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GISELE MAZZAROLLO
2000.94088
SONIA DE ITOZ
volume 1
A coleção Passado, presente e
LIVRO DO PROFESSOR
fé convida o aluno a conhecer
e a compreender as diversas
1
culturas religiosas que
compõem a sociedade brasileira.
Alinhada com as novas
volume
diretrizes da BNCC, essa
coleção oportuniza o estudo e a
compreensão de conceitos
religiosos, fundamentados em
conhecimentos das Ciências
da Religião e demais áreas
acadêmicas afins.
ISBN 978856447483-3
9 788564 474833
volume
1
IDENTIFICAÇÃO
LIVROS QUE
Nome:
RESPEITAM
A NATUREZA
Escola:
Turma:
AULA 1
AULA 2
AULA 3
AULA 4
AULA 5
FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal)
CERFLOR – Programa Brasileiro de Certificação Florestal
AULA 6 INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
PEFC – Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes
TECPAR – Certificação do Instituto de Tecnologia do Paraná
CARBONO ZERO – Compensação de Emissão Carbono Zero
LIFE – Iniciativa Duradoura para a Terra
CLAUDIA REGINA KLUCK
GISELE MAZZAROLLO
SONIA DE ITOZ
VOLUME 1
LIVRO DO PROFESSOR
1.a edição
Curitiba - 2019
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
CDD 370
Capa Doma.ag
Imagens: ©Shutterstock
Todos os direitos reservados à
Editora Piá Ltda. Projeto Gráfico Evandro Pissaia
Rua Senador Accioly Filho, 431
81310-000 – Curitiba – PR Imagens: ©Shutterstock/
Site: www.editorapia.com.br KanokpolTokumhnerd/Zaie
Fale com a gente: 0800 41 3435 Ícones: Patrícia Tiyemi
Impressão e acabamento Edição de Arte e Editoração Evandro Pissaia
Gráfica e Editora Posigraf Ltda.
Rua Senador Accioly Filho, 500 Pesquisa iconográfica Junior Guilherme Madalosso
81310-000 – Curitiba – PR
E-mail: posigraf@positivo.com.br
Ilustrações Dayane Raven e DKO Estúdio
Impresso no Brasil Engenharia de Produto Solange Szabelski Druszcz
2020
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 SOMOS ESPECIAIS 6
CUIDAR DE SI _______________________________________________________________ 52
CUIDAR DOS OUTROS ___________________________________________________ 59
CUIDAR DA NATUREZA _________________________________________________ 60
NOVOS
AMIGOS
NESTA COLEÇÃO, VOCÊ VAI CONHECER
MENINOS E MENINAS QUE REPRESENTAM
OS SEGUIDORES DE ALGUMAS RELIGIÕES
PRATICADAS EM DIFERENTES LUGARES DO
MUNDO, INCLUSIVE NO BRASIL.
DE FUTEBOL!
6
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ VAI
ESTUDAR QUE CADA INDIVÍDUO
É ÚNICO E QUE, TODOS JUNTOS,
FORMAMOS UM BELO GRUPO!
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9.
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7
2 Orientações para a realização das atividades.
Da
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AO SE APRESENTAR, A PERSONAGEM DULCE
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01
6.
FALOU DE SEU CÃO-GUIA CHAMADO TECO.
Di
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al.
VOCÊ SABE O QUE É UM CÃO-GUIA E O QUE
ELE FAZ?
1.
1. COM O AUXÍLIO DE UM ADULTO, PESQUISE INFORMAÇÕES A RESPEITO
DOS CÃES-GUIA E DE COMO ELES PODEM AJUDAR AS PESSOAS.
2.
2. REGISTRE, CONFORME AS ORIENTAÇÕES DO PROFESSOR, ALGO QUE
VOCÊ APRENDEU NESSA ATIVIDADE.
NOME DA GENTE
©Shutterstock/Tomacco
POR QUE É QUE EU ME CHAMO ISSO
E NÃO ME CHAMO AQUILO?
POR QUE É QUE O JACARÉ
NÃO SE CHAMA CROCODILO?
TOQUINHO; ANDREATO,
ANDREA ATO
TO, Elifas.
Canção de todas as crianças. São Paulo: Mercury,
Mercuryy, 1987.
19 Faixa 2.
©Shutterstock/Merggy
©Shutterstoc
ock/Me
k/ rggy
LUCAS
FRANCISCO
GABRIELA
©Shutterstock/Rawpixel
MARINA
JULIA
PEDRO
B) O SEU SOBRENOME.
13
TEMOS QUALIDADES
QUALIDADES SÃO AS CARACTERÍSTICAS POSITIVAS QUE
DEMONSTRAMOS EM DIFERENTES SITUAÇÕES. AS QUALIDADES
VARIAM ENTRE AS PESSOAS E FAZEM PARTE DO MODO DE SER DE
CADA UMA.
NAS IMAGENS A SEGUIR, DESCUBRA ALGUMAS QUALIDADES DOS
PERSONAGENS DO SEU LIVRO.
LIVR
SIKULUME TEM
GRANDE AGILIDADE
E FAZ AMIGOS
FACILMENTE.
FELIPE É ALEGRE E
HABILIDOSO EM ESPORTES.
VOCÊ É ESPECIAL
OS XULINGOS ERAM UMA GENTINHA PEQUENA, FEITA DE MADEIRA.
TODA ESSA GENTE DE MADEIRA TINHA SIDO FEITA POR UM CARPINTEIRO
CHAMADO ELI.
[...]
CADA XULINGO TINHA UMA CAIXINHA COM ADESIVOS DOURADOS,
EM FORMA DE ESTRELA, E UMA CAIXINHA COM ADESIVOS CINZENTOS,
EM FORMA DE BOLA. [...] OS XULINGOS PASSAVAM DIA APÓS DIA
COLANDO ESTRELAS E BOLAS UNS NOS OUTROS.
[...]
ALGUNS XULINGOS VIVIAM CARREGADOS DE ESTRELAS! CADA VEZ QUE
RECEBIAM UMA ESTRELA, FICAVAM MUITO FELIZES! SENTIAM VONTADE
DE FAZER ALGUMA OUTRA COISA PARA GANHAR MAIS UMA ESTRELA.
DKO Estúdio. 2016. Digital.
16
DKO Estúdio. 2016. Digital.
ALGUNS XULINGOS, PORÉM, NÃO SABIAM FAZER MUITA COISA. ESSES
GANHAVAM BOLINHAS CINZENTAS.
MARCINELO ERA UM DESSES. [...]
CERTO DIA, MARCINELO ENCONTROU UMA XULINGA DIFERENTE
DE TODAS QUE ELE CONHECIA. ELA NÃO TINHA NEM ESTRELAS NEM
BOLINHAS. SÓ MADEIRA.
O NOME DELA ERA LÚCIA.
[...] ALGUNS XULINGOS ADMIRAVAM LÚCIA PORQUE NÃO TINHA
BOLINHAS; POR ISSO, CHEGAVAM PERTO DELA E LHE DAVAM UMA
ESTRELA. MAS A ESTRELA CAÍA! OUTROS A DESPREZAVAM PORQUE ELA
NÃO TINHA ESTRELAS, E POR ISSO LHE DAVAM UMA BOLINHA CINZENTA.
MAS AS BOLINHAS TAMBÉM NÃO COLAVAM.
É ASSIM QUE EU QUERO SER; PENSOU MARCINELO.
[...]
LUCADO, Max. Você é especial. São Paulo: United Press (Hagnos), 2004.
17
9 Orientações para a realização da atividade.
! A HARPA É
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UM DOS MAIS ia
ANTIGOS as
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A FLAUTA É UM
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INSTRUMENTOS rst
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INSTRUMENTO DE
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OUTROS MATERIAIS.
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! ! O PIANO É UM INSTRUMENTO
O VIOLINO É UM COM TECLAS EXTERNAS QUE,
INSTRUMENTO AO SEREM PRESSIONADAS,
DE CORDAS PARA MOVIMENTAM CORDAS
SEREM TOCADAS INTERNAS.
COM UM ARCO.
©Shutterstock/Vectors
bySkop/Zphoto
1. ESCOLHA UM DOS INSTRUMENTOS MUSICAIS DA PÁGINA 20 PARA VOCÊ
“TOCAR” (IMITAR). CIRCULE ESSE INSTRUMENTO.
2. REÚNA-SE COM OS COLEGAS QUE ESCOLHERAM O MESMO
INSTRUMENTO QUE VOCÊ. CONVERSEM A RESPEITO DO SOM QUE ELE
PRODUZ.
3. TENTEM IMITAR O INSTRUMENTO QUE ESCOLHERAM E TREINEM O SOM
QUE ELE PRODUZ PARA QUE POSSAM “TOCAR” NA ORQUESTRA.
4. QUANDO O MAESTRO INDICAR QUE CHEGOU A VEZ DE “TOCAR” SEU
INSTRUMENTO, FAÇA BONITO E MOSTRE TODO SEU TALENTO. APRECIE
TAMBÉM OS TALENTOS DOS COLEGAS!
22
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ IRÁ
APRENDER SOBRE A IMPORTÂNCIA DE
RESPEITAR AS PESSOAS E VALORIZAR
OS DIFERENTES JEITOS DE SER E VIVER
DE CADA UMA DELAS.
23
1 Orientações para a realização das atividades.
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APARÊNCIA DE CADA CRIANÇA DESCRITA.
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©Shutte
CRIANÇAS LINDAS!
SÃO DUAS CRIANÇAS LINDAS
MAS SÃO MUITO DIFERENTES!
UMA É TODA DESDENTADA,
A OUTRA É CHEIA DE DENTES...
RENTES: MUITO
CURTOS, CORTADOS
PERTO DA RAIZ.
CADA UM É DE UM JEITO
AS PESSOAS SÃO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS, NA APARÊNCIA
E NO MODO DE SER. COM SUAS CARACTERÍSTICAS DIVERSAS, ELAS
TORNAM O MUNDO MAIS BELO E INTERESSANTE!
VOCÊ GOSTARIA
DE VIAJAR PELO
MUNDO PARA
©Shutterstock/Annasunny24
CONHECER CRIANÇAS
DE DIFERENTES
LUGARES E COM
CARACTERÍSTICAS
DIVERSAS?
ACOMPANHE
A LEITURA DE UMA
HISTÓRIA SOBRE UM
MENINO QUE FEZ
UMA VIAGEM ASSIM...
SOARES, Luísa D. Meninos de todas as cores. Ilustração de Cristina Malaquias. 2. ed. Alfragide: Nova Gaia, 2014.
1.
. OBSERVE AS FIGURAS A SEGUIR.
vin
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©Shutterstock/Rawpixel.com
2.
2. COMPARTILHE COM OS COLEGAS AS INFORMAÇÕES REGISTRADAS NA
ATIVIDADE 1.
1.
1. COM A AJUDA DE UM ADULTO, REGISTRE ALGUNS MOMENTOS
IMPORTANTES DE SUA VIDA. CADA REGISTRO DEVE SER FEITO EM UM
DOS ESPAÇOS A SEGUIR, DE ACORDO COM AS IDADES INDICADAS.
