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CLAUDIA REGINA KLUCK

GISELE MAZZAROLLO
2000.94088
SONIA DE ITOZ

volume 1
A coleção Passado, presente e
LIVRO DO PROFESSOR
fé convida o aluno a conhecer
e a compreender as diversas

1
culturas religiosas que
compõem a sociedade brasileira.
Alinhada com as novas
volume
diretrizes da BNCC, essa
coleção oportuniza o estudo e a
compreensão de conceitos
religiosos, fundamentados em
conhecimentos das Ciências
da Religião e demais áreas
acadêmicas afins.

ISBN 978856447483-3

9 788564 474833
volume
1
IDENTIFICAÇÃO
LIVROS QUE
Nome:
RESPEITAM
A NATUREZA
Escola:

Turma:

EMERGÊNCIA Os livros da coleção Passado, presente e fé são impressos na Posigraf, uma


gráfica comprometida com a responsabilidade socioambiental.
A Posigraf e seus impressos têm as certificações ISO 9001, de gestão de
Responsável: qualidade; ISO 14001, de gestão ambiental; e OHSAS 18001, de gestão de
Telefone: saúde ocupacional e segurança. Foi a primeira gráfica do Brasil a compensar
integralmente as suas emissões de carbono, com o programa Carbono Zero,
e também a adotar uma floresta e patrocinar sua conservação – a Mata do
Uru, localizada na Lapa – PR. Além disso, tem os certificados FSC® – Forest
Stewardship Council® e PEFC – CERFLOR (validado pelo Inmetro), atestando
que a matéria-prima para a impressão é proveniente de florestas manejadas
de forma responsável.
PROGRAMAÇÃO Ambas são certificações florestais, mas cada uma conta com princípios
DE ATIVIDADES e critérios diferentes. Em 2011, a Posigraf recebeu o Prêmio Abigraf de
Responsabilidade Ambiental por seu Sistema de Gestão Ambiental.

SEG TER QUA QUI SEX SÁB

AULA 1

AULA 2

AULA 3

AULA 4

AULA 5
FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal)
CERFLOR – Programa Brasileiro de Certificação Florestal
AULA 6 INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
PEFC – Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes
TECPAR – Certificação do Instituto de Tecnologia do Paraná
CARBONO ZERO – Compensação de Emissão Carbono Zero
LIFE – Iniciativa Duradoura para a Terra
CLAUDIA REGINA KLUCK
GISELE MAZZAROLLO
SONIA DE ITOZ

VOLUME 1
LIVRO DO PROFESSOR

1.a edição
Curitiba - 2019
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

K66 Kluck, Claudia Regina.


Ensino Religioso : passado, presente e fé / Claudia Regina
Kluck, Gisele Mazzarollo, Sonia de Itoz ilustrações Dayane
Raven, DKO Estúdio. – Curitiba : Piá, 2019.
v. 1 : il.

ISBN 978-85-64474-82-6 (Livro do aluno)


ISBN 978-85-64474-83-3 (Livro do professor)

1. Educação. 2. Estudo religioso – Estudo e ensino. 3. Ensino


fundamental. I. Mazzarollo, Gisele. II. Itoz, Sonia de. III. Raven,
Dayane. IV. DKO Estúdio. V. Título.

CDD 370

© 2019 Editora Piá Ltda.

Presidente Ruben Formighieri


Diretor-Geral Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial Júlio Röcker Neto
Gerente de Produção Editorial Cláudio Espósito Godoy
Coordenação Editorial Jeferson Freitas
Coordenação de Arte Elvira Fogaça Cilka
Coordenação de Iconografia Janine Perucci

Autoria Gisele Mazzarollo


Reformulação dos originais de
Claudia Regina Kluck e Sonia de Itoz
Edição de conteúdo Lysvania Villela Cordeiro (Coord.), Anne Isabelle
Vituri Berbert e Michele Czaikoski Silva
Edição de texto Priscila Conte
Revisão João Rodrigues
Consultoria Sérgio Rogerio Azevedo Junqueira

Capa Doma.ag
Imagens: ©Shutterstock
Todos os direitos reservados à
Editora Piá Ltda. Projeto Gráfico Evandro Pissaia
Rua Senador Accioly Filho, 431
81310-000 – Curitiba – PR Imagens: ©Shutterstock/
Site: www.editorapia.com.br KanokpolTokumhnerd/Zaie
Fale com a gente: 0800 41 3435 Ícones: Patrícia Tiyemi
Impressão e acabamento Edição de Arte e Editoração Evandro Pissaia
Gráfica e Editora Posigraf Ltda.
Rua Senador Accioly Filho, 500 Pesquisa iconográfica Junior Guilherme Madalosso
81310-000 – Curitiba – PR
E-mail: posigraf@positivo.com.br
Ilustrações Dayane Raven e DKO Estúdio
Impresso no Brasil Engenharia de Produto Solange Szabelski Druszcz
2020
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 SOMOS ESPECIAIS 6

TEMOS UM NOME ________________________________________________________ 10


TEMOS QUALIDADES ____________________________________________________ 14
COMO UMA ORQUESTRA ______________________________________________ 20

CAPÍTULO 2 SOMOS TODOS DIFERENTES 22

CADA UM É DE UM JEITO _______________________________________________ 25


CADA PESSOA É ÚNICA _________________________________________________ 29
CADA UM TEM UM PAPEL IMPORTANTE _________________________ 34

CAPÍTULO 3 COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 36

LEMBRANÇAS E SENTIMENTOS _____________________________________ 39


LEMBRANÇAS EM FAMÍLIA ____________________________________________ 42
LEMBRANÇAS E A ESCOLA ____________________________________________ 45

CAPÍTULO 4 OLHANDO EM VOLTA 50

CUIDAR DE SI _______________________________________________________________ 52
CUIDAR DOS OUTROS ___________________________________________________ 59
CUIDAR DA NATUREZA _________________________________________________ 60
NOVOS
AMIGOS
NESTA COLEÇÃO, VOCÊ VAI CONHECER
MENINOS E MENINAS QUE REPRESENTAM
OS SEGUIDORES DE ALGUMAS RELIGIÕES
PRATICADAS EM DIFERENTES LUGARES DO
MUNDO, INCLUSIVE NO BRASIL.

ESSES PERSONAGENS PODERÃO


AJUDAR VOCÊ A COMPREENDER A
IMPORTÂNCIA DE RESPEITAR O MODO DE
SER E AS CRENÇAS DE CADA PESSOA.

Dayane Raven. 2016. Digital.


MEU NOME É FELIPE E SOU
EVANGÉLICO. GOSTO MUITO DE 1 Orientações para a abordagem
ESPORTES, PRINCIPALMENTE do Ensino Religioso.

DE FUTEBOL!

MEU NOME É LEZA, QUE SIGNIFICA


“AQUELA QUE ENFEITA”. É UM NOME
DE ORIGEM AFRICANA, ASSIM COMO A
MINHA RELIGIÃO, O CANDOMBLÉ.

EU SOU MANJARI E SIGO O


BUDISMO. MEU NOME VEM
DE UMA ANTIGA LÍNGUA, EU SOU SIKULUME E MINHA
CHAMADA SÂNSCRITO, QUE RELIGIÃO É A UMBANDA. MEUS
ERA FALADA NA ÍNDIA. ELE PAIS ME DERAM O NOME DE
SIGNIFICA “FLOR”. UM GAROTO FORTE E ALEGRE,
PERSONAGEM DE UM CONTO
AFRICANO QUE ELES OUVIRAM.
MEU NOME É ABNER, IGUAL AO DO MEU
AVÔ, E MINHA RELIGIÃO É O JUDAÍSMO.
GOSTO MUITO DE BRINCAR E DE
CONVERSAR COM MEUS AMIGOS.

EU SOU O YUREM. MINHA


RELIGIÃO É O ISLAMISMO.
GOSTO MUITO DE
CONVERSAR E DE CONHECER
HISTÓRIAS DE AVENTURAS.
EU SOU POTIRA. MEU NOME Dayane Raven. 2016. Digital.

VEM DA LÍNGUA TUPI E SIGNIFICA


“FLOR”. EU PERTENÇO A UM
GRUPO INDÍGENA BRASILEIRO.
SIGO A RELIGIÃO E AS
AS TRADIÇÕES
DO MEU POVO.

MEU NOME É DULCE E


SOU CATÓLICA. GOSTO
MUITO DE ANIMAIS,
PRINCIPALMENTE DO
TECO, O MEU CÃO-GUIA.
CAPÍTULO 1
SOMOS ESPECIAIS

6
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ VAI
ESTUDAR QUE CADA INDIVÍDUO
É ÚNICO E QUE, TODOS JUNTOS,
FORMAMOS UM BELO GRUPO!

Da
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Ra
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2
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9.
Di
git
a
l.

7
2 Orientações para a realização das atividades.

VOCÊ PRESTOU ATENÇÃO AOS PERSONAGENS QUE APARECERAM


NAS PÁGINAS ANTERIORES? QUE TAL CONHECÊ-LOS MELHOR, DE UMA
FORMA DIVERTIDA?
Dayane Raven. 2016. Digital.

1. DESTAQUE AS PEÇAS DA PÁGINA 1 DO MATERIAL DE APOIO.


FORME DUPLA COM UM COLEGA E DIVIRTAM-SE COM UM JOGO DE
MEMÓRIA. AS REGRAS DO JOGO SERÃO INDICADAS PELO PROFESSOR.
2. VOLTE À PÁGINA 5 E CONVERSE COM O COLEGA A RESPEITO DAS FALAS
DOS PERSONAGENS.
A) O QUE CHAMOU A SUA ATENÇÃO NESSAS FALAS? E A DO SEU
COLEGA?
B) VOCÊS CONHECEM PESSOAS COM OS MESMOS NOMES QUE ESSES
PERSONAGENS?
C) VOCÊS JÁ TINHAM OUVIDO FALAR DE TODAS AS RELIGIÕES
REPRESENTADAS POR ELES?

8 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


3 Orientações para a realização das atividades.

Da
ya
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Ra
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AO SE APRESENTAR, A PERSONAGEM DULCE

n
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6.
FALOU DE SEU CÃO-GUIA CHAMADO TECO.

Di
git
al.
VOCÊ SABE O QUE É UM CÃO-GUIA E O QUE
ELE FAZ?
1.
1. COM O AUXÍLIO DE UM ADULTO, PESQUISE INFORMAÇÕES A RESPEITO
DOS CÃES-GUIA E DE COMO ELES PODEM AJUDAR AS PESSOAS.
2.
2. REGISTRE, CONFORME AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR, ALGO QUE
VOCÊ APRENDEU NESSA ATIVIDADE.

CAPÍTULO 1 | SOMOS ESPECIAIS 9


TEMOS UM NOME 4 Encaminhamento metodológico.

TODA PESSOA TEM UM NOME, VÁRIAS QUALIDADES E UM JEITO


PRÓPRIO DE SER, ALÉM DE IDEIAS, GOSTOS, MEMÓRIAS... ESSAS SÃO
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS QUE FAZEM DE CADA UM DE NÓS
ALGUÉM ÚNICO E ESPECIAL!
ASSIM COMO AS DEMAIS PESSOAS, VOCÊ É CONHECIDO POR UM
NOME. PENSANDO NISSO, ESCUTE O PROFESSOR LENDO OS VERSOS
DE UM POEMA E OUTROS DE UMA CANÇÃO.

NOME DA GENTE

©Shutterstock/Tomacco
POR QUE É QUE EU ME CHAMO ISSO
E NÃO ME CHAMO AQUILO?
POR QUE É QUE O JACARÉ
NÃO SE CHAMA CROCODILO?

BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 2004, p. 4.

GENTE TEM SOBRENOME


TTODAS
ODAS A ASS C
COISAS
OISAS TTÊM
ÊM N
NOME
OME
CASA,
C ASA , JJANELA
ANEL A E JJARDIM
ARDIM
COISAS
COISAS N NÃOÃO TTÊM
ÊM SSOBRENOME
OBRENOME
MAS
M AS A G GENTE
ENTE SSIM
IM

TOQUINHO; ANDREATO,
ANDREA ATO
TO, Elifas.
Canção de todas as crianças. São Paulo: Mercury,
Mercuryy, 1987.
19 Faixa 2.

©Shutterstock/Merggy
©Shutterstoc
ock/Me
k/ rggy

10 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


A ESCOLHA DOS NOMES
NOSSO NOME É ESCOLHIDO POR DIVERSOS MOTIVOS, QUE O
TORNAM ESPECIAL PARA NÓS!
PODE SER PORQUE ALGUÉM O CONSIDEROU BONITO (COMO OS
NOMES DOS PERSONAGENS FELIPE, YUREM E DULCE) OU POR CAUSA
DE SEU SIGNIFICADO (COMO OS DE LEZA, MANJARI E POTIRA).
HÁ, TAMBÉM, NOMES QUE SÃO DADOS EM HOMENAGEM
A ALGUÉM (COMO OS DE ABNER E SIKULUME). NESSE CASO, OS
HOMENAGEADOS PODEM SER FAMILIARES, PESSOAS ADMIRADAS,
ALGUÉM RELACIONADO COM O MUNDO DAS ARTES OU COM A
RELIGIÃO SEGUIDA POR UMA FAMÍLIA.

LUCAS
FRANCISCO
GABRIELA
©Shutterstock/Rawpixel

MARINA

JULIA
PEDRO

ALÉM DO NOME, TEMOS OS


SOBRENOMES. UM SOBRENOME É ANTEPASSADOS:
COMPARTILHADO POR PESSOAS DA FAMILIARES QUE
MESMA FAMÍLIA E, EM GERAL, ESTÁ VIVERAM ANTES DE
NOSSOS PAIS E AVÓS.
RELACIONADO AO LUGAR DE ORIGEM
DOS ANTEPASSADOS DELAS.
CAPÍTULO 1 | SOMOS ESPECIAIS 11
5 Orientações para a realização das atividades.

PARA SE APRESENTAR, CADA PERSONAGEM DISSE O PRÓPRIO


NOME E A RELIGIÃO QUE SEGUE. ALÉM DISSO, ALGUNS
DELES EXPLICARAM O SIGNIFICADO DE SEU NOME E OUTROS
CONTARAM ALGO DE QUE GOSTAM.
E QUANTO A VOCÊ? QUAL É O SEU NOME? DE QUE VOCÊ GOSTA?
APRESENTE-SE FALANDO UM POUCO DE SI.
1. ESCREVA
A) O SEU NOME.

B) O SEU SOBRENOME.

2. FAÇA UM DESENHO QUE REPRESENTE VOCÊ SE APRESENTANDO A


OUTRAS PESSOAS. O DESENHO TAMBÉM DEVE MOSTRAR ALGO DE QUE
VOCÊ GOSTA.

3. MOSTRE SEU DESENHO AOS COLEGAS E OBSERVE O QUE ELES


DESENHARAM. ASSIM, VOCÊS PODERÃO CONHECER MELHOR UNS
AOS OUTROS.
12 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1
6 Orientações para a realização das atividades.

1. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR E A AJUDA DE SEUS FAMILIARES,


PESQUISE E REGISTRE
A) A HISTÓRIA OU O SIGNIFICADO DO SEU NOME.

B) A ORIGEM DO(S) SEU(S) SOBRENOME(S).

2. PARTICIPE DE UMA RODA DE CONVERSA COM OS COLEGAS DIVIDINDO


AS INFORMAÇÕES A RESPEITO DE SEUS NOMES E SOBRENOMES QUE
VOCÊS REGISTRARAM NA ATIVIDADE ANTERIOR.
ENQUANTO UM COLEGA ESTIVER FALANDO, TODOS DEVEM
ESCUTÁ-LO COM MUITO RESPEITO E ATENÇÃO.
EM UMA RODA
DE CONVERSA,
CADA UM DEVE
ESPERAR A SUA
VEZ DE FALAR.
Dayane Raven. 2016. Digital.

13
TEMOS QUALIDADES
QUALIDADES SÃO AS CARACTERÍSTICAS POSITIVAS QUE
DEMONSTRAMOS EM DIFERENTES SITUAÇÕES. AS QUALIDADES
VARIAM ENTRE AS PESSOAS E FAZEM PARTE DO MODO DE SER DE
CADA UMA.
NAS IMAGENS A SEGUIR, DESCUBRA ALGUMAS QUALIDADES DOS
PERSONAGENS DO SEU LIVRO.
LIVR

LEZA É UMA BOA AMIGA E


SEMPRE AJUDA OS OUTROS.

SIKULUME TEM
GRANDE AGILIDADE
E FAZ AMIGOS
FACILMENTE.

FELIPE É ALEGRE E
HABILIDOSO EM ESPORTES.

ABNER É DIVERTIDO E TEM


HÁBITOS SAUDÁVEIS.

YUREM É ESFORÇADO E TEM


HABILIDADES ARTÍSTICAS.

MANJARI É ESTUDIOSA E GOSTA


DE CUIDAR DA NATUREZA.
Dayane Raven. 2016. Digital.

14 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


DULCE É CARINHOSA E SE
PREOCUPA COM OS ANIMAIS.

POTIRA É SIMPÁTICA E TEM


MUITA CRIATIVIDADE.

ASSIM COMO OS PERSONAGENS, CADA UM DE NÓS TEM


QUALIDADES QUE NOS TORNAM ESPECIAIS. POR ISSO, É IMPORTANTE
VALORIZAR O NOSSO PRÓPRIO MODO DE SER. TAMBÉM É IMPORTANTE
CONHECER E RESPEITAR AS CARACTERÍSTICAS DAS OUTRAS PESSOAS.
AFINAL, QUANDO RECONHECEMOS AS NOSSAS QUALIDADES,
NOS SENTIMOS MAIS SEGUROS, MAIS FELIZES. E, QUANDO
RECONHECEMOS AS QUALIDADES DOS OUTROS, CONVIVEMOS
MELHOR COM ELES.

©Shutterstock/Atabik Yusuf Djufni


7 Orientações para a realização das atividades.

1. PINTE E DESTAQUE A FIGURA DA PÁGINA 3 DO MATERIAL DE


APOIO. ENQUANTO REALIZA ESSA ATIVIDADE, PENSE: QUAIS SÃO AS
SUAS QUALIDADES?
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA, NA FIGURA QUE VOCÊ PINTOU,
UMA QUALIDADE SUA.
3. CONFORME A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, JUNTE SUA FIGURA COM AS
DE TRÊS COLEGAS PARA FORMAR UMA ESTRELA COLORIDA.
4. CRIEM UM CARTAZ COM AS ESTRELAS DE TODOS E LEMBREM-SE: SUAS
QUALIDADES FAZEM DE VOCÊS PESSOAS ÚNICAS E, JUNTOS, VOCÊS
FORMAM UM GRUPO MUITO, MUITO ESPECIAL!

CAPÍTULO 1 | SOMOS ESPECIAIS 15


TODA PESSOA É ESPECIAL
COM OS PERSONAGENS DO LIVRO E REALIZANDO AS ATIVIDADES,
APRENDEMOS ALGO QUE É AFIRMADO POR DIFERENTES RELIGIÕES:
TODA PESSOA É ESPECIAL!
8 Orientação para a leitura.

VOCÊ É ESPECIAL
OS XULINGOS ERAM UMA GENTINHA PEQUENA, FEITA DE MADEIRA.
TODA ESSA GENTE DE MADEIRA TINHA SIDO FEITA POR UM CARPINTEIRO
CHAMADO ELI.
[...]
CADA XULINGO TINHA UMA CAIXINHA COM ADESIVOS DOURADOS,
EM FORMA DE ESTRELA, E UMA CAIXINHA COM ADESIVOS CINZENTOS,
EM FORMA DE BOLA. [...] OS XULINGOS PASSAVAM DIA APÓS DIA
COLANDO ESTRELAS E BOLAS UNS NOS OUTROS.
[...]
ALGUNS XULINGOS VIVIAM CARREGADOS DE ESTRELAS! CADA VEZ QUE
RECEBIAM UMA ESTRELA, FICAVAM MUITO FELIZES! SENTIAM VONTADE
DE FAZER ALGUMA OUTRA COISA PARA GANHAR MAIS UMA ESTRELA.
DKO Estúdio. 2016. Digital.

16
DKO Estúdio. 2016. Digital.
ALGUNS XULINGOS, PORÉM, NÃO SABIAM FAZER MUITA COISA. ESSES
GANHAVAM BOLINHAS CINZENTAS.
MARCINELO ERA UM DESSES. [...]
CERTO DIA, MARCINELO ENCONTROU UMA XULINGA DIFERENTE
DE TODAS QUE ELE CONHECIA. ELA NÃO TINHA NEM ESTRELAS NEM
BOLINHAS. SÓ MADEIRA.
O NOME DELA ERA LÚCIA.
[...] ALGUNS XULINGOS ADMIRAVAM LÚCIA PORQUE NÃO TINHA
BOLINHAS; POR ISSO, CHEGAVAM PERTO DELA E LHE DAVAM UMA
ESTRELA. MAS A ESTRELA CAÍA! OUTROS A DESPREZAVAM PORQUE ELA
NÃO TINHA ESTRELAS, E POR ISSO LHE DAVAM UMA BOLINHA CINZENTA.
MAS AS BOLINHAS TAMBÉM NÃO COLAVAM.
É ASSIM QUE EU QUERO SER; PENSOU MARCINELO.
[...]
LUCADO, Max. Você é especial. São Paulo: United Press (Hagnos), 2004.

17
9 Orientações para a realização da atividade.

1. SEGUINDO AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR,


A) CRIEM FANTOCHES DE XULINGOS COM PAPEL E PALITOS DE
MADEIRA.
B) UTILIZEM OS FANTOCHES PARA REPRESENTAR O TEXTO
VOCÊ É ESPECIAL.
Dayane Raven. 2019. Digital.

2. EM UMA RODA DE CONVERSA, COMENTEM AS RESPOSTAS ÀS SEGUINTES


PERGUNTAS.
A) O QUE VOCÊS PENSAM DA ATITUDE DOS XULINGOS DE COLAR
ADESIVOS UNS NOS OUTROS?
B) ALGUNS XULINGOS DESPREZAVAM QUEM NÃO TINHA ESTRELAS
DOURADAS E COLAVAM BOLINHAS CINZENTAS NELES. QUAL A
OPINIÃO DE VOCÊS A RESPEITO DISSO?
C) OS XULINGOS ESTAVAM CERTOS EM ACHAR QUE ALGUNS DELES
NÃO SABIAM FAZER MUITA COISA?
D) SERÁ QUE OS XULINGOS COM ADESIVOS DE ESTRELAS SABIAM
FAZER QUALQUER COISA?
E) POR QUE NENHUM ADESIVO COLAVA EM LÚCIA?
F) POR QUE MARCINELO QUERIA SER COMO LÚCIA?
18 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1
10 Orientações para a realização das atividades e sugestão de atividade.

EM SUA VIDA, HÁ PESSOAS QUE VOCÊ AMA E CONSIDERA


ESPECIAIS, COMO SEUS FAMILIARES E AMIGOS. MAS TAMBÉM HÁ
PESSOAS QUE VOCÊ CONHECE POUCO E PODE CONHECER MELHOR
PARA DESCOBRIR AS QUALIDADES QUE ELAS TÊM, TORNANDO-SE
AMIGO DELAS!
1. CONVIDE UM(A) COLEGA DE SALA QUE VOCÊ AINDA NÃO CONHECE BEM
PARA MONTAR UM QUEBRA-CABEÇA COM VOCÊ.
A) DESTAQUEM AS PEÇAS DA PÁGINA 3 DO MATERIAL DE APOIO.
B) DIVIRTAM-SE MONTANDO SEUS QUEBRA-CABEÇAS E LEMBREM-SE
DE AJUDAR UM AO OUTRO!
2. COLE, NO QUADRO A SEGUIR, A IMAGEM FORMADA PELAS PEÇAS DO
SEU QUEBRA-CABEÇA.

