o Paul d'Asseea, c u m p r i n d o - s e p r i m e i r o as c o n d i ç õ e s d e c l a r a d a s n o dito A l v a r á
c o m q u e l h e fiz a q u e l l a m e r c ê e constar q u e o dito sou Pue S a l v a d o r Corrêa de Sá fizera n o m e a ç ã o d'elta
n ' e l l e Martim Corrêa de Sá, seu f i l h o mais v e l h o , q u e p o r d o c u m e n t o s e certidões q u e offorecêra tinha sa-
tisfeito as ditas c o n d i ç õ e s l h e Mandasse passar Carta de titulo, o H a v e n d o Eu respeito ao disposto n o dito
A l v a r á , a o s serviços do dito S a l v a d o r Corrêa d o Sá, á m e m o r i a d a r e c u p e r a ç ã o d ' A n g o l a , o p a r t i c u l a r m e n t e
ao q u o Me f o i fazer ao Brazil e m apurar as Minas fazendo g r a n d e s despezas d o s u a f a z e n d a , e á b o a v o n -
tade q u e l h o tenho p o r s u a s q u a l i d a d e s e m e r e c i m e n t o s , esperando t a m b é m q u e e l l e Martim Corrêa d e Sá,
Me saberá merecer o servir toda a m e r c ê q u e l h e fizer m u i t o c o n f o r m o a o q u e d'elle d e v o esperar ; h e i p o r
b e m e Me p r a z de l h a fazer d o titulo do V i s c o n d e da Villa q u e o dito seu Pae e r i g i r n o P a u l d'Asseea p a r a
q u 8 d'ella se possa chamar V i s c o n d e , e d'este titulo gosará de t o d a s as h o n r a s , p r o e m i n ê n c i a s , isenções, l i -
b e r d a d e s , e franquezas q u o f o c a o pertencem a o dito titulo d o V i s c o n d e , o l h e p o d e m c o m p e t i r e t o c a r , c o m
a qual elle dito Martim Corrêa h a v e r á senhoria permittida para s e l h o p o d e r fallar p o r olla, assim c o m o se
p o d o fallar ás mais pessoas q u e a tem p e r m i t t i d a e m Meus R e i n o s e S e n h o r i o s . E p o r firmeza do q u e dito
h e l h e Mandei passar esta Carta p o r Mim a s s i g n a á a e passada p o r m i n h a Chancellaria, s o l l a d a c o m o sello
g r a n d e d e Minhas A r m a s o c o n s t o u p o r c e r t i d ã o d o s Olliciaes d o s novos direitos p a g a r setenta e c i n c o m i l
réis o dar fiança a outra tanta q u a n t i a q u o tudo f o i c a r r e g a d o ao Thesoureiro d'elles A l e x a n d r e Ferreira
Botelho, a ü . 9 e 84 dos L i v r o s d a s u a Receita. Dada na Cidade d e Lisboa aos q u i n z e d e Janeiro. Manuel Fer-
nandes Luiz a f e z . A n u o d o n a s c i m e n t o d e Nosso Sonhor Jesus Christo de m i l s e i s e n t o s sessenta o seis.
Antonio de Souza de Macedo a fez escrever — E L - R E I . — (Chanc. de D. Affonso VI, Liv. 20, jl. 38 t>.)
DOCUMENTO N.° 2
«Instrumento d e p e r m u t a ç ã o e s u b r o g a ç ã o , e t c . q u e n o anuo d o nascimento de Nosso S e u h o r Jesus C h r i s t o
de 1753, a o s 14 d i a s d e J u n h o , n a C i d a d e ' d e Lisbôa, aposento e m q u e v i v e o D o u t o r P a u l o José C o r r ê a , d o
Conselho de Sua Magestade e seu D e s e m b a r g a d o r d o P a ç o , P r o c u r a d o r da s u a Real Corôa e Fazenda, e s t a n d o
e l l e ahi presente, e b e m assim o Doutor G o n ç a l o José d a Silveira Preto, o u t r o s i m d o Conselho d e S u a
Magestade, seu Conselheiro d a F a z e n d a e P r o c u r a d o r da Fazenda d o mesmo Senhor d a R e p a r t i ç ã o Ultramarina,
isto d e u m a parte, e da o u t r a o estava o V i s c o n d e d'Asseea Martim Corrêa de Sá, p e l o q u a l f o i dito p e r a n t e
m i m Tabellião e t e s t e m u n h a s a o diante n o m e a d a s , q u e tendo noticia, q u e Sua Magestade era s e r v i d o so
u n i s s e e inteiramente se i n c o r p o r a s s e na S u a R e a l Corôa a l g u m a s Capitanias d o Brazil, d e q u e a l g u n s V a s -
salos seus eram Donatarios, representára ao m e s m o Sr. o desejo q u e tinha de c o n d e s c e n d e r c o m a S u a Real
v o n t a d e , offerecendodhe a Capitania dos Campos de Goytacazes e tudo o que a ella pertence, de que é Bonatario
com as clausulas « condições que constavam da Carta da sua Doarão: e D i g n a n d o - s e S u a Magestade a c c e i t a r
o dito o f f e r e c i m e n l o , O r d e n o u a elles seus P r o c u r a d o r e s R é g i o s , p o r A v i s o d o Secretario d ' E s t a d o D i o g o d e
M e n d o n ç a Corte Real de 20 d e Maio p r o x i m o passado, conferissem e concordassem com elle Visconde d'Asseea
o equivalente, que pela dita Capitania se lhe podia dar, assim p e l o q u e respeita a o util c o m o ao h o n o r i -
fico, e em observancia do dito Aviso elles Procuradores Régios, conferiram com elle Visconde d'Asseea, o
ajuste da dita Capitania, de que era Donatario, e vieram u l t i m a e c o n f o r m e m e n t e a c o n v i r , q u e S u a Ma-
gestade s e n d o S e r v i d o , A t t e n d e n d o á b ô a s i t u a ç ã o da dita Capitania, p o r conter d u a s b o a s Villas, e se a c h a r
t o d a p o v o a d a , conceder a elle Visconde d'Asseea em satisfação da dita Capitania, q u e so a c h a no Districto
d o R i o d e Janeiro, d e tudo o q u e a ella p e r t e n c e , assim pelo q u o respeita ao util c o m o a o h o n o r i f i c o , as
honras de Grande d'esté Reino, que competem nos Condes no seu mesmo titulo de Visconde, de juro e her-
dade, dispensando duas vezes a Lei Mental, e quatro mil cruzados rada amo em um Padrão de juro Real
pausado sobre os effeitos d o C o n s e l h o U l t r a m a r i n o , o ainda que as honras de Conde excediam consideravel-
mente ás que o dito Visconde logra e r a c o m t u d o attendivel a razão especial q u e n ' e l l e c o n c o r r e a s e u f a v o r ,
p o r ter u m a grande parte d a s u a casa na m e s m a Capitania, e t c . . . . . . e muito mais por ser elle Visconde
descendente de Salvador Corrêa cle Sá, que tinha tão justa accão a esta mercê e que fez tão importantes
serviço s que ainda hoje mereciam a líeal Attenção de Sua. Magestade e t c . etc visto p o r S u a Ma-
gestade a i n f o r m a ç ã o e a j u s t e d ' e l l e s P r o c u r a d o r e s , F o i s e r v i d o p o r R e s o l u ç ã o d e 1 d e J u n h o d e 1753, f i r -
m a d a c o m a Real R u b r i c a , Confirmar e A p p r o v a r o ajuste d'elles P r o c u r a d o r a s R é g i o s e Ordenar se p r o c e -
desse á Escriptura E n'esta conformidade disse elle Visconde d'Asseea Martim Corrêa de Sá ; que
por osta Escriptura e pela via melhor de Direito subroga e permuta de hoje para sempre o senhorio da dita
Capitania dos Campos de Goytacazes, c o m t o d a s as suas terras, regalias e j u r i s d i c ç õ e s a s s i m , e pela f o r m a
q u e na s u a Carta d e D o a ç ã o l h e pertence, e m e l h o r se m e l h o r "podér s e r , para' t u d o ficar de h o j e e m
d i a n t e u n i d o e i n c o r p o r a d o n a C o r ô a e P a t r i m o n i o Real d e Sua Magostade pelas honras que o mesmo Senhor
lhe faz de Grande d'este Reino, que competem aos Condes no seu mesmo titulo de Visconde, de juro e her-
dade, dispensada duas vezes a Lei Mental e quatro mil crusados dc renda cada an no em um Padrão de
Juro Real sobre o s eífeitos d o Conselho Ultramarino, e d e a g o r a para o t e m p o e m q u e l h e forem entregues
as Portarias da dita Mercê, e dito Padrão d e j u r o c o r r e n t e disse elle Visconde d'Asseea, que dava plenissima
e geral quitação de hoje para sempre a S u a Magestade e á Sua Real Fazenda, do equivalente do Senhorio
da dita Capitania por que com as referidas Mercês, se da por bem pago e satisfeito do Senhorio d'ella assim
pelo que respeita ao honorifico como ao util, para que em nenhum tempo elle Visconde nem seus herdeiros
ATII E GRANDES DE PORTUGAL 157
e successores possam pedir ou demandar mais cousa alguma a Sua Magestade ou á S u a Real Fazenda em
rasão d!este contracto, etc E p o r elles P r o c u r a d o r e s Régios f o i dito q u e acceitam para a Fazenda e
P a t r i m o n i o Iteal d e Sua Magestade esta liscriptura n a f o r m a c m q u e ella s e c o n t é m , e promettem n o Real
N o m e d o m e s m o Senhor dar a elle Visconde d'Asseca as Portarias d a dita Mercê aqui referida para p o r ellas
r e q u e r e r o Padrão o u Padrões cla mesma m e r c i , e o u t r o sim l h e entregaram um Padrão d o Juro corrente
d o r e n d i m e n t o de quatro m i l c r u z a d o s cada anno assentados n o s effeitos d o Conselho Ultramarino, o qual
j u r o h a de ter o vencimento desde 1 de j u n h o em diante, por q u e t a m b é m desde este dia h ã a de pertencer
a Sua Magestade os Direitos e rendimentos q u e t o c a v a m a elle Donatario n a dita Capitania, etc. Assignaram
esta escriptura : — P a u l o José Corrêa — G o n ç a l o da Silveira Preto — V i s c o n d e d'Asseca — José Salvador Corrêa,
n a q u a l i d a d e d e P r o c u r a d o r bastante de seu" i r m ã o L u i z José Corrêa de Sá. d o Conselho de Sua Magestade,
G o v e r n a d o r e Capitão-Geucral da Capitania d e P e r n a m b u c o , i m m e d i a t o s u c c e s s o r da Casa d'Asseca etc.
Segue a Carta d o Padrão de Juro passada a 31 d ' A g o s t o de 1753 e a Carta d e Mercê das Honras de Grande
d o Reino q u e c o m p e t e m aos Condes n o seu m e s m o titulo de V i s c o n d e , de juro e herdade, d o q u e se l h e
passou Carta a 9 d ' A g o s t o d o 1753. {itegist. no Arch. na T. do T., Liv. 6 de Mercês de D. José 1, fl. 321
e 325. — Chanc. de D. José 1, Liv. 8 3 , /í. 172. — Repetidas as Cartas na Clianc. de D. João VI, Liv. 27, fl. 193.
tinho, sua prima, que nasc. a 11 de Julho de 1805, e m. a 21 d'Agosto de 1862,1." filha
dos 2. 0 5 Marquezes de Borba, e li. 0 8 Condes de Redondo, de juro e herdade, Fernando Maria
de Souza Coutinho Castello Rraneo e Menezes, e da Marqueza D. Eugenia Manuel, Dama da
Rainha D. Maria i; Daina das Ordens de Santa Isabel, Rainha de Portugal, e da de S. João
de Jerusalém; l . a filha dos 3. 08 Marquezes de Tancos. (V. Redondo.)
Succedeu na Casa a seu Pae em 17 d'Agoslo de 1833, e no titulo de Conde d'Ata-
laia a 6 de Fevereiro de 1818 (Decreto passado no Rio de Janeiro). Herdeiro do Pariato,
por successão a seu Pae (Par do Reino por Carla Regia de 30 d'Abril de 1826, de que
prestou juramento e tomou posse em sessão da Camara dos Pares de 31 de Outubro de
1826); sendo-lhe facultado o ingresso na Camara dos Dignos Pares em virtude do Decreto
com força de Lei de 23 de Maio de 1851, não tem querido aproveitar-se d'esta disposição.
FILHO S
1.° DOM DUARTE MANUEL. — Nasc. a 1 0 de Fevereiro d e 1 8 2 7 , e casou a 2 9 d e N o v e m b r o
de 1 8 5 6 , c o m D . Maria B e r n a r d i n a d e M e n d o n ç a Corte B e a l S o u z a T a v a r e s , q u e n a s c .
a 2 1 d ' A b r i l d e 1 8 2 6 , filha n n i c a o h e r d e i r a d e s u a M ã e D . M a r i a n n a A u g u s t a d e
M e n d o n ç a Côrte Real S o u z a Tavares, representante d o s a m i g o s Srs. d e Mira ( D i o g o de
M e n d o n ç a Côrte Real, casado c o m D . Maria Bernardina d e S o u z a Tavares, S r . a d e
Mira), j á fallecida, a qual foi casada c o m Antonio X a v i e r d a G a m a L o b o Salêma, M o ç o
F i d a l g o (Alvará de 2 3 de Novembro de 1 8 2 4 ) , c o m H o n r a s d o e x e r c í c i o n o P a ç o (Al-
vará de 6 de Maio de 1 8 3 5 ) .
F I L H O S
idade.
5.° DOM FERNANDO MANOEL. — Nasc. em Coimbra a 2 0 d'Agosto de 1833, e m . d e tenra
idade.
0.° DOM ANTONIO MANDEL. — Nasc. e m C o i m b r a a 1 6 de Janeiro de 1836, e m. a 15 de
Janeiro de 1 8 3 7 .
7.° D O M JOSÉ M A N U E L . — N a s c . e m C o i m b r a a 2 5 d e M a i o d e 1 8 3 9 .
SEUS PAES
Dom Duarte Manuel de Noronha, 4.° Marquez de Tancos em sua vida, em cumpri-
mento de vida, que tinha na sua Casa, no mesmo titulo ; 9.° Conde d'Atalaia, também em
sua vida; Par do Reino por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826, de que prestou juramento
e tomou posse na Camara dos Pares, em sessão de 31 de Outubro do mesmo anno ; Moço
Fidalgo, accrescenlado a Fidalgo Escudeiro (Alvará de 8 de Março de 1795); Sr. Dona-
tario, de juro e herdade, das Villas de Atalaia, Tancos e Asseiceira, cpm o Padroado de
suas Egrejas, e da data dos Ofíicios da villa da Erra ; Alcaicle-mór de Marvão e da villa
de Ferreira ; Commendador das Commendas de Santa Maria da Deveza de Castello de Vide,
no Rispado de Portalegre, de S. Nicolau de Cabeceiras de Rasto, de S. Miguel de Terrozo
e de S. Pedro de Valle de Nogueira, no Arcebispado de Rraga, e todas da Ordem de
Christo ; das Miunças de Santa Maria de Alcácer do Sal, do Tino do Pescado miúdo de
Setúbal, e da dos Dizimos do Sal de Setúbal ; da villa de Ferreira com sua Alcaidaria-mór
e portagem, no Arcebispado de Évora, todas da Ordem de S. Thiago da Espada ; e a da
villa d'Alpedriz, chi Ordem de S. Rento d'Aviz ; Inspector e primeiro Membro da Junta
de Saúde Publica ; Marechal de Campo do Exercito.
Succedeu na Casa a sua Mãe a 7 cie Outubro de 1827 ; nos titulos de Marquez de
Tancos a 14 d'Abril de 1795, e no de Conde da Atalaia a 26 d'Abril de 1790. Nasc. a 8
de Setembro de 1775, e m. em Coimbra a 18 d'Agosto de 1833, tendo casado a 11 d'Agosto
de 1802, com D. Leonor da Silva Tello, que nasc. a 12 d'Agosto de 1784, e m. a 18
d'Agosto de 1815; 4." filha dos 2. 05 Marquezes de Vagos e 7. 09 Condes d'Aveiras de juro e
herdade, Nuno da Silva Tello e Menezes, e da Marqueza D. Leonor da Camara. (V. Vagos.)
FILHOS
1.» DOM ANTONIO MANUEL. — N a s c . a 1 9 d e Julho d e 1 8 0 3 . A c t u a l 1 0 . ° C o n d e d ' A t a l a i a ,
q u e c a s o u c o m D . M a r g a r i d a L u i z a d e S o u z a C o u t i n h o , sua p r i m a , l . a filha d o s 2 . 0 S
M a r q u e z e s d e B o r b a . — Com geração. ( V . acima, Redondo, Relias, Cea, e Vianna.)
2.° DOM NUNO MANUEL. — N a s c . a 1 5 d e D e z e m b r o d e 1 8 0 4 , e m . a . . . ; Officiai d e Cnval-
l a r i a d o E x e r c i t o , q u e c a s o u c o m D . J o a n n a Isabel F r e i r e d ' A n d r a d e e C a s t r o , filha
p r i m o g é n i t a d o s 3 . 0 S C o n d e s d e B o b a d e l l a , e h e r d e i r a da sua C a s a , q u e n a s c . a 2 8
de F e v e r e i r o de 1 8 0 4 , e m. a 2 0 de D e z e m b r o de 1 8 3 0 .
FILHOS
1.° DOM DUARTE MARIA. —Nasc. a . . ., e m. de menor idade a 2 8 d e Dezem-
b r o de 1 8 3 1 .
2 . ° (B.) D . M A R I A DAS DORES. — Nasc. a 1 8 de Fevereiro de 1 8 4 8 . Legitimada
em 1863.
3.° DOM JOSÉ M A N U E L . — N a s c . a 2 7 d'Agosto de 1811, e m. a 13 de Feve-
r e i r o d e 1 8 6 8 ; C a v a l l e i r o d a O r d e m S o b e r a n a de S. J o ã o d e Jerusalem.
SEUS AVÓS
todos os seus pertences, por Decreto de 20 de Junho de 1793, e anteriormente tivera mercê
perpetua e concedida licença por Despacho e Alvará de 9 e 29 de Janeiro de 1791, para
aforar os bens da Capella instituída em Villa Franca de Xira, no anno de 1611, por Martim
Coelho, ficando obrigado a satisfazer os encargos da dita Capella, pagando de foro annual
ao Estado a mesma quantia porque a referida Capella então andava arrendada.
F I L H O S
FILHOS
1 . ° D. MARIA AMALIA MANUEL. — Nasc. a 2 4 de Outubro de 1 8 0 0 ; j á fallccida.
Foi legitimada p o r Alvará d e 2 d e Outubro de 1 8 1 2 ; casou a 7 de Abril
de 1 8 3 4 , c o m Jose' A n t o n i o d e S i q u e i r a F r e i r e d e S o u z a C h i c h o r r o
A b r e u C a r d o z o Castro C a l v o s C o m i c h e , M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o ;
C a v a l l e i r o d a O r d e m S o b e r a n a d e S . J o ã o d e Jerusalém ; OfBcial d e
Cavallaria d o Exercito, q u e m . a 2 2 de Agosto de 1 8 3 1 .
FILHO
1.° D. MARIA DOMINGAS. — Nasc. a 14 de Junho de 1 8 3 5 , o
casou a 8 de Julho d e 1 8 5 8 , c o m seu primo Ascenso de
S i q u e i r a F r e i r e d e S o u z a C h i c h o r r o A b r e u C a r d o z o Castro
Calvos Cerniche, que nasc. a 2 8 de Dezembro de 1 8 2 9 ,
filho d e A n t o n i o d e S e q u e i r a F r e i r e c C h i c h o r r o , e d e D .
M a r i a d a G r a ç a L o b o d a S i l v e i r a Q u a r e s m a , 3.® filha d o s
3 . 0 3 M a r q u e z e s d ' A l v i t o ; actual r e p r e s e n t a n t e d a Casa
de S. Martinho de Mouros, e c o m o tal 2 2 . ° S r . d o Solar
do Paço de Cardozo, instituído e m 1 5 5 8 p o r P e d r o C a r -
d o z o , e b e m assim d o s v í n c u l o s d o Bairro p r o x i m o á
v i l l a d e A l e m q u e r , i n s t i t u í d o e m 1 4 8 0 p o r V a s c o Martins
d e S o u z a C h i c h o r r o , C a p i t ã o d o s Ginetes d e D. A f f o n s o v ,
e d e o u t r o n a m e s m a v i l l a d e n o m i n a d o d o s Guentes, i n s t i -
t u í d o e m 1 6 5 0 p o r J e r o n y m o d e S o u z a C h i c h o r r o : d e Ma-
galhães e Menezes, instituído e m B r a g a p o r M a n u e l d e
M a g a l h ã e s n o a n n o d e 1 5 6 0 ; d o Siqueiras, instituído e m
E l v a s p o r G a s p a r d e S i q u e i r a e m 1 5 4 7 ; d e Londres,
instituído p o r D . Maria T e i x e i r a e m 1 5 7 3 ; d c Chrístello,
perto de Vizeu, instituído p o r A l v a r o Freire d A n d r a d e ,
e m 1 5 9 9 ; d a Bemposta, p e r t o d a v i l l a d e M o n s ã o , i n s -
tituído p o r C h r i s t o v a m d e Castro e m 1 6 0 3 ; d o Porto, e
da Magida, e m V i l l a N o v a d e F a m a l i c ã o ; d e Bebrinha,
no B a i x o D o u r o , instituído p o r João de Calvos de Siqueira
e m 1 6 6 6 ; d e Santo Estevam da Facha o u d e Biba do
Lima, p r o x i m o a V i a n n a d o C a s t e l l o , instituído p o r E s t e -
v a m B a r r e t o d o A m a r a l e m 1 6 8 9 ; d e Juste, p e r t o d a v i l l a
d e M o n s ã o , i n s t i t u í d o p o r A l v a r o Soares d e Castro e m
1 7 8 6 ; d e Begalados (d'Abreus), instituído n o r e i n a d o d e
D . J o ã o i, p o r N u n o V i e g a s d o R e g o , o q u a l está u n i d o
a o d e Magalhães e Menezes a c i m a r e f e r i d o . ( V . Alvito, e
Belmonte.)
FILHOS
1860, e m . a 2 b de Novembro de 1 8 6 5 .
19
208 bA ii
FAMÍLIAS TITULARES
1803.
4.° D. MARIA DAS NECESSIDADES. — Nasc. a 1 0 de
Dezembro de 1 8 6 4 .
5 . ° J O S É A N T O N I O . — Nasc. a 4 d e Janeiro d e 1 8 6 0 .
9.° A N T O N I O . — - N a s c . a 2 3 d e Maio d e 1 8 7 3 ,
PEDUO
e m . a 16 de D e z e m b r o d o m e s m o a n u o .
10." R u v VAZ.— Nasc. a 19 d e O u l u b r o d e 1874.
2.° D. MARIA ANTÓNIA.—-Fallecida. Casou c o m Carlos A u g u s t o B o m d e S o u z a ,
actual V i s c o n d e de Pernes, d o qual f o i 1.® mulher. ( V . Pernes, c Gal-
veas.)
4.° D. CONSTANÇA MANUEL. — Nasc. a 2 9 de A g o s t o d e 1 7 8 0 , o m . a 4 d e A b r i l d e 1 8 3 4 ;
2.° M a r q u e z a de Bellas, e 7 . " Condessa d e B o m b e i r o , p e l o s e u c a s a m e n t o ; D a m a da
Ordem d o Santa Isabel, R a i n h a d e P o r t u g a l . Casou a 26 d e N o v e m b r o d e 1804,
c o m D o m A n t o n i o Maria d e Castello B r a n c o C o r r ê a e C u n h a V a s c o n c e l l o s e S o u z a ,
2.° Marquez de Bellas, e 7 . ° Conde de B o m b e i r o ; P a r d o R e i n o p o r Carta R e g i a de
30 de A b r i l de 1826 ; C a p i t ã o da C o m p a n h i a P o r t u g u e z a d a G u a r d a l i c a l d o s A r -
cheiros ; G e n t i l - H o m e m d a C a m a r a da B a i n h a I ) . Maria i. — Com geração. ( V . Bellas,
Cèa, e Vianna.)
5.° DOM JOÃO M A N T E L . — N a s c . a 2 7 de A b r i l d e Í 7 8 3 , e m . a 2 0 d e A b r i l d e 1 8 3 1 . F o i
1 . ° Marquez de V i a n n a ; P a r d o R e i n o p o r Carta R e g i a de 3 0 d e A b r i l d e 1 8 2 6 ;
G e n t i l - I I o m e m da C a m a r a d a R a i n h a D . Maria i ; M a j o r - G e n e r a l d a A r m a d a N a c i o n a l .
Casou a 7 d e F e v e r e i r o d e 18r,9, c o m D . A n n a d e Castello B r a n c o , 2 . " filha d o s
I.O» M a r q u e z e s d e B e l l a s . — Com gerarão. ( V . Vianna, Bellas, e Figueira.)
6." DOM JOSÉ M A N U E L . — N a s c . a 4 de D e z e m b r o de 1 7 7 5 . Capitão d e C a v a l l a r i a n o E x e r -
cito f r a n c e z ; fez a c a m p a n h a contra a Russia, e a b i m . a 4 d e D e z e m b r o d e 1 8 1 2 .
7.° DOM ANTONIO MANUEL.—Nasc. a 6 de S e t e m b r o d e 1 7 8 8 , e m . a 2 d e D e z e m b r o d e
1 8 4 8 ; 1 . ° Conde d e C e a ; P a r d o R e i n o p o r Carta R e g i a d e 3 0 d ' A b r i l d e 1 8 2 0 ;
G e n t i l - H o m e m da C a m a r a d e E l - R e i D . J o ã o v i ; C a p i t ã o d e Fragata d a A r m a d a N a -
c i o n a l . C a s o u a 2 3 d e D e z e m b r o d e 1 7 9 0 , c o m D. Marianna do M i r a n d a C o r r ê a , filha
única e h e r d e i r a d e Manuel d e Miranda C o r r ê a , C a v a l l e i r o da O r d e m d e C h r i s t o , e d e
D . Brizida d e C a r v a l h o . — Com geração. ( V . Céa, e Vianna.)
8 . ° D O M D I O G O M A N U E L . — N a s c . a 1 9 de M a r ç o d e 1 7 9 5 , e m . a 1 d e A g o s t o d e 1 8 1 3 .
Cavalleiro d a O r d e m S o b e r a n a de S. J o ã o d e Jerusalem.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
1 F o i o t . ° Conde d'este titulo D o m Pedro V a z de Mello, Sr. da villa da A t a l a y a e da villa d'Asseiceira, que é j u n t o c o m ella,
pelos seus grandes merecimentos e extremados serviços, e d ^ q u e l l e s de q u e m elle descendia.
s D . Constança Manuel succedeu no titulo de Condessa d ' A t a l a y a por dispensa da L e i Mental {Portaria âe O ãe Maio de 1700).
ATII E GRANDES DE PORTUGAL 163
SEUS PAES
Anselmo Ferreira Pinto Basto, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real por successão a seus
maiores (Alvará de l i de Maio de 1836); Bacharel formado em ^
versidade de Coimbra; Addido honorário de Legaçao. Nasc. a 28 de Outubro de 1820,
ou a 10 de Maio de 1848, com D. Sopbia Candida Jervis d'Athoguia que nasc a
10 de Maio de 1827, «lha de Antonio Aluizio Jervis d'Athoguia, 1 •Visconde d Ath guia
em duas vidas; Par do Reino por Carta Regia de 13 de Janeiro de 1852, de que piestou
164 FAMÍLIAS TITULARES bA ii
juramento e tomou posse em sessão da Camara dos Dignos Pares de 5 de Junho do mesmo
anno ; Ministro d'Estado honorário; Commendador das Ordens de Nossa Senhora da Con-
ceição de Villa Viçosa, e da Torre Espada; Gran-Cruz das Ordens da Legião de Honra,
de França; da de S. Mauricio e S. Lazaro, da Sardenha; de Leopoldo, da Bélgica; do
Salvador, da Grécia; da Rosa, do Brazil; Commendador da Ordem Militar de S. Fer-
nando, de Ilespanha; Brigadeiro graduado do Exercito; Bacharel formado em Mathema-
thica pela Universidade de Coimbra; Director da Escola Polytechnica de Lisboa; Lente
da antiga Academia de Marinha, da mesma cidade, que m. a 17 de Maio de 1861; e de
sua mulher D. Maria Candida Larcher, que m. a 28 de Outubro de 1827.
F I L H O S
1.° RUY. — A c t u a l V i s c o n d e .
2 . ° D . M A R I A A N T Ó N I A . — Nasc. a 2 2 d e F e v e r e i r o d e 1 8 5 2 .
3 . ° D . A L D A . — Nasc. a 2 2 de N o v e m b r o de 1 8 5 7 .
i . ° ANTONIO A L U I Z I O . — N a s c . a 1 de Fevereiro de 1 8 6 2 .
5 . ° D . BBANCA. — Nasc. a 2 0 d e A g o s t o d e 1 8 6 5 .
6 . ° D . G A B R I E L L A . — Nasc. a 2 5 d e Janeiro d e 1 8 6 9 .
CREAÇÃO DO TITULO
da T. do T.)
NB. Para ver a aseendencia d'esla Casa e familia, recorra-se ao titulo Marquez de
Vagos, e ás Memorias Históricas e Genealógicas dos Grandes de Portugal, por Dom An-
tonio Caetano de Souza, a pag. 820.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CONDE — 24 d e F e v e r e i r o d e 1640. — (D. Filippe III. — Regist. no Arch. da T. do T., Chanc. de D. Fi-
lippe III, Liv. 37, fl. 33.) »
DECLARADO DE JURO E H E R D A D E PARA TODOS o s SUCCESSORES D'ESTA LINHA DE DESCENDENCIA, NA FORMA DA L E I MENTAL
Nascido de Paes honrados, mas de mediana fortuna, poderam todavia estes formar
seu filho na faculdade de Philosophia da Universidade de Coimbra, e habilital-o a ser
Professor substituto, e pouco depois Cathedralico de Humanidades na cidade da Horta.
Dispimha-se o novel professor a partir para França, com licença do Governo, e ali
cursar os estudos de Medicina, quando se restabeleceu na ilha do Fayal o regimen
constitucional. Organisado um Batalhão de Voluntários na villa da Horta, em 1832, foi
eleito Capitão d'uma companhia, a 3.°, a qual depois formou o núcleo do 2." Batalhão do.
Voluntários do Norte do Fayal.
Eleito Vereador na primeira eleição municipal effeituada na cidade da Horta em 1832,
presidiu aquelle munitipio; serviu de Provedor do Concelho, e nomeado pelo Sr. D. Pedro
Duque de Bragança, Regente em Nome de sua Filha a Rainha D. Maria o, Sub-Prefeito
da ilha de S. Miguel, não chegou a exercer ali este cargo, passando a exercel-o cm Évora.
Havendo entrado no Parlamento, como Deputado pela Província Occidental dos Aço-
res, circulo eleitoral da Horta, na 1." Legislatura de 1834-35, mereceu os votos do paiz
em mais nove Legislaturas, sendo elevado ao Parialo a 17 de Maio de 1861.
No Parlamento tornou evidente a cultura do seu espirito, os seus dotes oratorios, o
afincado amor ao estudo e ao trabalho; e a par d'um grande desvelo e interesse pelo
serviço do Estado, a mais solida probidade. Como orador, se lhe não cabe a qualificação
de eloquente e brilhante no discursar, ninguém certamente lhe negará a de orador fluente
c bom argumenlador, mais vchemenle e nervoso na replica do que na invectiva, raríssimas
vezes por elle empregada.
Atii
E GRANDES DE PORTUGAL 167
Com laes dolos e qualidades, e por lai forma amestrado n'esta aula politica d'um paiz
monarchico representativo, não podia deixar de subir ás elevadas posições de Ministro e
Secretario d'Estado. e de Presidente do Conselho de Ministros, lendo repelidas vezes
exercido aquclle cargo, nos Ministérios da Fazenda (9 de Junho de 18íl), do Reino (ou
Interior), dos Negocios Estrangeiros, das Obras Publicas, Commercio e Agricultura, e
interinamente no dos Negocios Ecclesiaslicos e de Justiça, c do Ultramar e Marinha; de
exercer os elevados cargos de Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário' em
Madrid (1865), e em Paris (1868); de ser Conselheiro d'Estado (21 de Julho de 1850); e
Presidente vitalício da Camara dos Dignos Pares, por Carta Regia de 11 d'Oulubro de 1872.
Também lhe não foi mister ostentar a origem de nobres e anliguissimos avoengos,
cobertos de galhardos feitos e de prestimosos serviços á Patria, para á sombra d'essa
tradição subir á vetusta grandeza titular dos antigos reinados. A Monarchia Constitucional
do século xix, só pódc ter por ornamento do Ihrono a nobreza adquirida por talentos e
virtudes ; por feitos distinetos á palria ; pelo incontestado mérito individual ; por singular
serviço publico. Foi assim, que o Marquez d'Avila e de Bolama, e outros como elle, con-
quistaram os seus tilulos da nobreza.
Conforme a pratica não escassearam zoilos e detractores do talento e mérito litle-
rario, nem do lacto governativo do Marquez d'Avila e de Bolama; nem motejadores do
grande numero de condecorações que lhe tem sido conferidas ; para redarguir-lhes' basta
ponderar, que um homem que só a si deve o extremar-se tão notavelmente d'entre os que
lhe são coetâneos, e merecer tantas distineções, nunca poderia ser um talento medíocre,
nem homem vulgar.
O Marquez pôde dizer com ufania — Genus meum a me incipit. — Que bello legado
á sua família !
Nasc. a 8 de Março de 1807, e casou em 1850, com D. Emilia Ilegnauer, que nasc.
a 21 de Fevereiro de 1829, filha de Segismundo Ilegnauer, e de sua mulher 1). Cecília
Ilegnauer, ambos já fallecidos. —Sem geração.
S E U S P A E S
F U L J I E C O S
FILHOS _
d u a ç ã o d e Guarda-Marinha.
7.° Luiz D'ALMEIDA D'AVII.A.
8.° D. LEONÔR D'ALMEIDA D'AVILA.
SEUS AVÓS
F I L H O S
AVILLEZ (CONDE). —Jorge Salèma d'Avillez Jusarte de Sousa Tavares, 3.° Conde
d'Avillez, em sua vida, e em memoria dos longos e valiosos serviços de seu Avô, o 1.° Conde
o
Atii E GRANDES DE PORTUGAL 169
d'Ayillez e l.° Visconde de Reguengo, Jorge d'Avillez Jusarte de Sousa Tavares, que m. a
15 de Fevereiro de 1 8 4 5 ; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real (Alvará de 8 de Abril
de '1870); proprietário. Nasc. a 31 de Janeiro de 1842, e casou a 15 de Dezembro de 1867,
com D. Maria Carolina de Sousa Feio, que nasc. a 12 de Agosto de 1844, filha dos 1. 0 5 Vis-
condes da Boa-Visla, Marianno Joaquim de Sousa Feio, e de sua mulher D. Marianna
Thereza de Sousa. (V. Boa-Vista.)
F I L H O
JORGE.—Nasc. a 10 d o J u l h o d e 1869.
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — 4 de Abril d e 1 8 3 8 .
RENOVADO N O 3.° C O N D E — D e c r e t o d e 17, e Carta d e 21 d e Junlio d e 1869. — (D. Luiz I. — Regist. no
Arch. da T. do T., Mercês de D. Luiz I, Liv. 21, fl. 68.)
F I L H O S D O 1 . "
FILHOS
A c h y o l i , s e u p r i m o , F i d a l g o d a Casa R e a l , p o r s u c c e s s â o a seus m a i o r e s , q u e n a s c . a
20 d e F e v e r e i r o d e 1842, a l h o d e J o s é M a r i a d a F o n s e c a A c h y o l i , F i d a l g o da Casa
R e a l , p o r s u c c e s s â o a seus m a i o r e s , a b a s t a d o p r o p r i e t á r i o , e de s u a m u l h e r D . M a r i a
Anna de Barros Castello B r a n c o .
FILHOS
E T L H O S X 3 0 2.» M - A T I R I I l V C O l N r i O
('.REAÇÃO DO TITULO
B r a z à o d ' A r m a s . — ( V . adiante.)
V I T J V A . D E
Jorge d'Avillez Juzarte de Sousa Tavares de Campos, 1.° Conde d'Avillez em sua vida,
e 1.° Visconde do Reguengo também em sua vida; Par do Reino por Carta Regia d e i de
Outubro de 1835, de que prestou juramento e tomou posse na Camara dos Pares, em Sessão
de 5 de Janeiro de 1836 ; Deputado da Nação ás Côrtes de 1822, e na 1. Legislatura
depois do restabelecimento do regimen constitucional, em 1834; Senador pelo districlo de
Portalegre na Legislatura de 1839-41; Sr. dos Morgados da Torre, Reguengo de S. Gre-
gorio, e Casas Novas; Commendador de S. Marcos de Monsaraz na Ordem de Christo,
e da antiga e nobre Ordem da Torre Espada, do Valor, Lealdade e Mérito; condecorado
Atii E GRANDES DE PORTUGAL 171
F I X I H O S
FILHOS
D . JOAQUINA.—Nasc. a 2 d e Junho d e 1 8 7 0 .
5.° ANNIBAL.
6 . ° LÜIZ.
S E U S P A E S
F I L H O S
S E U S A V Ó S
André Jusarte de Campos Sousa Tavares, Fidalgo da Casa Real, por successão a
seus maiores; Cavaileiro da Ordem de Chrislo; Familiar do Santo Ofiicio (em 1746); Sr.
dos Morgados acima referidos. Casou com 1). Genebra Maria Roza da Fonseca Achyoli,
filha de Manoel da Costa Jusarte de Brito, natural de Portalegre, Fidalgo da Casa Real;
Marechal de Campo do Exercito; Governador das Armas da província do Alemtejo;
Governador da Praça d'Elvas, que nasc, em Abril de 1675, e m. em Extremoz a 29 de
Setembro de 1759; Cavaileiro professo da Ordem de Christo; Familiar do Santo Otlicio
(em 1733), o qual foi casado em primeiras núpcias, com D. Luiza Maria de Barros, íilha
de Francisco Luiz de Barros Castello Branco, e de D. Francisca de Lara Castello Branco,
de quem não houve geração. Passou a segundas núpcias com 1). Maria Anna de Vallada-
res Souto Maior, filha de João da Fonseca Coutinho, Fidalgo da Casa Real; Cavaileiro
professo na Ordem de Chrislo; e de sua mulher e prima em 2.° grau, D. Genebra Joanna
da Fonseca Coutinho, natural de Castello Branco, filha de Diogo da Fonseca Coutinho,
Fidalgo da Casa Real; Cavaileiro professo na Ordem de Chrislo; Capilão-mór de Castello
Branco; e de sua mulher D. Francisca de Valladares Souto Maior.
de q u " m l ^ t l t ^ Z " T CUStVma C0mpanhia —os,
sua ousadia e singnlai P L e « Z > T S ^ T r Í T 6 T v
do-se-IIie o governo da Praça d'Elvas P T h , / 1 1 ' ' 0 d° Excrcit0> confian -
duadas e g e a d a s , M ^ Ü L f f X A t fira* ^
FILHO S
:; r ! i : ~ - - •- «
( V . acima.) SegUnda m u l h e r D ' Marla A n n a Valladares S o u t o Maior.
BISAVÓS
« s a ' ' t e d e Campos, Fidalgo da Casa Real, e Sr. dos Morgados acima
Vellez J
F I L H O S
F I L H O S
(V. Lavradio.)
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE D ' A V I N T E S - 1 7 d c Fevereiro de 1664. — (D. Affonso Vl. — Regist. no Arch. da T. do T., Liv. 25,
fl 3 2 3 )
DECLARADO DE'JURO E H E R D A D E - 1 8 d e O u t u b r o d e 1753, e Carla d e 29 d e A g o s t o d e 1766. —(D. José I.
— Regist. no Arch. da T. do 7'., Mercês de D. José 1, Liv. 21, fl. 89 v.)
Atii
E GRANDES DE PORTUGAL 177
F I L H O S
* Por uso G costume antigo do Reino foi concedido, que ficariam competindo aos filhos dos Duques as honras que n'este
Reino logram os Marquezes, prerogativa inalteravelmente observada com todos os filhos dos titulares elevados áqucíla alta
jerarchia. — E tal pratica e uso foi invocada pelo Duque de Aveiro, para seu filho o Conde dc Santa Cruz, que por tal
motivo foi elevado a Marquez de Gouvêa — outro tanto fizeram os Srs. Duques de Palmella e de Saldanha, para seus filhos.
O D u q u e de Loulé interrompeu este uso, e seus filhos continuaram a usar dos títulos de Conde de Val de Reis, e de Azam-
b u j a que j á tinham, quando seu Pae fôra elevado a Duque, nao obstante serem immediatos descendentes de u m a Infanta de
Portugal.
Applaudimos o m o d o de obrar do Duque de Loulé ; em um governo constitucional, nao era rasoavel que proseguisse a
19
praxe acima referida.
178 FAMÍLIAS TITULARES bA ii
SEUS PAES
A Sereníssima Senhora Infanla de Portugal I). Anna de Jesus Maria, 6." filha de El-Rei
D. João vi, 27.° Rei de Portugal, Imperador titular do Brazil: e da Imperatriz Rainha
D. Carlota Joaquina de Bourbon, Infanla de Ilespanha, filha de 1). Carlos iv, Rei de Iles-
panha, e da Rainha I). Maria Luiza Thereza de Bourbon, sua prima, Princeza do Parma;
Gran-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Dama da Ordem
de Santa Isabel, Rainha de Portugal, e da Ordem das Damas Nobres de Maria Luiza de
Hespant$. Nasc. no Palacio de Queluz a 23 de Dezembro de 1800, e in. em Roma a 22
de Junho de 1857, havendo casado particularmente a 5 de Dezembro de 1827, na capella
do Palacio de Queluz, tendo precedido licença expressa de sua Mãe a Imperatriz Rainha
D. Carlota Joaquina de Bourbon, e consenso da Sereníssima Senhora Infanla 1). Isabel Maria,
Regente do Reino de Portugal, nomeada por seu Pae o Sr. I). João vi, por seu real Decreto
de 6 de Março de 1826, e confirmada e continuada por seu irmão o Sr. 1). Pedro iv como
legitimo herdeiro e successor da Coroa de Portugal, assim declarado por seu Pae no De-
creto de 6 de Março de 1826, ate que tivesse logar a Regencia que havia de decretar na
Carta Conlitucional da Monarchia Portugueza, que immedialamenle passara a dar, o de
feito outorgou n'esse mesmo dia, o que tudo consta das respectivas Cartas Regias de 29 de
Abril de 1826.
Nomeado o Sr. Infante D. Miguel, Logar-Tenenle do Sr. D. Pedro iv, para governar
e reger o Reino em Nome de sua sobrinha e promellida esposa a Sr." D. Maria da Gloria,
futura Rainha de Portugal, na forma da Carta Constitucional, ratificada pela abdicação
de seu Pae, por Carla Regia de 2 de Maio de 1826, corno se declara e determina "no
Decreto e Carta Regia de 27 de Julho de 1827. Havendo já o predito Sr. Infante anterior-
mente prestado juramento puro e simples da dita Carta Constitucional, a í de Outubro de
1826, em Vienna d'Auslria, onde então eslava, c d'ali lambem immedialamenle, depois
d'aquelle acto, se dirigiram com D. Francisco d'Ahneida, depois Conde do Lavradio na
qualidade de Procurador da Rainha D. Maria n, a Sua Santidade para obter a necessaria
dispensa de consanguinidade, que existia entre o dilo Sr. Infante e sua Augusta sobrinha,
para se podereri] celebrar-os-esponsai^. (Officio de D: Frummo a Almeida. do a de Ou-
tubro de 1826.)
Partiu o Infante para Lisboa a exercer a Loco-Tenencia c Regencia do Reino, e che-
gando a 22 de Fevereiro de 1828, logo no dia 26 renovou perante as Cortes da Nação,
o juramento á Carla Constitucional; n'aquella qualidade assumiu a Regencia, e seguida-
mente nomeou os seus Ministros, estabelecendo o formulário para os actos governativos do
Reino, como se vê das Carias Regias de 26 de Fevereiro de 1828.
Este formulário foi também determinado pelo acto complementar da abdicarão do
Sr. D. Pedro iv, ordenando expressamente do Rio de Janeiro ao Regente, o Sr. infante
D. Miguel, que «o Reino de Portugal fosse Governado em Nome da sua (Minha) muito amada
e querida filha Dona Maria Segunda, já anteriormente Sua Rainha, na forma da Carta
Constitucional por Elie (Mim) Decretada, Dada, e Mandada jurar e jurada. Outro Sim
Declarou muito expressamente, que não Tinha (Tenho) mais pretencão, ou Direito algum
á Coroa Portugueza, e seus Domínios. Paço da Boa Vista, 5 de Março de 1828. Assim
a Regencia da Sr." Infanta D. Isabel Maria acabou de facto e de direito a 22 dc Fevereiro
de 1828.
A Sr." Infanta D. Anna de Jesus Maria, em vista da licenea e consenso acima refe-
ridos, foram por Portaria do Cardeal Dom Patrício da Silva, 7.° Patriarcha de Lisboa,
datada de 28 de Janeiro de 1828, concedidas as dispensas de proclamas e o Vetitum
Ecclesiarum para se celebrar o casamento de Sua Alteza, com Nuno José Severo de Men-
Atii E GRANDES DE PORTUGAL
179
F I L H O S
S E U S P A E S E A V Ó S
(V. Loulé.)
CKEAÇÃO DO TITULO
CONDE I>'AZAMDUJA, DOM A N T O N I O ROLIM DE MOURA, 4 . « filho do 4 . » Conde de Val d e Heis, pelos s e r v i ç o s que pres-
tou c o m o G o v e r n a d o r Geral da Bahia e V i c e - l l e i d o E s t a d o d o Urazil — 2 1 d e Maio d e 1 7 6 3 . - (D. M a -
1 lei 1.}
RENOVADO NO 3 . » C O N D E E D E C L A R A D O DK JURO E H E R D A D E - D e c r e t o d e 3 de A b r i l , E Carta d e 2 2 de Maio
de 18b(). — (D. P e d r o \.~BeViü. no Ank. da T. do T., Mercês de I). Pedro V, Lie. 2 0 fl 6 9 )
Sa. D A Z A M B U J A , Mr. R o h m E o u t r o s flamengos q u e v i e r a m ajudar o Sr. liei D. Sancho. — (Lio. 2 da Exlre-
madvra, fl. 280 v.)
DOAÇÃO A FEKNÃO DE M O U R A — 23 d e Maio de 14S5. - (D. João I. — Regist. no Areh. da T. do T.„ Lio. 7
da Extremada ra, fl. 291.)
DOAÇÃO A A L V A R O G O N Ç A L V E S UH M O U R A , pelos seus serviços e m tempo de guerra o c o n t e n d a c o m D . H e n -
rique rei do Cantella — 2 7 do Março d e 1 3 7 3 (era 1 4 1 1 ) . — (D. Fernando l — Begisl. tio Areh.
da T. do T., Lio. 2 da Estremadura, fl. 1 1 . )
T E R M O :D:E CA-S-âJVCEICsrTO
Logar d o Selto da taxa de quarenta réis. — Dona Carlota Joaquina du Bourbon, Imperatriz e Rainha
d e s t e Reino d e Portugal e Algarves, dá licença a sua filha Dona Anna d e Jesus Maria do Bragança e Bourbon,
para c o n t r a h i r o m a t r i m o n i o c o m Nuno José Severo do Meiidoça e Moura, Marquez de Loulé, filho d e Agostinho
D o m i n g o s José do Mendoça o Moura Barreio, o de D. Maria Margarida d o Carmo e Menezes. E m consequên-
cia do q u e . p e d e a v u s , Cardeal Patriarclia, lhes dispenseis os proclamas, o coneedaes licença ao Padre Fran-
c i s c o A n d r é Alfonso Parra para os poder casar diante d o Meu altar portátil n'este, Palacio de Queluz, dando-lhe
t a m b é m b e n ç à o s nupejaes, n ã o obstante o Yelilum Eeclcsicc. — D O N A C I R L O T A J O A Q U I N A D E B O U R B O N .
HKCONIIECIMliJsTO. — Certifico ser o signal supra p r ó p r i o de Sua Magcstade a Imperatriz e Bainha
d'estes Heiuos. Lisboa, 28 de Janeiro do mil oitocentos e vinte e oito — Logar d o signal p u b l i c o . — E m
t e s t e m u n h o d e verdade — O tabelliào, Luiz Lobo d'Azeredo e Vasconcellos.
P O R T A R I A
* Reparamos aqui o erro que fizemos (titulo—Conde dos Arcos) quando clissémos que o Conselheiro d'Eetado, Membro da
Regência decretada em G de Março de 182G, era o Cardeal Patriarclia I). Carlos da Cunha, quando era D. F r . Patrício da
Silva, Arcebispo de Évora, e Cardeal Patriarclia, eleito, de Lisboa.
180 FAMÍLIAS TITULARES bA ii
a q u e m e r e p o r t o . L i s b o a , v i n t e e o i t o d e Janeiro d e m i l o i t o c e n t o s o vinte e o i t o . E e u . o t a b e l l i ã o L u i z
L o b o d ' A z e r e d o e V a s c o n c e l l o s , o s u b s c r e v i e assignei e m p u b l i c o , e t c . L o g a r d o sigilai p u b l i c o . E m t e s t e m u n h o
d e v e r d a d e — Luiz Lobo d'Azeredo e Vasconcellos. — O D o u t o r José J o a q u i m d ' A b r e u V i e i r a , Juiz d a í n d i a o
M i u a , e d a s Justiças Ultramarinas, e t c . F a ç o saber q u e p o r f é d o E s c r i v ã o d e m e u c a r g o , q u e esta s u b s c r e -
v e u , m e c o n s t o u " s o r o sigilai s u p r a d o t a b e l l i ã o L u i z L o b o d ' A z e r e d o e V a s c o n c e l l o s , o q u e liei p o r j u s t i -
ficado. Lisboa, vinte e oito de Janeiro de m i l oitocentos e vinte e oito. E e u , Bento Gualdiiio d a Silva
V a l l a d a r e s , a s u b s c r e v i . — Doutor José Joaquim d'Abreu Vieira.
TERMO DO CASAMENTO
M i g u e l S e r a f i m R i b e i r o , D e s e m b a r g a d o r da R e l a ç ã o P a t r i a r e h a l , o S e c r e t a r i o d o E m i n e n t í s s i m o e R e -
v e r e n d í s s i m o S e n h o r Cardeal P a t r i a r c h a d e L i s b o a , etc." E m o b s e r v a n c i a d o m a n d a d o d e S u a E m i n ê n c i a , q u o
m e f o i d a d o v o c a l m e n t e : C e r t i f i c o q u e v e n d o o l i v r o s e g u n d o d o s m a t r i m o n i o s o c c u l t o s , q u e s e r v e n'este
P a t r i a r c h a d o , n ' e l l e a f o l h a s c e n t o e q u a r e n t a e u m a v e r s o , e n c o n t r o u m assento, c u j o t h e o r é d a m a n e i r a
seguinte :
O P a d r e F r a n c i s c o A n d r é A f f o n s o Parra, B e n e f i c i a d o e C a p e l l ã o d o Sua M a g e s t a d e a I m p e r a t r i z o R a i -
n h a , e t c . F a ç o c e r t o , e j u r o in sacris, e m c o m o a o s c i n c o dias d o inez d e D e z e m b r o d o m i l o i t o c e n t o s o.
v i n t e o sete, *e p o r u m d e s p a c h o d o E m i n e n t í s s i m o S e n h o r C a r d e a l P a t r i a r c h a , c m q u e t a m b é m d i s p e n s a v a o s
p r o c l a m a s , e o Vetitum Eccleske, n'este lteal P a l a c i o d e Q u e l u z , na m i n h a p r e s e n ç a , e d e S u a M a g e s t a d e a
I m p e r a t r i z , d o R e v e r e n d o S e b a s t i ã o José Martins e João d a C u n h a , a q u e l l e C a p c l l ã o e este V e a d o r d e S u a
M a g e s t a d e , se r e c e b e r a m p o r p a l a v r a s d e presente, e c o n t r a h i r a m o Santo S a c r a m e n t o d o m a t r i m o n i o a S e -
r e n í s s i m a S e n h o r a D o n a A n n a d e Jesus Maria de Bragança e B o u r b o n , f i l h a d e El-Kei D. João V I , o d a R a i n h a D o n a
C a r l o t a J o a q u i n a da B o u r b o n , e N u n o José Severo d e M o n d o ç a B a r r e t o , C o m m e n d a d o r d a O r d e m d o Cliristo
G e n t i l - H o m e m d a R e a l Camara, A l c a i d e - m ó r d e A l b u f e i r a , C o n d e d e V a l l e d e R e i s e M a r q u e z d e L o u l é , filho
d o m a r q u e z de L o u l é A g o s t i n h o D o m i n g o s José d e M e n d o ç a Barreto, e d e sua m u l h e r D. Maria M a r g a r i d a d o
C a r m o e Menezes : e logo r e c e b e r a m as b ê n ç ã o s n u p c i a c s , f e i t o t u d o n a f o r m a d o Missal o R i t u a l R o m a n o ,
q u e s e u s a n'este P a t r i a r c h a d o . E p o r s e r v e r d a d e o p a r a c o n s t a r passei a p r e s e n t e , q u e a s s i g n o c o m as s o -
b r e d i t a s t e s t e m u n h a s , d i a e m e z , o r a 11/ supra. O Padre Francisca Andre Affonso Parra — Dona Carlota Joa-
quina de Bourbon — Padre Sebastiau José Martins — João da Cunha. — E n ã o so c o n t i n h a m a i s 110 a s s e n t o a o
q u a l m e r e p o r t o . — J u n q u e i r a , d e z e n o v e d e D e z e m b r o d e m i l o i t o c e n t o s v i n t e e sete. — Miguel Serafim Ribeiro.
— E p a r a c o n s t a r passei a p r e s e n t e q u e a s s i g n o . — J u n q u e i r a , d e z e n o v e d e D e z u m b r o d o m i ! o i t o c e n t o s o v i n t e
e sete. — Miguel Serafim Ribeiro. — V e r b a m a r g i n a l — 1 \ . — Interveio p a r a este c a s a m e n t o o c o n s e n s o e x p r e s s o d a
S e r e n í s s i m a S e n h o r a Infanta R e g e n t e , por obetlervr a Sua Augusta Mae.
RECONHECIMENTO. — R e c o n h e ç o o s i g n a l s u p r a d a pessoa n'elle d e c l a r a d a . L i s b o a , v i n t e e oito d e J a n e i r o
do m i l o i t o c e n t o s e v i n t e e o i t o . — L o g a r d o signal p u b l i c o . — Em t e s t e m u n h o d e v e r d a d e — O T a b e l l i ã o , Luiz
Lobo d'Azeredo Vasconcellos. — O D o u t o r José J o a q u i m d ' A b r e u V i e i r a , P r o f e s s o 11a O r d e m d e C h r i s t o , d o D e z e m -
b a r g o d e S u a Magestade, Juiz d a í n d i a e Mina e d a s J u s t i f i c a ç õ e s U l t r a m a r i n a s , e t c . F a ç o s a b e r q u e p o r f é d o E s -
c r i v ã o d e m e u c a r g o , q u e esta s u b s c r e v e u , m e c o n s t o u ser "o s i g n a l r e t r o d o t a b e l l i ã o L u i z L o b o d ' A z e r e d o e
V a s c o n c e l l o s , o q u e hei p o r j u s t i f i c a d o . L i s b o a , v i n t e e n o v e d e J a n e i r o d e m i l o i t o c e n t o s e v i n t e e o i t o . E e u ,
B e n t o G u a l d i n o d a S i l v a V a l l a d a r e s , a s u b s c r e v i . — D o u t o r Jose Joaquim d'Abreu Vieira.
E t r a s l a d a d o s o s c o n c e r t e i c o m o s p r u p r i o s , a q u e m e r e p o r t o , q u e tornei a e n t r e g a r c o m esta a o a p r e -
s e n t a n t e . L i s b o a , q u a t o r z e d o J u l h o d e m i l o i t o c e n t o s c i n c o o n t a e sete. E e u , F r a n c i s c o V i e i r a da Silva B a r r a -
d a s , T a b e l l i ã o p u b l i c o d e Notas n ' e s t a C i d a d e d e L i s b o a , a n u m e r e i , r u b r i q u e i , s u b s c r e v i e a s s i g n o e m p u b l i c o e
r a s o . E m t e s t e m u n h o d e v e r d a d e — F r a n c i s c o da Silva Barradas. (Jornal O P A I Z , n.° 721 cle 1 2 de Junho de 1 5 7 8 . )
S E U S P A E S
f i l h o T X I S - I C O
GREAÇÃO DO TITULO
AZENHA (CONDE) . — Ignacio de Moraes Corrêa de Castro Leite de Almada, 2.° Conde
d'Azenha, em sua vida, e verificação de vida concedida 110 referido titulo a seu Pae, o 1.°
Conde, por Decreto de 12 de Junho de 1855; Fidalgo da Casa Real por successão a seus
maiores. Nasc. a 15 de Junho de 1832. — Solteiro.
CREAÇÃO DO TITULO
• Qé W Çè
ittjuítm _ . ,1/ÍW,
----'Mim,-?
FILHOS
2.° D. ANNA.
3.° D. MARIA.
Atii E GRANDES DE PORTUGAL 183
4.° D. FRANCISCA.
SEUS» PAEfS
Marlinho Corrêa de Moraes e Castro, 1." Visconde d'Azenha, em duas vidas; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real; Commendador das Ordens de Christo, e da antiga Torre Espada;
Marechal de Campo do Exercito. Succedeu a 27 de Junho de 1827 no Morgado de Parada
dos Infantes, a seu primo Antonio de Moraes Madureira Lobo Feíjó, e nos Morgados da
Casa da Azenha, Gulpilhcira, Cainhos de Sande, e no de S. Clemente, pelo seu casamento.
Nasc. cm Novembro de 1771, havendo casado a 5 de Julho de 1802, com D. Gracia Leite
d'Almada Machado e Mello, Dama da Ordem de Santa Isabel Rainha de Portugal, que
nasc. a 19 de Outubro de 1777, Sr." da Casa d'Azenha, c Morgados da Gulpilhcira, Cai-
nhos de Sande, e de Golias; 3." filha e herdeira de Ignacio Leite Pereira d'Almada, Sr.
dos ditos vínculos; Commendador da Ordem de Chrislo; e de sua mulher D. Catharina
Flavia de Mello Machado de Miranda e Castro, Sr." do Morgado e Casa Solar de S. Cle-
mente de Sande, ou do Golias.
FILHOS
SEUS AVÓS
< José Antonio d'Otiveira Leite de Barros, j.á fallecido, foi nomeado em 18 de Janeiro de 1829 Conde de Basto pele, Sr
Infanto D . Miguel, emquanto assumiu a corôa de Portugal, e seu Mimstro d'Estado : esta meree nao foi consideiada valiosa
n o actual regimen.
FAMÍLIAS TITULARES bA ii
184
BISAYÓS
P I L H O
N . B . I g n o r o se h o u v e mais d e s c e n d e n c i a .
TERCEIROS AVÓS
PILHO
CREAÇÃO DO TITULO
, tivou Ccivtcit^
ELEVADO A CONDE — D e c r e t o d e . . . S e t e m b r o d e 1 8 4 2 . — ( D . Maria II. — Não tirou Carta.)
R E N O V A D O NO 2.» C O N D E — D e c r e t o d e 12 de J u n h o d e 1855. — (D. Pedro V, R e g e n c i a d o Sr. D. F e r n a n d o II.
19
AZEVEDO (CONDESSA).—D. Maria José Carneiro da Graã Magriço, 1.° Condessa e
1." Viscondessa d'Azevedo, pelo seu casamento; lilha e herdeira de José Carneiro da Graã
Magriço, Fidalgo da Casa Real por successão a seus maiores; Sr. das Casas de Balazar e
1 IMp pseudo foi dado pelo Rei Henrique v m de Inglaterra, a Marfim Affonso de Loronha, por Carta de 23 de Setembro de
1530 ffleófaí no Arch da T. do T„ Chanc. de D. João III, Liv. IS, fl. 35 v.), de que se passou novo Brazao a Fernão de
Loronha, em harmonia eom o que fôra conferido em Inglaterra, sendo permittido a todos os seus descendentes com o accres-
C e n% Í í e 0 c e d V " a m m f l z è n h a m « i s t e uma Carta de Brazão, passada por Henrique v n i de Inglaterra a Pedro Alvares
d'Almadà em que se menciona o escudo do franco quartel, sem ter a pomba de prata e trocadas as cores das palias, bem
tov r r m i s do facto? é todavia certo, que o uso do tal escudo nas famílias de Moraes Almada, ou de Moraes Madureira, se
não encontra ^uctorisado pelos Srs. Reis d'estes Reinos nas suas Chancellarias, o que cuidadosamente averiguamos.
Encontramos^ p o r l f a Pedro Alvares de Almada, morador na villa de Guimarães, a Carta de privilegio de Fidalgo,
flntnrla de
datada Evnra a
Ao Évora aL 1
1 de
de Março
Marco de.de 1590.j (Chanc.
^ ^ de D. Manuel,
d(j ^ ^ Liv. 29, fl. 57 v.)
c 0 „ s f â h a y e r B Í d o c o n f e r i d o p o r E 1 . R e i D . H e n r i q u e j m de
Infrlaterra a Marttm Affonso de Loronha, e ser idêntico aquelle que no nosso conceito nos parece ser o mesmo acima referido
porém não p o d e C alcançar a razão e i que a familia Azenha se funda para usar d'este franco quartel no Brazao das sua»
armas, nem tal uso está legalisado por diploma régio.
bA ii
186 FAMÍLIAS TITULARES
Francisco Lopes d'Azevedo Velho da Fonseca Barbosa Pinheiro Pereira, 1.° Conde e
1 0 Visconde d'Azevedo, em sua vida; Moco Fidalgo com exercício na Casa Real; 2 9 . ° Sr.
da Casa Solar e Donalario da Villa e Couto d'Azevedo; 2 1 . ° Sr. do Morgado dos Coelhos
de Villa de Souto de Riba-Homem; 1 4 . ° Sr. dos antigos Coutos de Mazarefes, Castro, Paradella
e seus Padroados; 1 3 . ° Sr. do Morgado de Pouve, Solar dos Pinheiros de Barcellos, bens
estes em que succedeu a sua Mãe em 2 6 de Fevereiro de 1 8 2 8 ; 2 2 . " Sr. da Casa do Paço
solar de Marrancos (antiga Honra de Marrancos) em que succedeu a seu Pae, em 2 8 de
Julho de 1 8 5 9 ; Deputado da Nação na Legislatura de 1 8 5 1 - 5 2 ; Governador Civil do Dis-
tricto Administrativo de Braga em 1 8 4 6 ; Socio da Academia das Sciencias de Lisboa.
Nasc. a 21 de Fevereiro de 1 8 0 9 , e m. na Cidade do Porto a 2 5 de Dezembro de 1 8 7 6 , na
idade de 6 7 annos. — Sem geração.
i A representação da ántiquissima Casa de Azevedo com o Morgado de Mazarefes, em
Vianna, e outros bens encabecados no Conde d'Azevedo, passaram por seu testamento
para sua sobrinha D. Maria Candida Falcão Cotta, casada com Francisco do Couto Bar-
bosa, Fidalgo da Casa Real; proprietário em Estarreja. O vinculo de Marrancos, passou
para sua sobrinha D. Maria José, casada com Antonio Pinto de Mendanha Benavides
Cirne Arriscado de Lacerda, e o vinculo de Pouve para a outra sobrinha D. Maria Julia,
casada com José de Menezes e Azevedo, Fidalgo da Casa Beal, proprietário em Villa Nova
de Famalicão.
SEUS PAES
F I L H O S
I Pertenceu a esta Casa o 1.° Visconde d'Alcobaça e Par do Reino, Henrique da Silva da Fonseca de Cerveira Leite,
Tenente-General d o Exercito, que m. a 15 de Janeiro de 1852,_ casado que foi com a Viscondessa D . Maria José de Mello
Freire de Bulhões, também j à fallecida, sem baverem tido geração.
Atii E GRANDES DE PORTUGAL 187
FILHOS
1 . ° F R A N C I S C O . — Nasc. a 1 2 d ' A b r i l d e 1 8 5 6 .
2.° L u i z . — Nasc. a 30 de Novembro de 1 8 5 7 .
3 . ° A N T O N I O . — Nasc. a 1 0 d e Julho d e 1 8 5 9 .
4 . ° F R A N C I S C O M A R I A . — N a s c . a 2 6 d e Junho d e 1 8 4 2 .
5 . ° GASPAR AUGUSTO.—Nasc. a 10 de janeiro de 1 8 4 5 .
6 . ° J o i o M A R I A . — Nasc. a 1 5 d o D e z e m b r o de 1 8 4 8 .
7 . ° D . M A R I A C A N D I D A . — Nasc. a 1 2 d ' A g o s t o d e 1 8 5 0 ; h e r d e i r a das Casas
d ' A z e v e d o , Mazarefes e outros b e n s , p o r d i s p o s i ç ã o testamentaria de seu
tio o 1 . ° C o n d e e 1 . ° V i s c o n d e d ' A z e v e d o . ( V . acima.) Casada c o m Fran-
c i s c o d o C o u t o B a r b o s a , F i d a l g o d a Casa Real, e proprietário e m Estarreja.
— Com geração.
8 . ° D . M A R I A A D E L A I D E . — N a s c . a 2 0 d e Maio d e 1 8 5 2 .
9 . ° D . M A R I A J U L I A . — Nasc. a 1 de Julho de 1 8 5 3 ; c a s o u c o m José d e Me-
nezes e A z e v e d o , F i d a l g o da Casa Real, p r o p r i e t á r i o e m Villa N o v a d e
F a m a l i c ã o . Herdeira p o r d i s p o s i ç ã o testamentaria d e s e u t i o , o 1 . ° Conde
d ' A z e v e d o , d a Casa e M o r g a d o d e P o u v e . — Com geração.
SEUS AVÓS
Francisco Velho da Fonseca Barbosa, Fidalgo da Casa Real por successão a seus
maiores ; 20.° Sr. da Casa do Paço Solar e Honra de Marrancos, que casou com sua prima
D. Maria Luiza Arriscado de Lacerda, 2." filha de João Leite Arriscado de Lacerda, Fidalgo
da Casa Real; Sr. do Morgado do Barrio, e cios Prazos da Casa dos Arriscados de Barcellos,
e de sua mulher D. Luiza Ventura de Menezes e Castro, da Casa de Campos de Lima,
junto a Villa da Barca.
P I L H O S
B I S A V Ó S
Martim Velho da Fonseca Barbosa, Fidalgo da Casa Real por successão a seus maio-
res- 19 0 Sr. da Casa do Paco Solar de Marrancos; Capilão-mór da Portella de lenella,
que'foi'casado com I). PaseW Maria Antonia de Castro Sousa e Menezes, herdeira da
Casa de Campos de Lima, junto á villa da Barca, filha de Diogo de Sousa Menezes e
Castro, Sr. da referida Casa; Cavalleiro professo na Ordem de Christo; e de sua mahe.
D. Agostinha Antonia d'Abreu, da Casa de Moüre, em Regallados e Guilhadezes, e Moigado
de Jozim. F I L H O S
I O FRANCISCO V E L H O . - P r i m o g ê n i t o e s u c c e s s o r d a Casa e M o r g a d o s d e s e u P a c ; c a s o u c o m
D Maria L u i z a A r r i s c a d o d e L a c e r d a . — Com geraçao. acima
A O D AN™ JOSEFA - Casou c o m Manuel A l v e s d e Magalhães A r a u j o Pimentel F i d a l g o da
Casa R e a l p ó r successão a seus m a i o r e s ; Sr. das Casas d e Gandarella, e da Carreira
em Braga. — Com geração.
N B . I g n o r o se h o u v e mais descendencia.
TERCEIROS AVÔS
Francisco Velho da Fonseca, Fidalgo da Casa Real, por successão a seus maiores;
18 ° Sr da Casa do Paco Solar de Marrancos; Cavalleiro professo da Ordem de Christo;
Tenente Mestre cie Campo General: casou com D. Maria Francisca de Souto-Maior le-
reira de Castro, filha de Gaspar Marinho Pereira, Cavalleiro professo da Ordem cie
Christo; e de sua mulher D. Maria de Souto-Maior Pereira de Castro, da Casa do Curro
em Monção. F I L H O
N B . I g n o r o se h o u v e mais descendentes.
QUARTOS AVÓS
F I L H O
N B . I g n o r o se h o u v e mais descendentes.
armas dos Fonsecas — em campo de oiro cinco estrellas sanguinhas de cinco raios postas em
santor ; no terceiro quartel, as armas dos Pinheiros Cogominhos — em campo vermelho um
pinheiro da sua côr com pinhas de oiro e raizes de prata, e junto d'elle um leão rompente ;
e o quarto quartel, partido em pala, na primeira as armas dos Barbosas — em campo de prata
uma banda azul carregada de très crescentes de oiro, entre dois leões bataillantes sanguinhos ;
e na segunda, as armas dos Pereiras — em campo vermelho uma cruz de prata florida e vazia
do campo. — Timbre, o dos Azevedos —a aguia negra estendida.
A m i g o B r a z ã o d e f a m í l i a , d e q u e i g n o r a m o s a data d a c o n c e s s ã o , c o n o m e d o ascendente a favor d e
q u e m se p a s s o u o r e s p e c t i v o A l v a r á .
CREAÇÃO DO TITULO
BRAZÃO de familia, adoptado, de que ignoramos a data da concessão, e o nome da pessoa a quem
foi conferido o respectivo Alvará com os accrescentes acima descriptos.
1 D . Maria de Bovadilha, que foi casada com Diogo de Saldanha, fidalgo castelhano, que passou a Portugal no tempo
d'El-Kei D. Affonso v , e foi Secretario da Excellente Senhora.
Atii E GRANDES DE PORTUGAL 191
S E U S P A E S
FILHA N A T U R A L LEGITIMADA
C R E A Ç A O DO TITULO
VIUVA OI:
Jorge Salter de Mendonca, 2.° Visconde d'Azurara, cm verificação de vida concedida
no mesmo titulo a seu Pae o ' l . ° Visconde, por Alvará de 21 d'Agosto de 1821, dispensada
para este effeilo a disposição do § 12 da Lei Mental; Moço Fidalgo com exercício, a c r e s -
centado a Fidalgo Escudeiro (Alvará de 24 de Setembro de 1824) ; Commendadorem se-
gunda vida e pela dispensa do § 12 da Lei Mental, da Commenda de S. Pedro de M n a -
Pôdre, no Bispado de Coimbra, da Ordem de Chrislo; Deputado da extincta Junta o
Tabaco; Escrivão proprietário da carga e descarga das Naus da índia, Officio que desde
longos annos andava na Casa de seus ascendentes; Coronel do Regimento de Milícias de
Lisboa Oriental. Succedeu na Casa a seu Pae (em virtude da legilnnaeao teila a b de
Fevereiro de 1809), a 14 de Junho de 1825, e no titulo de Visconde a 9 de Novunb.o
de 1824, por Decreto d'essa data. Nasc. a 20 de Maio de 1804, e m. a 10 de Dezembro
de 1872. — Sem qeração.
SEUS PAES
SEUS AYÓS
FILHOS N A T U R A E S LEGITIMADOS
19
B I S A V Ó S
PILHO
QUARTOS AVÓS
Duarte Salter, Fidalgo da Casa Real de Inglaterra, que passou a Portugal com seu
Pae João Salter, irmão do Almirante Eduardo Salter, casado com Alice Salter, sua prima.
Casou em Portugal com D. Marianna Macedo de Mariz, filha de Paulo Pinheiro de Mariz
Ferreira, e de sua mulher D. Maria Monteiro de Macedo.
FILHO
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
FILHOS
1.° THOMAZ ANTONIO. — B a c h a r e l f o r m a d o e m L e i s . M. n o estado d e solteiro.
2.° A N T O N I O T H O M A Z . — S u c c e d e u n o v i n c u l o da Casa do s e u P a e .
SEUS AVÓS
João Tavares d'Almeida, proprietário, que casou com D. Maria Martins, do logar de
Cabião, no concelho de Cambra.
' P I L H O
CREAÇÃ0 DO TITULO
BAÇAR (VISCONDE). —José Maria d'Abreu Freire e Almeida, 2.° Visconde de Baçar,
em verificação de vida concedida por Decreto de 28 de Janeiro de 1871, a seu tio materno,
196 FAMÍLIAS TITULARES BA II
o 1." Visconde de Baçar; Fidalgo da Casa Real, por successão a seus maiores; Juiz de
Direito de 1." classe em exercício; Bacharel formado em Direito. Nasc. a "28 de Março de
1827. — Solteiro.
S E U S P A E S
João de Rezende Valente de Sá Abreu Freire, Fidalgo da Casa Real; i.° Sr. de
um Morgado em Avanca, no Concelho de Eslarreja, e no mesmo Capilão-mór. Casou com
D. Margarida Miquelina d'Almeida Abreu Freire, filha de Thomaz Antonio d'Almeida, Fi-
dalgo Cavalleiro da Casa Real; Bacharel formado em Leis; Capilão-mór de Macieira de
Cambra; abastado proprietário; e de sua mulher D. Anna Maria de Jesus. — Todos já
fallecidos. (V. Baçar, acima.) _
_b' I J j I E 3 I O £3
Antonio de Pinho Rezende Valente, Fidalgo da Casa Real; 3.° Sr. do referido vin-
culo; casado com D. Anna Joaquina de Sá Abreu Freire, descendente da illustre Casa dos
Abreus Freires, de Avanca.
F I L H O
JOÃO DE REZENDE. — Primogênito. Casou c o m 1). Maria Miquelina Almeida d'Aljrcu Freire. —
Com geração. ( V . acima.)
N B . I g n o r o s e h o u v e mais d e s c e n d e n t e s .
C R E A Ç Ã O DO TITULO
VISCONDE, EM VERIFICAÇÃO DE VIDA CONCEDIDA NO MESMO TITULO A SEU TIO O 1.° VISCONDE DE BAÇAR — Decreto
d e 2 8 d e Janeiro d e 1 8 7 1 . — ( D . L u i z I . )
•21.' Sr. dos Morgados, de S. João da Ribeira, uisliluido por Estevão Martins Cerveira a 30
de Março d o 1330 ; d o 1' ena Forte, instituído oui 15 do Setembro de loto por Luiz Annes
do Carvalho, o accrescentado por \). Catharina \lvos a 3 do Maio de 1 3 7 " : de S. Barthoto-
inou d o Santarém, instituído por Moin Cerveira a IS d o Setembro do 1520; 13.' Sr. do
M o r a d o d o Juro Real o Ueduima d a Bahia, no Bra/il, por escambo da antiga Capitania
da Balua d o Todos os Santos, d o que a 0 d'Agosto do 133í El-Rei D. João m havia feito
mercê a Francisco Pereira Coutinho O Uwsticiio, 1 / Capitão e Donatario d'aquella Capitania
em 152í : Sr. dos vínculos q u e constituem a Casa do Alenitejo, instituídos por D. Maria da
Silva Carvalho a 5 d e Novembro do 1572, por João Comes Horta a 15 d'Abril de 1587, por
Alvaro Pires da Horta a ü do Setembro do 1594, o por 1). Isabel da Horta Forjaz Pereira
a 5 d ' A b n l d o 1632 ; Sr, d o Morgado do Laurentim, instituído por Luiz de Carvalho Re-
belle a 12 d o Março d e 1020 ; 10." Sr. do Morgado de Figueiró dos Vinhos, instituido por
Francisco d o Moraes a iS d e Maio d o 1023 ; o dos Morgados do Lobão e Fail instituídos
por Lucas d e Seabra da Silva, em 2 0 d e Setembro d e 1722, compostos d e vários bens
r.'aquellas localidades, o d e novo reformados a 10 d e Janeiro de 1725 ; Commendador da
O r d e m d e Ckristo. Nase. a 11 d ' A g o s l o de 1808.
SEUS PAES
Manuel Maria d a Piedade Coutinho Pereira de Seabra e Sousa Tavares Horta Amado
e Cerveira. 1.° Visconde da Bahia, de juro e herdade, c o m duas vidas fóra da Lei Mental,
em remuneração dos importantes serviços de seus ascendentes, particularmente de seu 8."
A v ô Francisco Pereira Coutinho, Fidalgo da Casa d e El-Rei D. Manuel, que fora á c o n -
quista d a Índia na companhia dos primeiros conquistadores, o Almirante D o m Vasco da
Gama. D o m Francisco d'Alrneida. l . ° Vice-Rei d'aqueile Estado, e Affonso d'Albuquerque,
1. Governador, c o m o qual se achara na tornada de Côa, de cuja fortaleza foi capitão o men-
cionado Francisco Pereira, por mercê d'El-Rei D . Manuel de 27 de Fevereiro de 1321 (Ará.
da T. d<. T.. Chanc. de D. Manuel, Lie. 59, fl. 29 e.), merecendo também que El-Rei
D. João m lhe fizesse d o a ç ã o da Capitania da Bahia de Todos os Santos, de juro e herdade
em Morgado, tirada para sempre da Lei Mental ( c o m o se fizera c o m todas as doações da
•Vmericrt Portuauezai, c o m p r e h e n d e n d o esta Capitania 50 léguas de terra, na coita do Bra-
zil que correriam da ponta d o Rio de S . Francisco para o sul, ate a ponta da referida
bahi.i. entrando n'esta forra e demarcação d'ella toda a dita bahia. e na largura d cila.
de p„nta a ponta, seriam contadas as referidas 30 léguas; e não havendo dentro no dito
limite toda* ellas. lhe seria completada a parte que faltasse para a banda do ml na forma
do He>oaoho e Carta datada de 5 d ' A b n l d e 153Í (Ará. da T. do T., Uumc. de D. João
Ul Li' 7fl110 v ) e d e que o mesmo Bei lhe dera foral por Caria de 2o d A i o - t o cio
í,nni'> f\rrk. do T. do '/'., (áanc. de D. João III, Lie. 7 ,fl.140 v.j; cuja Capôa-
iiia. por c i r ( „melancias superve,,,entes, obrigaram a seu filho Manuel Coutinho Pereira, e ao
immej.ato d'est«-, seu filho primogénito, Miguel Coutinho Perena, e sua mulher
D Filif pa a que desistissem <• remme,assem o .seu direito aquella Capitania, e recebessem
em c o m p e n s a ç ã o um padrão d o 4008000 réis de juro, pelo que rendesse annualmente ,
Redizima da sobredita Capitania, para o terem da mesma sorte em M o r a d o , conforme o
^coordo expressado por Carla de 0 d'Agosto do 1 o / 0 .
H a v e n d o porem El Rei I). Jose , m 1753 determinado se incorporassem na Real
Corda as mais importantes Cap,fan,as d o Brazil, de que eram Donatanos diversos hda.gos e
Vassallo«! qualificados, confer.ndo e concordando c o m elles as equivalentes mercês que ç
d » « a oompetir-lhes, tanto pelo q u e respeitava ao util corno ao honorifico, tendo-se oda
a attenção c o m o grau de desenvolvimento a que houvessem chegado taes Capitania.,, tanto
©
198 FAMÍLIAS TITULARES BA ii
F I L H O S
' Reparamos aqui o erro de data do nascimento d a Viscondessa d'Abrigada, pela inexactidão da informação do Visconde.
BAH 199
FILHO
D. FRANCISCA DE PAULA. — Nasc. a 1 0 de A b r i l d e 1 8 5 6 , e casou a 1 8 de S e -
t e m b r o d e 1876, c o m Manuel Saldanha da Gama, q u e nasc. a 3 de N o -
v e m b r o d e 1 8 4 0 ; filho p r i m o g é n i t o d o s 8 . » s Condes da Ponte. (V Ponte
, e Villa Real.) v '
H . ° D . MARIA C O N S T A N Ç A . — N a s c . a 2 3 d e J u n h o d e 1 8 2 3 , e m . a 1 7 d e Maio de 1 8 7 6 , h a v e n d o
c a s a d o a 10 d e A b r i l d e 1845, c o m L u c a s da Silva d ' A z e r e d o Coutinho Cardoso Cas-
tello, M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o n a Casa R e a l ; C o m m e n d a d o r d a Ordem de Christo;
A l c a i d e - m ó r d e Cc5a, e d o n a t a r i o d a villa d e Serem. — Com geração.
N B . A p e z a r de repetidas instancias directas, r e c u s o u - n o s as i n f o r m a ç õ e s , e aíé nem l h e
m e r e c e m o s sequer resposta I
SEUS AVÓS
FILHOS
d o R e g i m e n t o d e M a n t e r i a n . ° 8. M. na b a t a l h a d o B u s s a c o , a 27 d e Setembro d e 1810.
N B . I g n o r o se h o u v e mais d e s c e n d e n c i a .
FAMÍLIAS TITULARESbAii
Í S I X A V O S
F I L H O S
N B . I g n o r o se f o i casado e d e i x o u geração.
TERCEIROS AVÓS
l.o LUCAS D E S E A B R A . — F o i L e n t e de P r i m a n a F a c u l d a d e de L e i s ; D e s e m b a r g a d o r d o P a ç o ;
C o n s e l h e i r o d o Conselho d a F a z e n d a . C a s o u c o m D . T h e r e z a de M o r a e s F e r r a z . — Com
geração. ( V . acima.)
2 , o Luiz DE SEABRA.—Foi Cler i g o e P a r o d i o d e villa C h ã a d e S á ; c o n j u n c t a m e i i t e c o m
sua irmã D . Thereza, f e z d o a ç ã o d e t o d o s os seus b e n s , q u e v a l i a m vinte m i l c r u -
zados, p o r escriptura d e 14 d e A b r i l d e 1772, c m f a v o r d e seus s o b r i n h o s José de S e a -
b r a da Silva, e de s u a irmã D . F r a n c i s c a L u i z a d e S e a b r a , d o a ç ã o insinuada p o r
P r o v i s ã o d o Desembargo d o P a ç o , d e 16 d e Julho d e 1773.
3 . o D , T H E R E Z A DA S I L V A , — M . n o estado d e solteira.
Atii E GrANDES DE PORTUGAL 201
Q U A R T O S A V Ó S
P I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O S
1 . " D r E U G E N I A . — N a s c . a 2 d e M a r ç o d e 18(37.
2 . " VASCO P I N T O . — Nasc. a 1 d e Outubro de 1 8 6 8 .
, 3 . ° F E R N A N D O P I N T O . — N a s c . a 3 d e Janeiro d e 1 8 7 1 .
4 . " D . M A R I A D A P E N H A . — N a s c . a 8 d e Janeiro d e 1 8 7 2 .
5 . ° D . M A R G A R I D A D A S D Ô R E S . — N a s c . a 2 7 d e Maio d e 1 8 7 4 .
6 . ° Luiz G O N Z A G A . — Nasc. a 1 2 d e Julho d e 1 8 7 5 .
SEUS P A E S E A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
VISCONDE, DE IÜRO E HERDADB, COM DISPENSA DUAS V E Z E S DA LEI MENTAL — Decreto d e 14 de Agosto de 1801.
B r n z ã o « l ' A r m a s . — ( V . adiante.)
V I U V A X > E
Vasco Pinto de Sousa Coutinho, 4.° Visconde de Ralsemão de juro e herdade, com
honras de Grande do Reino, que competem aos Condes; Par do Reino por Carta Regia de
5 de Março de 1853, de que prestou juramento o tomou posse e assento na Camara dos
Dignos Pares, em Sessão de 7 de Março do mesmo anno; do Conselho de S. M. a Rainha
D. Maria n ; 23.° Sr. dos Morgades de Balsemão, e Sá, e das Casas de Toens e Leomil;
12.° Sr. do Morgado de Coreixas e da Casa da Ermigeira; Commendador da Ordem de
Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa ; Cavalleiro de Devoção da Ordem de S. João
iiEM
I' GRANDES DE PORTUGAL 203
C R E A Ç Ã O D O TITULO
Luiz Máximo Alfredo Pinto de Sousa Coutinho, 2.° Visconde de Balsemão de juro e
herdade, com honras de Grande que compelem aos Condes d'este Reino ; Par do Reino
por Carta Regia de 30 de Abril de 1826, de que não achamos data da posse ; do Conselho
da Rainha D. Maria i, e de El-Rei D. João vi ; 2.° Sr. dos Ferreiros e Tendaes, de juro e
herdade; 1.° Sr. das Quintas de Maqueija, unidas por mercê Regia (Decreto de 29 de
Marpo de 1804) á Barca da Regoa, lambem de juro e herdade, com dispensa da Lei Men-
tal ; 21.° Sr. do Morgado de Ralsemão e do de Sá, e das Casas de Toens e Leomil, bem
como da Capella da invocação da Santíssima Trindade, instituída na Sé de Lamego por
Alvaro Pinto da Fonseca, em 19 de Abril de 1561, e ora unida ao dito Morgado e d'elle
fazendo parte, em virtude de mercê Regia feita por Decreto de 4 de Novembro de 1797 ;
Fidalgo da Casa Real (Alvará de I de Outubro de 1784), por successão a seus maiores ;
Moço Fidalgo com exercício no Paço (Alvará de 7 de Maio de 1789), accrescentado a
Fidalgo Escudeiro (Alvará de 25 de Dezembro de 1799); Alcaide-mór de Castello Mendo;
Commendador de S. Miguel de Lordèllo do Ouro, na Ordem de Chrislo, por transferencia
da Commenda e Alcaidaria-mór da Villa do Cano, da Ordem de S. Renlo d'Aviz, que
passou para seu irmão Ayres Pinto de Sousa Coutinho (V. adiante); Cavalleiro de devoção
da Sagrada Ordem de S. João de Jerusalem, de Portugal ; Guarda-mór do Real Archivo
da Torre do Tombo, em 1803 ; Executor da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa ; Ins-
pector da Agricultura do Reino ; Socio effectivo da Academia Real das Sciencias de Lisboa ;
e Socio honorário da Academia Real de Madrid ; Bacharel formado em Philosophia pela
Universidade de Coimbra; Capitão de Cavallaria do 2.° Regimento de Castello Branco;
promovido em 1799 a Sargento-mór do 2.° Regimento de Manteria (n.° 18) do Porto, e
depois Tenente-Coronel reformado do Exercito.
Achando-se o Visconde, por occasião da segunda invasão franceza, em uso de licença
militar, na sua casa da Cidade do Porto, succedeu que os briosos e heroicos habitantes
d'aquella cidade, sempre intrépidos defensores da independencia nacional, foram os primei-
ros que a 9 de Junho de 1808, desfraldando a bandeira porlugueza, se sublevaram contra o
jugo e dominio das hostes de Napoleão i; elegendo a 18 de Junho de 1808, uma Junta Provi-
sional do Governo Supremo, composta do Rispo da Diocese, Dom Antonio José de Castro,
constituído em Presidente, e dos Vogaes, Manuel Lopes Loureiro, provisor do Bispado; José
Dias d'Oliveira, Vigário Geral ; José de Mello Freire, Juiz da Corôa ; Luiz de Sequeira
Ayala, Desembargador dos Aggravos da Casa da Relação ; Antonio da Silva Pinto, Sargen-
E
II M
I' GRANDES DE PORTUGAL 205
lo-mór; João Manuel dcMariz, Capitão d'Arlilheria, e dos cidadãos Manuel.Ribeiro Braga,
e Antonio Matheus Freire d'Andrade, sendo os dois primeiros por parte do clero, os segun-
dos pela magistratura, os terceiros pela milicia, e os dois últimos por parte do povo. No
dia seguinte, 19, a Junta publicou o seu manifesto, proclamando a independencia do legitimo
Governo de Portugal, e abolida e exterminada a oppressão franceza.
O grito do Porto, similhante à acção da electricidade, repetiu-se nas Províncias do
Minho e Trás-os-Montes ; as forças francezas, ás ordens do General Loison, apressavam-se
em reprimir a sublevação, e a Junta Provisional em .armar o povo, e preparar-se para a
defensiva. —(Soriano, Ilist. da Guerra Civil em Portugal, 2. a Época, T. i, pag. 256 e 312.)
O Visconde de Balsemão uniu-se desde logo aos sublevados, e foi pela sobredita Junta
Provisional escolhido para conjunclamente com o Desembargador dos Aggravos, João de
Carvalho Mártens da Silva Ferrão, na qualidade de seus Delegados, irem em missão poli-
tica a Londres dar conta da sublevação portuense e do estado geral do paiz ao represen-
tante de Portugal ali residente, Dom Domingos Antonio de Sousa Coutinho (depois Conde
do Funchal), e ponderar-lhea grande falta de armamentos e munições de guerra, de que
se carecia para armar o povo, e de este e o exercito nacional serem coadjuvados com
forças estranhas, para sacudir de todo o paiz o exercito e poder de Napoleão, tarefa em
que o mencionado representante também lidava, e de que o Governo Britannico deu a
Portugal o mais solemne testemunho de amisade e alliança, enviando consideráveis forças
de terra e mar.
Nasc. o 2.° Visconde em Falmouth, e ali foi baptisado a 30 de Maio de 1774; m.
na cidade de Lamego a 2 de Outubro de 1832, havendo casado a 8 de Janeiro de 1800,
com sua prima em 1.° grau, D. Maria Rosa Alvo Brandão Perestrello d'Azevedo, condeco-
rada com a Ordem de S. João de Jerusalem, de Portugal; 9. a Sr. 8 dos Morgados de Co-
reixas (Alvo-Godinho); da Casa da Ermigeira, em Torres Vedras (Perestrellos); do
Morgado de Brandões, no Porto (Diogo Brandão, Contador da Comarca do Porto por
mercê de D. João i). Nasc. a 28 de Novembro de 1780, e m. a 25 de Maio de 1851;
filha única e herdeira de José Alvo Brandão Perestrello Godinho Pereira d'Azevedo, Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real; Cavalleiro professo na Ordem de Christo; Tenente-Coronel de
Cavallaria do Exercito; Sr. dos Morgados e Casa acima referidos; 8.° Sr. da Casa e
Honra de Perozello, seu Padroeiro, e de Santo Eloi da Porta; e de sua mulher D. Isabel
Francisca de Sousa Cesar e Lencastre, filha de Francisco Filippe de Sousa da Silva Alco-
forado, Moco Fidalgo com Exercício no Paço; Sr. da Casa de Villa Pouca, em Guimarães,
e da de Rordônhos; Familiar do Santo Officio (Carta de 25 de Junho de 1726); e de sua
mulher D. Rosa Maria de Viterbo e Lencastre, filha dos 3. 05 Viscondes d'Asseca.
F I L H O S
FILHOS
1 . ° D . M A M A R O S A . — N a s c . a 2 2 cie M a r ç o d o 1 8 3 4 .
2 . ° Luiz ALFREDO. — Nasc. a 2 2 d o Aliril d o 1 8 3 5 .
3 . " E D U A R D O A U G U S T O . — N a s c . a 3 d c S e t e m b r o d o 1 8 3 7 ; actual S e c r e t a r i o G e r a l
d o G o v e r n o Geral da Í n d i a .
[Solteiras. Residem no Convento da Encarna-
4 . " D. MARIA AUGUSTA. )
rit0 , l a s Commendadeiras da Ordem de
5." D. FRANCISCA DA PURIFICAÇÃO. / J U „ „ 0 , R A V I Z .
5.o D. E U I . A I . I A E R N E S T I N A . — N a s c . a 6 d e J a n e i r o d e 1 8 0 6 , e in. c m L i s b o a a 2 2 d e D e z e m -
2.° D. HENRIQUETA.
SETJS A V Ó S
Luiz Pinto de Sousa Coutinho, 1.° Visconde de Balsemão, de juro e herdade, com
honras dc Grande do Reino, que competem aos Condes, dispensada duas vezes a Lei
Mental; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus maiores; Conselheiro
d'Eslado; Ministro o Secretario d'Eslado dos Negocios do Reino, da Guerra e dos Es-
trangeiros; 1.° Sr. de Ferreiros e Tendaes, de juro e herdade, em recompensa dos ser-
viços prestados na direcção, expedição e negociações relativas ao Exercito portuguez que
tomou parte na Campanha do Roussillon (Decretos de 17 d'Abril de 1792, e 15 de Maio
de 1796); 20.° Sr. do Morgado de Balsemão, em virtude da renuncia feita por seu irmão
primogênito, e dos Morgados e Casas de Sá, Toens e Leomil, bem'como da capella sob a
invocação da Santíssima Trindade, instituída na Sé de Lamego por Alvaro Pinto da Fonseca;
Sr. da Casa de Balsemão, que por falta de successão directa se achava devoluta na Corôa,
e de tpie, em attenção a Luiz Pinto ser o 6.° neto de Ayres Pinto de Sousa, irmão do referido
instituidor, o Príncipe Regente D. João vi lhe fez mercê por Decreto de í de Novembro
de 1797, para ficar incorporada nos bens do Morgado de Balsemão; Alcaide-mór da villa
do Cano, e Commendador da respectiva Commenda na Ordem de S. Bento d'Aviz; Enviado
Extraordinário e Ministro Plenipotenciário na Corte dc Londres, logar que exerceu por
espaço de 9 annos até ser chamado para Ministro cPEslado; Plenipotenciário por parle dc
Portugal, para ajustar o tratado de Paz (de Badajoz) entre a França, Hespanha e Portugal
em 1801; Commissionado para a entrega da Infanta de Portugal D. Marianna Victoria, que
casou com o Infante de Ilespanha D. Gabriel, e para receber a Infanta de Hespanha
D. Carlota Joaquina, esposa do Príncipe Regente, depois El-Rei D. João vi; Capitão-General
e Governador da Capitania de Matto Grosso; Director dos Estudos estabelecidos no Mos-
teiro de S. Vicente de Fora; Cavalleiro da Insigne Ordem do Tosão de Ouro; Gran-Cruz
da Ordem de S. Bento dAviz; Tenente-General do Exercito.
O Visconde de Balsemão foi conceituado como hábil estadista e bom politico, e a
E
II M
I' GRANDES D E PORTUGAL 207
esse conceito deveu a Enviatura de Londres, e o ser chamado em 1783 aos Conselhos da
Coroa, como Ministro dos Negocios da Guerra e Estrangeiros: foi laborioso e sobre modo
difficil o desempenho d'estes dois últimos cargos, no período em que os exercera ; a historia
lhe aferirá o verdadeiro logar que, ou como politico ou como estadista, lhe possa caber.
Nasc. na villa de Leomil a 27 de Novembro de 1735, e m. em Lisboa a 14 de
Abril de 1804, havendo casado a 21 d'Agosto de 1767, com D. Catharina Micliaela de
Sousa Cesar de Lencastre, que nasc. a 29 de Setembro de 1749, e m. a 2 de Janeiro de
1824, filha de Francisco Filippe de Sousa da Silva Alcoforado, Fidalgo'da Casa Real; Sr.
da Casa de Villa Pouca em Guimarães; Familiar do Santo Officio; e de sua mulher D. Rosa
Maria Viterbo de Lencastre, filha dos 3. 03 Viscondes d'Asseca.
A Sr. a Viscondessa de Balsemão foi dama mui illustrada, e laureada poetisa; parte
dos seus escriplos conservam-se inéditos, mas ha publicados alguns sonetos e apologos que
revellam o seu elevado talento poético.
FILHOS
1.° Luiz M Á X I M O . — F o i d 2 . ° V i s c o n d e d e B a l s e m ã o ; P a r d o R e i n o ; G u a r d a - m ó r d o A r c l i i v o
da T o r r e d o T o m b o . C a s o u c o m s u a p r i m a D . Maria R o s a A l v o B r a n d ã o Perestrello c o n -
d e c o r a d a c o m a O r d e m de S. J o ã o d e J e r u s a l e m ; 9 . ° S r . ° d o s iMorgados de Coreixas,
no termo d e P e n a f i e l e d a Ermigeira, n o d e T o r r e s V e d r a s . — Com geração. ( V . acima.)
