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20 BRINCADEIRAS QUE PRECISAM APENAS DE LÁPIS E PAPEL

Papel, lápis e diversão


Com apenas um pedaço de papel e um lápis ou caneta, é possível entreter as crianças nas férias. Com a ajuda
da professora Maria Ângela Barbato Carneiro, da faculdade de Educação da PUC, que lidera o Núcleo de
Cultura e Pesquisas do Brincar, reunimos alguns clássicos das brincadeiras que utilizam apenas papel e tinta.
Uma lista de brincadeiras dá pra brincar dentro de casa, no apartamento, ou até mesmo no carro. 

A especialista lembra: "Brincar é um momento de interação essencial para a formação da criança. É quando ela
desenvolve o processo de sociabilização e se apresenta ao mundo. A participação dos pais ou responsáveis
nesse momento é, portanto, muito positiva". 

Chame a família, os amigos e toda a criançada para brincar junto!

1. STOP!
Idade: a partir dos 8 anos 
Número de participantes: 2 ou mais 

Como brincar: Defina com seu grupo quais categorias estarão no jogo - nome, animal, marca, fruta, flor e CEP
(cidade, estado ou país), por exemplo. Cada jogador, então, coloca em sua folha as categorias em colunas.
O próximo passo é definir qual letra será usada na rodada: pode ser com os dedos ou com o "stop!" (um jogador
fala a letra A em voz alta e depois passa a contar o alfabeto mentalmente; outro diz "stop!", escolhendo a letra). 

Os jogadores, então, devem completar as categorias com palavras que iniciem com a letra escolhida. Quem
terminar primeiro grita "stop!", e todos os jogadores devem parar de escrever imediatamente. 
O próximo passo é contabilizar os pontos: para pessoas que escreveram a mesma palavra numa categoria, 5
pontos; para palavras diferentes, 10 pontos; e no caso do jogador ter sido o único a ter completado aquela
categoria, 15 pontos. 

O que desenvolve: "É um jogo muito divertido, que promove a interação e exige concentração e raciocínio
rápido, além de conhecimentos de diversas áreas", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de
Educação da PUC. 

Um toque a mais: Para deixar a brincadeira ainda mais divertida, que tal criar categorias malucas? Dá pra
inventar frases para serem completadas (como "minha sogra é …"), ou remeter às lembranças do seu grupo
(como "o que aconteceu naquela viagem... "). Livros, atores, filmes, cores, objeto, comida e personagens de
desenho animado também podem ser categorias. No caso de vários participantes, é possível jogar em equipes
também!

2. Detetive
Idade: a partir dos 8 anos 
Número de participantes: 5 ou mais 

Como brincar: Em pequenos papéis, escreva os nomes personagens envolvidos: um detetive, um assassino, e
quantas vítimas forem os participantes extras. Dobre-os e sorteie entre os jogadores. 
Todos devem ficar em um círculo, para que possam se olhar. O assassino deve matar as vítimas por meio de
uma piscada de olho. A vítima, por sua vez, deve dizer "morri!".

Enquanto isso, o detetive deve tentar descobrir quem é o assassino, apontar para o jogador e dizer "preso em
nome da lei!". 
A jogada acaba quando o assassino conseguir matar todas as vítimas ou quando o detetive o prende. Aí, é só
fazer outro sorteio! 

O que desenvolve: "Para a brincadeira funcionar, é preciso ter maturidade para respeitar as regras", aponta a
professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Além disso, a brincadeira desenvolve
bastante as habilidades de observação e concentração". 

Um toque a mais: É possível incrementar a brincadeira com novos personagens! O "beijoqueiro", por exemplo,
pode ressucitar uma vítima mandando um beijinho discreto. Também é possível jogar com uma dupla de
"namorados" (quando um morre, o outro morre também). Que outros personagens mais é possível criar?
Crédito: Bruno Lanza

3. Desenho livre
Idade: a partir dos 2 anos 
Número de participantes: livre 

Como brincar: As possibilidades são infinitas: papéis de diferentes cores e tamanhos, lápis de cor, giz de cera,
giz pastel, tinta, colagens... E a imaginação das crianças também. 