3. ESCREVA UMA QUALIDADE QUE VOCÊ PERCEBEU NO(A) COLEGA COM


QUEM VOCÊ FEZ DUPLA PARA MONTAR O QUEBRA-CABEÇA.

CAPÍTULO 1 | SOMOS ESPECIAIS 19


COMO UMA ORQUESTRA
VOCÊ SABE, OU CONHECE ALGUÉM QUE SAIBA, TOCAR UM
INSTRUMENTO MUSICAL?
OBSERVE, A SEGUIR, ALGUNS TIPOS DE INSTRUMENTOS MUSICAIS.

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O VIOLINO É UM COM TECLAS EXTERNAS QUE,
INSTRUMENTO AO SEREM PRESSIONADAS,
DE CORDAS PARA MOVIMENTAM CORDAS
SEREM TOCADAS INTERNAS.
COM UM ARCO.

ALGUNS MÚSICOS TOCAM SEUS INSTRUMENTOS EM


APRESENTAÇÕES INDIVIDUAIS. HÁ TAMBÉM OS QUE SE UNEM COM
OUTROS, FORMANDO CONJUNTOS. O CONJUNTO QUE REÚNE O
MAIOR NÚMERO DE MÚSICOS CHAMA-SE ORQUESTRA.
EM UMA ORQUESTRA, HÁ VÁRIOS INSTRUMENTOS MUSICAIS.
CADA UM DELES PRODUZ UM SOM PRÓPRIO, DISTINTO DOS OUTROS.
PORÉM, JUNTOS E CONDUZIDOS PELO MAESTRO, ELES EXECUTAM
COM HARMONIA MÚSICAS DE DIVERSOS RITMOS E MELODIAS.
20 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1
11 Orientações para a realização das atividades.

VIMOS QUE CADA PESSOA TEM QUALIDADES PRÓPRIAS E QUE,


REUNIDAS, ELAS FORMAM GRUPOS ESPECIAIS. TAMBÉM É ASSIM COM
OS INSTRUMENTOS MUSICAIS: CADA UM DELES PRODUZ UM TIPO DE
SOM E, JUNTOS, PRODUZEM UMA SINFONIA.
É HORA DE BRINCAR DE ORQUESTRA.
O PROFESSOR SERÁ O MAESTRO. VOCÊ E OS
COLEGAS TOCARÃO OS INSTRUMENTOS.
DIVIRTAM-SE!

©Shutterstock/Vectors
bySkop/Zphoto
1. ESCOLHA UM DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS DA PÁGINA 20 PARA VOCÊ
“TOCAR” (IMITAR). CIRCULE ESSE INSTRUMENTO.
2. REÚNA-SE COM OS COLEGAS QUE ESCOLHERAM O MESMO
INSTRUMENTO QUE VOCÊ. CONVERSEM A RESPEITO DO SOM QUE ELE
PRODUZ.
3. TENTEM IMITAR O INSTRUMENTO QUE ESCOLHERAM E TREINEM O SOM
QUE ELE PRODUZ PARA QUE POSSAM “TOCAR” NA ORQUESTRA.
4. QUANDO O MAESTRO INDICAR QUE CHEGOU A VEZ DE “TOCAR” SEU
INSTRUMENTO, FAÇA BONITO E MOSTRE TODO SEU TALENTO. APRECIE
TAMBÉM OS TALENTOS DOS COLEGAS!

NESTE CAPÍTULO, VOCÊ FOI APRESENTADO A PERSONAGENS QUE


REPRESENTAM OS SEGUIDORES DE DIFERENTES RELIGIÕES. TAMBÉM
CONHECEU ALGUMAS CARACTERÍSTICAS E QUALIDADES DE CADA UM DELES.
COM A AJUDA DESSES AMIGOS, VOCÊ APRENDEU QUE CADA PESSOA TEM
QUALIDADES PRÓPRIAS E QUE, REUNIDAS, ELAS FORMAM GRUPOS ESPECIAIS!

CAPÍTULO 1 | SOMOS ESPECIAIS 21


CAPÍTULO 2
SOMOS TODOS
DIFERENTES

22
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ IRÁ
APRENDER SOBRE A IMPORTÂNCIA DE
RESPEITAR AS PESSOAS E VALORIZAR
OS DIFERENTES JEITOS DE SER E VIVER
DE CADA UMA DELAS.

Dayane Raven. 2016. Digital.

23
1 Orientações para a realização das atividades.

O POEMA A SEGUIR FALA DE DUAS CRIANÇAS MUITO DIFERENTES


UMA DA OUTRA. ACOMPANHE A LEITURA QUE SERÁ FEITA PELO
PROFESSOR. DURANTE ESSE MOMENTO, TENTE IMAGINAR A

rt-sonik
APARÊNCIA DE CADA CRIANÇA DESCRITA.

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©Shutte
CRIANÇAS LINDAS!
SÃO DUAS CRIANÇAS LINDAS
MAS SÃO MUITO DIFERENTES!
UMA É TODA DESDENTADA,
A OUTRA É CHEIA DE DENTES...

UMA ANDA DESCABELADA,


A OUTRA É CHEIA DE PENTES!
UMA DELAS USA ÓCULOS,
E A OUTRA SÓ USA LENTES.

UMA GOSTA DE GELADOS,


A OUTRA GOSTA DE QUENTES.
UMA TEM CABELOS LONGOS,
A OUTRA CORTA ELES RENTES.

NÃO QUEIRA QUE SEJAM IGUAIS,


ALIÁS, NEM MESMO TENTES!
SÃO DUAS CRIANÇAS LINDAS,
MAS SÃO MUITO DIFERENTES!

ROCHA, Ruth. Toda criança do mundo mora no meu


coração. São Paulo: Ática, 2007. p. 9.

RENTES: MUITO
CURTOS, CORTADOS
PERTO DA RAIZ.

24 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


1. DESENHE AS DUAS CRIANÇAS DO POEMA COMO VOCÊ AS IMAGINOU
NAS MOLDURAS DA PÁGINA 24.
2. EM UMA RODA DE CONVERSA, FALE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS
PERGUNTAS:
A) QUAIS AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS QUE VOCÊS IMAGINARAM
PARA CADA CRIANÇA?
B) QUE QUALIDADES VOCÊS IMAGINARAM QUE AS CRIANÇAS
PODERIAM TER? POR QUÊ?
C) O POEMA DIZ QUE AS CRIANÇAS SÃO DIFERENTES E PEDE: “NÃO
QUEIRA QUE SEJAM IGUAIS.” QUAL SERIA A RAZÃO DESSE PEDIDO?

CADA UM É DE UM JEITO
AS PESSOAS SÃO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS, NA APARÊNCIA
E NO MODO DE SER. COM SUAS CARACTERÍSTICAS DIVERSAS, ELAS
TORNAM O MUNDO MAIS BELO E INTERESSANTE!

VOCÊ GOSTARIA
DE VIAJAR PELO
MUNDO PARA
©Shutterstock/Annasunny24
CONHECER CRIANÇAS
DE DIFERENTES
LUGARES E COM
CARACTERÍSTICAS
DIVERSAS?
ACOMPANHE
A LEITURA DE UMA
HISTÓRIA SOBRE UM
MENINO QUE FEZ
UMA VIAGEM ASSIM...

CAPÍTULO 2 | SOMOS TODOS DIFERENTES 25


2 Encaminhamento metodológico.

MENINOS DE TODAS AS CORES

ERA UMA VEZ UM MENINO BRANCO C CHAMADO


HAMADO
MIGUEL, QUE VIVIA NUMA TERRA DE MENINOS
NINOS
BRANCOS E DIZIA:
É BOM SER BRANCO
PORQUE É BRANCO O AÇÚCAR, TÃO DOCE,
DOCE,
PORQUE É BRANCO O LEITE, TÃO SABOROSO,
OROSO,
PORQUE É BRANCA A NEVE, TÃO LINDA.
DA .
MAS, CERTO DIA, O MENINO PARTIU NUMA
NUMA GRANDE
GRANDE VIAGEM
VIAGEM
M
E CHEGOU A UMA TERRA ONDE TODOS O OSS M
MENINOS
ENINOS EERAM
RAM
AMARELOS. ARRANJOU UMA AMIGA CHAMADA FLOR DE LÓTUS, QUE, COMO
TODOS OS MENINOS AMARELOS, DIZIA:
É BOM SER AMARELO
PORQUE É AMARELO O SOL
É AMARELO O GIRASSOL
MAIS A AREIA DA PRAIA.
O MENINO BRANCO METEU-SE NUM BARCO PARA CONTINUAR A SUA
VIAGEM E PAROU NUMA TERRA ONDE TODOS OS MENINOS SÃO PRETOS.
FEZ-SE AMIGO DE UM PEQUENO CAÇADOR CHAMADO LUMUMBA QUE,
COMO OS OUTROS MENINOS PRETOS, DIZIA:
É BOM SER PRETO
COMO A NOITE
PRETO COMO AS AZEITONAS
PRETO COMO AS ESTRADAS QUE NOS LEVAM PARA
TODA A PARTE.
O MENINO BRANCO ENTROU DEPOIS NUM AVIÃO, QUE SÓ PAROU
NUMA TERRA ONDE TODOS OS MENINOS SÃO VERMELHOS. ESCOLHEU PARA
BRINCAR UM MENINO INDÍGENA CHAMADO PENA DE ÁGUIA. E O MENINO
VERMELHO DIZIA:

26 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


©Shutterstock/Annasunny24
©

É BOM SER VERMELHO


DA COR DAS FOGUEIRAS
DA
DA
DA COR DAS CEREJAS
E DA COR DO SANGUE BEM ENCARNADO.
O MENINO BRANCO FOI CORRENDO MUNDO
ATÉ UMA TERRA ONDE TODOS OS MENINOS SÃO
ATÉ
C AST
CASTANHOS. AÍ FAZIA CORRIDAS DE CAMELO
C OM UM MENINO CHAMADO ALI BABÁ, QUE
COM
DIZIA:
D IZIA:

É BOM SER CASTANHO


COMO A TERRA DO CHÃO
OS TRONCOS DAS ÁRVORES
É TÃO BOM SER CASTANHO
COMO UM CHOCOLATE.
QUANDO O MENINO
VOLTOU À SUA TERRA DE
MENINOS BRANCOS, DIZIA:
É BOM SER BRANCO
COMO O AÇÚCAR
AMARELO COMO O SOL
PRETO COMO AS ESTRADAS
VERMELHO COMO AS FOGUEIRAS
CASTANHO DA COR DO
CHOCOLATE.
ENQUANTO, NA ESCOLA, OS MENINOS
BRANCOS PINTAVAM, EM FOLHAS BRANCAS, DESENHOS
DE MENINOS BRANCOS, ELE FAZIA GRANDES RODAS COM
MENINOS SORRIDENTES DE TODAS AS CORES.

SOARES, Luísa D. Meninos de todas as cores. Ilustração de Cristina Malaquias. 2. ed. Alfragide: Nova Gaia, 2014.

CAPÍTULO 2 | SOMOS TODOS DIFERENTES 27


3 Orientações para a realização das atividades.

CONVERSE COM OS COLEGAS A RESPEITO DO TEXTO MENINOS DE


TODAS AS CORES UTILIZANDO ESTAS PERGUNTAS:
1. COMO ERAM OS MENINOS CITADOS NO TEXTO?
2. POR QUE CADA MENINO GOSTAVA DA PRÓPRIA COR?
3. ANTES DE VIAJAR, MIGUEL GOSTAVA DA COR BRANCA. O QUE HAVIA
MUDADO QUANDO ELE VOLTOU À TERRA DOS MENINOS BRANCOS?
4. O QUE VOCÊ APRENDEU COM ESSA HISTÓRIA?

4 Orientações para a realização das atividades.

1.
. OBSERVE AS FIGURAS A SEGUIR.
vin
eg
k /I n
oc
rst
tte
hu
©S

A) QUAL É A SUA COR PREFERIDA? PINTE A PRIMEIRA FIGURA USANDO


SOMENTE ESSA COR.
B) PINTE A SEGUNDA FIGURA USANDO DIFERENTES CORES.
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVA O QUE VOCÊ APRENDEU
REALIZANDO A ATIVIDADE 1.

28 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


CADA PESSOA É ÚNICA
OLHANDO À SUA VOLTA, VOCÊ PODERÁ NOTAR QUE SE PARECE
COM OUTRAS CRIANÇAS, MAS TAMBÉM QUE HÁ DIFERENÇAS ENTRE
VOCÊS. AFINAL, CADA PESSOA TEM CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS E UM
JEITO DE SER QUE É SOMENTE DELA.

©Shutterstock/Rawpixel.com

5 Orientações para a realização das atividades.

1. DE ACORDO COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR,


A) OBSERVE O ROSTO DE TODOS SEUS COLEGAS.
B) DESENHE O ROSTO DE TRÊS COLEGAS.
C) EM CADA DESENHO, ESCREVA UMA QUALIDADE QUE ESSE(A)
COLEGA TEM.
2. EM UMA RODA DE CONVERSA, RESPONDAM.
A) QUAIS DIFERENÇAS EXISTEM ENTRE OS ROSTOS QUE VOCÊS
DESENHARAM?
B) QUAIS SEMELHANÇAS EXISTEM ENTRE ELES?
C) O QUE VOCÊS APRENDERAM OBSERVANDO E DESENHANDO O
ROSTO DOS COLEGAS?
CAPÍTULO 2 | SOMOS TODOS DIFERENTES 29
6 Orientações para a realização das atividades.

NO TEXTO MENINOS DE TODAS AS CORES, MIGUEL VIAJOU


PARA TERRAS EM QUE TODOS ERAM DE UMA SÓ COR. JÁ NA
VIDA REAL, CONVIVEMOS COM PESSOAS DE DIFERENTES CORES,
APARÊNCIAS, IDEIAS E MODOS DE VIVER. ALÉM DISSO, NO DECORRER
DO TEMPO, MUITAS PESSOAS SE MUDAM DE UM LUGAR PARA OUTRO,
LEVANDO COM ELAS O QUE VIVERAM E APRENDERAM EM SEUS
LUGARES DE ORIGEM.

1. PEÇA A SEUS FAMILIARES QUE O AJUDEM A RESPONDER ÀS QUESTÕES A


SEGUIR.
A) QUAIS OS LOCAIS DE ORIGEM DE SEUS ANTEPASSADOS?

B) CITE UMA CARACTERÍSTICA DE SUA FAMÍLIA QUE TEM ORIGEM EM


UM DESSES LUGARES.

2.
2. COMPARTILHE COM OS COLEGAS AS INFORMAÇÕES REGISTRADAS NA
ATIVIDADE 1.

CADA UM TEM UMA HISTÓRIA 7 Encaminhamento metodológico.

CADA UM DE NÓS TEM UMA APARÊNCIA PRÓPRIA E TAMBÉM UMA


HISTÓRIA, QUE INICIA COM FAMILIARES QUE VIERAM ANTES DE NÓS.
ALÉM DISSO, A NOSSA HISTÓRIA É FORMADA PELOS MOMENTOS QUE
JÁ VIVEMOS E ALGUNS DELES SÃO MUITO ESPECIAIS!
OBSERVE, A SEGUIR, MOMENTOS IMPORTANTES QUE FAZEM PARTE
DA HISTÓRIA DE ALGUNS PERSONAGENS DO SEU LIVRO.

30 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


SIM. FOI QUANDO
MEUS PAIS ME DULCE, VOCÊ JÁ
QUE FOTO APRESENTARAM À ALCANÇOU A ALTURA
BONITA, FELIPE! NOSSA IGREJA. ELES QUE QUERIA.
ESSE BEBÊ É ME CONTARAM QUE
VOCÊ? FOI MUITO BONITO!

Dayane Raven. 2016. Digital.


PARABÉNS,
MANJARI! QUE ÓTIMO, YUREM! JÁ
POSSO EXPERIMENTAR
O NOVO BRINQUEDO DO
PARQUE DE DIVERSÕES!

AMIGOS, NÃO VEJO A


HORA DE APRESENTARMOS
QUE BOM NOSSA PEÇA DE TEATRO!
COMEMORAR MEU
ANIVERSÁRIO COM
VOCÊS, AMIGOS!

CAPÍTULO 2 | SOMOS TODOS DIFERENTES 31


8 Orientações para a realização das atividades.

1.
1. COM A AJUDA DE UM ADULTO, REGISTRE ALGUNS MOMENTOS
IMPORTANTES DE SUA VIDA. CADA REGISTRO DEVE SER FEITO EM UM
DOS ESPAÇOS A SEGUIR, DE ACORDO COM AS IDADES INDICADAS.

1 4
ANO ANOS

2 5
ANOS ANOS

3 6
ANOS ANOS

2.
1. CONTE PARA OS COLEGAS OS MOMENTOS DA SUA HISTÓRIA QUE VOCÊ
REGISTROU E OUÇA OS RELATOS DELES.

QUANDO CONTAMOS E, QUANDO ALGUÉM


NOSSA HISTÓRIA A NOS CONTA SUA
OUTRAS PESSOAS, PRÓPRIA HISTÓRIA,
ESPERAMOS QUE TAMBÉM DEVEMOS
NOS ESCUTEM COM OUVIR COM ATENÇÃO
ATENÇÃO E RESPEITO. E RESPEITO.

Dayane Raven. 2016. Digital.

3.
1. ESCREVA O NOME DE UM COLEGA QUE CONTOU UMA HISTÓRIA
PARECIDA COM A SUA.

4.
1. ESCREVA O NOME DE UM COLEGA QUE CONTOU UMA HISTÓRIA
DIFERENTE DA SUA.

32 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


VOCÊ SABIA? 9 Encaminhamento metodológico.
VIMOS QUE AS PESSOAS TÊM DIFERENTES QUALIDADES,
APARÊNCIAS, HISTÓRIAS E QUE TODAS DEVEM SER RESPEITADAS.
VOCÊ SABIA QUE RESPEITAR UMA PESSOA SIGNIFICA VALORIZÁ-LA
DO JEITO QUE ELA É, DANDO ATENÇÃO AOS SENTIMENTOS DELA?
AGIR ASSIM É IMPORTANTE PARA CONVIVER BEM COM OS
OUTROS. ALÉM DISSO, PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA, É NECESSÁRIO
RESPEITAR REGRAS, QUE VARIAM DE ACORDO COM AS SITUAÇÕES.

10 Orientações para a realização das atividades.

É POR MEIO DE ATITUDES QUE DEMONSTRAMOS RESPEITO AOS


OUTROS. NA PÁGINA 5 DO MATERIAL DE APOIO, HÁ UM DOMINÓ QUE
VAI LHE AJUDAR A PENSAR EM ATITUDES QUE EXPRESSAM RESPEITO.
1. COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR, JOGUE O DOMINÓ PARA
APRENDER MAIS SOBRE RESPEITO.
2. REPITA O JOGO COM SEUS FAMILIARES PARA DESCOBRIR OUTROS
MODOS DE EXPRESSAR RESPEITO. DEPOIS, COMPARTILHE ESSAS
DESCOBERTAS COM OS COLEGAS.

11 Orientações para a realização das atividades.

1. COM O AUXÍLIO DO PROFESSOR,


A) ESCREVA, A SEGUIR, UMA FRASE SOBRE O RESPEITO QUE DEVEMOS
TER UNS COM OS OUTROS.

B) COPIE A FRASE NA PÁGINA 7 DO MATERIAL DE APOIO PARA


DEIXÁ-LA EM EXPOSIÇÃO NA ESCOLA.
CAPÍTULO 2 | SOMOS TODOS DIFERENTES 33
CADA UM TEM UM PAPEL IMPORTANTE
CADA UM DE NÓS É UMA PESSOA ÚNICA E TEM UM PAPEL
IMPORTANTE NO CONVÍVIO COM OS OUTROS. ALÉM DISSO, PARA UMA
BOA CONVIVÊNCIA, PRECISAMOS RESPEITAR AS PESSOAS E TAMBÉM
ALGUMAS REGRAS.
QUANDO PARTICIPAMOS DE UM JOGO, POR EXEMPLO, DEVEMOS
RESPEITAR OS OUTROS JOGADORES, BEM COMO AS REGRAS ESTABELECIDAS
PARA ESSA ATIVIDADE. SOMENTE ASSIM PODEMOS ATINGIR OS OBJETIVOS
DO JOGO E EVITAR QUE ALGUÉM SE MACHUQUE OU FIQUE TRISTE.

Dayane Raven. 2016. Digital.

QUANDO PARTICIPAMOS DE BRINCADEIRAS E JOGOS, FAZEMOS NOVOS


AMIGOS E APRENDEMOS JEITOS DIFERENTES DE NOS RELACIONARMOS
COM OUTRAS PESSOAS ENQUANTO NOS DIVERTIMOS. EXPERIMENTE
ISSO AO PARTICIPAR DO JOGO DO LENÇOL!
34 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1
ch Bain
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JOGO DO LENÇOL 12 Orientações para a realização
das atividades.

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DIVIRTA-SE JOGANDO COM OS COLEGAS! o nst
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VOCÊ VAI PRECISAR DE 1 LENÇOL OU TECIDO

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GRANDE, 1 BOLA E 1 BALDE. TAMBÉM SERÁ
NECESSÁRIO RESPEITAR AS REGRAS DO JOGO
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INDICADAS PELO PROFESSOR. stock/Dim
a Moroz

13 Orientações para a realização das atividades.

1. CONVERSE COM OS COLEGAS A RESPEITO DA EXPERIÊNCIA QUE VOCÊS


TIVERAM COM O JOGO DO LENÇOL.
A) COMO FOI BRINCAR COM OS COLEGAS?
B) COMO FOI A PREPARAÇÃO PARA QUE O JOGO ACONTECESSE?
C) NO JOGO, TODOS TIVERAM O MESMO PAPEL OU ASSUMIRAM
DIFERENTES FUNÇÕES?
D) QUAIS CONTRIBUIÇÕES IMPORTANTES OCORRERAM DURANTE O
JOGO?
E) O JEITO DE CADA JOGADOR COLABOROU PARA O DESEMPENHO DO
GRUPO? DE QUE MANEIRA?
2. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE A PERGUNTA A SEGUIR. DEPOIS,
REGISTRE SUA CONCLUSÃO EM UMA FOLHA NA FORMA DE UM
DESENHO.
• O QUE VOCÊS APRENDERAM DE IMPORTANTE AO ESTUDAR OS
ASSUNTOS DESTE CAPÍTULO?

NESTE CAPÍTULO, VOCÊ APRENDEU A VALORIZAR AS CARACTERÍSTICAS


QUE FAZEM DE CADA PESSOA UM SER ÚNICO. TAMBÉM DESCOBRIU QUE
UMA BOA CONVIVÊNCIA DEPENDE DO RESPEITO A ALGUMAS REGRAS E,
PRINCIPALMENTE, AO MODO DE SER DE CADA PESSOA.

CAPÍTULO 2 | SOMOS TODOS DIFERENTES 35


3
1 Encaminhamento metodológico.

CAPÍTULO

COMO É BOM TER


LEMBRANÇAS

36
Dayane Raven. 2016. Digital.
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ TERÁ
A OPORTUNIDADE DE CONHECER
DIFERENTES HISTÓRIAS. TAMBÉM IRÁ
APRENDER QUE AS HISTÓRIAS ESTÃO
LIGADAS ÀS LEMBRANÇAS E AOS
SENTIMENTOS DAS PESSOAS.