2 . " A Y R E S P I N T O . — F i d a l g o d a Casa R e a l ; M o ç o Fidalgo a c c r e s c e n l a d o a Fidalgo E s c u d e i r o
(Alvará de 5 de Abril de 1 7 9 9 ) ; d o C o n s e l h o d ' E l - R e i D . J o ã o v i ; G o v e r n a d o r e Ca-
p i l ã o - G e n c r a l d o E s t a d o d o M a r a n h ã o ; C o n s e l h e i r o d o Conselho U l t r a m a r i n o ; G o v e r -
n a d o r das Justiças e Casa da R e l a ç ã o d o P o r t o ; A l c a i d e - m ó r d a V i l l a d o C a n o , e C o m -
m e n d a d o r da C o m m e n d a d o C a n o n a Ordem de S . B e n t o cVAviz ; Brigadeiro d o E x e r c i t o .
Casou n o a n n o d e 1 8 0 0 , c o m D . Maria d o C a r m o C a r o l i n a de M e n d o n ç a C a r d o s o Figueira
d ' A z e v e d o , filha e h e r d e i r a d e Manuel C a r d o s o de M e n d o n ç a Figueira, M o ç o F i d a l g o
com exercício no P a ç o ; Alcaide-mór d e C a m b c z e s ; Sr. do Morgado de Granja! e outros;
c de s u a m u l h e r , D . Margarida F e l i c i a n n a T e i x e i r a d e Magalhães e L a c e r d a .
FILHOS
1.° D . MARIA LUIZA.
2.° MANOEL DE M E N D O N Ç A . — M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o n o P a ç o . Casou c o m
sua p r i m a D . E u l a l i a Ernestina P i n t o d e B a l s e m ã o , q u e f o i s u a segunda
m u l h e r , filha d o s 2 . 0 5 V i s c o n d e s d e B a l s e m ã o . Fallecido. — Com geração.
(V. acima.)
3.° D . SopiitA ANGELINA.
V i s c o n d e s s a d e T o r r e B e l l a , p e l o s e u casamento a 2 2 de O u t u b r o d e 1 7 9 2 , c o m F e r -
n a n d o José Corrêa B r a n d ã o Henriques d e N o r o n h a , 1 . ° V i s c o n d e d e T o r r e Bella. — Com
geração. ( V . Torre Bella.)
4 . " D . M A R I A F E L I C I D A D E . — C a s o u e m Janeiro d e 1 8 0 0 , c o m D o n B e n t o Corrêa, M a r q u e z de
BISAVÓS
2 o L ^ V - " í f v í e S E de B a l s e m ã o . Ministro e S e c r e t a r i o d a t a d o ; E n m d o
Extraordinário ; Ministro P l e n i p o t e n c i á r i o : casou c o m D . Catl.ar.na l l . c h . e l a de S o u s a
e Lencastre. — Com geração. ( V . acima.) rwal.,,:r0 - foi C a -
•LO ( B I I O Ã O PINTO.-Filho natural l e g i t i m a d o ; teve o l ô r o d e F.dago (.aval c . i o , e o i <La
vaUeiro d o Habito d e C h r i s t o ; Alferes d o e x e r c i t o d o Estado d a Ind.a {Decreto cie
Maio de 1748). ^ ^ ^ ^ ^
^ ~ „^«.^ TTm p u n i d o • e m c a m o o d e p r a t a c i n c o c r e s c e n t e s v e r m e l h o s
em S r - T ^ r MrdeüpVataUcdo°m H i n g u T e J L vermelhas, tendo na espadoa
u m crescente. , „, , , ,
B R A Z Ã O c o n c e d i d o a L u i z Pinto, filho d ' A l v a r o P i n t o , e b i s n e t o d e P e r o V a z Pinte> t o d o s fidalgos; dado
em L i s b o a a 3 d e J u n h o d e 1 5 1 4 . (Arch. da T. do T., Lio. VI dos Místicos, fl. 1 2 6 . )
E I'GRANDES DE PORTUGAL
II M 209
SEUS P A E S
Alexandre Thoraaz de Moraes Sarmento, 1.° Visconde do Banho, em sua vida; Par
do Reino por Carta Regia de 1 de Setembro de 1834, de que prestou juramento e tomou
posse na Camara dos Dignos Pares, em Sessão de 28 de Janeiro de 1835 ; Fidalgo Caval-
leiro da Casa Real (Alvará de 9 de Junho de 1824); do Conselho d e S . M. F . ; Comrnen-
dador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa ; Gran-Cruz da Real Ordem
Americana de Isabel a Catholica de Hespanha ; condecorado com a Medalha por 2 Campa-
nhas da Guerra Peninsular; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário de S. M.
na Côrte de Madrid, em 1834, e encarregado de negociar o reconhecimento do Governo
de S. M. F. n'esta Côrte; Membro da Junta Provisoria do Governo do Reino em 1828 (no
Porto), e depois nomeado para ir na Deputação ao Rio de Janeiro como Conselheiro de Le-
gação ; Deputado da Nação ás Côrtes de 182Ò, ás de 1822, e pela província da Beira ás de
1826 ; Desembargador da Casa da Supplicação, com exercício na Relação e Casa do Porto ;
Procurador Fiscal das Mercês; Provedor do Concelho de Moncorvo; Corregedor da Co-
marca de Villa Réal em 1816 ; assentou praça no corpo Académico em 1808, por occasião
da Guerra Peninsular. Nasc. na cidade da Bahia a 11 d'Abril de 1786, e m. a 16 d'Abril
de 1840, tendo casado a 10 de Maio de 1816, com D. Maria dos Prazeres Girão de Sousa
e Mello, Dama da Ordem das Damas Nobres de Maria Luiza de Hespanha, que nasc. a
3 d'Abril de 1803, filha e herdeira de Seraphim Girão de Sousa e Mello, que nasc. em
1764, e m. a 10 d'Abril de 1806, e de D. Luiza Adelaide de Magalhães Coutinho da Motta.
FILHOS
1.» THOMAZ IGNACIO. — A c t u a l 2 . ° V i s c o n d e d o B a n h o , em sua vida. N ã o s u c c e d e u n o P a r i a t o .
2.0 D . LUIZA ADELAIDE. — Nasc. a 2 1 d e S e t e m b r o d e 1 8 2 1 , e m . a 1 3 d e N o v e m b r o d e 1 8 3 5 .
3 . ° SERAFIM DE S O U S A . — N a s c . a 8 de S e t e m b r o de 1 8 2 2 .
4 . » D . M A R I A M A G D A L E N A . — Nasc. a I S d e N o v e m b r o d e 1 8 2 4 .
5 . ° D. M A R G A R I D A D O S P R A Z E R E S . — N a s c . a 3 0 d e Maio d e 1 8 2 6 .
6 . ° D . P E R P E T U A B E A T R I Z . — N a s c . a 1 0 d e A b r i l do 1 8 3 5 .
N B . É b e m d e s u p p ô r q u e a l g u m a d'estas senhoras casasse e tivesse g e r a ç ã o , e b e m assim
a
q u e o 2 . " filho tenha a l g u m a h a b i l i t a ç ã o litteraria, emprego, etc. e t c . ; p o r é m ante
recusa d o V i s c o n d e , ficaram inutilisados todos o s nossos desejos e esforços.
34
SEUS - AVÓS
BISAVÓS
Apolinário Luiz Domingues, nalural do logar de Urros; Racharei, que parece exer-
cera a profissão de Advogado na villa da Torre de Moncorvo; Familiar do Santo Oííicio;
casado com D. Maria José de Moraes Sarmento, natural da mesma villa, filha de Domingos
Gomes de Magalhães, e de sua mulher D. Anna de Moraes.
F I I J H C O
TERCEIROS AVÓS
FILHO T J i s r i c o
ALFREDO. — Nasc. a 18 d o M a r ç o do 1868.
SEUS PAES
Lourenço José Vieira, e D. Maria do Carmo Barboza.
F I L H O
FRANCISCO. — Foi o 1.° Barão.
N B . I g n o r o se h o u v e mais descendentes.
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO — D e c r e t o d e 1 d e A b r i l d e 1 8 7 2 , e Carta d e 1 5 d ' A b r i l d e 1875. —(D. Luiz l. — Regist. no Arch.
da T. do T., Liv. 28 de Mercês de D. Luiz l, a fl. 44 v.).
FILHO
SEUS PAES
SEUS AYÓS
FILHOS
1." MANOEL JOSÉ.—Foi o 1 . ° B a r ã o de B a r c e l l i n h o s , q u e c a s o u c o m sua s o b r i n h a D . Rita
S o a r e s d e Oliveira. — Com gerafão. ( V . acima, e Ouguella.)
2.° F R A N C I S C O J O S É . — C a s o u c o m D . Miquelina P e r e i r a Soares, filha d e José Pereira Soares,
n e g o c i a n t e d e grosso tracto d a P r a ç a d o C o m m e r c i o d a c i d a d e d o P o r t o , e d e s u a
m u l h e r D . Rita P e r e i r a Soares. — Com geração.
N B . I g n o r o so h o u v e mais descendentes.
BISAVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
DOCUMENTO N.° 1
DOCUMENTO N.° 2
DOM AFFONSO, p e l l a graça d e Deus R e y d e P o r t u g a l e d o A l g a r v e Senhor d e Cepta. — A ouantoa e « t a
carta v i r e m f a z e m o s saber q u e c o n s i r a n d o n o s o g r a n d e d i u i d o q u e c o m n o s c o h a d o m affonso filho T a l ™ v
d o m J o h a m m e u a v o o d a gloriosa m e m o r i a m e u m u y t o a m a d o e p r e s a d o t i o d u q u e d e braganca e c o n d e ria
b a r c e l l o s e s u a b o m d a d e e l e a l d a d e e os m u y t o s e g r a n d e s s e r v i ç o s q u e n o s feito t e m e a nosos R e v n o s F
ao d i a n t e e s p e r a m o s a v e e r deli e d e seus d e ç e m d e m t e s Receber q u e r e n d o l h e g a l a r d o a r e m a l g u m a narte c ô
mereeco c o m o a a b o o R e y e altos p r i m c e p e s pertence fazer a semelhantes pessoas d e nosso m o t o u r o n r i o Doder
a b s o l u t o q u e n o s D e u s d o u q u e r e m o s E o u t o r g a m o s - l h e deste d i a p a r a p a r a t o d o sempre p o r m e m o r i a delia
q u e a q u e l l e q u e d e l l e d e c e m d e r q u e h e r d e y r o f o r e m suas terras tanto q u e o d i t o m e u t i o desle m u n d o fa
lecer l o g u o s e m m a i s o u t r a s o l e n i d a d e n e m c e r i m o n i a seia e se c h a m e d u q u e d e brapanca e c o n d e d e b a r c e l l o s
E assy d l i y e m d i a n t e tamto q u e o d e c e m d e n t e d o d i t o m e u t i o q u o o dito d u c a d o e c o m d a d o tiver se finar
l o g o o seu filho m a y o r q u e esto s o c e d e r seia E se c h a m e d u q u e e c o n d e c o m o dito h e e v i n d o o caso q u e
Deus defenda q u e h y n o m a j a b a r a m seu d e c e m d e n t e a n o s praz q u e a filha decendemte delle q u e sobseder
as ditas terras s e g u n d o a f o r m a d e suas d o a ç õ e s seja d u q u e s a e comdessa delias p e l l a dita guisa E m testemu-
n h o d e l l o l h e m a n d a m o s d a r esta nossa carta a s y n a d a p e r n o s e assellada d o nosso sello d e c h u m b o damte
a nossa m u y n o b r e e sempre leal c i d a d e d e Lixboa a quatro d i a s d e J u n h o , m a r t i m gill a fez a n n o d o n a -
c i m e n t o d e nosso s e n h o r Jhu x p õ d e mjll e iiii HIX (1449). — (Regist. no Arch. da T. do T , Liv 2 dos Mis-
icos, fl. 204 v.) '
Francisco da Silva Mello Soares de Freitas, 1.° Visconde do Barreiro, em sua vida;
do Conselho d'El-Rei D. Luiz i ; Fidalgo Cavalleiro-da Casa Real (Alvará de I I de Junho
de 1865); Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; ca-
pitalista e abastado proprietário no Districto Administrativo de Lisboa, e na antiga pro-
víncia do Alemtejo, onde era possuidor de bastantes herdades, sendo entre ellas as que
outr'ora constituíram o Morgado de Vendas Novas, da Casa dos Marquezes de Pombal. Foi
Deputado da Nação na Legislatura de 1865-68.
Achava-se habilitado com o curso de preparatórios, para ser admittido á matricula
216 FAMÍLIAS TITULARES fi eR
F I L H O S
SEUS PAES
E I'GRANDES DE PORTUGAL
II M
217
P I L H O S
D. ANNA A L R E R T I N A . — N a s c . a 7 d e D e z e m b r o dc 1 8 4 7 , e m . a 2 6 d e Janeiro
d e 1 8 7 6 , h a v e n d o casado c o m s e u p r i m o José d a Silva Soares Pereira
de Mello, filho p r i m o g ê n i t o d o d . ° V i s c o n d e d o B a r r e i r o ; Bacharel f o r -
m a d o e m D i r e i t o ; A d d i d o H o n o r á r i o d e L e g a ç ã o ; Cavalleiro da R e a l Or-
d e m A m e r i c a n a d e Isabel a C a t h o l i c a d e Hespanha. — Sem geração.
SEUS AVÓS
C R E A Ç Ã O DO TITULO
34
218 FAMÍLIAS TITULARES fi eR
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO D O TITULO
F I L H O S
T ~ FFFCÍIÔS
6 . ° D. C A M I L L A A M É L I A . — Nasc. a 1 2 do Março d e 1 8 2 9 , e c a s o u a 2 9 d e J a n e i r o de 1 8 5 2 ,
SEUS AVÓS
sado c o m D . F. ? . . .
FILHOS
1.° D. C H R I S T I N A . — C a s o u c o m A l v a r o L e i t e P e r e i r a d e Siello E A l v i m , Fidalgo
d e g e r a ç ã o ; S r . d e G a i a P e q u e n a , e das Casas d e C a m p o B e l l o e d e
Q u e b r a n t õ e s , e d o M o r g a d o d e M o n t e A r i o l ; filho d e D i o g o L e i t e Pereira
d e M e l l o e A l v i m , F i d a l g o d e g e r a ç ã o ; S r . , p e l o s e u c a s a m e n t o , d e Gaia
P e q u e n a , e d a s sobreditas Casas d o Q u e b r a n t õ e s , e C a m p o B e l l o ; C a -
v a l l e i r o de Justiça da O r d e m d e S . J o ã o d e Jerusalem, q u e c a s o u c o m
sua s o b r i n h a D . Gertrudes E m i l i a L e i t e P e r e i r a d e M e l l o e N o r o n h a , S r . °
d e Gaia P e q u e n a , e d a s referidas Casas, e M o r g a d o d e Monte A r i o l . —
Com geração.
2 . ° M A N D E L R I B E I R O . — M o ç o F i d a l g o d a Casa R e a l (Alvará de 1 1 de Abril
de 1 8 6 7 ) .
B I S A V Ó S
FILHOS
N B . I g n o r o so h o u v e mais d e s c e n d e n c i a .
TERCEIROS AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
F I L H O
BRAZÃO adoptado, de que não conhecemos a linha de ascendencia, nem o nome da pessoa a quem foi
conferido o respectivo Alvará.
fi eR
270
FAMÍLIAS TITULARES
BAUX D'AVIETTE (VISCONDE). —Carlos Victor Augusto Baux, 1.° Visconde de Baux
d'Aviette, em sua vida; Commendador da Ordem de Christo ; antigo Maire e Membro do
Conselho Cantonal da cidade de Givet e Charlemont ; Officiai d'Academia, e Delegado
Cantonal para a Instrucção publica ; industrial premiado com 8 medalhas em différentes
Exposições industriaes. Descendente da antiga família Baux, da nobreza da Provença, em
França". Nasc. a 1 de Fevereiro de 1828, e casou em 1859, com D. Julia Luiza Scheppers,
filha'de João Baptista José Scheppers, e de M. m e Maria Luiza Catharina Froissant, que
nasc. a 24 d'Abril de 1842.
FILHOS
SEUS PAES
F I L H O
CREAÇÃO D O TITULO
FILHOS D O 2 . ° M A T R I M O N I O
q u e n a s c . a 1 7 d e O u t u b r o d e 1 8 0 2 , e m . a 1 3 d e Maio d e 1 8 7 0 , S r . d o p r e d i t o
M o r g a d o e C a s a s ; C o m m c n d a d o r d a s Ordens d e Carlos n i , e d a Real A m e r i c a n a de
Isabel a C a t h o l i c a , a m b a s do l l e s p a n b a ; T e n e n t e - C o r o n e l d o R e g i m e n t o d e Milícias de
P e n a f i e l ; q u e c a s o u a 2 5 d e S e t e m b r o d e 1 8 3 0 , c o m D . Maria L e o n o r da C a m a r a ,
« l h a p r i m o g e n i l a e h e r d e i r a d o D o m Manuel Maria G o n ç a l v e s Z a r c o d a Camara, q u e
n a s c . a l o \ l e Maio d e 1 7 8 5 , e m . a 1 6 d o N o v e m b r o de 1 8 2 5 , f o , V i c e - R e . d o
E s t a d o da í n d i a ; C o r o n e l d e C a v a l l a r i a d o E x e r c i t o , filho d o s 6 . " Condes d a R i b e i r a
G r a n d e , e d e sua m u l h e r D . Maria T h e r c z a José de Mello, q u e nasc a 8 de N o v e m b r o
de 1 8 0 0 , e m . a 9 d ' A g o s t o de 1 8 4 5 ; fillui d o s 2 . » » Marquezes d e S a b u g o s a , o 8 Con-
des d e S. L o u r e n c o , da q u a l h o u v e mais d e s c e n d ê n c i a . ( V . Ribeira Grande, e SabugosaJ
SEUS PAES
Nicolau Xavier de Figueiredo Mello de Bulhões Lemos Castello Branco, 1.° Barao de
Beduido, em sua vida; 8.° Sr. do Prazo de Beduido; tíuarda-Roupa da Capella da Coroa
de El-Rei D. João vi, com exercício na Camara do Sereníssimo Sr. Infante D. Pedro Carlos;
Commendador dos Rens de Rio Maior na Ordem de Christo; Sr., por mercê Regia, dos foros
da villa d'Alcoutim, em duas vidas, nos quaes foi primeira vida a Baroneza sua mulher, e a
segunda o filho que houvesse de nomear, como consta do Alvará de Mercê de 5 de Setembro
de 1800, e bem assim teve por Mercê Regia, em sua vida, Ires Capellas da Corôa, instituídas
em Lisboa, a 1.° por Isabel Rodrigues Martins, a 2. a pelo Licenciado Agostinho Affonso,
e Marlha Filippa, e a 3." por Christovão Pinto e sua mulher D. Violante, cujas Capellas
vagaram para a Corôa, por morte de D. Margarida Sophia Antónia de Lacerda Castello
Branco, Dona da Camara da Rainha D. Maria i, e Mãe do 1.° Barão, que as desfructava por
Mercê Regia Succedeu a sua Mãe no Prazo de Beduido e referidas Capellas, a IS de Feve-
reiro de 1816. Nasc. a 8 d'Oulubro de 1761, e m. a 15 de Julho de 1821, havendo casado
a 2 de Julho de 1791, com D. Maria da Penha de França Pereira de Lacerda, sua parente,
Açafata da Rainha D. Maria i, que nasc. á 2 de Setembro de 1872, e foi a l . a filha
de João Antonio de Lemos Pereira de Lacerda, Moço Fidalgo com exercício no Paço
(Alvará de 15 de Julho de •1782); 13.° Sr. do Morgado de Valle Formoso, situado na
freguezia de Santa Maria dos Olivaes, suburbios de Lisboa; Cavalleiro professo na Ordem
de Christo; Marechal de Campo dos Reaes Exércitos, que nasc. a 8 de Junho de 1830, e
m. a 17 de Novembro de 1805, e de sua 2." mulher D. Maria Efigênia d'Azevedo Cou-
tinho, que nasc. a 2 d'Agoslo de 17Í3, e m. a 24 de Junho de 1803. (V. Juromenha.)
PILHOS
FILHOS
1 Foi elevada a Condes-ja da Villa de Pangim, lia índia, por Decreto de 29 de Setembro de 1829. Esta Mercê não foi reco-
nhecida pelo Governo Constitucional, por haver sido feita depois de 30 de Junho de 1828, período em que o Sereníssimo Sr. In-
• ante D . Miguel assumiu o titulo de liei de Portugal.
E I'
II M
GRANDES DE PORTUGAL 227
3 . ° D. M A R I A DA P E N I I A . — Nasc. a 2 3 d ' O u l u b r o d e 1 8 2 7 , e m . a 2 8 de
F e v e r e i r o de 1 8 5 9 , b a v e n d o casado a 2 3 de Janeiro de 1 8 5 6 , c o m A n -
t o n i o Paes de Sande e Castro, q u e n a s c . a 27 d e Marco d e 1 8 3 4 ; Fidalgo
da Casa Real p o r successão a seus maiores ; filho de Manuel Paes de
Sande e Castro, M o ç o Fidalgo c o m e x e r c í c i o n o P a ç o ; 2 . ° S r . Donatario
da villa d o Souto d e P c n e d ô n o , e m v e r i f i c a ç ã o d c vida n o dito Senhorio ;
C o m m e n d a d o r de S. Mamede d e M o g a d o u r o na Ordem d e Christo ; é,
d e sua m u l h e r D. I . c o n ô r Corrêa de Sá e Benevides, 4 . " filha d o s 5 . 0 5
V i s c o n d e s d ' A s s c c a , c o m G r a n d e z a . ( V . Asseca.)
FILHOS
FILIIOS
SEUS AYÓS
FILHOS
I O N, R 0 ,AÜ
XAV.FR - F o i o 1 . » B a r ã o d e B e d u i d o , G u a r d a - R o u p a d a Capella d a C o r o a q u e
' N 'C u e o n D . Maria d a P e n h a d e F r a n c a P e r e i r a d e L a c e r d a , s u a p a w n e A C r f a l a d a
Bainha D Maria i e d a P r i n c e z a D . Carlota J o a q u i n a -Com geraçao V. a « m o )
2.O A N T O M O cL* - N a t u r a , d e L i s b o a , F i d a l g o C a p e l , ã o (Álvara de 8 ,1 Abril de ! 7 9 0 ) .
N B . I g n o r o se h o u v e mais desccndencia.
B I S A V Ó S
CREAÇÃO DO TITULO
FILHOS
I Assim «e d e c l a r a n a Carta de Padrão, datada dc 6 d e Jullio de 17U1. — (Arch. da T. do T., Chanc. de D. Maria l,
Liv. 38, fl. 287 v.)
BA ii
230 FAMÍLIAS TITULARES
FILHOS
FILHOS
SETTS PAES
José Pamplona Carneiro Bangel Baldaya de Thoar, Moço Fidalgo da Casa Real por
successão a seus maiores, acrescentado a Fidalgo Escudeiro (Álvara de 7 de Jullio de >1758);
1 1 S r da Casa e Morgado de Beire, e outros acima referidos; Padroeiro Abbacia de
Santo Andre do Sobrado, e da Capella dos Reis Magos por cabeça de sua mulher; Cavalleiro
da Ordem de S. João de Jerusalem; Familiar do Santo Officio; Coronel d Manteria e
Governador do Forte de S. Francisco Xavier do Queijo, no partido do Porto que HL em
Janeiro de 1815. Foi casado com D. Antonia Ignacia Velloso Barreto de Miranda Correa e
Araujo, que m. a 30 de Janeiro de 1828; Sr." do Morgado de Cabêda, em Villar de
Macada, e da Capella dos Reis Magos; filha e herdeira de Barnabé Velloso Barreto de
Miranda, Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro professo da Ordem de Christo ; Sr. do Morgado
de Santa Martha; Padroeiro da Capella dos Reis Magos; Sr. pelo seu casamento, do predito
Morgado de Cabêda; Provedor da Companhia dos Vinhos do Alto Douro ; Familiar do Santo
Officio; e de sua mulher D. Antonia Thereza Corrêa de Araujo, natural de Villar de Maçada;
Sr a do Morgado de Cabêda, como successora de seu Pae Henrique Corrêa de Carvalho
Homem, Sr. do mesmo Morgado; Cavalleiro na Ordem de Christo, o qual foi casado com
D. Maria Joanna d'Araujo, natural de Basto.
F I L H O S
FILHO
BERNARDO JOSÉ. — P r i m o g ê n i t o o successor nas preditas Casas.
N B . I g n o r o se casou e h o u v e g e r a ç ã o ; e b e m assim se teve mais irmãos.
F I L H O D O l . o MATRIMONIO
S E U S A V Ó S
F I L H O S
FILHA ÚNICA
BISAVÓS
TERCEIROS AVÓS
Manuel Alvares Pamplona Carneiro Rangel, Fidalgo da Casa Real; 8.° Sr. do Morgado
de Beire, e outros: casou com D. Maria de Sousa Cirne, filha natural legitimada de
Pedro Vaz de Sousa Cirne, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Honra de Gominhães, e Caval-
leiro da Ordem de S. João de Jerusalem, depois de viuvo.
FILHOS
QUARTOS AVÓS
João Alvares Pamplona Carneiro Rangel, Fidalgo da Casa Real, que m. era 1018 ;
foi o 7.° Sr. do Morgado de Beire, vinculado em 1541 por João Alvares Pamplona, casado
com I). Leonôr Carneiro, o qual passou para sua filha D. Brites Carneiro, que casou com
seu primo Duarte Carneiro Rangel, Desembargador do Paço, que vinculou em 1599 a sua
Quinta de Pombal ; casou com Catharina da Silva, sua creada, que recebeu in articulo
mortis.
P I L H O S
1.° MANUEL ALVAUES. — S u c c c d c u na Casa o Morgados, o casou com D. Maria de Sousa Cirne.
(V. acima.)
2.° D. I.UIZA CARNEIRO. — Casou n a cidade d o P o r t o .
3.» D. CATHARINA — Casou c o m J e r o n y m o d ' A l m c i d a e Sousa.
CARNEIRO.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
O Infante D. Fernando, que lambem era Fronleiro-mór das comarcas d'entre Tejo e
Guadiana, e além do Guadiana e Reino do Algarve (Lisboa 8 de Outubro de 1448, Lio.
4." dos Místicos, fl. 258 v.) mereceu tal estima e afleição a seu lio o Infante I). Hen-
rique, que, por não 1er filhos, e na esperança, por certo, d'elle continuar os seus desco-
brimentos para o que lhe doára lodos os seus bens moveis, de raiz, o os da corôa que
elle possuia, o perfilhou por Alvará leito por sua propria mão em Estremoz a 7 de Março
de 1398, perfilhação que fora confirmada por El-Rei D. João i, no mesmo dia, e depois
por El-Rei D. Affonso v, a 23 de Novembro de 1451 (Lie. 2." dos Místicos, //. 156 e 185.)
Ainda em vida do Infante D. Henrique fizera esle doação a seu sobrinho o Infante
D. Fernando, da sua ilha de Jesus-Christo (que hoje se denomina Terceira), e da
Graciosa com todas as suas rendas, etc., para elle mandar povoar, como se vê da Carla
do Infante D. Henrique, feita na villa de Villar do Infante, a 22 de Agosto de 1460,
confirmada por El-Rei D. Alfonso v, a 2 de Setembro do mesmo anno. (Lio. 2." dos
Místicos, fl. 155 v.)
A perfilhação do Infante D. Fernando, pareceu-nos um lado historico, desconhecido,
pelo menos o documento na sua integra, e por isso aqui o consignamos sob o n.° 2.
Conforme os nossos historiadores, a morte do Infante D. Henrique teve logar em 1460,
e desde já se pode dizer que esse fatal successo se realisou depois de 2 de Setembro d'esse
anno ; por quanto El-Rei D. Affonso v fez doação ao Infante I). Fernando, Duque de Reja,
Sr. de Moura, Condeslavel do Reino, da Alcaidaria deVizeu, que fora do Infante D. Hen-
rique, como se vè da Carta dalada d'Evora a 7 de Fevereiro de 1461. (Lio. 5." dos
Místicos, fl. 249.)
Em virtude da perfilhação do Infante D. Henrique a seu sobrinho o Infante D. Fer- •
nando, ticaram-lhe pertencendo entre outros bens d'este, as ilhas de S. Thiago, S. Filippe,
das Maias, S. Christovão, e a do Sal, que estão nas partes de Guiné, e foram descobertas
por Antonio de Noie, em vida do Infante D. Henrique, e as ilhas Brava, S. Nicolau,
S. Vicente, Raza, Branc-a, Santa Luzia e Santo Antonio, achadas por Diogo Affonso, Escu-
deiro do Infante D. Henrique, o que tudo consta da Carta de doação de El-Rei D. Alfonso v,
datada de Tentúgal a 19 de Setembro de 1462. (Liv. 2." dos Místicos, fl. 152.)
O Infante D. Henrique jaz na Batalha, na capella que fundou seu Pae El-Rei D. Joãoi
(conforme dizem os nossos historiadores) ; e El-Ilei D. Alfonso v, seu sobrinho, estabeleceu
n'aquelle oulr'ora convento, um annual de missas por sua alma, a principiar de Janeiro
de 1474, consignando para esse lim quatro mil reaes, tirados das rendas de Guiné. (Carta
datada de Santarém de 24 de Junho de 4474. — Liv. 5." dos 3Iisticos, fl. 2.)
É este um outro facto historico, que nos parece ser também desconhecido.
Na Casa do Infante D. Fernando, succederam seus filhos D. João e D. Diogo, e a
'estes foram conferidas as honras e privilégios dos Infantes, por Carla datada de Lisboa a
2 de Julho de 1471. (Liv. 16 da Chane, de D. Affonso V, fl. 125 v.)
E de novo foi regulada a successão da Casa do Infante D. Fernando, na eventuali-
dade da falta de successão legitima de seu tilho D. Diogo, Duque deVizeu e de Beja, em
favor de seus irmãos D. Duarte e D. Manuel, com exclusão das filhas e successão d'ellas,
conforme o disposto na Carta d'El-Rei D. Affonso v, dalada do Porto a 7 d'Agosto de 1476.
(Chanc. de D. Affonso V, Liv. I, fl. 118 v.) Doe. n.° 3.
Se os documentos acima indicados, não fossem já baslanles para mostrar a creação
do Ducado de Beja, na pessoa do Infante D. Fernando, a Carta passada á Infanta D. Beatriz,
sua mulher, referente á successão e doações da Casa do Infante com seus lilhos os Duques
D. João e D. Diogo, dalada de Cintra a 10 d'Agosto de 1480 (Liv. 26, fl. 156 v. da
Chanc. de D. Affonso V), seria uma prova mais evidente. Doe. n.° 4.
E
II M
I' GRANDES DE PORTUGAL 235
DOCUMENTO N.° 1
D. AFFONSO, e t c . , fazemos saber q u e q u e r e n d o fazer graça e mercê a D. F e r n a n d o , d u q u o d s Beja »
senhor d o Moura, condestabre de nossos regnos, Regedor da Ordem, e eavallaria de S. T h i a g o nosso muito pre-
zado e a m a d o i r m ã o . . . etc. temos p o r bem e fazemos-lho m e r c ê p u r a e irreuogauel d o a ç o m , p e m c l l e e todos
d e c e m d e m t c s e suceessores de q u a e s q u e r ilhas q u e depois desta carta e m diante per elle e seus n a v i o s forem
a c h a d a s n o v a m e n t e , etc. — Em Sintra a 10 d e Novembro do 1157. (Liv. 2 dos Místicos, fl. 156 v.)
DOCUMENTO N.° 2
DOCUMENTO N.° 3
D. AFFONSO, e t c . , faço saber q u e e s g u a r d a n d o eu a o m u y c h e g a d o d i u i d o , q u e c o m i g o t e m D. Diogo D u c de
Vizeu e d e Beja, senhor da C o v i i h a ã e de Moura, filho d o ifanto D. F e r n a n d o m e u i r m ã o q u e deus aja o
isso m o s m o os grandes m e r e c i m e n t o s d a ifanto b Beatriz minha muito prezada e amada irmã e esguardando
ao q u o dito h e , p o r q u e a herança q u e o r a tem o dito d u c m e u s o b r i n h o ou a maior parto delia se soeede per
linha uireita s e g u n d o f o r m a da lei mental, e se p o d e r i a acertar aso, q u e nosso Sr. defenda, q u o o dito m e u
sobrinho faleço antes d e hauer filho b a r ã o l i d i m o determinei por fazer merco ao dito d u c m e u s o b r i n h o e
d dita ifanto* s u a madre q u e cada u m de seus irmãos D. Duarte e D. Manuei q u e a esse t e m p o ficar
maior l h e s u c c e d a c o m o filho lidimo n o m se entendendo a q u y as ilhas e suceessão delias. — (Carta datada
do Porto a 7 de Agosto de 1176.)
DOCUMENTO N." 4
D. AFFONSO, etc. A quantos esta nossa carta v i r e m fazemos saber q u e a Itfante dona byatriz m i n h a muito
prezada e amada Irmaã n o s disse (pie n ó s seriamos l e m b r a d o s de c o m o fizéramos mercê e doaçoni d e j u r o e her-
dade ao I f a n t o d o m fernando m e u Irmão s o u marido q u e D. s a j a , da v i l l a de Beja c o m seu Castello e fortaleza
o a s y da Ilha d a Madeira c o m toda j u r d i ç o m eivei e crime, rendas direitos rcaes etc. e t c . s e g u n d o t u d o m u y
c u m p r i d a m e n t e era c o n t b e u d o e m carta de doaçom q u e lhe d e d o fezeramos, respeito das quaes cartas e doações
o dito Iffante m e u irmaão o u v e r a e estevera em posse da dita Villa do Beja c senhorio delia, e asy d a dita Ilha
da Madeira rendas ete. etc. ato o tempo de seu failecimento ; ao qual tempo p o r bem das ditas d o a ç õ e s as sob
cedera o fora e m posse delias lio d u q u e D. Joham seu filho, o per seu failecimento ficaram ao Duque ü Diogo
meu m u i t o prezado e a m a d o sobrinho isso mesmo seu filho p e r nova m e r c o q u e lhe fezemos e m aver d e sobeeder
a seu irmão c o m o filho n o caso que filhos lidemos n o m houvesse das quaes o r a estava e m posse : dizendo-nos
a dita Iffante q u e p o r q u a n t o ella o r a n o m achava as ditas doações nem sabia o m d e nem c o m o se l h e perderam
e o m o algumas outras Cartas n o s pedia p o r mercê q u e n ó s qnizessemos trazer aa nossa l e m b r a n ç a o q u e n o dito
easso Unhamos feito c o u t o r g a d o ao dito Iffante m e u irmão e asy quissessemos per nossa Caria o r a decrarar
por se tirarem todas d u v i d a s q u o ao diante pudessem v i r na sdjeessão da dita Villa de Beja o da Ilha da Ma-
deira, mas antes sem algum pejo viesse t o d o aos ordeiros e sobeessores da cassa d o dito Iffante s e g u n d o por
direito e d o a ç o m a ello feita lhes pertencia. K visto p o r nós seu r e q u e r i m e n t o c o casso quall h o — per quanto
nós n o m v o e m o s as ditas cartas nem somos em a c o r d o delias n o m n o s parece coussa c o n v e n i e n t e a v e e r m o s de
confirmar n e m de tirar per o grande a m o r e afeição q u e toemos a o dito d u q u e d o m (liogo m e u s o b r i n h o o dese-
j a m o s si'U acrecentamento assy c o m o he rezão pelo m u i t o grande divido q u e c o m n o s e o t e m . E assy os muitos
o grandes q u e d o dito m u i irmão s u p a y o dclle t m o s recebidos, e a i n d a esperamos ao diante delle receber,
e p o r l h e no dito caíso tirarmos c de todo as d u v i d a s (pie n a sobccssão das ditas cousas a s us er.bdros pode-
riam v i r . ÍM)S juntamente, c o m a promessa de dom J o h a m m e u sobre t o d o s muito prezado e amado filho, e c o m
seu prazer e consentimento per esta presente fazemos o r a do r o s s o p r o p r i o moto certa seiencia p o l e r absoluto
sem n o 11o elle nem o u t r e m per elle requerer nem p e d i r mercê e d o a ç o m ao dito d u q u e m e u Sobrinho de j u r o
e erdade pera elle e toilos seus descendentes per l i n h a barões l í d i m o s segundo forma da lei montai, da dita
Villa de Beja c o m seu Castello e fortaleza c o m todos termos e t c . etc. e o u t r o sim da Ilha d a Madeira etc. Üaila
em Sintra a 10 dias d'agosto de 1180 annos. — (Regist. no Arch. da T. do T., Uharte, de D. Affonso lr. Liv. 2 0 ,
ft„ 130 v . ) '
CREAÇÃO DO TITULO
SEUS PAES
S E U S A V Ó S
l.o JOSÉ JOAQUIM. — Proprietário ahaslado; Coronel aggregado a uni d o s regimentos d e Milícias
da Capitania do Maranhão (Decreto de 21 dVulubro de 180O): casou c o m D. Maria
Thereza Teixeira B e l f o r t , s u a p a r e n t e . — Com geração. (V. acima.)
2.° JOAQUIM ANTONIO. — Foi Juiz de Fora da vdla de Montc-mór-o-Velho, em 1 8 0 2 ; e da
cidade de Lagos, c m 1807 ; D e s e m b a r g a d o r d a Relação d o Maranhão, c m 1816, e
ainda exercia o logar em1820.
NB. Ignoro se tiveram mais descendentes.
BISAVÓS
P I L H O
TERCEIROS AVÓS
Manuel Gonçalves, que casou com D. Maria Gonçalves, ambos naturaes da freguezia
de S. Pedro de Vade.
F I L H O
i Xa habilitação para exercer a Magistratura, feita perante o Desembargo do Paço, declarou ser o Avo paterno Joso
Fernandes Vieira, casado com D. Maria Joseplia da Luz; mas como esta justiücação fui feita ein Lisboa, em 1791, parece-nos
liaver equivoco 110 nome da Avó materna: adoptamos por conseguinte o nome que vem declarado na habilitarão do 1'ae, para
Familiar do Santo Officio, que deve reputar-se indubitável.
s Lourenço Belfort ou Lancolot Belfort, natural de Dublin, na Irlanda, eatholieo, de origem nobre, baplisado eill Cas-
telricardum, no condado Midcnsi, junto a Kiiwarri ; easlro alludial da familia dos Belforl.es; veio para a cidade de S. Luiz do
Maranhão (dizem que como Cirurgião), c foi ao Pará por Capitão do tropa de resgate de índios; e regressando ao Maranhão
fundou varias industrias, e a primeira fabrica de atanados ; foi grande lavrador, teve muitos cabedaes, e concorreu muito
para o augrnento da lavoura, e cominercio d*aquelta capitania ; em recompensa do q u e , El-llei D. José J , lho fez mercê do
Habito de Christo, por Decreto do 10 de Julho de 1758, de que fez profissão a IS de Junho de 1701; obteve o posto ds Mestre
de Campo, e consta que servira de Vereador da Camara Municipal do Maranhão.
Por Carta de 20 de Julho de 1770, concedeu-lhe El-Kei D. José x, uma Sesmaria de terra de 2 léguas do comprido, o 1
legoa de largo, na paragem chamada Enseada das Canôas, correndo o comprimento de norte a sul, e a largura de nascente
a poente, pegada á testada da sua fazenda denominada de S. Lourenço.— (Rr<jid. no Ardi. da T. do T., Mercês de D. Jose /,
Liv. 20, jl. 103 v.)
Lourenço Belfort, teve um irmão, James Belfort, que foi religioso no Convento de S. Domingos, da nação Irlandeza, situado
no largo do Corpo Santo, da cidade de Lisboa, e parece fallecera antes do 1759. Também teve parentes no Convento das Religiosas
do Bom Successo, onde uma d'estas senhoras fôra Prioreza.
E
II M
I' GRANDES DE PORTUGAL 285
CREAÇÃO EO TITULO
F I L H O S D O 1.« M A T E I M O m O
SEUS PAES
F I L H O S
AVÓS E BISAVÓS
G R E A Ç Ã O DOS T Í T U L O S
' Dom Pedro de Castello-Branco, Visconde de Castello-Branco, casado com D . Luiza Ponce, Dama da Rainha D . Luiza
Francisca d e Gusmão ; servia de Capitão da Guarda d o Príncipe D . Theodosio, filho primogênito d'EI Eei D . João xv.
Foi elevado a Conde de Pombeiro, em sua vida, pela Rainha D . Luiza, que fora Regente, e Governadora do Reino, na me-
noridade de seu filho, o Sr. D. Affonso vi, alé 23 de Junho do 1662, época em que elle assumiu o poder real.
Dom Pedro de Castello-Branco, nomeado Capitão de uma companhia de Cavallos, por Carta de 15 de Junho de 1G43,
fui o Fidalgo que serviu de Capitão da Guarda do referido Príncipe, O Officio de Capitão da Guarda Portugueza d'El Rei
D. Affonso vi, era exercido por Manuel de Mello.
BELLA VISTA (VISCONDE). —Rodrigo da Costa Carvalho, 1.° Visconde da Bella Vista,
em sua vida; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem de Nosso Senhor
Jesus Christo, e de numero extraordinário da Real Ordem Americana de Isabel a Catholica
de Ilespanha; condecorado com a Medalha da Camara Municipal cie Lisboa, por serviços
prestados durante a epidemia da febre amarella em Lisboa, 110 anno de 1861; habilitado
com o curso da antiga Academia de Marinha e Commercio da cidade do Porto; proprietário
abastado, c negociante de grosso trado da Praça commercial de Lisboa. Nasc. a 13 de
Novembro de 1818, e casou a 7 de Dezembro de 1840, com D. Alexandrina Martins Car-
doso, filha de Rento João Cardoso, negociante de grosso tracto da Praça commercial de
Pernambuco, e de sua mulher D. Felicidade Perpetua Cavalcanti. — Sem geração.
SET.TS P A E S
F I L H O S
31
fi eR
242 FAMÍLIAS TITULARES
SEUS AVOS
F I L H O
C R E A Ç Ã O DO TITULO
B R A Z Ã O c o n c e d i d o a o dito V i s c o n d e , p o r A l v a r á de 2 7 d e M a r ç o de 1 8 6 5 .
"VIUVA D E
Dom Vasco Antonio de Figueiredo Cabral da Camara, 3.° Conde de Belmonte, em sua
vida; Porteiro-mór honorário da Casa Real; 18.° Sr. do Morgado de Relmonto, instituído
a 9 de Maio de 1397, e do de Santo André no termo d'Azurara, instituído a 12 d'Abril de
1395; 12." Sr. do Morgado de Otta, instituído a 26 de Julho de 1524; Commendador
da Ordem de Nosso Senhor Jesus Christo. Nasc. a 4 de Maio de 1829, e m. a 8 de Setem-
bro de 1870.
F I L H O S
SEUS PAES
Dom José Maria de Figueiredo Cabral da Camara, 2.° Conde de Belmonte, em sua
vida; Porteiro-mór da Casa Beal, em verificação de vida concedida n'este Officio por De-
creto de 4 de Novembro de 1802 ; Gentil-homem da Camara de El-Rei D. João vi ; Com-
mendador de S. Pedro de Merlim em Guimarães, no Arcebispado de Braga; de S. João
Baptista de Sinfães, no Bispado de Lamego ; de S. Pedro de Babe, no de Bragança e
Miranda ; de S. Salvador de Castellões e de S. Thiago de Besteiros, no de Vizeu ; todas
estas Commendas da Ordem de Christo ; 17.° Sr. do Morgado de Belmonte e Santo André,
no termo d'Azurara da Beira ; 11.° Sr. do Morgado de Otta ; Capitão de Cavallaria do
Exercito. Succedeu na Casa a seu Pae em 10 de Novembro de 1830, e no titulo a 4 de
Julho de 1806. Nasc. a 15 de Dezembro de 1800, e m. a 5 d'Abril de 1834, tendo casado
a 24 de Novembro de 1820, com D. Maria Domingas de Castello Branco, Dama da Rainha
D. Maria i, e Dama de Honôr das Rainhas D. Carlota Joaquina, D. Maria ii, D. Estephania
e D. Maria Pia, que nasc. a 2 de Janeiro de 1805, 1." filha dos 2. 0S Marquezes de Bellas
e 7. 05 Condes de Pombeiro (V. Pombeiro). A Condessa passou a segundas núpcias em 1
d'Abril de 1837, com Dom Francisco de Paula de Portugal e Castro, 13.° Conde de Vimioso
de juro e herdade, com honras de Parente ; Sr. da Casa de Valença ; Par do Reino por
successão a seu Pae o 5.° Marquez de Valença, que m. a 9 de Julho de 1864. — Com
geração d'este segundo matrimonio. ( V . Vimioso e Redondo).
F I L H O S
3 . ° D. JERONYMA.—Nasc. a 27 d o N o v e m b r o d e 1 8 3 0 , o m , a 1 3 d o F e v e r e i r o d e 1861,
b a v e n d o casado a 3 1 d e Janeiro d e 1 8 5 0 , c o m João B e r n a r d o V i a n n a Dias B e r q u ó ,
M o ç o Fidalgo c o m e x e r c í c i o na Casa d e S. M. o I m p e r a d o r d o Brazil ; C o m m c n d a d o r
da Ordem de C b r i s t o ; Cavalleiro d a Ordem d o Nossa Senhora da C o n c e i ç ã o do Villa
V i ç o s a ; 2 . ° Secretario d a Legação d o Brazil, e m L i s b o a .
FILHOS
FILHOS
1 . ° M A N U E L M A R I A . — N a s c . a 19 do Junho d c 1 8 6 5 .
2 . ° Josií MARIA.— Nasc. a 1 do N o v e m b r o de 1 8 6 6 , e m . A 17 d e Julho de 1 8 7 6 .
3 . ° FRANCISCO DE P A U L A . — Nasc. a 2 8 de Março d e 1 8 6 8 .
SEUS AVÓS
Dom Vasco Manuel Figueiredo Cabral da Camara, 1.° Conde de Belmonte em sua vida;
Par do Reino por Carla Regia de 30 d'Abril dc 1826, de que prestou juramento e tomou
posse em Sessão de 31 d'Outubro do mesmo anno; Porteiro-mór da Casa Real; Genlil-
Homem da Camara de El-Rei D. João v i ; 16.° Sr. do Morgado de Belmonte e do de Sanlo
André d'Azurara; 10.° Sr. do Morgado de Otta; 3.° Sr. dos Maninhos da villa de Covilhã,
em verificação de vida; Commendador das Commendas acima referidas na Ordem de Chris-
lo; o qual em sua vida desfruetou duas Tenças annuaes de 500#000 réis cada uma, impostas
na Alfandega do Porto ; outra Tença de lOO.sOOO réis annuaes, no Almoxarifado da Casa das
Carnes; e mais duas Tenças, uma de 500$000 e outra de 300$000 réis annuaes, impostas
no Almoxarifado dos Vinhos; Gran-Cruz das Ordens de Nossa Senhora da Conceição dc
Villa Viçosa, e da Antiga Ordem da Torre Espada; Deputado da Junta dos Tres Estados;
Presidente da Junta da Administração do Tabaco; Tenente-Coronel de Cavallaria do Exercito.
Succedeu na Casa a seu Pae em 21 de Junho de 1794. Nasc. a 29 de Março de 1767, e m.
a 10 de Novembro de 1830, lendo casado a 17 de Janeiro de 1795, com D. Jeronyma .Marga-
rida de Noronha, Dama da Rainha D. Maria i ; Dama da Ordem de Santa Isabel, Rainha
de Portugal, que nasc. a 27 de Novembro de 1762, 5." filha de Dom José de Noronha,
do Conselho da Rainha D. Maria i ; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; íilho dos
5. 05 Condes dos Arcos de Val-de-Vez; Deputado da Junta dos Tres Estados; Tenente-
Coronel de Cavallaria do Exercito, que m. a 1 de Fevereiro de 1805; e de sua mulher
D. Marianna Isabel das Montanhas Mascarenhas Ribeiro Soares, com a qual casou a 16 de
Julho de 1742, herdeira do Morgadc do Aprestimo, em Lamego, filha de Joaquim Manuel
Ribeiro Soares, Administrador do predito Morgado; e de sua mulher D. Thereza Barbara
de Menezes, Dama do Paço, filha de Dom Luiz Balthazar da Silveira e de D. Luiza
Bernarda de Lima.
FILHO Tjlsrxao
DOM JOSÉ M A R I A , — F o i o 2 . ° C o n d e d e B e l m o n t e ; P o r t e i r o - m ó r da Casa R e a l ; Gentil-Homem
da Camara d ' E l - R e i D . João v i ; S r . das Casas d e B e l m o n t e , Otta, e d o A p r e s t i m o , em
L a m e g o : casou c o m D . Maria D o m i n g a s d e Castello B r a n c o , Dama d o P a ç o , filha
dos 2 . 0 S Marquezes d c Bcllas, e 7 . 0 S Condes d o P o m b e i r o . — Com geração. ( V . acima.)
E
II M
I' GRANDES DE PORTUGAL
245
B I S A V Ô S
TERCEIROS AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
Marido Í ^ Í Í Í ^ T T ) ^ ^ * ^ * ^ * • ^
VIUVA. DE
F I I H A T R I S T I C - A .
SEUS PAES
S E U S A V Ó S
F I L H O S
34
BA Ii
250 FAMÍLIAS TITULARES
C R E Â Ç Ã O DOS TÍTULOS
FILHOS
I.° ANTONIO FRANCISCO.—Nasc. a 6 d e F e v e r e i r o de 1 8 2 2 , e m . a 2 7 d e Fevereiro de 1 8 3 1 .
S.» D. CATHARINA RITA. — Nasc. a 2 1 d e V a i o d e 1 8 2 3 , e casou a 7 d e Janeiro de 1 8 5 7 ' ,
c o m D o m P e d r o José d e N o r o n h a e R r i l o , Gentil-Homem da Camara d'EI-Rei D . Luiz i'
e t c . , etc. ; 2 . ° filho d o s 8 . 0 S Condes d o s A r c o s d e V a l - d e - V e z . — Sem geração ( V Arcos
de Val-de-Vez.)
3.° D. ANNA M A R I A . — N a s c . a 1 7 d e Maio d e 1 8 2 5 , e m. a 1 4 d e S e t e m b r o de 1 8 3 Î .
4.° D. MARIA GERTRUDES. — Nasc. a 3 de Setembro de 1 8 2 6 ; 3 . " Viscondessa d e R i o - S e c c o ,
7 . ° D. MARIA SEVERINA.—Nasc. a 1 9 de D e z e m b r o d e 1 8 3 0 .
8 . ° D. M A R I A DO C A R M O . — Nasc. a 1 9 d e D e z e m b r o d e 1 8 3 2 , e casou a 2 8 d ' A b r i l d o 1 8 4 9 ,
c o m seu c u n h a d o Joaquim A n t o n i o d a Costa L i m a . ( V . acima.)
FILHOS
1.° POLYCABPO. — Nasc. a 11 d e Janeiro d e 1852.
FILHO
P e r e i r a Caldas.
NB. I g n o r o se t e m g e r a ç ã o .
15 0 (B.) D . JULIA S C H I B A . — Legitimada p e l o testamento d o V i s c o n d e . Nasc. e m 1 8 6 1 , e casou
a 2 9 d e N o v e m b r o d e 1 8 7 7 , c o m A n t o n i o F r a n c i s c o Ferreira, n e g o c i a n t e d e grosso
tracto d a P r a ç a d o c o m m e r c i o d e L i s b o a .
SEUS PAES
FILHOS
1.° POLYCARPO JOSÉ.— Foi o 1 . ° V i s c o n d e do B e n a g a z i l , e P a r d o R e i n o , q u e c a s o u c o m sua
prima D. Calharina Jiita Pereira Caldas. — Com geração. ( V . acima.)
2.° D. M A R I A G E R T R U D E S . — Nasc. a 2 3 d o Março ile 1 7 9 8 , e m . a 17 d e F e v e r e i r o d e 1 8 7 2 ;
S E U S A V Ó S
Polycarpo José Machado, Cavalleiro professo na Ordem dc Christo (em 1760); Depu-
tado da Junta do Commercio, c das Companhias de Pernambuco e Parahiba ; Contractador
do Tabaco, cm 1764 ; abastado proprietário e capitalista ; negociante de grosso tracto da
Praça commercial de Lisboa : casou com D. Maria Luiza Machado, tillia de Ambrosio
Lopes Coelho, e de sua mulher D. Joanna Joaquina.
FILHOS
1.° ANTOMO FRANCISCO.—Nasc. a 1 9 d'Agosto de 1 8 6 8 , e m. a 2 9 de Novembro de 1 8 3 9 ,
h a v e n d o sido casado c o m D . A n n a Maria C l e o l ï e Pereira Caldas, q u e m . a 8 « ' A b r i l
dc 1 8 4 3 . — Com geração. ( V . acima.)
2.° MANUEL JOSÉ DA G A M A MACHADO. — F i d a l g o Cavalleiro d a Casa R e a l (Alvará de 1 2 de
Setembro de 1 7 7 7 ) ; casado c o m D . F . . .
FILHO
CAETANO JOSÉ DA GAMA.
FILIIA
D . MARIA LUIZA MACHADO. - - Casou c o m Jose Pereira P a l h a .
FILHA
E D. ANNA ADELAIDE PEREIRA PALHA.
N B . I g n o r o se h o u v e mais d c s c c n d e n c i a .
BISAVÓS
FILHO
POLYCARPO JOSÉ. — F o i Cavalleiro p r o f e s s o na O r d e m d e Christo ; C o n t r a c t a d o r d o T a b a c o •
D e p u l a d o da Junta d o C o m m e r c i o ; n e g o c i a n t e ; proprietário e capitalista : casou c o m
D. Maria L u i z a Machado. — Com geração. ( V . acima.)
NB. Ignoro se h o u v e mais d c s c c n d e n c i a .
IIEM I' GRANDES DE PORTUGAL 253
TERCEIROS AVOS
F I L H O
CREAÇÃO DO T I T U L O
P I L H O D O 1.» IMTJLTIRLMIOISRIO
2.° J O Ã O A L E X A N D R E . — Nasc. a 9 d e D e z e m b r o de 1 8 6 0 .
3 . ° D. MARIA M A G D A L E N A . — N a s c . a 9 de Setembro de 1 8 6 4 .
4 . ° R I C A R D O A U G U S T O . — Nasc. a 1 d e Julho d e 1 8 6 8 .
SEUS PAES
PIIHOS
FILHA
D. CARLOTA — Nasc. a 19 de S e t e m b r o de 1 8 3 9 , e m . a 2 de Maio
EMÍLIA.
de 1877. Viscondessa d e Menezes, p e l o seu casamento a 8 de M a i o
de 1858, c o m Luiz d e Miranda P e r e i r a d e Menezes, 2.° V i s c o n d e d e
Menezes. — Com geração. ( V . Menezes.)
4.o D . M A R I A C A N D I D A . — C a s o u na cidade d o P o r t o , c o m José G o n ç a l v e s d o s Santos S i l v a ,
negociante de grosso tracto d a Praça c o m m e r c i a l d o P o r t o ; p r o p r i e t á r i o ; Consul q u e
foi de P o r t u g a l na ilha de Santa Catharina, n o I m p é r i o d o Brazil. — Com geração.
José G o n ç a l v e s d o s Santos Silva, f o i declarado p o r Decreto das Côrtes d e 2 2 de
Março d e 1 8 2 1 , B e n e m e r i t o da Patria, p o r haver sido Membro da A s s o c i a ç ã o q u e
p r e p a r o u na cidade d o P o r t o a m e m o r á v e l r e v o l u ç ã o d e 1 8 2 0 , q u e implantou o s y s -
tema e idéas liberaes, e m Portugal. 1
5 . ° JOAQUIM P E R E I R A . — Conselheiro d e Estado h o n o r á r i o ; C o m m e n d a d o r da Ordem de Christo ;
P r o c u r a d o r Geral d a C o r ô a , a p o s e n t a d o , e antes Juiz de Direito de 2 . " Instancia ;
Bacharel f o r m a d o e m L e i s : casou c o m D . Florinda R o s a d o C a r m o A r a u j o , filha d e
Francisco José d ' A r a u j o , negociante d a P r a ç a c o m m e r c i a l d e L i s b o a ; e d e sua m u -
lher D. F . . . ; a m b o s já fallecidos. ( V . Olivaes.)
FILHO
I Esta Associação denominou-se Synedrio, e . f o i planeada em 1817, por occasião do martyrio que soffreu o distincto
General portuguez, Gomes Freire d1 Andrade, na explanada da Torre de S. Julião da Barra, a 18 de Outubro de 1817, e
mais onze companheiros seus, que no mesmo dis. tiveram igual sorte no Campo de Sant'Anna, em Lisboa.
O horroroso crime d'estes patriotas era professarem idéas liberaes, e aquelle General não querer sujeitar-se ás velei-
dades do General em Chefe do Exercito, Sir Guilherme Carr Beresford, Marquez de Campo Maior, e Conde de Trancoso.
Da Associação Synedrio, foram fundadores:
1.° Manuel Fernandes Thomaz, Desembargador da Relação do Porto ; 2.° José da Silva Carvalho, Juiz dos Orphãos
na cidade do Porto ; 3.D José Ferreira Borges, Advogado e Secretario da Companhia Geral da Agricultura dos Vinhos do
Alto Douro ; 4.° João Ferreira Vianna, commerciante — (Fundadores do Synedrio, em 22 de Janeiro de 1818) — 5.° Duarte
Lessa, negociante da Praça do Porto (admittido a 10 de Fevereiro de 1818); 6.° José Maria Lopes Carneiro, proprietário em
Ramatde (admittido a 3 de Maio de 1818); 7.® José Gonçalves dos Santos Silva, negociante da Praça do Porto (admittido a
8 de Maio de 1818); S.° José Pereira de Menezes, proprietário e Bacharel em Leis (admittido a 7 d'Agosto de 1818). N. B. Este
senhor teve de retirar-se para Inglaterra, por motives parliculares, e só nos princípios de 1820 voltou a tomar parte no
Synedrio. 9.° Francisco Gomes da Silva (admittido a 26 de Maio de 1820); 10.° João da Cunha Souto Maior, Desembargador
(admittido a 2« de Maio de 1820); 11." José Maria Xavier de Araujo, Provedor da comarca de Vianna do Minho (admittido
a 22 de Junho de 1820) ; 12." José de Mello Castro Abreu, proprietário (admittido a 5 de Julho de 1820) ; 13." Bernardo
Corrêa de Castro Sepulveda, Coronel do Regimento de Infanteria n.° 18 (admittido a 18 d'Agosto de 1820).
(Copiado de um auihographo do Sr. Duarte Lessa, Secretario do Synedrio, o qual m. estando emigrado em Londres. Vem
piMicado na Iievitta Litteraria do Porto, Biographia de J. F. Borges, Tom. I, pag. 151.)
256 FAMÍLIAS TITULARES BA Ii
2 0 T). F L O R Í N D A . — Casou c o m D o m i n g o s P i n h e i r o B o r g e s , C o m m e n d a d o r da
Ordem Militar de S B e n t o d ' A v i z ; Major d o C o r p o d ' E n g e n h e i r o s d o
E x e r c i t o ; D e p u t a d o da N a ç ã o na Legislatura d e 1 8 7 3 - 7 7 .
N B . Ignoro se tem d e s c e n d e n c i a . A p c z a r d e l h e dirigirmos u m a atten-
ciosa carta, n e m sequer l h e m e r e c e m o s a b e n e v o l ê n c i a de resposta.
3 . ° D, H E N R I Q U E T A . — Solteira.
4." D. MARIA.— Casou c o m A d o l p l i o d e Lima Mayer, negociante de grosso
tracto da P r a ç a commercial de L i s b o a .
NB. Ignoro se tem d e s c e n d e n c i a . Recusou-se, p o r melindre, a dar-nos
informações.
5 . ° A N T O N I O I Í O D E R T O . — Solteiro.
6 . ° D. E R M E L I N D A . — Falleceu d e m e n o r i d a d e .
B I S A V Ó S
C R E A Ç A O DO T I T U L O
S E U S P A E S
iFiiiBco xrasrico
JOÃO ANTONIO. — 1 . ° Barão de Berlelinho, que casou com D . Quitéria Amalia Corria Frazão.
— Com, geração. (V. acima.)
CREAÇÃO DO TITULO
Real: 3 i . a Sr.a da Casa de Sousa, e de todos os vínculos que foram pertenças da Casa
de Marialva; filha primogênita dos 3. 0S Duques de Lafões, 5. 0S Marquezes d'Arronches, e
7. 03 Condes de Miranda do Corvo. (V. Arronches e Lafões). —De presente sem geração.
CREAÇÃO DO T I T U L O
B r a z â o d ® A r m a s . — ( V . adiante.)
SEUS PAES
VIUVA DE
Sebastião Corrêa de Sá Menezes Brandão, seu primo em 2.° grau; 2.° Conde de
Bertíandos, pelo seu casamento; auctorisado a usar do titulo por Decreto de 18 d'Agosto
BEI) E GRANDES DE PORTUGAL 259
de 1852; Par do Reino, por Carta Regia de 23 de Fevereiro de 1864, de que prestou
juramento e tomou posse na Camara dos Dignos Pares em sessão de 16 de Maio de 1865;
Oflicial-mór Honorário da Casa Real; Moço Fidalgo eom exercício na Casa Real, por
successão a seus maiores (Alvará de 1ü de Janeiro de 1822); Deputado da Nação na
Legislatura de 1848-51; Cavalleiro da antiga e muito nobre Ordem da Torre Espada, do
Valor, Lealdade e Mérito; Tenente-Coronel do Batalhão de Caçadores do Porto (2." linha),
e antes Capitão da 3." Companhia do Batalhão Movei de Caçadores de D. Maria n (2.alinha)',
posto em que assistiu á defeza da Praça de Valença do Minho cm 1846; serviu como
Delegado do Procurador Régio na Comarca da Louzã, c Secretario do Governo Civil
do Districto Administrativo de Coimbra (Decreto de 5 de Setembro de 1842); Racharei
formado em Direito pela Universidade de Coimbra; 2.° filho dos 2. 03 Condes de Terena.
Nasc. a 18 de Março de 1818, e m. a 5 de Julho de 1874,
F I L H O S
FILHO DO 2 . ° MATRIMONIO
CREAÇÃO DO TITULO
Regilt. no Arch. da T. do T., Mercês de D. Maria II, Liv. 41, fl. 96.)
H O N R A S D ' O F F I C I A L - M Ó R — Carta d e 9 d e Janeiro d e 1 8 6 4 . — (D. Luiz I. — Regist. no Arch. da T. do T.,
Mercês de D. Luiz I, Liv. 8, fl. 19.)
SEUS AVÓS
VIUVA I>E
Si
m
r BER E GRANDES DE PORTUGAL 261
i i P f h e 0 ° P « 0 l r a d e C a r v a l h 0 o S o u s a , q u e m . a 2 7 d e Setembro d e 1 8 3 1 • 3 o S r
de A v e l o s o , CHI duas vidas (Decreto de 4 d'Outubro de 1 8 2 7 ) ; A l c a i d e - m ó r ' d e ' V i l l a
de R e i na O r d e m d e Christo, t a m b é m em v e r i f i c a ç ã o d e v i d a c o n c e d i d a n'esta Alçai
d a n a ; F i d a l g o d a Gasa R e a l (Alvará de 1 9 de Janeiro de 1 8 2 6 ) ; C a v a l l c i r o p r o esso
nor r i ? , r ° 1 t ^ M ° r g a d ° 8 d ° P e t e o , M ' ^ 8 0 d Í Z e m ™ U m i d o a em 3 M :
p o G o n ç a l o G o n c a l v e s P e i x o t o ; d e Carvalhos, instituídos p o r G o n ç a l o Dias de C a r v a l h o
e d o M o r g a d o e Capella d e Nossa S e n h o r a d ' A s s u m p ç à o , instituído na Egreia de 3 N i '
c o l a u d a c i d a d e d o P o r t o , p o r P e d r o B e l e n s , Familiar d o Santo O f i c i o - e d e ' s u a
m u l h e r D. D o r o t h c a E l d e r s , de o r i g e m h o l l a n d e z a : c a s o u a 7 de F e v e r e i r o de 1 8 2 7 c o m
D. Margarida T e l l e s d a S i l v a C a m i n h a e Menezes, q u e nasc. a 17 d e F e v e r e i r o de 1 7 9 5
6 m a 2 2 d e Março d e 1 8 5 2 ; 9 . » filha d o s 3 - M a r q u c z c s de P e n a l v a e 7 o . Condes
de T a r o u c a . ( V . Penalva.)
FILHO
JOÃO GONÇALO.—Nasc. a 2 2 de N o v e m b r o d e 1 8 5 6 .
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE DE BERTIANDOS, COM HONRAS DE GRANDE DO REINO - D e c r e t o d e 2 2 d c M a r ç o , e Carta de 1 3 d e
N o v e m b r o d e 8 4 0 . - ( D . M a n a ll.-Recjist. no Arch. da T. do T., Mercês de D. Maria 11, Liv.
l o , Jl. 2 1 9 V.J
E L E V A D O A CONDE — Decreto de 14 d ' A b r i ! d e 1 8 5 2 .
B I S A V Ó S
TERCEIROS AVÓS
F I L H O S
. FILIIOS
1 0 D. MARIA DO CARMO. — Nasc. a 1 3 de Junho de 1 7 9 2 , e m . a 1 4 d e
S e t e m b r o de 1816, n o e s t a d o d e s o l t e i r a .
2.° D . MARIA EMÍLIA. — Nasc. a 2 8 de N o v e m b r o d e 1 7 9 3 , e m . a 6 d'Agosto
d e 1856. F o i 2." C o n d e s s a d e T e r e n a , e 2.A V i s c o n d e s s a d e S . Gil d o
P o r r e , c m v e r i f i c a ç ã o d e v i d a c o n c e d i d a n'estes t í t u l o s ; h e r d e i r a d e
t o d a a Casa d e s e u P a e : c a s o u a 2 d e F e v e r e i r o d e 1814, c o m José
Maria B r a n d ã o d e Mello C o g o m i n h o C o r r ê a P e r e i r a d e L a c e r d a e F i g u e i -
r o a , 2.° C o n d e d e T e r e n a , e 2.° V i s c o n d e d o S. G i l d e P e r r e , p e l o s e u
c a s a m e n t o ; a u c l o r i s a d o a u s a r d c a m b o s estes titulos, p o r D e c r e t o d e 13
d ' O u t u b r o de 1839 ; P a r d o R e i n o ; G r a n - C r u z d a O r d e m d e Christo ;
14.° Sr. d a H o n r a d e F a r e l ã e s ; 19.° S r . d a T o r r e d o s C o e l h e i r o s , n o
A l e m t e j o ; 8 . ° S r . d o M o r g a d o d e S a m p a i o d e G u i m a r ã e s ; S r . d a Casa
da T o r r e d a M a r c a , n o P o r t o ; G o v e r n a d o r Civil d o D i s t r i c t o A d m i n i s -
t r a t i v o d o P o r t o ; C o r o n e l d o R e g i m e n t o d e Milícias d a Maia, q u e n a s c .
a 15 d e S e t e m b r o d o 1793, e m . a 22 d e J u n h o d e 1859. — Com, ge-
ração. ( V . acima, Monfalim, S. Miguel, Terena.)
3.° JOSÉ P E R E I R A . — N a s c . a 1 8 d e Maio de 1 7 6 8 , o m . a 7 do Agosto d e 1 8 2 8 . F o i Moço
F i d a l g o c o m e x e r c í c i o ; Major d o R e g i m e n t o d e I n f a n t e r i a n . ° 9 : c a s o u a 2 8 d e J u n h o
de 1 7 9 4 , c o m D . A n n a Maria F r a n c i s c a d a C e r v e i r a L e i t e , q u e n a s c . a 2 6 d e M a r ç o
de 1 7 6 8 , c m . a 2 1 d e S e t e m b r o d e 1 8 3 0 ; 1 4 . a S r . a d a Quinta d o P r a z o d a P e n n a ,
n o termo d e B r a g a ; S r . " d o M o r g a d o d e R a m a l d e ( 2 . ° r a m o ) , n o c o n c e l h o d e B o u ç a s ;
da q u a l f o i 2 . ° m a r i d o , s e n d o ella v i u v a d e P e d r o d a S i l v a d a F o n s e c a , M o ç o F i d a l g o
c o m e x e r c í c i o n a Casa R e a l ; T e n e n t e d o 2 . ° R e g i m e n t o d e Infanteria d o P o r t o ( n . ° 1 8 ) ;
q u e m . a 5 d e Janeiro d o 1 7 9 4 , e m u m ataque n a g u e r r a d o R o u s s i l l o n ; 3 . ° f i l h o d e
Manuel P e d r o d a Silva d a F o n s e c a , M o ç o F i d a l g o c o m c x e r c i c i o ; C a v a l l e i r o p r o f e s s o n a
O r d e m d e Christo ; Sr. d o M o r g a d o d o s Silvas, e m A l c o b a ç a ; A l c a i d c - m ó r d ' A l f e i z e i r â o ;
que m . em 1 7 9 4 , havendo casado a 2 1 de N o v e m b r o de 1749, c o m D . Antónia Rita
de B o u r b o n e A l m e i d a P o r t u g a l , filha d o D o m J o ã o d ' A l m e i d a P o r t u g a l , V o a d o r d a
R a i n h a D . Maria Anna d ' A u s t r i a ; C o m m e n d a d o r d e Santa Maria d e F o r n o s , n a O r d e m
de S. T h i a g o ; B r i g a d e i r o d e I n f a n t e r i a ; G o v e r n a d o r d a T o r r e d e O u t ã o , q u e m . e m 1749.
e d e s u a m u l h e r D . J o a m a C e c i l i a d e N o r o n h a e Menezes ( d a Casa d o F o n t e A r c a d a ) .
FILHOS
1.° D. IGNEZ LITIZA.— Nasc. a 1 6 de Março de 1795, e m . a 17 d'Outubro
de 1 8 2 5 .
2.° JOSÉ PEREIRA. — N a s c . a 2 4 d e Maio d o 1 7 9 6 , e m . a 8 d ' O u t u b r o d e 1 8 1 7 .
'3.° DAMIÃO PEREIRA.—Nasc. a 1 9 de Setembro de 1 7 9 7 ; Moço Fidalgo c o m
exercício ; B a c h a r e l f o r m a d o e m C â n o n e s ; Juiz d o F o r a d e G u i m a r ã e s e
F u n d ã o : c a s o u c o m D . Maria d o C a r m o P e r e i r a d a S i l v a d e S o u s a M e -
n e z e s , s u a p r i m a , q u e n a s c . a 2 8 d e Maio d o 1 8 0 7 , e m , a 3 0 d ' A g o s t o
d e 1 8 5 9 . — Com gerafão. ( V . acima.)
E
II M
I' GRANDES DE PORTUGAL 265
Q U A R T O S A V Ó S
Thomaz Maria Bessone, 1.° Visconde de Bessone, em sua vida; Cavalleiro da Ordem
de Nossa Senhora da Conceição do Villa Viçosa; Capilão do extinclo Regimento de
Voluntários Nacionaes do Commercio de Lisboa; abastado proprietário o negociante de
grosso tracto da Praça commcrcial da mesma cidade. Nasc, a 11 d'Agoslo dc 1811, e
m, em Lisboa a 6 d'Outubro dc 1877, lendo casado em primeiras núpcias a 9 de Fevereiro
de 1839 com D. Maria do Carmo Faria, que m. a 26 de Março de 1854, filha de Sebastião
Antonio de Faria, negociante da praça de Lisboa, e dc sua mulher I). Joaquina Helena
Schiappa de Faria, de quem houve geração. Passou a segundas núpcias em 2 d'Abril de
1859 com D. Thereza Messier dc Clave, da qual também houve geração.
O Visconde de Bessone prestou em diílerentes epochas valiosos serviços ao Eslado,
especialmente nas possessões d'Africa Oriental, onde possuia vasteza de terrenos, desen-
volvendo ali a agricultura e commercio da colonia como consta de varias Portarias, que
pelo Governo lhe foram dirigidas, algumas das quaes eslão publicadas no Diário Oficial.
Concorreu também com avultadas quantias de dinheiro para supprimento do Thcsouro
Publico, particularmente no anno de 1844, e prestou diversas vezes os seus navios para o
desempenho de commissões de serviço publico, para as quaes nem sempre os navios do
Estado podiam com urgência ser aprestados.
F I L H O S 3 D O 1 . " M Z - A - T B I L V N O I T I O
3 . ° J O R G E M A R I A . — Nasc. a 2 1 dc F e v e r e i r o do 1 8 7 0 .
»
4." F R E D E R I C O M A R I A . — Nasc. a 1 8 de Julho dc 1 8 4 8 .
o . A L F R E D O M A R I A . — N a s c . a 1 0 d A b r i l de 1 8 5 1 .
0
S K i : S P A E S
Romão Maria Bessone, negociante da Praça commercial de Lisboa: casou com D. Ger-
trudes Maria Luiza Bessone, sua parente.
F I L H O S
1» THOMAZ M A R I A . — Foi o 1.° Visconde de B e s s o n o : casou d u a s v e z e s ; a primeira com
D Maria do Carmo de F a r i a , q u e m. a 2 6 de Maio de 1 8 5 4 , c da q u a l teve geração.
P a s s o u a segundas n ú p c i a s em 2 d ' A b r i l de 1 8 5 9 , com D. T h e r e z a Mossier de Claye,
de q u e m h o u v e geração. (V. acima.)
o « D J O A O U I N A M A R I A . — Nasc. a 5 de D e z e m b r o de 1 8 2 1 , e casou com José Severo T a v a r e s ,
' q u e " n a s c . a 18 d ' O u t u b r o de 1 8 2 0 ; C o m m e n d a d o r das Ordens militares d e hCristo,
e da do S. B e n l o iFAviz ; Cavalleiro d a Ordem de Nossa S e n h o r a da Conceição de
V.ll i Viçosa• C o m m e n d a d o r o r d i n á r i o da lleal O r d e m A m e r i c a n a de Isabel a Catholica
de H e s p a n h a ' Ollicial da Corôa cVItalia : C o n l r a - A l m i r a n l e r e f o r m a d o d a A r m a d a
Nacional, tilho dc Francisco de P a u l a T a v a r e s , Capitão de f r a g a t a da A r m a d a Nacional,
e de 1). Maria Innocencia Tavares.—Sem geração.
SEUS AVÓS
ROMÃO MARIA. - Casou com D. Gertrudes Maria L u i z a Bessone. — Com geração. (V. acima.)
NB. I g n o r o so h o u v e mais dcsccndencia.
268 FAMÍLIAS TITULARES BET
C R E A Ç A O D O TITULO
VISCONDE, EM SUA VIDA — Decreto do 22, c C a r l a de 26 do O u t u b r o de 1870. — (D. Luiz I. — Hcgisl. no
Arch. da T. do T., Mercês de D. Luiz /, Liv. 20, (l. 187 v.)
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
B I S A . V Ó S
JOÃO B E T T E N C O U R T . — Fidalgo
DE de Casa R e a l ; Sr. de Casa nas ilhas Terceira e Graciosa,
que casou com D. Anna Isabel de Lacerda Leite e N o r o n h a . — C o m geração. (V. acima.)
NB. Ignoro se foi o primogênito, e se h o u v e mais descendência.
T E R C E I R O S A V Ó S
Q U A R T O S A V Ó S
João de Bettencourt Vasconcellos Corrêa d'Avila, Provedor dos Resíduos dos Orphãos e
Capellas da ilha Terceira, Officio que fôra de seu Pae, Francisco de Bettencourt Vascon-
cellos : casou com D. Elisa Francisca do Canto.
Bet
270 FAMÍLIAS TITULARES
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 13 de N o v e m b r o de 1873, e Carla de l i de J u l h o de 1 8 7 4 . — ( D . L u i z I . —
Regist. no Arch. da T. do T., Mercês de Z^. Luiz I, Lio. 24, FL. 2(33 v.)
t
Mira. F...
N B . Não p o d e m o s alcançar noticia suflieiente; reservamos as indicações genealógicas de família p a r a o
supplemcnlo, caso nos não sejam recusadas.
CREAÇÃO DO T I T U L O
VISCONDE, EM SUA VIDA — Decreto de 18 de Dezembro de 1 8 7 3 . — ( D . L u i z I.)
S E U S P A E S
S E U S A V O S
F I L H O
B I S A V Ó S
FILHO
(V. acima.)
NB. Ignoro se foi o primogênito, e se houve mais desccndcncia.
T E R C E I R O S A V Ó S
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE, EM SUA
. TWreto de 1 de Março, e Carta de 23 d'Abril
VIDA—Decreto ut i ut Biauu, «IR«)
de 1872. - (D. Luiz l.-Regist.
no Arch. da T. do T„ Mercês de D. Luiz 1, Lw. 2 0 , fl. 2 d b v.)
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E I'GRANDES DE PORTUGAL
II M
273
do regimen Constitucional, e nas de 1860-61, de 1861 a 64, de 1865, que apenas durou
quatro mezes e meio, e na de 1865-68; serviu em differentes épocas de Governador Civil
do districto administrativo de Beja; Tenente-Coronel Commandante do Batalhão Nacional
de Caçadores de Beja; Presidente honorário da Commissão Portugueza de soccorros a
feridos e doentes militares do Exercito e Armada, em tempo de guerra; condecorado com
a Cruz de bronze, pelo Conselho da Sociedade Humanitaria de taes soccorros em França;
abastado proprietário e lavrador, no districto de Beja. Nasc. a 15 de Setembro de 1815,
e casou a 8 d'Agosto de 1840, com D. Marianna Thereza Ribeiro de Sousa, que nasc. a 18
de Maio de 1861, filha de Hypolito José Ribeiro, e de D. Maria da Cruz.
F I L H O S
3." D. M A R I A C A R O L I N A . — Nasc. a 12 d'Agosto de 1844; 3.a Condessa d'Avillez, pelo seu casa-
mento, a 15 de Dezembro de 1867, com Jorge Salèma d'Avillez Juzarte de Sousa
Tavares, 3.° Conde d'Avillez , Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; Sr. do Mor-
gado d'Espargosa; que nasc. a 31 de Janeiro de 1842. —Com geração. (V. Aoillez).
4.° M A R I A N N O D E S O D S A . — Nasc. a 5 de Dezembro de 1846 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real,
por successão a seus maiores; Commendador da Ordem de Christo ; proprietário ; casou
a 29 de Maio de 1873, com D. Mathilde da Costa Sequeira, que nasc. a 23 de Março
de 1857, filha de Pedro Victor da Costa Sequeira, General de Brigada do Exercito,
reformado ; Commendador da Ordem Militar de S. Bento d'Aviz ; já fallecido ; 3 de
sua mulher D. Mathilde Clara da Costa Sequeira.
34
FAMÍLIAS TITULARES Bet
274
FILHOS
D 2 o
M A T H I L D E . — Nasc. a 9 d e J u n h o de 1870.
8.» D . F R A N C I S C A D E S O U S A . - N a s c . a 7 d e J u n h o d e 1 8 4 8 , e casou a 2 8 d e N o v a r o
de 1 8 7 2 . com Manuel Geraldo d e Castro Hibeiro, seu p r i m o . q u e m se a 2 o d . ü
z e m b r o de 1 8 4 6 ; F i d a l g o Cavalleiro da Casa K c a l ; p r o p r i e t á r i o ; l.lho dos 1.« V i s c o n d e ,
d a C Ó r t e - FILHOS
1 » MANUEL — Nasc. a I S d e F e v e r e i r o d e 1 8 7 4 .
ELEUTERIO.
2 » D — Nasc. a 2 8 d e S e t e m b r o d e 1 8 7 o .
FRANCISCA.
3 0 D ! M A M A N N A . - N a s c . a 21 d e N o v e m b r o d e 1 8 7 6 , e m. a 1 0 d e l a n h o
de 1 8 7 7 .
SEUS PAES
o terceiro seu alterno; o quarto quartel, egual ao primeiro do escudo. —Timbre — Um qalqo
vermelho andante com uma espiga de trigo de ouro na mão direita.
B R A Z A O concedido a Marianno J o a q u i m de Sousa Feio, 1.° Visconde d a Boa-Visla, p o r Alvará de 17
d ' A g o s t o d o 1 8 6 9 . (Begist. no Cartório cta Nobreza, Liv. 9 , ft. 124.—Não tem registo n o Arch. da T. do T.J
Conceição de Villa Velha do Rodão; e Commendador, pelo seu casamento, das de Santo
Estevão de Pussos, na Comarca d'Ancião; de Santa Maria de Villar Torpim, na Camarca
de Figueira de Castello Rodrigo, todas da Ordem de Christo; e da Commenda de S. Romão
de Panoyas da Ordem de S. Thiago da Espada; condecorado com a medalha por Campa-
nhas da Guerra Peninsular ; Capitão de Cavallaria do Exercito, que nasc. a 27 de Junho de
1774, e m. a 28 de Setembro de 1831. Succedeu na Casa a seu Pae a 22 d'Abril de 178i,
e no titulo a 4 de Julho de 1785: casou a 1 de Junho de 1802, com D. Anna Joaquina
Maria do Resgate Miranda Henriques, que nasc. a 26 de Abril de 1786, e m. a 29 de
Dezembro de 1858, filha primogênita e herdeira do 1.° Visconde de Souzel, Antonio José
de Miranda Henriques da Silveira e Albuquerque Mexia Leitão de Pina e Mello, que m.
a 1 de Dezembro de 1835; e de sua 2 mulher D. Joanna Maria do Resgate de Saldanha,
a
sua prima, que nasc. a 20 de Fevereiro de 1771,1.° filha de Manuel de Saldanha da Gama,
5 filho dos 4. Condes da Ponte, que m. em 1778, e de sua 2. mulher D. Francisca
0 08 a
A Condessa D. Anna Joaquina teve mercê, dispensada a Lei Mental, de uma vida
em todos os bens da Corôa e Ordens, que seu Pae o Visconde de Souzel desfructava, em
recompensa dos relevantes serviços militares que este prestara na guerra do Roussillon, e
particularmente nas accões das Très Serras, e de Puig-Cerda, o que consta da Carta de
27 de Junho de 1796," e do Decreto de 16 de Setembro de 1825, sendo estes bens os
que acima ficam referidos, cumprindo accreseentar os da Capella da Corôa, situada em
Valle de Perguiça, no termo da villa de Campo Maior.
F I L H O S
casou em 1829, com Dom N u n o Manuel, Officiai de Cavallaria do Exercito, que nasc.
a IS de Dezembro de 1804, já fallecido, 2 filho dos 4.°» Marquezes dc o Tancos, o
9 . Condes d'Atalaia. (V. Atalaia.)
0 S
DOM DUARTE a 2 8 de D e z e m b r o de 1 8 3 1 .
MARIA. — M .
FILHA ÚNICA
D. MARIA ISABEL.—Nasc. a 9 de N o v e m b r o de 1 8 3 6 . Herdeira das Casas de
Camarido, por successão a seu Pae, a 7 de Fevereiro de 1848 ; e da
de Bobadella, por successão a seus A v ó s maternos, competindo-lhe n'esta
ultima qualidade, a successão n o titulo de Condessa de Bobadella, em
verificação da 2 , vida, fóra da Lei Mental, concedida n'este titulo con-
a
S E U S P A E S
José Antonio Freire d'Andrade, natural da villa de Extremoz ; 2.° Conde de Bobadella,
em sua vida, com mais duas vidas fóra da Lei Mental, concedidas n'este titulo, por Carta
de 9 de Maio de 1763, em consideração de seus serviços proprios (e os de seu irmão o
1.° Conde de Bobadella, Gomes Freire d'Andrade, do Conselho dos Reis D. João v e D. José i ;
Tenente-General do Exercito ; Governador e Capitão-General que foi do Rio de Janeiro e Mi-
nas ; Commissario e primeiro Plenipotenciário, por parle de Portugal, nas conferencias sobre
os limites da fronteira, ou parte meridional do Estado do Brazil com as colonias hespanholas
da America do Sul ; General era Chefe das Tropas Auxiliares, que foram sujeitar os índios
rebeldes n'aquellas paragens, que m. a 1 de Janeiro de 1763) ; Commendador em duas vidas
da Commenda de Nossa Senhora da Conceição de Villa Velha do Bodão da Ordem de Christo;
lambem serviu de Governador e Capitão-General interino do Rio de Janeiro e de Minas
Geraes, com o posto de Coronel (Carta de 25 d'Outubro de 1758); Governador das Armas
o
iîes
iîEsEGRANDES D E PORTUGAL 277
FILHOS
D . M A R I A DA G R A Ç A . — C a s o u com Josò X a v i e r T e i x e i r a de B a r r o s .
S E U S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DOS TÍTULOS
CONBE DE BOBVDELLA — Decreto de 8 d ' 0 u t u b r o , e C a r l a de 20 de D e z e m b r o de 1758. — (D. José I.—
Regist. no Arch. da T. do T., Mercês de D. José I, Lio. 17, ft. 404.)
RENOVADO NO 2.° CONDE, COM DUAS VIDAS FÓUA DA LEI MENTAL — Decreto de 2 de Maio, e Carta de 9 de
M a i o d e 1763. — (D. José I. -— Regist. no Arch. da T. do T., Clianc. de V. José I, Liv. 86, ft. 110,
Mercês Liv. 17, ft. 405.)
VERIFICAÇÃO DA l. a VIBA NO 3.° CONDE — Decreto de 2 de Maio de 1 7 6 3 , e C a r t a de 5 de J u l h o de 1 7 8 3 .
— (D. M a r i a 1. —Regist. no Arch. da T. do T., Mercês de D. Maria 1, Lio. 1 8 , ft. 2 6 6 . )
N B . Falta verificar-se no titulo de Conde de Bobadella, a 2 . " vida fora da Lei Mental, concedida pela
Carta de 9 de Maio de 1 7 6 3 .
Visconde de Bóbeda, em sua vida; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus
Bet
280 FAMÍLIAS TITULARES
S E U S P A E S '
José de Sousa Cardoso Pizarro, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, pelo seu casamento
(Alvará de U de Maio de 1777); Cavalleiro professo da Ordem de Christo, que embarcou
para a índia na monção de 1765; foi Capitão do Regimento de Cavallaria de Chaves, pro-
prietário, que edificou a Capella do Senhor do Bom Caminho, na villa de Chaves. Nasc.
em 1730, e m. a 1 de Janeiro de 1780, tendo casado em 1758, com D. Henriqueta
Julianna Gabriella de Quevêdo Eça, filha de Manuel Corrêa de Quevedo, Porteiro da
Camara da Rainha D. Maria Anna Victoria; e de sua mulher D. Francisca Xavier d'An-
drade Eça, Dona da Camara da mesma Rainha.
F I L H O S
« Não encontrámos registro d o A l v a r á de L e g i t i m a ç ã o ; consta-nos que fòra legitimado por declaração testamentária
f e r v i T . de «eu P a é ' "»<»<«<>» » pensão vitalícia d e 2000000 réis annuae«" ^ ! «
E GRANDES DE PORTUGAL
281
— C o m geração. ( V , Azenha.)
FILHA
O Sr. G a s p a r T h o m a z de S o u s a M a g a l h ã e s P i z a r r o , s e n d o T e n e n t e - C o r o n e i d'infan-
t e n a do E x e r c i t o , d u r a n t e a p r i m e i r a i n v a s ã o f r a n c e z a e m 1 8 0 7 , foi o p r i m e i r o Chefe
que se p o s t o u c o n t r a as forças do exercito inimigo, q u e se h a v i a m assenhoriado d a
r a ç a d ' A l m e t d a , no sitio de C a h è ç o Negro, q u e é u m a colina a distancia de p o u c o
mais de u m k i l o m è t r e d a r e f e r i d a P r a ç a , e á f r e n t e de p e q u e n a f o r ç a de t r o p a s regu-
lares p o r t u g u e z a s e de milicianos m a l a r m a d o s , p r o p o z - s e com g r a n d e a r r o j o sitial-a.
„— — (Soriano, fíist. da Guerra Civil, 2.A Época, Tom I, pag. 469.)
.O SEBASTIÃO JOSÉ.—Nasc. a U de Maio de 1 7 6 2 , e m. a 2 8 de F e v e r e i r o de 1 8 2 8 '
Fidalgo Cavallciro d a Casa R e a l (Alvará de 2 4 de Julho de 1 7 7 7 ) ; C a v a l l e i r o professo
na O r d e m de Christo ; Capitão de C a v a l l a r i a do E x e r c i t o ; J u i z d a A l f a n d e g a d a cidade
d ' A v e i r o : c a s o u a 8 d ' A b r i ] de 1 7 9 3 , com D. Jgnez José d a Silveira de Sousa Magalhães,
que nasc. a 3 0 de S e t e m b r o de 1 7 5 9 , e m. a 12 d ê ' " J u n h o de 1 8 0 1 , filha e h e r d e i r a
de J o ã o de S o u s a R i b e i r o da Silveira B a r r e t o , Cavalleiro professo n a O r d e m de Christo ;
Coronel de C a v a l l a r i a do E x c r e to ; G o v e r n a d o r da P r a ç a de C h a v e s ; e de s u a m u l h e r
D. Brites J o a n n a T h c r e z a d a Silveira Magalhães.
FILHOS
FILHOS
1 . ° T H O M A Z . — Nasc. a 1 3 d e D e z e m b r o de 1832.
2 . ° D. M A R I A . — Nasc. a 4 d o Março de 1 8 3 5 .
3 . ° D . M A R I A A D E L A I D E . — N a s c . a 1 9 d ' A b r i l de 1836.
—
BOB E GRANDES DE PORTUGAL 283
FILI10S
FILHOS
1." JOAQUIM. — Nasc. a 1 0 de Maio de 1 8 3 6 ; já fallecido.
2.° JOSÉ HOMEM.— Nasc. a 2 3 dc Janeiro do 1 8 3 8 . Parece q u e
está casado.
NB. Apezar de lhe havermos dirigido carta altenciosa, não
obtivemos resposta.
3.° D. HENRIQUETA E M Í L I A . — Nasc. a 2 3 de Setembro dc 1 8 0 9 , o casou a 4
de Março de 1830, com Antonio de Sousa Sampaio, que nasc. a 14
d'Agosto de 1806, 2.° filho do 1.° Visconde de Santa M a r t h a ; Msço
Fidalgo com exercício na Casa Real ; Cavalleiro d a Ordem Militar de
S. Benlo d'Aviz ; Deputado d a Nação n a Legislatura de 1859; Major
d e C a v a l l a r i a d o E x e r c i t o . ( V . Santa Martha.)
FILHOS
1.° MANUEL DE S O U S A . — N a s c . a 1 8 de Dezembro dc 1 8 3 0 , e
casou a 8 de Janeiro de 1854, com D. Constança de
Sousa Quevèdo Pizarro, sua p r i m a , S r , da Casa de Bo-
a
de Dezembro de 1857.
4.° D. M A R I A L U J Z A . — Nasc. a 30 dc Novembro de 1 8 1 3 . Gosa da pensão de
166ÍJ666 réis, 3.° parte d a que pertencia a sua Mãe, como acima so
declara.
12.N JOAQUIM D E S O U S A . — Foi o 1 . ° Visconde de B ó b e d a ; Ministro o Secretario d'Eslado d o s
S E X J S A V Ó S
Thoraaz d'Aquino e Sousa, natural cia villa de Santos, no Império do Brazii; Sargento-
mór de Ordenanças, que m. a 11 de Novembro de 1741, tendo casado a 81 de Maio de
1716, com D. Luiza Maria Pizarro de Vargas, natural da villa de Chaves, que nasc. a 7
de Setembro de 1693, e m. a 26 de Dezembro de 1755, filha e herdeira de Barlholomeu
Nogueira Ferraz, que m. a 6 de Julho de 1712, e de sua mulher D. Margarida Cardoso
Pizarro de Vargas, ambos naturaes da villa de Chaves.
FILHOS
1.° IGNACIO PIZARBO. — Foi Fidalgo Cavalleiro d a Casa Uca], por succcssão a seus m a i o r e s ;
do Conselho da R a i n h a D. Maria i, e d'El-Rei D. João y r ; Desembargador de Aggravos
da Casa da Supplicaçâo ; Conselheiro da Fazenda ; D e p u t a d o E x t r a o r d i n á r i o da Mesa
Censória ; Corregedor do Crime d a Côrte e Casa ; Secretario das Immediatas Resoluções
de S u a Mageslade j u n t o ao Exercito (em 1 7 8 2 ) ; C o m m e n d a d o r de Santa Marinha de
Lisboa, na Ordem de Christo ; Bacharel f o r m a d o em Cânones. Teve mercê do Officio
de Juiz d'Alfandega de P e r n a m b u c o , c u m a tença cm r e m u n e r a ç ã o dos relevantíssimos
serviços de seu Avó materno, Antonio Cardoso P i z a r r o de Vargas, Fidalgo da Casa
Real ; Sargento-mór d'Artilheria da P r a ç a da Bahia ; e particularmente pelos serviços
de seu Bisavô João Cardoso Pizarro, Fidalgo da Casa Real ; Commissario Geral de
C a v a l l a r i a ; G o v e r n a d o r e Capitão-General das Ilhas de Cabo Verde, que militou com
grande e notável v a l o r e distineção, nas C a m p a n h a s de 1 6 3 7 ; esteve na b a t a l h a sobre
o F o r t e de S. Miguel j u n t o a Badajoz, em 22 de Julho de 1658; na b a t a l h a do Ameixial
c o m m a n d a d a pelo Conde de Villa Flor sobro os hespanhoes, e ganha a 8 de J u n h o
de 1663 ; no f a m o s o sitio d a P r a ç a d'Elvas, em O u t u b r o d'esse anno ; n a investida
da P r a ç a de Valença d ' A l ; a n t a r a , dirigida pelo Marquez de Marialva, a 24 de J u n h o
de 1664 ; e b a t a l h a de Castello Rodrigo, a 7 de Julho d'esse anno ; o finalmente n a
b a t a l h a de Montes Claros, cuja Victoria foi alcançada pelo dito Marquez de Marialva
a 1 7 de Junho do 1 6 6 5 . — A p r o p r i e d a d e do Officio de Juiz d'AIfandega de P e r n a m -
buco, foi r e n u n c i a d a pelo Desembargador Ignacio Xavier Pizarro, em J o ã o Pinheiro
Borges, de que leve confirmação por Carta de 15 de J u n h o de 1790.
O mencionado D e s e m b a r g a d o r , instituio Morgado de seus bens, a favor de seu so-
b r i n h o Francisco H o m e m de Magalhães Pizarro, cuja instituição foi a p p r o v a d a p o r
Á l v a r a de 22 d Agosto de 1802, e a este vinculo foi a n n e x a d a a Capella do Senhor
do Bom Caminho n o s suburbios da villa de Chaves.
NB. I g n o r o se foi casado.
2.« José D B S O U S A . - N a s c . em 1 7 3 0 , c m. a 1 de Janeiro de 1 7 8 0 ; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real, por succcssão a seus maiores ; Cavalleiro professo na Ordem de Christo ,
Capitão do R e g i m e n t o de Cavallaria de C h a v e s : casou com D. Henriqueta J u l i a n n a
Gabriella de Quevedo Eça. — Com geram. (V. acima.)
O Sr. José de Sousa, por t e r m o feito em Chaves a 5 de Junho de 1750, renunciou
em f a v o r de seu i r m ã o Ignacio Xavier (acima) o direito e acção q u e podesse ter aos
dfl P i v n M i r ' T S r d ~ e B i S Ô J 0 a 0 C a r d o s o P i z a r r o < foi Commissario Geral
do S . ÁffonsfT °- 6 C a p i i a G e n e r a l d a s i l h a s Cabo Verde, no reinado
NB. Ignoro se houve mais descendencia.
B I S A V Ó S
T E R C E I R O S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
VISCONDE - D e c r e t o de 28 de S e t e m b r o de 1833, e C a r t a da 9 de F e v e r e i r o de 1837. — (D. Maria II.—
fíegitt. no Arch. da T. do T., Mercês de D. Maria II, Liv. 8, a (l. 99.)
dimento da antiga Ponte das Barcas do Rio Douro ; e de sua mulher D. Francisca Thomasia
do Sacramento Pereira Cabral.
FILHOS
Ordem de Christo : casou com D. Maria Adelaide de Sousa Ferreira Pinlo Villar, s u a
prima em 1.° grau, que nasc. a 25 de Março do 1846, e in. a 27 de J u l h o de 1 8 6 8 .
(V. adiante.)
FILHOS
I 1.° ANTONIO — Nasc. a 24 de Março do 1 8 6 0 .