O que desenvolve: "É muito importante proporcionar momentos de pura liberdade e diversão para as crianças.
Apesar de ser importante ter uma preocupação educacional, muitas vezes o que elas precisam é de puro lazer",
conclui a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Com um rolo de papel craft, é possível fazer experimentos interessantes. Um desenho
coletivo, por exemplo, é uma ótima brincadeira. Outra ideia é fazer bonecos gigantes - uma criança deita no
craft, enquanto a outra faz o seu contorno. Depois, é só desenhar a roupa e os assessórios (hora de caprichar!),
e recortar o molde.

4. Rótulo
Idade: a partir de 8 anos 
Número de participantes: 5 ou mais 

Como brincar: Escreva em pequenos papéis diferentes "rótulos": "sou triste", "sou engraçado", "sou bravo".
Cada jogador deve pegar um papel e grudá-lo na testa, sem olhar. Então, todos levantam e começam a circular.
Cada jogador deve interagir com o outro de acordo com o que está na testa do outro. Da mesma forma, deve
tentar descobrir o que está na sua testa por meio da reação dos outros. 

O que desenvolve: "É uma brincadeira interessante para desconstruir estereótipos", diz a professora Maria
Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "As habilidades de dramatização e adivinhação também
são trabalhadas". 
Um toque a mais: A brincadeira é uma boa oportunidade para falar sobre posturas sociais. Converse, após a
brincadeira, sobre como as crianças se sentiram ao serem "rotuladas". Será que fazemos isso no nosso dia a
dia também?
Crédito: Bruno Lanza

5. Dicionário
Idade: a partir de 10 anos 
Número de participantes: 4 ou mais 

Como brincar: Além de lápis e papel, essa brincadeira exige um dicionário. Se for daqueles bem grandes,
melhor! Cada rodada terá um mestre, que ficará com o dicionário. Ele deve abrir em uma página aleatória e
escolher, dessa página, uma palavra pouco usual. 

Os outros jogadores, quando ouvirem a palavra, devem tentar criar um significado para ela (não
necessariamente o certo, mas o mais criativo!), escrever em um pedaço de papel e entregar para o mestre, que
deve copiar o significado certo em outro pedaço. 

O mestre, então, lê todos os significados em voz alta, e os jogadores devem votar naquele que julgarem ser o
correto. A pontuação funciona assim: cada pessoa que ganhou um voto ganha um ponto; quem votou na
definição correta, ganha dois; e caso ninguém tenha acertado, o mestre ganha três pontos. Na próxima rodada,
escolhe-se um novo mestre. 

O que desenvolve: "Com esse jogo, os participantes conhecem palavras diferentes e aumentam o vocabulário",
comenta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. <

b>Um toque a mais: "Que tal criar frases que juntem o maior número de palavras novas? Dessa forma, é mais
fácil ainda lembrar os significados", sugere a professora. Ou então fazer a mesma brincadeira em inglês.
Crédito: Bruno Lanza

6. Forca
Idade: a partir de 6 anos 
Número de participantes: 2 ou mais 

Como brincar: Para começar, um dos jogadores escolhe uma palavra e desenha no papel um risquinho para
cada letra. O objetivo do outro jogador é adivinhar essa palavra, falando, a cada rodada, uma letra do alfabeto.
Mas a cada vez que ele errar, seu bonequinho na forca vai ganhando um  novo membro (cabeça, corpo, duas
pernas, dois braços). Se o bonequinho for completado, o jogador perde! 

O que desenvolve: "Além de exigir vocabulário e trabalhar a concentração, essa brincadeira faz com que a
criança estabeleça uma relação biunívoca entre as letras restantes e as possíveis respostas. Um ótimo exercício
de raciocínio", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. 
Um toque a mais: Com o tempo, é possível brincar com palavras maiores (e, caso, for necessário, dar mais
chances ao jogador que vai adivinhar). E que tal usar as palavras que você aprendeu no jogo do Dicionário para
brincar de Forca?

7. Continue o desenho
Idade: A partir de 3 anos 
Número de participantes: 3 ou mais 

  Como brincar: Sentados em roda, os jogadores devem produzir, ao final da rodada, um desenho coletivo.
Para isso, o primeiro participante faz um traço na folha, e a passa para o lado. A pessoa seguinte deve fazer
mais um traço, e assim sucessivamente. 

O que desenvolve: "A ideia da criação coletiva traz muitos aprendizados para a criança", diz a professora Maria
Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Essa brincadeira associa a imaginação e a criatividade
com o espírito de parceria", conclui. 

