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UNIDADE 06 – PROJETO E ARRANJO


DE TUBULAÇÕES – PARTE 01

Prof. Me. Augusto César R. Araújo


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INTRODUÇÃO
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INTRODUÇÃO
 Levar em consideração:

 Condições de serviço
 Flexibilidade
 Transmissão de esforços e vibrações
 Acessibilidade
 Construção e manutenção
 Segurança
 Economia
 Aparência
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INTRODUÇÃO
 Condições de serviço

 Raramente as condições impõem de forma obrigatória o


traçado de uma tubulação;

 Deve-se conhecer o projeto;

 Analisar casos de mínimo de perdas de carga,


declividade constante, traçado retilíneo obrigatório, etc.
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INTRODUÇÃO
 Flexibilidade

 Deve possuir flexibilidade suficiente para absorver os


esforços provenientes das dilatações térmicas.

 Transmissão de esforços e vibrações

 Não deve haver transmissão de esforços não-


admissíveis, das tubulações para os equipamentos a elas
ligado e vice-versa
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INTRODUÇÃO
 Acessibilidade

 As válvulas e equipamentos bem como a tubulação


devem ser acessíveis para operação, manutenção e
inspeção.

 Construção e manutenção

 Devem ser previstos facilidades na pintura da tubulação


e de acessórios e equipamentos.
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INTRODUÇÃO
 Segurança

 Prevenir acidentes ou procurar reduzir ao mínimo as


suas consequências

 Economia

 Melhor traçado é o mais econômico respeitado as


exigências de projeto.
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INTRODUÇÃO
 Aparência

 Um aspecto de ordem e serviço bem acabado é


necessário para facilitar a operação, manutenção e ser
econômica.
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TUBULAÇÕES NÃO-
SUBTERRÂNEAS
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Quase toda tubulação costuma ser não-subterrânea;

 São mais seguras e de maior confiabilidade, mais fácil


de ;

 Fácil visualização de uma vazamento;

 De construção mais econômica e de construção e


manutenção mais fácil;
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Grupos paralelos de mesma elevação

 As tubulações devem correr sempre que possível


formando grupos paralelos e de mesma elevação;

 Simplificando os suportes que se encontram no mesmo


nível para todos os tubos.

 Iniciar os traçado com as tubulações de maior diâmetro


(exceção).
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Tubulações nas direções ortogonais

 Sempre que possível todas as tubulações devem correm


em nível e paralelas a uma das duas direções ortogonais
de projeto ou na direção vertical;

 Todas as mudanças de direção devem ser em ângulo


reto, devendo-se evitar tubulação em posição inclinada.
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Elevações diferentes para direções diferentes

 Tubulações na direção Norte-Sul devem ocorrer em


elevação mais alta que as tubulações na direções Leste-
Oeste, ou vice-versa;

 De forma a permitir derivações e cruzamento entre as


tubulações de diferentes direções;

 Esta é uma regra geral que admite muitas exceções.


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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Elevações diferentes para direções diferentes
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Flexibilidade

 É conseguida dando-se a tubulação um traçado não-


retilíneo conveniente, com mudanças de direção no
plano ou no espaço;

 Pontos fixos são soq eu se encontram nas extremidades


das tubulações onde se ligam os equipamentos;

 Em tubulações longas inserir curvas de expansão nos


trechos
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Flexibilidade
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Flexibilidade
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Espaçamento entre tubos paralelos

 As distâncias centro a centro (valores mínimos) de tubos


paralelos adotados são valores tabelados;

 Permitem assim a pintura, inspeção, folga para flanges e


peças flangeadas;

 Quando tubulações com isolamento térmico externo


aumentar a distância o valor igual a espessura do
isolamento.
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Espaçamento entre tubos paralelos

 Espaçamento maior quando a tubulação é sujeita


movimento laterais;

 Considerar aumento de distância quando estiver


alinhados flanges, válvulas ou outras peças flangeadas;

 Observar na norma de construção de vaso quando


possuir uma tubulação ligada diretamente a um vaso.
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Espaçamento entre tubos paralelos
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Arranjo de tubulações nos grupos paralelos

 Atender a necessidade de modulação dos vãos entre


suportes ou à necessidade de sustentação dos tubos finos
pelos de grande diâmetro.