1 4
ANO ANOS
2 5
ANOS ANOS
3 6
ANOS ANOS
2.
1. CONTE PARA OS COLEGAS OS MOMENTOS DA SUA HISTÓRIA QUE VOCÊ
REGISTROU E OUÇA OS RELATOS DELES.
3.
1. ESCREVA O NOME DE UM COLEGA QUE CONTOU UMA HISTÓRIA
PARECIDA COM A SUA.
4.
1. ESCREVA O NOME DE UM COLEGA QUE CONTOU UMA HISTÓRIA
DIFERENTE DA SUA.
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©Shutt
DIVIRTA-SE JOGANDO COM OS COLEGAS! o nst
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VOCÊ VAI PRECISAR DE 1 LENÇOL OU TECIDO
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GRANDE, 1 BOLA E 1 BALDE. TAMBÉM SERÁ
NECESSÁRIO RESPEITAR AS REGRAS DO JOGO
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INDICADAS PELO PROFESSOR. stock/Dim
a Moroz
CAPÍTULO
36
Dayane Raven. 2016. Digital.
NESTE CAPÍTULO, VOCÊ TERÁ
A OPORTUNIDADE DE CONHECER
DIFERENTES HISTÓRIAS. TAMBÉM IRÁ
APRENDER QUE AS HISTÓRIAS ESTÃO
LIGADAS ÀS LEMBRANÇAS E AOS
SENTIMENTOS DAS PESSOAS.
37
2 Orientações para a realização das atividades e sugestão de atividade.
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tom
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1.
. OBSERVE, A SEGUIR, O ROSTO DE ALGUMAS CRIANÇAS. DEPOIS,
COMPLETE O QUADRO DE ACORDO COM ESTAS ORIENTAÇÕES:
A) AO LADO DE CADA ROSTO, DESENHE UM EMOJI PARA REPRESENTAR
O SENTIMENTO QUE A CRIANÇA ESTÁ EXPRESSANDO.
B) AO LADO DE CADA EMOJI, ESCREVA O SENTIMENTO QUE ELE
REPRESENTA.
CRIANÇAS EMOJIS SENTIMENTOS CRIANÇAS EMOJIS SENTIMENTOS
©Shutterstock/Filipe Frazao
©Shutterstock/Wavebreakmedia
ALEGRIA AMOR
©Shutterstock/KK Tan
©Shutterstock/Michael William
TRISTEZA RAIVA
©Shutterstock/Samuel Borges
Photography
VERGONHA
1.
. IMAGINE QUE SUA TURMA ESTÁ RECEBENDO UM NOVO ALUNO HOJE,
VINDO DE OUTRA CIDADE, E QUE ELE AINDA NÃO CONHECE NINGUÉM
NA ESCOLA.
2.
. CONVERSE COM OS COLEGAS.
A) O QUE VOCÊS IMAGINAM QUE ESSE NOVO COLEGA ESTARIA
SENTINDO?
B) O QUE VOCÊS PODERIAM FAZER PARA AJUDÁ-LO A SE SENTIR BEM
NA NOVA TURMA?
CAPÍTULO 3 | COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 41
LEMBRANÇAS EM FAMÍLIA
EM NOSSAS CASAS, CONVIVEMOS COM PESSOAS MUITO
IMPORTANTES COM QUEM COMPARTILHAMOS A VIDA, SENTIMENTOS
E LEMBRANÇAS. ESSAS PESSOAS SÃO OS NOSSOS FAMILIARES.
HÁ CASAS GRANDES E PEQUENAS, COM MUITOS OU COM
POUCOS OBJETOS, MAS TODAS GUARDAM ALGO MUITO VALIOSO: A
HISTÓRIA E OS SENTIMENTOS DE QUEM VIVE ALI.
HÁ TAMBÉM FAMÍLIAS MAIORES E MENORES, COM DIFERENTES
CARACTERÍSTICAS E MODOS DE SER. ELAS TÊM UM IMPORTANTE
PAPEL NA VIDA DE CADA PESSOA: OFERECER CUIDADO, PROTEÇÃO,
AMOR E ENSINAMENTOS. ISSO ACONTECE DE MUITAS MANEIRAS NO
DIA A DIA, POR EXEMPLO, AO COMPARTILHAR LEMBRANÇAS.
OBSERVE, A SEGUIR, O DIÁLOGO ENTRE ALGUNS PERSONAGENS DO
SEU LIVRO. PRESTE ATENÇÃO NAS LEMBRANÇAS QUE OS FAMILIARES DE
YUREM, DULCE E POTIRA COMPARTILHARAM COM ELES.
42
8 Orientação para a realização da atividade.
1 2 3 4 5
VOCÊ SABIA?
NAS CASAS DAS PESSOAS, HÁ DIFERENTES TIPOS DE OBJETOS.
ALGUNS DELES TRAZEM LEMBRANÇAS E SÃO CONSIDERADOS
ESPECIAIS. PODE SER ALGO ADQUIRIDO EM UMA VIAGEM, OU QUE
PERTENCEU A UM ANTEPASSADO DA FAMÍLIA, OU UM PRESENTE
RECEBIDO, E ASSIM POR DIANTE.
ESSES OBJETOS TÊM UM SIGNIFICADO PRÓPRIO PARA AS PESSOAS
E, AINDA QUE NÃO SIGNIFIQUEM O MESMO PARA NÓS, DEVEMOS
RESPEITAR AS OPINIÕES E OS SENTIMENTOS DOS OUTROS.
ASSIM, QUANDO ALGO É VALIOSO PARA ALGUÉM, DEVEMOS TER
CUIDADO COM ELE, POIS, SE O ESTRAGARMOS, A PESSOA QUE O
VALORIZA FICARÁ TRISTE.
CAPÍTULO 3 | COMO É BOM TER LEMBRANÇAS 43
9 Orientações para a realização das atividades.
1.
. DESENHE UM OBJETO QUE VOCÊ CONSIDERA ESPECIAL. DEPOIS, MOSTRE
SEU DESENHO PARA OS COLEGAS E CONTE A ELES QUAL O SIGNIFICADO
DESSE OBJETO PARA VOCÊ.
©Shutterstock/Art-sonik
1.
. ESCOLHA UMA
FOTO ANTIGA DE
ALGUM ESPAÇO
DA ESCOLA E FAÇA
UM DESENHO
COPIANDO ESSA
FOTOGRAFIA NO
PORTA-RETRATOS
AO LADO.
2. DESENHE UMA
NOVA FOTOGRAFIA
REPRESENTANDO
COMO ESTÁ
ATUALMENTE
O ESPAÇO
MOSTRADO NA
FOTO ANTIGA QUE
VOCÊ ESCOLHEU.
1.
1. ENTREVISTAR UMA PESSOA É UMA FORMA DE PESQUISAR NOVAS
INFORMAÇÕES A RESPEITO DE UM ASSUNTO. ASSIM, COM A AJUDA DE
UM FAMILIAR, ENTREVISTE UM ADULTO (PODE SER ALGUÉM DA FAMÍLIA
OU UMA PESSOA CONHECIDA). FAÇA AS PERGUNTAS A SEGUIR E PEÇA
AJUDA PARA REGISTRAR AS RESPOSTAS.
A) QUE LEMBRANÇAS VOCÊ TEM DA ESCOLA EM QUE ESTUDOU?
Pessoal. Podem ser lembranças dos espaços da escola e, principalmente, de vivências da pessoa entrevistada.
1.
. DATAS ESPECIAIS SÃO COMEMORADAS NA MAIORIA DAS ESCOLAS.
ESSAS COMEMORAÇÕES ACONTECEM DE DIFERENTES MANEIRAS.
QUAIS FESTAS SÃO COMEMORADAS NA SUA ESCOLA? VAMOS LEMBRAR
E REGISTRAR ALGUNS DESSES MOMENTOS ESPECIAIS? COM A AJUDA DO
PROFESSOR, ESCREVA-OS A SEGUIR.
Pessoal. Podem ser datas cívicas ou outras de importância mais específica para a comunidade escolar.
OLHANDO EM VOLTA
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51
2 Orientações para a realização das atividades.
CUIDAR DE SI
CUIDAR SIGNIFICA TER ATENÇÃO, PROTEGER, EVITAR O QUE
PODE NOS FAZER MAL. QUANDO CUIDAMOS DE NÓS MESMOS,
FICAMOS ATENTOS AO QUE ESTÁ À NOSSA VOLTA E TAMBÉM AO QUE
ESTÁ DENTRO DE NÓS. ENTÃO, EVITAMOS AQUILO QUE PODE NOS
MACHUCAR, PREJUDICAR NOSSA SAÚDE OU NOS DEIXAR TRISTES.
52
BRINCAR COM SEGURANÇA
TODOS CORREMOS O RISCO DE NOS ENVOLVERMOS EM
ACIDENTES. POR ISSO, PRECISAMOS PRESTAR ATENÇÃO EM TUDO AO
NOSSO REDOR. DEVEMOS TER CUIDADO ATÉ COM AS BRINCADEIRAS!
NOSSOS AMIGOS DECIDIRAM FAZER UMA CAMPANHA SOBRE
ISSO. VAMOS VER COMO FICOU?
1.
. PROCURE IMAGENS DE ALGUNS OBJETOS E PRODUTOS COM OS QUAIS
AS CRIANÇAS NÃO DEVEM BRINCAR, POIS SÃO PERIGOSOS. COLE AS
IMAGENS SELECIONADAS NO ESPAÇO A SEGUIR.
PROIBIDO
BRINCAR!
©Shutterstock/Michael Kraus
CULTURAS DISTINTAS.
©Fotoarena/Alamy
©Shutterstock/Fun Fun Photo
! BONECA
BEBÊ
©Folhapress/Marcelo Barabani
! BONECOS
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ADULTOS
BONECO
©Shutterstock/Bream_Chub
SUPER-HERÓI
! BONECOS ABAYOMI
!
©Museu de Toulouse, França/Roger Culos
BONECAS DE PANO
VOCÊ SABIA QUE
EXISTEM NORMAS PARA
©Shutterstock/Anna Omelchenko
ORIENTAR A FABRICAÇÃO
DE BRINQUEDOS? O
OBJETIVO É EVITAR QUE
ELES SEJAM PERIGOSOS
! !
PARA AS CRIANÇAS.
BONECA KARAJÁ BONECAS MATRIOSKAS
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RECORTE EM
PEQUENAS TIRAS
A PARTE SUPERIOR
AO NÓ.
FAÇA UM NÓ NA PONTA
DO RETÂNGULO. 3. 4.
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obra.
de papelão – decorar e utilizar para guardar objetos; garrafa de PET – transformar em potes para guardar objetos; pneu
– utilizar para fazer um balanço artesanal ou como floreira; casca de banana – compor adubo orgânico (compostagem).
dessa questão é que os alunos reflitam sobre os motivos alegados pelas pessoas para depositar lixos na natureza.