Um toque a mais: Que tal incrementar a brincadeira com diferentes materiais? Lápis de cor, giz de cera, tintas e
colagens de revistas podem deixar o desenho ainda mais interessante. Mas atenção: quanto mais elementos,
mais difícil é a interação para que o desenho fique coerente!

8. Anagramas
Idade: a partir de 7 anos 
Número de participantes: 2 ou mais 

Como brincar: Um dos jogadores deve escolher uma palavra e escrever em uma folha de papel. Com as letras
dessa palavra, os demais jogadores devem tentar formar o maior número de palavras novas (que são
anagramas da palavra inicial). 

O que desenvolve: "É interessante perceber alguns mecanismos da língua portuguesa nessa brincadeira", diz a
professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. "Também é interessante para
desenvolver vocabulário e raciocínio". 

Um toque a mais: Quando há bastantes participantes, é possível brincar de anagrama vivo! Cole cada letra da
palavra na barriga dos jogadores. Agora, eles devem se movimentar para tentar formar as novas palavras! Outra
dica: quando os jogadores ainda estão no processo de alfabetização, também é possível brincar com sílabas, ao
invés de letras.
9. Batalha Naval
Idade: a partir de 7 anos 
Número de participantes: 2 ou mais 

Como brincar: Para essa brincadeira, é preciso usar uma folha de papel quadriculado por jogador. Delimite um
tamanho de campo e identifique as linhas com letras e as colunas com números. Depois, defina como serão as
"embarcações" do jogo. 
O mais convencional é assim: couraçados são quatro quadradinhos (na vertical ou horizontal), cruzadores são
três quadradinhos, hidroaviões são três intercalados, e submarinos, um. Os jogadores devem desenhar as
embarcações no campo de batalha, sem usar a diagonal e sem encostar uma na outra.

Aí começam os ataques: cada um tem três disparos por vez (B8, E3 e D4, por exemplo). Se alguma embarcação
for atingida, o jogador deve falar "fogo!". Se não, "água". Todos os tiros devem ser marcados com um X no
campo. Quem acabar com as embarcações inimigas primeiro vence! 

O que desenvolve: "Uma ótima brincadeira para treinar o respeito às regras, a concentração e o raciocínio
lógico", diz a a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. 

Um toque a mais: Para quem gosta muito de Batalha Naval, é possível investir: hoje em dia existem várias
opções legais do jogo com tabuleiro, peças e até mesmo som! Para quem quiser continar jogando com papel
quadriculado, também é possível brincar inventando diferentes tamanhos de embarcações.
Crédito: Bruno Lanza

10. Labirinto
Idade: A partir de 3 anos 
Número de participantes: livre

Como brincar: Muitas revistas especializadas contém labirintos, mas a brincadeira fica ainda mais divertida
quando nós mesmos o criamos. Desenhe, numa folha de papel, um caminho que tenha um fim (pode ser o
centro da folha, por exemplo). 

Ao longo desse caminho, crie bifurcações que confundam o jogador que irá percorrê-lo, preenchendo todo o
espaço da folha. A dificuldade do labirinto pode variar de acordo com a idade do participante. As crianças mais
velhas também podem criar! 
Vale incrementar o caminho com desenhos, obstáculos e um grande prêmio no final.

O que desenvolve: "O labirinto é uma ótima maneira de se trabalhar a coordenação visomotora e a lateralidade,
ou seja, a predominância motora de um dos lados do corpo", explica a professora Maria Ângela Barbato, da
Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Que tal brincar de Labirinto "real"? Com folhas de papel craft, é possível criar labirintos que
podem ser percorridos por pessoas de verdade! No final dele, pode haver uma surpresa - um bombom, por
exemplo.
Crédito: Bruno Lanza
11. Lobisomem
Idade: a partir de 8 anos 
Número de participantes: 6 ou mais

Como brincar: Para começar a brincadeira, um jogador deve ser eleito o narrador da rodada. Ele deve escrever
em pedacinhos de papel a palavra aldeão e, em um deles, lobisomem. 