 As tubulações que necessitam de curvas de expansão de


maiores dimensões devem ser colocadas se possível à
margem do grupo para deixar mais espaços para essas
curvas que geralmente são por cima das tubulações.
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TUBULAÇÕES NÃO-SUBTERRÂNEAS
 Arranjo de tubulações nos grupos paralelos

 De cada lado do grupo devem ficar as tubulações que


tenham ramais para o respectivo lado;

 Colocar na parte central do grupo as tubulações que


possuem derivações para ambos os lados, tubulações de
pequeno diâmetro ou de materiais de baixa resistência
mecânica.
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VÃO ENTRE SUPORTE


DE TUBULAÇÕES
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VÃO ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÕES

 Fixação dos vãos entre os suportes

 O princípio geral é de que os vãos devem ser os maiores


possíveis para diminuir os número de suportes e
proporcionar economia de estruturas e fundações;

 Vai depender da resistência estrutural do tubo a flexão,


cargas atuantes no vão entre os suportes e a flecha
máxima admissível no meio do vão.
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VÃO ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÕES

 Fixação dos vãos entre os suportes

 As flechas devem ser limitadas pois poderam gerar


aspecto desagradável á tubulação e dar origem a
vibrações formando bolsa de líquidos;

 Na prática procura-se padronizar os vãos adotando-se


valores conservativos para a tensão admissível do
material, para as cargas e para as flechas.
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VÃO ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÕES

 Fixação dos vãos entre os suportes

 Constam em tabelas e ábacos através de cálculos ou


experiência alguns valores adotados em projeto;

 Referem-se a tubos retos e horizontais, geralmente em


temperatura ambiente;

 As tabels referem-se a tubos de aço.


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VÃO ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÕES

 Fixação dos vãos entre os suportes

 Vãos entre tubos em temperatura elevada deverão ser


menores;

 Mudança de direção no plano horizontal o vão também


deve ser diminuído;

 Para tubos de outros materiais diferentes do aço os


espaçamentos entre suportes devem ser menores.
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VÃO ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÕES

 Vão entre suportes para grupos de tubos paralelos

 Nenhum trecho de tubo pode ter um vão entre suportes


consecutivos maior do que o valor máximo admissível;

 O número total e o comprimento total dos suportes


devem ser os menores possíveis;

 Quando se possuem grande número de tubos paralelos


de vários diâmetros deve-se arrumar os tubos em grupos
com diâmetros próximos
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VÃO ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÕES

 Vão entre suportes para grupos de tubos paralelos

 Em grupos pouco numerosos ou de com diâmetros


muito diferentes pode-se intercalar o tubo de pequeno
diâmetro entre dois de grande diâmetro;

 Visando reduzir a quantidade de número de suportes.


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VÃO ENTRE SUPORTES DE TUBULAÇÕES

 Vão entre suportes para grupos de tubos paralelos


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TUBULAÇÕES EM ÁREAS
DE PROCESSO
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TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE PROCESSO

 As áreas de processo costumam ser áreas relativamente


pequenas e com grande densidade de equipamentos e
tubulações;

 Grande facilidade de movimento de pessoas e veículos


para atender necessidade de operação e manutenção e de
segurança;

 A maior parte das tubulações devem correr sobre


suportes elevados ou sobre estruturas de pórticos
chamadas pontes de tubulação.
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TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE PROCESSO

 Podem conter dois ou mais níveis superpostos de tubos


paralelos;

 As tubulações de utilidades devem ficar no nível


superior quando existirem dois ou mais níveis.

 Tubulações em que ambas as extremidades estejam em


elevação alta devem ser postas no nível superior.

 As fileiras de pórticos seguem as faixas de passagem de


tubulações;
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TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE PROCESSO

 Linhas pesadas e de grandes diâmetros devem ficar


próximas às colunas de sustentação;

 Tubulações de utilidades devem ficar no centro dos


suportes;

 Devem ser reservados lugares para passagem de dutos


de instrumentação;

 As distâncias livres horizontais entre colunas costumam


ser de 1,8 a 2,2m.
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TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE PROCESSO

 Evita-se colocar em altura inferior visando não pertubar


o tráfego de pessoas que pode ser uma fonte de
acidentes;

 Se utilizado um suporte adicional (onde se utiliza uma


tubulação ligada a um vaso) este deve ser sempre que
possível fixado ao vaso ou base do equipamento;

 Tubulação de sucção de bomba deve ser a mais curta


possível para se evitar a perda de carga;
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TUBULAÇÕES EM ÁREAS DE PROCESSO