ARNALDO.
2 . ° A R N A L D O ADOLPHO.—Nasc. a 12 de Março de 1 8 6 1 .
3.° A N T O N I O A L V E S . — N a s c . a 14 dc N o v e m b r o de 1839 ; Fidalgo da Casa Real : casou com
D. P a u l i n a Francisca Ferreira da Veiga, que nasc. em Macau, filha de J o a q u i m José
Ferreira da Veiga, n a t u r a l da cidade de Braga, proprietário e capitali-ta, e de s u a
segunda mulher D. Joanna Ulmam Veiga. — Com geração.
NB. Não obstante h a v e r - l h e escripto e feito entregar u m a carta, p a r a saber os nomes e
edades dc seus filhos, não nos deu resposta.
4." D. J U L I A P E R E I R A . — Nasc. a 1 de O u t u b r o de 1 8 4 1 , 2 Duqueza, 2 . Marqueza, e 2 .
a A 3
SEUS PAES
FILHOS
1.°
2.°
D. MARIA LEOPOLDINA.
RICARDO DE LACERDA. —— NNasc.
a s c . aa 221 dd 'eA bJ ar inle i rde
o de 1848,
1850.
3.° CHRISTIANO UE SOUSA.—Nasc a 1 3 d e Maio d e 1 8 6 4 .
4.» ANTONIO A L V E S . — Actual Conde d e B o l h ã o : casou com D . Francisca Fausta do Valle
P e r e i r a C a b r r J , actual Condessa. — Com geração. (V. acima.)
5." J O S É D E S O U S A . — Fallecido. Foi do C o n s e l h o d E I - R e i D . P e d t o v ; A b b a d e d a freguezia
SEUS AVÓS
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CONDE, EM SUA V I D A — Decreto d e 9 de Maio de 1 8 5 5 .
BARÍO, EM SUA V I D A — Decreto de 1 4 d'Agosto d e 1 8 5 1 .
BOMFIM (CONDE). — José Lucio Travassos Valdez, 3.° Conde de Bomfim, era
verificação de vida concedida no referido titulo a seu Pae, o 2.° Conde, por Decreto de
29 de Dezembro de 1870, e em consideração dos importantes serviços praticados em
Africa durante o periodo que ali serviu como militar o mencionado 3." Conde; Capitão de
Cavallaria do Exercito; habilitado com os cursos da arma de Cavallaria, e do Collegio
militar. Nasc. a 10 de Setembro de 1841, e casou a 13 de Setembro de 1873, com D. Luiza
Angelina Pereira de Mello, que nasc, a 15 d'Abril de 1854, 2. filha dos 1." Viscondes do a
2,O D. EUGENIA.—Nasc. a 3 d A g o s t o de 1 8 7 5 .
3.° JOSÉ FRANCISCO. — Nasc. a 2 6 d'Agosto de 1 8 7 7 .
S E U S P A E S E A V Ó S
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — 4 d'Abril dç 1848. - (D. M a r i a II.)
RENOVADO N O 3 . ° C O N D E — Decreto de 29 de Dezembro de 1870.
BOMFIM (CONDE).—José Bento Travassos Valdez, 2.° Conde do Bomfim, em sua vida;
Par do Reino, por successão a seu Pae o 1.° Conde do mesmo titulo (Par do Reino por
e
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E I'GRANDES DE PORTUGAL
II M
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Carla Regia de 3 de Maio de 1842), de que prestou juramento e tomou posse, em sessão
da respectiva Camara, de 3 de Maio de 1872; Cavalleiro da muito Antiga e Nobre Ordem
da Tor re Espada, do Valor, Lealdade e Mérito; General de Brigada reformado: nasc.
em Elvas a 12 de Julho de 1814, e casou em Lisboa a 1 de Julho de 1840, com D. Eugenia
Maria Alves, que nasc. em Lisboa a 24 de Setembro de 1814, fdha de José Joaquim Alves,
Vice-Almirante reformado; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar; Commendador
da Ordem Militar de S. Bento d'Aviz; condecorado com a Medalha por duas Campanhas
da Guerra Peninsular; Cavalleiro da distincta Ordem de Carlos IH de Ilespanha; e de sua
mulher D. Nicolêta Catharina Guardia Navarra. .
F I I H O S
de C a v a l l a r i a do E x e r c i t o .
1 1 . ° D. V I R G Í N I A M A R I A . — Nasc. a 2 3 d ' O u t u b r o de 1 8 5 7 .
S E U S P A E S
José Lucio Travassos Valdez, 1.° Conde e 1.° Barão do Bomfim, em sua vida; Par do
Reino por Carta Regia de 3 de Maio de 1842, de que prestou juramento e tomou posse
na Camara dos dignos Pares, em Sessão de 11 de Julho do mesmo anno; Presidente do
Conselho de Ministros; Ministro e Secretario de Estado, que serviu nos Ministérios da Guerra
e da Marinha e Ultramar; Senador na Legislatura de 1839 e de 1840; eleito por vários
círculos do continente do Reino, e pelo de Goa em 1839; Deputado da Nação ao Congresso
Constituinte em 1837, pelo Districlo de Leiria; Gran-Cruz da Ordem Militar de S. Bento
d'Aviz; Commendador da muito Antiga e nobre Ordem da Torre Espada, do Valor, Leal-
dade e Mérito; Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa;
condecorado com a Medalha de Commando pelas batalhas d'Orthes e de Toulouse; e com
a Medalha de Ouro n.° 1, por 6 Campanhas da Guerra Peninsular; Gran-Cruz das Ordens
de Leopoldo da Bélgica, do Leão Neerlandez, dos Paizes Baixos, e da distincta Ordem
de Carlos in de Ilespanha; condecorado por S. M. Britannica com a Medalha de distineção
pela batalha de Salamanca (22 de Julho de IS 12), e por S. M. Catholica com igual
Medalha, pela batalha de Albuhera (16 de Maio de 1811); Tenente-General do Exercito ;
Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar; foi Governador e Capitão-General da Ilha
da Madeira, em 1827-28.
Desembarcou com o Exercito Libertador na Praia do Mindelo, como Capitão de uma
Companhia do Batalhão de Officiaes, chamado Batalhão Sagrado; passou no Porto a
Ajudante-General de S. M. I. o Duque de Bragança, Regente em nome da Rainha
34
bet
290 FAMÍLIAS TITULARES
Pombal, e administrador dos Morgados de Nossa Senhora das Neves e do Marco, e das
Capellas dos Anjos e do Mosquete, sitas no mesmo concelho; Desembargador aposentado
da Casa da Supplicacão, que nasc, em Pombal a 12 de Maio de 1753, e m. em Condeixa
a 30 de Janeiro de 1829; e de sua mulher D. Maria Joanna Travassos da Silveira, que
nasc. em Elvas a 18 de Junho de 1767, e m. em Pombal a 23 de Fevereiro de 1824.
Á Condessa e a sua filha D. Maria da Gloria Travassos Valdez, foi concedida a pensão
de 600$000 réis annuaes, em remuneração dos serviços de seu marido e Pae (Carta de
Lei de 18 de Setembro de 1866).
F I L H O S
FILHOS
1.° ADRIANO T R A V A S S O S . — Nasc. em E l v a s a 20 de Março de 1 8 5 2 ; Alfere»
graduado de I n f a n t e r i a do Exercito.
iîes
iîEsEGRANDES DE PORTUGAL 291
José Bento Travassos da Silveira Araujo, Cavalleiro da Ordem de Christo, o qual teve
mercê, em 1826, do Officio de Escrivão da Mesa da Consciência e Ordens, que não chegara
a exercer; abastado proprietário em Elvas. Nasc. em Elvas a 4 de Março de 1758, e m.
a 12 de Maio de 1838, havendo casado a 26 de Dezembro de 1779, com D. Antonia Euphrasia
de Sousa Godinho Valdez, sua prima, que nasc. em Pombal a 18 de Dezembro de 1751,
e m. em Elvas em Maio de 1830, filha de Luiz Godinho Leilão, Familiar do Santo Officio
(Carta de 29 de Maio de 1756); 13.° Sr. do Prazo da Quinta de Flandes, dos Morgados
de Nossa Senhora das Neves e do Marco, e das Capellas dos Anjos e do Mosqueie, tudo
sito em Pombal; Desembargador da Casa da Supplicação; e de sua mulher D. Jeronyma
Thereza Forjaz Vahia de Sá Valdez.
rimos
1." Luiz G O D I N H O . — Nasc. em E l v a s a 1 7 d ' O u t u b r o de 1 7 8 1 , e m. em Lisboa a 1 1 de
Fevereiro de 1 8 6 1 .
2 . ° F R A N C I S C O M A X I M I L I A N O . — N a s c . cm Elvas a 20 de Fevereiro do 1783, e m. em Lisboa
a 4 de Janeiro de 1 8 2 2 . F o i condecorado com a Cruz de O u r o n.° 1, p o r 4 C a m p a -
n h a s da G u e r r a P e n i n s u l a r ; Coronel de Cavallaria n . ° 4.
3 . ° A N T O N I O D E S O U S A . — Nasc. em Elvas a 16 de Março de 1784, o m. em Lisboa a 6 de
Abril de 1 8 3 8 . Foi Cavalleiro da Ordem Militar de S. Bento d ' A v i z ; c o n d e c o r a d o com
a Cruz de Ouro n . ° 1, p o r 6 Campanhas da Guerra P e n i n s u l a r ; Marechal de C a m p o
r e f o r m a d o do Exercito : casou em J u l h o de 1 8 2 6 , com D. Gertrudes Amalia Esteves
Freire, que nasc. em Lisboa a 3 do Maio de 1 7 7 8 , e m. c m Lisboa a 2 6 de Maio
de 1 8 1 5 , filha de J o ã o Esteves, e de sua m u l h e r D. L e o n a r d a Freire. — Sem geração.
4 . 0 J O S É LUCIO.' Nasc. em E l v a s a 2 3 de F e v e r e i r o de 1 7 8 7 , e m . em Lisboa a 10 de J u l h o
de 1 8 6 0 . Foi o 1.° C o n d e de Bomlim ; P a r do Beino ; Presidente do Conselho de
Ministros; Ministro e Secretario d'Estado H o n o r á r i o ; Gran-Cruz da O r d e m Militar de
S. B e n t o ' d ' A v i z : casou c o m D. J e r o n y m a Emilia Godinho Valdez, sua p r i m a . — Com,
geração. (V. acima.)
5 o JOAQUIM TRAVASSOS. — Nasc. e m Elvas a 2 3 de Julho de 1 7 8 9 , e m. cm Elvas a 12 de
Abril de 1 8 5 2 ; h a v e n d o casado a 2 5 de Maio de 1816, com D. Maria do C a r m o
Godinho V a l d e z , sua p r i m a em 1.° g r a u , que nasc. em Pombal a 18 de Maio
do 1794, e m. em E l v a s a 21 de Janeiro de 1 8 6 2 , 3 . filha de José Ricardo G o d i n h o
a
2 0 D MARIA DO CARMO.—Nasc. a 1 7 de D e z e m b r o de 1 8 1 8 .
3.o MANUEL DE MOURA. - Nasc. a 2 7 de Julho de 1 8 2 1 , e m. a 1 5 de D e z e m b r o
de 1863. S u c c e d e u no Morgado da C a r a p i n h e i r a , e foi Cavalleiro d a
Ordem Militar de S. Bento d'Aviz ; Capitão do Cavallaria do Exercito :
casou a 19 de Fevereiro de 1860, com D. Luciana Maria d Oliveira
Croft, que nasc. a 28 d'Agoslo de 1839, filha dos l . " Viscondes d a s
ANTHERO.
B I S A V Ó S < J § >
o
iîes
iîEsEGRANDES DE PORTUGAL 293
em Junho de 1772. Casou em segundas núpcias em Abril de 1737, com D. Vicencia Eugenia
Travassos da Silveira, que nasc. em Elvas a 5 d'Abril de 1738, e m. em Lisboa a 7 de
Janeiro de 1808, íilha de Manuel Travassos da Costa, Officiai da Yedoria do Exercito,
proprietário do Officio de Escrivão da Camara Municipal d'Elvas, e depois Vereador da
mesma Camara; e de sua mulher D. Maria Joaquina de Rastos.
FILHOS
T E R C E I R O S A V Ó S
T I L H O
ANTONIO F E R N A N D E S . — Nasc. em 1691, e m . em 1 7 , tendo casado a l i de N o v e m b r o
d e 1701, c o m D . M a r i a D o m i n g a s . — Com geração. ( V . acima.)
NB. Ignoro se foi o primogénito, e se tiveram mais descendencia.
CREAÇÃO DO TITULO
BARXO — D e c r e t o de 17 de Setembro de 1835.
CONDE — D e c r e t o de 4 d'Abril de 1 8 3 8 .
O bisavô p a t e r n o do 1.° Conde de Jíomfim foi Manuel Travassos da Costa, neto d ' o u t r o do mesmo
n o m e , Cavalleiro d a Ordem de Christo ; Capitão de Cavallos no Alemtejo, onde se distinguiu n a guerra da
acclamação de 1640, descendente dos Travassos, família n o b r e do Tentúgal.
Pelo lado materno descende esta família de Gaspar de Sousa (filho segundo de Gonçalo Corrêa de Sá
e de D. F i l i p p a de Sousa), achando-se assim alliada com differentes famílias titulares. Entre seus Avós contam-se
os Tliesoureiros-móres do Reino, Bento Teixeira Feio, e Luiz de Sousa Valdez, o Capitão-mór dc P o m b a l ,
Vicente Godinho Leitão (Pae do Desembargador Luiz Godinho Leitão), e o Capitão Antonio Godinho Leitão,
que se distinguiu nas guerras da acclamação, e do B r a z i l ; parece q u e p e r t e n c ê r a t a m b é m a esta familia o
celebre Beato Antonio (Antonio da Conceição Borges Leitão, que. nasc. em P o m b a l a 12 de Maio de 1 5 2 2 ,
e m. em S. B e n t o de Xabregas, convento q u e reedificou com esmolas em 16 de Maio de 1602), Sr. do P r a z o
da Quinta de Flandes, no concelho de P o m b a l (Prazo da Ordem de Christo, feito em 5 de Julho de 1 4 3 7
a Gonçalo d a Fonseca, Fidalgo Escudeiro d a Casa do Infante D. Henrique), e de que é actualmente possui-
d o r a a sua p a r e n t a D. Maria da P i e d a d e Godinho Valdez.
SEUS PAES
SEUS AVÓS
CREAÇÃO DO T I T U L O
& Q 9 9 0 &
lhães Collaco Moniz Vellasques Sarmento, que nasc a 1 d Abal de 1847, e m. a 11 fle
s
Dezembro de 1867, 1.» filha dos 1 - Viscondes de Condeixa. Passou a segundas núpcias
e
ii m
E I'GRANDES DE PORTUGAL
II M
297
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
VISCONDE, EM SUA VIDA — Dccrelo d e 12 d e J u n h o d e 1852.—(D. Maria II.)
RENOVADO NO 2.° VISCONDE — D e c r e t o d e 1 0 e Carla d e 1 4 d e Março d e 1 8 6 4 . — (D. L u i z I . — Regist.
no Arch. da T. do T., Mercês de IJ. Luis I, Liv. 7 ,fl.2 2 6 .
SEUS PAES
BORRALHA ( V I S C O N D E S S A ) . — D. Ignez de Véra Giraldes de Mello Sampaio e Bourbon,
1." Viscondessa da Borralha, pelo seu casamento; l . filha de Fernando Aífonso Giraldes a
S E U S A V Ó S
Gonçalo Caldeira Leitão de Albuquerque Cardoso Brito Moniz, Moço Fidalgo com
exercício'na Casa Real, com dispensa-de maioridade (Alvará de 15 de Maio e 2-1 de
Junho de 1855); do Conselho da Rainha D. Maria n; Prefeito da província da Reira
Baixa em 1835: casou com D. Josepha Margarida Pinto de Macedo Mascarenhas, filha
de José Pinto de Macedo e Mascarenhas d'Abreu Castello Branco, e de sua mulher D. Anna
Rita Saraiva d'Almeida, natural da freguezia da Varzea, Rispado de Coimbra, successora
da Casa e Quinta da Borralha.
NB Apezar de havermos escriplo cartas aos filhos ainda vivos, d'este senhor, o a u m seu neto, p a r a
nos indicarem as datas de nascimento, casamento, e obito de seus Paes e Avós, n ã o n o s d e r a m resposta 1
F I L H O S
B I S A V Ó S
lambem d'um vinculo instituído na villa da Covilhã por Belchior da Costa, por testamento
feito a 30 de Março de 1674; outro instituído por seu Avô Pedro Caldeira de Brito, por testa-
mento feito a 5 de Junho de 1728; finalmente outro por sua Avó Joanna Maria da Costa Manso,
mulher de seu Avô Pedro Caldeira de Brito, na villa da Certã, por testamento feito a 30
de Dezembro de 1705, ficando todos estes insignificantes vínculos annexados ao ultimo
acima mencionado, conforme a Provisão de 26 de Setembro de 1775. Nasc. a 22 de
Novembro de 1749, e casou a 5 de Dezembro de 1768, com D. Ignez Caetana de Moraes
Sarmento c Andrade, natural da freguezia de S. Vicente da Beira, que nasc. a 22 de
Fevereiro de 1737; filha herdeira e successora de Manuel Caetano de Moraes Sarmento e
Andrade, Familiar do Santo Officio da Inquisição de Lisboa; Capitão-mór da villa de
S. Vicente da Beira, e de sua mulher D. Maria Thereza da Trindade Moraes e Andrade,
natural da villa de Monsanto.
Manuel Caetano foi primeiro administrador do vinculo instituído por seu único irmão
João Cardoso de Azevedo (casado que foi com D. Brites Maria d'Andrade Coutinho, de
quem não houve geração); Cavalleiro professo na Ordem de Christo; Desembargador
Ordinário da Casa da Supplicação, em 1771; que servira na dos Aggravos da Relação do
Porto em 1768; e na mesma qualidade na Relação do Rio de Janeiro em 1752; chamando
para administrador por testamento aberto, feito em 1765 e approvado em Março de 1768, ao
dito seu irmão, e depois a]sua sobrinha D. Ignez Caetana e seus descendentes; ficando
este vinculo, cujo fundo era de 24:9578000 réis, considerado como dotal, causa dotis, para
ella haver de casar com o sobredito Francisco Leitão de Brito Moniz, como consta da
escriptura celebrada em Setembro de 1768, vindo depois a ser confirmada a instituição
do mesmo vinculo por Provisão de 13 de Setembro de 1782 (Arch. da T. do T., Chanc.
de D. Maria I, Liv. 20, fl. 150 v.); Sr. de outros mais vínculos que também lhe
9
vieram por seus ascendentes, a saber: um vinculo instituído por seu bisavô Manuel Tra-
vassos de Moraes, em 11 de Agosto de 1697; outro por seu Avô João d'Andrade Moraes
e Pina, Capitão-mór que fôra de S. Vicente da Beira, e por sua mulher D. Ignez Pereira
Cardoso, natural de Castello Branco; outro pelo Padre Manuel Esteves; outro pelo Padre
Sebastião d'Azevedo; outro por D. Maria de Pina; outro por Francisco Jacques de Lima; os
quaes vínculos foram todos unidos ao vinculo principal, instituído por Manuel Travassos
de Moraes, conforme a Provisão de 7 de Fevereiro de 1776.
F I L H O S
geração. ( V . acima.)
2.° D . ANNA CALDEIRA.
T E R C E I R O S AVÓS
Gonçalo Rodrigues Caldeira Leitão de Brito Moniz, natural da villa da Certã; Cavalleiro
da Ordem de Christo (pela transferencia da mercê do habito da mesma Ordem, feita a
346 Bet
346 FAMÍLIAS TITULARES
seu filho José de Brito Caldeira em 1750); Sr. do vinculo instiluido por seus Avos, Paulo
Caldeira de Brito e sua mulher Maria d'Andrade, por testamento feito em 30 de Março de
1674; a qual lambem era Sr." do vinculo instituído na villa da Covilhã por Belchior da
Costa, e de outros vínculos de seus ascendentes, de que acima se referem os nomes e
datas das instituições; Capitão-mór da villa de Pedrogão Grande, que nasc. a 28 de Maio
de 1697, e casou em primeiras núpcias com D. Chrysosloma Clara da Motla e Mendonça de
Andrade, Sr. de vários vínculos que lhe vieram por sua Mãe, filha única herdeira de Gaspar
a
Godinho'da Motta, e de sua mulher D. Anna de Mendonça e Andrade Freire, da qual não
houve geração. . .
Passou a segundas núpcias em 17 de Julho de 1741, com D. Mana Thcreza Freire
d' Albuquerque Maldonado, natural do logar do Telhado, termo da villa do Fundão, que
nasc. a 29 de Dezembro de 1714, filha de Sebastião Freire d'Albuquerque, natural da villa
da Covilhã, e de sua mulher D. Calharina de Azevedo Ricacho, natural da villa de Idanha
a Nova, filha de Domingos Giraldes Ricacho, e de sua mulher D. Isabel d'Azevedo Sara-
fana, ambos naluraes de Idanha a Nova.
F I L H O S ZDO 1.° I I V C ^ T I R I I M O I s r i O
1 O D A N N A J O A Q U I N A . — Nasc. a 1 3 d'Agosto de 1721 ; h e r d o u a Casa e vínculos de que era
' Administradora sua Mãe D. Anna de Mendonça Andrade Freire ; casou com Luiz Ribeiro
de Souto Maior e Vasconccllos, Moço Fidalgo com exercício n a Casa R e a l ; filho primo-
génito de Manuel Pinheiro d e Souto Maior Vasconcellos e Almeida, Sr. do Morgado d e
Santa Eulalia, em Agueda.
QUARTOS AVÓS
Pedro Caldeira Leilão de Brito, natural da villa de Pedrogão Grande; primeiro
Administrador do vinculo instituído por seus Paes, Paulo Caldeira de Brito e sua mulher
D. Maria de Andrade Leilão e Vide, em 30 de Marco de 1674; Sr. de outros vínculos que
lhe vieram por seus ascendentes: casou com I). Joanna Maria da Costa Manso, sua prima
em 4.° grau. que nasc. na villa de Pedrogão Grande, filha de Luiz Moniz do Soveral, e
de sua mulher D. Calharina Moniz da Costa Manso, natural da villa da Cerlã.
Instituiu Morgado de seus bens, por testamento feito a 5 de Junho de 1728; e a
referida D. Joanna Maria da Costa Manso, instituiu na villa da Cerlã outro vinculo,
por testamento feito a 30 de Dezembro de 1705, em favor de seu filho Gonçalo, com
encargo de metter suas irmãs freiras.
I F I L H O S
3.° D. ROSA.
C R E A Ç Ã O DO TITULO
S E U S P A E S
Manuel José Botelho de Arruda Coutinho e Gusmão, natural de Villa Franca do Campo;
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alvará dc 20 de Outubro de '1845), por successão a seus
maiores; Administrador de vários vínculos situados na Ilha de S. Miguel, instituídos por
seus ascendentes, havendo feito abolir por Provisão do Tribunal do Desembargo do Paço,
de 7 de Novembro de 1798, o vinculo instituído pelo Capitão João de Mello Arruda, por
testamento feito a 2 de Setembro de 1675; por Provisão de 22 d'Agosto de 1804, a Capella
instituída pelo Padre Francisco Antonio de Macedo, em Outubro de 1762; e por Provisão
dc 26 de Novembro de 1805, o vinculo instituído por Manuel Favela da Costa, e sua mulher
D. Violante Mendes, em 10 de Dezembro de 1547; Coronel do Regimento de Milícias de Villa
Franca do Campo: casou a 22 de Outubro de 1804, com D. Josepha Victoria Pereira de
Lacerda Soares de Albergaria, filha de Antonio Soares de Sousa Ferreira Borges, e de sua
mulher D. Josepha Ignacia de Bettencourt.
1 A i s i m se declara no Brazão passado a Diogo Leitão, da Certa, em 15 de Junho de 1535.
bet
302 FAMÍLIAS TITULARES
FILHO
NUNO GONÇALVES.— Actual 1 . " Visconde de liolelho •, Fidalgo Cavallciro da Casa Real, que
succedeu nos diilerentcs vínculos d a Casa de seu Pae, todos situados na ilha de S. Mi-
guel : casou com D. líosa Gusmão. — Com geração. (V. acima.)
NB. Ignoro se houve mais desccndencia.
sia s AVÓS
José Rento Botelho tle Arruda Coutinho c Gusmão, natural da ilha de S. Miguel;
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (.Alvará de 4 de Agosto de ,779), por successão a seus
maiores; Administrador de vários vínculos e Capellas, instituídos na ilha de S. Miguel por
seus ascendentes; Capitão-mór de Ordenanças, e depois Coronel do Regimento de Milícias
de Villa Franca do Campo: nasc. a 28 de Dezembro de 1755, e casou a 9 de Junho
de 1783, com D. Thereza Claudina Rotelho, sua prima.
FILHO
MANUEL J O S É . — Succedeu nos vínculos d a Casa de seu P a e ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real;
Manuel José Botelho de Arruda Coutinho o Gusmão, natural de Villa Franca do Campo;
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alvará de 50 de Maio de 1777), por successão a seus
maiores; Administrador de vários vínculos e Capellas, instituídos por seus ascendentes na
ilha de S. Miguel; Sargento-mór de Ordenanças de Villa Franca do Campo: casou com
D. Anna Josepha do Amaral e Vasconcellos.
FILHOS
prietário.
NB. Ignoro se teve geração.
T E R C E I R O S AVÓS
João Rento de Arruda, natural da ilha de S. Miguel; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real
(Alvará de 9 de Agosto de 1707); Capitão-mór cFOrdenanças de Villa Franca do Campo ;
Administrador de vários vínculos instituídos na ilha de S. Miguel por seus ascendentes.
Foi casado com D. F... FILHO
q u a r t o s A V Ó S
NB. Apezar de diligenciarmos completar as nossas informações acerca da genealogia d'esta família,
tanto n a Unha de varon.a, como n a collaleral, não nos foi isso possível. Se com o tempo houvermos escla-
recimentos mais explícitos, serão publicados n o Supplemento.
C R E A Ç Ã O DO TITULO
SETTS PAES
Manuel Antonio Vaz de Sampaio, Sr. da Casa da Rouca cm Mirandella, que nasc a
10 de Marco de 1780, e m. a 11 d'Outubro de 1822, Capitão do Regimeno de Milícias de
Bragança;'casou com D. Francisca Thereza d'Assumpção Marques de Castro, Sr." do
vinculo'denominado Santo Chrislo de Sonim, instituído em 1583 pelo Licenciado Antonio
Marques de Paiva, que foi Abbade da freguezia de Sonim, comarca de Valle Passos; filha
de João Luiz Alvares Teixeira d'Andrade, Familiar do Santo Officio, e de sua mulher
D. Luiza Marques de Castro, a qual foi Sr. do referido Morgado de Sonim, e instituio
0
F I L H O S
Exercito, e proprietário.
NB. Ignoro se tem geração.
2.° ANTONIO JOAQUIM.
4.° JACINTO J O S É . — A c t u a l Visconde, e Sr. da h e r d a d e dos Bouzões, que lhe legou seu tio
J o a q u i m José da P a l m a , Sr. da referida h e r d a d e . (V. adiante.)
I>.° MATHIAS JOSÉ, \
NG. A p e z a r das repetidas instancias que fizemos ao Sr. Visconde, não p o d é m o s obter outras
informações, acerca de sua fainilia e ascendentes.
S E U S A V Ó S
1.° D. ANNA JOAQUINA.—Casou com Manuel José Gomes da P a l m a , seu parente, Capitão de
O r d e n a n ç a s da Cidade de Tayira, e p r o p r i e t á r i o .
NB. Ignoro se tiveram geração.
2 . ° J O S É J O A Q U I M . — P r o p r i e t á r i o ; casou com D. Thereza Isabel Cfirvo, d a qual h o u v e geração.
(V. acima.J
3.° JOAQUIM J O S É . — C o m m e n d a d o r da Ordem de Christo, proprietário, q u e m. a 5 de Fevereiro
Olaia, em Paços de Sousa e Quinta de Villa Maior, em Santa Marinha de Fornos ; da Ribeira,
de Villa Cahis ; de Yerdeiros, na freguezia de Sampaio da Porlella, termo de Penafiel ; e
de outros vínculos, bem como da Casa da Aldeia de Cima d'Abragào, por legado de sua tia
1). Margarida Caelana Guedes de Vasconcellos Mourão. Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por
successão a seus maiores (Alvará de 24 de Julho de 1868). Nasc. a 21 d'Outubro de 1841,
e casou a 18 d'Outubro de 1866, com 1). Maria Henriqueta Torres de Castro Portugal da
Silveira, que nasc. a 4 de Setembro de 1841, lillia de Columbano Pinto Ribeiro de Castro
Portugal, Fidalgo da Casa Imperial do Rrazil ; antigo Officiai de Arlilheria do exercito
brazileiro ; condecorado com a Estrella de Ouro, pela guerra de Montevideu ; e de sua
mulher, 1). Efigênia Amalia de Moura Torres, Sr." e herdeira das Casals de Villa Cova de
Carros, no concelho de Paredes, e da de Rio de Moinhos, no concelho de Penafiel. — De
presente sem geração.
S E U S P A E S
Rodrigo Monteiro Corrêa de Vasconcellos Guedes Mourão, natural da freguezia de
S. Pedro d'Abragào, concelho de Penafiel ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão
a seus maiores \Alvará de S de Janeiro de >1824); antigo Juiz de Fóra da comarca de
Villa Real, com Predicamento de 1.° Ranço; Bacharel formado em Leis; o qual linha
supervivencia (de 2." vida) no Senhorio do concelho de Porto-Carreiro, e na Alcaidaria-mór
do Castello de Celorico de Baslo, em cumprimento das Mercês regias, que constam das
Carias de 19 d'Abril de 1814, c 12 d'Abril de 1825. Nasc. a 25 d'Abril de 1800, e m. a
8 de Fevereiro de 1861, havendo casado em Fevereiro de 1836, com D. Maria Isabel
Cardoso Coelho Nobre, que nasc, a 23 de Março de 1813, e m. a 18 de Maio de 1874;
Sr.", por successão a seus Paes, dos Morgados de Grijó de Paiva, e da Molla, em Campo
d'Ourique; filha de José Xavier Coelho Cardoso Nobre, Cavalleiro professo na Ordem de
Chrislo ; Desembargador Extravagante da Relação e Casa do Porto ; Sr. do Morgado da
Molla, em Campo d'Ourique ; e de sua mulher e prima, D. Isabel Narcisa Fortes Nobre,
Sr. , por successão, do Morgado de Grijó de Paiva.
a
F I L H O S
1.° D. — Nasc. a 4 de Dezembro de 1837, e casou a 2 7 de Fevereiro de 1 8 6 5 ,
ISABEL A D E L A I D E .
com Manuel José de Madureira, que nasc. a 30 de Julho de 1816, Sr. da Casa da
Cualva, em Villa Boa do Bispo, concelho de Marco de Canavezes, filho de Antonio José
de Madureira, Sr. da referida Casa ; e de sua mulher D. Antónia Candida de Sousa
Gusmão.
FILHOS
Havidos antes do matrimonio com a Sr. D. Maria Isabel Cardoso Ccelho Nobre.
s
NB. Ignoro se alj:um, ou todos, f o r a m reconhecidos por disposição testamentaria, ou por decla-
ração aulhentica nos lermos das leis, celebrada p e r a n t e Notário publico.
S E U S A V Ó S
José Monteiro Guedes de Vasconcellos Mourão, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por
saccessão a seus maiores (Alvará de >15 d'Abril de 1769); Sr. das Casas de Bovieiro,
em Abragão; de Santa Olaia, em Paços de Sousa e Quinta de Villa Maior, em Santa
Marinha de Fornos; e da Casa da Ribeira em Villa Cahis; e pelo seu casamento, da Quinta
e Casa de Verdeiros, na freguezia de Sampaio da Porlella, termo da cidade de Penaliel ;
Sr. Donatario, em duas vidas, do antigo concelho de Porto-Carreiro, e da Alcaidaria-mór
(também em duas vidas); do Castello de Celorico de Rasto, com os Mordomados e mais
pertenças que lhe estavam annexas; isto em recompensa dos serviços de seu tio, o Doutor
Fernando Pires Mourão, que fôra Desembargador do Paço ; Lente de Prima da Faculdade
de Leis; Desembargador dos Aggravos da Casa da Supplicação, e antes, da Relação e Casa
do Porto; Cavalleiro professo na Ordem de Christo; Presbytero do habito de S. Pedro; e
bem assim pelos serviços militares do proprio agraciado, o que tudo consta do Decreto e
Carta de Mercê de 19 d'Abril de 1814; Cavalleiro da Ordem militar de S. Bento cPAviz;
Sargcnlo-mór aggregado ao Regimento de Cavallaria n.° 9, e Tenente-Coronel reformado
de Cavallaria do Exercito, que m. a 17 de Maio de 1833, e foi casado com D. Antónia
Quinlina Corrêa, que m. a 13 d"'Abril de 1850, herdeira da Casa e Quinta de Verdeiros,
na freguezia de Sampaio da Portella, termo de Penaliel; filha natural, legitimada, e herdeira
universal de Antonio Corrêa Nunes, Sr. da referida Quinta e Casa; Cavalleiro da Ordem
de Christo; Racharei formado em Cânones; Familiar do Santo Ofíicio, que a houve de
1). Anna Euphrasia, mulher solteira e livre.
F I L H O S
1 0 . ° 1 ) . ANNA.
12.° D . ANTÓNIA.
13." BERNARDINO. ,
BISAVÓS
José Monteiro dc Yasconcellos Mourão, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por successão
a seus maiores (Alvará de 25 d'Outubro de 17.',6): Sr. das Casas de Bovieiro em Abragao ;
de Santa Olaia, cm Paco dc Sousa; da Quinta de Villa Maior, em Santa Marinha dc Fornos;
c pelo seu casamento,'da Casa da Ribeira, de Villa Cahis; Cavalleiro da Ordem de Chrislo;
Bacharel formado em Leis, que casou com 1). Clara Joanna Guedes de Carvalho, Sr. da a
predita Casa, como herdeira de seu irmão, José Guedes de Carvalho, fallccido sem geraçao,
Sr d'esla Casa, e ambos filhos legítimos de Gaslão Pinheiro da Silva, Sr. da mesma Casa,
e de sua mulher c prima, D. Margarida Gaetana Guedes dc Carvalho Coutinho, da Casa de
Avellèda em Penafiel, irmã de Gonçalo dc Mevrelles Guedes de Carvalho, que herdara este
Morgado, e a Casa de Parada de Thodca, de sua Mãe D. Marianna de Meyrellcs Freire de
Barbosa, a qual foi casada com Manuel Guedes de Carvalho, Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real; filho segundo. (V. Bcduido.)
F I L H O S
1.» JOSÉ MONTEIRO. - SucccJeu nas Casas de seus P a e s ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, que
leve mercê d o Senhorio do antigo concelho de Porto-Carrciro, e da Alcaidaria-mór do
Castello de Celorico de Basto, como acima se d e c l a r a ; Cavalleiro d a Ordem mililar d e
S. Bento il'Aviz ; Tenente-Coroncl reformado de Cavallaria do Exercito : casou com
D. Antónia Quintina Corrêa, herdeira da Casa o Quinta dc Verdeiros. — Com geração.
(V. acima.)
2.° FRANCISCO J O S É . — Nasc. a 18 de Janeiro de 1765, o m . a 29 (1'Outubro de 1 8 3 4 ; Fidalgo
da Casa R e a l ; Cavalleiro d a Ordem de Chrislo; condecorado com o distinetivo d a
Granada de Ouro, pela Campanha d o Roussillon, auctorisada por Decreto de 17 de
Dezembro d e 1 7 9 5 ; Major Reformado de Infanteria do E x e r c i t o ; Sr. da Casa da aldeia
de Cima d e Abragão, pelo s e u casamento a 1 9 d e Janeiro de 1801, com D . Maria
José de M-yrelles Brito, Sr.» d a mesma Casa, que nasc. a 26 de Dezembro de 1777, c
m. a 26 de Junho d e 1854.
FILHO ÚNICO
5.° D . JOAQUINA, F F n
a e c e r a m todas no estado de solteiras.
6.° D . CLARA. Í
7.° D . ANNA. )
T E R C E I R O S AVÓS
Jeronymo Monteiro de Vasconcellos e Azevedo, Sr. da Casa de Bovieiro, em Abragão,
e da Quinta de Villa Maior, na freguezia de Santa Marinha de Fornos, no concelho dc
iîes
iîEsEGRANDES DE PORTUGAL 309
Q U A R T O S A V Ó S
José Rebollo d'AImeida c Azevedo, Sr. das Casas de Bovieiro, em Abragão; Santa
Olaia, em Paços de Sousa; e da Quinta de Villa Maior, cm Santa Marinha, e S. Nicolau de
Fornos, 110 concelho de Marco de Canavezes, pelo seu casamento com D. Maria de Castro
e Vasconceilos, Sr. da referida Quinta, como herdeira de seus Paes.
a
FILHO
C R E A Ç Ã O DO TITULO
BRAZAO de família, mas do que não achamos nolicia do nome da pessoa a q u e m fosso legalmente con-
ferido, quer na linha de varonia, quer na dos collatcraos d'esla familia.
Narnn Chano, de D. João I, Liv. II, fl. 187.-Hist. Geneolog., Tom. Ill das Prov.,
Por esta época foi ajustado o casamento do Infante D. Alfonso com D. Beatriz Pereira
" , Condestavel Dom Nuno Alvares Pereira, e de sua mulher D. Leonor d'Alvim'
nic a d o
cellos, principiando por confirmar Iodas as que elle anteriormente havia recebido de seu
Pae, e aquellas feilas ao Condestavel, e ora pertenciam á Casa do mesmo Infante; e ainda
110 seu curto reinado lhe fizera outras novas mercês, sendo a principal a declaração de
que as mercês e doações regias feilas á Casa do Sr. Dom Alfonso, em nenhum tempo
se entenderiam compréhendidas ou sujeitas á Lei Mental, constituindo assim um privilegio
e graça especial para as Casas de Barcellos e de Bragança, como se vê da Carta dalada
d'Obidos a 10 de Novembro de 1131 (Arch. Nac., Místicos, Liv. III, fl. 20.)
Por fallecimenlo de El-rei D. Duarte, a 9 de Setembro de 1438, succedeu na Coroa
seu filho D. Alfonso v ; durante o tempo da sua menoridade governou exclusivamente o
reino sua Mãe c tutora a Rainha D. Leonor, ate 5 d'Abril de 1385, e depois, por assento
das Cortes celebradas em Torres Novas, foi a regencia commeltida conjuntamente ao Infante
D. Pedro seu lio, sob a designação de Defensor por elle (Rei), do Reino e Senhorio, e de
novo confirmado e eleilo único Regente do Reino pelas Cortes de Lisboa, pondo-se assim
termo ás dissidências da Rainha D. Leonor, no tocante a esta matéria.
É, durante este periodo, que se encontram os primeiros diplomas passados nas datas
de 1442 e 1443, com a designação de Duque de Bragança ; a este seguiu-se o da doação
da Honra de Ovelha, por accordé dos povos, feita em Évora a 30 de Janeiro de 1444. (Arch.
Nation., Místicos, Liv. II, ft. 270 v.), o a mercê de todas as rendas e direitos que na
Villa de Bragança tinha e havia D. Duarte, seu primo.
Por Carla cie 4 de Junho de 1449 foi o Conde de Barcellos D. Affonso elevado á
alta dignidade de Duque de Bragança (V. Barcellos), de cuja terra já disfruetava as rendas
e direitos, tendo lambem mercê cîe juro e herdade da mesma villa, com seu castcllo c o
caslello de Outeiro de Miranda e Nouzellos, com todos os seus terrenos e Padroados,
direitos novos e anligos com toda a sua jurisdicção civil e crime, declarando-se que, falle-
cendo algum de seus descendentes sem filho, que venha a filha, c não havendo filho ou
filha que o haja o descendente que hi houver do dito Duque mais chegado. Lisboa, 28
de Junho de Uí9. (Arch. Nac., Misticos, Liv. II, fl. 211 v.)
Cabe aqui especialisar, que na concessão do titulo de Duque se observa uma clausula
mui especial, e é, que o successor da Casa de Bragança, logo que fallecer o Sr. d'ella,
sem tirar Carta ou outra alguma formalidade, se chame Duque ou Duqueza de Bragança,
por isso que na falia de varão legitimo succédé a femea filha do ultimo possuidor, verifi-
cando-se d'osle modo e permanentemente a dispensa do que dispoz a Lei Mental.
Também ao Duque de Bragança se concedeu a ilha do Corvo para lodos os seus
successores, como cousa sua propria e isenta do dizimo a Deus. Évora ; 20 de Janeiro de
1 4 5 3 . (Arch. Nac., Místicos III, fl. 69).
Mencionaremos por esla occasião um faclo hislorico, que não deixa de ter certa im-
portância relativa: — das propriedades da Casa de Bragança alienou o 3.° Duque Dom
Jayme as villas da Vidigueira c villa de Frades, por contracto de venda e escambo com
Dom Vasco da Gama, do Conselho de El-Rei D. Manoel i e Almirante das índias, dan-
do-lhe este pelas referidas villas com todas as suas rendas, direitos, jurisdicções e o Cas-
tello com o padroado da Egreja, 400:000 rcaes brancos em um padrão de juro que elle
Almirante linha assentados na Casa da Mina» e mais 400:000 cruzados de ouro de con-
tado, que logo deu ao Duque. Évora, 17 de Dezembro de 1519. (Arch. Nac., Liv. VII de
Guadiana, fl. 221 v.) Estas villas seguiriam lambem na descendencia de Dom Vasco da
Gama, fora da Lei Mental.
Seria prolixo continuar, nem é aqui logar para fazer a historia da Casa de Rragança já
principiada a escrever por Dom Antonio Caetano de Rem (Biblioth. Nac. de Lisboa,
31. S.), d'onde exlrahimos alguns apontamentos para esta noticia, findando como aquelle,
em que, tantos privilégios, mercês e prerogativas desde o Sr. D. João i successivamenle
iîes
iîEsEGRANDES D E PORTUGAL
313
novo vinculo, fundado pelo Duque D. Theodosio 11, constam da respectiva instituição feita por
Carla patente do Duque, datada de Villa Viçosa a 13 de Novembro de 1593, confirmada por
EI-Rei D. Filippe 11 em Carta datada de Madrid a 4 de Fevereiro de 1594 (Arch. Nac.,
Doações de D. Filippe IL, Liv. 7, fl. II). Ajuntaremos a este vinculo, ainda oulro for-
mado pela Sr." D. Calharina, e o Sereníssimo Duque D. Theodosio, em seus testamentos,
vinculando além dos bens que possuíam em Villa Fernando e outras terras do Alemtejo, o
collar que a Princesa D. Joanna lhe enviara por occasião do seu casamento, circumstancia
referida no Iransumplo do mesmo vinculo instituído cm Lisboa, a 1 d'Outubro de 1057,
nas notas do tabellião Theodoro da Costa de Sousa, confirmado por El-Rei D. Alfonso vr
a 21 d'Outubro de 1662 (Arch. Nac., Chanc. de D. Affonso VI, Liv. 6, fl. 117 v. e
seguintes).
Tinham os Duques de Bragança o tratamento de Excellencia, que lhe fora estabelecido
pelo Cardeal Rei D. Henrique, e de novo repetido por El-Rei D. Filippe 1, como se vê da
Carla de 12 de Junho de 1584 (Arch. Nac., Chanc. de D. Filippe I, Liv. 3, fl. 210 v.),
tratamento n'aquellas épocas mui elevado, pois que aos Beis d'este Reino se dava o tra-
tamento de Alteza, que conservaram alé á entrada dos Filippes em Portugal; e pela Lei de
16 de Setembro de 1597, ficou esle tratamento de Alteza, privativo dos Infantes e Infantas,
passando os Monarchas a usar o de Magestade, que EI-Rei D. Filippe 11 de Castella já na
entrevista de Guadalupe déra a El-Rei D. Sebastião, tratando-o por essa maneira, ficando
de todo estabelecido desde 26 d'Abril de 1583, em que o mencionado D. Filippe fora jurado
nas Cortes de Thomar como Rei de Porlugal, sob a denominação de D. Filippe 1.
Gosavam os filhos primogênitos dos nossos Reis, da denominação de Príncipes, desde
1433 ; porém El-Rei D. João iv, em Carta de 26 d'Outubro de 1645, determinou accres-
centar-lhe a designação do Brasil, somente em titulo, estatuindo também por essa occasião
os bens de palrimonio da Casa de Bragança, e ordenando que os successores da Coroa
d'ali em diante se denominassem Principes do Brazil e Duques de Bragança ; titulo e patri-
mônio, que por fallecimento de seu filho primogênito D. Theodosio, que fora o 9.° Duque
de Bragança, de novo se confirmou no successor e herdeiro do throno o Principe D. Affonso,
(vi) em Carta de 23 de Maio de 1654 (Arch. Nac., Chanc. de D. João IV, Liv 27 fl
Doe. n.° 21).
1 Estas relíquias extraviaram-se por occasião do terremoto de 1755 e incêndio que ee lhe seguiu.
BRA E GRANDES DE PORTUGAL
Esta designação foi alterada pela Carla de 17 de Dezembro de 1731, em que El-Rei
D. João Y determinou, que o primogênito successor do throno se denominasse Príncipe lleal,
conservando todavia os lilulos de Duque de Bragança e de Guimarães, Duques e Condes
de Barcellos, e outros mais privativos da Casa Real, que por isso se não conferem a outrem ;
o que ainda presentemente se observa.
Representa hoje a Casa de Bragança o seu actual e legitimo herdeiro e possuidor,
Sua Alteza Sereníssima o Sr. D. Carlos, Fernando, Luiz, Maria, Victor, Miguel, Rafael',
Gabriel, Gonzaga, Xavier, Francisco d'Assis, José, Simão, de Bragança, Saboya, Bourbon,
Saxe-Coburgo-Gotha, 24.° Duque de Bragança; 21.° Duque de Guimarães; li)." Duque de
Barcellos; 23.» Marquez de Villa Viçosa; 27.° Conde d'Arrayollos ; 23.° Conde de Ourem,
de Barcellos, de Faria, e de Neiva; 21.° Conde de Guimarães; lodos esles lilulos de juro
e herdade; Gran-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Commen-
dador-mór das très Ordens Militares, de Chrislo, Aviz e S. Thiago da Espada, que lhe é
privativo nos lermos do artigo ii da Lei da instituição da mesma Ordem, de 19 de Junho
de 1789 ; Alferes do Begimenlo de Lanceiros n.° 2, denominado de Yiclor Manuel, de que
1
DOCUMENTO N-° 1
Instituição do Morgado que o Duque de Bragança D. Theodosio fez de bens patrimoniaes
Saybam os que este estormento de Instetuição de m o r g u a d o v y r e m que querendo cu dom theodosio Duque
de Bragança ordenar e dispor de meus bees ] atrimoniaes cumo andem juntos em morguado conformundome
com h a tenção o vontade do Duque m e u p a y que Deus tem que me mandou cm sua vida que me comsortase
com h a Duqueza m i n h a m a d r a s t a damdo-llie seria cousa pelo que llie podia p o r t e m s e de sua parte sem falecimento
p o r q u e a v y a a l l g u m a s duvidas se allguus bees dos que ficaram per falecimento do dito Duque meu p a y luTào
de m o r g u a d o ou patrimonio emcomendamdo-me que metesse lios ditos bes na casa e morguado por não aver
em nliun tempo as ditas d u v i d a s . E por que depois sosedeo cousa em que por minha comsiencia sou mais
obrigado de còprir esta temsão e vomtade do dito Duque m e u p a y e por quanto dey da dita m i n h a casa ha
senhora Ifante dona Isabel liun comto de r e m d a de j u r o o q u e foy em perjuizo de meus descemdentes e herdeiros
da dita m i n h a casa e polo que e por mo asy ecomendar o dilo meu p a y quero e liordeno que toda a fazenda
patrimoniall de Raiz q u e eu agora teuho e possuo q u e são lios bees patrimoniaes da villa de Chaves e da cidade
de Bragança, e os casaes de barroso e a q u i n t a da cornelhãa junto de pomte de lima. E o patrimonio que
tenho em, barcellos e lias herdades de portei. E o q u e tenho em alter do chão. E asy lio quo meu p a y comprou
de j u r o do dote de minha m ã y . E Ima torre no Villa d'Ourem E liua quintaã em Sacavém c duas vendas (/*«)
b u a em termo d ' j v o r a monte o o u t r a em termo da Villa da Rayolos e liuu engenho durmas no termo de villa. Viçosa
E os foros e Remdas que se achare. E asy liua tapada no termo do villa viçosa E as bcmfuiturias que tenho
1 A lei de 19 de Junlio de 1789, no artigo 2.° diz : *O Príncipe Real, é Commendador-mór das tres Ordens Militares,
de Christo, Aviz, e S. Thiago da Espada.
E 110 artigo £0.° <Todos os Gran-Citizes de Christo, precedem aos d'Aviz, e estes aos de S. Thiago, sem que todavia te
entenda haver preferencia entre estas duas ultimas Ordens.u
A lei estabeleceu por conseguinte a ordem da cnllocação das cores das fitas distinctivas da banda das tres Ordens Mili-
tares ; e porque j á vimos alterada esta disposição, collocando a Ordem dc Christo no centro, entendemos citar a lei para mais
se não .preterir a precedcncia.
É certo que a Ordem de S. Thiago foi nacioualisada, ou melhor, difinilivaniente instituída em Portugal pela separação
ordenada por El-Rei D . Diniz no anno de 1290, confirmada pelas Bulias de Nicolau lv, em 1288, e ultimamente pela de
João x x n , em 1320.
A Ordem de Aviz, com quanto passassem os seus Cavalleiros de Évora a occupar o Castello d'Aviz, por determinação
d'El-Rei D . Alfonso II, no anno de 1213, todavia só foi separada da Ordem de Calatrava cm Castella, pelos Estatutos que lho
deu em lõ de Dezembro de 1-112 El-Rei D. João i, que tora Gran-Mestre da mesma Ordem, e de novo confirmados por outros
E.tatutos em 26 de Janeiro de 1469 (Arch. Nac., Gaveta 4, Maço 1 n.° 28).
Seguindo-se a ordem d'antiguidade" da instituição é manifesto que a Ordem de S. Thiago deveria preceder á de A v i z ;
porém a lei de 1T89, talvez para o effeito de harmonia das < òres da banda, dispoz o que se determina no artigo 20.°, resalvaudo
porém os direitos de precedencia entre estas duas ultimas Ordens.
Nos regulamentos antigos das funeções religiosas da Capella Real, que examinámos, em mais de um togar se determina,
que n'essas funeções os Commendadores de S. Thiago precedam aos de Aviz.
A banda e insígnia das tres Ordens Militares, principiou a ser usada em 15 de Novembro de 1789.
I
feito nas casas da villa viçosa e d'evora (riuero que lios ditos bees fiquem em morguado e se emcorporem
no m o r g u a d o e casa que eu agora pesuo e mundo que ho haja lio herdeiro que m i n h a casa herdar conformo
ha lmstetuysao da dita minha casa. E acomtesendo que ha dita m i n h a casa não herde nhu desemdente de
m i n h a linha como dito he em tali caso quero e mamdo que tique ha minha disposysão dispor dos ditos bees
oiinio eu quyser e me aprouver asy por testamento como por comtrato amtre vyvos como do bees que não
fossem vinculados no dito morguado. E ficamdo do niy descemdemtes que soseda no dito morguado poderey
deyxar nos ditos bees aquellas obrigações em meu testamento que me bem parecerem p j r a descarguo de mynlia
cuiiisyencia. E peço por mercê a Eiltei meu Senòr q.i.< mo côíyrme asy. testemunhas que preseintes forão lio
doutor gaspar lupes e ho doutor joane medes desjnibarguadores do dito Senòr e amtonio do gouvea seu
escrivão da camara. E eu vasco Ribeiro notário pubrico do dito Senòr ee todas suas cousas a que lhe toqua
por autor,dade de EiRei nosso Senòr que esle estormemto escrepvi. Ern lisboa nas casas do dito Senòr aos xxuj
dias de Setembro ano do nacimento de nogo senhor jeshuu xpto (eliristo) de n.jlt e quynhenitos e coremta.
Dom Joham & faço saber que eu vy esto estormento de Inostituyeão de morguado que íloin theodosio Duque
de bragança meu muito amado e prezado sobrinho lez para que lios bees de seu patrimonio em clle nomeados
sejam Jnmtos e emcorporados no morguado e casa que hora posue. E avemdo Respeyto lias causas e Rezòes
que ho moverão a fazer asy a dita Ia, stetuysào E por o dito Duque me peJyr por merce que lhe còfyrmasse
tenho por bem e me praz de lha cõlyrmar. li defeyto cõfyrmo e ey por còfirmada e aprovada asv e da maneira
e cò has crausulas e còdisòes nela cointeudas e decraradas. E quero e mãdo que e todo seja fyrme e valioso
E se cumpra e guarde E aja Inteiro vygor e effeiio d ste dia pera todo sempre. E por tiyrmeza delo lha
niadey fazer este asemto e comfyrmasão ao pee do dito estormento e o nssyney de meu s v n a ü . Feito em a
cidade de Lisboa a oyto dias de novembro pero fern.indes lio fez ano do naciuieto de uoso" Senor Jeshu i p t o
de myll e qynhemtos e coremta. — (Arch. Nacional, Chano, de D. João 111, l.iv. 40, fl. 236 v )
D O C U M E N T O N.° 2
Morgado e successão da Casa de Bragança
DOM JOÃO, etc. — Faço saber aos que esta m i n h a Carta de confirmacão por sucessão virem, que por parte
de dom Affonso príncipe do Brasil Duque de Bragança meu sobre tudos' muito amado e prezado filho me foi
aprezentada a copia de huà minha Carta asinada por pero Vieira da Siiva do meu Conselho e meu secretario
do estado que pasei ao princepe dom tlieodozio meu sobre todos muito amado e prezado filho que Deus tem
a qua mandei dar tanta fee cumo a própria por se não achar nem o registo d'etla na chancellaria da oual
o treslado he o seguinte :
Dom João etc. tendo respeito ao que o estado ccclesiastico me psdio no, capitulo quinze das propostas que
me olereceo nas Cortes que selebrei nesta cidade no anno do mil s«is centos quarenta e hu, sobre a conservação
da heal Casa de bragança o que por entãu respondi quo ficava vendo o que seria mais convenient') fazer
n e s t a materia, conciderando a Idade em que se acha o princepe meu sobre todos muito amado e prezado filho
e que os lieis meus predecessores não destinarão patrimonio particular para seus primogênitos como costumava
aver nos outros Ratios desejando conservar o nome e memoria d'nquella Casa asi por sua fundação e grandes
calidades como por serem filhos seus os maiores princepes da christandado e haver Deus escolhido para con-
servar n e la a susesão e remedio destes lteinas em suas maiores calidades e se não achar no tempo premente
com cnDedal para poder fazer patrimonio aos princepes susesores d e s t a coroa, hei por bem declarar ao prineepo
meu filho e aos mais primosgenitos dos Heis meus susesores, duques de b r a g a u c a . d e lhe conceder como por
esta concedo todas as terras jurisdições rendas e datas que pertencião aos duques da dita Casa asi .1 da maneira
e pela torma e theor das doações por que eu as pesoia ao tempo que 'ui restituído á coroa destes Reinos
e millior se melhor poder ser pera com isso sustentarem as despezas do sen esta,lo e ca<a com a desencia
por que elle era Meu filho ma,s velho aqne direitamente perlencia a susesão dos ditos titSlos e u ais couzàs
n e f ' °;
t a t a ^
l r °
l a d a d a I"in««Pe dom tlieodozio que deus tem seu irmão 11 L u
P u r m o r l d 0 e
pasar Carta de confirmaeao por susesão de tudo em ella declarado e visto por Mi seu Requerimento o auerêndo
lhe fazer graça e merco tenho por bem e lha confirmo e hei por confirmada por s u s e c ã o T mando que sn
cumpra e guarde inteiramente como n e l l a se contem e por iirmesa de tudo lhe mande d ar esta m L ^ ' a r a
?
por mi as nada e sellada com o meu Selo de Chumbo rendent®. Dada na Cidade de Lisboa aos ™ n e è l r t
do mes de maio troc.ito de frei tas rabelo a fes anno do nasimento de nosso senòr Jesu Christo de mil se
XK^VVXVÍW* 0 d i a s d e m e n e s s s a 2 3
iîes
iîEsEGRANDES DE PORTUGAL 317
VIUVA DE
Antonio Lopes de Gusmão Mexia Lobo, 2.° Barão de Brissos, em sua vida; proprie-
tário na villa de Alter do Chão, que nasc. a 12 de Novembro de 1820, e m. a 7 de Maio
de 1873, sem deixar successâo legitima.
F I L H O S I S T A T U B A E S
(Hão reconhecidos, m a s geralmente attnkidcs ao Barão, e que este benefíciàra em suas disposições)
1.° D. MAMA ROSA.
2.° D. ROSA MARIA.
PAES DO BARÃO
Gaspar Lopes de Gusmão, Commendador honorário da Ordem de Christo; Superinten- ,
dente das Beaes manadas; o qual casou em primeiras núpcias com D. Isabel Ramalho,
natural de Olivença, da qual houve geração. Passou a segundas núpcias com D. Maria
Fortunata Mexia Lobo Côrte Real, natural da villa de Arrayollos, tia qual também houve
geração.
O Sr. Gaspar Lopes, obteve, em 1820, mercê da Capella da Corôa, instituída em Por-
talegre pelo Padre João da Costa Caldeira, c que desfructava D. Marianna Thereza de Jesus,
para a possuir por morte d'esta, e com supervivencia para a dita sua segunda mulher
D. Maria Fortunata.
FILHOS DO 1.« DVCA-TSIMOISRIO
1.° D. BRITES THEREZA. — Casou com Luiz Xavier Godinho. — Com geração.
C R E A Ç A 0 DO TITULO
BARÍO — Decreto d e 25 de O u t u b r o de 1843. — (D. Maria II)
RENOVADO NO 2.» B A R Ã O — Decreto de 31 d e Marco, e Carta de 20 de Abril dc 1864 - |D Luiz I - Reni.t
no Arch. da T. do T., Mercês de D. Luiz /, Lio. 9, fl. 12). 9
iîes
iîEsEGRANDES DE PORTUGAL
319
Candido José Mourão Garcez Palha, natural de Gôa ; 1.° Visconde de Bucellas, em sua
vida; do Conselho de El-Rei D. Luiz i, Fidalgo da Casa Real (Alvará de 4 de Junho de
1850); Commendador da Ordem de Christo; Cavalleiro da Ordem de S. Bento d'Aviz; Sr. do
prazo denominado Catriá-Moráe, aldeia sila na jurisdicção de Damão, e de vários bens de
vinculo e Capellas situadas na freguezia de Bucellas; Coronel do Corpo d'Engenheiros,
do exercito da índia; Presidente do Supremo Conselho de Justiça Militar de Gôa; Director
e Lente do Instituto Professional de Gôa, e da extincta Academia Militar d'aquella cidade;
Director do Archivo Militar, dos Telegraphos, e Inspector das Obras Publicas no Estado
da índia. Foi Governador da praça de Damão, e desempenhou com distincção diversas
commissões de serviço publico, tanto militares como civis, em différentes pontos das
320 FAMÍLIAS TITULARES Bet
possessões portuguezas na Asia ; escreveu varias obras didacticas, e foi sempre considerado
como officiai distincto, e um dos mais intelligentes do Exercito porluguez da índia.
Nase, a 5 de Novembro de 1810, e m. a 28 de Janeiro de 1873.
FIIHOS
2 ° D. EMÍLIA.
3.° D. EUGENIA.
4.° JOSÉ.
5.° BERNARDO.
6.° D. MARIA.
7.° JOAQUIM.
8." FRANCISCO.
9.° PEDRO.
2." D. MARIANNA.
3.° GUILHERME.
3." JOAQUIM MOURÃO. — Nasc. a 8 de Maio de 1 8 3 7 . Moço Fidalgo com exercício na Casa Real
(Alvará de13 de Mito de 1 8 7 7 ) ; proprietário, e residente em P o r t u g a l ; foi Biblio-
tbecario da Bibliothcca P u b l i c a de Nova Gôa, e Professor d a Escola Normal de Gôa.
4 . ° D. C H R I S T I N A JOAQUINA.—Nasc. a 29 de d'Abril de 1 8 3 8 . Viuva de Dom Francisco Carcome
Lobo, Fidalgo da Casa Real.
FILHOS
1.° D O M C H R I S T O V A M . — Fallecido.
2.° DOM FRANCISCO.—Fallecido.
3.° D. MARIA.
4.» F . . .
5.° FAUSTINO MOURÃO.—Nasc. a 6 de Fevereiro de 1 8 3 0 . Fidalgo da Casa R e a l ; empregado
d a Contadoria Geral da índia, e Delegado da Junta de F a z e n d a d a contribuição predial
em Damão. Casado com D. Candida Maria José d'Oliveira Sampaio, filha de Candido
Maria d'Oliveira Sampaio, e de sua m u l h e r D, Maria Luiza d'Oliveira Nogar.
FILHOS
1 . ° D . MARIA FRANCISCA.
3.° D. F . . .
6.° CANDIDO JOSÉ.— Nasc. a 1 2 d'Abril de 1 8 4 0 . Fidalgo da Casa R e a l ; empregado da
Alfandega principal de Gôa ; casado com D. Josepha Rita Soares da Veiga, filha de
José Joaquim Soares da Veiga, Coronel, e Lente d a extincta Escola Mathematica e
Militar de G ô a ; e de sua m u l h e r D. A n n a Rita Severim d'Athaide.
FILHOS
1.° JOSÉ.
2.° FRANCISCO.
3.° JOAQUIM.
4 ° D. MARIA VIOLANTE.
5 . ° J O Ã O V I C E N T E , — Nasc. em 1 8 7 2 .
6 . ° D. J O A N N A M E L L A N I A . — Nasc. a 13 de Março de 1 8 7 5 .
7.° T H O S I A Z D ' A Q U I N O . — Nasc. a 5 de Março de 1 8 4 2 . Aclual 2 0 Barão de C o m b a r j ú a : casado
com D. A n n a Joaquina Mourão Garcez P a l h a , sua prima, herdeira da Casa de Com-
b a r j ú a . (V. Combarjúa.) '
e
ii m
S E U S P A E S
1 F o r a m A l v a r á s passados quando a Côrte esteve no R i o de Janeiro. Não estão registados no A r c h i v o da Torre do Tombo,
n e m na Secretaria dos Filhamentos.
34
368 Bet
FAMÍLIAS TITULARES
Côa. Casou com D. Maria Rila Pereira Garcez, filha de Manuel Pereira Garcez, e d e
sua m u l h e r D. P a s c h o a Pereira d a Cosia.
FILHOS
1.° JOAQUIM.— Fidalgo Cavalleiro d a Casa R e a l ; Presidente d a Camara Muni-
cipal de G ô a : casou com D. Henriqueta Carcome Lobo, filha de Dom Ma-
nuel Carcome L o b o . — Com geração.
2.» D. L I Z A R D A C L O T I L D E . — Casou com N u n o Gaspar d a Silveira e Lorèna,
filho d o 6.° Conde d e Sarzedas.
SEXJS ATÓ8
Candido José Mourão Garcez, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alvará de 26 de
Outubro de IS>19); natural da freguezia de Santa Maria de Loures, termo de Lisboa, o
qual assentou praça de voluntário para ir servir no Estado da índia em 1769, e lá chegou
ao posto de Chele de Esquadra da Real Marinha da índia, com exercício de Intendente da
marinha de Gôa; Governador da fortaleza e província de Damão em 1799; Cavalleiro da
Ordem de Christo em 1769. de que fizera protissão em Gôa, em 1788 ou 1789, conforme o
respectivo processo de habilitação; Fidalgo da Casa Real. Nasc. a 11 de Março de 1750,
e m. em Ribandar, na índia, a 27 de Janeiro de 1837: casou na índia com D. Angela Maria
de Sousa Rançosa.
Este valente official fez parte da expedição que, em 1781, partiu da índia a expulsar
os austríacos da Bahia de Lourenço Marques, na costa oriental d'Africa, sendo um dos
dois Capitães-Tenentes que mais se distinguiram n'aquelle serviço, como se vê do relatorio
do Commandante da mesma expedição. (Bahia de Lourenço Marques — Questão entre
Portugal e a Grã-Bretanha — 1 .a Memoria pelo Visconde de Paiva Manso em 1875,
pag. 28, § 2." Collec. de Doe. annexos).
Afora este serviço, sendo Commandante da fragata
Temível, bateu-se nas aguas da
índia em 1808 contra duas fragatas inglezas que pretendiam registral-a, suppondo-a de
nação franceza, dirigindo-se em seguida ao porto de Bombaim, onde estava o Commodóro
inglez, a pedir-lhe condigna satisfação do insulto feito á bandeira portugueza pelos Com-
mandanles d'aquellas fragatas. (Joaquim P. Celestino Soares— Quadros Navaes, tom. Ill
pag. 50.)
FILHOS
6.° D. ANNA JOAQUINA.— Fallecida. Foi casada com J o ã o d e Mendonça Côrte Real, Moço
Fidalgo d a Casa Real, por successão a seus maiores, irmão de D . Lizarda Joaquina.
— Sem geração.
É u m dos representantes d a familia d e Diogo d e Mendonça Côrte Real, que foi Mi-
nistro e Secretario d'Estado.
BISAVÓS
Thomaz d'Aquino Mourão, natural da freguezia de Santa Maria de Loures; Cavalleiro
professo na Ordem de Christo; Sargento-mór de Ordenanças do termo da cidade de Lisboa:
casou com D. Marianna Joaquina Antónia de Mattos, natural da villa de Cascaes, mora-
iîes
iîEsEGRANDES DE PORTUGAL 323
dores na sua Quinta do Barro, em Loures; filha de Polycarpo Falcão Pereira, natural da
villa de Cascaes, Capitão de Ordenanças da mesma viila, e de sua mulher D. Barbara
Thereza de Jesus de Mattos, natural da freguezia de S. Jorge do Castello de Lisboa.
F I L H O S
N B . I g n o r o se h o u v e m a i s descendencia.
T E R C E I R O S AVÓS
João Fidalgo, natural da freguezia de Santa Maria de Loures; Cavalleiro professo na
Ordem de Christo; Capitão de Ordenanças de Loures; casado com D. Cecilia Josepha
Mourão, natural da freguezia de S. Sebastião da Granja d'Alpriate, filha do Sargento-mór
Agostinho d'Almeida Mourão, e de sua mulher D. Maria de Freitas.
F I L H O
C R E A Ç Ã O 1)0 TITULO
VISCONDE — D e c r e t o d e 2 3 d'Agosto d e 1 8 7 0 . (Não tirou carta.)
1 N ã o podémos verificar a data e x a c t a . — T e m o s apontamentos do registro da matricula das equipagens de navios, desde
1767 até 1822.
324
Bet
FAMÍLIAS TITULARES
( V . Viscondessa de Buccüas.)
J
1 .O
° T
J O-Ã O D
PUNA. FILHOS
2.° VICENTE PUNA.
NB. Consta que tem mais filhos yarões e femeas, havidos de differontes mulheres todas lesi-
timas conforme o uso do gentio, em que se admitte a polygamia '
1 * direito) dos gentios, os filhos não succedem
u s o ( u e no p o d e r ao Regulo ou Sóva • mas
sim os sobrinhos, filhos de irmãs dos mesmos chefes, que elles antes de morrer nomeiam
p a r a lhe succeder no m a n d o .
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO — Decreto de 7 de Setembro do 1871, o Carta Regia da mesma data • (D. Luiz I. — Diário do
Governo, n.° 248 de 1871).
José Bernardo da Silva Cabral, 1.° Conde de Cabral, em duas vidas; Par do Reino
por Carta Regia de 23 de Fevereiro de 1864, de que prestou juramento e tomou posse em
Sessão da Camara dos Dignos Pares de 27 de Fevereiro cio mesmo anno; Conselheiro
d'Estado effectivo; Ministro e Secretario d'Estado honorário; Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real (Alvará de 21 de Dezembro de 1845); Membro do Tribunal do Thesouro Publico;
Governador Civil do Districto Administrativo de Lisboa, em 1844; Curador Geral dos Or-
phãos nas comarcas do Porto (em 1841); Corregedor do crime do Bairro do Rocio de
Lisboa (em 1855); Juiz do Crime do bairro de Santa Catharina; Superintendente das Bar-
reiras e encarregado de toda a policia preventiva da Cidade do Porto (em 1833); Auditor
da 1.° Divisão do Exercito Libertador (em 1852); Deputado da Nação na Legislatura de
1840-41, na supplementär de 1844-45, e nas Legislaturas de 1846,1848-51, 1860-61, e 1861-
64; Bacharel formado na Faculdade de Cânones pela Universidade de Coimbra (em 1822);
Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Gran-Cruz da
distincta Ordem de Carlos m de Hespanha.
O 1.° Conde de Cabral, além das Commissões de serviço publico acima designadas,
desempenhou muitas outras com grande acerto e proveito do Estado, distinguindo-se espe-
cialmente como Presidente da Commissão consultiva dos negocios relativos ao registro pre-
dial. Gosou da opinião de jurisconsulto abalisado, muito sabedor da philosophia do direito,
e homem estudioso, applicando-se com affinco ao estudo da legislação civil patria, esua com-
paração com a das nações mais cultas da Europa. Nasc. em Fornos d'Algodres a 27 de julho
de 1801, foi baptisado a 7 de Agosto do mesmo anno, e m. em Lisboa a 25 de Março
de 1869, havendo casado na cidade do Porto, a 19 de Fevereiro de 1828, com D. Maria
Emília Pereira da Silva, que nasc. a 22 de Outubro de 1808, e m. em Lisboa a 14 d'Agosto
de 1860. filha de Miguel Antonio d'Azevedo Pereira da Silva, natural da freguezia de Espi-
noza (Nossa Senhora da Conceição), conselho de S. João da Pesqueira, bispado de Lamego;
e de sua mulher D. Maria da Silva, natural da freguezia da Sé da cidade do Porto.
F I L H O S
1.° EDUARDO A U G U S T O . — A c t u a l 2 . ° C o n d e de C a b r a l ; P a r do R e i n o , etc. ; v i u v o de D. Mar-
SEUS AVÓS
FILHOS
FILHOS
B I S A . V Ó S
F I L H O S
Nossa S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e V i l l a V i ç o s a ; D e p u t a d o da N a ç ã o : c a s o u c o m D . F r a n -
cisca V i c t o r i a R e b e l l o d a Costa Cabral Corte R e a l — C o m geração. ( V . acima.)
2 . ° D . F R A N C I S C A G R A C I N D A . •— C a s o u n a c i d a d e d o P o r t o , e teve geração.
3.° D . M A R I A . — M . n o estado d e solteira.
4 . ° D . F . . . — C a s o u e teve geração.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
B R A Z A O a d o p t a d o , d e q u e n ã o e n c o n t r a m o s registro d e c o n c e s s ã o regia.
SEUS P A E S
F I L H O S I D O 2 . » Z ^ A - T I R I ^ O I Í R I O
1 V A S C O ANTONIO PARROTT.
Ignoro se v i v e m ; se foram casados, o mais circums-
2.° D . ANNA ISABEL.
tancias. N ã o m e f o i possível h a v e r noticia d'esla
3.° JUSTINO A . PARROTT.
família.
4.0 D . MARIA LUIZA.
CREAÇÃO DO TITULO
42
380 FAMÍLIAS TITULARES CAC
FILHOS
1.° D. ANNA INFANTE.—Nasc. em Abrantes a H de Fevereiro de 1826.
S E U S P A E S
José Joaquim Soares, nasc. em 1760 e m . a 10 de julho de 1834, tendo sido casado
com D. Margarida Angelica Soares, que nasc. em 1759 ; já fallecida.
F I L H O S
C R E A Ç Ã O D O TITULO
1 Como estes factos da historia contemporânea, se não a c h a m ainda compendiados, e v ã o apagando-se d a memoria
d ' a q u e l l e s que os praticaram, ou presencearam, julgámos á proposito consignar aquelle memorável facto, e bem assim, indicar
a f o r ç a da predita d i v i s ã o :
General, o valoroso e audaz Conde de Villa Flôr, D u q u e da T e r c e i r a .
Comin andante da Divisão L i g e i r a , o Brigadeiro João S c h w a l b a c k — Caçadores n.° 2, 3 e 5.
Commandant(! da divisão d'infanteria, o Brigadeiro Antonio Pedro d e Brito, B a r ã o de Cacella — regimentos d'infanteria
3 e 10, e um batalhão do 1.° regimento de infanteria ligeira da Rainha (franceses); 60 praças do valente corpo de Voluntários
A c a d é m i c o s , com 4 peças de campanha, calibre 9, sob o commando do M a j o r d'artilheria, João Pedro Soares L u n a ; 17 «ol-
dados de lanceiros, eommaudados por um ofíicial subalterno.
T o d a a divisão constava de 1:800 h o m e n s ! !
332 FAMÍLIAS TITULARES CAC
NB. Ignoro se é casado e tem descendencia: as noticias que a tal respeito obtivermos serão publicadas
no Supplemento.
SEUS P A E S
Eduardo Thornton (Sir), 1.° Conde de Cacilhas, em très vidas, para se verificarem
em linha recta e legitima da sua descendencia ; Sr. usufructario das Terras Novas, deno-
minadas da Patriarchal, sitas nas lezírias do Riba-Tejo, e pertencentes ao antigo Almo-
xarifado da villa d'Azambuja, que constam de 45 moios e 51 alqueires de terra, nos quaes
se comprehende o corredouro Canto do Borges, que tem 1 moio e 54 alqueires de terra,
as quaes se acham demarcadas por vinte e sete marcos, tendo de um lado a letra R e
do lado opposto a legenda — Conde de Cacilhas—, cuja medição consta do respectivo auto
feito a 17 de Setembro de 1824 ; propriedade de que lhe fora feita mercê em très vidas,
alem da d'elle Sir Eduardo Thornton ; Gran-Cruz da Antiga Ordem da Torre Espada ;
Enviado Extraordinário, e Ministro Plenipotenciário de S. M . Rritannica, junto a El-Rei
D. João vi, tanto durante a sua residencia na Brasil, como na sua volta a Lisboa ; Gran-
Cruz da Ordem do Banho ; Ministro do Conselho Privado em Inglaterra, etc., etc . Já fal-
lecido. As mercês acima referidas, e a designação de Cacilhas para o titulo, tiveram origem
nas lamentaveis dissidências politicas, levantadas contra o regimen Constitucional, pelo
Sr. Infante D. Miguel; Commandante em Chefe do exercito, conduzindo as tropas para
Villa Franca, em 1823, obrigando El-Rei D. João vi a acolher-se a bordo da nau ingleza
Windsor Caslle, fundeada próxima do Pontal de Cacilhas, ao sul do Tejo.
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CALAPOR (BABÃO). — Purxotoma Sinay Qencró, 1.° Barão de Calapôr em sua vida,
abastado proprietário, capitalista e negociante de grosso tracto, natural e domiciliado nos
Estados da Índia, e súbdito portuguez.
N B . I g n o r o se é casado e tem d e s c e n d e n c i a . A noticia d e sua ascendcncia será p u b l i c a d a n o Supple-
m e n t o , se o b t i v e r m o s as i n f o r m a ç õ e s q u e s o l i c i t á m o s .
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO — Decreto d e 26 de Junho de 1 8 7 3 . — (D. Luiz I.)
FILHO
D . F . . . Nasc. c m d o Julho d e 1 8 7 8 .
SEUS PAES
Diogo d'Ornellas de Carvalhal Frazão Figueiroa, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Casa
da Calçada, na ilha da Madeira; casou com D. Anna Emilia de Franca Dória e Andrade,
filha e herdeira de Rartholomeu de França Dória e Andrade, Fidalgo da Casa Real; Sr. do
Morgado da Conceição, no Estreito da Calhèta, na ilha da Madeira.
F I L H O S
S e n h o r a da C o n c e i ç ã o d e V i l l a V i ç o s a ; S r . d a Casa d a C a l ç a d a , e d o o u t r o s v í n c u l o s ;
casado c o m D . Carlota A u g u s t a d e Freitas e A l b u q u e r q u e , — Com geração. ( V . acima J
2 . ° Luiz D ' O R N E L L A S . — M. e m 1 8 5 6 , s e m d e i x a r g e r a ç ã o .
SEUS AVÓS
Diogo d'Ornellas de Carvalhal Frazão Figueirôa, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Casa da
Calçada, na ilha da Madeira. Casou com D. Antónia Maria do Carvalhal Esmeraldo
(irma do 1.» Conde de Carvalhal); filha de João de Carvalhal Esmeraldo d'Atouguia
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; 10.° Sr. dos Morgados do Santo Espirito, e do Valle dà
Rica, na Lombada, termo da villa da Ponte do Sol; e de sua mulher D. Isabel Maria de
Sa Achiolli, filha de Francisco Aurelio da Camara Leme, Moco Fidalgo com exercido no
Paço, e de D. Antónia Maria de Sá Achiolli.
F I L H O S
FILHOS D O 1 . » MATRIMONIO
BISAVÓS
Diogo cPOrnellas e Vasconcellos Frazão, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Casa da
Calçada; Famniar do Santo Officio; casou com D. Isabel de Bettencourt e Brito filha de
Antonio de Brito e Oliveira, e de D. Joanna Rafaela de Bettencourt Ponte e Fiescò, natural
ciâs imas Lanarias.
FILHOS
1.° DIOGO D'ORNELLAS. - S u c c e d e u n a Casa e v í n c u l o s de seu P a e , e casou c o m D. A n t ó n i a
M a n a d o C a r v a l h a l E s m e r a l d o , d a C a s a d o Santo Espirito, e V a l l e d a Bica na L o m -
b a d a . — Com geraçao. ( V . acima e Carvalhal.)
2.° JOÃO VENÂNCIO. —
TERCEIROS AVÓS
Diogo d'Ornellas de Vasconcellos Frazão, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Casa da
Calçada, na p a da Madeira; Familiar do Santo Officio (Carla de 13 de Marco de 1742)
Casou a 24 de Janeiro de 1712, na freguezia de S. Pedro, com D. Joanna Francisca de
Carvalhal e Figueiró, filha e herdeira de José de Carvalhal e Figueiró, e de D. Joanna
Esmeraldo.
.T51 I L H O S
1.° DIOGO. — S u c c e d e u na Casa d e s e u P a e , e casou c o m D . Isabel d e B e t t e n c o u r t e B r i t o .
— Com geração. ( V . acima.)
2 . ° J O Ã O F R A N C I S C O . — Foi C o n e g o d a S é Cathedral d o F u n c h a l .
3 . » JOSÉ D O C A R V A L H A L . — F o i r e l i g i o s o d a O r d e m d o C a r m o .
FILHOS
1.° THOMAZ D'ORNELLAS. — M. s e m d e i x a r g e r a ç ã o .
2.° D . M A R T H A M A R I A . — C a s o u c o m L e a n d r o Dias d ' 0 r n e l l a s . — Com geração.
(Foram Paes ão 1 . ° Barão de S. Pedro. V . S. Pedro.)
5.° D . JOANNA. — Casou c o m A g o s t i n h o A n t o n i o d ' O r n e l l a s e V a s c o n c e l l o s , 8 . ° Sr. d o M o r -
g a d o d o Canisso ; M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o n a Casa R e a l . — Com geração. ( V . Or-
nellas. Par do Reino.)
6." D . ÚRSULA. )
QTJARXOS AVÓS
FILHOS
1.° DIOGO D'ORNELI.AS. — S u c c e d e u n a Casa d e seus P a e s , e c a s o u c o m D . Joanna Francisca
d o C a r v a l h a l F i g u e i r ó . —• Com geração. (V. acima.)
2.° FRANCISCO D'ORNELLAS. — M . sem deixar geração.
3.° D . JOANNA DO D O M SUCCESSO. \
CREAÇÃO DO TITULO
1 . ° L u i z F R E D E R I C O . — Nasc. a 2 5 de J u l h o d e 1 8 4 8 ; M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o n a Casa
R e a l ( A l v a r á de 2 4 de Março de 1 8 6 2 ) ; C o m m e n d a d o r de n u m e r o e x t r a o r d i n á r i o da
distincta O r d e m d e Carlos IH de Hespanha ; e m p r e g a d o n o Ministério d o s N e g o c i o s
da F a z e n d a , e p r o p r i e t á r i o ; casou e m 1 8 7 4 , c o m D . Isabel F e r r e i r a P i n t o Basto, filha
d e T h e o d o r o Ferreira P i n t o Basto, F i d a l g o C a v a l l e i r o da Casa Real ; p r o p r i e t á r i o e
n e g o c i a n t e d e grosso tracto, nas p r a ç a s de L o n d r e s e d e L i s b o a ; e d e s u a m u l h e r
e prima, D. F r a n c i s c a Ferreira P i n t o Basto. — Sem geração.
2 . ° D . A D E L A I D E S O P H I A . — N a s c . a 3 0 d e S e t e m b r o d e 1 8 5 0 , e c a s o u em 1 8 7 2 , c o m Henrique
FILHOS
1.° D . ALICE.
2 . ° CARLOS.
S E U S P A E S
Luiz Antonio Martins, Cavalleiro das Ordens de Christo, e de Nossa Senhora da Con-
ceição de Villa Viçosa; Almoxarife das Reaes Cavallariças; proprietário no concelho de
Belem, casado com D. Anna Joaquina Martins.
P I I H O S
1 . ° L u i z A U G U S T O . — A c t u a l 1 . ° V i s c o n d e d e Calhariz de Bemfica, e t c . , etc. ; q u e c a s o u c o m
D . Maria Adelaide Ferreira. — Com geração. ( V . acima.)
2 . ° D. M A R Í A D O C A R M O . — C a s o u c o m J o ã o Ferreira G o d i n h o , p r o p r i e t á r i o , e d o n o d e u m a
fabrica d e cortumes, j á f a l l e c i d o , e d o qual n ã o h o u v e g e r a ç ã o . Passou a segundas n ú -
pcias c o m Diniz d e C a s t r o , n e g o c i a n t e e p r o p r i e t á r i o . — Com geração do 2 . ° matri-
monio.
iîEs
E GRANDES DE PORTUGAL 337
3." D. MARIA MICHELÍNA. — Nasc. a 26 de Fevereiro de 1814.
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
CALHETA (CONDE). — Titulo de juro e herdade, de que se fez mercê ao 'B.° Mar-
quez de Castello Melhor, Affonso de Vasconcellos e Sousa Camara Caminha Faro e Veiga,
pelos serviços de seus maiores.
Este titulo anda annexo ao de Marquez de Castello Melhor, que também é de juro e
herdade. (V. Castello Melhor.)
O titulo de Conde da Calheta, foi primitivamente concedido em 20 d'Agoslo de 1576,
a Simão Gonçalves da Camara, 5.° Capitão donalario da ilha da Madeira, da parte do
Funchal, terceiro neto de João Gonçalves Zarco, Cavalleiro da Casa do Infante D. Henrique,
que foi o primeiro homem que por seu mandado foi povoar aquella ilha, e ao qual o mesmo
Infante por um Alvará datado da sua villa a 1 de Novembro de 1450, « d o o u a terra
« áquem do Canisso, dez passos, como se vae pelo Ribeiro acima, e d'ahi s'atravessa a
« Serra até á ponta do Tristão, para elle dito João Gonçalves Zarco a manter e conservar
«na sua descendencia. » Esta mercê do Infante, foi confirmada por seu irmão El-Rei
D. Duarte, por Alvará de 15 de Novembro de 1451. (Àrch. da T. do T., Chano, de
D. João III, Liv. 58, fl. 105.)
Succedeu no titulo de Conde, João Gonçalves da Camara, por Carla de 9 d'Outubro
de 1835, o qual fallecendo sem deixar successão legitima, veio a sua Casa e titulo a recair
em sua irmã D. Marianna de Lencastre e Vasconcellos, Camareira-mór da Rainha D. Maria
Francisca de Saboya, filha de Simão Gonçalves da Camara, 3.° Conde da villa da Calhêta;
7.° Capitão donatario da ilha da Madeira, da parte e jurisdicção da cidade do Funchal: que
fora casado com D. Maria de Vasconcellos, filha de Ruy Mendes de Vasconcellos, 1.° Conde
de Castello Melhor, por Carta de 21 de Marco de 1611 (Arch. Nac., Chanc. de D. Filippe II
Liv. 25, a fl. 272); Mordomo-mór da Rainha D. Margarida d'Áustria.
Ruy Mendes, além do titulo de Castello Melhor e d'outras mercês que em sua vida
obtivera pelos serviços que prestára no tempo das alterações com Castella, desde o cargo
que exercera de Capitão da cidade de Tanger, a prol "da successão Filippina, alcançou
que o titulo que se lhe havia conferido, passasse por sua morte, bem como quatro Com-
mendas da Ordem de Christo que disfruetava, para o neto que elle nomeasse, ou para o
iîEs
E GRANDES DE PORTUGAL 339
parente que escolhesse a fim de casar com uma sua neta, qual elle Conde quizesse, de que
se lhe passou o respectivo Alvará de Lembrança ; e havendo escolhido a sua neta D. Ma-
rianna de Lencastre e Vasconcellos, que casou com João Rodrigues de Vasconcellos e Sousa,
Alcaide-mór e Commendador de Pombal na Ordem de Chrislo, n'este se verificou a mercê
de 2.° Conde de Castello Melhor, por Carta de 20 de Julho de 1622, na qual vem incor-
porado o Alvará de Lembrança que acima se relata. (Arch. Nnc., Chanc. de D. Filippelli
Liv. 26 (l. 188.)
Posteriormente, a Luiz de Sousa de Vasconcellos, Conde de Castello Melhor, do Con-
selho d'El-Rei D. Alfonso vi, e seu Escrivão da Puridade, lhe fez este Rei mercê de uma
vida mais no titulo, a doação das Saboarias de Lisboa, Almada, Coimbra, Esgueira e Tho-
mar, e a importante doação da ilha de Santa Maria, da qual fôra primeiro donatario e
primeiro Capitão, João Soares d'Albergaria, para elle e seus descendentes por linha direita,
e lhe havia doado a Infanta D. Beatriz, tutora e curadora de seu filho o Duque de Beja,
Dom Manuel (depois Rei), por seu Alvará datado d'Evora a 12 de Maio de M74 (Arch.
Nac. : inserto na Confirmação de D. Affonso 7, feita em Santarém a 15 de Julho de U74,
Liv. das Ilhas a fl. </, e na Clianc. de D. Affonso VI, Liv. 20 a fl. 195), e eslava vaga
para a Corôa, por fallecimento do donatario Rraz Soares de Sousa, sem deixar geração,
ficando assim extincta a descendencia do Capitão João Soares.
A mercê d'esta segunda Capitania (Santa Maria) foi feita com as mesmas clausulas
e condições por que os antepassados do Conde de Castello Melhor, Luiz de Sousa de Vas-
concellos, obtiveram a posse da villa da Calhêta, o que consta da Carta passada em Lisboa,
a 1 2 d e Julho d e 1 6 6 7 . (Arch. Nac. Chanc. de D. Affonso VI, Liv. 9, fl. 575 e seguintes.)
Ë longa, porem mui curiosa, esta Carta, que occupa 25 paginas do citado livro, na qual I
se contem toda a successão dos donatarios d'estes bens da parte do Funchal e de Sanla
Maria, e respectivas confirmações regias.
Quando pelo accordo celebrado em 1776, entre o Conde de Castello Melhor, José
de Caminha de Vasconcellos e Sousa, e a Corôa Real, outorgando por parte d'esta José 18
Francisco da Cruz Alagôa, Conselheiro da Fazenda, e o Doutor Rartholomeu José Nunes
Giraldes d'Andrade, Procurador cia mesma Fazenda Real, e que consta da competente
escriptura confirmada por Decreto de 4 de Setembro de 1766, fez o predito Conde ce-
dencia das duas Capitanias, jurisdicção e alçada, e direitos que percebia na cidade do í
Funchal e ilha de Santa Maria, com as suas Alcaidarias, e regalias da nomeação dos
Officiaes de Justiça, Camara, Oríãos, Almotaçaria, Tabelliães, etc. etc. ; do privilegio ex-
clusivo do fabrico de sabão branco feito na cidade de Lisboa e villa d'Almada, para d'estes
pontos ser transportado ao Brazil, e conquistas no Ultramar ; da vendagem do sabão branco
nas comarcas de Pinhel, Guarda, Vizeu, e Lamego, e do sabão preto nas comarcas de A
Coimbra, Esgueira e Thomar, conforme se lê no citado ajuste e combinação, pela qual taes
regalias reverteram para a Corôa Beal, fazendo-lhe a Corôa Real concessão, como equivalên-
cia, dos titulos de Marquez de Castello Melhor de juro e herdade, com duas vidas fóra da Lei
Mental ; do titulo de Conde da Calhêta, para seu filho primogénito, e da mercê honorifica
de Alcaides-móres da cidade do Funchal, e do porto de Santa Maria, afóra a concessão
de varias propriedades urbanas em Lisboa, quintas e mais propriedades em outros locaes;
e bem assim o padrão de 4:000$000 de juro annuaes, em um padrão de 80:000^000 assen-
§
tado no rendimento do tabaco. (Decreto de 4 de Setembro de 1766.)
I
I
Na Carta de Conde, passada a Affonso de Vasconcellos, que foi o 3.° Marquez de
Castello Melhor, em 24 de Maio de 1 7 9 3 , se diz : Conde da Calheta a que tem direito como
filho primogénito do Marquez de Castello Melhor; todavia a Mercê de juro e herdade con-
cedida no titulo de Conde da Calhêta, data dos Decretos de 24 de Junho de 1806, e 27
d'Abril de 1807, e respectiva Portaria.
340 FAMÍLIAS TITULARES CAD
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — 2 3 d'Agosto de 1576.
C O N D E , D E J U R O E H E R D A D E — D e c r e t o e P o r t a r i a de 27 d'Abril de 1807.
B R A Z Ã O a n t i g o d e f a m i l i a . O b r a z ã o d o s Camaras d e L o b o s , f o i c o n c e d i d o a J o ã o G o n ç a l v e s Z a r c o p o r
E l - R e i D . A f f o n s o v , e m 4 d e Julho d e 1 4 6 0 .
D O C U M E N T O
CAL VARIO (BARÃO). — Manuel Pereira da Silva, 1.° Barão do Calvario, em sua vida;
abastado proprietário na cidade de Penafiel, e dono da fabrica de lanifícios de Padornèllo.
Nasc. a 16 de Junho de 1813, e casou em 1813, com D. Rosa Adelaide Leal da Silva, que
m. a 15 d'Agosto de 1870, filha de José Mendes Leal, e de D. Gertrudes Albina Leal.
F I L H O S
1." D. LÍDIA LEAL. — Nasc. a 27 de Março do 1846, e casou em 1861 ; v i u v a d e João Teixeira
Rebello.
FILBOS
T i v e r a m 5 filhos, q u e t o d o s m o r r e r a m a i n d a infantes.
2." D. M A U I A A D E L A I D E . — Nasc. a 1 d e S e t e m b r o d e 1 8 4 8 , e c a s o u a 3 d e Maio d e 1863,
FILHOS
SEUS P A E S
Antonio Pereira da Silva, casado com D. Maria Josefa Mendes, proprietários e lavra-
dores na freguezia de S. Mamede de Villa Verde, concelho de Felgueiras.
iîEs
E GRANDES D E PORTUGAL 341
PILHO
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
2.° JOSÉ
3 . ° D . IGNACIA.
S E U S A V Ó S
FILHOS
1.° MANUEL PEDRO SERGIO. — Natural d ' A l c o b a ç a ; B a c h a r e l f o r m a d o e m Leis, habilitado para
os l o g a r e s d e letras p o r p r o v i s ã o d o D e s e m b a r g o d o P a ç o , d e 9 de Junho d e 1 7 9 5 .
N B . I g n o r o se f o i casado e teve g e r a ç ã o .
2.° JOSÉ B E R N A R D O . — Foi Magistrado, e casou c o m D. E m i l i a R o s a Virginia de M o u r a Telles
BISAVÓS
N B . I g n o r o se h o u v e mais descendencia.
TERCEIROS AYÓS
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
VIUVA DE
Bernardino Freire d'Andrade, seu tio, Moço Fidalgo com exercicio na Casa Real (Al-
vará de 14 de Novembro de 1821); Commendador de Terèna, na Ordem Militar de S. Bento
d'Aviz, em supprimento da pensão annual de 200$000 réis, pagos pelo cofre das Com-
mendas vagas, concedida a seu Pae, o 1." Conde de Camarido, em recompensa dos servi-
ços militares que prestára em 1793-94, nas campanhas do Roussillon e Catalunha, como
Tenente-Coronel Commandante do regimento d'infanteria de Monsão, como se declara no
respectivo Decreto da Mercê; foi Alferes do regimento de cavallaria n.° 10. Nasc. a 3 de
Fevereiro de 1810, e m. a 21 de Junho de 1867 (V. Bobadella). Teve direito á verificação
da 2." vida no titulo de Conde de Camarido, por se não haver aproveitado d elia seu irmão
primogênito. — S e m geração.
S E U S P A E S
José Antonio Freire d'Andrade e Castro, Official-mór da Casa Real (Védor) (Carta
de 20 de Dezembro de 1827); Moço Fidalgo com exercicio na Casa Real (Alvará de 14 de
Novembro de 1821); Commendador das Galvêas na Ordem de S. Bento d'Aviz: nasc. a
9 de Março de 1809, e m. a 7 de Fevereiro de 1848, havendo casado a 20 d'Agosto de 1834,
com D. Antónia Augusta Freire d'Andrade e Castro, sua prima, que nasc. a 1 de Marco
de 1805, e m. a 11 de Março de 1851, filha 2.» dos 3. 0 9 Condes de Bobadella, e herdeira
d'esta Casa, por successão a seu sobrinho Dom Duarte Maria Manuel, que m. a 2 8 de
CAM
345
Dezembro de 1831, filho umco de sua irmã, e Sr.» d'aquella Casa, D. Joanna Isabel Freire
d Andrade e Castro, filha primogénita dos 3 . - Condes de Bobadella, que nasc a ^8 de
Fevereiro de 1804, e m. a 20 de Dezembro de 1830, e foi casada com Dom Nuno Manuel
2.° filho dos 4. 0 S Marquezes de Tancos. (V. Atalaia, e Bobadella.)
Teve direito, conforme o Decreto de 16 de Julho de 1822, á verificação da 2.« vida
no titulo de Conde de Camarido, de que se não quiz aproveitar.
t P I L H A x r n s r i O A
D. MAMA ISABEL. — Nasc. a 9 de N o v e m b r o de 1 8 3 6 . Viuva de seu tio, Bernardino Freire
d ' A n d r a d e e Castro, Moço Fidalgo com exercício; Commendador de Terêna, na Ordem
de S. Bento d'Aviz ; foi Alferes de cavallaria do exercito, e ni. a 21 de J u n h o de 1867.
— Sem geração.
S E U S A V Ó S
Nuno Freire d'Andrade e Castro de Sousa Falcão de Figueiredo, 1.° Conde de Cama-
rido, em duas vidas, e em recompensa de seus serviços militares, obrados desde 4 de Ja-
neiro de 1783, em que assentára praça, até 9 de ianeiro de 1808, em que se achava
no posto de Marechal de Campo ; assistiu ás campanhas do Rousillon e Catalunha
em 1793-94, tanto ás ordens do General em Chefe da divisão portugueza, como no com-
mando do regimento d'infanteria de Monsão, sendo classificado pelo dito General em Chefe,
como um dos oíficiaes mais distinctos da referida divisão ; depois, augmentou os seus cré-
ditos militares durante a Restauração do reino, contra a invasão franceza ern 1808-09, me-
recendo n'este período ser nomeado General em Chefe, em 2.°, do exercito nacional, par-
ticularmente incumbido de vigiar a província da Beira, e de defender os pontos estratégicos
de Coimbra e Ponte da Murcella ; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real ; 2 . ° Sr. da
villa das Galvêas, em verificação de vida concedida por Decreto de 13 de Maio de 1796.