MATERIAL DE APOIO 1
QUALIDADES
PÁGINA 15
QUEBRA-CABEÇA
PÁGINA 19
el.com
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MATERIAL DE APOIO 3
DOMINÓ – RESPEITO
PÁGINA 33
PROFESSORES
RESPEITO
RESPEITO
ANIMAIS
AOS
AOS
©Shutterstock/Mcherevan ©Shutterstock/Graphic-line
A TODAS AS
RELIGIÕES
RESPEITO
RESPEITO
AOS PAIS
©Shutterstock/Sentavio ©Shutterstock/KanKhem
RESPEITO ÀS
REGRAS DE
TRÂNSITO
RESPEITO
COLEGAS
AOS
©Shutterstock/NotionPic
MATERIAL DE APOIO 5
FRASE SOBRE O RESPEITO
PÁGINA 33
MATERIAL DE APOIO 7
©Latinstock/Reuters/Carlos Barria ©Fotoarena/Alamy ©Getty Images/AFP/Paul Croc
PÁGINA 48
ESCOLAS DE DIFERENTES LUGARES DO MUNDO
MATERIAL DE APOIO
9
DIA COM BONECOS ABAYOMI
PÁGINA 58
MATERIAL DE APOIO 11
DIA COM BONECOS ABAYOMI
PÁGINA 58
MATERIAL DE APOIO 13
OBJETOS DESCARTADOS
PÁGINA 63
MATERIAL DE APOIO 15
CLAUDIA REGINA KLUCK
GISELE MAZZAROLLO
SONIA DE ITOZ
VOLUME 1
LIVRO DO
PROFESSOR
1.a edição
Curitiba - 2019
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
CDD 370
Capa Doma.ag
Imagens: ©Shutterstock
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Editora Piá Ltda. Projeto Gráfico Evandro Pissaia
Rua Senador Accioly Filho, 431
81310-000 – Curitiba – PR Imagens: ©Shutterstock/
Site: www.editorapia.com.br KanokpolTokumhnerd/Zaie
Fale com a gente: 0800 41 3435 Ícones: Patrícia Tiyemi
Impressão e acabamento Edição de Arte e Editoração Evandro Pissaia
Gráfica e Editora Posigraf Ltda.
Rua Senador Accioly Filho, 500 Pesquisa iconográfica Junior Guilherme Madalosso
81310-000 – Curitiba – PR
E-mail: posigraf@positivo.com.br
Ilustrações Dayane Raven e DKO Estúdio
Impresso no Brasil Engenharia de Produto Solange Szabelski Druszcz
2020
SUMÁRIO
LIVRO DO PROFESSOR 3
PROPOSTA PEDAGÓGICA
ENSINO RELIGIOSO
CONCEPÇÃO DE ENSINO
A coleção Passado, presente e fé para o Ensino Religioso tem por princípios a valorização e o
respeito à diversidade cultural, com vistas à promoção dos direitos humanos e da cultura da paz.
De acordo com a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural (UNESCO, 2002), a cultura
adquire formas diversificadas no tempo e no espaço, o que se manifesta na originalidade e na
pluralidade dos grupos humanos, atuando como fonte de intercâmbios, de inovação e de criativi-
dade. Assim, a diversidade cultural constitui patrimônio comum da humanidade e deve, portanto,
ser reconhecida e respeitada em benefício das gerações presentes e futuras.
A pluralidade religiosa é um aspecto da diversidade cultural presente no mundo e também no
Brasil. Sua abordagem nos nove anos do Ensino Fundamental pode favorecer o aprimoramento da
pessoa humana e da convivência social. Nesse intuito, a escola mostra-se um espaço privilegiado
para a construção do conhecimento religioso e da tolerância por meio do diálogo, da reflexão e
do respeito mútuo.
Historicamente, o conhecimento religioso tem sido objeto de estudo de teologias e ciências,
como História, Sociologia, Psicologia, Antropologia, Geografia e, mais recentemente, Ciência da
Religião. O Ensino Religioso, por sua vez, permeia o espaço escolar desde o momento em que o
Estado passou a ocupar-se da educação dos cidadãos.
Assim, na Europa do século XVIII, organizou-se um sistema educacional em que o ensino da
religião era visto como meio de educar os cidadãos para valores como humildade, generosidade,
paciência, equilíbrio e piedade. O instrumento básico para tanto era o catecismo católico, por
meio do qual se realizavam a instrução religiosa e também a alfabetização.
No Brasil, a introdução oficial do Ensino Religioso no currículo escolar ocorreu em 1827, sendo,
então, conferida à escola a função de ensinar leitura, escrita, as quatro operações, os números
decimais, proporção, introdução à geometria, gramática da língua portuguesa, princípios da moral,
doutrina católica e História do Brasil, além de favorecer a leitura da Constituição do Império. Com
a Proclamação da República, em 1889, o Ensino Religioso foi retirado do currículo das escolas
públicas brasileiras e retornou apenas em 1931.
Nas Constituições posteriores, permaneceu como componente obrigatório para as escolas
e optativo para os estudantes, condição confirmada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB, Lei nº 9.394/96) e, mais recentemente, pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
que lhe concede o status de área do conhecimento, juntamente com Linguagens, Matemática,
Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além disso, a BNCC afirma que o fenômeno religioso
constitui “um dos bens simbólicos resultantes da busca humana por respostas aos enigmas do
mundo, da vida e da morte” (BRASIL, 2017, p. 434).
LIVRO DO PROFESSOR 5
Portanto, as unidades temáticas previstas na BNCC e descritas a seguir contemplam uma
cosmovisão que favorece a compreensão da estrutura das religiões e de conceitos fundamentais
nelas presentes, bem como das formas de expressão que influenciam as relações sociais por meio
dos costumes, das tradições e da linguagem.
LIVRO DO PROFESSOR 7
OBJETIVOS
No artigo 33, a LDB determina o “respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil”. Nessa pers-
pectiva, a coleção Passado, presente e fé tem como objetivo central promover o conhecimento e a
reflexão acerca do fenômeno religioso em âmbito mundial e, especialmente, em suas manifestações
no Brasil. Para isso, contempla os objetivos de ensino e aprendizagem indicados pela BNCC:
a) Proporcionar a aprendizagem dos conhecimentos religiosos, culturais e estéticos, a partir das
manifestações religiosas percebidas na realidade dos educandos;
d) Contribuir para que os educandos construam seus sentidos pessoais de vida a partir de
valores, princípios éticos e da cidadania. (BRASIL, 2017, p. 436)
Cabe ressaltar, ainda, a importância de respeitar e fortalecer a identidade religiosa de cada educando,
uma vez que o direcionamento religioso de crianças e jovens é prerrogativa das famílias e das instituições
religiosas. A escola, por sua vez, pode contribuir para a formação cidadã das novas gerações por meio do
estímulo às compreensões reflexiva e analítica das manifestações religiosas, promovendo a cultura da
paz e a valorização dos direitos humanos, conforme o princípio constitucional da liberdade de crenças,
ideias e consciência. Nesse sentido, Aragão e Souza (2017, p. 19) apontam que o Ensino Religioso: “[...]
está assumindo essa responsabilidade de oportunizar o acesso aos saberes e conhecimentos produzidos
pelas diferentes tradições espirituais e cosmovisões religiosas enquanto patrimônios da história humana.”“
AVALIAÇÃO
O conhecimento religioso é bastante complexo, pois, além das especificidades do seu objeto (o
transcendente), envolve elementos histórico-culturais e ainda a dimensão psíquico-afetiva de in-
divíduos e grupos identitários. Esse conhecimento demonstra que a experiência religiosa humana,
em sua diversidade, constitui um dos caminhos percorridos por diferentes grupos e sociedades em
busca de respostas para os problemas fundamentais da existência.
Ao defrontar-se com a finitude e com a possibilidade de conduzir a vida por variadas direções,
apresenta-se aos seres humanos a necessidade de encontrar uma explicação para a morte e um
sentido para a vida. Nesse contexto, as religiões despertam a esperança de superação da morte e
indicam valores para orientar a vida, conferindo-lhe uma finalidade e um significado. Além disso, a
experiência religiosa pode ser considerada “humanizante”, ou seja, capaz de tornar cada um mais
sensível aos outros e mais consciente da condição humana compartilhada com eles. Uma experiência
dessa natureza é, portanto, indissociável de uma consciência ética.
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICA
A observação do(s) fenômeno(s) religioso(s) faz parte da realidade do educando antes mesmo
de seu ingresso no sistema escolar, seja por uma opção familiar, seja pelo contexto social que o
circunda. A coleção Passado, presente e fé parte desse pressuposto para oportunizar a compreensão
reflexiva e analítica de diferentes manifestações.
LIVRO DO PROFESSOR 9
Para o Ensino Fundamental – Anos Iniciais
P
Apresenta diferentes recursos e atividades com o propósito de fazer um levantamento dos co-
nhecimentos prévios dos alunos acerca dos conteúdos que serão trabalhados no capítulo.
Por meio de propostas lúdicas, busca a interação entre os alunos, além de oportunizar reflexões
significativas e contextualizadas a respeito dos conteúdos desenvolvidos.
Oportuniza a interação entre os alunos e com outras pessoas da convivência deles. Traz atividades
como rodas de conversa, entrevistas e diferentes propostas de trabalho em equipe.
Ícones
Você sabia?
Propõe atividades com o ob- Apresenta diversos gêneros Aborda temas de grande
jetivo de exercitar a tolerância, a textuais e verbo-visuais para que relevância para a convivência
compreensão e a harmonia nas os alunos realizem atividades harmônica em sociedade. São
relações em família, na comuni- de análise de documentos, re- incentivadas reflexões a respeito
dade escolar e nas demais esfe- lacionando-os aos conteúdos de documentos importantes,
ras de convivência dos alunos. estudados. além de pronunciamentos ofi-
ciais de líderes religiosos e secu-
lares, que tratam de temas como
igualdade, direitos humanos e
liberdade.
Traz atividades, objetivas e Possibilita diferentes olhares
discursivas, com a finalidade de sobre os temas tratados no ca-
sistematizar os conhecimentos pítulo com o objetivo de am-
adquiridos ao longo do estudo pliar os assuntos abordados e
do capítulo. o contato com outras opiniões
Apresenta atividades diversi-
e modos de viver e de pensar.
ficadas que sistematizam e am-
pliam os conteúdos trabalhados
no capítulo.
Propõe o debate em sala
de aula, sempre mediado pelo Sugere atividades, indivi-
professor. Os temas sugeridos duais ou coletivas, de investiga-
são relacionados aos conteúdos ção e estudo acompanhadas de
estudados e ao cotidiano dos orientação e roteiro para alunos
alunos, que serão estimulados e professores com o objetivo
a compartilhar suas ideias e desenvolver a capacidade de
seus posicionamentos, sempre selecionar fontes, coletar dados
respeitando as opiniões dos e produzir sínteses.
colegas.