Dayane Raven. 2016. Digital.

37
2 Orientações para a realização das atividades e sugestão de atividade.

CADA UM DE NÓS TEM UMA HISTÓRIA. MUITOS MOMENTOS,


PESSOAS E SITUAÇÕES FAZEM PARTE DO QUE JÁ VIVEMOS. TUDO ISSO
FICA GUARDADO NA MEMÓRIA E PODE SER RECORDADO!
1. RELEMBRE ALGO OU ALGUÉM QUE FAZ PARTE DA SUA HISTÓRIA E
DESENHE ESSA LEMBRANÇA.

2. OBSERVE ALGUMAS IMAGENS MOSTRADAS PELO PROFESSOR.


A) ESCOLHA UMA IMAGEM QUE LEMBRE ALGO DA SUA HISTÓRIA E
QUE VOCÊ GOSTARIA DE CONTAR PARA OS COLEGAS.
B) CONTE O QUE VOCÊ LEMBROU E OUÇA TAMBÉM AS LEMBRANÇAS
CONTADAS PELOS COLEGAS.

38 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


LEMBRANÇAS E SENTIMENTOS
PENSAR EM NOSSAS LEMBRANÇAS DESPERTA EM NÓS
SENTIMENTOS, COMO ALEGRIA, TRISTEZA, AMOR, SAUDADE, ENTRE
OUTROS. POR ISSO, RESPEITAR AS HISTÓRIAS E AS LEMBRANÇAS QUE
UMA PESSOA NOS CONTA É TAMBÉM UM MODO DE RESPEITAR OS
SENTIMENTOS DELA. 3 Encaminhamento metodológico.

4 Orientações para a realização das atividades.

1. QUE TAL DRAMATIZAR ALGUMAS LEMBRANÇAS DA TURMA? FAÇAM ISSO


POR MEIO DE MÍMICA, DE ACORDO COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR.
SERÁ QUE TODOS IRÃO DESCOBRIR O QUE FOR REPRESENTADO?
2. CIRCULE A CARINHA QUE MOSTRA O QUE VOCÊ SENTIU DURANTE A
REPRESENTAÇÃO DAS LEMBRANÇAS DA TURMA.
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tom

VOCÊ SABIA QUE ESSAS CARINHAS RECEBEM O NOME DE EMOJIS? OS


EMOJIS REPRESENTAM ALGUMAS EXPRESSÕES FACIAIS DAS PESSOAS E
SÃO USADOS POR ELAS PARA COMUNICAR COMO ESTÃO SE SENTINDO.

3. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR, IMITEM AS EXPRESSÕES DE


ALGUNS EMOJIS.
CAPÍTULO 3 | COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 39
5 Orientações para a realização das atividades.

VOCÊ PERCEBE QUAIS


SENTIMENTOS OS
OUTROS EXPRESSAM?
VOCÊ CONVERSA
COM ALGUÉM
SOBRE O QUE
SENTE? E COMO VOCÊ EXPRESSA
SEUS SENTIMENTOS?

Dayane Raven. 2016. Digital.

1.
. OBSERVE, A SEGUIR, O ROSTO DE ALGUMAS CRIANÇAS. DEPOIS,
COMPLETE O QUADRO DE ACORDO COM ESTAS ORIENTAÇÕES:
A) AO LADO DE CADA ROSTO, DESENHE UM EMOJI PARA REPRESENTAR
O SENTIMENTO QUE A CRIANÇA ESTÁ EXPRESSANDO.
B) AO LADO DE CADA EMOJI, ESCREVA O SENTIMENTO QUE ELE
REPRESENTA.
CRIANÇAS EMOJIS SENTIMENTOS CRIANÇAS EMOJIS SENTIMENTOS
©Shutterstock/Filipe Frazao

©Shutterstock/Wavebreakmedia

ALEGRIA AMOR
©Shutterstock/KK Tan

©Shutterstock/Michael William

TRISTEZA RAIVA
©Shutterstock/Samuel Borges
Photography

VERGONHA

40 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


2.
. COM A ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR,
A) REGISTRE AS INFORMAÇÕES SOLICITADAS.

O BRINQUEDO DE QUE MAIS GOSTO É... MINHA BRINCADEIRA PREFERIDA É...


Pessoal. Pode ser um brinquedo que o aluno tem Pessoal. Pode ser o nome da brincadeira, como
ou que ele gostaria de ter. mímica, ou uma breve descrição, como jogar bola.

QUANDO BRINCO COM UM AMIGO, QUANDO ALGUÉM NÃO QUER BRINCAR


EU ME SINTO... COMIGO, EU ME SINTO...
Pessoal. É provável que surjam respostas como Pessoal. É provável que surjam respostas como
“alegre”, “feliz”, “animado”. “triste”, “chateado”, “irritado”.

B) OBSERVE OS REGISTROS DE ALGUNS COLEGAS. PERCEBA AS


SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE O QUE VOCÊS RESPONDERAM
E CONVERSEM SOBRE ISSO.
6 Sugestão de atividade.

7 Orientações para a realização das atividades.

1.
. IMAGINE QUE SUA TURMA ESTÁ RECEBENDO UM NOVO ALUNO HOJE,
VINDO DE OUTRA CIDADE, E QUE ELE AINDA NÃO CONHECE NINGUÉM
NA ESCOLA.
2.
. CONVERSE COM OS COLEGAS.
A) O QUE VOCÊS IMAGINAM QUE ESSE NOVO COLEGA ESTARIA
SENTINDO?
B) O QUE VOCÊS PODERIAM FAZER PARA AJUDÁ-LO A SE SENTIR BEM
NA NOVA TURMA?
CAPÍTULO 3 | COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 41
LEMBRANÇAS EM FAMÍLIA
EM NOSSAS CASAS, CONVIVEMOS COM PESSOAS MUITO
IMPORTANTES COM QUEM COMPARTILHAMOS A VIDA, SENTIMENTOS
E LEMBRANÇAS. ESSAS PESSOAS SÃO OS NOSSOS FAMILIARES.
HÁ CASAS GRANDES E PEQUENAS, COM MUITOS OU COM
POUCOS OBJETOS, MAS TODAS GUARDAM ALGO MUITO VALIOSO: A
HISTÓRIA E OS SENTIMENTOS DE QUEM VIVE ALI.
HÁ TAMBÉM FAMÍLIAS MAIORES E MENORES, COM DIFERENTES
CARACTERÍSTICAS E MODOS DE SER. ELAS TÊM UM IMPORTANTE
PAPEL NA VIDA DE CADA PESSOA: OFERECER CUIDADO, PROTEÇÃO,
AMOR E ENSINAMENTOS. ISSO ACONTECE DE MUITAS MANEIRAS NO
DIA A DIA, POR EXEMPLO, AO COMPARTILHAR LEMBRANÇAS.
OBSERVE, A SEGUIR, O DIÁLOGO ENTRE ALGUNS PERSONAGENS DO
SEU LIVRO. PRESTE ATENÇÃO NAS LEMBRANÇAS QUE OS FAMILIARES DE
YUREM, DULCE E POTIRA COMPARTILHARAM COM ELES.

MINHA TIA LEU MEU PAI ME


MINHA AVÓ ABRIU UM
PARA MIM ALGUMAS MOSTROU UM
BAÚ COM OBJETOS
PÁGINAS DO DIÁRIO ÁLBUM DE
MUITO ANTIGOS. CADA
QUE ELA ESCREVIA FOTOGRAFIAS DA
OBJETO TINHA UMA
QUANDO CRIANÇA. INFÂNCIA DELE.
HISTÓRIA. FICAMOS
HAVIA HISTÓRIAS FOI DIVERTIDO!
EMOCIONADAS!
ALEGRES E TRISTES. Dayane Raven. 2016. Digital.

42
8 Orientação para a realização da atividade.

É MUITO IMPORTANTE RECONHECER AS QUALIDADES DAS PESSOAS E


EXPRESSAR BONS SENTIMENTOS POR ELAS.
ASSIM COMO SEUS COLEGAS, AS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ
TAMBÉM SÃO MUITO ESPECIAIS! QUE TAL FAZER UM CARTÃO PARA DIZER
ISSO A ELAS?
1.
. COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR, SIGA ESTES PASSOS PARA
DOBRAR UMA FOLHA DE PAPEL E TRANSFORMÁ-LA EM UM BONITO
CARTÃO, COM O FORMATO DE UMA CASA.

1 2 3 4 5

VOCÊ SABIA?
NAS CASAS DAS PESSOAS, HÁ DIFERENTES TIPOS DE OBJETOS.
ALGUNS DELES TRAZEM LEMBRANÇAS E SÃO CONSIDERADOS
ESPECIAIS. PODE SER ALGO ADQUIRIDO EM UMA VIAGEM, OU QUE
PERTENCEU A UM ANTEPASSADO DA FAMÍLIA, OU UM PRESENTE
RECEBIDO, E ASSIM POR DIANTE.
ESSES OBJETOS TÊM UM SIGNIFICADO PRÓPRIO PARA AS PESSOAS
E, AINDA QUE NÃO SIGNIFIQUEM O MESMO PARA NÓS, DEVEMOS
RESPEITAR AS OPINIÕES E OS SENTIMENTOS DOS OUTROS.
ASSIM, QUANDO ALGO É VALIOSO PARA ALGUÉM, DEVEMOS TER
CUIDADO COM ELE, POIS, SE O ESTRAGARMOS, A PESSOA QUE O
VALORIZA FICARÁ TRISTE.
CAPÍTULO 3 | COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 43
9 Orientações para a realização das atividades.

1.
. DESENHE UM OBJETO QUE VOCÊ CONSIDERA ESPECIAL. DEPOIS, MOSTRE
SEU DESENHO PARA OS COLEGAS E CONTE A ELES QUAL O SIGNIFICADO
DESSE OBJETO PARA VOCÊ.

2. OBSERVE, NA IMAGEM A SEGUIR, ALGUNS OBJETOS QUE SÃO ESPECIAIS


PARA AS FAMÍLIAS DE LEZA, MANJARI E FELIPE.

Dayane Raven. 2016. Digital.

A) PERGUNTE A SEUS FAMILIARES SE HÁ


Á ALGUM OBJETO
CONSIDERADO ESPECIAL PARA ELES NA SUA CASA.
B) SE HOUVER, TRAGA UMA IMAGEM DESSE OBJETO PARA MOSTRAR
AOS COLEGAS E EXPLIQUE POR QUE ELE É ESPECIAL PARA SUA
FAMÍLIA.
44 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1
LEMBRANÇAS E A ESCOLA
VIMOS QUE CADA PESSOA TEM UMA HISTÓRIA E LEMBRANÇAS
PRÓPRIAS CARREGADAS DE SENTIMENTOS. POR ISSO É TÃO
INTERESSANTE CONHECER NOVAS PESSOAS E APRENDER COM ELAS.
A ESCOLA TAMBÉM TEM UMA HISTÓRIA DA QUAL MUITAS
PESSOAS FAZEM PARTE, INCLUSIVE VOCÊ. QUE TAL CONHECER
E COMPARTILHAR ALGUMAS LEMBRANÇAS DE MOMENTOS
IMPORTANTES DA HISTÓRIA DA SUA ESCOLA?

10 Orientação para a realização da atividade.

COM A AJUDA DOS COLEGAS, PROCURE ALGUNS OBJETOS ESCONDIDOS


PELO PROFESSOR EM DIFERENTES LUGARES DA ESCOLA. ALÉM DE SE
DIVERTIR, APROVEITE ESSA BUSCA PARA OBSERVAR OS ESPAÇOS QUE
FAZEM PARTE DA SUA ESCOLA.

Dayane Raven. 2016. Digital.

11 Orientações para a realização das atividades.

1. VOCÊ E OS COLEGAS TÊM FOTOGRAFIAS DA ESCOLA? E DA TURMA? SE


TIVEREM, OBSERVEM OS DETALHES DESSAS FOTOS E RELEMBREM OS
FATOS VIVIDOS NOS MOMENTOS EM QUE ELAS FORAM TIRADAS.
2. BUSQUE, COM A AJUDA DO PROFESSOR, ALGUMAS FOTOGRAFIAS QUE
RETRATEM A ESCOLA NO PASSADO. OBSERVEM ESSAS FOTOS COM
MUITA ATENÇÃO E CONVERSEM SOBRE ELAS.
CAPÍTULO 3 | COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 45
3. QUAL FOTO MAIS CHAMOU A SUA ATENÇÃO NAS ATIVIDADES
ANTERIORES? POR QUE VOCÊ ESCOLHEU ESSA FOTO?
Pessoal. Pode ser uma foto trazida pelos alunos ou uma que retrate a escola no passado.

12 Orientações para a realização das atividades.

©Shutterstock/Art-sonik
1.
. ESCOLHA UMA
FOTO ANTIGA DE
ALGUM ESPAÇO
DA ESCOLA E FAÇA
UM DESENHO
COPIANDO ESSA
FOTOGRAFIA NO
PORTA-RETRATOS
AO LADO.

2. DESENHE UMA
NOVA FOTOGRAFIA
REPRESENTANDO
COMO ESTÁ
ATUALMENTE
O ESPAÇO
MOSTRADO NA
FOTO ANTIGA QUE
VOCÊ ESCOLHEU.

46 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


13 Orientações para a realização das atividades.

1.
1. ENTREVISTAR UMA PESSOA É UMA FORMA DE PESQUISAR NOVAS
INFORMAÇÕES A RESPEITO DE UM ASSUNTO. ASSIM, COM A AJUDA DE
UM FAMILIAR, ENTREVISTE UM ADULTO (PODE SER ALGUÉM DA FAMÍLIA
OU UMA PESSOA CONHECIDA). FAÇA AS PERGUNTAS A SEGUIR E PEÇA
AJUDA PARA REGISTRAR AS RESPOSTAS.
A) QUE LEMBRANÇAS VOCÊ TEM DA ESCOLA EM QUE ESTUDOU?
Pessoal. Podem ser lembranças dos espaços da escola e, principalmente, de vivências da pessoa entrevistada.

B) COMO ERA A SUA ESCOLA? QUAIS OS ESPAÇOS DE QUE VOCÊ MAIS


GOSTAVA?
Pessoal. A resposta deve incluir uma visão geral da escola e o nome de um ou mais espaços marcantes.

C) COMO ERAM AS AULAS? E OS PROFESSORES?


Pessoal. Devem ser mencionadas pelo menos uma característica geral das aulas e outra dos professores.

D) QUEM ERAM OS SEUS COLEGAS? E QUAIS ERAM AS BRINCADEIRAS


DE QUE VOCÊ GOSTAVA?
Pessoal. Devem ser citados pelo menos um colega e uma brincadeira.

2. EM UMA RODA DE CONVERSA, CONTE AOS COLEGAS COMO FOI A


ENTREVISTA QUE VOCÊ REALIZOU E O QUE VOCÊ APRENDEU SOBRE AS
ESCOLAS DE OUTROS TEMPOS.

CAPÍTULO 3 | COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 47


14 Orientações para a realização das atividades.

1.
. DATAS ESPECIAIS SÃO COMEMORADAS NA MAIORIA DAS ESCOLAS.
ESSAS COMEMORAÇÕES ACONTECEM DE DIFERENTES MANEIRAS.
QUAIS FESTAS SÃO COMEMORADAS NA SUA ESCOLA? VAMOS LEMBRAR
E REGISTRAR ALGUNS DESSES MOMENTOS ESPECIAIS? COM A AJUDA DO
PROFESSOR, ESCREVA-OS A SEGUIR.
Pessoal. Podem ser datas cívicas ou outras de importância mais específica para a comunidade escolar.

2. DESTAQUE DA PÁGINA 9 DO MATERIAL DE APOIO AS FOTOS


DE ESCOLAS DE DIFERENTES LUGARES DO MUNDO. COM A AJUDA
DO PROFESSOR, COLE-AS NESTA PÁGINA DE ACORDO COM O LOCAL
REPRESENTADO EM CADA UMA DELAS.

! ESCOLA NO JAPÃO ! ESCOLA NA ! ESCOLA EM


AUSTRÁLIA MOÇAMBIQUE

! ESCOLA NA ! ESCOLA NO ! ESCOLA INDÍGENA


ÁFRICA DO SUL BRASIL NO BRASIL

48 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


3. CONSIDERANDO AS IMAGENS OBSERVADAS NA ATIVIDADE ANTERIOR,
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESTAS QUESTÕES:
A) EM QUE ASPECTOS AS ESCOLAS DAS FOTOS SE PARECEM?
B) EM QUE ASPECTOS ELAS SÃO DIFERENTES?
C) ELAS SE PARECEM COM SUA ESCOLA?
D) VOCÊ IMAGINAVA QUE AS ESCOLAS DE OUTROS LUGARES NO
MUNDO ERAM ASSIM? POR QUÊ?

15 Orientações para realização das atividades.

1. COMO VOCÊS DESEJAM QUE SUA TURMA SEJA LEMBRADA DAQUI A


ALGUNS ANOS?
A) COM AJUDA DO PROFESSOR, ESCREVAM UMA CARTA COLETIVA
DIZENDO QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS QUALIDADES DA SUA TURMA.
B) ESCOLHAM UM FUNCIONÁRIO DA ESCOLA COM QUEM A TURMA SE
IDENTIFIQUE, ENTREGUEM A CARTA A ESSA PESSOA E PEÇAM A ELA
QUE DEVOLVA A CARTA A VOCÊS DAQUI A DOIS ANOS.
2. REÚNA SEUS FAMILIARES EM UM ESPAÇO ACONCHEGANTE E CONVERSE
COM ELES SOBRE AS LEMBRANÇAS QUE CONTARAM DE SUAS VIVÊNCIAS
NA ESCOLA.

NESTE CAPÍTULO, VOCÊ CONHECEU MELHOR Da


ya
ne
AS HISTÓRIAS DOS COLEGAS, DA FAMÍLIA E Ra
ve
n.2
01
DA ESCOLA. TAMBÉM APRENDEU COMO É 6.
Di
git
al.
IMPORTANTE RESPEITAR AS LEMBRANÇAS E OS
SENTIMENTOS DAS PESSOAS. PRATIQUE ESSE
RESPEITO NO SEU DIA A DIA.

CAPÍTULO 3 | COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 49


CAPÍTULO 4 1 Encaminhamento metodológico.

OLHANDO EM VOLTA

©Shutterstock/Fun Fun Photo /Dayane Raven. 2016. Digital.

50
al.
Digit
n. 2016.
Rave
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P
n Fun
ck/Fu
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NESTE CAPÍTULO, VOCÊ VAI


OBSERVAR MUITAS COISAS QUE
EXISTEM À SUA VOLTA.
TAMBÉM VAI APRENDER COMO
CUIDAR DELAS, DE SI MESMO, DAS
OUTRAS PESSOAS E DA NATUREZA.

51
2 Orientações para a realização das atividades.

BRINCAR FAZ PARTE DO DIA A DIA DAS CRIANÇAS, EM DIFERENTES


ÉPOCAS E LUGARES. BRINCANDO, ELAS SE DIVERTEM, APRENDEM A SE
RELACIONAR COM OUTRAS PESSOAS E FAZEM AMIGOS.
MUITAS VEZES, PORÉM, OS ADULTOS ORIENTAM AS CRIANÇAS A
TER CUIDADO ENQUANTO BRINCAM. POR QUE ELES FAZEM ISSO?
1. EM COMPANHIA DOS COLEGAS E DO PROFESSOR, ENTREVISTE ALGUNS
ADULTOS COM QUEM VOCÊ CONVIVE NA ESCOLA. PERGUNTE A ELES:
A) VOCÊ CONSIDERA QUE AS CRIANÇAS DEVEM TER CUIDADO
ENQUANTO BRINCAM? POR QUÊ?
B) QUE TIPO DE CUIDADO AS CRIANÇAS PODEM TER AO BRINCAR?
2. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS RESPOSTAS RECEBIDAS. DIGA
TAMBÉM O QUE VOCÊ APRENDEU REALIZANDO AS ENTREVISTAS.
3 Encaminhamento metodológico.

CUIDAR DE SI
CUIDAR SIGNIFICA TER ATENÇÃO, PROTEGER, EVITAR O QUE
PODE NOS FAZER MAL. QUANDO CUIDAMOS DE NÓS MESMOS,
FICAMOS ATENTOS AO QUE ESTÁ À NOSSA VOLTA E TAMBÉM AO QUE
ESTÁ DENTRO DE NÓS. ENTÃO, EVITAMOS AQUILO QUE PODE NOS
MACHUCAR, PREJUDICAR NOSSA SAÚDE OU NOS DEIXAR TRISTES.

TODA CRIANÇA MAS TAMBÉM É


TEM DIREITO DE IMPORTANTE QUE
BRINCAR, DE AS CRIANÇAS
EXPRESSAR SUA APRENDAM A
OPINIÃO E DE SER CUIDAR BEM DE
CUIDADA! SI MESMAS.

Dayane Raven. 2019. Digital.

52
BRINCAR COM SEGURANÇA
TODOS CORREMOS O RISCO DE NOS ENVOLVERMOS EM
ACIDENTES. POR ISSO, PRECISAMOS PRESTAR ATENÇÃO EM TUDO AO
NOSSO REDOR. DEVEMOS TER CUIDADO ATÉ COM AS BRINCADEIRAS!
NOSSOS AMIGOS DECIDIRAM FAZER UMA CAMPANHA SOBRE
ISSO. VAMOS VER COMO FICOU?

CUIDADO! RISCO DE CUIDADO! RISCO DE


CUIDADO!
C
ENVENENAMENTO! CUIDADO! RISCO
RISC
R CO DE FERIMENTOS!
FERIME
ENTOS! CUIDADO! RISCO DE
INTOXICAÇÃO!
INTOXIC
CAÇÃ ÃO! QUEIMADURA!
QUEIMA

Dayane Raven. 2016. Digital.


CUIDADO! RISCO DE CUIDADO! RISCO DE
CHOQUE! CUIDADO! RISCO DE
QUEDAS! AFOGAMENTO!

O QUE VOCÊ ACHOU


DESSA CAMPANHA?

CAPÍTULO 4 | OLHANDO EM VOLTA 53


4 Orientações para a realização das atividades.

1.
. PROCURE IMAGENS DE ALGUNS OBJETOS E PRODUTOS COM OS QUAIS
AS CRIANÇAS NÃO DEVEM BRINCAR, POIS SÃO PERIGOSOS. COLE AS
IMAGENS SELECIONADAS NO ESPAÇO A SEGUIR.

PROIBIDO
BRINCAR!

2. QUE TAL PESQUISAR OBJETOS QUE SÃO DESCONHECIDOS POR VOCÊ?


PARA ISSO, FAÇA UM PASSEIO COM SEUS COLEGAS PELA
LA ESCOLA E
PRESTE ATENÇÃO NAQUILO QUE VOCÊ ESTÁ VENDO.
3. PEÇA AJUDA AO PROFESSOR E REGISTRE O NOME DE
OBJETOS QUE VOCÊ NÃO CONHECIA.
Dayane Raven. 2016. Digital.

SE ENCONTRAR UM OBJETO DESCONHECIDO, PERGUNTE A UM ADULTO


QUAL A UTILIDADE DELE. E LEMBRE-SE: NEM TUDO É BRINQUEDO!

54 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


BRINCAR COM BRINQUEDOS 5 Informações complementares.