Succedeu na Casa a seu irmão primogénito, a 17 de Março de 1809. Nasc. a 1 de Maio
de 1765, e m . a 9 d'Abril de 1845: casou a 6'de Junho de 1802, com D. Maria Isabel Corrêa
de Mello e Brito d'Alvim Pinto, Dama Camarista da Rainha D. Carlota Joaquina, que nasc. a
28 d'Outubro de 1788, e m. a 16 de Março de 1834, filha e herdeira de José Corrêa de
Mello e Brito d'Alvim Pinto, Moço Fidalgo com exercício, accrescentado a Fidalgo Escu-
deiro (Alvará de 20 de Novembro de 1765); Sr. dos Morgados de Sinde e Carreira; e de
sua mulher, D . Maria Rita Leitão de Sousa Nápoles de Menezes.
F I L H O S
á v e r i f i c a ç ã o d a 2 , a vida n o titulo d e C o n d e d e C a m a r i d o , c o n c e d i d a p o f D e c r e t o d e
1 6 d e J u l h o , e Carta de 1 0 d ' A g o s t o d e 1 8 2 2 , p o r se n ã o h a v e r v e r i f i c a d o e m seus
irmãos, e estes n ã o d e i x a r e m successão m a s c u l i n a .
BISAVÓS
Fernando Martins Freire d'Andrade e Castro, Moço Fidalgo com exercício na Casa
Real (Alvará de 3 d'Outubro de 4768, regist. por Apostilla em 29 d'Abril de 1790); Sr.
dos Morgados da Ribeira do Sado, e do Bom Despacho; suecedeu na Casa a seu irmão
primogênito, Gomes Freire d'Andrade e Castro, a 5 de Março de 1755. Nasc. em 1694,
e m. em 1775, havendo casado em primeiras núpcias com D. Isabel Thereza de Bourbon,
que m. a 30 de Janeiro de 17S4, filha de Gonçalo Thomaz Peixoto da Silva Almeida Macedo
e Carvalho, Fidalgo da Casa Real; Sr. da Casa da Calçada, em Guimarães, e dos Mor-
gados da Taipa e Lagiosa, do Morgado de Carvalhos, em Alemquer, e dos Padroados de
S. Vicente do Pinheiro, S. João de Luzim, e S. Romão de villa Cova, etc., e t c . ; e de sua
mulher, D. Magdaler.a Luiza de Bourbon, filha de Dom João d'Almeida, Védor da Casa da
Rainha D. Maria Anna d'Austria ; Commendador de Fornos na Ordem de S. Thiago da Es-
pada ; Governador da Fortaleza da Barra de Setúbal; e de sua mulher D. Joanna Cecília
de Noronha, filha e herdeira de Fernão Jacques da Silva, Sr. do Morgado de Val de Mou-
rellos; e de sua segunda mulher D. Sebastianna de Noronha, filha de Antonio Lobo de
Saldanha. Passou a segundas núpcias a 7 de Maio de 1758, com D. Joanna Isabel de Len-
castre Forjai (da qual foi 1.° marido), que nasc. a 23 de Marco de 1745, filha de
Dom Miguel Pereira Forjaz Coutinho, Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; Sr. dos
Morgados da Bedinha, Freiriz e Penagate; Coronel de cavallaria do exercito; e de sua
mulher D. Angela Joanna de Mello e Lencastre.
2.» GOMES FREIRE. - Nasc. a 6 de Julho de 1761, e m . a 8 d'Abril de 1831. Fidaleo Carella
d a Casa R e a l ; P r i n c i p a l D e ã o d a E g r e j a p a t r i a r c h a l d e L i s b o a ; R e g e d o r das Justiças
P r e s i d e n t e d o G o v e r n o d o R e i n o , e m 1820, e consta q u e p o r duas v e z e s recusára à
alta q u a l i d a d e d e P a t n a r c h a d e L i s b o a , c o m o a n t e r i o r m e n t e h a v i a já feito c o m o RUnartn
d o Porto q u e lhe fòra offerecido. hispano
3 . ° ANTONIO F R E I R E . — Nasc. a 29 de Dezembro de 1762, e m. a 1 9 d'Abril de 1781 F o i
M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c i d o (Alvará de 11 d'Outubro de 1 7 6 8 J ,
4 . " N U N O F R E I R E . — N a s c . a 1 d e Maio d e 1 7 6 5 , e M . a 9 d ' A b r i l d e 1 8 4 5 . F o i o 1 0 conde
d e C a m a r i d o ; M o ç o F i d a l g o c o : n e x e r c í c i o (Alvará de 3 de Outubro de 1 7 6 8 ) • Mare-
c h a l d e C a m p o d o e x e r c i t o ; s u c c e d e u na Casa a s e u i r m ã o p r i m o g é n i t o em' 17 d e
M a r ç o d e 1 8 0 9 . C a s o u e m Í.802 c o m D . Maria Isabel Corrêa d e Mello e Brito d ' A l v i m
P i n t o , q u e f o i D a m a Camarista d a R a i n h a D . C a r l o t a J o a q u i n a . — C o m geração. ( V acima )
5 . ° D . MARIA DO PATROCÍNIO. — Nasc. a 1 2 de Outubro de 1 7 6 7 , e m . a 4 de Setembro d e
1 8 0 0 , t e n d o c a s a d o e m Maio d e 1 7 9 9 , c o m s e u p r i m o D o m Miguel Pereira Forjaz
C o u t i n h o , d o q u a l f o i p r i m e i r a m u l h e r , e n ã o t e v e g e r a ç ã o ; filho d e F e r n a n d o Martins
F r e i r e d ' A n d r a d e , M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o n a Casa R e a l ; S r . d o s M o r g a d o s d a
R i b e i r a d o S a d o , e d o B o m D e s p a c h o ; e d e s u a s e g u n d a m u l h e r D. Joanna Isabel d e
L e n c a s t r e F o r j a z . ( V . acima.)
BISAVÓS
Bernardino Freire d'Andrade, Fidalgo da Casa Real; Sr. dos Morgados da Ribeira do Sado
e do Bom Despacho; Capitão de Mar e Guerra da armada nacional; Commendador de Santa
Eulalia na Ordem de Christo; casou com D. Maria Eufrazia de Castro, sua prima, 3. a filha
de Luiz de Sousa Falcão Coutinho, Moço Fidalgo com exercício no Paço; Sr. da Casa dos
Falcões em Soure; e de sua mulher D. Catharina de Sousa, filha de Luiz Escorcio, Secretario
d'Estado da índia e de Portugal, em Madrid, onde falleceu; e de sua mulher D. Catharina
Salèma, Sr. a da Quinta de Subserra, em Alhandra, que depois vendera aos Condes de Villa
Flôr, sendo a dita Quinta uma capella da invocação de S. João, instituída no convento da
SS. Trindade de Lisboa.
F I L H O S
h a v e n d o c a s a d o e m p r i m e i r a s n ú p c i a s c o m D . Isabel T h e r e z a d o B o u r b o n , e e m s e -
g u n d a s n ú p c i a s c o m D . J o a n n a Isabel d o L e n c a s t r e F o r j a z . — Com geração. ( V . acima.)
4.° D . CATHARINA MARIA.
TERCEIROS AVOS
Antonio Freire d'Andrade, Fidalgo da Casa Real; foi Magistrado, e Juiz da índia e
Mina; Provedor de Castello Rranco e Guarda; Commendador de Santa Eulalia, no Bispado
de Braga, na Ordem de Christo; casou em primeiras núpcias com D. Brites d'Abran-
ches, filha natural de Fernão Martins Mascarenhas e Almada, da qual não houve geração.
Passou a segundas núpcias com D. Anna Luiza de Castro, filha de João de Sousa Falcão,
Moço Fidalgo com exercício no Paço; Sr. da Casa dos Falcões, em Soure; e de sua segunda
mulher D. Maria de Figueiredo, filha de Gaspar de Figueiredo.
F I L H O S
3.° D . J O S E F A F R E I R E . — M . a i n d a n o v a , e n o e s t a d o d e solteira.
C R E A Ç Ã O D O TITULO
SEUS PAES
FILHOS
1." AUGUSTO MACEDO. — Nasc. a 18 d e Julho d c 1 8 3 0 , o m . a 2 4 d ' A g o s l o de 1846. Foi
Alferes d o regimento d ' i n f a n l e r i a n . ° 6 .
2." FERNANDO M A C E D O . — Nasc. a 2 3 d ' A b r i l d e 1 8 0 1 , o m . a 6 d ' A g o s t o d c 1 8 3 1 . F o i A s -
pirante da A l f a n d e g a d a c i d a d e d o P o r t o .
3 . ° D . M A R I A A D E L A I D E . — N a s c . a 1 3 de Maio d e 1 8 3 3 , e m . a 1 3 d e N o v e m b r o d e 1 8 6 6 ,
lendo casado a 3 de S e t e m b r o d e 1 8 6 4 , c o m J o ã o R o d r i g u e s d a Silva Santos. ( V . acima,)
FILHA ÚNICA
D. MARIA ADELAIDE.—Nasc. a 2 1 d ' A b r i l d e 1 8 6 5 , e m . a 10 de J u n h o d e 1 8 6 6 .
I Domingos Bernardino, em quanto exerceu o cargo dc Juiz d c Fora do Cabeço de Vide, ordenou as nrimeiris nl„ „
de Cabeço 1 de" V i d ^ f T t ^ Z l ^ T n t ™ " ' 40 ™ ' ^ a CamTra Municipal
li;
iîEs
E GRANDES D E PORTUGAL 349
SEUFC AVÓS
FILHOS
DOMINGOS B E R N A R D I N O . — M. a 1 8 de S e t e m b r o de 1 8 3 4 , h a v e n d o sido casado c o m D . Marianna
Narcisa d e P a s s o s d e A l m e i d a P i m e n t e l , 2 . " filha d e B e r n a r d o José de Passos, Desem-
b a r g a d o r da R e l a ç ã o e Casa d o P o r t o , c o m e x e r c i c i o d e C o r r e g e d o r d a cidade d e Braga,
a o n d e m o r r e u ; e de sua m u l h e r D. L u i z a d e A l m e i d a Pimentel. — Com geração. (V.'
acima, e Grimancellos.)
NB. I g n o r o sc f o i o p r i m o g é n i t o , e se h o u v e r a m mais d e s c e n d e n t e s .
B I S A V Ó S
F I L H O
ANTONIO JORGE. — C a s o u c o m D . Maria R o s a A l v e s V e l l o s o , filha de S e b a s t i ã o P i n t o A l v e s
V e l l o « o , residente em Villar de M a ç a d a ; e de sua m u l h e r D. Maria G o n ç a l v e s , natural
d e C h a v e s . — C o m geração. ( V . acima.J
N B . I g n o r o se f o i o p r i m o g é n i t o , e se h o u v e r a m mais descendentes.
C R E A Ç Ã O DO TITULO
D e c r e t o d e 2 6 d e F e v e r e i r o de 1 8 7 4 .
S E U S P A E S
FILHOS
1.° LUCÍANO JOSÉ. — N a s c . a 2 3 d e Março d e 1 8 0 5 , e m. a 2 2 d e D e z e m b r o
de 1845. C o m m e n d a d o r d a O r d e m d a T o r r e E s p a d a , do Valor L e a l d a d e
e M é r i t o ; Cavalleiro d a O r d e m Militar de S . Bento d ' A v i z ; Major d e c a
v a l l a n a a d d i d o a v e t e r a n o s d e B r a g a n ç a : c a s o u com D . Antónia de Mi
r a n d a , filha de M a r t i n h o Carlos d e Miranda, Fidalgo d a Casa Real S r d o
Morgado d e P a r a d i n h a . (V. Paradinha do Outeiro.)
FILHA
D. F . . .
2 . O M A R Ç A L . — Nasc. a 2 3 d e F e v e r e i r o de 1 8 1 3 . A s p i r a n t e a Official d o ha-
t a l h ã o d e c a ç a d o r e s n . ° 2 ; m . n a acção d o C a m p o d a F e i r a , a 2 8 d e
Agosto d e 1837.
3 . » D . C H R I S T I N A A M É L I A . — Nasc. a 2 5 d e N o v e m b r o d e 1 8 1 6 .
j á f a l l e c i d o . — Com geração.
4 ° D . LOIZA. - F a l l e c i d a . F o i c a s a d a c o m B e r n a r d o José de Passos, n a t u r a l do R i o de J a n e i r o
f r e g u e z i a d e Nossa S e n h o r a d a C a n d e l á r i a ; B a c h a r e l f o r m a d o e m Leis ; C o r r e g e d o r dá
c i d a d e d e B r a g a : m . a 17 d e M a r ç o d e 1809. - Com geração. (V. Grimancellos )
5." D. JOSEFA ADELAIDE — Fallecida.
6.» FERNANDO ANTONIO. — M. em B r a g a n ç a em N o v e m b r o de 1 8 3 4 , em r e s u l t a d o d o s ferimentos
r e c e b i d o s e m c a m p a n h a ; foi T e n e n t e Coronel do r e g i m e n t o d ' i n f a n t e r i a n . ° 9 ; Cavalleiro
das O r d e n s de S. B e n t o d'Aviz, e d a T o r r e E s p a d a , do Valor, L e a l d a d e e Mérito ; C a v a l -
leiro d a L e g i ã o de H o n r a de F r a n ç a : casou com D. J o a q u i n a B e n e d i c t a de Torres Mangas.
Este official foi p a r a F r a n ç a e m 1808, n o posto d e T e n e n t e d a Legião p o r t u g u e z a !
e s ó v o l t o u a o exercito p o r t u g u e z e m 1 8 2 1 .
FILHA
D. MARIA CAROLINA. — Fallecida.
7.» D . M A R I A N N A E M Í L I A . — M . n o e s t a d o de s o l t e i r a .
F o i 1." C o n d e d e C a m p a n h ã ; P a r d o R e i n o ; G r a n - C r u z d a v a r i a s O r d e n s Militares;
T e n e n t e G e n e r a l d o E x e r c i t o , e t c , : c a s o u com s u a s o b r i n h a D . Maria B e r n a r d i n a d e
e Passos, d a q u a l n ã o h o u v e g e r a ç ã o .
SEUS AVÓS
Luiz d'Almeida Pimentel, Sargento-mór d'infanteria, casado que foi com uma senhora
natural de Bayonna de França.
C R E A Ç Ã O D O TITULO
( V . Chaves e Yarzea.)
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
VISCONDE — Decreto de 3 de J u l h o , e C a r t a de 23 de N o v e m b r o de 1823. — (D. João VI. — Regist. no Arch.
da T. do T., Mercês de D. João VI. Liv... a fl. .)
1 Este titulo foi creado na pesso» e vida do Avô paterno do actual 2.° Conde, o Sr. D o m Francisco de Menezes da Silveira
e Castro, 1.» Conde de Caparica, em sua vida, em 10 de Maio de 1793, e depois elevado a Marquez de Vallada, em 17 de Dezem-
bro de 1813 ; Mordomo-mór; Eatribeiro-mór, e Veador da Kainha D . Maria l ; Par do Reino; e um dos Governadores do Reino
em 182d j lá. 0 Sr. da Casa da Patameira, e 12." Sr. da Casa de Caparica, a qual com outros bens que ficaram do Conde d'Abran-
ches, El-Rei D . Affoaso v doava a Alvaro Pires de Tavora, pelos serviços que este fizera, como se vê da Carta de
25 d'Agosto de 1449. (Real Arch. do Livro 3 de Místicos a fl. H6.)
Pela extincçâo da linha de primogenitura do morgado de Basto, instituído por D o m Diogo de Castro e sua mulher
iîEs
E GRANDES DE PORTUGAL 353
S E U S P A E S E A V Ó S
C K E A Ç Ã O DO T I T U L O
D . Leonor d'Athaide; houve porfiada disputa entre Dom Diogo de Menezes e Tavora, Commendador de Santa Maria de Vallada;
12.° Sr. da Casa da Patameira, e 10.° Sr. da de Caparica, como representante de D . Maria d'Athaide, mulher de Martini Atfonsó
d'Otiveira e Miranda, Morgado d'Oliveira; a qual era filha de Dom Fernando de Castro, Capitão-mór da Cidade de É v o r a ; Com-
mendador de Carvão, na Ordem de S. T h i a g o , e um dos S0 Fidalgos resgatados do desastre d'Alcacer-Kuibir; e o 1.» Marquez de
Valença, e 6.° Conde de Vimioso, Dom Miguel de Portugal, como herdeiro e representante da Condessa de Vimioso, D. Maria Margarida
de Castro, sua mulher, de quem não houvera geração, ultima administradora da Casa de Basto, como suecessora de seu irmão ; mas
que a havia nomeado por testamento no Coude de Vimioso, Dom Francisco de Portugal, seu enteado e sobrinho. Porém, corno pelo
fallecimento da Condessa ficara extincta a desceudencia legitima da linha de primogenitura da Casa de Basto, deveria ter passado
a successão d'esta, por esse faeto, á segunda linha do instituidor.
O pleito durou largos auuos, havendo sentenças contradictorias, em virtude de repetidas e renovadas allegações por parte
dos contendores (o Marquez de Valença obteve sentença a seu favor, em Dezembro de 172(1) ; até que estes, para poderem ter uma
decisão final que pozesse termo aos letigios da successão da Casa de Basto, accordaram em recorrer á Casa Real, para que fosse
excepcionalmente julgada essa. successão por determinados magistrados, escolhidos d'entre os Juizes mais letrados e íntegros dos
Tribunaes Superiores do Reino, o que lhes foi concedido por Decreto de 4 de Setembro de 1770.
A »Sentença de 1774 ; conferio a successão clos bens do Morgado da Casa de Basto, aos herdeiros do 1.° oppoente Dom Diogo
de Menezes e Tavora, tresavò do 2.° Conde de Caparica, em rasão de haver transitado o direito de successão d'esta Casa, pela
extineção da linha de primogenitura para a segunda linha, proveniente da acima referida D . Maria d'Athaide, e conforme o que
estava prevenido e estatuído nas clausulas da instituição do Morgado. Os effeitos d'esta Sentença final, vieram a verificar-se na
pessoa de Dom José de Menezes da Silveira Castro, Gentil Homem da Camara d'El-Rei D . José i, Commendador de »Santa Maria
de Vallada; e com a mesma Casa lhe vieram, corno bens patrimoniaes, os Direitos Reaes e foros de Celorico de IJasto, e de Monfe
Longo, que lhe foram confirmados por Alvará de 12 de Setembro de 1774., e Carta de 2-í de Outubro do mesmo auno. (Y. IJecr. e
Sent, acerca da Casa de Basto— Lisboa, 1783, e Arch. da T. do T., Mercês de D. José /, Liv. 8,fl. 3G2.)
El-Rei D . Sebastião, dotou a Dom Fernando de Castro, para casar com D. Maria de Tavora, filha de Lourenço Pires de
Castro, com a doação de juro e herdade para sempre, dos Direitos Reaes, datas d'Officios, foros das terras e tributos do coucelho de
Celorico de Basto, e Monte Longo, que ficariam como bens patrimoniaes do Morgado de Basto. Carta de 20 de Maio de 1578. (Arch.
— Chanc. de D. Sebastião, Liv. 41, fl. 34 e 35.)
Esta Mercê fui successivãmente confirmada nos suece>sores da Casa de Basto, até a ultima administradora da linha de
primogenitura, a (5.a Condessa de Vimioso, D . Maria Margarida, e seu marido o Conde D o m Miguel de Portugal, por Carta de 2 de
Março de 1758. (Arch. da T. do T.f Chanc. de D. José I, Liv. 40, fl, 35.)
Na fruição dos Direitos Reaes, foros, etc., de Celorico de Basto e Monte Longo, veio a entrar, em 177-.L, Dom José de Menezes
da Silveira Castro, etn virtude da Sentença final, e das confirmações regias que acima ficam expressadas; e d'estes mesmos
direitos teve Mercê sua mulher D . Luiza Gonzaga, Condessa de Ráppacli, Dama Camarista da Rainha D . Maria Anna d'Áustria,
concedendo-se-lhe mais uma vida n'esta Mercê, para se verificar no filho ou filha que lhe succedesse na Casa. Cartas de 5 de Julho
e 11 d'Agosto de 1781. (Arch. da T. do T., Mercês de D. Maria I, Liv. 10, fl. 272, e Liv. 1G, fl. 52.)
E n'estes direitos, succedeu seu filho, Dom Francisco da Silveira Castro, 1.° Marquez de Vallada e 1.° Conde de Caparica,
por Carta de 7 de Janeiro de 1782 (ltegist. no Liv. II de Mercês da Rainha D. Maria I, ajl. 352), e finalmente o 2/' Marquez de Val-
lada Dom José de MeSezes da Silveira Castro de Rappach, como successor a seu Pae, que m. em 22 de Junho de 1831, mas cujo
direito não prescrevera pela Lei Geral de 13 de Agosto de 1832, renovada e de novo declarada quanto aos fóros da Coroa, ora Fa-
zenda Nacional, pela Lei de 22 de Junho de 184G.
A ' villa de Cellorico de Basto, foi mudada a designação para villa de Basto, por El-Rei D . Filippo i, por Carta de 10 de
Setembro de 1585. (Arch. da T. do T., Chanc. de D. Filippe I, Liv. 15, afl. 165.)
O Titulo de Conde de Basto, foi creado em 12 de »Setembro de 1582, por D . Fílippe i, lia pessoa de Dom Fernando de Castro,
filho primogénito de Dom Diogo de Castro—O Magro — que conj uuctamente com sua mulher D . Maria d'Athaide, haviam fundado
o Morgado de Basto.
Succedeu-lhe seu filho primogénito D o m Diogo de Castro, 2.° Condo de Basto, e D . Filippe m , por Carta de 27 de Junho de
1G28, declarou o mesmo titulo de juro e herdade, para n'elle suceeder o filho ou neto que o mesmo Conde nomeasse em sua vida,
continuando o titulo nos seus descendentes, na forma da Lei Mental.
Succedeu no titulo por effeito de nomeação seu filho Lourenço Pires de Castro, que foi o 3.° Conde de Basto, como se conhece
da Carta de D . Filippe IH, datada de 19 de Novembro de 1G30. (Arch. da T. do^T., Chanc. de D. Filippe III, Liv. 22, fl. 352.)
mas como este 3.° Conde, morresse na guerra da Catalunha sem deixar successão legitima, succedeu na Casa e Morgado de
Basto sua irmã D . Maria Margarida, G.a Condessa de Vimioso, e que o não podia ser de Basto por lhe obstar a disposição da Lei
Mental, porque na Mercê do titulo não havia dispensa da sobredita Lei. Assim terminou por falta de successão de varonia, o titulo
de Conde de Basto (a).
Mas o 2.° Marquez de Vallada, sollicitando a renovaçãò do titulo do Conde de Caparica para seu filho primogénito, entendeu
que, na qualidade de representante da Casa de Basto, devia allegaro presumido direito ao juro e herdade do titulo de ponde de
Basto, que pertencêra aos seus ascendentes, embora por linha femenina, e sem excepção da Lei Mental ; e fazer transferir aquella
graça, que se não tinha renovado nas representações da Casa de Basto havia mais de cem annos, para ora se restabelecer no
successor da sua Casa, e por Decreto de 25 d'Agosto de 1859, alcançou para seu filho primogénito, Dom Francisco Xavier de Menezes,
a renovação do titulo de Conde de Caparica, com a preeminencia de ser declarado d e j u r o e herdade nos successores do 2.° Conde,
como se vê do Decreto de 25 d'Agosto de 1859.
(a) O Sereníssimo S r . Infante D . Miguel, depois de haver tomado ò titulo de R e i , por Decreto de 28 de Janeiro de 1829,
elevou a Conde de Basto, José Antonio d'01iveira Leite de Barros, Conselheiro d'Estado; Ministro e Secretario d'Estado dos
Negocios do Reino, uo Reinado do Sr. D . João vi, bem como durante o Governo do mesmo Sr. I n f a n t e ; e fôra casado com
D . Catharina Leite de Castro, 2. a filha dos Srs. Viscondes d'Azenha, a qual m. em Guimarães a 2 de Dezembro de 1877.
CAPELLINHA (VISCONDE). — Titulo núncio. — Manuel Joaquim Tavares Paes de
Sousa e Andrade, 1 . " Visconde e 1." Barão da Capellinha, em sua vida; Fidalgo Caval-
leiro da Lasa Real, por successão a seus maiores (Alvará de 25 de Novembro de '1855)
do Conselho de Sua Magestade a Rainha D. Maria n ; Commendador da Ordem de Christo •
/ . Administrador dos Morgados da Quinta da Capellinha, Vallongo, e de Val de Moutinha
em Alvalade, e outros; o primeiro dos quaes se diz instituirá em 1583, Diogo Pinheiro'
m d 0 s í r e d j í ° yi s c o n ; 1 ( '> Cavalleiro Fidalgo da Casa Real; Capitão d'infanterià
SEUS PAES
Placicla de Mendonça Lacerda, sua prima coirmã, filha de Lourenco de Mendonca do Valle
Sr dos Morgados de Montalegre e Gomeira ; e de sua mulher D. Izabel Francisca Xavier
de Madureira, herdeira do Morgado da Capellinha, lilha de Manuel Paes de Sousa Sr do
mesmo Morgado ; e cie sua mulher D. Antónia de Madureira Pitta. ' '
F U H O
SEUS AVÓS
Manuel Duarte Tavares, Racharei formado em Cânones, pela Universidade de Coimbra.
Nasceu em 1761, no logar de Escallos de Baixo, freguesia de S. Silvestre, antiga commarca
de Castello Branco ; serviu de Juiz de Fora da villa d'Albufeira, c da cidade de Tavira ;
Ouvidor e Provedor da comarca de Ourique Familiar do Santo Officio (Carta de 25
de Junho de 1752). M. em Tavira a 13 de Janeiro de 1779, havendo casado com D. Maria
Thereza Jacmtha d'Aragão, natural da freguezia cia Só da cidade de Faro, c filha de Manuel
Paes de Sousa, natural de Tavira, Sr. dos Morgados da Capellinha c de Vallongo ; e de
sua mulher D. Antónia Thereza de Madureira Pitta, filha de João Maciel d'Andrade, natural
da freguezia de Santos, da cidade de Lisboa, o qual foi Juiz da portagem da cidade de Faro;
Thezoureiro Geral da bulia da Santa Cruzada, no Reino do Algarve ; Capitão-mór das Orde-
nanças da cidade de Faro ; e de sua mulher D. Izabel Antónia de Madureira Pitta, natural
da cidade de Lagos.
P I L H O
1.° RODRIGO JOSÉ. — F o i C a v a l l e i r o d a Ordem de Christo. M. n o estado d o solteiro.
2." PEDRO M A N U E L . — Casou c o m D . Catharina P l a c i d a d e Madureira L a c e r d a , h e r d e i r a d o s
v í n c u l o s d e M o n t o - A l e g r e , e d a G o m e i r a . — Com, geração. ( V . acima).
3.° D . J O A N N A M A R I A N N A . — Casou e m 1 7 8 6 , c o m P e d r o A n d r é da F r a n ç a Côrte R e a l , natural
d e T a v i r a , c Sr. d o M o r g a d o d ' A i l e . — Com geração f V . Alte).
BISAVÓS
Rartholomeu Duarte Tavares, natural do logar de Escallos de Baixo, freguezia de
São Silvestre, termo da villa de Castello Branco, casado com D. Mecia Simões, natural do
logar de Louza, freguezia de Nossa Senhora dos Altos Ceus, termo da villa de Castello
Branco ; filha, de Domingos Simões, e de sua mulher D. Domingas Antunes, naluraes do
mencionado logar de Louza.
F I L H O S
TERCEIROS AVÓS
1.° FRANCISCO MENDES TAVARES. — Foi clérigo e Prior da freguezia d'Alvalade; instituiu o
M o r g a d o de V a l de Moutinha, em Alvalade.
2 . ° B A R T H O L O M E U D U A R T E . — Casou c o m D . Mecia S i m õ e s . — Com geração. ( V . acima).
3 . ° P A U L O T A V A R E S . — F o i clérigo e P r i o r d a f r e g u e z i a d ' O d e c e i x o .
386 FAMÍLIAS TITULARES CAC
CREAÇÃO D O TITULO
B R A Z Ã O c o n c e d i d o a Manuel J o a q u i m P a e s do S o u s a e A n d r a d e , p o r A l v a r á d c 1 6 Janeiro d o 1 8 2 8 .
— (Regist. no Cartorio da Nobreza, Liv. VIII, a fl. 2 1 4 v.)
F I L H O S D O 2 . " M A T B I M O H I O
SEÜ8 P A E S
Jose Homem de Figueiredo Leitão, Cavalleiro da Ordem de Nossa Senhora da Con-
ceição de Villa Viçosa; Bacharel formado em Cânones pela Universidade de Coimbra-
Desembargador ordinário da Relação e Casa do Porto, e antes servira os logares de Juiz
de Fora das villas de Trancoso, e de Porto de Moz, e de Corregedor da comarca e cidade
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 357
de Faro, com predicamento de primeiro banco, e beca honoraria (1825); 1." Administrador
do vinculo instituído na villa de Gouvêa, por seu pae, em 1825; abastado proprietário na
província da Reira Alta, que nasc. na villa de Jarmello, a 11 de Setembro de 1791, e m.
em 1844, havendo casado em 1816 com D. Joséfa Emilia Pinto de Sá Machado, natural de
Gouvêa, a qual m. em 1868; fdha de Antonio Pinto Rotlo de Sá Machado ; Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real; Capitão-mór das Ordenanças da villa de Gouvêa; e de sua mulher, D. Maria
Candida Cabral de Figueiredo e Mello Pinto.
•
FILHOS
1 B E R N A R D O HOMEM. — F a l e c e u c m C o i m b r a s e n d o estudante d e p r e p a r a t ó r i o s para a U n i -
versidade de Coimbra.
2.° J O S É H O M E M . — Nasc. a 2 2 d e M a r ç o d e 1 8 3 2 . L . ° V i s c o n d e , c 1 . ° B a r ã o d e C a r i a ; abastado
FILHOS
1.° JOSÉ.
2.° ANTONIO.
8.° AFFONSO.
9." JOSÉ.
SEUS AVÓS
O r d e m d e S. Bento d ' A v i z .
5 . ° D . I N N O C E N C I A . — F a l e c e u n o estado d e solteira.
6 . » A N T O N I O H O M E M . — F a l i e c e u n o estado d e solteiro. F o i Bacharel f o r m a d o c m Cânones.
BISAVÓS
TERCEIROS AVOS
F I L H O S
QUARTO AVÔ
CREAÇÃO DO TITULO
" m u t Z z r / a t.T t T l í ^ t i i £ p d o L c m b r a n ç a d s 2 6 d e i 8 7 °
CAG E GRANDES D E PORTUGAL
359
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — D e c r e t o de 17 de Maio de 1871.
Faculdade de Philosophia (não fez formatura), pela Universidade de Coimbra ; 3 . " Admi-
nistrador do grande Morgado de Carnide; abastado proprietário, e intelligente cultivador
rural. Assentou praça de Cadete do antigo regimento de cavallaria n.° 1 do exercito, porem
não seguio a carreira das armas. Nasc. em Lisboa, e casou em Londres com Miss Joanna
Carolina Sterman, natural de Londres, filha de João Sterman e de Mrs. Margarida Sterman,
ambos súbditos britannicos.
F I L H O S
LO D MARGARIDA.-Nasc. a . . . V i u v a d e A n t o n i o P e d r o L o p e s de M e n d o n ç a P r o f e s s o r d a
Cadeira d e Litteratura m o d e r n a d o Curso S u p e r i o r d e L e t r a s : n a s c . a 26 d e N o v e m -
b r o d e 1826, e m . a 8 d ' O u t u b r o d e 1863. — Sem geraçao. __
2O GUILHERME.-Nasc. a 13 d ' O u t u b r o de 1835. 2." V i s c o n d e de Carnide, em verificado de
vida; C o m m e n d a d o r da O r d e m d e Christo, e t c . ; B a c h a r e l f o r m a d o e m D i r e i t o p e l a
Universidade d e C o i m b r a ; P r i m e i r o Secretario de L e g a ç ã o , s e r v i n d o na de b . M. K
j u n t o d a Còrte d e Madrid. .
3 o D CAROLINV — Casada com D o m Francisco d'Almeida, C o m m e n d a d o r da Ordem de C h r i s t o ;
' Cavalleiro d a O r d e m Militar d e S . Bento d ' A v i z ; T e n e n t e Coronel d o C o r p o d e E s t a d o
Maior d o e x e r c i t o , e A j u d a n t e d e C a m p o d e S . M. El-llei 1). L u i z i. - Com geraçao.
N B . O Sr. D o m F r a n c i s c o r e c u s o u - s e a prestar-nos' as i n f o r m a ç õ e s q u e l h e p e d i m o s
p o r u m a attenciosa carta.
4 . ° D . CATHARINA.
S E T J S P A E S
SEXJS AYÓS
Guilherme Street, natural da Ilha do Fayal, e ali proprietário, casou com D. Barbara
Nodin d'Arriaga, também natural da Ilha do Fayal, e filha de José d'Arriaga Brum da
Silveira, natural e proprietário da Ilha do Fayal ; e de sua mulher, D. Catharina Nodin,
natural da cidade de Bavonna de França, filha de Claudio Egidio Nodin, natural da cidade
de Paris ; e de sua mulher, D. Luiza de Peyrelongue, natural de Bayonna de França.
F I L H O S
BISA.VOS
João Street, oriundo de Paes da nação britannica, casado com D. Josepha dos Ramos
da Silveira Borges, natural da Ilha do Fayal.
46
CAC
362 FAMÍLIAS TITULARES
P I X I H O
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
\\'*V ^
FILHOS
1.» THOMAS HENRY SMITH. — N a s c . a 2 3 de M a r c o d e 1 8 0 5 ; casou com Elisabeth Walker de
q u e m teve :
FILHO
S E U S A V Ó S
do mesmo titulo; viuva de primeiras núpcias de José Egidio Rodarte, que m. em 1835, do
qual houve geração, e filha de Antonio Maria Cordèro, Cirurgião da armada hespanhola;
e de sua mulher D. Olaya Rozoll, ambos já fallecidos.
VIUVA DE
Antonio Gomes Brandão, 1.° Visconde de Carregoso, em sua vida; Fidalgo Cavalleiro
da Casa Real (Alvará de 3 e 23 de Novembro de 1855); Commendador da Ordem de Nossa
Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Deputado da Nação nas Legislaturas de 1861-64, e
em outras; capitalista, proprietário e negociante de grosso trato da Praça do Commercio do Rio
cie Janeiro, e ultimamente na de Lisboa. Foi um dos seis capitalistas e socios da Campanhia
Nacional de Caminhos de Ferro ao Sul do Tejo, que exclusivamente entre si, e sem auxilio
pecuniário alheio, levaram a effeito a conslrucção da via ferrea do Barreiro a Vendas Novas,
na distancia de 57 kilometros, com um ramal para a cidade de Setúbal, na extensão de 13
kilometros, (V. Barreiro.) Afora este melhoramento de reconhecida utilidade publica, con-
tribuio para outros mais, tanto na terra da sua naturalidade, como em outros pontos do
paiz, e particularmente para a reedificação do antigo convento de Nossa Senhora da Madre
de Deus, de Xabregas, actualmente Asyío denominado de D. Maria Pia, promovendo para
tal fim vários donativos, assim no Império do Brazil como em Portugal. Nasc. na freguezia
de S. Martinho de Cucujães, concelho d'01iveira d'Azemeis a 19 d'Abril de 1807, e m. em
Lisboa a 26 de Setembro de 1878. — Sem geração.
S E U S P A E S
FILHOS #
S E U S A V Ô S
F I L H O T T I E T I C O
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
C UN QUE
CARREIRA (VISCONDE). — Titulo extincto — Luiz Bravo d'Abreu e Lima, 3.° Vis-
conde da Carreira, com grandeza, do Concelho de S. M. El-Rei D. Pedro v ; Fidalgo Ca-
valleiro da Casa Real, por successão a seus maiores; Deputado da Nação na Legislatura
de 1 8 5 8 - 5 9 ; 7 . ° Sr. da Casa da Carreira em Vianna do Castello, e das do Outeiro e
da Boa \ista, em Ponte da Barca, e da Quinta de S. Lourenço da Lapella, em Monção,
nas quaes succedeu a seu irmão mais velho Alvaro Bravo d'Abreu e Lima, em 31 de Maio
de 1 8 6 3 . Nasc. na cidade de Vianna do Castello (então villa de Vianna do Minho) a 21
de Dezembro de 1815, e m. em Évora a 13 de Março de 1866, tendo casado a 8 de Dezem-
bro de 1864 com D . Amalia Augusta de Faria Schiappa Roby, que nasc. em Lisboa a
24 de Setembro de 1836, filha de João de Faria Machado Pinto Roby \ descendente da Casa
das Ortas, em Braga, Fidalgo da Casa Real; e de sua mulher D . Maria do Carmo de Faria
Machado Schiappa Roby.
A Viscondessa passou a segundas núpcias em 6 de Junho de 1867 com Boaventura
1 O appellido verdadeiro é Bobim, por descenderem de Sebastião Pinto Sobim Souto Maior, Brigadeiro de iníanteria, e
Governador que foi da Praça de Valença do Minho, que m. a 4 d'Agosto d e 1776, e era filho de Balthazar Bobim de Barros;
mas 03 6eus descendentes, desde certo periodo, alteraram, sem razão conhecida nem significação alguma, este appellido para
Roby que ora todos adoptaram. (V. Arcotsó.)
CAC
366 FAMÍLIAS TITULARES
José Vieira, Major cie infanteria do Exercito, clistincto Engenheiro civil, e actualmente
Director das obras dos Caminhos de Ferro do Douro e do Minho.
A Sr. a D. Amalia Augusta de Faria Schiappa Roby, perdeu o direito de usar do titulo
do seu primeiro marido, conforme a lei geral do Reino, c visto se lhe não haver concedido
Alvará de confirmação do titulo e honras de Viscondessa da Carreira, sem embargo de haver
passado a segundas núpcias, como é de antigo eslylo e praxe da Corte, sempre observado
com Senhoras titulares em eguaes circumstancias, quando as honras do titulo lhe pro-
vieram pelo marido, e passaram a segundo consorcio. (Assim se praticou com as Sr." Con-
dessa de "S. Vicente; da Ponte, D. Anna Joaquina; e de Subserra, D. Maria Maneia,
em 1820). — Sem geração.
SETJS PAES
F I I H O S
SEUS A V Ó S E BISAVÓS
CARREIRA (CONDE). — Titulo extineto — Luiz Antonio d'Abreu e Lima, 1.° Conde
da Carreira em sua vida, e 1.° Visconde do mesmo titulo em 1res vidas; Aio e Camareiro-
mór de S. M. El-rei D. Pedro v e de S. M. El-rei D. Luiz i ; Official-mór da Casa Real;
Conselheiro d'Estado effectivo; Grã-Cruz das Ordens Militares de São Rento d'Aviz, e da
antiga e muito Nobre Ordem da Torre Espada do Valor Lealdade e Mérito ; Commendador
da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Cavalleiro da Ordem Suprema
da Sanlissima Annunciada, de Italia ; Cavalleiro de 3." classe da Ordem de S. Waldemiro
da Rússia ; Grã-Cruz das Ordens de Leopoldo da Relgica, do Leão Neerlandez, da
Águia Vermelha, da Prússia, da Legião de Honra, de França, de Ernesto Pio, de Saxe-
Coburgo, de S. Januario, de Nápoles, de S. Mauricio e de S. Lazaro, da Sardenha, de
Alberto o Valoroso, de Saxonia, de Carlos IH, de Hespanha, Marechal de Campo do exer-
cito, reformado.
Assentou praça de Cadete no regimento d'artilheria n.° 2 (do Porto) em 13 de No-
vembro de 1805, e sendo promovido a Capitão Ajudante d'Ordens do Governador e Capi-
tão General d'Angola, em 23 de Maio de 1806, partiu para ali, aonde permaneceu até 1810.
Foi Addido á Legação portugueza no Congresso de Vienna, desde 10 d'Oulubro de 1814
alé Agosto de 1815, Secrelario de Legação de S. M. F . , em S. Petersburgo, e ali serviu
por espaço de sele annos, desde Agosto de 1817, como Encarregado de Negocios.
Nomeado, em 22 de Julho de 1824, Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário
na Corte dos Paizes Raixos, exerceu este cargo até Outubro de 1830. Estando n'este posto,
368 FAMÍLIAS TITULARES CAD
1 Ostende. — Deposito d'emigrados portuguezes, affectos á causa da Rainha D . Maria li, estabelecido em Maio de 1829,
com permissão de El-Rei Guilherme i dos Paizes Baixos. Este deposito teve principio com 2Ü4 indivíduos, que sairam do
deposito que se havia formado em Plymouth, o qual chegou em Novembro de 1828, a conter perto de 3:000 indivíduos de todas
as classes, os quaes, honra à dizel-o, durante a sua estada ali não deram um único motivo de desgosto, occasionado por im-
prudência ou má conducta de nenhum d'elles, o que foi expressado e confirmado pelos magistrados de Plymonth sobre uma
petição dos habitantes, em que pediam ao governo inglez a conservação do mesmo deposito, que Lorá Wellington Chefe do
ministério britannico queria desunir, para assim difficultar a saida dos preditos emigrados para a Ilha Terceira, único ponto
onde então de facto reinava a Sr. a D . Maria ii.
Os preditos emigrados, largaram do porto de Plymouth a 21 d'Abril de 1829, embarcados no navio «Hayden» (Corresp.
de Abreu e Lima, Conde da Carreira, pag. 148.)
A ordem do Duque de Wellington dizia : * Que o governo inglez não queria permittir por mais tempo a conservação em
Plymouth do deposito, e que exigia que todos os portuguezes militares, ou que houvessem pegado em armas, como os estudantes de
Coimbra, fossem disseminados por varias villas e aldêas, que indicava, determinando o numero de indivíduos que não deveria exce-
der-se em cada um dos ditos logares, e ficando os officiaes separados dos soldados. »
O governo inglez. em Setembro d'esse anno (1828) por officio do seu Ministro dos Negocios Estrangeiros, Lord Aberdeen,
havia tomado e publicado a resolução de reconhecer a Sr. a D . Maria i i como Rainha de Portugal ; e n'essa qualidade foi
recebida no Palacio de Windsor, a 22 de Dezembro de 1828, sendo acompanhada por uma guarda de honra de tropas britâ-
nicas, e vindo El-Rei Jorge iv, e a Real Família recebei-a á escadaria do Paço, assistindo os seus Ministros convocados pelo
Rei para esse acto.
O séquito da Rainha D. Maria ii compunha-se, da Condessa de Itagipe (Sr. a brasileira) dama de S. M., e da Marqueza
de Palmella; dos Marquezes de Barbacena, seu sub-tutor, e de Rezende, e do Visconde de Itabayana (brazileiros), Dom José
de Saldanha, Camarista de S. M . , e o Porteiro da Real Camara, Paulo Martins d'Almeida, então brasileiro, mas que sempre
acompanhou o Sr. D. Pedro iv, Duque de Bragança, e se fez súbdito portuguez, e mais tarde foi Visconde d'Almeida. (V. Almeida.)
O governo inglez de Lord Aberdeen, que era um pouco hostil á causa da Rainha, pensava todavia bem diversamente
de Lord Wellington, o qual procedia do modo que como acima vimos, chegando a mandar, em 1829, forças navaes britannicas,
cruzar nas aguas da Ilha Terceira, para obstar á entrada dos emigrados liberaes, violando o direito das gentes pelo registo
de^embarcações, e fazendo fogo sobre ellas, como succedeu com 4 navios que levavam portuguezes commandados pelo General
João Carlos de Saldanha, (depois Marechal do Exercito e Marquez e Duque de Saldanha) que não consentiram aportassem á Ilha
Terceira. (V. Saldanha.)
Despachos do Marquez de Palmella ao Conde da Carreira, veja-se : Correspondentia Officiai ãe Luiz Antonio d'Abreu t
Lima, Conde da Carreira com o Duque de Palmella; pag. 121, 131 a 133.
CAR E GRANDES DE PORTUGAL
369
Em 20 de Março de 1830 foi o sr. Abreu e Lima transferido pela Regencia da Terceira cara
o cargo de Ministro de S. M. F. em Londres, e em 6 d'Outubro d'esse anno tomou conta
d'aquella por então difficilima missão, tanto pela delicadeza e sagacidade que demandava o
exercício do cargo, como pelas responsabilidades e amarguras resultantes de presidir, dirigir e
superintender, em todas as providencias, operações e empregos tendentes á restauração do
throno legitimo e da Carta Constitucional, e muito especialmente á expedição de Maio de
1833, destinada ao Algarve, da qual fôra por chefe o valoroso Duque da Terceira. (V. Cacilhas) .
O Sr. Abreu e Lima terminou a missão de Londres em fins de Fevereiro de 1834
Por Decreto de 11 de Janeiro de 1833, do Sr. D. Pedro iv Regente em nome da
Rainha D . Maria n, foi o Sr. Abreu e Lima, nomeado na mesma cathegoria de Enviado
Extraordinário e Ministro Plenipotenciário junto ás Côrtes de Londres, Paris e Madrid ; e
depois confirmado na de Londres por Decreto de 7 de Setembro seguinte, e entregou'as
suas Credenciaes a El-rei Guilherme iv em 23 de Outubro.
Terminada por conseguinte oficialmente a sua missão nos Paizes Baixos, que tinha
até ali continuado sem alteração alguma, remetteupara a Côrte da Haya as suas Cartas
Revocatorias.
Transferido para a Corte de Paris, por Decreto de 30 d'Outubro de 1833, continuando
todavia no exercício da Missão de Londres, ali permaneceu até á chegada do seu successor,
em fins de Fevereiro de 1834 (V. Torre de Moncorvo). Em 7 de Maio d'esse anno, tomou
conta da Legação de S. M. F. em Paris, cujas funcções exerceu até 7 de Junho de 1840,
sendo transferido para a Missão extraordinaria de Roma, que exerceu até 16 de Novembro
de 1841, data em que regressou á Missão de Paris, tendo tido a fortuna d'alcançar de
S. S. o Papa Gregorio xvi, que havia reconhecido como Rei ao Sr. Infante D. Miguel, a
annullação d'este acto, e o reconhecimento formal da Rainha D. Maria n, bem como o
restabelecimento das interrompidas relações com a Santa Sé, cujas consequências foram a
extincção do schisma religioso que já hia lavrando com bastante incremento no paiz, amea-
çando a tranquilidade publica, que depois da porfiada lucta do exercito liberal se havia
começado a gosar. A isto seguiu-se o restabelecimento, d'antemâo previsto, das relações
diplomáticas com todas as Potencias da Europa. Estes grandes passos diplomáticos são
devidos á habilidade e boa direcção que a taes negociações, em grande parte, déra o Sr. Ro-
drigo da Fonseca Magalhães, como Ministro dosNegocios Estrangeiros da Rainha D. Maria n.
O Visconde da Carreira terminou a sua missão em França em 29 de Maio de 1847, por
haver sido nomeado Ayo de SS. A A . o Príncipe Real o Sr. D. Pedro e o Sr. Infante D. Luiz,
por Decreto de 8 do mesmo mez e anno, cujas funcções principiou a exercer em 21 de Julho
d'esse anno. Acompanhou e dirigiu a El-Rei D. Pedro v e seu augusto irmão o predito Sr. In-
fante, hoje El-rei D. Luiz i.
Em 1862 foi á Côrte de Turim, na qualidade de Enviado em Missão especial, pedir
solemnemente, em nome de seu augusto amo, a El-rei de Sardenha Victor Manuel, a mão
de sua filha a Princeza Real D. Maria Pia, e ajustar e assignar o respectivo contracto
matrimonial, que effectivamente assignou em 9 d'Agosto de 1862.
Foi este o derradeiro acto da carreira diplomatica do Conde da Carreira.
Nasc. na villa de Vianna do Minho (hoje cidade de Vianna do Castello) a 18 de
Outubro de 1787, e m. em Lisboa a 18 de Fevereiro de 1871, com 8 4 annos e 4 mezes de
idade. Tinha casado em Paris a 27 de Fevereiro de 1840 com D. Anna Luiza Dannemarck
(Allemã) que m . a 19 de Abril de 1875, sem deixar geração, filha de Mathias Godofredo
Dannemarck e de sua mulher D. Maria Isabel von Hesse.
46
370 FAMÍLIAS TITULARES CAD
SETJS PAES
João Gomes d'Abreu e Lima, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alvará de 27 d'Agosto
de 1777) ; Commendador da Commenda de Santo Apolinário de Villa Verde, da Ordem de
Christo ; Mestre de Campo dos Auxiliares da Provinda do Minho ; 5 . ° Sr. da Casa da
Carreira, em Vianna, e da Casa do Outeiro e seu morgado, na villa da Ponte da Rarca ;
do Morgado e Capella de S. Lourenço da Lapella, na villa de Monsão, instituído, segundo
se diz, em IS de Novembro de 1611, por seu 4 . ° Avô Diogo Gomes d'Abreu de Lima,
S.° Administrador da Capella de Nossa Senhora da Piedade, na Egreja de S. Domingos de
Vianna, instituída a 20 de Janeiro de 1612 por seu 4 . ° Avô materno, Alvaro Rodrigues d e
Tavora.
Nasc. na freguezia de S. Thiago de Pias a 4 d'Agosto de 1741, e m . a 15 d'Agosto
de 1788, havendo casado a 29 de Junho de 1773, com D. Maria Josefa de Queiroz Gayozo
Montenegro, que nasc. em Ponte Vedra (Reino da Galliza) a 6 de Março de 1746, e m. em
Vianna do Minho a 29 de Dezembro de 1803 ; 2 . " filha de Dom Francisco Antonio Mendes
de Queiroz y Montenegro ; e de sua mulher D . Maria Gabriella Gayoso Aldago y Maldonado,
da Casa d'Aldebâo, na Galliza, ambos naturaes de Pontevedra, e pessoas nobres (Hidalgos)
na Hespanha.
F I L H O S
n o e s t a d o d e solteira.
2 . " DIOGO GOMES. — N a s c . a 2 3 de Setembro de 1 7 7 5 , e m. a 1 4 de Outubro de 1848. Foi
o 2 . ° V i s c o n d e d a Carreira, e 6 . ° S r . d a Casa da Carreira ; F i d a l g o C a v a l l e i r o da Casa
Real (Alvará de 2 2 d'Abril de 1 7 9 0 ) ; casou c o m D . Maria José d ' A l p o i m d a S i l v a ,
Sr.° d a Casa e M o r g a d o da B o a - V i s t a , n o c o n c e l h o d a P o n t e d a B a r c a , q u e m . a 1 3
de N o v e m b r o d e 1 8 1 9 . — Com geração. ( V . Carreira, Visconde.)
3.° FRANCISCO A N T O N I O . — N a s c . a 18 d ' A b r i l de 1 7 7 7 , e m . a 2 7 d ' A b r i l d e 1 8 3 5 . Fidalgo
C a v a l l e i r o d a C a s a ' R e a l (Alvará de 2 2 d'Abril de 1 7 9 0 ) ; d o C o n s e l h o d a R a i n h a D. Maria i i ;
B a c h a r e l f o r m a d o e m Leis, p e l a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; a n t i g o D e s e m b a r g a d o r d a Casa
da S u p p l i c a ç ã o ; A j u d a n t e d o P r o c u r a d o r Geral d a C o r ô a .
4.° D. M A R I A J O A Q U I N A . — Nasc. a 6 d ' A b r i l d e 1 7 8 0 , e m . a 2 7 d e J a n e i r o d e 1 8 3 9 , h a v e n d o
casado a 2 6 d ' A g o s t o d e 1 8 0 3 , c o m A n t o n i o C a r n e i r o P e r e i r a C o u t i n h o d e V i l h è n a
F i g u e i r e d o R a n g e l , F i d a l g o d a Casa R e a l , e Sr. d a Casa d e C e n r a , e m V i l l a d o C o n d e .
FILHOS
1 D . MAFALDA LEONÔR. — M . n o estado d e solteira.
2.° D. M A R I A J O S É . — M . no estado de solteira.
4 . ° D . M A R I A D A C O N C E I Ç Ã O . — C a s o u c o m A n t o n i o X a v i e r d a Silva B e z e r r a . —
Sem geração.
4 . ° D . M A R I A A R C H A N G E L A . — M . n o e s t a d o d e solteira.
SEUS AVÓS
Diogo Gomes de Tavora e Abreu, Fidalgo da Casa Real ; Commendador de Santo Apo-
linário de Villa Verde, em verificação de vida concedida n'esta Commenda; Mestre de
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 371
BISAVÓS
d o P r i o r a d o d e P o r t u g a l (Malta).
4.° D O M F R A N C O X A V I E R . — F o i C o n e g o regular d e Santo Agostinho.
5.° J O Ã O G O M E S . — Foi P r c s b y t e r o d o h a b i t o d e S . P e d r o , e R e i t o r d a f r e g u e z i a ' d e S a n t ' I a g o
de Pias, n e c o n c e l h o d e M o n s ã o .
6.® D. MARIA.—Falleceu n o estado de s o l t e i r a .
7ÉO MANUEL B R A V O . — F o i casado c o m D . Maria T h e r e z a G a y o s o M o n t e n e g r o , d a q u a l n ã o
houve geração.
8.° D . A N N A M I C B A E L A . — F a l e c e u n o estado d e solteira.
NB. Descende esta familia de Alvaro Rodrigues d e Tavora, cognominado «Capitão Viannez, e o Valoroso,
ao qual pelos seus serviços foi dado o f ô r o de Fidalgo, e a Commenda do Santo Apolinário de Villa Verde;
casou com D. Grácia Vaz Bravo, da qual houve einco filhos.
372 FAMÍLIAS TITULARES CAD
C R E A Ç Ã O D O TITULO
S E U S P A E S
F I L H O S
C R E A Ç Ã O D O TITULO
SEUS PAES
CREAÇÃO D O TITULO
CONCESSÃO DE MAIS UMA VIDA NO TITULO, PARA SE VERIFICAR EM SUA NETA D. CHRISTÍNA — Decretos de 21 de
Fevereiro de 1852, e 2 d e Maio d e 1805.
B R A Z A O c o n c e d i d o a F r a n c i s c o José T e i x e i r a d e S a m p a i o , F i d a l g o C a v a l l e i r o d a Casa R e a l , C a v a l l e i r o
p r o f e s s o na O r d e m d e Christo, p o r A l v a r á d e 2 d e S e t e m b r o d e 1789 (Regist. no Cart. da Nobreza Liv í
a (l. 1 2 1 , D.J
F I L H O S
L u i z T E I X E I R A . — N a s c . a 3 0 d e Janeiro d e 1 8 1 S , F i d a l g o d a Casa R e a l ; d o C o n s e l h o d e
E l - R e i D . L u i z i ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e N o s s a S e n h o r a da C o n c e i ç ã o d e Villa
V i ç o s a ; D e p u t a d o da N a ç ã o na Legislatura d e 1 8 5 3 , e n a d e 1 8 6 1 . F o i G o v e r n a d o r C i v i l
d e Vários districtos administrativos d o R e i n o , e n o d e A n g r a d o H e r o í s m o ; p r o p r i e t á r i o :
c a s o u c o m D . A d e l a i d e d a s Mercês P i t t a , q u e n a s c . a 1 7 d e S e t e m b r o de 1 8 1 9 , filha
do N i c o l a u C a e t a n o d e B e t t e n c o u r t , C a v a l l e i r o d a O r d e m d e Christo, B a c h a r e l f o r m a d o
e m Medicina ; e d e s u a m u l h e r D . Maria d o M o n t e e O l i v e i r a .
FILHOS
1.° D. CHRISTINA HELENA. — N a s c . a 2 d e Maio d e 1 8 4 0 . Actual, 2 . " V i s c o n -
dessa d o C a r t a x o , e m v i r t u d e d a m e r c ê feita a s e u A v ô , o 1 . ° V i s c o n d e ,
e p e l a r e n u n c i a ç ã o d e s e u P a e , c o m o c o n s t a d o D e c r e t o d e 21 d e F e v e -
r e i r o d e 1852. C a s o u a 28 de O u t u b r o d e 1874, c o m s e u t i o E d u a r d o
T e i x e i r a d e S a m p a i o ; F i d a l g o da Casa R e a l ; B a c h a r e l f o r m a d o e m D i r e i t o ;
P r i m e i r o Secretario d a L e g a ç ã o d e S . M. F . e m L o n d r e s , e t c . — Com
geração. ( V . acima Viscondessa do Cartaxo).
2 . ° D . MARIA. — Nasc. a 1 de Março de 1 8 5 1 .
ANTONIO TEIXEIRA.—Nasc. a 6 de Dezembro de 1816, e m. em 1 8 6 6 ; casado.
FILHO
ANTONIO.
FILHO
D. F . . .
ALEXANDRE TEIXEIRA.—Nasc. a 19 d e J u n h o de 1821 : F i d a l g o d a Casa R e a l ; c a s o u c o m
D. Carlota de Sá Vianna.
FILHO
D. MARIANNA.
C a v a l l e i r o d a A n t i g a e Muito N o b r e O r d e m d a T o r r e E s p a d a d o V a l o r L e a l d a d e a
Mérito ; A l f e r e s d o e x t i n c t o R e a l C o r p o d o s P r i v i l e g i a d o s d e Malta d a Côrte e T e r m o
em 1 8 3 3 - 3 4 ; Primeiro Verificador da Alfandega Grande de Lisboa ; fallecido.
FILHO
2.° D . H E N R I Q U E T A D E S A M P A I O . — V i u v a d e J o a q u i m L o u r e n ç o d a L u z , filho
d e José L o u r e n ç o d a L u z , D i g n o P a r d o R e i n o , e d e s u a m u l h e r
D . Carlota Joaquina d a S i l v a L u z . — S e m geração.
3.» D. EUGENIA DE SAMPAIO. — Casou c o m José V i z e u d a S i l v a P i n h e i r o , P r o -
p r i e t á r i o n o C o n c e l h o d o C a d a v a l . — Com geração.
4.° ALFREDO SAMPAIO.
S E X J S P A E S
FILHOS
1.° D. FRANCISCA.
2.» D. LUIZA.
3.° D, ANNA.
4.° D. DOMETILA.
5.» D. SALY.
FILHOS
1 A N T O N I O . — F a l l e c e u a 6 d ' A g o s t o d e 1 8 6 2 , tendo s i d o c a -
s a d o c o m Miss V i r g í n i a T i m b e r l e c k .
FILHO
D. BRANCA. — C a s a d a c o m o D u q u e de C a r a c c i o l o
NB. I g n o r o se tem g e r a ç ã o .
2.° FRANCISCO. — Falleceu em Novembro de 1 8 5 5 .
3.° OSBORNE JACQUES. — Nasc. a 9 d e S e t e m b r o d e 1 8 2 8 , e casou
a 2 d e M a r ç o d e 1 8 6 1 , c o m s u a prima e m 2 . ° g r a u ,
D . L u i z a T e i x e i r a d e S a m p a i o , filha d o s 1 . ° » V i s c o n d e s
d o C a r t a x o , — Sem geração. ( V . acima).
4.° OSCAR. — N a s c . e m Maio d e 1 8 3 1 e m . a 2 0 d e N o v e m b r o
d e 1 8 7 0 , t e n d o s i d o c a s a d o c o m M. 1 1 « L u i z a d e B r u n i e r ,
g r a n d e p r o p r i e t á r i a n o Departamento d o L o i r e ( F r a n ç a ) .
CAR E GRANDES DE PORTUGAL 377
FILHOS
1." ODETTE.
4 2.° FRANÇOIS.
3.° JAMES.
7.° D. n o estado d e s o l t e i r a .
M A R I A . — M .
FILHOS
c o m D . Maria d o C a r m o L e i t e .
N B . I g n o r o se t e m g e r a ç ã o .
3.° D. MARIA.—Nasc. em 1804.
F I L H O S I D O 2 . » M A . T E I M O U I O
46
CAC
378 FAMÍLIAS TITULARES
FILHOS DO 2 . » M A T B I M O N I O
1 8 6 1 . - F o i a 2 . " D u q u e z a de P a i m e l l a e l . a M a r q u e z a d o F a y a l p e l o
seu c a s a m e n t o , a 2 2 d e Abril d e 1 8 3 9 , c o m D o m D o m i n g o s d e S o u z a
Holstein, 2 . ° D u q u e d e P a i m e l l a e 1 . ° M a r q u e z d o F a y a l ; P a r d o R e i n o
p o r successão a s e u P a e o 1 . ° D u q u e e 1 . ° M a r q u e z d e P a i m e l l a , 1 . °
Conde d e Calhariz ; O f f i c i a l - m ó r d a C a z a Real, e C a p i t ã o d a G u a r d a
Real d o s A r c h e i r o s : n a s c . a 2 8 d e J u n h o d e 1 8 1 7 , e m . e m L i s b o a a
2 de A b r i l d e 1 8 6 4 .
A S r . a D . Maria L u i z a d e S a m p a i o e N o r o n h a , 2 . ° D u q u e z a d e P a i -
mella, f o i h e r d e i r a u n i v e r s a l d a g r a n d e C a z a d e s e u P a e , o 1 . ° C o n d e d a
Povoa.
FILHOS
1.° D. MARIA LUIZA.—Nasc. a 4 de Agosto de 1 8 4 1 ; 3 . ' D u -
queza de Paimella, 2 . " Marqueza d o Fayal, ambos o s
títulos de juro e herdade; D a m a d a O r d e m d e Sanla I z a b e l
Rainha d e Portugal, e da Ordem das Damas Nobres d e
Maria L u i z a , d e Hespanha ; Dama d e H o n o r d e S. M .
a R a i n h a D . Maria P i a : c a s o u c o m A n t o n i o d e S a m p a i o e
P i n a B r e d e r o d e , 3 . ° D u q u e d e P a l m e l l . , p e l o s e u casa-
m e n t o ; P a r d o R e i n o ; Gian-Cruz d a Ordem de Nossa
S e n h o r a d a C o n c e i ç ã o d e Villa V i ç o s a , e d a distincia O r -
d e m d e Carlos m d e H e s p a n h a ; C a p i t ã o d e F r a g a l a d a A r -
m a d a n a c i o n a l , f i l h o d o s l . ° » V i s c o n d e s d a L a n ç a d a . Com
geração. ( V . Paimella).
2.° D. EUGENIA.— N a s c . a 3 d'Àgosto d e 1842, e m . a 24 d e S e -
t e m b r o d e 1 8 4 4 . F o i a 9 a Condessa da Ribeira Grande,
P' l o seu c a s a m e n t o c o m Dora Jusé Maria Gonçalves Zarco
da C a m a r a ; P a r d o R e i n o ; Ollicial-mór d a Caza R e a l ;
filho d o s l . o s Marquezes d a R i b e i r a G r a n d e . — Com
geração. ( V . Ribeira Grande).
3 . ° D. LUIZA.—Nasc. a 18 d e Janeiro d e 1848; j á fallecida. ( V .
Paimella).
3.° (B.) H E N R I Q U E T E I X E I R A . 1 — Nasc. a 2 1 d e Janeiro d e 1 8 2 0 , e foi legiti-
mado por Alvará de 1 3 de Fevereiro de 1 8 3 3 ; M o ç o F i d a l g o c o m e x e r -
c í c i o n a Caza R e a l (Alvará de 1 3 de Abril de 1 8 4 0 ) ; C o m m e n d a d o r d a
Ordem d e Nos>a S e i . h o r a da C o n c e i ç ã o d e Villa V i ç o s a ; p r i m e i r o S e c r e -
tario da L e g a ç ã o d e S. M. F . f a z e n d o s e r v i ç o n a L e g a ç ã o d e P o r t u g a l
em L o n d r e s ; B a c h a r e l f o r m a d o n a F a c u l d a d e d e Direito p e l a U n i v e r s i -
d a d e d e C o i m b r a : c a s o u a 1 3 d e J u l h o d e 1 8 4 6 c o m D . Maria P a l m i r a
Quintella d o F a r r o b o , filha d o s l . o s C o n d e s d e F a r r o b o , q u e m . a 5
de m a i o d e 1 8 7 6 ( V . Farrobo).
FILHOS
Outubro d e 1 8 8 0 .
4.° ALVAHO OSBOHNE. — Nasc. a 2 0 de Março de 1 8 5 0 , e m a
2 0 de Setembro de 1 8 8 1 .
5.° D. L A U R A . — Nasc. a 2 3 d'Agosto de 1 8 8 2 .
, l . 0 ? " 1 , ^ e m S < m . t e J t a ™ c n t 0 reconhece p o r seu filho o Sr. Henrique Teixeira de Sampaio, e lhe deixa
o l e g a d o de 14:000 £ , de que metade dos juros seriam applicados para a sua educação. D ' a q u i se pode Conjecturar o
v a l o r da grande herança do Conde d a Povoa, que passoa para a Caza de Paimella, e que forma a base do» m a n d e s
capitaes d'esta Casa, ouja riqueza data de 1839, como acima se v ê . ®
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 379
d'Agosto d e 1 8 3 4 .
7 . ° D . M A R I A E U G E N I A . — Nasc. a d d e Maio d e 1 8 5 5 .
8 . ° F R A N C I S C O . — Nasc. a 6 d ' O u t u b r o d e 1 8 5 7 ,
5.0 D . M A R I A N N A T E I X E I R A . — N a s c . a 1 5 de F e v e r e i r o d e 1 7 7 8 .
6.° D . D O M I T I L I A . — Nasc. a 6 d e Março d e 1 7 7 9 . F o i c a s a d a c o m José J o a q u i m dos Reis,
Bacharel f o r m a d o e m Medicino, que m . e m 1 8 1 7 , e foi Clinico d o Hospital R e a l d e
S . J o s é . — S e m geração.
A S r . D . Domitilia T e i x e i r a de S a m p a i o Reis, f o i t u t o r a d e seu s o b r i n h o H e n r i q u e
a
SEUS AVÓS
FILHO NATURAL
PEDRO JOSÉ D E S A M P A I O . — Foi C a v a l l e i r o p r o f e s s o n a O r d e m d e Christo, e E s -
B I S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
VISCONDE. — Decreto de 12 de Junho d e 1860. (Não tem registo da Carta no Arch. da T. do T.)
CONCESSÃO DE MAIS UMA VIDA NO MESMO TITULO.—Decreto d e 2 1 de F e v e r e i r o d e 1 8 6 2 .
VERIFICAÇÃO DA 2.A VIDA N'ESTE TITULO, PARA TER EFFEITO EM D. CHRISTINA HELENA PITA DE SAMPAIO, NETA
DO 1.° VISCONDE, E POR DESISTENCIA DE SEU PAE, O CONSELHEIRO LUIZ TEIXEIRA DE SAMPAIO. — D e -
CARVALHAES (CONDE). — Titulo exlincto — Dom José Maria d'Almada Castro No-
ronha da Silveira Lobo, 1.° Conde de Carvalhaes, em sua vida-, Par do Reino por Carta
Regia de 30 d'Abril de 1826, de que prestou juramento o tomou posse, em sessão de 31
de Outubro do mesmo anno; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real (Alvará de 18 de
Março de 1787) ; Veador da Princeza D. Maria Benedicta; 13.° Sr. em sua vida, das Terras
de Carvalhaes e das Villas dTlhavo, Ferreiros e Avellans de Cima, sem os Padroados que
outr'ora andavam unidos a estes Senhorios, como se vê das doações feitas por Alvarás de
7 de Junho de 1784 e 18 de Agosto de 1785, dos quaes houveram mercês continuadas seus
maiores, vindo o Senhorio das terras de Carvalhaes e Ílhavo desde El-Rei João iu, por mercê
feita a Antonio Borges de Miranda e a sua mulher D. Antónia Pereira, para se verificar em
seu filho primogênito Ruy Rorges Pereira, por Carla de 6 de Fevereiro de 1525 (Arch.
da T. do T. Chanc. de D. João III, Liv. 30, a fl. 195, e Liv. 72, a fl. Ill v.);
ultimo Commendador de S. Miguel de Rio de Moinhos da Ordem de Christo ; 9." Provedor
da Casa da índia, otücio e mercês de que fôra proprietária e usufruaria sua Mãe, a qual
também n'elles succedera a seus maiores. Nasc. a 5 de Fevereiro de 1779, e m. a 20 de
Julho de 1854, havendo casado a 18 de Janeiro de 1797 com D. Margarida Domingas José
de Mello, que nasc. a 14 de Dezembro de 1779, e m. a 31 d'Outubro de 1820; 1 a filha
dos 1 . " Marquezes de Sabugosa. (Y. Sabugosa).
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 381
F I L H O S
v e r e i r o de 1 8 7 8 . S u e c e d e u n a Caza a s e u P a e e m 2 0 d e Julho de 1 8 5 4 . F o i C o m -
m e n d a d o r d a Ordem d e Ghristo. — Sem geração. 1
2.° DOM BERNARDO D'ALMADA.
SEUS PAES
Dom José Joaquim Lobo da Silveira, Moço Fidalgo com exercício, accrescèntado a
Fidalgo Escudeiro da Casa Real (Alvará de 25 d'Abril de 1778);, Veadôr da Rainha
D. Maria i, e do seu Conselho; 12.° Sr. por cabeça de sua mulher, das Terras de
Carvalhaes, e das villas dTlhavo, Ferreiros e Avellans de Cima; Commendador de S. Mi-
guel de Rio de Moinhos; 8." Provedor da Casa da índia; Desembargador da Relação e
Casa do Porto ; Deputado da Meza da Consciência e Ordens, e da Junta da Bulla da Cru-
zada ; Bacharel formado em Leis: nasc. a 15 de Março de 1736, e m. a 21 de Outubro
de 1 7 9 9 ; casou com sua sobrinha D. Joaquina Maria d'Almada Castro e Noronha,
12." Sr." das Terras de Carvalhaes, e das villas acima designadas; Commendadeira,
de S. Miguel, de Rio de Moinhos, de que tinha mercê em sua vida, por Alvará de 26 de
Fevereiro de 1770, confirmado pelo Alvará de 7 de Junho de 1784; filhare Dom Bernardo
d'Almada e Noronha, que foi Pagem da Campainha; Yeador das Rainhas D . Maria
Anna d'Áustria e D. Maria Anna Victoria; Capitão da Guarda Real, no reinado d'El-Rei
D. José i ; 11.° Sr., em sua vida, das terras de Carvalhaes e das villas dllhavo, Fer-
reiros c Avellans de Cima 2 ; Commendador de Rio de Moinhos; Senhorios e Commenda
de que tivera mercê de mais uma vida, para esta se verificar no filho ou filha que hou-
vesse do seu matrimonio com D. Ignez Josefa Lobo da Silveira, Dama Camarista da Rainha
D. Maria Anna Victoria, filha dos 1 . " Marquezes d'Alvito, 3. 0S Condes d'Oriola e IO. 03 Ba-
r õ e s d ' A l v i l o . (Alvará de mercê de 15 de Outubro de 1751. Arch. Nac., Chanc. de
I). José I, Liv. 44, (l. 202, v.) ( V . Alvito).
Dom Bernardo d'Almada e Noronha, era filho de Dom Francisco d'Almada, casado
com I). Guiomar Francisca de Vasconcellos, que m. a 19 de Junho de 1759, e fôra Dama
do Paço, servindo por diílerentes vezes de Camareira-mór, os quaes tendo também entrado,
por siiccessão de seus maiores, no gozo dos Senhorios das terras de Carvalhaes e Villa
dTlhavo, 1 alcançaram mercê, de vida, para o filho ou filha primogênito que nascesse do
seu consorcio, conforme se declara nas doações de El-Rci D. João v, de 4 de Outubro de
1720 e de 20 de Março de 1732.
D. Guiomar Francisca de Vasconcellos, era filha do 7.° Conde da Calhèta, Alfonso
de Vasconcellos e Sousa, Reposteiro-mór de El-Rei D. João v ; casado com a Condessa
D . Pelagia Simfronia de Rohan. ( V . Castello Melhor).
1 Instituíram herdeiros seus sobrinhos, D o m Antonio da Cunha Silveira e Lorena, aotual representante da Casa
dos Condes de S . Vicente, e Dom Manuel da Cunha. (São Vicente.)
1 D o m Antonio Caetano de Sousa, na Memoria dos Grandes d e Portugal pag. 235, d I Z que Dom Bernardo de
Noronha fôra Sr. d e Carvalhaes, Ílhavo, Arcos e Verdemilho, por sua mulher D . Maria Antónia de Almada.
382 FAMÍLIAS TITULARES CAD
F I L H O S
o 1 . « C o n d e d e C a r v a l h a e s ; P a r d o R e i n o ; V e a d ô r da P r i n c e z a D . Maria B e n e d i c t a
casou c o m D. Maria Domingas José de Mello, d a Caza d e S a b u g o s a . — Com geração.
(V. acima).
S E U S A V Ó S
(V. Alvito, Dom Vasco Lobo da Silveira Quaresma, 2 . " Conde de Oriola e 9." Barão
d'Alvito, etc., etc. (V. Grandes de Portugal, por Dom Antonio Caetano deSousa,pag 444).
C R E A Ç À O D O TITULO
CONDE. — D e c r e t o d e 3 d e Janeiro d e 1 8 2 4 .
F I L H O S
S E U S P A E S
F I L H O S
onde v i v e u o restante de seus dias. Dividiu esta Quinta em dois vinculos, para seus dois filhos, em 12 de Junho de 1522,
cuja instituição f o i confirmada por El-Rei D . Manuel a 15 de Novembro do mesmo anno de 1522, denominando-os Espirito
Santo e V a l da Bica. J o ã o Esmeraldo m. a 19 de Junho de 1536, e j a z sepultado na Egreja da Lombada, que elle f e z erigir
no anno de 1494 e foi sagrada em 1508 pelo Bispo de Tanger Dom João L o b o .
O 2.° vinculo, V a l da Bica, está desde 1K99 incorporado na Casa dos Ornellas, ora representada pelo Digno Par Agos-
tinho d'Ornellas e Vasconcellos, que é o 15.° Administrador d'eBte vinculo. ( V . Ornellas, Par áo Reino.)
Para a descendencia de João Esmeraldo — V . Insulana por Manuel Thomaz — L i v . C tit. 71.
384 FAMÍLIAS T I T U L A R E S CAC
João Francisco da Camara Leme Homem de Sousa, Fidalgo da Casa Real por siic-
cessão a seus maiores (Alvará de IS de Dezembro de 1776)' casou com D. Anna
Josepha do Carvalhal Esmeraldo d'Athouguia e Camara, 1." filha de João do Carvalhal
Esmeraldo d'Athouguia e Camara, I I . " Administrador do Morgado do Santo Espirito da
Lombada dos Esmeraldos, e do de Ponta Delgada, ambos na Ilha da Madeira; Fidalgo da
Casa Real; Familiar do Santo Officio por Carla de 25 de Junho de 1 7 6 2 ; e de sua m u -
lher D. Izabel Maria de Sá Achioli, já fallecida, que nasc, a 22 de Março de 1741,filhad e
Francisco Aurelio da Camara Leme, Familiar do Santo Officio, e de sua mulher D. Antó-
nia Maria de Sá.
F I L H O S
1.° JOÃO DA CAMARA. — F i d a l g o d a C a z a R e a l ; C o m m e n d a d o r da O r d e m d e S . T h i a g o d a
E s p a d a ; 12.° A d m i n i s t r a d o r d o s M o r g a d o s d o Santo E s p i r i t o e d e P o n l a D e l g a d a ,
a m b o s na Ilha d a Madeira, p o r s u c c e s s ã o a s e u t i o m a t e r n o o 1 . " C o n d e d o C a r v a -
lhal ( V . adiante), q u e m . no estado d e s o l t e i r o , e sem geração. Casou c o m D. A n n a
J o s e p h a d o C a r v a l h a l E s m e r a l d o . — Com geração. ( V . acima).
2" JACINTHO DA C A M A R A . — M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o na Caza Real ( A l v a r á 17 d'Agoito
1 8 1 9 , no Rio de Janeiro): casou c o m D. L e o p o l d i n a Ferreira C o r r e i a , filha d e J o ã o
Ferreira Correia Bettencourt H e n r i q u e s , o d e s u a mulher D. F . . .
FILHOS
Antonio Leandro da Camara Leme, 1 natural da Ilha da Madeira; Moço Fidalgo com
exercício na Casa Real (Alvará de 20 de Junho de 1776); Administrador de vinculo, e
herdeiro de uma parte dos bens de sua tia l). Francisca Ignacia Tello de Menezes, viuva
de Henrique Felix de Freilas da Silva, Moço Fidalgo da Casa Real (Alvará de 19 de
Novembro de 1779); casou com D. Anna Joaquina de Freitas Esmeraldo.
N B . I g n o r o se tiveram d e s c e n d e n c i a ( V . Camara Leme, Par do Reino).
TERCEIROS AVÓS
Jacintho da Camara Leme, Moço Fidalgo com exercício na Casa Real (Alvará de
26 de Maio de 1724).
NB. Ignoro a d e s c e n d e n c i a .
representante d'esta família principiou depois de certa época, « arbitrariamente, a anteceder O nome do baptismo com o Dom;
a contiuuação do arbítrio, passou aos descendentes, e havendo-se mencionado sem a devida averiguação em varias mercês
Regias que lhes tem sido feitas, ficou legalisado o D o m , fazendo assim S. M. duas mercês, sem eucargo para esta. P,eto f;>,r| i
dá-9e com mais pessoas.
431
CaR E GRANDES DE PORTUGAL
SEUS PAES
F I X I H O S
1.° L u i z VICENTE. — Já f a l l e c i d o ; f o i c a s a d o c o m D. A n n a I g n a c i a H e n r i q u e s d e V i l h e n a , s u a
p r i m a , 4 . a filha d e A n t o n i o J o ã o Correia B r a n d ã o H e n r i q u e s , S r . d o m o r g a d o da T o r r e
B e l l a , n a I l h a d a Madeira, e M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o ; e d e s u a m u l h e r D. A n n a
R o z a d e V i l h e n a E s m e r a l d o . — Sem geração. ( V . Torre-Bella.)
2 0 J O Ã O DO C A R V A L H A L . — N a s c . a 7 de Março de 1 7 7 8 , e m. a 1 1 d e Novembro de 1 8 3 7 .
. F o i o 1 . ° C o n d e d e C a r v a l h a l . — S e m geração. ( V . acima).
а . ° D . A N N A J O S E P H A . — • F o i casada c o m J o ã o F r a n c i s c o da Camara L e m e , F i d a l g o d a Casa R e a l
p o r s u c c e s s ã o a seus m a i o r e s . — Com geração. ( V . acima, e Camara Leme, Par do Reino).
4 . ° D . JOANNA T H E R E Z A . — Foi c a s a d a c o m F r a n c i s c o R o q u e d e Freitas A l b u q u e r q u e e F i g u e i -
r o a , F i d a l g o da Casa R e a l p o r s u c c e s s ã o a seus m a i o r e s ; S a r g e n t o - m ó r d a s O r d e n a n ç a s
d o F u n c h a l ; f d h o d e J o ã o d e Freitas F i g u e i r o a d e A l b u q u e r q u e , e d e s u a m u l h e r
D . G u i o m a r Quitéria d e B r i t o . — Com geração.
5 . ° D . A N T O N I A M A R I A . — Casou c o m D i o g o d ' O r n e l l a s d o C a r v a l h a l F r a z ã o F i g u e i r o a , F i d a l g o
d a Casa R e a l , p o r s u c c e s s ã o a seus m a i o r e s ; S r . d a Casa d a C a l ç a d a n a Ilha n a M a -
d e i r a . ( V . Calçada).
Б . ° D . VTCENCIA J U L I A N N A . — F o i c a s a d a c o m P e d r o N i c o l a u B e t t e n c o u r t d e Freitas e M e n e -
zes, F i d a l g o da Casa R e a l ; C a v a l l e i r o da O r d e m d e C h r i s t o ; Juiz d o s R e s í d u o s e C a -
pellas n a I l h a da M a d e i r a ; filho d e J o ã o José d e B e t t e n c o u r t Freitas e Menezes, M o ç o
F i d a l g o d a Casa R e a l , e d e s u a m u l h e r D. F r a n c i s c a I g n a c i a Correia Henriques. —
Com geração.
7 . ° D . H E L E N A T H E R E Z A . — Já f a l l e c i d a ; f o i c a s a d a c o m P e d r o Julio da Camara L e m e H o -
m e m d e S o u z a , M o ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o na Casa R e a l , q u e v e i u a s u c c e d e r n a
Casa e M o r g a d o d e s u a A v ó materna D . Izabel Maria d e Sá A c h i o l i , q u e f o i c a s a d a
c o m J o ã o d o Carvalhal E s m e r a l d o d ' A t h o u g u i a e C a m a r a . — Com geração. ( V . Carva-
lhal, Camara Leme, Par do Reino, e Torre-Bella).
SEUS AVÔS
F I L H O S
B I S A V Ó S
N B . I g n o r o se h o u v e mais d e s c e n d e n c i a .
TERCEIROS AVÓS
Luiz Esmeraldo d'Athouguia e Camara, natural do Funchal; Fidalgo da Casa Real;
7.° Administrador dos Morgados da Lombada, e de Ponta Delgada, no termo da villa da
Ponta do Sol, e do Valle da Bica, sito na Ilha da Madeira: casou com D. Izabel Esme-
raldo e Camara.
F I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
CARVALHIDO (CONDE). — Luiz Augusto Ferreira d'Almeida, 1.° Conde e 1.° Visconde
do Carvalhido, em sua vida; do Conselho d'El-Rei D. Luiz i ; Commendador da Ordem de
Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, e n'essa qualidade Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real; Cavalleiro da Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre Espada, do Valor, Lealdade
e Mérito; Acadêmico honorário da Academia de Relias Artes de Lisboa; capitalista e
proprietário; antigo negociante de grosso tracto da Praça commercial do Rio de Janeiro.
Nasc. na cidade do Porto a 3 de Janeiro de 1817, e casou no Rio de Janeiro em 1844, com
D. Luiza Joaquina d'01iveira, fdha de Sebastião José d'01iveira, e de sua mulher D. Del-
fina Maria d'01iveira, ambos já fallecidos.
P I L H O
S E T J S P A E S
FILHOS
FILHA ÚNICA
FILHOS
FILHOS
1.° IZAAC CARRUTHERS.
Sem geração.
FILHO N A T U R A L D O VISCONDE
Luiz D'OLIVEIRA—Nasc. e m 1 8 5 2 .
FILHO ÚNICO
'1"
12.° D. ADELAIDE AUGUSTA. — Casada. Nasc. a 25 d'Outubro de 1821, em a 21 DE MAIN
de 1855.
FILHA ÚNICA
>
»
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 389
S E U S A V Ó S
FILHOS
1.° ANTONIO JOSÉ. — S u c c e d e u na casa c o m m e r c i a l d e s e u P a e , e c a s o u c o m D . A n n a A l e -
x a n d r i n a F e r r e i r a . — Com geração. ( V . acima.)
2.° F R A N C I S C O J O S É . — F a l l e c i d o . F o i c a s a d o c o m D . Rita d e Cassia L i s b o a , q u e t a m b é m já
falleceu.
. F I L H A ÚNICA
D. RITA DE CASSIA. — Fallecida.
3.° D. MARIA ALBINA. — C a s a d a c o m Manuel Ferreira d ' 0 1 i v e i r a G u i m a r ã e s . A m b o s f a l l e c i d o s .
— Sem geração.
4.° JOÃO F E R R E I R A . — Casado c o m D . A n n a R o z a L i s b o a . A m b o s f a l l e c i d o s . — Sem geração.
BISAVÓS
Ignoro, não obstante as diligencias empregadas para haver as certidões, por fal-
tarem os livros dos assentos parochiaes na maior parte das freguezias das províncias do
Norte do Reino, extraviados ou destruídos pelo exercito invasor francez em 1807-1808.
C R E A Ç Ã O DOS TÍTULOS
S E U S P A E S
José Augusto Ribeiro de Carvalho natural da Cidade do Rio de Janeiro, casado com
D. Anna Augusta Ribeiro, filha de José Ribeiro dos Santos, e de sua mulher Anna Joaquina
naturaes de Coimbra, que foram também os Paes do Cardeal Carvalho, 9 . ° Patriarcha de
Lisboa.
F I L H O S
N B . I g n o r o se h o u v e r a m mais d e s c e n d e n t e s .
CREAÇÃO DO TITULO
5.° D . AMBROSINA DA P U R I F I C A Ç Ã O . — N a s c . a 2 7 d e D e z e m b r o d e 1 8 6 6 .
6.° JULIO A N T O N I O . — N a s c . a 2 4 d e A b r i l d e 1 8 7 1 .
SETJS PAES
SEUS AVOS
CREAÇÃO DO TITULO
CASAL (CONDE). — Diogo Maria da Silva Campos, 2 . ° Conde do Casal, pelo seu ca-
samento, auctorisado a usar d'este titulo por Decreto de 12 de Março de 1851; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real; Coronel honorário do extinclo batalhão de Caçadores de Villa
Real; Sr. das Casas de Magalhães, na villa da Ponte da Barca; da Casa de Murça, na
villa d'esta denominação; da Quinta do Casal, em Hraga. Nasc. a 1 de Junho de 1821, e
casou a 29 de novembro de 1850, com D. Maria Luiza de Barros e Abreu Sousa Alvim,
2.A Condessa do Casal, em verificação de vida concedida no mesmo titulo a seu pae o 1.°
Conde do Casal, José de Barros e Abreu Sousa Alvim, por Decreto de 19 d'Agosto de 1848;
a qual nasc. a 4 de Abril de 1823, e m. na villa da Ponte da Barca a 7 de Janeiro de 1876.
'4
FILHOS
1." ALBERTO JOSÉ. — Nasc. a 2 6 d e Outubro d e 1 8 5 1 . Alferes de cavallaria d o exercito. T e m
S E U S P A E S
Diogo José da Silva Campos, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alvará de 12 de Abril
de 1826); Cavalleiro professo na Ordem de Christo; Capitão-mór das Ordenanças da villa
de Murça, que m . a 15 de Janeiro de 1 8 5 3 ; casou em 1814 com D . Mathilde Aurelia
da Silva Nunes, que m . a 2 5 de julho de 1 8 2 9 , . filha de Luiz Alvares Nunes, e
de sua mulher, D. Josepha Thereza Alvares da Silva; esta Sr. a foi dotada por seus tios
Manuel Antonio Ramos da Silva, e sua mulher D. Ignacia Maria Caetana, com 16:000^000
réis, além dos bens que possuia da casa paterna; e pelo noivo com 8:000#000 réis, como
consta da escriptura ante-nupcial de 4 de abril de 1814.
FILHOS
1.° JOSÉ — Nasc. em 1 8 1 6 , e m . e m 1 8 2 7 .
AURELIO.
FILHO
JOSÉ DUARTE.
SEUS AVÓS
FILHO
DIOGO JOSÉ.—S u c c e d e u n a Casa d e seu P a e . C a s o u c o m D. Mathilde A m é l i a A l v a r e s d a S i l v a .
— Com geração. (V. acima).
N B . I g n o r o se t i v e r a m mais d e s c e n d e n c i a .
BISAVÓS
LINHA P O R O N D E P R O V E M O TITULO
CASAL ( C O N D E ) . — José de Barros e Abreu Sousa e Alvim, 1.° Conde, em duas vi-
m das, e 1 . " Barão do Casal, em sua vida; Par do Reino, por Carta Regia de 1 5 de Dezem-
bro de 1849, de que prestou juramento e tomou posse na Camara dos Dignos Pares, em
sessão de 13 de maio de 1 8 5 0 ; do Conselho de S. M. a Rainha D . Maria n ; Commenda-
dor das Ordens de Christo, e da Antiga e muito Nobre Ordem da Torre Espada, do Valor.
50
394 FAMÍLIAS TITULARES CAD
F I L H O S
S E T J S P A E S
Antonio de Barros Abreu Sousa e Alvim, Sr. da Quinta do Casal, 110 districto de
Rraga; casado com D. Maria Luiza de Barros.
P I L H O
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
CONCESSÃO DE MAIS UMA VIDA NESTE TITULO PARA A PESSOA DE SUA FILHA PRIMOGÊNITA I). MARIA LUIZA. —
D e c r e t o de 19 d e A g o s t o de 1848.
V E R I F I C A Ç Ã O D A 2 . A V I D A . — D e c r e t o de 1 2 d e M a r ç o d e 1 8 3 1 , e Carta d e 7 d e Maio d e 1 8 5 1 . — (D. Ma-
r i a II. — Regist. no Arcli. da T. do T. Mercês de D. Maria II. Liv. 37, a fl. 78 «.)
B A R Ã O — D e c r e t o d e 1 de D e z e m b r o d e 1 8 3 6 , e Carta d e 1 4 d e A b r i l de 1 8 3 7 . —(D. Maria II. — Regist.
no Arch. da T. do T. Mercês de D. Maria II. Liv. 7, a fl. 122).
F I L H O S
S E U S P A E S
FILHOS
S E U S A V O S
logares de Letras pelo Tribunal do Desembargo do Paço em 1766. Nasc. no logar do Ca-
beçudo, termo da villa da Certãa, Priorado do Crato, e m . em Lisboa a 30 d'Agosto
d e ' 1 8 1 8 : foi casado com D . Catharina Angelica Rosa Maria Caldeira, natural da villa
do Crato, filha de Caetano Manuel Lopes Caldeira, Superintendente das Caudelarias da
comarca do Crato; e de sua mulher D. Brigida Maria, natural da mosma villa do Crato.
F I L H O S
BISAVÓS
JOSÉ DO C A S A L R I B E I R O . — M. a 3 0 d o A g o s t o d e 1 8 1 8 . F o i D e s e m b a r g a d o r d o s A g g r a v o s d a
T E R C E I R O S A V Ó S
F I L H O S
N B . I g n o r o s e h o u v e mais d e s c e n d e n c i a .
CREAÇÃO DO TITULO
i
CASTELLO-ALVO ( V I S C O N D E ) . — José Carlos Alkain, 1." Visconde de Castello-Alvo,
em sua vida, Commendador da Ordem cie Chrislo; Negociante e rico proprietário residente
na Republica de Buenos Ayres, casado.
N B . I g n o r o as c i r c u m s t a n c i a s p e s s o a e s e d e f a m í l i a . A s i n f o r m a ç õ e s q u e a i n d a p o d e r m o s a l -
c a n ç a r irão n o S u p p l e m e n l o .
CREAÇÃO I|0 T I T U L O
S E U S P A E S
Felix Manuel Borges Pinto de Carvalho e Affonseea, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real
(Alvará de 7 de Novembro de 1827), e Cavalleiro Fidalgo (Alvará de 3 de Setembro de
1822); Sr. dos Morgados do Barroco e do Cordeiro, e das Quintas de Castello de Borges
e da Folgoza do Douro; condecorado com a Medalha por 4 Campanhas da Guerra Penin-
sular, na qual militou com o posto de 1.° Tenente do corpo de Guias montadas do Exer-
cito Britannico, fazendo serviço no Estado Maior de Lord Wellington. 1.° Duque da Victoria,
1.° Marquez de Torres Veclras e 1.° Conde do Vimeiro, que foi Marechal General e Com-
mandante em Chefe dos exercitas alliados durante a sobredita guerra; merecendo pelo
seu bom serviço ser recommendado aos Governadores do Reino, por aquelle Lord e Gene-
ral, em Officio datado de Bordéus a 14 de Junho de 1814 ; Coronel aggregado do regimento
de milícias de Lamego; Deputado da Illustrissima Junta da Administração da Compa-
nhia de Agricultura das Vinhas do Alto Douro, e seu Delegado e Procurador em Lisboa.
Nasc. no logar de Esculquella, termo da villa de Fonte Arcada, a 5 d'Agosto de 1 7 8 8 ,
e m . na sua Quinta de Castello de Borges a 8 de Janeiro de 1 8 6 9 ; foi casado com
D. Rita Ricardina Pereira Pinto Cardozo da Silveira, S r . a da Quinta da Folgoza do Douro,
filha e herdeira universal de Manuel José Cardozo da. Silveira, Fidalgo da Casa Real e
proprietário, e de sua mulher D. Anna Eufrazia Cardozo, Sr." da predita Quinta da Folgoza
como herdeira de seus paes, Pedro Cardozo da Silveira, e de sua mulher D. Maria Josefa
da Cunha.
F I L H O S
1.° JOSÉ BORGES. — N a s c . a 3 1 d o M a r ç o 1 8 2 2 ; 1 . ° V i s c o n d e d e Castello d e B o r g e s , C o m m e n -
d a d o r d a O r d e m d e Christo, e t c . , o q u a l s u c c e d e u na casa e v í n c u l o s d e seus m a i o r e s
a 8 d e Janeiro d e 1869, e c a s o u e m 1859 c o m D. Maria d a A n n u n c i a ç ã o d e Freitas.
— Com geração. (V. acima).
2.° J O Ã O DE C A R V A L H O . — F a l l e c e u , s e m d e i x a r descendencia.
S E U S A V Ó S
João de Carvalho Pinto d'Affonseca Borges, Fidalgo da Casa Real; Sr. de vínculos
e de outras propriedades na villa de Armamar, em Cima-Côa e Villa Longa termo do Con-
celho de Saltão, ena Villa de Castello Bom, Concelho d'Almeida. etc. Nasc. na Villa de Arma-
mar ; já fallecido: casou com sua prima D. Anna Maria Ferreira Barroco, natural da freguezia
de Nossa Senhora da Conceição da Freinôda, termo de Castello Bom, filha única e herdeira
de José Ferreira Barrôco, natural do mesmo logar, Sr. do Morgado do Barrôco 110 termo
de Moimenta da Beira ; Sargento-mór das Ordenanças da Comarca de Pinhel; capitão do
antigo regimento d'infanteria (n.° 23) d'Almeida.
F I L H O S
1.° FELIX M A N U E L . — N a s c . a B d e A g o s t o d e 1 7 8 8 , e m . a 8 d e Janeiro d e 1 8 6 9 ; F i d a l g o
da Casa R e a l . S u c c e d e u , c o m o filho p r i m o g ê n i t o , n o s v í n c u l o s da casa d e seus p a e s .
C a s o u c o m D . Rita R i c a r d i n a P e r e i r a P i n t o C a r d o z o d a S i l v e i r a , S r . a d a Casa e Quinta
d a F o l g o z a d o D o u r o . — Com geração. ( V . acima.J
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 399
B I S A V Ó S
Felix Manuel Borges de Carvalho Pinto d'Afíonseca da Silva, Sr. de vinculos e pro-
prietário em Villa Longa, Cima-Côa e Mezão Frio; casou com D. Maria Angelina Rorges.
F I L H O
JOÃO DE C A R V A L H O . — S u c c e d e u n o s v i n c u l o s d a Casa p a t e r n a , e c a s o u c o m s u a p r i m a D . A n n a
C R E A Ç Ã O DO TITULO
CASTELLO BRANCO
Condessa de Castello Brane» e 1. V t s e m i m : , e SJ^M; <™ „
vi a v'(,lha
Pestana, proprietário, nalural do Mon e C a o Sa, enlo mo rle ,; 3 s l e ,|„
S T M Í « ae — T S T : £ £ £ 8 - , é casou a 4 de « o
d e 1 8 3 4 . V I U V A X ) E
F I L H O S
João José Martins Pereira do Rego Goulão, proprietário, natural de Castello Branco
casado com D . Maria Antónia Trigueiros Martel Rebello Leite, natural da freguezia de
Nossa Senhora da Conceição de Idanha-a-Nova, filha de Jeronimo Trigueiros Martel Re-
bello Leite, natural da mesma freguezia de Nossa Senhora da Conceicão; Capitão do Terço
auxiliar de Castello Branco; proprietário; e de sua mulher D. Maria Angelica Marquês
Goulão, natural da referida freguezia, filha de Domingos Ambrosio, Sargento-mór d'Orde-
nanças da villa de Idanha-a-Nova, e de sua mulher D. Maria Marques Goulão, natural de
Escallos de Cima, freguezia de S. Pedro, concelho de Castello Branco.
F I L H O S
1.° D. ANNA EMÍLIA. — Fallecida. Foi casada com Luiz Tavares de Carvalho e Costa, que m.
em 1849; Juiz da Relação de Lisboa; Corregedor da cidade de Penafiel em 1825;
antigo magistrado, o qual goso j créditos de juiz intelligente e integerrimo.
FILHO
JoXo P E D R O . — Major do estado maior do Exercito; actual Director do Caminho
de Ferro ao Sul do Tejo; casado.—Com geração.