Ícones
LIVRO DO PROFESSOR 11
REFERÊNCIAS
ARAGÃO, Gilbraz S. Apresentação. In: JUNQUEIRA, Sérgio R. A.; BRANDENBURG, Laure E.;
KLEIN, Remí (Org.). Compêndio do Ensino Religioso. São Leopoldo: Sinodal; Vozes, 2017.
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Constituição
da República dos Estados Unidos do Brasil (de 24 de fevereiro de 1891). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm>. Acesso em:
16 ago. 2018.
______. Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 16 de julho de 1934).
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao34.htm>.
Acesso em: 16 ago. 2018.
______. Lei n.º 9.394 de 20 de dezembro de 1996: estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Brasília, 20 dez. 1996.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum
Curricular. Versão final. Brasília: MEC/SEB, 2017.
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HOCK, Klaus. Introdução à Ciência da Religião. São Paulo: Loyola, 2017.
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artig. 6. In: BONAVIDES, Paulo.; AMARAL, Roberto A. Textos políticos da História do Brasil.
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JUNQUEIRA, Sérgio B. A. O processo de escolarização do Ensino Religioso no Brasil.
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REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL. Coleção de Leis. Rio de Janeiro: Senado
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SILVA, Eliane M. Religião, diversidade e valores culturais: conceitos teóricos e a educação
para a Cidadania. Disponível em: <https://www.pucsp.br/rever/rv2_2004/p_silva.pdf>.
Acesso em: 17 ago. 2018.
SOARES, Afonso M. L. Ciência da Religião, Ensino Religioso e formação docente. Disponível
em: <https://www.pucsp.br/rever/rv3_2009/t_soares.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
UNESCO. Cultura de paz: da reflexão à ação; balanço da década internacional da promoção
da cultura de paz e não violência em benefício das crianças do mundo. Brasília: UNESCO;
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______. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Paris: Unesco, 1948.
______. Declaração Universal Sobre a Diversidade Cultural. Paris: Unesco, 2002.
USARSKI, Frank. Interações entre Ciência e Religião. Revista Espaço Acadêmico, Maringá,
v. 02, n. 17, 2002.
______. Os enganos sobre o sagrado: uma síntese da crítica ao ramo “clássico” da
Fenomenologia da Religião e seus conceitos-chave. Disponível em: <www.pucsp.br/rever/
rv4_2004/p_usarski.pdf>. Acesso em: 16 ago. 2018.
LIVRO DO PROFESSOR 13
Orientações didáticas
Página 5
1 Ao iniciar o ano letivo, quando os alunos participam das primeiras aulas de Ensino Religioso,
é comum a apreensão de suas famílias quanto ao modo como o fenômeno religioso será tratado
na escola. Muitos pais sentem receio de que os conteúdos abordados em sala possam interferir na
identidade religiosa de seus filhos. Nesse sentido, é importante esclarecer à comunidade escolar que
o objetivo do Ensino Religioso é promover o conhecimento sem privilegiar uma crença ou tradição
religiosa e, ainda, sem realizar experiências religiosas de qualquer natureza com os alunos. Trata-se
de olhar para as manifestações religiosas que acontecem na sociedade, nas comunidades e nas di-
versas culturas e de tentar entendê-las. Trata-se, também, de identificar as crenças e os significados
das diferentes expressões religiosas a fim de melhorar as relações interpessoais e sociais.
O respeito à identidade religiosa de cada aluno começa pela atitude do professor, que deve abordar
as várias temáticas sem privilegiar ou desprezar nenhuma religião. Além disso, deve ser reservada
especial atenção à abordagem dos conteúdos frente à identidade dos alunos cujas famílias profes-
sam uma religião e concordam com alguns pontos de determinada crença, porém, não participam
de todas as atividades religiosas prescritas. O número de pessoas que pertencem a esse grupo é
expressivo no Brasil. Além disso, há um percentual elevado de pessoas que, mesmo sem se vincular
a uma religião, se apoiam em diversos sistemas de crenças, segundo convicções pessoais.
Por outro lado, há alunos cujas famílias se declaram “sem religião” ou que se reconhecem como
ateias. É importante que esses não se sintam pressionados nem excluídos nas atividades realizadas
em sala. Ainda que não tenham crenças religiosas nem realizem práticas dessa natureza, eles podem,
e devem, ser estimulados a compartilhar valores, experiências e princípios aprendidos em família.
Página 8
Ponto de partida
2 Os personagens apresentados nas páginas iniciais
são crianças da mesma faixa etária que os alunos e
que professam diferentes crenças religiosas. Eles esta-
rão presentes em todos os volumes desta coleção de
Ensino Religioso para o Ensino Fundamental – Anos
Iniciais. Particularidades de cada personagem e de suas
respectivas religiões serão reveladas de forma gradativa
no decorrer dos volumes, possibilitando o conheci-
mento religioso e também a construção do respeito e
da tolerância. Neste primeiro capítulo, é essencial aos
alunos que se familiarizem com os personagens e se
identifiquem com algumas características deles.
LIVRO DO PROFESSOR 15
Atividade 2
Após a realização do Jogo de memória, releia, com os alunos, as informações apresentadas pelos
personagens na página 5. Incentive a turma a expressar eventuais dúvidas a respeito da fala de cada
um deles e registre-as em forma de perguntas. Os elementos das falas com maior probabilidade
de gerar questionamentos são as pronúncias de certos nomes, os locais e os idiomas citados por
alguns personagens, as religiões deles, a função do cão-guia que acompanha a menina Dulce e o
fato de ela usar óculos escuros.
Ajude as crianças a esclarecer as dúvidas mais simples e pontuais. Aproveite a oportunidade para
propor pesquisas a respeito das questões de ordem étnica (referentes a locais e idiomas de origem).
Além disso, reúna as perguntas relacionadas às religiões, a fim de poder retomá-las em momentos
oportunos.
Quanto às indagações acerca dos óculos de Dulce e do cão-guia, incentive os alunos a apresentar
hipóteses de respostas e aguarde a realização das atividades propostas na página 9 para, então,
verificar essas hipóteses, a fim de confirmá-las ou corrigi-las. Ao realizar essas atividades, os alunos
devem concluir que a personagem tem uma deficiência visual. Além disso, poderão aprender sobre
a autonomia e os direitos das pessoas que têm esse tipo de deficiência, inclusive o de serem acom-
panhadas em quaisquer ambientes por cães-guia devidamente treinados.
Página 9
Atividades
3 As atividades propostas requerem a orientação do professor tanto para a realização da pesquisa
quanto para a exposição dos resultados obtidos.
Atividade 1
Os alunos podem realizar a pesquisa a respeito dos cães-guia como tarefa de casa, contando com a
ajuda de familiares adultos para a busca e o registro de informações. A pesquisa pode revelar diferentes
informações, como as tarefas realizadas por esses animais no apoio à pessoa com deficiência visual,
o direito assegurado de acompanhá-las em qualquer ambiente, o tipo de treinamento necessário,
as raças mais aptas a essa atividade, a aposentadoria dos animais, entre outras. Os registros escritos
podem ser feitos em folhas padronizadas, previamente distribuídas, ou no caderno e, ainda, podem
ser acompanhados por imagens. Agende uma data para a entrega dos resultados da pesquisa e,
então, organize um momento para que os alunos possam apresentá-los.
Como alternativa, a atividade pode ser realizada em sala, com o seu
apoio. Nesse caso, apresente à turma algumas informações e imagens a
Da
respeito dos cães-guia e do trabalho que realizam. Elas podem ser facil-
ya
ne
Ra
Página 10
4 Leia em voz alta os versos do poema Nome da gente, de Pedro Bandeira. Em seguida, proponha
um breve exercício de imaginação: por alguns instantes, os alunos devem imaginar que as coisas e
as pessoas tiveram, de repente, seus nomes trocados. A troca pode ocorrer:
• apenas entre os membros de uma categoria, como objetos trocarem de nome com outros ob-
jetos, animais com outros animais e pessoas com outras pessoas;
• entre membros de categorias distintas, como uma pessoa trocar de nome com um objeto, um
animal trocar de nome com uma pessoa, e assim por diante.
Após esse exercício, indague a turma acerca das possíveis consequências das trocas imaginadas.
É provável que mencionem aspectos como confusão, dificuldade de distinguir e reconhecer cada
individualidade, em especial, no caso das pessoas, entre outras. Sendo assim, destaque a importância
que tem o nome de cada um.
Na sequência, leia em voz alta os versos da canção Gente tem sobrenome, de Toquinho e Elifas
Andreato. Se possível, execute a canção em sala para os alunos ouvirem. Depois, pergunte a eles por
que razões imaginam que as pessoas têm sobrenomes. Registre as hipóteses no quadro e retome-as
após a abordagem do conteúdo da página 11, em que os sobrenomes são associados aos diferentes
grupos familiares e às suas respectivas origens étnicas.
Nesse contexto, ressalte ainda a existência de homônimos (pessoas com nomes iguais) e explique
às crianças que os sobrenomes ajudam a diminuir esse tipo de ocorrência, mas que, ainda assim, há
pessoas homônimas tanto nos nomes, quanto nos sobrenomes. Explique que, todavia, cada uma
delas tem uma identidade própria, afinal, o nome individual e o sobrenome (ou nome de família)
contribuem para que sejamos reconhecidos pelas demais pessoas, mas outros aspectos de nossa
individualidade também fazem parte desse reconhecimento. É o caso das qualidades pessoais, que
serão abordadas na sequência do capítulo.
Página 12
Atividades
5 O objetivo das atividades propostas é favorecer a integração dos alunos. Sendo assim, é funda-
mental que todos exponham e expliquem seus registros.
Atividade 1
Para a realização do registro solicitado, ajude as crianças que tiverem alguma dificuldade em escrever
os próprios nomes e, especialmente, os sobrenomes.
LIVRO DO PROFESSOR 17
Atividade 2
Ao orientar essa atividade, enfatize a necessidade de incluir no desenho a representação de algo (ou
alguém) de que o aluno goste. Na atividade seguinte, esse será o principal elemento a ser exposto
aos colegas.
Atividade 3
Nessa atividade, convide a turma a realizar uma espécie de dramatização. Todos devem atuar como
se ainda não se conhecessem e, reunidos em uma roda, apresentar-se uns aos outros: cada criança
deve dizer o próprio nome, mostrar o desenho que fez e citar o elemento de que gosta, incluído
nesse desenho.
Como alternativa, organize os alunos em duplas, a fim de que cada um mostre e explique seu dese-
nho a um colega. Em seguida, reúna a turma e peça a cada criança que apresente aos demais o(a)
colega com quem fez dupla. Nessa apresentação, cada um deve dizer: “Este(a) é [citar o nome e o
sobrenome do(a) colega]. Ele(a) gosta de [citar o elemento desenhado pelo(a) colega]”.
Página 13
a) Cada família pode optar pelo registro de informações referentes à escolha do nome da criança
e/ou ao significado deste. O objetivo de oferecer mais de uma alternativa é não constranger
alunos que não tenham como obter informações a respeito da história do próprio nome – como
em casos de adoção posterior à escolha deste, de falecimento ou de ausência da pessoa que o
escolheu, e assim por diante. Nesses casos, é possível registrar somente o significado do nome.