VIMOS QUE É IMPORTANTE BRINCAR COM SEGURANÇA, EVITANDO


OBJETOS E PRODUTOS PERIGOSOS. JÁ OS BRINQUEDOS SÃO OBJETOS
PENSADOS PARA SE BRINCAR. ELES FAZEM PARTE DA INFÂNCIA DE
MUITAS PESSOAS, EM DIFERENTES CULTURAS.
ALGUNS BRINQUEDOS, CONHECIDOS COMO BONECOS,
PROCURAM IMITAR A APARÊNCIA HUMANA.
OBSERVE, A SEGUIR, ALGUNS EXEMPLOS
DE BONECOS CRIADOS EM ÉPOCAS E

©Shutterstock/Michael Kraus
CULTURAS DISTINTAS.

©Fotoarena/Alamy
©Shutterstock/Fun Fun Photo

! BONECA
BEBÊ

©Folhapress/Marcelo Barabani
! BONECOS

!
ADULTOS
BONECO
©Shutterstock/Bream_Chub

SUPER-HERÓI

! BONECOS ABAYOMI

!
©Museu de Toulouse, França/Roger Culos

BONECAS DE PANO
VOCÊ SABIA QUE
EXISTEM NORMAS PARA
©Shutterstock/Anna Omelchenko

ORIENTAR A FABRICAÇÃO
DE BRINQUEDOS? O
OBJETIVO É EVITAR QUE
ELES SEJAM PERIGOSOS

! !
PARA AS CRIANÇAS.
BONECA KARAJÁ BONECAS MATRIOSKAS
S

CAPÍTULO 4 | OLHANDO EM VOLTA 55


6 Orientações para a realização das atividades.

1. DESENHE UM BRINQUEDO DE QUE VOCÊ GOSTA.


A)) MOSTRE SEU DESENHO AOS COLEGAS E OBSERVE O DESENHO
DELES.

B) CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE OS BRINQUEDOS QUE VOCÊS


DESENHARAM. CONTEM UNS AOS OUTROS POR QUE VOCÊS
GOSTAM DESSES BRINQUEDOS.

2. VOCÊ E OS COLEGAS OBSERVARAM ALGUNS BRINQUEDOS ATUAIS. SERÁ


QUE OS BRINQUEDOS SEMPRE FORAM ASSIM?
A) PERGUNTE A ALGUNS ADULTOS QUAIS ERAM OS BRINQUEDOS
DELES NA INFÂNCIA.

56 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


B) DESENHE OS BRINQUEDOS QUE OS ADULTOS ENTREVISTADOS
TINHAM NA INFÂNCIA.

7 Orientação para a realização da atividade.

NA PÁGINA 55, VOCÊ OBSERVOU ALGUNS BONECOS ABAYOMI. SUA


CRIADORA É A ARTISTA PLÁSTICA MARANHENSE, LENA MARTINS. FEITOS
COM TECIDOS AMARRADOS, ELES HOMENAGEIAM OS POVOS DA
ÁFRICA QUE CONTRIBUÍRAM PARA A FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO.
CONFECCIONE UM BONECO OU UMA BONECA ABAYOMI E
DIVIRTA-SE BRINCANDO COM ESSE BRINQUEDO TÃO SIGNIFICATIVO.
CAPÍTULO 4 | OLHANDO EM VOLTA 57
TESOURA
SEM PONTA A
E UM O
RETÂNGULO FITA RT A D
.
DE TECIDO E CO FIN ULO
R RA NG
TI ETÂ
R
RETALHO
ESTAMPADO
1. 2.

RECORTE EM
PEQUENAS TIRAS
A PARTE SUPERIOR
AO NÓ.

FAÇA UM NÓ NA PONTA
DO RETÂNGULO. 3. 4.

PARA FAZER AS PERNAS,


RECORTE O RETÂNGULO PARA OS
AO MEIO, DEIXANDO UM BRAÇOS,
ESPAÇO ABAIXO DO NÓ. POSICIONE A
PARA FAZER OS PÉS, TIRA ABAIXO DO
AMARRE A PONTA DE NÓ E AMARRE-A
CADA PERNA. NO MEIO.
5. 6.

AMARRE

Dayane Raven. 2019. Digital.


UMA FITA
AO REDOR
DO TECIDO
FAÇA DOIS PEQUENOS FUROS NO ESTAMPADO.
TECIDO ESTAMPADO E PASSE OS
BRAÇOS DO BONECO PELOS FUROS.
7. 8.

8 Orientação para a realização da atividade e sugestão de atividade.

LEVE A BONECA OU O BONECO ABAYOMI PARA CASA. APRESENTE


ESSE BRINQUEDO PARA SEUS FAMILIARES E EXPLIQUE A ELES COMO
VOCÊ O PRODUZIU. FAÇA SUAS ATIVIDADES DIÁRIAS COM ELE. DEPOIS,
CONFORME AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR, REGISTRE MOMENTOS
DESSE DIA ESPECIAL NAS PÁGINAS 11 E 13 DO MATERIAL DE APOIO.

58 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


CUIDAR DOS OUTROS
BRINCAR COM OS AMIGOS TAMBÉM É CUIDAR DOS OUTROS!
AFINAL, UMA BOA BRINCADEIRA ACONTECE QUANDO TODOS SE
DIVERTEM E NINGUÉM SAI TRISTE.

9 Orientações para a realização das atividades e sugestão de atividade.

1. DE QUAIS BRINCADEIRAS VOCÊ GOSTA? DESENHE ALGUMAS DELAS.

2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, ANOTE O NOME DE UMA DAS


BRINCADEIRAS QUE VOCÊ DESENHOU.

CAPÍTULO 4 | OLHANDO EM VOLTA 59


3. QUE TAL TODOS DA TURMA BRINCAREM JUNTOS? O PROFESSOR VAI
PASSAR AS ORIENTAÇÕES PARA QUE VOCÊS PARTICIPEM DE UMA ANTIGA
BRINCADEIRA, CONHECIDA COMO PASSA-ANEL.

Dayan
e Rave
n. 201
6. Dig
ital.

CUIDAR DA NATUREZA 10 Encaminhamento metodológico.

VIMOS QUE É IMPORTANTE CUIDAR DE NÓS MESMOS E DAS


PESSOAS COM QUEM CONVIVEMOS, MAS TAMBÉM É NECESSÁRIO
CUIDARMOS DA NATUREZA. AFINAL, DEPENDEMOS DELA PARA VIVER E
NOS MANTERMOS SAUDÁVEIS.

11 Orientação para a realização da atividade.

VOCÊ COSTUMA APRECIAR A NATUREZA E SEUS ELEMENTOS?


1. QUE TAL CONFECCIONAR UMA FLOR E BRINCAR DE FAZÊ-LA
DESABROCHAR? COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR,
A) CONFECCIONE UMA FLOR DE PAPEL.
B) EM CADA PÉTALA, ESCREVA UMA PALAVRA QUE EXPRESSE COMO
VOCÊ SE SENTE QUANDO ESTÁ PERTO DA NATUREZA.
C) COLOQUE A FLOR SOBRE A ÁGUA E VEJA O QUE ACONTECE!

60 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


12 Orientações para a realização das atividades.

1. OBSERVE, NAS IMAGENS, CRIANÇAS DE DIFERENTES CULTURAS E SUA


RELAÇÃO
Ç COM A NATUREZA.

re Dib
ens/And
Imag
©Pulsar
riya99
stock/Su
©Shutter

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Ser
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©Shutt ssto
©Shutte

A) O QUE É PARECIDO ENTRE AS IMAGENS?


Pessoal. Esperamos que os alunos percebam que todas as imagens retratam relações harmoniosas

entre as crianças e a natureza.

B) O QUE É DIFERENTE ENTRE AS IMAGENS?


Pessoal. Os alunos podem citar diferenças físicas entre as crianças, suas roupas e os ambientes retratados.

2. DE QUE MANEIRA AS CRIANÇAS PODEM CUIDAR BEM DA NATUREZA?


Pessoal. Estimule a reflexão acerca da importância de cuidar da natureza no cotidiano e de incentivar colegas e

familiares a também fazê-lo.

CAPÍTULO 4 | OLHANDO EM VOLTA 61


3. OBSERVE A IMAGEM DE UMA PINTURA EM QUE A ARTISTA BRASILEIRA
TARSILA DO AMARAL REPRESENTOU ALGUNS ELEMENTOS DA
NATUREZA.

©Coleção particular, Rio de Janeiro


AMARAL, Tarsila do. Cartão-postal, 1929. Óleo sobre tela,
127,5 × 142,5 cm. Coleção particular. Rio de Janeiro, RJ.

A) O QUE MAIS CHAMOU A SUA ATENÇÃO NESSA PINTURA?


Pessoal. As respostas podem considerar aspectos determinados, como as cores e as formas, ou o conjunto da

obra.

B) QUAIS ELEMENTOS DA NATUREZA VOCÊ IDENTIFICOU NA OBRA?


Pessoal. Esperamos que os alunos identifiquem elementos da natureza como vegetação rasteira, árvores,

frutos, montanhas e dois animais.

4. AGORA É A SUA VEZ DE SER ARTISTA! INSPIRE-SE NA PINTURA DE


TARSILA DO AMARAL E, COM AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR, CRIE
UMA OBRA DE ARTE QUE REPRESENTE A NATUREZA E SEUS ELEMENTOS.
62 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1
VOCÊ E SEUS COLEGAS GOSTARIAM QUE A NATUREZA ESTIVESSE
SEMPRE BELA, NÃO É? 13 Gabarito de atividade.
1. NA PÁGINA 15 DO MATERIAL DE APOIO, VOCÊ E SEUS AMIGOS VÃO
ENCONTRAR UMA PAISAGEM. VOCÊ CONSEGUE DESCOBRIR QUANTOS
OBJETOS FORAM DESCARTADOS NESSE AMBIENTE?
2. ESCREVA O NOME DOS OBJETOS ENCONTRADOS NA ATIVIDADE 1.
Pneu, sacola plástica, papel, caixa de papelão, lata, casca de banana, TV, garrafa de PET.

3. MUITAS PESSOAS REUTILIZAM MATERIAIS QUE IRIAM PARA O LIXO,


CRIANDO OBJETOS ÚTEIS PARA O DIA A DIA COM ELES. ESCOLHA UM
DOS OBJETOS DESCARTADOS QUE APARECE NA ATIVIDADE 1 E ESCREVA
O QUE PODERIA SER FEITO PARA REAPROVEITÁ-LO.
Alguns exemplos: lata – usar para guardar lápis; papel – produzir papel machê para modelar peças decorativas; caixa

de papelão – decorar e utilizar para guardar objetos; garrafa de PET – transformar em potes para guardar objetos; pneu

– utilizar para fazer um balanço artesanal ou como floreira; casca de banana – compor adubo orgânico (compostagem).

1. QUAL FOI O SEU SENTIMENTO AO VER ESSA


IMAGEM? POR QUÊ?
Pessoal. Esperamos que os alunos percebam que a situação retratada na

imagem não é saudável para o meio ambiente e pode trazer diversos


©Shutterstock/A_Lesik

problemas para a saúde das pessoas.

CAPÍTULO 4 | OLHANDO EM VOLTA 63


2. HÁ PESSOAS QUE, INFELIZMENTE, JOGAM SEU LIXO NA NATUREZA. O QUE
DEVE SER FEITO SE NÃO HÁ LIXEIRA POR PERTO PARA DESCARTAR ALGO?
Segurar o lixo na mão ou no bolso até chegar a algum espaço em que haja uma lixeira para descartá-lo. O objetivo

dessa questão é que os alunos reflitam sobre os motivos alegados pelas pessoas para depositar lixos na natureza.

3. O QUE PODEMOS FAZER PARA CUIDAR DA NATUREZA?


Pessoal. Incentive os alunos a perceber como as ações deles impactam na preservação da natureza e como podem

fazer sua parte para preservá-la, inclusive divulgando os malefícios da poluição.

14 Orientação para a realização da atividade.

VIMOS QUE O CUIDADO É MUITO IMPORTANTE PARA AS NOSSAS VIDAS.


QUE TAL EXERCITAR ESSE APRENDIZADO CUIDANDO DE UMA PLANTA?
1. PESQUISE E CONVERSE COM PESSOAS QUE GOSTAM E SABEM CUIDAR
DE PLANTAS. PROCURE DESCOBRIR:
A) QUAIS MATERIAIS SÃO NECESSÁRIOS
PARA PLANTAR?
B) QUAIS OS CUIDADOS DE QUE UMA
PLANTA NECESSITA DIARIAMENTE?
2. COM A AJUDA DO PROFESSOR, UTILIZE UM
ESPAÇO DA ESCOLA PARA CULTIVAR UMA
PLANTA E, QUEM SABE, CRIAR UM JARDIM.

NESTE ANO ESCOLAR, APRENDEMOS SOBRE


©Shutterstock/Yuganov Konstantin

VALORIZAR, RESPEITAR E CUIDAR DE NÓS, DOS


OUTROS E DO MUNDO QUE NOS CERCA. ESSES
ENSINAMENTOS SÃO IMPORTANTES PARA OS
SEGUIDORES DE DIFERENTES RELIGIÕES. FALAREMOS
MAIS SOBRE ISSO NOS ANOS SEGUINTES.

64 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


JOGO DE MEMÓRIA
PÁGINA 08

Dayane Raven. 2016. Digital.

MATERIAL DE APOIO 1
QUALIDADES
PÁGINA 15

QUEBRA-CABEÇA
PÁGINA 19

el.com
wpix
ck/Ra
ttersto
©Shu

MATERIAL DE APOIO 3
DOMINÓ – RESPEITO
PÁGINA 33

PROFESSORES
RESPEITO

RESPEITO

ANIMAIS
AOS

AOS
©Shutterstock/Mcherevan ©Shutterstock/Graphic-line

A TODAS AS
RELIGIÕES
RESPEITO

RESPEITO
AOS PAIS

©Shutterstock/Sentavio ©Shutterstock/KanKhem
RESPEITO ÀS
REGRAS DE
TRÂNSITO

RESPEITO

COLEGAS
AOS

©Shutterstock/GraphicsRF ©Shutterstock/Guilherme Yukio


AOS AVÓS
RESPEITO

©Shutterstock/NotionPic

MATERIAL DE APOIO 5
FRASE SOBRE O RESPEITO
PÁGINA 33

Dayane Raven. 2016. Digital.

MATERIAL DE APOIO 7
©Latinstock/Reuters/Carlos Barria ©Fotoarena/Alamy ©Getty Images/AFP/Paul Croc
PÁGINA 48
ESCOLAS DE DIFERENTES LUGARES DO MUNDO

©Pulsar Imagens/Delfim Martins ©Fotoarena/Alamy ©Pulsar Imagens/Sergio Pedreira

MATERIAL DE APOIO
9
DIA COM BONECOS ABAYOMI
PÁGINA 58

COLE A OUTRA PARTE AQUI

MATERIAL DE APOIO 11
DIA COM BONECOS ABAYOMI
PÁGINA 58

MATERIAL DE APOIO 13
OBJETOS DESCARTADOS
PÁGINA 63

Dayane Raven. 2019. Digital.

MATERIAL DE APOIO 15
CLAUDIA REGINA KLUCK
GISELE MAZZAROLLO
SONIA DE ITOZ

VOLUME 1
LIVRO DO
PROFESSOR

1.a edição
Curitiba - 2019
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)

K66 Kluck, Claudia Regina.


Ensino Religioso : passado, presente e fé / Claudia Regina
Kluck, Gisele Mazzarollo, Sonia de Itoz ilustrações Dayane
Raven, DKO Estúdio. – Curitiba : Piá, 2019.
v. 1 : il.

ISBN 978-85-64474-82-6 (Livro do aluno)


ISBN 978-85-64474-83-3 (Livro do professor)

1. Educação. 2. Estudo religioso – Estudo e ensino. 3. Ensino


fundamental. I. Mazzarollo, Gisele. II. Itoz, Sonia de. III. Raven,
Dayane. IV. DKO Estúdio. V. Título.

CDD 370

© 2019 Editora Piá Ltda.

Presidente Ruben Formighieri


Diretor-Geral Emerson Walter dos Santos
Diretor Editorial Joseph Razouk Junior
Gerente Editorial Júlio Röcker Neto
Gerente de Produção Editorial Cláudio Espósito Godoy
Coordenação Editorial Jeferson Freitas
Coordenação de Arte Elvira Fogaça Cilka
Coordenação de Iconografia Janine Perucci

Autoria Gisele Mazzarollo


Reformulação dos originais de
Claudia Regina Kluck e Sonia de Itoz
Edição de conteúdo Lysvania Villela Cordeiro (Coord.), Anne Isabelle
Vituri Berbert e Michele Czaikoski Silva
Edição de texto Priscila Conte
Revisão João Rodrigues
Consultoria Sérgio Rogerio Azevedo Junqueira

Capa Doma.ag
Imagens: ©Shutterstock
Todos os direitos reservados à
Editora Piá Ltda. Projeto Gráfico Evandro Pissaia
Rua Senador Accioly Filho, 431
81310-000 – Curitiba – PR Imagens: ©Shutterstock/
Site: www.editorapia.com.br KanokpolTokumhnerd/Zaie
Fale com a gente: 0800 41 3435 Ícones: Patrícia Tiyemi
Impressão e acabamento Edição de Arte e Editoração Evandro Pissaia
Gráfica e Editora Posigraf Ltda.
Rua Senador Accioly Filho, 500 Pesquisa iconográfica Junior Guilherme Madalosso
81310-000 – Curitiba – PR
E-mail: posigraf@positivo.com.br
Ilustrações Dayane Raven e DKO Estúdio
Impresso no Brasil Engenharia de Produto Solange Szabelski Druszcz
2020
SUMÁRIO

1 Proposta pedagógica ______________ 4

Concepção de ensino _______________________ 4


Objetivos __________________________________ 8
Avaliação __________________________________ 8
Organização didática _______________________ 9
Referências ________________________________ 12

2 Orientações metodológicas ________ 13


Somos especiais ___________________________ 13
Somos todos diferentes _____________________ 24
Como é bom ter lembranças _________________ 33
Olhando em volta __________________________ 39
Dayane Raven. 2016. Digital.

LIVRO DO PROFESSOR 3
PROPOSTA PEDAGÓGICA
ENSINO RELIGIOSO

CONCEPÇÃO DE ENSINO
A coleção Passado, presente e fé para o Ensino Religioso tem por princípios a valorização e o
respeito à diversidade cultural, com vistas à promoção dos direitos humanos e da cultura da paz.
De acordo com a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (UNESCO, 2002), a cultura
adquire formas diversificadas no tempo e no espaço, o que se manifesta na originalidade e na
pluralidade dos grupos humanos, atuando como fonte de intercâmbios, de inovação e de criativi-
dade. Assim, a diversidade cultural constitui patrimônio comum da humanidade e deve, portanto,
ser reconhecida e respeitada em benefício das gerações presentes e futuras.
A pluralidade religiosa é um aspecto da diversidade cultural presente no mundo e também no
Brasil. Sua abordagem nos nove anos do Ensino Fundamental pode favorecer o aprimoramento da
pessoa humana e da convivência social. Nesse intuito, a escola mostra-se um espaço privilegiado
para a construção do conhecimento religioso e da tolerância por meio do diálogo, da reflexão e
do respeito mútuo.
Historicamente, o conhecimento religioso tem sido objeto de estudo de teologias e ciências,
como História, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Geografia e, mais recentemente, Ciência da
Religião. O Ensino Religioso, por sua vez, permeia o espaço escolar desde o momento em que o
Estado passou a ocupar-se da educação dos cidadãos.
Assim, na Europa do século XVIII, organizou-se um sistema educacional em que o ensino da
religião era visto como meio de educar os cidadãos para valores como humildade, generosidade,
paciência, equilíbrio e piedade. O instrumento básico para tanto era o catecismo católico, por
meio do qual se realizavam a instrução religiosa e também a alfabetização.
No Brasil, a introdução oficial do Ensino Religioso no currículo escolar ocorreu em 1827, sendo,
então, conferida à escola a função de ensinar leitura, escrita, as quatro operações, os números
decimais, proporção, introdução à geometria, gramática da língua portuguesa, princípios da moral,
doutrina católica e História do Brasil, além de favorecer a leitura da Constituição do Império. Com
a Proclamação da República, em 1889, o Ensino Religioso foi retirado do currículo das escolas
públicas brasileiras e retornou apenas em 1931.
Nas Constituições posteriores, permaneceu como componente obrigatório para as escolas
e optativo para os estudantes, condição confirmada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB, Lei nº 9.394/96) e, mais recentemente, pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
que lhe concede o status de área do conhecimento, juntamente com Linguagens, Matemática,
Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além disso, a BNCC afirma que o fenômeno religioso
constitui “um dos bens simbólicos resultantes da busca humana por respostas aos enigmas do
mundo, da vida e da morte” (BRASIL, 2017, p. 434).

4 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Esses documentos demonstram a relevância do Ensino Religioso para os currículos escolares
do Ensino Fundamental, uma vez que se favorecem a compreensão e o respeito às diversidades
cultural e religiosa do povo brasileiro.
O artigo 32 da LDB estabelece como objetivo para o Ensino Fundamental a formação básica
do cidadão com base nos seguintes aspectos:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno do-
mínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes


e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de co-


nhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância


recíproca em que se assenta a vida social. (BRASIL, 1996)
A BNCC, por sua vez, defende para o Ensino Fundamental o desenvolvimento de competências
e habilidades que possibilitem concretizar os direitos de aprendizagem das crianças e dos jovens.
Esse documento propõe a organização dos componentes curriculares por meio das categorias:
competências, unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades.
Assim, orienta um processo de ensino e aprendizagem do conhecimento histórico-cultural para
o desenvolvimento de valores humanos, ou seja, propõe o desenvolvimento da sensibilidade, do
diálogo, da tolerância e da convivência pacífica, respeitando as pluralidades cultural e religiosa
brasileira.
Também reconhece a relação do conhecimento religioso com a busca humana de respostas
para questões existenciais básicas: Quem sou? De onde vim? Para onde vou? Qual é o sentido da
existência?
Como principal referência para a abordagem do conhecimento religioso no Ensino Fundamental,
a BNCC elege a Ciência da Religião, uma vez que esta, como disciplina autônoma, “possibilita a
análise diacrônica e sincrônica do fenômeno religioso, a saber, o aprofundamento das questões de
fundo da experiência e das expressões religiosas, a exposição panorâmica das tradições religiosas
e as suas correlações socioculturais” (SOARES, 2009, p. 3).
Ao compreender o ser humano como um ser complexo, integrado, a BNCC define o indiví-
duo como ente constituído de “imanência (dimensão concreta, biológica) e de transcendência
(dimensão subjetiva, simbólica)” (BRASIL, 2017, p. 436). Ambas as dimensões, de forma associada,
propiciam a cada um relacionar-se com os demais, com a natureza e com o transcendente. Essas
relações, múltiplas e dialógicas, possibilitam ao indivíduo compreender-se como igual aos outros,
em sua humanidade, e como diferente deles, em sua singularidade.

LIVRO DO PROFESSOR 5
Portanto, as unidades temáticas previstas na BNCC e descritas a seguir contemplam uma
cosmovisão que favorece a compreensão da estrutura das religiões e de conceitos fundamentais
nelas presentes, bem como das formas de expressão que influenciam as relações sociais por meio
dos costumes, das tradições e da linguagem.

• A unidade temática Identidades e alteridades, especialmente contemplada nos Anos Iniciais,


promove o reconhecimento da singularidade e da importância de cada indivíduo (subjetivi-
dade). Ao mesmo tempo, é reforçada a compreensão de suas conexões com os outros seres
humanos (alteridade), identificando as semelhanças e as diferenças em uma perspectiva de
coexistência. Logo, essa unidade temática proporciona os primeiros reconhecimentos das
dimensões imanente e transcendente que integram o patrimônio cultural humano, o que se
realiza por meio da identificação de diversos costumes, crenças, formas de viver e símbolos.

