Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2- O que acontece conosco, quando nos consagramos como Maria, Escravos por Amor?
Todos os que querem ajuda para viver o seu batismo podem e devem fazer esta
consagração, ou seja, todos os que querem ser santos; os que acreditam em Jesus Cristo
e em toda sua doutrina, tal qual nos transmite a Santa Igreja e sentem necessidade de
auxílio para vivencia-la.
Quem faz restrições a doutrina de Jesus Cristo ensinada pela Santa Igreja, ou quem não
pode (ou não quer) viver em comunhão eucarística não pode fazer esta consagração.
Assim, após se ter consciência do que é esta Consagração e de como deve vivencia-la,
pode se marcar uma data e fazer os exercícios preparatórios que durarão um mês (30
dias). Estes exercícios são meditações e orações diárias que podem ser encontradas no
livro “Exercícios Espirituais para a Total Consagração” ou outros semelhantes.
A sequência de preparação é a seguinte:
I – Doze dias preliminares - Para desapego do espírito do mundo a aquisição do Espírito
de Deus. Onde se medita nossa vocação à santidade, desprendendo-se de tudo que
possa nos atrapalhar a ser santos e irmos para o céu.
III – Segunda semana - Para o conhecimento da Santíssima Virgem, de sua pessoa, sua
missão, das graças das quais Ela é repleta, de suas sublimes virtudes, de seus privilégios,
etc. De forma que conhecendo-a melhor, possamos amá-la mais e honrá-la como Ela
merece ser honrada.
IV – Terceira semana - Para o conhecimento de Jesus Cristo nosso Fim Último, nosso
Grande Deus e Senhor. Aqui devemos meditar no Mistério da vinda, da vida, paixão,
morte e Glorificação de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Devemos contemplar a
encantadora vida de Jesus, sua pessoa e sua doutrina, para que assim possamos crer
nEle com mais profunda convicção e amá-lO com amor abrasado, de forma, a despertar
em nós um grande desejo de fazê-lO conhecido, amado e adorado, por todos.
Durante esta preparação de um mês, faz-se uma Confissão Geral que é a confissão de
todos os pecados e graves feitos durante a vida ou desde a última Confissão Geral, caso
já tenha feito essa confissão uma ou mais vezes.
No dia escolhido (de preferência uma festa Mariana), se participa do Santo Sacrifício da
Missa, se recebe Jesus no Santíssimo Sacramento; e após a Ação de Graças (e como
Ação de Graças), após acender a vela que simboliza a renovação do Batismo, se recita a
fórmula da Consagração que deve estar impressa (ou previamente copiada) e se assina.
Quando o sacerdote tem conhecimento da consagração e apóia, pode-se pedir que ele
assine a fórmula como testemunha e abençoe as correntes (se forem ser utilizadas).
Prática interior – O essencial desta devoção consiste em fazer todas as coisas por Maria,
com Maria, em Maria e para Maria, para mais perfeitamente fazê-las por Jesus, com
Jesus, em Jesus e para Jesus. Viver num estado de abandono e confiança para com Nossa
Senhora, confiando a ela todas as nossas necessidades, problemas, sofrimentos,
alegrias, decisões, negócios… etc. Como uma criança pequenina, segurar nas mãos desta
boa mãe e deixar-se conduzir por ela. Em tudo recorrer a Ela. Fazer tudo do jeito dela.
Louvar a Deus e adorá-lo com o coração dela.
Práticas exteriores – Também devemos cantar as glórias de Maria, honrá-la com todo
amor, anunciando sua dignidade e seus privilégios, ensinando a todos e em todo lugar
o que é a verdadeira devoção a Ela.
Devemos contemplar os mistérios do Santo Rosário, participar de suas festas, inscrever-
se em suas confrarias, fazer e renovar sempre a Consagração a Ela e levar as pessoas a
fazerem o mesmo. Usar as pequenas cadeias de ferro ou correntes como sinal de nosso
amor e de nossa consagração, etc. É preciso entretanto observar que estas práticas não
são essenciais, mas são utilíssimas para exteriorizar nosso amor a Jesus e Maria e edificar
nosso próximo.