Se ele não for conhecido pelos familiares da criança, poderá ser facilmente localizado em sites
que tratam do tema.
b) Os familiares podem registrar a origem étnica do(s) sobrenome(s) do aluno. Para isso, é possível
recorrer a informações já conhecidas a respeito dos locais de origem dos antepassados da família
ou consultar sites especializados no tema. Se os familiares das crianças tiverem conhecimento
de outras particularidades relativas à origem dos sobrenomes, elas podem ser acrescentadas ao
registro.
Página 15
Brincar e aprender
7 Antes de iniciar as atividades propostas, leia para os alunos, em voz alta, o texto a seguir.
MORONEY, Trace. As coisas que eu amo em mim. São Paulo: Ciranda Cultural, 2013. Fragmentos.
Em seguida, pergunte aos alunos quais qualidades o narrador reconhece ter. Ressalte que ser risonho
e feliz surte um efeito positivo: alegra outras pessoas. Depois, relembre as qualidades dos personagens
do livro, citadas nas páginas 14 e 15, as quais se referem a habilidades e comportamentos positivos
em relação a si, aos outros e ao ambiente. Finalmente, releia a última estrofe do texto e ofereça alguns
minutos para que, em silêncio, os alunos pensem em suas próprias qualidades.
É possível que alguns alunos tenham dificuldade para encontrar palavras capazes de designar as
próprias qualidades. Nesse caso, solicite à turma que, em conjunto, indique algumas qualidades
possíveis a qualquer pessoa e registre-as no quadro da sala como sugestões para todos. Também
pode ocorrer que, por diversos motivos, alguns ainda não enxerguem qualidades em si. Nesse con-
texto, cite uma característica positiva que perceba nesses alunos. Se julgar adequado, peça também
a contribuição dos colegas, a fim de melhorar a autoestima daqueles que expressarem tal nível de
dificuldade para valorizar a si mesmos.
LIVRO DO PROFESSOR 19
Atividade 1
Oriente os alunos a decorar os deltoides ou pipas disponíveis no material de apoio, utilizando, para
isso, diferentes cores e desenhos, conforme as preferências individuais. No centro de cada deltoide
ou pipa deve ser reservado um espaço em branco para o registro escrito de uma qualidade que o
aluno reconhece em si. Se necessário, ajude as crianças a escrever as próprias qualidades.
Atividade 3
Para a confecção do cartaz, oriente os alunos a formar quartetos e a juntar as peças de todos os
integrantes, formando estrelas, conforme o modelo a seguir.
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Caso o número de crianças na turma não seja múltiplo de 4, será necessário adotar uma estratégia
para que nenhuma estrela fique incompleta.
• Se faltar apenas uma peça, você pode participar da atividade integrando um dos quartetos.
• Na falta de três peças, pode haver uma dupla e um trio ou três trios.
Nas duplas, cada aluno deve preencher duas peças, indicando uma qualidade pessoal em cada
uma delas. Nos trios, sorteie um dos integrantes da equipe para preencher duas peças: a primeira
com uma qualidade que reconhece ter e a outra com uma qualidade que o professor percebe nele.
Atividade 4
Depois de prontas, as estrelas devem ser reunidas em uma cartolina ou outro tipo de papel colo-
rido. Outra possibilidade é reunir as estrelas para compor móbiles, fixando-as em um suporte com
barbante, fio de nylon ou materiais similares. O importante é mantê-las expostas na sala, a fim de
valorizar as qualidades individuais das crianças.
8 Antes de ler o texto, pergunte aos alunos o que eles entendem por xulingo. Em seguida, explique
que se trata de um grupo de pessoas pequenas, feitas de madeira, imaginadas pelo autor do texto.
Destaque ainda que, na história, os xulingos foram criados por um carpinteiro bondoso, chamado
Eli. Depois desses esclarecimentos, os alunos podem realizar uma leitura silenciosa do texto, seguida
por uma nova leitura em voz alta e com as devidas pausas.
Página 18
Página 19
Fazer o bem
10 Ajude os alunos a se organizarem em duplas, cujo critério de formação é que ambos não se
conheçam muito bem ou, pelo menos, que não sejam do grupo de amigos mais próximos. Em se-
guida, juntos, eles deverão montar o quebra-cabeça, cujas peças estão na página 3 do material de
apoio e que mostra a imagem de um grupo multiétnico de crianças expondo a frase “Toda pessoa
é especial!”. Ressalte a importância de que um ajude o outro em caso de dificuldade. No final, reúna
os alunos para que comentem a experiência, tanto em relação à imagem que formaram quanto à
oportunidade de convivência com novos colegas.
Sugestão de atividade
Se julgar adequado ao contexto da turma, proponha que, nesse dia, cada aluno permaneça durante
o intervalo em companhia de um ou mais colegas com quem ainda não tenha se reunido em outro
momento. Não é necessário que ninguém se sinta constrangido a permanecer em companhia de
alguém contra sua vontade. É importante que as crianças vejam a proposta como oportunidade de
conhecer melhor seus colegas e fazer novos amigos.
LIVRO DO PROFESSOR 21
Página 21
Brincar e aprender
11 Mostre aos alunos vídeos ou gravações com a execução de cada um dos instrumentos apresen-
tados na página 20, para que eles conheçam os respectivos sons e possam reproduzi-los. A atividade
pode ser realizada de forma interdisciplinar, com o apoio do professor de Arte para auxiliar os
alunos na pesquisa a respeito dos sons emitidos pelos diferentes instrumentos.
Ao orientar a formação da “orquestra”, é importante garantir que todos os instrumentos musicais
da página 20 sejam representados pelas crianças. Para colocar a “orquestra” em ação, a turma
deve se reunir em grupos de acordo com o instrumento escolhido. Inicialmente, cada um deles
deverá apresentar o som do seu instrumento. Em seguida, podem ser feitas tentativas para que
dois ou três grupos “toquem” ao mesmo tempo. Finalmente, todos deverão “tocar” juntos, sob
a “regência” do “maestro” (professor), a quem caberá indicar o momento de entrada de cada
instrumento.
A seu critério, a atividade pode sofrer variações, como a de que os alunos troquem de instrumentos
a fim de experimentarem a representação dos sons de mais de um ou mesmo de todos eles.
Após a apresentação da turma, organize uma roda de conversa para abordar, por meio de perguntas,
os sentimentos vivenciados pelos alunos.
• Perceberam a importância de cada indivíduo, de cada grupo e de todos juntos para o resultado final?
Importante:
Professor, recomendamos que você assista aos filmes, avalie a adequação deles e
selecione os trechos de interesse antes de exibi-los aos alunos.
O MILAGRE de Anne Sullivan. Direção de Nadia Tass. EUA: Disney, 2000. 1 DVD (95 min), son., color.
Classificação indicativa: livre.
O filme, baseado em fatos reais, mostra a atuação da professora Anne Sullivan na educação de Helen
Keller, que era cega, surda e muda. Um dos principais objetivos dessa educação era oportunizar a
autonomia da garota, o que, de fato, se realizou.
PROCURANDO Nemo. Direção de Andrew Stanton e Lee Unkrich. Produção de John Lasseter. EUA:
Disney, Pixar, Buena Vista, 2003. 1 DVD (100 min), son., color.
Classificação indicativa: livre.
Nessa história, o peixe Nemo é superprotegido pelo pai, Marlin. Uma das razões para isso é a defi-
ciência em uma das nadadeiras do filho. Certo dia, envergonhado pela atitude do pai diante dos
colegas, Nemo reage desobedecendo-o e acaba sendo capturado. Então, Marlin enfrenta o mar
aberto em busca do filho. Nessa jornada, conhece Dory, um peixe fêmea, bastante sociável, que sofre
com a perda de memória recente. Juntos, ambos enfrentam inúmeros desafios para resgatar Nemo.
A seu critério, alguns trechos do filme podem ser empregados para estimular reflexões sobre as
diferenças entre os indivíduos e o respeito que se deve a cada um. Outro tema que pode ser abor-
dado é a busca de autonomia e de reconhecimento de capacidades das pessoas com deficiências.
LIVRO DO PROFESSOR 23
CAPÍTULO 2 SOMOS TODOS DIFERENTES
Neste capítulo, será mantida a aproximação sutil da criança em relação à temática religiosa pro-
priamente dita, enfatizando a interação dos alunos uns com os outros por meio da interculturali-
dade. Vamos abordar a unidade temática Identidades e alteridades e o objeto de conhecimento
Imanência e transcendência propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino
Religioso para o primeiro ano escolar do Ensino Fundamental – Anos Iniciais (BRASIL, 2017, p. 436).
Sabemos que o ser humano vive em uma realidade que é chamada de imanência (significando
a realidade material sensível), mas ao mesmo tempo se projeta para a transcendência (a realidade
imaterial ou suprassensível). Quando a criança consegue unir imanência e transcendência, a partir
do desenvolvimento da compreensão de ambas, ela se percebe no mundo dialogando e intera-
gindo consigo mesma e com o outro. Esse “outro” pode ser entendido como um colega, a família,
a natureza, a comunidade ou o Transcendente. Quando essas relações se articulam, o ser humano
demonstra atitudes de cuidado e compaixão.
Orientações didáticas
Páginas 24 e 25
Ponto de partida
1 Leia, em voz alta, o poema Crianças lindas!, enquanto os alunos acompanham o texto em seus
livros. Ressalte que ele descreve duas crianças distintas e que as características de cada uma delas
são apresentadas, pouco a pouco, ao longo dos versos. Depois, oriente a turma a fechar os olhos e
imaginar a aparência das crianças descritas no poema. Enquanto isso, repita a leitura de forma pau-
sada e com as devidas entonações. O objetivo desse exercício de imaginação é preparar os alunos
para realizar os desenhos solicitados a seguir.
Atividade 1
Os alunos devem fazer os desenhos de acordo com a aparência que imaginaram para cada criança,
enquanto ouviam a leitura do poema. O quadro a seguir destaca as características citadas no texto
para descrever cada criança (algumas estão acompanhadas de uma interpretação possível).
Página 26 nn 4
©Shutterstock/Annasunny24
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LIVRO DO PROFESSOR 25
Página 28
• Por que Miguel dizia que era bom ser de todas as cores ao voltar para sua terra?
• Por que os meninos brancos continuavam a pintar todas as pessoas de branco depois de Miguel
ter dito que era bom ser de todas as cores?
O objetivo dessa reflexão é mobilizar os alunos a conhecer e valorizar as pessoas, sem julgar previa-
mente ou discriminar alguém com base em diferenças.
Atividades
4 Ofereça um tempo aos alunos para que realizem a pintura proposta na atividade 1. Depois,
organize uma roda de conversa para que exponham e troquem impressões a respeito de suas
produções. As conclusões desse diálogo servirão para orientar o registro solicitado na atividade 2.