• A unidade temática Manifestações religiosas possibilita a abordagem de informações


acerca de componentes do fenômeno religioso, como: espaços sagrados, símbolos, ritos,
representações religiosas, formas de expressão da espiritualidade (orações, cultos, gestos,
cantos, danças, meditações), práticas celebrativas, indumentárias, alimentos e objetos con-
siderados sagrados, bem como líderes religiosos e suas formas de atuação.

• A unidade temática Crenças religiosas e filosofias de vida, cuja abordagem se intensifica


nos Anos Finais, fomenta a compreensão, a valorização e o respeito em relação às diversas
experiências religiosas, possibilitando identificar, reconhecer, analisar e discutir o fenômeno
religioso com base em seus elementos estruturantes: os mitos (que estabelecem relações
entre a imanência e a transcendência), as crenças, as narrativas religiosas (orais e escritas),
as doutrinas religiosas (princípios e valores das diversas tradições), os códigos ético e moral
(balizadores de comportamento dos adeptos) e as ideias de imortalidade (como ancestrali-
dade, reencarnação, ressurreição e transmigração). Também integram essa unidade temática
as relações possíveis das tradições religiosas com a esfera pública (política, saúde, economia,
educação), as mídias e a tecnologia.

Os quadros a seguir destacam as unidades temáticas e os objetos de conhecimento previstos


pela BNCC para os nove anos do Ensino Fundamental. Além disso, ao final de cada volume anual,
as orientações didáticas trazem um mapa curricular integrado, que explicita os conteúdos e as
atividades propostos para a abordagem desses elementos, bem como as habilidades da BNCC
contempladas em relação a eles.

6 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Anos Unidades temáticas Objetos de conhecimento

O eu, o outro e o nós


Identidades e alteridades
1.º ano Imanência e transcendência
Manifestações religiosas Sentimentos, lembranças, memórias e saberes
O eu, a família e o ambiente de convivência
Identidades e alteridades Memórias e símbolos
2.º ano
Símbolos religiosos
Manifestações religiosas Alimentos sagrados
Identidades e alteridades Espaços e territórios religiosos
3.º ano Práticas celebrativas
Manifestações religiosas
Indumentária religiosa
Ritos religiosos
Manifestações religiosas
4.º ano Representações religiosas na Arte
Crenças religiosas e filosofias de vida Ideia(s) de divindade(s)
Narrativas religiosas
5.º ano Crenças religiosas e filosofias de vida Mitos nas tradições religiosas
Ancestralidade e tradição oral
Tradição escrita: registro dos ensinamentos sagrados
6.º ano Crenças religiosas e filosofias de vida Ensinamentos da tradição escrita
Símbolos, ritos e mitos religiosos
Místicas e espiritualidades
Manifestações religiosas
Lideranças religiosas
7.º ano
Princípios éticos e valores religiosos
Crenças religiosas e filosofias de vida
Liderança e direitos humanos
Crenças, convicções e atitudes
Doutrinas religiosas
8.º ano Crenças religiosas e filosofias de vida
Crenças, filosofias de vida e esfera pública
Tradições religiosas, mídias e tecnologias
Imanência e transcendência
9.º ano Crenças religiosas e filosofias de vida Vida e morte
Princípios e valores éticos

LIVRO DO PROFESSOR 7
OBJETIVOS
No artigo 33, a LDB determina o “respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil”. Nessa pers-
pectiva, a coleção Passado, presente e fé tem como objetivo central promover o conhecimento e a
reflexão acerca do fenômeno religioso em âmbito mundial e, especialmente, em suas manifestações
no Brasil. Para isso, contempla os objetivos de ensino e aprendizagem indicados pela BNCC:
a) Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e estéticos, a partir das
manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos;

b) Propiciar conhecimentos sobre o direito à liberdade de consciência e de crença, no constante


propósito de promoção dos direitos humanos;

c) Desenvolver competências e habilidades que contribuam para o diálogo entre perspectivas


religiosas e seculares de vida, exercitando o respeito à liberdade de concepções e o pluralismo
de ideias, de acordo com a Constituição Federal;

d) Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de
valores, princípios éticos e da cidadania. (BRASIL, 2017, p. 436)
Cabe ressaltar, ainda, a importância de respeitar e fortalecer a identidade religiosa de cada educando,
uma vez que o direcionamento religioso de crianças e jovens é prerrogativa das famílias e das instituições
religiosas. A escola, por sua vez, pode contribuir para a formação cidadã das novas gerações por meio do
estímulo às compreensões reflexiva e analítica das manifestações religiosas, promovendo a cultura da
paz e a valorização dos direitos humanos, conforme o princípio constitucional da liberdade de crenças,
ideias e consciência. Nesse sentido, Aragão e Souza (2017, p. 19) apontam que o Ensino Religioso: “[...]
está assumindo essa responsabilidade de oportunizar o acesso aos saberes e conhecimentos produzidos
pelas diferentes tradições espirituais e cosmovisões religiosas enquanto patrimônios da história humana.”“

AVALIAÇÃO
O conhecimento religioso é bastante complexo, pois, além das especificidades do seu objeto (o
transcendente), envolve elementos histórico-culturais e ainda a dimensão psíquico-afetiva de in-
divíduos e grupos identitários. Esse conhecimento demonstra que a experiência religiosa humana,
em sua diversidade, constitui um dos caminhos percorridos por diferentes grupos e sociedades em
busca de respostas para os problemas fundamentais da existência.
Ao defrontar-se com a finitude e com a possibilidade de conduzir a vida por variadas direções,
apresenta-se aos seres humanos a necessidade de encontrar uma explicação para a morte e um
sentido para a vida. Nesse contexto, as religiões despertam a esperança de superação da morte e
indicam valores para orientar a vida, conferindo-lhe uma finalidade e um significado. Além disso, a
experiência religiosa pode ser considerada “humanizante”, ou seja, capaz de tornar cada um mais
sensível aos outros e mais consciente da condição humana compartilhada com eles. Uma experiência
dessa natureza é, portanto, indissociável de uma consciência ética.

8 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Logo, os processos de ensino e aprendizagem do conhecimento religioso requerem metodologias
e estratégias capazes de ampliar a consciência e a valorização da identidade dos educandos, assim
como o respeito aos diversos grupos identitários que compõem o seu contexto sociocultural. Em
todas as etapas desse processo, inclusive na avaliação, deve-se ter presente o desenvolvimento das
seguintes competências, estabelecidas pela BNCC para o Ensino Religioso:
1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos religiosos e filosofias
de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos, estéticos e éticos.

2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias de vida, suas expe-


riências e saberes, em diferentes tempos, espaços e territórios.

3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto expressão de


valor da vida.

4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos de ser e viver.

5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da política, da eco-


nomia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.

6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de intolerância, discri-


minação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar os direitos humanos no constante
exercício da cidadania e da cultura de paz.

ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
A observação do(s) fenômeno(s) religioso(s) faz parte da realidade do educando antes mesmo
de seu ingresso no sistema escolar, seja por uma opção familiar, seja pelo contexto social que o
circunda. A coleção Passado, presente e fé parte desse pressuposto para oportunizar a compreensão
reflexiva e analítica de diferentes manifestações.

Com esse propósito, os con-


teúdos são explorados por meio
de textos e atividades, que, por
sua vez, organizam-se didati-
camente em seções e ícones,
considerando as especificidades Da
ya
de cada nível de ensino. ne
Ra
ve
n.2
01
6.
Di
git
al.

LIVRO DO PROFESSOR 9
Para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais
P

Apresenta diferentes recursos e atividades com o propósito de fazer um levantamento dos co-
nhecimentos prévios dos alunos acerca dos conteúdos que serão trabalhados no capítulo.

Por meio de propostas lúdicas, busca a interação entre os alunos, além de oportunizar reflexões
significativas e contextualizadas a respeito dos conteúdos desenvolvidos.

Incentiva os alunos a construir suas concepções, elaborar e sistematizar, de maneira individual


e coletiva, o conteúdo. É o momento da sistematização do conhecimento e de novas indagações.

Oportuniza a interação entre os alunos e com outras pessoas da convivência deles. Traz atividades
como rodas de conversa, entrevistas e diferentes propostas de trabalho em equipe.

Envolve os alunos em atividades voltadas ao desenvolvimento de valores, como empatia, soli-


dariedade, respeito e tolerância.

Ícones

Pesquisa Atividade coletiva

Caderno Atividade oral

Você sabia?

10 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Para o Ensino Fundamental – Anos Finais

Propõe atividades com o ob- Apresenta diversos gêneros Aborda temas de grande
jetivo de exercitar a tolerância, a textuais e verbo-visuais para que relevância para a convivência
compreensão e a harmonia nas os alunos realizem atividades harmônica em sociedade. São
relações em família, na comuni- de análise de documentos, re- incentivadas reflexões a respeito
dade escolar e nas demais esfe- lacionando-os aos conteúdos de documentos importantes,
ras de convivência dos alunos. estudados. além de pronunciamentos ofi-
ciais de líderes religiosos e secu-
lares, que tratam de temas como
igualdade, direitos humanos e
liberdade.
Traz atividades, objetivas e Possibilita diferentes olhares
discursivas, com a finalidade de sobre os temas tratados no ca-
sistematizar os conhecimentos pítulo com o objetivo de am-
adquiridos ao longo do estudo pliar os assuntos abordados e
do capítulo. o contato com outras opiniões
Apresenta atividades diversi-
e modos de viver e de pensar.
ficadas que sistematizam e am-
pliam os conteúdos trabalhados
no capítulo.
Propõe o debate em sala
de aula, sempre mediado pelo Sugere atividades, indivi-
professor. Os temas sugeridos duais ou coletivas, de investiga-
são relacionados aos conteúdos ção e estudo acompanhadas de
estudados e ao cotidiano dos orientação e roteiro para alunos
alunos, que serão estimulados e professores com o objetivo
a compartilhar suas ideias e desenvolver a capacidade de
seus posicionamentos, sempre selecionar fontes, coletar dados
respeitando as opiniões dos e produzir sínteses.
colegas.

Ícones

Caderno Texto informativo

Glossário Atividade coletiva

LIVRO DO PROFESSOR 11
REFERÊNCIAS
ARAGÃO, Gilbraz S. Apresentação. In: JUNQUEIRA, Sérgio R. A.; BRANDENBURG, Laure E.;
KLEIN, Remí (Org.). Compêndio do Ensino Religioso. São Leopoldo: Sinodal; Vozes, 2017.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Constituição
da República dos Estados Unidos do Brasil (de 24 de fevereiro de 1891). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm>. Acesso em:
16 ago. 2018.
______. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 16 de julho de 1934).
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm>.
Acesso em: 16 ago. 2018.
______. Lei n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996: estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Brasília, 20 dez. 1996.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum
Curricular. Versão final. Brasília: MEC/SEB, 2017.
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
HOCK, Klaus. Introdução à Ciência da Religião. São Paulo: Loyola, 2017.
IMPÉRIO DO BRASIL. Documentos complementares do Império do Brasil (15 outubro 1827).
artig. 6. In: BONAVIDES, Paulo.; AMARAL, Roberto A. Textos políticos da História do Brasil.
Brasília, Senado Federal, 1996. v. I.
JUNQUEIRA, Sérgio B. A. O processo de escolarização do Ensino Religioso no Brasil.
Petrópolis: Vozes, 2002.
PASSOS, João D.; USARSKI, Frank. (Org.). Compêndio de Ciência da Religião. São Paulo:
Paulus, 2013.
REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. Coleção de Leis. Rio de Janeiro: Senado
Federal, 1931. v. I.
SILVA, Eliane M. Religião, diversidade e valores culturais: conceitos teóricos e a educação
para a Cidadania. Disponível em: <https://www.pucsp.br/rever/rv2_2004/p_silva.pdf>.
Acesso em: 17 ago. 2018.
SOARES, Afonso M. L. Ciência da Religião, Ensino Religioso e formação docente. Disponível
em: <https://www.pucsp.br/rever/rv3_2009/t_soares.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
UNESCO. Cultura de paz: da reflexão à ação; balanço da década internacional da promoção
da cultura de paz e não violência em benefício das crianças do mundo. Brasília: UNESCO;
São Paulo: Associação Palas Athena, 2010.
______. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Paris: Unesco, 1948.
______. Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural. Paris: Unesco, 2002.
USARSKI, Frank. Interações entre Ciência e Religião. Revista Espaço Acadêmico, Maringá,
v. 02, n. 17, 2002.
______. Os enganos sobre o sagrado: uma síntese da crítica ao ramo “clássico” da
Fenomenologia da Religião e seus conceitos-chave. Disponível em: <www.pucsp.br/rever/
rv4_2004/p_usarski.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.

12 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS

CAPÍTULO 1 SOMOS ESPECIAIS


Este é o primeiro volume da Coleção Ensino Religioso para
o Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Em consonância com as Veja o Mapa curricular
integrado no final
orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para essa das Orientações
etapa de estudos, ele dá início a um percurso didático delimitado metodológicas.
não só pela abordagem de conhecimentos acerca de fenômenos
religiosos, mas também sobre filosofias de vida (BRASIL, 2017).
O conceito de “fenômeno religioso” pode ser compreendido como a expressão cultural e social
da religiosidade por meio de gestos, palavras, atitudes, símbolos e ritos − elementos reveladores da
busca do ser humano por algum tipo de relacionamento com algo ou alguém que o transcenda. Já
as “filosofias de vida” são conjuntos de ideias e valores que orientam a conduta individual com base
em princípios éticos. Esses podem até apresentar semelhanças com alguns princípios religiosos,
todavia diferem deles por não dependerem da crença em uma esfera transcendente.
Ao proporcionar a compreensão dos fenômenos religiosos, cujas “múltiplas manifestações são
parte integrante do substrato da cultura humana” (BRASIL, 2017, p. 434), bem como dos valores que
norteiam as diferentes filosofias de vida, pretendemos favorecer a aprendizagem do diálogo e da
tolerância, fundamentais para a boa convivência social.
Assim, na construção do presente volume foram privilegiados os objetos de conhecimento e as
habilidades indicadas pela BNCC para o primeiro ano escolar dessa etapa de estudos. Além disso,
optamos por uma aproximação sutil e gradativa dos alunos em relação à temática religiosa propria-
mente dita. O objetivo é garantir que eles se sintam confortáveis, oportunizando que sigam ritmos
próprios no reconhecimento e nas reflexões acerca dos elementos religiosos. Além disso, ao estimular
os alunos a perceber o que há dentro de si e o que está ao seu redor, chamando a atenção deles
para o cuidado consigo, com os outros e para o respeito às diferenças, preparamos o caminho para a
construção do respeito às diversas tradições religiosas, bem como a quem não segue nenhuma delas.
A unidade temática estabelecida pela BNCC que norteará o primeiro capítulo é Identidades e
alteridades e o objeto de conhecimento abordado será O eu, o outro e o nós. Nessa abordagem,
privilegiamos habilidades voltadas ao reconhecimento e à valorização da identidade de cada aluno.
Também são propostas atividades ligadas à competência de reconhecimento do outro e do grupo. Esses
primeiros passos são essenciais para que as crianças compreendam a necessidade de acolher e respeitar
a diversidade tal como ela se apresenta. Afinal, amparado por processos reflexivos e de análise, bem como
no diálogo e na convivência, o componente curricular Ensino Religioso pretende promover mudanças
de atitude com “o intuito de combater a intolerância, a discriminação e a exclusão” (BRASIL, 2017, p. 434).

Sugestão de número de aulas: 8

LIVRO DO PROFESSOR 13
Orientações didáticas

Página 5

1 Ao iniciar o ano letivo, quando os alunos participam das primeiras aulas de Ensino Religioso,
é comum a apreensão de suas famílias quanto ao modo como o fenômeno religioso será tratado
na escola. Muitos pais sentem receio de que os conteúdos abordados em sala possam interferir na
identidade religiosa de seus filhos. Nesse sentido, é importante esclarecer à comunidade escolar que
o objetivo do Ensino Religioso é promover o conhecimento sem privilegiar uma crença ou tradição
religiosa e, ainda, sem realizar experiências religiosas de qualquer natureza com os alunos. Trata-se
de olhar para as manifestações religiosas que acontecem na sociedade, nas comunidades e nas di-
versas culturas e de tentar entendê-las. Trata-se, também, de identificar as crenças e os significados
das diferentes expressões religiosas a fim de melhorar as relações interpessoais e sociais.
O respeito à identidade religiosa de cada aluno começa pela atitude do professor, que deve abordar
as várias temáticas sem privilegiar ou desprezar nenhuma religião. Além disso, deve ser reservada
especial atenção à abordagem dos conteúdos frente à identidade dos alunos cujas famílias profes-
sam uma religião e concordam com alguns pontos de determinada crença, porém, não participam
de todas as atividades religiosas prescritas. O número de pessoas que pertencem a esse grupo é
expressivo no Brasil. Além disso, há um percentual elevado de pessoas que, mesmo sem se vincular
a uma religião, se apoiam em diversos sistemas de crenças, segundo convicções pessoais.
Por outro lado, há alunos cujas famílias se declaram “sem religião” ou que se reconhecem como
ateias. É importante que esses não se sintam pressionados nem excluídos nas atividades realizadas
em sala. Ainda que não tenham crenças religiosas nem realizem práticas dessa natureza, eles podem,
e devem, ser estimulados a compartilhar valores, experiências e princípios aprendidos em família.

Página 8

Ponto de partida
2 Os personagens apresentados nas páginas iniciais
são crianças da mesma faixa etária que os alunos e
que professam diferentes crenças religiosas. Eles esta-
rão presentes em todos os volumes desta coleção de
Ensino Religioso para o Ensino Fundamental – Anos
Iniciais. Particularidades de cada personagem e de suas
respectivas religiões serão reveladas de forma gradativa
no decorrer dos volumes, possibilitando o conheci-
mento religioso e também a construção do respeito e
da tolerância. Neste primeiro capítulo, é essencial aos
alunos que se familiarizem com os personagens e se
identifiquem com algumas características deles.

14 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


O objetivo dessa identificação é promover a empatia e o respeito à alteridade. Afinal, ainda que nem
todas as salas de aula tenham seguidores de todas as religiões representadas pelos personagens,
elas estão presentes na sociedade brasileira, marcada pelas diversidades cultural e religiosa.
Atividade 1
Oriente a formação das duplas. A seu critério, elas podem ser definidas por meio de escolha dos
próprios alunos, de indicação prévia ou de sorteio. Depois, leia em voz alta as regras descritas a
seguir e que devem ser respeitadas para a realização do jogo de memória com as peças (cartas) da
página 1 do material de apoio. Esclareça eventuais dúvidas a respeito das regras e ressalte que as
peças devem ser organizadas em 4 linhas e 4 colunas. Em seguida, estabeleça um tempo para que
os alunos joguem uma ou mais partidas.

Regras para o Jogo de memória

1. Misture as peças dos dois jogadores e organize-as com as ima-


gens voltadas para baixo (como na figura ao lado).

2. Escolha quem será o primeiro a jogar.

3. O primeiro a jogar deve virar 2 peças de cada vez. Se forem iguais,


ele ficará com as peças. Se forem diferentes, ele as devolve para
a mesa. Depois, será a vez do outro jogador.

4. O jogo terminará quando todos os pares de peças iguais forem


encontrados. Quem tiver mais pares, será o vencedor.

LIVRO DO PROFESSOR 15
Atividade 2
Após a realização do Jogo de memória, releia, com os alunos, as informações apresentadas pelos
personagens na página 5. Incentive a turma a expressar eventuais dúvidas a respeito da fala de cada
um deles e registre-as em forma de perguntas. Os elementos das falas com maior probabilidade
de gerar questionamentos são as pronúncias de certos nomes, os locais e os idiomas citados por
alguns personagens, as religiões deles, a função do cão-guia que acompanha a menina Dulce e o
fato de ela usar óculos escuros.
Ajude as crianças a esclarecer as dúvidas mais simples e pontuais. Aproveite a oportunidade para
propor pesquisas a respeito das questões de ordem étnica (referentes a locais e idiomas de origem).
Além disso, reúna as perguntas relacionadas às religiões, a fim de poder retomá-las em momentos
oportunos.
Quanto às indagações acerca dos óculos de Dulce e do cão-guia, incentive os alunos a apresentar
hipóteses de respostas e aguarde a realização das atividades propostas na página 9 para, então,
verificar essas hipóteses, a fim de confirmá-las ou corrigi-las. Ao realizar essas atividades, os alunos
devem concluir que a personagem tem uma deficiência visual. Além disso, poderão aprender sobre
a autonomia e os direitos das pessoas que têm esse tipo de deficiência, inclusive o de serem acom-
panhadas em quaisquer ambientes por cães-guia devidamente treinados.

Página 9

Atividades
3 As atividades propostas requerem a orientação do professor tanto para a realização da pesquisa
quanto para a exposição dos resultados obtidos.
Atividade 1
Os alunos podem realizar a pesquisa a respeito dos cães-guia como tarefa de casa, contando com a
ajuda de familiares adultos para a busca e o registro de informações. A pesquisa pode revelar diferentes
informações, como as tarefas realizadas por esses animais no apoio à pessoa com deficiência visual,
o direito assegurado de acompanhá-las em qualquer ambiente, o tipo de treinamento necessário,
as raças mais aptas a essa atividade, a aposentadoria dos animais, entre outras. Os registros escritos
podem ser feitos em folhas padronizadas, previamente distribuídas, ou no caderno e, ainda, podem
ser acompanhados por imagens. Agende uma data para a entrega dos resultados da pesquisa e,
então, organize um momento para que os alunos possam apresentá-los.
Como alternativa, a atividade pode ser realizada em sala, com o seu
apoio. Nesse caso, apresente à turma algumas informações e imagens a
Da

respeito dos cães-guia e do trabalho que realizam. Elas podem ser facil-
ya
ne
Ra

mente encontradas na internet, especialmente em sites de organizações


ve
n
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01
6

dedicadas à inclusão social de pessoas com deficiência visual e à difusão


.D
ig
ita
l.

do cão-guia como facilitador desse processo inclusivo – por exemplo, a


Fundação Dorina Nowill, o Instituto Íris, entre outras.

16 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Atividade 2
Pergunte aos alunos o que mais chamou a atenção deles na pesquisa que realizaram e/ou nas infor-
mações que ouviram dos colegas. Em seguida, oriente-os a registrar um desses aspectos. O registro
pode ser realizado em forma de desenho ou por escrito, com a sua ajuda, se necessário.