NB. Tem mais irmãos, porém ignoro os nomes, estado, etc.
2.° D. MARIANNA B A R B A R A . — Casou com Nicolau Telles Guedêlha, Capitão do regimento de
milícias de Idanha-a-Nova ; proprietário. — Com geração.
3.» JOSÉ B E R N A R D O . — Foi Coronel graduado do regimento de milícias d'Idanha-a-Nova; sérvio
no Deposito militar durante o cêrco do Porto em 1832-33 ; Coronel do 5." batalhão
nacional movei de Lisboa, em 1833-34 ; Commendador da Ordem de Christo ; abastado
proprietário, e Sr. de Vínculos; foi casado com D. Maria Christina Rômo de Castro e
Athaide. (V. Abrançalha.)
FILHO ÚNICO
Joio Josí. — Nasc. a 4 de Julho de 1836; 1.» Visconde d'Abrançalha; casou
em 1867 com D. Maria Eugenia Rômo de Castro e Athaide, sua prima,
e actual Viscondessa. — Sem geração por ora.
NB. O Sr. Visconde apesar de repetidas cartas que lhe temos dirigido, pe-
dindo unicamente esclarecimentos relativos a sua família, nunca nos respondeu.
Seguindo os princípios que nos ensinaram, não voltaremos a importunal-o.
4.° D. MARIA A D E L A I D E . — Fallecida. Foi casada com Augusto José de Souza, Major d'infan-
teria do Exercito, reformado. — Sem geração.
5." JOAQUIM TRIGUEIROS. — Foi o 1.» Conde de Castello Branco, e 1.» Visconde de S. Thiago.
José Martins Pereira Goulão, Capitão-mór das Ordenanças de Castello Branco; pro-
prietário ; casado com D. Joanna Bernarda do Rêgo Telles Carmona, filha de Antonio Fer-
nandes Carmôna, e de sua mulher D . Maria Custodia.
F I L H O S
1.0 JOÃO J O S É . — Succedeu na Casa de seu Pae, e casou com D . Maria Antónia Trigueiros
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE. — Decreto de 24 de Maio, e Carta de 3 de Junho de 1870. (D. Luiz I. — Não regist. no Arch. da
' T. de T.)
VISCONDE. — Decreto de 20 de Outubro de 1862.
Descende esta familia de Simão Martins Goulão, Sargento do numero do regimento da guarnição da Côrte;
Cavalleiro da Ordem de Christo, pelos serviços de seu irmão Dom Manuel Sanches Goulão, Bispo de Melia-
Dôr Professou na Ordem de Christo em 1719, e a mercê do habito foi feita' por El-Rei D. Joio v. (Arch.
ia T do T., Habilitações da Ordem. de Christo, letra S, mafo 6, n.° 102.)
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 403
BRAZAO adoptado de que não conhecemos a origem nem o nome da pessoa a quem foi conferido. O
brazão d'armas que nos parece ser mais legal, é o que foi concedido em 1821 ao Pae do Sr. Conde, e que
se pôde vèr no titulo Visconde d'Abrançalha.
F I L H O S
S E U S P A E S
1 8 3 0 .
I P o r Decreto de 2 d ' A g o s t o do 1766 se dispoz, que, p a r a obviar aos numerosos e successivos factos de desordens, abusos
e delictos acontecidos nas Ilhas, pela ausência dos seus capitães donatarios, falta de magistrados competentes, e auctoridades
militares e civis regulares, uma junta composta de José F r a n c i s c o da Cruz e A l a g ô a , do Conselho d ' E l - R e i e da R e a l Fazenda, e
d o Desembargador Bartholomeu José Nunes Cardoso Giraldes de Andrade, tomando conhecimento dos titulos dos diversos D o n a -
tarios, separando o q u e fosse relativo a rendimentos, jurisdicções, nomeações de magistrados, etc., incorporasse desde logo na
R e a l Fazenda todas as jurisdicções sem excepção a l g u m a , e propozesse as indemnisações que por effeito d a Real benignidade
lhe parecesse q u e podessem rasoavelmente conceder-se-lhes : a j u n t a examinando os titulos pelos quaes o Conde de Castello Melhor
possuía as Capitanias das Ilhas da Madeira e Santa Maria, e o uso do privilegio exclusivo d e fazer fabricar sabão branco em
L i s b o a e A l m a d a , de o navegar para o Brazil e Conquistas, fazer vender nas comarcas de Pinhel. G u a r d a , Vizeu e L a m e g o ,
e o sabão preto nas de Coimbra, Esgueira e Thomar, consultou q u e as causas porque as ditas Capitanias haviam saido da Coroa,
tinham cessado de longos annos, e que o uso, nas concessões n'elle contheudas, tinha introduzido abusos : por isso querendo El-Rei
tomar uma resolução mais conforme ao b e m da causa publica, sem prejuízo particular do Conde, no q u e fosse attendivel, e
havendo o mesmo Conde resignado todas as ditas doações no R e a l arbítrio, para que El-Rei dispozesse d'ellas, como lhe melhor
parecesse, p o r motivo d'esta resignação e por outros que tornavam sua pessoa e casa dignas d a Real attenção; reservando para
a Corôa as jurisdicções e nomeações de Ouvidores, officiaes de justiça, camara, orphãos, almotaçaria e tabelliães, as datas das
sesmarias nas ditas Ilhas, a reducção dos privilégios dos fornos de pão de p o i a , moendas, serrarias, etc., nos termos em que
menos o frendessem os direitos divino, natural e das gentes, e fizessem cessar os attendiveis clamores dos habitantes das referidas
I l h a s ; supprimindo o referido privilegio, do fabrico e venda do sabão branco e preto que ficaria para a C o r ô a ; Ordenou ficassem
» o dito Conde as Alcaidarias Móres das ditas Ilhas, com os mesmos direitos e privilégios das mais do R e i n o , etc. : e em compen-
sação de todos os direitos que lhe podessem provir das regalias e privilégios supprimidos, lhe fez mercê de um padrão de j u r o
d e 80:000)5000 réis, assentados no rendimento do tabaco, e, além de outras mercês, do titulo de Marquez de Castello Melhor de
j u r o e herdade com duas vidas fora d a L e i Mental, e de permittir que o seu primogênito usasse desde logo do titulo de Conde
da Calhèta, que j á existia na sua casa. O que tudo se evidenceia dos Decretos de 4 de Setembro de. 1766., —eBcriptura de 9
d e Setembro de 1766, feita nas notas do tabellião Antonio da Silva Freire em que outorgaram por parte da Corôa o Conselheiro
d a Fazenda e Thesoureiro do R e a l Erário, José Francisco da Cruz A l a g ô a . e os très procuradores da Corôa, Fazenda, e Conselho
Ultramarino, José de Seabra da Silva, Bartholomeu José Nunes Cardoso Giraldes d ' A n d r a d e , e Manuel Pereira da Silva, e pela
outra parte o 4.° Conde de Castello Melhor, e seu filho Antonio de Vasconcellos e S o u s a , - - D e c r e t o de 10 do mesmo mez que
a confirmou e ratificou, e Cartas de 2 e 3 d'Outubro tudo do mesmo anno. Arch. nac. da T. do T., Liv. m de Mercês de D. José I,
fl. 136, e Liv. x v i l l de D. Maria I, fl. 225 em diante. D ' o n d e se vê que o titulo de Conde d a Calhèta não era, a principio, de
juro e herdade, c o m quanto assim parecesse deprehender-se d a Carta de 24 de Maio de 1793, passada ao 7.° Conde da Calhèta,
e m que se d e c i a r a pertencer-lhe como primogênito dos Marquezes de Castello Melhor. A m e r c ê d & juro e herdade no referido
titulo de Conde da Calhèta, f o i feita ao 3.° Marquez da Castello Melhor, pelos serviços de seus maiores, como se declara no D e c r e t o
de 27 d'Abril de 1807. (Arch. da Secretaria do Reino, Maço de Decretos de Novembro de 1827, sob n.° 12).
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 451 451
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F t r d e CasteUo Mdhor v^lïT T c a ^
Par d 0 P « B.gta d e 16 de M o de"«74mercê
FILHOS
D. MARIA DA - Nasc. a 2 8 de Abril de 1 8 7 7 . Legitimada por decla-
POREZA.
ração testamentaria; filha de D. Isabel Maria d'Almeida, Sr " solteira
natural da cidade de Aveiro. ' '
D. MAMA JOSÉ. — Nasc. a 2 3 de Março de 1 8 4 7
S E U S A V Ó S
F I L H O S
no estado de solteiro.
7 « J O S É D E V A S C O N C E L L O S . — Nasc. a 23 de Julho de 1818, e m. no Rio de Janeiro a 1 de
Janeiro de 1869. Foi do Conselho da Rainha D. Maria ií, e dos Srs. Reis D. Pedro v
e D. Luiz i ; Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário de S. M. F. em Roma,
junto de Sua Santidade Pio ix ; nas Còrtes de Berlim e Dresde ; na do Rio de Ja-
neiro ; Grã-Cruz da Ordem de Christo, e Commendador da Ordem de Nossa Senhora
da Conceição de Villa Viçosa ; Grã-Cruz das Ordens de Pio ix, de Roma ; da Águia
Vermelha, e da Corôa Real da Prússia; Cavalleiro das Ordens de Leopoldo da Bélgica,
e de Ernesto Pio de Saxe-Coburgo-Gotha. Entrou a servir na carreira diplomatica como
2.° Addido de Legação, qualidade em que acompanhou a Coburgo, em Maio de 1873,
o 2.° Conde de Lavradio Dom Francisco d'Almeida, Ministro Commissario, encarregado
de ir ajustar o casamento da Rainha D. Maria u com Sua Alteza, ora Rei de Portu-
gal, o Sr. D. Fernando n, Duque de Saxonia Coburgo-Gotha ; e depois passou a 1.°
Addido, Secretario de Missão, Encarregado de Negocios e Chefe de Missão.
Casou no Rio de Janeiro a 18 de Agosto de 1850, com D. Guilhermina Augusta
Carneiro Leão, que nasc. a 16 de Julho de 1830, filha dos Viscondes de S. Salvador
de Campos, no Brazil.
FILHOS
ques de Palmelia, da qual não houve geração. (V. Cezimbra o Sousa Holstein.)
10.° D. A N N A D E VASCONCELLOS.—Nasc. a 18 de Abril de 1 8 2 4 ; já fallecida.
B I S A V Ó S
Antonio José de Vasconcellos e Sousa Camara Caminha Faro e Veiga, 2 . " Marquez
de Castello Melhor, de juro e herdade, com duas vidas fóra da Lei Mental ; 6 . ° Conde da
Calhêta ; Conselheiro d'Estado ; Reposteiro-mór vitalício da Casa Real, e Mordomo-mór da
Princeza Real D. Carlota Joaquina ; Presidente do Senado da Camara de Lisboa ; Grã-Cruz da
Ordem de Christo ; Alcaide-mór e Capitão-mór da Cidade do Funchal e da Ilha de Santa
Maria ; Alcaide-mór de Penamacor, Valelhas, Salvaterra do Extremo, Almendra, Castello
Melhor, etc. ; Commendador das Commendas de Nossa Senhora da Conceição da villa da
Redinha, de Santa Maria de Salvaterra do Extremo, de São Martinho do Pombal, e de
São Miguel da Facha, todas na Ordem de Christo ; Sr. dos Vínculos acima mencionados, etc.
Succedeu no titulo de Marquez de Castello Melhor por Decreto de 14 de Abril de
179S, e no de Conde da Calhêta em 2 4 de Maio de 1793. Nasc. a I S de Fevereiro de
1738, e m. a 6 de Junho de 1801. Foi casado com D . Marianna d'Assis Mascarenhas,
filha do 3 . ° Conde d'Obidos, Dom Manuel d'Assis Mascarenhas, e da Condessa D. Helena
Maria Josepha de Menezes, sua 2 . a mulher, filha dos 4. ÛS Marquezes d'Alegrete.
P I L H O S
Mello e Castro Athaide Eça Mascarenhas Silva e Lencastre, 4.° Marquez do Lavradio e
5.° Conde de Avintes. — Sem geração. (V. Lavradio.)
3.° D. H E L E N A DO SANTÍSSIMO S A C R A M E N T O . — Nasc. a 6 de Fevereiro de 1786, e m. a 9 de
Fevereiro de 1846. Foi a 4." Marqueza de Abrantes, e 8. Condessa de'Villa NoVa de a
Portimão, pelo seu casamento a 11 de Fevereiro de 1806 com o 4.» Marquez d'Abran-
tes e 8.0 Conde de Villa Nova de Portimão, Dom José Maria da Piedade e Lencastre
Silveira Valente Castello Branco Vasconcellos Almeida Sá e Menezes. — Com geração
(V. Abrantes.J
4 ° D. MARIADO SANTÍSSIMO S A C R A M E N T O . — Nasc. a 9 de Janho de 1 7 9 0 , e m. a 1 9 de Ja-
neiro de 1813. Foi a 7.A Condessa da Ribeira Grande, pelo sen casamento a 18 de
Outubro de 1810 com Dom José Maria Antonio Gonçalves Zarco da Camara, 7.» Conde
da Ribeira Grande. — Com geração. (V. Ribeira Grande.)
5.° Luiz D E VASCONCELLOS.—Nasc. a 6 de Fevereiro de 1 7 9 1 , e m. a 3 de Setembro de
1843 ; Par do Reino ; do Conselho de S. M. F. ; Veador da Sereníssima Sr." Infanta
Regente D. Isabel Maria ; Inspector do Terreiro Publico de Lisboa : casou com D. The-
reza Francisca de Paula Henriques Pereira Faria Saldanha de Lencastre, Sr.» das' Alca-
çovas d'Evora, que m. a 2 de Janeiro de 1 8 2 1 . — Com geração. Akaçovas.J
T E R C E I R O S A V Ó S
José de Caminha Vasconcellos e Sousa Távora Faro e Veiga, 1.° Marquez de Castello
Melhor, de juro e herdade com duas vidas fóra da Lei Mental, em virtude do contracto
de compensação feito com a Corôa Real, pela cedencia e transferencia para a mesma
Corôa de certas regalias que desfructava a casa de Castello Melhor, em virtude de Mercês
Regias e satisfação de serviços de seus ascendentes, como se vê da escriptura de 9 de
Setembro de 1766, approvada e confirmada por Decreto de 10 de Setembro do mesmo
anno, e de novo roborada por Decreto da Rainha D. Maria i em 21 de Junho de 1785 ;
4 . ° Conde de Castello Melhor, em verificação de 3.a e ultima vida n'este titulo; Repos-
teiro-mór da Casa Real (Official-mór) vitalício ; Alcaide-mór, e Capitão Donatario da Ilha
de Santa Maria, e da Cidade do Funchal e do Porto Santo, com a data dos officios ;
Alcaide-mór de Penamacôr, de Pombal, e de Salvaterra do Extremo ; Sr. das villas de
Valelhas, Almendra, Castello Melhor, Salvaterra do Extremo, Gestacó, etc. ; Commenda-
dor das Commendas de Nossa Senhora da Conceição da villa da Redinha, de Santa Maria,
de Salvaterra do Extremo, de São Martinho do Pombal, de São Miguel da Facha ; Sr., por
Mercê Regia, de juro e herdade, do Morgado e Couto de Ronfe, Quinta da Guarda e Feira
da Mouta Santa ; e outras, pertencentes a sua casa, lhe advieram quer por effeito de Mercês
Regias, quer por seus ascendentes; Familiar do Santo Officio (Carta de 15 de Setem-
bro de 1733). Succedeu no titulo de Conde de Castello Melhor por Carta de 7 de Agosto
de 1728.
Nasc. a . . . , e m . em 1769, havendo casado em 1728 com D. Maria Rosa Quitéria de
Noronha, filha dos 2. 0 S Marquezes d'Angeja, e 3 . " s Condes de Villa Verde.
f i l i e i o s
1.° D. LUIZA THEREZA. — Nasc. a 29 de Maio de 1730. Foi religiosa Carmelita, no convento
de Santo Alberto de Lisboa.
2 . ° A F F O N S O D E V A S C O N C E L L O S . — Nasc. a 2 2 de Dezembro de 1 7 3 3 , e m. a 2 6 de Janeiro
de 1747.
3 . ° D . P E L A G I A E U F E M I A . — Nasc. a 1 8 de Setembro de 1 7 3 6 , e m. a 1 0 d'Agosto de 1745.
4 . 0 A N T O N I O J O S É . — Nase. a 1 5 de Fevereiro de 1 7 3 8 , e m. a 6 de Junho de 1801. Foi o
2.° Marquez de Castello Melhor, e 6.° Conde da Calhêta : succedeu na Casa de Castello
Melhor, e casou com D. Marianna d'Assis Mascarenhas, que foi a 2." Marqueza de
Castello Melhor. — Com geração. (V. acima.)
5.° JOSÉ L U I Z . — N a s c . a 9 de Julho de 1 7 4 0 ; já fallecido. Foi o 1 . ° Marquez de Bellas, e
6.° Conde de Pombeiro, pelo seu casamento, a 29 de Novembro de 1783, com a
6.a Condessa de Pombeiro, D. Maria Rita de Castello Branco da Cunha Corrêa e Menezes,
filha e herdeira da Casa dos 5 . Condes de Pombeiro ; Bacharel formado em Cânones ;
08
Fiscal da Junta do Tabaco, e da Junta dos Tres Estados; Regedor das Justiças; Conselheiro
d Estado ; Capitão da Companhia da Guarda Real Portugueza; Presidente da Junta do
Novo Codigo ; Director e Inspector Geral do Real Collegio dos Nobres; Commendador
de Santa Alaria da Amêndoa, no Bispado da Guarda; Grã-Cruz da Ordem de São Thiago
da Espada, etc. — Com geração. (V. Pombeiro.)
6.° Luiz JOSÉ D E V A S C O N C E L L O S . — Nasc. a 10 de Outubro de 1740, e m. em 1 8 0 7 . Foi Conde
de Figueiró; Vice-Rei do Estado do Brazil em 1778; Porcionisla no Collegio de S. Paulo
em Coimbra ; Bacharel formado em Cânones ; Desembargador da Relação do Porto, e
da Casa da Supplicaçào ; Veador da Princeza, viuva, D. Maria Francisca Benedicta ;
Desembargador do Paço ; Conselheiro d'Eslado ; Commendador de Onzena, na Ordem
de S. Thiago ; Vereador do Senado de Lisboa; Presidente da Mesa do Desembargo
do Paço; Grã-Cruz da Ordem de S. Thiago. — Sem geração.
7.° D. M A R I A D E V A S C O N C E L L O S . — Foi religiosa Carmelita, no convento de Santo Alberto de
Lisboa.
8 . ° D. M A R I A N N A J O S E P H A . — Nasc. a 6 de Março de 1 7 5 0 ; já fallecida. Foi 5 . » Marqueza de
Fronteira pelo seu casamento com Dom José Luiz Mascarenhas Barreto, 5.» Marquez de
Fronteira ; Veador da Sr. Princeza do Brazil, D. Maria Francisca Benedicta (Funda-
a
— (D. Pedro II. — Arch. da T. do T. chanc. de D. Pedro 11, liv. 20, fl. 3 3 7 . )
CONDE DE CASTELLO MELHOR — 21 de Março de 1611.—(D. Filippe II.)
B r a z ã o d ' A r m a s . — Escudo partido em pala : na primeira á direita as armas dos
Camaras de Lobos—em campo negro um monte de sua côr, sobre elle uma torre de prata, entre
dois lobos d'ouro arrimados a ella: na segunda, á esquerda, as armas dos Vasconcellos — em
campo negro tres faxas veiradas de prata e vermelho, sendo a prata da parte de cima, e o
vermelho de baixo.
O brazão dos Camaras de Lobot, foi concedido a João Gonçalves Zarco por El-Rei D. Afifonso v em
4 de Julho de 1460.
Ignoro se tem geração. Não recebemos as informações que o Sr. Visconde nos promettèra.
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 409
S E U S P A E S
Francisco Corrêa da Silva Sampaio, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real ; abastado pro-
prietário na villa do Fundão e Escallos de Cima, districto de Castello Branco : casou
com D . Maria Leonôr de Mello Castro e Souza, que nasc. a 28 de Julho de 1883, e m.
a 15 de Junho de 1855, l . a fdha de Dom Pedro da Cunha Mendonca e Menezes, que nasc
a 18 de Março de 1810, e m. a 22 de Maio de 1871, 5.° filho dos 2. 0 8 Marquezes d'Olhâo,
e de sua mulher D . Maria Roza de Mello Castro Costa Mendonça e Souza, Sr." da Casa
dos Mellos do Cunhal das Bollas, e do Morgado do Alcube em Azeitão e Palmella.
F I L H O S
S E U S A V Ó S
Antonio Manuel Corrêa da Silva Sampaio, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, (Alvará
de 19 de Novembro de 1823) ; Commendador da Ordem de Christo; Coronel aggregado
do extincto regimento de milícias de Idanha a Nova ; abastado proprietário na villa do
Fundão, e outras povoações do districto administrativo de Castello Branco: casou com
D. Maria Joanna de Figueiredo Costa Souto Maior, filha de José Nicolau de Figueiredo,
Fidalgo da Casa Real ; Cavalleiro professo na Ordem de Christo ; natural, e abastado pro-
prietário de Escallos de Cima, no concelho de Castello Branco; e de sua mulher D. Anna
Victoria Souto Maior.
F I L H O
FRANCISCO — Succedeu na Casa de seu Pae, e casou com D. Maria Leonôr de Mello
CORRÊA.
B I S A V Ó S
ANTONIO MANUEL. — Foi Coronel aggregado do extincto regimento de milícias d'Idanha a Nova ;
proprietário: casou com D. Maria Joanna de Figueiredo Costa Souto Maior. — Com
geração. (V. acima).
NB. Ignoro se foi o primogênito e se tiveram mais descendencia.
T E R C E I R O S A V Ó S
Antonio Manuel Corrêa da Silva e Sampaio, natural da villa de Idanha a Nova, pro-
prietário : casou a 14 d'Abril de 1735, com D. Maria Rita Freire Sarafana, natural da
mesma villa, comarca de Castello Branco, filha de Manuel Fernandes Gallinha, natural da
villa do Rosmaninhal ; Tenente de Cavallaria ; Cavalleiro professo na Ordem de Christo ; e
de sua mulher D. Catharina Marques Giraldes, natural da villa de Idanha a Nova, a qual
era filha d e Giraldo Marques e de D. Maria Nunes Sarafana, ambos de Idanha a Nova.
( V . Vaz Preto, Par do Reino).
410 FAMÍLIAS TITULARES CAD
F I L H O
FRANCISCO L O P E S . — Foi Provedor da comarca de Vianna do Minho ; casou com D. Anna Luiza
d'Albuquerque da Silva Freire de Serpa. — Com geração. (V. acima.)
NB. Ignoro se foi o primogênito e se houve mais desccndencia.
Q U A R T O S A V Ó S
F I L H O
ANTONIO MANUEL. — Proprietário : casou com D. Maria Rita Freire Sarafana. — Com geração.
(V. acima).
NB. Ignoro se foi o primogênito, e se houve mais descendencia.
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE —Decreto de 10, e Carta de 20 d'Ou!ubro de 1870. — ( D . Luiz l. — Regist. no Arch. da T. do
T., Mercês de D. Luiz I, Liv. 2 3 o fi. 157.;
serviços; obteve a legitimação de sua filha por mercê muito extraordinaria, apesar da sua
espuriedade como diz a Carta citada, para succeder nos seus bens, e casando-a com seu
sobrinho (de quem se falia) recebeu este o titulo, e m . a 18 de Setembro de 1851.
F I L H O S
1.° JOAQUIM.—Nasc. a 27 de Março de 180o, e m. em Lisboa, sendo Cadele de cavallaria.
•—Sem geração.
2.° JOÃO D'ORDAZ C A L D E I R A D E V A L L A D A R E S . — Freire da extincta Ordem Militar de Nosso
Senhor Jesus Cljristo ; nasc. a 16 de Abril de 1807. ,
3." P E D R O D ' O R D A Z C A L D E I R A D E V A L L A D A R E S . — Nasc. a 14 de Julho de 1808 em S. Vicente
da Beira : casou com D. Maria Benedicta de Sande e Castro, que nasc. a 27 de Julho
de 1824 em S. João da Pesqueira ; filha de Manuel Paes de Sande e Castro, Sr. de
Penedono, e de D. Leonor Maria Corrêa de Sá Benevides Vellasco da Camara, da Casa dos
Viscondes d'Asseca.
FILHOS
1 . ° D . M A R I A L E O N O R . — Nasc. a 2 de Maio de 1845.
2 . ° D. M A R I A A N G E L I C A . — Nasc. a 1 6 de Julho de 1846.
3.° D. M A R I A D A P I E D A D E . — Nasc. a 20 de Maio do 1848.
4.° JOSÉ C A L D E I R A . — Nasc. a 11 de Agosto de 1849.
5 . ° D . M A R I A GUILHERMINA.—Nasc. a 2 de Dezembro de 1 8 5 1 , e M . moça.
6 . ° M A N U E L C A L D E I R A . — Nasc. a 2 6 de Fevereiro de 1852.
7.° JOAQUIM C A L D E I R A . — Nasc. a 2 3 de Abril de 1853.
4.° D. M A R I A G U I L H E R M I N A . — Nasc. em Malpica a 20 de Março de 1811, e m. solteira a 19
de Novembro de 1871.
S E U S P A E S
F I L H O S
S E U S A V Ó S
das Mercês de D. João V, fl. 323): casou cora D . Thereza da Gama Souto Maior, filha
de Diogo da Gama Souto Maior, e de sua mulher D . Isabel Maria de Mello.
FILHO
PEDRO CARDOZO FRAZÃO. — Casou com D. Thereza da Gama Souto Maior. — Com geração.
(V. acima).
NB. Ignoro se houve mais filhos.
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO —Decreto de 14 de Novembro de 1 8 0 2 .
RENOVADO NO 2.° BARÃO — Carta de 2 0 de Fevereiro de 1804. — (D. Maria I.)
Como n'eBta familia Be dá a irregularidade de vir a ascendencia por fêmea, e não pelo varão, cuja genealogia se descreve,
damos, p o r excepção, a ascendencia do 1.° Barão.
O Licenciado João Flores d'Ordaz, natural de Çamora, em Castella, Corregedor em varias terras d'aquelle remo, e encar-
regado por Filippe li, o Prudente, da expulsão dos mouros de Andaluzia, e outros serviços, veio estabelecer-se em Miranda do
Douro onde vivia em 1603, e casou, precedendo dispensa de 3." e 4." grau de consanguinidade, com D . Leonor de Valença, d'esta
cidade', filha de Francisco Mendes Neto, e de D. Isabel de Valença (filha de Alonso de Valença, mariscai em Castella, também natural
de Çamora, e que por uma morte se homiziara em Miranda, oude casou com D . Maria de Lobão, das distiuctas famílias de Traz-os-
Montes); d'aquetles nasc. Luiz d'Ordaz e Porres que casou com D . Leonor d'Anhaya, também de Çamora, e tiveiam entre outros
filhos a Diogo d'Ordaz e Auhaya, Licenciado, que casou com D . Isabel d'Aragão Cabral, natural de Castro Vicente, filha de
Bernardo Cabral d'Aragão, natural de Miranda, e de D . Damiana de Moraes, natural de Castro Vicente ; d'estes nasc. em Miranda,
a 5 de março de 1658, João d'Ordaz e Auhaya que casou a 23 de setembro de 1691 com D . Francisca de Mascarenhas Queiroz e
Menezes, natural de Santo André de Tellões, e filha de Antouio de Queiroz e Mascarenhas, natural de Riba-Tamega, (que depois
de viuvo foi Abbade de Santa Maria de Real) e de sua mulher D . Francisca de Magalhães Machado, natural d'Amarante ; d'estes
nasc. ("entre outros) Francisco d'Ordaz e Queiroz, Pae do 1.° Barão de Castello Novo, João d'Ordaz e Queiroz, e de D . Joanna
Thereza, Mãe do 2.° Barão. (V. acima).
( A r c h . Nae. da T. do T. Hat. de Fam. da Inquisiç. Luiz, m a ç o 3 8 n.° 639, e Francisco, maço 121 n." 1:806).
S E U S A V Ó S
Antonio Dias de Miranda, proprietário, casado com D. Anna Maria José, ambos natu-
raes da freguezia de S. Pedro do Paraizo, Bispado de Lamego, concelho de Castello de Paiva,
districlo administrativo de Aveiro.
F I L H O
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
F I L H O S
1." D . MAHOAMDA AUGUSTA.—Viuva de José da Cunha Mello Sotto Maior; filho de João Joaquim
Cardoso de Souza o Mello, Fidalgo da Casa Real ; Major de eayallaria reformado do
Exercito ; Governador do Castello de Malhosinhos; e de sua mulher D. Bernarda Rita
da Cunha Sotto Maior. — Sem geração.
2.° A N T O N I O C A R D O S O . — Nasc. a 7 de Outubro de 1 8 0 8 . Actual 2 . ° Visconde de Castellões •
Moço Fidalgo com exercido na Casa Real: casou com D. Maria Emilia de Brito é
Cunha. — Sem geração. (V. acima.)
SEUS AVÓS
BISAVÓS
outros que lhe legaram seus parentes, e casou com D. Anna Bernardina Xavier Fer-
r a z . — Com geração. (V. acima.)
NB. Ignoro se houve mais descendencia.
T E R C E I R O S A T Ó S
FRANCISCO RODRIGUES. — Casou com D. Jeronyma Fernandes. — Com geração. (V. acima).
NB. Ignoro se houve mais descendencia.
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 7 de Maio de 1851.
BRAZÃO concedido a José Pereira Ferraz por Alvará de 10 de Abril de 1788. — (Regist. no Arch.
da T. do T.)
José Pereira Ferraz era irmão inteiro de D. Anna Rernardina Xavier Ferraz, e ambos filhos de Fru-
ctuoso Pereira Guimarães.
S E T J S P A E S
Brazil; Cavalleiro da Ordem de Waza, da Suécia ; antigo Secretario de Legação nas Côrtes
de Suécia e da Dinamarca; Official-maior graduado da Secretaria d'Estado dos Negocios
Estrangeiros; e de sua mulher D . Maria Carlota do Carvalhal.
F I L H O S D O 2." !M:JLTE,I3yC035ri0
L.o JULIO D E C A S T I L H O . — Nasc. a 3 0 D'Abril de 1 8 4 0 . Actual 2 . ° Visconde de Castilho, Socio
da Academia Real das Sciencias de Lisboa etc.; casado com D. Candida Possollo Pi-
caluga.—Sem geração. (V. acimaj. '
2.» A U G U S T O V I D A L ( D E C A S T I L H O B A R R E T O E NORONHA). — Nasc. a 10 de Outubro de 1 8 4 1 .
Commendador das Ordens Militares de Christo, e de S. Bento d'Aviz ; Cavalleiro da
Ordem da Legião de Honra de França; condecorado com a Medalha da expedição
a Angola, em 1860, e com a Medalha de prata por bons serviços; Capitão Tenente da
Armada nacional; Governador do districlo de Lourenço Marques.
3." E M I L I O DE C A S T I L H O . — Nasc. a 9 de Março de 1843, e m. de tenra edade.
4.° M A N U E L V I D A I , DE C A S T I L H O . — Nasc. a 6 de Julho de 1 8 4 4 . Cavalleiro da Ordem de
Christo; da Ordem dos Santos Mauricio e Lazaro de Sardenha; Contador Geral da Junta
da Fazenda d i cidade do Santo Nome de Deus de Macau : casou a 23 de Maio de 1870,
com D. Marianna Mazarem, filha de Joaquim Luiz Martinho Mazarem, que foi Contador
do Tribunal de Contas, e de sua mulher D. Maria Thereza Midosi.
FILHOS
l.o D. MARIA THEREZA.
2.° PAULO DE CASTILHO.
3.° (B.) Luiz D E C A S T I L H O . — Nasc. a 14 de Outubro de 1869.
5.o E U G Ê N I O D E C A S T I L H O . — Nasc. a 2 7 d'Abril de 1 8 4 6 . Amanuense da Bibliotheca Publica
de Lisboa: casou a 9 de Junho de 1878 com D. Isaura Schalck (de origem allemã),
filha de Henrique Schalck, Cavalleiro da Ordem de Christo ; negociante da Praça de
Lisboa; e de sua mulher D. Virgínia Gerstlacher.
'6.° D. I D A DE C A S T I L H O . — Nasc. em Ponta Delgada a 27 de Outubro de 1848, e casou a
28 de Fevereiro de 1876 com seu primo co-irmão Antonio de Castilho Barreto,
Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; Secretario do Governo Geral
Í 7.° D.
de Cabo Verde, filho de Adrianno Ernesto de Castilho Barreto, e de D. Maria do
Carmo de Vasconcellos. — Sem geração.
CHRISTINA
tenra edade.
DE CASTILHO.—Nasc.
S E U S
em "Ponta Delgada a 27 d'Outubro de 1848, e m. de
A V Ó S
FILHOS
1.° D. CAROLINA AUGUSTA DE — Nasc. a 25 de Fevereiro de 1836 e
CASTILHO.
casou no Rio de Janeiro a 17 de Janeiro de 1857, com Henrique Ernesto
Midosi, súbdito brazileiro, filho de João Midosi e de sua mulher D. Anna
Luiza Vieira d'Abreu. — Com geração,
2.° A N T O N I O M A R I A D E C A S T I L H O B A R R E T O . — Nasc. a 1 0 de Setembro de 1 8 3 7 :
Cavalleiro da Ordem de Christo ; serviu no Exercito portuguez d'Africa,
no posto de Tenente, de que pediu a demissão ; passou a exercer o
cargo de Secretario do Governo Geral de Cabo Verde que serve actual-
mente. Casou em primeiras núpcias coin D. Anna Eugenia Collon,
natural e súbdita franceza, já fallecida, e da qual não houve geração.
Passou a segundas núpcias a 28 de Fevereiro de 1876, com sua prima
co-irmã, D. Ida de Castilho, que nasc. a 27 d'0utubro de 1848, 2." filha
dos primeiros Viscondes de Castilho. (V. acima)
3 . ° D . M A R I A L E O N O R D E C A S T I L H O . — Nasc. a 1 2 de Julho de 1846.
B I S A V Ó S
José Barreto de Castilho (que foi baptisado com o nome de Alvaro, e depois recebendo
o Sacramento do Chrisma, mudou para José). Nasc. em S. Lourenço do Rairro, comarca
de Coimbra, e m. na sua Casa d'Aguim em 1786. Foi casado com D. Maria Luiza Gomes
de Sampaio, que m . em Aguim em Setembro de 1788, íilha e herdeira de Domingos
Francisco de Sampaio, abastado proprietário na comarca da Anadia, e de sua mulher
D. Maria Barreto.
F I L H O S
geração.
3.° ANTONIO BARRETO DE C A S T I L H O . — Nasc. em Aguim em 1773, e m. em Coimbra em
Agosto de 1833. Foi Serventuário do Offlcio d'Escrivão, Chanceller, e Promotor do Juizo
da Correição de Coimbra. Este Officio era propriedade de seu sobrinho Antonio Feli-
ciano de Castilho.
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 421
T E R C E I R O S A V Ó S
no campo de Coimbra.
FILHOS
1 . ° A N T O N I O M A R I A . — Falleceu de menor edade.
2 . ° JERONYMO D A COSTA DE CASTRO CARDOSO E CASTILHO. — F o i
Bacharel formado pela Universidade de Coimbra; succedeu
e foi o 8.° Sr. do Vinculo de S. Antonio da Sioga do Monte.
Casou com D. Antónia Xavier d'Almeida Bacellar e Mas-
carenhas.
FILHA
D. Z I L I A J O S T A . — Succedeu e foi a 9.® Sr.« do Vin-
culo da Sioga do Monte; casou com Marti-
nho de Mello Machado Côrte Real, Fidalgo
da Casa Real; Juiz de Direito, aposentado
com honras de Juiz de 2.• Instancia, o qual
m. a 3 d'Agosto de 1863.
FILHA
D. ZILIA DE — Herdeira do
CASTRO.
Vinculo da Sioga do Monte :
casou com Bernardo de Serpa
Pimentel, Doutor e Lente de
Prima da Faculdade do Direito
na Universidade de Coimbra.
— Com geração. ( V . Gouvêa).
3.° D . MARGARIDA — Fallecida.
DA COSTA.
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE, EM DUAS VIDAS. — Decreto de 25 de Maio de 1 8 7 0 .
VERIFICAÇÃO DA SEGUNDA VIDA.—Decreto de Abril de 1 8 7 3 .
V I U V A D E
José Joaquim Gomes de Castro, 1.° Conde de Castro em sua vida, e 1.° Visconde de
Castro em duas vidas, de que se lhe passou o respectivo Alvará de Lembrança, em 22 de
Abril de 1851 ; Par do Reino, por Carta Regia de 26 de Dezembro de 1844, de que pres-
tou juramento e tomou posse em Sessão da respectiva Camara de 7 de Janeiro de 1845 ;
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alvará de 9 de Junho de 1854); Conselheiro d'Estado
effectivo ; Ministro e Secretario d'Estado Honorário, que exerceu o cargo nos Ministérios
dos Negocios Estrangeiros ; da Marinha e Ultramar ; Obras Publicas, Commercio e Industria ;
Vice-Presidente da Camara dos Dignos Pares do Reino ; Deputado da Nação em varias
Legislaturas ; Conselheiro Vogal do antigo Tribunal do Thezouro Publico, e Vice-Pre-
sidente do mesmo Tribunal; Presidente do Tribunal de Contas; Conselheiro Vogal da
Secção do Conselho d'Estado, funccionando como Tribunal superior administrativo;
Vogal e Secretario da Commissão do Thezouro Publico, durante o periodo do memorável
cèrco da cidade do Porfo em 1832 - 33 ; antigo negociante de grosso tracto da Praça Com-
mercial do Porto ; proprietário na cidade do Porto e em Cima-Douro ; Gran-Cruz da Ordem
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 423
de Christo; Cavalleiro da antiga e muito Nobre Ordem da Torre Espada, do Valor Leal-
dade e M e n t o ; Gran-Cruz das Ordens de S. Gregorio Magno de Roma; da distincta Or-
dem de Carlos IH de Hespanha, com o Colar da mesma Ordem; Gran-Cruz das Ordens
da Águia Vermelha, da Prússia ; de Leopoldo, da Bélgica ; de S. Mauricio e S. Lazaro, da
Sardenha; do Mérito Civil de Saxonia; da Corôa da Baviera; da Ordem de Frederico de
Wurtemberg; da Ordem de Ernestino Pio de Saxe-Coburgo Gotha; da Ordem do Falcão
Branco de S a x e - W e i m a r ; da Ordem de Luiz, de Hesse Grão-Ducal; do Mérito Civil, de
Oldemburgo; da Ordem do Leão de Zãehringue, de Baden; da Ordem de Henrique, o
Leão, do Brunswick; da Ordem de Alberto, o Urso, de Anhalt-Dessau-Coethen e Be'rn-
burgo; da Ordem do Leão d'Ouro, do Grão Ducado de Hesse-Eleitoral; condecorado com
a Ordem Imperial do Nichan-Iflihar (Gloria) de 1." classe, da Turquia; Socio honorário
da Associação Commercial da cidade do Porto. Nasc. na cidade do Porto a 13 de Dezem-
bro de 1794, e m. na cidade de Lisboa a 8 d'Outubro de 1878. havendo casado em pri-
meiras núpcias a 4 d'Outubro de 1818, com D. Maria Maxima da Costa Carvalho, natural
da cidade do Porto, qiie foi a 1.» Viscondessa de Castro, a qual nasc. a 8 de Outujbro
de 1802, e m . em 'Lisboa a 12 d'Outubro de 1853, de quem houve geração; filha de Gabriel
da Costa Carvalho, proprietário e negociante de grosso tracto da Praça Commercial do Porto;
e de sua mulher D. Maria Joaquina.
Passou a segundas núpcias em 16 de Janeiro de 1864, com a actual l . a Condessa,
ora viuva. ( V . acima.)
F I L H O S D O 1.» M J L T K J I I M I O I L S N E O
4.0 D.
EMÍLIA ANGELICA. — Nasc. a 3 do Outubro de 1848; Viscondessa de
Paço d'Arcos, pelo seu casamento a 6 de Setembro de 1876 com Carlos
Eugênio Corrêa da Silva, Visconde de Paco d'Arcos; do Conselho de
El-Rei 1). Luiz i; Commendador da Ordem de Christo ; Cavalleiro da
Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade e
Mérito ; Cavalleiro da Ordem Militar de São Bento d'Aviz; Gran-Cruz
da Real Ordem da Corôa, de Sião ; Cavalleiro da distincta Ordem de
Carlos ia de Hespanha ; Capitão de Fragata da Armada nacional, e Go-
vernador da cidade do Santo Nome de Deus de Macau.
FILHO
D. JESÜINA AMÉLIA. — Nasc. a 29 de Setembro de 1877.
5 JOSÉ. — Nasc. a 25 de Março de 1851 ; proprietário na cidade do Porto:
0
qual houve geração. (V. acima.) Passou a 2 . núpcias a 16 de Janeiro de 1864, com
0S
Castro.)
4.° DOMINGOS. — Falleceu no Império do Brazil a 6 de Setembro de 1 8 3 1 . Era negociante.
5.° FRANCISCO. — Falleceu na cidade do Porto, ainda joven, e no estado de solteiro.
S E U S A V Ó S
1 Corrigimos aqui o erro involuntário, que por menoa exacta informação commettemos no titulo Visconde Borges d e Caatro.
Só p e l a certidão d a matricula do ar. José Ferreira Borges, um dos benemeritos da patria, que preparou na cidade d o Porto
a r e v o l u ç ã o de 24 d'Agosto d e 1820 (v. BmalcanfSr), i r m ã o inteiro da S r . ' D . Anna Emilia Ferreira Borges, podémos saber
exactamente o nome de sua mãe.
CAS E GRANDES DE PORTUGAL 425
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — Decreto de 30 de Setembro, e Carta de 3 de Outubro de 1862. — (Arch. 1Vac. da T. do T.,
Liv. V das Mercês de D. Luiz I, fl. í.)
V I S C O N D E — Decreto de 2 3 de Dezembro de 1848.
CASTRO (CONDE). — João Antonio Gomes de Castro, 2.° Conde de Castro, em sua
vida; Par do Reino, por successão a seu Pae, o 1.° Conde do mesmo Titulo, por Carta
Regia de 26 de Dezembro de 1844, de que tomou posse na respectiva Camara em
Sessão de 2 8 d'Abril de 1 8 7 9 ; do Conselho de Sua Magestade El-Rei D. Luiz i ; Official
da Ordem da Legião de Honra de França; Conselheiro d'Estado extraordinário e Vogal
supplente do Supremo Tribunal Administrativo; Deputado da Nação nas Legislaturas de
1856, 1860-61, 1861-64, 1865-68, 1870, 1.«, 1879, l . a ; antigo Ouvidor ante o Tribunal
do Conselho de Estado; Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra.
Teve direito á 2." vida no Titulo de Visconde de Castro, conforme o respectivo Alvará
de lembrança datado de 28 d'Abril de 1851. Succedeu na Casa e foi herdeiro universal de
seu tio materno, o 1 . ° Barão de São Lourenço, Antonio Joaquim da Costa Carvalho;
do Conselho da Rainha D. Maria II ; Conselheiro honorário do Tribunal de Contas;
Director aposentado da Alfandega da cidade do Porto; Commendador das Ordens de
Christo, e de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Commendador das Ordens
de São Mauricio e São Lazaro de Sardenha, e de Isabel a Catholica de Hespanha,
que nasc. a 19 de Maio de 1800, e m. a 20 de Junho de 1875.
Nasc. a 18 d'Agosto de 1834, e casou com M. e l l e Carlota Rosalia Chasthaing, que
nasc. em Paris a 19 de Janeiro de 1837, filha de Mr. F . . . Chasthaing, e de sua mulher
M. m e Marguerite Chasthaing.
84
3
472 472 FAMÍLIAS TITULARES CAD
F I L H O S
José Joaquim Gomes de Castro, 1 . ° Conde e 1.° Visconde do mesmo titulo, etc., e t c . ,
e sua 1.« mulher a Viscondessa D. Maria Maxima da Cosia Carvalho, etc. (V. Condessa
de Castro).
CREAÇÃO DO TITULO — (V. Condessa de Castro).
RENOVADO NO 2.° CONDE DE CASTRO — Decrelo de 1 4 de Junho, e Carla de 3 de Julho de 1879. (Areh.
Nac. da T. T., Mercês de D. Luiz I, Liv. XXXIII, fl. 171).
VIUVA DE
Luiz Malheiro Peixoto de Lemos e Vasconcellos, 1.° Barão de Castro Daire; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real, por successão a seus maiores (Alvará de 15 d'Abril de 1823);
Sr. do Morgado de Velludo, do Collegio da Beata, e da Coutada de Sanguinhedo; Com-
mendador da Ordem Militar de S. Bento d ' A v i z ; Olíicial da antiga e muito nobre Ordem
da Torre Espada, do Valor, Lealdade e Mérito ; Commendador da Real Ordem Americana
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 427
S E U S P A E S
Luiz de Lemos Malheiro Mello e Yasconcellos, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por
successão a seus maiores (Alvará de 2S de Janeiro de 1781); Sr. do Morgado de Vel-
ludo, do Collegio da Beata, e da Coutada de Sanguinhôdo ; Major d'Infanteria do Exercito ;
já fallecido. Foi casado com D . Anna Leocadia de Faria Peixoto, filha de Silvério Antonio
de Faria Peixoto, e de sua mulher I). Josepha Leocadia de Faria e França.
F I L H O U Ü T I C O
S E U S A V Ó S
F I L H O S
1.° Luiz D E L E M O S . — Nasc. na villa de Castro Daire, e succedeu nos vínculos da Casa de
seus Paes: casou com D. Anna Leocadia de Faria Peixoto. — Com geração. (V. acima.)
2.° B E R N A R D O D E L E M O S . — N a s c . em Castro Daire; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (AIvará
de 25 de Janeiro de 1761); Bacharel formado em Leis e Desembargador da Relação
e Casa do Porto.
3.° ANTONIO FERREIRA DE L E M O S . — Nasc. na freguezia de Rezende; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real (Alvará de 25 de Janeiro de 1781); Bacharel formado em Leis; Desem-
bargador da Relação e Casa do Porto.
4.° J O A Q U I M D E L E M O S . — Nasc. na freguezia de Rezende ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real
(Alvará de 25 de Janeiro de 1781).
5.° J O S É D E L E M O S . — Nasc. no Porto, freguezia de Santo Ildefonso ; Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real (Alvará de 25 de Janeiro de 1781).
NB. Ignoro se os quatro, Antonio, Bernardo, Joaquim e José de Lemos, foram casados e
tiveram successão.
6.° M A N U E L D E V A S C O N C E L L O S PEREIRA.—Nasc. na villa de Castro Daire em 1786, e m. em
Lisboa a 25 de Agosto de 1864 ; Par do Reino por Carta Regia de 5 de Março do
1853; 1.° Barão de Lazarim ; Gran-Cruz da Ordem Militar de São Bento d'Aviz; Com-
mendador da Ordem da Legião de Honra de França ; Yice-Almirante da Armada Na-
cional ; Vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar ; Deputado da Nação em varias
Legislaturas. Falleceu no estado de solteiro, sem deixar geração.
428 FAMÍLIAS TITULARES CAD
BISAVÓS
F I L H O S
1.° JOAQUIM JOSÉ RIBEIRO. — Nasc. na villa de Castro Daire. Fidalgo Cavalleiro da Casa Real
(Alvará de 18 de Julho de 1746).
2.° JOSÉ B E R N A R D O . — Nasc. na villa de Castro Daire. Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Al-
vará de 18 de Julho de 1746).
3.» Dosi M A N U E L D E V A S C O N C E L L O S P E R E I R A . —Nasc. na villa de Castro Daire. Foi do Conselho de
El-Rei D. Jose i ; Bispo de Lamego ; Inquisidor da Mesa do Santo (Meio; Deputado da
Mesa Censória; Fidalgo da Casa Real, e Fidalgo Capellão (Alvará de 18 de Julho de
1746, e 24 de Abril de 1769).
4.° JOÃO F E R R E I R A R I B E I R O . — Nasc. em Castro Daire, e m. em 1 7 9 4 . Fidalgo Cavalleiro da
Casa Real (Alvará de 18 de Julho de 1746); Desembargador dos Aggravos da Casa
da Supplicação ; Juiz dos Feitos da Corôa ; Conselheiro da Real Fazenda. Serviu os
cargos de Provedor das Obras, Orphãos, Capellas, Hospitaes, Confrarias e Albergarias,
e Contador das Terças dos Resíduos da comarca de Setúbal ; Provedor da mesma co-
marca. Casou com D. Dorothea Joaquina de Mello Malheiro, Sr. do Morgado de Vel- a
T E R C E I R O S A V Ó S
F I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
BRAZÃO adoptado, ignorando o nome do ascendente d'esta família ao qual fosse concedido.
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 429
F I L H O S
S E U S P A E S
3.° D. BEATRIZ.
4.° D. DULCE.
5.° D. PAULINA.
2 0 D. MARIA.
3.° D. LAURA.
casou com D. Carolina Candida Leite Ferraz d'Albergaria. — Com geração. (V. acima.)
SEUS AVÓS
José de Castro e Silva, negociante na cidade do Porto: casou com D. Josepha The-
reza de Castro Silva.
F I L H O S
1." J O S É . — Nasc. a 24 dc Abril de 1788, e m. a 23 de Outubro
ANTONIO de 1 8 7 8 . Foi o
1.° Visconde de Valle dc Piedade; Commendador das Ordens de Christo, e de Nossa
Senhora da Conceição de Villa Viçosa ; abastado proprietário : casou com D. Rita An-
gelica de Cassia Pereira, que m. em 1835. — Com geração. (V. acima )
NB. Ignoro se houve mais descendencia.
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE EM SUA VIDA. —Decreto de 13 de Maio de 1851.
Brazão d'Armas Escudo esquartelado ; no primeiro, em campo vermelho, seis
arruellas de prata significando Castros; e no segundo as armas dos Silvas — em campo de prata
um leão de purpura armado d'azul.
B R A Z Ã O adoptado, de que não conhecemos a auctorisação da mudança do côr, no campo do escudo
— Castro — para distinguir esta familia.
CAU E GRANDES DE PORTUGAL
431
VIUVA. DE
Severiano Ribeiro da Cunha, 1.° Visconde de Cauhipe, em sua vida; súbdito bra-
zileiro; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real de Portugal (Alvará de 12 de Maio
de 1874); Coronel da Guarda Nacional da província do Ceará, e ali abastado proprietário;
negociante de grosso tracto da Praça Commercial da cidade da Fortaleza, capital da referida
provinda: nasc. a 6 de Novembro de 1831, e m. na cidade da Fortaleza em 1876 (Agosto
ou Setembro).
F I L H O S
S E U S P A E S
I*
432 FAMÍLIAS TITULARES CAD
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE—Decreto de 1 de Março de 1873.
1 Eató deicripção aparta-se da terminologia heraldica; mao é como foi feita pelo actual Escrivão da Nobreza.
CAG E GRANDES DE PORTUGAL
433
SEUS P A E S
FILHOS
1.» DOM R O D R I G O JOSÉ - Nasc. a 1 3 de Maio de 1 8 1 3 , actual 3.» Conde de Cavalleiros crae
casou com D. Maria das Dores Portugal e Castro, actual Condessa de Cavalleiros
( V . (XClíYlCí.)
2." D. MARIA JOSE.—Nasc a . . . , e m. a 1 3 de Novembro de 1843.
S E U S A V Ó S
Dom Rodrigo Jose Antonio de Menezes, 1.° Conde de Cavalleiros, em duas vidas,
Mordomo-mór da Princesa do Brazil D . Carlota Joaquina, depois Rainha de Portugal, è
Veador da mesma Princesa; do Conselho da Rainha D. Maria i ; Commendador da Ordem
de Chnsto; Moço Fidalgo por Alvará de 29 do Fevereiro de 1794 ; Conselheiro do Conselho
ca fazenda, e da Casa e Estado das Senhoras Rainhas de Portugal; Deputado da Junta
da Administração do Tabaco; Governador e Capitão General das provindas de Minas
beraes, Bahia, e Estado do Gram Pará, etc. Nasc. em Santa Maria dos Olivaes a 12 de
fevereiro de 1780, e m . na sua Quinta do Furadouro, em Óbidos, a 13 de Maio de 1807 •
casou a 27 de Setembro de 1766 com D . Maria José Ferreira d'Eca e Bourbon, que nasc'
a 27 de Setembro de 1753, e m . a 25 de Novembro de 1 7 9 6 ; S r / " da Casa de Cavalleiros,
e Morgados de Recezinhos e S . Thomé de Negrellos; filha única e herdeira de Gregorio
ferreira d Eça, Moço Fidalgo da Casa Real, com exercido; 11." Sr. da referida Casa de
Uvalleiros e outros Vínculos; Capitão-mór da villa de Guimarães; Familiar do Santo
Uthcio (Carta de 13 de Junho de 1120); e de sua segunda mulher D. Isabel de Bourbon
1 ( f t i r a a d e D. João d'Almeida Portugal, Veadôr da Rainha D. Anna Victoria, e dè
PILHO S
Rosa de Saldanha Azevedo Corte Real da Camara, filha do Dom José Pedro da Camara
Moço Fidalgo ; do Conselho d'El-Rei D. José ; Governador da índia e das Armas dó
Minho; Marechal de Campo; e de sua 1." mulher D. Marianna Victoria de Saldanha
Tavora, Senhora do Morgado do Cadafaes, por virtude de cujo casamento foi feita a
CAV E GRANDES DE PORTUGAL
mercê do titulo a seu marido como consta da Carla de Mercê de 11 do Maio de 1804
— Sem geração. (V. Louzâ.)
3.° DOM MANUEL. — Nasc. a 24 de Setembro de 1779, e m. a 29 de Janeiro de 1808 afo-
gado no Rio de Janeiro; foi Cavalleiro das Ordens de S. João de Jerusalem'e de
Nosso Senhor Jesus Christo ; Capitão de Mar e Guerra da Armada Real ; Commandante
da nau Martini de Freitas, uma das da Esquadra que em 1807 conduziu a Família Real
ao Brazil.
4." D. E U G E N I A JOSÉ DE M E N E Z E S . — Nasc. em Minas Geraes ; Dama da Rainha D. Maria I
e da Princeza Real, depois Rainha, D. Carlota Joaquina. Esta senhora foi banida do
serviço do Paço e privada dos foros de nobreza e direitos de família, por Alvará de
2 de Junho de 1803, por motivos particulares e melindres' de etiqueta palaciana. Re-
vogada a disposição do citado Alvará, por Decreto de 8 de Setembro de 1849, resti-
tuindo as honras e direitos de familia, a ella D. Eugenia José de Menezes e ' a sua
FILHA
D. M A R I A . — N a s c . em 1803: casou com Guilherme Smith que foi Consul
EUGENIA
Geral da Gram-Bretanha em Lisboa. — Com geração.
5.° D, I S A B E L D E MENEZES,—Nasc. em Minas Geraes: casou em 1 7 9 8 com Dom João d ' A L -
meida Mello e Castro, 1.» Conde das Galvêas ; Gram-Cruz das Ordens de S. Bento
d'Aviz e da antiga Ordem da Torre Espada ; Conselheiro d'Estado ; Ministro e Secretario
d'Estado dos Negocios Estrangeiros e da Guerra, em 1801 ; e dos da Marinha e Ul-
tramar, o interino dos Estrangeiros e da Guerra, em 1809 ; Enviado Extraordinário e
Ministro Plenipotenciário de S. M. F. nas Côrtes da Haya, Roma o de Londres; Socio
livre da Academia Real das Sciencias de Lisboa ; Officiai superior do Exercito : nasc.
a 22 de Janeiro de 1758, e m. no Rio de Janeiro a 18 de Janeiro de 1814. Com
geração. (V. Galveas.)
6.° DOM JOSÉ — Foi Coronel de cavallaria ; Governador e Capitão-General do Mara-
THOMAZ.
nhão. Casou com D. Luiza Perpetua Carneiro Souto Maior, viuva de Luiz Carlos Pe-
reira d'Abreu Bacellar. — Com geração. (V. acima.)
B I S A V Ó S
F I L H O S
daval, D. Nuno Caetano Alvares Pereira de Mello, e sua mulher D. Leonor da Cunha,
filha dos 7 . Condes de S. Vicente. (V. Cadaval e S. Vicente.)
08
FILHOS
»
436 FAMÍLIAS TITULARES CAD
CREAÇÃO DO T I T U L O
NB. Para v e r a ascendencia da familia Marialva, recorra-se ás Memorias dos Grandes de Portugal
K r i L r f a r ' p , g r , 4 3 i \ P " aa d'esta representante, aos titulos Atalaia, Cavai-
dentrode n L Z ' r T r T ^ , , a ° h a V e n d ° n 3 S U l Ü m a S C[Uatr0 Casas Ululares <l<»Mndon e ia m a s c u l i n a ,
va"onia a S°ra a UnÍCa rePresentante d o s antig°s Marialvas, p o r linha de
CAG E GRANDES DE PORTUGAL
487
CÈA (CONDE). — Dom Antonio Manoel de Menezes, 2.° Conde de Cèa, em sua vida.
Nasc. a 18 de Julho de 1823.
S E U S P A E S
Dom Antonio Manoel de Menezes, 1.° Conde de Cèa; Par do Reino em 30 de Abril
de 1826, de que prestou juramento em sessão da respectiva Camara de 31 de Outubro •
Gentil-Homem da Camara d'El-Rei D. João v i ; Gran-Cruz da Ordem de Nossa Senhora dá
Conceição de Villa Viçosa; Commendador das Ordens militares de S. Bento d'Aviz e antiga
da Torre Espada; Capitão de Fragata da Armada Real; Major General da esquadra
que reconduziu do Brazil a Portugal a Família Real Portugueza, em 1821, e chegou a
Lisboa a 4 de Julho. Nasc. a 6 de Setembro de 1788, e m. a 2 de Dezembro de 1 8 4 8 ;
havendo casado a 24 de Janeiro de 1816, com D. Marianna de Miranda Corrêa, Dama dê
Honor da Rainha D. Carlota Joaquina, que nasc. a 23 de Dezembro de 1796, e m. a . . . ;
filha única de Manuel de Miranda Corrêa, Cavaileiro professo na Ordem de Christo, e dê
sua mulher D. Brigida de Carvalho.
PILHO i r i r i c o
DOM ANTONIO MANUEI, DE MENEZES — Actual Conde de Cêa.
S E U S A V Ó S
Dom Antonio Luiz de Menezes, 3.° Marquez de Tancos, por Carta Regia de 14 de
Abril de 1795, pela vida que n'este titulo poderia pertencer a sua mulher, immediata
successora do 2.» Marquez, e 8.° Conde d'Atalaia, por Carta Regia de 8 de Março de
1777 ; também pelo mesmo motivo, Gentil-Homem da Camara d'El-Rei D . Pedro ni ; do
Conselho d'El-Rei ; Cavaileiro da Ordem de Christo; Marechal de Campo. Nasc. a 8 de
Janeiro de 1743, e m. a 15 de Março de 1807 ; 4.° filho dos 4. 0 5 Marquezes de Marialva ;
438 FAMÍLIAS TITULARES CAS
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — 13 de Maio de 1820, Carta de 10 de Maio de 1823. — (D. João VI. — Arch. Nac. da T. do T.
Liv. 8 das Mercês de D. Maria II, a fl. 161 v.J
RENOVADO NO 2.° CONDE DE CÈA EM VERIFICAÇÃO DE SEGUNDA VIDA D'ESTE TITULO — Decreto de 28 de Janeiro
de 1840, e Carla de 5 de Julho de 1845. — (D. Maria II. — Arch. Nac. da T. do T. Liv. 17 das
Mercês a fl. 89 v.)
Ignoramos a sua naturalidade, ascendencia, e mais circumstancias que lhe dizem respeito, não obstante
as diligencias que fizemos na cidade do Porto, d'onde nos disseram ser natural, e ter alli parentes, ou nas
aldeias convisinhas áquella cidade.
CREAÇÂO DO TITULO
PILHO
S E U S P A E S
S E U S A V Ó S
CERCAL (BABÃO). —Antonio Alexandre de Mello, 2.° Rarão do Cercal. Casou com
D. F .
S E U S P A E S
Alexandrino Antonio de Mello, 1.° Visconde e 1.° Rarão do Cercal, em duas vidas;
casou com D. Carolina Josepha Botelho, filha de Rraz Joaquim Botelho. ( V . acima).
S E U S A V Ó S
RENOVAÇÃO DO TITULO NO 2.° BARÃO DO CERCAL. — Decreto de 10, e Carta de 16 de Dezembro de 1863.
FILHO S
1.° D. ANNA DE JESUS. — N a s c . a 19 de Março de 1863, e m. a 12 de Maio de 1872.
2.® D . E U O E N I A D E S O U S A . — Nasc. a 7 de Março de 1866.
SEUS P A E S
D . Pedro de Sousa Holstein, 1.° Duque, 1.° Marquez e 1.° Conde de Palmella; Conde
de Sanfré no Piemonte; 13.° Sr. dos Morgados do Calhariz, Monfalim e Fonte do A n j o ; Ca-
pitão vitalício da Guarda Real dos Archeiros; Par do Reino em 30 de Abril de 1 8 2 6 ;
Presidente da respectiva Camara; Conselheiro de Estado, Ministro e Secretario de Estado!
e Presidente do Conselho de Ministros em varias épocas; Alcaide-mór da Certa; Grã-
Cruz das Ordens de Christo; da antiga da Torre Espada, do Valor, Lealdade e Mérito;
de Carlos IH em Hespanha; da Legião de Honra em França; de S . Alexandre Newsky
na Rússia; Cavalleiro da insigne Ordem do Tozão d'Ouro de Hespanha, e de S. João de
Jerusalem.
53
CAS
442 FAMÍLIAS TITULARES
Nasc. em Turim a 8 de Maio de 1781. Até á edade de dez annos acompanhou seu
Pae, Dom Alexandre de Sousa Ilolslein, nas missões diplomáticas em que era empregado.
N'esta edade foi entregue, em Genebra, a um sábio professor com quem aprendeu huma-
nidades e os princípios das sciencias. Em 1795 veiu com seu Pae para Portugal, e come-
çava a habilitar-se com os preparatórios para entrar na Universidade de Coimbra, quando
teve que assentar praça em 1796 no regimento de Mecklemburgo, sendo pouco depois
promovido a Capitão e nomeado ajudante de Ordens do Marechal General Duque de
Lafões, passando em 1799 a aggregado para o regimento de Alcantara. Era 1802 acom-
panhou seu Pae, que foi enviado como Embaixador á corte de Roma, dando-se-lhe o
cargo de Conselheiro da Embaixada, Fallecendo porém aquelle a 13 de Dezembro de
1803, ficou encarregado interinamente d'aquelle cargo, sendo nomeado em 1805 Encar-
regado de Negocios alli. N'este tempo travou relações com as capacidades mais eminentes
da época, como Humboldt, Alfieri, Gay-Lussac, Schlegel, Sismonde de Sismondi, B.
Constant, de Barante, etc., e com M. m e de Staël, que o incitou a traduzir em francez
os Lusíadas, trabalho que levou até ao 5.° Canto, sob as vistas e inspiração d'aquella
mulher celebre, que tinha por elle a mais dedicada predilecção. Regressando ao Reino em
virtude dos successos da França, Roma e Península, viu effectuai- a invasão de Portugal
pelos exercitos de Napoleão i, e embarcando-se a Família Real Portugueza para o Brazil,
não a acompanhou D. Pedro de Sousa. Tornou então a entrar na carreira militar e no seu
regimento, sendo promovido a Major em 1809, e collocado algum tempo depois ás ordens
do General Trant. Pela expulsão dos francezes do Reino e subsequentes successos de
Hespanha, foi nomeado plenipotenciário junto ao Governo de Cadiz, e com tal habilidade se
houve n'esta missão que chegou a celebrar o tratado da restituição d'Olivença a Portugal,
facto que não teve effeito pelos acontecimentos políticos posteriores. Em recompensa
d'estes serviços foi feito Conde de Palmella (11 de Abril de 1812). Em 1814 foi nomeado
Embaixador á Côrte de Londres ; d'alli veiu a Paris onde serviu de substituto do Conde
do Funchal nas commissoes preparatórias dos trabalhos que haviam de servir de base ao
Tratado que alli se delineava. Concluído o Tratado a 30 de Maio de 1814, não obstante o
artigo 10.° prejudicial a Portugal, foi enviado ao Congresso de Vienna, que havia de con-
solidar a paz da Europa. Em presença dos mais celebres políticos do tempo, poude mani-
festar as altas qualidades do seu espirito. Haviam as cinco grandes potencias (Áustria,
França, Inglaterra, Prússia e Rússia) decidido resolver todos os negocios entre si, e dar
depois d'isso conhecimento aos Estados de 2. a ordem ; mas o Conde, por iniciativa propria,
depois de uma conferencia verbal com Lord Castlereagh, enviou-lhe a sua nobre e energicá
nota de 3 0 de Setembro, e tal foi a força das razões que apresentou, que Portugal foi
admittido a deliberar com as grandes potencias. N'esse Congresso, e em virtude de recom-
mendação do Governo da metropole, apresentou juntamente com Antonio de Saldanha da
Gama (depois Conde de Porto Santo) e Dom Joaquim Lobo da Silveira (depois Conde de
Oriolla) uma nota de' reclamação em data de 19 de Novembro de 1814, 1 para a restituição
a Portugal do territorio de Olivença e parte do de Juromenha, que fóra cedido a Hespanha
em 1801 pelo Tratado de 6 de Junho, em consequência da injusta guerra que esta potencia,
de accordo com a Republica Franceza, sob o Consulado de Ronaparte, movera a Portugal^
não obstante o galhardo e efFicaz auxilio que as armas d'este paiz haviam prestado á
Hespanha em 1807, e mais claramente pelo Tratado de Fontainebleau, n'esse anno, pelo
qual a Hespanha e a França repartiam entre si, em 1res porções, o Reino de Portugal,
desthronavam a Casa de Bragança, favoreciam as pretenções do Principe da Paz (D. Manoeí
Godoy), que commandava os exercitos hespanhoes (V. 'Évora Monte), cessando por tanto
os seus effeitos. Conseguiu a altitude dos plenipotenciários portuguezes, cuja alma era o
Conde de Palmella, que as potencias declarassem sem effeito o artigo 10.° do Tratado de
Paris de 30 de Maio de 1814, relativo á restituição de Cayena, conquistada pelas armas
portuguezas a França, em 1809, e introduzissem no celebre Tratado de Vienna de 9 de
Junho de 1815, o artigo 105.°, onde as potencias declaram reconhecer a justiça das recla-
mações de Portugal acerca d'aquelles territórios, obrigando-se ellas a empreg*arem os seus
esforços para esse fim, estipulando que essa convenção devia ser feita o mais breve
possível. 1 Emquanto durava o Congresso tinha-se dado a evasão de Napoleão da Ilha
d'Elba e o Governo dos cem dias, e n'essa occasião os plenipotenciários portuguezes
apresentaram um protesto de reprovação d'aquelle facto, e de adhèsão ás medidas que
se tomassem a tal respeito: apesar de tudo isto Olivença continuou a pertencer á Hes-
panha. 2 Depois da entrada dos alliados em Paris, e reunidos alli os plenipotenciários das
diversas nações para regularem as questões que haviam ficado pendentes pelo Tratado de
Vienna, conseguiu o Conde de Palmella, depois de energicos protestos, e notas dignas, que
fosse adjudicada a Portugal uma indemnisação por despezas de guerra, pequena sim, mas
com que guardou salva a dignidade do Paiz, que tinha sido excluído, de principio, d'essa
partilha. Voltou para Londres, e não obstante ter sido nomeado Ministro de Estado em 1817
não veiu para Portugal, conservando-se alli, e sendo por vezes em 1818 enviado á França
em missões importantes. Demorou-se em Londres até 1820, conseguindo ainda regular ás
indemnisações devidas a Portugal pela Inglaterra, e bem assim a cessação das contendas
americanas entre Portugal e Hespanha, por meio de uma rectificação de fronteiras no Rio
da Prata. Voltando a Portugal em 1820, poucos dias depois da sua chegada, rebentou no
Porto a revolução de 24 de Agosto, que foi reconhecida em Lisboa a 15 de Setembro, or-
ganisando-se logo um Governo provisorio, que dirigiu uma proclamação ao paiz redigida
pelo Conde. Partiu pouco depois para o Rio de Janeiro, onde estava a Côrte, e ahi, cha-
mado ao Ministério dos Negocios Estrangeiros, e elevado ao posto de Marechal de Campo,
procurou convencer D. João vi a acceilar os effeitos da revolução porlugueza, aconselhan-
do-o a enviar o Príncipe Real ao Reino com uma constituição, o que não poude effectuar-se
em consequência dos successos do Rio, de 26 de Fevereiro de 1821, que determinaram a
saída de 1). João vi d'alli, chegando a Lisboa a 3 de Julho. O Conde de Palmella acom-
panhou D. João vi e com elle chegou a Lisboa, mas immediatamente lhe foi defeso o des-
embarque, e ordem.do da parte das Côrtes constituintes ir residir 25 léguas distante da
Capital. Esta medida motivou um solemne protesto, dirigido por elle ao Ministro do Reino,
invocando o testemunho do proprio Soberano, afastando de si a accusação de haver con-
corrido para os males da patria, e constatando o haver acceitado e aconselhado a adopção
do 1.° artigo das bases da Constituição, quando remettido para o Rio. Escolhendo para sua
residencia Borba, ahi se occupou em leccionar seus filhos. Feita a reacção de 1823 pelo
1 O plenipotenciário hespanhol no Congresso de Vienna, Dom Pedro Gomez Labrador, sob vários pretextos, mas especial-
mente por não ter conseguido que o Congresso resolvesse semelhantemente com relação aos Ducados de Parma, Placencia e
territorios de Guastalta que outr'ora haviam pertencido á Infanta D . Maria Luiza e a que a Família Real de Hespanha se pre-
sumia com direito, não firmou por parte d'esta potencia o Tratado de Vienna. e d'este modo se evadiu a Hespanha á restituição
do territorio que pertencia a Portugal: quer sob o falso pretexto de obviar ao contrabando entre as duas nações, quer como terri-
tório conquistado legalmente, a Hespanha nunca devolveu, mantendo assim insidiosamente o territorio usurpado, não obstante
os poderosos auxílios das armas portuguezas prestados j á no Roussillon contra a França, j á para a defeza e sustentáculo dos
direitos de Izabel ir ao throno de Hespanha. O Tratado de Vienna foi porém acceite e ratificado pelo Governo Heapanhol em 1817.
3 Apesar da cidade de Olivença estar sujeita á Hespanha desde 1801, e forçadamente regida por leis e auctoridades hes-
panholas, obrigatorio o idioma hespanhol nos actos públicos, e a mocidade de ambos os sexos educada nas escolas publicas em que
só ê permittida a língua hespanhoia, todavia, são j á decorridos perto de setenta e nove annos d'esse domínio, e ainda hoje os
descendentes dos habitantes portuguezes fatiam o portuguez, e as crianças voltando das escolas, só faliam com seus paes e
famílias a língua portugueza, posto que um tanto viciada na pronunciação. Este facto, que nós conhecíamos pela nossa posição
official, tivemos a satisfação de ouvir confirmado pela insuspeita confissão do respeitável cavalheiro Dora Filippe de Granada que
ha poucos annos fôra juiz territorial em Olivença, e em vários pontos da Estremadura Hespanhoia até o de juiz d.e Salia de
Audiência em Caceres. Este facto prova bem alto quanto está arreigada em todos os portuguezes o amor da patria e da inde-
pendência.
444 FAMÍLIAS TITULARES CAD
derradeiro erro de todo este período. Palmella era incompetente para o cargo, e os outros
Generaes não se sujeitavam de boa mente á sua supremacia. Evacuada Coimbra, julgado
insustentável o Porto, retiraram as forças constitucionaes em direcção á Galiza, embarcando
Palmella, os outros Generaes, Officiaes superiores e mais indivíduos no mesmo Belfast no
qual voltaram para Inglaterra. Chegado a este paiz, tratou Palmella de mandar buscar á
Galliza os infelizes companheiros que se achavam cortados de privações, para o que fretou
alguns navios. Estabeleceu, pelos seus esforços e influencia, um deposito de emigrados em
Plymouth, que se dividiram depois pela França e Ilollanda. Continuou os seus serviços,
fazendo o possível para que o- governo inglez não reconhecesse o de Lisboa, não obstante
um certo favor que até certo tempo lhe prestou. Enviada uma expedição á ilha Terceira,
ganha a vicloria da Villa da Praia a 11 de Agosto de 1829, contra a esquadra e forças
atacantes de D. Miguel, partiu Palmella para tomar conta do cargo de Presidente da
Regencia alli estabelecida, para que fora nomeado por Decr. de 15 de Junho, chegando á
Terceira e dando começo ás funcções do Governo a 15 de Março de 1830. Continuou n'ellas,
dirigindo todo o movimento politico constitucional auxiliado por José Antonio Guerreiro, que
foi a alma da Regencia, e que pela sua energia fez perder a D. Pedro as hesitações em
que ainda librava, por Mousinho de Albuquerque, cujo vasto saber reconhecia e por outros,
até 3 de Março de 1832, quando pela chegada de D. Pedro, Duque de Bragança, este
assumiu a Regencia a instancias do Governo. Não deve ficar em silencio que foi Palmella
quem trouxe ou fez trazer de Londres para a Ilha Terceira iima pequena typographia que
tantos serviços prestou á causa liberal na promulgação de decretos, ordens, proclamações,
etc., e com a publicação do pequeno livrinho intitulado «Folhinha da Terceira» em que
collaborou com outros liberaes assaz dislinctos. Reduzidas á obediencia da Rainha todas
as ilhas dos Açores, resolveu D. Pedro a expedição a Portugal, desembarcando nas
praias d'Arnosa do Pampellido a 8 de julho d'este anno. Entrou no Porto a 9, abandonado
pelas forças de D. Miguel, mas poucos dias depois começaram estas o cerco, que se
tornou famoso nos fastos liberaes. Pelo fim d'esse anno eram muito precarias as circurn-
stancias dos sitiados : faltavam munições de bocca e de guerra, escasseava o dinheiro, e
os 10:000 a 12:000 homens encerrados no Porto viam-se, não só apertados pelos 30:000
homens que os cercavam, mas aguardando o momento em que dobradas forças viriam
inveslil-os. Palmella partiu então para Inglaterra a tratar de realisar fundos e munições,
valendo-se da acção energica e activa de Abreu e Lima, o agente mais dedicado do
Governo. A 1 de Junho de 1833 entrava Palmella a barra do Porto, com um auxilio de
600 homens, alguns navios e o officiai da marinha ingleza sir Charles Napier (sob o pseu-
dônimo de Carlos Ponza) para commandai- a esquadra. Esta expedição fôra preparada em
segredo em Falmouth, pelo referido Abreu e Lima (Conde da Carreira). Os serviços de
Palmella foram recompensados com o titulo de Duque do Fayal (Decreto de 13 de Junho
de 1833), mudado depois para o de Palmella. A 21 de Junho partia do Porto a esquadra
conduzindo uma pequena divisão, commandada pelo Duque da Terceira. O Duque de
Palmella acompanhava a expedição com o cargo de Governador Civil das terras que
fossem entrando no dominio da Rainha. Os Duques desembarcaram em Cacella havendo
perdido um tempo inútil em Peniche, pela teimosia de Sá da Bandeira, que poderá com-
prometter a expedição. A 28 já se havia feito acclamai- a Rainha em todas as terras do
litoral do Algarve. O Duque da Terceira, depois da acção de Tavira, seguiu no encalço
do Visconde de Mollelos, e Palmella ficou organisando a província, e alistando gente para
reforçar a pequena divisão de 2:000 a 2:400 homens. Dias depois dava-se a acção naval
do Cabo de S. Vicente, cuja Victoria pertenceu á esquadra do commando de Carlos
Napier, resultando d'ahi o aprisionamento de toda a de D. Miguel. O duque da Terceira
seguindo a sua marcha victoriosa derrotava o inimigo (a 2 3 de Julho) na batalha de Caci-
i
446 FAMÍLIAS TITULARES CAD
lhas e atravessando o Tejo entrava em Lisboa a 24, abandonada pelas forças miguelistas.
Palmella viera na esquadra a bordo da nau D. João VI, e desembarcando'em Lisboa co-
meçou a organisai- o Governo. A 28 chegou D. Pedro, e portanto, como diz o proprio Du-
que de Palmella, o seu reinado foi aqui de só très dias, entregando logo o governo nas
mãos d'aquelle. Foi em seguida nomeado Conselheiro de Estado, e abertas as Cortes, a
15 de Agosto de 1834, segundo a Carta Constitucional, foi nomeado Presidente da Camara
dos Pares, promovendo logo, por meio de um longo e razoado discurso, a prolongação da
Regencia de D. Pedro. Fallecido este, e empunhando D. Maria n, o sceptro por haver sido
declarada maior, não obstante a sua curta edade, foi o Duque nomeado Presidente do Con-
selho de Ministros (26 de setembro de 1,834) e no anno seguinte encarregado do Ministério
dos Negocios Estrangeiros (16 de Fevereiro). Apresentou n'aquella qualidade ás Côrtes um
projecto governativo, tendente á completa fraternidade da familia portugueza, idéa que em
1821-1822 fôra o desejo de alguns espíritos illustres, nomeadamente Borges Carneiro, mas
não obtendo o apoio que esperava, pediu a sua demissão, que obteve a 28 de Abril. Cha-
mado porém de novo, formou a 27 de Maio Gabinete com o Marechal Saldanha, durando
apenas no Governo até 18 de Novembro, em que todo o Ministério pediu a sua demissão.
N'este mesmo anno pediu e obteve a demissão do posto de Marechal de Campo. São
notáveis os discursos pronunciados pelo Duque na Sessão legislativa de 1835, tendo por
adversario o Marechal Saldanha, um dos oradores mais notáveis d'aquelle período. Reben-
tando no anno seguinte a chamada Revolução de Setembro, a 9 d'este mez, foi para Lon-
dres, por não estar muito de accordo com aquelle movimento. Em fim, a í de Abril de
1838 foi promulgada e jurada a nova Constituição, julgada por todos como um meio termo
entre a de 1822 e a Carta de 1826, sendo eleito por vários círculos, membro da Camara
dos Senadores, creada por aquella Constituição. Voltando então a Lisboa, tomou assento
na Camara, sendo eleito seu Presidente. Succedeu n'esse mesmo anno o acto solemne da
Coroação da Rainha Victoria de Inglaterra, cuja subida ao throno, no meio das complica-
ções politicas d'aquelle paiz, derramou uma especie de balsamo sobre as irritações parti-
darias, promovendo uma salutar derivação na effervescencia presente. O Duque de Pal-
mella foi nomeado Embaixador em Londres para assistir áquelle acto, celebrado cora grande
pompa e regosijo a 28 de Junho de 1838. N'essa solemnidade apresentou-se o Duque com
tal magnificência, que hombreou com os representantes das maiores potencias, mantendo
assim o credito da nação portugueza, embora á custa dos seus haveres. Continuou depois
no exercício das suas funcções de Senador ; mas, dissolvida em Fevereiro de 1841 metade
da respectiva Camara, foi comprehendido o Duque n'essa metade. De novo, porém, foi eleito
em Abril seguinte por quatro círculos, e de novo elevado á Presidencia da Camara quando
esta reuniu em Maio d'esse anno. Por Decr. de 28 de Março havia, no entanto, sido nomeado
Presidente de uma Commissão para organisai um systema completo de finanças. No anno
seguinte, a 27 de Janeiro de 1842, explodiu no Porto uma revolução a favor dá restauração
da Carta Constitucional. Em presença d'ella achou-se o Governo perplexo, e n'estas cir-
cumstancias difficeis foi o Duque chamado ao Governo, cuja Presidencia tomou a 7 de Fe-
vereiro, resignando porém o cargo com os seus collegas algum tempo depois, por ver que
o ecco da revolução repercutia por todo o paiz. Pouco depois foi nomeado para regular os
negocios entre Portugal e a Côrte de Roma, cujas relações se achavam interrompidas desde
o advento de D. Maria ii, causando não poucas perturbações no paiz, e para o ajuste dos
tratados com a Grã-Bretanha, tendentes á repressão do trafico da escravatura. No entanto
o Governo presidido pelo Conde de Thomar, e que desde 1842 dirigia os negocio do paiz
tornara-se antipathico a este, caiu em presença da revolução que se manifestou na
provinda do Minho em Maio de 1846. N'estas circumstancias foi o Duque chamado a
formar Ministério. Organisado este, começou o partido vencido a tramar contra elle e
CAG E GRANDES DE PORTUGAL 447
F I L H O S
1.» DOM ALEXANDRE. — 1." Conde de Calhariz. Nasc. a 21 de Março de 1812, e m. na cidade
de Ponta Delgada a 21 de Junho de 1832. —Sem geração.
D. E U G E N I A D E S O U S A . — N a s c . a de março de
2 . " 6 Dama de Honor das Rainhas
1813.
D. Maria n, D. Estephania, e D. Maria Pia ; Marqueza das Minas, pelo seu casamento
a 8 de Maio de 1842, com Dom Braz Maria da Silveira Loréna, 5.» Marquez das
Minas ; Par do Reino, por Carta Regia de 3 de Maio de 1842, de que tomou posse
em Sessão da respectiva Camara de 12 de Julho immediato. Nasc. a 17 de Dezembro
de 1814, e m. a 16 de Janeiro de 1867.—Com geração. (V. Minat.)
3.° I Z A D E L DE S O U S A . — N a s c . a 12 de Novembro de 1816, e m. em Agosto de
D. 1 8 1 7 .
1865 ; Dama de Honor da Rainha D. Maria n ; Condessa das Alcaçoras, pelo seu ca-
samento a 8 de Maio de 1842, com Dom Caetano de Salles Henriques Pereira Faria Sal-
danha de Vasconcelios de Lencastre, 5.° Conde das Aicaçovas ; Par do Reino ; Gentil
Homem da Camara d'El-Rei D. Luiz i, em serviço janto d'El-Rei D, Fernando n. —
Com geração. ( V . Aicaçovas.)
1 Por uso e costume antigo do Reino, concederam os senhores Reis, q u e aos filhos dos Duque» se lhes conferissem as
prerogativas e honras de Marquezes (honorários): designando-se-lhes posteriormente localidade para ó referido titulo. Esta
pratica e uso Inalteravelmente observada na monarchia absoluta, foi invocada pelos srs. Duques de Palmella e de Saldanha,
certamente no intuito de que, sendo a concessão de títulos actos de pura munificência Regia, esplendor da côrte e da casa do Rei,
não obstava á continuação de semelhante graça o estabelecimento do regimen constitucional; e de feito, ambos os ditos Duqnes,
alcançaram para seus filhos a elevadíssima honra e prerogativa do titulo de Marquezes.
O 1.° Duque de Loulé, mais respeitador dos princípios em que deve fundar-se a monarchia constitucional, interrompeu
aquella desarrazoada praxe e costume, não sollicitando para seus filhos os Condes de Val de Reis, e d*Azambuja, a graça de
Marquezes.
O procedimento do 1.° Duque de Loulé, deve ficar registado com muito louvor; as graças devem sempre reoalr no mérito
pessoal, bem definido, e ainda que, para honrar a memoria de varões que prestam notáveis serviços ao leu paiz, se continuem as
graças e honrarias nos filhos primogénitos, repugna ao bom senso, o proiegnlmento e extensão d'essas graças e honrai, em t o d o « o i
filhos varões.
448 FAMÍLIAS TITULARES CAD
nhãs D, Maria n, D. Eslephania, e D. Maria Pia ; Condessa das Galvêas, pelo seu
casamento a 26 de Novembro de 1845, com Dom Francisco Xavier Lobo de Almeida
Mello e Castro, 7." Conde das Galvêas; Par do Reino por successão a seu Pae, de que
tomou posse em Sessão da respectiva Camara de 6 de Fevereiro de 1872; Couteiro
e Monleiro-mór honorário das Reaes Tapadas (Official-mór da Casa Real). — Com geração.
( V . Galveas.)
11 D.
0 ANNA D E S O U S A . — Nasc. a 5 de Junho de 1828, e m. a 16 de Maio de 18bl, tendo
casado em primeiras núpcias a 6 de Maio de 1850 com Luiz de Vasconcellos e Sousa,
9.« filho dos 3.°' Marquezes de Castello Melhor, que nasc. a 18 de Março de Í823,
e m. a 28 de Julho de 1851 ; e teve :
FILHO DO 1." MATRIMONIO
1.° D. E U G E N I A M A R I A . — Nasc. a 1 5 de Março de 1851.
S E U S A V Ó S
Dom Alexandre de Sousa Holstein, Conde de Sanfré no Piemonte ; Sr. dos Morgados
de Calhariz, no termo de Setúbal, Monfalim, no termo de Arruda dos Vinhos, e Forte
do Anjo, no termo de Palmella; Alcaide-mór da Certã; Capitão da Guarda Real Allemã;
Commendador de S . Salvador de Infesta, no Arcebispado de Braga; de Santa Maria de
Belmonte, no Bispado da Guarda, ambas na Ordem de Cbristo; Cavalleiro da Ordem
de S. João de Jerusalem, Priorado de Portugal; Conselheiro d'Estado; Enviado Extraor-
dinário e Ministro Plenipotenciário, em Copenhague e Berlim; Embaixador em R o m a ;
succedeu nos morgados a seu irmão D. Frederico Guilherme de Sousa e Holstein; nasc.
CAS E GRANDES DE PORTUGAL 449
F I L H O S D O 1.» M-A-TKŒIMIOIsriO
1.° DOM PEDRO DE SOUSA HOLSTEIN. — Foi o 1 . ° Duque de juro e herdade; 1." Marquez, e 1."
Conde de Palmela e de Calhariz, etc., ele. Nasc. em Turim a 8 de Maio de 1781, e
m. em Lisboa a 12 de ouluhro de 1850 ; casou a 4 de Junho de 1810 com D. Euge-
nia Francisca d'Assis Xavier Telles da Gama, Dama de Honor da Rainha D. Maria n;
Dama da Ordem de Santa Izabel Rainha de Portugal, e das Damas Nobres de Maria
Luiza de Hespanha : nasc. a 4 de Janeiro de 1797, e m. a 20 de Abril de 1848;
2." filha dos 7 . Marquezes de Niza. — C o m geração. (V. acima.)
03
José Luiz de Sousa Botelho Mourão e Vasconcellos, 1.» Conde de Villa Real; Conse-
lheiro d'Estado; Par do Reino por Carta Regia de 30 de Abril de 1826, de que to-
mou posse em sessãoriarespectiva Camara de 23 de Novembro seguinte ; Tenente Ge-
neral do Exercito; Grau Cruz da Ordem de S. Bento d'Aviz ; que nasc. a 9 de Fe-
vereiro de 1785, e m. em S. Petersburgo a 26 de Setembro de 1855. —Com gera-
ção. ( V . Villa Real.)
4.° D. CATHAHINA em Copenhague a 28 de Março de 1790, e m. em
JULIANNA,—Nasc.
Lisboa a 21 de Agosto de 1871. Dama de Honor da Rainha D. Maria li ; Condessa
de Linhares, pelo seu casamento, a 4 de Setembro de 1820, com D. Victorio Maria
Francisco de Sousa Coutinho Teixeira do Andrade Barboza, 2.° Conde de Linhares;
Par do Reino por Carta Regia de 30 de Abril de 1826, de que tomou posse em sessão
da respectiva Camarade 31 de Outubro seguinte ; Ministro d'Estado Honorário; Gen-
lil-Homem da Camara da Rainha D. Maria n : nasc. a 29 de Junho de 1790, e m. a
30 de Julho de 1857.—Com geração. (V. Linhares.)
5.° D. MARIA HELENA. — Nasc. a 29 de Abril de 1797; já fallecida. Viscondessa de Beire, pelo
seu casamento, a 22 de Abril de 1818, com Manuel Pamplona Carneiro Rangel Velloso
Barreto de Miranda e Figueirôa, 1.» Visconde de Beiro ; Par do Reino; Tenente Ge-
neral do Exercito: nasc. a 3 de Outubro de 1774, e m. a 12 de Maio de 1 8 4 9 , —
Com geração. (V. Beire.)
6.° DOM FILIM>E DE SOUSA. — Par do Reino rm 1834 ; foi Conselheiro da Fazenda e do Tri-
bunal do Thesouro ; nasc. em Génova a 27 de Junho de 1802, e m. a 18 de agosto de
1835, tendo casado a 18 de Fevereiro d'esse anno com D. Maria Amalia Burchardt,
53
450 FAMÍLIAS TITULARES CAS
CREAÇÃO DO TITULO
MARQUEZ — Decreto de 3, e Carta de 8 de Fevereiro de 1864. —(D. Luiz.)
B r a z ã o d ' A r m a s . — Um escudo esquartelado com as armas dos Souzas de Ar-
ronches ; no primeiro quartel as armas do Reino com um filete preto em contrabanda, que
não chega á orla, e passa por baixo do escudinho do meio: no segundo quartel em campo
sanguinho quatro crescentes de lua de prata apontados, e assim os contrários. — Timbre — um
Castello do escudo.
F I L H O S
1.° IGNACIO MANUEL.
S E U S P A E S
F I L H O
SETJS AVÓS
4 . ° D. ANTÓNIA,
5 . ° D, IGNACIA. ,
B I S A Y Ó S
Pedro de Carvalho, natural e proprietário na Villa de Murça, casado que foi com
D. Leonor cio Espinheiro, natural do logar de Carvalhaes, termo de Mirandella.
F I L H O
SEBASTIÃO JOSÉ.— Foi casado c o m D . Josepha Marianna d e C a r v a l h o , da q u a l h o u v e g e r a ç ã o .
(V. acima).
N B . i g n o r o se h o u v e r a m mais J e s c e n d e n c i a s .
CREAÇÃO DO TITULO
O Visconde gosa da pensão annual de l:200f|000 réis que lhe foi conferida pelos
serviços de seu Pae, a favor da causa liberal, em oecasiões;as mais difficeis e criticas
para a mesma causa, conforme a Carta de Lei de 22 de Maio de 18,9. .
Igual pensão, foi pelo mesmo motivo conferida a seus irmãos o 2 Conde do la.-
robo, D. Maria Carlota Quintella do Farrobo e D. Maria Magdalena Qumtella do Fanobo.
F I L H O S
SETJS P A E S E A V O S
CREAÇÃO DO TITULO
e m . a 31 de Julho de 1845.
A Marqueza herdou por fallecimento de sua prima D. Maria do Carmo de Noronha,
que foi a 7. Marqueza d'Angeja, com tratamento de Marqueza Parente, a 15 de Julho de
a
1833, todos os bens dos Morgados de Villa Verde e outros da Casa d'Angeja, nos quaes
ultimamente succedeu seu sobrinho o 8.° Marquez d'Angeja. (V. Angeja.)
CoR 501
E GRANDES DE PORTUGAL
Marqueza, que lhe provinha do seu primeiro marido, em consequência de haver passado a
2." núpcias, conforme a Lei geral do Reino e as praxes que sempre foram invariaveis na
s
Corte Portugueza.
VIT V A D E
Manuel da Silveira Pinto da Fonseca Teixeira, 1.° Marquez de Chaves, em três vidas,
e 2.° Conde d'Amarante, em verificação da vida concedida no mesmo titulo a seu Pae.
por Decreto de 13 de Maio de 1811; 10.° Sr. das Honras de Nogueira e S. Cypriano;
Sr. do Morgado do Espirito Santo da Villa de Canellas ; Commendador das Commendas de
Santa Marinha de Rio Frio da Carregosa, no Bispado de Miranda e de Santa Maria de Lou-
res no Patriarchado, ambas as Commendas da Ordem de Christo ; Gran-Cruz da Antiga Or-
dem da Torre Espada ; Commendador da Ordem Militar de S. Bento d'Aviz ; condecorado
com a Medalha por 7 companhas da Guerra Peninsular ; e por Sua Magestade Catholica
com a Medalha de Commando na Batalha da Victoria (21 de Junho de 1813) ; commandou,
como Tenente Coronel, Caçadores 3 ; Gran-Cruz da Ordem Militar de S. Luiz Rei de França;
Conselheiro de Guerra ; Tenente General do Exercito. Nasc. a 3 de Janeiro de 1792, e m.
em Lisboa a 7 de Março de 1830, depois de penosa enfermidade, pelas 8 horas da noite,
com 46 annos, 2 mezes e 5 dias de edade, sem geração legitima. Succedeu no Vinculo e
Casa de seu Pae a 29 de Maio de 1821. O Marquez de Chaves foi soldado denodado e
brioso, não desmerecendo do pundonor herdado de seus maiores.
FILHA LST-A.TTJK-0-X. LO
FILHOS
SEUS P A E S
nanholas por accões e batalhas durante a mesma guerra, e com a Cruz de Ouro de
Commando; Tenente-Gcneral do Exercito. Foi Governador das Armas da Província de
Trás-os-Montes, durante o período da invasão franceza, e o primeiro General portuguez
que alcancou Victoria contra as disciplinadas c aguerridas tropas lVancezas, ao passo que
Silveira dispunha de pouca tropa de linha porlugueza, sendo a maior parte das tropas do
seu commando duas brigadas de valorosos milicianos e voluntários transmontanos Foi com
estes denodados portuguezes (pie retomou aos francezes a praça de Chaves entraaido n eia
com os regimentos 12 e 24 d'infanleria e regimentos de milícias de Miranda e Monco.vo,
dispostos a tomar por assalto aquella praça, e occu,pando varias posições d ataque e sus-
tentação d'elle os regimentos de milícias de Lamego e Bragança, bem como os de Chaves
e de Villa Real; posteriormente tomou a praça de Puebla de Sanabria, com as ditas duas
brigadas de afoitos milicianos e um batalhão de caçadores voluntários de Montalegre, nao
menos bravos que aquelles, acompanhados por 200 soldados de cavai ar,a n.» 12 ; azem-se
também dignas de menção a defeza de Pinhel e a acção de Valverde, e sobretudo a de-
feza heróica da ponte de Amarante, disputando a passagem de forças mui superiores do
exercito francez, dirigidas pelo General Loison, oppondo-se-lhe com a maior galhardia a
frente dos regimentos de milícias de Chaves, Villa Real e Miranda, e quatro peças de ar-
tilheria E«te feito grangeou-lhe notável fama no Exercito Portuguez, e a concessão do ti-
tulo de'Conde com que o agraciara El-Rei D. João vi. O tempo que tudo esclarece e au-
thentica tem feito surgir algumas provas que fazem desmerecer a fama que tanto exaltara
o General Silveira ; no emtanto a historia porlugueza lia de mencional-o como um dos mais
notáveis generaes do Exercito Portuguez que entraram na Guerra Peninsular. Sirccedeu
no Morgado do Espirito Santo e na Casa de seu Pac a 22 de Fevereiro de 1785. Nasc. na
Villa de Canellas a 1 de Setembro de 1768, e m. em Villa Real a 27 de Maio de 1821,
sendo sepultado a 29 no jazigo da sua capella da Quinta de Canellas, viclima de uma mo-
léstia do peito, contando'apenas 59 annos incompletos; por disposição testamentana foi o
cadaver amortalhado com o habito de religioso Franciscano, enloando-se-lhe um ofticio de
corpo presente por seis padres, e resando-se-lhe missa (Borboleta n,° 24 de 9 de Junho
de 1821.) Casou a 16 de Abril de 1781 com D. Maria Emilia Teixeira de Magalhães e
Lacerda, filha de Antonio Teixeira de Magalhães e Lacerda, Sr. da Casa da Calçada em
Villa Real, e de sua mulher D. Anna Thereza Pereira Pinto d'Azevedo Souto Maior, 3. Sr. a a
F Ï L H O S
Exercito : casou com D. Francisca Xavier Telles da Silva, Dama do Paço, da qual não
houve geração.
2.° MIGUEL.— Foi 2.° Tenente da Armada Real, e m. assassinado no antigo Collegio dos
Nobres.