Atividade 1
a) Nessa etapa, as crianças devem optar por uma b) Nessa etapa, os alunos devem empregar di-
única cor para todos os personagens e seus ferentes cores e tonalidades para caracterizar
vestuários, mas podem empregar diferentes detalhes da aparência dos personagens (pele,
tonalidades, como no modelo a seguir. olhos, cabelos) e seus vestuários.
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Página 29
Página 30
Atividades
6 No capítulo 1, ressaltamos que as pessoas são conhecidas por seus nomes e sobrenomes.
Afirmamos, ainda, que os sobrenomes frequentemente estão relacionados aos lugares de origem
dos antepassados de cada pessoa. Então, nas páginas 12 e 13, o aluno registrou seu(s) sobrenome(s)
e informações acerca da origem dele(s). Retome essas informações e, em seguida, oriente a realização
das atividades propostas.
Atividade 1
Essa atividade deve ser proposta como tarefa de casa. Se julgar necessário, envie indicações com-
plementares a fim de orientar os familiares na ajuda que prestarão aos alunos. Além disso, podem
ser solicitadas imagens relacionadas aos registros escritos. Ressalte, ainda, que as informações (e
possivelmente as imagens) serão objeto de exposição oral das crianças na aula seguinte.
a) Pode ser indicado às famílias que considerem os locais de origem das gerações dos avós e/ou
dos bisavós dos alunos.
b) As características mencionadas podem variar, referindo-se, por exemplo, a traços étnicos, religiões,
tradições, costumes e outros aspectos culturais.
LIVRO DO PROFESSOR 27
Atividade 2
Na aula seguinte à proposta da atividade 1, organize uma roda de conversa em que os alunos tenham
a oportunidade de expor as informações obtidas junto a seus familiares. Ressalte que elas dizem
respeito à história de cada criança e de cada família, sendo, portanto, de grande valor e importância
para eles. Então, oriente os alunos a prestar atenção nos relatos dos colegas oferecendo a apreciação
e a valorização que desejam receber quando for a vez deles falarem.
7 Na primeira ilustração apresentada, Felipe, que é evangélico, mostra a Manjari uma fotografia de
sua apresentação na igreja que frequenta com a família. Esse é um rito praticado nas igrejas cristãs,
denominadas protestantes e evangélicas, logo após o nascimento de uma criança. O batismo, por
sua vez, ocorre depois da infância, pois, nesse rito, a própria pessoa assume um compromisso de fé.
Já os católicos, também cristãos, recebem o batismo ainda bebês. Nesse momento, pais e padrinhos
pronunciam-se como representantes do compromisso de fé do indivíduo, o qual será confirmado
por ele próprio, depois da infância, em um novo rito denominado crisma.
Informações a respeito desses e de outros ritos religiosos serão transmitidas aos alunos em outros
volumes de acordo com as orientações da BNCC. Na atual etapa de estudo, a ilustração proposta
tem por objetivo motivar a turma a apresentar e comentar imagens (fotografias e/ou desenhos) que
retratem momentos importantes de suas próprias vidas. Com o mesmo objetivo, as demais ilustrações
exemplificam alguns momentos importantes da vida dos personagens em contextos não religiosos.
Página 33
Você sabia?
9 O professor deve verificar com a turma se todos compreendem o significado da palavra “res-
peito”. Se necessário, pode ser feita uma consulta a um dicionário para esclarecimento do conceito,
destacando-se aspectos como reconhecimento, apreciação, consideração e cuidado com o outro.
Brincar e aprender
10 As peças do material de apoio contêm algumas modificações em relação às que fazem parte
do jogo de dominó, tanto na quantidade quanto na forma. São 7 peças e, em vez de duas colunas
com diferentes quantidades e cores de pontos, cada peça traz uma imagem à esquerda e um texto
à direita. Além disso, as regras do jogo devem ser adaptadas como se segue.
LIVRO DO PROFESSOR 29
• Organize os alunos em duplas ou trios e estabeleça um critério para definir a sequência das jo-
gadas (por exemplo, sortear o primeiro jogador, que deverá passar a vez ao próximo no sentido
horário, e assim sucessivamente).
• Cada equipe deve utilizar um único conjunto de peças, dispondo-as sobre a mesa, embaralhadas
e com as figuras voltadas para baixo. Cada aluno pega duas ou três peças de forma aleatória.
Aquela que restar, deve ser virada para dar início ao jogo.
• Se o primeiro jogador tiver a peça que contém a imagem correspondente ao texto daquela que
restou, ou a que contém o texto correspondente à ilustração dela, pode apresentar uma dessas
peças. Do contrário, passa a vez para o próximo.
• Vence o jogo quem apresentar primeiro todas as suas peças. Porém, as rodadas devem seguir até
que todas as peças tenham sido apresentadas e organizadas de acordo com o modelo a seguir
(aproximando os textos e as imagens que se correspondem). Isso determinará o segundo e, se
for o caso, o terceiro colocados na partida.
Após a brincadeira, abra uma roda de conversa e peça aos alunos exemplos de atitudes que de-
monstrem as formas de respeito indicadas nas peças do dominó: respeito aos pais, avós, professores,
colegas, animais e às regras de trânsito. Se houver alguma criança que não conheceu os avós ou
não convive com os pais, é possível citar atitudes que demonstrem o respeito perante os idosos ou
aos adultos responsáveis por ela.
Página 35
Brincar e aprender
12 Além de aprender a valorizar a si mesmo e a respeitar o outro, é importante que o aluno perceba
que cada indivíduo tem um papel importante na coletividade e deve desempenhá-lo com respon-
sabilidade. O jogo cooperativo proposto nessa seção ajudará a ressaltar a importância do papel de
cada um para a conquista de objetivos comuns. Considere as seguintes informações para orientar
o jogo, que deverá ser realizado em uma área externa da escola.
• Formando uma roda, (em pé) as crianças devem segurar um lençol estendido com uma bola no
centro dele.
• O lençol deve ser sacudido para cima e para baixo para fazer a bola pular. Porém, todos devem
colaborar para que ela não caia.
• O lençol deve ser sacudido cada vez mais rápido, aumentando o esforço para evitar a queda da
bola.
Fase 2 – Objetivo: jogar a bola de cima do lençol para dentro de um balde.
• Os alunos devem balançar o lençol para a bola pular, tentando fazer com que ela caia dentro do
balde, que deverá estar colocado a uma certa distância de onde estão.
• O balde deve ser deslocado algumas vezes por você, professor, aumentando ou diminuindo a
distância, de modo que os alunos tenham que variar os movimentos e a força empregados para
realizar seu objetivo.
LIVRO DO PROFESSOR 31
Atividade 1
O objetivo das questões propostas é oportunizar o diálogo sobre o jogo cooperativo realizado na
seção anterior, de modo que os alunos percebam a importância de cada um para o êxito da atividade
e compartilhem essa percepção com os colegas. Sendo assim, é importante que todas as opiniões
expressas sejam ouvidas com atenção e respeito.
Atividade 2
Convide os alunos a folhear o livro para relembrar os conteúdos estudados no capítulo. Em seguida,
leia a pergunta proposta na atividade e incentive-os a expressar suas ideias. Destaque, mais uma
vez, a necessidade de ouvir todas as falas com atenção e respeito.
Em seguida, peça à turma que escolha uma das ideias apresentadas no diálogo para ser represen-
tada em forma de desenho. Sugerimos que os desenhos sejam reunidos em um mural para expor
uma síntese do aprendizado.
32
CAPÍTULO 3 COMO É BOM TER LEMBRANÇAS
Neste capítulo, vamos abordar a unidade temática Manifestações religiosas e o objeto de
conhecimento Sentimentos, lembranças, memórias e saberes propostos pela Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) do Ensino Religioso para o primeiro ano escolar do Ensino Fundamental –
Anos Iniciais.
Ao longo da vida, o ser humano registra em sua memória lembranças carregadas de sentimentos.
A família e a escola são os primeiros espaços sociais importantes para a construção da identidade do
ser. Olhar novamente, “des-velar”, a própria história auxilia o aluno a ressignificá-la e compreender o
papel dos sentimentos. Esse processo é construído na relação com o outro, compreendendo as suas
experiências e percebendo as diferenças e as semelhanças com ele. Ressignificando sua história, a
criança desenvolve o cuidado com suas próprias emoções e sentimentos, bem como em relação
àqueles com quem convive.
Orientações didáticas
Páginas 36 e 37
Página 38
Ponto de partida
2 A história de vida da criança contempla vivências de espaços sociais distintos, como a escola, a
família, entre outros. Além disso, é importante esclarecer que relembrar fatos significativos requer o
respeito de todos os colegas que expuserem suas lembranças.
Atividade 1
Destine alguns minutos para a realização individual dos desenhos, que não deverão ser comparti-
lhados nesse momento. Eles serão retomados na sequência, para a mímica proposta na página 39.
Atividade 2
Selecione, previamente, um conjunto de imagens relacionadas a diferentes contextos e situações
que fazem parte da vida das crianças. Por exemplo, comemorações, passeios, demonstrações de
afeto, brinquedos e brincadeiras, entre outras.
LIVRO DO PROFESSOR 33
O número de imagens deve ser o mesmo que o de alunos na turma. Organize as crianças em círculo
e, no centro, disponha as imagens. Cada um deverá pegar uma imagem que o faça lembrar de algo
em sua história que gostaria de contar para a turma. Dependendo da situação relatada, pergunte
como a criança se sentiu quando essa situação ocorreu. Esse momento é muito importante, pois,
além de se expressar, cada um poderá se identificar com as histórias dos colegas, fortalecendo a
própria identidade e também as relações interpessoais.
Sugestão de atividade
Escolha um espaço amplo na escola para a realização de uma atividade complementar. Organize
a turma em dois círculos concêntricos, com uma criança de frente para outra. Cada aluno deverá
contar para o colega à sua frente uma lembrança de sua história de vida e ouvir uma lembrança
desse colega. Ao som de suas palmas, professor, o círculo de fora deve girar para a direita, assim,
cada aluno encontrará um novo colega para contar sua lembrança. Finalize a brincadeira quando
as duplas iniciais se reunirem novamente.
Página 39
Páginas 40 e 41
Atividades
5 O objetivo dessas atividades é promover a percepção dos próprios sentimentos e daqueles que
outras pessoas expressam.
Atividade 1
Proponha a observação atenta das imagens para que os alunos analisem as expressões faciais das
crianças e, assim, possam hipotetizar o que estariam sentindo ou gostariam de transmitir.
©Shutterstock/Wavebreakmedia
©Shutterstock/Michael William
©Shutterstock/Filipe Frazao
©Shutterstock/Samuel Borges
Photography
©Shutterstock/KK Tan
Atividade 2
Os registros serão pessoais nessa questão. Sugerimos a realização de uma breve roda de conversa
para que alguns voluntários compartilhem suas respostas com os colegas.