Página 10

4 Leia em voz alta os versos do poema Nome da gente, de Pedro Bandeira. Em seguida, proponha
um breve exercício de imaginação: por alguns instantes, os alunos devem imaginar que as coisas e
as pessoas tiveram, de repente, seus nomes trocados. A troca pode ocorrer:

• apenas entre os membros de uma categoria, como objetos trocarem de nome com outros ob-
jetos, animais com outros animais e pessoas com outras pessoas;

• entre membros de categorias distintas, como uma pessoa trocar de nome com um objeto, um
animal trocar de nome com uma pessoa, e assim por diante.
Após esse exercício, indague a turma acerca das possíveis consequências das trocas imaginadas.
É provável que mencionem aspectos como confusão, dificuldade de distinguir e reconhecer cada
individualidade, em especial, no caso das pessoas, entre outras. Sendo assim, destaque a importância
que tem o nome de cada um.
Na sequência, leia em voz alta os versos da canção Gente tem sobrenome, de Toquinho e Elifas
Andreato. Se possível, execute a canção em sala para os alunos ouvirem. Depois, pergunte a eles por
que razões imaginam que as pessoas têm sobrenomes. Registre as hipóteses no quadro e retome-as
após a abordagem do conteúdo da página 11, em que os sobrenomes são associados aos diferentes
grupos familiares e às suas respectivas origens étnicas.
Nesse contexto, ressalte ainda a existência de homônimos (pessoas com nomes iguais) e explique
às crianças que os sobrenomes ajudam a diminuir esse tipo de ocorrência, mas que, ainda assim, há
pessoas homônimas tanto nos nomes, quanto nos sobrenomes. Explique que, todavia, cada uma
delas tem uma identidade própria, afinal, o nome individual e o sobrenome (ou nome de família)
contribuem para que sejamos reconhecidos pelas demais pessoas, mas outros aspectos de nossa
individualidade também fazem parte desse reconhecimento. É o caso das qualidades pessoais, que
serão abordadas na sequência do capítulo.

Página 12

Atividades
5 O objetivo das atividades propostas é favorecer a integração dos alunos. Sendo assim, é funda-
mental que todos exponham e expliquem seus registros.
Atividade 1
Para a realização do registro solicitado, ajude as crianças que tiverem alguma dificuldade em escrever
os próprios nomes e, especialmente, os sobrenomes.

LIVRO DO PROFESSOR 17
Atividade 2
Ao orientar essa atividade, enfatize a necessidade de incluir no desenho a representação de algo (ou
alguém) de que o aluno goste. Na atividade seguinte, esse será o principal elemento a ser exposto
aos colegas.
Atividade 3
Nessa atividade, convide a turma a realizar uma espécie de dramatização. Todos devem atuar como
se ainda não se conhecessem e, reunidos em uma roda, apresentar-se uns aos outros: cada criança
deve dizer o próprio nome, mostrar o desenho que fez e citar o elemento de que gosta, incluído
nesse desenho.
Como alternativa, organize os alunos em duplas, a fim de que cada um mostre e explique seu dese-
nho a um colega. Em seguida, reúna a turma e peça a cada criança que apresente aos demais o(a)
colega com quem fez dupla. Nessa apresentação, cada um deve dizer: “Este(a) é [citar o nome e o
sobrenome do(a) colega]. Ele(a) gosta de [citar o elemento desenhado pelo(a) colega]”.

Página 13

Conversar e fazer juntos


6 Oriente a pesquisa e o registro de informações acerca dos nomes e sobrenomes dos alunos.
Agende, também, a data para a exposição dos resultados, quando as informações obtidas devem ser
apresentadas e comentadas em uma roda de conversa, a fim de que todos tenham a oportunidade
de falar e de serem ouvidos pelos colegas.
Atividade1
Explique à turma que deverão solicitar ajuda a um familiar adulto para obter as informações soli-
citadas e registrá-las por escrito. Se julgar necessário, envie um comunicado às famílias com mais
orientações a respeito da atividade.

a) Cada família pode optar pelo registro de informações referentes à escolha do nome da criança
e/ou ao significado deste. O objetivo de oferecer mais de uma alternativa é não constranger
alunos que não tenham como obter informações a respeito da história do próprio nome – como
em casos de adoção posterior à escolha deste, de falecimento ou de ausência da pessoa que o
escolheu, e assim por diante. Nesses casos, é possível registrar somente o significado do nome.
Se ele não for conhecido pelos familiares da criança, poderá ser facilmente localizado em sites
que tratam do tema.
b) Os familiares podem registrar a origem étnica do(s) sobrenome(s) do aluno. Para isso, é possível
recorrer a informações já conhecidas a respeito dos locais de origem dos antepassados da família
ou consultar sites especializados no tema. Se os familiares das crianças tiverem conhecimento
de outras particularidades relativas à origem dos sobrenomes, elas podem ser acrescentadas ao
registro.

18 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Atividade 2
A roda de conversa possibilita a cada aluno manifestar a sua opinião, ouvir os colegas e receber
orientações do professor. Para organizá-la, explique à turma que eles deverão se sentar formando
um círculo, de modo que todos possam ver e ser vistos pelos demais. Nessa roda, cada um terá o seu
momento de falar e deve ser ouvido pelos colegas com atenção e respeito, sem ser interrompido.
Para facilitar o cumprimento dessa regra, pode ser empregada uma dinâmica: entregar um objeto
a quem estiver na vez de falar. Somente quem tiver esse objeto em mãos terá direito à palavra e,
quando concluir sua fala, deverá entregá-lo ao próximo a falar. Outra orientação importante é a de
que cada roda de conversa terá como tema um assunto específico, ou seja, assuntos diversos ao
tema deverão ser conversados em outros momentos.

Página 15

Brincar e aprender
7 Antes de iniciar as atividades propostas, leia para os alunos, em voz alta, o texto a seguir.

AS COISAS QUE EU AMO EM MIM


EU AMO SER EU MESMO [...]
[...] NINGUÉM NO
EU AMO SER RISONHO E FELIZ MUNDO INTEIRO
PORQUE ISSO TORNA OS OUTROS É MELHOR EM SER
RISONHOS E FELIZES TAMBÉM EU DO QUE EU!

MORONEY, Trace. As coisas que eu amo em mim. São Paulo: Ciranda Cultural, 2013. Fragmentos.

Em seguida, pergunte aos alunos quais qualidades o narrador reconhece ter. Ressalte que ser risonho
e feliz surte um efeito positivo: alegra outras pessoas. Depois, relembre as qualidades dos personagens
do livro, citadas nas páginas 14 e 15, as quais se referem a habilidades e comportamentos positivos
em relação a si, aos outros e ao ambiente. Finalmente, releia a última estrofe do texto e ofereça alguns
minutos para que, em silêncio, os alunos pensem em suas próprias qualidades.
É possível que alguns alunos tenham dificuldade para encontrar palavras capazes de designar as
próprias qualidades. Nesse caso, solicite à turma que, em conjunto, indique algumas qualidades
possíveis a qualquer pessoa e registre-as no quadro da sala como sugestões para todos. Também
pode ocorrer que, por diversos motivos, alguns ainda não enxerguem qualidades em si. Nesse con-
texto, cite uma característica positiva que perceba nesses alunos. Se julgar adequado, peça também
a contribuição dos colegas, a fim de melhorar a autoestima daqueles que expressarem tal nível de
dificuldade para valorizar a si mesmos.

LIVRO DO PROFESSOR 19
Atividade 1
Oriente os alunos a decorar os deltoides ou pipas disponíveis no material de apoio, utilizando, para
isso, diferentes cores e desenhos, conforme as preferências individuais. No centro de cada deltoide
ou pipa deve ser reservado um espaço em branco para o registro escrito de uma qualidade que o
aluno reconhece em si. Se necessário, ajude as crianças a escrever as próprias qualidades.
Atividade 3
Para a confecção do cartaz, oriente os alunos a formar quartetos e a juntar as peças de todos os
integrantes, formando estrelas, conforme o modelo a seguir.

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Caso o número de crianças na turma não seja múltiplo de 4, será necessário adotar uma estratégia
para que nenhuma estrela fique incompleta.

• Se faltar apenas uma peça, você pode participar da atividade integrando um dos quartetos.

• Na falta de duas peças, pode haver uma dupla ou dois trios.

• Na falta de três peças, pode haver uma dupla e um trio ou três trios.
Nas duplas, cada aluno deve preencher duas peças, indicando uma qualidade pessoal em cada
uma delas. Nos trios, sorteie um dos integrantes da equipe para preencher duas peças: a primeira
com uma qualidade que reconhece ter e a outra com uma qualidade que o professor percebe nele.
Atividade 4
Depois de prontas, as estrelas devem ser reunidas em uma cartolina ou outro tipo de papel colo-
rido. Outra possibilidade é reunir as estrelas para compor móbiles, fixando-as em um suporte com
barbante, fio de nylon ou materiais similares. O importante é mantê-las expostas na sala, a fim de
valorizar as qualidades individuais das crianças.

20 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Página 16

8 Antes de ler o texto, pergunte aos alunos o que eles entendem por xulingo. Em seguida, explique
que se trata de um grupo de pessoas pequenas, feitas de madeira, imaginadas pelo autor do texto.
Destaque ainda que, na história, os xulingos foram criados por um carpinteiro bondoso, chamado
Eli. Depois desses esclarecimentos, os alunos podem realizar uma leitura silenciosa do texto, seguida
por uma nova leitura em voz alta e com as devidas pausas.

Página 18

Conversar e fazer juntos


9 Para essa aula, será necessário providenciar palitos de sorvete e papel de gramatura firme, como
cartolina ou similares.
Atividade 1
Os alunos devem recortar círculos de papel e decorá-los de acordo com a sua criatividade, a fim de
representar os personagens citados no texto: Lúcia, Marcinelo, outros xulingos e o carpinteiro Eli.
Cada personagem deve ser composto por meio da colagem de um círculo decorado, que represen-
tará seu rosto, em um palito. Sugira aos alunos que desenhem, pintem e recortem algumas estrelas
douradas e bolinhas cinzentas para representar os adesivos da história.
Quando os fantoches e as representações dos adesivos estiverem prontos, os alunos, reunidos em
duplas, poderão utilizá-los para recontar a história uns aos outros.
Outra possibilidade é dividir a turma em equipes que representem, respectivamente, Eli, Marcinelo,
Lúcia e outros xulingos. Nesse caso, a história pode ser recontada pelo professor e, à medida que
ele narra, as crianças dramatizam os fatos com os fantoches.

Página 19

Fazer o bem
10 Ajude os alunos a se organizarem em duplas, cujo critério de formação é que ambos não se
conheçam muito bem ou, pelo menos, que não sejam do grupo de amigos mais próximos. Em se-
guida, juntos, eles deverão montar o quebra-cabeça, cujas peças estão na página 3 do material de
apoio e que mostra a imagem de um grupo multiétnico de crianças expondo a frase “Toda pessoa
é especial!”. Ressalte a importância de que um ajude o outro em caso de dificuldade. No final, reúna
os alunos para que comentem a experiência, tanto em relação à imagem que formaram quanto à
oportunidade de convivência com novos colegas.
Sugestão de atividade
Se julgar adequado ao contexto da turma, proponha que, nesse dia, cada aluno permaneça durante
o intervalo em companhia de um ou mais colegas com quem ainda não tenha se reunido em outro
momento. Não é necessário que ninguém se sinta constrangido a permanecer em companhia de
alguém contra sua vontade. É importante que as crianças vejam a proposta como oportunidade de
conhecer melhor seus colegas e fazer novos amigos.

LIVRO DO PROFESSOR 21
Página 21

Brincar e aprender
11 Mostre aos alunos vídeos ou gravações com a execução de cada um dos instrumentos apresen-
tados na página 20, para que eles conheçam os respectivos sons e possam reproduzi-los. A atividade
pode ser realizada de forma interdisciplinar, com o apoio do professor de Arte para auxiliar os
alunos na pesquisa a respeito dos sons emitidos pelos diferentes instrumentos.
Ao orientar a formação da “orquestra”, é importante garantir que todos os instrumentos musicais
da página 20 sejam representados pelas crianças. Para colocar a “orquestra” em ação, a turma
deve se reunir em grupos de acordo com o instrumento escolhido. Inicialmente, cada um deles
deverá apresentar o som do seu instrumento. Em seguida, podem ser feitas tentativas para que
dois ou três grupos “toquem” ao mesmo tempo. Finalmente, todos deverão “tocar” juntos, sob
a “regência” do “maestro” (professor), a quem caberá indicar o momento de entrada de cada
instrumento.
A seu critério, a atividade pode sofrer variações, como a de que os alunos troquem de instrumentos
a fim de experimentarem a representação dos sons de mais de um ou mesmo de todos eles.
Após a apresentação da turma, organize uma roda de conversa para abordar, por meio de perguntas,
os sentimentos vivenciados pelos alunos.

• Sentiram-se motivados ao trabalho em grupo?

• Perceberam a importância de cada indivíduo, de cada grupo e de todos juntos para o resultado final?

• Como avaliam esse resultado?


Ressalte que o som de cada instrumento tem sua beleza própria e que, mesmo sendo diferentes,
eles se complementam para formar uma música. Além disso, a valorização do conjunto é funda-
mental, quer seja a daquele a que um instrumento pertence, quer seja a dos demais, que compõem
o todo. Nenhum deles tem prevalência sobre os demais. Comente, ainda, que a música produzida
pela “orquestra” se torna bela pela harmonia entre os instrumentos e pela habilidade de “tocarem” a
“partitura” segundo as orientações do “maestro”.

Então, compare a música da “orquestra” com as atividades, brinca-


deiras e esforços que as pessoas realizam em grupo. Neles, cada
um tem sua importância. Além disso, uma ação coletiva pode ser
realizada de maneira organizada ou desorganizada, mas o resul-
©Shutterstock/Vectors bySkop

tado sempre é melhor quando existe organização. Sendo assim,


questione os alunos se entenderam o papel do “maestro” na “or-
questra”. E, nessa mesma perspectiva, pergunte qual a importância
do professor na interação com o grupo dos alunos.

22 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Sugestões para o professor
Leitura
QUEM SÃO OS NOVOS buscadores espirituais? Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/169-
noticias/noticias-2015/540073-quem-sao-os-novos-buscadores-espirituais>. Acesso em: 7 jan. 2019.
A expressão “buscadores espirituais”, empregada no âmbito de estudos a respeito dos fenômenos
religiosos, é pouco conhecida fora desse contexto. Todavia, sua compreensão pode ajudar na abor-
dagem metodológica dos conteúdos com relação aos alunos (ou às famílias) que se aproximem
dessa categoria.
Filmes

Importante:
Professor, recomendamos que você assista aos filmes, avalie a adequação deles e
selecione os trechos de interesse antes de exibi-los aos alunos.

O MILAGRE de Anne Sullivan. Direção de Nadia Tass. EUA: Disney, 2000. 1 DVD (95 min), son., color.
Classificação indicativa: livre.
O filme, baseado em fatos reais, mostra a atuação da professora Anne Sullivan na educação de Helen
Keller, que era cega, surda e muda. Um dos principais objetivos dessa educação era oportunizar a
autonomia da garota, o que, de fato, se realizou.
PROCURANDO Nemo. Direção de Andrew Stanton e Lee Unkrich. Produção de John Lasseter. EUA:
Disney, Pixar, Buena Vista, 2003. 1 DVD (100 min), son., color.
Classificação indicativa: livre.
Nessa história, o peixe Nemo é superprotegido pelo pai, Marlin. Uma das razões para isso é a defi-
ciência em uma das nadadeiras do filho. Certo dia, envergonhado pela atitude do pai diante dos
colegas, Nemo reage desobedecendo-o e acaba sendo capturado. Então, Marlin enfrenta o mar
aberto em busca do filho. Nessa jornada, conhece Dory, um peixe fêmea, bastante sociável, que sofre
com a perda de memória recente. Juntos, ambos enfrentam inúmeros desafios para resgatar Nemo.
A seu critério, alguns trechos do filme podem ser empregados para estimular reflexões sobre as
diferenças entre os indivíduos e o respeito que se deve a cada um. Outro tema que pode ser abor-
dado é a busca de autonomia e de reconhecimento de capacidades das pessoas com deficiências.

LIVRO DO PROFESSOR 23
CAPÍTULO 2 SOMOS TODOS DIFERENTES
Neste capítulo, será mantida a aproximação sutil da criança em relação à temática religiosa pro-
priamente dita, enfatizando a interação dos alunos uns com os outros por meio da interculturali-
dade. Vamos abordar a unidade temática Identidades e alteridades e o objeto de conhecimento
Imanência e transcendência propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino
Religioso para o primeiro ano escolar do Ensino Fundamental – Anos Iniciais (BRASIL, 2017, p. 436).
Sabemos que o ser humano vive em uma realidade que é chamada de imanência (significando
a realidade material sensível), mas ao mesmo tempo se projeta para a transcendência (a realidade
imaterial ou suprassensível). Quando a criança consegue unir imanência e transcendência, a partir
do desenvolvimento da compreensão de ambas, ela se percebe no mundo dialogando e intera-
gindo consigo mesma e com o outro. Esse “outro” pode ser entendido como um colega, a família,
a natureza, a comunidade ou o Transcendente. Quando essas relações se articulam, o ser humano
demonstra atitudes de cuidado e compaixão.

Sugestão de número de aulas: 8

Orientações didáticas

Páginas 24 e 25

Ponto de partida
1 Leia, em voz alta, o poema Crianças lindas!, enquanto os alunos acompanham o texto em seus
livros. Ressalte que ele descreve duas crianças distintas e que as características de cada uma delas
são apresentadas, pouco a pouco, ao longo dos versos. Depois, oriente a turma a fechar os olhos e
imaginar a aparência das crianças descritas no poema. Enquanto isso, repita a leitura de forma pau-
sada e com as devidas entonações. O objetivo desse exercício de imaginação é preparar os alunos
para realizar os desenhos solicitados a seguir.
Atividade 1
Os alunos devem fazer os desenhos de acordo com a aparência que imaginaram para cada criança,
enquanto ouviam a leitura do poema. O quadro a seguir destaca as características citadas no texto
para descrever cada criança (algumas estão acompanhadas de uma interpretação possível).

24 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Criança 1 Criança 2

Toda desdentada (faltam-lhe dentes) Cheia de dentes

Anda descabelada (anda despenteada) Cheia de pentes (anda bem penteada)

Usa óculos Usa lentes (de contato)

Gosta de gelados Gosta de quentes

Tem cabelos longos Corta os cabelos rentes

Não é necessário que os desenhos espelhem rigorosamente as características mencionadas no texto.


O objetivo é revelar como as crianças foram imaginadas pelos alunos, sendo possível encontrar nos
desenhos a representação de características subjetivas – além do gosto por “gelados” ou “quentes” –,
nas quais, porventura, eles tenham pensado.
Atividade 2
Antes de iniciar uma “roda de conversa”, retome sempre as orientações quanto às atitudes necessárias
para a escuta ativa e o respeito à expressão das ideias de cada um.
Com os alunos sentados em círculo, exponha os desenhos que eles fizeram das crianças do poema.
Estabeleça um tempo para que essas representações sejam observadas. Então, releia o texto com
calma e convide a turma a dialogar sobre a descrição das crianças que é feita nele. Comentem, ainda,
as diversas maneiras como elas foram representadas nos desenhos. Em seguida, proponha o diálogo
acerca das perguntas indicadas nos itens de “a” a “c”.
O objetivo da atividade é ajudar os alunos a perceber que as pessoas são diferentes umas das outras
e que essas diferenças devem inspirar, em cada um de nós, o respeito pelo outro, jamais o precon-
ceito (pré-julgamento) e a discriminação.

Página 26 nn 4
©Shutterstock/Annasunny24
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2 Antes de ler o texto Meninos de todas as cores, organize os


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alunos em grupos, os quais irão representar Miguel (e os meninos os


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brancos), os meninos amarelos, os meninos pretos, os meninos os


vermelhos e os meninos castanhos. Em seguida, leia o texto em m
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voz alta acompanhando a dramatização realizada pela turma. ma.


Quando as crianças designadas por uma cor forem mencionadas as
na leitura, devem caminhar pela sala de aula e, depois, voltar a se
sentar. Após a dramatização, repita a leitura em voz alta ou pro-o-
ponha uma leitura silenciosa.

LIVRO DO PROFESSOR 25
Página 28

Conversar e fazer juntos


3 Com os alunos organizados em círculo, inicie a roda de conversa perguntando qual a compreen-
são deles acerca do texto lido e dramatizado. Em seguida, estenda o diálogo às questões de 1 a 4.
Finalmente, aprofunde a reflexão, indagando-os:

• Por que Miguel dizia que era bom ser de todas as cores ao voltar para sua terra?

• Por que os meninos brancos continuavam a pintar todas as pessoas de branco depois de Miguel
ter dito que era bom ser de todas as cores?
O objetivo dessa reflexão é mobilizar os alunos a conhecer e valorizar as pessoas, sem julgar previa-
mente ou discriminar alguém com base em diferenças.
Atividades
4 Ofereça um tempo aos alunos para que realizem a pintura proposta na atividade 1. Depois,
organize uma roda de conversa para que exponham e troquem impressões a respeito de suas
produções. As conclusões desse diálogo servirão para orientar o registro solicitado na atividade 2.
Atividade 1

a) Nessa etapa, as crianças devem optar por uma b) Nessa etapa, os alunos devem empregar di-
única cor para todos os personagens e seus ferentes cores e tonalidades para caracterizar
vestuários, mas podem empregar diferentes detalhes da aparência dos personagens (pele,
tonalidades, como no modelo a seguir. olhos, cabelos) e seus vestuários.

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26 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Atividade 2
Esperamos que, após a experiência e o diálogo realizados na atividade anterior, os alunos tenham
aprendido que as diferenças entre as pessoas, simbolizadas pela variação nas cores, podem contribuir
para um mundo mais belo e rico.

Página 29

Conversar e fazer juntos


5 As atividades propostas têm como objetivos resgatar o que os alunos aprenderam no estudo do
capítulo anterior e consolidar a ideia de que cada pessoa tem qualidades próprias, ainda que todas
sejam diferentes. Ao orientar a turma, evite destacar apenas o que difere na aparência das crianças,
apontando também os detalhes em que se assemelham.
Atividade 1
Para essa atividade, os alunos podem ser reunidos em quartetos, a fim de que cada um represente o
rosto dos outros três colegas de equipe. Enquanto estiverem produzindo os desenhos, incentive-os
a observar detalhes, como os diferentes tipos e cores de cabelos, peles e olhos.
Atividade 2
Organize as crianças em círculo para uma roda de conversa que terá como pauta a observação e a
representação dos rostos de alguns colegas produzidas na atividade anterior. Oriente essa conversa
fazendo perguntas sobre as semelhanças e diferenças percebidas. Aproveite o momento para destacar
a beleza da turma como um todo formado por pessoas com diferentes características e qualidades.

Página 30

Atividades
6 No capítulo 1, ressaltamos que as pessoas são conhecidas por seus nomes e sobrenomes.
Afirmamos, ainda, que os sobrenomes frequentemente estão relacionados aos lugares de origem
dos antepassados de cada pessoa. Então, nas páginas 12 e 13, o aluno registrou seu(s) sobrenome(s)
e informações acerca da origem dele(s). Retome essas informações e, em seguida, oriente a realização
das atividades propostas.
Atividade 1
Essa atividade deve ser proposta como tarefa de casa. Se julgar necessário, envie indicações com-
plementares a fim de orientar os familiares na ajuda que prestarão aos alunos. Além disso, podem
ser solicitadas imagens relacionadas aos registros escritos. Ressalte, ainda, que as informações (e
possivelmente as imagens) serão objeto de exposição oral das crianças na aula seguinte.

a) Pode ser indicado às famílias que considerem os locais de origem das gerações dos avós e/ou
dos bisavós dos alunos.
b) As características mencionadas podem variar, referindo-se, por exemplo, a traços étnicos, religiões,
tradições, costumes e outros aspectos culturais.

LIVRO DO PROFESSOR 27
Atividade 2
Na aula seguinte à proposta da atividade 1, organize uma roda de conversa em que os alunos tenham
a oportunidade de expor as informações obtidas junto a seus familiares. Ressalte que elas dizem
respeito à história de cada criança e de cada família, sendo, portanto, de grande valor e importância
para eles. Então, oriente os alunos a prestar atenção nos relatos dos colegas oferecendo a apreciação
e a valorização que desejam receber quando for a vez deles falarem.