3.° D. MARIANNA. — Nasc. a 24 de Março de 1874; ora fallecida. Foi a l . Viscondessa da Vár-
a
zea pelo seu casamento com seu primo Bernardo da Silveira Pinto da Fonseca, 1.° Vis-
conde da Varzea, do qual houve geração. (V. Varzea)
1 V e j a Historia da Guerra Ciuil por Simão José da L u z Soriano — tom. l i , a pag. 201 e seguintes ; e tom. i n , a pag. 47,
62 e outras mala.
CIN E GRANDES DE PORTUGAL
4b7
SEUS AVÓS
( V . Varzea e Guiães)
CREAÇÃO DO TITULO
MARQUEZ - Decreto de 3 de Julho, e Carta de de Novembro de
2 5 — (D. João VI — Reaist no
1823.
Arch. da T. do T., Mercês de D. João VI. Lio. 27, ft. 176.) '
CONDE —Carla de 2 8 de Junho de 1 8 1 1 , e Assentamento de 1 de Fevereiro de 1812. — (D João VI —
Regisl. no Arch. da T. do T., Chanc. de D. João VI.)
VERIFICAÇÃO DA 2 . » VIDA NO T I T U L O DE CONDE - (D. João VI. Regist. no Arch. da 1\ do T Mercês de
D. João VI, Liv. 21, ft. 161.)
Condessa de Cintra, em sua vida, em altenção aos serviços de seu Avô paterno, o 1.° Du-
que de Saldanha: nasc. a 27 de Julho de 1857.
S E U S P A E S
João Carlos de Saldanha d' Oliveira e Daun, 2.° Duque de Saldanha de juro e her-
dade; 2." Marquez e 2." Conde de Saldanha, em sua vida; Moço Fidalgo com exercício
na Casa Real; Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Yilla Yiçosa;
Cavalleiro da Antiga e muito nobre Ordem da Torre Espada do Valor Lealdade e Mérito;
Cavalleiro da Ordem da Legião de Honra de França, e da distincta Ordem do Carlos in
de Hespanha; Tenente Coronel do extincto batalhão nacional de Caçadores da Carta;
proprietário: e de sua mulher a Duqueza D. Julia Pereira Alves de Sousa Guimarães, fi-
lha dos l . Condes do Bolhão. (V. Saldanha e Bolhão).
os
F I L H O S
1.° JOÃO CARLOS. — Actual 2.° Conde d'Almoster. Nasc. a 1 1 de Agosto de 1 8 3 8 . — ( V . Al-
moster.)
2 . ° D . FRANCISCA EUGENIA. — Actual 2." Condessa de Cintra. (V. acima.)
3.° D . CARLOTA MARIA. — Nasc. a 2 4 d'Agosto de 4 8 6 5 .
58
458 FAMÍLIAS TITULARES cas
SETJS P A E S E AVÓS
( V . Duque de Saldanha).
i^ Ül ii e gÜ M
i Sl i
CREAÇÀO DO TITULO
de Claros, em sua vida; do Conselho d'El-rei I). Luiz i ; Commendador de Nossa Senhora
da Conceição de Villa Viçosa; Cavalleiro da Ordem Militar de S. Bento d'Aviz; conde-
CoR E GRANDES DE PORTUGAL 459
em 1858 com D. Maria Marques natural do logar do Gaiteiro, freguezia d'Abiul; já fal-
lecida. Passou a 2 . " núpcias com D. Maria Joaquina, natural dos Gasaes Novos, fre-
guezia d'Abiul.
FILHOS DO 1.» MATRIMONIO
1.° JOSÉ n'ALMEIDA.—Nasc. em 1850.
Gil d'Almeida Sousa e Sá, proprietário, que casou com D. Maria Ezequelina de
Cacia. F I L H O
GUSTAVO D ' A L M E I D A . — Foi o 1 . ° Barão de Claros; General de Brigada; que casou com
0. Anna Dorothèa de Sousa e Silva. — Com geração. (V. acima.)
SEUS AVOS
BISAVÓS
Gonçalo d'Almeida Sousa e Sá, Moço Fidalgo com exercício no Paço (Alvará de
12 de Outubro de 1781) ; 9.° Sr. da Casa da Cavallaria, e do Morgado de Valladares e
outros da Casa de seus Paes ; Donatario da Villa do Ranho ; AIcaide-Mór da Villa de
Alfaiates; Cavalleiro da Ordem de Christo : m. em 1 de Junho de 1769 . Casou com 1
Sr. dos Morgados dos Olivaes e Souto d'El-Rei ; Tenente General, e Governador das Ar-
mas e das Justiças do Porto ; do qual também teve geração. (V. Villa Nova de Souto
d'El-Rei.)
F I L H O S
1.° MANOEL D ' A L M E I D A . — Nasc. na Cidade do Porto, e m. em 1 7 8 0 ; Moco Fidalgo com exer-
cício no Paço (Alvará de 28 de Junho de 1755.) Foi o 10.° Successor da Casa da Caval-
laria ; Donatario da Villa do Banho ; Alcaide-mòr de Alfaiates : m. no estado de solteiro.
FILHO NATURAL
GIL D'ALMEIDA.—Casou com D. Maria Ezequelina de Cacia. — Com geração.
(V. acima.)
2.° D. MARGARIDA IZABEL D E L E N C A S T R E . — Casou com Francisco de Sousa da Silva Alco-
forado Rebello, Moço Fidalgo ; Sr. da Torre de Alcoforado, e das Casas da Silva
("Cèrpo da Guarda) no Porto ; Sr. dos Morgados de Frazão e de Carapêços ; Commen-
dador da Ordem de Christo. — Com geração. (V. Villa Pouca e Zambujal.)
3.» D , J O A Q U I N A R O S A D E L E N C A S T R E . — Casou com Lopo de Rarros d'Almeida e Moura d'Albu-
querque, Moço Fidalgo ; Alcaide-mór, e Commendador da Villa do Cano na Ordem
de S. Bento d'Aviz ; Sr. da Casa de Real, em Braga; e dos Morgados da Amoreira
e de Santo Antonio da Ribeira de Litem, em Leiria. — Com geração. (V. Ampa-o.)
4.° R O D R I G O D ' A L M E I D A . — Nasc. na Cidade do Porto, freguezia de Santo Ildefonso; Moço Fi-
dalgo com exercício no Paço (Alvará de 28 de Junho de 1755); m. infante.
5.° ANTONIO D'ALMEIDA (FR.) 1 „ . . . , .
Vieira da Silva Braz Telles de Menezes Preto Fêo de Mello Coelho de Miranda Lobo
1.» Barão de Anciães; Sr. das Honras de Ninães, Frazão e Carracedo; Commendador
das Ordens de Christo e da Antiga Torre Espada ; Tenente General do Exercito, etc.
— Com geração. ( V . Anciães no Supplemenlo.)
8." D. THEREZA D'ALMEIDA.— Casou com Luiz José'Corrêa de Lacerda e Menezes, Sr do
Morgado do Rato, em Lisboa.
NB. Ignoro se teve geração.
9 . ° N I C O L A U D ' A L M E I D A . — Foi Abbade da freguezia de S . João de Rei de Ouvil.
serviços i i i ^ S L f c f c T d e 1672> e m
lho de Lafões, lhe foi conferida por A l v . de 4 d e Janeiro l r w , 1 « ^ Ç • S V ' " a , e , C o u t o de Baolws. Conce-
D. Affomo VI, Lxv. 18, fl. 288 v ) ° Urt" d® 28 de Fevereir° " 8 6 . (Arch. da T. do T. CAanc. de
DEG coR
E GRANDES DE PORTUGAL 461
fandega do Porto, por successão a seu irmão Manoel d'Almeida Sonsa e Sá. Casou com
sua sobrinha D. Eugenia Henriqueta Telles Barbara de Menezes, filha de Lopo de Barros
de Almeida Moura e Albuquerque, Alcaide-mór o Commendador do Cano, na Ordem do
S. Bento d'Aviz ; Moço Fidalgo com exercício no Paço ; Sr. da Casa e Morgado do Real,
em Braga, e dos Morgados da Amoreira, em Santarém, e de Sanlo Antonio da Ribeira
de Litem, em Leiria.
Á sua viuva L). Eugenia Henriqueta, e a sua filha D. Henriqueta d'Almeida, foi
concedida pelos serviços de seu marido e Pae, em 1825 no Rio de Janeiro, a pensão
de 150$000 annuaes a cada uma, o que foi confirmado por Carta de 3 de Outubro
de 1826.
F I L H A
rado de Portugal.
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO — Decreto de e Carta de
15, de Dezembro de
2 8 — (D. Luiz I. — Não registou no Arch. da
1 8 7 0 .
Torre do Tombo.)
COIMBRA ( D U Q U E ) .
— D. Augusto Maria Fernando Carlos Miguel Gabriel Rafael
Agrícola Francisco d'Assis Gonzaga Pedro d'Alcantara Loyola de Bragança Bourbon Saxe
Coburgo Gotta. Infante de Portugal; 3.° Duque de Coimbra; Condestavel do Reino; Gran-
Cruz das Ordens de Nosso Senhor Jesus Christo, de Nossa Senhora da Conceição de
Villa Viçosa, de S. Bento d'Aviz, da Torre e Espada ; Gran-Cruz da Ordem de S. Mauricio e
S. Lazaro, e das da Corôa de Ilalia, etc., etc. ; General de Brigada honorário. Nasc. a
4 de Novembro de 1847. Havendo-se-lhe mandado dar praça em 22 de Agosto de 1855,
tendo de idade 8 annos, foi seguindo os postos honorários até o de General de Brigada ;
n'essa qualidade e por occasião da revolta de parte da guarnição de Goa, capital dos
Estados da índia portugueza, em 1871, offereceu-se para ir ali com a expedição que do
Portugal partiu, largando do Tejo a 12 de Novembro d'esse anno (1871), afim de pacificar
aquelle Estado, tendo regressado ao reino em 1 de Maio de 1872. Apesar de não ter
havido necessidade de quaesquer operações militares, foi a primeira vez que as nossas
possessões indianas viram um Principe portuguez. E hoje commandante da l. Brigada de
a
Cavallaria.
SETJS PAES
O 1.° Duque de Coimbra foi o Infante D. Pedro, que nasc. a 9 de dezembro de 1392
em Lisboa, 4.° filho d'El-rei D. João i, de Boa Memoria, e da Rainha D. Filippa de
Lencastre, sua mulher, filha do Duque de Lencastre João de Gante (filho de Duarte in,
Rei de Inglaterra, e da Rainha Filippa de Hainaut) e de sua mulher a Duqueza Branca de
Lencastre. Educado com o maior primor que era possivel no seu tempo, saiu Príncipe
distineto nas armas, nas lettras e nas sciencias. Tinha pouco mais de vinte e dois annos
quando D. João i decidiu intentar a tomada de Ceuta: para esse effeito, de todos os pontos
do reino e dos estrangeiros onde chegára a noticia de taes aprestos vieram lanças e
COR E GRANDES DE PORTUGAL 163
homens de armas, e dos portos marítimos galés e embarcações de todo o genero. Juntas
as forças em Lagos, sabbado 3 de Agosto de 1415, partiram d'alli na quarta feira 7, e
foi tomada Ceuta a 21 do mesmo mez, sendo bem succedido o temerário arrojo do Infante
D. Henrique, secundado por seus não menos valorosos irmãos. Dispostas as cousas relativas
ao Governo d'aquella praça, deixou a frota as praias africanas a 3 de Setembro seguinte,
aportando pouco depois a Tavira. Foi n'essa cidade, e provavelmente desde 4 até 11
d'esse mez, que D. João i, querendo dar um testemunho de apreço a seus fdhos (aos
quaes armara cavalleiros no campo de batalha) pelo valor e serviços desenvolvidos n'aquella
facção \ nomeou D. Pedro duque de Coimbra, então a 2." cidade do reino, e D. Henrique
duque de Vizeu. O primeiro documento em que D. Pedro é tratado por Duque de Coimbra,
é a Carta de doação do Castello da mesma cidade passada em Extremoz a 18 de Fevereiro
de 1416 .Pouco tempo depois, e porventura nesse mesmo anno, desejoso D. Pedro de
3
ao reino, dando nomeadamente conta das suas viagens, observações, noticias e obras
adquiridas a seu irmão o Infante D. Henrique, incitando-o a proseguir e ampliar as suas
tentativas e descobrimentos. D'esta viagem resta-nos a copia de uma carta do Infante a
seu irmão D. Duarte, escripla de Bruges, mas sem dia nem anno.
Quatro annos depois, falleceu a 14 de Agosto de 1433 seu Pae El-Rei D. João i,
subindo ao throno o filho mais velho D. Duarte. Era muito o extremo com que se
presavam os dois irmãos, tanto que D. Pedro, logo que D. Duarte foi assumpto ao throno,
lhe escreveu uma carta de congratulação e ao mesmo tempo de conselho, e durante o
curto reinado d'elle, fora sempre ouvido sobre as matérias do governo. Fallecido D. Duarte
por effeito de peste a 9 de Setembro de 1438, foi D. Pedro o único Principe que se achou
presente áquelle transe. Immediatamente fez reunir os nobres e acclamar D. Affonso v,
então de seis annos sete mezes e vinte e cinco dias de edade. Aberto o testamento
d'El-Rei, encontrou-se a Rainha viuva D. Leonor nomeada não só tutora e curadora de
seus fdhos, mas Regente do Reino ; isto desgostou alguns fidalgos e o povo, tanto pela sua
1 Nenhum dos nossos historiadores averiguou ainda o dia certo d'este facto, e só por Azurara sabemos a occasiâo d'elle.
Ora saindo a frota de Ceuta, depois de ordenadas ali as coisas, a 3 de Setembro de 1415, devia aportar a Tavira o mais cedo
a 4, e portanto só depois poderia dar-se a nomeação. Resta saber que tempo se demorou D. João i em Tavira. Encontramos
no Areh. Arae. da Torre do Tombo, Liv. 3.° d,a Chano, de D. João I, fl. 157, duas cartas de legitimação : uma a favor de Leonor
Domingues, e outra a favor de Margarida Dias, ambas filhas de Diogo Lourenço, Abbade do Lamedal, bispado de Vizeu e de
Maria Gonçalves, solteira, datadas de Evoca a 13 de Setembro, havendo outras de 14, etc., e encontrámos no mesmo livro a
A. 148 v. uma carta datada de Tavira a 11 do mesmo setembro e passada a favor de João Gomes da silva, do conselho de El-Rei,
isentando de todos os encargos até trinta lavradores seus, para ihe ser melhor pobrada e aproveitada a sua quinta de S. Silvestre,
termo de Coimbra. Vemos pois que em menos de dois dias não era possível, e n'aquelle tempo, fazer-se a jornada de Tavira a
Évora sendo pois o dia 11 de Setembro o ultimo em que D. João i ali esteve, por cujo motivo a nomeação e investidura dos
Duques devia ter sido feita de 4 a 11 de setembro de 1415.
3 D . Antonio Caetano do Sousa, Hisl. Gcneal., tom. 2.°, pag. 70, diz que o primeiro documento em que D. Pedro é chamado
Duque de Coimbra é a carta de doação dos ïogares de Tentúgal, Pereira e Condeixa, etc., datada de Tentúgal a 11 de Outubro da
era de 1458 (auno de 1420), acrescentando que se não fosse a noticia que Azurara dá, da nomeação de Duque ter sido feita em
Tavira não se poderia julgar que o titulo tivesse sido dado antes d'aquelle anno (1420) ; mas tudo isto é inexacto. No citado
L i v . 3.'" de D . João i a íl. 193 v., estão registadas duas cartas uma da doação de Tentúgal e Cernache, e outra mais extensa
regulando a mesma doação, concedendo jurisdição sobre si a Pereira, Tentúgal, Condeixa e Cernache, que eram do termo de
Coimbra, mas ambas são datadas de Torres Vedras a 11 de Janeiro da era de 1455 (anno de 1417,) e não obstante chamar-se antes
a D . Pedro Duque de Coimbra, são, como se vê, posteriores á citada no texto, e que se acha no mesmo Liv. 3.°a 11. 179.
3 A bulia do Papa Martinho v datada de Roma a lit de Maio de 1428, parece indicar que n'esta data se achava o Infante
n'aquella cidade, pois a concessão que o Pontífice faz ao Rei e a seus successores, para poderem ser investidos e ungidos na fôrma
e peto modo que o são os Reis de outras nações, ficando elle disposto a tornar effectiva esta graça quando pelo Rei ou seus
sueccsores lhe fôr requerida, é concedida em attenção ao Infante, e a seu pedido, sem que o houvesse do Rei, e naturalmente foi
graça que D . Pedro impetrou para com ella presentear o pae e irmão quando chegasse ao reino. V . aBulla nas Mem. de D. João 1,
tom. 4.°, por João Soares da Silva.
464 FAMÍLIAS TITULARES Cas
qualidade de estrangeira, como por haverem no Reino très Principes, como eram os
Infantes D. Pedro, D. Henrique e D. João, aos quaes sobejavam qualidades e mereci-
mentos para tomarem a direcção do governo do Reino, e não parecer conveniente
consentir-se a nomeação da Regencia por testamento, de que agora se via o primeiro
exemplo, e demais nas debeis mãos da Rainha, que poucos annos tinha de residência
em Portugal e nenhuma pratica dos negocios públicos. Consultado o Infante D. ledro,
não só sobre o que haveria a fazer com relação ao governo do Reino, mas também sobre
a resposta que deveria dar-se aos embaixadores de Castella, chegados na occasiao da
morte d'El-Rei D. Pedro, ouvidos os grandes do reino alli presentes, communicou-lhe
que a opinião d'elles era que se deviam reunir Côrtes, e assim se decidiu. Antes
porém de reunidas as côrtes, e de se transportar o corpo do fallecido Rei para o
convento da Batalha, fez o Infante D. Pedro jurar o Infante D. Fernando, irmão mais
novo de D. Aífonso v, por successor e herdeiro d'este, o que á Rainha muito aprazeu,
e em reconhecimento lhe fez saber que o Rei defunto havia destinado casar seu filho,
o novo Rei, com D. Isabel filha d'elle Infante, o que a este foi muito agradavel ; mas
como tivesse noticia de algumas opposições que a isso se queriam levantar, pediu a
Rainha documento constante de tal promessa, o que ella promptamente lhe outhorgou.
Desde logo comecaram alguns concértos contra o Infante D. Pedro, promovidos pelo
despeito de seu irmão, o Conde de Barcellos, que tinha traçado o projecto de casar sua
neta, D. Isabel, com o novo Rei, e pelo marechal Vasco Fernandes Coutinho, que foi o
1.° Conde de Marialva, e a que se ligaram por juramento contra D. Pedro, o Arcebispo
de Lisboa e seu irmão D. Sancho de Noronha, o Prior do Crato D, Fr. Nuno de Goes e
outros. Celebradas as exequias d'El-Rei, reuniram-se as Côrtes em Torres Novas, e logo
se manifestaram os dois partidos; um composto de alguns nobres e do geral do povo,
favoravel á regencia do Infante D. Pedro e adverso á Rainha : outro onde se incorporavam
a maior parte dos nobres que seguiam a opinião opposta. Por fim vieram os partidos
a accôrdo, e prescreveu-se o que devia ficar á competencia de um e outro. As Côrtes
determinaram a Regencia da Rainha conjuntamente com o Infante D. Pedro, sob o titulo
de Curador do Principe e Defensor por elle dos seus Reinos e Senhorios, e assim a
tiveram até BO de Dezembro de 1439. As duas parcialidades não ficaram satisfeitas com
a solução ; e permanecendo a controvérsia, aproveitou o Conde de Barcellos a opportu-
1
nidade' para incitar a Rainha que reclamasse de D. Pedro a promessa escripta que lhe
dera relativa ao casamento do Rei com a filha d'este, encarregando-se elle mesmo da
missão.
0 Infante recebeu com menosprezo a proposta, e sem querer contestar a proce-
dência da reclamação, visto a promessa ter sido já feita desde a vida de seu irmão
D. Duarte, mas não querendo reter por força o que fôra acto expontâneo, tirando o
escripto de um cofre, rasgou-o em pedaços, e assim o entregou a seu irmão. Nem a
Rainha, nem o Conde contavam com similhante isenção, e fácil é de presumir o effeito
resultante da austeridade do Duque de Coimbra.
Passado algum tempo, travaram-se duvidas: os parciaes da Rainha D. Leonor
contrastavam ás decisões do Infante; a Rainha apartou do Paço très nobres donzellas,
uma das quaes sobrinha de Alvaro Vaz d'Almada : a Nuno Martins da Silveira, Escrivão
da Puridade e Vedor das Obras e Residuos, foram-lhe feitas avultadas mercês, entre
1 Estas côrtes, de cujas actas ha o original na Torre do Tombo, foram mal copiadas por Sousa, Hist, Qen.t Prov. I, pag. 422,
errando as datas e outras circumstancias. O 1.° acto escripto é de 9, e q ultimo de 29 de Novembro de 1438. Ha entre elles um termo
não publicado por Souza, que é o juramento dos grandes, a saber, Infantes D . Pedro e D. Henrique, Condes de Barcellos, de
Ourem e d'Arrayollos, D. AíFonso, tio d'El-Rei e D. Alvaro Gonçalves d'Athaide; é datado de 17 de Novembro; o juramento do
Infante D. Pedro, é assim concebido: «Primeiramante o senhor ifante dom pedro jurou de cumprir e manteer aquelle capitolloem
todallas cousas e per aquella maneira que per direito e bõoB costumes do regao ele for theudo, — Ifante dom pedro, >
COI E GRANDES DE PORTUGAL 465
ellas a dos varejos que os mercadores de Lisboa deviam havia sete annos, o que deu
causa a graves tumultos. D. Pedro desgostado com tantas contrariedades e apoiado em
seu irmão o Infante D. João, tomou uma acção mais pronunciada contra a Rainha mani-
festando-lhe os desacertos que motivavam o seu agastamento, e advertiu-a das consequên-
cias, do que ella pareceu arreceiar-se. Em seguida escreveu ás cidades prevenindo-as dos
estratagemas da Rainha auxiliada pelos seus parciaes da nobreza, e o seu aviso foi bem
acolhido. Outro tanto praticou a Rainha com respeito ao Infante ; porém, não obteve egual
successo ; e cidades houveram que recusaram com desurbanidade a carta da Rainha.
N'este comenos, algumas das cidades agitavam-se temendo que a Rainha além do par-
tido dos nobres buscasse também amparo em seus irmãos os Infantes d'Aragâo. Lisboa
elegeu seu Alferes-mór ao predito Alvaro Vaz de Almada, o celebre Conde d'Abranches,
e sollicitou do Infante D. João que viesse residir para dentro de seus muros. O paiz es-
tava em grande fervor e ameaçado de emmaranhada discórdia ; felizmente a Rainha reco-
nheceu, que havendo-se deixado dominar por pessoas, que sabendo aproveitar-se da fle-
xibilidade do seu gênio e tibieza, a levaram a praticar desacertos e excessos que haviam
causado á sua auctoridade tal ruina, que para a manter seria apressar a amotinação dos-
povos já bastante inquietos e por ventura baralhados. Um receio da Rainha, se é que não
foi instincto de prudência, demoveram-n'a a evadir-se para Castella, nos princípios do
anno de 1440, onde acabou seus dias em São Domingos o Real de Toledo, a 18 de Feve-
reiro de 1445,
Os successos que acima mencionamos fizeram convocar nova reunião de Côrtes, em
Torres Vedras, no anno de 1440 ; as quaes, sob proposta do Infante D. João, conferiram
ao Infante D. Pedro a Tutoria e Regencia, cuja auctoridade elle exclusivamente exerci-
tou até Janeiro de 1446 em que havendo chegado El Rei D. Affonso v á idade de 14 an-
nos, em liei observancia do que fôra estatuído pelas Côrtes de Torres Novas (em 1438),
lhe entregou o Governo perante as Côrtes de Lisboa d'esse anno, pedindo-lhe El-Rei que
continuasse a governar, como até ali, o que assim se effectuou até 1448 em que El-Rei
assumiu o seu pleno poder.
Durante o periodo da primeira Regencia exclusiva do Infante D. Pedro, isto é a 15
de Agosto de 1441, com previa auctorisação das Côrtes de Torres Vedras, celebraram-se
os despozorios de D. Affoi so v com sua prima D. Isabel, filha d'aquelle, não tendo El-
Rei ainda completado dez annos : foram approvados e ratificados nas Côrtes de 1446 —
todavia o matrimonio só veiu a consummar-se em 1448.
Laboriosa e trabalhada foi a Regencia do Infante D. Pedro, quer em quanto gover-
nara por auctoridade das Côrtes, quer depois com o assentimento do seu sobrinho e genro
El-Rei D. Affonso v, inflammado sempre pela cultura cia sua intelligencia e pelo amor da
patria, em melhorar a organisação do Reino e aperfeiçoar a sua legislação, fazendo-a co-
dificar e formando o corpo de Ordenações conhecida pela designação de Affonsinas.
Não faltaram ao Infante émulos e detractores durante aquelle periodo, e com o tempo
cresceram os estorvos ; o despeito ganhou forças de resistencia ; a inveja transfundiu-se
em malquerença e em tenaz perseguição, redobrada pelos parciaes e congruamente diri-
gida pelo proprio Duque de Bragança, Conde de Barcellos e de Neiva, que dispunha de
grossos cabedaes e de muitos criados filhados da sua casa, todos accordemente determi-
nados a precipitar a ruína do Infante D. Pedro, Duque de Coimbra, Sr. de Monte-Mór,
Regente do Reino, e cortar-lhe a acção do mando. Esta malissima situação do Infante
aggravou-se mais depois do fallecimento, em 1432, de seu irmão o Infante D. João, Mestre
da Ordem de S. Thiago, cujo avisado conselho e lealdade nunca lhe fôra indubitável.
Como El-Rei tivesse j'á mais de quatorze annos, época que as Côrtes de Torres
Novas haviam marcado, como acima dissemos, para elle governar, conseguiram os émulos
89
466 FAMÍLIAS TITULARES Cas
O êxito da supplica da Rainha affirma va o seu valimento para com El-Rei e a sua
magnanimidade, desviando de seus olhos a offensa para com a grandeza propria de Soberano
perdoar, e no perdão mostrar quanto pode o Soberano temperar o rigor da justiça ; porém
os ânimos dos inimigos do Infante D. Pedro ainda andavam muito errados para consentir
prudência ; a paixão alimentava-lhe damnadas tenções, e assim conseguiram uma lei geral
datada de Almeirim a 10 de Outubro de 1449, pela qual, todos os que vieram com o
Infante á batalha d'Alfarrobeira, seus filhos até ao quarto grau de geração, não houvessem
1 Esta data está visivelmente errada em ambos os registos que examinámos; seria necessário ver o documento original,
porque as citadas são de leitura nova, É um exame historico que levaria muito tempo. Aqui fica apontado.
COR E GRANDES DE PORTUGAL 467
de 1192, pois uma declaração que se acha no fim, parece devia ser o seu encerramento, antes do qual se introduziu o codicilio
que é datado de lí) de Dezembro d'aquelle anno, tendo annexo um rol do dividas e outras obrigações datado de 9 de Janeiro
de 1493. Este traslado authentico de letra contemporânea existe, como diz »Sousa, na Torre do Tombo, gav. 16, maç. 1.°, n.° 15,
sendo portanto improcedentes as duvidas e rectificações por elle apresentadas, em vista da data que leu erradamente.
COR E GRANDES DE PORTUGAL 469
F I L H O S
1.° D. Joio D E L E N C A S T R E . — 1.° Duque de Aveiro. Nasc. era 1501, e m. a 22 de Agosto
' de 1571.
2.° D. A F F O N S O D E L E N C A S T R E . — C o m m e n d a d o r - m ó r de S. Tliiago. Cisou com D. Violanle
Henriques, iilha de Dom João Coutinho, 1.° Conde de Redondo ; m. a 24 de Dezembro
d e 1 5 7 8 . ( ? ) — Com geração.
3.° D. Lciz D E L E N C A S T R E . — Comrnendador-mór da Ordem de Aviz. Casou em 1540 com
D. Magdalena de Granada, Dama da Rainha D. Calharina, filha do Infante D. João
de Granada e de D. Brites de Sandoval, sua l . mulher; falleceu no principio de
a
1 5 7 4 . — Com geração.
4.° D. J A Y M E I D E L E N C A S T R E . — Seguiu a vida ecclesiastica. Foi Bispo de Ceuta, e Capellão-mór
em 1.° grau, Sr. a da Ilha de Combarjúa, que nasc. a 2 de Janeiro de 1852, filha única e
herdeira dos l . o s Rarões de Combarjúa. (V. Baroneza de Combarjúa).
FILHOS
SEUS PAES
Os l.°s
Viscondes de Bucellas, Candido José Mourão Garcez Palha, e sua mulher
D. Emília da Costa Campos Águia Pereira de Lacerda.
SEUS AYÓS
Joaquim Mourão Garcez Palha, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, Chefe de Divisão
da Real Marinha de Goa, casado que foi com D . Lizarda Joaquina de Mendonça Corte
Real. ( V . Bucellas).
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO — Decreto de 2 1 de Novembro de 1 8 6 5 .
RENOVADO NO 2 . ° BARÃO — Decreto de 8 de Fevereiro de. 1877.
SETJS PAES
Candido José Mourão Garcez Palha, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, e Chefe de
Esquadra da Real Marinha da índia; casado, que foi com D. Angela Maria de Sousa
Rançosa. — Com geração. (V. Bucellas).
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO — Decreto de 21 de Novembro de 1865.
SEUS PAES
Paulo Joaquim Figueira, casado com D. Anna Joaquina Figueira, ambos naturaes da
Ilha da Madeira, e ali fallecidos.
F I L H O S
1.° I). F . . .
2.° JOAQUIM JOSÉ.
CREAÇÃO DO TITULO
BARÃO-Decreto de 5 , ' e Carta de 11 de Setembro de 1855. - (D. Pedro V. - Regist. ,na Arch. da T.
do T., Clianc. de D. Pedro V, Liv. 6 aft.4 . )
de Condeixa em sua vida, e 1." Viscondessa do mesmo titulo pelo seu casamento, a 12 de
Janeiro de 1839; filha de José Ferreira dos Santos, Commendador da Ordem de Christo;
proprietário no Rio de Janeiro; e de sua mulher D. Marianna Ferreira dos Santos. Nasc.
no Rio de Janeiro no anno de 1821.
"VIUVA DE
cedida no mesmo titulo a seu Pae o 1.° Visconde, por Decreto de 25 de Outubro
de 1871 ; Par do Reino por successão ao dito seu Pae; Bacharel formado em Direito
pela Universidade de Coimbra.
2.° J E R O N Y M O C O L L A Ç O . — Nasc. a 16 de Outubro de 1844 ; Bacharel formado em Direito
pela Universidade de Coimbra ; Addido de Legação de S. M. F. em disponibilidade.
3 ° D. E U G E N I A D E MAGALHÃES.—Nasc. no Rio de Janeiro a 1 de Abril de 1847, e m. a 24
de Dezembro de 1867. Foi a 2 . ' Viscondessa da Borralha, pelo seu casamento a 1 de
Fevereiro de 1864, com Gonçallo Caldeira Cid Leilão Pinto d'Albuquerque, 2.° Vis-
conde do mesmo titulo. — (V. Borralha.)
473
coR E GRANDES DE PORTUGAL
FILHA ÚNICA
D. EUGENIA. — Nasc. a 4 ' d e Dezembro de 1866.
S E U S P A E S
João de Magalhães Gomes Collaço Vellasques Sarmento, Fidalgo da Casa Real por
successão a seus maiores; proprietário na villa da Lousã, e bem assim proprietário do
Officio de Almoxarife da mesma villa, de que era proprietário seu Pae, c lhe ficara per-
tencendo por cedencia de seu irmão primogênito, Jeronymo Collaço de Magalhães Teixeira
Sarmento (Carta de 27 de Janeiro de 1812); casado com D. Maria Eugenia de Figueiredo
Moniz.
F I L H O
JOÃO - F o i o 1.» Visconde dé Condeixa; Par do Reino, etc., que casou com D . Maria
MARIA
Rita Ferreira dos Santos, actual Condessa, o 1.» Viscondessa de Condeixa pelo seu
casamento. — Com geração. (V. acima.) ,
NB, Ignoro se tiveram mais descendentes.
S E U S A V Ó S
Gonçalo José de Macedo Magalhães, natural da Villa d'Arganil; Fidalgo da Casa Real;
Almoxarife da villa da Lousã e proprietário de um dos Officios de Tabellião da mesma vdla,
que fez incorporar na Corôa, em 1749; proprietário.; casado com D. Marianna Rernarda
Collaço Vellasques Sarmento, natural da Quinta da Sa.zadella, freguezia d Ançan filha
de João Teixeira Evangelho Gomes Collaço, proprietário da referida Quinta ; e de sua
mulher D. Magdalena Machado Coimbra, natural da Quinta de Brulhaes, freguezia de
S. João de Ayão, no Arcebispado'de Braga.
Gonçalo José, foi Sr. de todos os bens que pertenciam a sua Mae que h os doou
por Escriptura de 6 de Fevereiro de 1744, celebrada nas notas do Tabelhao da villa da
Lousã Martinho Duarte, a qual doação foi devidamente insinuada por Provisão do Desem-
bargo do Paço de 10 de Março de 1746.
F I L H O S
1 " COLLAÇO. -
JERONYMO Nasc. a 22 de Fevereiro 1774, e m. em Coimbra a . . . Fidalgo
CavaUeiro da Casa Real (Alvará de 7 de Dezembro de 1824); Coronel aggregado ao
S e n t o de ffiL da Lousã (5 de Janeiro de 1809); Sr. da Quinta das Pontes
n í freguezia do Espinhal, termo da villa de Pene.la. Cedeu em seu irmão o diretto
mie tinha aos Officios da Casa de seu Pae. — Sem geraçao.
2 o D. Z r S / S Ú T - ™ casada com José Tello Pereira de Brito e Almada, propne-
tario na freguezia da Vinha da Rainha, termo de Coimbra.
FILHO
r w . i o T E L L O - N a s c na freguezia da Vinha da Rainha a 2 de Ontubro de
G° 0 3 Fidalgo Cavallciro da Casa Real (Alvará de 20 de Agosto de
N e A L O
1 8
TERCEIROS AVÓS
QUARTOS AVÓS
,. «tósttds setssssxs
CONDEIXA (VISCONDE).-João de Magalhães Collaço Moniz Vellasques Sarmento,
( V . Condessa de Condeixa.)
CREAÇÃO DO TITULO
Francisco Joaquim da Silva Campos e Mello, 1.° Visconde da Coriscada, em sua vida;
do Conselho d'El-Rei D. Pedro v ; abastado proprietário na Covilhã e negociante de grosso
trato da Praça da mesma cidade. Nasc. a 5 de Janeiro de 1824, e m. a 13 de Maio 1876,
havendo casado em l . núpcias em 1845 com D. Maria da Luz da Silva Campos e Mello,
as
sua sobrinha, que m. a 30 de Julho de 1857, filha de Daniel José da Silva Campos Mello,
Bacharel formado em Medicina; proprietário; e de sua mulher D Josepha Guilhermina
Mendes Caldas. Em 1859 passou a 2. núpcias com sua sobrinha D. Carolina Eugenia da
flS
F I L H O S D O 2 . »
SEUS PAES
da Coriscada pelo seu casamento com seu tio Francisco Joaquim da Silva
Campos, 1.° Visconde da Coriscada.—Com geração. (V. acima.)
3.° D. M A R I A A D E L A I D E . — Nasc. a 4 de Abril de 1844, o casou a 10 de Agosto
do 1865, com Antonio Pessoa d'Amorim Navarro, Bacharel formado em
Direito; proprietário. — Com geração. (V. Covilhã.)
DEG coR E GRANDES DE PORTUGAL 477
S E T J S A V Ó S
Antonio Garcia da Silva, negociante em Cedovim, casado com D. Maria dos Ramos
de Mattos. DEPIXiIHIO
«
FRANCISCO — Casou com D . Anna Joaquina de Campos. —
ANTONIO. Com geração. (V. acima.)
NB. Ignoro se houveram mais descendemos.
CREAÇÃO DO-TITULO
VISCONDE - Decreto de 14, e Carta da 21 de Setembro de 1870. — (D. Luiz 1. - Registado no Arch. da
T. do T., Chanc. de D. Luiz I, Liv. 22, fl. 197, v.)
1o JOSÉ CORRÊA - Actual 2.» Visconde de Corrêa Godinho Juiz de Direito de 3.» classe ;
casou com sua prima D. Adelaide Prego Ferreira. - Com geração acima.)
2 o n \1 A R I A D A M A D R E D E DEUS.-Nasc. a 17 de Julho de 1828 ; 3.« B a r o n e » de Samora
Corrêa pelo seu casamento, a 7 de Janeiro de 1856, com seu primo os. Ferreira Prego
2 o B a i o de Samora Corrêa, que m. a 16 de Outubro de 1866. (V. Samora Correa.)
FILHO
C A R L O S . — Actual 3." Barão de Samora Corrêa. (V. Samora Corrêa.)
T o O MARIA AUGUSTA. - Nasc. em Lisboa a 2 5 dc Abril de 1 8 3 3 , e M . em Santa Comba-Dão
a 31 de Outubro de 1875, havendo casado a 23 de Setembro de 1862, com seu primo
em 1 gráu Antonio da Costa Corrêa do Amaral, proprietário em Santa Comba-Dao,
0
JULIO
Gemeos.
E GRANDES DE PORTUGAL 479
COR
5.0 AUGDSTO CORRÊA. — Nasc. a 1 de Agosto de 1840. Actual 1.» Visconde do Rio Sado do
Conselho d'El-Rei D. Luiz i ; Fidalgo da Casa Real; Commendador da Ordem de Christo ,
Grã-Cruz da Real Ordem Americana de Izabel a Catholica de Hespanha; Governador
Civil em vários Districtos Administrativos do Reino; Deputado da Nação em varias Le-
gislaturas ; Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra Casou a 14
de Janeiro de 1863 com D. Maria da Encarnação Orta, 4." filha dos 1.°» Viscondes
d'0rta, a qual nasc. a 21 de Janeiro de 1841. — S e m geraçao.
S E U S A V Ó S
4.o D. - Nasc . a
GENOVEVA de ™ te
RITA. , ^ ^ ^ ^ ^ 2 6
5 -° ' D r ^ ^ P ^ S o
em Santa Combadão, que nasc. a 26 de Outubro de 1800, e
a
C O S T A . - N a s c . a 23 de Abril de 1874.
FRANCISCO DA
6.« ANTONIO
_
CORRÊA.-
.
Nasc„ _„ , dede Oliveira
no logar unve de Fazemão, freguezia de S. João da
V a o 1 n s r Boa
Fidalgo R 3 ;
( l c 1 8 5
BISAVÓS
F I L H O S
4." D. MARIA LUZIA F Ignoro as idades, e se alguma d'estas senhoras tomou estado e teve
5.° D. ANNA CORRÊA ^ geração.
6.° D . JOAQUINA CORRÊA Y
TERCEIROS AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 1 7 de Agosto de 1 8 6 5 . — (D. Luiz l.^-Ndo se acha registada no Arch. da T. do T.J
RENOVADO NO 2.» VISCONDE — Decreto de 3 1 de Maio, e Carta de 8 de Junho de 1869. — (D. Luiz I. — Regist.
no Arch. da T. do T.)
com D. Francisca de Sousa Feio, qiielnasc. a 7 de Julho de 1848, filha dos 1.«
Viscondes da Boa Visla. (V. Boa Vista).
FILHOS
1.° MANUEL ELEUTHEIUO. — Nasc. a 15 de Fevereiro de 1 8 7 4 .
2.0 D. FRANCISCO DE CASTRO!—Nasc. a 28 de Setembro de 1 8 7 3 .
3." D. MARIANNA DE CASTRO. — Nasc. a 21 de Novembro de 1 8 7 6 , e m. a 10
de Junho de 1877.
2." D. MARIA H E N R I Q U E T A . — Nasc. a 1 9 de Novembro de 1845, e m. a 28 do mesmo mez e
anno.
S E U S P A E S
Manuel Gerardo de Castro Ribeiro, proprietário em Reja, que m. no estado de solteiro
a 14 d'Oulubro de 1846.
F I L H Ü I L T A . T " U " I E ? , - A _ I J
MANUEL E L E U T H E R I O . — Actual 1.° Visconde da Costa, que casou com D. Maria Henriqueta
de Castro e Sousa. — Com geração. (V. aeimaj.
S E U S A V Ó S
José de Castro Ribeiro, proprietário; casou com D. Maria Gerardo Ribeiro.
F I L H O S
L.o MANUEL GERARDO. — Falleceu'a 1 4 de Outubro de 1846. — Com geração. (V. acima.)
2.0 JOSÉ CANDIDO.
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 28 de novembro, e Carta de 23 de Dezembro de 1872. — (D. Luiz I — Reg ist. no
Arch. da T. do T. Ckanc. de Luiz 1. Liv. 2 6 a fl. 3 5 ) .
89
482 FAMÍLIAS TITULARES Cas
vida; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; Agronomo pelo Instituto Geral d'Agri-
cultura de Lisboa; abastado proprietário. Nasc, a 23 de Fevereiro de 1642, e casou em 1860
com D. Maria da Conceição Pereira da Costa, que nasceu a 15.:de março de 1846, filha de
Joaquim Pereira da Costa, Fidalgo da Casa Real; Commendador da Ordem de Christo;
abastado proprietário e capitalista ; Director e Presidente da Direcção do Ranço de Portugal;
que m. no mez de Outubro de 1857, e de sua mulher e prima D. Emilia Pereira Castro Leite
de Rarros, também já fallecida.
FILHOS
1 . ° D. M A R I A J O S É . — Nasc. a 2 6 d e N o v e m b r o d e 1 8 6 1 .
2.0 D . S O P H I A D A C O N C E I Ç Ã O . — Nasc. a 7 de Janeiro de 1 8 6 3 , e m. a 2 d e Junho de 1 8 6 6 .
3 . ° Luiz C A E T A N O . — Nasc. a 4 de Julho d e 18(59.
4 . » D. MARGARIDA.—Nasc. a 8 d e O u l u b r o d e 1 8 7 0 .
5 . ° D . IZABEL.—Nasc. a 10 d e J a n e i r o d e 1872.
6.° ANTONIO. — Nasc. a 1 de O u l u b r o d e 1 8 7 4 .
SEUS P A E S
José Lourenço da Luz; Par do Reino por Carta Regia de 17 de Maio de 1-861, de que
tomou posse e prestou juramento na Sessão da Camara dos dignos Pares de 20 de Maio do
mesmo anno, competindo-lhe n'essa qualidade as honras da grandeza do Reino, de que se
encartou por Carta de 24 de Julho de 1861; do Conselho de S. M. a Rainha D. Maria n,
de El-Rei D. Pedro v e D. Luiz i ; Commendador das Ordens de Christo, e de Nossa
Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Lente jubilado, e Director que foi da Escola Me-
dico-Cirurgica de Lisboa; Medico-Cirurgião honorário da Real Camara ; Director Presidente
que foi por alguns annos da Direcção do Banco de Portugal; leccionou cora grande dis-
lincção e proveito do ensino clinico, as cadeiras de Cirurgia clinica, e de operações na Es-
cola Medica de Lisboa, bem como a clinica cirúrgica no Hospital Real de S. José, da
mesma cidade, sendo um dos mais eminentes facultativos operadores, que no seu tempo
exerceram o magistério e a clinica; abastado proprietário e capitalista. Nasc. a 8 de Setembro
COR 483
do 1800, e cazou com 1). Carlota Joaquina da Silva, que nasc. a 20 de Agosto de 180!),
fdha de Antonio Francisco da Silva, proprietário, negociante e capitalista, e de sua mulher
D. Anna Rita de Mello.
F H H O S
3.° CAETANO DA S I L V A . — Actual 1.» Visconde de Coruche: casou com D . Maria da Con-
ceição Pereira da Costa, Viscondessa de Coruche. — Com geração. (V. acima.)
4.° JOAQUIM P E D R O . — Nasc. a 19 d'Oulubro de 1845, e m. a 23 de Fevereiro de 1875, tendo
sido casado com D. Henriqueta d.i Sampaio Garrido, que nasc. a 6 de Agosto de 1841,
filha de Alfredo do Coulo Garrido, Cavalleiro da antiga e muito nobre Ordem da
Torre Espada do Valor Lealdade e Mérito; Verificador da Alfandega de Lisboa; já fal-
lecido ; e de sua mulher D. Emilia Teixeira de Sampaio. (V. Cartaxo).
FILHOS
1.° JOSÉ LOURENÇO. — Nasc. a 12 de Dezembro de 1869, o m. a 1 de Agosto de
1870.
2.° D. MARIA LÜIZA. — Nasc. a 21 de Dezembro de 1872.
S E U S A V Ó S
Vicente Luciano Gomes, casado com D. Florentina Gomes, ambos já fallecidos.
P U H O S
BRAZÃO concedido ao Par do Reino José Lourenço da Luz por Alvará de 5 de Abril de 1877. (Regist.
no Arch. Nac. — Mercês de D. Luiz 1. Livr. 3 1 a pag. 1 0 4 v.)
484 FAMÍLIAS TITULARES Cas
CORVO (BARONEZA).—D. Eliza Isaura Pereira da Silva, 2." Baroneza do Corvo pelo
seu casamento, a 13 de Agosto de 1860; filha de Antonio Pereira da Silva, e de D. Clara
Carlota Alves da Silva. Nasc. a 25 de Março de 1832.
"VIUVA. D E
Manuel Alves do Souto Guedes da Silva, 2." Barão do Corvo, em sua vida; Moço Fi-
dalgo com exercício na Casa Real (Alo. de 29 de Outubro de 1859);} proprietário abas-
tado : nasc. a 31 de Janeiro de 1841, e«m. a 14 de Agosto de 1874.
-FILHOS
1.° MANDEL ALVES. — Nasc. a de Maio de
1 4 1861.
S E U S P A E S
Manuel Alvares do Souto Guedes da Silva, 1.° Barão do Corvo, em sua vida; Fidalgo
da Casa Beal; Commendador da Ordem de Christo ; proprietário abastado em Villa Nova de
Gaia. Serviu como Tenente do batalhão de Voluntários Beaes da cidade do Porto em 1818
Nasc. a 20 de Maio de 1768, e m. a 2 d'Abril de 1859, havendo casado a 28 de Fevereiro
de 1838, com sua prima D. Francisca Carmina d'Almeida Souto, que nasc. a 21 de Julho de
1813, filha de Francisco José de Almeida, e de sua mulher D. Francisca Margarida Souto.
A Sr." D, Francisca Carmina, passou a segundas núpcias, a.17 de Dezembro de 1859, com
José Maria Soares Leite Ferraz d'Albergaria, Fidalgo da Casa Beal; Commendador das Or-
dens de Christo e de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; Bacharel formado em
Direito, e antigo Magistrado, que m. a 8 de Dezembro de 1878; perdendo por esse facto
o direito a uzar do titulo que lhe cabia por seu primeiro marido. (V. Areias de Cambra).
FILHOS
1.» D. FRANCISCA — Nasc. a
ROMANA. de Maio de
1 4 e cazou a de Maio de
1840, 14 1 8 5 6
com Rodrigo Nogueira Soares Vieira, Doutor na Faculdade de Direito pela Universidade
COR E GRANDES DE PORTUGAL 485
S E U S A V Ó S
Thomaz Alvares do Souto, proprietário abastado em Villa Nova de Gaia; antigo Com-
mandanle do batalhão d'Ordenanças e depois Voluntários de Villa Nova de Gaia, em 1807 ;
antigo Capitão do milícias da Villa da Feira: casou com D. Anna Angelica Rosa, filha
de Manuel Guedes Vicente, proprietário, e de sua mulher D. Jeronyma da Silva.
F I L H O
1.° JOÃO ALVARES. — Nasc. em fallecido. Foi Cavalleiro professo da Ordem de Christo
1 7 8 0 ;
B I S A V Ó S
T E R C E I R O S A V Ó S
BRAZÃO concedido ao 1 ° Barão do Corvo por Alv. d e . . . de Janeiro de 1857. (Registo no Cartorio
da Nobreza do Reino. Liv. IX a pag. 1 4 . — Não registou no Arch. da T. do T.).
486 coi
FAMÍLIAS TITULARES cas
COSTA (CONDE). — José Guedes de Carvalho e Menezes da Cosia, 1.° Conde da Cosia,
em sua vicia; Moço Fidalgo cora exercício na Casa Real (Alvará de Õ de Fevereiro de !82i) ;
do Conselho d'El-Rei D. Luiz i; Commendador da Ordem de Chrislo ; Cavalleiro da Ordem
militar de S. Bento cPAviz, e da antiga e muito nobre Ordem da Torre Espada do Valor,
Lealdade e Mérito; Commendador da Real Ordem Americana de Isabel a Catholica, de
Ilespanha ; Bacharel formado em Mathemalica pela Universidade de Coimbra ; General de
Brigada do Exercilo; serviu os logares de Governador da província de Cabo Verde cm
1864-69, e da província de Moçambique desde Junho de 1874 alé Setembro de 1877, em
que entregou o governo ao successor: assentou praça a 18 de Abril de 1834. Nasc. na
freguezia de São Martinho de Mancellos a 19 do marco de 1814, e m. em Lisboa a 10 de
Dezembro de 1879: casou em Lisboa a 5 de Fevereiro de 1877, com D. Maria Emilia
da Silveira Pinto da Fonseca Taveira, sua prima, actual Condessa da Costa, que nasceu a
25 de Outubro de 1854, filha do »2.° Visconde da Varzea, e de sua mulher a 2." Viscondessa
deGuiães. — Sem geração. (V. Guiães e Varzea).
S E U S P A K S
O 1.° Visconde da Costa. (V. Costa).
C I I E A Ç Ã O D O T Í T U L O
CONDE. - Decreto de 9, c Carta de 23 do Maio de 1875. - (D. Luiz I. - Não registou no Archivo da Torre
SETJS P A E S
pelo seu casamento, a 15 de Agosto de 1832, com seu primo co-irmão, Fernando Vas-
ques da Cunha de Sá Pessoa Rangel Valiia Moniz de Mello e Simas, 1.° Visconde de
Maiorca ; 14.° Sr. da Honra e Morgado d'Antanhol dos Cavalleiros, e da Casa Sollar dos
Rangeis de Coimbra ; Fidalgo de geração : nasc. a 16 de Abril de 1808, e m. a 18 de
J u n h o d e 1855, — Com geração. (V. Maiorca).
534 FAMÍLIAS TITULARES cas
vereiro dc 1877. Foi o 2.° Visconde da Cusla; Moço Fidalgo coin exercício na Casa
Real' Tinente d'infanleria do Exercito. Com geração. (V. acima.)
.TosÉ G U E D E S . — Nasc. a 19 de Maio de 1814 na freguezia de São Martinho de Mancellos,
onde foi baptisado a 12 de Junho do mesmo anno, e m. em Lisboa a 10 de Dezembro
de 1879. Foi o 1.° Conde da Cesta; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; do
Conselho'd'El-Rei D. Pedro v e de D. Luiz i ; General de Brigada do Exercito : ca-
sou com D Maria Emilia da Silveira Pinto da Fonseca Taveira, sua prima, actual
Condessa da Costa, viuva, filha dos 2 . Viscondes da Varzia e 2." Viscondessa de
0S
dalgo com exercício na Casa Real ; do Conselho d'El-Rei D. Luiz i ; Bacharel formado
em Direito pela Universidade de Coimbra. Casou com D. Maria Luiza Infanta Pessa-
nha, viuva e herdeira de João Theodoro Pinto de Maia, abastado proprietário no dis-
tricto administrativo d'Evora. — Sem geração. (V. Guedes).
D. M A M A D A N A T I V I D A D E . —Nasc. a 14 de Novembro de 1816, e casou em 1842 com seu
primo co-irmão Fiancisco Brandão de Mello Cogominho, Moço Fidalgo com exercício
no Paco; Commendador da Ordem de Christo; Cavalleiro da antiga e muito nobre
Ordem da Torre Espada do Valor, Lealdade e Mérito ; Commendador da Real Ordem Ame-
ricana de Isabel a Catholica de llespanha; Uacliaivl formado em Mathemalica e
Philosophia pela Universidade de Coimbra; Major graduado d'artilheria do Exercito;
4.° filho dos 2 . " Condes de Terena : nasc. a 4 de Setembro de 1819, e m . a 27 de
Março de 1834. FILHOS
1.° SEBASTIÃO G U E D E S . —Nasc. a 7 de Maio de 1843. Actual Conde de São Mi-
Pouca).
FILHOS
com Jeronimo de Magalhães Bayão de Sande Lança Mexia Salêma, 1.° Visconde do
Torrão ; Moço Fidalgo com exercício na Casa Real ; Bacharel formado em Direito ;
Sr. de Vínculos e abastado proprietário na villa do Torrão: nasc. a 20 d'Outubro
de 1811, e m. em Lisboa a 7 d'Outubro de 1875. — Com geração. (V. Alcáçovas,
e Torrão).
89
coi
490 FAMÍLIAS TITULARES cas
13." ANTONIO GUEDES. — Nasc. a 22 de Dezembro de 1828 ; Moço Fidalgo com exercício na Casa
Real- Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra; Sr., pelo seu
casamento a 11 d'Oulubro de 1869, da Casa de Tardinhada, cm Amarante, da qual
era Sr.» e herdeira sua mulher e prima, D. Florinda Julia de Souza Magalhaes Pe-
reira Pinto Guedes, filha natural, legitimada por Alvará Régio de 10 de Junho de
186b, e universal herdeira testamentária de Francisco de Souza Magalhães e Menezes Pe-
reira Pinto, Fidalgo da Casa Real; Sr. da referida Casa da Tardinhada, e da do
Paco de Cidadèlhe ; m. a 4 de Agosto do 1867 ; nela de João de Magalhães e Menezes.
Fidalgo da Casa Real; Sr. da Casa da Tardinhada ; e de sua mulher D. Antónia Cândida
de Souza Magalhães, Sr. e herdeira da predita Casa do Paço de Cidadèlhe, no conce-
3
cio, que o houvera por desistencia que n'elle fez seu tio Manuel Cerqueira de Meirelles
que era o proprietário; Sr. das Casas de Sestêllo em Cabeceiras de Rasto, e da de Sur-
ribas na freguezia de São Martinho de Val dc Rouro: e de sua mulher ü . Angelica Qui-
téria de Paiva Brandão Leite, filha de Alexandre de Paiva Brandão Marinho, Fidalgo da
Casa Real, Sr., por cabeça de sua mulher D. Anna da Costa Pereira, do Morgado de Cos-
tas na Povoa de Lanhoso.
1 Rodrigo P e r e i r a , teve outra filha, D. Marianna Leite de P a i v a , que casou com Miguel d'A7.eyedo Ataide de Sousa Mene-
zes F i d a l g o da Casa R e a l ; Sr. do Morgado de Moure, e da Casa da Povoa de Lanhoso. — Com geração.
' R o d r i g o Pereira era filho de Pedro de Sousa Falcão, Sr. da Casa de Sestêllo, e de sua m u l i e r D. Joauua de Barbosa, Sra.
da Casa d e Surribas.
coR
CoR E GRANDES DE PORTUGAL 491
F I L H O S
já fallecido. Foi Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alv. de 2 de Junho de 1781) ; Ca-
valleiro professo na Ordem de Christo (professou em 1824) ; Bacharel formado em Câ-
nones peia Universidade de Coimbra; Abbade da freguezia de São Salvador do Real,
em Amarante.
3.° GUEDES. — Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Ale. de 2 de Junho de 1781). Fal-
RODRIGO
BISAVÓS
Francisco Guedes de Carvalho, natural de Gradiz, antiga comarca de Vizeu e ora de
Trancoso; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alv. de 5 d'Agosto de 1697) Cavalleiro pro-
fesso na Ordem de Christo; Capitão d'Ordenanças da villa d'Aguiar da Reira, e Capitão-
mór d'ella, na antiga comarca de Pinhel, desde 2 d'Abril de 1674 até 7 de Novembro de
1696, e ao qual pelos serviços de seu Pae lhe foi continuada uma tença de 30$000 réis
além da de 12#000 réis que lhe compelia como Cavalleiro da Ordem de Christo, conforme
a Carta de mercê de 7 de Março de 1699 (Arch. da T. do T. Chanc. de D. Pedro II, Liv. 62
a fl. 2o. v.) Casou com D. Maria Magdalena de Magalhães e Menezes da Costa e Sousa \
herdeira da Casa da Costa, filha de Thomé de Magalhães e Menezes, Fidalgo da Casa Real;
Cavalleiro da Ordem de Christo; Sr. da Casa da Torre de Villa Cova da Lixa, e pelo
seu casamento da Quinta da Costa sita no antigo Couto de Mancellos, da qual era Sra.
sua mulher D. Margarida da Costa e Sousa, por doação que lhe fizera sua tia materna;
filha e herdeira de Agostinho da Costa de Magalhães da Fonseca, Sr. da sobredita Quinta
cia Costa, e de sua mulher D. Margarida de Souza, filha natural de Marcos de Souza, que
foi Abbade cia freguezia de São Miguel d'Armamar, em Lamego. (V. Torre de Villa
Cova.)
F I L H O S
1.° RODRIGO GUEDES. — Fidalgo da Casa Real; successor por sua Mãe da Casa o Quinta da
Costa, acima designada : casou com D. Anna Joaquina de Paiva Leite de Sousa Pereira.
— Com geração. ( V . acima).
2.° D. MARGARIDA GUEDES.—Cazou com Francisco Cerqueira Mendes, Fidalgo da Casa Keal, e Sr.
do Morgado de São Tliiago, em Amarante, — S e m geração.
NB. Parece que houveram mas descendentes, porém não encontrei ainda noticia dos no-
mes, qualidade e circumstancias individuaes.
T E R C E I R O S A V Ó S
da Beira • Sr de Casa ein Gradiz ; o qual succedcu nas tonças acima declaradas con-
forme a mercê fona por Dccrelo de 17 de Janeiro de 1689 : casou com D. C a r a da
Fonseca. — Com geração. (V. acima).
GUEDES. — Fidalgo Cavalleiro (Alv. de
MANUEL de Oulubro de 1 2 1712J.
3o D
- MARIA. - Foi-lhe c o n c e d i d a s u a lença de 18<j000 réis annuaes, a s s e n t a d a nos
JOSEFA
A l m o x a r i f a d o s d o R e i n o p e l o s serviços d e seus m a i o r e s , c o n f o r m e o D e c r e t o a c i m a r e -
ferido e iranscripto no Provisão de 29 de Março de 1700 (Arch. Nac. Chanc. de 1'edro 11,
Liv. 8fl.437 v.).
QUARTOS AYÓS
de tença na Casa das Carnes, que fora do Doutor Gonçalo de Meyrelles, e que elle
comprara, segundo consta do despacho do Conselho da Fazenda de 20 de Março 1699
(Arch. Nac. Chant, de Pedro i t , Liv. . fl. 2 4 . v. e Liv. 2 fl. 4 1 8 v.)
NB. Ignoro se houve mais descendencia.
QUINTOS AVOS
de 1611 (Arch. Nac. Chanc. Filippe II, Liv. 21 a fl. 158 v.), transferido para a Cidade^de
Pinhel (Carta de I 4 de Junho de 1616—Arch. Nac. Chanc. D. Filippe II, Liv. 57,'fl.
161); promovido a Corregedor da cidade d'Evora, e Conservador da sua Universidade
(Carta de 17 Janeiro de 1622—Arch. Nac. Chanc. D. Filippe III, Liv. 18, fl. 76 v.) ;
nomeado Desembargador extravagante da Relação e Casa do Porto (Carta de 5 de Julho
de 1655—Are. Nach. Chanc. D. Filippe III, Liv. 26, fl. 261 v.); Juiz dos Feitos da
Coròa, e Chanceller da mesma Relação do Porto (Carta de 24 de Dezembro de 1642 —
Arch. Nac. Chanc. de D. JoãoJV, Liv. 12 a fl. 284 v.). M. pelos annos de 1646 a 48;
foi casado com D. Clara da Fonseca, filha e herdeira de Nuno Guedes, Sr. de Casa em
Gradiz, e de sua mulher D. Joanna da'Fonseca.
FILHOS
1.° MANUEL GUEDES. —Capitão de uma companhia d'Ordenanças da villa d'Aguiar da Beira, e Ca-
piião-mór da mesma Villa ; abasiado proprietário : casou com D. Joanna de Moura Cou-
tinho.— Com geração. (V. acima).
2.° D . J O A N N A D A F O N S E C A . — Casou com João da Costa Homem, que foi Provedor da cidade
de Leiria
NB. Ignoro se teve descendencia.
SEXTOS AVÓS 2
Pedro Guedes de Carvalho, natural de Lamego, casado com D. Joanna Cardoso, na-
tural de Britiande.
PILHO
FRANCISCO GUEDES. — Foi Chanceller da Relação do Porto, etc. Casou com D. Clara da Fon-
seca. — Com geração. (V. acima).
NB. Ignoro se houve mais descendencia.
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE — Decreto de 9 , e Carta de 2 4 de Maio de 1878 — ( D . Luiz I — Não registou no Arch. da Torre
do Tombo)
VISCONDE — Henovado — Decreto de 2 4 d'Agoslo de 1816, e Carta de 1 8 de Janeiro de 1861 — (D. Maria II
— Quando se encartou também não registou no Arch. Nac.)
VISCONDE — Decreto de 6 de Fevereiro de 1826, e Carta de 11 de Março de 1828 - (D. João VI —. Regis-
tado no Arch. da T. do T. Chcme. de D. Pedro t v , Liv. 1 fl. 1 5 8 v.)
1 Consta d03 A isentos o Informações dos Magistrados do paiz, Códice ms. que parece haver pertencido ao Tribunal d o
D e s e m b a r g o do P a ç o , o qual estava no extincto convento d ' A l c o b a ç a , e hoje na Bibliotheca Nacional du Lisboa — Ministros —
T°m ' 2 Veja o mesmo Códice •—Assentos e Informações dos Magistrados. T o m . 3 o .dos Códices de Alcobaça- Ministros
— existente na Bibi. Nac. de Lisboa.
494 FAMÍLIAS TITULARES Cas
Barão da Costa Veiga, em sua vida; Bacharel formado em Direito pela Universidade de
Coimbra; Juiz de Direito aposentado, no quadro da magistratura; abastado proprietário
no concelho d'Alcobaça, e districto de Leiria. Nasc. em Midões a 4 de Maio de 1803, e m .
na sua Quinta no Lumiar, concelho dos Olivaes, districto de Lisboa, a 20 de Julho de
1876, havendo casado em 1838 com D. Emilia Ignacia da Conceição, natural de Lisboa,
filha de João José Dias Costa, e de D. Bernardina Dias Costa, a qual nasc, a 24 d'Abril
de 1806, e morreu em Maio de 187S.
F I I H O
ANTONIO XAVIER —Nasc. a 20 dOulubro de 1839 ; Bacharel formado cm Direilo pela Uni-
versidade de Coimbra; Sr. da grande Casa de seus Paes. Solteiro.
SEUS PAES
SEUS AVÓS
Alvim, 1." Barão do Costeado, em sua vida; Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro das Ordens
Militares de Christo, e de São Bento d'Aviz; condecorado com a medalha por 5 cam-
panhas da guerra Peninsular; Sr. de variou Vínculos, e pelo seu casamento da Casa de
Costeado em São Miguel de Creixomil, e da Casa de Torrados em Guimarães; Coronel
aggregado ao extincto regimento de Milícias de Guimarães, e Coronel honorário do extincto
Batalhão Nacional de Guimarães. Nasc. a 2 de Setembro de 1782, e m. a 26 de Julho de
1857, havendo casado a 8 de maio de 1819, com D. Anna Peregrina de Faria Freire d'An-
drade de Brito Palhares Coelho, Sra. das Casas e Morgado de Torrados, Padroeira do
Convento de Santa Clara da cidade de Guimarães; herdeira da Casa de Inlias, em Braga
que nasc. a 3 de Maio de 1775, e m. a 8 de Maio de 1858, fdha de João de Faria Freire
d'Andrade Ribeiro Golias Dosguimarães, Fidalgo da Caza Real; Sr. por successão do refe-
rido Morgado de Torrados, e Padroeiro do Convento de Santa Clara; e de sua mulher
D. Maria Ignez Magdalena Palhares Coelho de Brito, filha de Alexandre Palhares Tavora,
e de sua mulher D. Sebastiana de Palhares Brito Coelho, Srs. das Casas de Costeados e
Torre de Trute e seu padroado. Sem geração. 1
SEUS PAES
João Antonio Vaz Vieira de Meli Alvim da Silva Freitas, Fidalgo da Caza Real;
Alcaide-mór de Villa do Conde; Sr. das Cazas de Tresmonde, e do Toural em Guimarães;
Mestre de Campo dos Auxiliares da mesma villa (hoje cidade); Familiar do Santo Offició
(Carta de 17 de Novembro de 1772): nasc. na villa de Guimarães a 1 de Janeiro
de 1730, e m . a 9 de Dezembro de 1803, tendo casado a 5 de Maio de 1770, com D. Maria
Julia Victoria de Nápoles Telles de Menezes, baptisada na freguezia da Sé de Vizeu em 4
de Maio de 1772, e m. a 8 d'Abril de 1820; filha de Luiz Xavier de Nápoles e Menezes,
Fidalgo da Casa Real (Alvará de Vá de Março de I70S); Sr. que foi da Casa do Jardim,
e do Porto da Foz d'Alva; e do Morgado de Moure pelo seu casamento, etrecluado com
sua sobrinha D. Francisca Xavier de Nápoles e Lemos e Macedo, herdeira da Caza de
Moure, em Pico de Regalados, filha de Francisco de Lemos e Nápoles, Fidalgo da Casa
Real, Sr. da referida Caza ; e de sua mulher D. Luiza Maria Pinheiro de Macedo Figuei-
redo Carvalho, da Caza e Morgado de Torraens e Paranhos. Descendente dos Nápoles da
Honra de Nandufe (V. Alemquer), e dos Nápoles do Vizeu, e dos da Casa da Barbeita e
do Jardim.
F I L H O S
1 O Barão e Baroneza de Costeado por Escriptura de 24 de Fevereiro de 1854, feita nas notas do Tabelliâo da ei-
dade de Braga, J o ã o Baptista Pereira da Silva, fizeram doação mortis causa como inter vivos da Caza d'lnfias, a seus
parenes João Borges Pacheco Pereira, e a seu filho Jacome Borges Pacheco Pereira Brandão, Fidalgos da Caza Real.
(Consta da declaração da Baronesa feita em Guimarães a 20 de Outubro ãe 1857 perante o Tabelliâo da mesma cidade José Joa-
quim d'Otiveira e foi publicada no Diário do Governo, n.° 253, do anno de 1857.)
coi
496 FAMÍLIAS TITULARES cas
3.° D. MARIA ANTÓNIA. ^ Ignoro se alguma d'estas senhoras casou e teve des-
4.° D . MARIA JULIA. $ crndencia.
5.° JERONIMO V A Z . — Casou cm Guimarães com D. Maria Antónia Navarro.
NB. Este senhor recusou-se a dar-nos informação alguma não só ácerca de
seus ascendentes e família, como a respeito d'outros parentes.
2.° ANTONIO V A Z . — F o i o 1 . ° Barão de Costeado: casou com D. Anna Peregrina Freire de
Andrade de Brito Palhares Coelho.
3." D . MARIA DA LUZ,
Fallcceram ambas no estado de solteiras.
4.° D . MARIA DA CONCEIÇÃO.
SEXJS AVÓS
Jeronymo Vaz Vieira de Mello Alvim Pinto, natural da freguezia de São Sebastião da
villa; de Guimarães; Moço Fidalgo eom exercício na Casa Real; Alcaide-mór da Villa do
Conde ; Cavalleiro professo na Ordem de Christo; Familiar do Santo Officio; Sr. da Casa
de Tresmonde e da do Toural: casou a 16 d'Outubro de 1720, com D. Josefa Thereza Clara
da Silva Freitas, que nasceu na freguezia de São Paio da mesma villa a 11 de Fevereiro
de 1699, filha de Jeronimo da Silva Freitas, proprietário, Familiar do Santo Officio; e de
sua mulher D. Maria d'Azevedo.
cos E GLLANDES DE PORTUGAL 497
F I L H O S
1.° JOÃO A N T O N I O . — Succedeu na Casa vincular de seu Pae ; Fidalgo da Casa Real- Al
caide-mór de Villa do Conde. Casou com D. Maria Julia Vicloria dc Nápoles Telles
de Menezes. — Com geração. (V. acima).
2.» A N T O N I O M A N O E L . — Nasc. na freguezia de S. Sebastião da villa de Guimarães a 22 de
Maio de 1732 ; já fallecido ; Fidalgo da Casa Real ; Familiar do Santo Officio (Carta
de 20 de Janeiro de 1752J. Ignoro se casou e teve geração.
NB. Ignoro se tiveram mais descendentes, não obstante as diligencias que empregámos
B I S A V Ó S I
. Antonio Vaz Vieira, Fidalgo da Casa Rsal; Cavalleiro professo da Ordem de Christo ;
Alcaide-mór de Villa do Conde; Familiar do Santo Officio, de que prestou juramento nó
anno de 1683; Sr. da Casa de Tresmonde, e da Quinta do Sêlho: casou com D. Joanna
Thereza de Mello Alvim Barreto, natural da villa de Vianna da Foz do Lima, filha de Pedro
de Mello e Alvim, Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; Sr. do Mor-
gado da Carreira, em Vianna; e de sua mulher D. Thereza de Mello Barreto, filha de Bar-
nabé Villozo Barreto, Fidalgo da Casa Real; Cavalleiro da Ordem de Christo; e de sua
mulher D. Anna Caminha do Rego, filha de Gaspar do Rego, Fidalgo da Casa Real, e de
sua mulher D. Maria Ramos Maciel.
P I L H O
T E R C E I R O S A V Ó S
João Vieira, por alcunha o Foleiro, natural de Guimarães; Sr. da Casa e Quinta
de Tresmonde, sita na freguezia de São Martinho do Conde: cazou com D. Maria Vaz
de Sá, filha e herdeira de Sebastião Vaz, de Riba de Sêlho, Sr. da Quinta do Sêlho
e de sua mulher D. Maria Gonçalves de Carvalho, filha de Francisco Gonçalves, e de sua
mulher D. Maria Antónia Peixoto, da Casa da Pouzada, Solar dos Peixotos de Guimarães.
F I L H O S
Q T J A R T O S A V Ó S
Francisco Vieira, denominado o Foleiro, natural da freguezia de São Paio d'Eira Vedra
concelho da Vieira, o qual vindo residir em Guimarães, casou com D. Isabel Fernandes Ma-
chado, Sra. da Quinta de Tresmonde, que lhe deixou um tio, e filha de Sebastião Vaz,
lavrador e morador na sua Quinta do Sêlho, freguezia de S. Miguel de Creixomil, e de sua
mulher D. Margarida Gonçalves, natural de São Pedro do Bairro, termo de Villa Nova
de Famalicão
6 3
coi
498 FAMÍLIAS TITULARES cas
F I L H O
JOÃO — Foi Sr. da Quinta de Tresmonde, pelo seu casamento com D. Maria Vaz de
VIEIRA.
Pessoa d'Amorim, 1.° Viscondessa da Covilbã, em sua vida, filha de Antonio d'Almeida
Navarro d'Andrade proprietário, e de sua mulher D. Francisca Renedicta Pereira da Silva.
Nasc. a BO de Maio de 1812, e m. na cidade da Covilhã a 18 de Novembro de 1878.
VIUVA D E
Antonio Pessoa d'Amorim, abastado proprietário e fabricante na cidade (oufrora
villa) da Covilhã. Nasc. a 12 de Janeiro de 1806, e m. na referida cidade a 2 d'Agosto
de 1868. F I L H O
ANTONIO — Nasc. a de Fevereiro de
PESSOA. 2 Fidalgo da Casa Real; Commendador
1 8 3 8 :
FILHOS
1.° D. MARGARIDA.—Nasc. a 20 d'Agosto de 1873.
2.° D. a 30 d'Abril de 1839, e m. em Castello-Branco a
M A R I A DOROTHEA.—Nasc.
S E U S P A E S
FILHOS
1 . ° S I M Ã O P E S S O A . — Falleceu no eslarlo de solteiro.—Sem geração.
2.° D. M A » I A T H O M A S I A . — Nasc. a 29 de Dezembro de 1805.
3.° JOAQUIM P E S S O A . — Nasc. na villa da Covilhã a 2 de Junho de 1801, e m. a 19 de
Fevereiro de 1863. Foi Commendador da Ordem de Christo; Bacharel formado em
Leis pela Universidade de Coimbra; m. no estado de solleiro.— Sem. geração.
4." A N T O N I O P E S S O A . — Falleceu a 2 d'Agosto de 1868. Foi casado com D. Margarida Can-
dida Pessoa d'Amorim, a qual dtpois de viuva foi a 1.« Viscondessa da Covilhã.—
Com geração. (V. acima).
5.° D . MARIA JÜSTINA. — Falleceu no estado de solteira.
6.» D . M A R I A M A R G A R I D A . — Viuva de Joaquim José Pessoa Ribeiro de Carvalho, Bacharel
formado em Direito. — Com geração.
7.° D . A N N A BENEDICTA.—Viuva de Antonio Augusto Pereira Navarro, proprietário.— Sem
geração.
N. B. Não podemos alcançar as precisas informações.
SEUS A V Ó S
CREAÇÃ0 DO TITULO
VISCONDESSA — Dec. de 14 de Dezembro de 1862, e Carta de 1 de Fevereiro de 1877. — (D, Luiz I —
Regist. no Arch. da T. do T. Mm. de Luiz 1. Liv. 3 1 afi.5 4 . )
SEUS P A E S
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
CRUZEIRO (BARÃO).— Francisco Luiz Ferreira Tavares, 1.° Barão do Cruzeiro, em sua
vida; abastado proprietário do concelho da Anadia. Nasc. a 29 de Fevereiro de 1852, e casou
a 1 de maio de 1875, com D. Roza Joaquina Lebre de Souza e Yasconcellos, que nasc. a 5
de Agosto de 1838, filha de Joaquim Lebre de Sousa e Vasconcellos, Doutor e Lente na
faculdade de Malhemalica da Universidade de Coimbra, e Vice-reitor que foi da mesma
Universidade, o qual m. a 22 de Dezembro de 1863; e de sua mulher D. Maria da Piedade
Cerveira Lebre, a qual nasc. a 23 de Fevereiro de 1801, e m. a 30 de Outubro de 1878,
havendo casado a 5 de setembro de 1837.
FILHOS
1.° MANUEL LUIZ.—Nasc. a 4 de Outubro de 1876
S E U S P A E S
1875 com Alexandre de Souza Mello, que nasc. a 10 de Novembro de 1848, Bacha-
rel formado em Direito pela Universidade de Coimbra, e Delegado do Procurador Régio
na comarca de Oliveira d'Azemeis.
FILHOS
1.° D. BEATRIZ de MELLO. — Nasc. a 7 de Março de 1 8 7 7 .
2.° D. MARIA DO CARMO. — Nasc. a 2 4 cle Setembro de 1878.
3.° D . G E R T R U D E S L U I Z A . — N a s c . a 2 9 d'Agosto de 1 8 4 5 .
4." J O S É L U I Z . — Nasc. a 1 7 de Março de 1 8 4 7 .
5 . ° FRANCISCO L U I Z . — N a s c . a 2 9 de. Fevereiro de 1 8 5 2 ; actual Barão do Cruzeiro. Casou
com D. Roza Joaquina Lebre de Souza e Vasconcellos, actual Baroneza do Cruzeiro.
— Com geração. (V. acima).
6.° MANUEL LUIZ. — Nasc. a 12 de Fevereiro de 1856.
I S E U S A V Ó S
B I S A V Ó S
P I I H O S
1.° FRANCISCO L U I Z . — Succedeu nos bens do praso da Casa de seus Paes; Fidalgo da
Casa Real; Capitão-mór das Ordenanças de Villa de Sovaes ; ao qual se passou Carta
de Brazão d'Armas por Alvará de 12 d'Agosto de 1807, indicando-se no respectivo
escudo as armas dos Ferreiras e dos Rodrigues.
2.° P A T R Í C I O L U I Z . — Foi Bacharel em Leis; Juiz de Fora da comarca d'Elvas, de que tomou
posse a 13 de Maio de 1854, logar em que prestou relevantíssimos serviços a favor
da Bestauração do reino do dorninio do exercito invasor francez, e constam do
processo da sua residencia e outros mais como magistrado ; Juiz do Tombo da Prebenda
de Coimbra, com predicamento de primeiro banco e beca honoraria; e ultimamente
Provedor da comarca de Thomar.
3.® PEDRO LUIZ. \
4.° CAETANO LUIZ.5 — Fallecidos no estado de solteiros.
5.° MANUEL LUIZ.)
6.° MIGUEL LUIZ. — Proprietário : casou com D. Maria da Silva. — Com geração. (V. acima).
TERCEIROS AVÓS
Manuel Ferreira Luiz, proprieterio e lavrador: casou com D. Joanna Tavares, ambos
naturaes de Albergaria a Velha. P I L H O
MANUEL F E R R E I R A . — Casou com D . Helena da Silva. — Com geração.
NB. Ignoro os mais descendentes.
CREAÇÃO DO TITULO
BARÍO — Decreto de 21, e Carta de 28 d'Outubro de 1875 —(D. Luiz l — Regist. no Arch. da T. do T.
Chanc. de D. Luiz I, Liv. 27 a fl. 204 v.)
CUNHA. (CONDE). — Dom Gulerre José Maria Vasques Alvares da Cunha, 5.° Conde
da Cunha, de juro e herdade sem dispensa da lei mental; Ofíicial-mór da Casa Real
(16.° Trinchante-mór). Succedeu no Tilulo e Caza a seu Pae a 16 de Março de 1867, e é
CoR
E GRANDES DE PORTUGAL
503
29 de Julho de 1854, com D. Maria Carlola de Gambóa e Liz, que nasc. a 3 de Novembro
1
de Fevereiro de 1876, com D. Cecilia Amalia de Carvalho e Sá, que nasc. a 9 de Janeiro
de 1827, actual Condessa da Cunha, filha de Rodrigo Yaz de Carvalho da Silveira Preto
Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher D. Maria Amalia de Azevedo Sá Coutinho, filha de
Dom Rodrigo d'Azevedo Sá Coutinho, Moço Fidalgo com exercício na Casa Real; Sr.
por concessão, das Terras do Rouro e da Casa de São João de Reys; e da Tapada em
Santa Cruz, de Riba Tamega; e de sua mulher D. Joanna Angelica da Silva. — Sem gera-
ção. ( V . Aurora, no Supplemento.)
SEUS P A E S E A V Ó S
•
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
CUNHA (CONDESSA).—D. Joanna Luiza Rush, Condessa da Cunha, pelo seu 4."
casamento celebrado na cidade de Rruges a 4 de Maio de 1829, com o 4." Conde da Cunha:
nasc. a 21 d'Outubro de 1812; filha de Mr. Thomaz Rush, Official do exercito ^Britannico,
e de sua mulher Miss Joanna Luiza Uhile.
VIUVA D E
Dom José Maria Vasques Alvares da Cunha, Conde da Cunha, de juro e herdade 4.°
sem suspensão da lei mental; Par do Reino, por Carta Regia de d'Abril de de 30 1827,
3» D GUTERRE — Actual B.° Conde da Cunha : casou em primeiras núpcias com D. Maria
Carlota de Gamboa e Liz, que m. a 4 dAgoslo de 1873 - S m geraçao. (V. acima, e
Arruda). Passou a segundas núpcias em 1876, com D. Cecilia Amalia de Carvalho e
Sá, actual 4 . Condessa da Cunha. — Sem geração. (V. acima).
a
SEUS P A E S
Dom José Vasques Alvares da Cunha, 2.° Conde da Cunha, de juro e herdade; Offi-
cial-mór da Casa Real (14.» Trinchante-mór); 20.° Sr. da Villa da Cunha e da Taboa,
e Administrador dos Vínculos acima referidos; Alcaide-mór e Commendador de Santa Mana
d'Almendra, e de Idanha a Nova na Ordem de Christo ; Cavalleiro da Ordem de São João
de Jerusalem, Priorado de Portugal; Capitão Tenente da Armada nacional; esteve por
alguns annos embarcado, servindo 7 annos na esquadra de Malta, passando depois a pra-
ticar a diplomacia com seu tio o notável diplomata e estadista Dom Luiz da Cunha. Em-
baixador de Portugal na Corte de Paris, fez alli o seu tirocínio durante 6 annos, em que
chamado á Corte foi nomeado Enviado Extraordinário e Ministro Plenipotenciário de Por-
tugal, junto ás Côrtes de Vienna cFAustria e da Haya, havendo desempenhado essa
importante commissão de serviço publico com bom êxito e aprazimento do Governo
de S. M. F., e servindo nas duas missões por espaço de 11 annos. Succedeu na Casa
da Cunha a seu irmão o 1.° Conde, a 9 de Julho de 1791, e foi o 20.° Sr. da mesma
Caza. Nasc. a 19 de março de 1734, e m. a 1 de Dezembro de 1812, havendo
cazado em 1790 com D. Maria de Menezes, sua sobrinha, Sra. d'Agoas Bellas e do
Morgado de Tibáo, que nasc. a 26 de Setembro de 1738, e m. em 1775, de quem houve
geração; filha e herdeira de Antonio de Sodré Pereira, Moço Fidalgo com exercício no
Paço* Sr. d'Aguas Bellas e Morgado de Tibáo; Marechal de Campo do Exercito; Go-
vernador do Castello e Praça de São Filippe de Setúbal; e de sua mulher D. Thereza He-
liodora de Menezes. Passou a segundas núpcias em 1792, com D. Maria cio Carmo de
Menezes e Silva, também sua sobrinha, que nasc. a 28 de Junho de 1770, e m. a 19 de
Junho de 1828, filha de Dom Antonio Maria de Menezes e Silva, Moço Fidalgo com exer-
cício no Paço (Alv. de 29 d'Abril de 1789), accrescentado a Fidalgo Escudeiro (Alv. de 6
d'Agosto de 1799); Sr. das Cazas de Lavre e Flor da Murta em Lisboa, e Morgados
de Soure e da Ponte de Sôr etc.; e de sua mulher D. Anna Joaquina Policena de Menezes.
551
CoR E GRANDES DE PORTUGAL 551
sua prima e 2. mulher, filha de Manuel Caetano Lopes de Lavre, Sr. dos Reguengos da
a
Honra de Farelães ; Sra. dos Morgados da Casa de Anadia, em que succedeu ao 1.°
Conde da Anadia a 30 de Dez inbro do 1809 ; filha e herdeira de Francisco Manoel
Correa de Lacerda, Fidalgo de geração ; 12.° Sr. da predicta Honra ; Mestre de
Campo dos Auxiliares do Minho ; e de sua mulher D. Marianna Pila Pacheco de Mello
Malheiro, da Caza do Velludo e Srs. da Coutada de Sanguinhédo, em Ponte de Lima
(V. Castro Daire), da qual não houve geração. Esta Senhora, 2. Condessa da Cunha, a
passou a segundas núpcias a 13 de Maio de 1800, com Dom Gregorio José Antonio;
d'Eça e Menezes, que em 1804 succedeu no titulo de Conde de Cavalleiros, e d'elle
também não houve geração. (V. Cavalleiros).
F I L H O S L O 2 . " N ^ R ^ L T I E I ^ Û I S R I O
com D. Joanna Luiza Bush, actual 4. Condessa da Cunha.— Com geração. (V. acima
a
e Vianna).
4 . ° DOM ANTONIO M A R I A . — Nasc. a 3 de Março de 1 7 9 5 , e m. a 7 d'Agosto de 1827. Foi
Cavalleiro da Ordem de São João de Jerusalem, Priorado de Portugal; Tenente de ca-
vallaria do Exercito.— Sem. geração.
5.° DOM VASCO G U T E U R E . — Nasc. a 3 1 de Março de 1798 ; já fallecido. Foi Cavalleiro da
Ordem de São João de Jerusilem, Priorado de Portugal; Tenente Coronel de caval-
laria do Exercito. Cazou com D, Maria Antónia de Lacerda da Camara Manuel, da qual
não houve geração; filha de Caetano Jose d'Almeida da Camara Manuel, Fidalgo da Casa
Real, e de sua mulher D. Luiza Rita do Carmo. A sr. D. Maria Antónia passou a a
S . D.
0 A N N A M A F A L D A . — Nasc. a 10 de Dezembro de 1799 : já fallecida. Cazou a 6 d'Ou-
tubro de 1823 com Dom Antonio Maria de Menezes Portugal, seu primo, Moço Fidalgo
com exercício na Caza Real ; Sr. das Casas de Lavre e da Fiôr da Murta, Morgados
de Soure e da Ponte de Sor ; Commendador da Ordem de Christo ; condecorado
com a Medalha da Campanha da Guerra Peninsular, e por S. M. com a Medalha de
honra pela batalha d'Albufeira (16 de Maio de 1811); Capilão de cavallaria do Exercito; •
nasc. a 15 d'Outubro de 1798, e m. a 22 de Dezembro de 1 8 . . , de quem houve geração. A
sr. D. Anna Mafalda passou a segundas núpcias a 23 de Novembro de 1834, com
a
10.° D. M A R I A R I T A . — Fallecida. Cazou com l'edro Gomes Frrrão de Castello Branco, Fidalgo
da Casa Real; Morgado na cidade da Bahia; do qual viuvou.—Sem geração.
11.° D. J U L I A N A LEONOR.—Fallecida. Cazou com Francisco Antonio da Camara Leme, Moço
Fidalgo com exercício na Casa Real; Administrador de vinculo e proprietário, de quem
não houve geração. Passou a segundas núpcias com Nicolau Tello de Menezes, Fi-
dalgo da Casa Real.— Sem geração.
B I S A V Ó S
Dom Pedro Alvares da Cunha, Official-mór da Casa Real (Trinchante) ; 2.° Sr. da
Cunha ; Sr. de Taboa c Ouguella ; Administrador dos Morgados d'estas duas villas, e do
Rulhaco na Alhandra ; Commendador de São Miguel de Nogueira, na Ordem de Chrislo ;
Cavalleiro da Ordem de S. João de Jerusalem, Priorado de Portugal ; Coronel d'um dos Ter-
ços da Ordenança da Corte, qualidade em que assistiu no anno de 1706 ao rendimento de
Xerez dos Cavalleiros, e villas d'Alconchel e Barcarrôta, na Extremadura Hespanhola, alcan-
çado n'aquella época pelas tropas porluguezas contra as de Ilespanha ; Mestre de Campo
da guarnição do reino do Algarve e praça de Campo Maior ; Governador e Capitão General
da Ilha da Madeira e Porto Santo. Cazou com D. Ignez Maria de Mello e Athayde, viuva
em primeiras núpcias de D. João Lobo (Casa de Alvito), e filha de Christovão da Costa
Freire, Fidalgo da Casa Real ; Sr. do Paul de Pancas ; e de sua mulher D. Thereza Fran-
cisca de Souto Maior, filha de Francisco Correia de Lacerda, Secretario d'Estado d'El-rei
D. Pedro n, e seu mestre emquanto Principe ; e de sua mulher D. Maria Cabral, filha de
Francisco Cabral, Chanceller-mór do Reino, da qual houve geração. Passou a segundas
núpcias com D. Maria Thereza de Menezes, viuva de Sancho de Mello d'Azambuja, e filha
de Dom Antonio de Menezes Soulo Maior e Silva, Fidalgo da Casa Real ; Sr. dos Mor-
gados de Soure e do Paul da Bordeira, 110 Algarve, que m. em 1719 ; e de sua segunda
mulher e prima D. Maria Magdalena de Vilhena. — Com geração.
P I L H O S I D O 1 . » ^ ^ T I R L A V C O I E T I O
1.° DOM ANTONIO — Succedeu na Casa de seu Pae, e foi o 1 . ° Conde da Cunha, de
ALVARES.
juro e herdadeem virtude de seus serviços, e especialmente dos de seu tio, Dom Luiz
1
1 E l - R e i D . José I — « E m consideração dos notáveis serviços que B o m L u i z da Cunha lhe fez, p o r espaço do
sessenta e dois annos successivos, nos togares de D e s e m b a r g a d o r do Porto, e da Casa da Supplicação até o anno de 1696,
e depois d'elle, até o seu fallecimento, nos empregos de E n v i a d o Extraordinário na Côrte de L o n d r e s ; de E m b a i x a d o r
Extraordinário e Plenipotenciário no Congresso de Utrecht ; de E m b a i x a d o r nas Cortes de Londres, H a y a , M a d r i d e de
Paris, attendendo ás successivas representações com que o sobredito se applicou, e os referidos serviços lhes fossem des-
pachados em benefícios da Casa de seus Paes, e do Administrador d'ella seu sobrinho D o m Antonio A l v a r e s da Cunha-
contemplando ao mesmo tempo os serviços pessoaes com q u e o dito D o m A n t o n i o Alvares da Cunha *se tem distinguido
também na sua profissão militar, até o posto de Capitão d e Mar e Guerra das fragatas da sua R e a l Corôa e nos em-
pregos de Governador e Capitão General da P r a ç a de Mazagão, e do R e i n o de A n g o l a , e por folgar fazer h o n r a e
m e r c ê não só á memoria do mesmo Dom L u i z da Cunha perpetuando a lembrança dos assignalados serviços q u e f e z á
Corôa de Sua Magcstade, mas também o sobredito sobrinho, etc., etc. H a por b e m fazer mercê em satisfação de todos
os sobreditos serviços do Titulo de Conde do logar da Cunha, na Província do Miuho, de juro e herdade, erigindo o d i t o
logar em Villa. Carta de IS de Março de 17110 — (Eeglst. noAreh. da T. do T. Mercês d'El-Rei D. José I, livro 6 a fl. 176 )
T a m b é m dos mesmos registos consta, haver-se mandado p a g a r pelos cofres do Estado, as dividas que no estrangeiro dei-
x a r a D . Luiz d a Cunha, n a importancia de 6:295,833 réis, c o n f o r m e se declara e consta do Decreto de 25 de Junho d e 1753.
CoR E GRANDES DE PORTUGAL 507
sidente do Conselho Ultramarino ; Deputado ordinário da Junta dos Très Estados ; Con"
selheiro de Guerra ; Tenente General, e antes Capitão de Mar e Guerra da Armada
Nacional ; Governador e Capitão General da Praça de Mazagão, e do reino d'Angola,
e depois Vice-Rei e Capitão General de Mar e Terra do Estado do Brasil ; Embaixador
extraordinário á Côrte de França em 1759. Casou com D. Leonor Josefa Caetana
da Camara, Condessa da Cunha, que m. a 14 do Dezembro de 1787, na idade de 70
annos, filha de Luiz Gonçalves tia Camara Coutinho, Fidalgo de geração, Sr. das
Ilhas Desertas e Regalados; Alcaide-mór da villa de Torres Vedras ; Estribeiro-roór da
Rainha ; e de sua mulher D. Isabel Maria de Mendoça e Moura, filha do 4.° Conde de
Val d . Reis, Nuno île Mendoça.—Sem geração.
j
El-Rei D. João v : casou com seu primo Dom Sancho Manuel, filho natural legiti-
mado do 2.° conde de Villa Flór, Dom Chrislovão Manuel.
5,o D _ I S A B E L T H A D E U . — Foi religiosa, Commendadeira do mosteiro de Santos, da Ordem do
São Thiago da Espada.
FILHOS IDO 2.» IMZ-A.TKIJYCOIESRI O
6." DOM LOURENÇO Cavalleiro da Ordem de São João de Jerusalém; Capitão
VASQUES,—Foi
de Mar e Guerra na Armada Nacional; ao qual, cm recompensa de serviços, foi conce-
dida a mercò da Tranqueira da Saibama por très annos, na vagante dos providos an-
tes de Março de 1681. — S e m geração.
7 » D O M J O S É VASQUES.—Foi o 2,°-Conde da Cunha, que succedeu no Ululo de Conde, no
offleio de Trinchante da Casa Real, a seu irmão Dom Antonio Alvares da Cunha, 1.» Conde
da Cunha, por Carla de 11 d'Agosto de 1793, e Alvará do Officio de 5 de Junho de
1792 : casou em primeiras núpcias, com sua sobrinha D. Maria Sodré Pereira de
Menezes ; e em segundas núpcias com D. Maria do Carmo de Menezes.— Com geração de
ambos o s matrimonias. (V. acima).
8.« D. ANNA JOAQUINA. — Casou com Dom Antonio d'Athayde e Brito.
9.» D. C A T H A R I N A D A CuNHAÍForam religiosas C e m m e n d a d e i r a s do Mosteiro de Santos d a Or-
1 0 . " D . THOMAZIA RITTA ( dem de São Thiago da Espada.
1 1 . » D . THEREZA L I B O R I A . — Casou com Antonio Sodré Pereira; Fidalgo da Casa Real, Sr.
d'Agoas-Bellas. — Com geração.
12 D
0 A N N A X A V I E R . — Falleceu no estado de solteira.
1 3 » D . JULIANA LUIZA. — Casou em primeiras núpcias com Luiz de Mello, Fidalgo da Casa
Real. Passou a segundas núpcias com Bernardo de Lemos de Carvalho, Fidalgo de
geração; Sr. da'Casa de Trofa, Alvarella de Jales.
14.» D. MARGARIDA.—Foi religiosa no Mosteiro de Santos, da Ordem de Sao Thiago da lis-
pada.
T E R C E I R O S A V Ó S
Dom Antonio Alvares da Cunha, Trinchante da Casa Real ; Sr. de Taboa, Ouguella,
e outros Vínculos d'esta Casa ; Sr. das villas e logares de Alvarelhos, Rorosinho, Oliveira
de Fazemão (São João Baptista) e Varziellas; Commendador de São Miguel de Nogueira,
na Ordem de Christo, no Arcebispado de Braga; Deputado da Junta dos Très Estados ;
Governador da cidade d'Evora e sua comarca nas cousas tocantes á milícia (em 16^9) ;
Capitão de cavallos da Ordenança de Lisboa, e antes Capitão d'infanteria do Exercito do
Alemteio, onde praticou denodados feitos na guerra da Acclamação, e anteriormente em
outros pontos do reino : casou com D. Maria Manuel de Vilhena, filha de Dom Chnstovam
1
í n d i a . — • Sem geração. ,
2 . " D O M P E D R O A L V A R E S . — S u c e e d e u na Casa de seus P a e s , a seu i r m ã o p r i m o g ê n i t o ; f o i
T r i n c h a n t e da Casa Real ; Sr. de T a h o a e O n g u e l l a e mais V í n c u l o s da Casa d e seus
m a i o r e s ; Mestre d e C a m p o d a g u a r n i ç ã o d o reino d o A l g a r v e , o Capitão G e n e r a l d a
I l h a d a M a d e i r a . Casou e m primeiras n ú p c i a s , c o m D . I g n c i d e Mello e A t h a y d e , e e m
s e g u n d a s tropeia« c o m D . Maria T h e r e z a de M nezes — C o m geração de ambos os matri-
mônios. ( V . acima).
3 . ° D O M L U I Z D A C U N H A . — S> guiu os l o g a r e s d e letras, e f o i C o r r e g e d o r d e T a v i r a ; Provedor
da c i d a d e de C o i m b r a ( e m 1 6 3 3 ) ; D e s e m b a r g a d o r da R e l a ç ã o o Casa d o P o r t o ; P r o v e d o r
rias Capella* d ' E l Rei D . A l f o n s o i v ; D e s e m b a r g a d o r d a Casa ria S u p p l i c a ç ã o , e d o P a ç o
(em 2 7 de Novembro de 1 7 0 9 ) ; KnviadoJoUraorriinario á Côrle de Londres, e a diver-
sas Cortes; E m b a i x a d o r e x t r a o r d i n á r i o , e P l e n i p o t e n c i á r i o d e P o r t u g a l no C o n g r e s s o d e
U l r e c h t ; E m b a i x a d o r nas Còrtes de L o n d r e s , d a l l a y a , d e Madrid e d e Paris, o n d e m . a 9
d ' O u t u b r o de 1 7 4 9 , c o m 8 7 annos d e i d a d e , p o i s q u e h a v i a n a s c . a 2 o d e J a n e i r o
d o 1 0 6 2 . — D o m Luiz ria C u n h a , foi u m d o s mais a b a l i s a d o s p o l í t i c o s d o s e u t e m p o ,
e é c o n s i d e r a d o c o m o o mais hábil d i p l o m a t a - p o l i t i c o d e P o r t u g a l , e m e s t r e d e d i -
p l o m a c i a p o r l u g u e z a . N ã o é aqui l o g a r p r o p r i o para r e s e n h a r a b i o g r a p h i a d ' e s t e h o -
m e m n o t á v e l : q u e m h o u v e r d o escrever a historia d a D i p l o m a c i a P o r t u g u e z a , h i s t o r i a
q u e n ã o é fácil, tem m u i t o q u e registar a s e u r e s p e i t o . T e v e :
FILHO NATURAL
ANTONIO DA C U N H A . — F o i r e l i g i o s o n o C o n v e n t o de B o l e m , d a O r d e m d e S ã o
J e r o n y m o , e teve p o r C a r l a do 1 0 de J u l h o d o 1 7 1 3 , u m a tença d e 4 0 j j 0 0 0
réis annuaes, p e l o s s e r v i ç o s de seu P a e n o C o n g r e s s o d e U t r e c h . (Arch.
da T. do T., Chano, de D. João V, Liv. 3 8 , a fl. 2 8 9 , v.)