Sugestão de atividade
6 Construa um painel com o nome de todos os alunos e os dias do mês. Ele poderá ser deno-
minado Painel das Emoções. Então, disponibilize aos alunos emojis que representem diferentes
emoções para que cada um coloque no painel uma imagem que mostre como se sente naquele
dia. Observe as emoções das crianças e ajude-as, se necessário, a nomear o que sentem. Se alguma
criança não conseguir se expressar, é importante respeitar o tempo dela e dialogar separadamente
para ajudá-la a compreender seus sentimentos. A atividade pode auxiliar no desenvolvimento da
inteligência emocional dos alunos, além de possibilitar o acolhimento daqueles que não estiverem
se sentindo bem em determinado dia.
Página 41
Fazer o bem
7 O objetivo das questões é contribuir para o desenvolvimento da habilidade de empatia. Mudanças
de cidade, de moradia, de escola ou mesmo de sala de aula são comuns e algumas crianças se sen-
tem bastante inseguras quando estão em uma situação dessa natureza. Eventualmente, na sala de
aula pode haver algum aluno nessa condição. É importante que as soluções apresentadas para a
situação imaginada reflitam esforços de acolhida daquele que está chegando.
LIVRO DO PROFESSOR 35
Página 43
Fazer o bem
8 Ao orientar a confecção do cartão, converse com os alunos sobre a importância dos familiares e
da relação entre eles. Pode ser ainda mencionado que ter uma família é um direito de toda criança. A
convivência com a família é muito significativa para a criança. Entretanto, é possível que algum aluno
enfrente dificuldades familiares. Sendo assim, você, professor, deve ter sensibilidade de perceber se
há alguém na turma que necessite de uma atenção especial em relação a esse tema.
Página 44
Atividades
9 As atividades 1 e 2 podem ser enviadas como tarefas para casa. Na aula seguinte, organize uma
roda de conversa para que os alunos possam mostrar os desenhos de objetos que consideram
especiais e as imagens de objetos especiais para suas famílias. Nesse momento, oriente-os para a
escuta atenta e respeitosa daquilo que tem importância para os colegas.
Páginas 45 e 46
Brincar e aprender
10 Para essa brincadeira, esconda diferentes objetos em espaços significativos da escola. Para a
busca de cada objeto, você, professor, pode dar uma pista que ajude as crianças a encontrá-lo. Se
for possível, modifique algo da escola de lugar (não esconda o objeto nessa modalidade) para que
os alunos observem mais os espaços em que circulam e que fazem parte de sua história.
Conversar e fazer juntos
11 Solicite, previamente, às famílias dos alunos que enviem fotos deles no ambiente escolar, que
tenham sido tiradas ao longo do ano letivo.
Atividades 1 e 2
Organize os alunos em círculo. Coloque, ao centro, as fotos que eles trouxeram e as fotos antigas da
escola. Estabeleça um tempo para que eles explorem as fotografias. Se possível, procure ordená-las
cronologicamente, com a ajuda da turma, considerando, para isso, a aparência da escola e outros
detalhes. Também é importante observar nas fotos os momentos retratados nelas e, principalmente,
as pessoas que passaram pela escola no decorrer do tempo.
Atividade 3
A escolha da foto que mais chamou a atenção pode ser individual ou coletiva, neste caso deve ser
feita uma votação. Em caso de escolha coletiva, a justificativa a ser registrada será a mesma para
todos os alunos.
12 Atividades
Ao orientar a realização das atividades 1 e 2, sugira aos alunos a escolha de uma única foto para ser
desenhada por toda a turma. Ajude-os a perceber as diferenças do espaço correspondente nessa
foto e na atualidade. Oriente-os a destacar essas diferenças em seus desenhos.
Página 47
Conversar e fazer juntos
13 Quando os alunos apresentarem as entrevistas, ajude-os a relacionar as histórias e a localizá-las
no espaço e no tempo comparando os relatos com a sua própria escola nos dias atuais.
Página 48
Atividades
14 Como preparação para a atividade 2, leve o mapa-múndi para a sala de aula ou projete-o a fim de
mostrar aos alunos a distância entre os países representados nas imagens do material de apoio. Os
alunos deverão recortar essas imagens e classificá-las de acordo com as nacionalidades das escolas.
Ajude-os a identificar as imagens correspondentes a cada legenda, conforme o gabarito a seguir.
Em seguida, comente as imagens ressaltando a ocorrência de semelhanças e diferenças entre as
instituições, inclusive entre as de um mesmo país e de um mesmo período. ©Getty Images/AFP/Paul Croc
©Fotoarena/Alamy
©Latinstock/Reuters/Carlos Barria
Página 49
Fazer o bem
15 Para orientar a produção da carta coletiva, pergunte aos alunos quais as características positivas que se
destacam na turma e liste no quadro as respostas apresentadas. Mencione também algumas qualidades
que, você, professor, identifica na turma. Em seguida, ajude-os a elaborar a carta atuando como escriba. A
carta deve mencionar as qualidades listadas, podendo ainda incluir uma ou mais fotos da turma reunida.
Para a segunda atividade, que deve ser realizada em casa, oriente os alunos a contar para os familiares
o que aprenderam em relação às lembranças da sua vida, dos colegas e da escola. Nessa conversa, os
familiares também podem contar as suas lembranças, que devem ser ouvidas com atenção e respeito.
LIVRO DO PROFESSOR 37
Sugestões
g para o professor
Filmes
Importante:
Professor, recomendamos que você assista aos filmes, avalie a adequação deles e
selecione os trechos de interesse antes de exibi-los aos alunos.
DIVERTIDAMENTE. Direção de Pete Docter. Produção de Jonas Rivera. EUA: Walt Disney; Pixar, 2015.
1 DVD (95 min) son., color.
Riley é uma menina de 11 anos que se muda com a família para uma nova cidade. O cérebro da
garota fica muito agitado com essa mudança e uma confusão de sentimentos começa a ocorrer na
cabeça da menina. Excelente filme para entender as emoções e os sentimentos.
Leitura
WIGAND, Molly. Por que ter medo? 32 ed. São Paulo: Paulus, 2017.
O livro ensina a enfrentar medos, que podem não ser relevantes para os adultos, mas tornam o
mundo assustador para as crianças. Há também outros livros da coleção, os quais auxiliam no de-
senvolvimento da inteligência emocional.
BUITRAGO, Jairo; YOCKTENG, Rafael. Eloísa e os bichos. Tradução de Márcia Leite. São Paulo: Pulo do
Gato, 2013.
O livro conta a história de uma menina (Eloísa) que se muda para uma grande cidade com seu pai e
sente-se como um “bicho estranho” nesse novo “mundo”. A leitura poderá ser utilizada para atividades
que visem à acolhida de uma realidade que pode ser considerada diferente, estranha.
Anotações:
Orientações didáticas
Páginas 50 e 51
Página 52
Ponto de partida
2 Oriente os alunos em relação ao comportamento adequado para visitar cada espaço da escola
durante a busca pelas pessoas que serão entrevistadas. Nomeie, em conjunto com a turma, as crian-
ças que irão realizar as entrevistas e oriente-as a respeito do registro das respostas, que pode ser
feito com base na gravação das entrevistas por meio de um celular – caso isso seja possível. Outra
opção é incentivar as crianças a ouvir com atenção as respostas dos entrevistados, de tal forma que
possam resumi-las em sala de aula. Essa modalidade irá exercitar a escuta atenta por parte da turma,
a memorização e o trabalho em grupo, a fim de sintetizar as respostas.
A seu critério, a entrevista pode contemplar outras questões a respeito do brincar, além daquelas
sobre os cuidados que as crianças devem ter enquanto brincam. Por exemplo: O adulto entrevistado
gostava de brincar quando era criança? O brincar é importante para a vida de uma pessoa? Brincar
ajuda no desenvolvimento das crianças? Brincar é um direito das crianças? Por quê?
LIVRO DO PROFESSOR 39
3 No decorrer do capítulo, apresentamos o cuidado como atitude de atenção e abordamos questões
sobre o autocuidado. Porém, nesse momento, busque, por meio de exemplos, qual o entendimento
dos alunos sobre o significado de cuidar de si. Na sequência, tratamos ainda do cuidado com relação
aos outros e à natureza, que compõem o entorno de cada indivíduo.
Página 54
Atividades
4 O objetivo das atividades é que os alunos reconheçam o ambiente que os cerca, desenvolvendo
a capacidade de distinguir objetos e lugares seguros de objetos e lugares perigosos. Essas distin-
ções, com base em situações concretas, poderão auxiliá-los, mais tarde, no discernimento de suas
vivências como adolescentes e jovens. Sendo assim, ajude-os a exercitar e ampliar a observação e
a atenção, além de orientá-los quanto a possíveis perigos em ambientes como a casa, a escola, a
rua, etc. Outro aspecto que pode ser abordado é a diferença de importância que devemos dar às
pessoas e aos objetos. Ressalte que, ao contrário dos objetos, as pessoas são únicas e não podem
ser substituídas. Por isso a relevância do autocuidado, para preservar a integridade e evitar perigos.
Atividade 1
A pesquisa de imagens pode ser realizada como tarefa de casa, com o apoio dos familiares, ou em
sala, com base em materiais pré-selecionados por você, professor, como revistas ou tabloides de
farmácias e supermercados, entre outros.
Atividades 2 e 3
Promova um passeio de pesquisa para que os alunos possam localizar elementos e detalhes ainda
não observados nos diversos ambientes da escola, auxiliando-os na identificação desses. Por exemplo:
taças, prêmios (quadros), bandeiras, flores, placas, extintores, quadra, escadas, salas, etc. Incentive-os,
ainda, a analisar os possíveis perigos relacionados a cada objeto e a cada espaço que observarem.
Ao final do passeio, discuta com a turma sobre a importância da observação em nosso cotidiano.
Nessa conversa, mencione o fato de que uma criança pode se ver exposta a diferentes perigos em
outros ambientes − fora da escola. Ressalte, ainda, que a observação atenta é fundamental para
evitar esses perigos.
Página 55
5 Apresentamos, a seguir, algumas informações a respeito dos bonecos citados no Livro do aluno.
É oportuno investigar um pouco da história e entender o contexto em que foram criados.
• BONECOS SUPER-HERÓIS – Em 1935, nos Estados Unidos, os jovens Joe Shuster e Jerry Siegel
foram responsáveis pela criação do Super-Homem. Assim, teve início a “indústria dos super-he-
róis”, que continua crescendo e abarcando diferentes linguagens (literatura, quadrinhos, cinema,
televisão), bem como diversos produtos comercializáveis, entre os quais, os bonecos.
• BONECAS DE PANO – Considera-se que as bonecas de pano têm origem na antiga civilização
babilônica. Ainda na Antiguidade, há registros de sua presença em diferentes culturas, como as
do Egito, da Grécia, de Roma, da China e do Japão. No Brasil, elas também estão presentes, como
herança da cultura indígena nativa e também das culturas ibéricas e africanas, trazidas no processo
de colonização. No período colonial, de acordo com as classes sociais, as bonecas podiam ser pro-
duzidas com materiais diversos, de finos tecidos importados a sobras de sacos de estopa.