Cada jogador recebe um papel, que deve interpretar durante o jogo. O narrador, então, diz "cidade dorme"
(todos fecham os olhos) e "lobisomem acorde" (a pessoa que tirou o papel de "lobisomem" abre os olhos).
"Quem será a sua vítima essa noite?", pergunta o narrador para o lobisomem, que aponta para alguém.
Após pedir para o lobisomem dormir, o narrador diz "cidade acorda" e dá a notícia da morte da pessoa (que fica
fora da brincadeira). 

Os aldeões, então, devem discutir entre si sobre quem é o lobisomem disfarçado, e fazer uma votação. Caso o
escolhido não seja o lobisomem, a cidade dorme novamente. 

O que desenvolve: As habilidades de argumentação, concentração e raciocínio lógico ficam a todo vapor nessa
brincadeira. 

Um toque a mais: "A descoberta e a atuação, nas brincadeiras, são sempre prazerosas", explica a professora
Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. Que tal incrementar esses elementos com fantasias
e diálogos acalorados? Libere o ator ou a atriz que há em você!
Crédito: Bruno Lanza

12. Máfia
Idade: a partir de 12 anos 
Número de participantes: 9 ou mais 

Como brincar: Essa brincadeira é muito parecida com Lobisomem, mas possui mais personagens e, por isso, é
mais complexa.
Os personagens são: narrador, cidadãos (equivalem aos aldeões), assassinos (equivalem ao lobisomem, mas
devem estar em no mínimo três), xerife e anjo (ambos são do time dos cidadãos). O narrador diz "cidade dorme"
(as pessoas fecham os olhos) e "assassinos acordem" (os assassinos abrem o olho).

Além de escolher uma vítima, os assassinos, na primeira rodada, devem eleger o "xerife falso". Tudo deve ser
comunicado ao narrador, sem fazer barulho. Em seguida, "assassinos dormem" e "xerife acorde". 

O xerife tem o poder de descobrir os personagens. Para isso, ele aponta para um jogador e o narrador faz um
sinal de positivo, para o caso de ser cidadão, ou negativo, para o caso de ser assassino. 

Na sequência, "xerife durma" e "anjo acorde". O anjo tem a chance de salvar a vítima que os assassinos fizeram
durante aquela noite. 

Ele aponta, então, para o jogador que quer salvar, e o narrador diz "anjo durma, cidade acorde". 

Caso o anjo tenha salvado a pessoa certa, o narrador anuncia que naquela noite não houve vítimas. Se não,
anuncia quem morreu, e a pessoa sai da brincadeira. Durante o dia, os dois xerifes (o falso e o verdadeiro)
devem se apresentar aos cidadãos, dizendo quem verificaram durante a noite e qual o veredicto. 

Os cidadãos não sabem qual dos dois é o verdadeiro, portanto, devem ficar atentos às argumentações entre os
jogadores para conseguir se posicionar. 

Quando chegam à conclusão de que um jogador é assassino (ou xerife falso), podem pedir um motim contra a
pessoa. Caso o motim seja aprovado por votação (metade + 1), o jogador sai do jogo e a cidade dorme
novamente. 

Quando não resta mais nenhum cidadão, os assassinos ganham. Quando não sobram mais assassinos os
cidadãos são os vitoriosos. 

O que desenvolve: Essa brincadeira pode parecer complicada, mas é uma grande oportunidade para treinar
argumentação, além de ser um ótimo exercício para observar o comportamento das pessoas em situações
adversas. 

Um toque a mais: Ao jogar, procure ficar atento à linguagem corporal de quem está com a palavra, para tentar
descobrir se a pessoa está mentindo ou não. Preste atenção em todos os detalhes, pois às vezes é possível
descobrir o papel de um jogador quando ele cai em contradição!
Crédito: Bruno Lanza

13. Pontinho
Idade: a partir de 8 anos 
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Faça uma malha de pontinhos, de preferência à caneta, em um papel. Cada jogador,
alternadamente, deve fazer um risco (a lapis) entre dois pontinhos vizinhos que escolher (nunca na diagonal).
Quem conseguir formar um quadradinho faz, dentro dele, a sua inicial, e deve jogar novamente (se formar outro
quadradinho, na sequência, continua jogando). Vence o jogador que tiver mais quadradinhos! Para recomeçar, é
só apagar os riscos e as iniciais (pois a malha à caneta continua no papel). 

O que desenvolve: "Uma ótima maneira de trabalhar raciocínio lógico e lateralidade, ou seja, a predominância
motora de um dos lados do corpo", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC,
sobre Pontinho. 