4.° D. JOANNA M A R I A . — Casou c o m seu t i o , 1 . ° C o n d e d e V i l l a Flôr, o grande D o m S a n c h o
Manuel.
5.° D. C A T H A R I N A D A C U N H A . — F o i religiosa C o i n m e n d a d e i r a n o Mosteiro d e Santos d a O r d e m
de S. T h i a g o d a E s p a d a , e m L i s b o a .
6.° D . I Z A B E L D A C U N H A . — S o r o r (Religiosa) d o C o n v e n t o d e Santa Clara d o L i s b o a , d a O r -
dem Franciscana.
P a r a seguir a a s c e n d e n c i a d'esta família, v e j a — Memorias g e n e o l o g i c a s d o s grandes d e P o r t u -
gal, p o r D . A n t o n i o Caetano d e Sousa. — C o n d e d e P o v o l i d e — p a g . 3 8 7 a 3 9 5 .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
Sn. DE T A B O A . — 3 0 d e M i r ç o de 1 7 4 2 .
M O R G A D O D E T A B O A . — Instituído p o r D o m J o ã o L o u r e n p o d a C u n h a a f a v o r d e seu irmão D o m V a s c o L o u -
r e n ç o da C u n h a c m 5 d ' A b r i l d e 1 2 0 2 .
TRINCHANTE ( O d e i o ) DA CASA R E A L . — N o reinado d ' E l - R c i D . J o ã o m , n a p e s s o a de D . N u n o d a Cunha
Yedor da Fazenda Real, 9 . ° Vice-Rei da Índia.
vida; Fidalgo da Casa Real; abastado proprietário; negociante de grosso trato da Praça
Coramercial de Lisboa, e industrial; dono de uma das mais importantes fabricas de tecidos
mixtos na mesma cidade. Nasc. a 28 de Maio de 1818, e cazou com D. Joanna Daupiás,
sua parente. Alcochete).
FILHOS
(V.
FILHOS
1 ° D. MARIA JULIA.
2.° D. JOANNA.
S E U S P A E S
1 O praso da Barroca d'Alva compunha-se da Barroca d ' A l v a . Sesmaria d a Ussa, M a r i n h a , P e r e i r a , Caparica e terra»
annexas q u e pertenciam ao vinculo de R o d . i g o Ximenes, as quaes Jacoroe Ratton trazia arrendadas por 1 conto de réis quantia
esta, q u e passou a censo ou foro perpetuo com l a u d e m i o de quarentena, c m s o b r o g a ç a o do v i n c u l o , nao obstante a falta de con-
censo do Morgado e de seu-immediato successor, o que se declara, e fòra obrado e m v i r t u d e de Decreto especial de 25 de Março d e
1769, e Carta de 7 d ' A b r i l d o mesmo anuo. lArch. da T. do T. Chanc de D. José I, hv. 31 fl. 38.) _ . . „ , . , o .
Este praso foi ha pouco vendido por um de seus descendentes, por mais d e 100 contos.de reis, a Jose Maria dos hantoa
abastado proprietário, capitalista, e D e p u t a d o d a Nação e m varias Legislaturas, s e g u n d o a e s c r i p w r a celebrada nas notas de u m
a b e l l i ã o de L i s b o a em N o v e m b r o d e 1?76.
coi
510 FAMÍLIAS TITULARES cas
FIIiHO
i.o D. J U L I A F R A N C I S C A . — Nase, a S de Setembro de 1784. Casou com seu tio Diogo Rat-
ton Clamouse, Fidalgo da Casa Real ; Sr., como filho primogênito de Jacome Ratton,
do grande Prazo da Barroca d'Alva, de que acima se faz menção.
2." BERNARDO D A U P I A S . — F o i o 1 . ° Barão d'Alcoehete; Commendador da Ordem de Christo;
chete).
FILHA ÚNICA
D. EMÍLIA JULIA.—Nase, a 1 d'Agosto de 1810, e m. a 2 1 de Julho de 1 8 7 3 .
Baroneza d'Alcoehete pelo seu casamento em 1834, com seu primo Ja-
come Leão Daupias, 2." Visconde e 2.° Barão d'Alcochete.— Com gera-
fão. (V. Alcochete).
• B I S A V Ó S
Ignoro.
LINHA DE JACOME RATTON '
FILHOS
1.° DIOGO R A T T O N C L A M O U S E . — Nasc. em Lisboa: Fidalgo da Casa Real (Alv. de 9 d'Abril
de 1803). Succedeu a seu Pae, no grande Praso da Barroca d'Alva, e casou com
D. Julia Francisca Daupiás; teve :
FILIIA UN1CA
D. EMÍLIA J U L I A . — Nasc. a 1 d'Agosto de 1 8 1 0 ; 2 , Baroneza d'Alcochete pelo
A
seu casamento em 1833, com seu primo o 2.° Barão d'Alcochete, Ja-
come Leon Daupiás. Succedeu a seu Pae no grande Prazo da Barroca
d'Alva.— Com geração. (V. acima, Daupiás, Visconde).
2.® JOSÉ LÜIZ RATTON.—Nasc. em Lisboa; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Ah de 9 de
Abril de 1803).
3.° HENRIQUEJ O S É R A T T O N . — Nasc. em Lisboa; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alv de 9
d'Abril de 1 8 0 3 . )
N.B. Ignoro se casaram e tiveram geração, o qae poderia aqui consignar-se se o sr. Vis-
conde de Daupiás nos houvesse attendido.
SEUS P A E S
S E U S A V Ó S
Jacques Ratton, casado com M . Joanna Orsel, filha de João Orsel e de M . Maria
me me
Albert. '
B I S A V Ó S
C R E A Ç Ã O DO TITULO
S E U S A V Ó S
de Novembro de 1862.
8.° D. F L O R Ê N C I A M A D E R N A . — Nasc. a 24 d'Abril de 178S, e m. no estado de solteira a 13
de Junho de 1871.
BISAVÓS
TERCEIROS AVÓS
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O TTJSriCO
NABAENA SINAY DEMPÓ. — Nasc. a 17 de Maio de 1871.
S E U S P A E S
' F I L H O TJITICO
CHRISTIN G O V I N D . — Actual Barão de D. nipó, casado com Gopicá Sinainim, Baroneza do Dempó-
— Com geração (V. acima).
C R E A Ç Ã O DO TITULO
F I L H O S
SEUS P A E S
F I L H O S
NB. Ignoro se houve geração dos d^is matrimonios. Reside na cidade de S. Luiz do Ma-
ranhão.
6.° JOSÉ JOAQUIM.—Nasc. a 15 c!e Junho de 1823. Actual Visconde do Desterro, em Portu-
gal ; súbdito Brazileiro ; Cônsul Geral do Brazil na Suissa e Estados do Sul da Alle-
manha; casado com a Viscondessa D. Rita Franco de Sá, que m. na cidade de Gene-
bra (Suissa). — Com geração. (V. acima).
7 . ° D . L U I Z A A U R O R A . — Nasc. a 3 de Marco de 1 8 2 7 , e m. a 1 5 de Setembro de 1860.
SEIJS AVÓS
1.0 DOMINGOS JOSÉ. —Casou com D. Lourença Francisca de Salles. — C o m geração. (V. acima,).
2.° FRANCISCA RITA. )
3.° JOSÉ JOAQUIM. / Ignoro se casaram e tiveram geração.
4.° D . MARIA DO CARMO. ;
BISAVÓS
FRANCISCO JOAQUIM. - Foi proprietário e fazendeiro na cidade de São Luiz do Maranhão, Im-
pério do Brazil, onde casou com D. Anna Joaquina Rita do Valle, — Com geraçao.
(V. acima).
CREAÇÃO DO TITULO
•SEUS PAES
F I L H O S
FILHOS
nho de 1852 no estado de solteiro, e sem geração. Foi Bacharel formado em Direito
pela Universidade de Coimbra.
7.° G A S P A R J O A Q U I M B O R G E S D E C A S T R O . — N a s c . a 27 de Janeiro de 1829, e m. a 4 de No-
vembro de 1873. Foi casado com D. Marianna Augusta d'Abreu Teixeira de Castro,
filha de Francisco Antonio d'Abreu Silva Rego, de Villa de Punhe, freguezia, na comarca
• da cidade de Vianna do Castello.
FILHOS
S E T J S A V Ó S
NB. Ignoro so tiveram mais descendentes bem como os nomes e qualidades dos ascendentes
da linha paterna.
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE (EM SUA VIDA). — Decreto de 2 3 de Julho, e Carta de 1 4 d'Agosto de 1879. — (D. Luiz I. —
Regist. no Arch. da T. do T., Mercês de D. Luiz /., Liv. 32 a fl. 227/.
IER
18 . FAMÍLIAS TITULARES
V I U V A » 1 3
Diniz Samuel, 1.° Barão de Diniz Samuel, em sua vida, súbdito cie S. M. Rrilannica;
Commendador da Ordem Imperial da Roza do Rrazil; banqueiro na cidade de Londres.
Nasc. a 1 d'Outubro de 1782, e m. em 1858.
F I L H O
NB. Ignoro se houve mais successão, e tanio que possamos alcançar as noticias que sollici-
támos será feita a indicação no supplemento.
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
VISCONDESSA, (EM SOA VIDA.) — Decreto de i a'Agosto, e Carta de 7 de Setembro de 1871 — (D. L u i z I.)
EgA
EgAEGRANDES DLÏ PORTUGAL 519
F I X J H I O D O I.° M J L T i a i M i o i s r i o
F I L H O I D O 2.° J V I ^ T E I M O I T I O
.. „ Fpvorpiro d e 1 8 5 0 . Casou c o m M r . George
D. A N T O N Í E T T A E B D E N D U P R A T . - N a s c . a J L ^ M A N D H C e x - C a p i t ã o d o r e g i m e n t o n . ° 9 9
Davis Fosseville, proprietar.o e m N o v a Zelandia, e e x uapiia
d'infanteria de S . M . Britannica.
FILHOS
• • | I g n o r o o s n o m e s e as edades.
SEUS PAES
já fallecidos.
F I L H O S
FILHOS
N B . — I g n o r o se t e m geração.
SEUS AVÓS
S.° L u i z D U P R A T . — N a s c . e m L i s b o a e f o i b a p t i s a d o n a f r e g u e z i a d e Nossa S e n h o r a d o s M a r -
t y r e s a 1 7 d e F e v e r e i r o d e 1 8 0 1 ; B a c h a r e l f o r m a d o e m Direito, p e l a U n i v e r s i d a d e d e
C o i m b r a . E x e r c e u a a d v o c a c i a n o s a u d i t o r i o s d e L i s b o a , c o m muita p r o f i c i ê n c i a , p a r
t i c u l a r m e n t e n o f ô r o c o m m e r c i a l . Já f a l l e c i d o .
N B . I g n o r o se f o i c a s a d o ; sei q u e n ã o d e i x o u geração.
N B . — I g n o r o se h o u v e mais descendencia.
BISAVÓS
1.° PEDRO DUPRAT. — Foi negociante da Praça de Lisboa. Casou c o m D. Joanna Thereza N o -
bre. — Com geração (V. acima).
2.° F . . . —
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
i
VISCONDE. Decreto d e 12 d e Julho de 1780. (Não se acha registada no Are. da T. do Tombo.)
BRAZÃO d'origem franceza, mas não auctorisado, p o r A l v . passado pelo Escrivão d a Nobreza d o
Reino.
SETJS P A E S
t e n d o c a s a d o a 1 5 d e Maio d e 1 8 1 0 c o m o C o n d e e M a r q u e z A u g u s t o d e Ctioiseuil
B e a u p r é , C o m m c n d a d o r d a O r d e m d e S. L u i z ; M a r e c h a l d e C a m p o e Major G e n e r a l
da G u a r d a d e Carlos X , R e i d e F r a n ç a .
FILHOS
N B . I g n o r o se a l g u m a d e s t a s S r . a s c a s o u , e l e v e descendencia
SEUS AVÓS
Conde noudc provar a improcedência de todos os 138 artigos, e quiçá a aleivosia de muitos
? e eí, T Í sentença d J * de Janeiro de 1779, foi julgado i m p r o ^ t o t e o — do
libelle e i libada a conducta do Conde, pela sua gerencia como Vice-Rei da Índia, licou
a S ' r e s l a E i a memoria do 1.« Conde da Ega, apoz treze annos de fadigas e des-
g0Sl° Cabe-nos porém, como apontamento histórico, consignar aqui, um facto importante
m r a a hi toria cios d minios Portuguezes no Ultramar, tal é, que, durante o vice-rei.ado
Pde M a n u Í d e Saldanha, 1.» Conde da Ega, se apossou Portugal permanentemente das duas
o treslado da sentença acima indicada, bem como a copia de uma carta do Conde, di-
rigida ao Marquez de Pombal, encontra-se na Bibliotheca Nacional de Lisboa, Secção
dot Mamscrivtos, Colleccâo de Sentenças, Tomos o: e -t.).
C ou o n 0 . Anna Ludovina de Almada. 1.' Condessa da Ega que m. a 4 de Fe-
v e r e i r o de 1 7 9 0 , sendo j á viuva do Secretario d'Estado Marco Antonio de Azevedc> Cou i -
,1 o o qual m . a 19 de Maio de 1750 ; 9." tilha de D o m Luiz d'Almada, Mes re Salii da
C Rea ; Sr. de Pombalinho e dos Lagares d'El-Rei ; e de sua segunda mulher D . Vio-•imo
l a i Maria Antónia Almada Portugal, depois d e annullado o ^ - m e n t o com seu pr,de
Luiz Francisco d'Assis Sanches de Farinha Baena, e filha de D . Lu z d Almada, e
sua mulher D . Maria Joanna Josefa de Mello Castro, da casa das Galveas.
F I L IH O S
B I S A V Ó S
T E R C E I R O S A V O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
N B . I g n o r o se casou e teve g e r a ç ã o .
CREAÇÃ0 D O T I T U L O
F I L H O S
SEUS P A E S
Antonio Ferreira da Silva Brito, 1.° Barão da Ermida, em sua vida; Fidalgo Caval-
leiro da Casa Real (Àlv. de 15 de maio de 1869); Commendador das Ordens Militares de
Nosso Senhor Jesus Christo, e de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa; abasta-
do proprietário, capitalista e negociante de grosso trato na Praça commercial do Porto.
Nasc. na mesma cidade a 1 d'Agosto de 1 8 7 2 ; casou com D . Clara Claudina Soares d e
Brito, que m . a . . . , de quem não liouve geração ; filha de Joaquim José Soares, e de sua
mulher D . Maria Benta de Jesus, ambos já fallecidos. Passou a segundas núpcias com sua
cunhada D. Rita de Cassia Soares de Brito, que nasc. a 23 de Março de 1797, e m . a 3 0
de Agosto de 1869, filha dos mesmos paes acima declarados.
ANTONIO F E R R E I R A — Actual 1.» Visconde da Ermida, etc.; casado com a Viscondessa D. Lu-
SETJS AVÓS
FILHOS
,0 ^ Z ^ - ^ o T ^ r r X í d a , e t c : casou em p o e i r a s núpcias
Z D Ciar Claudina Soares de Brito, da qual não houve geraçao. Passou a segon-
das núpcias com D. Rita de Cassia Soares de Brito, sua cunhada. - Com geraçao. (V.
acima)
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE - Decr. de 9, e Carta de 24 d'Outubro de 1872. - (D. Luiz I. - Regist. no Arch. Nac. da T. do
T. Mercês de D. Luiz i. L. 25 a fl. 58.) „ . , . , , v . T •/„,
BARÃO - Decr de 4, e Carta de 17 d'0»tubro de 1871. - (D. Luiz I. - Regnt. no Arch. da T. do T. MeR-
cês de D. Luiz i, Livro 2 i a fl. 14.)
BRAZÃO concedido ao Visconde da Ermida por Alv. de 26 de Maio de 1869. (Regist. no Arch.
Nac. da T. do T. de D. Luiz i.)
SEUS P A E S
João Maria Lobo de Castro Pimentel, natural da villa de Estremoz ; Fidalgo da Casa
Real; proprietário abastado; Sr. de vários Vínculos no Alemtejo. Casou com D . Maria
da Conceição Peixoto Coelho Hancourt de Sousa Padilha, fdha de Francisco Peixoto Pinto
Coelho Pereira da Silva, Moço Fidalgo com exercício na Casa Real, accrescentado a Fidalgo
Escudeiro ; Sr. de Felgueiras e Vieira, na província d'Entre Douro e Minho ; Coronel do
regimento de milícias da Villa da Feira ; e de sua mulher D . Maria da Madre de Deus
Hancourt de Sousa Padilha e Seixas ; já fallecida. (V. Lindoso).
F I L H O S
SEUS AVÔS
BISAVÔS
Manuel José de Castro Pimentel, que casou com D . Maria Clara Lobo da Gama, Sr.*
de Yinculos no Alemtejo, etc. etc.
FILHO
Joio — Succedeu nos Vínculos da Casa de seus Paes, e casou com D. Alexandrina do
LOBO.
CREAÇÃO D O TITULO
VISCONDE.— Decreto de 19 de Julho, e Carta de 12 d'Agosto de 1870. - (D. Luiz l.-Regi»t. no Arch.
da T. do T., Mercês dt D. Luiz 1, Livro 22 o fl. 172. v.).
NB. Corrigimos aqui um erro e ommissão que se nota a pag. 5 2 7 . - 0 1." Visconde da Ermida
nasc. a U de Agosto de 1809, e m. na mesma cidade a 1 d'Agosto de 1872.
67
FIC
37i 576 FAMÍLIAS TITULARES cas
e f o i c o m o elle a s s a s s i n a d o e o u t r o s c o m p a n h e i r o s l i b e r a e s , n a c a d ê a d ' E s l r e m o z e m 2 7
d e J u l h o d e 1 8 3 3 . E r a A l f e r e s iVirifanteria d o e x e r c i t o .
3.° D. F R A N C I S C A JULIA — N a s c . a 2 9 de Junho de 1 8 1 0 .
4 . ° D. THEREZA AUGUSTA — Nasc. a 2 3 de Setembro de 1 8 1 8 .
SETJS P A E S
Succedeu nos Vínculos e Casa a seu Pae a 13 de Março de 1755. Nasc. a 16 d'Abril
de 1735, e m. a 28 d'Abril de 1811. Casou no Rio de Janeiro em 21 deSelembro de 1781,
com D. Joanna Corrêa de Sá Vellasques e Benevides, natural do Rio de Janeiro, lilha de
Martim Corrêa de Sá, Fidalgo da Casa Real; Aléaide-mór do Rio de Janeiro ; e de sua mu-
lher e prima D. Isabel Corrêa de Sá (da casa d'Asseca).
F I L H O S
1." D. M A R I A I G N A C I A — N a s c e u n o R i o d e Janeiro a 3 1 d o J u l h o d o 1 7 8 2 , o r a f a l l e c i d a ; c a -
sou a 1 3 d e F e v e r e i r o d e 1 7 9 7 c o m F r a n c i s c o d e F i g u e i r e d o S a r m e n t o , natural d e B r a -
g a n ç a , F i d a l g o d a Casa R e a l (Alv. de&20 de Dezembro de 1 8 0 2 ) ; C a v a l l e i r o d a O r d e m d e
C h r i s t o ; o r a f a l l e c i d o ; filho d e B e n t o José d e F i g u e i r e d o S a r m e n t o , natural d e B i a -
gança,, C a v a l l e i r o p r o f e s s o na O r d e m d e Cliristo; C o r o n e l d ' i n f a n t e r i a d o e x e r c i t o ; e
d e s u a m u l h e r D . A n n a F e l i c i a P i n t o d ' A v e l l a r , natural d e V a l l e d e P r a d o s , n a c o m a r c a
de M a c e d o d o s C a v a l l e i r o s .
N B . I g n o r o se t i v e r a m geração.
B i r o n e z a d e Santa B a r b a r a , e m v i r t u d e d o s e u c a s a m e n t o , a 2 0 d ' O u t u b r o d e 1 8 0 0 , c o m
B e r n a r d o Baptista d a F o n s e c a e S o u s a d e S á .Moraes P e r e i r a d o L a g o , 1 . ° B a r ã o d e
Santa B a r b a r a , B r i g a d e i r o r e f o r m a d o d o e x e r c i t o , q u e m . a 8 d e J u n h o d e 1 8 8 8 . — Com
qeração. (V. Sanla Barbara).
3 0 D. ' G U I O M A R C O R R Ê A — N a s c . a 1 d e J u l h o d e 1 7 8 4 , e m . a . . . , h a v e n d o c a s a d o c o m Jose
L u i z C a r n e i r o B o t e l h o d e V a s c o n c e l l o s , F i d a l g o da Casa R e a l ; S r . d e V i n c u l o na v i l l a d a
T o r r e d e M o n c o r v o ; C o r o n e l d o r e g i m e n t o d e Milícias d e T r a n c o s o .
N B . I g n o r o se t i v e r a m g e r a ç ã o .
S 1 3 U S A V Ó S
BISAVÓS
F I L H O
C R E A Ç À O P O T I T U L O
FILHOS
1.° FRANCISCO — N a s c . a 1 2 da S e t e m b r o d e 1 8 6 4 .
CORDOVIL.
4 . ° L u i z D E B A R A H Ò N A . — Nasc. a 7 d e D e z e m b r o d e 1 8 6 7 .
F I L H O 2 3 O 2 . " I V C - A - T R I I M I O I S R I O
SEUS PAES
Francisco Cordovil Barahòna Fragoso da Gama Lobo, Fidalgo da Casa Real; Mor-
gado da Esperança, na villa de Cuba; Capitão-mór das Ordenanças na mesma villa.
Nasc. a 26 de Dezembro de 1760, e m. a 8 de Novembro de 1841, tendo casado com
D. Marianna Lúcia Olympia de Mira, natural de Selmes, aonde nasc. a 6 de Janeiro de
1788, e m. a 31 de Janeiro de 1831, filha de Estevão José de Mira, Sr. da herdade da Sardi-
nheira, sita na freguezia de Selmes, concelho da Vidigueira; e de sua mulher D. Maria
Leonarda Montez Pitta.
F I L H O S
SEUS AVOS
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE — Decreto de 20 de Julho, e Carta de 28 de Julho d e 1882 — (D. Maria II — Regist. no Arch.
da T. do T., Mercês de D. Maria II, Liv. 38 /». 168.)
CONDE. — Decreto de 22 de Novembro de 1878.
53I FAMÍLIAS TLLTLAUL* K S L
B r a z à o d ^ - ; E . c » d o
r a h ò n a s — em c a m p o de oiro, q u a t r o bandas sai g u m h a * n o segu ^ ^ , nQ ter_
e m c a m p o a z u l t r e s s o e s de oiro com s e u s v a o do mesmo im y ^ C o r d o v i l C O m azei-
r e i r o q u a r t e l , a s a r m a s dos Cordovia - e m campo venmemo u dc ta c o m golen;a
t o n a s de oiro, p e r f i s do m e s m o m ^ t t l o V c no q u a r l o a s a r m a s dos G a m a s - e s c u d o
xadrezado6de t ^ l ^ O ^ ' W « £ 6
^ ^ ^ * ^ 6
^ *
v e r m e l h o , e s t a s c a r r e g a d a s d e d u a s faxas de prata.
BRAZÃO concedido ao V i s c o n d c da Esperança por Álvara de 12 *Abr,l de 1853.
fllliBI
S É U S " P A E S E A V Ó S
( V . Conde da Esperança.)
C R E A Ç Ã O DO TITULO
m ^ l ã / c x
V I U V A . D E
S E U S A V Ó S
B I S A V Ô S
F I L H O
Josí Luiz. - Foi Cavalleiro professo na Ordem de Christo; Bacharel formado em Leis Dela
níwi Mi de, C r b r a ; abaStad0 i jT '°f jr '' ; tario, morador no lugar d Esp nhal casou
NB íffnnrn Ve"asqut's geração (V. acimâ);
NB. Ignoro se houve mais descendencia.
TERCEIROS AVÓS
F I L H O IDO 1.« M A T E I M O H - I O
CREAÇÃO DO TITULO
F I L H O I D O 1 - ° I M T - A . T K - I J V C O I S R I O
S E U S P A E S
1 O ANTONIO P E R E I R A — É o 1 . » B a r ã o d e E s p o z e n d e : e a s a d o e m p r i m e i r a s n ú p c i a s c o m D . Maria
1.° ESTEVIO.
2.° ANNA.
3." ANTONIO.
4.° SIZINIA.
3 . " D. JOSEFA PEREIRA. — Nasc. a 2 d ' A b r i l de 1 8 2 7 : casou c o m Estevão d Araujo, nego-
c i a n t e ; já f a l l e c i d o .
FILHOS
1.° MARCELINO.
2 . ° ANNA.
3 . ° AURORA.
4.° ESTEVJO.
S E U S A V Ó S
JOSÉ PEREIRA - Casou c o m D . Rosa de Lima Araujo. - Com geração. (V. acima).
CREAÇÃO DO TITULO
67
ier
538 . FAMÍLIAS T I T U L A R E S IER
F I L H O S
S E U S P A E S
Joaquim Manoel Monteiro. 1.° Conde da Estrella, em duas vidas; 1.° Visconde e 1.«
Barão do mesmo titulo, em sua vida; Guarda Roupa honorário da Camara d'El-Rei D Pe-
dro V e D. Luiz I; Fidalgo Cavalleiro da sua Real Casa (Alv. de 27 de Setembro de 1842Y
Commendador das Ordens de Christo, de Nossa Senhora da Conceicão de Villa Viçosa é
da antiga e muito nobre Ordem da Torre e Espada do Valor, Lealdade e Mérito; Commendador
da Ordem de Christo, do Brazil; capitalista e abastado proprietário; negociante de grosso
trato na Praça commercial do Rio de Janeiro; súbdito portuguez. Nasc. na freguezia de
Santa Maria de Carvoeiros, concelho e districto administrativo de Vianna do Castello a 13
de Fevereiro de 1800 e m. no Rio de Janeiro a 31 de Maio de 1875, havendo casado em
1. núpcias, no Rio de Janeiro, com D . Eugenia Martins Rasto, que nasc. no Brazil, a
28 desunho de 1825 e m em 1852, a qual foi a 1.- Baroneza da Estrella, de quem hoilve
geração; filha de Fidélis Martins Basto, proprietário e fazendeiro, e de sua mulher D Ma-
na Victorina Antónia P l a n ç o n . - P a s s o u a 2 . » núpcias em 30 de Junho de 1 8 5 3 , ' c o m
ti. Luiza Amaha da Silva Maya, que nasc. no Rio de Janeiro a 31 de Outubro de 1 8 2 3 e
E GRANDES Dlï PORTUGAL 339
EgA
1." JOAQUIM MANOEL. - Actual 2 . » Condo d a Estrella; casado c o m D . Cecília Pereira Pinto
2 . " C o n d e s s a . — Com geração. (V. acima).
2.0 D . CAROLINA MONTE.RO. - C a s a d a c o m J o s é Maria d a S i l v a V e l h o , b a c h a r e l formado em
Direito ; p r o p r i e t á r i o .
(NB. Ignoro se tem d e s c e n d e n c h . )
, , r D l z MANOEL. - N a s c . na f r e g u e z i a m a t r i z d e Santa R i t a , d o R i o d e J a n e i r o , a 1 6 d a g o s t o
d e 1 8 4 5 . F i d a l g o C a v a l l e i r o d a Casa R e a l (Alv. de 1 de Março de 1 8 6 9 ) ; p r o p r i e -
F I L H O S D O 2 . " M A T E I M O H I O
SEUS PAES
C R E A Ç Ã O D O TITULO
VISCONDE E M D U A S V I D A S — D e c r . d e 1 7 de J a n e i r o d e 1 8 5 4 , e Carta d e 3 d e J a n e i r o d e 1 8 5 5 . — ( D . P e d r o V .
B R A Z Ã O c o n c e d i d o a J o a q u i m M a n o e l M o n t e i r o , 1.® V i s c o n d e d a Estrella, p o r A l v . d e 19 d e F e v e -
r e i r o d e 1 8 5 5 . ( R e g i s t no Cart. da Nobreza Livro v u fl. 397.)
1.° D. BARTHOLOMEU.
2.° F.
3.» X). ANNA AUGUSTA. — F o i casada com F... Capitão d'infanteria do exercito. — Sen geração.
E GRANDES Dlï P O R T U G A L 541
EgA
SElíS PAE8
Dom Francisco Salazar Moscoso. (No assentamento de praça do Visconde e de seu ir-
mão abaixo declarado, não se menciona o nome da Mãe, nem a qualidade do Pae,
que 'devia ser nobre, porque os filhos foram reconhecidos Cadetes d'mfantena n.° 7.
Segundo averiguações a que procedemos parece que Dom Francisco Salazar fora Capi-
tão-mór d'Ordenanças da villa d'Aldeia Gallega do Riba Tejo).
F I L H O S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
S E U S P A E S
Bernardo Ramires Esquivel, 1." Visconde de Estremoz, em duas vidas, e 1.° Barão da
Villa d'Arruda, lambem em duas vidas; Gran-Cruz da Ordem Militar de São Thiago da Espada;
Commendador da Commenda da Casa da índia, na Ordem de Chrislo; Cavalleiro pro-
fesso na mesma Ordem; Sr. do Morgado de Garrizes e outros; do Conselho da Rainha
D. Maria I e d'El-Rei I). João V I ; Conselheiro de Guerra e do Almirantado; Almirante
elíeclivo da armada nacional (em 12 de Julho de 1801); Commandante do corpo da ma-
rinha de guerra portugueza, como Lugar Tenente do Infante Dom Pedro Carlos, Almirante
General da armada nacional. '
Este valente oflicial de mar, deixou celebrado o seu appellido nos fastos navaes da
marinha portugueza em vários conflictos contra os piratas argelinos, e em outras emprezas
não menos arriscadas, particularmente nos graves perigos do mar pela sua grande frieza
d'animo e seguridade de manobras, durante as grandes tempestades que experimentou nos
diversos mares e costas que percorreu em desempenho do serviço nacional. Commandou
em chefe a esquadra que foi auxiliar a armada combinada com que El-Rei Catholico man-
dou accommetter a cidade d'Argel em 1785.
Succedeu na Casa a seu Pae, bem como no Vinculo da Quinta de Palhavãa instituído
por Provisão de 9 de Dezembro de 1737; em outro Vinculo, instituído por sua tia D. Joa-
quina em seus bens, approvado por Provisão do Desembargo do Paço de 3 0 de Dezem-
bro de 1736; e n'oulro Vinculo que seu tio Bernardo Ramires Esquivel instituirá em Lis-
boa em 28 de Fevereiro de 1719, no valor de 28 contos de réis (setenta mil cruzados),
além da terça de seus bens, sendo esta ultima clausula approvada por Provisão do Des-
embargo do Paço de 7 de Dezembro de 1804. Nasc. a 29 de Julho de 1723, e m. em Lis-
boa a 26 d'Ou"tubro de 1812: casou a l d'Outubro de 1775, com D. Antónia Thereza
Abraldes de Mendonça Noronha Porto-Carrero, que nasc. a 30 de Maio de 1760, e m. a
23 de Setembro de 1800, filha de Manuel d'01iveira d'Abreu e Lima, Moço Fidalgo com
exercido na Casa Real; Alcaide-mór da villa do Outeiro; Provedor da Alfandega do Ta-
baco; Commendador de Sampaio de Villa de Frades, na Ordem de Christo, no Bispado de
Vizeu; e de sua mulher D. Maria Thereza d'Almeida Abraldes de Mendonça Porto-Carrero.
F I L H O S
FILHOS
1 . ° D . MARIA THEZEZA.— N a s c . a 2 5 d e Janeiro de 1824.
2." ANTONIO DA — Nasc. a 2 3
CUNHA, d e Junho de 1825.
3.° D. ANTÓNIA THEREZA.—Nasc. a 1 0 de Abril de 1 8 2 7 .
NB, Ignoro se algum casou e teve descendencia, porquanto o sr. Antonio da Cu-
nha recuson-se prestar-nos os precisos esclarecimentos.
E GRANDES Dlï PORTUGAL 343
EgA
F I L H O
BERNARDO
BERNARDO
RAMIRES
R A « . »
- F
» oi oi 1.»
^V i s c^o n d eQ d e^ E s tyr ej m oz, e
; G r
1.» B a r ã0o d ' A r rd ue d aS;a od To h iCaognos edlah o
N B . I g n o r o se h o u v e m a i s descendentes.
B I S A V Ó S
nuaes pagos pela alfandega do Porto, o que por sua morte passou reparlidamenle aos
quatro filhos. , I L H O s
1.» MANDEL RAMIRES. - S u c c e d e u n o s b e n s d a Casa d e s e u P a e . F i d a l g o c a v a l l e i r o da Casa
R e a l , i n s t i t u i d o r d o V i n c u l o d a Quinta d e P a l h a v â : c a s o u c o m D . F... —tom gera-
ção. ( V . acima) ,, . . „ ,
2 O BERNARDO RAMIRES. — Servia na a r m a d a n a c i o n a l , e f o i official distincto. F i d a l g o C a v a l -
l e i r o d a Casa R e a l ; C a v a l l e i r o d a O r d e m de C h r i s t o . ( V . acima).
N B . I g n o r o se c a s o u e teve g e r a ç ã o . r„„„n„;
/ I g n o r o se f o r a m c a s a d o s e tiveram g e r a ç a o . F o r a m Fidalgos O a v a l l e i -
3 « ANDRÉ ESQUIVEL. \ r o s d a Casa R e a l , e gosaram d a tensa a n n u a l d e 3 2 # o 0 0 réis p a -
4*o j o i o ESQUIVEL. / gos p e l a A l f a n d e g a d o P o r t o , e q u e t a m b é m disfructaram seus i r -
( mãos, B e r n a r d o e Manuel R a m i r e s ,
G.O D. JOAQUINA. — S u p p o n h o h a v e r casado e n ã o ter t i d o g e r a ç ã o , p o r q u e instituiu V i n c u l o
d o s b e n s q u e l h e p e r t e n c i a m e m f a v o r d e seu s o b r i n h o B e r n a r d o R a m i r e s ,
TERCEIROS AVOS
CREAÇÃO DO TITULO
V I U V A D E
Dom Francisco Xavier de Ezpeleta Irrisarri Larrain y Alzuèla, 1 / ' Barão de Ezpeleta,
em sua vida, natural de Aranaz, em Navarra; Commendador da Ordem militar portugueza
de Nosso Senhor Jesus Christo; Commendador da distincta Ordem de Carlos IH de Hes-
panha; Cavalleiro da Ordem da Legião de Honra de França; antigo Cônsul de Portugal,
na cidade de Bordéus, França. M. a 15 de Março de 1 8 5 6 .
F I L H O S
Outubro de 1 8 6 8 .
3.» DOM S I L V É R I O D O M I N G U E S . — Nasc. a 2 0 d e j u n h o 1 8 3 3 ; Oflicial d e cavallaria d o e x e r c i t o
S E U S P A E S
Dom Fermin de Ezpeleta, casado com D. Maria Jacinlha de Irrisarri, filha de Dom
Xavier Ignacio de Irrisarri, e de sua mulher D . Anna Josefa de Alzuèla.
PILHO
SEUS AVÓS
Dom José Manoel de Ezpeleta, casado com D. Jesus Maria Josefa de Irrisarri, filha de
D. Martin Velasco de Irrisarri, e de sua Mulher D. Francisca de Larrain.
PILHO
N. B . I g n o r o se h o u v e r a m mais d e s c e n d e n t e s .
B I S A V Ô S
Dom João Fermin de Ezpeleta, casado com D. Maria Francisca de Larrain, filha d e
João Baptista de Irrisarri, e de sua mulher D . Maria Francisca de Michelena (Alzuéta).
P I L H O
ção. ( V . acima).
N . B . I g n o r o se h o u v e r a m mais d e s c e n d e n t e s .
CREAÇÃO DO TITULO
69
ier
546 . FAMÍLIAS TITULARES IER
F I L H O S
S E U S P A E S
F I L H O S
4.° ALBERTO.
S E U S A V Ó S
F I L H O D O 1 - » R M ^ T S I M O I S R I O
FILHO
F1LII0S
1 . " D . Ü H M E L I N D A . — N a s e . A 1 3 d e O u t u b r o de 1 8 6 2 .
2 . ° D. LAURA. — N a s e , a 8 de Dezembro de 1 8 6 4 .
3.o 0 . JULM.—Nase, a 11 de S e t e i n b r o d e 1868.
4." 1). AUE I U . — N a s e , a 7 d e Janeiro d e 1870.
Ö . " [>. A L B E B T I N A . — Nase, a 7 d e Janeiro IL« 1872.
6 . " A N T O N I O . — Nase, a 1 5 d e Janeiro d e 1 8 7 6 .
7." AUGUSTO.—Nase, a 27 de Marco de 1879.
F I L H O D O 2." M-A-TBIIIVLOIEíriO
B I S A - V Ó S
Manoel Gonçalves cFAzevedo, natural de Cabeceiras de Rasto, o qual veiu residir para
o logar da Pedreira no concelho da antiga villa de Thomar, onde foi proprietário e lavra-
dor: casou com D. Anna Maria Monteiro, proprietária no sobredito logar da Pedreira.
F I L H O
CREAÇÃO DO TITULO
B r í i z í t o d ' u r m a s . — E s c u d o p a r t i d o e m pala: a p r i m e i r a , c o r t a d a e m f a c h a , t e n d o
no c a m p o s u p e r i o r as a r m a s d o s F r a n c o s — e m c a m p o v e r d e u m rio de que n a s c e utn p e n h a s c o , e s o -
b r e e s t e um Castello de p r a t a : no c a m p o i n f e r i o r as armas dos G o n ç a l v e s — e m c a m p o v e r d e
u m a b a n d a de p r a t a c o m dois leões v e r m e l h o s ; na segunda pala, e s q u a r t e j a d a , as armas dos
A z e v e d o s — n o p r i m e i r o e q u a r t o quartéis, e m c a m p o de o u r o u m a aguia negra ; no s e g u n d o
e t e r c e i r o , em c a m p o azul c i n c o èstrellas de p r a t a em satitor, e o r l a v e r m e l h a c o m oito a s p a s
de ouro — T i m b r e — o Castello do e s c u d o .
CREAÇÃO DO TITULO
BAKXO.—Decreto de 1 4 de Junho de 1 8 7 8 . — ( D . L u i z I )
549
Frederico Leão Cabreira de Brito Alvellos Drago Valente, 1.° Visconde de Faro,
em sua vida; do Conselho d'El-Rei D. Luiz i; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, por succes-
são a seus maiores; Commendador da Ordem Militar de S. Bento d'Aviz; Commendador
de numero extraordinário da Real Ordem Americana de lzabel a Catholica de Hespanha;
condecorado com a Medalha militar de ouro por bons serviços e comportamento exemplar,
ecom a Medalha de prata por valor militar; habilitado com o curso da arma d a r t i l h e m
a que pertencera; General de Divisão do exercito, reformado. Assentou praça a 17 d Afiril
de 1816 no regimento d artilheria n.° 4; passou a servir nos Estados da índia, onde exer-
ceu o cargo de Lente de Mathematica na escola da cidade deGÓa, e o b r o u serviços mili-
tares correspondentes aos seus postos nos Estados portuguezes da Asia e da Uccea-
nia • regressando á Europa desempenhou commissões importantes de serviço publico,
subindo pela escala d'antiguidade de serviço militar ao posto de General de Divisão, e m -
11 de Maio de 1870. Foi Deputado ás CÔrtes na legislatura de 1853; Vogal do Supremo
Conselho de Justiça militar, sendo reformado no posto da sua patente a 11 de Setembro
de 1872 Nasc. em Villa Real de Santo Antonio a 5 de Julho de 1800, e m. em Lisboa a
31 de Outubro de 1880. Casou em primeiras núpcias a 11 de Abril de 1821, com D. Leo-
nor de Loureiro Iírusse, que nasc. em 1798, e m. em 1853, da qual houve geraçao; filha
de Carlos Iírusse, Cônsul de Hollanda, de DinamarcaeSuissa, e negociante no litoral do A l -
garve- e de sua mulher D, Gertrudes Valente de Loureiro Krusse. Passou a segundas núp-
cias a 3 0 d'Abril de 1868, com sua prima co-irmã D. Maria dos Remedios Alvares Cor-
reia de Lacerda Green Cabreira, que nasc. em 1806, e m . a 8 d'Agosto de 1868 ; viuva
em primeiras núpcias de João Anselmo de Vasconcello®, Major de caval aria do exercito
reformado, de quem não houve geração. Passou a terceiras núpcias em 14 d Abril de ÍSJ*
com sua prima a actual Viscondessa.— Sem geração.
37i cas
596 FAMÍLIAS TITULARES
F I L H O S I D O 1." I N C A T I R I I M I O l s r i O
S E U S P A E S
Severo Le5o Cabreira de Brito e Alvellos Drago Valente, Fidalgo Cavalleiro da Casa
Real, por suceessão a seus maiores; condecorado com a Medalha por duas Campanhas da
Guerra Peninsular, e com a Medalha distinctiva da Restauração do Algarve em 1809; Ma-
jor d'artilheria do exercito, reformado : nasc. a 30 de Dezembro de 1769, e m. era 26 de
Fevereiro de 1832, havendo casado em 1800 com D. Francisca Isabel Fabrigas Vinhez, na-
tural da cidade de Rarcelona, que falleceu em 1857.
F I L H O S
3.° SEVERO. — N a s c . na cidade de Faro em 1816. Foi Ofllcial da Antiga e muito Nobre Or-
dem da Torre Espada do Valor, Lealdade e Mérito; Cavalleiro da Ordem Militar de
São Bento d'Aviz; condecorado com as Medalhas de onro de valor militar, e da prata por
bons serviços e comportamento exemplar; Major de infanteria do exercito, reformado.
4.° D I O C L E C I A N O . —Falleceu em Faro em 1828. Foi Cadete do regimento de artilheria n.® S .
S E U S A V Ó S
FILHOS
BISAVÓS
S a r g e n t o - m ó r d e O r d e n a n ç a s d a c o m a r c a de F a , o . c a s o u
—Com geração. ( V . acima).
2.° D. FRANCISCA BARBARA.
T E R C E I R O S AVÓS
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
VISCONDE.-Decreto d e 1 , e C a r l a dc 1 6 d e A g o s t o d e 1 8 7 0 . - ( D . L u i z I )
o referido b r a z ã o d ' a r m a s .
EgA
E GRANDES DLÏ PORTUGAL 553
S E U S P A E S
FILHOS
D . FRANCISCO. — N a s c . a 3 1 d e Janeiro d e 1 8 7 0 .
FILHOS
de Junho de 1 8 2 0 ) ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo ; c o n d e c o r a d o c o m a M e d a l h a
p o r 2 c a m p a n h a s d a G u e r r a P e n i n s u l a r ; C o r o n e l d o r e g i m e n t o d e milicias d e L i s b o a
O c c i d e n t a l , e d o 2 . " r e g i m e n t o p r o v i s o r i o d e L i s b o a ; p r o p r i e t á r i o e negociante d e grosso
tracto d a P r a ç a c o m m e r c i a l d e L i s b o a ; e d e s u a m u l h e r D . Maria Carlota d ' A z e v e d o e S á .
FILHOS
SEUS AVÓS
F I L H O S
FILHOS
FILHO
FILHOS
FILHOS
B I S A V Ó S
Valério José Duarte Pereira, Cavalleiro Fidalgo da Casa Real (Alv. de 1759); Ca-
valleiro professo na^ de Christo; proprietário do ^ ^ j t S ^
eiveis das Rhas, e das crimes da comarca de ror,'es V e d a do qual
seu Pae proprietário : casou com D . Anna Joaquina Quintella, filha de João Moraes tte
bello. Familiar do Santo O f i c i o ; e de sua mulher D. Thereza de Jesus Qumtella.
37i
37i FAMÍLIAS TITULARES FIC
P I L H O
T E R C E I R O S A V Ó S
Felix Pereira, natural da villa da Castanheira e logar das Cachoeiras; Cavalleiro Fi-
dalgo da Casa Real; Cirurgião de numero da mesma Casa; por mais de 3 0 annos exer-
ceu a sua profissão, o prestou serviço clinico junto do Sereníssimo Infante D . Carlos, filho
d'El-Rei D. João v , pelo que alcançou o fóro de Fidalgo, a mercê do habito de Christo
para seu filho Valério, e a da propriedade do Oflicio de Escrivão das appellações eiveis
das Ilhas, e das crimes da comarca de Torres Vedras; Familiar do Santo Oflicio (Carta de
7 de Fevereiro de 1718); proprietário: casou com D. Antónia Josefa dos Reis, natural
de Lisboa, baptisada na freguezia de N. S. dos Martyres, filha de João Soares dos Reis,
natural da freguezia de São João das Lampas, termo da villa de Cintra, e de sua mulher
D. Paschoa Vieira, natural da freguezia de Santa Maria de Affonsim, termo de Villa Pouca
d'Aguiar.
F I L H O
Q U A R T O S A V Ó S
FELIX PEREIRA. — Foi Cavalleiro Fidalgo da Casa R e a l ; Cirurgião de numero da Casa Heal;
proprietário do Oflicio de Escrivão das appellações eiveis das Ilhas, e das crimes da co-
marca de Torres Vedras; proprietário . casou com D. Antónia Josefa dos Reis.—Com
geração. (V. acima).
QUINTOS AVOS
FRANCISCO RODRIGUES.— Casou com D. Francisca Pereira. — Com geração. (V. acima).
CREAÇÃO DO TITULO
CONDE. — Decreto de 4 d'Abril de 1 8 3 3 —(D. Maria II —Regencia do Duque de Bragança D. Pedro IV.)
RENOVAOO. — Decreto de 1 8 de Maio de 1 8 1 8 .
B A R Ã O (EM DUAS VIDAS). — Decreto e Carta de 1 7 d'Agosto de 1 8 0 5 —(D. Maria I — Regencia do Prin-
cipe D. João VI).
RENOVADO NO 2 . ° B A R Ã O . — Carta de 3 de Novembro de 1 8 1 9 .
SENHORIO DA S O R T E L H A . — Decreto de 1 3 d'Agosto de 1 8 0 2 .
F I L H O S
SEUS P A E S
,.„ -Mas*T«RS—******
mOTÍê renovada na vida da 2.» Marquez» como se vê no logar competente.
E GRANDES Dlï PORTUGAL 561
EgA
FILHOS
1.« JOÃO MANDEL.—Actual Visconde de Feitosa, casado com D. Anna Maria Guimarães, Viscon-
dessa de Feitosa.— Com geração. (V. acima)
2.° JOAQUIM MANUEL.
3.° JOSÉ MARIA. / j g n o r o s e algum casou e teve geração. Sei que todos exercem a
4.° JULIO CESAR. . " c a r r e i i a commercial, na Praça do Rio de Janeiro.
5.° ANTONIO FORTUNATO. \
CREAÇÃO DO TITULO
wimo• Hei por bem fazer mercê a seu filho primogênito o Conde de Tenlugal D Mno
Cadano Álvares Pereira de Mello, do titulo de Duque de Cadaval, em sua vida. E quero
e mando etc. Mafra 21 de Março de 1807—»
67
37i FAMÍLIAS TITULARES FIC
reira, 10.» Conde de Tentúgal, que s c ; ' e i : ! t c o p 2 m do referidos títulos foi continuado
do-se o Duque ali emigrado com sua famiha, nenhum dos
nos seus legítimos successores c A l v a r e s Pereira de
A herdeira da Casa de Cadaval, D. Mana da l eoau Alvares
Mello, veiu a casar, em 29 de Agosto de J ® f « m u e z h o n o r á r i o , Par do Reino,
• Pereira de Mello, fdho 4 ° dos B."'Duques d e C ^ & ^ em Parjs:
a ^ S S K S t o
sação; com rendimentos avultados, podendo assim reunir uma fortuna pouco vulgar em
Portugal, da qual não havia herdeiros forçados, soube por testamento, reparlil-a de modo,
que accudindo a uma das maiores desventuras da sociedade, facultou lambem e abriu ca-
minho aos minguados de fortuna, como elle no principio da vida fôra, desenvolvendo-lhes
a razão pelo trabalho e pela illustração, para um dia serem úteis a si propnos, as suas
famílias e á patria.
Por laes disposições, o Conde de Ferreira deixou perpetuado o seu nome, deu um
grande exemplo aos fortunosos de capilaes, sem immediala successão; honrou-se mais a si
do que as honras jerarchicas que em vida o distinguiram; decretou-se por ellas cidadão
prestimoso, amigo da sua patria, incitador do desenvolvimento racional de seus filhos po-
bres Consignamos acpii as disposições testamentarias a que nos referimos; c o padrão,
maior de agradecimento que podemos levantar ao benemeríto conde de Ferreira.
Em um dos legados manda construir 120 casas para escolas de instrucçao primaria
d'ambos os sexos, em terras que sejam cabeças de concelho. Estas casas deverão ser feitas
secundo o risco, por elle estabelecido na respectiva planta, tendo também commodidade
p a r a habitação do professor. Para cada casa destinou 1 * 0 0 , ou 144:000^000 para
lodos ^
' Outro legado consiste em 2 0 contos de réis para uma enfermaria no hospital da
Misericórdia da cidade do Porto, em que vinte doentes serão tratados pelo systema ho-
rnoeopathico. Além do subsidio um consultorio homeopathico para os pobres que se qui-
zerem utilisar d'aquelle melhodo de curativo.
Á santa casa da Misericórdia do Porto, 20:000^000 com obngaçao de vestir vinte e
nuatro pobres no anniversario do seu fallecimento. t
Aos hospitaes do Terço, Trindade, Carmo e S, Francisco, 10 contos de reis a cada um.
A Misericórdia do Rio de Janeiro, com o encargo de vestir doze pobres no anniver-
sario do seu fallecimento, 10 contos de réis, moeda fraca.
Aos meninos e meninas desamparadas, raparigas abandonadas, Creche, irmandade
dos Clérigos da Lapa, Casa da correcção, Casa de detenção, Recolhimento dos velhos, as
fabricas das parochias de Campanhã e do Borntim, ao Recolhimento dos orphaos, e a cm-
coenta meninas honestas e virtuosas, e que tenham tratado seus paes com respeito e amor
filial como dote, 500^000 réis a cada uma d'estas corporações e pessoas, todas da comarca
do Porto Trinta esmolas de 100#000 réis para trinta viuvas honestas: cincoenta de reis
SOSOOO para famílias a que tenha faltado chefe ou a pessoa que as sustentava.
Além d'estes legados ha outros a vários indivíduos. A somma de lodos sobe a 7UU
C°nt°0 remanescente d'esta grande fortuna, que excederia a 600 contos, foi destinado
para a fundação d'um hospital de alienados na cidade do Porto.
CREAÇÃO DO TITULO
V I U V A D E
Ä S Ä Ä Ä od e » !
F I 1 H O T J 3 5 T I C O
« T T S S T ^ - Ä T S T - Ä Ä ' 4 « - - •
•vre d e Grace.
SEUS PAES
F I L H O TJIÍTICO
« a r t ó « a w u v — >•
C R E A Ç Ã O D O TITULO
Maria n.)
611
EgA E GRANDES Dlï PORTUGAL
3 o M A N D E L DE — Nasc. a 2 3 de Outubro d e 1 8 6 2 .
CAMPOS.
4 . 0 D. M A R I A - Nasc. a 1 9 de Julho d e 1 8 6 4 -
FORTUNATA.
5 » H E N R I Q U E D E C A M P O S - Nasc. a 1 0 de N o v e m b r o de 1 8 6 3 , e m . infante e m 1 8 7 9 .
6 « D . A M É L I A D E C A M P O S . — Nasc a 2 0 d e A g o s t o d e 1 8 b 7 ^
7 O D JULIA DE CAMPOS — Nasc. a 10 d e Fevereiro de 1 8 6 9 .
8 o JOSÉ DE CAMPOS. — N a s c . a 2 3 de Fevereiro de 1 8 7 1 .
9 0 J o i o D E CAMPOS. - Nasc. a 18 d e Setembro de 1 8 7 2 .
1 0 ° D M A R I A L E O P O L D I N A . — Nasc. a 4 d e A g o s t o d e 1 8 7 o .
11 ° D RUFINA EOUARDA. - N a s c . a 1 8 d e N o v e m b r o de. 1 8 7 6 .
12,0 A N T O N I O D E CAMPOS. — Nasc. a 2 7 de Abril d e 1 8 7 8 .
S E U S P A E S
S E I T J S A V Ó «
F I L H O
BISAVÓS
HENRIQUE JOSE. — F o i casado com 0 . Ignacia Ja.inlha Ro,a. - Sem geração. (F. — ) .
CRKAÇÃO DO TITULO
MRANVIIU nos SANTOS —Geraldo Ferreira dos Santos Silva, 1." Barão
(RARÃO).
d, F E S t a I ™ . «*nu*
Casa Real; C o m m e n d * das Ordens de
i r j f e i Senhora da ConceicSo de Villa Viçosa; Commendador das Ordens
fc i O» Ordem d , Corta d ' M i a : da A M Ordem de
EgA E GRANDES Dlï PORTUGAL 567
F I L H O
SEUS P A E S
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
B r a i e ã o d ' a r m a s . - Um e s c u d o p a r t i d o em pala; na p r i m e i r a as a r m a s d o s S i l v a s
- e m c a m p o d e p r a t a u m l e ã o de p u r p u r a a r m a d o d ' m l ; na segunda P a a as a r m a s d o s F e r -
r e i s - e m c a m p o v e r m e l h o q u a t r o f a x a s d e o u r o . - T . m b r e - o leão das armas.
14 de Junho de 1848.
B R A Z Ã O c e n c e d i d o aü 1 . ° B a r ã o d e Santos p o r A l v a r á d e
SEXJS PAES
S ^ . W ^ n Ä ^ Ä t - de Sousa
^ i r ^ Ä ^ ^ * » ^ ' d e
P I I l S o i d o 1.» MA.TBXM:oi!rxo
ADRIANO AUGUSTO. — Actual Visconde de Ferren, casado com a Sr.» Viscondessa de
Passos - l i e ao presente sem geração. ( V . aerna, * Passos.)
F I L H O IDO 2.« M A T B I M O H I O
SEUS AVÔS
s x í â . Ä S K u . ™ « - » . —
-- Sem geração.
BISAVÓS
615
ERy E GRANDES DE PORTUGAL
tendo casado em 1770 com D . Josefa Maria Furtado, que nasc. em 1745, e m . em 1815;
filha de Francisco Feliz Furtado, e de D . Maria Paes.
FILHOS
1.« JOSÉ FRANCISCO. — Foi Major de infanteria. Falleceu em Outubro de 1836. - Sem ge-
3 o JOSEFA ^ C L A R U . ' — Casou com Agostinho Brandão Soares de Castro, proprietário na comarca
de Valença, — Com geraçao. (V. acima.)
CREAÇÂO DO TITULO
« - A - v u — * r — . - « - —
67
FIC
FAMÍLIAS T I T U L A R E S
">70
t
FICALBO ( M ^ E Z ) . - Antonio de M e l » £
Ficalho, de juro e Aerdarfe, e 1 » Conde d ^ a l h o em to tQ_
Mo. Par do Reino, por Carta Regia de 30 d A b , 1 do C o J 1 U e i r o d'Estado
moa posse, na sessão da da Rainha a Sr.- D. Ma-
eíTeetivo; Mordomo-mór da Casa Rea d e C a m p 0 d e S. M. I . o Sr.
ria I I ; d'EI-Rei D. Pedro V , e do Si D. Lu. ; , ! n n o m e de sua Filha a Rainha
D. Pedro IV, Duque de Bragança e Regente do ^ ^ ^ ^
D. Maria II, desde que este Príncipe aportou ^ J etc*ia a 6 ^
o seu fallecimento a M de Setembro de S3d exeiceu e na ( l e Eischstaed,
D. Augusto Carlos, Duque de Leuehtembeig e de S a mh, Ajudante de
acompanhando-o desde Munich ate L i s i m ; on inuou n o i « ^ Ollioiai do e . e r -
Campo com S. M. El Rei D. Fernando 11, ate p«U a sua « o n e ()|,|eiis d e
cito, que lhe foi concedida c o m a s honras d ^ S i í e m da Tori-c Espada, do Valor,
Nosso Senhor Jesus-Chnsto, e da An ga Mudo Nob. e O d u u ^ ^
Lealdade c Mérito ; Gra-Cruz das Oi den, da toa ülo i m L Estanislau, da
lha, da Prússia; da distincla Ordem e C:ar os III, dc ü ^ m h , a fle q
Rússia; Associado Provincial da Academia Verde de Ficalho, e do
do Conselho d'AgricuUura, Commercio e Indu tna b S da ^
M o r g a d o n a Villa d e S e r p a ; C o m e n d a d o r d Janta M n a d c ^ , fl
SEUS PAES
1
«
LI GRANDES DL' -PORTUGAL INL
r lu — —
r e " d e P o r t u g a , : n a s c ' a
de Setembro de 1784, e m . e m Lisboa a 2 d e Janeiro d e1 8 o 9 .
FILHOS
V ICI ,I„ Setembro de 1 8 0 3 , e m . em Bemfica a 22 do D e -
i o ü . M A R I A M A R G A R I D A . - N a s c . a 19 le Sotcmb.o „ W a r i a I I ( e das Rainhas D. Estc-
' zenibro de 1 8 7 3 . F..i Dama de Ionor da J u n i ^ Rainha de Portugal. Casou
phania e D. Maria P i a ; DamariaO.dem d . S a kaue o
a 1 4 de Abril de 1 8 2 8 , C o,n Dom r o a v , d Ass 0 n l e M (lo
dos de Óbidos ; Grã-Cruz da Ord-m d e b o o B nto , d e H o n r a d e França ;
Nossa Senhora da Conceição de \ dia V i ç ^ a u . Commandanlo em Chefe d o
Ajudante da pessoa d o So.x-D.ss.mo Sr u- • ^ ' . • c ô ] , ed e Londres;
O ercito, em 1823 ; Mm.stro Plempot n a ^ o -M J de Lisboa.
Brigadeiro do exerci,o. Nasc. a P S da Ra nl a » Sr.» D. Mar,a 11, a 5 de
em d,reza dos direitos ao throno o j * « «avaliaria, e obrou d u -
Setembro de 1 8 3 3 . Es.e r d e n e pa* , u a ^ ^ «iberas,
rante a ultima guerra e P o c 0 ™ * l a r i a r a n c e z l d o commando do General Lai-
« i - - ed e s u a fflulher D - M a -
ria Antónia Cand.da Zagallo.
NB. Ignoro se tem geração. A , 2 _ 0 Conde de M a f r a ; Gentil
5 . o F R A N C I S C O D E M E L L O . - Nasc a •3 d A b u l de ^ d , E 1 R e i D. Fernando II
Homem da Camara d El-Rei D. L u w i , J d Q V a l o r > L e a | d a d e 6 Me-
Commendador da Antiga e Nobre O.dem da 1 r»:e P ^ Feve|eiro de i m
rito ; General de Brigada r e c a d o txorc.to ^ ^ ^ Nery d a
h e i j s A V Ó S
^ Z T ^ Z T
FIC
Z
r
BISAVÓS
Francisco de Mello, Fidalgo de geração ; 3 . " Senhor da Villa Verde de Ficalho; Com-
mendador de São Pedro de Gouveas, e de São Martinho de Pinhel, na Ordem de Chnsto ;
Canitão deinfanteria do exercito. Casou com D, Isabel Josefa Breiner de Menezes, Dama
do Paco, que nasc. a 14 d'Abril de 1711, e m. a S d'Abril de 1795; filha de Dom Diogo de
Menezes e Tavora da Silveira e Castro, Estribeiro-mór da Rainha D. Mana Anna Victoria,
EgAEGRANDES Dlï PORTUGAL 573
I S S S S tít
- H » - - swsw
1756- t v c n 10 de Janeiro de 1739 ; iá fallecida. Foi Dama de Honôr da
3.0 D. THOMIA J O S E F A - N a s c a 10 aJ d o Y i m e i r 0 p e l o seu casamento,
Rainha D. Mana Anna da V d o r . , 4 § w ^ v i m e i r 0 _ _ Sem gern(ão,
em 1766, com Dom Sancho .le Foro o bouza. F o i C a v a l l e i r 0 d a 0 rdem
>)„,),.,! ,1., M e l l o , c o m o a c i m a se d e c l a r a ,
p l i c a , v e r i f i c a n d o - s e o S e n h o r i o e m seu m a r i d o 1 c d . o d c » l e i t o ,
— C o m geração. ( V . adiante Mellos de Serpa).
T E K C E I K O S A V Ó S
S ± K S d'Oiiveii'a (Rio
Maior); e de sua mulher D. Luiza dc Tavora.
P I l S O S
I , FRANCISCO W . - F o i o 3 - S r . de V i l l a V e j e do F . a j , , ; Comendador de S ã o M a ,
r o ^ r i o L f Dínír L , , ° - -
V i c t o r i a , m u l h e r d T d - R c i D. Jozé I. - Com geração ( V . aama).
i : „ 0. o ™ * ,J a d e e m x ^ ^ .
4." D . IGNEZ JOSEFA. J Rcligiosas n 0 convento d o S . ™ Sacramento, em A t o n t a r a .
8.° D . HELENA JOSEFA, i S„I o m bro d c 1710 ; 2 . » Condessa de Sandomil pelo
D ' . V e«° ^ p n T ^ o Henriques, 2 , C o n d e de S a n d o m i l . -
Com qernção.
7.« D . LÜIZA" JOSEFA. j Religi0 s a s no convento do S m ° Sacramento em Alcantara.
S: « T o ^ i - F r e i r a n o c o n v e n t o d a Madre d e Deus, e m X a b r e g a s .
10.» D. CATHARINA JOSEFA. > Religiosas n 0 convento do S . m 0 Sacramento, e m Alcantara.
I I . ° D . ANNA LOIZA.
L I N H A D E M E L L O S DE S E R P A - S E N H O R E S D E F I C A L H O
mente na defeza das fronteiras do Aleratejo. Casou em 1 . " núpcias com D. Ignez Thoma-
sia de Tavora, Dama do Paco: passou a 2. a 9 núpcias com D. Maria Violante de Portugal,
Dama do Paço, filha de Dom Francisco de Sousa, Capitão da Guarda Real Allemã, e de
sua mulher D . Helena de Portugal.
P I l E L O
QUINTOS AVÓS»
P • . , o SR d a V i l l a V e r d e d e F i c a l h o ; Mestre d e C a m p o G e -
4 -0 F R r r d o D s E x é r c i t o s ^ e t c . : L f c o m D . Ignez T h o m a s i a d e T a v o r a , D a m a d o P a 5 o .
2 , j o s r ^ M S ! - ^ S i a l d e São P a u l o , e m C o i m h r a , e C o n e g o d a Sé d e L i s h o a
Oriental, o q u a l teve
FILHO N A T U R A L
PEDRO DE MELLO.— [Hab. da Ord. de Chrúto, Maço 11, N.» 147, letra P).
líni n r n i a d o P a ç o : c a s o u c o m s e u p r i m o Tristão d e M e n d o n ç a ,
::: — -
- S S r S
7 0 D - . FILIPPA.-Casou c o m D o m José C a r c o m e .
H b » -
8.° D. CATHARINA. — C a s o u c o m Jorge d e S o u s a da S i l v a .
C R E A Ç Ã O DO T I T U L O
576 fàmiliâstitülares^ ^
s r n t t ^ A ^ S ü T á * - — -
„ iaüio J í m * : ! s , - ConLa, e i «orns e latas* » — * -
S E U S P A E S E A V Ó S
V . — M a r q u e z de Ficalho (acima).
C R E A Ç Ã O DO TITULO
FILHOS
, q>7 d e S e t e m b r o d e 1 8 4 9 , e m . a 2 d e S e t e m b r o
l.° D. BEATRIZ JOSEPH,NA STUART - N a s c . a 2 d e SET m ^ o ^ ^ ,
de 1 8 7 6 , h a v e n d o casado a I B de F ' ™ « r o D o u t o r e m Direito ; Primeiro
Edmundo Guilherme Fernando W i t w a a v a n * 8 petersburg0 „ P a 1S. actual.
S ^ S ^ ^ ^ i u n t 0 á c ò r l e d o R i o d e I a n e i r 0 ,
F I L H O
de 1 8 7 2 .
S E U S P A E S
msmmiMm
diplomaticas, „ n e exerceu p o . largos «
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çoes am cana
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T ^
e rofiie Jfl aw 0
o S 1 e î o g i a c l a . Este Diplomata foi o primeho c ^ e s u g f f i
î fP/ inserir no I r a ado de Commercio entre Portugal e a Nova Granada, de 9 de Abri
corn-ucç»
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P - ' J g
Q
*
os Eslados-Unidos,
f mimpressa por
" ^ a 0
F I L H 0 DO 1.» 3VL^TE,XM:0K"X0
F I L H O S DO 2.» IMI-A-TXSIIMIOIÏTO
SEUS AVÓS
» X r ^ J ? IT',1 t t r t n e äo To^o.
60 i FAMÍLIAS TITULARES lFon
' Commendador da Ordem militar de São Bento d ' A v i z ; Chefe de Divisão da Armada
Nacional ; exerceu o cargo de Governador da Praça de Damão, na í n d i a . — Sem ge-
ração.
5.° D E A L M E I D A . — Serviu como Addido, e interinamente ds Encarregado de Ncgocios de
JOÃO
CREAÇÃO DO TITULO
Inglaterra a 24 de Abril de 1831, fez parte da expedição que saiu de Belle Isle para a Terceira em 1832, e alistou-se no regi-
mento de Voluntários da Rainha logo que chegou áquello baluarte da fidelidade portugueza. Contava então dezenove annos não
completos de edade. Acompanhando o Exercito Libertador, desembarcou nas praias do Mindello a 8 de Julho do dito anno, c
foi ferido gravemente no reconhecimento de Vallongo, a 22 do referido mez. Começou a sua carreira de empregado publico no
cêreo do Porto, sendo admittido na Secretaria de Estado dos Negocios da Guerra a 7 de Dezembro do mesmo anno, d'onde passou
para a Secretaria de Estado dos Negocios Estrangeiros a 10 de Abril de 1844, com a graduação de Official ordinário, a que fôra
promovido por Decreto de 1G de Julho de 1812.
Veja-se a seu respeito o Annuario Port. Hist. Biog. e Diplom. de Antonio Valdez, pag, 23, e o Dicc. Bibliog. Port, de I n -
nocencio Francisco da Silva, tom. IV. p a g . 165 a 167.
S79
FIG E GRANDES DE PORTUGAL
7 . » D O M J O R G E F R A N C I S C O . — Nasc. a 3 d e S e t e m b r o d e 1 8 6 S .
8 . " D . M A R I A R I T A . — N a s c . a 6 d e Maio d e 1 8 6 7 , e m . a 2 6 d ' A g o s l o d e 1 8 6 9 .
9 . ° D . I S A R E L MARIA.—Nasc. a 2 1 d ' O u t u b r o d e 1 8 6 9 , e m . a 1 9 d e A g o s t o d e 1 8 7 o .
S E U S P A E S
Dom José Maria Rita de Caslello-Rranco Corrêa e Cunha Vasconcellos e Sousa, 1.°
Conde da Figueira, Par do Reino, por Carta Regia de 30 d'Abril de 1826, de que prestou
juramento e tomou posse na respectiva Camara, em BI d'Outubro do mesmo anno ; Vea-
dor da Princeza do Brazil, viuva, D. Maria Francisca Benedicta, (serviu de Reposteiro-
mór nos actos da Acclamação e do Funeral de El-Rei D. João VI) ; Commendador de Santa
Maria de Gulfar, e de São Pedro de Val de Ladrões, ambas na Ordem de Christo ; Gran-
Cruz das Ordens de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, e da Antiga e muito
Nobre O r d e m da Torre Espada {graça que lhe fôra feita em remuneração de distincto
serviço prestado na Acção de Toguarembá, no Rio Grande do Sul, a 22 de Janeiro de
1820) ; Brigadeiro reformado do exercito. Foi Governador e Capitão General da Provín-
cia do Rio Grande de São Pedro do Sul desde Julho de 1818 até 1821, no Império do Bra-
zil, durante o período que esta Província pertenceu a Portugal, exercendo n'esta qualidade
o cargo de Commissario por parte de Portugal na convenção de limites cffectuada entre esta
mesma Província c a de Montevideu (Buenos-Ayres) ; foi na expedição portugueza á ci-
dade de Pernambuco em 1817, e serviu de Ajudante do Sereníssimo Senhor Infante
D. Miguel, Commandante em Chefe do exercito, em 1823 ; Gran-Cruz da distincta Ordem
de Carlos III, em Hespanha. Nasc, na villa de Salvaterra de Magos a 5 de Fevereiro de
1788, e m. em Lisboa a 16 de Março de 1872, com 84 annos de edade. Casou em V3 nú-
pcias, a 29 d'Agosto de 1804, com D. Maria José de Mello Menezes e Silva, Sr. a dos Mor-
gados da Figueira e Landeira, que m. na cidade do Rio de Janeiro a 4 de Maio de 1818,
rilha única e herdeira de Dom José de Mello Homem, Sr. dos referidos Morgados ; Moço Fi-
dalgo com exercício no Paço ; Commendador de Santa Maria de Achète, de São Pedro de
Val de Ladrões, e de Santa Maria cie Gulfar, todas très na Ordem de Christo ; Coronel das
Ordenanças da Corte; e de sua mulher D. Maria Ignez d'Almeida. - Sem geração.
Passou a 2 . a s núpcias a 11 de Fevereiro de 1822, com D. Maria Amalia Machado de
Mendoca Eca Castro Vasconcellos Orosco e Ribera, que nasc. a 11 de Fevereiro de 1805, e
m.em Lisboa a 2 8 de Dezembro de 1803; Sr.« da Quinta da Torre e de vários Vínculos;
filha única e herdeira de Luiz Machado de Mendoça Eça Castro e Vasconcellos, que m.
a 20 de Marco de 1822, 1 0 . ° Sr. das Terras d'Entre-Homem e Cavado do concelho de
Amares ; Sr. da Quinta da Torre (Sollar de Vasconcellos, em São Martinho de Ferreiros);
Sr do Vinculo de Mendocas Ave-Maria ; Moço Fidalgo com exercício no Paço ; Alcaide-mór
das villas de Mourão, do Seixo d'Ervedal, do Casal, e de Sameice ; Commendador das Com-
mendas das referidas villas do Casal, do Seixo d'Ervedal, e de São Thiago de Vargea,
todas na Ordem de São Bento d'Aviz; Brigadeiro do exercito ; condecorado com as Meda-
lhas de Campanha pelas guerras de Catalunha e Rossilon : m. a 20 de Agosto de 1822 (filho
de Jorge Francisco Machado : Sr. do predito Senhorio, Quinta e Commendas; Alcaide-mor
da villa de Mourão ; Coronel de Manteria ; Governador militar da cidade d'Evora ; e de
sua mulher D Luiza Antónia de Saldanha) ; e de sua mulher D. M a r i a n n a de Saldanha e
Oliveira, que nasc. a 1 de Dezembro de 1779, e m . a 31 de Janeiro de 1827, 4.* filha dos
1.°' Condes de Rio Maior. (V. Saldanha e Rio Maior).
60 i l on
f
FILHOS
S E U S A V Ó S
José Luiz de Vasconcellos e Sousa, 1.° Marquez de Bellas e 6 . " Conde de Pombeiro,
pelo seu casamento, e em verificação de uma das vidas concedidas n'este ultimo titulo ao
5.° Conde Dom Antonio Joaquim de Castello-Branco Corrêa e Cunha, por Carta de 2 de
Agosto 178o. Conselheiro d'Estado ; Gentil-IIomem cia Camara da Rainha D. Maria I ; Ca-
pitão da Guarda Beal dos Archeiros, em sua vida somente (Carta de 25 de Dezembro de
1785) ; Regedor das Justiças da Casa da Supplicação ; Desembargador do Paço ; Gran-Cruz
das Ordens de São Thiago da Espada, e da Antiga Ordem da Torre Espada ; Alcaide-mór
de Villa Franca de Xira ; Commendador de Santa Maria d'Amendoa, na Ordem de Christo,
no Rispado da Guarda ; Desembargador do Paço e Petições ; Procurador Fiscal da Junta
dos Très Estados ; Presidente da Junta Plena de Revisão, e Censura do Novo Codigo ; Di-
S79
FIG E GRANDES DE PORTUGAL
FILHA LEGITIMADA
D MARIA RITA.—Nasc. a 2 6 d ' A g o s t o d e 1 8 4 6 . A.ctual 6 . a Marqueza d e P o m -
b a l p e l o seu casamento a 29 d e N o v e m b r o d e 1866, c o m Manuel José
de Carvalho Daun A l b u q u e r q u e e Lorena, 5 . " Marquez de Pombal, de quem
é 2 . a m u l h e r . ( V . Pombal).
FILHOS
STJ® P A E S
FILHOS
FILHOS
1.° ALBERTO,
2.° SOPHIA.
FILHOS
FILHOS
1.° ALVARO. »
4." D. M A R I A I S A B E L , — N a s c . a 2 8 d e O u t u b r o d e 1 8 1 5 . Casou c o m M a n u e l A n t o n i o M a l h e i r o ,
FILHO
FILHO
C R E A Ç Ã O D O TITULO
Í' c '
73
FIG
60 i
632 FAMÍLIAS TITULARES
e m L i s b o a a 3 1 d e J u l h o d e 1 8 6 8 , filho d e R o d r i g o d a F o n s e c a Magalhães, P a r d o
R e i n o ; Ministro e S e c r e t a r i o d ' E s t a d o h o n o r á r i o ; G r a n - C r u z da Ordem d e Christo; n o t á v e l
h o m e m p o l i t i c o de P o r t u g a l , q u e m . e m L i s b o a a 1 1 d e M a i o de 1 8 5 8 ; e d e s u a m u -
lher D. I g n a c i a C â n d i d a d o R e g o B a r r e t o , 2 . a filha d o 1 . ° V i s c o n d e de Geraz d e L i -
m a ; T e n e n t e General d o E x e r c i t o ; j á f a l l e c i d o ; e d e s u a i . a m u l h e r D. L u i z a M a -
ria Martins d e R u x l e b e n , q u e m . a 1 6 d e J a n e i r o d e 1 8 1 0 . — C o m geração. ( V . Geraz
de Lima, e Fonseca Magalhães, Par.)
A S . a D . Julia S o p h i a , d e p o i s d e v i u v a , f o i e l e v a d a a o titulo d e Condessa d e G e r a z
d e L i m a , em duas vidas, p o r D e c r e t o d e 2 6 d e A g o s t o d e 1 8 6 8 . ( V . Geraz de Lima.
A C o n d e s s a , p a s s o u a 2 . a > n ú p c i a s , e m 2 7 d e Maio d e 1 8 7 0 , c o m A n t o n i o J o a q u i m
d a V e i g a B a r r e i r a , natural d a f r e g u e z i a d o P t n h e i r o - N o v o , c o n c e l h o de Vinhaes ; M o -
ç o F i d a l g o c o m e x e r c í c i o n a Casa R e a l (Alv. de 2 7 de Maio de 1 8 7 1 ) ; C o m m e n d a d o r
da O r d e m d e Christo ; D e p u t a d o d a N a ç ã o e m varias L e g i s l a t u r a s ; B a c h a r e l f o r m a d o
e m Direito p e l a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; A d v o g a d o n o s A u d i t o r i o s d a c i d a d e d e
B r a g a n ç a e d e L i s b o a , q u e n a s c . a 2 7 de M a i o d e 1 8 3 1 , e m . a 9 d e A b r i l d e 1 8 7 8 ,
f i l h o d e F r a n c i s c o José B a r r e i r a . — Sem geração d'este consorcio.
A Condessa passou a 3 . a s núpcias, e m . . . d e Setembro de 1880, c o m Antonio de
Souza Sá.
FILHOS
1.° LUIZ
2.° ADOLPHO.
3.° D . JULIA.
3.» RODRIGO BRANDXO. — Nasc. a 5 de Junho de 1834; actual 2.° Conde de Geraz de
L i m a ; c a s o u c o m D . G e r t r u d e s A m a l i a d a S i l v a H e i t o r , s u a p r i m a , actual 2 . » C o n -
dessa d e G e r a z d e L i m a p e l o s e u c a s a m e n t o . ( V . Geraz de Lima).
FILHOS
1.° Luiz
2.° CARLOS.
3.° RODRIGO.
4.° ALBERTO. — M. i n f a n t e .
5.° A L B E R T O . — M .infante.
6." D. JULIA.
4.° Luiz DO REGO. — Nasc. a 30 d'Agosto de 1859, e casou com D. Jacintha de Barros Lima
sua prima.
1 FILHOS
L.O JULIO.
2.° D. IDA BERTHA.
SEUS PAES
1.» JERONTMO D'ALMBIDA. — Foi o 1.» Barão da Folgosa: casou com D. Maria Joaquina da
Rocha e Castro.— Com geração (V. acima).
588 60iFAMÍLIAS TITULARES lfOn
' FILHO
FILHOS
1.° JOAQUIM.
2.° FRANCISCO.
D . C A R L O T A M A R I A . — Nasc. a 4 d e N o v e m b r o d e 1 8 0 9 , e c a s o u a 2 2 d e J u n h o d e 1 8 2 5
' c o m E m i l i o A c h i l l e s M o n t e v e r d e , q u e nasc. a 9 d e J u n h o d o 1 8 0 3 , e m . e m L i s b o a a
17 d e Janeiro de 1 8 8 1 ; d o C o n s e l h o d e S . M. a R a i n h a D . Maria II, D . P e d r o V e
D. L u i z I ; C o m m e n d a d o r das Ordens d e Christo, e d e N o s s a S e n h o r a d a C o n c e i -
ç ã o d e V i l l a Viçosa ; C a v a l l e i r o d a A n t i g a e muito N o b r e O r d e m d a T o r r e E s p a d a , d o
"Valor, L e a l d a d e e Mérito ; G r a n - C r u z d a s Ordens d e Santo E s t a n i s l a u d a R ú s s i a , e de
Isabel' a C a l h o l i c a de Hespanha ; C o m m e n d a d o r d a s Ordens d a L e g i ã o d e H o n r a d a
f r a n ç a , d o s G u e l f o s de H a n o v e r , d o D a n e b r o g d e D i n a m a r c a , d e F r a n c i s c o José d a
Áustria, da Á g u i a V e r m e l h a da Prússia, d e L e o p o l d o da B é l g i c a , e d a R o s a d o B r a z i l ;
E n v i a d o E x t r a o r d i n á r i o e Ministro P l e n i p o t e n c i á r i o , S e c r e t a r i o Geral e D i r e c t o r d o s
N e g o c i o s P o l í t i c o s d o Ministério d o s N e g o c i o s E s t r a n g e i r o s e m P o r t u g a l ; C a p i t ã o d o s
e x t i n c t o s B a t a l h õ e s N a c i o n a e s . O s \ M o n t e v e r d e , desde m u i t o n o v o se d e s t i n o u a c u l -
tivar as b e l l a s lettras, redigio p o r largos annos o Recreio, Jornal d e F a m í l i a s , e c o l a -
b o r o u n ' o u t r o s j o r n a e s d o m e s m o g e n e r o ; p o r é m o seu m a i o r c u i d a d o f o r a m o s e s t u d o s
p e d a g o g i c o s . C o o r d e n o u u m a G r a m m a t i o a F r a n c e z a , outra P o r t u g u e z a , u m R e s u m o d a
Historia d e P o r t u g a l , o Manual E n c y c l o p e d i c o e o M e t h o d o F a c í l i m o d e L e i t u r a , este
i m i t a d o d e p r o d u c ç ã o a n a l o g a da l í n g u a f r a n c e z a . Os d o i s ú l t i m o s c o m p ê n d i o s , f o -
r a m p o r largos a n n o s o s l i v r o s e l e m e n t a r e s das e s c o l a s p r i m a r i a s , d e q u e r e s u l t o u u m
g r a n d í s s i m o s e r v i ç o á i n s t r u c ç ã o p o p u l a r , s e r v i ç o q u e l h e g r a n g e o u largos interesses e
b o a n o m e a d a , O s e u a p p e l l i d o f o i d a d o a u m a das ruas d a c i d a d e d e L i s b o a p e l a
r e s p e c t i v a m u n i c i p a l i d a d e , o q u e o fará p o r m u i t o t e m p o l e m b r a d o , c o m o u m d o s p r i -
m e i r o s e m e l h o r e s o b r e i r o s d a instrucção p r i m a r i a d e P o r t u g a l , e q u i ç á d a s u a c i v i l i -
s a ç ã o ; p o r q u e sem se saber l ê r , n ã o p o d e m p r o g r e d i r as lettras n e m as artes. F i l h o
de F r a n c i s c o N i c o l a u M o n t e v e r d e , e d e s u a m u l h e r D . F e l i z a r d a J o a q u i n a d o s R e i s .
FILHOS
l . o D . E M Í L I A C A R L O T A . — Nasc. a 2 8 d e J u n h o d e 1 8 2 6 .
2 . ° CARLOS EMILIO. — Nasc. a 9 de Setembro de 1 8 2 9 , e m . a 6 d ' 0 u t u b r o d e
1881.
3.° ALFREDO E M I L I O . •—Nase. a 1 3 de F e v e r e i r o d e 1 8 3 5 ; P r i m e i r o Offlcial d a
A l f a n d e g a G r a n d e de L i s b o a ; c a s o u a 1 3 d ' A g o s t o d e 1 8 6 4 , c o m D .
C a r l o t a E m í l i a A b e c a s s i s , q u e nasc. a 2 6 d e J u n h o d e 1 8 4 4 .
FILHOS
FILHOS
FILHO
S E U S A V Ó S
João de Souza Rrandão, natural do logar de Freixo, termo da villa de Mortágoa, con-
celho de Yizeu, proprietário do Officio de Monteiro-mór de Mortágoa, por despacho do
Monteiro-mór do Reino, e Carta de 17 de Setembro de 1 7 8 9 ; proprietário; casado com
D . Maria Thereza da Silva.
FILHO
CREAÇÃO DO TITULO
d e 1 8 5 6 ' FILHOS
FILHOS
L.o D. MARIA JOANNA.
' s e l h o d e S . M. F . D . P e d r o V ; D e p u t a d o d a N a ç ã o e m v a r i a s L e g i s l a t u r a s ; L e n t 6
d e P h y s i c a d a E s c o l a P o l y t e c h n i c a de L i s b o a , e D i r e c l o r d o O b s e r v a t ó r i o A s t r o n ô m i c o
d a m e s m a E s c o l a ( I n f a n t e D . L u i z ) ; I n s p e c t o r Geral d o s P e z o s e M e d i d a s d o R e i n o >'
V o g a l d a C o m m i s s ã o d a s Pautas e d o C o n s e l h o Geral d a s A l f a n d e g a s d o R e i n o ; P r e -
sidente d a A s s o c i a ç ã o F a b r i l d e L i s b o a ; C o m m e n d a d o r d a O r d e m d e S ã o T h i a g o d o M é -
rito Litterario e S c i e n t i f i c o ; G r a n - C r u z d a O r d e m d e F r a n c i s c o José, d e Á u s t r i a ; C a v a l -
leiro da Legião de Honra de França : m . a 26 de Abril de 1 8 7 5 . F o i professor e es-
c r i p t o r d i s t i n c t o , m u i t o lido e m s c i e n c i a s e c o n o m i c o - p o l i l i c a s , e e r a p r o p e n s o ao s y s -
t e m a p r o t e c t o r d a industria n a c i o n a l , d e q u e f o i g r a n d e p r o p u g n a d o r , tanto n a t r i -
b u n a politica, c o m o na imprensa periódica; caracter honestíssimo e essencialmente activo
e t r a b a l h a d o r , p o d e n d o servir d e e x e m p l o a o s seus c o e t â n e o s e a v i n d o u r o s .
S E U S P A E S
Manuel Antunes Feio, proprietário em Beja, casado com D . Anna Marcellina da Cruz,
filha de Francisco da Cruz, e de sua mulher D . Maria Joaquina, todos naturaes da freguezia
do Salvador, da cidade de Beja.
FIIHOS
S E U S A V Ó S
C R E A Ç Ã O D O TITULO
VIUVA D E
Esnada do Valor Lealdade e Mérito, condecorado no campo de batalha, pelo denodo e bra-
vn a com que se portara no combate de 14 de Setembro de 18 3, nas linhas de L.sbo ,
defendendo) com 0 6.« batalhão nacional fixo de que era Coronel e Commandante, o Alto
de São João do ataque á baioneta que contra as forças do mesmo batalha» dirigiam as
tronas do exercito do Sr. Infante D Miguel. Deputado da Nação nas Leg.slaturas de 1826
e de 1834 pela Província da Estremadura, e ao Congresso Constdumte em 1837, pelo c,r-
culo de Alemquer; Administrador geral do Districlo Administrativo de Leiria; Coronel ag-
gre^ado ao extincto Regimento de Milícias de Torres Vedras, e depois Coronel Commandante
dos°exlinctos Regimentos de Milícias de Lisboa occidental; do 6.» Batalhao Nacional fixo de
F I L H O S
S E U S A V Ó S
BISAVÓS
' cia, a 30 de Setembro de 1709. Casou com Manoel Caetano Lopes de Lavre, Fidalgo
da Casa Real; Commendador da Lagôa d'Alva, e de Santa Margarida da Matta, na
Ordem de Christo ; Sr. Donatario do Reguengo da Carvoeira ; Alcaide-mór das villas
de Cellorico da Beira e de Torres Novas; do Conselho d'EI-Rei D. José i; Secretario
do Conselho Ultramarino ; Familiar do Santo Officio. — Sem geração.
6.o D O M F R A N C I S C O D E P A U L A M E N E Z E S . — Nasc. em Lisboa, na freguezia de Santa Engracia, e
foi baptisado a 18 de Maio de 1726; Moço Fidalgo com exercício; Familiar do Santo
Officio (Caria de 2 5 de Jmho de 1 7 5 2 ) . Casou na cidade do Porto, com D . Fran-
cisca Xavier de Mello Ferraz, que nasc. na mesma cidade a 4 de Março de 1734,
filha e herdeira de Gaspar Pacheco de Mello Ferraz, natural da cidade do Porto, Fidalgo
73
60 i 60iFAMÍLIAS TITULARES LFON
d a Casa R e a l , e t c . ; e d e s u a m u l h e r D^ F r a n c i s c a J o s e p h * Pitta M a l h e i r o , n a t u r a l d a
v i l l a d e P o n t e d e U m a . — Com geraçao.
NB. N ã o tenho noticia dos descendentes Noronha, d o Conselho d'Bl-Rei
7.0 D. LOURENÇA A N T O N , A . - C a s o u c o m Dom Amorno de Mor ,
D . José , ; F i d a l g o d e g e r a ç ã o ; d a P r o v í n c i a d e Minas G e r a e s ,
(teve d e p o i s o n . ° 2 0 ) ; G o v e r n a d o r e C a p i t a o G e n e r a l
no Brazil.
N B . I g n o r o se tiveram geração.
TERCEIROS avos
fazendo dL' á costa da Barberia dnas fragatas argelinas. Foi soldado pnndonoroso e muito
ï ^ 0 , I f o í T l ^ ^ l i D. J o ã o v ; A . c a i d e - m d r d e C a s t e l l o R o d r i g o ;
2 ' G o v e r r u u l o r ^ c C a p i t ã o ÏÏ T d o R e i n o d ' A n g o l a , ê t c . : c a s o u c o m D . M a r i a n n a I g n a -
S a de Menezes, filha d e D o m A n t o n i o d e M e n e z e s , A l c a i d e - m d r d e C i n t r a ; e d e s u a
3 o - —
S G o n ç a l o P e i x o t o d a s i l v a i natural d a dita v i l l a , o d e s u a m u l h e r D P a u l a M a r i a
C a r d o s o d e A l a r c ã o , natural d a c i d a d e d e L a m e g o ( S r s . d a Casa d a C a l ç a d a d e P e n a -
fiel). _ Com geração. (V.Lindoso).
6 ° D . M A M A H E N R I Q U E S . - F a l l e c e u n o estado d e s o l t e i r a .
l ' o n T H F R E 7 A H E N R I Q U E S . — F a l l o c e u n o estado d e s o l t e i r a .
S . » D . A N N A B E R N A R D A . — F o i R e l i g i o s a n o C o n v e n t o d e Santa C l a r a d e L t s b o a .
QUARTOS AVÓS
Pedro Jacques de Magalhães, 1.» Visconde de Fonte Arcada em sua vida; Fidalgo
da Casa Real, por successão a seus maiores; do Conselho d ' E - R e . D Pedro .. ; Conse-
lheiro de Gue ra; 1.° Alcaide-mór de Castello Rodrigo; Sr. do Paul e Quinta de Bordalete na
S79
Fig E GRANDES DE PORTUGAL
F I L H O S IDO 2-° M A T B I M O m O
6 O ANTOW^JACQDES^BAHAREM. — F o i D e s e m b a r g a d o r d a Casa d a S u p p l i c a ç ã o n o r e i n a d o d e
D K l ^ r ^ u S r - C « » c o m D o m Antonio de Mene.es ( d a C a s a d o s
CREAÇÃO DO TITULO
Carta d a t a d a de P o r t a l e g r e a 1 9 de J u n h o d e 4 6 0 q » | BOUC , . n a O r d e m d e C h r i s t o , p e l o s
J a c q u e s , C a v a l l e i r o da Casa R e a l e C o m m c n d a d o r d S . S a l v a d o r d Bouças d o P a u l
^ I T e ^ ^ A , 8 de Fevereiro de 1473,
VIIJVA D E
Jacinlho Ignacio Rodrigues da Silveira, 1.° Barão da Fonte Bella, em sua vida; Par
do Reino, por Carta Regia de 3 de Março de 1842, de que não tomou posse; Fidalgo Ca-
valleiro da Casa Real (Alvará de 7 de Novembro de 1822); do Conselho da Rainha D. Ma-
ria H ; Commendador da Ordem de Christo ; abastado proprietário, capitalista, e negociante
de grosso trato da Praça commercial da cidade de Ponta Delgada (Ilha de S . Miguel);
serviu em 1833-34 o cargo de Conselheiro de Prefeitura da Provinda oriental dos Açores.
Nasc. a 13 de Outubro de 1785, e m. na freguezia de S . José de Ponta Delgada, a 2 0 de
Dezembro de 1 8 6 8 . — S e m geração.
S E U S P A E S
FILHOS
1 O JACINTHO J U L I O . — N a s c . e m 1 8 2 1 , e m . a 2 3 d e Maio d e 1 8 7 8 , t e n d o c a s a d o
FILHOS
FILHOS
2 . ° PSDRO.
FIG
60 i 644 FAMÍLIAS TITULARES
; ; SreTsTÍr-FaUcceu c m F e v e r e i r o d e 1882, n o e s t a d o d e s o l t e i r o . -
Deixou filhos perfilhados.
i . o F R A N C I S C O C A R L O S . - S o l t e i r o . - Tem uma filha legitimada.
B o A N T O N I O DA S I L V E I R A . — S o l t e i r o . .
6 0 D M A R I A J O S É . - Casou a H de F e v e r e i r o d e 1 8 6 3 c o m H e n r i q u e T i b u r -
c i o de Magalhães A v e l l a r , E s c r i v ã o Interprete d a E s t a ç ã o d e S a ú d e e m
P o n t a Delgada, natural d o A l g a r v e , filhe! d e A n t o n i o d e Maga haes n a -
tural d o P e z o da R e g o a , e de sua m u l h e r D . M a n a Jose d e Magalhaes,
t a m b é m natural d o A l g a r v e . — Sem geração.
7 O D JAC.NT.IA DA S I L V E I R A . - Casou c o m José B o r g e s d e V a s c o n c e l l o s , filho d e
J o s e Maria da Camara V a s c o n c e l l o * , e d o s u a m u l h e r D . Mar.anna A m a l . a
Borges.
FILHO
I e c a s o u e m 1878 c o m D. F r a n c i s c a C o e l h o d e S o u z a , filha
1 natural p e r f i l h a d a d o C o n s e l h e i r o F r a n c i s c o J e r o n y m o C o e -
l h o e S o u z a , Juiz e C o n s e l h e i r o d o S u p r e m o T r i b u n a l d e
Justiça, d o R e i n o . — Com geração.
FILHO N A T U R A L RECONHECIDO
FILHOS DO l . o M A T R I M O N I O
S E U S A V Ó S
1 . » F . . . — F a l l e c e u n o acto d e n a s c e r .
2 ° JACINTHO IGNACIO.—Nasc. e m 1 7 8 1 , e m . c m 1 8 3 0 . Foi o 1 . ° Administrador d o Vinculo
das C a p e l l a s , e t c . C a s o u c o m D . J a c i n l h a R o s a d e Medeiros Miranda A r a u j o , — Com
geração. (V. acima).
CREAÇÃO D O TITULO
S E U S P A E S
FILHOS
1.» GIL.
2.° ABEL.
FILHOS LEGITIMADOS
FILHOS
FILHOS
L.O D. LOIZA.
FILHO
4.° AMÂNCIO G A G O D A C A M A R A . — 2.° Barão de Fonte Bella ; Fidalgo da Casa Real ; proprie-
tário na cidade de Ponta Delgada. Nasc. a 8 de Abril de 1815, e casou a 20 de Ja-
pon!•;GRANDES DE PORTUGAL G01
FILHO
FILHOS
1 . ° SIMPLÍCIO G A G O . — N a s c . a 1 3 de Setembro de 1 8 3 1 .
2 . ° T E L L O . — Nasc. 2 0 d e D e z e m b r o d e 1 8 3 4 , e m . infante.
3 . ° TITO.—Nasc. a 2 3 d e M a r ç o d e 1 8 0 0 , e m . infante.
2.° ViCTon.
FILHOS
1 8 7 6 , c o m Joaquim A u g u s t o L o p e s d e M a c e d o , natural du L i s b o a .
4.° JOAQUIM G A G O . — N a s c . a 3 1 - ' « Dezembro de 1 8 6 0 .
FILHOS LEGITIMADOS
1 . ° R u i GAGO.
S E U S A V O S
BISAVÓS
S 1 D
8 5ta d ^ e ^ s i l , filha de Antonio Ce Freitas Henriques, e de sua
mulher D . Cecilia Sobral. Entre outros filhos tiveram:
F I 1 H O
r ( V o u n i v i l l a do Canatièa, d o B r a z i l , c o m F r a n c i s c o
D JOANNA ROSA GAGO DA CAMARA. — T,a>-ou na v n i a
X a v i e r G o m e s . ( V . acima.)
CREAÇÃ0 DO T I T U L O
VIXJVA DE
PILHO
FILHO
S E U S P A E S
1846, e m . na f r e g u e z i a d e M a r v i l l a a 11 d e M a r ç o d e 1877.
3 . o J O A Q U I M B U R L A M A Q U I . — N a s c . n a f r e g u e z i a d e S . Jnlião d a c i d a d e d e S a n -
tarém e m 1844, e m . na p r e d i t a f r e g u e z i a e m 1853.
4 . o M A R I A H E N R I Q U E T A . — N a s c . e m J u l h o d e 1 8 5 0 : c a s o u e m 1 8 7 3 c o m José
Diogo Mousinho d'Albuquerque, Oficial d o Exercito.
FAMÍLIAS TITULARES LFON
60 I
FILHOS
1 » MOUSINHO. -
FERNANDO Nasc. e m Campo Maior, o foi bapti-
za-lo c m S a n l a r e m n a f r e g u e z i a d e M a r v i l l a e m 1 8 7 3 .