Dayane Raven. 2016. Digital.

7 Na primeira ilustração apresentada, Felipe, que é evangélico, mostra a Manjari uma fotografia de
sua apresentação na igreja que frequenta com a família. Esse é um rito praticado nas igrejas cristãs,
denominadas protestantes e evangélicas, logo após o nascimento de uma criança. O batismo, por
sua vez, ocorre depois da infância, pois, nesse rito, a própria pessoa assume um compromisso de fé.
Já os católicos, também cristãos, recebem o batismo ainda bebês. Nesse momento, pais e padrinhos
pronunciam-se como representantes do compromisso de fé do indivíduo, o qual será confirmado
por ele próprio, depois da infância, em um novo rito denominado crisma.
Informações a respeito desses e de outros ritos religiosos serão transmitidas aos alunos em outros
volumes de acordo com as orientações da BNCC. Na atual etapa de estudo, a ilustração proposta
tem por objetivo motivar a turma a apresentar e comentar imagens (fotografias e/ou desenhos) que
retratem momentos importantes de suas próprias vidas. Com o mesmo objetivo, as demais ilustrações
exemplificam alguns momentos importantes da vida dos personagens em contextos não religiosos.

28 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Página 32
Conversar e fazer juntos
8 A atividade 1 deve ser proposta como tarefa de casa. As demais devem ser realizadas em sala,
na aula seguinte, com base nas informações registradas.
Atividade 1
O aluno deverá conversar com os familiares e, na aula seguinte, trazer os registros por escrito. Cada
um deles representará um momento da história da criança – lembrado por ela ou contado por al-
guém de sua família. Os alunos também podem trazer cópias de algumas fotos desses momentos.
Atividade 2
Os alunos deverão ouvir as histórias individuais dos colegas, pois essa escuta será fundamental na
realização da atividade seguinte. Oriente as apresentações de modo que os alunos tenham a oportu-
nidade de comentar sobre as histórias que chamarem a atenção deles. Nesse contexto, não permita
que haja qualquer tipo de comentário depreciativo em relação ao que está sendo compartilhado.
Ao contrário, as histórias individuais deverão ser valorizadas e apreciadas por todos.
Atividades 3 e 4
A principal orientação para essas atividades é que os alunos possam valorizar tanto as histórias que
se assemelharem à sua quanto aquelas que forem distintas. A BNCC, para o Ensino Religioso, ressalta
a necessidade de que o aluno do primeiro ano possa desenvolver as suas habilidades de acolhida às
semelhanças, mas também às diferenças, bem como o respeito às características físicas e subjetivas
de cada um. É nesse aspecto que o professor deverá vincular o respeito à acolhida, à tolerância, à
convivência, ao cuidado.

Página 33

Você sabia?
9 O professor deve verificar com a turma se todos compreendem o significado da palavra “res-
peito”. Se necessário, pode ser feita uma consulta a um dicionário para esclarecimento do conceito,
destacando-se aspectos como reconhecimento, apreciação, consideração e cuidado com o outro.
Brincar e aprender
10 As peças do material de apoio contêm algumas modificações em relação às que fazem parte
do jogo de dominó, tanto na quantidade quanto na forma. São 7 peças e, em vez de duas colunas
com diferentes quantidades e cores de pontos, cada peça traz uma imagem à esquerda e um texto
à direita. Além disso, as regras do jogo devem ser adaptadas como se segue.

LIVRO DO PROFESSOR 29
• Organize os alunos em duplas ou trios e estabeleça um critério para definir a sequência das jo-
gadas (por exemplo, sortear o primeiro jogador, que deverá passar a vez ao próximo no sentido
horário, e assim sucessivamente).

• Cada equipe deve utilizar um único conjunto de peças, dispondo-as sobre a mesa, embaralhadas
e com as figuras voltadas para baixo. Cada aluno pega duas ou três peças de forma aleatória.
Aquela que restar, deve ser virada para dar início ao jogo.

• Se o primeiro jogador tiver a peça que contém a imagem correspondente ao texto daquela que
restou, ou a que contém o texto correspondente à ilustração dela, pode apresentar uma dessas
peças. Do contrário, passa a vez para o próximo.

• Vence o jogo quem apresentar primeiro todas as suas peças. Porém, as rodadas devem seguir até
que todas as peças tenham sido apresentadas e organizadas de acordo com o modelo a seguir
(aproximando os textos e as imagens que se correspondem). Isso determinará o segundo e, se
for o caso, o terceiro colocados na partida.

Após a brincadeira, abra uma roda de conversa e peça aos alunos exemplos de atitudes que de-
monstrem as formas de respeito indicadas nas peças do dominó: respeito aos pais, avós, professores,
colegas, animais e às regras de trânsito. Se houver alguma criança que não conheceu os avós ou
não convive com os pais, é possível citar atitudes que demonstrem o respeito perante os idosos ou
aos adultos responsáveis por ela.

30 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Atividades
11 Essa atividade deve contar com a contribuição de todos para que os alunos reconheçam a frase
elaborada como resultante de um trabalho coletivo. Sugerimos a transcrição da frase para um cartaz,
que permanecerá afixado na sala, visível a todos, para enfatizar a importância de adotar atitudes
respeitosas uns com os outros.

Página 35

Brincar e aprender
12 Além de aprender a valorizar a si mesmo e a respeitar o outro, é importante que o aluno perceba
que cada indivíduo tem um papel importante na coletividade e deve desempenhá-lo com respon-
sabilidade. O jogo cooperativo proposto nessa seção ajudará a ressaltar a importância do papel de
cada um para a conquista de objetivos comuns. Considere as seguintes informações para orientar
o jogo, que deverá ser realizado em uma área externa da escola.

Fase 1 – Objetivo: manter a bola em cima do lençol.

• Formando uma roda, (em pé) as crianças devem segurar um lençol estendido com uma bola no
centro dele.

• O lençol deve ser sacudido para cima e para baixo para fazer a bola pular. Porém, todos devem
colaborar para que ela não caia.

• O lençol deve ser sacudido cada vez mais rápido, aumentando o esforço para evitar a queda da
bola.
Fase 2 – Objetivo: jogar a bola de cima do lençol para dentro de um balde.

• Os alunos devem balançar o lençol para a bola pular, tentando fazer com que ela caia dentro do
balde, que deverá estar colocado a uma certa distância de onde estão.

• O balde deve ser deslocado algumas vezes por você, professor, aumentando ou diminuindo a
distância, de modo que os alunos tenham que variar os movimentos e a força empregados para
realizar seu objetivo.

Conversar e fazer juntos


13 Organize uma roda de conversa para que a turma comente a experiência do jogo realizado por
meio das perguntas da atividade 1 e para que troquem ideias a respeito da questão da atividade 2
antes de realizarem individualmente o desenho solicitado.

LIVRO DO PROFESSOR 31
Atividade 1
O objetivo das questões propostas é oportunizar o diálogo sobre o jogo cooperativo realizado na
seção anterior, de modo que os alunos percebam a importância de cada um para o êxito da atividade
e compartilhem essa percepção com os colegas. Sendo assim, é importante que todas as opiniões
expressas sejam ouvidas com atenção e respeito.
Atividade 2
Convide os alunos a folhear o livro para relembrar os conteúdos estudados no capítulo. Em seguida,
leia a pergunta proposta na atividade e incentive-os a expressar suas ideias. Destaque, mais uma
vez, a necessidade de ouvir todas as falas com atenção e respeito.
Em seguida, peça à turma que escolha uma das ideias apresentadas no diálogo para ser represen-
tada em forma de desenho. Sugerimos que os desenhos sejam reunidos em um mural para expor
uma síntese do aprendizado.

Sugestões para o professor


Música
Oliveira, Jair. O mundo é grande e pequeno. Grandes pequeninos. São Paulo: S de samba, 2015.
1 DVD (35:33 min).
O primeiro clipe desse DVD refere-se à canção Normal é ser diferente, que fala do respeito às di-
ferenças, bem como da importância da amizade entre as pessoas. A letra pode ser explorada para
complementar a reflexão sobre o conteúdo do capítulo.
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©Shutterstock/R

32
CAPÍTULO 3 COMO É BOM TER LEMBRANÇAS
Neste capítulo, vamos abordar a unidade temática Manifestações religiosas e o objeto de
conhecimento Sentimentos, lembranças, memórias e saberes propostos pela Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) do Ensino Religioso para o primeiro ano escolar do Ensino Fundamental –
Anos Iniciais.
Ao longo da vida, o ser humano registra em sua memória lembranças carregadas de sentimentos.
A família e a escola são os primeiros espaços sociais importantes para a construção da identidade do
ser. Olhar novamente, “des-velar”, a própria história auxilia o aluno a ressignificá-la e compreender o
papel dos sentimentos. Esse processo é construído na relação com o outro, compreendendo as suas
experiências e percebendo as diferenças e as semelhanças com ele. Ressignificando sua história, a
criança desenvolve o cuidado com suas próprias emoções e sentimentos, bem como em relação
àqueles com quem convive.

Sugestão de número de aulas: 8

Orientações didáticas
Páginas 36 e 37

1 É importante explorar com a turma as imagens de abertura do capítulo percebendo as reações


que provocam. Em uma roda de conversa, indague o que mais chamou a atenção dos alunos nessas
imagens. Incentive-os, também, a elaborar hipóteses a respeito delas. Que relação pode haver entre
as ilustrações e o título do capítulo? Como devem ser os relacionamentos entre as pessoas de cada
ilustração? O que elas parecem estar sentindo?
Esse é um bom momento para perceber como os alunos reagem com relação ao tema “sentimento”
ou com que facilidade podem falar de seus próprios sentimentos ou lembranças.

Página 38

Ponto de partida
2 A história de vida da criança contempla vivências de espaços sociais distintos, como a escola, a
família, entre outros. Além disso, é importante esclarecer que relembrar fatos significativos requer o
respeito de todos os colegas que expuserem suas lembranças.
Atividade 1
Destine alguns minutos para a realização individual dos desenhos, que não deverão ser comparti-
lhados nesse momento. Eles serão retomados na sequência, para a mímica proposta na página 39.
Atividade 2
Selecione, previamente, um conjunto de imagens relacionadas a diferentes contextos e situações
que fazem parte da vida das crianças. Por exemplo, comemorações, passeios, demonstrações de
afeto, brinquedos e brincadeiras, entre outras.

LIVRO DO PROFESSOR 33
O número de imagens deve ser o mesmo que o de alunos na turma. Organize as crianças em círculo
e, no centro, disponha as imagens. Cada um deverá pegar uma imagem que o faça lembrar de algo
em sua história que gostaria de contar para a turma. Dependendo da situação relatada, pergunte
como a criança se sentiu quando essa situação ocorreu. Esse momento é muito importante, pois,
além de se expressar, cada um poderá se identificar com as histórias dos colegas, fortalecendo a
própria identidade e também as relações interpessoais.
Sugestão de atividade
Escolha um espaço amplo na escola para a realização de uma atividade complementar. Organize
a turma em dois círculos concêntricos, com uma criança de frente para outra. Cada aluno deverá
contar para o colega à sua frente uma lembrança de sua história de vida e ouvir uma lembrança
desse colega. Ao som de suas palmas, professor, o círculo de fora deve girar para a direita, assim,
cada aluno encontrará um novo colega para contar sua lembrança. Finalize a brincadeira quando
as duplas iniciais se reunirem novamente.

Página 39

3 Ao iniciar esse conteúdo, é interessante buscar o entendimento da turma sobre o significado


de “sentimento” e procurar distingui-lo de “emoção”. Ao compreender que as emoções são mais
imediatas e os sentimentos mais duradouros, os alunos iniciam o processo de diferenciação e reco-
nhecimento de ambos. É possível que algumas crianças tenham dificuldades para expressar o que
sentem, portanto, é necessário que o tempo de cada uma seja respeitado.
Brincar e aprender
4 As atividades preveem dramatização, autopercepção e imitação.
Atividade 1
Reúna os alunos em trios e oriente-os a
• escolher a lembrança de um deles para dramatizar;
• definir o que será representado;
• combinar os gestos necessários para que a turma adivinhe qual é a lembrança;
• determinar os gestos que cada um irá fazer.
Depois de realizar a mímica e revelar a lembrança, o trio deve dizer que sentimento estava envolvido
nessa lembrança.
Atividade 2
Essa atividade tem como objetivo que o aluno reconheça seus próprios sentimentos diante das
várias situações apresentadas. Você, professor, poderá auxiliar na escolha dos emojis, por meio da
interpretação conjunta com os alunos sobre os sentimentos representados em cada um deles.
Atividade 3
Para essa brincadeira, prepare antecipadamente cartões com emojis representando diversas expres-
sões faciais. Se for viável, os alunos podem auxiliar na confecção. Os cartões podem ter o tamanho
de uma
u folha A4 para melhor visualização pelos alunos.

34 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Escolha um espaço amplo na escola em que as crianças possam ficar em círculo, de pé. Na parte
interna do círculo, exponha um emoji de cada vez. Toque uma música ou cante com a turma. Quando
a música parar, os alunos devem imitar a expressão facial do emoji exposto, e assim sucessivamente.

Páginas 40 e 41

Atividades
5 O objetivo dessas atividades é promover a percepção dos próprios sentimentos e daqueles que
outras pessoas expressam.
Atividade 1
Proponha a observação atenta das imagens para que os alunos analisem as expressões faciais das
crianças e, assim, possam hipotetizar o que estariam sentindo ou gostariam de transmitir.

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©Shutterstock/Michael William

©Shutterstock/Filipe Frazao
©Shutterstock/Samuel Borges
Photography

©Shutterstock/KK Tan
Atividade 2
Os registros serão pessoais nessa questão. Sugerimos a realização de uma breve roda de conversa
para que alguns voluntários compartilhem suas respostas com os colegas.
Sugestão de atividade
6 Construa um painel com o nome de todos os alunos e os dias do mês. Ele poderá ser deno-
minado Painel das Emoções. Então, disponibilize aos alunos emojis que representem diferentes
emoções para que cada um coloque no painel uma imagem que mostre como se sente naquele
dia. Observe as emoções das crianças e ajude-as, se necessário, a nomear o que sentem. Se alguma
criança não conseguir se expressar, é importante respeitar o tempo dela e dialogar separadamente
para ajudá-la a compreender seus sentimentos. A atividade pode auxiliar no desenvolvimento da
inteligência emocional dos alunos, além de possibilitar o acolhimento daqueles que não estiverem
se sentindo bem em determinado dia.

Página 41
Fazer o bem
7 O objetivo das questões é contribuir para o desenvolvimento da habilidade de empatia. Mudanças
de cidade, de moradia, de escola ou mesmo de sala de aula são comuns e algumas crianças se sen-
tem bastante inseguras quando estão em uma situação dessa natureza. Eventualmente, na sala de
aula pode haver algum aluno nessa condição. É importante que as soluções apresentadas para a
situação imaginada reflitam esforços de acolhida daquele que está chegando.

LIVRO DO PROFESSOR 35
Página 43
Fazer o bem
8 Ao orientar a confecção do cartão, converse com os alunos sobre a importância dos familiares e
da relação entre eles. Pode ser ainda mencionado que ter uma família é um direito de toda criança. A
convivência com a família é muito significativa para a criança. Entretanto, é possível que algum aluno
enfrente dificuldades familiares. Sendo assim, você, professor, deve ter sensibilidade de perceber se
há alguém na turma que necessite de uma atenção especial em relação a esse tema.

Página 44
Atividades
9 As atividades 1 e 2 podem ser enviadas como tarefas para casa. Na aula seguinte, organize uma
roda de conversa para que os alunos possam mostrar os desenhos de objetos que consideram
especiais e as imagens de objetos especiais para suas famílias. Nesse momento, oriente-os para a
escuta atenta e respeitosa daquilo que tem importância para os colegas.

Páginas 45 e 46
Brincar e aprender
10 Para essa brincadeira, esconda diferentes objetos em espaços significativos da escola. Para a
busca de cada objeto, você, professor, pode dar uma pista que ajude as crianças a encontrá-lo. Se
for possível, modifique algo da escola de lugar (não esconda o objeto nessa modalidade) para que
os alunos observem mais os espaços em que circulam e que fazem parte de sua história.
Conversar e fazer juntos
11 Solicite, previamente, às famílias dos alunos que enviem fotos deles no ambiente escolar, que
tenham sido tiradas ao longo do ano letivo.
Atividades 1 e 2
Organize os alunos em círculo. Coloque, ao centro, as fotos que eles trouxeram e as fotos antigas da
escola. Estabeleça um tempo para que eles explorem as fotografias. Se possível, procure ordená-las
cronologicamente, com a ajuda da turma, considerando, para isso, a aparência da escola e outros
detalhes. Também é importante observar nas fotos os momentos retratados nelas e, principalmente,
as pessoas que passaram pela escola no decorrer do tempo.
Atividade 3
A escolha da foto que mais chamou a atenção pode ser individual ou coletiva, neste caso deve ser
feita uma votação. Em caso de escolha coletiva, a justificativa a ser registrada será a mesma para
todos os alunos.

36 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Página 46

12 Atividades
Ao orientar a realização das atividades 1 e 2, sugira aos alunos a escolha de uma única foto para ser
desenhada por toda a turma. Ajude-os a perceber as diferenças do espaço correspondente nessa
foto e na atualidade. Oriente-os a destacar essas diferenças em seus desenhos.

Página 47
Conversar e fazer juntos
13 Quando os alunos apresentarem as entrevistas, ajude-os a relacionar as histórias e a localizá-las
no espaço e no tempo comparando os relatos com a sua própria escola nos dias atuais.

Página 48
Atividades
14 Como preparação para a atividade 2, leve o mapa-múndi para a sala de aula ou projete-o a fim de
mostrar aos alunos a distância entre os países representados nas imagens do material de apoio. Os
alunos deverão recortar essas imagens e classificá-las de acordo com as nacionalidades das escolas.
Ajude-os a identificar as imagens correspondentes a cada legenda, conforme o gabarito a seguir.
Em seguida, comente as imagens ressaltando a ocorrência de semelhanças e diferenças entre as
instituições, inclusive entre as de um mesmo país e de um mesmo período. ©Getty Images/AFP/Paul Croc

©Fotoarena/Alamy
©Latinstock/Reuters/Carlos Barria

! ESCOLA NO JAPÃO ! ESCOLA NA AUSTRÁLIA ! ESCOLA EM MOÇAMBIQUE

©Pulsar Imagens/Delfim Martins


©Fotoarena/Alamy

©Pulsar Imagens/Sergio Pedreira

! ESCOLA NA ÁFRICA DO SUL ! ESCOLA NO BRASIL ! ESCOLA INDÍGENA


NO BRASIL

Página 49
Fazer o bem
15 Para orientar a produção da carta coletiva, pergunte aos alunos quais as características positivas que se
destacam na turma e liste no quadro as respostas apresentadas. Mencione também algumas qualidades
que, você, professor, identifica na turma. Em seguida, ajude-os a elaborar a carta atuando como escriba. A
carta deve mencionar as qualidades listadas, podendo ainda incluir uma ou mais fotos da turma reunida.
Para a segunda atividade, que deve ser realizada em casa, oriente os alunos a contar para os familiares
o que aprenderam em relação às lembranças da sua vida, dos colegas e da escola. Nessa conversa, os
familiares também podem contar as suas lembranças, que devem ser ouvidas com atenção e respeito.

LIVRO DO PROFESSOR 37
Sugestões
g para o professor
Filmes

Importante:
Professor, recomendamos que você assista aos filmes, avalie a adequação deles e
selecione os trechos de interesse antes de exibi-los aos alunos.

DIVERTIDAMENTE. Direção de Pete Docter. Produção de Jonas Rivera. EUA: Walt Disney; Pixar, 2015.
1 DVD (95 min) son., color.
Riley é uma menina de 11 anos que se muda com a família para uma nova cidade. O cérebro da
garota fica muito agitado com essa mudança e uma confusão de sentimentos começa a ocorrer na
cabeça da menina. Excelente filme para entender as emoções e os sentimentos.
Leitura
WIGAND, Molly. Por que ter medo? 32 ed. São Paulo: Paulus, 2017.
O livro ensina a enfrentar medos, que podem não ser relevantes para os adultos, mas tornam o
mundo assustador para as crianças. Há também outros livros da coleção, os quais auxiliam no de-
senvolvimento da inteligência emocional.
BUITRAGO, Jairo; YOCKTENG, Rafael. Eloísa e os bichos. Tradução de Márcia Leite. São Paulo: Pulo do
Gato, 2013.
O livro conta a história de uma menina (Eloísa) que se muda para uma grande cidade com seu pai e
sente-se como um “bicho estranho” nesse novo “mundo”. A leitura poderá ser utilizada para atividades
que visem à acolhida de uma realidade que pode ser considerada diferente, estranha.

Anotações:

38 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


CAPÍTULO 4 OLHANDO EM VOLTA
No quarto capítulo, vamos abordar a unidade temática Manifestações religiosas e o objeto
de conhecimento Sentimentos, lembranças, memórias e saberes previstos na Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) do Ensino Religioso para o primeiro ano escolar do Ensino Fundamental –
Anos Iniciais.
Identificar as diferentes maneiras pelas quais as pessoas manifestam sentimentos, ideias, memó-
rias, gostos e crenças em diferentes espaços é a habilidade a ser desenvolvida neste capítulo. Além
do respeito ao novo e ao diferente, a criança inicia um processo mais complexo de compreensão
dessas variadas manifestações. Essa compreensão perpassa o olhar que tem consigo mesma, com
os outros e a inter-relação de ambos em um contexto social.

Sugestão de número de aulas: 8

Orientações didáticas

Páginas 50 e 51

1 Ao iniciar o capítulo, explore as imagens apresentadas e busque os conhecimentos prévios dos


alunos sobre o que “está à nossa volta”, principalmente no que diz respeito às relações. Em uma roda
de conversa, faça perguntas que os instiguem a levantar hipóteses acerca das ilustrações: O que
chamou a atenção de vocês? O que são esses objetos? Que relação tem o título com as ilustrações?

Página 52

Ponto de partida
2 Oriente os alunos em relação ao comportamento adequado para visitar cada espaço da escola
durante a busca pelas pessoas que serão entrevistadas. Nomeie, em conjunto com a turma, as crian-
ças que irão realizar as entrevistas e oriente-as a respeito do registro das respostas, que pode ser
feito com base na gravação das entrevistas por meio de um celular – caso isso seja possível. Outra
opção é incentivar as crianças a ouvir com atenção as respostas dos entrevistados, de tal forma que
possam resumi-las em sala de aula. Essa modalidade irá exercitar a escuta atenta por parte da turma,
a memorização e o trabalho em grupo, a fim de sintetizar as respostas.
A seu critério, a entrevista pode contemplar outras questões a respeito do brincar, além daquelas
sobre os cuidados que as crianças devem ter enquanto brincam. Por exemplo: O adulto entrevistado
gostava de brincar quando era criança? O brincar é importante para a vida de uma pessoa? Brincar
ajuda no desenvolvimento das crianças? Brincar é um direito das crianças? Por quê?

LIVRO DO PROFESSOR 39
3 No decorrer do capítulo, apresentamos o cuidado como atitude de atenção e abordamos questões
sobre o autocuidado. Porém, nesse momento, busque, por meio de exemplos, qual o entendimento
dos alunos sobre o significado de cuidar de si. Na sequência, tratamos ainda do cuidado com relação
aos outros e à natureza, que compõem o entorno de cada indivíduo.