• BONECAS KARAJÁS – As bonecas Ritxòkò, produzidas pelos indígenas Karajá, são consideradas
patrimônio imaterial brasileiro. Têm papel importante na educação das crianças da etnia Karajá
e na manutenção das tradições desse povo. Representam crianças com características físicas in-
dígenas e o corpo adornado com os grafismos utilizados por esse povo. Os saberes e as técnicas
de produção dessas bonecas, em argila, são transmitidos de uma geração a outra.
• BONECAS MATRIOSKA – Conhecidas como “bonecas russas”, costumam ser feitas de madeira
e têm o corpo inteiriço (sem braços ou pernas). São compostas por até sete bonecas do mesmo
formato, em tamanhos diferentes, colocadas uma dentro da outra. Todas são ocas, exceto a menor.
Na cultura russa, as Matrioskas simbolizam fertilidade, maternidade, amor e amizade. Cada boneca
representa uma mãe dando à luz, depois a filha dando à luz, e assim sucessivamente.
Além dos bonecos citados no Livro do aluno, se houver bonecos típicos da região em que a escola
se localiza, traga informações a respeito para compartilhar com a turma. Aproveite, ainda, para ques-
tionar os alunos a respeito da representação que os bonecos fazem do ser humano, bem como da
sua utilidade, das possíveis formas de brincar com eles, etc.
LIVRO DO PROFESSOR 41
Página 56
Página 57
Brincar e aprender
7 Antecipadamente, solicite aos alunos o material necessário para a realização da tarefa. Depois
de confeccionarem os bonecos e bonecas, preveja um tempo para que eles brinquem com suas
produções. Aproveite o momento para observar os diálogos e o jogo simbólico das brincadeiras.
Se houver necessidade, converse com os alunos sobre situações que observou, mas não exponha
as crianças nem suas brincadeiras.
Fazer o bem
8 Ao orientar essa atividade, incentive os alunos a atribuir a seus bonecos algumas características
pessoais e um nome. Dessa maneira, poderão exercitar o simbolismo e a imaginação, considerando
os temas Identidade e alteridade. Proponha aos alunos que registrem, por meio de fotos, desenhos
ou escrita, alguns momentos que passarem com seus bonecos. Se for necessário, ajude-os a registrar
a experiência, com textos e imagens, na página 15 do material de apoio. O objetivo da atividade é
que a turma possa brincar e se divertir, vivenciando o simbolismo infantil ligado a diferentes culturas.
Página 59
Brincar e aprender
9 As atividades 1 e 2 têm por objetivo oportunizar ao aluno que expresse suas preferências. Na
atividade 3, contextualize para a turma que a brincadeira Passa-anel é antiga e pode ser realizada
em roda ou em fila. Um aluno escolhido deverá ter consigo um anel (na falta de um anel, poderá ser
uma pedra, uma concha, até mesmo uma borracha escolar). Ele esconderá o objeto entre as mãos,
unidas em forma de concha para que ninguém possa vê-lo. Os colegas deverão fechar os olhos e
manter as mãos da mesma forma (concha). O aluno escolhido deverá passar por todos os colegas
colocando suas mãos entre as mãos de todos eles, como se fosse passar o anel; porém depositará o
objeto somente nas mãos de um colega, sem que os outros percebam. Depois, todos juntos deverão
tentar adivinhar quem está com o objeto. Você, professor, poderá entrar na brincadeira.
Sugestão de atividade
Motive a turma a construir um cata-vento. Escolha um lugar aberto e espaçoso para que possam
brincar com ele. Depois, conversem sobre as brincadeiras e sensações pela atividade. Os materiais
necessários para a confecção de cada brinquedo são: papel, 1 palito de churrasco e 1 percevejo. A
seguir, temos um modelo e um passo a passo para a montagem.
. Digital.
ssaia. 2019
Evandro Pi
LIVRO DO PROFESSOR 43
Página 60
10 Ao falar sobre a natureza, esperamos que os alunos se aproximem afetivamente dela e também
percebam que o cuidado com a natureza é fundamental em diferentes culturas (oriental, indígena,
africana). Se possível, promova a interação dos alunos com a natureza, em ambiente externo (um
jardim, uma horta, um bosque, etc.). Incentive-os a perceber a delicadeza da natureza e as relações
que existem entre os seres vivos. Outra possibilidade é propiciar em sala de aula um momento de
escuta de diferentes sons da natureza (pássaros, cachoeira, rios, etc.) e convidar os alunos a identifi-
cá-los. Depois, converse com eles sobre o que sentem quando estão junto à natureza. Relembre os
sons, os seres vivos e as sensações vivenciadas nessa atividade.
Outra abordagem possível é conversar sobre a necessidade dos cuidados que todos devemos ter
em relação ao meio ambiente, comentando que nem todos os seres humanos cuidam dos espaços
nos quais vivem. Nessa conversa, incentive-os a realizar pequenos gestos ecologicamente corretos,
os quais podem ser escolhidos com base em exemplos trazidos pelas próprias crianças.
Brincar e aprender
11 Relembre, com os alunos, os diferentes tipos de flores conhecidos por eles. Mencione a diver-
sidade de cores, formas, texturas e aromas representados por elas e destaque a beleza das flores.
Em seguida, ofereça aos alunos o molde de uma flor, desenhado em papel fino, com o formato da
primeira figura apresentada a seguir. Incentive-os a escrever, em cada pétala, o que sentem junto
à natureza. Depois, oriente-os a recortar a flor e dobrar as pétalas de acordo com a segunda e a
terceira figuras apresentadas a seguir.
Prepare alguns recipientes com água, dispondo-os em sala ou em um espaço ao ar livre. As crian-
ças devem colocar suas flores sobre a água. O contato do papel com a água fará com que as flores
“desabrochem” (daí a importância de utilizar um papel fino). Se o “desabrochar” não acontecer ime-
diatamente, é só movimentar um pouco a água que as flores se abrirão.
Convide cada aluno a pegar uma flor que não seja a sua e ler o que o colega escreveu. Depois, in-
dague a turma a respeito das impressões causadas por essa experiência.
Atividades
12 A seção apresenta representações visuais da natureza em forma de fotografias e de uma obra
de arte, a fim de solicitar a análise, reflexão e produção dos alunos.
Atividades 1 e 2
Nas imagens da atividade 1, os alunos podem observar fotografias de crianças em contato harmo-
nioso com a natureza. Na atividade 2, devem ser incentivados a refletir sobre atitudes de cuidado
que eles próprios tenham condições de adotar em prol da natureza.
Atividades 3 e 4
A obra que norteia as atividades é uma tela da pintora paulista Tarsila do Amaral. Sua primeira obra
foi produzida em Barcelona, onde estudou. A composição presente no Livro do aluno, produzida
na fase antropofágica da pintora, representa, de forma estilizada, elementos da paisagem do Rio de
Janeiro. A análise do aluno, solicitada na atividade 3, será pessoal. Em seguida, relembre as atividades
já realizadas sobre o “cuidado com a natureza” e oriente a produção solicitada na atividade 4. Para
realizá-la, os alunos podem empregar diferentes linguagens, técnicas e materiais (desenho, pintura,
colagem, modelagem, etc.). As obras podem incluir elementos da natureza, como folhas, ramos,
terra, pedras, etc. Sugerimos que as obras sejam apresentadas em uma exposição.
Página 63
Brincar e aprender
13 Gabarito da atividade do material de apoio, página 15.
2019 Digital.
Raven. 2019.
Dayane R
D Di it l
LIVRO DO PROFESSOR 45
Página 64
Fazer o bem
14 Uma maneira significativa de exemplificar o cuidado é orientar os alunos a cultivar uma planta,
pois isso requer a identificação e o respeito às necessidades de um ser vivo. Nessa proposta, os alu-
nos devem verificar com frequência se a planta necessita de água, ventilação ou calor, luz solar ou
sombra, sempre observando o seu desenvolvimento e adequando os cuidados às suas necessidades.
A experiência de cuidar de algo pode concretizar a aprendizagem construída ao longo do capítulo.
LIVRO DO PROFESSOR 47
48
MAPA CURRICULAR INTEGRADO – ENSINO RELIGIOSO – 1.o ANO
Capítulo Conteúdos Unidades Objetos de Habilidades Livro didático
privilegiados temáticas conhecimento
EF01ER01 – Identificar e acolher as Atividades, p. 9; Atividades, p. 12 (ativ. 2 e 3); Brincar e
semelhanças e diferenças entre o eu, o outro aprender, p. 15; Conversar e fazer juntos, p. 18; Fazer o
• Temos um nome e o nós. bem, p. 19; Brincar e aprender, p. 21
Identidades e O eu, o outro e o
• Temos qualidades
alteridades nós
• Como uma orquestra EF01ER02 – Reconhecer que o seu nome
e o das demais pessoas os identificam e os Atividades, p. 9 (ativ. 1); Conversar e fazer juntos, p. 13
1. SOMOS ESPECIAIS
PASSADO, PRESENTE E FÉ |
diferenciam.
VOLUME 1
EF01ER03 – Reconhecer e respeitar as e fazer juntos, p. 29; Conversar e fazer juntos, p. 32;
• Cada um é de um jeito
características físicas e subjetivas de cada um. Atividades, p. 33; Brincar e aprender, p. 34; Conversar e
• Cada pessoa é única Identidades e Imanência e fazer juntos, p. 35
• Cada um tem um papel alteridades transcendência
importante EF01ER04 – Valorizar a diversidade de formas Atividades, p. 30; Brincar e aprender, p. 33; Atividades,
de vida. p. 33
LEMBRANÇAS
• Lembranças e a escola saberes formas pelas quais as pessoas manifestam
4. OLHANDO EM VOLTA
sentimentos, ideias, memórias, gostos e
crenças em diferentes espaços
IDENTIFICAÇÃO
LIVROS QUE
Nome:
RESPEITAM
A NATUREZA
Escola:
Turma:
AULA 1
AULA 2
AULA 3
AULA 4
AULA 5
FSC – Forest Stewardship Council (Conselho de Manejo Florestal)
CERFLOR – Programa Brasileiro de Certificação Florestal
AULA 6 INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
PEFC – Programme for the Endorsement of Forest Certification Schemes
TECPAR – Certificação do Instituto de Tecnologia do Paraná
CARBONO ZERO – Compensação de Emissão Carbono Zero
LIFE – Iniciativa Duradoura para a Terra
CLAUDIA REGINA KLUCK
GISELE MAZZAROLLO
2000.94088
SONIA DE ITOZ
volume 1
A coleção Passado, presente e
LIVRO DO PROFESSOR
fé convida o aluno a conhecer
e a compreender as diversas
1
culturas religiosas que
compõem a sociedade brasileira.
Alinhada com as novas
volume
diretrizes da BNCC, essa
coleção oportuniza o estudo e a
compreensão de conceitos
religiosos, fundamentados em
conhecimentos das Ciências
da Religião e demais áreas
acadêmicas afins.
ISBN 978856447483-3
9 788564 474833
volume
1