 Em áreas de processo todas as máquinas são instaladas


ao nível do solo enquanto os ramais de ligação da
tubulação são elevadas;

 Trechos longos verticais devem correr sempre que


possível junto às torres ou vasos verticais ou junto a
parede, estruturas facilitando o suporte de tubulações;

 As válvulas de controle devem de preferência ficar sobre


o solo em local de fácil acesso e junto às colunas.
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TUBULAÇÕES EXTERNAS
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TUBULAÇÕES EXTERNAS
 Estão dispostas formando grupos de tubos paralelos
sobre suportes de pequena altura (dormentes), com
elevação de fundo dos tubos de pelo 0,3m acima do
solo;

 Os grupos paralelos correm segundo uma das direções


ortogonais de projeto, quase sempre ao longo de uma
rua ou avenida;

 Quando existirem ruas transversais para trafego de


veículos a solução é dispor o grupo abaixo do nível solo.
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TUBULAÇÕES EXTERNAS
 Quando houver travessias de grandes vãos com tubos
leves a sustentação pode ser por meio de cabos-catenária
formando espécie de ponte pênsil;

 Para tubulações individuais de pequeno diâmetro ou


pequenos grupos de tubos leves é econômico se realizar
o traçado de forma que os tubos sejam suportados por
prédios, paredes, vasos ou outras estruturas evitando a
construção de suportes e fundações próprias.
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FACILIDADES PARA
MONTEGEM, OPERAÇÃO E
MANUTENÇÃO
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FACILIDADES PARA MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
 Tubos de ligações de equipamento

 OS tubos de ligação devem ser dispostos em de formar a


deixar livre os espaços para desmontagem e remoção;

 Quando as tubulações são elevadas os ramais de ligação


descem verticalmente direto sobre os bocais;

 Quando as tubulações estão a pequena altura os ramis de


ligação são tubos hotizontais.
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FACILIDADES PARA MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
 Tubos de ligações de equipamento

 Em máquinas grandes e pesadas deve sempre que


possível possuir um peça flangeada junto ao bocal do
equipamento;

 Essa peça deve ser removida antes da remoçã do próprio


equipamento para facilitar a operação;

 Redução, Válvula, carretel(pequeno trecho de tubom


com par de flanges).
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FACILIDADES PARA MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
 Tubos de ligações de equipamento

 As tubulações sejam suportadas para que ao desmontar


ou remover o equipamento não seja necessário
desmontar as tubulações;

 Deve ser deixado espaço necessário para acesso e


trabalho do operador em máquinas que requeiram sua
presença contínua.
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FACILIDADES PARA MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
 Operações com válvulas e instrumentos

 Todas as válvulas, instrumentos e equipamentos devem


ter fácil acesso do solo ou de algum piso , estrutura ou
plataforma;

 Válvulas de operação manual em tubos horizontais –


altura ideal de1,0m

 Válvulas em tubos verticais – Altura de 1,3m


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FACILIDADES PARA MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
 Operações com válvulas e instrumentos

 Válvulas fora do alcance do operador – Volante com


corrente ou haste de extensão (não recomendada para
operação frequente);

 Devem ser deixados para todas as válvulas de operação


manual uma folga de 150mm em toda a volta do volante;

 Para válvulas operadas por alavanca deve-se verificar o


curso completo da alavanca.
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FACILIDADES PARA MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
 Operações com válvulas e instrumentos

 Em grupos de tubulaões paralelas a pequena altura -


colocar todas as válvulas próximas entre si;

 Válvulas operadas em situação de emergência devem ser


colocadas em locais visíveis, de fácil acesso.
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FACILIDADES PARA MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
 Facilidades para desmontagem

 Previsão de espaços para desmontagem de equipamentos


que periodicamente necessitem de manutenção;

 Se não for realizado a desmontagem pelo menos o


espaço para de 70mm entre um flange e qualquer
obstáculo;

 Os flanges não devem suportar os pesos dos tubos;


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FACILIDADES PARA MONTAGEM,


OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
 Posição de soldas e roscas

 Deve-se estudar a localização das soldas verificando o


acesso;

 Em tubulações de diâmetro pequeno não é necessário


guardar distância mínima entre soldas mas o
recomendado é de pelo menos 20mm;

 Em tubulações de peças rosqueadas deve-se avaliar o


espaço livre para movimentação da chave.

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