2 ° D. MENCIA M O U S I N H O . - N a s c . e m Sanlarem, n a freguezia de
Marvilla, e m 1 S 7 7 .
5.o FRANCISCO HVTOLITO. - Nasc. n a f r e g u e z i a d e S . J u l i a o , d e S a n l a r e m , a
25 d e Dezembro de 1 8 3 2 .
6 o JOSE AUGUSTO.-Nasc. n a freguezia de Marvilla, de Santarém, a 1 9 de Março
de 1 8 3 4 ; A l f e r e s d e « a v a l i a r i a d o E x e r c i t o .
7 . o J . A N U M AUGUSTO. - N a s c . n a f r e g u e z i a d e M a r v i l l a a 1 o e J a n e i r o d e 1 8 5 7 .
CREAÇÃO DO T I T U L O
Antonio da Cunha Silveira de Bettencourt, 1.° Barão da Fonte do Matto, em sua vida;
Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Alv. de 17 de Abril de 1816); antigo Sargento-mor d Or-
denanças da ilha Graciosa; abastado proprietário na mesma ilha: m a 2 9 de Janeiro
de 1873 havendo casado a 17 de Julho de 1812, com D. Isabel Forjaz de Lacerda, filha de
Manuel Garcia da Rosa, Desembargador da Casa da Supplicação; proprietário; e de sua
mulher D. Isabel Josefa Forjaz de Lacerda.
FILHOS
SEUS AVOS
SEUS PAES
Bento da Franca Pinto d'01ivcira, 1 . » Conde, em duas vidas, 1." Visconde e 1 ° Barão
de Fonte Nova, m i a » vida; Par do Reino, por Carta Regia de 15 de Dezembro de 1819,
©
FAMÍLIAS TITULAI!ES FON
de que tomou assento o posse na Camara dos Dignos Pares em sessão de 7 de Janeiro
de 1 8 3 0 ; Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (.Alvará de / í de Junho de 182.1) ; Adminis-
trador do Morgado de Fonte Nova; Üran-Cruz da Ordem Militar de bao Bento d'Aviz;
Commendador da Ordem de Chrislo (Commenda d'Africa de pequena lotação); Cavalleiro
da Antiga e muito Nobre Ordem da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e M e n t o ; con-
decorado com a Medalha por 5 campanhas da Guerra Peninsular, e com as Medalhas de
Ilonra por S M. C . , pelas batalhas de Victoria e d'Albuhera ; Gran-Ctm da distmcta O r -
dem de Carlos III de Hespanha; Tenente General do exercito; Vogal do Supremo Conse-
lho de Justiça Militar; Deputado da Nação na legislatura de 1839 a 1 8 í l . Nasc. a 6 de
Novembro dê 1793, e m. a l i de Dezembro de 1852. Casou a 21 de maio de 1820, com
1) Maria José Tovar da Costa, que nasc. na Bahia a 30 de Julho do 1805, e m. cm Caxias,
do Portugal, a 17 d'Outubro de 1871, filha dc Salvador Pereira da Costa, súbdito brazi-
leiro Commendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa Viçosa, de Por-
tugal e das Ordens Militares de São Bento cUAviz e do Cruzeiro do Sul, do Império do
Rrazií • Coronel d'infanteria do exercito no referido Império, e Addido Militar junto da
Legação do Brazil, na Corte de Lisboa; e de sua mulher D. Rita Candida de Souza, que
m. a 3 de Fevereiro de 1871.
F I L H O S
l . o L u i z P A U L I N O . — N a s c . a 1 1 dü D e z e m b r o d e 1 8 2 1 : a c t u a l 2 . ° C o n d e d c F o n t e N o v a ;
P a r d o R e i n o : c a s o u c o m D . Maria d e Jesus M a c h a d o C a s t e l l o B r a n c o , C o n d e s s a d c
F o n t e N o v a p e l o s e u 2 . ° c a s a m e n t o . — Sem geração. ( V . acima.)
2 , o S A L V A D O R D ' O L 1 V F . I R A . — N a s c . a 9 d e J a n e i r o d e 1 8 2 2 , e m . a 2 0 d ' A b r i l d e 1 8 6 6 . l<oi
Ministro S e c r e t a r i o d ' E s t a d o d o s N e g o c i o s d a G u e r r a ; D e p u l a d o d a N a ç ã o n a s L e g i s -
laturas d e 1 8 5 2 a 3 6 , e de 1 8 6 0 a 6 1 ; C o m m e n d a d o r da O r d e m d c C h r i s l o ; C a v a l -
leiro d a ? Ordens de Nossa Senhora da C o n c e i ç ã o de V i l l a V i ç o s a , e d a Antiga e m u i -
to N o b r e O r d e m d a T o r r e E s p a d a , d o V a l o r , L e a l d a d e e M é r i t o ; B a c h a r e l f o r m a d o
e m M a t h c m a t i c a p e l a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; T e n e n t e C o r o n e l d o C o r p o d o F.stado
Maior d o e x e r c i t o : c a s o u a 2 3 d o J a n e i r o d e 1 8 3 8 . c o m D . Maria B e r n a r d i n a d a
G a m a L o b o S a l è m n , q u e nasc. a 11 d e J u l h o d e 1 8 3 6 , iilha d o M a n u e l d a G a m a L o -
b o S a l e m a d e S a l d a n h a e S o u z a , F i d a l g o C a v a l l e i r o d a Casa R e a l , p o r s u r c e s s ã o a s e u s
m a i o r e s ; e de sua m u l h e r D . M a r i a I s a b e l da C a m a r a M e n d o n ç a C ò r l e R e a l .
A s r . a D , Maria B e r n a r d i n a , p a s s o u a 2 . a s n ú p c i a s c o m s e u c u n h a d o B e n t o d a
F r a n ç a P i n t o d ' 0 1 i v e i r a . ( V . adiante).
FILHOS
laria d o e x e r c i t o , q u e s e r v i u ás o r d e n s d a S. A . o S e n h o r I n f a n t e D . A u -
gusto ; G e n e r a l d a 2 . " B r i g a d a d e C a v a l l a r i a d o e x e r c i t o : c a s o u e m
L i s b o a a 7 d e J a n e i r o d e 1 8 8 2 c o m D . Maria M a g d a l e n a P o d e s t a , filha
de J o ã o Baptista P o d e s t a , o d e s u a m u l h e r D . Maria A m a l i a C a m b o u r n a - ,
que m. em Junho de 1 8 8 2 .
2.° D. .MARIA IZABEL. — Nasc. a 1 3 de A b r i l d e 1 8 6 1 .
3.0 D. MARIA RITA. — N a s c . a 2 i d e S e t e m b r o de 1 8 2 6 : actual 2 . » V i s c o n d e s s a d ' O v a r
p i d o f e u c a s a m e n t o , a 3 d e S e t e m b r o d e 1 8 3 3 , c o m A n t o n i o Maria d a Costa e S i l v a ,
2.° V i s c o n d e d ' O v a r , P a r d o R e i o o ; G r n e r a l d e B r i g a d a r e f o r m a d o d o e x e r c i t o , q u e
in. a 4 d e J u n h o d e 1 8 8 0 . — Com geração. [V. Ovar)
i.o HENRIQUE — Nas«, a 9 d A g o s l o d e 1 8 3 0 , e c a s o u na c i d a d e d a B a h i a c o m D . M a r i a J o -
sé C o u t i n h o S o d r é .
FILHOS
L.O HENRIQUE.
2.° BENTO.
4.° SALVADOR.
FILHOS
SEUS AVÔS
Luiz Paulino d'01iveira Pinto da França, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real, em vir-
tude do seu posto militar; Commendador d'Africa na Ordem de Ornato e Cavalleiro pro-
fesso na mesma ordem; Cavalleiro da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila
Viçosa, c da Antiga Ordem da Torre Espada; condecorado com a Medalha dOuro, da
Guerra Peninsular; Deputado da Nação ; ás Cortes de 1 8 2 1 ; 1.» Administrado.- do Vinculo
da Fonte Nova, instituído por seu Pae por escriptura de 10 de Março de 1804 approvado
e confirmado por Provisão do Tribunal do Desembargo do Paço, de 10 de Setembro de
1806, no qual Vinculo se determinava que os Administradores haveriam de servir o Estado
nas armas, ou cursar as lettras; Marechal do Campo do exercito. Nasc. a 3 d o Junho
de 1771, e m. a 2 4 de Janeiro de 1 8 M , havendo casado a 4 de Maio de 1793, com D Ma-
ria Barbara Garcez Pinto de Madureira, que nasc a 11 de Julho de 779, e m ^ m ,
filha de José Cardoso Garcez Pinto de Madureira, Capüao-mor das Ordenanças de Penafiel,
e ali abastado proprietário; e de sua mulher D. Mana Liborio da Silva Carneiro. ( V . Var-
zea do Douro).
FILHOS
, - . • 1 0 I O V i s c o n d e e 1 . ° Carão de Fonte N o v a ; P a r d o
s r r r , , i . . . — , . » , .
D. s r s n c : K Í S S OTB
dado da Bahia.
3 - L c f Ü - sÍH^SÍ de « 8 0 0 ; foi B H g a d . r o d o e x c i t o imperial d o Brazil.
N B . I g n o r o se c a s o u e t e v e g e r a ç ã o J 3 J e gelembr0 d e 1 8 3 9
D. MARIA FRANCISCA.—Nasc. a 3 0 d e M a r ç o ue I O I / ,
n o e s t a d o d e solteira.
b i s a v ó s
TERCEIROS AVOS
1.° D. B E R N A R D A M A R I A . — C a s o u e m l . a s n ú p c i a s , na f r e g u e z i a d e Santo I l d e f o n s o a 4 d e
FILHOS D O 1 . » M A T R I M O N I O
D. eL. A , * * M » que
SETJS PAES
José Joaquim Pereira dos Santos, 1.° Barão de Fornellos, em duas vidas ; Fidalgo
Cavalleiro da Casa Real (Alvará de 7 de Mano de IS45); Coramendador da Ordem de
Cliristo; Tenente Coronel reformado do exercito, que commandou em 1832 o Batalhão
movei da Beira; antigo Recebedor Geral da Província da Beira Alta; abastado proprietá-
rio no concelho de Rezende. Nasc. a 1G de Julho de 178(1, e m . a 9 do Janeiro de
1 8 5 2 : casou a 18 de Outubro de 1835, com 1). Bernarda Julia da Silva Pereira, que nasc.
a 19 de Julho de 1808, c m. a 9 de Setembro de 1873, filha de Bento da Silva, Cavalleiro
da Ordem de Christo; proprietário; e de sua mulher D. Maria Joanna Pereira.
F I L H O S
FILHOS
1.° ALBERTO J U L I O . — N a s c . a 4 de M a r ç o d e 1 8 5 7 ; , 2 . ° T e n e n t e d a a r m a d e
artillieria d o e x e r c i t o .
2.° ALFREDO JULIO.—Nasc. a 1 1 de Março de 1 8 3 8 . '
SEUS AVÓS
Antonio Pereira dos Santos, proprietário: casou com D. Maria Joaquina Pereira
de Barros, Sr. a da Quinta da Torre Nova no concelho de Rezende, filha e herdeira de
S79
fig E GRANDES D E PORTUGAL
Leonel Pereira (le Barros, e de sua mulher D. Francisca Thereza Leite Loureiro, proprie-
tários e Srs. da referida Quinta.
^ I L Ü O S
, O / o % t r - F o i ^ c o f g 1 ; secular d a C o n g r e g a , , , d c S ã o . M o Evangelista, c m . n o
J o
c o n v e n t o d a mesma C - p g r e g a ç ã o . c m C o i m b r a , a 2 8 d e D e z e m b r o de 1833.
4 0 A N T O N I O P E R E . H A . - F a l l e c i d o e m 1 8 8 1 n o I m p é r i o d o Brazil.
N B . Ignoro se f o i c a s a d o e teve g e r a ç a o .
C R E A Ç Ã O DO TITULO
^ . Arch.
z Nac. j T.t do âT., sMercês Sde nD.
s da Lms h Lmo
í 'o , « 4fl- i o 8 ) . - (». - — -
S i B r e ^ r t t l 6 * v - s .
M SK e t r « - Reino).
S E U S P A E S
Casa R e a l ( A l v . de 17 de Janeiro de 1 8 2 6 ) ; C a v a l l e i r o d a O r d e m d e C h r i s t o ; M a j o r
d'infanteria d o E x e r c i t o , r e f o r m a d o ; C o n d e c o r a d o c o m a M e d a l h a d e O u r o , p o r 5
c a m p a n h a s da Guerra P e n i n s u l a r ; e p o r S. M. C. c o m as Medalhas d e H o n r a p e l a s
b a t a l h a s d ' . 4 l b u h e r a , P a m p l o n a , e t c . ; D e p u t a d o d a N a ç ã o e m f a r i a s L e g i s l a t u r a s (1834—
3 6 - 1 8 4 0 ) , e a o Congresso Constituinte e m 1 8 3 7 . F a l l e c e u n o e s t a d o d e s o l t e i r o . —
Sem geração.
2.° JOSÉ M A R I A . — N a s c . em 1 7 9 3 , o M . em 1 8 4 9 . F o i o 1 . ° Barão de Fornos d'Algodres :
s u c c e d e u n o s V í n c u l o s a s e u i r m ã o e m 1 8 4 0 , e c a s o u c o m D. Josefa A d e l a i d e T e i x e i r a
d ' A g u i l a r , B a r o n e z a de F o r n o s d ' A l g o d r e s , p e l o s e u c a s a m e n t o em 1 8 4 1 . — S e m gera-
ção.
3.0 L u i z D ' A L B U Q U E R Q U E . — Nasc. a 1 5 de Janeiro d e 1 7 9 6 , e m . a 2 5 d e J a n e i r o d e 1 8 8 2 .
S u c c e d e u n o s V í n c u l o s da Casa d e seus m a i o r e s , a s e u 2 . ° i r m ã o e m 1 8 4 9 . C a s o u a
10 d ' A g o s t o d e 1 8 3 6 , c o m D. Maria Maxima d e A b r a n c h e s B o t t o M a c h a d o , q u e n a s c ,
a 1 9 d e Julho d e 1 8 0 6 , filha d e Jo^é J o a q u i m d ' A b r a n c h e s H o m e m , S a r g e n t o - m ó r d a s
Ordenanças da villa de T o r r o z e l l o ; e d e s u a m u l h e r D . Maria C a n d i d a B o t t o M a c h a d o .
Srs. d e V í n c u l o s e m T o r r o z e l l o , S a n d o m i l e S a n t a E u l a l i a .
FILHOS
S E U S A V Ó S
J I I H O
B I S A V Ó S
F I L H O S
d o s a n t o Officio ( C a r t a de 1 0 de Maio de 1 7 2 1 ) .
N B . I g n o r o se c a s o u e teve g e r a ç ã o .
S79
Fig E GRANDES DE PORTUGAL
TERCEIROS AVOS
FIIiHOS
1.° JOSÉ D E A L B U Q U E R Q U E . — S u c c e d e u na Casa d e seus P a e s , e c a s o u c o m D. A n n a I z a b e l d e
Magalhães. — Com geração. ( V . acima).
2." MANUEL DE A L B U Q U E R Q U E . — F o i P r e s b y t e r o e P r i o r d e u m a f r e g u e z i a .
S! 0 J O Ã O D E A L B U Q U E R Q U E . — F o i religioso d a O r d e m de S ã o B e r n a r d o .
CREAÇÃO DO TITULO
FILHO
S E U S P A E S
João d'Abreu Castello-Branco Cardozo e Mello, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (Al-
vará de 50 de Julho de -183:2, no qual se declara ser por successão, posto que houvesse
sido interrompida por sem immediatos A vós paternos); A d m i n i s t r a d o r d o s V í n c u l o s
acima relatados; Cavalleiro professo na Ordem de Chrislo ( P r o f e s s o u a 17 de Novembro
de 1802)', Capilão-mór d'Ordenanças da villa de Fornos d'Algodres; abastado proprietário.
Foi um dos primeiros Officiaes de 3 . " linha, que durante a l . a invasão do exercito francez,
serviu com o corpo de Ordenanças e outras tropas populares e com ellas marchou a soc-
correr a villa de Trancoso, ameaçada de ser invadida e saqueada pelas tropas tio general
Loison em 1807. Nasc. na villa de Fornos d'Algodres a 30 de Julho de 1765, e m . a I S de
Maio de 1856, na avançada eclade de 91 annos. Casou em Fevereiro de 1780, com D. A n -
tónia Clara d'Abreu e Mello de Magalhães e Motta, sua prima, filha primogênita e her-
615
deira de Nicolau de Abreu Soares d è Mello, Fidalgo da Casa Real ; Capitão-mór das Or-
denanças d e Travanca e Tavares ; Administrador dos Vínculos da Rouca d e Travanca,
Fail, Sequeiros e outros; e de sua mulher D . Francisca Bernarda de Magalhães e Motta,
natural da Villa da Barca, bispado de Lamego.
P I I i H O S
7*o d E m u . C - J á D f a l l e c i d a . F o i casada e 1 . » m u l h e r d e A n t o n i o C a m e l l o F o r t e s d e P i n a ,
' ' F i d a l g o C a v a l l e i r o d a Casa R e a l (Alvará de 1 2 de Janáro de 1 8 2 4 ) ; D o u t o r e L e n t e
na Faculdade de Leis pela Universidade d e Coimbra ; d o Conselho d a Rainha D Mana i i ;
Juiz C o n s e l h e i r o d o S u p r e m o T r i b u n a l d e Justiça ; D e p u t a d o d a N a ç a o as Côrtes d e
1 8 3 4 - 3 6 e á 2 . " L e g i s l a t u r a d e 1 8 3 6 ; V i s c o n d e d a s T o r r e s ; S r . d a Casa e M o r g a d o
d e S . D o m i n g o s d a v i l l a d e F o r n o s d ' A l g o d r e s : m . a 2 6 d e N o v e m b r o d e 1 8 5 1 ; sem
geração E r a filho d e A n t o n i o C a m e l l o F o r t e s , g r a d u a d o n a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ,
e C a p i t ã o - m ó r das O r d e n a n ç a s da v i l l a d e F o r n o s d ' A l g o d r e s , c a s a d o c o m D . Josefa
FILHOS
de A l b e r g a r i a e A t h a i d e .
FILHOS
1.° GASPAR.
2.° JOSÉ.
3.° F . . .
4.° F . . .
N B . N ã o se d i g n o u responder-nos.
S e n h o r a da C o n c e i ç ã o de V i l l a V i ç o s a ; A r c e d i a g o d a S é P a t r i a r c h a l d e L i s b o a ; L i c e n -
c e a d o na F a c u l d a d e d e D i r e i t o pela U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a ; D e s e m b a r g a d o r d a R e -
lação E c c l e s i a s t i c a d e L i s b o a , e E x a m i n a d o r S y n o d a l d o P a t r i a r c h a d o .
11.° D. MARIA ANTÓNIA.
S E U S A V O S
José Antonio d'Abreu Gastello-Branco Cardoso e .Mello, Fidalgo da Casa Real; Admi-
nistrador dos Vínculos acima mencionados, sitos na villa de Fornos d'Algodres, e do
Vinculo de São Francisco situado na villa de Penella. Casou com D. Catharina Mathilde
Souto Maior Ledesma Medeiros, filha de Miguel Guedes de Figueiredo Souto Maior, Fidalgo
da Casa R e a l ; Administrador de Vínculos em Mezão Frio ; e de sua mulher D. Maria de
Carvalho Louzada de Medeiros Pinto, filha de Domingos de Medeiros Pinto, da Casa do
Barreiro, ou em Mouchinhos. F I L H O S
1 0 D. M A G D A L E N A T H O M A Z I A . — Nasc. e m 1 8 d e S e t e m b r o d e 1 7 2 4 ; o r a f a l l e c i d a . F o i casada
g O JOÃTDEVELLO. - Nase. a 3 d e S e t e m b r o d e 1 7 3 2 . F o i P a r o c h o d a f r e g u e z i a d e O d i -
v e l l a s , e antes M o n g e p r o f e s s o n a O r d e m d e S ã o B e r n a r d o .
6 o C A E T A N O D ' A B R E O . - N a s c . a 4 d e N o v e m b r o d e 1 7 3 4 . F o i P r i o r d a f r e g u e z i a ile S a o
J o ã o d e M a r t i n c ô l o , d a v i l l a d o C o v i l h ã , e F a m i l i a r d o Santo Officio d a I n q u i s i ç ã o
d e C o i m b r a . ( C a r t a de 2 3 de Março de 1 7 6 4 ) .
7 0 BERNARDO DE C A C E R E S . - Foi Monge professo na Ordem de Claraval, e Regente d o s Estu-
dos ecclesiasticos n o convento de São Bernardo na villa de A l c o b a ç a .
8 0 A L E X A N D R E D ' A B R E U . - Nasc. e m 1 7 3 0 . P r e s b y t e r o , e, P r i o r d a f r e g u e z i a d e S a o J o ã o B a -
utista d e F i g u e i r ó d o s V i n h o s ; F a m i l i a r d o Santo O f f i c i o d a I n q u i s i ç ã o d e C o i m b r a .
Hab por Carta comprovativa q hab. de seu irmão Caetano, Prior da Covilhã V . acma).
9 o D BERNALA NARCIZA. — N a s c . a' 2 7 d e J u n h o de 1 7 4 0 ; o r a f a l l e c i d a . F o i c a s a d a c o m L u i z
d e M a c e d o F e i o C a s t e l l o - B r a n c o , Sr. d a Casa. — Sem geraçuo.
T E R C E I R O S A V Ó S
Yo F V ™ 0 ^ S u c c e d e u n a Casa d a A n n u n c i a d a d a V i l l a d e F o r n o s d ' A l g o d r e s , e o u -
Í
3" J 0 S ^ b e n r ^ r S o r e s Casou com D. Catharina Mathilde Souto-Maior Ledêsma de
Medeiros.— Com geração. ( V . acima).
Q U A R T O S A V Ó S
Francisco d'Abreu Castello Branco e Mello, Fidalgo da Casa Real: Capitão-mór das
Ordenanças da villa de Fornos.d'Algodres; Sr. dos Vincules de Juncaes e da Annunciada,
73
60 i LFOn
FAMÍLIAS TITULARES
na villa de Penella. Casou com D. Maria de Sampaio Pereira, sua prima em 3 . ° grau,
obtendo dispensa, em 1653, filha de Manuel Rebello de Teixeira, Sr. da Casa do Poço,
em Lamego; e de sua mulher ü . Marianna Pereira de Sampaio, filha de Siniao Saraiva
de Sampaio,'e de sua mulher D . Catharina do Campo Coelho.
F I L H O S
SEXTOS AVÓS
CREAÇÃO D O TITULO
F 1 I H O
F . . . — N a s c . a 14 d e J u n h o d e 1881, e m . a o n a s c e r .
CONDE. — Decreto de 1 2 de M a r ç o d e 1 8 6 6 .
RENOVADO NO 3 . ° CONDE.
60 i lfon
FAMÍLIAS TITULARES
CREAÇAO DO TITULO
CREAÇÃO DO TITULO
S E U S P A E S
d'Aviz ; Cavallciro da Antiga c muito nobre Ordem da Torre Espada do Valor Lealdade
e Mérito ; condecorado com a Medalha por 2 Campanhas da Guerra Peninsular, e com a
Estrella de Ouro de Montevideu, pelas Campanhas do Rio da Prata em 1816 ; Gran-Cruz
cia distineta J > d e m de Carlos III, da Real Ordem Americana de Izabel a Catholica de
Hespanha, de Leopoldo da Bélgica, dos Santos Mauricio e Lazaro de Sardenha, de Er-
nesto Pio de Saxe-Coburgo Gotha ; Officiai da Ordem da Legião de Honra de França ; T e -
nente General do exercito : nasc. na villa de Santarém a 16 de Julho de 179o, e foi
baptisado na freguezia de S . Nicolau, cia mesma villa, a 21 do referido mez e anno, e m.
em Lisboa a 27 de Fevereiro de 1870. Serviu no Eslado Maior de S. M. F . o Sr. J). Pe-
dro I V , e Duque de Bragança, Regente em Nome da Rainha a Sr." D. Maria II,'durante,
a lueta politica da restauração do seu Throno ; e antes, em parle do memorável assédio
da cidade do Porto, em 1833, serviu de Chefe d'Eslado Maior do Tenente General Thomás
Guilherme Stubbs, depois Visconde de Villa Nova de Gaia ; Commandante do 4 . ° Dislricto
das linhas defensivas d'aquella cidade, que comprehendia desde Lordèllo, á Senhora da
Luz. Foi Officiai denodado, pundonoroso c de caracter exemplar, e por isso mui conside-
rado no exercito : pertenceu á arma de cavallaria, em que assentára praça a 10 d'Outubro
de 1812.
FIL H O S
SEUS AVOS
, BISAVÓS
Messegães na Ordem de Christo ; habilitado a sueceder, pelo fallecimento de seu Pae, n'es-
tes Prestimonios, a titulo dos quaes se lhe conferiu o Habito da mesma Ordem (em 80 de
Novembro de 1711), do qual fez profissão de Cavalleiro em 25 de Março de 1715 ( H a b .
da Ord. letra T. Maç. 6 n.° 77) ; Padroeiro do Convento de Santo Antonio dos Capuchos
na villa de Extremoz ; Administrador do Vinculo Mão por Cão, e herdade do Monte do
Olival, sita nos Coutos d'aquella villa ; Familiar do Santo Officio ; Capitão d'infanteria de
Cascaes (teve depois o n.° 19). Nasc. cm Lisboa a 29 de Julho de 1751, e foi baptisado
na freguezia de Nossa Senhora'da Pena a 4 do mesmo mez e anno, e por alguns annos
usara do nome de Tristão Corrêa de Castello-Branco, legitimado e perfilhado por seu Pae,
abaixo designado, por Escriptura de 8 0 de Janeiro de 1764, na qual declára o houvera
de D. Ignez Caetana, mulher solteira 'e livre, natural de Lisboa, e baplisada na freguezia
de Nossa Senhora dos Anjos a 30 de Janeiro de 1721, filha d'Eugenio dos Reis, Cirurgião,
e de sua mulher D. Maria do Vencimento Paes.
P I L H O
TERCEIROS AVOS
TRISTÃO G U E D E S . — S u c c e d e u n a c a s a d e s e u P a e . F o i A l c a i d e - m ó r d e V a l e n ç a ; Commendador
P r e s t a m a r i o d e P a r a d a d e C u n h o s e d e Messegães, e t c . : m . no e s t a d o d e s o l t e i r o . —
C o m geração. ( V . acima.)
QUARTOS AVOS
Z E T H I I E E O I D O 1 . ° M A T E I M O N I O
1 . ° R u í G O N Ç A L V E S . — F o i A l f e r e s d ' i n f a n t e r i a , para o B r a z i l , e s e r v i u n a s g u e r r a s e c a m p a -
nhas contra os Hollandezes, desde 1 6 3 1 a 4 6 , sendo reformado n o Presidio d e Cascaes,
aonde m.
N B . Os s e r v i ç o s d ' e s t e oflicial f o r a m d e c r e t a d o s e a p r o v e i t a r a m a s e u i r m ã o
Tristão.
QUINTOS AVOS
1 Tristão Monteiro Guedes, era filho de Duarte Fernandes de Mesquita, e sua mulher D. Agueda Monteiro de Queiroz,
Srs. da Quinta da Moura Morta, de Santa Martba de Penaguião, e moradores em Villa Real. Halilil. do Santo Officio.
S79
Fig E GRANDES DE PORTUGAL
S E X T O S A V Ó S
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
V I S C O N D E . — Decreto de 1 5 de Setembro de 1 8 5 5 .
B A B Ã O . — Decreto de 2 1 d'Outubro de 1 8 4 3 .
1692 • mais dois Vínculos na Foz d'Arouce em 1741 e 46, sem dependencia de approvação
e confirmarão Regia, por serem anteriores á Lei de 3 de Agosto de 1770, que exigia essa
formalidade, e ora registados no Governo Civil do districlo de Coimbra, em virtude da Lei
de amortisacão vincular de 3 0 d'Agoslo de 1 8 0 0 ; antigo Deputado da Naçao Nasc. e
foi baptisado na freguezia de São Miguel da Foz d'Arouce a 22 de Maio de 1833 e casou
a 18 d'Abril de 1860 com D. Maria Joanna de bourbon Mello Giraldes de Sampaio Pereira,
a qual nasc. a 2 de Fevereiro de 1842, filha dos 1 . " Marquezes e 2.° s Condes da Graciosa.
(V. Graciosa).
P I 1 H O S
•
SEUS PAES
SEUS AVÓS
BISAVÓS
Malheus Antonio de Paiva Pinto, Sr. do Morgado da Foz d'Arouce, e de outros, por
cabeça do sua mulher; abastado proprietário: nasc. a 27 d'Abril de 1728, e casou a
27 dê Maio de 1742, com D. Maria Angelica Furtado de Mesquita e Tavora, que nasc. em
Castello Novo (comarca de Castello Rranco) a 10 d'Outubro de 1 7 1 2 ; Sr." de vários Vín-
culos instituídos (causa dotis), por seus lios paternos, Joaquim Furtado de Mesquita e Ta-
vora e sua mulher D . Maria Neto Arnaut, D. Maria Furtado de Mesquita e Tavora, e o
Licenceado Padre João Arnaut; filha e herdeira universal (pelo fallecimento de sua irmã
primogênita D . Josefa, em 1740), de Manuel Furtado de Mesquita e Tavora, e de sua mu-
lher D . Gregoria Pereira da Camara e Mello, neta paterna de Sancho Furtado de Mes-
quita e Tavora e de sua mulher D . Maria Monteiro de Rezende Baião; bisneta de Ma-
nuel Furtado de Mesquita e Tavora, natural da villa da Louzã, Cavalleiro da Ordem de
Christo ; Capitão de cavallos, e antes Capitão d'infanteria, o qual obrou muitos serviços na
Província da Beira, durante a guerra da Acclamação d'El-Rei D . João IV, batendo-se va-
rias vezes contra os Castelhanos, e muito valorosamente no combate de Penamacor, de 27
de Fevereiro de 1650, sendo ferido e ficando morto no predito combate, na investida que
á frente da sua cavaliaria fizéra contra a cavallaria castelhana, merecendo por seus feitos,
ser galardoado com a mercê do habito da Ordem de Christo, uma pensão e officios, seu
filho Sancho Furtado de Mesquita, e suas irmãs D . Marianna, D. Izabel e D . Gregoria
F u r t a d 0 - F I I i H o s
TERCEIROS AVOS
Maria d e L o r v ã o , d a O r d e m d e S ã o B e r n a r d o .
3 O FRANCISCO DA A V E M A R I A ( D O M ) . — N a s c . e m 1 7 4 2 , e m . e m L i s b o a e m 1 8 2 0 . F o . R e l i g i o s o
n o m o s t e i r o d e S a n t a C r o z d e C o i m b r a , d a O r d e m d o s C o n e g o s regrantes d e Santo
Agostinho.
60 i FIG
674 FAMÍLIAS TITULARES
QUARTOS AVOS
QUINTOS AVOS
FILHO
C R E A Ç Ã O D O TITULO
D. AMBBOZINA O L Y M P I A . — C a s o u c o m G a s p a r d e Sá S o t t o Maior, B a c h a r e l f o r m a d o e m D i r e i t o
p e l a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a , filho p r i m o g ê n i t o d e A n t o n i o B e r n a r d o d e Sá S o u t o
M a i o r , B a c h a r e l f o r m a d o e m Leis; a n t i g o M a g i s t r a d o ; Sr. d o V i n c u l o d e N o s s a S e n h o r a
d a E s p e r a n ç a ; e d e s u a m u l h e r D . Maria H e n r i q u e t a d e S o u s a C a r d o s o Q u e v e d o P i -
z a r r o . ( V . Bobeda).
N B . I g n o r o se t e m g e r a ç ã o .
F I L H O S
CREAÇÃO DO TITULO
V. Visconde de Falcarreira.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
Augusla de Castro Pereira, que nasc. a 25 de Fevereiro de 1836, filha de José Antonio de
Castro Pereira, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real; Commendador da Ordem de Nossa
Senhora da Conceição de Villa Viçosa; capitalista e negociante de grosso tracto da
Praça commercial do Porto, que m . a 5 de Janeiro de 1 8 5 0 ; e de sua mulher D . Antó-
nia Margarida Mendes Pereira, que m . a 29 de Novembro de 1877.
FILHOS
SEUS P A E S
FILHO
D. MARIA ALEXANDRINA. — M. infante.
4 . ° JOSÉ HENRIQUES.— N a s c . a 1 6 d e J u l h o d e 1 8 2 3 . A c t u a l 2 . ° V i s c o n d e d e F r a n c o s : c a s o u
c o m í ) . F o r t u n a t a A u g u s t a d e C a s t r o P e r e i r a , V i s c o n d e s s a d e F r a n c o s p e l o s e u casa-
m e n t o . — Com geração. ( V . acima)
5 . ° D . JOSEFA DE C A S T R O . — F a l l e c i d a n o e s t a d o d e s o l t e i r a .
SEUS A V Ó S
FILHOS
L u i z DE CASTRO. — P r o p r i e t á r i o a b a s t a d o n a v i l l a d e T r a n c o s o .
2." D. LEONOR AUGUSTA. } FAILECI(]AS<
FILHOS
FILHO
FILHOS
9.° D. GUIOMAR A D E L A I D E . — C a s o u c o m F r a n c i s c o A n t o n i o d e C a m p o s , B a c h a r e l f o r m a d o e m
FILHOS
CREAÇÃO DO TITULO
VISCONDE.—Decr. d e 3 0 d e J u n h o d e 1 8 5 4 . \
RENOVADO. — Decr. de 3 0 d e Abril de 1 8 5 8 . (NB. Não teem registos no Arch.
CONCESSÃO D E MAÍS OMA V I D A N O T Í T U L O . — D e c r . 22 d e Junho de 1870. I Nac.
BARÃO, — D e c r . d e 2 0 d e J a n e i r o d e 1 8 4 7 . /
1
S79
Fig E GRANDES DE PORTUGAL
c o m D . Maria C a m i l l a E r n e s t i n a d a C o n c e i ç ã o C o m i n h o d e S a l d a n h a D a u n e M e n d o n ç a ,
q u e n a s c . a 2 0 d ' O u ! u b r o d e 1 8 5 2 , 1 . " filha d o s 1 . » » V i s c o n d e s d ' A b r i g a d a . — S e m
geração. ( V . Abrigada).
2 o D . LAURINDA. — Nasc. a 1 7 de D e z e m b r o de 1 8 5 0 , e casou c o m A n t o n i o A l v e s d a F o n -
' seca, Bacharel f o r m a d o e m Direito, e A d v o g a d o perante os Tribunaes Judiciaes d e L i s -
b o a ; D e p u t a d o d a N a ç ã o n a Legislatura d e 1 8 7 9 - 8 0 . — Com geração.
NB. O sr. Alves da Fonseca, não se dignou prestar-nos os informações que lhe
pedimos, ácerca de seus ascendentes e descendendo. Entendemos não dever insistir, e
assim procedemos com todos os que se recusam a responder-nos.
S E U S P A E S
Caetano Affonso Vellado, proprietário, casado com D . Maria Roza de Jesus da Cunha,
filha de Ignacio José da Cunha, proprietário, e de sua mulher D . Joanna Maria de Jesus.
FILHOS
FILHOS
1.° JOAQUIM.
. n „ „ i ai rmn/dis c o m D F • p, f i » 2 . a 5 n ú p c i a s c o m D . Joanna
S.° CAETANO AFFONSO. — C a s o u e m l . a l núpcias c o m u . i . . . , E U . t
Nunes d a F o n s e c a .
FILHO D O MATRIMONIO
FILHOS D O 2 . « MATRIMONIO
2.° JOAQUIM.
3.° JOÃO.
4.° JOSÉ.
SEUS AVÓS
N B . I g n o r o se t i v e r a m mais descendentes.
C R E A Ç Ã O D O T I T U L O
Guerra Peninsular: Gran-Cruz das Ordens de Ernesto Pio de Saxe e Coburgo-Gotha, e da Real
Ordem Americana de Isabel a Catholica, de Hcspanha; Grande Oflicial das Ordens da Legião
de Honra de Franca, e do Nichan Iftikar da Turquia; Commendador da Ordem do Danebrog,
de Dinamarca: Racharei formado em Leis pela Universidade de Coimbra. Exerceu por lar-
gos annos, durante o Reinado da Sr." D. Maria ii, o cargo de seu Enviado Extraordinário
e Ministro Plenipotenciário na Côrte de Londres, e antes de Encarregado de Negocios junto
da mesma Côrte, bem como na de Copenhague.
Foi o Diplomata portuguez que negociou e firmou o tratado da Quadrupula Alhança
de 2 2 d'Abril de 1834, celebrado entre a Gran-Rretanha, França, Hespanha e Portugal,
nara pôr termo á Guerra civil da Península, e obrigar a sair d'ella o Infante de Portu-
gal o Sereníssimo Senhor D. Miguel, e de Hespanha o Infante D. Carlos, que disputa-
vam a Coroa e Soberania ás legitimas herdeiras das respectivas Coroas.
No exercício da sua Missão em Copenhague, teve a honra de apresentar a Banda e
as Insónias das Ires Ordens Militares Portuguezas, de Christo, de São Thiago da Espada
e de São Bento d'Aviz, a El-Rei Frederico vi de Dinamarca. _
Militou durante a Guerra Peninsular na qualidade de voluntário, e linda a guerra
passou a servir na Magistratura judicial como Superintendente dos Tabacos, na província
de Traz-os-Monles, passando depois ao Corpo Diplomatifio portuguez, na qualidade d'En-
carregado de Negocios na Côrte de Dinamarca.
Nasc. na cidade da Bahia a 13 de Maio de 1788, e m. na cidade de Londres a 11
de Janeiro de 1851, no exercício do cargo de Enviado Extraordinário e Ministro Plenipo-
tenciário de Portugal na Côrte da Gran-Rretanha. Cazou em l . a s núpcias, em Copenhague, a
1 de Dezembro de 1828, com D. Carlota Amalia Jordan, que nasc. a 15 d'Agosto de 1806,
e m. em Londres a 7 de Fevereiro de 1848, da qual houve geração. Passou a 2. 0 S núpcias
em Londres, a 2 3 de Maio de 1843, com sua cunhada D. Carolina Guilhermina Jordan, que
nasc. a 11 de Junho de 1809, ora fallecida, ambas filhas de Christiano João Jordan, e de
sua mulher D. Anna Thora Jordan. —Com geração.
FILHOS DO 1.« MATEIMOÏTIO
M a r q u e z d e O l d o i n i , E n v i a d o E x l r a o r d i n a r i o e Ministro P l e n i p o t e n c i á r i o de S. M. E l - R e i
d'Italia, j u n t o á Côrte d e L i s b o a .
FILHOS D O 1 . ° M A T R I M O N I O
P I L H O D O 2." DVCi^TiaXlVEOIiTIO
FILHOS D O l . o MATRIMONIO
SEUS AVÓS
B I S A V Ó S E T E R C E I R O S A V Ó S
(V. Banho).
CREAÇÃO DO TITULO
M A R Q U E Z DE F H O N T E I I I A . — Decr. de 7 de Janeiro d e 1 6 7 0 .
RENOVADO NO 8 . » M A R Q U E Z . - D e c r . de ü , e Carla d e 2 o d e Maio d o 1 8 8 1 . - (D. LtllZ I - Regist. no Arch.
Nac. da T. do T„ Mercês de D. Luiz l. Liv. 3 0 a fl. 1 9 0 ) .
MARQUEZ D ' A L O R N A . — 9 de N o v e m b r o d e 1 7 4 8 .
R E N O V A D O NO 3 . « M A R Q U E Z . - 2 2 de Outubro de 1 8 3 9
RENOVADO NO 6.« MARQUEZ. - Decr. de 0 , e Carta d e 2 o d o Maio d e 1 8 8 1 . - (D. LUIZ 1 - Hejist. no Aicli.
Nac. da T. do T., Mercês de D. Luis I, Liv. 3 6 a (l. 1 9 0 ) .
CONDE DA TORRE. — 2 6 do Julho de 1 6 3 8 .
RENOVADO NA 9.» CONDESSA.— , , , , „ . . ,A....
V I S C O N D E DA T O R R E DE M O N C O R V O . — 1 3 d e J u l h o d e 1 8 4 / .
R A U Ã O DO MESMO T I T U L O . — 2 3 d e M a i o d e 1 8 3 3 .
B A R Ã O , 2 . » VIDA N E S T E T Í T U L O . — 8 de Novembro de 1 8 4 2 .
V E R I F I C A D O D E V I D A NO . 2 . » B A R Ã O . — 2 0 do N o v e m b r o de 18-i8.
Conde de Villa Flôr, depois Duque da Terceira ; serviço que vinha exercendo desde 1826,
em que o predito Conde foi nomeado Governador e Commandante das armas na Provín-
cia do Alemtejo, assistindo n'essa qualidade, debaixo das suas ordens, aos combates d'Ar-
ronches, Prado, Barca, e batalha de Coruche. Na mesma situação continuou na Ilha Ter-
ceira e sitio da Cidade do Porto, em que o Duque tomou o commando da ala direita
das linhas, e da 1 . " Divisão do Exercito Liberal. Em igual serviço acompanhou aquelle
valoroso e denodado General na Divisão expedicionária ao Algarve, desembarcando na
praia de Cacella a 2 4 de Junho de 1833, entrando com a mesma Divisão em Lisboa, a
24 de Julho seguinte, tomando parte nos diversos combales dirigidos pelo referido Gene-
ral até á batalha da Asseiceira, e termo da lucta liberal pela Convenção de Évora Monte,
a 2 7 de Maio de 1834. Assentou praça de Cadete, a 8 de Maio de 1818, na 1." companhia
de Granadeiros do Regimento n . ° 4 d'infanteria do exercilo, sendo promovido em 10 de
Dezembro de 1820, a Alferes do Regimento n.° 1 da mesma arma, passando depois do movi-
mento reaccionário de Villa Franca (1823) para a arma de cavallaria, sendo collocado nos
Regimentos n.° 7 de guarnição em Torres Novas, e n.° 4 no da capital : seguiu os postos
militares até o de Marechal" de Campo reformado. Supprimida a Camara dos Pares pela
Revolução de 8 de Setembro de 1836, e instaurado o Congresso Constituinte em 1837,
que fez a Constituição de 1838, a qual creou uma segunda Camara electiva com a
denominação d e Senadores, procedendo-se a 1 . " eleição, saiu eleito Senador pelo dis-
tricto de Bragança, voltando a exercer o Pariato pelo restabelecimento da respectiva Ca-
mara em 1842. Foi Commandante geral dos batalhões nacionaes em 1846, que exerceu
até 1851, servindo durante esse periodo de Governador Civil do Districto Administrativo de
Lisboa. n . , _ „ , . .
No reinado d'El-Rei D . Pedro v , pelo seu casamento com a Rainha D. Estetania,
foi nomeado Mordomo-mór da Casa da mesma Augusta Senhora, que exerceu até o seu
fallecimento a 19 de Julho de 1859. Succedendo no throno El-Rei D . Luiz i, foi de novo
investido no mesmo cargo de Mordomo-mór da Casa da Rainha a Senhora D . Maria Pia
de que passado algum tempo pediu a exoneração. _ , ,, . , „onp
O Marquez de Fronteira succedeu na Casa a seu Pae, a 2 4 de Fevereiro de 1806.
Nasc em Lisboa a 4 de Janeiro de 1802, e m. na sua casa de Bemfica, suburbios da
mesma cidade a 19 de Fevereiro de 1881, havendo casado a 14 de Fevereiro de 1821, com
D Maria Constança da Camara, Dama da Ordem de Santa Isabel, Rainha de Portugal ;
Dama de Honôr das Rainhas D . Maria ii, D. Estefania e D . Maria Pia ; a qual nasc. a 14
de Julho de 1801 e m . em Bemfica a 11 de Setembro de 1860, 3.» filha de Dom Luiz Gon-
calves da Camara Coutinho Pereira de Sande, 11. 0 Sr. das Ilhas Desertas, de Regalados
ê do Morgado da Taipa ; Alcaide-mór da villa de Torres Vedras ; e de sua mulher D. Ma-
ria de Noronha, 2 . a filha dos 7. 0 S Condes dos Arcos. ( V . Taipa).
F I L H O
SEUS PAES
da T o r r e ; P a r d o R e i n o , e t c . : c a s o u c o m D . Maria C o n s t a n ç a d a C a m a r a , D a m a d a
Ordem d e ' Santa lzabtd ; M a r q u e z a d e F r o n t e i r a e A l o r n a , p e l o s e u c a s a m e n t o . — Com
geração. ( V . acima).
2 . " D O M C a i a o s M A S C A R E N H A S . — Nasc. e m B e m f i c a a 2 d ' A b r i l d e 1 8 0 3 , e m . e m B e m f i c a ,
no P a l a c i o de seu i r m ã o , a 3 d e Maio d e 1 8 6 1 . F o i P a r d o R e i n o p o r Carta R e g i a
de 2 6 d e D e z e m b r o d e 1 8 4 4 , d e q u e t o m o u posse e assento, e m sessão d a C a m a r a
dos Dignos P a r e s d e 7 de Janeiro d e 1 8 4 3 ; G e n t i l - H o m e m d a C a m a r a d ' E I - R e i D. Pe-<
dro v , e s e u A j u d a n t e d e C a m p o ; G r a n - C r u z da O r d e m Militar d e S ã o B e n t o d e A v i z ;
C o m m e n d a d o r e Officiai da O r d e m da T o r r e E s p a d a d o Valor, L e a l d a d e o Mérito, p e l o s
s e r v i ç o s e b r a v u r a militar q u e s e m p r e d e m o n s t r o u d u r a n t e as c a m p a n h a s d a L i b e r d a d e ,
e p a r t i c u l a r m e n t e na b a t a l h a d e P o n t e F e r r e i r a , n o m e m o r á v e l a s s é d i o d a c i d a d e d o
P o r t o , e h e r ó i c a c o n d u c t a na b a t a l h a d ' A s s e i c e i r a , c o m m a n d a n d o n o p o s t o d e C a p i t ã o
u m e s q u a d r ã o d e L a n c e i r o s n . ° 2 ; G r a n - C r u z das Ordens d e C a r l o s m , d e I l e s p a n h a , e
de A l b e r t o o V a l o r o s o , d a S a x o n i a ; c o n d e c o r a d o em H e s p a n h a p o r 1res v e z e s n o c a m p o d a
batalha, c o m a O r d e m militar d e S ã o F e r n a n d o e Mérito, p e l o s a c t o s d e v a l o r m a n i f e s t a d o s
n o c o m m a n d o d e e s q u a d r õ e s d e cavallaria, q u e fizeram parte d a D i v i s ã o a u x i l i a r p o r t u -
gueza q u e e m 1 8 3 3 p a s s o u á H e s p a n h a , p a r a c o a d j u v a r o e x e r c i t o h e s p a n h o l n a d e f e z a
do t h r o n o d a R a i n h a D . I z a b c l n , e s p e c i a l m e n t e nas batalhas d e V a l m a s ê d a , A r l a b a n ,
C o n c h a s e A r m i n õ n , s o b r e t u d o n'esta ultima b a t a l h a , e m q u e a c a v a l l a r i a p o r t u g u e z a
o b r o u p r o d í g i o s d e v a l o r , q u e m u i t o c o n t r i b u í r a m p a r a a gloria d ' a q u e l l a D i v i s ã o a u -
xiliar e h o n r a d o e x e r c i t o p o r t u g u e z ; c o m m a n d o u p o r e s p a ç o d e l í a n n o s a G u a r d a
Municipal de Lisboa, e ultimamente o regimento de Lanceiros n . ° 2 ; Brigadeiro d o
exercito, posto e m q u e falleceu, tendo adoecido gravemente, fazendo serviço de semana
junto a Real Pessoa d o Sr. D. Pedro v. Assentou praça, c o m o Cadêle, a 2 7 d e Maio
de 1 8 2 1 .
FILHOS NATURAES
1.° D. EUGENIA.
SEUS AVÓS
Dom José Luiz Mascarenhas, 5 . ° Marquez de Fronteira, em sua vida; Veadór da Se-
reníssima Princeza D . Maria Francisca Benedicta; do Conselho da Rainha D . Maria 1 ;
S79
Fig E GRANDES D E PORTUGAL
Sr. da Villa de Fronteira, na Ordem de São Bento d'Aviz (quanto ao dominio util com
jurisdição ordinaria, e data dos ollicios exceptuando os das Sizas, e os do provimento da
Camará); Sr. Donalario do Mordomado de Faro ; Commendador das Commendas de Nossa
Senhora da Conceicão do Bosmaninhal, de São Thiago de Torres Vedras, de São Miguel
de Linhares, de Santa Christina de Affife, de São Nicolau de Carrazedo de Montenegro, de
São Thiago de Fonte-Arcada. Nasc. a 14 de Março de 1721, e m . em Bemtica a 25 de Março
de 1799, na idade de 7 8 annos. r
Dom José Luiz era Conego da Santa Basílica de Lisboa; porem extinguindo-se a suc-
cessão da Casa de Fronteira, pelo fallecimento do 4 . ° Marquez D. Fernando, sem descen-
dentes nem ascendentes, a 4 de Agosto de 1765, el-Rei Dom José i consentio na renuncia
do Reneficio ecclesiastico, e o provèo, por Decreto de 21 de Março de 1769, no titulo de
Marquez de Fronteira, em sua vida, e nas outras Mercês de Bens da Coroa e Ordens de
eme tinha mercê desde bastantes annos a Casa de seus maiores. Casou a BO de Novem-
bro de 1771 com D . Marianna Josefa de Vasconcellos, que nasc. a 6 de Março de libO, e
m a 7 de Novembro de 1796, com 46 annos e 8 mezes de edade, filha dos l . o s Marquezes
e 4 . 0 s Condes de Castello-Melhor. (V. Castello-Melhor).
F I L H O S
1." DOM JOÃO JOSÉ MASCARENHAS. - Foi o 6.» Marquez de Fronteira. Nasc. a 13 d e Janeiro d e
1778. (V. acima).
2.° D . MARIA MASCARENHAS.
B I S A V Ó S
Dom João de Mascarenhas, B.° Marquez de Fronteira e 4 • Conde da Torre etc ; ca-
sado com D . Helena de Lencastre, filha dos 4 . - Condes de Villa Nova de Portimão
Succedeu na Casa e Titulo o filho primogênito dos 3 . " Marquezes Dom Fernando
José de Mascarenhas, 4 . ° Marquez de Fronteira, em sua vida; Deputado da Junta dos Tres
Estados Commendador das Commendas acima mencionadas: nasc. a 16 de Agosto de
1717 e m m sua Quinta e Palacio de Bemf.ca a 14 d'Agosto de 1765 havendo casado
a 6 d'Outubio de 1737, com D . Anna de Lencastre, que nasc. a 25 de Setembro de 1716
e 1 a 6 de Setembro de 1739, 3.» filha dos 5 . - Condes de Villa-Nova de Portimão e 6 . ° '
Commendadores-móres da Ordem d'Aviz (Abrantes).
F I L H O
Não havendo ascendentes nem descendentes para se continuar esta Casa, succedeu
n'ella e no Titulo, Dom José Luiz de Mascarenhas, 2.» irmão do 4.» Conde, como acima se
declara e po se ião haver effectuado o casamento do 4 » Marquez, que estava ajustado
com sua pmna D . Anna Mascarenhas, filha dos 3 . « Condes de Coculim.
( V . M e m o r i a s d o s G r a n d e s d e P o r t u g a l a 11. 1 2 0 e 3 6 5 ) .
CREAÇÃO DO TITULO
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642 FAMÍLIAS TITULARES FOz
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Àccrescente-se:
P I I H O S
AGUIAR (PAG. 10). — Titulo extmeto. O 1.° Barão d'Aguiar, Silvino Luiz Teixeira
d'Aguiar e Vasconcellos, nasc. em Chaves a 18 de Fevereiro de 1792, e m. cm Lisboa a
2 de Setembro de 1862.
SEUS PAES
5 . ° JOSÉ JERONIMO. — F o i E g r e s s o d a O r d e m d e S ã o F r a n c i s c o .
fig S79
Fig E GRANDES DE PORTUGAL
SEUS AVÓS
F I L H O I D O 1.» M A T B I M O H I O
FILHO
F I L H O S D O 2 . » A Y L A . T B I L ^ C O L Í R X O
O 2.° I
neiro uo i o i t . ^ ^ ^ ^ — i
de Janeiro de 1 8 7 0 . piLHO
rito; Coronel do Regimento das extinctis milicias d'Alcácer do Sal, e Deputado da Nação
ao Congresso Constituinte de 1837.
N o v e m b r o d e 1876, c o m a C o n d e s s a d'Oeiras D. F r a n c i s c a E m i l i a P e r e i r a d a S i l v a
S o u s a e Menezes, v i u v a d o 7.° C o n d e d'Oeiras S e b a s t i ã o J o s é d e C a r v a l h o e M e l l o
Daun Albuquerque e Lorena.
A Sr.a D . Francisca Emilia, p e r d e u o direito a uzar d o Titulo de Condessa d e
Oeiras, q u e l h e p r o v i n h a d e seu p r i m e i r o m a r i d o , v i s t o n ã o ter A l v a r á d e C o n f i r m a -
ç ã o d o T i t u l o e h o n r a s d e Condessa d'Oeiras, s e m e m b a r g o d e h a v e r p a s s a d o a s e g u n -
das n ú p c i a s , c o n f o r m e o estylo e p r a x e d a C ô r t e .
FILHO
ALCAÇOVAS (PAG. 19). —O 3.° Conde Dom Luiz Henriques de Faria Pereira Sal-
danha e Lencastre, é Aposentador-mór da Casa Real (Official-mór); Commendador da Ordem
de Chrislo. Foi Secretario da Administração Geral dos Correios e Postas do Reino, e actual-
mente 2 . " Secretario de Legação addido ao Ministério dos Negocios Estrangeiros.
fig S79
Fig E GRANDES D E PORTUGAL
0 3.» FILHO, PEDRO EUGÊNIO DAUPIAS, casado c o m D. J o a n n a Daupias, sua parenta f o i agra-
ciado c o m o titulo de Visconde de Daupias, p o r Decr. de 2 d e N o v e m b r o de 1 8 7 6 .
(V. Daupias.
F I I H O S
de 1803).
60 i l on
f
ALGÉS (PAG. 30). — O 2 . ° Visconde, Augusto Carlos de Sousa Azevedo, era Juiz de
2. a Instancia na Relação de Lisboa, e foi Deputado da Nação na Legislatura de 1860-61 :
m . em Lisboa a 9 de Maio do 1882.
O 3 . ° filho, Antonio José, m . a 18 de Fevereiro de 1879.
Pag. 3 1 . — A 1 . " Viscondessa D. Marianna Jose de Vasconcello» Mascarenhas Car-
dozo Moniz Bacellar, m. a 8 d'Abril de 1877, na edade de mais de 80 annos. Era filha
de José d'Abreu Bacellar Chichôrro, do Conselho da Rainha D . Mariai, e d ' E l - R e i D . Joãovi;
Dezembargador da 10. a Casa dos Aggravos da Casa da Supplicação, Juiz Conservador da
Nação Italiana. Foi o Ministro demarcante das Comarcas judiciaes da Província da Extre-
madura, em virtude da nova divisão judicial, determinada pela Carta de Lei de 19 de Julho
de 1790.
Pag. 32. — O 3 . ° filho, Antonio José de Sousa Azevedo, não tem o curso da arma
d'artilheria, mas parle do curso da Escola Polytechnica de Lisboa. É Commendador da
Ordem de Christo ; Chefe da Repartição do Archivo do Ministério das Obras Publicas,
Commercio e Industria, e Vogal Secretario da Junta Central dos melhoramentos sanilarios.
Casou em Borba em Julho de 1881, com sua prima D. Maria de Mascarenhas de Me-
nezes.
O Pae do l . ° Visconde, Manuel Thomaz de Sousa Azevedo, era lambem Doutor na
Faculdade de Cânones pela Universidade de Coimbra e Oppositor na mesma Faculdade.
A mãe, D . Maria Barbara Benedicta Xavier de Sousa Pinto, era filha de Jose Pinto
da Silva e de sua mulher D . Ignacia Maria Joaquina, proprietários e ambos naturaes de
Coimbra.
A 2 . " filha D . Maria Ignacia, casou com F. Emery, negociante no Rio de Janeiro.
NB. Ignoro se tiveram geração.
O Avô do 1.° Visconde, Antonio de Sousa Azevedo, era Doutor, e foi Reitor do Col-
legio da Universidade. Casou com D . Rosa Violante Caetana de Sousa, filha de Malhias
Rodrigues de Gouvêa, e de sua mulher D . Luiza Thereza, todos naturaes de Coimbra. —
Com geração.
FILH OS
d a Casa d a S u p p l i c a ç ã o ; D o u t o r e m C â n o n e s o O p p o s i t o r n ' e s t a F a c u l d a d e , n a U n i v e r -
sidade de C o i m b r a .
2 . ° A N T O N I O JOSÉ. — F o i D o u t o r n a F a c u l d a d e d e T h e o l o g i a , e L e n t e d e i . a C a d e i r a d e T h e o -
logia Dogmatico-Polemica, d a predita Universidade ; Chantre d a Sé Cathedral de C o i m -
bra.
ALJEZUR (PAG. 33). — A Viscondessa d'Aljezur, D. Maria Rita de Noronha, foi ele-
vada a Condessa do mesmo Titulo, pela mercê feita a seu marido, Francisco de Lemos de
FIg 649
EgAEGRANDES DLÏ PORTUGAL
de « a c w l ^ £ d D A I ; e a t E 1 Í ! a , rasou , a de Dezembro de U S 7 , « A . -
• '!,• 7 ? J L totorelformado em Direito; Depulado da Naçío na Legisla-
r d f í i t f ™ « o E t - £ E ' de Chaoceileiros. ( V .
73
foz
630 FAMÍLIAS TITULARES FOz
2.° — Nasc. a 2 8 d e O u t u b r o d e 1 8 4 9 .
JOSÉ D E M E N E Z E S .
3.° D. ANNA DE MENEZES.— Nasc. a 2 6 de Junho de 1 8 5 2 .
4.° JOÃO DE MENEZES. — N a s c . a 1 8 d ' A g o s t o d e 1 8 5 3 .
5.° THOMAZ DE MENEZES. — N a s c . a 1 3 d ' A g o s l o d e 1 8 5 5 .
ALMEIDA GARRETT (PAG. 43). — O Visconde, João Baptista da Silva Leitão d ' A l -
meida Garrett, nasc. na cidade do Porto, na rua do Calvario, na casa que tinha o n . ° 37
a 41, no dia 4 de Fevereiro de 1799, e m. em Lisboa na Rua de Santa Izabel a 9 de De-
zembro de 1854.
Pag. 44. — 0 Pae do Visconde, Antonio Bernardo da Silva d'Almeida Garrett, era
natural da Cidade da Horta, e casou na cidade do Porto, na freguezia da Victoria, com
D. Anna Augusta d'Almeida Leitão, lilha de José Bento Leitão, homem de negocio na ci-
dade do Porto, natural da freguezia de S. João Baptista de Villa do Conde, e Familiar do
Santo Officio (Carta de 30 de Dezembro de 1762); e de sua mulher D . Maria do Nasci-
mento de Almeida Leitão, natural da freguezia de Nossa Senhora da Victoria da cidade do
Porto, que nasc. a 11 de Dezembro de 1751, filha de José Fernandes d'Almeida, homem
de negocio na cidade do Porto, natural da freguezia de São Miguel das Aves, termo de
Barcellos, Familiar do Santo Officio (Carta de 18 de Março de 1745); e de sua mulher
D. Maria Thereza de São Boaventura, natural e baptisada na freguezia da Sé da cidade
do Porto, filha de José Pereira Pinto, homem de negocio; e de sua mulher D . Joanna
Pinto.
fig S79
Fig E GRANDES DE PORTUGAL
ALMEIDINHA (PAG. 47). — O 1.° Visconde, João Carlos do Amaral Ozorio de Sousa
Pizarro, exerce actualmente o cargo de Governador Civil do Districto de Coimbra.
P I I H O S
Accrescente-se : FIUI0S
Pag. 4 9 . — O Bisavô, Manuel Osorio do Amaral, casado cora D . Anna Izabel Sar-
mento de Vasconcellos. F I L H O S
ALMEIRIM (PAG. 50). — O 1.° Barão Manuel Nunes Freire da Rocha, foi baptisado
na freguezia de Santo Estevão do Sanlissimo Milagre da villa (hoje cidade) de Santarém,
a 17 de Novembro de 1803.
Pag. 5 1 , — O 1.° filho, D . Maria Ignacia, m. em Lisboa a 5 de Fevereiro de 1882.
Foi casada com José Maria de Sousa Mattos, Fidalgo da Casa Real e abastado proprietá-
rio no Districto de Évora. ( V . Almeirim).
O neto do 1 . ° barão, Manuel Maria, nasc. a 4 de Dezembro de 1869, e m . a 18 d Abril
de 1875. • ,
O Avô do 2 . ° Barão. Manuel Nunes Gaspar, foi também Superintendente das Cau-
dellarias da villa de Santarém, e casado com D. Rita Marianna Gilda Marques Neves, re-
cebidos na freguezia de Santa Cruz, do logar do Pombal, filha de Manuel Marques Neves
e de sua mulher D . Thereza de Jesus.
ALMOFALLA (PAG. 54). — Titulo extincto. — Antonio José da Silva Leão, Coronel
de arlilheria do exercito, foi elevado a Barão d'Almofalla, em atlenção ao seu distincto
comportamento e relevante serviço practicado na acção de Torres Vedras, no dia 22 de
Dezembro de 1846.
Pag. 5 5 . — Seu Pae, José Antonio de Leão, Corregedor da Comarca d'Evora, era
natural da freguezia de São Martinho de Cedofeita, na cidade do Porto.
Accrescente-se:
SETJS A V Ó S
João Fernandes Leão e Silva, natural de Villa Nova de Gaia, casado com D. Joanna
de Azevedo Castro, natural da freguezia de S. Martinho de Cedofeita, filha de André Pe-
reira dos Santos, natural da freguezia de Landim, e de sua mulher D. Francisca de Aze-
vedo e Castro, natural da freguezia de Santo Ildefonso, da cidade do Porto.
BISAVÓS
Manuel Fernandes, natural de Bayão, casado com D. Maria da Silva, natural da fre-
guezia de Villa Nova de Gaia.
renhas, filha única e herdeira do 7 . ° Marquez de Fronteira, foi elevado, por Decr. de 16
de Maio e Carta de 25 de Maio de 1881, a Marquez de Fronteira e Alorna, em sua vida.
D . Leonor d'Almeida Portugal, 4 . 8 Marqueza d'Alorna, casada com Carlos Augusto,
Conde de Oyenhausen Gravenburgo, na Áustria, Ministro Plenipotenciário de Portugal junto
á Corte de Vienna da Áustria, Tenente General do exercito.
F I L H O S
ERNESTO D'0YENHAUSEN. - M. n a P r o v í n c i a d e M o ç a m b i q u e i o p o s t o d e T e n e n t e
d'Infanteria, e serviu durante o cêrco do Porto e m 1 8 3 2 , como Alferes
d o 1 . " Regimento d'infanteria ligeira da_Rainha (Francezes).
N B . Ignoro se houve mais geração.
Pa f f 6 2 — O 2 O F I L H O , DOM JOÃO M A N U E L D E V I L H E N A , V e a d o r d a S e r e n í s s i m a S e n h o r a I n -
f ã n t a D. Izabel M a r i a , m . e m A r r o i o s a a 8 d e F e v e r e i r o d e 1872. (V. Chaves).
P a g 6 3 — 0 3 . ° , D . M A R I A FRANCISCA, m . a 2 4 d e J a n e i r o d e 1 8 8 0 .
O 4 » , D O M SANCHO M A N U E L DE V I L H E N A , m . a 3 1 d e M a i o d e 1 8 8 0
O 5 . ° , D O M JOSE S E B A S T I Ã O MANUEL DE V I L H E N A , m . a 3 1 d e Julho cie 1 8 7 9
O 9 O D O M S E B A S T I Ã O M A N U E L DE V I L H E N A , m . a 2 5 d e Julho d e 1 8 3 3 (e n a o d e 1 8 3 0 ) .
Março de 1840, e casou, a 16 de Julho de 1859, cora o 2 . " Visconde de São João da Pes-
queira. ( V . São João da Pesqueira).
O neto, Antonio Joaquim Vieira de Magalhães, foi elevado 3 Visconde d'Ariz, por
Decr. de 2 0 de Maio de 1880. É casado com sua prima D. Lúcia Josefina Pereira de Ma-
galhães, fdha dos l . o s Condes d'Alpendurada.
Pag. 6 6 . — O 2 . ° Visconde, João Baptista Pereira da Rocha, foi elevado a Conde
do mesmo titulo, por Decr. de 211 de Maio de 1882.
ALTE (PAG. 69). — O Conde João Carlos da Horta Telles Machado da França, foi ele-
vado a Par do Reino, por Carta Regia de 29 de Dezembro de 1881, em virtude da qual
tomou assento e posse na Camara dos Dignos Pares em sessão de 28 de Janeiro de 1882.
P I 1 H O S
5 . ° D. M A R I A V I C T O R I A . — N a s c . e m L o n d r e s a 2 3 d ' A g o s t o d e 1 8 6 o .
S E U S A V Ô S
Correcção. Pag. 70. — João Carlos de Miranda Horta Machado, Fidalgo da Casa
Real; Sr. do Vinculo da Torre de Marim, em Faro: casou com D . Maria Renta Jacintha
da Franca Côrte Real, herdeira da Casa d'Alte, a qual era filha de Antonio Aragão Côrte
Real, homem honrado e muito rico de Tavira; e de sua mulher D. Maria da Franca e
Horta
F I L H O S
Setembro de 1 7 6 2 ) ; C o n s e l h e i r o d o C o n s e l h o da F a z e n d a , n o R i o d e J a n e i r o ; C o m -
m e n d a d o r d a O r d e m d e Christo ; T e n e n t e General d o E x e r c i t o , r e f o r m a d o . F o i C a p i t ã o
General da C a p i t a n i a d e S ã o P a u l o , e c a s o u c o m D . L u i z a C a l h a r i n a S c h i b b e r t .
Esle OSicial teve e m r e c o m p e n s a d e seus serviços a m e r c ê d e u m T i t u l o d e
Barão p a r a q u e m cazasss c o m sua filha.
FILHO
sita n o termo d a A t o u g u i a d a B a l è a .
6 0 J O R G E M O N I Z . — F i d a l g o d a Casa Real (Alv. de 2 2 de Setembro 1 7 6 2 ) .
fig
EgAEGRANDES DLÏ PORTUGAL 701
7.» JOÃO JOSÉ CARLOS, — Bacharel formado e m Leis pela Universidade d e Coimbra ; Monse-
nhor A c o l y l o d a Santa Basílica Patriarchal ( 1 8 0 0 ) .
8 . ° JOSE JOAQUIM. — B a c h a r e l f o r m a d o e m L e i s p e l a U n i v e r s i d a d e d e C o i m b r a .
(B) ANTONIO JOSÉ.
BISAVÓS
ALVITO (PAG 80) — O Marquez, Dom José Lobo da Silveira Quaresma, é Oflicial-
mór honorário da Casa Real, e Gran-Cruz das Ordens de Carlos IH de Hespanha e da Roza,
d° BlA Marqueza D. Marianna Luiza de Sousa Coutinho, m . em Lisboa a 24 d'Abril de
1881
" p a g 81. — O irmão do actual Marquez, Dom Manuel Lobo, m . em Óbidos em Abril
de 1 8 8 1 E r a Administrador do Concelho d'Obidos.
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FIG E GRANDES DE PORTUGAL 657
Menezes de Mello Souto Maior, 3 . a Condessa d'Anadia e 2 . " Viscondessa d'Alverca, por
Decr. de 5 de Agosto de 1882.
O 3 . ° filho, Carlos de Sá Paes do Amaral Pereira de Menezes, foi elevado a Visconde
de Alferrarêde, em sua vida, por Decr. de 31 de Agosto de 1882.
Pag. 9 2 . — A Sr." D. Carlota Amalia de Moraes Sarmento, viuva em l . o s núpcias
de Simão das Chagas Paes de Sá Pereira de Menezes, passou a 2. 0 8 núpcias, a 28 de No-
vembro de 1877, com o Marquez d'01doini, Enviado Extraordinário c Ministro Plenipoten-
ciário d'El-Rei dTtalia junto á Corte de Lisboa: é por tanto, actualmente, Marqueza d'01-
doini, e súbdita italiana.
ANGEJA (PAG. 106). — O 8 . ° Marquez Dom Caetano Gaspar d'Almeida Noronha Por-
tugal Camões Albuquerque Moniz e Souza, m. em Lisboa a 1 de Julho de 1881.
Pag 107 — Ao filho Dom Manuel Gaspar foi verificada a 2 . a vida, no titulo de Mar-
quez d'Angeja, por Decr. de 29 de Março de 1883. É o 9 . " Marquez d'Angeja.
O filho Dom Caetano Gaspar, m. a 2 de Novembro de 1879.
O filho Dom Antonio Gaspar, m . a 2 5 d'Agosto de 1880.
A filha D . Maria Izabel, m . a 17 de Dezembro de 1878.
Pag. 110. — Dom João de Noronha Camões d'Albuquerque Sousa Moniz, 6 . Marquez
d'Angeja, l e v e :
FXXJIZA. H A T U B A L
73
foz
658 FAMÍLIAS TITULARES FOz
ARCOS DE VAL-DE-YEZ (PAG. 118). — O 10.° Conde, Dom Nuno José de Noronha
c Brito, foi elevado ao Parialo, como successor de seu Pae, e tomou posse e assento na
Camara'dos Dignos Pares cm sessão de 18 de Março de 1878.
A Condessa D. Maria Rita Gonçalves Zarco da Camara, m. em Lisboa a 29 de Se-
tembro de 1882.
Pag. 119. — O 9.° Conde, Dom Manuel de Noronha e Brito, m. em Lisboa a 12 de
Junho de 1877.
O filho, Dom Pedro José, Gentil-IIomem da Camara d'El-Rei D. Luiz i, e também
Gran-Cruz da Ordem de Carlos in de llespanha.
Pag. 120. •—• Corrija — O Cardeal Patriarcha de Lisboa, que foi Membro da Junta
do Governo do Reino cm 1826, era Dom Frei Patrício da Silva e não Dom Carlos da Cunha,
como erradamente se mencionou.
AREIAS DE CAMRRA (PAG. 133). — O sr. José Maria Leite Soares d'Albuquerque,
irmão do Baião, que nasc. a 16 de Julho de 1824, m. em São João da Foz do Douro, a
8 de Dezembro de 1878.
ARRUDA (PAG. 147). — Antonio do Gamboa e Liz, 1.° filho do Barão, que nasc. a
27 de Junho de 1799, m. a 19 de Março de 1878 — S e m geração.
José de Gamboa e Liz, 4 o filho do Rarão, m . a 12 d'Outubro de 18G5: viuvo de
D. Maria Amalia Augusta Pinto da Fonseca.
F I L H O
ASSEC4. (PAG. 150). — A 8." Viscondessa, D. Leonor Pinto de Soveral, que nasc. a
4 de Agosto'de 1846, m. na Quinta do Mello, em Torres Novas, a 7 de Maio de 1879.
A filha D. Thereza, que nasc. a 15 d'Abril de 1875, m. em Lisboa a 7 de Julho de
188^
" p a o- 151 - O marido de D. Maria Rita, 2 . " filha do 7 . " Visconde, Fernão de Moura
Coutinho° d'Almeida d'Eça, Alferes de infanteria do exercito, que nasc. a 30 de Março de
1851, m . em Lisboa a 28 de Janeiro de 1878.
P a < r 132 - D Izabel Corrêa de Sá e Benevides, 3. a filha, que nasc. a 15 d Outubro
de 1851 , ° m . em Belem a 2 0 de Outubro de 1882. Foi casada com seu primo Dom Antonio
de Almeida, da Casa do Lavradio. ( V . Lavradio).
A 6 . " Viscondessa d'Asseca, D. Rita de Castello-Branco, que nasc. a 9 de Dezembro
AVINTES (PAG. 176). — A linha de primogenitura dos Almeidas d'estas duas Casas,
extinguiu-se pela fallecimento do 4.° Marquez de Lavradio e 7 . ° Conde d'Avintes, Dom An-
tonio d'Almeida Portugal Soares Alarcão Mello Castro Athaide Eça Mascarenhas Silva e
Lencastre, que m . a 15 de Setembro de 1 8 7 4 ; porém continua a familia nos filhos natu-
raes legitimados do 1 ° Conde de Lavradio, Dom Francisco de Almeida Portugal, Par do
do Reino, que m . em Roma, a 1 de Fevereiro de 1870, exercendo o cargo de Enviado
Extraordinário e Ministro Plenipotenciário de Portugal, junto a S. Santidade, e foi nomeado
Presidente da Camara dos Dignos Pares, por Carta Regia de 7 de Dezembro de 1857. ( V .
Lavradio). . , „
A Marqueza do Lavradio, e Condessa de Avintes, D . Mana Rosa de Menezes, que
nasc, a 6 d'Abril de 1798, m. a 4 d'Abril de 1879, na Quinta da Conceição da freguezia
de S . Pedro de Dois Portos, concelho de Torres Vedras. ( V . Lavradio e Vallada).
AZAMBUJA (PAG 178). — O Pae do 3.° Conde, o 1 0 Duque de Loulé, Nuno José
Severo de Mendonca Rolim de Moura Barreto, m . a 2 3 de Maio de 1875 Foi nomeado
Presidente da Camara dos Dignos Pares, por Carta Regia de 21 de Setembro de 1870, e
exonerado d'este cargo, pelo pedir, por Carta Regia de 5 de Outubro de 1872.
A7FNTTÀ CPAG 182) — A neta do 1." Conde, D. Maria Generosa Corrêa Leite Bran-
dão filha de D Maria da Graça Corrêa Leite de Moraes Almada e Castro, e de seu ma-
íido João Baptista Coirôa Brandão ; casou em Novembro de 1878 com João Carlos d'Assis
Pereira de Mello, Bacharel formado em Direito, e antigo Deputado da Naçao, propnetano
em Veiros (concelho e comarca de Fronteira).
A filha D . Anna Emilia Corrêa Leite de Moraes, que nasc. a 31 de Ju ho de 183b
foi casada com Antonio Pereira Leite da Silva, Sr. da Casa da Freina, junto as Caldas das
%
FAMÍLIAS TITULARES BAH
Taipas. Esto, passou a 2. 0 S núpcias com D. Rita de Sá Solto Maior, filha de D. Mana H e n -
riqueta Julia Gabriella de Sousa Quevedo Pizarro, e de seu marido Antonio Bernardo de
Sá Sotto Maior, Fidalgo da Casa Real, e Administrador do Morgado de Nossa Senhora da
Esperança, no Minho. (V. Bobeda). ,
pa; _ \ i » (ilha do 1 0 Visconde d'Azenha, I). Carlota Carolina Correa Leite
de Almada o Castro, que nasc. em Julho de 1803, m. cm Abril de 1861. Foi casada com
Ventura Machado Pinheiro Fagundes Guerra Magalhães Falcão, Sr. dos Morgados de l i n -
della, dos Guerras, e da Casa cie Rio Falcão: já fallecido. (V. Pindelía).
A °> a filha D . Catliarina Corrêa Leite de Moraes Almada e Castro, que nasc. a lá de
Setembro de 1803, m. em Guimarães a 2 de Dezembro de 1S77. Foi casada com Jose
Antonio de Oliveira Leite de Barros, Conselheiro d'Eslado; Ministro e Secretario d Estado
dos Negocios do Reino, no Reinado d'El-Rei D. João v i ; Desembargador do Paço : m.
em 1833. (Foi Ministro do Reino durante a usurpação do Sereníssimo Sr. Infante J). Mi-
quel e por elle elevado ao Ululo de Conde de Basto).
A i " filha D . Emilia Leite Corrêa de Moraes Almada e Castro, que nasc. cm Novembro
de 1807 e m. em Dezembro de 1879, foi casada com Dom Santiago Garcia de Mendoza,
súbdito 'liespanhol, naturalisado porlúguez, Commendador das Ordens de Chrislo, e de
Nossa Senhora da Conceicão de Villa Viçosa; Socio correspondente da Academia Real
das Sciencias de Lisboa, e actualmente Cônsul de Portugal em Marselha.
Corrija e accrescente:
AVÓS
D. Anna Felicia Coutinho Pereira de Sousa Tavares da Horta Amado Cerveira, que
foi casada com José de Seabra da Silva, Conselheiro (1'Estado, Ministro cFEstado adjunto
ao 1.° Marquez de Pombal, e depois Ministro e Secretario d'Eslado dos Negocios do Reino,
era filha de Nicolau Pereira Coutinho de Sousa Menezes da Horta Amado e Cerveira, Sr.
da Casa dos Coulinhos de Coimbra, do Morgado de Soulello no Douro, e do Morgado da
Redizima da Rahia, o qual casou a 13 de Fevereiro de 1736, com D. Francisca Maria de
Tavora de Souza e Castro.
9
EgA E GRANDES DLÏ PORTUGAL 603
B I S A V Ó S
Pag. 200. — Lucas de Seabra da Silva, Fidalgo Cavalleiro da Casa Real (A/u. de 50
d'Abril de '1845); Cavalleiro professo na Ordem de Chrislo; suecedeu nos Morgados de
Lobão e de Fail, c insliluiu por testamento, a 8 de Fevereiro de 1756, o Morgado de V i -
lella no Campo de Coimbra. Nasc. em Lobão a 6 d'Oulubro de 1691, e m. em Lisboa a
T2 de Dezembro de 1756 : casou a 25 de Novembro de 1731, com D. Josefa Tliereza de
Moraes Ferraz, que nasc. a 24 de Fevereiro de 1707, e m. em Coimbra a 5 de Junho de
1 7 5 0 ; 6 . ° Administradora do Morgado de Figueiró dos Vinhos, por Successão a sua M ã e ;
filha do Doutor Manuel Velho da Costa Marmelleiro, que m. a 17 de Maio de 1733, e de
sua mulher D. Bernarda de Moraes Ferraz, natural de villa de Eyras, ao pé de Coimbra,
5 . " Administradora do dito Morgado de Figueiró dos Vinhos, filha de João de Moraes Fer-
raz e de sua mulher D . Luiza Cardoso.
PILHO S
TERCEIROS AVÓS
bro de 1722 ; foi Capitão-mór dos Privilegiados de Lobão, Sanla Ovaya e logares annexos.
Casou eiu 1693, com D. Antónia Ribeiro Pinto, natural da Yarzea de Cavallos, freguezia de
S João de Lobão, filha única e herdeira de Manuel Ribeiro Figueira, Juiz Ordinário do
concelho de Besteiros (em 1679), e de sua mulher ü . Izabel João Pinto da Yeiga, herdeira
dc Vinculo de Lobão, que m . em Lobão a 3 de Maio de 1735.
3T I L H O S
5.° D. HELENA. , ,
NB. Estas correcções foram feitas segundo os apontamentos que nos foram mi-
nistrados pelo Ex.mo Sr. Antonio Coutinho de Souza de Seabra, esmerado e mui intel-
igente escriptor genealogico, o que muito lhe agradecemos.
Sua 3 . " filha, D. Sophia Frederica (e não Angelina), ra. em Braga a 1 de Março de
1878.
BEIRE (PAG. 230). — O neto do 1 . ° Visconde de Beire, Gaspar Maria de Castro Le-
mos de Magalhães Menezes Pamplona, Morgado do Còvo, foi elevado a Conde do Côvo, em
sua vida, por Decreto de 9 de Março de 1882.
O neto, Antonio Maria, que nasc. a 11 d'Agoslo de ISol, rn. em Oliveira d Azemeis
c m Janeiro d e 1 8 8 0 .
O 4 0 lilho, 1). Julianna Maria, que nasc. a 23 de Outubro de 1822, m. cm Lisboa a 23
de Dezembro de 1864. Foi casada com Geraldo José Braamcamp d'Almeida Castello Branco,
Fidalgo da Casa Real, abastado proprietário no districto de Lisboa, que m. a 17 de Ja-
neiro de 1876. — Sem geração.
BELLA VISTA (PAG. 241). — 1.° Visconde de Bella Vista, Rodrigo da Cosia Carvalho.
O irmão, o Conego Carlos da Costa, é actualmente Monsenhor da Santa Egrcja de
Roma.
BELMONTE (PAG. 243). — O lilho primogênito Dom José Maria de Figueiredo, her-
deiro da Casa de Belmonte, casou a 30 de Janeiro de 1882, com D. Maria das Necessida-
des de Sequeira Freire, sua parenta, Olha de Ascenço (e não Antonio) de Sequeira Freire,
casado com D . Maria da Graça Lobo da Silveira, lilha dos 3 . 0 3 Marquezes d'Alvito. (V.
D. Maria Anna Lobo d'Almeida Mello e Castro, 7 . a filha dos 7. 0 S Condes das Gal-
veias, casada com Dom Nuno Maria de Figueiredo Cabral da Camara, 2 . ° filho dos 3. 0 3
Condes de Belmonte, nasc. a 19 de Fevereiro de 1850, e m . a 31 de Março de 1879.
( V . Galveas).
O 5 . ° filho, D . Carlota Izabcl, casou a 15 de Fevereiro de 1882, com Antonio José
de Sequeira Freire, seu parente, fidalgo de geração, succcssor da Casa de Cardosos, em
S. Martinho de Mouros, filho primogênito de Asccnço de Sequeira Freire, e de D . Maria
da Graça Lobo da Silveira, filha dos 3. 0 3 Marquezes d'Alvito.
A filha D . Constança Maria de Figueiredo Cabral da Camara, filha dos 2 . 0 5 Condes
de Belmonte, Duqueza de Loulé e Condessa de Val de Reis, m . em Cascaes a 17 de Ou-
tubro de 1 8 7 9 . — C o m geração. ( V . Loulé).
S79
BEß fig E GRANDES D E PORTUGAL
^ ^ S ^ ^ D
a m i ã o Pereira da Silva de Sousa e Menezes, casado com
D M a r i a Anilina Senhorina José Justa Pereira Forjaz d'Eça Montenegro.
O a;» filho D Maria da Conceição Pereira de Menezes, que nasc. a 15 de Maio de
1 7 9 8 , m . a 15 de Maio de 1879.
60 i
FAMÍLIAS TITULARES lfOn
F I L H O S
B0MF1M (PAG. 288). — O 3 . " Conde do Bomfim, José Lucio Travassos Valdez, nasc.
a 10 de Novembro (e não Setembro) de 1841, e tomou assento e posse na Camara dos Di-
gnos Pares do Reino, como successor de seu Pae e A v ô , em Sessão da mesma Camara de
19 d'Abril de 1 8 8 2 : foi Deputado da Nação, por Angola, na Legislatura de 1880 a 81.
O 2 . ° Conde, José Renlo Travassos Valdez, Par do Reino, General de Brigada Refor-
mado do exercito, m . em Lisboa (Relem) a 19 d'Abril de 1881.
Pag. 290. — A filha do 1 . ° Conde, D. Maria da Gloria, que nasc. a 9 de Junho de
1817, m . em Lisboa a 16 d'Abril de 1870.
BORGES DE CASTRO (PAG. 294). — O 1.° Visconde de Rorges de Castro, José Fer-
reira Borges de Castro, foi elevado a Par do Reino por Carta Regia de 8 de Janeiro de
1880, de que tomou assento e posse, em sessão da Camara dos Dignos Pares de 17 de
Fevereiro de 1 8 8 0 : actualmente Ministro Plenipotenciário, aposentado.
BORRALHA (PAG.
*
297). . — 0 1 . ° «ViscondeRV da
T
Borralha,
i "ir
Francisco Caldeira
f ^ ! 1 J « / I A
Leitão
MAIIA
Pinto
C a m n n i A
de Brito Moniz, casado com D. Ignez de Vera Giraldes de Mello Sampaio
rl'Alhnniip.rmifi
SEUS PAES
Manuel José Botelho d ' À m i d a Coutinho de Gusmão, casado com D . Josefa Victoria
Pereira de Lacerda Soares d'Albergaria.
Accrescente:
PILHO S
FILHOS
1.° GIL.
2.° ABEL.
filha de Serafim da Silva Lopes, proprietário; e de sua mulher D . Maria Joaquina de Jesus
Fernandes.
F I L H O S
FAMÍLIAS TITULARES
S E U S P A E S
73
l onf
60 i
FAMÍLIAS TITULARES lfon
A neta, D . Eugenia de Sampaio Garrido, casada com José Pinheiro Gomes da Silva,
abastado proprietário no concelho do Cadaval, tem :
F I L H O S
1.° EMÍLIA.
Gemeas.
2.° SOPHIA.
CASAL RIREIRO (PAG. 395). —AO filho primogênito do 1.° Conde, José Frederico
do Casal Ribeiro, foi verificada a 2.» vida ao titulo de Conde do Casal Ribeiro: casou com
D Emilia da Costa Ramos, filha de Thomaz daXosta Ramos, capitalista e proprietário que
m . em Lisboa a 12 de Janeiro de 1881, e de sua mulher D . Joaquina da Silva Freire
Ramos.
Tm! n Z 0 \ ° Í n d T T Maria Henriqueta Gomes Ribeiro, m. a 23 de Janeiro de
1859. p i l h o
„„ , ri» Tanpirn d e 1 8 1 1 m . e m C h e l l a s a 30 d e N o -
W ^ h í f d e ^ P ^ o V a ^ 8 7 7 . c o m D . M a r i a M a x i m i ana d a M a d r e
R I ™ Silva queZ . a 30 d e S e t e m b r o d e 1859, filha d e J o ã o A n t o n i o d e Jesus
e d e s u a m u l h e r M a x i m i a n a d e Jesus e S d v a .
FILHO DO 2 . ° MATRIMONIO
JOSÉ VICENTE.
D. MARIA R I T A . — M . a 1 5 de Novembro de 1 8 8 2 .
Pag 409 - S e u s Avós, Antonio Manuel Corrêa da Silva Sampaio, Fidalgo, casado
com D . Maria Joanna de Figueiredo Costa Souto Maior.
Accrescenle: P I L H O
CASTRO DAIRE (PAG. 426). — O Barão de Castro Daire, Luiz Malheiro Peixoto de
Lemos e Vasconcellos, General de Brigada reformado do exercito, m. a 12 de Novembro
(e não Outubro) de 1878.
CEDOFEITA (PAG. 438). — O 1.° Conde e 1." Visconde de Cedofeita, Henrique Coe-
lho de Sousa, é também Commendador da Ordem da Rosa do Brazil, e Consul de Portugal
e Agente Consular de Portugal no posto de Juiz de Fóra, na Província de Minas Geraes.
A Mãe do Conde, m . no Porto a 22 ou 24 de Março de 1880.
O irmão, José de Souza Rangel, m . no Porto a 10 de Setembro de 1878.
CERCAL (PAG. 439). — O 1." Visconde e 1.° Barão do Cercal, Alexandrino Antonio
de Mello, m . em Marselha a 22 de Maio de 1877.
Pag. 4 4 0 . — O 2.° Barão do Cercal, Antonio Alexandre de Mello, casou em Lisboa
com D. Libia Carlota N . . . , que nasc. a 8 d'Agosto de 1862.
F I L H O S
CHARRUADA (PAG. 453). — Deve ser alterada a ordem da successão dos fdhos do
Visconde, do seguinte modo :
fig 723
EgAEGRANDES DLÏ PORTUGAL
F I L 1310 S
9.0 JOSÉ A U G U S T O . — N a s c . a 6 d e J u n h o d e 1 8 6 7 .
COSTA VEIGA (PAG. 494). — Antonio Xavier da Costa Veiga, filho primogênito do
Barão da Costa Veiga, foi elevado a Visconde do mesmo titulo, por Decr. de 17, e Carta
de 3 de Março de 1881.
DEVEZAS (PAG. 516). — Ao 1." Visconde das Devezas, Antonio Joaquim Borges de
Castro, foi conferido Alvará de Brazão d'Armas.
B r a z ã o d ' A r m a s . — Um escudo cortado em faxa, tendo na primeira, em campo
de ouro, uma deveza ou matta d'arvores da sua côr: e a segunda faxa partida em pala, tendo
na primeira, em campo de prata, um leão vermelho rompente, e na segunda, em campo verme-
lho, cinco arruelas d'ouro postas em santôr; e por timbre o leão do escudo. — Concedido por
Alvará de 8 de Julho de 1881.
Conforme a descripção do Escrivão da Nobreza do Reino.
EGA (PAG. 5 2 2 ) . — O neto do 2.° Conde da Ega. José Maria Slattmiller de Saldanha
Albuquerque Coutinho Mattos e Noronha, m. em Lisboa a 19 de Março de 1869.
ERVEDAL (PAG. 528). — O 1.° Visconde do Ervedal, João Pedro Maria Lobo de Castro
Pimentel, nasc. a 4 de Julho de 1 8 4 7 .
FAI CARREIRA (PAG 546). — O 1.° filho do Visconde, D. Hermínia, casou em Lisboa
a 19 de Maio de 1882, com Joaquim d'Almeida Araujo, filho do abastado capitalista João
Alves^d'Almeida A r j j j o ^ p ^ AmeUa de A m e d o Franco, m. em Lisboa a 2 de
Dezembro de 1882.
D . N . . . M. e m A l v e r c a , n a Q u i n t a d o S a n t e i r o , a 1 3 d e A g o s t o d e 1882.
Pag. 5 5 7 . - 0 1.° neto do 1.° Barão de Quintella, chama-se Miguel Luiz da Silva
Athayde? e não Manuel Luiz.
FATAL C S l ^ C e r r l ^ t ^ a e ^
t .z dfs/:'ct; t«.si m i « u «
sH a » A«, ff«. S l n
(V. Palmella).
60 i
FAMÍLIAS TITULARES lFOn
FERREIRA LIMA (PAG. 565). — O 2.° filho do L.° Visconde de Ferreira Lima, Fran-
cisco de Campos Ferreira Lima, é Delegado do Procurador Régio na commarca de Villa
Nova de Foscôa.
FONTE RELLA (PAG. 596). — Por um inexplicável acaso se omittiu a linha ascen-
dente da l . a Condessa de Fonte Relia : remediamos hoje esta grave falta.
LILHA ASCENDENTE
SEUS PAES
FILHO
l.o VASCO.
2.° D . MARIA.
3 O FRANCISCO LOPES. -
Casou c o m D . Helena d a S i l v e i r a , da qual não houve geração. Passou
as
a 2. núpcias c o m D. Francisca Soares d ' A l b e r g a r i a .
4 o ANTON o L O P E S . - C a s o u c o m D . Maria Isabel R e b e l l o B o r g e s v i u v a de N e filha de L u i z
F r a n c i s c o R e b e l l o , e d e s u a m u l h e r D . Q u i l e n a Julia d e Menezes, e teve .
FILHOS
FILHOS
1 o A , v « o d ' A M O R I M . - N a s c . a 2 3 d e Janeiro d e 1 8 6 1 e c a s o u
a 2 5 d e F e v e r e i r o d e 1 8 8 0 , c o m D . Isabel C h a v e s , fi-
lha d e L e o p o l d o José Chaves, e d e s u a m u l h e r D . J o a n n a
FILHO
D . CECILIA. — N a s c . a 2 2 d e N o v e m b r o d e 1 8 7 1 .
FILHO
•A Official d o e x e r c i t o , q u e c a s o u c o m D . Tliereza d e A m o r i m ,
J0A0 Í Sí « " Germano Joaquim Lopes Soeiro d'Amorim.
— Com geração.
73
60 i FAMÍLIAS TITULARES LFON
I o D TUEREZA.—Cisou c o m s e u p r i m o J o ã o d W m o r i m , filho d e s o u t i o Ge
m a n o J o ã o L o p e s S o e i r o d ' A m o r i i n . — Com geraçao. ( V . acima).
2." D. MAMA. — Casada. — Com geração.
9 . o D . M A R I A A D E L A I D E . — M . a 4 d e M a r ç o de 1 8 7 9 , n o estado d e s o l t e i r a .
10.° D. JULIANNA. — Conserva-se no estado de solteira.
S E U S A V Ó S
Manuel Luiz Lopes Monteiro d'Amorim, proprietário : casou com D. Marianna Izabe
do Canto, (ilha do Capitão Fabião Antonio d'Alnicida Tavares, Familiar do Santo Officio,
e de sua mulher D. Vicencia Marianna do Canto Moraes Pamplona, natural da cidade de
AllSIX P I L 33- o
B I S A V Ó S
T E R C E I R O S A V Ó S
F I l i H O
FOZ D'AROUCE (PAG. 629). — Correcção. Alvará de Brazão d'Amas de seus an-
tepassados, concedido por El-Rei D. José a Joaquim José Furtado de Mesquita Paiva Pinto
e m 5 d e A g o s t o d e 1 7 6 9 (Reg. no Cartono da Nobreza, Liv. I, a (t. 105): e por s e
ter desencaminhado, se lhe passou com resalva e referencia ao primeiro, o mesmo Brazão
e m 12 d e D e z e m b r o d e 1816. — Reg. no Cari. da Nobreza do Reino, Liv. 7, a ft. 562.
APPENDICE .
S E U S P A E S
José Maria d'Alcantara, Tenente d'infanteria do exercito, casado com I). Felicidade
Perpetua. — Com geração.
S E U S P A E S E A V Ó S
• ( V . Visconde de Valmôr).
D e c r . e Carta d e 1 3 d e Abril d e 1 8 8 2 . — Regist. n o Arch. da T. do T.,Mercês de D. Luiz 1, Liv. 3 7
a fl. 8 1 v.
Fig E GRANDES DE PORTUGAL S79
*
ALVERCA ( V I S C O N D E , EM SUA V I D A ) . - J o s é de Sá Paes do A;maral Pereira de Mene-
zes 2 0 filho dos 4 . " Condes da Anadia. Nasc. a 7 de Março de 1864. ( V . Anadia).
' Decr. d e 3 1 d e A g o s t o , e Carta d e 7 d e S e t e m b r o d e 1 8 8 2 . - Re9ist. no Arei, da T. do T., Mercês
de D. Luiz 1. Liv. 3 8 a fl. 1 1 0 .
FILHOS
3 ! ° JOSÉ S I L V É R I O . — N a s c . a 1 d e Janeiro de 1 8 7 1 .
4.» D. B E A T R I Z C A R O L I N A . — N a s c . a 1 1 d ' A b r i l d e 1 8 7 4 .
5 . » A N T O N I O DOS S A N T O S . — N a s c . a 1 d e N o v e m b r o d e 1 8 7 8 .
S E U S P A E S
ARRIAGA (ViscoNDu). — O Visconde foi elevado a Par do Reino por Carla Regia de
29 de Dezembro de 1881, de que prestou juramento e tomou posse em Sessão da Camara
dos Dignos Pares de 1 de Fevereiro de 1882. ( V . Arriaga).
Decr. de 27 de Setembro de 1 S 7 8 .
73
60 i FAMÍLIAS TITULaRES lfon
S E U S P A E S
José Manuel Pires, proprietário; Alferes d'Ordenanças; casado com D. Anna Maria
T C I X E I , ' A - F I L H O U N I C O
.50 E U G Ê N I O D E C A M P O S . — N a s c . a 2 9 d o S e t e m b r o d e 18b.',.
6 . 0 E D U A R D O DE C A M P O S . - Nasc. a 1 2 de Setembro de 1 8 B I
7 0 D. E H M E L I N D A D E C A M P O S . — Nasc. a l o de Maio d e 1 8 b J .
CARIA (CONDE, EM S U VIDA) — O Visconde foi elevado a Conde d'esle mesmo Ti-
zes Pamplona, Fidalgo de geração; Sr. do Morgado do Covo em Oliveira d'Azemeis: ca-
casado com D. Sophia Adelaide Ferreira Alves
NB. Não respondeu á carta que lhe dirigimos.
Decr. de 9 d e Março, « Carta de 4 de Maio de 1 8 8 2 . - Rcgist. no Arch, da T. do Tombo, Merer*
de D. Luiz 1, Liv. 3 7 a fl. 9 0 .
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