Um toque a mais: Uma maneira de deixar o jogo ainda mais emocionante é jogar com mais de duas pessoas. É
mais difícil de conseguir formar um quadradinho!

14. Corrida de Canetas


Idade: a partir de 4 anos 
Número de participantes: 2 ou mais 

Como brincar: Desenhe, em uma folha de papel, uma pista de corrida. No meio dela, pode haver curvas,
obstáculos e atalhos estreitos. O jogador deve percorrer a pista com a sua caneta (cada um com uma cor de
tinta) por meio de uma "escorregada", ou seja, posiciona-se a caneta verticalmente, em cima do papel, e segura-
se com apenas a ponta do dedo. 
O jogador, então, escorrega a caneta para frente, formando um rastro. No final desse rastro, marca-se um ponto,
que é da onde sairá quando chegar a sua vez novamente. Alternadamente, os jogadores vão avançando na
pista (se encostar em algum obstáculo, deve voltar ao ponto em que estava). O primeiro a cruzar a linha de
chegada vence! 

O que desenvolve: "Essa brincadeira desenvolve a coordenação motora fina (dos dedos), além de trabalhar
com estratégia e respeito às regras", explica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da
PUC. 

Um toque a mais: Na hora de criar a pista de corrida, não economize na criatividade! Quanto mais maluco for o
percurso, mais divertido fica.Outra ideia legal é montar um campeonato entre os participantes. Os jogos dos
primeiros chaveamentos podem acontecer simultaneamente, mas quando surgirem os finalistas, todos podem,
juntos, criar uma superpista de corrida e torcer bastante

15. Celebridades
Idade: a partir de 6 anos 
Número de participantes: 2 ou mais

Como brincar: Cada participante deve escrever, em um pedacinho de papel, o nome de uma celebridade. Pode
estar viva ou morta, ser personagem ou real. Em seguida, os jogadores passam o papelzinho para a direita e
colam o que receberam na testa, sem olhar. 

Seguindo a ordem da roda, todos devem fazer perguntas a respeito da celebridade que está na própria testa, a
fim de descobri-la. Os demais jogadores devem responder em uníssono, mas apenas "sim" ou "não". Quando
todos os participantes descobrirem as sua celebridades, começa uma nova rodada! 

O que desenvolve: A brincadeira das celebridades é uma ótima maneira de testar seus conhecimentos gerais.
Além disso, desenvolve raciocínio e memória. 

Um toque a mais: "Para crianças que ainda estão em fase de alfabetização, é possível fazer a brincadeira com
desenhos no lugar de palavras", dá a dica a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da
PUC. Objetos, formas geométricas, classes gramaticais, filmes... é possível fazer essa brincadeira com várias
categorias!
Crédito: Bruno Lanza

16. Una os pontos


Idade: a partir de 3 anos 
Número de participantes: 2 ou mais

Como brincar: Usando apenas pontos, crie um desenho em uma folha de papel. O outro jogador deve unir os
pontos para recriar a figura. Vale espalhá-los e numerá-los, para que o outro jogador possa seguir a ordem do
desenho. Quanto mais complexo o desenho ficar depois, mais legal é a brincadeira! 

O que desenvolve: "Brincar de unir os pontos desenvolve na criança a lateralidade, ou seja, a predominância


motora de um lado do corpo, e a coordenação motora", explica a professora Maria Ângela Barbato, da
Faculdade de Educação da PUC. 

Um toque a mais: Essa brincadeira é encontrada em muitas revistas especializadas, mas é mais divertido criar
o próprio desenho. É possível também brincar com sequências de pontos que devem usar cores diferentes,
formando, no fim, um desenho colorido!

17. Festa maluca


Idade: a partir de 8 anos 
Número de participantes: 4 ou mais

Como brincar: Antes de iniciar a brincadeira, os jogadores devem criar personagens divertidos e esquisitos, e
descrevê-los em uma folha de papel. Exemplo: uma velhinha que sempre esquece o nome das pessoas, um
jogador de futebol que acabou de perder um jogo, uma criança que tem medo de tudo. Quanto maior a
variedade, melhor! Dobre os papéis e coloque-os em uma sacola. Um dos jogadores começa de fora, enquanto
os outros pegam um papel. Começa. então, uma festa maluca, na qual os jogadores devem interpretar os
personagens que sortearam. Eles devem interagir entre si de acordo com a descrição, para que o jogador que
ficou de fora adivinhe quem é quem. Na próxima rodada, outra pessoa fica de fora para adivinhar. No fim, quem
adivinhou os personagens em menos tempo ganha!