Página 54

Atividades
4 O objetivo das atividades é que os alunos reconheçam o ambiente que os cerca, desenvolvendo
a capacidade de distinguir objetos e lugares seguros de objetos e lugares perigosos. Essas distin-
ções, com base em situações concretas, poderão auxiliá-los, mais tarde, no discernimento de suas
vivências como adolescentes e jovens. Sendo assim, ajude-os a exercitar e ampliar a observação e
a atenção, além de orientá-los quanto a possíveis perigos em ambientes como a casa, a escola, a
rua, etc. Outro aspecto que pode ser abordado é a diferença de importância que devemos dar às
pessoas e aos objetos. Ressalte que, ao contrário dos objetos, as pessoas são únicas e não podem
ser substituídas. Por isso a relevância do autocuidado, para preservar a integridade e evitar perigos.
Atividade 1
A pesquisa de imagens pode ser realizada como tarefa de casa, com o apoio dos familiares, ou em
sala, com base em materiais pré-selecionados por você, professor, como revistas ou tabloides de
farmácias e supermercados, entre outros.
Atividades 2 e 3
Promova um passeio de pesquisa para que os alunos possam localizar elementos e detalhes ainda
não observados nos diversos ambientes da escola, auxiliando-os na identificação desses. Por exemplo:
taças, prêmios (quadros), bandeiras, flores, placas, extintores, quadra, escadas, salas, etc. Incentive-os,
ainda, a analisar os possíveis perigos relacionados a cada objeto e a cada espaço que observarem.
Ao final do passeio, discuta com a turma sobre a importância da observação em nosso cotidiano.
Nessa conversa, mencione o fato de que uma criança pode se ver exposta a diferentes perigos em
outros ambientes − fora da escola. Ressalte, ainda, que a observação atenta é fundamental para
evitar esses perigos.

Página 55

5 Apresentamos, a seguir, algumas informações a respeito dos bonecos citados no Livro do aluno.
É oportuno investigar um pouco da história e entender o contexto em que foram criados.

• BONECOS SUPER-HERÓIS – Em 1935, nos Estados Unidos, os jovens Joe Shuster e Jerry Siegel
foram responsáveis pela criação do Super-Homem. Assim, teve início a “indústria dos super-he-
róis”, que continua crescendo e abarcando diferentes linguagens (literatura, quadrinhos, cinema,
televisão), bem como diversos produtos comercializáveis, entre os quais, os bonecos.

40 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


• BONECOS ADULTOS – A boneca Barbie é de inspiração alemã e foi criada nos Estados Unidos,
em 1955. Apesar das proporções físicas irreais, a boneca tornou-se um modelo de perfeição para
muitas crianças e adolescentes. Após discussões a respeito dos problemas decorrentes disso, no-
ta-se um esforço para que essa boneca e suas “amigas” representem outros tipos físicos, tons de
pele e de cabelo. Além disso, a Barbie já se apresentou com adereços de mais de 100 profissões.

• BONECOS BEBÊS – Estima-se que as bonecas tenham surgido na Pré-História, permanecendo


em diversas sociedades ao longo do tempo. Os materiais de que são feitas e suas funções po-
dem variar no tempo e no espaço. As bonecas em forma de bebê estão presentes em diversas
culturas e períodos.

• BONECAS DE PANO – Considera-se que as bonecas de pano têm origem na antiga civilização
babilônica. Ainda na Antiguidade, há registros de sua presença em diferentes culturas, como as
do Egito, da Grécia, de Roma, da China e do Japão. No Brasil, elas também estão presentes, como
herança da cultura indígena nativa e também das culturas ibéricas e africanas, trazidas no processo
de colonização. No período colonial, de acordo com as classes sociais, as bonecas podiam ser pro-
duzidas com materiais diversos, de finos tecidos importados a sobras de sacos de estopa.

• BONECOS(AS) ABAYOMI – A palavra “abayomi”, de origem iorubá, significa “encontro precioso”.


Nomeia bonecos(as) feitos(as) de pano sem costuras. Uma versão corrente diz que, nas viagens
que transportavam africanos para serem escravizados no Brasil, as mulheres rasgavam retalhos
das saias para criar pequenas bonecas, feitas de tranças ou nós, para acalentar seus filhos. No en-
tanto, sabe-se que essas bonecas foram criadas pela artista maranhense e ativista do movimento
negro, Lena Martins, com o objetivo de representar as mulheres negras. Sendo assim, as bonecas
Abayomi relacionam-se a aspectos da história e da cultura afro-brasileiras.

• BONECAS KARAJÁS – As bonecas Ritxòkò, produzidas pelos indígenas Karajá, são consideradas
patrimônio imaterial brasileiro. Têm papel importante na educação das crianças da etnia Karajá
e na manutenção das tradições desse povo. Representam crianças com características físicas in-
dígenas e o corpo adornado com os grafismos utilizados por esse povo. Os saberes e as técnicas
de produção dessas bonecas, em argila, são transmitidos de uma geração a outra.

• BONECAS MATRIOSKA – Conhecidas como “bonecas russas”, costumam ser feitas de madeira
e têm o corpo inteiriço (sem braços ou pernas). São compostas por até sete bonecas do mesmo
formato, em tamanhos diferentes, colocadas uma dentro da outra. Todas são ocas, exceto a menor.
Na cultura russa, as Matrioskas simbolizam fertilidade, maternidade, amor e amizade. Cada boneca
representa uma mãe dando à luz, depois a filha dando à luz, e assim sucessivamente.
Além dos bonecos citados no Livro do aluno, se houver bonecos típicos da região em que a escola
se localiza, traga informações a respeito para compartilhar com a turma. Aproveite, ainda, para ques-
tionar os alunos a respeito da representação que os bonecos fazem do ser humano, bem como da
sua utilidade, das possíveis formas de brincar com eles, etc.

LIVRO DO PROFESSOR 41
Página 56

Conversar e fazer juntos


6 A seu critério, o desenho da atividade 1, bem como a pesquisa e o desenho da atividade 2, podem
ser feitos em casa e apresentados na aula seguinte em uma roda de conversa. Outra possibilidade
é que a atividade 2 seja realizada em sala, sendo você, professor, o adulto entrevistado.
Atividade 1
Ofereça algum tempo para a realização dos desenhos dos brinquedos. Em seguida, organize os
alunos em círculo, sentados no chão, para uma roda de conversa. Quando um deles apresentar seu
desenho e contar a história de seu brinquedo, ele estará expondo algo da própria identidade. Sendo
assim, é importante relembrá-los de que a roda de conversa exige o respeito entre os participantes
e que, portanto, devem se manter em silêncio enquanto um colega estiver falando. Desse modo, a
atividade possibilita o autodesenvolvimento e também o desenvolvimento interpessoal. As crianças
poderão ter alguma dificuldade em identificar os sentimentos e emoções relacionados ao brinquedo
que consideram especial. É fundamental que você, professor, auxilie nessa identificação para que o
aluno consiga desenvolver sua inteligência intrapessoal.
Como alternativa aos desenhos, você, professor, pode orientá-los a trazer um brinquedo de que
gostam, ressaltando que ele deve ser simples e resistente. Se desejar, traga também um brinquedo
de sua infância para mostrar aos alunos. Em um primeiro momento, coloque todos os brinquedos
no meio do círculo para serem observados e analisados. Em seguida, na sua vez de falar, cada aluno
deve pegar o próprio brinquedo para mostrá-lo aos colegas e contar por que o considera especial.
É importante que haja cuidado se ocorrer o manuseio de brinquedos alheios, além de atenção por
parte do professor para que nenhum brinquedo se perca ou seja avariado. Afinal, apesar da reco-
mendação prévia, pode ser que alguns tragam brinquedos frágeis e valiosos, que tenham grande
valor afetivo para elas.
Atividade 2
O desenho servirá como registro das entrevistas. Deve ser compartilhado em uma roda de conversa.
Assim, cada aluno poderá explicar o que desenhou e relatar aos colegas o que ouviu na entrevista
realizada a respeito dos brinquedos do passado

Página 57

Brincar e aprender
7 Antecipadamente, solicite aos alunos o material necessário para a realização da tarefa. Depois
de confeccionarem os bonecos e bonecas, preveja um tempo para que eles brinquem com suas
produções. Aproveite o momento para observar os diálogos e o jogo simbólico das brincadeiras.
Se houver necessidade, converse com os alunos sobre situações que observou, mas não exponha
as crianças nem suas brincadeiras.

42 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Página 58

Fazer o bem
8 Ao orientar essa atividade, incentive os alunos a atribuir a seus bonecos algumas características
pessoais e um nome. Dessa maneira, poderão exercitar o simbolismo e a imaginação, considerando
os temas Identidade e alteridade. Proponha aos alunos que registrem, por meio de fotos, desenhos
ou escrita, alguns momentos que passarem com seus bonecos. Se for necessário, ajude-os a registrar
a experiência, com textos e imagens, na página 15 do material de apoio. O objetivo da atividade é
que a turma possa brincar e se divertir, vivenciando o simbolismo infantil ligado a diferentes culturas.

Página 59

Brincar e aprender
9 As atividades 1 e 2 têm por objetivo oportunizar ao aluno que expresse suas preferências. Na
atividade 3, contextualize para a turma que a brincadeira Passa-anel é antiga e pode ser realizada
em roda ou em fila. Um aluno escolhido deverá ter consigo um anel (na falta de um anel, poderá ser
uma pedra, uma concha, até mesmo uma borracha escolar). Ele esconderá o objeto entre as mãos,
unidas em forma de concha para que ninguém possa vê-lo. Os colegas deverão fechar os olhos e
manter as mãos da mesma forma (concha). O aluno escolhido deverá passar por todos os colegas
colocando suas mãos entre as mãos de todos eles, como se fosse passar o anel; porém depositará o
objeto somente nas mãos de um colega, sem que os outros percebam. Depois, todos juntos deverão
tentar adivinhar quem está com o objeto. Você, professor, poderá entrar na brincadeira.
Sugestão de atividade
Motive a turma a construir um cata-vento. Escolha um lugar aberto e espaçoso para que possam
brincar com ele. Depois, conversem sobre as brincadeiras e sensações pela atividade. Os materiais
necessários para a confecção de cada brinquedo são: papel, 1 palito de churrasco e 1 percevejo. A
seguir, temos um modelo e um passo a passo para a montagem.
. Digital.
ssaia. 2019
Evandro Pi

LIVRO DO PROFESSOR 43
Página 60

10 Ao falar sobre a natureza, esperamos que os alunos se aproximem afetivamente dela e também
percebam que o cuidado com a natureza é fundamental em diferentes culturas (oriental, indígena,
africana). Se possível, promova a interação dos alunos com a natureza, em ambiente externo (um
jardim, uma horta, um bosque, etc.). Incentive-os a perceber a delicadeza da natureza e as relações
que existem entre os seres vivos. Outra possibilidade é propiciar em sala de aula um momento de
escuta de diferentes sons da natureza (pássaros, cachoeira, rios, etc.) e convidar os alunos a identifi-
cá-los. Depois, converse com eles sobre o que sentem quando estão junto à natureza. Relembre os
sons, os seres vivos e as sensações vivenciadas nessa atividade.
Outra abordagem possível é conversar sobre a necessidade dos cuidados que todos devemos ter
em relação ao meio ambiente, comentando que nem todos os seres humanos cuidam dos espaços
nos quais vivem. Nessa conversa, incentive-os a realizar pequenos gestos ecologicamente corretos,
os quais podem ser escolhidos com base em exemplos trazidos pelas próprias crianças.
Brincar e aprender
11 Relembre, com os alunos, os diferentes tipos de flores conhecidos por eles. Mencione a diver-
sidade de cores, formas, texturas e aromas representados por elas e destaque a beleza das flores.
Em seguida, ofereça aos alunos o molde de uma flor, desenhado em papel fino, com o formato da
primeira figura apresentada a seguir. Incentive-os a escrever, em cada pétala, o que sentem junto
à natureza. Depois, oriente-os a recortar a flor e dobrar as pétalas de acordo com a segunda e a
terceira figuras apresentadas a seguir.

Evandro Pissaia. 2019. Digital.

Prepare alguns recipientes com água, dispondo-os em sala ou em um espaço ao ar livre. As crian-
ças devem colocar suas flores sobre a água. O contato do papel com a água fará com que as flores
“desabrochem” (daí a importância de utilizar um papel fino). Se o “desabrochar” não acontecer ime-
diatamente, é só movimentar um pouco a água que as flores se abrirão.
Convide cada aluno a pegar uma flor que não seja a sua e ler o que o colega escreveu. Depois, in-
dague a turma a respeito das impressões causadas por essa experiência.

44 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Páginas 61 e 62

Atividades
12 A seção apresenta representações visuais da natureza em forma de fotografias e de uma obra
de arte, a fim de solicitar a análise, reflexão e produção dos alunos.
Atividades 1 e 2
Nas imagens da atividade 1, os alunos podem observar fotografias de crianças em contato harmo-
nioso com a natureza. Na atividade 2, devem ser incentivados a refletir sobre atitudes de cuidado
que eles próprios tenham condições de adotar em prol da natureza.
Atividades 3 e 4
A obra que norteia as atividades é uma tela da pintora paulista Tarsila do Amaral. Sua primeira obra
foi produzida em Barcelona, onde estudou. A composição presente no Livro do aluno, produzida
na fase antropofágica da pintora, representa, de forma estilizada, elementos da paisagem do Rio de
Janeiro. A análise do aluno, solicitada na atividade 3, será pessoal. Em seguida, relembre as atividades
já realizadas sobre o “cuidado com a natureza” e oriente a produção solicitada na atividade 4. Para
realizá-la, os alunos podem empregar diferentes linguagens, técnicas e materiais (desenho, pintura,
colagem, modelagem, etc.). As obras podem incluir elementos da natureza, como folhas, ramos,
terra, pedras, etc. Sugerimos que as obras sejam apresentadas em uma exposição.

Página 63

Brincar e aprender
13 Gabarito da atividade do material de apoio, página 15.

2019 Digital.
Raven. 2019.
Dayane R
D Di it l

LIVRO DO PROFESSOR 45
Página 64

Fazer o bem
14 Uma maneira significativa de exemplificar o cuidado é orientar os alunos a cultivar uma planta,
pois isso requer a identificação e o respeito às necessidades de um ser vivo. Nessa proposta, os alu-
nos devem verificar com frequência se a planta necessita de água, ventilação ou calor, luz solar ou
sombra, sempre observando o seu desenvolvimento e adequando os cuidados às suas necessidades.
A experiência de cuidar de algo pode concretizar a aprendizagem construída ao longo do capítulo.

Sugestões para o professor


Leitura
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
A obra relata que no século XVIII o conceito de infância não existia e as crianças eram consideradas
mini-adultos. Mostra, ainda, que no decorrer do tempo a criança vai se tornando um ser distinto do
adulto, com o reconhecimento de valores, fantasias e brincadeiras próprias da infância.
BELÉM, Valéria. O cabelo de Lelê. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2007.
A autora, agraciada com o título de “Jornalista amiga da criança” pela Agência de Notícias dos Direitos
da Infância (ANDI), apresenta Lelê, menina que vive a perguntar: De onde vêm tantos cachinhos? A
resposta ela encontra em um livro, que revela sua história e a beleza da herança africana.
BIASOLI, Márcio M. Os novos amiguinhos: uma aventura da indiazinha Tiçá. Rio de Janeiro: Ed. do
Autor, 2012.
A obra transmite ensinamentos de humildade, simplicidade, respeito à natureza, valorização da
cultura ancestral e fraternidade. De forma lúdica, destaca o legado indígena para a sociedade brasi-
leira, bem como a importância de conviver em harmonia com a natureza e de respeitar o próximo.
______. Os novos amiguinhos: o nascer da lagoa luz azul. Rio de Janeiro: do Autor, 2012.
A fábula se passa na aldeia Tabaçá e trata de mitos indígenas. Mostra que, apesar de terem culturas,
hábitos e idiomas diversificados, os povos indígenas têm alguns valores comuns, como o respeito
pelos caminhos da terra, pela natureza e pelos mais velhos.
Série
VOLK-WEISS, Brian. Brinquedos que marcam época. Direção Tom Stern. Distribuído por Netflix: EUA,
2017 (1.ª temporada); 2018 (2.ª temporada).
Documentário com duas temporadas, que traz relatos de criadores de brinquedos das décadas de
70, 80 e 90. Esses relatos se referem à criação, ao desenho, aos protótipos e à colocação no mercado.

46 PASSADO, PRESENTE E FÉ | VOLUME 1


Referências
ALVES, Rubem. O que é religião? São Paulo: Loyola, 2007.
BANDEIRA, Pedro. Cavalgando o arco-íris. São Paulo: Moderna, 2004.
BOFF, Leonardo. Espiritualidade: um caminho de transformação. Sextante, 2001.
_____. Tempo de transcendência: o ser humano como projeto infinito. Sextante, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base nacional comum curricular.
Versão final. Brasília: MEC/SEB, 2017.
BRASIL, UNICEF. Convenção sobre os Direitos da Criança. Disponível em: <https://www.unicef.org/
brazil/pt/CDC_CEA.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2019.
FOWLER, James W. Estágios da fé: a psicologia do desenvolvimento humano e a busca de sentido.
São Leopoldo: Sinodal, 1992.
GARDNER, Howard. Estruturas da Mente: A teoria das inteligências múltiplas. Porto Alegre:
Artmed, 1994.
GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: Teoria Revolucionária que redefine o que é ser inteli-
gente. Objetiva, 1996.
MIGUEL, Fabiano K. Psicologia das emoções: uma proposta integrativa para compreender
a expressão emocional. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pusf/v20n1/1413-8271-
pusf-20-01-00153.pdf>. Acesso em: 26 abr. 2019.
MORONEY, Trace. As coisas que eu amo em mim. São Paulo: Ciranda Cultural, 2013.
ROCHA, Célia R. da S. Inclusão: Papel da Família e da Escola. Revista Diálogo, n. 40, out. São Paulo:
Paulinas, 2005.
ROCHA, Ruth. Toda criança do mundo mora no meu coração. São Paulo: Ática, 2007.
TOQUINHO; ANDREATO, Elifas. Canção de todas as crianças. São paulo: Mercury, 1987.

LIVRO DO PROFESSOR 47
48
MAPA CURRICULAR INTEGRADO – ENSINO RELIGIOSO – 1.o ANO
Capítulo Conteúdos Unidades Objetos de Habilidades Livro didático
privilegiados temáticas conhecimento
EF01ER01 – Identificar e acolher as Atividades, p. 9; Atividades, p. 12 (ativ. 2 e 3); Brincar e
semelhanças e diferenças entre o eu, o outro aprender, p. 15; Conversar e fazer juntos, p. 18; Fazer o
• Temos um nome e o nós. bem, p. 19; Brincar e aprender, p. 21
Identidades e O eu, o outro e o
• Temos qualidades
alteridades nós
• Como uma orquestra EF01ER02 – Reconhecer que o seu nome
e o das demais pessoas os identificam e os Atividades, p. 9 (ativ. 1); Conversar e fazer juntos, p. 13

1. SOMOS ESPECIAIS

PASSADO, PRESENTE E FÉ |
diferenciam.

Conversar e fazer juntos, p. 28; Atividades, p. 28; Conversar

VOLUME 1
EF01ER03 – Reconhecer e respeitar as e fazer juntos, p. 29; Conversar e fazer juntos, p. 32;
• Cada um é de um jeito
características físicas e subjetivas de cada um. Atividades, p. 33; Brincar e aprender, p. 34; Conversar e
• Cada pessoa é única Identidades e Imanência e fazer juntos, p. 35
• Cada um tem um papel alteridades transcendência
importante EF01ER04 – Valorizar a diversidade de formas Atividades, p. 30; Brincar e aprender, p. 33; Atividades,
de vida. p. 33

2. SOMOS TODOS DIFERENTES


Brincar e aprender, p. 39; Atividades, p. 40-41; Fazer o bem,
EF01ER05 – Identificar e acolher sentimentos, p. 41; Atividades, p. 44; Conversar e fazer juntos, p. 45-46;
• Lembranças e sentimentos Sentimentos, lembranças, memórias e saberes de cada um. Atividades, p. 46; Conversar e fazer juntos, p. 47; Fazer o
Manifestações lembranças, bem, p. 49
• Lembranças em família
religiosas memórias e EF01ER06 – Identificar as diferentes

LEMBRANÇAS
• Lembranças e a escola saberes formas pelas quais as pessoas manifestam

3. COMO É BOM TER


Conversar e fazer juntos, p. 47; Atividades, p. 48-49
sentimentos, ideias, memórias, gostos e
crenças em diferentes espaços
Atividades, p. 54; Conversar e fazer juntos, p. 56-57;
EF01ER05 – Identificar e acolher sentimentos,
Brincar e aprender, p. 57-58; Brincar e aprender,
Sentimentos, lembranças, memórias e saberes de cada um.
• Cuidar de si p. 59-60; Fazer o bem, p. 64
Manifestações lembranças,
• Cuidar dos outros
religiosas memórias e EF01ER06 – Identificar as diferentes
• Cuidar da natureza saberes formas pelas quais as pessoas manifestam
Fazer o bem, p. 58; Atividades, p. 61-62

4. OLHANDO EM VOLTA
sentimentos, ideias, memórias, gostos e
crenças em diferentes espaços
IDENTIFICAÇÃO
LIVROS QUE
Nome:
RESPEITAM
A NATUREZA
Escola:

Turma:

EMERGÊNCIA Os livros da coleção Passado, presente e fé são impressos na Posigraf, uma


gráfica comprometida com a responsabilidade socioambiental.
A Posigraf e seus impressos têm as certificações ISO 9001, de gestão de
Responsável: qualidade; ISO 14001, de gestão ambiental; e OHSAS 18001, de gestão de
Telefone: saúde ocupacional e segurança. Foi a primeira gráfica do Brasil a compensar
integralmente as suas emissões de carbono, com o programa Carbono Zero,
e também a adotar uma floresta e patrocinar sua conservação – a Mata do
Uru, localizada na Lapa – PR. Além disso, tem os certificados FSC® – Forest
Stewardship Council® e PEFC – CERFLOR (validado pelo Inmetro), atestando
que a matéria-prima para a impressão é proveniente de florestas manejadas
de forma responsável.
PROGRAMAÇÃO Ambas são certificações florestais, mas cada uma conta com princípios
DE ATIVIDADES e critérios diferentes. Em 2011, a Posigraf recebeu o Prêmio Abigraf de
Responsabilidade Ambiental por seu Sistema de Gestão Ambiental.

SEG TER QUA QUI SEX SÁB

AULA 1

AULA 2

AULA 3

AULA 4

AULA 5
FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal)
CERFLOR – Programa Brasileiro de Certificação Florestal
AULA 6 INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
PEFC – Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes
TECPAR – Certificação do Instituto de Tecnologia do Paraná
CARBONO ZERO – Compensação de Emissão Carbono Zero
LIFE – Iniciativa Duradoura para a Terra
CLAUDIA REGINA KLUCK
GISELE MAZZAROLLO
2000.94088
SONIA DE ITOZ

volume 1
A coleção Passado, presente e
LIVRO DO PROFESSOR
fé convida o aluno a conhecer
e a compreender as diversas

1
culturas religiosas que
compõem a sociedade brasileira.
Alinhada com as novas
volume
diretrizes da BNCC, essa
coleção oportuniza o estudo e a
compreensão de conceitos
religiosos, fundamentados em
conhecimentos das Ciências
da Religião e demais áreas
acadêmicas afins.

ISBN 978856447483-3

9 788564 474833
volume
1

Você também pode gostar