O que desenvolve: "Toda brincadeira que envolve interpretação desenvolve a desenvoltura social da criança",
diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Para o jogo ficar ainda mais divertido, convide pessoas de diferentes idades para participar.
Que tal propor para seus avós, pais, tios, irmãos e primos brincarem depois de um almoço de família?

18. Caça-palavras
Idade: a partir de 8 anos 
Número de participantes: 2 ou mais
Como brincar: Os caça-palavras consistem em quadrados cheios de letrinhas, sendo que, entre elas, é
possível achar palavras (tanto na vertical e horizontal quanto na diagonal). Dá para comprar revistas com vários
modelos prontos, mas é um exercício interessante criar os seus próprios caça-palavras para outra pessoa
brincar. 

O que desenvolve: "Essa brincadeira desenvolve vocabulário e concentração, além de ser um bom exercício de
observação", aponta a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Para brincar com crianças que ainda estão em processo de alfabetização, é interessante
desenhar, fora do quadrado, algumas referências das palavras que elas encontrarão lá dentro. O tamanho do
quadrado com as letras também pode variar de acordo com o grau de dificuldade que se quer brincar.
Crédito: Bruno Lanza
19. Mímicas mil
Idade: a partir de 10 anos 
Número de participantes: 6 ou mais 

Como brincar: Forme duas equipes com número igual (ou próximo) de pessoas. Cada jogador deve escrever,
em um papelzinho de papel, o nome de uma celebridade (pode ser viva ou morta, fictícia ou real), e colocá-los
num recipiente. A primeira equipe deve tentar adivinhar o maior número de celebridades por meio da mímica de
um de seus membros, em determinado tempo (geralmente estipula-se 3 minutos, mas isso pode variar de
acordo com o número de jogadores). Em seguida, a outra equipe faz o mesmo. Contabiliza-se, então, quanto
cada equipe acertou, e anota-se. Na segunda rodada, os jogadores repetem o procedimento, mas desta vez
devem tentar adivinhar a celebridade com apenas palavra (exemplo: o jogador precisa fazer sua equipe
adivinhar "Neymar", então diz "futebol" ou "Santos"). Na terceira e última rodada, o meio de adivinhação é por
mímica de novo - mas, desta vez, só com as mãos! O jogador escolhido para fazer as mímicas deve ficar
embaixo de uma mesa ou atrás de um lençol, apenas com as mãos visíveis. A equipe vencedora é aquela que
acertou o maior número de celebridades nas três rodadas.

O que desenvolve: "Jogos com mímica desenvolvem comunicação corporal, além de exploração do espaço e
trabalho em equipe", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC.

Um toque a mais: Brincar com mímica é sempre divertido - explore isso ao máximo entre os jogadores. Vocês
podem, por exemplo, brincar com outras categorias no lugar das celebridades (filmes, livros, artistas musicais).
Ou ainda, inventar mais maneiras divertidas de fazer a adivinhação - já imaginou ter que fazer a mímica usando
somente os pés?

20. Jogo da Velha


1. Jogo da velha 
Idade: a partir dos 4 anos 
Número de participantes: 2 

Como brincar: Desenhe duas linhas verticais paralelas no papel. Depois, cruze-as com outras duas linhas
horizontais, formando nove quadrados. Jogando alternadamente, cada participante, com seu símbolo (X e O),
deve tentar completar uma fileira na vertical, horizontal ou diagonal. Aquele que completar primeiro é o
vencedor! Se nenhum ganhar, é velha! 

O que desenvolve: "Parece uma brincadeira simples, mas desenvolve o raciocínio e a concentração das
crianças", diz a professora Maria Ângela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC. 

Um toque a mais: Para jogadores mais velhos e mais experientes, é possível brincar aumentando o campo do
Jogo da Velha. Com três linhas na vertical e na diagonal, por exemplo, passa-se a ter 16 quadrados livres, e
assim por diante. Assim, o jogo fica ainda mais difícil e emocionante!
Crédito: Bruno Lanza

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